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Fernandópolis, setembro de 2009 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DESTAQUE PESQUISA VOLTA ÀS AULAS Fundação tem novo diretor acadêmico Rubens Guilhemat fala sobre sua carreira e os projetos que quer implementar na FEF Uma pesquisa realizada pelos alunos do curso de Eco- nomia da FEF apontou que cada aluno da instituição que estuda no câmpus III tem um gasto médio mensal de R$ 294 em estabelecimentos do Shopping Fernandópolis. Pag 6 Pag 7 A Fundação Educacional de Fernandópo- lis apresentou várias novidades para os alunos na volta às aulas neste segundo semestre. Uma delas foi a contratação de Rubens Guilhemat, novo diretor acadêmico da instituição. Em en- trevista ao Jornal da FEF, Guilhemat mostrou que embora esteja em Fernandópolis há pouco tempo, conhece bem a Fundação. Na entrevista, ele conta um pouco sobre o início de sua carreira, as informações que en- controu sobre a FEF antes de vir para a insti- tuição e os projetos que quer implementar na faculdade. O principal deles, segundo o diretor, já está em andamento: a transformação da FEF em Centro Universitário. Pag 3 Confira as novidades na FEF neste semestre! Pags 4 e 5 Rubens Guilhemat conversa com a equipe de marketing da FEF sobre novas estratégias que planejou para a Fundação de Fernandópolis Uma comissão do MEC avaliou o curso de Farmácia no final de junho, em visi- ta presencial na FEF. A nota atribuída foi 4, onde a nota máxima é 5. O resultado colo- ca o curso de Farmácia da FEF como o melhor da região.

Jornal da FEF - Setembro

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Jornal Mensal da Instituiição

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Page 1: Jornal da FEF - Setembro

Fernandópolis, setembro de 2009 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

DESTAQUE PESQUISA

Volta às aulas

Fundação tem novo diretor acadêmicoRubens Guilhemat fala sobre sua carreira e os projetos que quer implementar na FEF

Uma pesquisa realizada pelos alunos do curso de Eco-nomia da FEF apontou que cada aluno da instituição que estuda no câmpus III tem um gasto médio mensal de R$ 294 em estabelecimentos do Shopping Fernandópolis.

Pag 6 Pag 7

A Fundação Educacional de Fernandópo-lis apresentou várias novidades para os alunos na volta às aulas neste segundo semestre. Uma delas foi a contratação de Rubens Guilhemat, novo diretor acadêmico da instituição. Em en-

trevista ao Jornal da FEF, Guilhemat mostrou que embora esteja em Fernandópolis há pouco tempo, conhece bem a Fundação.

Na entrevista, ele conta um pouco sobre o início de sua carreira, as informações que en-

controu sobre a FEF antes de vir para a insti-tuição e os projetos que quer implementar na faculdade. O principal deles, segundo o diretor, já está em andamento: a transformação da FEF em Centro Universitário. Pag 3

Confira as novidades na FEF neste semestre!

Pags 4 e 5

Rubens Guilhemat conversa com a equipe de marketing da FEF sobre novas estratégias que planejou para a Fundação de Fernandópolis

Uma comissão do MEC avaliou o curso de Farmácia no final de junho, em visi-ta presencial na FEF. A nota atribuída foi 4, onde a nota máxima é 5. O resultado colo-ca o curso de Farmácia da FEF como o melhor da região.

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2 Fernandópolis, setembro de 2009

ExPEDIEnTEO Jornal da FEF é um veículo de comunicação institucional da Fundação Educacional de Fernandópolis, que inclui as Faculdades Integradas de Fer-nandópolis (FIFE), Instituto Superior de Educação (ISE), Centro de Aperfeiçoamento e Pós-Graduação (CAP-FEF) e Escola Profissionalizante Dr. Alberto Senra (EPDAS).

www.fef.br [email protected]

Fundação Educacional de Fernandópolis

Campus Universitário ICNPJ 49.678.881/0001-93Avenida Teotônio Vilela, s/n - Cai-xa Postal 120 - 15600-000 Fer-nandópolis SPTelefones: (17) 3465 0000/0800 550 680

Campus Universitário IICNPJ 49.678.881/0002-74Av. Expedicionários Brasileiros, 39215600-000 Fernandópolis SPTelefones: (17) 3442 3132

Campus Universitário IIICNPJ 49.678.881/0004-36Av. Litério Grecco, 600 – Shopping Center Fernandópolis15600-000 Fernandópolis SPTelefone: (17) 3465 0011

