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JORNAL JOAO PAULO MAIS PAC EM PE Governo da presidenta Dilma Rousseff está investindo mais R$ 3 bilhões em Pernambuco, através do PAC 2. Isso representa mais obras e mais empregos para todos os trabalhadores pernambucanos. Pág. 6 Novo avanço popular brasileiro: a força econômica da favela PELOS APOSENTADOS Em artigo especial, o ex-presidente da CUT de Pernambuco, Sérgio Goiana, explica como o chamado ‘fator previdenciário’ pode trazer prejuízos significativos para a aposentadoria dos trabalhadores. Pág. 8 Deputado quer ouvir a opinião do povo. O objetivo é encontrar soluções para os problemas do transporte, conversando com os usuários. Pág. 3 PELO TRANSPORTE PELA COPA 2014 Anthony Goto divulgação: Estádio do Mineirão #5 João Paulo Lima é escalado como relator da Comissão Especial que acompanha as obras de mobilidade da Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016. Pág. 3 MAI2013 Deputado João Paulo Lima usa a tribuna para falar de uma pesquisa reveladora: a realidade está mudando para melhor nas favelas brasileiras. A classe média agora é maioria nos morros. Os seus moradores estão mais escolarizados. Confira a íntegra do pronunciamento. Págs. 4 e 5

Jornal João Paulo – Maio 2013

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5ª Edição do Jornal João Paulo – Informativo do Federal de Pernambuco

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Page 1: Jornal João Paulo – Maio 2013

JORNALJOAOPAULO

MAIS PAC EM PEGoverno da presidenta Dilma Rousseffestá investindo mais R$ 3 bilhões emPernambuco, através do PAC 2. Issorepresenta mais obras e mais empregospara todos os trabalhadorespernambucanos. Pág. 6

Novo avanço popular brasileiro:a força econômica da favela

PELOS APOSENTADOSEm artigo especial, o ex-presidenteda CUT de Pernambuco, Sérgio Goiana,explica como o chamado ‘fator previdenciário’ pode trazer prejuízos signifi cativos para a aposentadoriados trabalhadores. Pág. 8

Deputado quer ouvir a opinião do povo.O objetivo é encontrar soluções para os problemas do transporte, conversando com os usuários. Pág. 3

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João Paulo Lima é escalado como relator da Comissão Especial que acompanha as obras de mobilidade da Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016. Pág. 3

MAI2013

Deputado João Paulo Lima usa a tribuna para falar de uma pesquisa reveladora: a realidade está mudando para melhor nas favelas brasileiras. A classe média agora é maioria nos morros. Os seus moradores estão mais escolarizados.Confi ra a íntegra do pronunciamento. Págs. 4 e 5

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JORNAL JOÃO PAULO #5 MAIO DE 2013

Companheiras e companheiros

ATUAÇÃO DE JOÃO PAULO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

A partir desta edição, nosso jornal do mandato passa a se chamar ‘Jornal João Pau-

lo’. Com um novo projeto gráfi co e um noticiário maior, vamos deixar você mais bem informado sobre o nosso trabalho parlamentar.

O assunto com maior des-taque é o meu pronunciamento sobre um fato bastante emble-mático: o avanço econômico nas favelas brasileiras. Os números de uma pesquisa recente revelam mudanças muito positivas, espe-cialmente nos hábitos de consu-mo daquelas comunidades.

Outro assunto importante são as obras e ações do PAC 2, que a presidenta Dilma acaba de anun-ciar para Pernambuco. São investi-mentos que superam R$ 3 bilhões e deverão manter os bons índices de crescimento econômico e gera-ção de emprego em nosso estado, obtidos no último decênio.

Nossa proposta para conver-são dos royalties da exploração de petróleo em investimentos na edu-cação também tem destaque. E o mesmo vale para nosso trabalho na

comissões e suplente em 4 comissões

90

comissões6proposições

relatadas

7projetos

de lei

62pronunciamentos

20indicações e

requerimentos

titular em

Comissão de Constituiçãoe Justiça e de Cidadania CCJC

Comissão Especial destinadaa proferir parecer à PEC nº 10-A/1995modifica o art. 45 da Constituição Federal e acrescentaparágrafos ao mesmo artigo, criando o Sistema Distrital Misto.

