28
W pág. 05 | DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 311 | Junho de 2016 | PORTE PAGO Câmara reforça apoio a famílias com filhos W pág. 28 Patinagem e dança disputam os nacionais W pág. 22 Publicidade Publicidade T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhafonseca.com Batalha Igreja da Golpilheira está como novinha em folha W pág. 07 Estudantes ganham concurso mundial al dabatalha. pt | | | | | | | | | | | | | | | M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M MEN EN N N N EN N N N N EN EN N N EN N EN N N N EN N EN N N N N N N N N N EN N N N EN E E E EN N N N N N N N EN E E E EN EN N N N E EN N EN N E E E EN N E EN N N N N N N EN N N N N EN EN N N N N N N N EN N EN EN N N EN N N N N N E E E EN N EN EN N N E E E EN N N N EN N N N N E E EN EN E EN N N N N N EN EN E EN N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N NÁ Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á S S SÁ S S S S S S S S S S S Á S S Á Á SÁ Á Á Á Á Á Á S Á Á S S S SÁ S S S Á Á Á S S S Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á S Á Á S SÁ Á SÁ SÁ Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á SÁ Á Á Á Á Á Á ÁRI RI RI RI RI RI I R R RI RI RI RI R R RI RI R R R R RI RI R RI R R R R R R R R R R R R R R R R RI I R R R R R R RI R R R RI R R R R R RI I I R R R R R R R RI I I RI R R R R R R R R R R RI R R R R R R R R R R R R R R R R O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O Ano XXV nº 311 | Junho de 2016 | W pág. 06 Pia do Urso vale prémio Município do Ano Pia do Urso vale prémio Município do Ano Suplemento nesta edição

JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO 2016

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

W pág. 05

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 311 | Junho de 2016 |PORTE PAGO

Câmara reforça apoio a famílias com filhos

Wpág. 28

Patinagem e dança disputam os nacionais

Wpág. 22

Publicidade

Publicidade

T 244 870 500R. da Graça - 4-10 - Leiriawww.opticacunhafonseca.com

Batalha

Igreja da Golpilheira está como novinha em folha

Wpág. 07

Estudantes ganham concurso mundial

aldabatalha.pt ||||||||||||||| MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMMMMM M MMENENNNNENNNNNENENNNENNENNNNENNENNNNNNNNNNENNNNENEEEENNNNNNNNENEEEENENNNNEENNENNEEEENNEENNNNNNNENNNNNENENNNNNNNNENNENENNNENNNNNNEEEENNENENNNEEEENNNNENNNNNEEENENEENNNNNNENENEENNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNSÁSÁSÁSÁÁSÁÁSÁÁÁÁSÁÁÁSÁÁÁSÁÁSÁSÁSÁÁSSSÁSÁSÁSÁSÁSSSSSSSSSSSSÁÁSSSÁSÁÁSÁSÁÁSÁSÁÁSÁÁSÁSÁÁÁÁÁSÁSÁSSÁSÁÁSÁSÁSÁÁSSSSÁSSÁSÁSSSÁSÁSÁÁÁÁSÁSSSSÁÁÁÁÁÁSÁSÁÁÁSÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁSSÁSÁÁÁSSÁÁSÁSÁSÁSÁÁÁÁÁÁÁÁSÁÁÁÁÁÁÁÁSÁÁÁÁÁÁÁÁRIRIRIRIRIRIIRRRIRIRIRIRRRIRIRRRRRIRIRRIRRRRRRRRRRRRRRRRRIIRRRRRRRIRRRRIRRRRRRIIIRRRRRRRRIIIRIRRRRRRRRRRRIRRRRRRRRRRRRRRRR OOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO Ano XXV nº 311 | Junho de 2016 |

W pág. 06

Pia do Urso vale prémio Município do AnoPia do Urso vale prémio Município do Ano

Suplementonesta edição

Page 2: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

Opinião Espaço Público

Vive-se num globo onde quem comanda são ho-mens, e isso já se sabe. Pelo menos de um modo geral, e independentemente das tacanhas mutações que se vislumbram. Ainda assim, e apesar da culpabilidade ser facilmente incumbida a eles, interrogo-me se às vezes a culpa não será de-las.

É certo que a dada altura somos responsáveis pela forma como atuamos. No entanto creio que encon-tre fácil consenso quando afirmo que na educação de cada um recai uma robusta influência sobre a forma como escolhemos, um dia, ser. Mais do que uma vez, encarando o que se passa à minha volta, foi evidente um tratamento machista por parte de uma mulher. Pegando num dos aspetos que me assolam: há uma

permanente insistência no facto de os homens não serem feitos para as lides domésticas. São criados assim, ensinados a pouco fazer no que toca ao as-sunto, e por isso hoje co-nheço vários jovens adul-tos que sentem uma certa repulsa quanto a determi-nadas tarefas e, sobretudo, a certeza inquestionável de não serem feitos para o trabalho. A questão não é tanto uma de incapaci-dade mas muito mais uma de inexperiência. É-lhes ensinado, direta ou indi-retamente, que tudo o que é pequenino e caseiro foi feito para nós, e tudo o que é audaz feito para eles.

Este problema pode pa-recer modesto, e nos dias de hoje muito facilmente encontro problemas mais asquerosos que este e que em tudo têm a ver com

a questão machista que presenciamos. Ainda as-sim, este não deixa de ser um pequeno exemplo que contribui para o caso, e que está mais que evidente na vida de muitos. É de sublinhar que o papel de uma mãe para com o fi-lho deve ser o de o fazer aspirar a grandeza, sem nunca o ensinar que a mu-lher só serve para tratar de todo o assunto que seja acanhado.

Propriedade e ediçãoBom Senso - Edições e Aconselhamentosde Mercado, Lda.DiretorCarlos Ferreira (C.P. 1444)Redatores e ColaboradoresArmindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena;

António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/Batalha.Departamento ComercialTeresa Santos (Telef. 918953440)Redação e Contactos

Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 812440-901 BatalhaTelef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 [email protected]: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €GerênciaTeresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos(detentores de mais de 10% do Capital:Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)

Depósito Legal Nº 37017/90Insc. ERC sob o nº 114680Empresa Jornalística Nº 217601Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIARua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 LeiriaTelef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895Impressão: Diário do Minho, Lda.

Tiragem 1.000 exemplaresAssinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal;20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt

Na prática o Mosteiro de Santa Maria da Vitória já era panteão nacional, aliás constituído por vários pan-teões: a própria igreja onde entre outros grandes vul-tos estão sepultadas duas figuras das maiores do seu tempo, Martim Gonçalves de Macedo (ou da Maçada) que salvou a vida a el-Rei D. João I na batalha de Aljubar-rota e, salvando-a, garantiu a independência nacional e a liberdade dos Portugue-ses, e Mateus Fernandes, arquitecto do Mosteiro de 1490 a 1515 e iniciador do ma-nuelino; a Capela do Fun-dador, sepultura dos Reis e Príncipes que no século XV atingiram o zénite da grandeza que é possível ao género humano; o claustro real, vasta tumba colectiva dos frades da Ordem Do-minicana, na sua ala leste; Casa do Capítulo, tumba dos Priores do Mosteiro e dos dois soldados desco-

nhecidos que representam todos os heróis anónimos da nossa História; o Pan-teão de D. Duarte, as mag-níficas Capelas Imperfei-tas, e já fora do espaço con-ventual o local da Igreja de Santa Maria-a-Velha, pan-teão da população local e de mestres tão notáveis como o foram Huguet, Boitaca e Guilherme, arquitectos que dotaram o nosso País com um património hoje con-siderado da Humanidade. Não obstante a destruição do templo ainda ali estão ossadas que deviam levar-nos a respeitar o sítio como

campo sagrado, aproveit-ando-se a altura para o de-limitar convenientemente e para ali erguer uma me-mória, evocativa do templo e dos seus sepultados, cujo projecto e execução bem poderiam (e deveriam) ser entregues aos escultores e escultoras que saíram da Escola batalhense de Ar-tes e Ofícios, infelizmente desaparecida já a sua aula de cantaria, alunos do sau-doso Mestre Alfredo Neto Ribeiro.

José Travaços Santos

Baú da Memória

Mosteiro, Panteão NacionalE se a culpa for delas?

Por Mariana Lopes

s Conversas da Mariana

O mês de junho trouxe-nos finalmente a prima-vera. Costuma ser um mês já de grandes colheitas, no entanto a inconstância do tempo nos últimos meses produziu grandes altera-ções no desenvolvimento das nossas plantas.

Este foi o ano em que no nosso quintal percebemos que escolher bem as semen-tes (neste caso de batata) dá ótimos resultados, pois na maioria dos batatais de variedades comuns o cres-cimento foi reduzido e o desenvolvimento da planta atingido por muitas doen-

ças fúngicas, maioritaria-mente causadas pelo rigor do tempo, ora muita chuva ora sol intenso.

Por cá colocámos na terra batata semente agria corrente e adquirimos uma batata se-mente biológica (Carollus), mais resistente ao míldio e oídio, que fez render o custo superior de aquisição, pois não foi necessário realizar qualquer tratamento, as se-mentes nasceram muito bem e estão a levantar a terra, o que torna promissora a pro-dução.

Por falar no míldio, existe selvagem nalguns locais por

aqui uma planta medicinal, que se dá bem em terrenos mais calcados e pedrego-sos, de seu nome bardana (Arctium Lappa), da qual se aproveita tudo, da raiz às fo-lhas, mas que deve ser usada com alguns cuidados. Na horta funciona muito bem como preventivo e curativo do míldio. Muito simples de preparar: basta colher fo-lhas de um ano da planta, colocar em água, numa va-silha de plástico, e deixar a macerar por 5-6 dias, coar e pulverizar as plantas com esse preparado diluído em dois por 10, como preven-

tivo, e quatro por 10 como curativo. Este preparado pode ser guardado em local escuro por seis meses.

Na edição passada men-cionei o tema das consoci-ações. Uma das que produz

muito bons resultados é co-locar manjericão ou manje-rico próximo dos tomatei-ros - faz que produzam mais frutos e com melhor sabor. Fazem também excelente companhia na panela e no prato: na próxima salada de tomate, experimente adicio-nar folhas de manjericão ou manjerico (que também é comestível). No tacho sem-pre que uso tomate adici-ono o manjericão (seco ou fresco), que tem ainda ainda a capacidade de potenciar a boa disposição, que é sem-pre tão desejada.

Se soubermos observar e aprender com a natureza, teremos muito a aprender.

Hortícolas para semear e/

ou plantar ao ar livre: abó-boras, acelgas, agriões, aipo, alfaces, alho francês, batata doce, beringelas, beterra-bas, beldroegas, beterrabas, brócolos, cebolinha fran-cesa, cenouras, coentros, couves-flor, couves-repol-ho, couve-rábano, courge-tes, endivias, espinafres, fei-jões diversos, malaguetas, melancias, meloas, melões, milho, nabos, pepinos, pi-mentos, physalis, salsa, to-mates, rabanetes e rúcula.

Jardim, semear e/ou plan-tar: begónias, calendualas, gipsofilas, goivos, miosótis e prímulas.

Na horta cultivamos ali-mentos e sentimentos!

Boas colheitas.

O segredo está na semente

s AMHO A Minha HortaCélia Ferreira

p Bardana (Arctium Lappa)

Jornal da Batalha2 junho 2016

Page 3: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

www.festas-saopedro.pt

VISITE PORTODEMÓS

org: apoio:

SAO pedroPorto de Mós

2016

25 JUN a 03 jul

festas

entradas livresTasquinhas,

Espetacúlos, Exposiçõese muito mais...

sábado

12h00 Abertura das Tasquinhas15h00 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato18h30 Cozinha de Demonstração, com Mickael Moreira, Chef de Cozinha da Quinta da Murta, Bucelas Zona das Tasquinhas19h30 Desfile MARCHAS POPULARES Recinto da Feira21h00 Animação com Grupo de Concertinas da Barrenta21h00 Prova da Vaca Picadeiro21h30 Corrida de São Pedro Atletismo By Night22h00 Atuação da Banda SANGUE LUSITANO

23h00 Espetáculo com MOONSPELL00h30 Vacada00h30 Noite NO DEEJAYS com DJ Miguel Chagas DJ Buzz n' Bass

02 jul

03 juldomingo

09h00 Passeio de Bicicletas Antigas “Puxa por elas” Org. GR Corredoura10h30 Aula Aberta de Yoga Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo Levar toalha ou esteira Org. GEOAcademia12h00 Abertura das Tasquinhas15h00 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato15h00 MISSA CAMPAL Jardim Municipal16h00 PROCISSÃO DE SÃO PEDRO16h00 | 20h00 Desfile Canino Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo Org. Clinica Veterinária de PMS17h00 XXVII FESTIVAL FOLCLORE SÃO PEDRO Jardim Municipal18h30 Arruada com Zés Pereiras Os Unidos da Paródia20h00 Atuação da Escola de Dança Diartedance21h30 Sorteio de São Pedro

22h30 Espetáculo com AMOR ELECTRO00h00 Espetáculo Piromusical

29 junquarta feira | dia de S.Pedro

12h00 Abertura das Tasquinhas15h00 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato16h00 MISSA em honra de São Pedro seguida de Procissão Igreja de São Pedro19H00 Animação com o Grupo de Cavaquinhos do Rancho Folclórico das Pedreiras20h00 Cozinha de Demonstração, com Tiago Ferreira, Chef Cozinha do Restaurante Chiltren Firehouse, Londres Zona das Tasquinhas21h00 | 22h30 Animação com ZÉ CAFÉ E GUIDA

22h30 Espetáculo GALA EQUESTRE Cavalos, Sevilhanas, Fado e Fogo Picadeiro00h00 Animação com ZÉ CAFÉ E GUIDA00h30 Vacada

30 junquinta feira

01 julsexta feira

14h30 ás 15h30 Atelier do Coscorão Tasquinha do Fundo Social Públicos-alvo: Jardins-de-infância e Lares do Concelho de PMS18h30 Abertura das Tasquinhas18h30 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato19h00 Animação com o Ginásio NFclube Nutrição e Fitness20h00 Cozinha de Demonstração, com Rita Oliveira, Chef de Cozinha Your Hotel & Spa, Alcobaça Zona das Tasquinhas21h00 Demonstração de Equitação de Trabalho Picadeiro

22h30 Espetáculo com QUIM ROSCAS E ZECA ESTACIONÂNCIO00h00 Festa oficial AMNÉSIA (70's, 80's e 90's) 00h30 Vacada

14h30 ás 15h30 Atelier do Coscorão Tasquinha do Fundo Social Públicos-alvo: Jardins-de-infância e Lares do Concelho de PMS18h30 Abertura das Tasquinhas18h30 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato20h00 Cozinha de Demonstração, com Miguel Feliciano, Chef de Cozinha da Academia Sine Qua Non Zona das Tasquinhas21h00 Animação com SÓNIA ROSA + PAULO FIGUEIREDO21h30 Concurso de Cavalo de Sela Picadeiro

22h30 Espetáculo com CLÁUDIA FRANCO00h00 Animação com SÓNIA ROSA + PAULO FIGUEIREDO 00h30 Vacada e mesa da tortura

25 junsábado

09h00 Estágio Nacional de Karaté Gimnodesportivo de Porto de Mós10h00 Encontro de Natação Piscinas Municipais18h30 Abertura Oficial das Festas de São Pedro Atuação do Grupo de Concertinas da Barrenta18h30 Abertura das Tasquinhas18h30 Abertura da Exposição Auto, Comercial, Industrial e Artesanato20h00 Cozinha de Demonstração, com Fábio Cardoso, Chef da Padaria Espite Zona das Tasquinhas