Campus Universitário IVCNPJ 49.678.881/0011-65Av. Expedicionários Brasileiros, 450 15600-000 Fernandópolis SPTelefone: (17) 3463 2166

Unidade InfantilAv. Manoel Marques Rosa, 377115600-000 Fernandópolis SPTelefone: (17) 3462 4914

Administração GeralPresidente

Paulo Sérgio do Nascimento

Vice-PresidenteAldo José Moscardini Junior

FIFE - Faculdades Integradas de Fernandópolis

Diretor AcadêmicoRubens Guilhemat

Diretor de Extensão à Comunidade,

Planejamento Estratégico e DesenvolvimentoJosé Ataides Nunes

Coordenadora de Pós GraduaçãoDébora Barros

Coordenadores de curso

Administração: Marcelo F. GomesBiomedicina: Elizabete Cardiga Al-ves RodriguesCiências Biológicas: Alessandra Moreira de LimaCiências Contábeis: Luis Antonio Vieira Ciências Econômicas: Iracema Ca-proni Anção JamalEducação Física: Aldo José Moscar-dini JuniorEnfermagem: Patrícia Moita Garcia KawakameEngenharia Ambiental: Ângelo Ro-berto VeigaEngenharia de Alimentos: Márcia Luzia RizzatoFarmácia: Ocimar A. de CastroFisioterapia: Patrícia Michelassi Carrinho Aureliano

Fonoaudiologia: Mara Mércia Belú-cio BuosiGeografia: João LimaHistória: Humberto Perinelli NetoJornalismo: Francisco Machado FilhoLetras: Celeste Antenore Rossi Matemática: Gláucia Rosângela Pe-glow Borges de Castro Nutrição: Ângela Maria B. Vidotti Pedagogia: Maria Aparecida de Souza RoderoPsicologia: Conceição Aparecida S. Polleto Química: Osmar Caon Filho Serviço Social: Lesliane CaputiSist. de Informação: Francisco Sérgio dos SantosTec. em Estética e Cosmética: Valéria Lima Munhoz SilvaTec. em Produção Sucro-Alcooleira: Donato Henrique DerricoTerapia Ocupacional: Lisabelle Ma-nente Mazaro

Coordenadores de LaboratóriosAnatomia: Nagib Pezati Boer Clínica de Fisioterapia: June Fla-marini M. R. Cunha Clínica de Psicologia: Renata Cris-tina Domingos de Souza LimaLaboratório-Escola de Análises Clí-nicas: Jeferson Leandro de PaivaInformática: Vagner Scamati Línguas: Amadeu Jesus Pessotta

Departamentos

Secretaria Administrativa e de En-sino: Rosimeire B. Oliveira Contabilidade: Sérgio Luís R. Lodetti Recursos Humanos: Sirlene Ap. de Araújo Costa Engenharia e Obras: José Tadeu F. de AlmeidaFinanciamento Estudantil: Selma Cristina Molero Pereira Nogueira

ProduçãoDepartamento de MarketingAssessoria de Comunicação

da FEF

Jornalista ResponsávelAna Carolina Araújo

DRT/PR 05047

ColaboraçãoElisandra Monfardini

Tiragem4 mil exemplares

ImpressãoEditora Ferjal

(17) 3442 6644Fernandópolis SP

palaVra do presidente

Dinamismo: característica da equipe FEF

Paulo Nascimento, presidente da FEF

Paulo NascimeNto

Presidente da FEF

O início das atividades acadêmicas neste segun-do semestre de 2009 pre-ocupou todas as equipes de instituições de ensino no país. O adiamento das aulas, depois de orienta-ção da Secretaria de Es-tado da Saúde, marcou o período em que tivemos que transformar nossas preocupações em ações para garantir a segu-rança e tranqüilidade de nossos alunos na volta às aulas.

E foi assim que acon-teceu na Fundação Edu-cacional de Fernandópo-lis. Aproveitamos esse período de recesso pro-longado para preparar o melhor ambiente uni-versitário para receber nossos alunos. A criação do Grupo FEF Gestor da Gripe foi importantíssi-mo neste sentido. Fa-

zem parte desta equi-pe professores da área de Saúde, funcionários, membros da adminis-tração da FEF e repre-sentantes da Vigilância Epidemiológica Estadual e do município.

As ações prospecta-das por esse grupo, além do treinamento que to-dos os funcionários e professores da Funda-ção receberam, garan-tiram que os universi-tários vindos de todo o país tivessem a certeza que, apesar do avan-ço da gripe Influenza A (H1N1), aqui estamos preparados para orien-tá-los na prevenção da doença e no encaminha-mento para tratamento, caso seja necessário.

