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www.jslisboa.org www.facebook.com/JuventudeSocialistaLisboa ENTREVISTAS COM PEDRO DELGADO ALVES E RUI PAULO FIGUEIREDO TOMADA DE POSSE COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA 2011-2013 38 anos depois... Neste 25 de Abril de 2012 14h - Marquês de Pombal PARTICIPA! e traz um amigo também!

Jornal JS Lisboa - Número 1

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Abril de 2012

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ENTREVISTAS COM PEDRO DELGADO ALVESE RUI PAULO FIGUEIREDO

TOMADA DE POSSE COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA 2011-2013

38 anos depois...Neste 25 de Abril de 201214h - Marquês de PombalPARTICIPA!e traz um amigo também!

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Mensagem do Presidente

Car@s Camaradas,

É com enorme gosto que anuncio este novo órgão de comunicação da Juventude Socialista de Lisboa.

Neste período presente da vida pública nacional e internacional, socialmente difícil e politicamente conturbado, é mais do que nunca importante dinamizarmos uma acção política de esfera local, mostrando a todos o valor que um trabalho colectivo empenhado pode gerar, na defesa dos nossos princípios de sempre: liberdade, igualdade, justiça, solidariedade.

Quando defendemos, publicamente, no nosso âmbito municipal, a educação, a cultura, a juventude, as políticas de participação, habitação, desporto, o empreendedorismo e o emprego, entre outras prioridades, fazemo-lo com a consciência de ser necessária uma visão de sustentabilidade das novas gerações.

Lisboa precisa de contrariar o envelhecimento demográfico, apostar nas suas mais valias naturais e na potencialidade de gerar uma política integrada em vários eixos que consubstanciem os mesmos objectivos: atrair e estabelecer os jovens, apoiando o emprego qualificado e criando oportunidades na área do arrendamento urbano para o enraizamento de jovens famílias.

É sempre nesse sentido que nos temos p ro n u n c i a d o n o s ó rg ã o s o n d e e s t a m o s representados, seja na Assembleia Municipal, nas Juntas ou nas Assembleias de Freguesia, apoiando o incansável trabalho levado a cabo pelo Partido Socialista no concelho de Lisboa.

É fundamental que o trabalho que vem a ser realizado pela JS Lisboa, assim como pelos seus núcleos de residência e núcleos de estudantes socialistas do ensino superior e ensino básico e secundário, seja dado a conhecer a todos quantos com ele queiram ter contacto.

E que melhor forma haverá do que a escrita para nós divulgarmos as nossas ideias e actividades, reafirmarmos as nossas convicções, datarmos as nossas opiniões livres?

Com a criação de um jornal de circulação e publicação online, podemos chegar mais longe e ao mesmo tempo ficar mais próximos dos militantes, simpatizantes da JS, assim como aos jovens lisboetas.

Por fim, gostaria de deixar expresso nestas breves linhas o meu reconhecimento pelo excelente trabalho dos camaradas Susana Guimarães e Filipe Guedes, assim como de toda a equipa do jornal.

Bom trabalho!

Diogo LeãoPresidente da Juventude Socialista de Lisboa

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EntrevistaPedro Delgado Alves

Qual o balanço que fazes do trabalho levado a cabo pela JS Lisboa, tendo em conta que foi presidente da mesa da CPC Lisboa no mandato passado?

A JS Lisboa tem sabido combinar de forma ideal as várias componentes do trabalho de uma estrutura local da Juventude Socialista no plano concelhio. Em primeiro lugar, valoriza o trabalho autárquico com grande competência, seja nas várias assembleias e juntas de freguesia em que os seus militantes representam os cidadãos, seja na Assembleia Municipal, onde o Diogo Leão tem sido u m a d e p u t a d o m u n i c i p a l c o m a m p l a responsabilidade e capacidade de representação das nossas propostas e valores. Em segundo lugar, a JS Lisboa tem reforçado a nossa presença junto das instituições de ensino, desde o básico ao superior, aprofundando o debate sobre os desafios para a aposta nas qualificações que nos tem mobilizado. Finalmente, no plano da reflexão e debate, e na diversificação das actividades desenvolvidas pela JS na cidade de Lisboa, temos também conseguido inovar e promover uma séria de iniciativas com elevada carga cultural e valorizadora do património histórico, cultural e político da capital.

