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ESPORTE WWW.ODEBATEON.COM.BR MACAÉ (RJ), DOMINGO, 17 E SEGUNDA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2013 ANO XXXVII Nº 8035 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO R$ 1,50 Basquete de Macaé perde primeiro jogo fora de casa Mesmo com boa atuação, o time de Macaé não conseguiu resistir a pressão da equipe de SP pág. 15 DIVULGAÇÃO Projeto previa a instalação de áreas de lazer, escola, saneamento, água e posto de saúde, porém, até agora, nada disso ainda foi feito pág. 11 SENAI BAIRRO EM DEBATE ao que tudo indica falta menos de quatro meses para a Capital Na- cional do Petróleo passar a contar com a nova instalação do Senai. Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem do Jornal O Deba- te, o Gerente Executivo da Unida- de Operacional de Macaé - SESI / SENAI, Luiz Eduardo Campino informou que a previsão é de que nos próximos dias seja concluída a segunda etapa da obra. pág. 9 Pesquisa aponta Lindberg com 28% Macaense participa de corrida no Alasca Nova sede prevista para este semestre Existem muitos esportes es- pecíficos de cada país, o futebol é a nossa paixão nacional. No Alasca - Estados Unidos, o gran- de acontecimento fica por con- ta da corrida de trenó e a mais importante é a de 1000 milhas - Iditarod - A última grande cor- rida. O que muitos não sabem é que neste ano temos a parti- cipação de um macaense, Luan Ramos Marques. pág. 15 Em pesquisa feita pelo Vox Populi, petista lidera intenções de voto para eleições 2014 pág. 3 Arrecadação atinge em 76 dias mais de R$ 410 milhões Ilha Leocádia espera há quase uma década por obras Caso continue no mesmo ritmo, ao final do ano a arrecadação poderá passar a casa de R$ 2 bilhões U m simples exercí- cio de matemática visitando o site do Impostômetro, que mede a cada segundo a arrecadação de impostos pela União, Es- tados e Municípios, mostra- va às 12h47m de ontem que Macaé pôde alcançar em apenas 76 dias do ano a im- portância de R$ 410 milhões, Com o dinheiro já arrecadado, Macaé confirma a grande vocação do município nos últimos anos em gerar receita 548 mil, 302 reais e 45 cen- tavos, o que representa por dia a média de R$ 5 milhões e 401 mil reais. Multiplican- do a arrecadação diária por 90 dias, equivalente aos três primeiros meses do ano, os recursos dos impostos pagos aos cofres públicos de Macaé pode atingir mais de R$ 486 milhões e 175 mil reais. pág. 3 WANDERLEY GIL Presidente da Associação de Moradores mostra jornal de 2004, época em que o poder público prometeu a urbanização da ilha DIVULGAÇÃO O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) inicia nesta segunda- feira, dia 18, o período de inscri- ção para a seleção de Brigadis- tas e Chefes de Esquadrão. Os profissionais selecionados vão apoiar as ações de prevenção e combate a incêndios florestais no Parque Nacional da Restin- ga de Jurubatiba - considera- da a unidade de conservação mais bem preservada do país. A remuneração salarial é de 1,5 salário-mínimo + auxilio para chefe de esquadrão e 1,0 salário-mínimo + auxílio para Brigadistas. pág. 16 ICMbio abre inscrição para Brigadista DIVULGAÇÃO WANDERLEY GIL Luan fez questão de levar a bandeira brasileira com o orgulho de quem representa o país em uma competição internacional

Jornal O Debate de Macaé - 170313

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esporte

www.odebateon.com.br • macaé (rj), domingo, 17 e segunda-feira, 18 de março de 2013 • ano xxxvii • nº 8035 • fundador/diretor: oscar pires • o jornal de maior circulação do município • R$ 1,50

basquete de macaé perde primeiro jogo fora de casaMesmo com boa atuação, o time de Macaé não conseguiu resistir a pressão da equipe de SP pág. 15

divulgação

Projeto previa a instalação de áreas de lazer, escola, saneamento, água e posto de saúde, porém, até agora, nada disso ainda foi feito pág. 11

senai bairro em debate

ao que tudo indica falta menos de quatro meses para a Capital Na-cional do Petróleo passar a contar com a nova instalação do Senai. Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem do Jornal O Deba-

te, o Gerente Executivo da Unida-de Operacional de Macaé - SESI / SENAI, Luiz Eduardo Campino informou que a previsão é de que nos próximos dias seja concluída a segunda etapa da obra. pág. 9

Pesquisa aponta Lindberg com 28%

macaense participa de corrida no alasca

Nova sede prevista para este semestre

Existem muitos esportes es-pecíficos de cada país, o futebol é a nossa paixão nacional. No Alasca - Estados Unidos, o gran-de acontecimento fica por con-ta da corrida de trenó e a mais

importante é a de 1000 milhas - Iditarod - A última grande cor-rida. O que muitos não sabem é que neste ano temos a parti-cipação de um macaense, Luan Ramos Marques. pág. 15

Em pesquisa feita pelo Vox Populi, petista lidera intenções de voto para eleições 2014 pág. 3

Arrecadação atinge em 76 dias mais de R$ 410 milhões

Ilha Leocádia espera há quase uma década por obras

Caso continue no mesmo ritmo, ao final do ano a arrecadação poderá passar a casa de R$ 2 bilhões

Um simples exercí-cio de matemática visitando o site do

Impostômetro, que mede a cada segundo a arrecadação de impostos pela União, Es-tados e Municípios, mostra-va às 12h47m de ontem que Macaé pôde alcançar em apenas 76 dias do ano a im-portância de R$ 410 milhões,

Com o dinheiro já arrecadado, macaé confirma a grande vocação do município nos últimos anos em gerar receita

548 mil, 302 reais e 45 cen-tavos, o que representa por dia a média de R$ 5 milhões e 401 mil reais. Multiplican-do a arrecadação diária por 90 dias, equivalente aos três primeiros meses do ano, os recursos dos impostos pagos aos cofres públicos de Macaé pode atingir mais de R$ 486 milhões e 175 mil reais. pág. 3

wanderley gil

Presidente da associação de moradores mostra jornal de 2004, época em que o poder público prometeu a urbanização da ilha

divulgação

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) inicia nesta segunda-feira, dia 18, o período de inscri-ção para a seleção de Brigadis-tas e Chefes de Esquadrão. Os profissionais selecionados vão apoiar as ações de prevenção e combate a incêndios florestais no Parque Nacional da Restin-ga de Jurubatiba - considera-da a unidade de conservação mais bem preservada do país. A remuneração salarial é de 1,5 salário-mínimo + auxilio para chefe de esquadrão e 1,0 salário-mínimo + auxílio para Brigadistas. pág. 16

Icmbio abre inscrição para brigadistadivulgação

wanderley gil

Luan fez questão de levar a bandeira brasileira com o orgulho de quem representa o país em uma competição internacional

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2 Macaé, terça-feira, 31 de julho de 2012

Cidadenota

Pacto Nacional pela alfabetização na idade certa é lançado em Macaé

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIAa seguir, as principais notícias veiculadas na edição extra de número 164 do jornal o deBate, que circulou entre os dias 09 a 12 de julho de 1980.

Anatel vai ser convidada para explicar mau serviço

Igor Sardinha é o líder do PT na Câmara Em reunião realizada pela bancada dos vereadores do Partido dos Trabalhadores após a sessão ordinária desta quarta-feira (13) foi definido pelos petistas o lí-der da bancada na Câmara Municipal de Macaé. Por decisão dos vereadores, Igor Sardinha será o líder do partido. O papel de liderança tem como principal objetivo ser o porta-voz das decisões partidárias e das ações do partido em todo âmbito nacional.

depois de receber uma série de reclamações da população macaense que continua a sofrer com o mau serviço prestado pelas operadoras de telefonia móvel, o vereador Maxwell Vaz (PT), vice-presidente da Câmara Municipal, apresentou requerimento convocando repre-sentantes da Vivo, Oi e Tim, para participarem de uma audiência pública.

Rodando Legal recebe fiscalizaçãoMiss Universo: Estados Unidos conquista o título

uma loira de olhos azuis, estudante de 21 anos de idade, procedente de uma pequena cidade da carolina do Sul e que representou os estados unidos, conquistou na madruga-da do dia oito de junho de 1980, na coréia do Sul, o título de Miss universo 1980, dentre 69 candidatas, inclusive evelyne Schroeter, Miss Brasil, que não conseguiu a classificação entre as finalistas.

* * *SUNAB lavrou 67 autos de infração em Macaé

em telegrama encaminhado ao vereador eduardo Zarour Pinheiro, Presidente da câmara Municipal, o Sr. Glauco carvalho, Superintende da SuNaB, em resposta ao requerimento nº 123/80, do vereador rubem Gonzaga de almeida Pereira, in-formou que a fiscalização da delegacia do rio de janeiro lavrou, em diligência feita em Macaé, 67 autos de infração por descumprimento aos atos emanados por aquele órgão.

* * *Paulo Caringi: Vaticano dá exemplo de como fazer as relações públicas

ao ser entrevistado por uma emissora de tv, o Professor Paulo caringi, ex-presidente da associação Brasileira de relações Pú-blicas, afirmou que a visita do Papa joão Paulo ii, perfeita em todos os pontos, é uma demonstração inequívoca do excelente re-sultado das relações Públicas praticadas pelo Vaticano.

* * *

Jovem morto com várias facadas

No dia 5 de julho de 1980, o jovem alcinério de Souza, 18 anos, filho de aurélio de Souza e djanira Maria, residentes na Barra de Macaé, foi barbara-mente assassinado com diversas facadas.”.

* * *Receita Federal fiscaliza quem aumentou preço sem autorização

a Secretaria especial de abastecimento e Pre-ços pesquisou 2 mil estabelecimentos varejistas do setor de construção civil, identificando 900 empresas que praticaram aumentos abusivos nos preços.”.

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Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013 3

Política Royalties: Cabral afirma confiar no sTf em relação à adin protocolada pelo estado

nota

PONTODE VISTA

a presidente dilma rousseff pro-mulgou e foi publicada sexta-feira no diário oficial da união, a lei que trata da redistribuição dos royalties para todos os estados e municípios brasileiros, depois de uma luta sem trégua no congresso nacional, em que o presidente renan calheiros (PMdB), tomando decisões mo-nocráticas, fez valer a vontade da maioria. democraticamente, se não houvesse nenhuma contro-vérsia em relação ao regimento interno das duas casas - câmara e senado - poderia ter a questão um final feliz. Mas não é o que aconteceu e os questionamentos foram decididos pelo presidente da sessão sem levar em consideração os requerimentos e as dúvidas dos parlamentares que quase se engal-finharam numa sessão tumultuada. não resta a menor dúvida de que tudo poderia ter sido diferente se o açodamento de alguns detento-res do poder, neste caso iniciando todo o episódio em 2007 quando o presidente da anP - Haroldo Lima, anunciou as reservas da camada do pré-sal antecipando-se ao governo. depois, como a eleição presidencial em 2010 estava próxima, melhor para o governo federal deflagrar a campanha e reviver a era de getúlio Vargas, com o presidente Lula no campo de Jubarte no estado do es-pírito santo, sujar as mãos de óleo e reafirmar o refrão “o petróleo é nosso”, além de anunciar também

a autossuficiência. só que deu tudo errado, vem dando tudo errado e vai continuar dando tudo errado. as ações diretas de inconstitucionali-dade (adin), impetradas na sexta-feira pelos governadores do rio de Janeiro e espírito santo, derrubando a decisão do congresso por incons-titucionalidade e também pedindo a suspensão da vigência até o final da apreciação das adins, podem ser apreciadas rapidamente pelo su-premo Tribunal federal (sTf). Mas alguns juristas e analistas políticos chegam a admitir que a situação é uma faca de dois gumes e, poderá o sTf, não se intrometer na questão mantendo a decisão do congresso nacional. se isso vier a acontecer, restará aos governos dos estados produtores voltarem a cobrar na origem o icMs, do qual abriram mão para ter a compensação dos royalties. e para ficar de uma vez por todas praticamente com a certeza de que a situação não vai mudar, basta prestar atenção nas declara-ções da presidente dilma rousseff no encontro com empresários em Brasília, quando ela afirma que o go-verno não tem dinheiro suficiente para tocar os programas de educa-ção como construção de creches, alfabetização na idade certa, escola de tempo integral e ampliação do ensino superior, enviando Medida Provisória ao congresso, propon-do a destinação dos recursos dos royalties para a educação. e agora?

