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| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 307 | Fevereiro de 2016 | PORTE PAGO Publicidade Publicidade T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhafonseca.com W pág. 4 Batalha W pág. 12/16 Diretor do mosteiro quer mais visitantes nacionais W pág. 20 W pág. 22 Concelho tem 25 PME líder e quatro excelência Euroindy aposta em kart elétrico e cavalos de corrida Arranjar as fachadas rende até 1.500 euros aos donos Voluntários visitam fundação modelo pág. 6

JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

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Page 1: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 307 | Fevereiro de 2016 |PORTE PAGO

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T 244 870 500R. da Graça - 4-10 - Leiriawww.opticacunhafonseca.com

W pág. 4

Batalha

Wpág. 12/16

Diretor do mosteiro quermais visitantes nacionais

Wpág. 20Wpág. 22

Concelho tem 25 PME líder e quatro excelência

Euroindy aposta em kart elétrico e cavalos de corrida

Arranjar as fachadas rende até 1.500 euros aos donos

Voluntários visitam fundação modelo

pág. 6

Page 2: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Opinião Espaço Público

Propriedade e ediçãoBom Senso - Edições e Aconselhamentosde Mercado, Lda.

DiretorCarlos Ferreira (C.P. 1444)

Redatores e ColaboradoresArmindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, co-mendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/Batalha.

Departamento ComercialTeresa Santos (Telef. 918953440)

Redação e ContactosRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 812440-901 BatalhaTelef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 [email protected]: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

GerênciaTeresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos(detentores de mais de 10% do Capital:Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)Depósito Legal Nº 37017/90Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680Empresa Jornalística Nº 217601Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 LeiriaTelef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895Impressão: Diário do Minho, Lda.Tiragem 1.000 exemplaresAssinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal;20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

Foi aprovado recente-mente em Conselho de Mi-nistros, após muitas corre-ções impostas pela União Europeia, o orçamento do Estado para 2016. Encon-trando-se Portugal sob vi-gilância dos maiores cre-dores, estando inserido na União Europeia e no Euro, será bom que tenhamos consciência de que esta-mos sujeitos a uma série de regras, por nós assumi-das e aprovadas, e assim sendo, objeto de cumpri-mento obrigatório.

Temos uma dívida mons-truosa, por nós “constru-ída” e que teremos que pa-gar. Continuo a pensar que jamais a pagaremos, se não for reestruturada. Claro

está que para existir rees-truturação da dívida, em prazo e em taxas de juro, terá que ocorrer o acordo dos credores, só passível de acontecer se conseguirmos demonstrar que implemen-tamos medidas estruturais ao nível do funcionamento e custos do Estado, a par de um crescimento económico sustentável e duradouro. Esse trabalho duro ainda não foi feito.

O Estado continua pouco amigo dos cidadãos e das empresas, caro e demasi-ado burocratizado. Por tudo isto, e também por outras razões, a produtividade do trabalho continua das mais baixas da União Europeia, continuando a manter a dis-

tância para os nossos par-ceiros europeus.

Com estes ingredientes, quase imutáveis, torna-se muito difícil o produto cres-cer de forma sustentável. O anterior Governo foi muito criticado por ter apostado imenso na penalização dos rendimentos do trabalho, por via dos impostos di-retos, especialmente dos impostos sobre o trabalho (IRS). Como uma parte sig-nificativa dos cidadãos têm rendimentos baixos, muitos isentos de IRS, a incidên-cia do imposto caía mais intensamente nos titulares de médios e altos rendimen-tos do trabalho. Com menos rendimento para gastar, as famílias reduziram o con-

sumo, minimizando-se as-sim uma das variáveis do crescimento económico, o consumo.

O atual governo, com o orçamento para 2016, pre-tende reforçar o consumo, por via de alguma redução da carga fiscal sobre os ren-dimentos do trabalho.

Para compensar esta que-bra de receita fiscal, au-menta os impostos indi-retos, ISP - Imposto sobre Produtos Petrolíferos, IUC - Imposto Único de Circula-ção, ISV - Imposto sobre Ve-ículos, IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado e im-posto sobre o tabaco.

Sobre este último, nada a referir de negativo. Já no que respeita aos outros, os

riscos são imensos. A redu-ção do IVA na restauração será repercutida no preço a pagar pelos clientes? Todos estes impostos indiretos são cegos, ou seja, todos pagam, quer direta quer indireta-mente. Será que o aumento do ISP não será repercu-tido no preço dos transpor-tes, potenciando o aumento dos produtos transportados e, por essa via, penalizando quem se pretenderia be-neficiar? Em suma, os de-safios são imensos e já se percebeu que os credores não permitem devaneios. Esperemos que a estratégia produza resultados positi-vos para o país, mas as dú-vidas são imensas e teremos que aguardar algum tempo

para ver. Com todas estas dificul-

dades e com alguns partidos de sustentação do governo afastados do mundo real, a vida continuará muito difí-cil para os portugueses.

Por fim, quero deixar uma palavra pública de pro-funda solidariedade para o António e para a Cecília Justo e para a restante fa-mília, pela perda irrepará-vel que se abateu sobre eles. Um forte abraço.

s A opinião de António LucasPresidente da Assembleia Municipal da Batalha

Pelo que se vê na ima-gem, dá a impressão que teria sido em dia de desfile militar na Batalha, possivel-mente em fins da década de 40 ou princípios da de 50.

A fotografia, que mais tarde Jaime Costa reprodu-ziu, foi tirada na mesma rua e com perspectiva idêntica à que se publicou no número de Janeiro. Já tinha sido re-tirada a artística grilhagem que ladeava o patim sul do Mosteiro.

À esquerda, em primeiro plano, vê-se a casa de Fran-

cisco Alves do Espírito Santo e de Lúcia Pereira Sampaio. No rés-do-chão, que englobava várias lojas, estava o estabelecimento de mercearias e fazendas da-quele comerciante e a alfai-ataria de João Gomes. Uma das portas correspondia a uma barbearia.

José Travaços Santos

Baú da Memória

Outra imagem da rua do Comércio

O orçamento do Estado

Jornal da Batalha2 fevereiro 2016

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Espaço Público Opinião

Uma edição com muito Mosteiro

Esta é uma edição com muito Mosteiro dentro. Por causa da reabilitação urbana, do tu-rismo ou da literatura.

Primeiro, um desejo de Jo-aquim Ruivo: gostaria que, numa década, se invertessem os números relativos à nacio-nalidade dos turistas que visi-tam o monumento Património da Humanidade de que é dire-tor. Hoje são estrangeiros em 80% dos casos.

E para que o Leitor tenha a noção concreta da dimensão deste desejo, fixe os números: o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, o terceiro monumento mais visitado do país no ano passado, registou 3,625 milhões de entradas desde 2003, o equi-valente a uma média anual de 302.071 visitantes, segundo da-dos da Direção-Geral do Patri-mónio Cultural.

O livro “Contos Imperfei-tos”, escrito por 20 autores que se inspiraram no Mos-teiro da Batalha, um projeto inédito em Portugal, é outra forma de promover as artes – o que se chama “matar (pelo menos) dois coelhos com uma cajadada”.

Paulo Kellerman, um dos co-ordenadores editoriais e autor de uma das histórias explicou: “Gostaríamos que este livro pudesse ser uma espécie de guia alternativo para uma vi-sita ao mosteiro”. Talvez a obra ajude a satisfazer o desejo de Joaquim Ruivo.

É também à volta do mos-teiro que se constroem os pla-nos de reabilitação urbana, de que lhe damos conta também nesta edição do Jornal da Ba-talha.

Boa leitura!

_ Editorial

Carlos FerreiraDiretor

Se me perguntarem o que é para mim São Mamede, a resposta mais evidente será “casa”, no entanto creio que a mais verosímil será outra. É relativamente fácil fazer de um sítio uma casa, chegam-nos quatro paredes e um teto. Já tive várias dessas, em terras forastei-ras. Parece-me assim que chamar “casa” a São Mamede seria dene-grir a sua significação, despi-la de singularidade e coroá-la com um recato imerecido, uma vez que

nem todas as casas conservam uma porção nossa que nos mag-netiza quando partimos, como um chamamento mudo. Se me pedi-rem uma resposta longa:

São Mamede é a terra que se entranhou na pele dos meus joe-lhos em tempos, quando corria em campos de bruma dançante, com inquietações soltas. É o cheiro dos almoços de domingo e dos len-çóis frescos que ondeiam à mercê da aragem que paira. É o sol e os

pássaros e a rua. São os amigos de infância que se deixaram ir, mas que nunca se esquecem, e aos quais se quer bem, sempre o melhor. São Mamede é idade e é história, as raízes que me previ-ram. É a terra dos avós, e dos ou-tros antes desses. É saber que os que já foram e mal conheci pisa-ram um dia os mesmos carreiros que calco, cheiraram os mesmos ares e olharam os mesmos céus e os mesmos cantos, e ser por isso

fragmento de um bando de gentes que por aqui ainda esvoaça. São Mamede é muito. No entanto, se de mim exigirem uma resposta curta para que não vos mace, aí a história é outra. Faço-vos a von-tade e dir-vos-ei apenas que São Mamede é o eterno regresso.

Mariana Lopes

São Mamede

O eterno regresso a São Mamede

Y cartas

Uma evolução positiva da dis-tribuição da carga tributária passa por uma maior capacidade de tri-butar os contribuintes de maior rendimento, tanto em IRS como em IRC.

As alterações fiscais apresenta-das nesta proposta de orçamento visam corrigir algumas situa-ções de manifesta injustiça fiscal, como as que resultam do regime tributação em IMI dos prédios afetos a exploração agropecuária, bem como da inclusão das coope-rativas de habitação na tributação dos imóveis de elevado valor.

Em 2016, as taxas dos três prin-cipais impostos (IRS, IRC e IVA) mantêm-se inalteradas, procu-rando acautelar a desejável esta-bilidade fiscal. São, reduzidas ao mínimo as alterações ao regime destes impostos: no IRS, substi-tuição do quociente familiar por deduções fixas por dependente; no IVA, redução da taxa aplicá-vel à restauração; no IRC, revoga-ção das alterações aos regimes de participation exemption e prazo de reporte de prejuízos. Esta úl-tima produz efeitos quanto aos prejuízos registados em períodos de tributação futuros, salvaguar-dando a aplicação do atual regime quanto aos prejuízos registados durante a sua vigência.

O esforço de redução da tributa-ção direta do rendimento pessoal, especialmente do rendimento do trabalho e pensões, iniciado com a eliminação faseada da sobretaxa, prossegue com a eliminação do regime de quociente familiar, in-troduzido com a reforma do IRS aprovada pela Lei n.º 82-E/2014. O quociente familiar beneficia as famílias com filhos de forma

desigual, crescendo o benefício com o rendimento, não trazendo, por exemplo, qualquer desagra-vamento fiscal para casais com rendimento bruto do trabalho de-pendente inferior a € 22.200,00, independentemente do número de filhos. Em lugar deste regime, é elevada a dedução à coleta por dependente para € 550,00 e por ascendente para € 525,00, e eleva-das ainda as deduções fixas por ascendente e por dependente de-ficiente.

No Imposto Sobre Veículos são revistas as taxas do ISV com uma atualização da componente cilindrada em 3% e aumentos da componente ambiental entre 10% e 20% (com um desagravamento para as viaturas menos poluentes) por forma a reforçar o papel do imposto como incentivo à aquisi-ção de viaturas menos poluentes. Adquirir um automóvel com mo-tor de combustão em 2016, após a entrada em vigor do Orçamento do Estado, que se prevê para abril de 2016, ficará mais caro em ter-mos fiscais.

É o fim da isenção de IMI e IMT sobre imóveis dos Fundos de In-vestimento. A referida isenção já havia sido reduzida a metade mas subsistia um regime mais favorá-vel que terá ajudado a empolar a “indústria” dos fundos imobiliá-rios em Portugal que, historica-mente, tem tido um peso relativo à escala europeia muito superior ao que seria normal corresponder à escala da economia nacional.

Quanto ao imposto de selo é proposto um agravamento em 50% do Imposto do Selo sobre o crédito ao consumo. Face aos ele-vados níveis de endividamento

das famílias portuguesas, adota-se um agravamento de 50% do imposto de selo sobre o crédito ao consumo. Esta medida limi-tada no tempo, durará até 2018 e visa fomentar o aforro e desincen-tivar o endividamento com vista ao consumo.

São ainda introduzidas clarifi-cações e alargamentos de incidên-cia no sentido de tributar mais co-erentemente as comissões cobra-das pelo setor financeiro.

Atualização do valor do Im-posto sobre Produtos Petrolíferos com um aumento de 6 cêntimos por litro no imposto aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasó-leo rodoviário.

Aumento do Imposto sobre o Tabaco, visando constituir um de-sincentivo ao consumo de um pro-duto nocivo para a saúde. Este au-mento será de aproximadamente de 7 cêntimos por maço. A este valor será acrescido o IVA.