A política educativa tem vindo a sofrer vários retrocessos ao longo deste mandato do Governo da coligação PSD/CDS. Como analisas as opções, inclusivamente ideológicas, prosseguidas pelo actual governo nesta área?

Costumo sublinhar que os dois principais desafios que enfrentamos na nossa intervenção política e cívica são colocados pelo emprego jovem e pela necessidade de reforço das qualificações, sendo que a aposta nas qualificações será um factor determinante para auxi l iar o combate ao desemprego e à precariedade. Infelizmente, a actual maioria governativa não partilha desta leitura, faltando-lhe a visão clara do muito que avançámos nos últimos anos na aposta na educação (que os relatórios internacionais do Programa PISA, da

OCDE, validam de forma clara), mas, em particular, do muito que ainda há por fazer para universalizar o acesso às qualificações.

Ideologicamente, a nossa visão da escola pública é a de um espaço de transmissão de conhecimento, mas também de criação de igualdade de oportunidades e de formação de cidadãos e cidadãs interessados e participativos na construção da cidade. À nossa direita, estes são aspectos que n ã o m e r e c e m a t e n ç ã o e s ã o m e s m o desvalorizados: veja-se o fim da obrigatoriedade de formação cívica, veja-se o recuo no apoio social (desde o básico até ao superior), veja-se a desvalorização da requalificação do parque escolar como se escolas públicas bem apetrechadas representassem um luxo, ao invés de uma necessidade e, mais recentemente, a degradação da qualidade do ensino através do aumento de alunos por turma.

Temos de ser absolutamente claros na dupla rejeição deste rumo: cada estudante que fica fora do ensino superior ou que abandona o secundário por falta de meios económicos representa um falhanço do Estado social para com os direitos dos cidadãos, mas também um falhanço do Estado na aposta no desenvolvimento do País, que não deve regressar a um modelo de baixas qualificações e baixos salários.

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Qual a tua visão sobre o trabalho da CML neste mandato?

A Câmara de Lisboa enfrenta um desafio tremendo, na medida em que tem simultaneamente de lidar com a pesada herança financeira deficitária, ao mesmo tempo que reforça a intervenção das políticas públicas municipais. Na resposta a esse desafio tremendo, tem sido capaz de dar excelentes respostas em ambas as frentes.

Os números da redução da dívida municipal falam por si de forma eloquente e permitiram uma redução h i s tó r i ca , que ab re caminho à sustentabilidade das contas municipais, em momento de contracção da economia e de desaceleramento das actividades económicas que produziam receitas.

Por outro lado, as dinâmicas das políticas públicas são cada vez mais evidentes: aposta no empreendedorismo e no investimento, pensar devidamente a requalificação urbana, apostando em intervenções que mobilizam as comunidades, aposta no reforço da participação cívica, em particular através do orçamento participativo, v a l o r i z a ç ã o d o s e s p a ç o s v e r d e s e d a

sustentabilidade ambiental da cidade e da mobilidade dentro da cidade, investimento no parque escolar, entre tantas outras.

Finalmente, e merecedor de todo o destaque e elogio, temos a histórica capacidade de reorganizar administrativamente a cidade, passando de forma consensual, estudada e articulada de um modelo de 53 freguesias, já desadequado às necessidade da cidades, a uma nova geração de freguesias, com competências e recursos claros para responder às necessidades das populações e aumentar a eficiência e qualidade da gestão autárquica.

Qual o papel que as juventudes partidárias podem desenvolver para uma maior cidadania activa por parte dos jovens portugueses?

As organizações partidárias de juventude têm de se afirmar duplamente, quer enquanto locais de formação cívica e política, quer enquanto incubadoras de políticas públicas vocacionadas para os principais desafios que se colocam às novas gerações, interpretando as vozes daqueles que as não têm e que não se sentem representados no quadro do actual sistema político. Temos de ser muito exigentes na valorização da nossa autonomia e do nosso pensamento no quadro do socialismo democrático, mostrando claramente que é por valores que viemos parar à JS e não a outra organização e que é através da transmissão desses valores que mobilizaremos aqueles que connosco os partilham para a participação política e cívica.