Para o leitor mais atento e que acompanha o que se passa no dia a dia da administração municipal, es-tadual e federal, não vai ser tão fácil entender qual o caminho a ser per-corrido até o prazo de 90 dias para as peças se acertarem e a máquina ser acelerada. faltando apenas 14 dias para encerrar o tempo do de-creto que suspendeu os pagamen-tos (nem todos) aos fornecedores e prestadores de serviço para que fossem feitas auditorias em vários contratos, um outro que vai ser a pá de cal no futuro, homologado pelo ex-prefeito riverton Mussi no apa-gar das luzes, pode dar o que falar. Mas como se tornou bandeira de campanha das mudanças prome-tidas, desde então o dinheiro come-çou a sair pelo ralo ao ser mantida a PPP (Parceria-Público Privada), para cuidar do saneamento, ou seja, do esgotamento sanitário que vai cus-tar caro não só ao bolso do cidadão trabalhador que gosta de manter suas contas em dia, como para a própria administração municipal, sem resolver o problema conside-rando que uma parte vai ficar por conta da esane. não foi à toa que o prefeito de rio das ostras, al-cebíades sabino, resolveu auditar os serviços da PPP do município vizinho. o município já havia pago desde 2007 quase r$ 1 bilhão de reais à empresa contratada mas os serviços não atingiram a magnitude esperada. se lá, em rio das ostras,

foi assim, imagine em Macaé, que é bem maior e complexa a situação nos bairros periféricos. Quem co-nhece o projeto da PPP de Macaé, politicamente vai fazer festa por ver um enorme desafio ser enfrentado. agora, o desembolso do dinheiro para pagar a conta, principalmente agora quando existem dúvidas so-bre os royalties, além de ser grande, vai penalizar também a maioria da população que é a de menor poder aquisitivo e vive de salário. alguns vereadores na câmara Municipal já se insurgem e pedem informações detalhadas de todo o processo que levou praticamente mais de um ano para ser concluído. agora, aqui para nós. se fosse bom mes-mo como uns poucos propalam, os leitores acreditam que o ex-prefeito riverton Mussi deixaria para fazer isso exatamente no último ano de mandato? Para alguns, foi um ex-celente negócio porque Macaé se livra dos problemas. Mero engano. Para outros, uma dor de cabeça e de vingança a não ser que o município, igual a passagem dos ônibus, assu-ma a conta e subsidie os valores que serão cobrados da população que, como sempre acontece, paga o pato. não pensem que estamos aqui ten-tando agradar ou desagradar a uns e outros. estamos apenas fazendo nosso papel de alertar, como sem-pre fazemos, para igual ao caso do royalties, os políticos fingirem que acreditam na história.

a falta de sinal e uma série de problemas como ligações que não se completam dentre um mundo de reclamações da telefonia móvel, levou o vereador Maxwell Vaz a requerer uma audiência pública para cobrar das operadoras Vivo, oi e Tim, da anatel e do Ministério das comunicações, providências para melhorar. nem parece que vivemos na capital nacional do Petróleo.

uma velha “raposa política” depois de ver o tempo passar e aos poucos acompanhar as medidas que vêm sendo tomadas pelo go-verno, acredita que não vai demorar mais do que um ano para que os “ex-aliados” possivelmente estarão se mobilizando para pedir: “Volta, riverton”. como o ex-prefeito pretende ser candidato a de-putado estadual em dobradinha com adrian...

como sempre, em casos adversos, aparece alguém para satirizar si-tuações importantes vividas pelo mundo. sem querer fazer nenhuma critica a qualquer pessoa por aqui, ilimar franco em sua coluna n´oglobo, ao comentar o caso do pastor na câmara dos deputados, citou a frase do Papa francisco aos cardeais pela sua eleição: “Que deus perdoe vocês pelo que me fizeram”.

é tão grande a repercussão da denúncia que corre na internet a respeito do concurso público realizado pela prefeitura que o caso deveria imediatamente ser enviado ao Ministério Público com pedido para investigar e apurar se de fato todos os nomeados fizeram ou não as provas. será que - mais uma vez satirizando agora o velho Zagalo, campeão do mundo - vão ter que me engolir?

até domingo.

pontada

E agora, como será?

Faltam 14 dias...* * *

Arrecadação atinge em 76 dias mais de R$ 410 milhões

impostos

os números não levam em consideração a parcela dos royalties do mês passado, pois essa ainda deverá ser depositada nesta semana pela anP

Caso continue no mesmo ritmo, ao final do ano a ar-recadação passará de R$ 2

bilhõesUm simples exercício de mate-

mática visitando o site do Impostô-metro, que mede a cada segundo a arrecadação de impostos pela União, Estados e Municípios, mostrava às 12h47m de ontem que Macaé pôde alcançar em apenas 76 dias do ano a importância de R$ 410 milhões, 548 mil, 302 reais e 45 centavos, o que representa por dia a média de R$ 5 milhões e 401 mil reais. Multiplican-do a arrecadação diária por 90 dias, equivalente aos três primeiros meses do ano, os recursos dos impostos pa-gos aos cofres públicos de Macaé po-de atingir mais de R$ 486 milhões e 175 mil reais.

Os números não levam em con-sideração a parcela dos royalties do mês passado que se for liberada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), no meio desta semana, repre-sentando cerca de R$ 40 milhões, a arrecadação poderá chegar a R$ 526 milhões, que dividido por três

meses atingiria a média de mais de R$ 175 milhões, que projetados para 12 meses, atingiria R$ 2 bilhões e 104 milhões de reais, excedendo a esti-mativa da Lei Orçamentária Anual de R$ 1,8 bilhão.

Os números significam que a ar-recadação de impostos em Macaé é de R$ 229 mil por hora ou de R$ 3.818,77 por minuto, representando

R$ 1.707,06 por habitante.O impostômetro que faz o re-

gistro num painel da Associação Comercial de São Paulo e tem par-ceria com a Federação das Asso-ciações Comerciais e do Instituto Brasileiro de Planejamento Tri-butário (IBPT), estima que com esse dinheiro recebido em Macaé daria para construir 1.432 postos

de saúde equipados, construir mais de 29.886 salas de aula equipadas, comprar 15.275 carros populares, construir mais de 4.483 km de rede de esgoto, plantar 82.485.402 árvo-res, construir mais de 11.784 casas populares de 40 m2, comprar mais de 5.123 ambulâncias equipadas dentre outras aplicações em obras em benefício da população.

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Com o dinheiro já arrecadado, Macaé confirma a grande vocação do município em gerar receita

Falta de água volta a serreclamada na Câmara

casa legislativa

a constante falta d'água reclamada pela população em alguns bairros e até no centro, voltou a ser tema de discussão na reunião da Câmara Munici-pal de Macaé. O vereador Amaro Luiz (PSL), disse que tem “re-cebido muitas reclamações de moradores de Piracema, Jardim Guanabara e Lagomar, dizendo que a água não chega até esses locais. Com isso, a grande popu-lação que mora nesses bairros, fica sem água”.

Afirmando que a prefeitura deu um prazo de um ano para essas pessoas terem água, ele foi enfático: “eles precisam dela (água) agora. Então tem que co-locar água nessas caixas d´água de alguma forma”.

Amaro Luiz disse que “além desses bairros temos também o Novo Horizonte e Engenho da Praia, onde moradores que nem hidrômetro têm, estão receben-

Moradores de Piracema, Jardim guanabara e Lagomar dizem está sem água

do conta de água. O Serviço é cobrado, mas não é feito. Em muitos lugares, nem tubulação existe, mas a conta está chegan-do”, afirmou.

Vereador fala sobre Plano de Metas

Também utilizando a tribuna da Câmara Municipal quarta-feira e fazendo referência ao discurso do vereador Amaro Luiz (PSL), o vereador Luciano Diniz (PT), disse que: “O fato de eu ser há 22 anos funcionário da Cedae, amar a companhia, gostar de tra-balhar e estar temporariamente licenciado, não significa que eu vou estar aqui 100% responden-

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A esquerdaLuciano DIniz fala sobre o plano de metas e a direita Amaro Luiz

do pelos problemas da Cedae. Pe-lo contrário, eu acho que todos os vereadores daqui, que têm base em diversos bairros da cidade, têm que ter toda autonomia de fazer como o Amaro fez, de recla-mar as soluções apontadas para os bairros que estão sofrendo a necessidade d’agua”.

“Dessa forma - disse Luciano Diniz - isso vai servir de instru-mento para a companhia corri-gir possíveis falhas desses locais que hoje são abastecidos, ou que ainda não são abastecidos e se-rão abastecidos futuramente”.

Ele disse que “a Câmara votou ano passado um plano de metas

e a Cedae ainda está dentro do prazo. As obras devem se iniciar ainda nesse quadrimestre. Mas é muito importante sim, que os vereadores apontem problemas e aprovem requerimentos para a Cedae e inclusive haverá uma audiência pública para discutir a PPP que envolve a Cedae”.

Segundo o vereador, parte da arrecadação da PPP vai ser feita junto com a Cedae e a empre-sa que cuidará do esgotamento sanitário no município, Foz do Brasil, um braço da Odebrecht, que teve o contrato homologa-do no final do ano passado pelo então prefeito Riverton Mussi.

Pesquisa Vox Populi apontaLindberg Farias (PT) com 28%

eleições

As pesquisas contratadas para medir a preferência dos eleitores que possivelmente poderão estar na lista para as eleições de 2014, quando es-tarão sendo escolhidos o Presidente da República, Governador, Senador, Deputados Federais e Estaduais, começam a ser disponibilizadas e, apesar de todo o aparato montado para tornar conhecido o nome do vice-governador Luiz Fernando Pe-zão (PMDB), para suceder Sérgio Ca-bral, os números divulgados semana passada pelo Instituto Vox Populi mostraM que o PT está na frente.

Os números divulgados também

Petista lidera a pesquisa que foi realizada nos dias cinco e seis de março

na coluna Panorama Político, de Ilimar Franco, no jornal O Globo e confirmados, apontam que Lind-berg Farias (PT) tem 28%, Anthony Garotinho (PR), 21%; o vice Luiz Fernando Pezão (PMDB), 10%; e Marcelo Crivella (PRB), 12%. Fo-ram feitas mil entrevistas (campo) nos dias 5 e 6 de março e o gover-nador Sérgio Cabral tem 45% de ótimo/bom e 36% de regular.

DIVulgAçãO

Em sequência: Lindberg Farias do PT, Anthony Garotinho do PR e Luiz Fernando Pezão do PMDB

Os números divulgados entusias-maram os petistas que acreditam na possibilidade do senador Lindberg Farias alcançar a indicação para disputar o cargo de governador, com o PT figurando como cabeça de chapa e não mais vice do PMDB. Marcos Coimbra, cientista político, concluiu que “o PT tem candidatu-ra viável no Rio” e caso seja manti-do o bloco PMDB-PT, o petista tem

três vezes o tamanho do outro”.Para o vice-presidente da Câma-

ra Municipal, vereador Maxwell Vaz, os números demonstram que o Partido dos Trabalhadores vem realizando um trabalho sério e a própria presidente Dilma Rousse-ff, pré-candidata à reeleição, poderá contar no Rio com dois palanques, o que não é admitido pelo governador Sérgio Cabral.

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4 MACAÉ, DOMINGO, 17 E SEGUNDA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2013

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

Muitas vezes pode ser simples, entender onde começa ou acaba. Mas só quem detém o poder, sente o peso da caneta e se entreolha cercado de súditos imaginando ter controle sobre tudo e todos. No entanto, não é tão sim-ples como se pode imaginar, exercer a autoridade, mes-mo tendo o poder que, mais cedo ou mais tarde, acaba.

Uma solução simples e rápida poderia ser adotada pelo atual Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro com referência ao prédio anexo do Palácio Tiradentes.