A Contribuição Sobre o Setor Bancário, é aumentada neste Or-çamento e incide sobre todas as instituições de crédito, incluindo as estrangeiras que operam em Portugal. Traduz a necessidade de, por um lado, assegurar uma repartição de risco mais adequada entre os contribuintes e o setor bancário e, por outro, num con-texto de aumento das responsa-bilidades do Fundo de Resolução, estabelecer um nível de contribui-ções que assegure a sua solvência inequívoca.

De acordo com a proposta de Orçamento do Estado, o Governo fixa em 0,110% a taxa aplicável ao passivo dos bancos, mantendo-se a taxa mínima em 0,01%, quando no ano passado a incidência ia no

máximo a 0,085%.O valor a pagar pelos bancos

tem em conta a aplicação da taxa sobre o passivo dos bancos, de-pois de subtraído o valor do pas-sivo dos fundos próprios e o mon-tante dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia.

O orçamento do Estado

s Fiscalidade

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-graduação em Contabilidade

Avançada e Fiscalidade

Licenciatura em Contabilidade

e Administração

Jornal da Batalha fevereiro 2016 3

Page 4: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Um grupo de 50 voluntá-rios do Banco Local de Vo-luntariado da Batalha visi-tou, no dia 30 de janeiro, a Fundação Eugénio de Al-meida, em Évora, e a Loja do Cidadão de Mafra.

A visita ao serviço pú-blico justifica-se por estar em curso o projeto de ins-talação de uma Loja do Ci-dadão no edifício dos paços do concelho da Batalha. Em Évora, o grupo ficou a co-nhecer o projeto de volun-tariado de proximidade da Fundação Eugénio de Al-meida, com especial inci-dência na formação.

Na receção em Mafra, o presidente da câmara da Batalha disse que o muni-cípio vai ter “exatamente isto”, referindo-se à Loja do Cidadão, esclarecendo que o Espaço do Cidadão já fun-ciona no edifício dos paços do concelho, bem como a Segurança Social, e que se seguirão serviços da agri-

cultura, das finanças e da conservatória.

Paulo Batista Santos disse, por outro lado, que “muito orgulharia” os batalhenses o estabelecimento de uma parceria com o município de Mafra, considerando, por exemplo, que do ponto de vista do turismo “é muito fácil, porque ambos os terri-tórios são de qualidade”.

“Temos o território da re-gião centro com o menor ín-dice de desemprego e uma grande capacidade e dinâ-mica empresarial. E nesse domínio, estes dois nossos territórios combinam-se na perfeição, como na cultura, na arte, no empenho dos autarcas, nas característi-cas sociais e económicas”,

destacou o autarca da Ba-talha.

O presidente da câmara de Mafra, Hélder Sousa Silva, aceitou de imediato o repto do seu homólogo: “O Paulo lançou um desafio que vou agarrar. Nós temos 600 pessoas com mais de 50 anos no grupo “Movimento é Vida”, que desenvolve di-versas atividades, e talvez façamos uma viagem este ano à Batalha. Pode ser in-teressante”.

Já em Évora, o grupo fi-cou a conhecer o Banco de Voluntariado da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), sobretudo nos aspetos rela-cionados com a formação e a proximidade.

“Este projeto de volunta-

riado é de proximidade com território em que está, pelas relações que se criam, e de identidade das pessoas com o território”, explicou Inês Gonçalves, coordenadora técnica da FEA, adiantando que “nem sempre é possível colocar o voluntário logo na altura que ele quer, nem todos”.

“As coisas no voluntari-ado são feitas, atualmente, com uma intenção, pen-sadas e visam provocar determinadas mudanças. Nós tentamos ao máximo enquadrar todas as pes-soas, proporcionar-lhes sa-tisfação e evolução neste contexto, mas o voluntário também precisa de compre-ender as necessidades das

organizações”, adiantou.O presidente da câmara

considerou “importante percebermos o que de bom se faz na fundação”. “Não basta, como foi sublinhado, termos vontade de fazer, é preciso saber fazer. E as pessoas aqui fazem bem”, adiantou Paulo Batista San-tos.

A comitiva batalhense incluía voluntários de di-versas instituições do con-celho, como a Santa Casa da Misericórdia ou a Loja Social, que “todos os dias trabalham e se dedicam aos outros”, mas que na FEA “assistiram a uma realidade diferente” na forma de fazer voluntariado.

O Banco de Voluntari-

ado da FEA visa promover, valorizar e qualificar o vo-luntariado, e criar condi-ções concretas para o seu exercício. É um projeto in-tegrado que promove o en-contro entre a procura e a oferta na região de Évora, disponibiliza informação, formação e apoios diversos às organizações e aos vo-luntários, dispondo de um conjunto de recursos técni-cos, humanos e operativos para a sua gestão.

O dia de convívio dos vo-luntários da Batalha, em que participaram, além do presidente da câmara, ve-readores e outros responsá-veis da autarquia, tem obje-tivos lúdicos, pedagógicos e formativos.

Voluntários foram ver como se ajuda quem precisa em Évoram O Banco de Volun-tariado da Fundação Eugénio de Almeida visa promover, valorizar e qualificar o volunta-riado, e criar condições concretas para o seu exercício

Atualidade

p A comitiva visitou a casa-museu da fundação p Os autarcas de Mafra e da Batalha trocam prendas

p O grupo era constituído por 50 voluntários do concelho p Paulo Batista Santos aprecia uma prenda na FEA

Jornal da Batalha4 fevereiro 2016

Page 5: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Atualidade Batalha

Um jovem de 27 anos, natural e residente no Ca-sal da Amieira, Batalha, morreu na manhã no dia 6 deste mês, quando o carro que conduzia se despistou e capotou em A-dos-Pretos, Maceira, causando ainda ferimentos graves noutro ocupante da viatura.

Guilherme Justo, solteiro, conduzia um Maserati Spy-der (descapotável), pelas 07h40, na Estrada dos Gui-lhermes, e o acidente terá acontecido momentos de-pois de fazer uma ultrapas-sagem.

A viatura ficou imobili-zada num eucaliptal, após um despiste de cem metros, durante o qual capotou di-versas vezes, derrubando árvores e o separador late-ral de uma passagem supe-rior da Auto-Estrada A8.

O outro ocupante da vi-atura, João Tavares, de 28 anos, de Leiria, amigo da vítima mortal, sofreu feri-mentos muito graves e en-contra-se internado num hospital em Coimbra, de-pois de ter recebido assis-tência no Hospital de Santo André, em Leiria.

Guilherme Justo, que

morreu a caminho do hos-pital de Leiria, era filho dos proprietários do Grupo Justo, composto por diver-sas empresas, nomeada-mente a Tracto Lena.

Em resultado da violência do acidente, as vítimas tive-

ram de ser desencarceradas pelos bombeiros.

O socorro foi prestado por 17 operacionais dos bombeiros da Maceira, com sete viaturas, além da equipa médica da viatura do INEM. A GNR Leiria

está a investigar as causas do acidente.

O funeral de Guilherme Justo realizou-se no dia 9 deste mês, na Batalha, após a missa de corpo presente, marcada para as 10h30 na igreja matriz da vila.

O corpo chegou à Casa Mortuária da Batalha no dia anterior, pelas 20h00, onde ficou em câmara ardente até à hora da missa.

A vítima mortal era filho de António da Silva Justo e Maria Cecília Pragosa Li-geiro Justo, e irmão de Abí-lio Manuel Ligeiro Justo e Mariana Cecília Ligeiro Justo.

Violento despiste de Maserati mata jovem do Casal da Amieiram A viatura ficou imo-bilizada num eucaliptal, após um despiste de cem metros, durante o qual capotou diversas vezes, derrubando ár-vores

p O carro conduzido pelo jovem da Batalha ficou destruído

p Guilherme Justo

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Gar

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Jornal da Batalha fevereiro 2016 5

Page 6: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Batalha Atualidade

A câmara municipal anunciou no dia 8 deste mês o lançamento do pro-grama “Batalha Restaura”, com o objetivo de promo-ver, apoiar e incentivar o processo de regeneração urbana no concelho e nas suas diferentes dimensões, dando prioridade as áreas de reabilitação urbana apro-vadas.

“Para além dos benefí-cios fiscais em vigor, o pro-grama prevê a concessão de apoios técnicos e até fi-nanceiros aos proprietários que reabilitem as fachadas de prédios antigos e degra-dados, podendo a compar-ticipação ascender a 1.500 euros por edifício”, explica autarquia em comunicado.

“Esta política de reabi-litação articula-se com as restantes ações e medidas

municipais, nomeadamente nos domínios da habitação, ação social e valorização do património edificado, fato-res essenciais para a melho-ria do ambiente urbano das povoações locais”, adianta o presidente da câmara

Para Paulo batista San-tos, “promove-se, de igual forma, o regresso das po-pulações aos centros histó-ricos dos aglomerados ur-banos, que em alguns locais que se encontram hoje des-povoados e envelhecidos”.

No que respeita a medi-das de reabilitação urbana, o município da Batalha já aprovou a Área de Reabi-litação Urbana (ARU) da vila, que se encontra em fase final de desenvolvi-mento do Plano de Ação de Regeneração Urbana da Ba-talha, numa parceria com o Instituto Politécnico de Lei-ria (Ler mais abaixo).

A autarquia também aprovou a delimitação de uma nova ARU do Re-guengo do Fetal e onde existem monumentos clas-sificados, como a Igreja de Nossa Senhora dos Remé-dios/Igreja Matriz de Re-guengo do Fetal, Ermida de Nossa Senhora do Fetal e Capelinha da Memória e o sítio onde se realiza a festa da Nossa Senhora do Fetal

ou dos Caracóis.O executivo municipal

fundamenta a nova área de reabilitação urbana com “a necessidade de desenvolver na localidade uma estraté-gia de reabilitação e quali-ficação do espaço urbano, nomeadamente no centro histórico da freguesia, cri-ada em 1512. A povoação tem um conjunto de moradias, algumas de elevado valor patrimonial, que urge va-lorizar”.

“A delimitação da ARU possibilita a candidatura de investimentos públicos a fundos comunitários, numa lógica integrada e em arti-culação com outras inicia-tivas de natureza privada, assim como favorece a atri-buição de benefícios fiscais e isenção de taxas munici-pais”, explica a autarquia.

IPLEIRIA AJUDA A REGENE-RAR. A câmara municipal e o Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) assinaram no dia 19 de janeiro o con-trato para a realização do Plano de Ação para a Rege-neração Urbana do Municí-pio da Batalha (PARU).

O documento, que estará concluído em março, será concretizado por professo-res do IPLeiria, revestindo-se, segundo o município,

de “grande importância no âmbito do levantamento e da consolidação da zona patrimonial e da envolvente ao mosteiro”.

O documento apontará também ideias para a reabi-litação dos edifícios da zona delimitada da intervenção, com o intuito de promover a dinamização económica, ambiental e social na vila.

Nuno Mangas, presidente do IPLeiria, destacou, pouco antes da assinatura do con-trato, a colaboração man-tida entre as duas institui-ções, destacando que a nova parceria “será benéfica para ambas as entidades”.

“O contrato outorgado expressa bem a lógica de proximidade que o IPLeiria mantém com as instituições vivas do território onde está inserido”, destacou.

O presidente da câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, referiu que “o plano de ação contratualizado de-senvolverá e identificará as propostas de regeneração urbana sustentáveis, com a indicação das grandes li-nhas de orientação das in-tervenções a concretizar, quer pelas entidades públi-cas, quer pelos agentes pri-vados”.

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Restauro de fachadas pode render até 1.500 euros aos proprietários

m A autarquia já apro-vou a delimitação de uma nova ARU do Re-guengo do Fetal e onde existem monumentos classificados

p Nuno Mangas e Paulo Batista Santos assinam o documento

p O Reguengo do Fetal também já tem uma ARU

Jornal da Batalha6 fevereiro 2016

Page 7: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

fevereiro 2016Jornal da Batalha 25 anos

Cavaco Silva veio inaugurar Centro de Saúde e visitar obras

A edição de fevereiro de 1991 do Jornal da Bata-lha destaca quatro temas na capa: “Primeiro-minis-tro vem à batalha”, “Con-certo para a paz em tempo de guerra”, “Estudantes en-trevistam presidente da câ-mara” e “Desporto: Coleti-vidades unem-se, vida “em jogo” na AR Amarense””.

A manchete (título prin-cipal) é acompanhada por pequeno texto explicativo: “O primeiro-ministro vai

à Batalha. Será no próximo sábado, dia em que visitará cinco concelhos do distrito de Leiria. A presença de Cavaco Silva na Batalha é aguardada com grande ex-pectativa e sabe-se, já, que ficará marcada pela inaugu-ração do Centro de Saúde e visita a obras em curso”.

O título sobre o concerto também é explicado: “O Ro-tary Clube da batalha vai promover um concerto pela paz que decorrerá no mos-teiro, no próximo sábado, a partir das 21.30 horas. A iniciativa fará da Batalha o ponto de encontro do mo-vimento rotário, numa oca-sião em que o mundo está suspenso pela guerra.”