Simultaneamente, temos de lutar contra os

estigmas e rótulos que se associam aos partidos, às juventudes partidárias e à actividade política e que os apresentam como entidades egoístas, apostadas em desenrascar os seus militantes e dirigentes, mais do que como associações vocacionadas para o serviço público e a transformação da sociedade. Para enfrentar este volume de desafios teremos, em primeira linha, de reconhecer que os estigmas e rótulos, necessariamente injustos devido à generalização que comportam, traduzem problemas decorrentes das formas de organização interna, da falta de debate e de espaço para o dissenso e de compromissos tácticos em que muitas vezes nos acomodamos.

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A melhor resposta é a da acção através do exemplo: militantes mobilizados por causas e motivados por ideias para os problemas do País, dedicados no exercício de cargos partidários e públicos, mas nem por isso “profissionalizados” na actividade política, antes detentores de percursos académicos, cívicos e profissionais que abram pontes de diálogo para a sociedade civil e enriqueçam e abram os partidos. A ideia, há muito defendida por nós, do alargamento da limitação de mandatos de cargos políticos é fundamental nesta tarefa, pois assegurará a obrigatoriedade da renovação e evitará a eternização de figuras providenciais, o aparecimento de dependências e redes clientelares e a indispensável e republicana missão de mobilizar todos os cidadãos à participação.

O que está feito e o que falta fazer pelos jovens em Portugal? Neste processo a JS, sob a tua liderança, continuará a lutar pelos direitos adquiridos e por aqueles que ainda faltam adquirir?

A pergunta apesar de curta, motivaria uma resposta vastíssima. Tentando, contra a minha natureza, ser s intét ico, d i r ia o seguinte. Estrategicamente temos um problema no plano da construção europeia, que a JS tem de assumir na primeira linha como prioritário. Se perdermos essa luta, e aceitarmos o recuo do modelo social europeu e a vitória do dogma neo-liberal, comprometemos tudo o resto e condenamos o socialismo democráticos e a social-democracia europeia à irrelevância.

No plano interno, retomo o que dizia há pouco: emprego (na dupla dimensão do combate ao

desemprego e de luta contra a precariedade) e qualificações são a chave de tudo o resto. São os dois eixos da emancipação jovem dos quais tudo o resto depende e em que tudo o resto entroncará. E a nossa missão tem precisamente de ser essa que esta presente na questão: mais do que resistir à destruição do Estado social, temos também de aprofundá-lo, com novas gerações de direitos sociais, novas

No imediato, estes objectivos vastos, traduzem-se, na frente parlamentar, onde temos insistido particularmente na educação (resolução sobre bolsas de ensino superior, iniciativas sobre acção social e refeições nas escolas, resolução sobre parcerias internacionais para as universidades, projecto de lei sobre manuais escolares), na habitação (resolução sobre a matéria e projecto em preparação sobre crédito à habitação) e no emprego (resolução sobre igualdade no mercado de trabalho e estudo de medidas sobre precariedade), mas o espaço de intervenção terá de ser continuar alargado a todos os pontos do País, nomeadamente através dos nossos eleitos locais.

Parafraseando a letra da música do Abrunhosa, temos de facto muito para fazer o que ainda não foi feito…

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EntrevistaRui Paulo Figueiredo

Como ana l i s a o p rocesso da re fo rma administrativa da cidade de Lisboa?

O processo da reforma administrativa da cidade de Lisboa constitui uma excelente marca da governação socialista e é a demonstração de que os processos, quando são bem conduzidos e envolvem as pessoas na tomada da decisão, são bem acolhidos. É uma reforma histórica para as Freguesias de Lisboa e vai traduzir-se numa melhoria significativa na gestão autárquica e, consequentemente, na vida dos munícipes, que verão as zonas onde moram ser objecto de maior atenção e de forma mais próxima das suas aspirações.

Qual a sua opinião sobre o papel da JS no desenvolvimento das políticas na cidade de Lisboa e no próprio partido?

A esquerda é indissociável da juventude, na medida em que a crença na ideia de que é possível transformar a sociedade é sempre nova. Por outro lado, a JS representa o futuro do PS e do ideário socialista, pelo que a JS é uma componente importante na definição das políticas na cidade de Lisboa e no partido, ou pelo indispensável contributo que dá, ou por ser destinatária de parte significativa da acção política.

Sendo deputado da Assembleia da República, como vê a situação de desemprego jovem na conjuntura actual do país? E quais devem os caminhos propostos pelo PS para combater esse flagelo social?