Poder e autoridade

Muda ALERJ

Quando o cidadão de bem sonha ter felicidade, ele sonha com sua família as-

sistida por todos os meios possí-veis e se tornar alegre, irradiando a sensação de bem-estar para to-dos à sua volta. Pensa, olha e en-xerga no alto do trono, aquele que tem o poder e vai exercer a auto-ridade para o bem-estar de todos, estabelecendo a ordem que, para ser atingida, muitas vezes custa caro, mas tem que existir.

A qualidade de vida do cidadão é conhecida quando ele é feliz e faz sua família, seus parentes e seus amigos felizes. Chegar a esse ponto é necessário contar com serviços públicos de quali-dade e capazes de atender seus anseios. Educação, saúde, trans-porte, meio ambiente, segurança, estão entre as prioridades na lista de desejos.

Conhecida mundialmente co-mo Capital Nacional do Petróleo por sediar não só as unidades da Petrobras, como também as cen-tenas de empresas de apoio e ser responsável por pouco mais de 80% da produção nacional, con-fere a Macaé e aos detentores de cargos públicos, em qualquer ní-

vel, responsabilidades maiores do que a simples ação de apenas ter o cargo, ou melhor, o poder, sem ter autoridade.

Não se pode alcunhar Macaé com o belo título honorífico de Capital Nacional do Petróleo, mesmo nadando em recursos bilionários, e simplesmente não contar com um serviço de telefonia móvel, para ser mais abrangente e envolver toda a população que fica à mercê das operadoras sem que o poder se faça respeitar porque as autori-dades, seja ela política ou não, olvidam e esquecem que sequer os números de emergência como 190, 192, 193 e outros, solicitados através do telefone celular, não funcionam e são atendidos em outra região, que não tem comu-nicação via rádio com Macaé e, dizem os interlocutores que não podem fazer nada.

Simples assim. Temos que en-tender e, lembrar uma frase de Augusto Cury: “Entendi que não se conhece um ser humano pela doçura da voz, pela bondade dos gestos ou pela simplicidade das vestes, mas tão somente quando se lhe dá poder e dinheiro”.

É que, com o projeto de revita-lização da Praça XV e seu en-torno, há necessidade urgen-

te de demolição daquele edifício a fim de que a área fique com uma arquitetura histórica e de agradá-vel circulação, mantendo-se os prédios do Judiciário, da Procura-doria Geral, o próprio Tiradentes e os outros que compõem o setor.

O Presidente da Alerj, Paulo Mello, sabe que a instituição é de-tentora do imóvel onde atualmen-te funciona a Câmara Municipal de Niterói, que antigamente aco-modava os deputados do antigo Estado do Rio até o advento da fu-são entre os dois estados em 1974. Com essa idéia de revitalização do centro do Rio, o senhor Presiden-te, bem que poderia, em regime de urgência, acordar com as Me-sas Diretoras dos legislativos a fim de que entre dois ou três anos a Assembléia passe a funcionar em Niterói até que construam uma nova sede para os parlamentares fluminenses. Com isso, os verea-dores niteroienses voltariam, pro-visoriamente, para seu endereço antigo na Praça São João.

Apesar de ser público e notório que a sede do legislativo estadual deverá ser na Capital do Estado e existir vários edifícios no centro do Rio que acomodariam as ativi-dades dos deputados, vê-se que, a direção daquele parlamento mostra-se incapaz de solucionar um problema insignificante. O que existe mesmo é esse festival de vexames protagonizados pelos deputados que elegem os presi-dentes das Comissões que têm as responsabilidades de soluciona-rem as pendências na educação, na saúde, no transporte etc. etc.

Quando elegem deputados à frente das presidências de im-portantes Comissões, que vivem driblando problemas na justiça e que têm históricos duvidosos no executivo, não dá para entender até onde querem chegar nossos parlamentares. Os exemplos são variados, o deputado Samuqui-

nha é o Presidente da Comissão de Combate à Pirataria. A figura foi condenada pelo Tribunal Re-gional Eleitoral-TRE a um ano e seis meses de prisão por compra de votos em 2006, época em que era vereador em Duque de Caxias. Há deputado que já foi cassado anteriormente presidindo a Co-missão que comanda indicações legislativas.

Como Presidente da Comissão de Minas e Energia está o deputa-do Ricardo Abrão, vice-presidente da Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis. E o tal de Marcio Panis-set preside a Comissão de Saúde, uma das mais destacadas. Como Secretário de Saúde de São Gon-çalo, na gestão da irmã prefeita, deixou o município em polvoro-sa. O atual prefeito foi obrigado a decretar, em janeiro, estado de calamidade pública nos hospi-tais da cidade. Na educação to-do mundo sabe o que aconteceu dois anos atrás com o famigerado auxílio-educação, 13 deputados foram envolvidos, mas, somente dois foram cassados. Foi uma ver-gonha e o presidente da Comissão é o mesmo até hoje, Comte Bitten-court, que também é o Corregedor da Casa, pois, sempre foi especiali-zado no assunto de “Corrigendas”.

O que se vê nesta fase negra do legislativo fluminense é uma notória falta de saber (título de O Globo de 11/03/13) quando até os poucos que são diplomados fazem tudo o que a população não quer. O melhor, senhor Paulo Mello, é diminuir logo os espaços desses seus companheiros de parlamen-to e levar, provisoriamente, para Niterói, a sede do legislativo es-tadual. Com menos espaços esses caras teriam melhores chances de serem fiscalizados e a ex-capital voltaria ao noticiário, tempora-riamente.

Dê um passo à frente e dê um passo atrás!

Célio Junger VidaurreAdvogado e cronista político

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NOTA

WANDERLEY GIL

AeroportoO município que continua crescendo por estar aqui sediada a base da Unidade Operacional da Petrobras, responsável pela extração de petróleo na camada de pré-sal, tem projetado, mas não vai ter a construção da pista para avi-ões de grande porte de passageiros e cargas. Enquanto isso, Cabo Frio continua à frente, re-cebendo cargas do exterior destinadas para Macaé, e Nova Friburgo, na região serrana, entrou na lista e vai ter aeroporto privado.

Cultura africanaO presidente da Câmara Municipal de Ma-caé, vereador Eduardo Cardoso (PPS), está convidando para a audiência pública marcada para esta segunda-feira (18), às 17 horas, no plenário do Poder Legislativo, para debater os avanços da Lei nº 10.639/03, que institui a obrigatoriedade da história e cultura africana e afro brasileira nas redes de ensino público e privado, como também os desafios de sua aplicabilidade. Requerimento de Julinho (PPL).

Mobilidade UrbanaApesar de todas as medidas tomadas pela Secretaria de Mobilidade Urbana para me-lhorar o tráfego nas ruas centrais e de acesso à cidade, evitando com isso os engarrafamen-tos, ainda tem pontos que necessitam de mais atenção, principalmente onde existem escolas públicas e particulares na mesma rua, como a Velho Campos, por exemplo. Proibir estacio-nar nos dois lados, pelo menos no quarteirão onde estão instaladas as escolas, pode ser uma solução.

Perdendo espaçoDepois de comemorar a venda de 20 aviões Super Tucano, para os Estados Unidos, negócio de US$ 427 milhões, a Força Aérea americana notificou a Embraer e a Sierra Nevada, para suspender as atividades de produção enquanto o Government Accounptibity Office (GAO), órgão de contro-le das contas públicas naquele país, analisa as condições da concorrência para o fornecimento de aeronaves. O processo é contestado pela Be-echcraft Corporation, derrotada na disputa.

RoyaltiesSe a Ompetro que representa os municípios produtores de petróleo, e os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; do Espírito Santo, Renato Casagrande; e de São Paulo, Geraldo Alkmin, desde sexta-feira impetraram Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), para garantir os royalties, não se sabe por que o mu-nicípio de Quissamã entrou na “dança”. Se já não vai ter dinheiro no futuro, por que onerar mais o município?

Fiscalização de obraParalisada desde o final do ano por falta de pagamento, a primeira parte da obra de ur-banização da Avenida Elias Agostinho que foi completamente desfigurada, parece que não foi fiscalizada pelos engenheiros da prefei-tura. As redes de energia, telefonia e outros cabeamentos não são subterrâneas, alguns bloquetes furados estão quebrados, algumas pedras portuguesas estão soltando e... cor-taram nove amendoeiras. O sol nasceu para todos, a sombra...

Bola murchaIlimar Franco, na coluna Panorama Político (O Globo-09/03), registrou: “Com a mudança da Lei dos Royalties, a cidade de Macaé (RJ), principal base logística da Petrobras, perderá este ano R$ 193 milhões de receita. O prefeito Aluizio Junior (PV) decidiu “auditar a folha de pagamento, reduzir a assessoria e limitar inves-timentos”. Serão cortadas “a construção de no-vas escolas, obras de saneamento e dos arcos rodoviários e a criação de leitos hospitalares”.

Propaganda suspensaPor entender que o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), está veiculando vídeos, jingles e outros tipos de propaganda eleitoral assim consideradas pelo Tribunal Re-gional Eleitoral, o vice-presidente desembar-gador Bernardo Garcez, determinou que sejam suspensas todas as veiculações, também no serviço de telemarketing, no site e na página pessoal no Facebook. A multa diária pela de-sobediência foi estabelecida em R$ 50 mil.

Macaé de foraNa previsão feita pelo Tribunal de Contas do Estado, ao todo 17 municípios cuja de-pendência dos royalties ultrapassa os 20% do orçamento anual e que podem entrar em estado de insolvência, não terão como ser administradas porque não vão ter condi-ções de pagar médicos e professores. Tam-bém não vão conseguir cumprir os limites de investimentos em educação de 25% do orçamento, e saúde, de 15%. Na listagem o município de Macaé está fora.

Diariamente as embarcações que chegam ao Porto de Imbetiba precisam esperar a vez para poder atracar e descarregar ou carregar equipamentos para as plataformas. Porém, com a crescente demanda na exploração de petróleo na Bacia de Campos, essa fila tem se tornado maior. Por isso é cada vez mais necessária a construção do novo Porto na cidade, embora a Petrobras esteja realizando obra nos berços do seu terminal na Imbetiba que também será ampliado. Mas o novo porto, conhecido como projeto Terlom em São José do Barreto, vai apoiar as embarcações que trabalham também na exploração da camada de pré-sal. Enquanto isso, outros rebocadores estão fazendo a carga e descarga no porto do Rio de Janeiro.

Final de semana com chuva deixou as orlas de Macaé com pouca quantidade de frequentadores. #Volta sol

GUIA DO LEITORJORNAL O DEBATEtel/fax: (22) 2106-6060acesse: http://www.odebateon.com.br/e-mail: [email protected]: Ligue (22) 2106-6060 - Ramal: 219/220e-mail: [email protected]: E-mail: [email protected]

TELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2762-0820DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2759-1312DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2759-0698DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058

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Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013 5

Polícia Governo do Estado do rio de Janeiro forma mais 370 Policiais Militares para atuar em todo o estado

nota

SEGURanÇa

Motoboys devem ter curso queainda é realizado pelo Detrano departamento também oferece, gratuitamente, curso através da escola Pública de TrânsitoDouglas Chaves / Bertha [email protected]

De acordo com a Re-solução do Contran 410/2012, baseada na

Lei nº 12.009/2009 foi determi-nado que, a partir do dia 02 de fevereiro de 2013, para o exercí-cio da profissão de motofrete é necessário o uso de equipamen-tos obrigatórios de segurança, além da formação em curso especializado, voltado ao pro-fissional de "motoboy".

Sendo assim, o Detran pu-blicou, no dia 23 de janeiro, a Portaria 4335, que estabelece normas para credenciamen-to de instituições e entidades que queiram ministrar curso para motoboys. Obedecendo as determinações legais, o De-partamento e a Polícia Militar estabeleceram três etapas para a fiscalização da atividade:

A primeira etapa é educativa, na qual os motoboys serão in-formados pelos agentes de trân-sito da necessidade de adquirir os equipamentos obrigatórios para o exercício da profissão e do curso especializado (de 02 de fevereiro a 1º de junho).

Na segunda, após 120 dias de iniciada a primeira etapa, os agentes de trânsito exigirão os equipamentos de segurança previstos pela legislação, que, se descumprida, resulta numa infração de natureza grave. (A partir do dia 02 de junho de 2013).

