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JUN 2014 Impresso 3132 - 5308 Associação dos Moradores de Jardim da Penha Feirinha comunitária: o lazer da comunidade não pode virar BAGUNÇA! Que a nossa pracinha e nossa ferinha comunitária combi- nam e são sempre boas pedidas para o nosso lazer, não há dúvidas. Que a feirinha é um dos principais pontos tu- rísticos da cidade, também é impossível negar. Entretanto, o charme do evento vem se apagando, mui- to por conta da ausência do Poder Público acerca da organização e cuidado com a feirinha, seus frequenta- dores e expositores. A Associação de Moradores de Jardim da Penha (AMJAP) cumpre o seu papel cobrando da Prefeitura de Vitória a presença da Guarda Municipal, seja para garantir a segurança, como também o ordenamento do trânsito. O caos tomou conta da circulação de veículos nas ruas ao redor. Transitar com tranquilidade está impossível. A AMJAP fez vários questionamentos à PMV que não foram respondidos: como é a fiscalização da feira? E o manuseio e higienização dos produtos? E o horário da montagem e desmontagem das barracas? E a limpeza? Há uma lista de espera para os expositores suplentes? Se existe, ela é con- trolada pela PMV? Perguntas que nunca são respondidas. Reivindicações O objetivo da AMJAP é garantir espaço para todo mundo na feira. A cadeia comercial não pode ficar prejudicada. São os comerciantes do município que geram emprego e renda. E sem moralização da Prefeitura, corre-se o risco de aproveitadores dominarem a feira e torná-la uma pro- priedade privada. O Coordenador Geral da AMJAP, Felipe Ribeiro, relata as exigências da comunidade: “queremos uma praça limpa, iluminada e organizada para os moradores e frequenta- dores do local. Diversas reuniões foram realizadas, mas pouca coisa caminhou para a regularização efetiva da ferinha gastronômica e de artesanatos”, afirmou. Felipe ainda ressalta que depois de muitas conversas, a AMJAP tem a certeza que estas são as preocupações dos moradores e dos expositores. “Mas será que são as priori- dades da Prefeitura de Vitória?”, pressiona. .. .. Há 23 anos a expositora Tania da Silva Souza, mais co- nhecida como Gaúcha, conquista clientes com churras- quinho, para muitos, o melhor de Jardim da Penha. Apesar da fama, ela denuncia a falta de fiscalização da Prefeitura: “Muitos colegas expositores estão esprimidos e outros com muito espaço, além de atrapalharem as passagens dos clientes. Parece que cada um faz o que quer, não há uma regulamentação. É um absurdo!” Já para Marcella Cardinelli o motivo da bagunça é a falta de fiscalização “Evito passar pelas ruas ao redor da fei- ra nas sextas, o trânsito vira um caos, pessoas param no meio da rua e acham que podem comprar dentro do carro, no estilo drive thru. Depois da feirinha, o lixo toma conta. Ratos e outros animais peçonhentos correm de um lado para o outro”.

Jornal da AMJAP - Junho de 2014

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Page 1: Jornal da AMJAP - Junho de 2014

JUN2014

Impresso

3132 - 5308

Associação dos Moradores de Jardim da Penha

Feirinha comunitária: o lazer da comunidade não pode virar BAGUNÇA! Que a nossa pracinha e nossa ferinha comunitária combi-nam e são sempre boas pedidas para o nosso lazer, não há dúvidas. Que a feirinha é um dos principais pontos tu-rísticos da cidade, também é impossível negar.

Entretanto, o charme do evento vem se apagando, mui-to por conta da ausência do Poder Público acerca da organização e cuidado com a feirinha, seus frequenta-dores e expositores.

A Associação de Moradores de Jardim da Penha (AMJAP) cumpre o seu papel cobrando da Prefeitura de Vitória a presença da Guarda Municipal, seja para garantir a segurança, como também o ordenamento do trânsito. O caos tomou conta da circulação de veículos nas ruas ao redor. Transitar com tranquilidade está impossível.