Uma das notícias no in-terior do jornal dá conta que “Jotas da Batalha acor-dam PSD”. “Contrariando a letargia em que o Partido Social Democrata da Bata-

lha mergulhou, a Juventude Social-democrata, única es-trutura (ativa) política for-mada por jovens no conce-lho, está, há alguns meses a esta parte, a procurar revi-talizar a sua própria organi-zação e sacudir ao mesmo tempo o seu partido, galva-nizando os seus militantes para a necessidade de dar continuidade a intervenção política local, não obstante terem deixado de ser poder, após o desaire eleitoral de dezembro de 1989, para a autarquia local”.

Curiosa é a entrevista que os alunos Catarina Alexan-dra e Miguel Coelho (8ºF) fazem a Raul Castro que, aos 42 anos, é descrito como “o jovem presidente da Câ-mara Municipal da Batalha. Quando se candidatou pen-sava na vitória. Afirma que ser da vila não é diferente de ser da cidade. Diz-nos

que rico, só em sentimentos. O seu artista clás-sico favorito é Pavarotti”.

A determi-nada altura da entrevista surge esta per-gunta: “Imag-ine-se nu na pastelaria Oli-veira. O que faria?”. “Tap-ava-me”, res-ponde o au-tarca.

Está entre-vista foi pu-blicada numa página inti-tulada “Su-percaneta”, que era ela-borada pela Escola Secun-dária da Batalha e continha diversas notícias, poesia e passatempos.

m O primeiro-minis-tro estve nas obras de construção do pavilhão gimnodesportivo e do quartel dos bombeiros, que estavam atrasadas

“Tauromaquia, Marco José: um dos melhores de 90”, é o título da notícia sobre o jovem de 16 anos, descrito no jornal como “um dos mais promissores cavaleiros tauromáquicos das novas gerações, natu-ral das Caldas da Rainha e residente na Batalha”.

A notícia destaca que “foi o único cavaleiro amador ga-lardoado, no ano que findou, com o troféu “Os mais do ano da tauromaquia”, uma iniciativa do diário “A Capi-tal”, dos programas “Fantás-tico” e “1º Tércio” da Rádio Comercial de Lisboa e ainda do “Power Bananas”.

“Extremamente dedicado a esta arte bem portuguesa, empenhado a fundo na sua preparação, Marco José é um jovem simples, inteligente e muito simpático, que cativa facilmente as pessoas com quem lida”, diz o Jornal da Batalha, a propósito do jo-vem, filho do ex-autarca da

Batalha e antigo Governa-dor Civil de Leiria, Francisco Coutinho.

Segundo o jornal, “o seu valor vem-se afirmando nas já numerosas corridas em que tem participado de norte a sul do nosso país, nomea-damente em Lisboa (Campo Pequeno), Nazaré e Lagos.

O primeiro-ministro des-locou-se ao concelho para inaugurar o Centro de Sa-úde e visitar as obras de construção do pavilhão gimnodesportivo e do quar-tel dos bombeiros.

“Os três empreendimen-tos por onde o responsável do Governo irá passar, vêm dar resposta a velhos an-seios da população. Nos três casos, porém, registaram-

se atrasos significativos no andamento das obras”, re-fere o jornal.

“Com efeito, o Centro de Saúde deveria ter en-trado em funcionamento em agosto ou setembro do ano transato e o pavilhão e o quartel dos bombeiros de-viam estar concluídos, caso os prazos inicialmente pre-vistos tivessem sido cum-pridos”, adianta.

Segundo o jornal, “acon-tece que a falta de verbas impossibilitou o normal andamento dos trabalhos na “casa” dos soldados da paz. O atraso que se veri-fica só não é maior porque o empreiteiro tem dado mos-tras de grande colaboração. Quanto ao pavilhão, os atra-sos ficam a dever-se a uma reorganização de todo o processo”.

Cavaleiro Marco José destaque aos 16 anos

Atrasos em três obras urgentes para o concelho

m O

cola Secunp Capa da edição de fevereiro de 1991 do JB

p O cavaleiro Marco José então com 16 anos

p As três obras visitadas por Cavaco sofreram atrasos

Page 8: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Batalha Atualidade

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-Graduação em Contabilidade Avançada e FiscalidadeLicenciatura em Contabilidade e Administração

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MEDIAÇÃO DE SEGUROS

O corso do Carnaval da Batalha, que percorreu as ruas da vila no dia 7 deste mês, contou com a partici-pação de 17 associações do concelho e de 800 foliões, 500 dos quais alunos.

Os prémios, na categoria de melhor grupo, ficaram assim entregues: 1º) Centro Recreativo da Golpilheira; 2º) Centro Recreativo das Alcanadas e 3º) Associação

Recreativa Batalhense. Na categoria de melhor carro, a classificação ficou assim ordenada: 1º) Associação Arte Sem Fim; 2º Comissão da Igreja da Golpilheira e 3º) Rancho Folclórico Ro-sas do Lena.

O desfile começou junto ao pavilhão multiusos, onde se concentraram os carros alegóricos e os conjuntos de foliões. “Com o intuito de

Carnaval juntou 800 foliões e armou uma ‘barraca’ gigantem O Centro Recreativo da Golpilheira, Centro Recreativo das Alca-nadas e a Associação Recreativa Batalhense apresentaram os me-lhores grupos

garantir maior comodidade ao público”, a organização instalou uma tenda e ban-cadas, com capacidade para 500 lugares sentados.

O corso percorreu as principais artérias da vila, incluindo a rua Filipa de Lencastre e o largo 14 de agosto, e passou pela Cé-lula B, e a cerimónia de en-trega dos prémios decorreu na tenda.

No final, o presidente da Câmara, Paulo Batista San-tos, prometeu que no pró-ximo ano “também o execu-tivo municipal virá masca-rado”. - Está dito, está dito!

Entretanto, no dia 5 deste mês, realizou-se um baile de Carnaval dirigido aos utentes das Instituições Par-ticulares de Solidariedade Social (IPSS) concelhias, com a presença de uma cen-tena de participantes. A or-ganização premiou os mas-carados mais originais.

O desfile de Carnaval da Batalha foi organizado pela autarquia, com o apoio das coletividades, escolas e rede de ATL do concelho.

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas vinte e seis a folhas vinte e sete, do Livro Duzentos e Onze - B, deste Cartório.

Carlos Manuel Soares e Silva, casado, natural da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, residente na Travessa da Moura, nº 3, no lugar de Lapa Furada, São Mamede, Batalha, titular do cartão de cidadão numero 07490975 4 ZZ3 válido até 10/06/2019 emitido pela RP, que outorga na qualidade de vice-presidente da Direção em representação da “ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DA LAPA FURADA”, NIPC 503 234 206. com sede na Lapa Furada, São Mamede, Batalha, declara que com exclusão de outrem, a sua representada, é dona e legitima possuidora do prédio urbano, composto de terreno para construção urbana, com a área de sete mil e vinte e quatro metros quadrados, sito na Rua Casal da Pinta, Lapa Furada, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Junta de Freguesia de São Mamede, de sul com Rua da Associação, de nascente com Rua do Casal da Pinta e de poente com caminho e Junta de Freguesia de São Mamede, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4244, com o valor patrimonial de €85.590,00.

Que a sua representada adquiriu o referido prédio, no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por doação verbal da Junta de Freguesia de São Mamede, com sede no lugar de São Mamede, Batalha, não dispondo a justificante de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo.

Que em consequência daquela doação verbal, a sua representada possui o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele fazendo benfeitorias, conservação e defesa da propriedade, paga-mento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé durante aquele período de tempo, adquiriu o referido prédio por usucapião.

Batalha, dez de Fevereiro de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes 46/5

Jornal da Batalha, Edição 307, de 12 de Fevereiro 2016

Jornal da Batalha8 fevereiro 2016

Page 9: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Atualidade Batalha

O candidato Marcelo Rebelo de Sousa venceu, no dia 24 de janeiro, as eleições presidenciais no concelho da Batalha com 5.553 votos (71,17%), ob-tendo a liderança nas quatro freguesias do conce-lho, segundo os resultados oficiais finais.

Os dados que o candidato obteve dão-lhe o pri-meiro lugar claro: Batalha (66,14%; 2.608 votos), São Mamede (82,92%; 1.641 votos), Reguengo do Fetal (69,83%; 736 votos) e Golpilheira (68,77%; 568 votos).

Em termos concelhios, em segundo lugar ficou Sampaio da Nóvoa (10,32%; 805 votos); seguindo-se Marisa Matias (7,92%; 618 votos) e Vitorino Silva/Tino de Rans (3,28%; 256 votos).

Os dois candidatos ligados ao distrito de Lei-ria obtiveram os seguintes resultados: Henrique Neto: 1,55%; 121 votos (7º lugar) e Cândido Ferreira: 0,44%; 34 votos (9º lugar).

Registaram-se 135 (1,68%) votos em branco e 114 (1,42%) nulos. Entre os 14.269 cidadãos inscritos votaram 8.051 (56,42%).

Quanto aos resultados totais no distrito de Leiria, Marcelo Rebelo de Sousa ficou à frente (61,07%; 126.494 votos), seguindo-se Sampaio da Nóvoa (17,02%; 35.253 votos) e Marisa Matias (9,48%; 19.630 votos).

Nos lugares seguintes encontram-se Maria de Belém (3,16%; 6.540 votos) e Vitorino Silva/Tino de Rans (2,97%; 6.142 votos; 5º lugar); à frente dos candidatos ligados ao distrito, Henrique Neto (1,64%; 3.401 votos; 8º lugar) e Cândido Ferreira (0,47%; 966 votos; 9º lugar).

No distrito houve 3.298 (1,55%) votos nulos e 2.255 votos brancos (1,06%). Entre os 423.811 cida-dãos inscritos votaram 212.683 (50,18%).

Marcelo ganha com 71,17% e Tino de Rans consegue o 4º lugarm Os dois candidatos ligados ao distrito de Leiria obtiveram os seguintes resultados: Henrique Neto: 1,55%; 121 votos (7º lugar) e Cândido Ferreira: 0,44%; 34 votos (9º lugar).

RESULTADOS NO CONCELHO

RESULTADOS NA FREGUESIA DA GOLPILHEIRARESULTADOS NA FREGUESIA DA BATALHA

RESULTADOS NA FREGUESIA DA SÃO MAMEDE

RESULTADOS NACIONAIS RESULTADOS NO DISTRITO DE LEIRIA

RESULTADOS NA FREGUESIA DE REGUENGO DO FETAL

Jornal da Batalha fevereiro 2016 9

Page 10: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Batalha Atualidade

Ciclo de 11 oficinas dedicado à hortaterapia

A colaboradora do Jornal

da Batalha Célia Ferreira, autora da coluna “AMHO A Minha Horta”, e Sofia Coutinho, apresentaram o ciclo de oficinas de hortate-rapia, no âmbito do projeto “Hortas do Lis – Essência de Vida”, no dia 13 deste mês, na Associação Nascentes de Luz, na Maceira, conce-lho de Leiria.

Esta é a 7ª edição do ci-clo, composto por 11 ofici-nas teórico-práticas e de-corre quinzenalmente, aos sábados, das 14h45 às 19h00, entre 5 de março e 16 de ju-lho.

As oficinas acentam na permacultura - sabedoria ancestral sobre cuidar da terra e das pessoas; hor-tas domésticas - modos de produção agrícola, prote-ção das culturas, plantas aromáticas e medicinais, como construir uma horta doméstica ou uma horta cri-ativa, e em técnicas para ge-rir o stress e ansiedade.

Os interessados podem acompanhar o projeto em: facebook/hortasdolis.es-senciadevida e inscrever-se pelo email [email protected] ou pelos telefo-nes 915529722 ou 919340161.

O mês de fevereiro marca o período em que as horas de sol começam a aumentar e as temperaturas a ser mais amenas, uma ótima altura para lançar as sementes que guardámos do ano passado, umas diretamente na terra, outras em estufas.

Nós por cá, já lançámos quase todas nas placas para sementeiras, para posterior transplante. Uso caixas de esferovite (recicladas do peixe) e outros invólucros próprios e faço a germi-nação das sementes, para posterior transplante - afi-nal já estamos a caminho da primavera. Como ainda não caiu geada este inverno, mas ainda pode ocorrer, te-

nho por hábito deixar estas camas de sementes debaixo das árvores, de forma a não estragar as jovens plantas.

Costumo orientar as se-menteiras pelo ciclo da lua. Quanto esta está a crescer, afasta-se da terra, por isso puxa pelas plantas para crescerem, quando está em fase minguante puxa pe-las plantas para o interior da terra. Costumo orient-ar-me pelo calendário bio-dinâmico na Internet em: http://pt.rhythmofnature.net/, que é de fácil con-sulta, com base nos méto-dos da lua e o método bio-dinâmico.