Já na terceira, após 90 dias do início da segunda fase, será exigido pela fiscalização, o cur-so especializado. (a partir de 1º de setembro de 2013).

Vale salientar que os agentes de trânsito que exercerão essa fiscalização serão treinados pe-lo Detran.

O Departamento também oferece, gratuitamente, através da Escola Pública de Trânsito,

aos motoboys já inseridos no mercado de trabalho, 60 vagas quinzenais, distribuídas em du-as turmas.

Os interessados no curso ministrado pelo Departamen-to devem preencher alguns requisitos, tais como: Ter no mínimo 21 anos de idade; Estar habilitado na categoria A por pelo menos dois anos; Não estar respondendo a processo de sus-

divulgação

Além do curso, os motoboys devem usar sempre os equipamentos de segurança estabelecidos em lei para poder trafegar pelas vias de todo o país

pensão do direito de dirigir; Ter bons antecedentes criminais; Remuneração não superior ao piso da categoria.

Desde 31 de janeiro até o momento já foram formados 93 profissionais. Os "moto-boys" assistiram a 25 horas te-óricas e 5 práticas e passaram com sucesso na prova, estan-do hoje aptos a receberem os certificados e exercerem sua

profissão.Dando continuidade a par-

ceria firmada com a Polícia Militar, o Detran formará 45 policiais militares para que eles ministrem o curso especializa-do de motofrete gratuitamente para a população nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e em seus Batalhões. Ao todo, serão 12 UPPs e 10 Batalhões neste início de acordo. O curso

de formação para os policiais possui carga horária de 180 ho-ras, distribuídas em Legislação de Trânsito, Direção Defensiva, Relacionamento interpessoal, Didática, Português, dentre outras.

“A população poderá ser ins-crever para o curso por meio do portal do DETRAN: www.detran.rj.gov.br e escolher em qual unidade ela frequentará

as aulas.A estimativa de atendimen-

to mensal é de 1.860 alunos e por ano formaremos mais de 20.000 motociclistas. De acordo com a lei a carga horária para o curso é de 30h, isto quer dizer que cada turma será formada em 6 dias (5 h/dia). Sendo as-sim, por mês formaremos 03 (três) turmas por localidade”, publicou em nota o Detran.

Multas, uma dor de cabeça para todostRânSito

Com o aumento na frota da cidade, outro dado avança de forma exponencial na cidade: O número de multas. No acu-mulado do ano, segundo infor-mações do site do Detran, já fo-ram aplicadas na cidade 6.482 multas. Este número é muito superior ao registrado no ano anterior, quando em 2012 foram aplicadas 3.066 infrações.

Devido à grande quantidade de pardais espalhados pela ci-dade, realmente o número de

Já foram aplicadas na cidade de Macaé 6.482 multas em apenas dois meses

multas acaba aumentando na proporção do número de veí-culos.

Porém, algumas reclamações aparecem constantemente com relação aos radares. Segundo um motorista que preferiu não se identificar, ele recebeu qua-tro multas de radares fixos, po-rém nenhuma apresentava foto.

De acordo com a lei do Con-selho Nacional de Trânsito (Contran), os radares fixos e estáticos para controle de velo-cidade e a lombada eletrônica devem tirar, obrigatoriamente, fotos do veículo durante a infra-ção. No caso ainda da lombada eletrônica, o aparelho precisa ter um display indicando a ve-

locidade do veículo, o que dá condição de o condutor com-parar com aquela indicada no velocímetro do carro.

Por este motivo é preciso ter atenção para não violar as regras de trânsito, bem como pardais irregulares, que por al-gum motivo, podem estar des-regulados.

Atualmente são quatro tipos de radares utilizados nas vias:

Fixos: redutores (lombadas eletrônicas) e controladores de velocidade, que são instalados de maneira permanente. Preci-sam de um estudo prévio para justificar o investimento antes de serem colocados no local.

Estáticos: equipamento fica

divulgação

Atualmente são quatro tipos de radares utilizados nas vias de todo o Brasil

em veículo parado ou sobre um tripé. Popularmente, eles são chamados de "móveis".

Móveis: o aparelho fica no veículo do órgão fiscalizador. Ele existe no Brasil, mas não é muito utilizado. Com ele, o agente pode andar com o veí-culo e conseguir medir a velo-cidade dos carros que passam. No entanto, este tipo de radar só pode ser operado em trechos onde não haja variação de velo-cidade em espaço de até cinco quilômetros.

Portáteis: é aquele equipa-mento que o agente direciona para o veículo e já registra a ve-locidade, não necessariamente gera imagem.

Venda irregular de gás pelas ruascobRanÇa

há cerca de dois meses, o pre-sidente do Instituto Brasileiro de Responsabilidade Social (IBRS), José Antônio Borges, denunciou a grande quantida-de de gás de cozinha sendo re-vendido de forma irregular em Macaé. Após seguidas denún-

segundo o presidente do iBrs existem mais de 40 pontos de revenda ilegal

cias, as ações não diminuíram e, segundo José, a fiscalização tem que ser maior para se evitar que esse crime continue.

“Temos que alertar a popula-ção e as autoridades, pois atual-mente, o produto é vendido em padarias, açougues, lanchone-tes, bares, minimercados, far-mácias e até em algumas resi-dências, o que coloca em risco toda a população, já que essas pessoas não têm qualificação adequada para manuseio e ar-

mazenagem do produto. Hoje, pela grande confusão do mer-cado, ninguém consegue iden-tificar o depósito legal, pois até mesmo os irregulares possuem os muros e lojas pintadas com as cores das distribuidoras, o que gera uma grande confusão, prejudicando quem trabalha na regularidade", comenta Jo-sé Antônio.

Para o consultor de negócios e um dos representantes do programa Gás Legal na região,

Jorge Medeiros, mesmo com a segurança que existe para pro-teger o botijão de gás, há riscos para quem realiza o manejo de forma equivocada. “Costuma-mos dizer que o gás de cozinha é muito seguro, inclusive o dei-xamos perto do fogo. Porém, quando há o transporte irregu-lar, armazenamento impróprio, os riscos existem. Desta forma, tem que se combater a venda irregular”, disse.

José Borges lembra que, de

acordo com o inciso I do Ar-tigo 1º da Lei nº 8.176 de 8 de fevereiro de 1991, constitui cri-me contra a ordem econômica “adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natu-ral e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carbu-rante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desa-cordo com as normas estabele-cidas na forma da lei”. A pena é detenção de um a cinco anos.

Ele cita alguns lugares, como

o bairro Miramar, onde a venda continua: “Não se pode aceitar que as pessoas vendam o produ-to como se fosse banana, laranja, encarando a informalidade como algo natural. Quem não tem alvará de funcionamento, não tem a do-cumentação formal, não paga seus tributos e lesa o município. Por que não há repressão?”, questiona Borges. “Não é preciso olhar mui-to. Existem ruas em que até quatro estabelecimentos comercializam o GLP de forma ilegal”, finalizou.

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6 Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013

Economia A Presidente Dilma pediu que os empresários tenham ‘consciência’ para baratear cesta

nota

Ovos de Páscoa custam cinco vezes mais do que as barras de chocolateJornal o deBaTe constata que consumidores pagam mais pela embalagem e brindes oferecidosPatricia [email protected]

Faltando duas sema-nas para a Páscoa, os supermercados já estão

lotados de ovos e atrativos para as crianças. Ao mesmo tempo, diversas campanhas estão sen-do feitas nas redes sociais so-bre os preços abusivos que são cobrados pelos ovos de Páscoa. A maioria dos consumidores alega que o chocolate da mes-ma marca e mesmo peso custa muito mais caro do que uma barra de chocolate. Afinal, qual o motivo de tanta diferença?

A equipe do jornal O DEBA-TE pesquisou alguns preços para fazer essa comparação. E a constatação foi a mesma dos consumidores. Os ovos de Páscoa chegam a custar mais de cinco vezes do que as bar-ras de chocolate.

Muitas das explicações sobre a enorme diferença entre os ovos e as barras são em relação aos brin-des e embalagens especiais. Mes-mo assim, será que um brinde jus-tifica o preço cinco vezes maior?

Geralmente, os ovos mais ca-ros são aqueles que possuem formato diferente, como o Dia-mante Negro, e os que são moda para as crianças, como Prince-sas e Spiderman. E o problema encontrado pela maioria das mães é justamente esse: como dar uma barra de chocolate na Páscoa para o filho que pede pelo ovo do homem-aranha que vem com um brinquedinho? “É um absurdo, mas pago cin-co vezes mais pelo brinquedo.

Ele não liga para o chocolate. Ele quer aquele ovo lindo, com uma embalagem especial e um brinde”, conta Luisa, mãe de um

kiná manhães

Vendas de produtos de Páscoa devem aumentar em 7,1% em relação ao ano passado

menino de 3 anos. Mesmo os ovos que não são

infantis, aqueles considerados mais comuns, custam mais ca-

ros que a barra. E a justificati-va para quem opta por pagar mais caro é a mesma. “O ovo é o símbolo da Páscoa. Não

tem graça dar uma barra de chocolate. Eu sei que estamos sendo enganados, mas infeliz-mente acabamos comprando

o mais caro pela data come-morativa. O comércio se apro-veita disso”, diz o corretor de imóveis Hélio.

expectativa para a PáscoaAs redes sociais estão borbulhando com fotos comparativas dos preços dos ovos e barras de choco-late. Mesmo assim, a ven-da de ovos nos supermer-cados só aumenta a cada ano. Segundo a Associação Brasileira de Supermerca-

dos (Abras), 59,7% dos su-permercadistas acreditam que as vendas da Páscoa 2013 serão superiores às de 2012, e apenas 5,6% apos-tam em vendas no mesmo patamar do ano passado.

De acordo com a entida-de, em média, os supermer-

cados esperam um cresci-mento de 7,1% nas vendas de produtos de Páscoa, em comparação com o ano passado. A época é consi-derada o segundo melhor período em vendas para o setor, em todo o ano, supe-rado apenas pelo Natal.

Lacta: › OvO de Páscoa do spiderman com 170g = r$ 26,49 (r$ 15,58 cada 100g) › BArrA de chocolate com 170g = r$ 4,99 (r$ 2,93 cada 100g) › OvO de Páscoa diamante negro no formato de diamante com 350g = r$ 59,99 (r$ 17,14 cada 100g)

saiba mais

› BArrA de chocolate diamante ne-gro com 170g = r$ 5,24 (r$ 3,08 cada 100g)

Nestlé: › OvO De PáscOA DAs PriNcesAs cOm 150g = r$ 23,99 (r$ 15,99 cADA 100g)

› BArrA De chOcOLAte cOm 170g = r$ 5,03 (r$ 2,95 cADA 100g)

garoto: › OvO De PáscOA BAtON AO Leite cOm 120g = r$ 10,69 (r$ 8,90 cADA 100 g) › BArrA De BAtON cOm 76g =r$ 3,14 (r$ 4,13 cADA 100g)

Governo federal anuncia Plano Nacional de Consumo e Cidadania

Consumidor

não é novidade para ninguém a insatisfação dos consumidores com o atendimento e a péssima qualidade oferecida pelos servi-ços prestados. Assim, na última sexta-feira (15), no Dia Mundial dos Direitos dos Consumidores, a presidente Dilma Rousseff anunciou o Plano Nacional de Consumo e Cidadania (Plandec).

O pacote de medidas visa am-

de acordo com o Procon de Macaé, 40,9% das reclamações são na área de produtos

pliar os mecanismos de defesa e fortalecer a fiscalização nas relações entre compradores e vendedores. De acordo com o governo federal, o cumpri-mento efetivo do Plandec será acompanhado por uma Câmara Nacional de Relações de Consu-mo, que será composta por re-presentantes do Ministérios da Justiça, da Fazenda, do Desen-volvimento, Indústria e Comér-cio Exterior, do Planejamento, Orçamento e Gestão, e da Casa Civil. Assim, a Câmara irá ela-borar, no prazo de até 30 dias, uma lista de produtos essenciais ao consumidor, que devem ter garantias de soluções imediatas

por parte dos fornecedores caso apresentem defeitos ou incon-sistências.