22h30 Espetáculo com DAVID CARREIRA00h00 Festa Oficial Festival do Atlântico Dj Nuno Fernandez00h30 Vacada

26 jundomingo

09h00 Estágio Nacional de Karaté Gimnodesportivo de Porto de Mós09h00 Passeio Pedestre Tokandar WALK TO WALK Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo09h00 7.º Torneio de Futebol Juvenil Júlio Viegas Campo Sintético Org. Núcleo Árb. P. Mós09h00 4.º Passeio de Ciclomotores e Motociclos Antigos Tasquinhas Org. CCR D. Fuas10h00 11º Encontro de Aeromodelismo Pista das Alcanadas, Mendigos Org. Clube Automóvel PMS10h00 Festa do Andebol Festand Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo Org. Associação Desportiva Portomosense10h30 Aula Aberta de Yoga Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo Levar toalha ou esteira Org. GEOAcademia12h00 Abertura das Tasquinhas15h00 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato15h00 Apresentação do livro " Saberes antigos e sabores atuais", pela Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós Tasquinha do Fundo Social15h30 Campeonato Interescolas de Equitação de Trabalho Picadeiro17h00 Concurso Petisco Inovação, com a presença dos Chefs Samuel Mota, José Marques da Cruz, Francisco Vieira e Ivo Brandão Tasquinha do Fundo Social19h00 Animação com a Instituna Tuna Mista do Instituto Politécnico de Leiria 20h30 Cozinha de Demonstração, com Duncan Schuurman, Chef de Cozinha da Academia Sine Qua Non Zona das Tasquinhas21h30 | 22h30 Animação com Banda DR. CAVALHEIRO

22h30 Espetáculo com VOZES DO SUL00h00 Animação com a Banda DR. CAVALHEIRO00h30 Vacada

28 junterça feira

14h30 ás 15h30 Atelier do Coscorão Tasquinha do Fundo Social Públicos-alvo: Jardins-de-infância e Lares do Concelho de PMS18h30 Abertura das Tasquinhas18h30 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato20h00 Cozinha de Demonstração, com Tiago Miguel, Chef Cozinha do Restaurante Grutas de Mira de Aire Zona das Tasquinhas21h30 Desfile de MARCHAS POPULARES Av.ª de St.º António21h30 | 23h30 Animação com iBanda.PT

23h30 Espetáculo com DAVID ANTUNES & THE MIDNIGHT BAND e participação especial de

Fernando Fernandes (FF)01H00 Animação com iBanda.PT01h00 Vacada

27 junsegunda feira

14h30 ás 15h30 Atelier do Coscorão Tasquinha do Fundo Social Públicos-alvo: Jardins-de-infância e Lares do Concelho de PMS18h30 Abertura das Tasquinhas18h30 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato20h00 Cozinha de Demonstração, com Bernardo Monteiro, Chef Cozinha do Hotel Pestana Palace Zona das Tasquinhas21h00 Animação com “Nelson Martins e Amigos”-

22h30 Espetáculo com BANDA XEQUES00h30 Vacada e mesa da tortura

Page 4: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

Opinião Espaço Público

De há anos a esta parte que os órgãos de comuni-cação social nos vêm bom-bardeando com notícias ligadas a desumanos atos terroristas, e, ultimamente, com mais uma das suas tre-mendas consequências di-retas: o êxodo incomensu-rável de refugiados que vem causando.

Inicialmente, este dra-mático flagelo verificava-se mais no longínquo Afe-ganistão, Somália, Eritreia e ainda num ou noutro país do interior africano e, en-quanto assim foi, creio que nunca chegámos a ter ver-dadeira consciência da sua real gravidade.

Porém, mais recente-mente, com as guerras in-testinas na Líbia, Iraque, e especialmente na Síria, tremendamente agravadas com o aparecimento do au-todenominado e radicalís-simo “estado islâmico”, cuja

base principal está exata-mente no Iraque e na Sí-ria, cremos que, finalmente, todos começamos a ter a noção de que, de alguma forma, também poderemos vir a ser atingidos por estes cataclismos.

Pelo menos dois fatores contribuirão para assim pensarmos: 1º, especial-mente dois destes países – Síria e Líbia – localizam-se bem mais próximo da Eu-ropa; 2º, a maior parte des-tes refugiados procuram exatamente o nosso conti-nente como destino.

Sabemos que o problema não é pacífico, tanto a ní-vel dos dirigentes euro-peus, como dos cidadãos dos próprios países, o nosso incluído, e se calhar todas as argumentações terão al-gum fundo de verdade e re-alismo.

Mas deixaríamos estes aspetos para próxima abor-

dagem e iríamos debruçar-nos sobre um pormenor que também faz muita confusão às pessoas.

Pelo que, de igual modo, nos é dado ver e ouvir dia-riamente, em especial nas televisões, estes refugiados vêm em embarcações pre-caríssimas e superlotadas e quase todos os dias há tra-gédias no Mediterrâneo, donde resultam centenas de mortos e mais não serão porque as marinhas de vá-rios países europeus, Portu-gal incluído, não têm mãos a medir, procedendo a salva-mentos constantes.

Também nos é dado a sa-ber que há uns quantos en-gajadores e traficantes, ex-ploradores da miséria hu-mana, que estarão a ganhar fortunas com estes movi-mentos migratórios, ao ven-derem aos refugiados bar-cos obsoletos, como se de iates de luxo se tratassem, e

as passagens a preços entre mil e três mil euros!

E são estes pormenores que também geram gran-des dúvidas e confusões: estando os ditos países em guerra civil há vários anos, com as suas infraestrutu-ras e aparelhos produtivos praticamente destruídos, donde vem o dinheiro com que os refugiados compram os barcos e as passagens, sabendo-se que, mesmo an-tes destas guerras devas-tadoras, o nível de vida da generalidade destas popu-lações, agora migrantes, já era inferior ao nosso, e com uma diferença entre ricos e pobres ainda maior que em Portugal?

Não conhecemos a res-posta, mas que o assunto dá que pensar, é verdade, por-que não raro vemos pessoas a interrogarem-se sobre ele e, como sabemos, quando não há certezas, vingam a

desconfiança e a especu-lação.

Aproveitemos agora para aflorarmos outro assunto que também anda por aí a gerar muita confusão e dis-cussão: os contratos de as-sociação com o ensino pri-vado, particularmente em locais onde a oferta do en-sino público é suficiente para as necessidades.

Cada qual puxa a “brasa à sua sardinha”, mas parece-nos que há quem o esteja a fazer de uma forma pouco ética, para não dizermos re-provável, designadamente quando se fazem manifesta-ções com crianças que, pela sua tenra idade, ainda não terão consciência plena da verdadeira realidade.

Mais nos parece que, quem decidiu enveredar por este caminho, em vez de procurar atenuar o di-ferendo pelo diálogo e no recato dos gabinetes, está a

perder terreno, pois as rea-ções de que nos vamos aper-cebendo, mesmo de gente que até agora tem sido ad-versária acérrima do atual governo, está esmagadora-mente do seu lado neste im-bróglio.

Terceiro assunto: em 28 de Maio concretizou-se a 1ª peregrinação, de âmbito nacional, de combatentes a Fátima. Terão estado pre-sentes mais de mil parti-cipantes, em representa-ção de cerca de 45 núcleos, com o da Batalha em des-taque, designadamente por ter sido o nosso coral que acompanhou a Eucaristia, celebrada na Basílica da Santíssima Trindade, pelo Reverendíssimo Bispo das Forças Armadas, D. Manuel Linda.

NCB

Coisas & loisas

s Noticias dos combatentes

Jornal da Batalha4 junho 2016

Page 5: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

Os estudantes batalhen-ses Francisco Caetano e Eduardo Silva, que fre-quentam o 2º ano da li-cenciatura em Engenharia Mecânica da Escola Supe-rior de Tecnologia e Ges-tão do Politécnico de Lei-ria (ESTG), venceram a edição de março do con-

curso internacional “Sie-mens PLM Software Stu-dent Design Contest”.

O prémio para esta ideia é o primeiro a ser atribu-ído em Portugal, e foi en-tregue a Francisco Miguel Ferreira Caetano (Bata-lha), de 20 anos, e Eduardo José Moreira da Silva (Gol-pilheira), de 23 anos, no dia 24 de maio, na Academia Siemens PLM da ESTG a única a nível mundial.

O projeto de apresenta-ram, o “Kyosho RC Car”, constitui um carro tele-comandado realizado no software Solid Edge, uma das soluções CAD 3D cri-ada pela empresa, com mais de 70 peças, que foi preciso desenvolver e en-caixar na montagem. A ideia foi desenvolvida com base numa unidade curri-cular do curso, Modelação Assistida por Computa-dor, lecionada pelo profes-sor Nuno André.

Eduardo Silva – que

também já havia conclu-ído um CET (curso de es-pecialização tecnológica) na ESTG e Francisco Ca-etano, ficaram “satisfeitos com o prémio”, que rece-beram com “surpresa e, si-multaneamente, como um grande desafio”.

Pedro Martinho, dire-tor da ESTG salientou a importância do prémio, tendo em conta que é a primeira vez que é atribu-ído em Portugal, e ainda a oportunidade de poder ser um exemplo para que outros estudantes apre-sentem também as suas ideias.

João Paulo Rodrigues, da empresa Cadflow, re-presentante da multina-cional em Portugal, que entregou os certificados e o prémio aos estudantes; referiu que a parceria com o IPLeiria tem “trazido re-sultados muito positivos, nomeadamente o prémio entregue aos estudantes de Engenharia Mecânica, mas acima de tudo os pro-jetos que tem sido possível concretizar, como a cria-ção na ESTG da primeira Academia Siemens PLM no mundo”.

O concurso, de caráter mensal, decorre a nível internacional e destina-se a estudantes de todo o mundo que utilizem solu-ções CAD da empresa.

Batalhenses são os primeiros a vencer concurso mundialm Os estudantes Francisco Caetano e Eduardo Silva desenvol-veram um carro teleco-mandado com mais de 70 peças e venceram um concurso internaci-onal da Siemens

Atualidade

Comercialização e Reciclagem de Consumíveis informáticosCom a garantia dos produtos

O.C.P. gmbh

Rua de Leiria · Cividade · Golpilheira2440-231 BATALHA

Telef.:/Fax: 244 767 839 · Telem.: 919 640 326

HERCULANO REISSOLICITADOR

Rua Infante D. Fernando, Lote 3, 1ºA2440 BATALHA - Tel. 244 767 971

Nume“Enquanto uns desconhecem o conhecido.

Nume conhece o desconhecido”

Amigo humano presciente polímata

Alternativas espirituais sigilo decoro

914 867 710

p Pormenor do projeto do carro telecomandado

p Foram os primeiros portugueses a vencer

O novo regime da Carta por Pontos entrou em vigor no passado dia 1 de junho. É um sistema mais simples, claro e que visa promover a adoção de comportamen-tos mais seguros e respon-sáveis na condução. Preten-de-se com esta lei aprovada na Assembleia da Republica em agosto de 2015, o cumpri-mento rigoroso do Código da Estrada. Desde janeiro até 31/05/2016, verificaram-se, aproximadamente, 51 mil acidentes. Com este novo re-gime o condutor com as suas más práticas vai-se aperce-bendo dos seus comporta-mentos, da sua pontuação e se continuar a praticá-los, fica sem o titulo de condução.

O impacto deste tipo de medidas, proveniente de um projeto europeu, já em vigor em Portugal, Espanha, Di-namarca, Holanda, Suécia e Reino Unido, mostrou no momento da sua entrada em vigor, nestes últimos países, uma descida da taxa de sinis-tralidade. Em Espanha verifi-cou-se uma descida de 7,2% e na Dinamarca, desceu 14%. Temos que ser ambiciosos e esperar por boas performan-ces dos condutores portugue-ses. Portugal possui excelen-tes vias de comunicação, com um parque automóvel médio e agora com a introdução da Carta por Pontos, a que to-dos os automobilistas terão que obedecer, iremos baixar a taxa de sinistralidade.

O consumo de álcool é um dos principais fatores de risco para ocorrência de lesões e mortes no trânsito. O excesso de velocidade em determina-das circunstâncias, onde os condutores não têm respeito por ninguém, numa faixa etá-ria dos 18 aos 24 anos é dra-mática, assim como, a utili-zação do telemóvel, são ele-mentos decisivos para que a taxa de sinistralidade seja elevada.

Nas autoestradas, o limite de velocidade para os auto-móveis ligeiros de passagei-ros é de 120 km/h. Quem ex-ceder esse limite em mais de 30 km/h, ou seja, 150 km/h, fica sujeito a uma penaliza-ção muito grave.

Ao título de condução de cada condutor foram já atri-buídos 12 (doze) pontos a par-tir de 1 de junho de 2016. Por cada contraordenação grave ou muito grave, ou crime ro-doviário, serão subtraídos pontos. Se não praticar con-traordenações graves, muito graves ou crimes rodoviários, podem ser atribuídos pontos. Se praticar uma contraorde-nação grave ou muito grave, para além da coima e even-tual inibição temporária de conduzir, também perderá pontos.

O novo sistema de carta por pontos não implica nenhuma substituição de documentos. Os pontos são subtraídos e adicionados informatica-mente. Quanto às infrações praticadas antes de 1 de junho de 2016, será punido ao abrigo do regime anterior e não terá como consequência a subtra-ção de pontos.

Os pontos só são subtraí-dos na data da definitividade da decisão administrativa ou do trânsito em julgado da sentença. (Continua na pró-xima edição)

Carta por pontoss Fiscalidade

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-graduação em Contabilidade

Avançada e Fiscalidade

Licenciatura em Contabilidade

e Administração

Jornal da Batalha junho 2016 5

Page 6: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

Batalha Atualidade

A requalificação e recu-peração da antiga aldeia da Pia do Urso e a instalação do Centro de BTT, na fre-

guesia de São Mamede, fo-ram consideradas “exem-plares” e valeram à câmara da Batalha a conquista do prémio “Município do Ano - Região Centro” (secção menos de 20 mil habitan-tes), entregue no dia 3 deste mês em Vila do Bispo, no Algarve.

Os prémios “Município do Ano”, organizados pela Universidade do Minho, através da Plataforma Um-Cidades, pretendem “reco-nhecer as boas práticas em projetos implementados pe-

las autarquias portuguesas com impactos assinaláveis no território, na economia e na sociedade”.

A região Centro foi res-ponsável pela apresentação de um terço (31) das 93 can-didaturas recebidas pela or-ganização. “Aspetos como a qualidade da intervenção efetuada na antiga aldeia, a cooperação estabelecida com o setor privado e o ca-ráter inclusivo associado a todo o projeto, ditaram a decisão do júri nacional do concurso em premiar o mu-nicípio da Batalha”, refere a autarquia em comunicado.

“A distinção recebida pelo município constitui um enorme orgulho e evi-dencia a qualidade dos pro-jetos desenvolvidos pela autarquia”, destaca o pre-sidente da câmara, agrade-cendo “a todos aqueles que colaboraram na concretiza-ção deste importante pro-jeto turístico e patrimonial do concelho e da região”.

“Constitui um estímulo, esta distinção, atendendo ao elevado número de can-didaturas recebidas e à qualidade geral dos proje-tos apresentados”, adianta Paulo Batista Santos, refe-rindo que “muito em breve, a aldeia contará com um hostel de excelência, com o intuito de potenciar o de-senvolvimento do turismo de natureza e de aventura no concelho”. (Ler artigo ao lado sobre o projeto Pia do Urso)

Pia do Urso garante prémio “Município do Ano” à câmara

m O júri destacou a qualidade da inter-venção efetuada na aldeia, a cooperação estabelecida com o se-tor privado e o caráter inclusivo associado ao projeto

s A opinião de António LucasPresidente da Assembleia Municipal da Batalha

Prémio Município do Ano - Região Centro

Foi com enorme prazer e satisfação que tomei co-nhecimento de mais um galardão atribuído ao con-celho da Batalha, através do excelente projeto da requalificação da Pia do Urso. Um projeto já com uns bons anos de vida, mas que continua atual e a acu-mular prémios.