Hortícolas para semear em local coberto: acelgas,

alfaces, alho francês, brócu-los, couves-repolho, ervas aromáticas, nabos, tomates, pimentos e pepinos.

Hortícolas para semear ao ar livre em zonas me-nos propensas a geadas: alho francês, beterrabas, ce-bolas, cenouras, coentros, couves-flôr, couves-repol-ho, espargos, espinafres, ervilhas, nabiças, nabos, rabanetes, rúcula, coentros e calêndulas.

Jardim, semear: gipsófi-las, manjericos, ciclames, cólios, sécias, bolbos, mar-garidas e cravinias.

Na minha horta fica-ram pedaços de batata, que agora começam a despon-tar. Se viver em zona de

pouca propensão para ge-adas, lance entretanto na terra as batatas. Por cá lanço agora algumas e ou-tras mais tarde. A variedade que estou a utilizar, para além de bom estrume na sementeira e uma sacha no fim de estarem com a rama de fora, não levam mais ne-nhum cuidado, pois é re-sistente ao míldio e oídio, e para afastar o nematoides costumo semear em redor bastantes cravos túnicos, que embelezam as semen-teiras e o seu cheiro menos agradável afasta os potenci-ais animais ofensivos, tanto no ar, como no solo.

Saiba que pode ainda plantar batatas sobre o solo,

previamente limpo de ervas espontâneas, cobri-las bem como uma boa camada de palha, regar com regulari-dade no inicio (se não cho-ver) e depois é só deixá-las crescer. Processo simples e muito menos fatigante para produzir batatas. Tenha

apenas o cuidado de adqui-rir palha que não contenha sementes, caso contrário vai ver crescer não só ba-tatas…

Na horta cultivamos ali-mentos e sentimentos! Boas colheitas.

s AMHO A Minha Horta

Lua puxa as plantas para baixo ou para cima conforme a fase

Célia Ferreira

Associações recebem 270 mil euros para investimentos e programação

A Câmara da Batalha aprovou subsídios no va-lor global de 270 mil euros no âmbito da primeira fase de candidaturas ao Pro-grama de Apoio ao Asso-ciativismo Concelhio, re-velou o município no dia 25 de janeiro, adiantando que foram contempladas 35 associações.

As candidaturas con-templam projetos de in-vestimento, programação de atividades culturais, recreativas e humanitá-rias, bem como de apoio à prática desportiva – nesta componente estão envol-vidos mais de 700 jovens inseridos em escalões de

formação.No caso das iniciativas

de investimento, respeitam à aquisição de equipamen-tos informáticos, apetre-chamento de instalações e obras de adaptação e de melhoria das instalações das coletividades.

“O montante, muito ex-pressivo atribuído às as-sociações pela autarquia, evidencia bem a importân-

cia que o executivo atribui ao movimento associativo da Batalha”, refere o presi-dente da câmara.

Para Paulo Batista San-tos, “o trabalho que vem sendo efetuado pelas asso-ciações culturais, despor-tivas e de âmbito solidário no concelho, representa uma mais valia para toda a comunidade”.

O processo de instru-

ção de candidaturas aos apoios municipais foi re-alizado através da plata-forma MOVA, no ende-reço http://movabatalha.cm-batalha.pt, tendo as associações de cumprir di-versos requisitos adminis-trativos para a submissão de candidaturas.

Na cerimónia de assi-natura dos protocolos de apoio ao associativismo

realizou-se no dia 29 de ja-neiro, na Casa do Povo de Reguengo do Fetal, altura aproveitada também para a apresentação da nova fer-ramenta eletrónica de mar-cação e gestão dos equipa-mentos desportivos muni-cipais, que tem o intuito de garantir maior facilidade e rapidez na resposta da au-tarquia à solicitação de re-cintos desportivos.

m Uma parte respeita à aquisição de equipa-mentos informáticos, apetrechamento de instalações e obras de adaptação e de melho-ria das instalações das coletividades

p Os subsídios foram atribuídos a 35 coletividades do concelho

p Milho germinado para as galinhas comerem

Jornal da Batalha10 fevereiro 2016

Page 11: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Atualidade Batalha

Quase 24 mil turistas visitaram o posto de informação em 2015

O Posto de Informação Turístico (PIT) da Batalha recebeu 23.836 turistas no ano passado, 20.698 dos quais de origem estran-geira e 3.138 portugueses, registando a terceira maior afluência entre os cem con-celhos da região de Turismo do Centro, apenas atrás de Coimbra e Aveiro.

Os principais países de origem dos turistas, se-gundo um comunicado da câmara, distribuído no dia 8 deste mês, são a França e Espanha, seguindo-se a Alemanha, Itália, Brasil e os EUA. O PIT da Batalha aten-deu 1.450 turistas de outros países, além dos referidos.

Em termos absolutos, comparativamente a 2014, aumentou o número de es-trangeiros (833) e reduziu em 1.117 o de visitantes por-tugueses.

A titularidade da gestão do PIT da Batalha passou para o município no ano passado, com a cedência dos recursos humanos por parte da Entidade Regional de Turismo à autarquia, me-diante a assinatura de um protocolo de colaboração entre as duas entidades.

“O PIT da Batalha as-sume indiscutível relevân-cia no plano regional, no que se refere ao número de

atendimentos que regista anualmente, muito devido à forte atração turística que o Mosteiro de Santa Maria da Vitória”, constata o municí-pio no comunicado.

No entender do presi-dente da câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, “os números relativos aos aten-dimentos realizados no PIT evidenciam a importância turística da Batalha e do concelho no plano regional

de toda a Entidade Regional do Turismo do Centro”.

“A localização estraté-gica do equipamento, junto ao mosteiro e na confluên-cia de diversos e importan-tes acessos pedonais à vila, ditam que a atividade do atendimento e aconselha-mento turístico prestado se revista de grande importân-cia, concretizando uma mé-dia de 65 atendimentos diá-rios”, conclui o autarca.

m Aumentou o nú-mero de estrangeiros e reduziu o de visitantes portugueses, em rela-ção ao ano anterior

A equipa do Atlético Clube São Mamede (ACSM) participou, a 29 de janeiro, no Trail Run Cidade de Ourém, conseguindo a vitória feminina no Trail Curto, com Anabela Remédios, e a vitória masculina, no Trail Médio, com Nélio Almeida. Nas três provas participaram perto de 700 atletas e o ACSM conseguiu ainda um 2º lugar no Trial Curto, com António Silvino, que foi também o 1º M50.

Um encontro de futebol entre veteranos do Centro Recreativo da Rebolaria e o “Portuguese Club of Long Branch”, dos Estados Unidos, marcou uma jornada de convívio realizada na Batalha no dia 30 de janeiro. O encontro, com a presença de emigrantes do concelho a residir nos Estados Unidos, disputou-se no Campo Desportivo da vila, seguindo-se um jantar na sede do clube.

p Os alunos estiveram no Museu da Eletricidade

p Paulo Batista Santos durante uma visita ao PIT da Batalha

Os alunos do 9.º ano do Colégio de São Mamede visitaram em janeiro o Museu da Eletricidade, em Lisboa, onde puderam ‘testar’ circuitos elétricos e fazer experiências, bem como aprender a história do edifício, uma antiga central termoeléctrica.

Na mesma altura, visi-taram o Mosteiro dos Je-rónimos, onde assitiram à peça o “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vi-cente, pela companhia “Ar de Filmes”. A apre-sentação da peça no es-paço do mosteiro e a in-teração com as persona-gens agradou aos alunos: “Foi a melhor ida ao te-atro”, disse um, “Divert-imo-nos muito”, acres-centou outro.

A deputada do CDS, eleita pelo distrito de Leiria, Assunção Cristas, conversou com os alunos do 8.º ano do Colégio de São Mamede, no âmbito dos projetos “Parlamento dos Jovens” e “Educação para a Cidadania”.

Os alunos trocaram ideias com a deputada so-bre o racismo, discrimi-nação e o preconceito.

O aborto, a adoção de crianças por casais do ho-mossexuais e os refugia-dos em Portugal e na Eu-ropa, foram outros temas debatidos.

Assunção Cristas es-clareceu ainda os alunos sobre o funcionamento do parlamento e a Assem-bleia da República.

Alunos de São Mamede falaram com Cristas e testaram eletricidade no museu

Jornal da Batalha fevereiro 2016 11

Page 12: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Batalha Atualidade

O diretor do Mosteiro da Batalha manifestou o desejo de, numa década, se inverterem os números relativos à nacionalidade

dos turistas que visitam o monumento Património da Humanidade, que hoje são em 80% dos casos estran-geiros, durante uma entre-vista no programa “Portu-gal em Festa/Festa do Mos-teiro”, da SIC, que decorreu dia 25 de janeiro na vila.

“Eu gostaria de poder dizer, daqui a 10 anos, que 80% dos visitantes são por-tugueses, porque hoje é o inverso, são estrangeiros. Há um défice de fruição dos monumentos por parte da população”, referiu Jo-aquim Ruivo, adiantando: “Temos de trazer os por-

tugueses a visitar o seu pa-trimónio. E não é caro vis-itá-lo porque os serviços dependentes da Direção Geral do Património Cul-tural (DGPC) são gratuitos no primeiro domingo de cada mês”.

“Este é um monumento deslumbrante e nós aperc-ebemos-mos disso verda-deiramente é quando os visitantes estrangeiros fi-cam deslumbrados e então sentimos realmente que temos um valor extraor-dinário”, referiu o diretor do mosteiro, considerando que constitui uma “respon-

sabilidade tremenda” ao ní-vel da manutenção e con-servação e da dinamização cultural.

O presidente da câmara da Batalha reforçou a ideia de Joaquim Ruivo, também durante o programa apre-sentado por João Baião e Rita Ferro Rodrigues. “É importante que os portu-

gueses conheçam a sua his-tória, conheçam esta beleza que é o Mosteiro da Batalha e, através dele, todo o con-celho”, disse Paulo Batista Santos, revelando que em junho decorre no monu-mento uma iniciativa desig-nada “Vinhos com Histó-ria” e em setembro haverá “uma grande festa da cul-

tura e do património”.Ao longo do programa,

de durou seis horas, foram apresentados diversos pro-jetos relacionados com a economia, artesanato, tra-dições e a música produ-zida por batalhenses, entre outros aspetos relevantes para o concelho.

Portugueses são apenas 20% dos visitantes do mosteirom “Temos de trazer os portugueses a visitar o seu património. E não é caro visitá-lo porque os serviços dependentes da DGPC são gratuitos no primeiro domingo de cada mês”, diz Joa-quim Ruivo

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Outras Especialidades:Clínica Geral ................................................................Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde

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Urologia .........................................................................Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde

Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho .......................................quinta - tarde

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Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde

Neurologia ...................................................................Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde

Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde

Psicologia Clínica ...................................................Dra. Carolina Malheiro ................................ sábado - manhã

Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Testes psicotécnicos .............................................Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

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Pneumologia/Alergologia .................................Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã

Ginecologia / Obstetrícia ....................................Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde

Ortopedia .....................................................................Dr. António Andrade ..................................... segunda - tarde

Endocrinologia .........................................................Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Pediatria ........................................................................Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã

Cirurgia Geral/Vascular.......................................Dr. Carlos Almeida ................................................. sexta - tarde

Otorrinolaringologia ............................................Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde

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Nutrição Clínica ........................................................Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã

Terapia da Fala ..........................................................Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã

Neuro Osteopatia /Acumpunctura ..............Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde

(Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Medicina DentáriaDra. Ângela Carreira

Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

ImplantologiaCirurgia OralOrtodontiaRx-OrtoTelorradiografiaPróteses Dentárias

p Paulo Batista Santos e Rita Ferro Rodrigues

Jornal da Batalha12 fevereiro 2016

Page 13: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Atualidade Batalha

A Academia Sénior da Batalha abriu com mais de 100 pessoas, segundo a in-formação divulgada pela câmara municipal no dia 18 de janeiro, altura em que foi assinado o protocolo de colaboração entre o municí-pio e a Associação Arte Sem Fim, com vista ao funciona-mento da escola.

A academia sénior “rev-este-se na forma de res-posta social e cultural e visa criar, dinamizar e organi-zar diversas atividades de âmbito formativo e recrea-tivo da população sénior do concelho”, explica o muni-

cípio em comunicado. Os formandos, que toma-

ram contacto com o plano de estudos no dia 18 de ja-neiro, vão receber forma-ção nas áreas das artes plás-ticas, ginástica geriátrica e informática – “uma das dis-ciplinas que mais interesse suscitou junto desta popula-ção”, segundo a câmara.

As aulas decorrem até julho, em diversos espaços na vila, assentes em estra-tégias de aprendizagem não formais e promovendo o convívio entre os utentes.

O investimento da autar-quia na Academia Sénior “reflete a importância que a população mais idosa re-presenta para o executivo”, considera o presidente da câmara, que destaca “a forte mobilização” dos seniores.

“Caso venhamos a veri-ficar que há necessidade de reforço da componente orçamental deste projeto, o município não se demi-tirá do seu papel”, adiantou Paulo Batista Santos.