Além disso, será enviado ao Congresso Nacional um pro-jeto de lei para fortalecer os Procons. A partir da aprovação da proposta, acordos feitos em todos os Procons do país serão considerados títulos executi-vos judiciais, ou seja, poderão ser utilizados em outros casos semelhantes. A medida, além de estimular a melhoria na qualidade de serviços e produ-tos, deve reduzir o número de conflitos entre fornecedores e consumidores que chegam ao Judiciário.

kaná manhães

Do total de 1.917 processos instaurados em 2012, 40,9% estão relacionados à área de produtos

Procon-macaéDe acordo com a Prefeitura de Macaé, dos 1.917 processos instaurados no ano passado, 40,9% foram reclamações na área de produtos, segui-dos por assuntos financeiros (22,8%), serviços essenciais (18,41%), serviços privados

(13,46%), saúde (2,35%), ha-bitação (1,93%) e alimentos (0,16%).

A coordenadoria ainda in-formou que, em 2012, foram feitos 7.559 atendimentos: simples consulta (39,19%), atendimento prel iminar

(25,33%), carta de informa-ções preliminares (19,06%), abertura direta de reclamação (16,06%), reclamação de ofí-cio (0,30%), encaminhamento à fiscalização (0,04%) e extra Procon (0,01%).

Segundo a Prefeitura, o nú-

mero de atendimentos aumen-tou neste trimestre, como era esperado pelos gestores, devi-do às compras de final de ano.

E destacou que empresas da área de telefonia são as mais reclamadas pelos consumido-res macaenses. O Procon de

Macaé ainda alertou que re-clamações das operadoras de cartão de crédito também vêm aumentando nos últimos anos.

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Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013 7

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8 Geral Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013

Novotel é lançado com grande projeto

negócios

diretor da empresa responsável pelo empreendimento em Macáe concede entrevista ao jornal o deBaTe

Macaé recebe grandes investimentos e gera oportunidades no setor

hoteleiro. Jânio Valeriano, diretor-presidente da Maio Empreendi-mentos, lança um hotel da bandei-ra Novotel, na Praia de Cavaleiros e fala sobre as expectativas da em-presa em relação às oportunidades na cidade.

Como foi que a Maio tornou-se especialista no desenvolvi-mento e implantação de empre-endimentos hoteleiros?

O primeiro passo para que nos tornássemos uma empresa de vanguarda no segmento hoteleiro foi aceitar o desafio proposto pela Hotelaria Accor, líder no segmen-to no Brasil e uma das maiores do mundo, de participarmos dos ambiciosos planos de expansão da rede. Buscamos, então, nos capacitar para tal, desenvolven-do parcerias com empresas de primeira linha para realização de pesquisas mercadológicas espe-cializadas, elaboração de projetos e desenvolvimento de fornecedo-res e equipes para construção dos hotéis. Nessa trajetória no mercado hoteleiro, iniciada há quase 15 anos, acumulamos expressivo cartel de hotéis de sucesso, em operação. Temos hoje, vários outros em im-plantação ou em desenvolvimento. Nosso modelo de negócio e nosso posicionamento único no relacio-namento com nossos investidores são reconhecidos pela Accor e pelo mercado.

Então, podemos dizer que a parceria com a Construtora

Paranasa e a Accor é um grande sucesso?

Exatamente. A Paranasa, res-ponsável pelas obras dos hotéis desenvolvidos pela Maio, é uma das mais atuantes construtoras do país, atendendo a clientes como Petrobras, Usiminas, Votorantim Siderurgia, Samarco Mineração, Vale e Arcelor Mittal, entre outros. Com a Paranasa ficamos tranquilos quanto ao cumprimento de prazos de implantação cada vez mais de-safiadores e quanto a alcançar os padrões de qualidade exigidos pe-la Accor. A Hotelaria Accor, como disse, é uma empresa de atuação mundial. Só para vocês terem uma ideia, a Accor está presente em 90 países, com quase 4,5 mil hotéis, o que representa uma oferta de mais de 530 mil quartos. A Accor é detentora de diversas marcas, como Sofitel, Pullman, M Gallery, Novotel, Suite Novotel, Mercure, Adagio, Ibis Hotel, Ibis Budget, Ibis Styles e Motel 6. Resumindo, somos parceiros de uma gigante da hotelaria mundial, presente no Brasil há quase 40 anos. Nenhu-ma outra rede hoteleira conhece o mercado brasileiro como a Accor e possui maior força de mercado do que ela. Força de mercado é ter capacidade de atrair hóspedes para seus hotéis, oferecendo marcas pa-ra todos os públicos com padrão de qualidade, atendendo suas expec-tativas. O resultado são hotéis que proporcionam adequado retorno financeiro aos seus investidores.

Mudando um pouco de assun-to, por que escolher Macaé para

implantar um empreendimento Novotel?

Macaé é a cidade das oportuni-dades, é o novo Eldorado. A cidade vem passando, nos últimos anos, por um crescimento surpreen-dente, sustentado, principalmente, pelos investimentos feitos pela Pe-trobras. Macaé está relativamente próxima ao Rio, Belo Horizonte, São Paulo e Vitória, alguns dos maiores centros de decisão do país. Os números da cidade impressio-nam. Na última década, a economia cresceu 571%. Hoje é a segunda economia do norte fluminense e a terceira em arrecadação de ICMS no estado. Também possui o maior aeroporto em pouso e decolagem de helicópteros da América La-tina: em 2011, foram mais de 450 mil pousos! A Petrobras está pre-sente desde 1973. Também estão em Macaé algumas das maiores empresas do setor de petróleo do mundo, como a Shell, Chevron, De-von, Esso, Texaco, Schlumberger e Repsol-YPF.

Macaé é reconhecida pelo grande fluxo de pessoas que não moram aqui. Isso é um atrativo a mais para o setor hoteleiro?

Totalmente. Macaé possui, hoje, uma população flutuante de cerca de 70 mil pessoas. Esse número equivale a cerca de 30% da população fixa da cidade! Um contingente maior que a maioria das cidades brasileiras. Essas pes-soas precisam se hospedar e se ali-mentar, exercendo uma enorme pressão sobre a rede hoteleira. A pesquisa especializada que realiza-

mos, através da Jones Lang LaSalle, melhor consultoria neste segmen-to, aponta o grande potencial atual e futuro do mercado hoteleiro da cidade, impulsionado pelos vul-tosos investimentos da Petrobras e outros atraídos pelos primeiros. Resumindo, Macaé representa uma das melhores oportunidades para investimento em hotelaria.

Falando em setor hoteleiro, como está a oferta de quartos em Macaé?

Existe hoje um um grande déficit de unidades/dia. A taxa de ocupa-ção é muito alta e crescente e po-demos dizer que praticamente não existem vagas disponíveis na cida-de nos dias de semana. Isso pro-porciona um ótimo retorno para o investimento hoteleiro! Investir em unidades hoteleiras em Macaé, em um produto bem localizado e operado por uma cadeia de porte e reconhecimento mundial, como a Hotelaria Accor é um negócio seguro e muito rentável.

Por que a Maio Empreendi-mentos escolheu a Praia dos Cavaleiros para lançar o Novo-tel Macaé?

Em hotelaria a localização e vi-sibilidade de um hotel são fatores críticos para o seu sucesso. E aí é importante entender o que é a lo-calização desejada pelo hóspede. Em Macaé, cidade em que os des-locamentos não são muito exten-

divulgação

Jânio Valeriano,é diretor-presidente da Maio Empreendimentos responsável pelo Novotel

sos, o hóspede não se preocupa em estar próximo ao local em que vai trabalhar. Ele privilegia, conforme demonstram as pesquisas, a loca-lização que lhe proporcione maior conforto e facilidades em seus mo-mentos de lazer. Daí a região do Cavaleiros ser a primeira opção de hospedagem de Macaé, em razão da sua infraestrutura de serviços e contar com os melhores bares e restaurantes, além da praia, é claro! Para a implantação do nosso No-votel, fizemos grande esforço para encontrar o terreno ideal. E fomos bem sucedidos. O terreno que ad-quirimos é simplesmente espeta-cular, o melhor da região. Atendeu plenamente aos principais requisi-tos para o seu sucesso: localização perfeita e visibilidade definitiva. E por contar com uma frente de mais de sessenta metros para a Av. Nossa Senhora da Glória/Rodovia Amaral Peixoto, permitiu a concepção de um belo edifício, à altura do padrão de um Novotel!

Como funciona o modelo de negócios para os investidores do Novotel Macaé?

É um modelo que já adotamos há mais de 10 anos, de sucesso consagrado, cuja principal virtude é, como anteriormente dito, ali-nhar os objetivos de resultado dos investidores e da cadeia hoteleira. Isso é conseguido remunerando-se a operadora com um percen-

tual sobre o resultado do hotel e não sobre o faturamento, como na maioria dos hotéis. Desta forma a operadora é incentivada a maximi-zar as receitas do hotel e reduzir as despesas. Com isso aumenta-se o resultado em benefício de todos. No nosso site (www.maioempre-endimentos.com.br) os investido-res encontram o nosso “Guia do Investidor Hoteleiro”, que detalha o nosso modelo de negócio.

Os investidores que preten-dem adquirir unidades hotelei-ras têm alguma responsabilida-de com a operação do hotel?

Absolutamente, tudo fica a car-go da Operadora. Por exemplo, o aporte de capital de giro para a operação do hotel, em qualquer momento, é responsabilidade da Accor, bem como a gestão da con-tratação e administração de fun-cionários, riscos fiscais, sanitários e trabalhistas. Com o Fundo de Reposição de Ativos, que é com-pulsório, os recursos para gran-des manutenções e atualizações do hotel já estão garantidos, não existindo chamadas de capital aos investidores. O contrato é de lon-go prazo, de 15 anos, com renova-ção automática por igual período. Também há previsão de multa por quebra de contrato. Com isso, o negócio fica muito mais seguro e assegura uma visão de longo prazo aos investidores.

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Macaé, terça-feira, 31 de julho de 2012 Geral 9

Nova sede do Senai neste semestre previsão

a previsão é de que os serviços de terraplanagem sejam concluídos nos próximos dias para começar a parte estruturaljuliane [email protected]

Ao que tudo indica falta menos de quatro meses para a Capital Nacional

do Petróleo passar a contar com a nova instalação do Se-nai. Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem do Jornal O Debate, o Gerente Executivo da Unidade Opera-cional de Macaé - SESI / SE-NAI, Luiz Eduardo Campino informou que a previsão é de que nos próximos dias seja concluída a segunda etapa da obra que corresponde aos ser-viços de terraplanagem.

A primeira etapa foi a firma-ção do convênio entre a Petro-bras, Prefeitura e Senai. Segun-do Campino, o local da constru-ção foi cedido pela Prefeitura em comodato e fica localizado em Cabiúnas, na Zona Zen e com os investimentos, o siste-ma Firjan visa dobrar o número de pessoas qualificadas para as demandas de mercado.

“A próxima etapa será a cons-trução da escola. A licitação já foi feita e a expectativa é de que as obras sejam iniciadas em abril com término previsto para o final deste semestre", pontuou Campino.

Ainda de acordo com o ge-rente executivo, a licitação pa-ra a construção da escola já foi concluída. “A quarta etapa das obras será a instalação de equi-pamentos cuja responsabilida-de é da Petrobras e vai aconte-cer em paralelo a construção da unidade”, disse Campino.

A nova instalação visa trazer muitos benefícios para a cidade e facilitar o processo de inser-ção de profissionais no mercado de trabalho. Campino ressalta que essa será uma escola di-ferente. O principal objetivo é que nela sejam ministradas as

aulas práticas, como por exem-plo, do curso de sondador. Por isso serão apenas quatro salas de apoio para essas aulas prá-ticas, uma vez que a cidade se tornou um dos focos nacionais por conta da exploração do pe-tróleo, mas enquanto a oferta de emprego é grande, a mão de obras especializada é pequena.