Comissão Especial destinada a proferirparecer ao Projeto de Lei nº 7.420/2006dispõe sobre a qualidade da educação básica e aresponsabilidade dos gestores públicos na sua promoção.

Comissão Especial destinada a proferirparecer à PEC nº 10-A/2011altera os arts. 28,29 e 84 da Constituição para instituir a obrigatorie-dade de elaboração e cumprimento do plano de metas pelos poderesexecutivos, com base nas propostas de campanha eleitoral.

Comissão Especial destinada a discutiro Financiamento da Saúde Pública CESAUDE.

Comissão Especial destinadaa efetuar e apresentar propostasem relação à Reforma Política CEREFPOL.

Comissão de Desenvolvimento Urbano CDU

Comissão Especial destinada a acompanhar as obras e suaadequação da infraestrutura de Mobilidade Urbana daCopa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 e o legado quea realização desses eventos deixará para as cidades sedes.

Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projetode Lei nº 1.610/1996, do Senado Federal que dispõe sobre a explora-ção e o aproveitamento de recursos minerais em terras indígenas,de que tratam os arts. 176,  1º, e 231. 3º, da Constituição federal.

Subcomissão Permanente para tratar de assuntos legais,técnicos e políticos relacionados a terrenos de Marinhae seus acrescidos.

EDITORIAL

Comissão Especial de Mobi-lidade, em que estamos acompanhando o an-damento das obras de acessibilidade em execução, tanto para a Copa de 2014 como para as Olimpíadas de 2016.

Além disso, respondo a uma entrevista sobre um projeto de lei do qual sou relator, visando a contenção da violência policial. E ainda trazemos uma matéria sobre o reconhecimento de nos-so trabalho, quando estivemos na presidência da Frente Nacional de Prefeitos.

Na última página, você confere o artigo de Sérgio Goiana, ex-pre-sidente da CUT-PE, analisando possíveis prejuízos aos aposenta-dos, em função do chamado ‘fator previdenciário’. Um forte abraço e muito boa leitura.

João Paulo Lima

responsabilidade dos gestores públicos na sua promoção.

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JORNAL JOÃO PAULO #5 MAIO DE 2013

João Paulo Lima foi um dos principais arti-culadores da aprovação da lei 12.587/2012, que criou a Política Nacional de Mobi-

lidade Urbana. Neste ano, ele está de volta à Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câ-mara, levando toda a sua experiência na área. Ex-prefeito do Recife e ex-presidente da Frente Nacional de Prefeitos, João Paulo Lima enca-minhou ao presidente da Comissão, deputado Sérgio Moraes, um pedido de audiência públi-ca para tratar da questão dos transportes no Brasil. “Hoje, o transporte público é um gran-de problema para a maioria da população, os cofres públicos e o meio ambiente. Temos que ouvir a sociedade para construirmos soluções”, afi rma o parlamentar.

João Paulo vai realizar audiência pública sobre o transporte coletivo. ‘Ouvir o povo é o melhor caminho para oferecer um serviço mais efi ciente’, diz o deputado

O deputado João Paulo Lima defende a Medida Provisória 592/12, que destina 100% dos royalties das futuras concessões de petróleo para investimentos em educação. Ele votou a favor dos vetos da

presidenta Dilma nessa MP. O parlamentar pernambucano, agora, tam-bém faz parte da Comissão Especial da Lei de Responsabilidade Educa-cional. Essa Comissão discute o Projeto de Lei 7420/06, sobre a qualidade da educação básica e a responsabilidade dos gestores na área.

Petróleo pode ser o

Só quem usa o transporte sabecomo encontrar a solução

combustível daDeputado João Paulo defende a aplicação dos royalties do petróleo na educação. Além de abastecer os veículos, combustível vai abastecer a cabeça dos estudantes brasileiros

educação

O deputado federal João Paulo Lima foi desig-nado pelo PT relator da Comissão Especial de Mobilidade Urbana para a Copa do Mundo

de 2014 e as Olimpíadas de 2016, instalada no mês de abril. O deputado já participou de duas vistorias técni-cas às obras de acessibilidade da Copa. A primeira foi ao Estádio do Mineirão e as obras do Aeroporto Inter-nacional Tancredo Neves, em Belo Horizonte. A segun-da foi no município de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, onde acabou de ser concluída a Arena Pernambuco. No mesmo dia, a Comissão tam-bém visitou as obras da torre de comando do Aeropor-to Internacional dos Guararapes, no Recife.