Cem seniores já estão a aprender informática e artes na academiam As aulas decorrem até julho em diversos espaços na vila, as-sentes em estratégias de aprendizagem não formais e promovendo o convívio entre os for-mandos

Aldeia da Saúdemarço ‘201618

Largo do Papa - Leiria

ORGANIZAÇÃO:

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ENTRADALIVRE

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a sua saúde!

PARCEIRO INSTITUCIONAL

p A autarquia batalhense garante o financiamento da academia

A Câmara da Batalha, com o apoio do Jornal da Batalha, esta a levar a efeito até 8 de abril, a 8ª edição do Concurso Literário “O Fio da Memória - O Conto”, com o objetivo de promover o género literário do conto.

“O Fio da Memória - O Conto” pretende contri-buir para a valorização do conto, dando especial ên-fase às “histórias” relacio-nadas com a realidade con-celhia/geográfica/histórica

da Batalha.O município da Batalha,

tendo em vista garantir uma maior participação dos alu-nos no referido concurso, promove ainda a vertente da ilustração dos trabalhos, num concurso dirigido aos alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha e do Co-légio de São Mamede.

Os prémios são de 90, 70 e 50 euros, respetivamente para os três primeiros clas-sificados.

8ª edição de “O Fio da Memória” decorre até ao início de abril

Jornal da Batalha fevereiro 2016 13

Page 14: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Batalha Atualidade

A câmara da Batalha anunciou a 12 de janeiro que projeta investir cinco milhões de euros que ser-virão, complementados por fundos comunitários, para concretizar projetos como a instalação da Loja do Cidadão, criação de um Hostel na Pia do Urso e a conclusão do Plano de Por-

menor da Batalha e de São Mamede.

A execução do projeto de delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Reguengo do Fetal, cons-trução do novo Centro Educativo de Reguengo do Fetal, a Requalificação da Escola Sede do Agrupa-mento de Escolas da Bata-

lha e a construção da Casa da Juventude e do Centro de Investigadores, são ou-tros projetos previstos

Ao nível da ação social, o município realça a cons-trução do Centro de Aco-lhimento ao Peregrino, na Freguesia de São Mamede, o prolongamento do Pro-grama de Teleassistência

de apoio a Idosos e o início da Academia Sénior.

Quanto ao ordenamento do território, salienta a re-qualificação de diversos acessos e ruas, e a exe-cução de infraestruturas complementares de reali-nhamento do Parque In-dustrial da Jardoeira; en-quanto na área do sanea-

mento destaca a execução dos projetos de redes em parceria com a concessi-onária Águas do Centro Litoral, bem como outras obras na Faniqueira, Casal do Alho e Garruchas.

Por outro lado, a câmara da Batalha reforçou as me-didas de controlo da execu-ção orçamental para 2016,

identificando, entre outras, medidas de racionalização de água e luz, em parti-cular nos edifícios muni-cipais e sistemas de rega, redução da frota automó-vel/maquinaria municipal e da fatura de manutenção e combustíveis.

m Ao nível da ação so-cial, o município realça a construção do Centro de Acolhimento ao Pe-regrino, na Freguesia de São Mamede

Filho de batalhense condecorado por Cavaco

O Presidente da Repú-blica, Cavaco Silva, conde-corou Luís Bernardes, que tem ligações familiares à Batalha, pelos serviços que prestou enquanto seu as-sessor e consultor para os Assuntos Económicos da Casa Civil.

O professor, de 49 anos – cujo pai é natural de Ca-sal do Rei, na Batalha -, foi agraciado, a 21 de janeiro,

com o Grau de Grande Ofi-cial da Ordem do Infante D. Henrique pela forma como desempenhou as suas fun-ções, iniciadas em 2006.

Luís Bernardes fez o en-sino secundário no Colégio da Cruz da Areia e na Es-cola Secundária Domingos Sequeira. Licenciou-se em economia pela Universi-dade Católica Portuguesa e é doutorado pela Columbia

University de Nova Iorque.É professor auxiliar na

Universidade Católica, em Lisboa, e no Centro Regio-nal de Viseu.

A Ordem do Infante D. Henrique distingue quem tenha prestado serviços re-levantes a Portugal, assim como na expansão da cultura portuguesa ou para conhe-cimento de Portugal, da sua história e dos seus valores.

O comendador José Ba-tista de Matos, natural de Alcanadas, Batalha, que habitualmente escreve no nosso jornal, surge na capa do “Luso Jornal” de 20 de janeiro, ao lado do secre-tário de Estado das Comu-nidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que esteve em França cinco dias.

O jornal descreve que o secretário de Estado se “dirigiu ao comenda-dor Batista de Matos para cumprimentar todos os emigrantes presentes. “Cooperante”, respondeu o ex-Conselheiro das Co-munidades”.

O governante afirmou que, no passado, Portu-gal “escondia”, de certa forma, a sua emigração. Apenas dava importância às remessas “que ainda são importantes. No ano de 2014 representaram 3.057 milhões de euros”, refere o artigo, assinado por Car-

los Pereira.José Luis Carneiro

“anunciou que quer alar-gar as atribuições da rede de Gabinetes de Apoio aos Emigrantes, nos 101 conce-lhos do país que já assina-

ram um protocolo de co-laboração com a Direção Geral dos Assuntos Con-sulares e das Comunida-des Portuguesas e alargar estes gabinetes de apoio às autarquias francesas”.

Comendador Batista de Matos “cooperante” na emigração

p O Centro de Acolhimento ao Peregrino é um dos projetos em curso

p Luís Bernardes após receber a condecoração

p Batista de Matos na capa do “Luso Jornal”

Município anuncia cinco milhões para as maiores obras no concelho

Jornal da Batalha14 fevereiro 2016

Page 15: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Saúde

A febre corresponde ao aumento da temperatura corporal acima da normal variação diurna e repre-senta um motivo comum de procura dos cuidados de sa-úde. Esta constitui um sinal e não uma doença pelo que, sempre que possível, a sua causa deve ser identificada e tratada.

Apesar de poder surgir as-sociada a diversas condições (processos inflamatórios, neoplasias, traumatismos

ou causas psicológicas), mais frequentemente deve-se a infeções e parece desempe-nhar um papel importante como mecanismo de defesa, daí que o seu combate deva ser racionalizado.

Assim, perante a suspeita de febre deve avaliar a tem-peratura corporal, preferen-cialmente na axila, e adotar algumas medidas, nomeada-mente aumentar a ingestão de água e evitar agasalhar-se muito, podendo mesmo

desagasalhar-se na defer-vescência (e não na subida térmica). Os banhos e toa-lhas húmidas apresentam um papel discutível, mas ao fazê-los deverão ser à tempe-ratura normal (37ºC) e infe-riores a 10 minutos.

Após a confirmação de valores iguais ou superiores a 38ºC pode ser necessário recorrer a terapêutica antipi-rética, sendo os de uso mais comum o paracetamol e al-guns anti-inflamatórios não

esteroides (por exemplo, ibu-profeno). Preferencialmente opte apenas por um, evitando alternar entre vários. Os an-tipiréticos têm como finali-dade proporcionar conforto ao doente e prevenir algumas das complicações associadas à hipertermia, sobretudo a desidratação.

Apesar da febre traduzir na maioria dos casos uma condição autolimitada e benigna, existem alguns sinais que devem motivar

a procura do seu médico, nomeadamente se a febre não cede aos antipiréticos em dose adequada, se se associa a rigidez da nuca, dificuldade respiratória, prostração, vómitos per-sistentes, petéquias (lesões vermelhas punctiformes), desidratação, mau estado geral e febre com mais de cinco dias de evolução ou se se tratar de uma criança com três ou menos meses ou com gemido, extremida-

des frias/azuladas, irritabi-lidade ou outro sintoma que preocupe os cuidadores.

Não use antibióticos sem ser por recomendação mé-dica e lembre-se: a febre é um sinal e não uma doença e o mais importante é identi-ficar o motivo que a produz, devendo procurar o médico apenas se necessário!

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Médica Interna de Medicina Geral e

Familiar na USF Condestável, Batalha

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Jornal da Batalha fevereiro 2016 15

Page 16: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Cultura

O Mosteiro de Santa Ma-ria da Vitória, o terceiro monumento mais visitado do país no ano passado, re-gistou 3,625 milhões de en-tradas desde 2003, o equi-valente a uma média anual de 302.071 visitantes, se-gundo dados da Direção-Geral do Património Cul-tural (DGPC), apurados este mês pelo Jornal da Ba-

talha.No ano passado, Mosteiro

da Batalha registou 330.047 entradas, um número acima da média, mas que, mesmo assim, não constitui um re-corde.

Na verdade, o ano da Expo’98 foi o melhor de sempre para o monumento, com um registo de 407 mil visitantes. No ano de 2007, em que foi eleito uma das “7 Maravilhas de Portu-gal”, contou 336.249 entra-das. Há ainda outros quatro anos em que as entradas de turistas foram superiores a 300 mil (2003, 326.538; 2008, 309.483; 2009, 300.797, e 2014, 300.565).

Nos últimos dois anos, o número de visitantes do mosteiro cresceu 9,8% e

entre 2010 e 2015 o aumento cifra-se em 15,5%, o que cor-responde a uma taxa anual média de 3,1%.

Segundo a DGPC, consi-derando monumentos, pa-lácios e museus, o Mos-teiro dos Jerónimos, em Lisboa, foi o equipamento mais visitado no ano pas-sado (943.831 visitantes), seguindo-se a Torre de Be-lém (607.836) e, em terceiro lugar, o Museu Nacional dos Coches (346.718 visi-tantes).

O Mosteiro da Batalha surge em quarto lugar – o primeiro equipamento fora de Lisboa e o terceiro mo-numento a nível nacional – e o Palácio Nacional de Mafra na quinta posição (301.461 entradas).

Os monumentos, palá-cios e museus da DGPC re-gistaram, no ano passado, um total de 4,056 milhões de visitas, o que traduz um aumento de 13,4%, relativa-mente a 2014, e de mais de um terço (34%), em relação ao número de visitantes de 2010 (3,017 milhões), ou seja, um crescimento médio anual de 6,8%, nos últimos seis anos.

Os monumentos, como mosteiros e conventos, fo-ram os mais visitados, com 2,435 milhões de entradas, seguindo-se os museus - 1,252 milhões visitantes -, e em terceiro lugar os pa-lácios com 369.106 visi-tantes.

Mosteiro registou mais de 904 entradas pagas por dia durante o ano passadom Nos últimos dois anos, o número de vi-sitantes cresceu 9,8% e entre 2010 e 2015 o aumento cifra-se em 15,5%, uma taxa anual média de 3,1%.

Gestão, estratégia, sus-tentabilidade, receitas, mar-keting são palavras ime-diatamente associadas ao domínio empresarial. Mas cada vez mais as ouvimos ou lemos ligadas ao meio cultural.

Os factores de mudança e progresso nacionais e in-ternacionais e as novas ne-cessidades económicas le-varam a que muitos museus no mundo adotassem novos modelos de gestão.

Grandes museus como o Louvre, em Paris, ou o Prado, em Madrid, “ven-dem” as suas fascinantes coleções a milhões de pes-soas de todo o mundo. São milhões, também, os eu-ros envolvidos nas recei-tas e nos investimentos em manutenção, exposições e marketing. Funcionam como empresas, contando

nos seus recursos com de-partamentos de contabili-dade e gestão.

Em Londres, o British Museum, que junta na sua coleção grandes tesouros da Grécia e Egipto antigos, não cobra bilhete de en-trada, mas tem uma tom-bola onde o visitante é con-vidado a deixar um con-tributo, se assim entender. Para além disso, aposta na realização frequente de grandes exposições tempo-rárias, sendo estas cobradas ao público.

Em Washington, nos Es-tados Unidos da América, a Smithsonian Institution- órgão governamental que gere cerca de 30 museus e centros de pesquisa dispo-nibiliza também entrada gratuita aos visitantes. Nes-tes museus não faltam os símbolos do MacDonalds

ou da CocaCola. O visitante vai ao museu e pode ali al-moçar num espaço de fast food e assim alimentar-se e “alimentar” o museu.

Em Portugal, as institu-ições museológicas mais autónomas são geridas mai-oritariamente por Funda-ções (exemplo, a Fundação Calouste Gulbenkian). Mas

a gestão da maioria dos mu-seus portugueses é estatal, cabendo a organismos cen-trais e às autarquias a admi-nistração dos espaços mu-seológicos.

A missão dos museus lo-cais assenta na promoção patrimonial dos seus terri-tórios e para a fruição cul-tural dos seus cidadãos, ger-

indo-se com capitais públi-cos, receitas de bilheteira, loja e atividades.