“Os principais investimentos na região estão ligados a cadeia de produção de petróleo e gás e essa nova sede do Senai vai con-

divulgação

A próxima etapa será a construção da escola. A licitação já foi feita e a expectativa é de que as obras sejam iniciadas já no próximo mês, em abril

tribuir com o desenvolvimento do município e consequente-mente do Estado, logo se não avançarmos nesses treinamen-tos não daremos condições aos munícipes de ocupar as vagas que são deles de direito. Por isso o Senai atua na especialização de mão de obra para atender as necessidades da região”, ressal-tou.

Ao ingressar nas instituições (Senai / Sesi) os estudantes passam a fazer parte do Siste-

ma Firjan - considerado um im-portante parceiro das empresas do Estado do Rio de Janeiro na busca pelo desenvolvimento. De acordo com informações institucionais do site da Fir-jan, as cinco organizações que compõem o Sistema oferecem soluções e serviços capazes de multiplicar a produtividade das empresas e melhorar a quali-dade de vida dos funcionários. Duas delas são o Sesi e Senai que atuam a fim de garantir

uma posição de destaque para a indústria fluminense nos níveis político, econômico e social do cenário nacional.

O Senai é responsável por promover a capacitação tecno-lógica das empresas, por meio de programas de assessoria técnica e tecnológica e de for-mação profissional, além da qualificação e especialização de trabalhadores em todos os níveis. Possui uma rede de Uni-dades Operacionais fixas - entre

elas, Centros de Tecnologia de referência nacional e regional - e Unidades Móveis.

Já o Sesi desenvolve ações para a promoção da saúde, educação, esporte, lazer e cul-tura direcionadas aos trabalha-dores e às comunidades em que estão inseridos. A organização também atua nas áreas de saú-de ocupacional, segurança do trabalho e proteção ao Meio Ambiente, com Unidades Ope-racionais em todo o Estado.

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10 Geral Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013

epidemia

Moradores de Nova Holanda e Nova Esperança temem a denguePopulação relata vários casos suspeitos da doença na localidade e pede ação da PrefeituraLetícia [email protected]

Os habitantes dos bairros Nova Holanda e Nova Esperança estão

preocupados com a presença do mosquito Aedes Aegypti que ronda pela região. Apesar de estarem atentos quanto à prevenção do transmissor da dengue, os moradores relatam que as localidades apresentam vários casos suspeitos da doen-ça. Temendo uma epidemia, a população solicita ações ime-diatas da Prefeitura.

Assim como acontece em diversos municípios do estado do Rio de Janeiro, a situação de Macaé em relação a dengue está tirando o sono das autoridades e de grande parte da população. Apesar das ações de preven-ção realizadas pelo Centro de Controle de Zoonose (CCZ) os casos de suspeita da doença au-mentaram consideravelmente no município.

“Fui até a UPA da Barra levar um vizinho que estava passan-do muito mal com sintomas da dengue. Quando cheguei lá, me assustei. Vários moradores da Nova Holanda e Nova Esperança também procuraram atendimen-to pelo mesmo motivo. Todos ca-sos suspeitos. A situação aqui está feia”, comenta o morador da No-va Esperança, Vando Emanuel.

Vando destaca que já teve um caso de reincidência da doença dentro da própria casa. “Meu filho de onze anos já teve den-gue por três vezes. Não quero de forma alguma que ele tenha pela quarta vez. Ele não é o úni-co caso de morador daqui que teve dengue mais de uma vez.

O problema dessa doença está se agravando. É preciso que as autoridades realizem um traba-lho de choque para minimizar os casos”, realça.

O aposentado Antonio Garcia ainda se recupera há duas se-manas após receber o diagnós-tico da doença. “É muito ruim. Fiquei de cama quase 15 dias. Minha esposa também teve no ano passado. Não é brinca-deira o número de pessoas que mora por aqui que estão com os mesmos sintomas que eu estava. Nas rodas de botecos, o futebol ficou em segundo lugar. O assunto mais comentado é a dengue”, destaca Antonio.

Temendo uma epidemia nas localidades, os morado-res pedem mais atividades de prevenção nos dois bairros. “O CCZ tem feito o trabalho deles, mas parece que não tem sido o suficiente. Está na hora de re-pensar nos trabalhos e reforçar as ações. Está na hora de agir, senhores responsáveis pela saú-de pública. Antes que seja tarde demais”, alerta Antonio.

Além de solicitar mais ações pelos bairros, os habitantes também pedem mais suporte nas unidades de saúde do mu-nicípio. “Se continuar no cami-nho pelo qual está seguindo, a UPA da Barra não vai suportar a demanda de pacientes que procuram atendimentos com sintomas da dengue. Também é preciso preparar mais os mé-dicos. Muitos diagnosticam as pessoas com virose, mas nem solicitam um exame de sangue para constatar uma provável dengue. É preciso ser mais exi-gente, pois saúde é uma priori-dade”, destaca Vando.

kaná manhães

Preocupados com os vários casos suspeitos, os moradores pedem mais atividades de prevenção nos dois bairros

Centro de hidratação públicona última semana, o Hospi-tal Público de Macaé montou um Centro de Hidratação para atender os pacientes diagnosti-cados com a dengue. De acordo com a Secretaria de Comunica-

ção (Secom), o Pronto Socorro Aeroporto também vai oferecer o serviço.

O espaço conta com 20 ca-deiras para hidratação, soro para hidratação venosa e oral,

medicamentos para dor e febre, aparelho de pressão arterial, estetoscópio, suporte de braço, material de pulsão venosa, ca-deiras de espera, bebedouros.

De acordo com a Secom, o

alerta da secretaria de Saúde é para que a população procure os postos mais próximos de ca-sa, assim que um dos sintomas, como febre alta e dores pelo corpo, aparecerem.

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Macaé, doMingo 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013 11

BAIRROS EM DEBATE ILHA LEOCÁDIA

Ilha Leocádia espera há quase uma década por obras de urbanizaçãoProjeto previa a instalação de áreas de lazer, escola, saneamento, água e posto de saúde

Marianna [email protected]

Já dizia o dramaturgo e poeta inglês, William Shakespeare, “contraba-

lançar promessas com promes-sas é estar pesando o nada”. É com essa frase que o Bairros em Debate resume hoje a situação de uma das áreas mais carentes do município.

Há quase dez anos, os mo-radores da parte noroeste da Ilha Colônia Leocádia esperam pelas obras de urbanização do bairro, prometidas pelas auto-ridades na época. Estava previs-to a formação de ruas, quadras, lotes e edificações, criação de áreas livres e de uso coletivo e áreas de preservação ambien-tal. A comunidade também

seria contemplada com cre-ches, escolas, praças, rede de esgoto, abastecimento de água, drenagem, iluminação pública, pavimentação e arborização, tudo previsto no Compromis-so de Ajustamento de Condu-ta, previsto no Art. 5º, § 6º, da Lei nº 7.347/85, acrescentado pela Lei nº 8.078/90.

Quando foi anunciada, a novi-dade foi motivo de muita come-moração, mas o que era para ser um progresso, acabou caindo no esquecimento da parte do poder público, porque para quem con-vive diariamente com os proble-mas isso jamais foi esquecido. Es-sa ilha é uma área de preservação ambiental, sendo um dos maio-res responsáveis pelo impasse até hoje. Além da urbanização, o projeto também prevê a criação

de uma área de proteção. Criada há cerca de 16 anos, a

comunidade, também conhe-cida como Nova Malvinas, fica localizada próxima a bairros como Malvinas e o Botafogo. Atualmente moram no local uma média de 3 mil pessoas, fa-mílias que precisam se deslocar para os bairros vizinhos para ter acesso a serviços básicos, como transporte público, escolas e creches e saúde.

Em 2004, o jornal O DEBA-TE anunciou, em sua capa, a urbanização da comunidade. Na época foi firmado um Ter-mo de Ajustamento de Con-duta (TAC), entre o Ministério Público Federal e a Prefeitura, que previa a desocupação de uma parte da ilha. Em 2005, os moradores da parte nordeste da

ilha, área que precisava ser de-socupada, foram remanejados para outro local, onde hoje fica o Bosque Azul. Já a outra seria beneficiada com a urbanização.

Porém, nada foi feito e tudo que os moradores ouviram nes-ses anos foram promessas, essas que eles cobram até hoje. Eles pedem que os responsáveis deem explicações sobre onde foi parar a verba destinada a serviços de infraestrutura para os moradores.

“Nós queremos que o municí-pio esclareça onde estão os mais de R$ 9 milhões liberados para urbanização da comunidade. A gente pergunta e eles nunca res-pondem. Dizem que o recurso foi devolvido para o Governo Federal, mas só falam, quero isso documentado. Queremos saber se foi devolvido mesmo e

WAnDERLEy GIL

Presidente da Associação de Moradores mostra jornal de 2004, época que o poder público prometeu a urbanização da ilha

por que não foi investido aqui? Eles nos devem uma resposta. Nesse tempo foram poucas as melhorias que conseguimos aqui. Em 2006, depois de mui-ta luta, conseguimos colocar a coleta de lixo no bairro, que hoje funciona normalmente, e também a instalação da rede elétrica na parte que era para ser urbanizada. Já a parte que foi desocupada acabou sendo ocupada de novo, muitas famí-lias voltaram, e nesses pontos não foi possível instalar a rede elétrica, pois o MPF impede que sejam feitas obras de in-fraestrutura. Porém, a parte que deveria receber as obras não foi beneficiada até hoje. Nós não contamos ainda com serviços básicos como redes de abastecimento de água da

Cedae e saneamento”, conta Roberto Ramalho, Presidente da Associação de Moradores e fundador da Ilha.

Segundo ele, o fornecimento de água é feito através de uma bomba, que puxa a água de Malvinas. “Instalação mesmo da Cedae não tem. Quem mora próximo a ponte puxa a água da vizinhança, quem mora longe precisa comprar caminhão pi-pa. Para amenizar o problema, o bairro conta com duas caixas comunitárias, que são abasteci-das pela Prefeitura duas vezes na semana. Mas ela abastece de vez em quando. Tem vezes que ela vem, tem vezes que não. 80% da população aqui conse-gue ter acesso a água, mas a outra minoria depende desse recurso”, explica.

WAnDERLEy GIL

Única ponte de acesso à comunidade foi construída pelos moradores após se cansarem de promessas da Prefeitura

Sem saneamento, esgoto é despejado in natura no Rio Macaécercado pelo rio Macaé, a ilha não conta com sistema de coleta e tratamento de esgoto. Na maioria das comunidades carentes, e até mesmo em áre-as urbanizadas, o esgoto corre a céu aberto. Porém, Roberto diz que na Ilha não tem esse problema, apesar da carência

de saneamento.“Não sofremos com o esgoto

a céu aberto porque a comuni-dade é cuidadosa. Algumas ca-sas têm fossa, mas as que não têm despejam o esgoto sem tratamento no rio”, frisa.

Essa situação preocupa, pois, além de comprome-

ter a saúde da população, que toma banho nesse rio, causa a degradação de um dos recursos hídricos mais importantes da região.

O esgoto bruto correndo a céu aberto pelas ruas serve de criadouro para insetos, como mosquitos e também de ratos.

Entre algumas doenças que podem ser contraídas através do contato com o esgoto, es-tão a desinteria, leptospirose, dengue, varíola, amebíase, bouba, tétano, difteria, asca-ridíase, dentre outras.

Já quando despejado em algum córrego d'água, os

impactos ambientais gera-dos são diversos, entre eles, alto consumo de oxigênio da água, causando desequi-líbrio no ecossistema, po-dendo causar a mortandade de peixes. Além disso, os custos com tratamento de mananciais degradados são

muito mais elevados.O esgoto também pode tran-

sitar pelo solo, comprome-tendo lençóis freáticos. Esse destino acontece geralmente em locais não servidos por re-des coletoras de esgoto, como zona rural, região de praia e periferias da cidade.

Ponte de acesso foi construída pela própria comunidade utilizada pela população e pelo poder público, a ponte de madeira que dá acesso a ilha é fruto do dinheiro e esforço dos próprios moradores. Sem ne-nhuma ajuda das autoridades, a população se uniu para cons-truir essa passagem, que, apesar da manunteção constante, ain-da é precária.

A ponte de madeira não con-tém proteção e nem passagem

para pedestres, que dividem o espaço com veículos. Por conta disso, os ônibus não entram no bairro. Para ir ao trabalho ou pa-ra a escola, é preciso atravessar a ponte e pegar do outro lado.