Outra novidade neste semestre foi a chegada de um novo diretor aca-dêmico à FEF. Com uma agenda de projetos im-pressionante, Rubens

Guilhemat tem mostra-do dinamismo nas ações e implementado idéias que em breve ajudarão a Fundação Educacional de Fernandópolis a se trans-formar em Centro Uni-versitário.

Uma das constata-ções de Guilhemat – que tem vasta experiência na administração acadê-mica de instituições de ensino superior – é que a FEF já possui todos os elementos que a quali-ficam como Centro Uni-versitário: da qualidade da infraestrutura à qua-lificação dos docentes, projetos de pesquisa, responsabilidade social e empenho dos alunos.

É uma constatação de tudo o que já sabíamos: que independente do tí-tulo que a FEF leva, aqui a qualidade de ensino é garantia de excelência na formação de profissionais e cidadãos.

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3 Fernandópolis, setembro de 2009

entreVista

Guilhemat quer Fundação como Centro UniversitárioNovo diretor acadêmico da FEF fala sobre seus projetos

Uma das novidades que a comunidade acadêmica da FEF encontrou na volta às aulas foi o novo diretor acadêmico, Rubens Guilhemat. Graduado em Arqui-tetura e Urbanismo pela Universidade de Mogi das Cruzes, mestre em Educação, Arte e História da Cul-tura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e es-pecialista em Gestão Universitária pelo IGLU/OUI/CRUB, Guilhemat atualmente faz o Doutorado na UNICSUL. Ele também é membro do conselho de curadores da Fundação de Amparo ao Ensino e a Pes-quisa (FAEP) e conselheiro titular do Conselho Re-gional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ad-ministração Educacional. E trouxe toda essa experiên-cia para Fernandópolis. Confira os projetos do diretor para a FEF na entrevista a seguir.

Conte um pouco sobre o início da sua carreira.Guilhemat: Quando eu tinha 14 anos, meu pai fale-ceu e minha mãe disse que eu precisava trabalhar. E meu primeiro emprego foi em uma empresa que fazia cartazes para divulgação do vestibular da Faculdade Brás Cubas. Coloquei um monte de cartazes debai-xo do braço e saí pregando cartaz. Acho que fui um bom pregador de cartaz porque quando terminou o processo do vestibular, eles me chamaram pra entrar na secretaria da Faculdade Brás Cubas e lá eu entrei como auxiliar de secretaria e nunca mais abandonei o ensino superior, chegando até à reitoria de faculdade. São 35 anos de trabalho dentro de universidades e eu gosto muito do que eu faço.

Qual foram as primeiras impressões sobre a FEF?Guilhemat: Quando eu fui convidado pra vir traba-lhar na FEF, a primeira coisa que eu fiz foi verificar no site do Inep e do MEC como estavam os proces-sos que tramitam em nome da FEF. E eu encontrei que a Fundação foi uma das primeiras escolas que participou do projeto de recredenciamento do MEC. No universo de 0 a 5, a Fundação obteve a nota 4. Portanto, ela conseguiu uma das maiores notas do Brasil no seu recredenciamento. Isso além de muitos outros positivos que encontrei e analisei sobre a insti-tuição. Toda escola é uma boa escola quando ela tem um bom projeto. Mas a FEF também tem história. Eu não vim aqui pra inventar uma Fundação nova, porque essa escola já existe, é uma instituição de qua-lidade e de excelência. O que eu vou fazer é apenas continuar e redirecionar algumas ações para que ela se

torne cada vez melhor.

Qual seu principal projeto para a FEF?Guilhemat: Já estamos trabalhando na documenta-ção para transformar a FEF de Faculdades Integradas para Centro Universitário. Na verdade, a Fundação já é Centro Universitário de direito, porque embora não seja credenciada como Centro Universitário, reú-ne todas as características e estrutura de um. O nosso Programa de Iniciação Científica tem mais de cem projetos, as Clínicas Integradas realizam um trabalho gratuito formidável voltado à comunidade, o ensino é de excelência. Então, essa é a nossa meta principal, a transformação da FEF em um grande Centro Uni-versitário.

E com relação ao corpo docente? O que muda?Guilhemat: Nós vamos investir na valorização dos professores, porque 99,9% do tempo em que os alunos passam na escola, ficam na companhia do professor. O importante na estrutura de ensino é o professor. Coordenadores, diretores, administração são apenas um apoio para que o professor possa fazer um bom curso ou possa desenvolver um bom projeto, porque o professor é responsável pelo sucesso ou pelo insucesso do curso. Porque é lá na ponta que as coisas acontecem. Por isso vamos ouvir bastante o professor e valorizá-lo.