O MCCB, enquadrado neste modelo de museus, procura ser uma âncora de desenvolvimento econó-mico, apelando à visita de outros espaços culturais e económicos envolventes. Tem na sua exposição uma área inteiramente dedicada à Batalha atual, divulgando com recursos apelativos multimédia (maquete in-terativa e vídeos), a gastro-nomia e os vinhos locais, igrejas e monumentos do concelho, espaços naturais, museus, paisagem… Com esta informação sistema-tizada (que inclui coorde-nadas GPS), os visitantes podem organizar os seus roteiros de visita à Batalha, sabendo o que visitar, o que comer, onde dormir, onde

fazer desporto… O MCCB não é apenas

um museu de memórias do passado, mas é também um espaço de representação do presente e de projecção do futuro. Convidamo-lo, amigo leitor, a viver o mu-seu no presente e a dar-nos as suas opiniões e sugestões para a uma melhor divulga-ção do nosso concelho. Já agora aqui fica a sugestão para uma visita gratuita a este espaço, nos primeiros domingos do mês, para to-dos os residentes e naturais do Concelho, no âmbito de uma decisão do Município que pretende aproximar os cidadãos deste equipa-mento cultural.

Museu da Comunidade

Concelhia da Batalha

Município da Batalha

Museus e Gestão - do Museu do Louvre ao MCCB

s Espaço do Museu

p O mosteiro registou 330.047 entradas no ano passado, o terceiro melhor de sempre

Jornal da Batalha16 fevereiro 2016

Page 17: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Cultura Batalha

O livro “Contos Imperfei-tos”, escrito por 20 autores que se inspiraram no Mos-teiro da Batalha, é um pro-jeto inédito em Portugal,

que envolveu a direção do monumento, a Direção Ge-ral do Património Cultural (DGPC) e uma editora de Leiria, apresentado no dia 6 deste mês no auditório do do mosteiro, perante 120 pessoas.

“Gostaríamos que este li-vro pudesse ser uma espé-cie de guia alternativo para uma visita ao mosteiro”, disse Paulo Kellerman, um dos coordenadores editori-ais e autor de uma das his-tórias, que explicou como nasceu e se concretizou o projeto.

“Um projeto bastante ino-vador, de grande qualidade, que tem a coragem de trazer para a literatura algo que ainda não tinha sido feito em torno deste mosteiro”, considerou o presidente da câmara, Paulo Batista San-tos, salientando que teve “o gosto de viver o monu-mento de uma forma como nunca tinha feito, através das palavras que os autores tiveram a coragem de trazer até mim”.

Para Samuel Rego, sub-diretor da DGPC, “este pa-trimónio torna-se mais pal-

pável junto da população e da comunidade, correspon-dendo ao objetivo da ini-ciativa do Joaquim Ruivo, que é aproximar o monu-mento das pessoas. Não se conforma com o aumento incessante do número de visitantes, agora quer pôr a Batalha nos rankings de leitores”.

O diretor do Mosteiro, Joaquim Ruivo, garantiu que não foi criado qualquer

constrangimento aos au-tores do livro, financiado pela DGPC. “O único cons-trangimento foi: inspirem-se no mosteiro. Escrevam aquilo que bem entendam”, destacou.

O ator Tobias Monteiro, natural da Batalha, inter-pretou o conto de Paulo Assim, também batalhense, durante a apresentação do livro.

Os autores são: Afonso

Cruz, Ana Cristina Silva, Andreia Monteiro, António Manuel Venda, Cláudia Cle-mente, Cristina Carvalho, Elsa Margarida Rodrigues, Fausta Cardoso Pereira, Fernando José Rodrigues, Inês Botelho, Inês Fonseca Santos, João Eduardo Fer-reira, João Paulo Silva, Luís Mourão, Paulo Assim, Paulo Kellerman, Paulo Moreiras, Raquel Ochoa, Sara Mon-teiro e Sílvia Alves.

Quem conta um conto acrescenta um ponto ao Mosteiro da Batalha

m “Gostaríamos que este livro pudesse ser uma espécie de guia alternativo para uma visita ao mosteiro”, diz Paulo Kellerman, um dos coordenadores edi-toriais

p Os autores durante a sessão de autógrafos, após a apresentação

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Jornal da Batalha fevereiro 2016 17

Page 18: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Batalha Cultura

O Prémio Municipal de Arquitetura “Mateus Fer-nandes”, lançado pela câ-mara da Batalha, centra-se

nesta primeira edição na freguesia do Reguengo do Fétal e destina-se a distin-guir os melhores projetos de requalificação urbana e boas práticas de sustenta-bilidade.

O galardão, que é uma forma de homenagear Ma-teus Fernandes, o arquiteto envolvido na construção do Mosteiro de Santa Ma-ria da Vitória, será entre-gue no primeiro semestre deste ano.

O objetivo da iniciativa é incentivar os privados a fa-zerem projetos com quali-dade, mas os arquitetos da autarquia também podem candidatar-se, prevendo-se uma intervenção no largo da fonte, no Reguengo do Fétal. O prémio tem um va-lor de cinco mil euros e pe-riodicidade bienal.

Mateus Fernandes, na-tural da Covilhã, dirigiu as obras do Mosteiro da Ba-talha por mais de 25 anos,

tendo falecido em 1515. Foi o introdutor do Manuelino, caracterizado pela instru-ção de temas marítimos, ve-getalistas e exóticos, inspi-rado nos descobrimentos.

“PELA COSTA FORA” COM BRUNO GASPAR. O Claustro Monfortino, restaurante de aplicação da Escola de Ho-telaria de Fátima, recebe até 18 de março exposição “Pela costa fora”, do batalhense Bruno Gaspar, que retrata

uma aventura que começou em Caminha e terminou em Vila Real de Santo António, passando pelos arquipéla-gos da Madeira e Açores.

Bruno Gaspar viajou à boleia de vários tipos de embarcações: de veleiros de recreio a semi-rígidos, de cargueiros a traineiras de pescadores, incluindo o submarino “Tridente” da Marinha Portuguesa.

Este retrato da nossa costa, das suas gentes e das

suas histórias incide nas paisagens, mas também nas construções costeiras, como os faróis, contem-plando ainda profissões que tiram do mar o seu sustento e visitas oportunas a recan-tos gastronómicos.

O olhar deste artista plás-tico está traduzido nesta ex-posição em fotografias, ví-deos e pinturas realizadas no decorrer da viagem que demorou 10 meses.

Prémio “Mateus Fernandes” destaca Reguengo do Fetal

m Galardão destina-se a distinguir os melhores projetos de requalifi-cação urbana e boas práticas de sustentabi-lidade

Em 09 de abril, o Núcleo de Combatentes da Batalha completa 76 “primaveras”. Por sinal, trata-se de uma data histórica, por coinci-dir com o dia do aniversário da celebérrima batalha de La Lys, ocorrida na Região da Flandres, França, onde, apesar do severo revés so-frido pelas nossas tropas, mudou definitivamente o curso da 1ª Guerra Mundial pois, no final desse ano de 1918, a Alemanha rendeu-se definitivamente aos Exér-citos Aliados, de que fazía-mos parte.

Como se sabe, foi esta guerra que esteve na ori-gem da fundação da Liga dos Combatentes e, no que à nossa vila diz respeito mais em particular, a Bata-lha passou a ser o centro das atenções de todo o nosso país e até do estrangeiro, pois foi para aqui – mais

concretamente para a Sala do Capítulo do Mosteiro de Stª Maria da Vitória (vulgo, mosteiro da Batalha) – que, em 1921, foram transladados os restos mortais de dois “soldados desconhecidos” que, em defesa da Pátria, tombaram durante aquela guerra, um em Moçambi-que e outro em França.

A partir de então, as co-memorações nacionais centraram-se na Batalha, precisamente no dia 09 de abril de cada ano, como acima se disse, a data da maior batalha em que par-ticipámos em França e que, presentemente, é também o “Dia do Combatente”.

Ora, o Núcleo de Comba-tentes da Batalha ter sido fundado precisamente num dia 09 de abril (de 1940) não terá sido por acaso, mas os nossos inesquecíveis pre-decessores, a quem nunca

poderemos deixar de es-tar gratos pela iniciativa, criaram-nos, contudo, um pequeno problema que, à época, provavelmente, não teria qualquer importância: é que, pelo facto de, todos os anos, estarmos diretamente envolvidos nas comemora-ções nacionais, não nos so-beja tempo para a comemo-ração do nosso próprio ani-versário e daí termos de nos decidir por outra data, antes ou depois do “09 de abril”, o que voltará a ocorrer este ano, em que o faremos pre-cisamente na véspera, ou seja, no dia 08 de abril.

E como, entre 2014 e 2018, não só em Portugal, mas também um pouco por to-dos os países que participa-ram naquele terrífico con-flito bélico, se comemora o centenário de tal guerra, com eventos com ela rela-cionados, decidimos assoc-

iar-nos à efeméride e abal-ançámo-nos, em parceria com a nossa autarquia, a or-ganizar um colóquio sobre o tema, que irá decorrer no auditório municipal, aberto a toda a população e em princípio com o seguinte programa:

14H30 – Joaquim Manuel Alves dos Santos, jornalista e cronista leiriense, que abordará o tema “O Jorna-lismo Leiriense e a Grande Guerra de 1914-1918”, sobre o qual tem um livro publi-cado com o mesmo título, que apresentará.

14H45 – José Travassos Santos, ilustre historiador batalhense, que analisará o conteúdo e a importância da obra “O Jornalismo Lei-riense e a Grande Guerra de 1914-1918”.

15H00 – Exibição do filme “A transladação do soldado anónimo português – Uma

cerimónia patriótica”.15H40 – Vitorino Guerra,

historiador, renomado es-pecialista nos conflitos bé-licos participados por Por-tugal no século XX, disser-tará sobre o tema principal do colóquio, proporcion-ando-nos uma imperdível lição histórica sobre a 1ª Guerra Mundial (1914-1918) que tanto afetou Portugal e a sua população.

16H00 – Presidente da Câmara da Batalha, Paulo Jorge Frazão Batista dos Santos, em breve interven-ção, faz uma súmula do evento, que encerrará.

16H05 – Sessão de autó-grafos, pelo jornalista e cro-nista leiriense, Joaquim Ma-nuel Alves dos Santos.

No próximo artigo (março) voltaremos ao tema mas, desde já, quere-mos chamar a atenção de todos os batalhenses e de

quem mais se nos queira associar, para três aspetos a não esquecer nem a per-der: a importância histórica do tema, a qualidade dos três oradores e o filme que iremos exibir e do qual fa-laremos em pormenor pro-ximamente, mas desde já antecipamos que é um do-cumento raro e fascinante, sobre todas as cerimónias da transladação dos “solda-dos desconhecidos”, desde França e Moçambique, pas-sando por Lisboa, Leiria e chegada à Batalha, sempre acompanhadas por milha-res e milhares de pessoas!

É também uma oportu-nidade a não perder de co-nhecer a Batalha, como ela era em 1921!

NCB

76º Aniversário do núcleo da Batalha - Colóquio sobre a 1ª Grande Guerra

s Noticias dos combatentes

p Os arquitetos têm de apresentar projetos relativos ao Reguengo do Fetal

Jornal da Batalha18 fevereiro 2016

Page 19: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Antes de mais quero pe-dir desculpa por um erro meu sobre a localização da quinta de Santo António, do 1º marquês da Foz, onde agora estão as duas janelas manuelinas cuja imagem reproduzi, conforma o de-senho do alemão Karl Al-brecht Haupt feito em 1888, copiando-a do estudo do Dr. Pedro Redol e de Orlindo Jorge: a quinta situa-se no concelho de Torres Novas e não no concelho de Tor-res Vedras.

Ora, pediram-me dois lei-tores que identificasse me-lhor o prédio no pequeno largo à ilharga da Capela do Fundador e sítio entre o largo de D. João I e a rua do Comércio que desembo-cava na praça Mouzinho de Albuquerque, que ostentava as duas preciosas janelas e onde a imaginação popu-lar situava a casa de Mestre Mateus Fernandes.

Na fotografia, aprovei-tada da reprodução que Jaime Costa fez, tirada, se-gundo me parece, no final dos anos 40 ou logo no prin-cípio do decénio de 50, por

altura de festa na Vila, tal-vez da várias vezes secular e muito expressiva festivi-dade em honra da Santís-sima Trindade, à nossa es-querda e em primeiro plano está o prédio com o aspecto que tinha poucos anos antes da sua demolição levada a efeito durante a execução do plano de urbanização. Era então ali, no 1º andar, o posto da Guarda Nacio-nal Republicana, conforme o assinala a pequena Ban-deira Nacional hasteada na varanda. A GNR foi o seu último ocupante e antes desta força policial serviu de residência paroquial.

Como também disse, no século XIX deu guarida ao Hotel Fernando, de Fer-nando da Silva, e cerca de 1910 passou a ser o Hotel Ramos, propriedade de um dos famosos artistas-cant-eiros batalhenses dos sécu-los XIX/XX, João dos Ra-mos. O Hotel Ramos, em cumprimento da legislação sobre unidades hoteleiras que foi entretanto promul-gada, passou a Pensão Ra-mos e veio a ser instalada

em bonito edifício no ex-tremo oeste do largo de D. João I e início da avenida D. Nuno Álvares Pereira, que se vê ao fundo na fo-tografia.