A AMJAP fez vários questionamentos à PMV que não foram respondidos: como é a fiscalização da feira? E o manuseio e higienização dos produtos? E o horário da montagem e desmontagem das barracas? E a limpeza? Há uma lista de espera para os expositores suplentes? Se existe, ela é con-trolada pela PMV? Perguntas que nunca são respondidas.

Reivindicações

O objetivo da AMJAP é garantir espaço para todo mundo na feira. A cadeia comercial não pode ficar prejudicada. São os comerciantes do município que geram emprego e renda. E sem moralização da Prefeitura, corre-se o risco de aproveitadores dominarem a feira e torná-la uma pro-priedade privada.

O Coordenador Geral da AMJAP, Felipe Ribeiro, relata as exigências da comunidade: “queremos uma praça limpa, iluminada e organizada para os moradores e frequenta-dores do local. Diversas reuniões foram realizadas, mas pouca coisa caminhou para a regularização efetiva da ferinha gastronômica e de artesanatos”, afirmou.

Felipe ainda ressalta que depois de muitas conversas, a AMJAP tem a certeza que estas são as preocupações dos moradores e dos expositores. “Mas será que são as priori-dades da Prefeitura de Vitória?”, pressiona.

..

..Há 23 anos a expositora Tania da Silva Souza, mais co-nhecida como Gaúcha, conquista clientes com churras-quinho, para muitos, o melhor de Jardim da Penha. Apesar da fama, ela denuncia a falta de fiscalização da Prefeitura: “Muitos colegas expositores estão esprimidos e outros com muito espaço, além de atrapalharem as passagens dos clientes. Parece que cada um faz o que quer, não há uma regulamentação. É um absurdo!”

Já para Marcella Cardinelli o motivo da bagunça é a falta de fiscalização “Evito passar pelas ruas ao redor da fei-ra nas sextas, o trânsito vira um caos, pessoas param no meio da rua e acham que podem comprar dentro do carro, no estilo drive thru. Depois da feirinha, o lixo toma conta. Ratos e outros animais peçonhentos correm de um lado para o outro”.

Page 2: Jornal da AMJAP - Junho de 2014

Promessas para segurança não são cumpridas

O campo de grama sintética é nosso!

“Meu carro já foi arrombado, minha casa invadida”, revela um morador que não quis se identificar. Um comerciante da região do Pontal de Camburi já foi assalto 16 vezes: “eles invadem o meu comércio e roubam tudo, sempre te-mos que começar do zero”.

Um pai desesperado afirma que sua fi-lha já foi assaltada duas vezes ao sair da escola: “há assaltos todos os dias. Por isso, agora tenho sempre que buscá-la na saída do seu curso”. Infelizmente es-ses relatos são comuns na região.

Inúmeras promessasPor diversas vezes o prefeito Luciano Rezende se comprometeu em construir um posto da Guarda Municipal na região

da Ponte da Passagem. Ele também afir-mou no Gabinete Itinerante que iria dis-ponibilizar, de imediato, uma viatura da Guarda Municipal 24 horas no entorno do Pontal de Camburi. Nada foi feito.

Agora o mais espantoso são as de-clarações do executivo de que não é viável o cumprimento de tais promes-sas. Como não existe previsão se as promessas sairam da boca do próprio Luciano? O prefeito mudou de ideia ou não tem planejamento nenhum?

O estranho é que bairros como Cen-tro e Jardim Camburi “ganharão” este equipamento. Por que só o nosso bair-ro que não? A mudança, pelo visto, não chegou em Jardim da Penha.

Audiência Pública, imprensa e cobranças

Preocupada com o avanço da criminali-dade, a AMJAP fez denuncias à imprensa, que realizou várias reportagens, e promo-veu Audiência Pública. Mas até hoje pou-co foi feito pelo Poder Público.

Apenas as câmeras de vídeo monitora-mento não garantem segurança. Prova disso é a crescente onda de pichações que tomaram conta do bairro. O poder executivo não consegue inibir a ação dos vândalos que sujam casas e comércios.