O seu projeto de metas conta com mudanças nos cur-sos?Guilhemat: A principal mudança será a transforma-ção de cursos em programas. Por exemplo, na área de jornalismo, eu não quero ter aqui só um curso de jornalismo. Nós vamos ter um programa de comu-nicação social onde se inclui o curso de jornalismo. Esse programa de comunicação social funcionaria da seguinte forma: além das aulas regulares, o aluno po-derá participar de cursos de atualização, de capacita-ção profissional, programas transversais, ingressar em programas da TV ou da Rádio Universitária – que logo estarão funcionando – ou começar, logo depois, uma especialização de jornalismo impresso ou em multimídia. Um ex-aluno poderá voltar à faculdade e fazer disciplinas novas que tenham entrado na grade depois que ele tenha se graduado.

Esse projeto deve ser implantado logo?Guilhemat: Vamos começar aos poucos, porque a

idéia do programa também muda um pouco a pos-tura do nosso aluno e do nosso professor, é uma mu-dança paradigma. Nós não queremos mais que o alu-no seja um “assistidor” de aula e o professor seja um “dador” de aula. O que eu quero é implantar uma nova tecnologia de trabalho e uma nova cultura para que o aluno participe de atividades acadêmicas e não só da aula. A FEF vai ser um lugar onde as pessoas pensam e não só aprendam técnicas. Eu não sonho uma escola que dê informação e que forme o técnico, mas uma escola que dê formação, que ensine a pensar, reinventar o mercado. Mas a Fundação não está longe dessa realidade. Eu encontrei ensino, pesquisa e exten-são belíssimos aqui. O que falta é organizar tudo isso. E para tanto, eu preciso do apoio de todos: do pro-fessor, dos funcionários, dos técnicos administrativos, da mantenedora e também da comunidade. Porque a instituição não é a dona da verdade. E nós trabalha-mos para que tenhamos mais qualidade de vida nas comunidades onde estamos.

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4 Fernandópolis, setembro de 2009

fique de olho

FEF traz novidades para este semestreAções envolvem conscientização sobre a Lei Antifumo e prevenção contra gripe A (Influenza H1N1)

A Fundação Educacional de Fernandópolis se prepa-rou para receber aproxima-damente 9 mil alunos para a volta às aulas neste segundo semestre de 2009. O adia-mento do início das aulas em uma semana permitiu que a instituição preparas-se estratégias de orientação, controle e monitoramento da Influenza A (H1N1) nos quatro câmpus da Fundação e na FEF Teen.

Foi criado o Grupo FEF Gestor da Gripe, responsável pelas decisões nos assuntos ligados à orientação, monito-ramento e prevenção da gri-pe A na instituição. Dentre as atitudes tomadas estão a distribuição, desde o primei-ro dia de aula, de material impresso com orientações de como se prevenir contra a do-ença e respostas a perguntas comuns sobre a nova gripe. Também foram distribuídas faixas e cartazes em todos os câmpus da FEF.

Todos os sanitários da Fundação contam com sa-bonete líquido e papel toalha descartável, além de orienta-ções afixadas sobre a maneira correta de fazer a higieniza-ção das mãos. Nos labora-tórios, secretarias e áreas de atendimento ao público, há álcool gel disponível para hi-gienização das mãos.

Professores e funcionários da FEF participaram de ca-pacitação sobre a gripe A e como orientar alunos sobre a mesma. Na primeira semana de aulas, os alunos receberam instruções sobre o assunto e assistiram vídeos sobre con-tágio, prevenção e tratamen-to da doença. Os vídeos, fornecidos pelo Ministério da Saúde, também podem

Rubens Guilhemat, diretor acadêmico da FEF, ajuda na distribuição de adesivos da lei antifumo

ser acessados no site da FEF (www.fef.br).

As professoras gestantes foram dispensadas das aulas nas primeiras semanas de ati-vidades acadêmicas. As alu-nas grávidas também foram orientadas a procurar as coor-denações de cursos para rece-ber orientações sobre a gripe A e, caso precisem, sejam dis-pensadas das aulas.

Evitar ligar o ar condicio-nado nas salas de aula é outra medida para combater a dis-seminação da gripe A. Desde o início das aulas, as salas fi-cam abertas e bem ventiladas.