Através deste mote, vou dar a conhecer a história deste projeto.

Algures por volta do ano 2000, constatando-se que a aldeia estava a desapare-cer, com cada vez mais ca-sas em ruínas, e tendo em conta a sua história com ligação direta à batalha de Aljubarrota, a localização excelente, o micro clima, a proximidade a Fátima e às Grutas da Moeda, o facto de São Mamede ter ape-nas as grutas como polo de atração turística, ape-sar da sua excelente loca-lização no maciço calcário, das suas belas paisagens, do seu conjunto de interes-santes moinhos, decidimos aproveitar tudo isto e pen-sar um projeto inovador, que alavancasse turistica-mente São Mamede e im-pedisse o desaparecimento daquela aldeia ancestral.

O grande desafio, se-ria pensar um projeto di-ferenciador, que potenci-asse a atratividade do local e conseguisse mobilizar os proprietários das casas a avançar com a sua recu-peração, mantendo a traça original. Em simultâneo te-ríamos que saber aprovei-tar a lenda da Pia do Urso, recuperando as pias, torn-ando-as visitáveis e atra-tivas.

Por esta altura e na mi-nha qualidade de presi-dente da ADAE – Associ-ação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, foi marcada pela União Euro-peia uma reunião de traba-lho com as ADL – Associ-ações de Desenvolvimento Local da CE, para Viena de Áustria. Preparando a reu-

nião com a Alcina Costa e com a restante equipa da ADAE, descobrimos que no Tirol existia um pro-jeto muito interessante, do qual poderíamos retirar algumas ideias. Aprovei-tando a viagem, levei dois elementos da equipa da câ-mara, que iriam ter parte muito ativa no projeto. Vi-sitámos o referido projeto e daí surgiram algumas in-teressantes ideias, comple-mentadas e ajustadas por outras, que fomos desen-volvendo.

A câmara e a junta de freguesia, sendo seu pre-sidente Silvestre Carva-lhana, que muito colaborou no projeto, entendiam que tínhamos que dar o exem-plo na recuperação, para que os privados percebes-sem que valia a pena co-locarem mãos à obra. As-sim sendo, fomos reunindo com os proprietários e ex-plicando o projeto, deba-tendo-o, ouvindo opiniões e sugestões e percebendo que o entusiasmo ia cres-cendo e que íamos conse-guir ter do nosso lado os parceiros privados. Adqui-rimos uma das casas e ini-ciámos a sua recuperação para centro de interpreta-ção. Em simultâneo e de-pois de dois ou três anos de trabalho intenso, através de uma equipa muito em-penhada, envolvendo vá-rios elementos da câmara, destacando aqui o ex-col-aborador da câmara e pre-sidente da ACAPO – Leiria, Humberto Henriques, da ADAE, a DRAC – Direção Regional de Agricultura do Centro, o Sr. Carlos que percebeu bem as nossas ideias e foi peça chave no desenvolvimento das esta-ções, e muitas outras pes-soas e entidades, foi pos-sível demonstrar a quali-dade, a valia, o potencial diferenciador e atrativo do projeto, conseguindo-se fi-nanciamentos comunitá-rios para o seu desenvol-vimento. Por volta de 2005

estava em fase de conclu-são.

Mais tarde e encontran-do-se em forte expansão a atividade do BTT, avança-mos com o primeiro centro de BTT do país, homolo-gado pela FPC – Federação Portuguesa de Ciclismo, que veio alavancar ainda mais o projeto da Pia do Urso. Aqui também uma palavra para um conjunto de 33 ou 35 homens do BTT, que colaboraram connosco e foram peças chave neste projeto.

O que mais o diferen-ciou, foi não só a valia do local, a qualidade do pro-jeto, mas também o facto de ser acessível a quase to-dos, incluindo os cegos.

Quer isto dizer que é sempre muito compen-sador, a todos os níveis, nunca esquecermos os ex-cluídos, ou os que têm mais dificuldade na inclusão. Atrás deste vieram outros projetos igualmente muito galardoados, tais como a biblioteca, o museu, etc.

Continuo a achar que existem ali condições de excelência para que os pri-vados aproveitem melhor aquela dádiva da natu-reza e do trabalho de uma equipa vasta e de excelên-cia que foi possível mobi-lizar.

Quase 20 anos volvidos, desde o momento em que se começou a pensar na re-qualificação da Pia do Urso, este prémio agora entre-gue ao município da Bata-lha demonstra que mesmo em municípios pequenos é possível executarem-se projetos que a memória não esquece, bastando para tal, darmos asas à imagina-ção, darmos condições às equipas em sede de confi-ança, respeito e considera-ção, para que grandes pro-jetos aconteçam.

Parabéns para todos os que direta e indiretamente me ajudaram a torná-lo re-alidade.

p A aldeia da Pia do Urso, um projeto com quase 20 anos

p O presidente da câmara a receber o prémio

EXTRATOCERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu

original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia dezoito de maio de dois mil e dezasseis, de folhas quarenta a folhas quarenta e uma verso, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E CINQUENTA E TRES, Elisiário Santos Pe-reira, NIF 170.464.075, que outorga por si e na qualidade de procurador de sua mulher Benvinda Emília de Jesus Ribeiro, NIF 190.227.389, casa-dos sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de S. Ma-mede, concelho de Batalha, onde residem em Casal Velho, declarou:

Que, ele e a sua representada são com exclusão de outrem donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:

Prédio rústico, composto de pinhal e mato, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, sito no lugar de Casal Velho, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com João Silva Santos, do sul com estrada, do nascente com Aníbal Santos Pereira e do poente com Armindo Fetal Ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 4732, com o valor patrimonial de €21,55 e a que atribuem valor igual ao patrimonial.

Que o indicado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Batalha e veio à posse de ambos por doação verbal feita por António Ribeiro e mulher Maria de Jesus, residentes que foram em S. Mamede, Batalha, em mil novecentos e oitenta e três, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo.

Que, possuem o indicado prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conser-vação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cul-tivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-o de mato, pa-gando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram o dito prédio por USUCAPIÃO.

Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, dezoito de maio de dois mil e dezasseis.

A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012, Cláudia Vieira Arrabaça, n.º 260/4

Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

Jornal da Batalha6 junho 2016

Page 7: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

Atualidade Batalha

A Igreja de Nossa Se-nhora de Fátima, na Gol-pilheira, foi reinaugurada no dia 29 de maio com uma celebração presidida pelo bispo da diocese de Leiria-Fátima, D. António Marto, e após um investimento de 300 mil euros.

“Finalmente tendes uma igreja acolhedora e funci-onal; uma igreja bela que favorece o recolhimento e suscita a alegria de po-der celebrar dignamente a presença do Senhor e pro-clamar a sua palavra; uma igreja bem visível e atrativa

que quer ser apelo cons-tante a uma fé sólida pre-sente no mundo”, disse D. António Marto na missa de dedicação da igreja.

A igreja foi completa-mente remodelada desde setembro de 2015 e recebeu o altar que esteve entre 1995 e 2015 na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fá-tima, bem como outras pe-

ças do mobiliário litúrgico, entre as quais a cadeira e bancos da presidência e a coluna onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora na basílica (e agora está a do tempo da Golpilheira).

A igreja foi construída na década de 1950 e evidenci-ava sinais de degradação, sobretudo na estrutura do telhado. A necessidade de

fazer obras permitiu de-senvolver um projeto para criar um espaço com me-lhores condições de con-forto, iluminação, estética e adequação às normas li-túrgicas atuais.

A obra está orçamentada em 300 mil euros. Os fun-dos existentes garantiram um terço da verba e, em sete meses, a população conse-guiu outro tanto em donati-vos e empréstimos particu-lares, estando por liquidar 100 mil euros.

Uma das campanhas em curso é a “venda” das antigas telhas do edifício a mil euros cada, entregue emoldurada num quadro, uma ideia que já convenceu quatro dezenas de “compradores”.

Para D. António Marto, o dia “de alegria e de emoção” coroou “os esforços, as fa-digas, os sacrifícios e o em-penho da comunidade para erguer este edifício”.

Golpilheira tem uma igrejaque parece novinha em folha

p D. António Marto presidiu à celebração no dia 29 de maio

Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA . Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clí[email protected]

ACORDOS:ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, CórneaExames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia

Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã

Oftalmologia ..............................................................Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã

Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã

Dr. Evaristo Castro ..................................................terça - tarde

Ortoptica .......................................................................Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Outras Especialidades:Clínica Geral ................................................................Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde

Medicina Interna ......................................................Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde

Urologia .........................................................................Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde

Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho .......................................quinta - tarde

Cirurgia Plástica .......................................................Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde

Cardiologia ..................................................................Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde

Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde

Neurologia ...................................................................Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde

Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde

Psicologia Clínica ...................................................Dra. Carolina Malheiro ................................ sábado - manhã

Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Testes psicotécnicos .............................................Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Psiquiatria ...................................................................Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã

Pneumologia/Alergologia .................................Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã

Ginecologia / Obstetrícia ....................................Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde

Ortopedia .....................................................................Dr. António Andrade ..................................... segunda - tarde

Endocrinologia .........................................................Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Pediatria ........................................................................Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã

Cirurgia Geral/Vascular.......................................Dr. Carlos Almeida ................................................. sexta - tarde

Otorrinolaringologia ............................................Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde

Próteses Auditivas ..........................................................................................................................................quarta - tarde

Nutrição Clínica ........................................................Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã

Terapia da Fala ..........................................................Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã

Neuro Osteopatia /Acumpunctura ..............Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde

(Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Medicina DentáriaDra. Ângela Carreira

Terça / quarta / quinta - tarde /

sábado - manhã

Implantologia

Cirurgia Oral

Ortodontia

Rx-Orto

Telorradiografia

Próteses Dentárias

Dr. Evandro Gameiro

Segunda / sexta - tarde

m Templo construído na década de 1950 re-cebeu obras orçamen-tadas em 300 mil euros e o altar que esteve na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

Art

ur M

onte

iro/J

orna

l da

Gol

pilh

eira

EXTRATO

CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia dezoito de maio de dois mil e dezasseis, de folhas trinta e três a folhas trinta e nove, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E CINQUENTA E TRES, Manuel Ribeiro Caetano, NIF 133.033.600 e mulher Maria Alice de Oliveira Neves, NIF 197.028.365, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Fátima, concelho de Ourém, residentes na Rua Anjo de Portugal, nº 30, Fátima, Ourém, declararam:

Que são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis:

1- Prédio rústico, pinhal e mato, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em Azelheira, conhecido por Melhorada, freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Manuel Valente Júnior, do sul com António Francisco Júnior, do nascente com Manuel Carreira da Rosa e do poente com Manuel Marques Pires, ins-crito na matriz sob o artigo 243, com o valor patrimonial de € 2,89 e a que atribuem igual valor;

2- Prédio rústico, pinhal e mato, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em Azelheira, conhecido por Melhorada, freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Joaquim dos Reis, do sul com Diamantino Rodrigues dos Santos, do nascente com Manuel Carreira da Rosa e do poente com Manuel Marques Pires, inscrito na matriz sob o artigo 244, com o valor patrimonial de € 2,89 e a que atribuem igual valor;

Que os prédios, não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Batalha e vieram à posse de ambos por doação ver-bal feita por José Pereira Ribeiro e mulher Maria Rosa, residentes que foram em Moita Redonda, Fátima, Ourém, em mil novecentos e setenta, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo.

Que possuem os indicados imóveis em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Mamede lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimen-tos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram os ditos imóveis por USUCAPIÃO.

Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, dezoito de maio de dois mil e dezasseis.

A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012Cláudia Vieira Arrabaça, n.º 260/4

Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

Jornal da Batalha junho 2016 7

Page 8: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

Batalha Atualidade

Dr Luís Alvelos Dias Gomes Médico Oftalmologista

Médico nos Hospitais da Universidade de CoimbraOlhos - consultas

Acordos: ADSE- SNS- SSCGD

Rua Vale lobos - Ed panorâmico - LeiriaTelf.: 244 824 420

Produção e comércio de Carnes

Produção própria de NovilhosEnchidos Tradicionais

Talho: Largo Goa Damão e Dio | BatalhaTel. 244 765 677 | [email protected]

O projeto de remodelação e requalificação dos edifí-cios da Escola Básica e Se-cundária da Batalha (esc-ola-sede do agrupamento) encontra-se concluído e em fase final de aprovação pela Direção-Geral dos Estabe-lecimentos Escolares. O in-vestimento é de 3,5 milhões de euros, 2,4 milhões finan-ciados por fundos comuni-tários.

A escola, edificada na dé-cada de 80 do século pas-sado, apresenta “inúmeras insuficiências ao nível dos espaços letivos, laborató-rios, zonas de desporto e lazer para os alunos”, se-

gundo a autarquia, pelo que serão requalificados os es-paços utilizados pelos estu-dantes, designadamente as salas de aula, e unificadas as escolas (antiga preparatória com a antiga secundária), de modo a otimizar os espa-ços, recursos físicos e meios humanos existentes.

O projeto prevê a requali-ficação de edifícios e espa-

ços existentes (14.657 m2), novas edificações (9.985 m2) para substituição de volumes construtivos de-sajustados das atuais neces-sidades, assim como as cor-respondentes demolições (2.957 m2), promovendo ainda novos espaços ver-des e de lazer no espaço in-terior da escola.

“Esta será uma grande re-

modelação da escola, que foi trabalhada com a dire-ção do agrupamento para melhorar os espaços funci-onais utilizados pelos alu-nos e as condições de apren-dizagem, mas também toda a zona desportiva e envol-vente, num claro benefício de toda a comunidade”, re-fere o presidente da câmara, Paulo Batista Santos.

Na zona desportiva, proj-etou-se a requalificação dos espaços exteriores, com a criação de uma pista de atletismo no campo exte-rior situado a sul; cobertura e remodelação do campo exterior situado a norte, transformando este espaço num polidesportivo de ar livre de utilização perma-nente; construção de uma zona de saltos e uma área de lançamentos com apro-veitando das condições na-turais existentes.

Remodelação da escola-sede do agrupamento custa 3,5 milhõesm Zona desportiva terá uma pista de atle-tismo e um polidespor-tivo de ar livre de utili-zação permanente

p Projeto introduz alterações profundas na sede do agrupamento

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e catorze a folhas cento e quinze, do Livro Duzentos e Treze - B, deste Cartório.

Carlos Alberto Oliveira Henriques, casado, natural da freguesia e concelho da Batalha, onde reside no lugar de Santo Antão, com o cartão do cidadão n.º 07161628 4 ZY3 válido até 27/01/2020, que ou-torga na qualidade de Vice-Presidente da Câmara, em representação do:

MUNICÍPIO DA BATALHA, pessoa coletiva número 501 290 206, com sede na Rua Infante D. Fernando, Batalha, declara que o Município da Batalha, que representa, é dono e legitimo possuidor do prédio urbano, sito na Rua do Cruzeiro, nº.16, no lugar de Perulheira, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, composto de edifício de rés-do-chão que se destina a escola primária, com uma divisão, com a superfície coberta cento e vinte virgula trinta metros quadrados e um recinto descoberto com a área de mil e vinte e nove vírgula vinte metros qua-drados, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4259, com o valor patrimonial de €24.860,00.