A Comissão Especial de Mobilidade Urbana para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 tem a missão de acompanhar o andamento das obras de construção e adequação da infraestrutura de mo-bilidade urbana para os dois eventos mais importan-tes do calendário do esporte mundial. Os integrantes do novo colegiado também se encarregam de garan-tir que as obras que já estão sendo construídas nas cidades que sediarão a Copa e as Olimpíadas sejam aproveitadas de forma perene, posteriormente, pelas populações das localidades.

João Paulo trabalhando pelamobilidade na Copa

João Paulo com o secretário Extraordinário da Copa de PE, Ricardo Leitão (esq.)

Nas ruas do Recife ouvindo o povo.

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JORNAL JOÃO PAULO #5 MAIO DE 2013

Todo mundo sabe que a vida no Brasil mudou muito na última década. Mu-dou tanto que não seria exagero chamar

essa mudança de ‘revolução’. Uma revolução ampla, generosa, que beneficia toda a ativida-de econômica nacional e todas as classes so-ciais brasileiras.

A transformação da vida na favela é o maior símbolo dessa revolução. O Brasil, hoje, tem 12 milhões de pessoas vivendo em favelas. Se fos-se um estado da federação, seria o quinto mais populoso do Brasil. As favelas, como se sabe, se concentram em torno das regiões metropolita-nas e sempre foram um símbolo da nossa misé-ria, da nossa vergonha.

Mas já não são mais. Porque as favelas bra-sileiras, hoje, movimentam mais de R$ 56 bi-lhões por ano. Isso é mais do que PIB – Produto Interno Bruto – da maioria dos países latino--americanos. O crescimento econômico do Bra-sil, nos anos de Lula e Dilma, levantou mais do que a moral do brasileiro pobre: levantou a sua

condição social, mudando sua realidade sócio--econômica para melhor.

Segundo estudo do DataFavela, no ano de 2002, cerca de 60% dos favelados eram da classe baixa, enquanto apenas 37% podiam ser consi-derados de classe média. Hoje, a verdade é que essa pirâmide social se inverteu: 65% dos mora-dores de favela ascenderam à classe média, con-tra 32% que ainda estão na classe baixa.

A força econômica da favela – uma coisa inimaginável antes dos governos de Lula e Dil-ma – agora é realidade. Pois, hoje em dia, a fa-vela consome! E esse consumo é feito lá mesmo, nas próprias comunidades. Veja as compras de conveniência, por exemplo: 82% das recargas de celular são feitas na comunidade. 81% dos gastos com salão de beleza também acontecem dentro da comunidade. 74% das compras de mercado e padaria também são feitas lá mesmo. Assim como 62% dos gastos com restaurantes e lanchonetes. Toda essa vida social e econômica, que antes lhes era inacessível, agora acontece lá

dentro, na própria comunidade. Mas essa revolução vai além do consumo

cotidiano. Porque, hoje, quem mora na favela possui bens. Quem mora na favela tem mais aparelhos, tem máquina de lavar roupa e tem computador. Esses itens se multiplicaram na fa-vela. No caso do computador, esse crescimento passou dos 1000%. Não é impressionante? Hoje, nove em cada dez de seus moradores têm tele-fone celular. Mais da metade das casas têm má-quina de lavar. 40% daqueles lares têm compu-tador. 45% daquelas pessoas acessam a internet, diariamente.

Mas, vamos além do consumo de bens. Va-mos falar de educação. Pois os moradores da-quelas comunidades também estão mais escola-rizados. Quando Lula tomou posse, em janeiro de 2003, só 1% da população brasileira tinha o ensino superior – enquanto apenas 13% tinham o ensino médio completo. E o analfabetismo era a condição da maioria, atingindo 51%. Pois bem: neste ano de 2013, cresceu de 1 para 5% o

A favela agora consome Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, João Paulo Lima apresenta o resultado de uma pesquisa do instituto Data Favela. Os dados revelam uma questão importante: a ascensão da classe média nas favelas brasileiras. João Paulo Lima destaca a força econômica da favela como exemplo de uma nova realidade brasileira. Confira a íntegra do texto.