Nos últimos tempos, a atmosfera de tranquilidade dessa região deu espa-ço a um grande sentimento de insegu-rança. Os moradores estão assustados com o recente aumento no número de roubos.

Os moradores e frequentadores de um dos melhores bairros capixabas tor-cem para que ele volte a ser, o quanto antes, o oásis de tranquilidade que foi no passado.

Os Moradores de Jardim da Penha já podem comemorar: no último dia 22, o Secretário de Esportes e Lazer deu a ordem de serviço para a instalação de grama sintética no campo do Par-que Pedra da Cebola. Agora o time do Jardan terá o seu campo e poderá rea-lizar seus jogos “em casa”.

O Coordenador de Esportes da AMJAP, André Luis Alves, vem se dedicando a este projeto desde 2008. “Esta é uma reivindicação antiga da comunidade

de Jardim da Penha. Estou muito feliz com mais esta conquista da AMJAP. Continuaremos lutando pelo Esporte no bairro”.

A associação quer que o Esporte seja inserido enquanto proposta de inclusão social. Um campo de grama sintética possui uma vida útil mais longa, é de fácil manutenção, e é mais atrativo para a prática de futebol. A ideia é inserir a prática de esportes na vida das crian-ças e dos adolescentes.

AMJAP denuncia pichações

ArrAiá dA AMJAP

Nosso tradicional Arraiá beneficente este ano será dia

05 de Julhona Praça do EPA

Venha e traga sua família!Mais informações na nossa fanpage.

Assinatura da Ordem de ServiçoCampo de futebol da Pedra da Cebola

Região embaixo da Ponte da Passagem

Page 3: Jornal da AMJAP - Junho de 2014

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Descaso com a educação em Jardim da PenhaA redução no valor do repasse para aquisição de merenda escolar está fa-zendo com que a qualidade das refei-ções caia. A baixa qualidade já é ca-

racterística marcante das hortaliças, verduras, legumes e outros gêneros alimentícios disponibilizados pela Se-cretaria Municipal de Educação. Esta

situação é comum às três unidades de ensino do bairro: EMEFS Álvaro de Castro Mattos, Éber Louzada e CMEI Zenaide Cavalcanti.

Após muita luta, comunidade conquista Nova Creche!Sobre o novo CMEI sabemos que o contrato foi assinado e que a nova unidade de ensino funcionará de for-ma provisória no antigo Americani-nho. O imóvel foi um dos locais suge-ridos pela Associação de Moradores de Jardim da Penha.

A conquista é fruto da luta da AMJAP que esteve presente nas várias reuni-ões com a comunidade e que de for-ma incansável pressionou o executivo municipal para que a nova unidade de ensino, mesmo que provisória, fosse garantida à comunidade.

O acordo inicial da Prefeitura com a as-sociação, era que a creche começasse a funcionar em abril. Estamos em junho e só agora o contrato de locação foi fei-to. Esperamos que o CMEI Maria Apare-cida Côrrea Barreto seja inaugurado no mais tardar em julho deste ano.

Outra reivindicação da associação é que todas as crianças moradoras do bairro estejam na lista de espera do CMEI Zenaide Marcarini Cavalcanti se-jam priorizadas. É justo. Esperamos que a Prefeitura Municipal de Vitória atenda a esta necessidade dos moradores.

Coordenadores de Educação e Geral da AMJAP

EMEF Álvaro de Castro Mattos

Sobre o Álvaro de Castro Mattos, a AMJAP aguarda ainda a entrega da escola no prazo. Inicialmente a Secretaria Municipal de Educação (Seme) marcou a entrega da obra para setembro de 2013 e prorrogou o prazo para outubro deste ano. Vale lembrar que mesmo com o atraso a obra recebeu um aditivo em torno de 25% do seu valor e custará qua-se R$ 4 milhões. Enquanto a obra não termina os alunos continuam na antiga Escola Brasileira.