A FEF também montou um esquema de acolhimento dos casos suspeitos de gripe A na instituição. Os alunos que estejam com sintomas da gripe são encaminhados para pontos de acolhimento em cada um dos câmpus e, se for o caso, transferidos para aten-dimento médico nas Clínicas Integradas da FEF ou em postos de saúde.

Outra novidade no início

das aulas é a lei antifumo. Adesivos e faixas de orien-tação foram distribuídas nos prédios da FEF lembrando os alunos da proibição do ci-garro no ambiente escolar.

PEDAGOGIAOs alunos da Pedagogia

encontraram mais mudanças neste início de semestre. O curso voltou a funcionar no câmpus I da FEF e não mais

no Shopping Center Fer-nandópolis. “O curso voltou para o câmpus I depois que salas de aula ficaram vagas com a formatura de turmas de diversos cursos no meio do ano”, explica Maria Apa-recida de Souza Rodero, co-ordenadora da Pedagogia da FEF.

O Laboratório de Pe-dagogia também passou a atender em locais e horários diferenciados. De segunda à sexta-feira, o atendimento é feito no câmpus II da FEF, na avenida Expedicionários Brasileiros, nº 392, das 8h às 11h e das 13h30 às 16h. Às sextas-feiras, o atendimento também é realizado nas Clí-nicas Integradas da FEF, no câmpus I da Fundação, das 14h às 16h. O agendamento para atendimento no Labo-ratório de Pedagogia deve ser feito pelo telefone (17) 3442 3132.

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5 Fernandópolis, setembro de 2009

Conquista

Formandos de cinco cursos colam grau

Formatura de 302 alunos incluiu as primeiras turmas de Educação Física e Produção Sucro-AlcooleiraA FEF realizou na noite

de 30 de junho, a colação de grau de 302 alunos de cinco cursos de graduação da ins-tituição. Participaram da so-lenidade as primeiras turmas dos cursos de Educação Físi-ca e Tecnologia em Produ-

ção Sucro-Alcooleira, além dos formandos de Enferma-gem (matutino e noturno), Farmácia e Fisioterapia.

A colação aconteceu no Plaza Eventos e contou com a presença de familiares dos formandos, além de profes-

sores e autoridades da Fun-dação.

Andre Luiz Dutra, for-mando de Educação Física, foi o orador representando todos os diplomados da noi-te. Já os professores, paranin-fos e padrinhos da formatura

foram representados no dis-curso da professora Maria Vigoneti Araujo Lima Arme-lin.

O juramento foi realiza-do por um representante de cada turma formanda: Carla Cândida Miranda (Educação

Física), Micaela Fernandes Rocha Christiano (Enferma-gem), Eloisa Biasi Stofalleti (Farmácia), Luis Flavio Mar-tins de Souza (Fisioterapia) e Erica Cristina Macedo Fer-reira (Tecnologia em Produ-ção Sucro-Alcooleira).

Vitrine de talentos

Fisioterapeuta formado pela FEF trabalha na Amazônia

O trabalho comunitário de profissionais formados exige, além de dedicação, muita responsabilidade e força de vontade. Pensando na ajuda ao próximo, Wag-

Wagner realiza atendimentos com o auxílio do teatro em tribos da região amazônica

ner Amauri de Carva-lho, conhecido como “Indião”, investiu sua carreira em busca de solidariedade aos ín-dios da Amazônia. Ele é fisioterapeuta formado pela FEF e levou toda a experiên-cia da faculdade para esse trabalho social e de saúde.

Wagner mora em Porto Velho, em uma ONG missionária, e uma de duas ativida-des é visitar as tribos indígenas de toda a região amazônica na

busca de casos de infanti-cídios, (mortes de crianças com anomalias).

“Meu objetivo ao me for-mar era seguir uma carreira comunitária. Quando me

juntei a essa ONG na Ama-zônia, eu passei seis meses em treinamento e viajei muito pelo Estado para conhecer as tribos. É incrível como a cul-tura indígena afeta no trata-mento e na cura de doenças e anomalias. Para os índios, os bebês que nascem com problemas físicos foram de alguma forma castigados e trazem má sorte para a tribo. Por esse motivo, as crianças são enterradas vivas para que a sorte seja restaurada na al-deia”, conta Wagner.