O prédio, que podemos considerar histórico quer pela suposição popular que lhe estava associada, quer por ter sido o destino de origem das janelas manue-

linas, quer, ainda, pela anti-guidade e pela arquitectura, pelo menos já nos anos 20 era propriedade da família Monteiro que, no rés-do-chão explorava uma loja de cereais. Possivelmente já o seria antes, o que não con-segui averiguar.

Na traseira existiu a ta-berna e casa de pasto da Trindade Berta e houve

um estábulo, de pequenas dimensões, onde nos dias de mercado, que então se realizava ao Domingo, se recolhiam os jumentos e muares de quem se deslo-cava à Vila.

Ao fundo do largo, num edifício que ficava a cur-tíssima distância da Capela do Fundador, só a estrada estreita os separava, estava

a taberna e casa de pasto de Romana dos Santos e do marido, José Novo, e por cima a Pensão Central, que também lhes pertencia. O edifício, com a típica va-randa alpendrada, era um belo exemplar da arquitec-tura regional.

Este largo acolheu du-rante bastantes anos a praça de carros de aluguer.

Em Janeiro completaram-se 70 anos da morte de Afonso Lopes Vieira. Fi-gura sublime das Letras, deixou uma obra de pro-funda reflexão sobre a con-dição de ser português. Autor de versos de grande beleza formal e que só apa-rentemente são simples, foi marcante no Pensamento e essencial para a compreen-são da nossa dimensão cul-tural e da nossa natureza espiritual como povo pre-destinado para uma missão universal que já cumprimos em parte, na era da Expan-são e do Descobrimento. “Falta-nos cumprir Portu-gal”, como disse Fernando

Pessoa.Como escreveu Leonel

Magalhães, natural de Cas-telo Branco mas com raí-zes familiares na Batalha, também espírito de grande elevação e intelectual de primeiro plano, “Afonso Lopes Vieira, poeta, escri-tor, conferencista, foi um lutador com a preocupação constante de reaportugue-sar Portugal e é nome que qualquer pessoa, mesmo de apoucada cultura, não pode ignorar”.

Já aqui o referi, a Câ-mara Municipal da Bata-lha, em 1937, então presi-dida pelo Dr. José Maria Pereira Gens, tomou a de-

cisão que em muito a hon-rou e que veio a constituir o único galardão oficial que Afonso Lopes Vieira aceitou: proclamou-o filho adoptivo da nossa Vila. À vereação daquela altura pertenciam o meu pai, que no ano seguinte assumia a presidência, e António Mo-niz Ramos.

A propósito deste galar-dão e da entrega, em 1938, do respectivo diploma ao Poeta, que recebeu a comi-tiva batalhense na sua casa de S. Pedro de Muel, es-crevi o seguinte acróstico, evidentemente muitos anos depois do marcante aconte-cimento:

A casa das janelas manuelinas

Nos 70 anos da morte de Afonso Lopes Vieira

Património

A Afonso Lopes Vieira Foi, um dia, a Batalha visitar Onde a terra se acaba e o mar começa, Na casa-catrineta varada junto ao mar, Santuário luso-atlântico Onde a raça ganhara voz para cantar.

Levava-lhe com carinho bem natural O único galardão que o poeta aceitou Proclamando-o filho adoptivo da terra Em que mais pátria há em Portugal. Sensibilizado, nesse dia Lopes Vieira chorou.

Vendo-se rodeado de gente simples, Interpretando o sentir não duma vila mas nacional, Entre a qual havia camponeses e mesteirais, Irmanados no mesmo ideal de louvar o poeta Renovador da alma portuguesa, Afonso escreveu então: em Portugal só no povo há grandeza!

Desta homenagem há uma imagem curiosa: uma fotografia tirada pelo meu pai a três senhoras, do Ca-sal do Alho, que enverga-vam o trajo regional, e que integravam a comitiva ba-talhense. Fotografia já aqui publicada.

José Santos Travaços

Apontamentos sobre a História da

Batalha (155)

Jornal da Batalha fevereiro 2016 19

Page 20: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

O Concelho da Batalha é o 7º do distrito em número de empresas “PME Líder 2015”, atrás de Leiria, Pom-bal, Marinha Grande, Alco-baça, Porto de Mós e Caldas da Rainha, segundo os dados publicados em janeiro pelo

Instituto de Apoio às Peque-nas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI).

A maioria das 594 empre-sas distinguidas no distrito tem sede no concelho de Lei-ria (210), seguindo-se Pom-

bal (78), Marinha Grande (74), Alcobaça (73), Porto de Mós (36) e Caldas da Rai-nha (29)

A nível nacional foram selecionadas 7.270 empre-sas “PME Líder 2015”, en-contrando-se na liderança os distritos do Porto (1.441), Lisboa (1.261), Braga (849) e Aveiro (837).

Imediatamente atrás de Leiria encontram-se os dis-tritos de Coimbra (288), San-tarém (285) e Faro (268). E, no caso do Concelho da Ba-talha, é seguido por Peni-che (17), Ansião (14) e Óbi-dos (11).

O titulo “PME Líder 2015” é atribuído pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, no caso das empresas de turismo, no âmbito do Pro-grama Fincresce, em parce-ria com 11 bancos a operar em Portugal.

O objetivo deste estatuto “é distinguir as empresas com perfis de desempenho superiores, conferindo-lhes notoriedade - é um selo de reputação na sua relação com o mercado -, e criando-lhes condições otimizadas de financiamento para de-senvolverem as suas estra-tégias de crescimento e de

reforço da sua base competi-tiva”, explica o IAPMEI.

MENOS EXCELÊNCIA. As melhores “PME Líder” são anualmente distinguidas com o título “PME Exce-lência”. No ano passado, este estatuto foi atribuído a apenas quatro empresas do concelho, contra oito no ano anterior.

O prémio “PME Excelên-cia 2015” distinguiu 122 em-presas no distrito de Leiria, menos 39 do que no ano an-terior, uma queda em linha com os resultados a nível nacional, que “refletem uma

maior exigência nos critérios de atribuição do galardão”, como explicou ao Jornal da Batalha uma fonte do Insti-tuto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inova-ção (IAPMEI).

A avaliação da banca, do IAPMEI e do Turismo de Portugal, que valoriza o cres-cimento do volume de negó-cios, gestão do risco, solidez e a rentabilidade, premiou 47 empresas no concelho de Leiria (55 no ano ante-rior), seguindo-se a Marinha Grande, com 22 (igual) e Al-cobaça, com 15 (19 em 2014).

O distrito de Leiria está na 5ª posição a nível nacio-nal, atrás do Porto (315 em-presas), Lisboa (259), Aveiro (199) e Braga (192).

O estatuto “PME Excelên-cia” distinguiu no total 1.509 empresas, menos 336 do que há dois anos, e “a generali-dade apresenta indicadores económico-financeiros com subidas médias substanci-ais, com destaque para o au-mento médio de 50% nos re-sultados líquidos”, segundo o IAPMEI.

No conjunto, representam 57.500 postos de trabalho e, sectorialmente, continuam a dominar o comércio, indús-tria e o turismo.

Concelho tem 25 empresas líder e quatro excelênciam A generalidade das PME distinguidas apresenta indicadores económico-financeiros com subidas médias substanciais, com des-taque para os resulta-dos líquidos

Economia

s “PME Líder 2015”

s “PME Excelência 2015”

Atwoo Car Cosmetics, Lda.Auto Coelhinhos - Comércio Automóvel, S.A.Cimalha - Construções da Batalha, S.A.Construções António Leal, S.A.Construções Pragosa SAConstruções Vieira Mendes, Lda.Ecomais - Recolha e Valorização de Resíduos, S.A.Erofio - Engenharia e Fabricação de Moldes, S.A.Erofio Atlântico, Lda.H. B. C. II - Peças Auto, Lda.I.R.C. - Indústria de Rotavazamento do Centro, Lda.Induzir - Indústria e Comércio de Equipamentos, Lda.Inpomoldes - Indústria Portuguesa para Moldes, Lda.Leiricimentos, Lda.Marcelino & Filhos, Lda.Maria Irene Trovão Belo, Unipessoal, Lda.Matceramica - Fabrico de Louça, S.A.Matos & Neves, Lda.Metaloavis - Indústria e Comércio de Alumínios, Lda.Oliveiras, S.A.Organizações Biscana - Comércio e Representações,

Sociedade Unipessoal, Lda.Patrovitrans - Transportes, Lda.Propecuária - Veterinária e Farmacêutica, Lda.Simplastic - Sociedade Industrial de Matérias Plásticas,

Lda.Sodibatalha - Supermercados, Lda.

Erofio - Engenharia e Fabricação de Moldes, S.A.H. B. C. II - Peças Auto, Lda.Organizações Biscana - Comércio e Representações,

Sociedade Unipessoal, Lda.Erofio Atlântico, Lda.

p A Erofio Atlântico é uma das quatro “PME Excelência” do concelho

FISIOTERAPIAOSTEOPATIA BEM-ESTAR

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Jornal da Batalha20 fevereiro 2016

Page 21: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Economia Batalha

O Programa Operacio-nal Centro 2020 atribuiu até final de janeiro, a nove empresas do concelho da Batalha, 1,635 milhões de euros de fundos comunitá-rios, que correspondem a um investimento global de três milhões de euros.

O concelho de Leiria li-dera a lista, com 124 pro-jetos (15 milhões de euros em subsídios para 27,231 de investimento), seguindo-se a Marinha Grande, com 41 candidaturas aprovadas (6,553 milhões/12 milhões); Alcobaça, com 30 proje-tos (3,111 milhões/10,468 milhões); Porto de Mós, com 17 projetos (2,910 mi-lhões/5,843 milhões) e Óbi-dos, também com 17 can-didaturas aprovadas (1,727 milhões/3,881 milhões).

No distrito de Leiria já fo-ram aprovados 313 projetos, que correspondem a 35,065

milhões de euros de ver-bas comunitárias e 74,588 milhões de investimento global.

No total da região centro, foram aprovados 1.147 proje-tos até agora, com um valor de investimento de 351,336

milhões de euros e 158,344 milhões de subsídios comu-nitários.

Quanto ao Programa Operacional Competitivi-dade e Internacionalização (Compete 2020), apenas duas empresas do concelho

da Batalha beneficiaram de verbas comunitárias até ao final do ano passado.

O conjunto dos 62 proje-tos aprovados no distrito de Leiria, no âmbito deste pro-grama que privilegia a com-petitividade e internaciona-

lização do Portugal 2020, corresponde a 45,5 milhões de euros de fundos comuni-tários e um investimento de 85,3 milhões de euros.

O grupo das 12 empresas e outras organizações da re-gião de Leiria com incenti-

vos acima de um milhão de euros arrecadou 38,6 mi-lhões para um investimento de 71,5 milhões de euros. São dos concelhos de Leiria (5), Marinha Grande (3), Al-cobaça (2), Ourém e Óbidos (uma cada).

s “Centro 2020”

Moldes D4 - Indústria de Moldes, Lda. (Investimento 1.083.996/Incentivo 631.367)

Erofio Atlântico, Lda. (938.215/562.929)Conmarfel II - Soluções Habitacionais, Lda.

(739.208/308.092)José Silva Vieira Ruivo, Lda. (109.663/393.81)Moldes D4 - Indústria De Moldes, Lda. (67.481/29.498)Atwoo Car Cosmetics, Lda. (20.000/15.000)Patrovitrans - Transportes, Lda. (20.000/15.000)Servireboques - Serviços de Reboques, Lda.

(19.500/14.625)Induzir - Indústria e Comércio de Equipamentos, Lda.

(13.000/9.750)Valente & Carreira - Construção Civil, Lda.

(12.500/9.375)

Os dez municípios que compõem a CIMRL que-rem diminuir em 20% a fatura energética anual de 500 milhões de euros, no âmbito do “Plano Intermu-nicipal para as Alterações Climáticas (PIAC)”, o que corresponde a igual redu-ção das emissões de CO2 até 2020.

A poupança “aproxi-mada” de 100 milhões de euros em cinco anos no somatório das atividades públicas e privadas “é im-

portantíssima”, porque “o objetivo técnico e político é aproveitar os recursos ga-nhos para aplicar em pro-jetos de desenvolvimento”, explicou Marcos Nogueira, administrador da empresa IrRadiare, no dia 25 de ja-neiro, na assinatura de um protocolo de colaboração com a CIMRL e a Agência Regional de Energia da Alta Estremadura (Enerdura), que visa a implementar pro-jetos de sustentabilidade energética.

“O plano, com 30 medi-das e mais de 400 projetos, elaborados com critérios de submissão ao “Portugal 2020”, não é uma lista de compras, mas uma lista de investimentos”, destacou Marcos Nogueira.