“Tem que andar até a Mal-vinas para pegar o transporte público. Quem mora nas áreas mais distantes precisa percor-rer um longo caminho até che-gar ao ponto. Comecei a cons-

truir a ponte ainda na penúlti-ma gestão, que prometeu fazer a ponte e não fez. Cansados de esperar a boa vontade deles, nós tomamos a iniciativa. Na época eu fui processado e multado. Engraçado que hoje aqueles que me puniram utilizam essa ponte. Agora vamos gastar R$ 800 para manutenção dela, tu-do pago pela comunidade”, res-salta o presidente da associação.

WAnDERLEy GIL

Áreas de lazer são improvisadasapesar de contar no projeto a construção de praças, as crian-ças e jovens do bairro contam apenas com dois campos, cons-truídos pela comunidade. “As duas quadras improvisadas fui eu que fiz, mas elas estão precá-

rias. Estou vendo com o órgão competente da Prefeitura se consigo fazer uma quadra direi-tinha para as crianças poderem brincar. Lazer aqui é isso, esses campinhos ou tomar banho no rio. Algumas pessoas também

se deslocam para as áreas de lazer de outros bairros. Aos poucos eu vou tentando man-ter, cuidar. De vez em quando também consigo que o governo venha e capine com máquinas o campo”, frisa Roberto.

WAnDERLEy GIL

Áreas de lazer no bairro são precárias e improvisadas pela população

Apesar de estar previsto em projeto, nenhuma rua da comunidade foi pavimentada até hoje

apesar de não sofrer com alaga-mentos, a falta de pavimentação ain-da gera muitos transtornos. Quando está sol, a poeira invade as casas e causa problemas de saúde, princi-palmente para pessoas alérgicas.

Já quando chove, alguns trechos acumulam água, que ficam por dias no local. “nenhuma rua tem pavimentação aqui. a rua Beira rio aterrou, mas quando chove

fica um buraco acumulando água. esperamos que a nova gestão faça algo pela gente, pois tem muita coisa a ser feita. dr aluízio (PV) conhece bem o nosso bairro, pois ele já esteve aqui diversas vezes. ele sabe de perto os nossos problemas. não perdemos a nossa esperança ainda. aqui, apesar dos problemas, é um lugar muito bom de se viver”, completa roberto.

Ruas não têm pavimentação

WAnDERLEy GIL

se viver é difícil, estudar no bairro é impossível. crianças e jovens da ilha precisam se deslocar para os bairros próxi-mos para estudar. “não temos escolas. Meus filhos precisam ir para Malvinas e Botafogo para estudar. disseram que seria construído escola aqui, mas até hoje nada”, conta uma moradora que pede para não ser identificada.

Posto de saúde é outro problema. caso alguém pas-se mal, é preciso contar com a sorte. apesar disso, rober-to diz que o saMu sempre funciona. “não temos pro-blemas com isso, o resgate chega e leva a pessoa para o hospital, mas algumas situa-ções poderiam ser evitadas se tivesse um posto aqui na comunidade”, pontua.

Escolas e postos de saúde

Resposta da Prefeituraprocurada pela equipe do jornal, a Prefeitura informou que está em andamento um projeto para adequação das condições de moradia des-

sas famílias previsto no Pro-grama Minha Casa Minha Vida. O objetivo é que cerca de 800 famílias que vivem na Ilha Leocádia tenham acesso

a melhores condições de vi-da. Porém qualquer investi-mento no local requer muita cautela, pois se trata de área de preservação.

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12 Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013

ONU alerta para catástrofe ambiental em 2050

meio ambiente

o relatório reforça também que as principais vítimas do desmatamento, das mudanças climáticas, dos desastres naturais e da poluição da água e do ar são os países e as comunidades pobresMartinho Santafé

O mundo pode viver uma “catástrofe ambiental” em 2050, apesar dos investi-

mentos de vários países em ener-gias renováveis e sustentabilida-de, de acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, apresentado quinta-feira (14) pe-lo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Ao fim dos próximos 37 anos, são estimadas mais de 3 bilhões de pessoas vivendo em situação

de extrema pobreza, das quais pelo menos 155 milhões estariam na América Latina e no Caribe. E essa condição demográfica e so-cial seria motivada também pela degradação do meio ambiente e pela redução dos meios de sub-sistência, como a agricultura e o acesso à água potável.

De acordo com a previsão de de-sastre apresentada pelo relatório, cerca de 2,7 bilhões de pessoas a mais viveriam em extrema pobre-za em 2050 como consequência do problema ambiental. Desse total,

1,9 bilhão seria composto por indi-víduos que entraram na miséria, e os outros 800 milhões seriam aque-les impedidos de sair dessa situa-ção por causa das calamidades do meio ambiente.

No cenário mais grave, o Índi-ce de Desenvolvimento Humano (IDH) global diminuiria 15% em 2050, chegando a uma redução de 22% no Sul da Ásia (Índia, Paquis-tão, Sri Lanka, Nepal, Bangladesh, Butão e Maldivas) e de 24% na África Subsaariana (todos os pa-íses ao sul do Deserto do Saara).

divulgação

Ao fim de 37 anos, são estimadas mais de 3 bilhões de pessoas vivendo em situação de extrema pobreza

Mudanças climáticas e pressõesas mudanças climáticas e as pressões sobre os recursos naturais e ecossistemas têm aumentado muito, indepen-dentemente do estágio de desenvolvimento dos países, segundo o relatório. E o texto também destaca que, a menos que sejam tomadas medidas urgentes, o progresso do de-senvolvimento humano no futuro estará ameaçado.

O Pnud aponta, ainda, que os protestos em massa con-tra a poluição ambiental têm crescido em todo o mundo. Por exemplo, manifestantes em Xangai, na China, lutaram por um duto de águas residu-ais (provenientes de banhos, cozinhas e uso doméstico em geral) prometido, enquanto na Malásia moradores de um bairro se opuseram à instala-

ção de uma refinaria de me-tais de terras raras - 17 metais conhecidos como “ouro do século 21“, por serem raros, valiosos e de grande utilidade.

O relatório reforça também que as principais vítimas do desmatamento, das mudan-ças climáticas, dos desastres naturais e da poluição da água e do ar são os países e as co-munidades pobres. E, para o

Pnud, viver em um ambiente limpo e seguro deve ser um direito, não um privilégio. Além disso, sustentabilidade e igualdade entre os povos es-tão intimamente ligadas.

Além disso, de acordo com o texto divulgado nesta quinta-feira, os desastres naturais es-tão se intensificando em todo o mundo, tanto em frequência quanto em intensidade, cau-

sando grandes danos econô-micos e perdas humanas.

Apenas em 2011, terremotos seguidos de tsunamis e desli-zamentos de terra causaram mais de 20 mil mortes e pre-juízos aos EUA, somando US$ 365 bilhões (R$ 730 bilhões) e 1 milhão de pessoas sem casas.

O impacto mais severo foi para os pequenos países in-sulares em desenvolvimento,

alguns dos quais sofreram perdas de até 8% do PIB. Em 1988, Santa Lucía - localiza-do nas Pequenas Antilhas, no Caribe - perdeu quase quatro vezes seu Produto Interno Bruto (PIB) por causa do fu-racão Gilbert, enquanto Gra-nada - outro país caribenho - perdeu duas vezes o PIB em decorrência do furacão Iván, em 2004.

desafios mundiaisO relatório do Pnud res-salta, ainda, que os governos precisam estabelecer acordos multilaterais e formular polí-ticas públicas para melhorar o equilíbrio das condições de vi-da, permitir a livre expressão e participação das pessoas, admi-nistrar as mudanças demográ-ficas e fazer frente às pressões ambientais.

Um dos grandes desafios para o mundo, segundo o texto, é re-duzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa. Ape-sar de os lançamentos de dióxi-do de carbono (CO2) na atmos-fera parecerem aumentar com o desenvolvimento humano, essa relação é muito fraca, destaca o Pnud. Isso porque, em todos os níveis de IDH, alguns países

equivalentes têm uma maior emissão de CO2 que outros.

Além disso, pode haver dife-renças grandes entre as provín-cias ou estados de um mesmo país, como é o caso da China. Esses resultados, de acordo com o relatório, reforçam o argumento de que o progres-so humano não demanda um aumento no uso de CO2, e que políticas ambientais melhores poderiam acompanhar esse de-senvolvimento.

Segundo o Pnud, alguns paí-ses já têm se aproximado desse nível de desenvolvimento, sem exercer uma pressão insusten-tável sobre os recursos ecológi-cos do planeta. Mas responder globalmente a esse desafio exi-ge que todas as nações adaptem

suas trajetórias.Os países desenvolvidos, por

exemplo, precisam reduzir a chamada “pegada ambiental”, ou seja, quanto cada habitante polui o planeta (como se fosse um PIB do meio ambiente). Já as nações em desenvolvimento devem aumentar o IDH, mas sem elevar essa pegada. Na vi-são do Pnud, tecnologias limpas e inovadoras podem desempe-nhar um papel importante nes-se processo.

Mas, para reduzir a quanti-dade necessária de emissões de gases de efeito estufa, os países dos hemisférios Norte e Sul têm que chegar a um acordo justo e aceitável para todos, como com-partilhar as responsabilidades, informa o relatório.

divulgação

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desastres naturais causaram prejuízo de uS$ 138 bi em 2012Desastres naturais mata-ram, no ano passado, mais de 9,3 mil pessoas e geraram per-das econômicas de US$ 138 bi-lhões ou mais de R$ 271 bilhões em todo o mundo. O anúncio foi feito também nesta quinta-feira pelo Escritório da ONU para a Redução de Riscos de Desas-tres. Ao todo, foram 106 milhões afetados com enchentes, fura-cões e secas.

Foram 310 desastres extre-mos registrados em 2012. Pe-la primeira vez na história, os prejuízos ultrapassaram os US$ 100 bilhões por três anos

consecutivos. A afirmação foi feita, em Genebra, pela dire-tora do escritório, Elizabeth Longworth.

Segundo a chefe do Escritó-rio para a Redução de Riscos de Desastres, preocupa o impacto do total das perdas financeiras. China, Estados Unidos e Itália, que enfrentou dois terremotos, foram os países que mais tive-ram prejuízos econômicos.

Longworth destacou que não houve mega-desastres em termos de impacto humano. O tufão Bopha, nas Filipinas, foi o que fez mais mortos: 1,9 mil

perderam a vida.Já 63% das perdas em dinhei-

ro ocorreram nas Américas, por conta das secas nos Estados Uni-dos e do furacão Sandy, que afe-tou o país e também o Caribe. A Europa enfrentou grandes ondas de frio, que mataram mil pessoas.

No continente africano, secas e cheias atingiram de forma se-vera vários países. Somente na Nigéria, foram 300 mortes. Se-gundo as Nações Unidas, mais de 42% dos desastres ocorre-ram na Ásia, que foi o continen-te mais afetado pelos desastres no ano passado.

acordos e investimentosNa Rio+20, Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio de Janeiro em junho de 2012, foi negociado entre os governos da região da Ásia e do Pacífico um acordo para proteção do maior recife de corais do mundo, o chamado Triângulo de Coral, que se estende desde a Malásia e a Indonésia até as Ilhas Salo-mão. A área é responsável por fornecer o sustento para mais de 100 milhões de pessoas.

Além disso, alguns países es-tão trabalhando juntos na bacia do Rio Congo para combater o comércio ilegal de madeira e preservar o segundo maior território florestal do mundo. Bancos regionais de desenvol-vimento também apresenta-ram uma iniciativa que conta com US$ 175 bilhões (R$ 350 bilhões) para promover o trans-porte público e ciclovias em al-gumas das principais cidades do mundo.

Outra parceria envolve a China e o Reino Unido, que vão testar tecnologias avança-das de combustão de carvão. Já

os EUA e a Índia firmaram um acordo para o desenvolvimento de energia nuclear na Índia.