Que o Município da Batalha adquiriu o referido prédio, no ano de mil novecentos e setenta e quatro, por transmissão verbal da Direção Geral das Construções Escolares, com sede na Praça de Alvalade, em Lisboa, não dispondo, assim, a justificante de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo.

Que em consequência daquela transmissão verbal, o Município da Batalha possui o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele fazendo benfeito-rias, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribui-ções e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé durante aquele período de tempo, adquiriu o re-ferido prédio por usucapião.

Batalha, vinte e cinco de Maio de dois mil e dezasseis.A funcionária com delegação de poderesLiliana Santana dos Santos - 46/6

Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

Jornal da Batalha8 junho 2016

Page 9: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

50 A

lfas

1º ciclo2º ciclo3º cicloSecundário

JUNHO 2016

O futuro é um livro que a escola ensina a ler

Pág. 059º - O ano das grandes decisõescom uma oferta muito variada

Pág. 04Associação quer pais mais interventivosna vida do agrupamento

Pág. 06Jornadas Culturais homenageiamhistoriador Travaços Santos

Pág. 9/10Alunos conquistam prémiosno desporto e na literatura

Page 10: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

2 Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha Opinião

EDITORIAL

Francisco Bento11.ºA

Mais um ano letivo se aproxima a passos largos do seu fim! Já cheira a fé-rias, mas muitos alunos têm de fazer um último esforço para os exames que se aproximam e que, no ensino secundário, têm um peso considerável no cálculo da classificação final de disciplina (CFD)

e, no que toca aos que são também usados como prova de ingresso, um pa-pel fundamental no acesso ao ensino superior. Como professora, estou confian-te em que, uma vez mais, os alunos do nosso agru-pamento saibam superar mais esta prova e, à seme-lhança de anos anteriores, com grande sucesso. Sei que muitos nos acusam de sermos muito exigen-tes na avaliação interna e, por isso, penalizarmos os alunos aquando do acesso ao ensino superior. Porém, não me parece que os factos comprovem este mito. Afinal se olharmos para os dados do anterior

ano letivo (tabela abaixo), podemos comprovar que a CFD no nosso agru-pamento foi em todas as disciplinas, à exceção de Português e de Filosofia, superior à média do distri-to de Leiria, para além do desempenho nos exames nacionais ter sido também melhor do que na maioria dos outros estabelecimen-tos de ensino (público e privado) distritais.

Além disso, a escola não deve preparar os alunos unicamente para esse mo-mento de avaliação exter-na que são os exames na-cionais, mas deve (o que é, a meu ver, ainda mais importante) muni-los das

ferramentas indispensá-veis para que possam ter sucesso na sua vida futura, nomeadamente no ensino superior. Seria muito mais fácil para nós, docentes, se tivéssemos de nos preocu-

par apenas com os exames. Porém, não estaríamos a cumprir a nossa missão nem sequer a contribuir-mos para a existência de um ensino de qualidade no nosso país. E isso teria

consequências no nosso futuro comum.

Célia Murta CadimaPresidente do Conselho Geral

CFD

11,42 12,41 12,6 12,9

11,66 14,38 12,7 13,1

10,95 11,65 12,6 12,2

9,27 11,59 12,5 12,9

11,48 14,40 13,4 13,7

10,33 9,61 12,7 12,7

10,19 12,26 12,4 13,0

11,83 13,14 12,9 13,9

MACS 12,83 14,06 13,1 13,9

Fonte: ENES 2015

Já cheira a férias e a exames

“Havemos de nos en-contrar no lugar onde não há trevas.” Esta foi a frase de O’Brien à personagem principal da obra 1984 de

George Orwell, Winston Smith.

Como aluno do 11º ano (e no momento em que escrevo o texto), encon-tro-me na reta final das trevas, antes do embate nos examos nacionais. É estranho, mas considero a ideia de realizar exames bem mais pacífica do que fazer um teste. Talvez por-que esteja habituado a tes-tes complicados ou por-

que não sinto pressão para entrar no curso que quero na Universidade.

Para mim, é estranha a conclusão de que para o ano estarei no 12º ano, de que a escola voltar-se-á a despedir de alunos que a atravessaram durante 12 anos, que daqui a 365 dias estarei eu nessa posição de saída. Parece que o tempo passou (muito) rápido. Quem no início do pri-

meiro ano consegue pers-petivar o fim?

É o fechar de um ciclo – e o que resta daí? Não é surpresa nenhuma que, quando se é mais novo, se quer crescer. Esta ideia se vai esbatendo à medida que os anos passam e par-te do nosso futuro é fei-to nestes três anos finais. Também eu não sou imu-ne a essa ânsia de crescer e de me tornar independen-

te. Mas também entendo a incerteza que me espera, incerteza essa que vai fa-zendo florescer o receio do futuro nos jovens do nos-so país.

Destaque final para a Oficina de Jornalismo: é, muito possivelmente, o meu último ano a escrever para o Alfabeto. Será, en-tão, a minha última cró-nica mas, na realidade, só escrevi duas (a contar com

esta!). Neste ano o jornal cresceu muito. Isto foi possível devido à presença de um jornalista profis-sional que nos foi acon-selhando na escrita e na apresentação, favorecendo o nosso trabalho. Para ele, Obrigado!

Havemos de nos encontrar no lugar onde não há trevas.

Já desde a pré-história que a mulher é tratada como inferior ao homem, sendo negados os seus di-reitos perante a sociedade e até perante o seu próprio corpo. De facto, o ideal machista está intrínseco na sociedade desde sem-pre e, em pleno século XXI, a mulher ainda não é tratada igualmente peran-

te o homem. Em Portugal, os movi-

mentos feministas sur-gem especialmente após a Revolução dos Cravos em que a mulher ganhou  o direito ao voto e espaço no mercado laboral, au-tonomia para tomar con-tracetivos e liberdade para escolher não casar e poder optar por ter filhos fora do

matrimónio. Com isto, ainda não se pode dizer que o homem e a mulher já se encontrem em igual-dade de condições, seja a nível prático, seja a nível de mentalidades, embora os direitos da mulher estejam consagrados na lei portuguesa, mas, muitas vezes, não são aplicados.

Segundo João Almeida (12ºC) e Iolanda Costa (11ºC), o que define um homem e uma mulher é diferente, mas ambos os sexos têm papéis igual-mente importantes na so-ciedade. Catarina Vieira (12ºC) diz que o género feminino e o sexo mascu-

lino foram feitos para se unirem e conjugarem, seja através do matrimónio, da amizade ou de relações de parentesco, pelo que toda a mulher necessita de al-guém próximo que seja do sexo oposto e vice-versa. Deste modo, existe, assim, um equilíbrio moral.

Para além de defender os direitos civis da mulher, o feminismo tenta erradicar a cultura de violação. O feminismo defende que a vítima nunca é a culpada, daí ser chamada vítima. Iolanda Costa admite não ser feminista, mas garan-te que ninguém obtém o direito de violar alguém

apenas por se vestir de uma certa maneira, dizer algo ou fazer qualquer ou-tra coisa que possa vir a ser uma maneira de justificar uma violação. Nada justi-fica uma violação.

A religião também teve certa influência no que toca à desvalorização do papel da mulher na so-ciedade. João Almeida defende que “as religiões defendiam os papéis tradi-cionais para cada género, sendo os homens vistos como o género forte e as mulheres o género fraco”. Contudo, a sociedade ocidental desvaloriza os dogmas religiosos a favor

de conceitos humanistas e Catarina Vieira defende que “a mulher necessita de lutar por si própria, valo-rizar-se e fazer com que outras pessoas abram ho-rizontes e a valorizem de igual forma”.

João Almeida denota que é necessário admitir “que ambos os géneros po-dem mudar para melhor e desempenhar variados papéis importantes na so-ciedade, num sistema que promova oportunidades iguais para ambos”.

Joana, 11ºC e Juliana, 11ºA

A luta pelos direitos da mulher faz sentido no séc.XXI?

Diretor: Luís Novais. Edição e coordenação: prof. Fátima Gaspar, prof. Fernanda Cardoso e Carlos Ferreira/”Oficina de Jornalismo”. Fotografia: prof. Sérgio Barroso. Colaboração: alunos da “Oficina de Jornalismo” dos 10.ºA, 11.ºA, 11.ºC; alunos do 9.º ano do Curso Vocacional de Lojista (fotografia), comunidade escolar, Associação de Pais.

Page 11: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

3Jornal do Agrupamento de Escolas da BatalhaAtualidade

Remodelar a escola é perspetivar o futuro

A iniciativa “E se fosse eu?“ teve a participação dos alunos das turmas A e B do 10º ano. O objetivo do projeto foi sensibilizar crianças e jovens para a realidade dos refugiados que

passam dificuldades para fugir à guerra, procurando a juda humanitár ia . Esta iniciativa desenvolveu--se a nível nacional e pretendia-se que os alunos se pusessem na

pele de um refugiado trazendo numa mochila tudo o que achassem necessário para a sua jornada.

Os alunos mostraram que preferiam os bens básicos aos bens supér-

flos e apresentaram as razões da sua escolha.

Foram visualizados vídeos de testemunhos reais para que os alunos percebessem a dura realidade a que os refu-giados estão sujeitos.

Este projeto contou também com o apoio do curso de fotografia que registou o momen-to.

Ema Vieira, 10ºA

“E se fosse eu?“ sensibiliza jovens para a realidade dos refugiados

A Esco la Bás ica e Secundária da Batalha será alvo de remodela-ção e requalificação, num projeto dinamiza-do pela Câmara Muni-cipal da Batalha em ar t i cu lação com o Agrupamento de Esco-las.

Segundo avança a Câmara Municipal no seu portal online, esta intervenção representa-r á um cus to de 3 ,5 milhões de euros, dos quais 2,4 milhões de euros são financiados por fundos comunitá-r ios , no âmbito do Portugal 2020.

Luís Novais, diretor do Agrupamento , explicitou concreta-mente o que será feito: “As obras a realizar na escola sede do Agrupa-mento de Escolas da Batalha englobam a

construção de um novo bloco central onde vai funcionar a nova área de refeitórios, bares, bibliotecas e algumas salas de aula. Para além desse bloco está prevista a construção de mais balneários no Pavilhão Gimnodesportivo e de um local coberto para a prática da atividade física. Está ainda englo-bado na obra a manu-tenção e conservação dos blocos já existentes.

”Questionado acerca da influência destas obras no ensino, Luís Novais afirmou que “A intervenção a realizar pretende criar melhores condições de trabalho para os alunos, para os professores e para o pessoal não docente, melhorando assim a qualidade do ensino ministrado no nosso

Agrupamento. A falta de alguns espaços para lecionar adequadamen-te algumas aulas, bem como a idade dos edifí-c ios leva a que se ja necessário real izar in t e r vençõe s que respondam às necessi-dades da escola sede do Agrupamento de Esco-las da Batalha”.

Da mesma forma, para o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Batista Santos, “esta será uma grande remodelação da Escola, que foi trabalhada com a Direção do Agrupa-mento para melhorar os espaços funcionais utilizados pelos alunos e a s c o n d i ç õ e s d e aprendizagem, mas também toda a zona desportiva e envolven-te, num claro benefício de toda a comunidade”.

“Trata-se de mais um grande investimento na Educação do Concelho d a B a t a l h a e q u e responde a uma neces-sidade com mais de duas décadas, a realizar numa área que desde o iníc io do mandato atribuímos a maior prioridade política e

social”. Re l a t i vamente à

perturbação que as obras virão a causar no normal funcionamento da escola, Luís Novais assegurou que “Câmara e Escola tudo farão para minimizar esse efeito.”

É de sal ientar que desde a sua edificação

na década de 80 do século passado, esta será uma das maiores inter-venções já feitas no espaço escolar da Bata-lha e que há muito que era reclamada.

Edgar Ribeiro 11ºA

Page 12: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

4 Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha Entrevista

“Pais devem tornar-se mais interventivos e mais atentos”

O que faz a Associação de Pais da Batalha (APB)?A APB é uma instituição composta por pais em regi-

me de voluntariado, cujos educandos frequentam os di-versos ciclos de ensino do nosso concelho, e tem como principal função acompanhar todo o processo educati-vo, representando pais e alunos do nosso agrupamento, quer junto do AEB, quer junto do município e demais entidades. Para além da participação ativa no quotidia-no do AEB, temos promovido iniciativas em colabora-ção com o AEB ou o município da Batalha.

Qual é o papel da APB na escola?O papel APB é de cooperação com as diversas entida-

des e é no conselho geral, órgão máximo e fiscalizador

da escola, que tem lugar o seu maior contributo.

Qual é o número de associados atualmente inscri-tos?

O número de associados são todos os pais ou encar-regados de educação, já que sendo a participação não vinculativa, representamos e atendemos a todas as situa-ções de forma indistinta, desde que relativas a alunos do AEB, em todas as escolas do concelho.

Como é feito o contacto entre os pais?Há reuniões em que apelamos a uma maior participa-

ção dos pais, mas todos sabemos que nem sempre é pos-sível conjugar horários, mas mantemos a “linha aberta” para que, sempre que necessário os possamos receber e ouvir, pais e alunos.

Pretendemos reativar o Projeto a Voz dos Pais, onde terão oportunidade de fazer-se ouvir diretamente pe-rante os representantes, docentes locais e do AEB e mu-nicípio.

Qual é o nível de participação dos pais?O nível de participação não é o expetável, já que é

sempre nas dificuldades que muitas das vezes recorrem à APB, mas não foge do padrão, não só na nossa comu-nidade educativa.

Que apoios tem a APB do ponto de vista económi-co?

Os apoios podem-se priorizar como sendo o contri-buto daqueles que diariamente compõem os órgãos da APB, de forma graciosa, depois há os pequenos apoios gerados pelas receitas de iniciativas que são levadas a cabo durante o ano letivo, mas cujos lucros normal-mente revertem para as iniciativas levadas a efeito pelo AEB. A APB não tem fins lucrativos.

Qual é o balanço do trabalho desempenhado?O balanço de forma geral tem sido positivo, uma vez

que, apesar das inúmeras carências que identificamos temporalmente, temos intervido em situações que en-tendemos serem prioritárias, como seja nas questões de segurança e em matéria de alimentação, que têm sido bem acolhidas pelo AEB e pelo município, entidades com quem mantemos um excelente relacionamento.

Em que aspetos poderia haver melhorias?A melhoria passaria pela maior participação dos pais

localmente nas escolas, tornando-se mais interventivos e mais atentos, porque há por vezes questões que aca-bam por ser fruto dessa dessintonia e não reportados nos locais certos.

Edgar Ribeiro11ºA

Jornalismo:um jornal feito por alunos

A Oficina de Jornalismo é uma iniciativa criada pela professora Fátima Gaspar, que conta com a participa-ção do jornalista Carlos Ferreira, diretor do Jornal da Batalha, e com 25 a 30 alunos que elaboram o Alfabeto, em colaboração com a professora Fernanda Cardoso.

Para a professora Fátima Gaspar, o projeto surgiu “para levar os alunos a dinamizarem o jornal escolar e a desenvolverem competências de escrita num ambiente de aprendizagem diferente da sala de aula”.

O jornalista Carlos Ferreira destaca a importância de “aprender as regras mais elementares do jornalismo para depois aplicar esta aprendizagem na construção do jor-nal Alfabeto”. O diretor do Jornal da Batalha adianta que, apesar de não haver uma noção concreta da aceita-

ção do público, “parte-se do princípio que as coisas têm corrido particularmente bem.”