O desemprego jovem em qualquer conjuntura, mas em particular na actual, hipoteca o futuro do país, na medida em que, tratando-se das mais qual ificada e bem preparada geração de portugueses, vê a sua vida em suspenso por não ter meios de subsistência, adiando a autonomização dos pais, a constituição de família, a prossecução da valorização académica, e, consequentemente, é a própria construção do futuro do país que se adia.

O PS tem dito consecutivamente a um Governo insensível e à maioria parlamentar que o suporta que a receita de somar austeridade à austeridade conduz inevitavelmente a este resultado e que só com medidas activas de estímulo à economia e de criação de emprego é que o problema do desemprego jovem pode começar a ser combatido e, com ele, gerar a reanimação da economia portuguesa e propiciar criação de riqueza.

Considerando que existe um alheamento entre parte significativa dos jovens portugueses e a política no geral, o que se poderia levar a cabo para estimular a participação política dos mesmos num Partido como o PS?

Esse é um dos problemas mais acutilantes das sociedades actuais e dos maiores desafios que se colocam aos partidos políticos: como atrair os jovens para a coisa pública e combater o progressivo distanciamento que se cavou entre os dois? Julgo que parte da resposta reside na aposta nas políticas de proximidade, isto é, por um lado, a preocupação em dar resposta aos problemas que verdadeiramente afectam o quotidiano dos jovens e, por outro lado, encontrar as soluções com os jovens, envolvendo-os o mais possível na decisão política para que se identifiquem com as escolhas feitas.

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Qual o balanço que faz do seu mandato como presidente do PS Lisboa?

Numa frase, o balanço que faço é suficientemente posit ivo para sentir que valeu a pena e estimulantemente incompleto para querer fazer um segundo mandato.O projecto Mais Ambição para a Concelhia de

Lisboa do PS resultou de uma avaliação da situação política na capital e nas estruturas do partido e congregou o esforço de uma vasta equipa de pessoas em diferentes áreas. Volvidos dois anos, é um motivo de orgulho termos sido parte activa no processo de reorganização administrativa de Lisboa e estarmos em pleno processo de fusão das secções do PS, bem como o excelente trabalho de colaboração com o projecto político que António Costa vem desenvolvendo como Presidente da Câmara de Lisboa, que já constitui um marco no acervo da gestão autárquica socialista, na senda da histórica tradição municipalista do socialismo português.

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O Presidente da JS Lisboa, Diogo Leão, discursa perante uma sala cheia na tomada de posse da Comissão Política Concelhia. Estiveram presentes o Secretário-Geral da JS Pedro Delgado Alves e o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa António Costa.

Comissão Política Concelhia

A JS Lisboa reelegeu Diogo Leão para a liderança da Concelhia de Lisboa no dia 30 de Novembro de 2011.

A cerimónia de tomada de posse da Comissão Política Concelhia da JS Lisboa decorreu no dia 12 de Janeiro de 2012, presidida pelo seu recentemente eleito presidente da Mesa, André Couto, contou com a eleição da restante composição da Mesa, cujos secretários eleitos foram, Carlos Veiga e Mafalda Ruas Gonçalves, b e m c o m o a e l e i ç ã o d o Secretariado da Concelhia.

A sessão contou ainda com a presença do Presidente da Câmara

Municipal de Lisboa, António Costa e do representante do Presidente da Comissão Política do PS Lisboa: deputado municipal Carlos Castro. Também de realçar que cessou funções o antigo presidente da Mesa da Comissão Política Concelhia, Pedro Delgado Alves, Secretário-Geral da Juventude Socialista, que muito nos orgulhou com o seu apoio e dedicação à JS Lisboa.

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Car@s Camaradas,

Este novo mandato traz-n o s n o v o s d e s a fi o s e responsabilidades. Damos-lhe início numa conjuntura difícil p a r a o p a í s , n a q u a l reassumimos o papel de oposição, contra uma frente

de direita que vem aplicando um plano ideológico há muito delineado e que coloca em questão as várias vertentes do Estado Social, como a nossa geração sempre conheceu.