A pirâmide socialbrasileira mudou:

65% dos moradoresde favela ascenderamà classe média, contra

32% que ainda estãona classe baixa.

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PRONUNCIAMENTO

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JORNAL JOÃO PAULO #5 MAIO DE 2013

O deputado federal João Paulo Lima foi indicado pelo Partido dos Trabalhado-res para ser o relator do Projeto de Lei

4.471/12, já aprovado por unanimidade na Co-missão de Constituição e Justiça. De autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), esse projeto prevê a instauração de um inquérito, nos casos em que uma ação policial resultar em morte ou lesão corporal grave. O projeto altera os ar-tigos 161, 162, 164, 165, 169 e 292 do Código de Processo Penal, de 1941. Nessa entrevista, o deputado João Paulo Lima fala sobre a proposta e justifi ca sua posição sobre esse tema, tão com-plexo e delicado. O PL segue para votação no plenário da Câmara.

Toda violência precisa ser contida,O deputado João Paulo Lima é o relator de um projeto de lei que vai reduzir a violência policial no Brasil.

A violência policial, no Brasil, é um problema muito antigo. A força policial quase sempre foi abusiva, atentando contra a cidadania e os direi-tos humanos. O senhor acha que esse Projeto vai inibir esse tipo de violência?

João Paulo Lima: É uma iniciativa que preten-de tornar mais efetiva a investigação dos crimes praticados contra civis. Os agentes do estado poderão ser investigados e serão estabelecidos procedimentos relevantes para balizar as inves-tigações criminais.

Que tipo de procedimentos?

ENTREVISTA

JPL: A proposição assegura um levantamento pericial mais efi caz, através da preservação dos meios de prova em relação à perícia. Serão isen-tadas a coleta, a conservação e o exame dos ves-tígios. Quando houver ofensa à integridade física ou à vida das pessoas, a proposta garante a instau-ração de inquérito policial específi co e imediata comunicação ao Ministério Público, a Defensoria Pública, ao órgão correcional correspondente.

Como o senhor observa esse problema hoje?

JPL: Há um grande crescimento do número de mortes de suspeitos em confronto com a polí-cia, por meio do registro de ocorrência. Espe-cialmente quando se envolve o emprego de for-ça letal policial, a “resistência seguida de morte”. Vários desses casos não são submetidos à devida apreciação do sistema de justiça. A falta de apu-ração rigorosa desses fatos desgasta a credibili-dade dos órgãos judiciais, e do próprio Estado de Direito. É um grande desafi o a ser superado.

A proposta torna possível o enquadramento dos policiais abusivos?

JPL: Sim, sempre que houver ofensa à integrida-de física de alguém, quando se empregar a força policial. Ela torna possível uma investigação mais sistemática que, a meu ver, é imprescindível para coibir práticas violadoras dos direitos humanos.

número de brasileiros que contam com diploma universitário. De 13% para 35% os que alcança-ram o ensino médio. E o número de analfabetos caiu muito: de 51% para 33%.

Até dez anos atrás, a favela era o mundo dos ‘excluídos’. Não é mais. O Brasil, hoje, é um exemplo para o mundo. É claro que nós ainda te-mos enormes, imensos desafi os pela frente. Mas já não temos que nos envergonhar da nossa con-dição social, como os poderosos queriam. Nos envergonhar da nossa origem africana,  como os poderosos queriam. Muito pelo contrário: quan-to mais o nosso povo ergue a cabeça, mais o Bra-sil avança. E o mundo todo está admirado: Pois até pouco tempo atrás, nosso povo era servo ou escravo, vivendo num país dominado por douto-res arrogantes e coronéis autoritários.

Agora, nossa gente conhece o caminho. Um caminho novo vem sendo aberto pelo povo, na lida de todo dia. Um caminho que vem sendo construído por uma revolução pacífi ca, chama-da democracia. Um caminho onde esse novo Brasil vai seguir em frente, inspirado pela ge-nerosidade, pelo valor e pelo amor de seu povo, que, fi nalmente, pode se olhar no espelho, para revelar o seu próprio destino.