A ONG Jocum (Jovens com uma missão) onde Wagner trabalha e mora desenvolve vários trabalhos comunitários, além de ofe-recer atendimento médico e odontológico. “Meu objeti-vo agora é arrecadar fundos para montar uma clínica de

fisioterapia para atender as comunidades indígenas da Amazônia. A clínica ficará na ONG e o tratamento será totalmente gratuito.” O fi-sioterapeuta lembra que está em busca de parcerias com as faculdades da Amazônia para que o tratamento seja realizado pelos estudantes em forma de estágio.

Wagner estará por alguns meses divulgando o projeto em busca de doações e ajuda para a construção da Clíni-ca de Fisioterapia. “Minha meta é conseguir recursos para a construção da Clíni-ca e ajudar não só as crian-ças indígenas, mas toda a comunidade que precisa de suporte e tratamento fisiote-rápico”.

Indião comenta ainda que seu trabalho envolve,

além de tratamento em fi-sioterapia, ações de cons-cientização através de teatro, estudos bíblicos e melhoria na educação e saneamento básico de saúde. “Graças à minha profissão, posso aju-dar a quem precisa e na FEF eu tive suporte pra isso”, dis-se Wagner.

Para profissionais como Indião, a solidariedade e o diploma da faculdade abri-ram portas para a melhoria do trabalho comunitário na Amazônia. “Eu fico feliz em participar dessa ONG que conta com mais de 160 co-laboradores. Estou levando o que aprendi aqui na FEF e posso garantir que esse tra-balho é muito gratificante e que recompensa todos os obstáculos que enfrentamos para manter a entidade”.

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6 Fernandópolis, setembro de 2009

Curso destaque

O curso de Farmácia da FEF passou por avaliação presencial de uma comis-são do MEC (Ministério da Educação) no final de junho. A visita se deu em vista da nota 2 que o curso recebeu no Enade (Exame Nacional de Desempe-nho dos Estudantes). A avaliação do MEC pode variar de 0 (zero) a 5, sendo 5 a nota mais alta possível.

“Esta nota 2 não era condizente com o excelente curso que sabíamos ter aqui. Por isso contestamos. E agora, quando a comissão veio para avaliar o nosso curso in loco, não ficamos surpresos ao ver o relatório: o curso de Farmácia da FEF é nota 4, o melhor da região”, con-ta Ocimar Antonio de Castro, coorde-nador de Farmácia da Fundação.

O relatório da comissão aponta ex-

celência da FEF em todas as dimensões avaliadas: professores, alunos e corpo pedagógico-administrativo; instalações físicas e organização didático-pedagó-gica.

Ocimar Castro lembra também que a avaliação levou em conta o am-plo campo de estágio que a instituição oferece. “Temos a Farmácia Escola e o Laboratório de Análises Clínicas, onde os alunos podem fazer o estágio obri-gatório supervisionado, além das vagas de estágio externo em diversas empre-sas, farmácias e laboratórios da região”, conta.

Os projetos de pesquisa e extensão do curso são outro diferencial. Os re-sultados dos trabalhos são apresentados em congressos importantes da área far-

macêutica. Na extensão, a Far-mácia Escola e o Laboratório da FEF prestam cerca de 1.000 atendimentos gratuitos à comu-nidade por mês.

“Esta avaliação do MEC nos deixa especialmente felizes por-que comprova o que já sabía-mos: que a FEF tem o melhor curso de Farmácia da região. Aqui, o aluno não entra para fazer mais um curso superior. Nós agimos preocupados com uma graduação de qualidade e transformamos estudantes nos melhores farmacêuticos do Bra-sil”, afirma Castro.

O curso de Farmácia da FEF possui 800 alunos atualmente nas opções matutino e noturno. Para conhecer mais sobre o cur-so, acesse www.fef.br/farmacia.

Curso de Farmácia da FEF é destaque na avaliação do MECAvaliação presencial de comissão do Ministério atribuiu nota 4 ao curso, o melhor da região

Ocimar Castro, coordenador: “Formamos os melhores farmacêuticos do Brasil”

Page 7: Jornal da FEF - Setembro

7 Fernandópolis, setembro de 2009

Uma pesquisa realizada pe-los alunos do 7º semestre do curso de Economia da FEF (Fundação Educacional de Fernandópolis) apontou que cada aluno da instituição que estuda no câmpus III, que fica no Shopping Center Fernan-dópolis, tem um gasto médio mensal de R$ 294 em lojas e estabelecimentos da praça de

pe

squ

isa

Consumo de universitários no Shopping é de R$ 294

por mêsValor é resultado de uma pesquisa realizada por alunos do curso de Economia da FEF

Professor Cléber Verginio, que comandou a pesquisa sobre o consumo dos alunos da FEF no ShoppingFernandópolis

alimentação do Shopping.O projeto é fruto das ati-

vidades práticas desenvolvidas no primeiro semestre de 2009, na disciplina de Econometria, conduzida pelo professor e economista Cleber José Vergi-nio. “A atividade prática é uma forma diferente de conduzir a disciplina, que a torna mais interessante para os alunos e

ainda aponta resul-tados importantes”, explica o professor,

que é formado pela FEF e é mestrando em

Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Uniara (Centro Universitário de Ara-raquara).