Para os alunos Edgar Ribeiro e Iolanda Costa, que “aprenderam muita coisa este ano acerca da construção de notícias, a atividade é muito positiva”. “A oficina de jornalismo é um lugar onde se trocam experiências, ideias e onde dou o meu contributo, fazendo uma coisa de que gosto, que é escrever” diz Edgar Ribeiro.

“Sem dúvida que melhorei a escrita. E não só. Aprendi

a trabalhar em equipa e principalmente a ser organizada devido aos prazos que temos de cumprir”, acrescentou Iolanda Costa, que “se não gostasse tanto de psicolo-gia, sem dúvida que iria para jornalismo”. Jornal online: http://www.alfabetoaeb.pt/

Miguel Santos, Pedro Santos, Pedro Oliveira e Rafael Carreira 10.ºA

Mónica Cardoso, presidente da Associação de País da Batalha, expli-ca em entrevista ao Alfabeto como fun-ciona a instituição e pede uma maior participação dos en-carregados de edu-cação e pais

Alunos foram à RTPe ao Diário de

Os alunos da Oficina de Jornalismo visitaram o museu da RTP e o Diário de Notícias, onde viram peças utilizadas para comunicar por rádio e televi-são e aprenderam a fazer uma página de jornal, po-dendo constatar o processo evolutivo até aos nossos dias.

No caso da RTP, ficaram a saber os truques utili-zados para fazer sons característicos de certas situa-ções do quotidiano (como o bater de uma porta ou o som de passadas na gravilha) numa radionovela .

Viram como era um estúdio de rádio, na segunda metade do século XX e alguns dos equipamentos necessários para se fazer uma transmissão rádio nos dias de hoje. Fizeram pequenos vídeos com entre-vistas numa simulação de um estúdio de televisão.

Esta atividade tinha no programa uma visita ao Diário de Notícias que foi a oportunidade para 'vi-verem na pele' o ser jornalista.

Um dos responsáveis da empresa explicou os meios de comunicação desde a pré-história até à

atualidade ensinou a fazer um jornal.Para celebrar o dia mundial do ambiente, Lurdes

Soares, do Departamento de Comunicação e Cidadania Ambiental da Agência Portuguesa do Ambiente, visitou o Diário de notícias para falar com os alunos da Batalha sobre os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável. Os alunos assistiram ainda uma palestra sobre o ambiente, no âmbito do Dia do Ambiente.

No espaço MediaLab DN, participaram num workshop, em que fizeram uma página de jornal e vídeo.

Juliana Madeira, 11ºA

Page 13: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

5Jornal do Agrupamento de Escolas da BatalhaAtualidade

Escolher um futuro após o 9º ano:

diferentes caminhos, muitas dúvidas

Concluído o 9º ano, chega a hora de fazer uma esco-lha que pode condicionar de forma decisiva o futuro de cada aluno. O Ensino Secundário encontra-se orga-nizado em diferentes vias de educação e formação, que incluem os cursos científico-humanísticos e os cursos profissionais. Neste artigo concentramos-nos num cur-so científico-humanístico, organizado para permitir o prosseguimento de estudos de nível superior (universi-tário ou politécnico).

A oferta formativa compreende quatro cursos cien-tífico-humanísticos: Ciências e Tecnologias; Ciências Socioeconómicas; Línguas e Humanidades e Artes Visuais. Estes cursos conferem um diploma de conclu-são do nível secundário de educação.

O Curso de Línguas e Humanidades do Ensino Secundário tem por objetivo dotar o aluno de um con-junto de saberes e competências que lhe possibilitem reforçar e aprofundar o desenvolvimento das compe-tências linguísticas e comunicativa, a capacidade de re-flexão sobre as estruturas e o funcionamento da língua portuguesa e de línguas estrangeiras; a consolidação de competências de leitura e de escrita; o relacionamento

entre aspetos relevantes da língua e da cultura portu-guesas com outras línguas e culturas e o estabelecimen-to de relações entre passado e presente, a interpretação do mundo atual e a intervenção sobre a realidade e so-bre o espaço em que ela se inscreve.

João Ferreira (10º ano) e David Gomes (finalista) afir-mam que a sua escolha foi condicionada pela profissão que querem seguir e pelas disciplinas que são as que mais lhe agradam. Beatriz Sequeira (11º ano) confessa que esteve um pouco indecisa na sua escolha, mas que acabou por optar a via humanística pelo facto de se “en-caixar” mais na sua personalidade.

Os alunos consideram que o curso até excedeu as suas expetativas, embora tenham sentido dificuldades no início do 10º ano, por ser um curso bastante exigente.

João Ferreira destacou que o curso “é uma um apro-fundamento dos conteúdos lecionados em anos ante-

riores”. As disciplinas de filosofia e história foram as mais trabalhosas e exigentes.

David Gomes lamentou ter duas disciplinas que não queria (Geografia C e Psicologia B), não se importando de estudar Direito, Ciências Políticas ou Sociologia. No entanto, afirma que nas opções que “escolheu” achou algumas matérias interessantes.

No que respeita ao curso em geral, João Ferreira e Beatriz Sequeira asseguram que preferiam ter a opção de línguas ou apenas uma língua (em vez de duas dis-ciplinas humanísticas) por ser “ser algo crucial para a sua vida profissional”. David Gomes acrescenta que “não faz sentido um curso cujo nome é “Línguas e Humanidades” ter tanto na parte das línguas como to-dos os outros cursos Cientifico-Humanísticos”.

Todos consideram o curso importante e Beatriz Sequeira garante que “prepara os alunos para assuntos diários, eleva a sua cultura, torna-os mais aptos a desen-volver relações pessoais e até a ficarem mais à vontade para fazer apresentações e exposições”.

“O curso de Humanidades não é apenas um curso que nos prepara a nível escolar, é um curso que nos ensina imenso sobre a vida, a humanidade e toda a nossa cultu-ra!”, diz Beatriz Sequeira. “É o melhor curso para quem gosta de história, de cultura geral e de escrever, muito!”, conclui David Gomes.

Iolanda Costa11ºC

próximo da média nacionalNo nosso agrupamento existem, para além dos cursos científico-humanísticos, cur-

sos profissionais: o curso de comércio, de turismo e de informática (TGPSI).Segundo Ricardo Brites, aluno do 2º ano de Informática, “no final dos três anos

temos mais oportunidades que os outros alunos para entrar no mercado de trabalho”. Também Nuno Ferreira, aluno do 12º ano de Informática, refere que frequentar este curso “é uma experiência inovadora e uma mais-valia para o mercado de trabalho”, acrescentando que pretende “prosseguir estudos na área, mas, se não conseguir, vai para o mercado de trabalho.”

Na área de Turismo, a opinião acerca dos cursos profissionais é, também, muito positiva. Para Adriana Crespo, aluna do último ano desta área, “este curso tem a grande vantagem de preparar os alunos desde o início do 10º ano para uma profissão, devido ao estágio que realizam durante o curso e a diversas atividades que lhes são proporcionadas”.

Analisando os dados de 2014/2015, verifica-se que os cursos profissionais do Agrupamento de Escolas da Batalha têm tido uma grande adesão. No ano letivo pas-sado a taxa de conclusão foi de 62,8%, sendo a taxa nacional de 64,8%.

Jorge Cerejo11.ºA

Fabiana Jordão

Escola recebe alunose professores estrangeiros

No âmbito do projeto Erasmus+, na semana de 4 a 9 de abril, a Escola da Batalha recebeu 12 alunos e sete professores de França, Itália e Eslovénia. Estes alunos foram acompanhados pelos alunos da turma 11º D, do curso profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos (TGPSI).

Este projeto pretende divulgar a área profissional dos alunos do 11ºD e segundo o aluno italiano Massimo “este projeto foi bastante importante, porque o ajudou a trabalhar melhor em equipa, aprendendo com os colegas e professores”. O aluno também referiu que “aprendeu a falar outra língua e também a não ver apenas a sua perspetiva, mas antes alargar horizontes”.

Um professor Francês, Jean Noel Pedeutour, envolvido no projeto referiu: “Para os meus alunos o projeto é importante em termos de intercâmbio com outros jovens na Europa. Aprender coisas novas, isso é o que eles fazem todos os dias, mas conhecer novos amigos, vivendo com eles, não acontece todos os dias”.

O professor pensa ainda que “deve ser muito interessante trabalhar nesta escola (AEB), porque está muito bem equipada e os alunos parecem ser muito agradáveis”.

Maria VieiraMaria das NevesMariana Ligeiro

10º A

Page 14: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

6 Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha Cultura

José Travaços Santos: “Quando fuipara a escola já sabia ler e contar”

As 4ªs Jornadas Culturais do Agrupamento de Escolas da Batalha, que decorreram a 7 e 8 de abril, incluíram a realização de meia centena de atividades e uma homenagem ao historiador batalhense José Travaços Santos.

O diretor do agrupamento, Luís Novais, destacou, pela sua importância, a cerimónia de ho-menagem aos antigos colaboradores, a entrega de certificados e prémios de mérito aos alunos que se evidenciaram pelo aproveitamento e comportamento no último ano letivo e “a tradi-cional homenagem a um vulto do concelho da Batalha, com um papel relevante no campo da educação e da cultura”, este ano José Travaços Santos.

“Foram dois dias cheios de atividades, que evidenciam o dinamismo e a abrangência do agru-pamento de escolas, cuja oferta educativa vai desde o pré-escolar até ao secundário, passando pelo ensino geral do 1º, 2º e 3º CEB, profissional, vocacional e pelo ensino de adultos”, referiu o diretor.

A iniciativa “pretendeu proporcionar espaços e momentos de aprendizagem não formal e divulgar as boas práticas nos diversos níveis de ensino e áreas lecionados”, “dentro do espírito inovador que caracteriza” o agrupamento, segundo Luís Novais, permitindo, igualmente, o cruzamento de diferentes elementos da comunidade nos laboratórios, exposições, espaços lú-dico-pedagógicos, palestras, workshops, oficinas, animação de exterior e espetáculos.

A personalidade homenageada este ano, José Travaços dos Santos, de 85 anos, jornalista, escritor e historiador, passou praticamente toda a vida interessado nos encantos da nossa vila da Batalha. Começou a ler desde muito cedo: “Quando fui para a escola já sabia ler e contar, uma vez que a minha mãe era professora” disse José Travaços Santos.

Hoje em dia é um apaixonado pela História e Etnografia, mas arrepende-se de não se ter inte-ressado por estas disciplinas mais cedo. “Como me interessei pela história? É simples. Quando comecei a saber mais sobre a história local, quis aprender cada vez mais, visto que também fui sempre uma pessoa curiosa”, adiantando que gostaria que os seus livros “fossem lidos, visto que a condição humana tende ao esquecimento desde sempre”.

O historiador esteve presente na cerimónia da entrega de prémios de mérito, que considerou “muito interessante, bonita e simples”. “Na simplicidade é que está a beleza dos atos”, disse.

Eduarda CasimiroEma VieiraMaria Moras10ºA

Jornadas culturais1º Dia – O 1º dia foi demais!A primeira atividade consistia em dançar. A prin-

cípio, estavam todos envergonhados, mas, a pouco e pouco, foi-se tornando bem divertido.

A seguir à dança, fomos ao Campo 1 mas, como não havia lá nada de interessante, fomos ao Campo 2, onde militares da GNR estavam a explicar a sua missão e equipamentos. Estava a ser interessante, mas a minha diretora de turma avisou-me de que estava atrasado para as Olimpíadas de Português.

Eu sabia onde era, mas como não conhecia bem a secundária, fui pedir ajuda às funcionárias da portaria. Mesmo tendo chegado atrasado, o teste nem me cor-reu muito mal. Quando saí da sala, já eram horas de intervalo.

A próxima atividade consistia em votar mos melhores cartazes feitos por nós. O meu não estava lá, mas votei à mesma. Isso não demorou muito, por isso fomos en-saiar para o concerto do dia seguinte. A seguir fomos almoçar. Em direção ao refeitório, vi os resultados das Olimpíadas de Português: tinha ficado em 1º lugar!

Na parte da tarde, fomos à secundária para a próxima atividade: xadrez. Assim acabou o meu primeiro dia.

2º Dia – O segundo dia foi ainda mais divertido de que o anterior.

Eu estava inscrito numa atividade e enquanto os meus colegas estavam a fazer qualquer coisa relacionada com vacinas, diabetes e robôs, eu fui ver ilusionismo mate-mático. O ilusionista era mesmo bom!

A seguir foi o concerto de flauta, onde a minha turma

tocou a famosa música “Purple Rain”. Este ano tive-mos sorte porque não foi enjoativo. A seguir ao con-certo, foi hora de almoço.

A próxima atividade era uma sala cheia de desenhos elaborados pelos diversos alunos da pré-primária. Depois fomos fazer vários jogos como o do lenço ou o das cadeiras.

Para terminar, comprei duas pedras magnéticas na feira dos minerais.

Vasco Soares Menezes6º B

Opinião

Page 15: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

7Jornal do Agrupamento de Escolas da BatalhaCultura

Sarau fez sucesso com teatro e “Olimpíadas da oratória”

O Agrupamento de Escolas da Batalha realizou, no dia 25 de maio, um “Sarau Cultural”, organizado pelo Departamento de Português. O evento decorreu no Auditório Municipal da Batalha, espaço que se revelou pequeno para acolher todos os que quiseram assistir.

O espetáculo abriu com um momento musical, inter-pretado pelos pequenos cantores do 6º A, dirigidos pela professora Rita Pereira.

Seguiu-se o “Olimpíadas da Oratória” - no qual os concorrentes, alunos do Ensino Secundário, expuseram e defenderam, perante a plateia, os seus pontos de vista em relação a problemáticas da juventude e da cidada-nia. Esta atividade foi organizada em parceria com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Batalha.

A peça de teatro “As Criadas” foi outro momento alto do espetáculo. Escrita e encenada pela professo-ra Rosário Cunha, traduziu-se numa homenagem a Fernando Pessoa. Incluiu momentos musicais, decla-mação de poesia, dança clássica e vídeo. As interpreta-ções dos atores mereceram forte ovação do público.

“O Sarau foi simplesmente magnífico. A abertura deu--se com vozes afinadas dos alunos do 6ºano. Os temas das Olimpíadas da Oratória foram pertinentes e atuais e a peça foi bem representada, os atores cumpriram o seu papel. Os atores e a dançarina são muito talentosos”.

Juliana, 11ºA

“A Terra é que nos Sustenta”com sucesso crescente

A atividade "A Terra é que nos Sustenta" integra o projeto ”Penso, Logo Cuido” e foi dinamizada pelo gru-po de filosofia com o objetivo de incentivar os alunos a desenvolver trabalhos ou projetos que perspetivassem a salvaguarda da vida com qualidade e sustentabilidade.

Os alunos, com a ajuda dos professores, forneceram sopas de legumes e venderam produtos hortícolas. Também foram entregues os prémios relativos ao con-curso "A Terra é que nos sustenta", que contou com o apoio da Adega Cooperativa da Batalha. Ao longo de quatro anos a adesão dos alunos e visitantes tem vindo a crescer.

O público alvo é a comunidade e o professor João Carvalho referiu: “Somos todos e cada um , temos de inovar, de mudar a mentalidade e de evoluir na ação, preservando condições de vida

Daniel DiasDinis Silva

Dylan Silva10ºA

Nádia distinguidacom Menção Honrosa

Um texto da aluna Nádia Vieira da Silva, do 6º A, foi distinguido com uma Menção Honrosa, no concur-so "Uma Aventura... Literária 2016", na modalidade Texto Narrativo. A editora Caminho registou, este ano, 14 064 trabalhos concorrentes.