Quando houver ofensa à integridade física ou à vida das pessoas, a proposta garante a instauração de inquérito policial específi co e imediata comunicação ao Ministério Público, a Defensoria Pública, ao órgão correcional correspondente.”

inclusive a violência policial

e também gera riqueza

João Paulo com Dona Geralda, empreendedora do Morro da Conceição, no Recife.

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JORNAL JOÃO PAULO #5 MAIO DE 2013

O deputado João Paulo Lima acompanhou a visita de Dilma Rousseff a Serra Ta-

lhada, no Sertão de Pernambuco. Na ocasião, a presidenta e alguns de seus ministros anunciaram grandes investimentos federais: são mais R$ 3,1 bilhões, para obras e ações em nosso estado. Durante o evento, Dilma inaugurou a primei-ra etapa do ‘Sistema Adutor Pajeú’, que tem 118km e já benefi cia 90 mil famílias sertanejas, atenuando seu sofrimento com a forte estia-gem deste ano. 

A presidenta também fez a en-trega de 22 retro-escavadeiras, que serão utilizadas no benefi ciamento de estradas vicinais. Além disso, en-tregou 50 ônibus escolares do ‘Ca-minho da Escola’, um programa que já benefi cia cerca de 30 prefeituras do Sertão Pernambucano. O trans-porte garante mais que segurança e agilidade e a permanência do aluno na escola, em toda a rede pública.

Segundo João Paulo Lima, os investimentos dos governos Lula e Dilma já oferecem melhor condi-ção de vida ao homem do campo, especialmente no enfrentamento da seca. “Não temos notícias sobre a ocorrência de saques, como havia antes. Hoje, o sertanejo ainda sofre com a seca, mas as políticas sociais dos governos petistas melhoraram muito seu padrão de vida. e o da sua família. Sem falar nos investi-mentos em obras estruturadoras, como as que são fi nanciadas pelo PAC, hoje presentes em quase to-das as cidades pernambucanas”, ressaltou o deputado.

Novo PAC para Pernambuco

Pelo PAC 2, o governo Dilma vai benefi ciar

Pernambuco com maisR$3 bilhões em obras

e investimentos.

crescer ainda mais

Aplicação dos recursosR$ 1,65 Bilhãoem rodovias

R$ 775 Milhõesem adutoras e barragens

R$ 279 Milhõesno Porto de Suape

R$ 12 Milhõesna Mobilidade Urbana

R$ 2,8 Bilhõesrecursos doOrçamento Geral da União

R$ 330 Milhõesrecursos doorçamento do Estado

Ferrovias Ramal Transnordestina,trecho Parnamirim-PetrolinaEstudo de viabilidade para concessãodo trecho Salvador-Recife

Projeto FIAT em GoianaIncentivos Federais TributáriosR$ 4,5 BilhõesIncentivos FinanceirosR$ 5,2 Bilhões

Rodovias R$ 1,65 BilhãoArco Metropolitano de Recife (77km)R$ 1,2 BilhãoBR-423 – Duplicação deSão Caetano-Garanhuns (80 km)R$ 450 Milhões.

Adutoras R$ 733 MilhõesRamal de EntremontesR$ 570 Milhões Adutora do Pajeú163 Milhões

Porto de Suape R$ 279 Milhões Terminal de ConteinersR$ 140 milhõesTerminal Multiuso de CocaiaR$ 77 milhõesDragagem do Canal Externo do PortoR$ 62 milhões

Aplicação dos recursosR$ 1,65 Bilhãoem rodovias

R$ 775 Milhõesem adutoras e barragens

R$ 279 Milhõesno Porto de Suape

R$ 12 Milhõesna Mobilidade Urbana

R$ 2,8 Bilhõesrecursos doOrçamento Geral da União

R$ 330 Milhõesrecursos doorçamento do Estado

Ferrovias Ramal Transnordestina,trecho Parnamirim-PetrolinaEstudo de viabilidade para concessãodo trecho Salvador-Recife

Projeto FIAT em GoianaIncentivos Federais TributáriosR$ 4,5 BilhõesIncentivos FinanceirosR$ 5,2 Bilhões

Rodovias R$ 1,65 BilhãoArco Metropolitano de Recife (77km)R$ 1,2 BilhãoBR-423 – Duplicação deSão Caetano-Garanhuns (80 km)R$ 450 Milhões.