Um grupo de 13 alunos realizou a pesquisa e análise dos dados com a orientação do professor. De um univer-so de 982 alunos da FEF que estudam no câmpus III (nos cursos de Administração, Eco-nomia, Ciências Contábeis, Educação Física e Pedagogia), 356 responderam ao questio-nário da pesquisa, o que indi-ca um nível de confiabilidade nos resultados de 94%, ou margem de erro de R$ 10 no resultado final do consumo médio mensal.

O economista explica que ampliando o resultado para a totalidade dos alunos que es-tudam naquele câmpus, a esti-mativa de consumo médio to-tal dos universitários no Shop-ping é de R$ 290 mil mensais. “É importante ressaltar que isso nos meses em que há aula regular. Sabemos que nas fé-rias esses valores diminuem”, ressalta Verginio.

O maior gasto dos univer-sitários é no supermercado do Shopping, aponta o estudo. Apesar de 45% dos estudantes possuírem entre 20 e 25 anos, são os alunos com mais de 25 anos os responsáveis por 45% do consumo. Quando focado o grupo com mais de 35 anos,

o consumo médio mensal sobe para R$ 570, em especial com compras no supermercado. “Este dado mostra que os uni-versitários aproveitam a ida ao Shopping para fazer a compra do mês”, disse o professor.

Outro dado interessan-te da pesquisa é a origem dos alunos que mais conso-mem no Shopping Center Fernandópolis. Do universo de estudantes que cursam a graduação no câmpus III da FEF, 42% não moram em Fernandópolis, vindos de ci-dades da região ou até mes-mo de outros Estados. Essas pessoas, que provavelmente não fariam compras em Fer-nandópolis se não estudassem

na FEF, são responsáveis por 44% do total de consumo dos universitários da Fundação no Shopping.

O levantamento aponta muitas outras informações, que foram discutidas pe-los alunos de Economia em artigos. “Vamos disponibi-lizar esses dados para os co-merciantes e para a direção do Shopping, se estiverem interessados. Por meio da Consultoria FEF Jr, também estamos prontos e qualifica-dos para realizar este tipo de pesquisa em outros setores do comércio, para empresas es-pecíficas ou até mesmo para instituições”, completa Clé-ber Verginio.

A partir deste ano, o novo Enem (Exa-me Nacional do Ensino Médio) vai come-çar a substituir provas de vestibular para diversas universidades do país. O exame também integrará parte da avaliação do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), feito por alunos de facul-dades, universidades e centros universi-tários do país.

Ciente da novidade, a FEF Teen está desenvolvendo junto a seus alunos ati-vidades focadas no Enem. Uma dessas

atividades é o simulado preparatório, que visa o aprimoramento e a prática desse novo tipo de prova.

“Ao fazer simulados com esse tipo de prova, o aluno se sentirá mais preparado e confiante na hora de realizar o Enem”, afirma Maria Aparecida de Souza Rodero, diretora do FEF Teen.

Durante o segundo semestre de 2009, estão programados vários simulados pre-paratórios. O mais recente aconteceu nos dias 15 e 16 de agosto.

FEF Teen prepara alunos para o novo Enem

Alunos fazem simulado como preparação para o novo Enem

Page 8: Jornal da FEF - Setembro

instituCional

Clínicas Integradas da FEF realizam 145,5 mil atendimentos em 4 anosNúmero equivale a duas vezes e meia a população inteira de Fernandópolis

Relatório recente realiza-do pela FEF (Fundação Edu-cacional de Fernandópolis) mostra o impacto das ações de res-pon s a -b i l i -d a -d e

FEF e Consulado Britânico firmam parceria para capacitação

social da instituição junto à comunidade. E os serviços mais utilizados pela popu-lação são no setor de saúde, especialmente nas nove áreas

em atuação nas Clí-nicas Integradas

da FEF. Em quatro anos

de funcio-namen-

to, fo-r a m r e -

a l i -z a d o s

1 4 5 . 5 6 5 atendimen-

tos gratuitos, o que equivale a

duas vezes e meia a população inteira de Fernandópolis.