Xadrez em movimento nas Jornadas Culturais

Atividade "Xadrez em movimento" foi um verdadeiro sucesso.. Alunos de ciclos diferentes aprenderam , joga-ram e divertiram-se.

Os professores Francisco Fonseca, mestre Carlos Dias e Paulo Matos foram os animadores, bem como os jo-vens do Clube de Xadrez que ensinavam os mais pe-quenos.

Sarau Desportivocom 250 alunos

No dia 8 de abril, decorreu na Escola Secundária da Batalha o 4º Sarau Desportivo, cuja organização esteve ao cargo do Grupo de Educação Física e contou com a participação de 250 alunos. Este Sarau deu continuida-de ao trabalho e à dinâmica dos saraus anteriores.

Segundo os professores de Educação Física, ‘’o sarau é uma atividade extremamente desgastante a vários ní-veis, mas extremamente recompensadora pela alegria dos alunos, felicidade dos pais e dos encarregados de educação e satisfação dos restantes espetadores, mas principalmente pelo orgulho de todos os professores envolvidos na organização”.

Nuno BernardinoAndré Nascimento

Martim Martins10ºA

Page 16: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

8

Mancha solar vista a olho nu

Crianças do Moinho de Ventovisitaram a escola

Neste abril chuvoso, em que o Sol se encontra em mínimos do seu ciclo de atividade, fomos surpreendidos com o aparecimento de uma enorme mancha solar, visível a olho nu, (com óculos de eclipse). Este momento foi propício para realizar uma observação solar, há muito programada, mas que a meteo-rologia teimava em adiar. Fez-se a observação com telescópio equipado com

Sabemos hoje que este tipo de fenómenos faz parte da atividade do nosso astro rei isto porque há registos, com milhares de anos, feitos por astrónomos chineses, observaram este tipo de manchas solares. As observações eram nessas épocas feitas quando o Sol se encontrava muito baixo no horizonte e assim

enormes manchas.Salienta-se que não se pode olhar para o Sol sem os óculos do eclipse. Também

ou com lupas, binóculo, óculos do sol ou mesmo com máscaras de soldador, sob pena de essa ação causar cegueira irreversível.

O Centro Infantil Moinho de Vento (IPSS na Batalha) visitou o Agrupamento de Escolas da Batalha para participar numa atividade de robótica, englobada no âmbito do Clube de Robótica e do Projeto Erasmus+ KA2 - MORE, dina-

Nesta visita os pequenos alunos foram apresentados aos conceitos bá-sicos da robótica e tiveram a oportunidade de interagir com os robôs.

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha Diversos

Estudantes determinam parâmetros da água

Alunos do AEB levaram robótica até Leiria

No âmbito da disciplina de Física e Química A, componente laboratorial, os alunos desenvolvem atividades que envolvem a determinação, registo e análise de parâmetros da água, no caso presente mediram o pH de águas de diferentes proveniências, nomeadamente água engarrafada, água da rede, água de poços e de nascentes da região.

Salienta-se que não tendo os valores obtidos certificação, a atividade em si mesma recorre a equipa-mentos muito semelhantes aos da indústria. Por isso mesmo, estes tipos de atividades, são um contri-buto muito forte não só para a aquisição e aplicação de conhecimentos como para a preparação labora-torial destes alunos com vista à sua progressão nos estudos.

No dia 11 de maio o Agrupamento de Escolas da Batalha esteve presente no dia da Robótica organizado pelo Agrupamento de Escolas D. Dinis - Leiria.

Estiveram, também, como entidades dinamizadoras no evento o Instituto Politéc-nico de Leiria e o Clube de Aeromodelismo de Leiria.

O Agrupamento de Escolas da Batalha, através do Clube de Robótica e do projeto Erasmus+ Ka2 - More, participou com 4 alunos do 11ºD do curso de Informática TGPSI e para além de proporcionar aos alunos o contacto com o mundo da robótica organizou 3 atividades: Futebol de Robôs, Luta de Robôs e Corrida de Robôs.

De salientar o empenho e profissionalismo com que os 4 alunos (António Joaquim, Miguel Figueiredo, André Alves e Dany Raimundo) do 11ºD colocaram na prepara-ção de dinamização destas atividades. Aos alunos foi oferecido, pela direção do Agru-pamento de Escolas D. Dinis um livro e o respetivo certificado de participação.

Page 17: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

9Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

No dia 6 de maio, os alunos do 11º ano participaram num torneio de Ultimate Frisbee, que teve lugar na escola Escola Secundária Engº Acácio Calazans Duarte, na Marinha Grande, onde a nossa equipa foi vencedora.

“Esta nova modalidade tem vindo a ganhar terreno”, afirma o professor Nuno Silva, apresentando-se como uma evolução do jogo do disco para um campo de futebol, onde o objetivo é um jogador receber o disco dentro da “end zone” - a única maneira como se pode deslocar o disco é através de passes.

“Foi muito divertido, ganhamos todos os jogos e todos os prémios possíveis”, disse Tiago Valério, atleta desta modalidade, adiantando: “A nossa equipa ganhou os dois prémios disponíveis, 1º lugar e o de espírito desportivo, atribuído à equipa com mais “fair play”.

Afonso Marques 11ºA

A equipa de voleibol de iniciados masculinos do Agrupamento de Escolas da Batalha venceu o campeonato local, conquistando o primeiro lugar, que lhe dá acesso à fase regional.Fazem parte desta equipa os seguintes alunos: André Clérigo, Bernardo Jordão, Gonçalo Henriques, Guilherme Caetano, Guilherme Fernandes, João Pires, Miguel Rebelo, Renato Vala,

Rodrigo Ferrinho Jordão, Rodrigo Jordão e Simão Bagagem.A equipa irá participar nos campeonatos regionais, em junho, na cidade da Guarda, e levará consigo o árbitro Margarida Cardoso.A professora Raquel Sá faz o balanço do campeonato: “Tivemos jogos em vários locais: aqui na nossa escola, na escola do Juncal (IEJ) e também no colégio D. Dinis em Leiria. Como em

qualquer competição tivemos jogos mais difíceis do que outros.O segundo jogo aqui na Batalha contra a equipa do colégio Nossa Senhora de Fátima em que ganhamos nas diferenças foi definitivamente o mais difícil, mas os últimos dois jogos, nos

quais só dependíamos de nos para ganhar, também passámos um mau bocado, mas acabámos por conseguir as vitórias e sair campeões”.Para os regionais na Guarda, a professora espera três coisas: “Que a equipa consiga um bom resultado, até por que se ganharmos teremos uma recompensa da parte do diretor da escola;

espero aprender mais sobre voleibol e evoluir como jogadora e também quero divertir-me e passar um fim de semana a fazer aquilo que gosto”.“Esta vitória trouxe alguma visibilidade à modalidade aqui na escola e pode fazer com que se dê mais importância ao desporto e haja algum investimento nas atividades extracurriculares,

para além de ter sido uma motivação extra para continuar a jogar este desporto de que nós tantos gostamos”, concluiu.Ruben Belo, 11ºA

Guilherme Fernandes, ºB

A Editorial Caminho atribui 1º Prémio ex-aequo na modalidade desenho no concurso “Uma Aventura... Literária 2016” ao trabalho de Ivana dos Remédios Pereira, aluna do 1º A da Escola Básica da Batalha (Centro Escolar da Batalha).

No concurso “Uma Aventura… Literária 2016” participaram 14.064 trabalhos, de alunos de todo o país.Conforme o regulamento prevê, o prémio consiste na publicação do trabalho num dos livros da coleção Uma

Aventura. O autor receberá ainda como brinde um cheque-livro.A cerimónia pública de entrega dos prémios, decorreu no dia 7 de junho, às 14h30, na Feira do Livro de Lisboa

(Parque Eduardo VII).A premiada é aluna da professora Maria Alice Sousa.

A poesia atualmente parece estar adormecida no mundo dos adolescentes.A maioria dos jovens da nossa idade não têm o mínimo interesse em decifrar os versos que são escritos pelos

poetas.Eu fujo a essa regra e sou diferente, pois gosto de descobrir o significado daquilo que é redigido, é como se esti-

vesse a fazer um puzzle, estando sempre à procura da última peça.Comecei a apreciar poesia devido a um trabalho de casa que tive na aula de português. O objetivo era encontrar

um poema e um poeta que nos chamasse a atenção. Ao início fiquei apreensivo e baralhado, pois não gostava da poesia convencional sobre desgostos amorosos, mas

mesmo assim fui à luta e procurei até que encontrei um poema que chamou a atenção. Era longo e exaustivo, mas devorei aquilo como se fosse um chocolate Milka.

Atualmente escrevo a minha poesia. Digo que é minha, pois ela é o espelho da minha pessoa, transmite o que somos e quem somos.

Admito que não sou um aluno de mérito da nossa língua mãe, mas quando leio os poemas que redijo, gosto do que vejo e faz-me pensar um pouco na vida que tenho e que outros adolescentes como eu têm.

Literatura

Ivana ganha prémio no conurso“Uma Aventura... Literária 2016”

Entrada da poesia na minha vida

NadaGuardo memórias,Esqueço detalhes,Esqueço memórias,Paira a saudade.Encontro detalhes,Ganho memórias,Esqueço quem sou,Para saber quem és.Foi tudo em vão,Estou perdido,Não sei nada,Não sou nada,Tu foste um tudo,Tu és um todo,Serás sempre um tudo.E eu nada.

José Carlos Pinto10ºE

torneio de Ultimate Frisbee

Equipa do agrupamento ganhoucampeonato local de voleibol

Page 18: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

10 Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Os alunos de xadrez que integram o Desporto Escolar participaram no Campeonato Regional Escolar do Centro-

Iniciados que decorreu em Cernache.De entre os seis jo-

gadores do AEB, des-tacaram-se João Alves

com cinco pontos, Guilherme Batista e Patrícia Cunha com quatro, sendo a quarta melhor jogadora.

A prova contou com 81 jogadores e foram realizadas oito rondas.Foram momentos de

exercício mental e de concentração onde cada um procurou o melhor resultado. Para além dis-so, o convívio e a alegria deram brilho à prova que decorreu num espa-ço muito agradável.O xadrez é considera-

do uma atividade des-portiva, uma arte e uma ciência. Este desporto ajuda a melhorar a con-centração, a capacidade de raciocínio e o desem-

penho dos alunos.Com o objetivo de

dar a conhecer o xa-drez aos alunos da es-cola, decorreu um even-to deste desporto nas

Jornadas Culturais de 2016, na Escola-sede do Agrupamento de Escolas da Batalha. No dia 7 de abril este even-to levou os alunos de 1º, 2º ciclos e desporto escolar (cerca de 108 alunos) a experimentar o xadrez por si próprios.

Alguns dos alunos par-ticipantes deixaram o seu testemunho dizendo que “é divertido, faz-nos pen-sar e concentrar” e reve-laram que querem con-tinuar a praticar. Outros disseram que “é difícil”. Não obstante, todos reco-nheceram os benefícios do xadrez.

Nos dias 20 e 27 de abril decorreu o Torneio de Futsal organiza-do pela Associação de Estudantes da nossa es-cola. Este torneio con-tou com a presença de 10 equipas constituídas

no mínimo por cinco e no máximo por 10 ele-mentos, do 7º ao 12º ano. O torneio foi rea-lizado nos campos exte-riores da escola.No primeiro dia de

torneio foi jogada a

fase de grupos, da qual resultou a passagem de oito equipas para a fase final, que se realizou no dia 27 de abril.Para os participantes,

a atividade foi benéfica para a comunidade es-

colar e para a quebra da rotina escolar.Para Rita Carreira,

aluna do 11ºC e presi-dente da Associação de Estudantes,“o torneio foi uma atividade cons-trutiva que contribuiu

para a união escolar e trabalho de equipa por parte dos alunos. Pessoalmente achei que foi educativo para os alunos e diferente do dia-a-dia escolar”. A final foi disputada pe-

las equipas do Borussia Doutromundo contra os 20pappar, com o re-sultado a favorecer os primeiros.

Desporto

Alunos desenvolvem capacidadese obtêm bons resultados no xadrez

Borussia Doutromundoganha Torneio de Futsal

Page 19: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

11Jornal do Agrupamento de Escolas da BatalhaPublicidade

Page 20: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

12 Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha Última

Uma das componentes mais importantes na pre-paração dos alunos na dis-ciplina de FQ A é a com-ponente experimental. Algumas das atividades recorrem à técnica de mi-

croescala, os alunos fazem os testes e retiram as suas conclusões utilizando para isso pequenas porções de reagentes.

Numa destas atividades os alunos do 11º ano do

AEB avaliaram o poder redutor/oxidante de dife-rentes metais e catiões me-tálicos em solução.

A técnica de microesca-la permite que seja feito o estudo pretendido com benefícios a vários níveis. Desde logo, o uso de mui-to menor quantidade de reagentes e, por isso, mui-to menos criação de resí-duos, menor custo para a escola e, ainda, a mini-mização dos riscos asso-ciados à perigosidade dos diferentes componentes, logo maior segurança no trabalho.

A fase final EAE Leiria de Badminton em Infantis realizou-se no dia 4 de maio, na Escola Rainha Santa Isabel, Carreira, com os alunos Patrícia Rodrigues, Bernardo Trindade e Marco Brígido, do 7ºB da nossa escola, a conseguirem um brilhan-te resultado, com um 3º, 7º e 9º lugares, respetiva-mente.

Tendo iniciado a prática de badminton há apenas seis meses, estes alunos têm surpreendido pela sua rápida evolução técnica, tendo ficado nos primei-ros lugares na fase local do Grupo 2 EAE Leiria, realizada nos meses de ja-neiro e fevereiro (Patrícia e Bernardo; 1º lugar; Marco; 4º lugar).

Também a aluna Joana

Ferreira, do 8ºC, estrean-te na modalidade, esteve presente na fase final EAE Leiria de badminton em iniciados, obtendo um honroso 4º lugar, após derrotar várias adversárias de outras escolas já com alguns anos de prática de badminton.

Alunos do 11º ano usam microescala

Foram selecionados para a final do concurso Desafios da Matemática 2016 os alunos Lara Jordão Sousa, da EB de Torre, Lara Rino Santos, da EB de Casais dos

Ledos, Simão Alexandre Ferreira Gaspar, Maria João Coimbra Rodrigues, Nelson Graça Santos, Margarida Cerejo Rodrigues e Joana São Miguel Pires, da Escola

Básica e Secundária da Batalha.

Desafios da Matemática é um concurso de re-solução de problemas promovido pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do IPLeiria, com o apoio do Núcleo Regional de Leiria da Associação de Professores de Matemática (APM).

Escola consegue bons resultados no badminton

com presença do AEB

Notícias

participouno II Encontro

Interescolas

O Agrupamento de Escolas da Batalha participou no II Encontro Musical Interescolas promovido pelo Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente. O evento decorreu na Casa da Cultura da Marinha Grande e contou com a participação dos alunos da Oficina de Sons.

Participação em

workshops motivacionais

Alunos do 11º e do 12º ano do AEB participaram em palestras e workshops moti-vacionais da Inspiring Your Future, no dia 18 de maio.

Os alunos tiveram oportunidade de refletir sobre as decisões que muito em breve terão de tomar no que diz respeito à escolha do seu curso, no Ensino Superior. Falou-se, igualmente, das exigências do mercado de trabalho, do que não se deve fazer numa entrevista de emprego, bem como da importância de se ser proativo e empreendedor.

Honrosa paraa EB da

Faniqueira

O Centro de Competência Entre Mar e Serra entregou uma Menção Honrosa na Escola Básica da Faniqueira (Agrupamento De Escolas Da Batalha), no dia 11 de maio, no âmbito do projeto Artistas Digitais.