Adutoras R$ 733 MilhõesRamal de EntremontesR$ 570 Milhões Adutora do Pajeú163 Milhões

Porto de Suape R$ 279 Milhões Terminal de ConteinersR$ 140 milhõesTerminal Multiuso de CocaiaR$ 77 milhõesDragagem do Canal Externo do PortoR$ 62 milhões

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INVESTIMENTOS DO PAC2 NO ESTADO DE PERNAMBUCO

Dilma visita obras no sertão de Pernambuco.

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JORNAL JOÃO PAULO #5 MAIO DE 2013

O deputado federal João Paulo Lima (PT) prestigiou a posse dos novos dirigentes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP),

que agora tem como presidente o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), e como vice, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O evento contou com a presença da pre-sidente Dilma Rousseff , de ministros e de pre-feitos e prefeitas de várias regiões do país.

Durante o seu discurso, o presidente da entidade que deixou o cargo, o ex-prefeito de Vitória, João Coser, agradeceu o apoio rece-bido de João Paulo Lima quando assumiu a entidade. O deputado federal foi presidente da FNP por dois mandatos, de 2005 a 2009. Durante os seus mandatos, ajudou na con-quista de avanços importantes para as prefei-turas. Entre eles, a criação do Ministério das Cidades, do Comitê de Articulação Federativa (CAF), do Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC), e ainda do ProJovem, ProUni e Minha Casa, Minha Vida.

Atuação de João Paulo na FNPganha reconhecimento

Com 24 anos de história, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) é composta por 250 municípios. Esse grupo inclui a participação de 26 capitais e de mais de 100 cidades de médio e pequeno porte. A FNP é a única representante dos municípios brasileiros a ser dirigida exclusivamente prefeitos e prefeitas em efetivo exercício de mandatos. Suprapartidária, sua missão é zelar pelo princípio constitucional da autonomia municipal, visando garantir a participação plena e imprescindível dos municípios no pacto federativo.

SOBRE A FNP

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Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, João Paulo Lima destacou a importância das reuniões anu-ais da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso

da Ciência. Ele ressaltou que, quando foi prefeito do Recife, sempre estimulou a participação dos docentes municipais no evento. Lembrou que o encontro de 2003, realizado no Reci-fe, foi o maior já realizado pela entidade. Dele participaram 1.300 professores da rede municipal de ensino do Recife.

O deputado aproveitou a ocasião para convidar a pre-sidenta Dilma Rousseff para a 65ª Reunião da SBPC, mar-

João Paulo enaltece realização demais uma SBPC no Recife

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência é uma entidade civil, sem fi ns lucrativos nem cor político-partidária, voltada para a defesa do avanço científi co e tecnológico, e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil.

SOBRE A SBPC

cada para o período de 21 a 26 de julho, novamente no Re-cife. Nesse encontro, a presidenta poderá se reunir com os reitores das universidades federais. João Paulo Lima ainda reafi rmou seu apoio à luta dos professores pelos 10% do PIB, pelo Plano Nacional de Educação e pela destinação dos royalties do petróleo para a Educação. Para concluir, citou uma frase do professor e escritor Peter Drucker: “O conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país. E os portadores desses recursos são as pessoas”.

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João Paulo Lima com a presidenta Dilma, na posse da Frente Nacional de Prefeitos.

Page 8: Jornal João Paulo – Maio 2013

JORNAL JOÃO PAULO #5 MAIO DE 2013

Em meio ao debate da desaposentadoria e quando muitas pessoas continuam tra-balhando mesmo depois de se aposen-

tarem, vale a pena refletir sobre o fim do fator previdenciário, uma das bandeiras da CUT, que luta, desde 1998, para barrar o projeto do então presidente Fernando Henrique Cardoso, o qual determina que a aposentadoria dependa da ex-pectativa de vida do brasileiro.