“Nós contratualizámos, no âmbito do programa “Centro 2020”, uma redu-ção de 20% das emissões de CO2 e faremos os inves-

timentos necessários para cumprir este objetivo”, adi-antou Paulo Batista Santos, presidente da Enerdura, no-tando que está em evidência “não só o ponto de vista tec-nológico, mas, por exemplo, no caso dos edifícios, a rea-bilitação”.

Até agora, no âmbito do “Centro 2020”, os municí-

pios da CIMRL contratu-alizaram projetos para as áreas da iluminação pública e piscinas municipais no valor de 10 milhões euros, mas, como destacou Paulo Batista Santos, quaisquer iniciativas, por exemplo na área da educação ou cul-tura, podem ser financia-das desde que valorizem a

eficiência energética.O PIAC aponta um in-

vestimento líquido privado em medidas de sustentabi-lidade energética de 218,6 milhões de euros, consu-mido sobretudo nas rubri-cas de transportes (73,7 milhões de euros) e produ-ção de energia renovável (61 milhões), desde 2008 e

até 2020.No mesmo período, o sec-

tor municipal apresenta 12,4 milhões de euros de investi-mento público compartici-pável, igualmente repartido em instalações e ilumina-ção pública.

No total, o plano prevê 231 milhões de euros de in-vestimento, 69 milhões dos quais provenientes de fun-dos comunitários e seis mi-lhões de outras origens pú-blicas, sendo as principais fontes de financiamento privadas, com 156 milhões de euros.

Em paralelo à assinatura do protocolo, foi apresen-tada a plataforma “Sistema de Gestão Inteligente de Energia” (http://enerdura.irradiare.com), uma ferra-menta para os municípios, que também disponibiliza informação ao público so-bre a sustentabilidade ener-gética.

Batalha quer ajudar autarquias a poupar cem milhões em energia

Fundos da Europa financiam 11 projetos no município

m “Contratualizámos uma redução de 20% das emissões de CO2 e faremos os investi-mentos necessários para cumprir este obje-tivo”, diz Paulo Batista Santos, presidente da Enerdura

p A eficiência energética é uma das prioridades do concelho

p A Matcerâmica recebeu um subsídio através do “Compete 2020”

Arq

uivo

/JB

s “Compete 2020”

Faianças Ideal de Vale de Ourem, Lda. (20.000/15.000)Matcerâmica - Fabrico de Louça S.A. (15.000/11.250)

Jornal da Batalha fevereiro 2016 21

Page 22: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

O Euroindy - Kartódromo da Batalha e o Instituto Po-litécnico de Leiria (IPLei-ria) estão a desenvolver um projeto inédito em Portugal, que consiste na construção de um kart movido a eletri-cidade, mantendo os atrati-vos clássicos das corridas, como a emoção do baru-lho do motor ou nas curvas mais apertadas.

O protocolo de colabora-

ção entre as duas entidades foi assinado a 12 de maio de 2015, com o objetivo de aproveitar as sinergias en-tres ambas as partes nos aspetos científico, técnico e humano.

A parceria surgiu no se-guimento do lançamento no mercado, pelo kartódromo, de um chassis de kart de aluguer (Izzi-Flex), total-mente concebido e desen-volvido pelos seus técnicos, pensado para qualquer tipo de motorização “elétrico in-clusive” e apresentado na Feira Internacional de Kar-ting, na Alemanha.

“A assinatura deste proto-colo é mais um importante passo do Euroindy em di-reção ao futuro, para re-forçar a proximidade com a comunidade académica e cientifica da região, e par-ticularmente a colabora-ção na área da investigação

técnica e desenvolvimento”, referiu na altura António Pragosa, administrador do kartódromo, que fundou há 23 anos.

A ideia de construir um kart elétrico, que existia há alguns anos, ganhou força quando António Pragosa estava na Feira Internaci-onal de Karting na Alema-nha, em 2014, e constatou

o óbvio: um expositor de karts elétricos, instalado ao seu lado, tinha dez ve-zes mais clientes. Portanto, tinha de seguir o seu ca-minho.

O facto seguinte aumen-tou a convicção de António Pragosa. O kartódromo ce-deu ao IPLeiria um chassis para um motor elétrico e passados dias foi contac-

tado por um cliente que queria 15 karts elétricos. E é neste contexto que surge o protocolo entre as duas en-tidades.

Hoje, a partir do protó-tipo atual, o Euroindy pensa na construção de um mo-delo de kart elétrico para aluguer e de outro para a iniciação de pilotos de com-petição. É, no entanto, uma

aposta a longo prazo, que evoluirá a partir do protó-tipo, criado a pensar nas crianças.

O Euroindy já vendeu quatro centenas de karts a gasolina nos últimos 15 anos, agora aposta nos elé-tricos e, no futuro, não está posto de parte um projeto que utilize o hidrogénio.

Euroindy está a desenvolver projeto de kart elétrico inédito em Portugal em colaboração com o IPLeiria

m A partir do protó-tipo atual, o Euroindy pensa na construção de um modelo para aluguer e de outro para a iniciação de pilotos de competição

p António Pragosa (à esquerda) com o protótipo do kart elétrico

p O projeto está a ser desenvolvido em parceria com o IPLeiria

s registo

Empresário da Batalha quer investir nas apostas

António Pragosa desafiou, em meados de janeiro, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para uma parceria num centro de apostas de cavalos que pretende criar em Alenquer.

O empresário da Batalha quer avançar com a cons-trução de um centro com um hipódromo e circuitos de speedway, karting e nascar, desportos conhecidos sobre-tudo nos Estados Unidos.

O investimento previsto pelo administrador do Euro-indy é de 13 milhões de euros. A construção do centro – com 150 hectares - esteve pensada para o concelho da Batalha, mas a subida do preço dos terrenos e a dimen-são do espaço necessário ao projeto inviabilizaram esta hipótese.

O projeto prevê uma área de neutralização agrícola, entre o hipódromo e a zona de motores, bancadas amo-víveis com 30 mil lugares, e a construção da primeira pista de nascar da Europa, que poderá atrair pilotos euro-peus e equipas americanas para treinar.

António Pragosa quer também que o centro seja amigo do ambiente, pelo que terá o mínimo de asfalto ou betão e uma área de agricultura que trabalhará em coordenação com o hipódromo.

Desporto

Jornal da Batalha22 fevereiro 2016

Page 23: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

Publicidade/Necrologia Batalha

Júlia da Silva Vieira Frazão89 anos

06-08-1926 - 18-01-2016Casal do Alho – Batalha

AGRADECIMENTO

Seus Filhos, Noras, Genros, Netos, Bisnetos e restante família na im-possibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza ma-nifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Maria da Ascensão Bagagem90 anos

21 – 05 – 1925 - 04 – 02 – 2016 Rebolaria – BatalhaAGRADECIMENTO

Seu marido: José da Silva Frazão, filhos: Mª da Conceição, António, Celeste, Palmira e Fernando, netos e restantes familiares, na impossi-bilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. “ Aqueles que amamos não morrem, apenas partem antes de nós”

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

José Bastos da SilvaZé Caré”78 Anos

20-03-1937 - 14-01-2016Andreus – Barreira AGRADECIMENTO

Sua Esposa Srª Rosaria Frazão, Filhos, Nora, Genro, Netos, Bisnetos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Manuel Neto Carreira (Lau)

84 anos25 – 05 – 1931 - 24-01-2016

Torrinhas - Reguengo do FetalAGRADECIMENTO

Seus irmãos, sobrinhos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acom-panharam o seu querido familiar até à última morada. “ Permanecerás para sempre nos nossos corações e nas nossas lem-branças”

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Assinaturas

Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B, Apartado 81, 2440-901 Batalha

[email protected] . Tel. 244 767 583

Todo o concelho. Toda a informação

10 euros (Portugal) | 20 euros (Europa) | 30 euros (resto do mundo)

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e trinta e sete a folhas cento e trinta e nove, do Livro Duzen-tos e Dez - B, deste Cartório.

Diamantino da Silva Carreira, NIF 109 393 325, solteiro, maior, natural da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho de Batalha, onde reside na Estrada Nossa Senhora de Fátima, no lugar de Alcaidaria, declara que com exclusão de outrem é dono e legítimo possuidor do prédio rústico, composto de pi-nhal, com a área de vinte e sete mil novecentos e quarenta e um virgula dez metros quadrados, sito em Selada, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Vítor Manuel Vieira da Encarnação, de sul com Luis Miguel de Oliveira Menezes, de nascente com José Pereira de Oliveira e de poente com João Pedro Rosa Oliveira, inscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo 8.811, com valor patrimonial para efeitos de IMT de €2.143,30, a desanexar do descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número quinhentos e cinquenta e cinco/Reguengo do Fetal, onde se mostra registada a aquisição a favor de José Nogueira Rodrigues casado com Maria José dos Reis Hipólito,

residentes em Casal da Amieira, Batalha, pela apresentação dois, de vinte e seis de Outubro de mil novecentos e sessenta e cinco;

Que o outorgante adquiriu o citado prédio por doação de seus pais, Joaquim Gomes Carreira Junior e Emília Pereira da Silva, por escritura outor-gada no dia sete de Maio de mil novecentos e setenta e cinco, no Cartório Notarial da Batalha exarada a folhas oitenta e oito verso e seguintes do competente livro de notas C - quarenta e dois. Que, por sua vez, o pai do outorgante havia adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e sessenta e seis, por compra aos referidos José Nogueira Rodrigues e mulher Maria José dos Reis Hipólito, actualmente já falecidos, contudo tendo a indicada transmissão sido meramente verbal, não existe, consequentemente, qualquer título formal que comprove a dita aquisição;

Que, assim, o outorgante e anteriormente os seus pais Joaquim Gomes Carreira Junior e Emília Pereira da Silva, estão na posse e fruição do menci-onado prédio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e com a prática reite-rada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento dos impostos e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, o outorgante adquiriu o identificado prédio por usucapião.

Batalha, vinte e nove de Janeiro de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - .46/6

Jornal da Batalha, Edição 307, de 12 de Fevereiro 2016

António Guilherme Ligeiro Justo27 Anos

13-01-1989 - 06-02-2016Casal Amieira – Batalha

AGRADECIMENTO

Seus Pais Srº António Justo e Srª Maria Cecília, Irmãos Abílio e Mariana Nuno e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.“Ninguém esperava que a tua partida. Fosse assim na flor da idadeO nosso coração ficou em ferida. E nada acalma esta saudade.”A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Agostinho de Jesus dos Santos75 Anos

01-11-1940 - 05-02-2016 Moinho de Vento – Batalha

AGRADECIMENTO

Seus Filho Nuno Agostinho, Neto e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas rela-ções e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Maria Batista 95 anos

03 – 01 – 1921 - 26 – 01 – 2016Quinta do Sobrado – Batalha

AGRADECIMENTO

Seus filhos: Artur Batista Vieira, Lídia Marques da Silva e e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. Que Deus a guarde no céu, como nós a guardamos no coração.

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Jornal da Batalha fevereiro 2016 23

Page 24: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

O ex-administrador da SAD da União de Leiria An-tónio Bastos, natural da Ba-talha, foi detido na Guiné-Bissau, após cinco anos em fuga para não cumprir uma pena de 13 anos de prisão por homicídio, revelou uma fonte da Polícia Judiciária (PJ) de Leiria no dia quatro deste mês.

“A Polícia Judiciária, atra-vés do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, em sede de coope-ração policial internacio-nal, identificou e localizou um homem, com 62 anos, administrador de empresas, alvo de mandado de deten-

ção emitido pela autoridade judiciária competente, após trânsito em julgado da res-petiva decisão condenató-ria, para cumprimento de pena de 13 anos de prisão, em consequência da prática de um crime de homicídio agravado e detenção de arma proibida, no mês de outubro de 2009, em Porto de Mós”, refere a PJ de Leiria em co-municado.

Segundo a polícia, o ho-mem foi detido no dia três deste mês, em Bissau, “no decurso de uma operação conjunta entre a PJ e a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, com anterior colaboração da

Polícia Federal do Brasil”. O detido tinha um docu-

mento de identificação falso e está a decorrer o processo “com vista à sua extradição para Portugal”.

António Bastos foi conde-nado em 2010 pelo homicí-dio de um homem, residente no concelho da Batalha, que tentou assaltar a sua em-presa, quando a vítima já se encontrava algemada pela GNR.

Além da pena de prisão, foi ainda condenado a pagar à família da vítima uma in-demnização no valor de 111 mil euros.

m O detido tinha um documento de identificação falso e está a decorrer o processo com vista à sua extradição para Portugal

Homicida da Batalha em fuga preso pela PJ na Guiné-Bissau

p António Bastos foi condenado em 2010 em Porto de Mós

A fechar BFEVEREIRO 2016

Batalha no caminho dos Jogos OlímpicosO presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Jorge Vieira, considera que o percurso dos marchadores nacionais com míni-mos para os Jogos do Rio de Janeiro arrancou em Porto de Mós e vai continuar na Batalha, a 27 deste mês, com os 20 quilómetros dos nacionais de estrada.