A XV edição encontra-se aberta até ao dia 30 de junho e destina-se aos alunos do Pré-escolar, 1.º CEB e 2.º CEB.

Page 21: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016
Page 22: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

O Capas Glórias - Clube de Patinagem da Batalha, anfitrião do Campeonato Distrital de Patinagem Li-vre e Solo Dance, que de-

correu a 4 e 5 deste mês no pavilhão gimnodesportivo da vila, apurou quatro atle-tas para o campeonato naci-onal e obteve três títulos de campeão distrital.

Os resultados foram os se-guintes: André Ruivo, 1º lu-gar solo dance, júnior (cam-peão distrital) e 3º lugar em patinagem livre (apurado para o campeonato nacio-nal); Ana Carolina, 3º lugar em patinagem livre, juvenil; 1º lugar em solo dance (cam-peã distrital, apurada para o campeonato nacional); Ra-faela Ribeiro, 2º lugar em solo dance, juvenil (apurada para o campeonato nacio-

nal); Raquel Marto, 1º lu-gar em solo dance, juve-

nil (campeã distrital) e 4º lugar em patinagem livre

(apurada para o campeo-nato nacional) e Mafalda Franco, 24º lugar em patina-gem livre e 10º lugar em solo dance, iniciados. Por equi-pas, o Capas Glórias ficou em 3º lugar em solo dance a nível distrital.

Nesta prova ficaram apu-rados os sete primeiros de cada escalão para o cam-peonato nacional que se realiza em Braga e no En-troncamento. A iniciativa foi organizada sob égide da Associação de Patinagem de Leiria.

Os jovens do Capas Gló-rias são treinados por por Marina Loureiro, Cátia

(Patinagem Livre) e Dani-ela Santos (Solo Dance). O campeonato foi ‘um evento de grande dimensão que trouxe ao concelho atletas e familiares do distrito’, se-gundo o Capas Glórias.

O clube tem poucos re-cursos financeiros, subsis-tindo das mensalidades dos atletas e de apoios pontu-ais do município da Bata-lha, mas providenciou re-feições e bebidas aos atletas, árbitros e público em geral. Também vendeu bolos e ou-tros géneros alimentares. O dinheiro angariado destina-se a responder às necessida-des dos atletas do clube.

Patinagem e solo dance do concelho no nacional e com vitórias distritaism O Capas Glórias - Clube de Patinagem da Batalha apurou quatro atletas para o campeo-nato nacional e obteve três títulos de campeão distrital

p A equipa dos Capas Glorias que participou na prova

Desporto

FISIOTERAPIAOSTEOPATIA BEM-ESTAR

JARDOEIRA - BATALHA 969 518 018

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas dezoito a folhas de-zanove, do Livro Duzentos e Catorze - B, deste Cartório.

Virgolino dos Santos Sousa, NIF 154 509 183 e mulher Maria Teresa de Sousa Antunes, NIF 153 328 487, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, ela natural da freguesia de Santa Eufemia, concelho de Leiria, residentes na Rua José dos Santos, 2, São Mamede, Batalha, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha:

UM — prédio rustico, composto de terra de cultura, com a área de trezentos e oitenta vírgula cinquenta metros quadrados, sito em Chou da Porta, a confrontar de norte com António Pereira dos Santos, de sul com estrada da Lapa Furada, de nascente com Virgolino Santos Sousa e de poente com Carlos Francisco Carpinteiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3429, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €35,37;

DOIS — prédio rustico, composto de terreno com oliveiras, com a área de duzentos e setenta e cinco vírgula trinta metros quadrados, sito em São Mamede, a confrontar de norte com António Pereira dos Santos, de sul com estrada da Lapa Furada, de nascente com estrada de Mira de Aire e de poente com Virgolino Santos Sousa, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3498, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €118,92;

Que, adquiriram os identificados prédios no ano de mil novecentos e sessenta e um por doação verbal de Carlos Francisco Carpinteiro e mulher Rosa de Jesus Sousa, pais do marido, residentes que foram em São Mamede, Batalha, não dispondo, os justificantes, de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o co-nhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos prédios, por usucapião.

Batalha, nove de Junho de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5

Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

AssinaturasRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B, Apartado 81, 2440-901 Batalha

[email protected] . Tel. 244 767 583

Todo o concelho. Toda a informação

10 euros (Portugal) | 20 euros (Europa) | 30 euros (resto do mundo)

Jornal da Batalha22 junho 2016

Page 23: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

Património

Em 2001 o Senhor João Madeira Martins, incansá-vel e competente investi-gador da história da nossa região, a quem fiquei a de-ver incontáveis amabilida-des, ofereceu-me um dos opúsculos que redigia, com-punha e imprimia na tipo-grafia que montara em sua casa, designado BATALHA – CURIOSIDADES HISTÓ-RICAS”. Num breve intróito dizia: “Nas minhas incur-sões na torre do tombo en-contro por vezes documen-tos que me despertam a cu-riosidade. Entre eles estão três processos da vila da Ba-talha, de que me apeteceu dar conhecimento, pois te-nho pena que fiquem igno-rados de tantas pessoas que não têm, como eu tenho, a oportunidade para os des-cobrir e consultar. Vamos pois à obra.”

Os três processos eram os respeitantes à questão entre os proprietários da Quinta do Fidalgo, na ocasião Ma-nuel Correia de Mesquita Barba e mulher, que re-feri no número de Maio a propósito do precioso so-lar desta quinta e a que se referiu o Professor Doutor Saul Gomes no estudo que mencionei, e o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, aos Paços do Concelho e à ca-deia cuja situação em 1768 era deplorável, e à Câmara da Batalha e à sua preocu-pação em relação aos reba-nhos de cabras e ovelhas que infestavam, é o termo, a vila. Aos três processos juntou uma curiosa notí-cia sobre “A Batalha e as águas medicinais” duma nascente que havia na Frei-ria e em que o povo pediu intervenção em 1828 do Rei D. Miguel, que foi favorável à população batalhense, já aqui transcrita e analisada em Setembro e Outubro de 2010 e outra informação so-bre a compra da Quinta da Várzea, em 1837, por Luís da Silva Mouzinho de Al-buquerque, avô do heróico militar que foi Joaquim Au-gusto Mouzinho de Albu-

querque, figura das maiores que houve em Portugal na primeira metade do século XIX e restaurador do Mos-teiro de Santa Maria da Vi-tória, entre 1840 e 1843, que salvou da ruína.

Mas hoje, e os prezados leitores já irão saber por-que motivo, é aquele pro-cesso respeitante ao estado dos Paços do Concelho e seus anexos, entre eles a cadeia, que nos interessa particularmente, dado que suspeito, porém sem outra prova senão a dos velhos Pa-ços poderem ter ocupado o mesmo local ou muito pró-ximo de onde se situa pre-sentemente a casa, que a fo-tografia reproduz, de Antó-nio da Costa Coelho. E qual a razão da minha suspeita? A situação, praticamente em frente e a curta distância, do pelourinho, que foi destru-ído nos anos 60 do século XIX, que a gravura de Pa-lhares nos mostra.

Ora, em 1786, os Paços do Concelho estavam em ruínas. Como diz Madeira Martins “os edifícios pú-blicos da Batalha encontra-vam-se completamente em ruína, sendo ainda preciso construir uma casa para nela se instalar as entida-des que tivessem de se des-

locar ao concelho”.Naquele ano é enviada

uma petição à Rainha D. Maria I subscrita pela Câ-mara batalhense, pedindo a intervenção e o apoio da soberana, informando-a de que “os Paços do Concelho e Cadeias da mesma Vila se acham arruinadas total-mente e com a indispensá-vel necessidade da sua ree-dificação porque se acham demolidas com o tempo sem aí se poderem fazer as vereações (reunião e tra-balho dos vereadores) e os mais actos de Justiça e não há Cadeia segura para a pri-são dos delinquentes nem uma casa em que se faça a aposentadoria aos Minis-tros e oficias de Guerra ou de Justiça que ali forem a alguma diligência ou a Cor-reição (visita e inspecção feita pelos juízes aos cartó-rios da sua comarca)”.

Actualizei a escrita.Suponho mas faltam-me

os documentos para o com-provar, que a Rainha teria concedido o seu apoio, inic-iando-se anos depois não o restauro do velho edifí-cio camarário mas a cons-trução de um novo e nou-tro local da actual praça de Mouzinho de Albuquerque, antes praça do Município

(a designação actual rece-beu-a em 1898 por determi-nação da 1ª vereação eleita depois da restauração do nosso Município) e que se-ria em 1763 “a praça em re-dondo” de que nos dá conta a distinta historiadora ba-talhense Dr.ª Maria da Luz Franco Moreira nos valio-sos estudos que fez da docu-mentação do século XVIII. E este edifício, que em 1888, 1889 e 1890, beneficiou de obras e de acrescento de mais um andar, onde a Câ-mara funcionou até à sua transferência, no tempo da presidência do Prof. Fran-cisco Coutinho, para a casa que fora do Dr. José Maria Pereira Gens, e não só a Câ-mara ali esteve mas tam-bém o Turismo, a Cadeia e outros serviços, na altura já extintos ou transferidos, é o que alberga agora a Ga-leria Municipal Mouzinho de Albuquerque, o Arquivo Municipal, o Centro do Pa-trimónio da Estremadura (CEPAE), e delegações dou-tras instituições.

Mas isto tudo veio a pro-pósito do sítio onde teriam sido os primeiros Paços do Concelho batalhenses e que eu creio, embora sem o po-der asseverar, que ocupa-riam o espaço, ou espaço

muito próximo, da casa de António da Costa Coelho.

Este edifício, um dos que restam na vila com carac-terísticas representativas duma época da arquitectura portuguesa com suficiente dignidade para estar nas vi-zinhanças do Mosteiro, per-tencia pelos finais do século XIX e princípios do século XX a Gabriel Antunes Pe-reira das Neves, batalhense que então residia numa sua propriedade na Faniqueira e que fôra casado com D. Adolfina Mendes, avós do meu conterrâneo e amigo Orlando Saraiva Mendes Antunes.

Gabriel Antunes vendeu-o a José Valverde e mulher, D. Luísa Maria, residentes no Tojal, e estes, em 20 de Agosto de 1919, venderam-no por sua vez a Nicolau Pe-reira Barreto, então tesou-reiro da Câmara Municipal, cujos herdeiros, D. Arlete, que foi professora do En-sino Básico na Batalha pe-los finais dos anos 30, e seu irmão Eng.º Júlio Barreto, ela já residente no Algarve e ele no Porto, haveriam de ceder ao também meu con-terrâneo e amigo António da Costa Coelho.

O actual proprietário teve o cuidado de conservar com

rigor o aspecto exterior do edifício e é curioso verificar que a laranjeira que plantou no pequeno pátio anexo se tornou num atractivo turís-tico da Vila, fotografada ve-zes sem conta pelos nossos visitantes estrangeiros.

Residência em cima, no rés-do-chão comporta dois estabelecimentos de arte-sanato, um deles do próprio proprietário ornado, em va-sos adequados, com as nos-sas árvores, nomeadamente laranjeiras, oliveiras e so-breiros, e uma pastelaria.

Naquele ano de 1919, con-forme se vê na escritura feita no então notário bata-lhense António Maria dos Santos (meu avô), o edifício confinava a nordeste com a praça Mouzinho de Albu-querque, a poente com a rua Almeida Garrett, presente-mente rua dos Dominica-nos mas que pelos meados do século XX era a rua Dr. Afonso Dias Padrão, e a sul com o ribeiro da Calvaria (ribeiro do Cano) hoje en-canado. A rua, que aí se for-mou depois das obras dos anos 60, evoca Álvaro Sam-paio, fundador do primeiro jornal batalhense “A Bata-lha Nova” (1909).

Este prédio insere-se na série sobre a arquitectura oitocentista da Vila, que se começa neste número do “Jornal da Batalha”.

José Travaços Santos

Apontamentos sobre a História da

Batalha (159)

Obras consultadas e de apoio:“Batalha – Curiosidades Históricas”, de João

Madeira Martins (Odivelas, 2001);Investigação da Dr.ª Maria da Luz Franco

Moreira sobre os “Prédios Urbanos da Batalha e o seu termo nos Séculos XVIII

e XIX”;“Jornal da Batalha”, de Março e de Abril de

2012 sobre “A Restauração do Concelho da Batalha”, J.T.S.;

“Jornal da Batalha”, de Julho de 2013 sobre “Praça Mouzinho de Albuquerque, sede do

Poder Local”, J.T.S.;“Opúsculo do Dr. José Taibner de Morais

sobre a Restauração do Concelho da Batalha”, contendo a petição feita pelos

batalhenses a el-Rei D. Carlos I;“Apontamentos para a História da Batalha”,

volumes I e II, J.T.S.

Agradecimentos:A António da Costa Coelho, pelas

informações prestadas e cedência da escritura de 1919;

A D. Eglantina Rosa Marques Mendes, pelas informações sobre Gabriel Antunes Pereira

das Neves.

Arquitectura oitocentista na Vila (I)

p Prédio de António da Costa Coelho que se situa onde poderiam ter sido os primitivos Paços do Concelho da Batalha, dado o pelourinho quinhentista ter sido erguido em frente.

Jornal da Batalha junho 2016 23

Page 24: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

“A exposição a períodos de calor intenso, durante vários dias consecutivos – ondas de calor – constitui uma agressão para o orga-nismo, podendo conduzir à desidratação, ao agrava-mento de doenças cróni-cas, a um esgotamento ou a um golpe de calor, situa-ção muito grave e que pode provocar danos irreversí-veis na saúde, ou inclusive levar à morte.

As pessoas devem au-mentar a ingestão de água,

ou sumos de fruta natu-ral sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede, e as que sofram de doença cró-nica, ou que estejam a fazer uma dieta com pouco sal, ou com restrição de líquidos, devem aconselhar-se com o seu médico. Devem evit-ar-se as bebidas alcoólicas e bebidas com elevados te-ores de açúcar.

Os recém-nascidos, as crianças, as pessoas idosas e as pessoas doentes, po-dem não sentir, ou não ma-

nifestar sede, pelo que são particularmente vulnerá-veis - ofereça-lhes água e es-teja atento e vigilante.

Devem fazer-se refeições leves e mais frequentes. São de evitar as refeições pe-sadas e muito condimen-tadas.

Permanecer duas a três horas por dia num ambi-ente fresco, ou com ar con-dicionado, pode evitar as consequências nefastas do calor, particularmente no caso de crianças, pessoas

idosas ou pessoas com do-enças crónicas. Se não dis-põe de ar condicionado, vi-site centros comerciais, ci-nemas, museus ou outros locais de ambiente fresco. Evite as mudanças bruscas de temperatura.

No período de maior ca-lor tome um duche de água tépida ou fria. Evite, no en-tanto, mudanças bruscas de temperatura (um duche ge-lado, imediatamente depois de se ter apanhado muito calor, pode causar hipo-

termia, principalmente em pessoas idosas ou em cri-anças).

Evitar a exposição direta ao sol, em especial entre as 11 e as 17 horas. Sempre que se expuser ao sol, ou andar ao ar livre, use um prote-tor solar com um índice de proteção elevado (igual ou superior a 30) e renove a sua aplicação sempre que estiver exposto ao sol (de 2 em 2 horas) e se estiver molhado ou se transpirou bastante. Quando regressar

da praia ou piscina volte a aplicar protetor solar, prin-cipalmente nas horas de ca-lor intenso e radiação ultra-violeta elevada.

Ao andar ao ar livre, usar roupas que evitem a expo-sição direta da pele ao sol, particularmente nas horas de maior incidência solar. Usar chapéu, de preferên-cia, de abas largas e ócu-los que ofereçam proteção contra a radiação UVA e UVB”.