Temos por isso de assumir uma postura de debate, discussão e proposição de alternativas, para sermos credíveis. Temos igualmente de assumir uma postura de liderança e apoio nas questões relativas à nossa cidade. Devemos estudar a feitura de moções conjuntas a apresentar em todas as Assembleias de Freguesia onde

tenhamos Jovens Socialistas eleitos. O mandato autárquico em curso tem provado que a Jota tem, em Lisboa, valiosos quadros que assumem papeis de relevantes nas Assembleias de Freguesia e Assembleia Municipal. Temos por isso de potenciar a capacidade de intervenção que possuímos.

O actual mandato terminará em novas eleições autárquicas. Estas serão revestidas de especial significado porque marcadas pela aplicação da lei de limitação de mandatos e redução do número de Freguesias. Tanto eu como o nosso Presidente, Diogo Leão, estamos a postos para exercer toda a influência para que aumentemos o peso dos Jovens Socialistas nas listas Autárquicas de Lisboa. No entanto, tal só fará sentido se continuarmos a ser mais valias no trabalho político na nossa cidade! É por isso que vos peço: mãos à obra!

Saudações Socialistas,André Nunes de Almeida Couto

Comissão Política Concelhia

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Comissão Política ConcelhiaMesa da CPCMandato 2011-2013

Presidente - André Couto1º Secretário - Carlos Veiga2º Secretário - Mafalda Ruas Gonçalves

Efectivos da CPC

1 - Diogo Leão2 - André Couto3 - Ana Filipa Pinto4 - Adérito Vicente5 - Daniel Soares6 - Andreia Hervet7 - André Jorge8 - David Mota9 - Cláudia Cunha10 - Filipe Guedes11 - André Valentim12 - Leonor Ferreira13 - Carlos Veiga14 - Andreia Pito15 - Margarida Ferreira16 - Óscar Vieira17 - Luís Aragão18 - Joana Cotovio19 - Duarte Ferreira20 - Pedro Barata21 - Sara Gonçalves22 - Tiago Chambel23 - Sérgio Pais24 - Inês Garcia25 - Rui Mendes26 - Francisco Roque da Silva27 - Mafalda Gonçalves28 - João Crespo29 - Maycon Santos30 - Cátia Gomes31 - Jorge Fonseca32 - João Pedro Fonseca33 - Ana Sofia Lopes

Suplentes da CPC

1 - Ludgero Arruda Linhares2 - Miguel Proença3 - Cátia Delgado4 - João Barradas5 - Gonçalo Oliveira6 - Susana Vieira7 - Ricardo Almeida8 - Gonçalo Fragoso9 - Raquel Brito10 - Marcelo Alcântara11 - Francisco Ferraz12 - Sara Pimenta13 - Ricardo Rodrigues14 - Bernardo Graça15 - Vânia Robusta16 - Eugénio Nery17 - João Costa18 - Telma Ferro19 - Filipe Silva20 - João Silva21 - Jéssica Lucas22 - Ricardo Santos23 - Tiago Martinho24 - Juliana Pereira25 - Pedro Vitorino26 - Francisco Ferreira27 - Joana Batista28 - João Sena29 - Edvandro Cravid30 - Mariana Sacadura Franco31 - Hernâni Josué32 - Raúl Narciso33 - Rita Guerra

Secretariado ConcelhioMandato 2011-2013

Daniel ReisDiogo AmaralDuarte CarreiraDuarte Sapeira

José Borges (Secretário para a Organização)Manuel Pinto Coelho (Vice-Presidente da Concelhia)Maria BegonhaSusana GuimarãesBernardo NarcisoCarlos NoronhaInês MendesIvo VieiraRafael AntunesSara GonçalvesSaúl Pereira

Adjuntos ao Secretariado

Frederico RochaJoão ZorrinhoPedro SaraivaPedro Silva

Inerentes à CPC PS Lisboa

Efectivos

1 - Manuel Pinto Coelho2 - José Borges3 - Susana Guimarães4 - Diogo Amaral5 - Miguel Belo Marques6 - Maria Begonha

Suplentes

1 - Duarte Sapeira2 - Duarte Carreira3 - Sara Gonçalves4 - Ivo Vieira5 - Bernardo Narciso6 - Inês Mendes

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A c a m p a n h a p a r a a s p re s i d e n c i a i s f r a n c e s a s retomou vigor depois de ter sido interrompida em virtude do assass ina to de do is militares franceses de origem magrebina e três crianças e um adulto judeus à porta de u m a e s c o l a . D o s d e z cand idatos ace i tes pe lo