As Clínicas Integradas foram inauguradas em 2004 e desde então contam

com infraestrutura avançada e profissionais

capacitados. Atualmente, o

atendimento é realizado nas áreas de Enfermagem, Fisio-terapia, Fonoaudiologia, Psi-cologia, Serviço Social, Tera-pia Ocupacional, Nutrição, Estética e Pedagogia.

Somente em 2008, cerca de 700 universitários da Fun-dação passaram por progra-mas de estágio nas Clínicas. Quarenta professores e pro-fissionais orientaram cerca de 8.800 horas de atendimento e estágio. No primeiro se-mestre de 2009, somente na Clínica de Fisioterapia – um dos serviços mais utilizados das Clínicas – foram realiza-dos 7.532 atendimentos nas áreas de triagem, ortopedia, traumatologia, neurologia adulto, neuropediatria e hi-droterapia.

No ambulatório de En-fermagem, o atendimento é feito por médicos e enfer-meiros para casos de urgên-cia e emergência. O ambula-tório também realiza consul-tas, curativos e campanhas de vacinação. A clínica de

Fonoaudiologia é outro dife-rencial da Fundação. Profis-sionais e estagiários realizam gratuitamente avaliações fonoaudiológicas, exames audiológicos, terapia fono-audiológica e atendimento em otorrinolaringologia. Na área de Psicologia, a Clínica realiza atendimento psico-terápico, triagens, relações educacionais de intervenção, atendimentos emergenciais e ainda emite psicodiagnósti-cos e laudos.

Implantado no início de 2008, o serviço de Nutrição também é muito procurado pela comunidade. Pacientes de várias idades são encami-nhados por médicos que in-dicam o acompanhamento nutricional em tratamentos diversos. No mesmo ano, a FEF implantou o setor de Terapia Ocupacional nas Clínicas. A equipe, forma-da por alunos do 7º semes-tre e professores do curso de T.O., atende crianças e adul-tos com técnicas de Terapia

Ocupacional adequadas a cada caso.

A FEF oferece ainda o atendimento de Serviço So-cial, que funciona como tria-gem para os outros setores das Clínicas e ainda como orientação para pessoas que necessitem de serviços públi-cos para a melhoria da quali-dade de vida.

Os dois serviços mais re-centes implantados nas Clí-nicas são os de Estética e o atendimento de Pedagogia. Na Estética, são oferecidos tratamentos faciais e corpo-rais, além da realização de campanhas preventivas sobre a saúde do corpo. Na Peda-gogia, são atendidas crianças com dificuldades de apren-dizagem, inclusive com a orientação de pais e profes-sores que lidam esses casos.

O atendimento nas Clí-nicas Integradas da FEF é gratuito e realizado median-te agendamento. O telefone para mais informações é o (17) 3465 0000.

Uma parceria entre a FEF e o Consulado Britânico resul-tou em um projeto de Iniciação Científica para a capacitação online de alunos do curso de Letras da Fundação e, futura-mente, de docentes da região.

“Essa parceria com o Con-selho Britânico possibilitou que nossos alunos pudessem receber essa capacitação do Conselho por meio de um sis-tema pela internet, no site do órgão britânico, chamado ETP (English Teacher Portifolio)”, conta Elen Dias, docente da

FEF e gestora do projeto. A professora explica que

projeto é um programa de auto-aprendizado para aprimo-ramento da língua inglesa, es-pecialmente desenvolvido para ajudar os professores brasileiros de inglês a aprimorarem suas habilidades de ensinar e falar. O portifólio é voltado ao de-senvolvimento da pronúncia e vocabulário, e também dispo-nibiliza dicas sobre o contexto brasileiro de ensino.

A capacitação, além de apri-morar o “ensinar e aprender” a

língua estrangeira, visa à forma-ção do profissional habilitado a realizar estudos e atuar no ensino de língua inglesa e oferecer a es-tes futuros professores condições essenciais para inseri-los no mer-cado de trabalho como docen-tes. O projeto também habilita o participante para outras áreas de trabalho em que o domínio da língua inglesa seja requisito.

“Com essa parceria, vamos capacitar melhor nossos alunos e também prestar um serviço à comunidade, já que futuramen-te o projeto seja estendido. Tam-

b é m e s t a -m o s estrei-tando r e l a -ç õ e s com o Con-selho Britânico para fazermos do curso de Letras da FEF o representante do programa de capacitação na região”, disse Elen Dias.

Elen Dias e a equipe que participa do projeto de Iniciação Científica