Texto: Direção Geral de Saúde

Alguns cuidados a ter com as ondas de calor

Saúde

Clínica Dentária e OsteopáticaDireção Clínica: Dr.ª Ana Freitas

Acordos AXA, BES Seguros, Advance Care, Multicare,

Tranquilidade, SAMS, CGD e outros

Contactos para marcações e informações:244 049 830 ou 911 089 187

Rua dos Bombeiros Voluntários, Loja DBatalha

Restaurações- Medicina Dentária Dr.ª Ana Freitas Dr.ª Silvia Eleutério

- Osteopatia Dr. Carlos Martins

AXA, BES SeguroTranquil

Contactos para marcaç244 049

Rua dos Bombeiros

CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA DA BATALHAConsultas de

segunda a sábado 244 767 593 937 901 566

DESDE 1995

Dra. Clélia Neto - OrtodontiaDra. Joana Barros Ferreira - Odontopediatria

Dra. Sílvia ManteigasDr. Ricardo Gomes

Jornal da Batalha24 junho 2016

Page 25: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

A exposição de escultura “Lugar de Silêncios”, de Ví-tor Ribeiro, que abrange di-ferentes fases do artista e estabelece um diálogo re-trospetivo com o secular si-lêncio dos lugares mais ad-miráveis do mosteiro, está patente no monumento da

Batalha até ao dia 30 de ou-tubro.

Respeitando a sacrali-dade dos lugares, apresen-ta-se em forma de viagem

às suas memórias, num pé-riplo enquadrado nos qua-tro antigos elementos que definem a matéria - ar, terra, água e fogo - dando a conhe-

cer cada obra do escultor na sua relação com o lugar elegido.

Um percurso que começa no ar nas Capelas Imperfei-tas. Anima-se num sopro no Claustro de D. Afonso V, para chegar à terra, ao Jardim e ao Claustro Real. Tem uma pausa na água da fonte para se purificar pelo fogo, na Sala do Capítulo e concluir a jornada na Ca-pela do Fundador.

No início dos anos 80, Vítor Ribeiro realizou três workshops no Mosteiro da Batalha. Com notoriedade e reconhecimento, regressa para partilhar a sua obra a cada visitante.

Escultura apela aos silêncios e elementos no mosteirom Um percurso que começa no ar nas Capelas Imperfeitas. Anima-se num sopro no Claustro de D. Afonso V, para chegar à terra, ao Jardim e ao Claustro Real

Cultura

p A obra exposta nas Capelas Imperfeitas

Apoio:

Alto patrocínio:

Edição:

Esta revista é suplemento integrante da edição nº 4088 de 23 julho de 2015 do semanário REGIÃO DE LEIRIA. Não pode ser vendida separadamente.

inovação

100 Maiorese Melhores Empresasdo Distrito de Leiriae Concelho de Ourém2014

Revista

100 Maiores

e Melhores Empresas

do Distrito de Leiria

e Concelho de Ourém

Já estamos a preparar a nova publicação

Jornal da Batalha junho 2016 25

Page 26: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

Batalha Cultura

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-Graduação em Contabilidade Avançada e FiscalidadeLicenciatura em Contabilidade e Administração

Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Edi cio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha

Telemóvel: 966 797 226Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180

Site: www.imb.pt • e-mail: [email protected]

MEDIAÇÃO DE SEGUROS

O Museu do Dinheiro, em Lisboa, foi palco para a cerimónia de entrega dos prémios da Associa-ção Portuguesa de Museo-logia - APOM. O encontro aconteceu no passado dia 3 de junho e contou com representantes de museus de todo o país. O prémio mais esperado – de Melhor Museu Português – foi atri-buído ao Museu da Mise-ricórdia do Porto. Outras distinções foram atribuídas em diversas áreas da prá-tica museológica, nomea-damente a conservação e o restauro, a divulgação, o serviço educativo, a inves-tigação, a exposições, entre muitos outros.

Para um museu, receber um título da mais alta repre-sentação associativa para os museus portugueses é um selo de qualidade e de ga-rantia para profissionais e

públicos dos museus.A APOM foi criada em

1964 e por principal objetivo «agrupar os profissionais de museologia ou institui-ções equiparadas a museus segundo os critérios estabe-lecidos pelo ICOM, no seu Estatuto» (www.apom.pt). Para além das iniciativas relacionadas com a investi-gação e promoção museo-lógicas, a APOM dinamiza,

junto dos seus associados, diversas visitas de estudo a museus e outros equipa-mentos culturais. Contando com diversos especialistas, a APOM, trabalha no sen-tido de reforçar a impor-tância dos museus na soci-edade, aproximando-os das pessoas. A atribuição dos prémios por esta associação é, com efeito, um incentivo fundamental no desenvol-

vimento e na inovação dos nossos museus.

O MCCB foi distinguido pela APOM, em 2012, rece-bendo o título de Melhor Museu Português, um ano após a sua abertura ao pú-blico. O título reconhece o investimento da autarquia e da comunidade num museu que, segundo o museólogo Hugues de Varine, Batalha «permite devolver aos habi-tantes uma identidade pró-pria, uma história a um pa-trimónio que estavam obs-curecidos pelo Mosteiro da Batalha, um monumento inscrito no Património da UNESCO que atrai multi-dões de turistas» (Varine, 2011).

O MCCB aguarda a sua visita.

Município da Batalha

MCCB (Museu da Comunidade

Concelhia da Batalha)

A importância da Associação Portuguesa de Museologia no contexto dos museus

s Espaço do Museu EXTRATO

CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia vinte e cinco de maio de dois mil e dezasseis, de folhas noventa e seis a folhas noventa e sete verso, do respectivo Livro de Notas para Escri-turas Diversas número DUZENTOS E CINQUENTA E TRES, Dr José Manuel Pinheiro Lopes, casado, natural da freguesia de Assentiz, concelho de Torres Novas, Advogado com escritório em Fátima, Ourém, que outorga na qualidade de procurador de Maria de Ascensão Vieira Romão, NIF 124.623.280 e marido Manuel Anjos Pereira, NIF 124.623.182, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho de Batalha, onde residem na Rua do Outão, nº1, Torre,, declarou:

Que, os seus representados são com exclusão de outrem donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:

Prédio rústico, terra de cultura com quatro oliveiras, com a área de três mil oitocentos e sessenta metros quadrados, sito no lugar de So-breirinho, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho de Batalha, a confrontar do norte com José Vicente da Rosa, do sul com herdeiros de José Rodrigues, do nascente com José Rodrigues Machado e do poente com Manuel Rodrigues Marcelino, inscrito na matriz sob o artigo 8862, com o valor patrimonial de € 17,10 e a que atribuem valor igual ao patrimonial.

Que o indicado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Batalha e veio à posse dos seus representados, por doação verbal feita por Domingos Vieira Romão, viúvo, residente que foi em Reguengo do Fetal, Batalha, em mil novecentos e sessenta e nove, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo.-

Que, os seus representados possuem o indicado prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem inter-rupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Reguengo do Fetal, lugares e freguesias vizinhas, tradu-zida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeada-mente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos im-postos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram o dito prédio por USUCAPIÃO.

Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, vinte e cinco de maio de dois mil e dezasseis.

A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012, Cláudia Vieira Arrabaça, n.º 260/4

Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

Jornal da Batalha26 junho 2016

Page 27: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

Publicidade/Necrologia Batalha

Joaquim Cerejo Matias (87 anos)

N. 23 – 02 – 1929 F. 20 – 05 – 2016Brancas – Batalha

AGRADECIMENTOSeus filhos: José António Matias, Cecília

Matias Heimrath, Paulo Matias, noras, genro, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as mani-festações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que des-canse em paz. A todos, muito obrigado.“ Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós.Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Luís Filipe Ribeiro Gomes Semeão (48 anos)

N. 07 – 10 – 1967 F. 02 – 06 – 2016Batalha

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, irmãs, mãe e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhe-cida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada. Por fim, um agradecimento especial aos Bombeiros da Batalha, ao Cen-tro Hospitalar N. Sra da Conceição pelo carinho e dedicação com que sempre trataram o Luís. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós, mas nunca saem do nosso coração”Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Joaquim Rosa Ferreira (73 anos)

N. 21 – 01 – 1943 F. 13 – 05 – 2016Casal do Azemel – Batalha

AGRADECIMENTOSeus filhos: José Luís, Carlos Pedro e Sér-

gio Batista Ferreira, noras, netos e restantes familiares, na impos-sibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada.A todos, muito obrigado.“ Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós,mas nunca saem do nosso coração”

Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Nuno Miguel Abegão Repolho da Conceição (41 anos)

N. 17 – 02 – 1975 F. 06 – 05 – 2016Alcaidaria – Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTO

Seus pais: Manuel Repolho da Conceição e de Mª Suzel Pereira Abe-gão Repolho, Irmão: Diogo Abegão Repolho da Conceição e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida a agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. A Saudade fica e as lembranças também. Descansa em PazTratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Júlia Gonçalves Cerejo (86 anos)

N. 04 – 08 – 1929 F. 18 – 05 – 2016Brancas – Batalha

AGRADECIMENTOSeus filhos: Nuno, Vítor e Paulo Gonçalves Mendes, noras, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de profunda dor e sentimento de perda.Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz.“Aqueles que amamos não morrem,apenas partem antes de nós”

Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

José Carreira dos Santos (84 anos)

N. 16 – 11 – 1931 F. 19 – 11 – 2016Palmeiros – Batalha

AGRADECIMENTOSua esposa: Júlia dos Santos Alves, filhos: Jorge e Júlia Alves Santos, genro, netas e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reco-nhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acom-panharam o seu querido familiar até à última morada.

A todos, muito obrigado.

Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Rui Manuel Franco da Silva (38 anos)

N. 08 – 06 – 1977 F. 06 – 06 – 2016Brancas – Batalha

AGRADECIMENTOSeus pais: Raul Ferreira da Silva e Júlia Pi-

nheiro Franco, irmã: Mª Manuela Franco da Silva , cunhado: Vítor So-ares Gomes, sobrinhos: Fábio e Rafael e restantes familiares, na im-possibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido fa-miliar até à última morada. A todos, muito obrigado. Sempre presente nos bons e maus momentos. Obrigada pelos ensinamentos. Continu-arás presente nos nossos corações e nas nossas lembranças.Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

José Gomes António Faustino(48 Anos)N. 25-05-1967 F. 13-05 -2016Natural de: CaranguejeiraResidente em: Garruchas – Reguengo do Fetal

Foi sepultado no cemitério de MourãAGRADECIMENTO

Sua Esposa, Filho e restante família na impossibilidade de o faze-rem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agra-decer de forma muito especial a todas as pessoas de suas rela-ções e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e dezasseis a folhas cento e dezassete verso, do Livro Duzentos e Treze - B, deste Cartório.

Manuel Viriato da Silva Carreira, NIF 122 291 913 e mulher Maria Laura Marques Vieira, NIF 122 291 921, casados sob o regime da comu-nhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem na Rua dos Poços, n°.26, Covão Espinheiro, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legíti-mos possuidores do prédio urbano, composto de casa de rés do chão e primeiro andar, para habitação, com a superfície coberta de cento e dez metros quadrados sito na Rua dos Poços, n°.26, no lugar de Covão Espinheiro, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, não des-crito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1690, com o valor patrimonial e atribuído de €34.560,00. Que adquiriram o solo onde edificaram o referido prédio no ano de mil novecentos e setenta e quatro, por doação verbal de Manuel da Conceição Vieira e mulher Laura Marques Ribeiro, pais da justificante mulher, ele já falecido, residentes no lugar de Covão Espinheiro, São Mamede, Batalha, contudo, sendo esta transmissão meramente verbal não existe título formal, para proceder ao registo; _ Que em consequên-cia daquela doação verbal, entraram na posse do solo do referido pré-dio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, ocu-pando-o, nele construindo a suas expensas a referida casa de habitação, onde habitam e dele retirando todas as utilidades de que é suscetível, procedendo à conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé, durante aquele período de tempo, ad-quiriram o solo do citado prédio por usucapião.

Batalha, vinte e cinco de Maio de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5

Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

Jornal da Batalha junho 2016 27

Page 28: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO  2016

A câmara da Batalha anunciou no final de maio o reforço dos apoios às famí-lias com filhos, através da redução do valor das pres-tações no “Apoio à Família” e de “Atividades de Anima-

ção e Apoio à Família” para as crianças do pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico.

A autarquia decidiu ainda ampliar a resposta de ativi-dades complementares de apoio ao estudo e do ensino artístico, “dando resposta às solicitações dos encar-regados de educação e às necessidades das crianças identificadas pela escola”.

O município estima in-vestir nestes apoios mais “30 a 35 mil de euros”. “Para promover a coesão social e apoiar as famílias, o mu-nicípio aprovou uma forte redução no valor das suas comparticipações em cen-tros de atividades de tem-

pos livres municipais para o ano letivo de 2016/2017”, disse o presidente da câ-mara, Paulo Batista Santos, a 24 de maio.

A redução é feita atra-vés da fixação de limites máximos das compartici-pações e do reajustamento (em baixa) dos escalões de apuramento.

No âmbito das comparti-cipações familiares, no pró-ximo ano letivo haverá li-mites máximos, fixados na componente de atividades de animação e de apoio à fa-mília (Jardins de infância): 68,00€/mensais; e na com-ponente de apoio à família (1º ciclo): 65,00€/mensais.

Foi ainda aprovada uma redução de 2,5% a partir do 2º escalão de apuramento das comparticipações fa-miliares, de acordo com o rendimento per-capita mensal.

A câmara estima que três centenas de alunos sejam abrangidos pelos novos va-lores, dos quais 30% fica-rão isentos ou beneficiarão de redução em metade das comparticipações.

Estes apoios são acumu-láveis com outros em vigor no município.

Município reforça apoio às famílias em 35 mil euros

A fechar B

JUNHO 2016Memórias do folclore em livroO livro “Rancho Rosas do Lena – Memórias Fotográficas”, o terceiro da série “Etnografia e Tradição”, coordenada por Adélio Amaro, é lançado no dia 18 deste mês, às 17h30, na sede do grupo, na Rebolaria. No dia 10 de julho, na Batalha, o Rosas do Lena promove o 11º Festibatalha.

m Redução no valor das comparticipações em centros de ativida-des de tempos livres municipais para o ano letivo de 2016/2017

A câmara da Batalha está a promover a cria-ção de uma Liga de Ami-gos do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, “uma aspiração de inúmeros cidadãos para congre-gar muitas vontades com o espírito de contribuir ativamente para a salva-guarda, valorização, di-namização e divulgação do mosteiro”, revelou o presidente da autarquia, no dia 31 de maio.

“Contamos desde já com a colaboração pres-tigiada do professor Frei-tas do Amaral, o que é um enorme estímulo e uma grande responsabili-dade”, acrescentou Paulo Batista Santos.

A Liga de Amigos do Mosteiro da Batalha cen-trará a sua ação em ativida-

des que possam estimular o interesse pelo mosteiro e ajudar à sua compreensão como centro vivo de cul-tura, procurar novas for-mas de comunicação com os diversos públicos e va-lorizar o ambiente urbano em que o monumento está inserido.

Colaborar com o mos-teiro na organização de ações de sensibilização para o restauro e a con-servação, apoiar estudos e publicações que divul-guem o monumento, e ainda a promoção do me-cenato cultural e o volun-tariado de apoio às ações que sejam expressão das atividades culturais e ar-tísticas do mosteiro e da comunidade, são áreas de intervenção que a futura liga pretende dinamizar.

Mosteiro vai ter liga de amigos