Conselho Constitucional Francês relevam três nomes: François Hollande, Nicolas Sarkozy e Marine Le Pen. Dos dois últimos conhecemos sobejamente a ladainha: daquele o reatar do velho eixo franco-alemão a dar a ilusão aos franceses de que a Europa, como Juno, tem duas caras (ainda que a Linha Maginot continue a ser de lata) , mais um discurso populista a pretender roubar votos a Marine Le Pen, o que mostra bem a qualidade das ideias e do discurso. Desta mesma senhora, que importa dizer? Já não é chauvinismo francês, mas antes a expressão mais óbvia de uma política de uivos e roncos. Não há ali nada, uma única ideia, um manifesto que não apareça ao abrigo do objectivo primordial daquela gente: segregar as diferenças para (e esta desejo vem sempre escondido e só se mostra enquanto facto consumado) as destruir.

Mas o que importa aqui é referir o candidato socialista, François Hollande, que nos tem vindo a ajudar a pensar o socialismo hoje. Não um socialismo qualquer, de onde poderia ressalvar alguma esotérica terceira via, mas antes um socialismo tout court ou, aproveitando o momento francófono: um socialismo comme il faut! Para quem quiser acompanhar a campanha, ler o programa ou saber mais sobre François Hollande aconselho a página francoishollande.fr, onde está também disponível o seu discurso de apresentação de candidatura, de 22 de Janeiro, que pode ser lido ou escutado na integra, sendo que este constitui, sem dúvida alguma, um dos textos mais honestos e completos e justos que já tive a oportunidade de escutar de um político. E assim vê-se bem a

qualidade das pessoas. Em qualquer país do mundo parece cada vez mais difícil aparecer alguém capaz de juntar assim ideias, dar-lhe um corpo e construir um raciocínio que seja uma luz no meio de tanto miserabilismo intelectual que temos vindo a notar entre as nossas elites governativas, seja à esquerda ou à direita, ambas pejadas de gente mal formada sem qualidades ou capacidades algumas sequer para se governarem a si próprios sem causar dano a outros.

«Venho falar-vos da França» começa, como só um Chefe de Estado poderia começar, e, agregando na França todos os credos, ideologias, religiões, etnias, sexualidades e géneros, convoca o espírito da República para unir os franceses em torno do seu projecto. Mas o que Hollande não saberá é que não fala apenas da França. Fala também de nós, fala do Mundo. Fala do Mundo porque quando pretende inscrever a Lei da Separação da Igreja e do Estado na Constituição, dá voz a quem precisa de saber que a sua consciência está a salvo: porque quando promete legalizar o casamento e a adopção entre casais do mesmo sexo, está a falar de Igualdade a todos os cidadãos do mundo; porque quando pretende aumentar os impostos sobre os mais ricos está a falar de uma concepção de Justiça de esquerda, segundo a qual, quem mais tem, possui o dever moral (mas também legal) de contribuir para o bem comum. Hollande, que certamente sabe o estado do socialismo no mundo, sabe também que o seu é um discurso para a Europa e para a Esquerda Europeia, já que pretende d e s p e r t á - l a e i n s t i t u i r - l h e u m a n i m o desenvergonhado e verdadeiro. A Direita, velha, recessa e a fazer sempre o favor ao grande capital, essa, há-de sempre tremer, parafraseando Marx e Engels, ante a sombra de uma Esquerda unida e forte. Nós, jovens apanhados no revolver da tempestade, também não temos nada a perder, excepto os nossos grilhões.

José BorgesSecretário Concelhio

OpiniãoFrançois Hollande e a Esquerda Renascida

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É nas ruas da nossa cidade, do nosso país, que se faz sentir o sinuoso caminho que andamos a trilhar. Basta um olhar mais atento para cons ta ta rmos que onde o u t r o r a h a v i a u m estabelecimento comercial, agora encontramos indicações de venda, ou, por outro lado, assistimos, impotentes, à

transferência da sede de uma multinacional Holandesa para uma outra capital europeia.

Infelizmente, esta realidade não é singular, bem pelo contrário. Alerta-nos, mais uma vez, à forma de actuação política deste Governo que, abstraído das vicissitudes do cidadão e incorporando um método violento para os estratos mais vulneráveis da sociedade, corrói a força de um trabalhador dependente e a vontade imaginativa de um jovem empreendedor.