No governo Lula, a Câmara dos Deputados chegou a derrubar a proposta de FHC, mas o presidente, em vez de confirmar a votação e criar outro projeto que favorecesse a classe tra-balhadora, vetou a decisão da Câmara. Com a nova regra, então, passou a ser considerada a média de expectativa de vida do brasileiro (hoje em torno de 73 anos), gerando um cálculo sub-jetivo, em que cada caso deveria ser analisado individualmente. Quanto maior a expectativa de vida das pessoas, maior o tempo de contri-buição do trabalhador. Essa versão prejudica em cheio os trabalhadores.

Iniciou-se, daí, uma luta constante para der-rubar o veto do presidente Lula e aprovar um novo projeto que não penalizasse os trabalha-dores. Inicialmente, a proposta era a volta do antigo regime, onde se considerava apenas o tempo de contribuição (30 anos para mulheres e 35 para homens). Mas, a partir de uma sina-lização tanto do governo Lula como da gestão de Dilma Rousseff – que procuraram as centrais sindicais e alegaram que o Estado não tem re-cursos para assumir tal proposta, fazendo um apelo no sentido de as centrais apresentarem um projeto viável para se chegar a um entendi-mento –, a CUT e as demais centrais chegaram a uma proposta consensual.

Surgiu, então, a proposta para que a regra para aposentadoria fosse resultado do soma-tório da idade do trabalhador com o tempo de contribuição, considerando os seguintes núme-ros: 85 para as mulheres e 95 para os homens. Exemplo: um homem com 60 anos que tenha contribuído com a Previdência por 35 anos, ou uma mulher com 55 anos, dos quais contribuiu durante 30 anos, já teria o direito à aposentado-ria integral.

Muito diferente disso, o governo sinaliza para outra regra: o somatório para o homem se-ria de 105 anos e para a mulher 95. Um grande prejuízo para os trabalhadores. Sem falar que, caso o trabalhador morresse antes de chegar a

completar esse cálculo, sua aposentadoria seria proporcional. Tanto a sinalização do governo, como a que foi fruto da reforma da Previdência de FHC, representam uma falta de respeito para com a classe trabalhadora.

Isso porque a população mais carente seria ainda mais penalizada, já que, em regra, começa a trabalhar muito cedo. Só para se ter uma ideia, um adolescente que começar a trabalhar com 17 anos, até chegar a um somatório de 105 anos, te-ria que trabalhar quase 50 anos. Pela proposta da CUT, esse trabalhador poderia se aposentar pelo menos dez anos mais cedo, o que representaria para ele um ganho na sua qualidade de vida. Nes-se caso, se esse trabalhador considerar que ainda está jovem e quiser continuar sua vida laboral, ele faria isso por opção e não por obrigação.

Aposentadoria justa ao trabalhador:

O trabalhador, ao se aposentar, abre vagas no mercado de trabalho para os mais jovens, gerando mais emprego e renda para os brasilei-ros. Dessa forma, a aposentadoria seria ampla, atingindo um grande número de trabalhadores, tanto os aposentados como os ativos. Nada jus-tifica um governo dito popular e progressista, como é o de Dilma Rousseff, hesitar em encam-par a proposta das centrais sindicais, que traz, de forma lúcida e possível, uma alternativa pal-pável para aposentadoria dos brasileiros.

Sérgio Goianaé Coordenador geral do Sindsep-PE,

diretor da CUT-PE e da CUT Nacional

Para se ter uma ideia, um adolescente que começar a trabalhar com 17 anos, até chegar a um somatório de 105 anos, teria que trabalhar quase 50 anos. Pela proposta da CUT, esse trabalhador poderia se aposentar pelo menos dez anos mais cedo.”

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ARTIGO SÉRGIO GOIANA

JORNALJOAOPAULO #5 MAI2013

Jornalista responsável e ediçãoKalinne Medeiros (2209-DRT/PE)

Redação e reportagemKalinne Medeiros, Jorge Neto

Projeto gráfico e finalizaçãoAndré Menezes

Edifício Anexo 4 Sala 36070160-900 Brasília–DF

Fone: 61 3215.5360 Fax: 61 3215.2360

Informativo do Deputado Federal João Paulo Lima e Silva PT/PE

Praça dos Três PoderesGabinete do Deputado FederalJoão Paulo Lima e Silva PT/PE

@joaopaulo_pt

facebook.com/[email protected]