EMEF Éber LouzadaEm 2011, a EMEF Éber Louzada foi cam-peã no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica em Vitória. A escola foi destaque no Jornal Nacional, sendo considerada um modelo no desenvolvi-mento de estratégias para um processo de ensino-aprendizagem de qualidade.

Desde o ano passado a situação da uni-dade de ensino mudou muito. A biblio-teca escolar viveu meses de completo descaso pela atual administração. Uma infiltração fez com que parte do teto do local cedesse. Um buraco e muitas go-teiras passaram a fazer parte do dia a dia dos alunos.

A comunidade escolar comunicou à Se-cretária Municipal de Educação sobre a necessidade de obras emergenciais e

não obteve resposta. O problema, la-mentavelmente, só foi resolvido após denúncia feita pelo nosso Coordena-dor de Educação, Fabrício Pancotto, na urna do ESTV.

Infiltração na biblioteca

Não jogue este impresso em via pública

Page 4: Jornal da AMJAP - Junho de 2014

Coordenadores da Associação de Moradores de Jardim da Penha

Geral Felipe de Mattos e RibeiroTransporte Alfredo Luiz PaganeEsporte e Lazer André Luis AlvesAção Social Karla ZandomenicoComunicação Marcos Paulo LacerdaEducação e Cultura Fabrício Pancotto

Saúde Glauber da Paschoa TeixeiraSegurança Anésio Pinto NunesOrganização e Secretaria Olímpio Barcellos NettoFinanças - Antônio Elias M. GomesHabitação, Urbanismo e Meio Ambiente Ivaldo Rosa Albano

O Sicoob está chegando a Jardim da Penha.Em breve você viverá um jeito diferente de fazer bons negócios e cuidar da sua vida �nanceira.

Futura Agência Sicoob Jardim da PenhaAv. Dante Micheline, 1275, Jd. da Penha, Vitória-ESMais informações: www.sicoobes.com.br

Regional 9Você Sabia?

Desde fevereiro Jardim da Penha, e mais cinco comunidades (Boa Vista, Bairro República, Morada de Camburi, Mata da Praia e Pontal de Camburi), “ganhou” uma nova Regional.

Porém, sua sede funciona de acordo com a popular expressão “para inglês ver”, pois ainda permanece fechada e vazia. No dia da inauguração o local estava lotado de autoridades: o prefeito, o presidente da

Câmara de Vitória e secretários munici-pais. Na ocasião o prefeito afirmou: “A criação da Regional 9 vai melhorar ainda mais a prestação de serviços e a atuação do governo com os moradores. É um elo entre a administração e a população”.

Aí perguntamos: como isto pode ser feito com a sede sempre fechada, ou melhor, nunca aberta? Como ela atenderá as co-munidades desprovida de infraestrutura?

Mesmo com a sede fechada, a Regio-nal criada possuiu um orçamento com-partilhado com a Região Continental de R$ 3.600.000,00 para 2014.

Outro ponto polêmico é: existe uma lei municipal que proíbe o poder público a inaugurar obra ou serviço público somente após sua conclusão e implemen-tação. Não seria este o caso da sede da Regional 9?

Regionais RealidadeDivulgadoConforme descrito no site da Prefeitura Municipal de Vitória as gerências regio-nais “são responsáveis pela manutenção dos equipamentos públicos e pequenas obras nas vias públicas. Suas equipes atuam, também, na limpeza de redes de drenagem, das coletoras e caixas-ralo”.

Uma pergunta que não quer calar é: no caso da Regional 9, será que um único servidor dará conta de atender aos seis bairros? Como dará conta de coordenar uma regional em um espaço fechado, sem qualquer infraestrutura administrativa?

Queremos que a regional funcione de forma adequada. Que cumpra as suas atri-buições e atenda os bairros com excelên-cia. A Prefeitura não pode criar uma outra regional sem que ela tenha condições de cumprir com os seus deveres enquanto órgão parte da Administração. A situação é hoje é no mínimo não funcional.

Preparativos para a “inauguração” Atual situação

Portão trancadoFoto da inauguração no site da Prefeitura