Este desperdício de recursos humanos, que acrescentam desenvolvimento económico e social, aproxima-nos de uma incapacidade de organizar um futuro estável, levando muitos jovens a socorrerem-se da protecção dos seus familiares, para cr iar a lguma segurança e conforto. Consequentemente, vemo-nos obrigados a aceitar salários mais baixos, tornando ainda mais restrita a

resposta ao aumento do custo de vida, e acentuando a exclusão social e a diminuição do crescimento demográfico.

No entanto, esta degeneração estrutural e valorativa, não se deve, apenas, a este Governo, mas também a esta Europa, dominada por uma visão egoísta e desigual, onde princípios como a Solidariedade e a Fraternidade, já há muito ficaram perdidos numa gaveta qualquer. Temos, por isso, que nos reencontrar, enquanto cidadãos europeus, para recarregarmos as nossas convicções e, numa vontade colectiva, apontarmos um rumo de esquerda que projecte um futuro mais justo e mais digno.

Esperemos que essa viragem comece em França, como uma primavera de esquerda democrática, e talvez seja este o princípio de um novo caminho com a conscientes que, enquanto jovens socialistas, temos que lutar pela sua construção, cientes dos nossos valores e convictos das nossas decisões.

Manuel Pinto CoelhoVice-Presidente da JS Lisboa

OpiniãoBasta olhar...

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No dia 24 de Março, por ocasião do Dia do Estudante, foi organizado um evento no âmbito do projecto "Lisboa Cidade Erasmus" que acolheu algumas dezenas de estudantes nacionais e estrangeiros que falaram das suas experiências lisboetas e do modo como se deve promover Lisboa como cidade por excelência para estudar.

Estiveram presentes nesta iniciativa o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o vice-presidente da autarquia, Manuel Salgado, e os vereadores Graça Fonseca, do Pelouro da E c o n o m i a , I n o v a ç ã o e M o d e r n i z a ç ã o Administrativa, e Manuel Brito, do Pelouro da Educação, Juventude e Desporto e ainda vários militantes da Juventude Socialista bem como alguns dirigentes académicos da cidade de Lisboa.

Para António Costa, nos dias de hoje, "as cidades e as universidades só se desenvolvem se funcionarem em rede". Daí o apoio da autarquia ao lançamento de um vasto programa de incentivo à procura de Lisboa por estes estudantes - o programa "Lisboa Cidade Erasmus" - que se traduziu num protocolo assinado com as três universidades lisboetas: a Universidade de Lisboa, a Universidade Técnica e a Universidade Nova de Lisboa. No âmbito desse protocolo, a Câmara investe na criação de residências universitárias e no apoio à oferta cultural da cidade a estes estudantes. 

A CML com esta iniciativa promoveu de modo inquestionável a vinda de estudantes Erasmus para a cidade de Lisboa e a importância de intercâmbios estudantis.

Lisboa Cidade Erasmus

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Conselho Municipal de JuventudeA Câmara Municipal através do Pelouro da

Juventude celebrou a activação do Conselho Municipal de Juventude que contou com a presença do vereador da CML, Manuel Brito, do deputado municipal e Presidente da JS Lisboa, Diogo Leão, e com a participação de dezenas de organizações e associações de jovens da cidade de Lisboa.

O Conselho Municipal de Juventude, criado em 1991, é um órgão consultivo que procura dar voz às diversas organizações e associações de jovens que habitam a cidade de Lisboa, fazendo com que estas se envolvam nas políticas e iniciativas da cidade. No passado dia 12 de abril teve lugar, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho, uma reunião deste órgão que contou com a presença do vereador com o Pelouro da Juventude, Manuel Brito, representantes das juntas de freguesia e membros de várias associações de estudantes do Ensino Secundário e Superior e diversas organizações de jovens. O vereador Manuel Brito apresentou as principais linhas orientadoras e estratégicas da CML nas políticas de juventude.

Por fim, foi formalizada a representação da mesa do plenário para a próxima sessão do Conselho Municipal de Juventude.

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É de conhecimento público que o estado actual do Ensino Superior é deplorável. As s u c e s s i v a s p o l í t i c a s d e austeridade tendem a cortar naquelas que são as maiores despesas sociais do Estado: Ensino, Segurança Social e Saúde. No entanto, a pergunta que impera é até onde será

possível cortar, sem colocar em r isco o funcionamento das instituições? O cenário desenhado para este ano, à luz dos mapas que integram o Orçamento do Estado, será totalizar as despesas de 13 universidades e 17 institutos politécnicos num valor de 1,4 mil milhões de euros, o que representa uma quebra de 178,9 milhões (11,1%) em relação aos valores inscritos no Orçamento do Estado de 2011. Com o corte violento no investimento do Ensino Superior, paira a d ú v i d a q u a n t o à a b e r t u r a d e a l g u m a s Universidades. Para agravar os factos descritos, algumas universidades como a Universidade Técnica de Lisboa, viram alguns projectos de investigação suspensos em virtude dos cortes orçamentais, sendo esta uma das principais fontes de receita de algumas das instituições.

O que temos vindo a assistir, não se resume apenas a um corte orçamental, mas sim a uma mudança de estratégia e a uma redefinição de prioridades do Governo, nas quais o ensino superior não se evidencia.

Diversas vezes acusado pelo estado actual do país, o Governo Socialista deixa um forte legado, que apesar de todas as críticas que foi alvo, foi uma verdadeira inspiração na ciência e no Ensino Superior. Foram vários os apoios fornecidos aos estudantes e ao próprio ensino, criados com a convicção que a resposta à crise, passava pela formação dos jovens, pela aposta no futuro, crentes que as novas gerações não seriam um problema, mas sim uma solução.

Mais do que cair na decadência, o Ensino Superior sofre um enorme retrocesso. Enquanto estudante e militante da Juventude Socialista, é com enorme tristeza que vejo o abandono e destruição de causas que foram por nós ganhas, como os passes sub-23, sendo já uma nova e constante luta para que o passe fosse alargado a

todo o estudante do Ensino Superior e não apenas os sub-23. É também com grande pesar, que vejo que os novos critérios de atribuição de bolsa são cada vez mais desproporcionados com a realidade actual, sendo que estamos a assistir ao aumento da inflação, da carga fiscal, das despesas académicas como livros e propinas, entre outros tantos problemas, que geram cada vez com mais frequência o abandono do ensino superior.

Deparamo-nos assim, com um triste e ridículo hábito, que é o cinismo político, prática essa que assistimos há uns meses, onde o nosso actual Primeiro-Ministro, em reunião com diversos dirigentes associativos, prometeu uma maior proximidade com a comunidade estudantil e um combate acérrimo às dificuldades do Ensino Superior. Os mesmos que “ontem” criticaram a política do governo socialista, apontando a uma redução das propinas e exigindo um maior financiamento do ensino superior, são os mesmos que hoje colocam um ponto de interrogação na sua continuidade. O que me leva a perguntar camaradas, se não será na Formação e no Ensino, que deveremos investir, então quais serão as nossas soluções de futuro?

Duarte SapeiraCoordenador FAL-ONESES

Federação Académica de Lisboa

^ Campanha de divulgação do núcleo NES-ISEL

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Federação Académica de LisboaComeçou no dia 17 de Abril a Mega-campanha sobre a adopção por casais do mesmo sexo com

parceria da JS Lisboa com a FAL ONESES. Uma campanha que teve lugar em vários estabelecimentos de ensino superior da cidade de Lisboa - ISCSP, Cidade Universitária e Universidade Lusófona cujo objectivo fulcral era sensibilizar os jovens para esta problemática da descriminação da ideia de adopção por parte de pessoas do mesmo sexo e de desrespeito pelo princípio de igualdade. 

Mais uma vez a JS na linha da frente na luta por direitos iguais!

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www.jslisboa.org

www.facebook.com/JuventudeSocialistaLisboa

21 de Abril - Arruada da Leitura - Largo do Chiado

22 de Abril – Manhã Criativa - Museu da Marioneta

20 a 24 de Abril - Festival dos Cravos de Abril

21 a 24 de Abril - Comemorações do Dia Mundial da Poesia - BLX

24 de Abril - Workshop “Encadernação com Costura Japonesa” - Arquivo Municipal de Lisboa

27 de Abril a 2 de Junho - Exposição "Radicatus" - Arquivo Municipal de Lisboa

7 a 11 de Maio - 1ª Semana do Empreendedorismo de Lisboa

Março a Junho - Mais Mercado em Campo de Ourique

Agenda Cultural