Alguns países também estão desenvolvendo e compartilhan-do novas tecnologias verdes. A China, o quarto maior produtor de energia eólica do mundo em 2008, é também a maior fabri-cante global de painéis solares e turbinas para geração de ener-gia pelo vento. E, na Índia, os investimentos em energia so-lar aumentaram 62% em 2011, chegando a US$ 12 bilhões (R$ 24 bilhões) - os maiores do pla-neta. Já o Brasil elevou seus in-vestimentos tecnológicos para energias renováveis em 8%, chegando a US$ 7 milhões (R$ 14 milhões).

PromessasAté 2020, a China também

prometeu cortar suas emissões de dióxido de carbono por uni-dade de PIB em 40% a 45%. E, em 2010, a Índia anunciou reduções voluntárias de 20% a 25%. Além disso, no ano passa-do, políticos coreanos aprova-ram um programa para reduzir as emissões de fábricas e usinas

de energia.Na Rio+20, Moçambique

anunciou ainda uma nova rota de economia verde. E o México promulgou recentemente uma lei para reduzir as emissões de CO2 e apostar em energias re-nováveis.

No Fórum de Bens de Con-sumo da Rio+20, as empresas Unilever, Coca-Cola e Wal-Mart - classificadas entre as 20 melhores multinacionais do mundo - também prometeram eliminar o desmatamento de suas cadeias de abastecimento.

Além disso, a Microsoft pro-meteu que em 2012 se tornaria nula em emissões de carbono. E a companhia Femsa, que en-garrafa bebidas - como a Coca-Cola - na América Latina, ma-nifestou que obteria 85% de suas necessidades energéticas no México a partir de recursos renováveis.

Mas, apesar de muitas inicia-tivas promissoras, ainda existe ainda uma grande diferença entre as reduções de emissões necessárias e essas modestas promessas, destaca o Pnud.

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Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013 Geral 13

Paulo Antunes comemora nomeação de Moreira

ministério

Paulo antunes disse que pretende apresentar na câmara Municipal Moção de aplausos à presidente dilma rousseff pela escolha Moreira franco para o ministério

A reforma ministe-rial iniciada pe-la presidente Dilma

Rousseff neste final de se-mana que colocou no topo da lista o nome do ex-go-vernador do Estado do Rio, Moreira Franco, que foi no-meado e já empossado como Secretário de Aviação Civil, levou o vereador Paulo An-tunes (PMDB) a comemorar a escolha. “Quando exerci o cargo de deputado estadual, Moreira Franco atendeu a praticamente todas as mi-nhas reivindicações e a prin-cipal delas, em 1989, foi o recapeamento do asfalto da RJ-168, rodovia Macaé-Gli-cério, ocasião em que ele foi recebido na Fazenda da Sau-dade, na época, propriedade de minha família”, disse.

Ao receber a comunicação da escolha de Moreira Fran-co para a Secretaria de Avia-ção Civil, o vereador Paulo Antunes disse que pretende apresentar na Câmara Mu-nicipal Moção de Aplausos à presidente Dilma Rousse-ff pela escolha, e a Morei-ra Franco, agora no cargo. “Acredito que poderemos, com o apoio de Moreira, co-locar como prioridade na In-fraero a construção da pista de pouso de dois mil metros para que o aeroporto de Ma-caé receba aviões de grande porte não só de passageiros, como de cargas vindas do exterior para as empresas de apoio da Petrobras, atu-almente desembarcadas em Cabo Frio.”

Paulo Antunes disse que vai convidar Moreira Fran-co para participar em Macaé de uma audiência pública na Câmara Municipal, a fim de discutir os problemas liga-

dos a aviação considerando que a Infraero planejou uma série de obras de reforço da atual pista e construção da estação de passageiros vi-sando apenas o transporte

de trabalhadores para as plataformas. “Temos que entender que Macaé é a Ca-pital Brasileira do Petróleo e tem portas abertas para o mundo. A nossa sala de visi-

tas, neste caso, tem que ser o aeroporto, mas quem vai sediar aqui uma base tendo que enfrentar o trânsito da BR-101 que continua fazen-do vítimas fatais?”, pontuou.

wanderley gil / divulgação

Paulo Antunes disse que vai convidar Moreira Franco para participar em Macaé de uma audiência pública na Câmara Municipal, a fim de discutir os problemas ligados a aviação

tecnologia

Consumidores optam cada por compras on-linecom o avanço constante da tecnologia, está cada vez mais comum comprar pela internet. Para os usuários que costumam efetuar pagamentos on-line, vale ressaltar que o consumidor tem duas opções: boleto bancário ou cartão de crédito.

Quando o comprador opta pelo boleto, ele deve imprimi-lo em sua casa e fazer o pagamento no próprio banco ou pela inter-net, como qualquer outra conta. Normalmente, o vencimento destes boletos é de cerca de cinco dias e a conclusão da compra só é feita após a loja virtual receber do banco a confirmação de que o pagamento foi feito.

Para a empresária Cláudia Ramos, os boletos bancários são mais seguros, pois existe a possibi-lidade de ficar com o comprovan-te de pagamento em mãos. “Tam-bém utilizo o cartão de crédito para pagamentos on-line, mas só posso constatar a compra de fato quando a fatura chega”, disse.

No caso dos cartões de crédito, o comprador informa os seus da-dos para o site, que irá efetuar a transação diretamente com a em-presa de cartão de crédito. A con-firmação da compra nesse caso fica sujeita à consulta do crédito do cliente. Como qualquer outra compra, o seu valor aparecerá na fatura do cartão de crédito e po-derá ser paga de acordo com seu vencimento. É muito importante tomar certos cuidados na hora de expor os dados do cartão de cré-dito na internet. Por isso, é neces-sário procurar sites já conhecidos para fazer as compras.

Muitas lojas virtuais têm ser-viços de bancos on-line, em que o cliente efetua o pagamento por meio do serviço de internet do banco em que tem conta. Para saber se a loja em que está com-prando oferece esse serviço, con-sulte as instruções sobre formas de pagamento disponíveis.

wanderley gil

Vereador é um dos que defende a liberação da pesca por arrasto ao camarão à pescadores licenciados

Câmara tem comissão por pescadores da cidade

legislativo

uma das primeiras ativida-des econômicas do município de Macaé foi a pesca. Por este motivo, é de importância his-tórica para a cidade sempre preservar e resgatar a rele-vância dos homens do mar. Por este motivo, o vereador Welberth (PPS) se reuniu com os pescadores do município, bem como as representações na cidade, como a Colônia Z3, Associação de Pescadores e a subsecretaria de pesca para tentar solucionar um proble-ma de anos: a pesca de arrasto

intenção é intermediar o pedido dos homens do mar por licença para pesca de arrasto ao camarão

do camarão.“Em cidades vizinhas os

pescadores conseguem a li-cença, homens de Campos e Rio das Ostras, mas de Macaé, o governo não libera a licença. Assim, que acaba utilizando essa técnica para pescar ca-marões acaba ficando ilegal”, afirmou o vereador.

Com o intuito de solucionar essa questão, já que o proble-ma não é ambiental, já que ou-tras localidades tem esse bene-fício, Welberth vai marcar uma audiência junto ao Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, para que os pescadores de Macaé deixem de ser prejudicados.

“O pescador da cidade não pode deixar de pescar o seu ganha pão. Até porque outros

municípios tem a licença. En-tão temos que buscar isso pa-ra a nossa cidade, pois nossos pescadores precisam disso”, completou.

Devido essas reivindica-ções, a Câmara Municipal aprovou uma comissão que, além de Welberth, tem os vereadores Boca (PMDB) e Julinho (PPL), para tentar intermediar essa situação.

Com base em dados da co-lônia, hoje dentre os mais de 210 mil habitantes em Macaé, mais de 10 mil pessoas vivem direta ou indiretamente da pesca, por este motivo, quan-do não é possível pescar esse tipo de pescado, cerca de 5% da população de Macaé é pre-judicada.

divulgação

Os atendimentos ambulatorias que acontecem de segunda a sexta-feira continuam no mesmo local

Pronto Socorro conta com uma nova sede

Parque aeroPorto

os atendimentos do Pronto Socorro Municipal do bairro Parque Aeroporto, em Macaé, estão sendo realizados desde sexta-feira (15) em nova se-de. O prédio anexo ao posto, possui um espaço amplo que visa a melhoria do serviço com mais conforto para os usuários e profissionais. Também foi montado no local uma sala de hidratação da dengue que já está em funcionamento. São dez cadeiras reclináveis para os pacientes que necessita-rem de repouso e hidratação

Também foi montado no local uma sala de hidratação da dengue que já está em funcionamento

venosa.O atendimento da dengue no

município é descentralizado, a população deve procurar a unidade de saúde mais próxi-ma de sua residência. Nos casos de emergência eles podem se dirigir aos pronto socorros do Parque Aeroporto e Imbetiba, UPAs da Barra e Lagomar, Uni-dade de Emergência Pediátrica (UEP) no Centro e o Hospital Público Municipal (HPM).

A unidade no Parque Aero-porto conta com sala de emer-gência equipada, dois consultó-rios de clínica médica e dois de pediatria, enfermarias masculi-na, feminina e pediátrica, posto de enfermagem, posto de enfer-magem e serviço social. Além de exame de raio X, curativos,

odontologia e psiquiatria. São realizados uma média diária de 500 atendimentos no setor de emergência.

A recepcionista, Tatiana Fer-reira disse que gostou do espa-ço. “Os pacientes sempre prio-rizam o atendimento, mas ser recebido num ambiente como este é ainda melhor”, frisou. Ela foi levar a filha ao pediatra, pois estava com tosse e febre.

Os atendimentos ambulato-rias que acontecem de segun-da a sexta-feira continuam no mesmo local. São oferecidos os serviços psiquiatria, neu-rologia, pediatria, clinica ge-ral, dermatologia, ortopedia, endocrinologia, psicologia, cardiologia, reumatologia e nefrologia.893,

Page 14: Jornal O Debate de Macaé - 170313

14 Geral Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013

macaé

UFF divulga agenda das novas edições do Café com RH 2013 de acordo com o calendário, a primeira edição deste ano está prevista para o dia 24 de abril Juliane [email protected]

A universidade fe-deral fluminense (UFF), campus Macaé,

já está nos preparativos para as edições do Café com RH 2013. O evento realizado ao longo do ano pela universida-de tem como objetivo mapear as iniciativas dos profissionais de recursos humanos focadas para a gestão da qualidade de vida dentro e fora do trabalho de modo a identificar as dificul-dades e facilidades destes atores sociais. As atividades são gratui-tas e as vagas são limitadas.

A primeira edição do evento está previsto para o dia 25 de abril, às 17h30. Na ocasião ha-verá a abertura do projeto 2013 Cine Café com RH e discussão do documentário "The corpo-ration". As inscrições já estão abertas pelo e-mail: [email protected]

De acordo com a agenda dis-ponibilizada pelo setor de de-partamento de administração e contabilidade da instituição, es-te ano as atividades vão ocorrer esporadicamente também em Rio das Ostras (Parceria com a Prof. Suzana, da faculdade de Psicologia). “Tivemos muitos estudantes de diferentes cursos da UFF/Rio das Ostras partici-pando do projeto em 2012 que pediram esta possibilidade de integração e interação entre es-tudantes de Macaé e de Rio das Ostras. Também teremos ativi-dades em Cabo Frio, em parce-ria com a faculdade Estácio de Sá”, informou a representante do setor Izabela Maria Rezende Taveira.

Na oportunidade, Izabela

pontua que a área de RH é um campo transdisciplinar em es-pecial o subsistema de RH que abrange a Saúde, segurança, higiene e qualidade de vida no trabalho. “Desejamos envolver toda a comunidade acadêmi-ca de Macaé e principalmente os profissionais de RH, Saúde e Segurança ocupacional, os trabalhadores, os membros de sindicatos e todos aqueles que estão vivenciando os desafios inerentes à qualidade de vida no trabalho na prática. Para is-to neste ano foram planejadas diversas atividades de modo a atender a toda comunidade conforme as sugestões dadas pelos participantes do projeto em 2012”, ressalta.

De acordo com ela, os fóruns de discussão vão contemplar duas mesas-redondas formadas por 2 ou 3 profissionais de RH, professores, ou pesquisadores que apresentarão suas falas so-bre algum sub-tema articulado à Qualidade de Vida no Traba-lho (QVT) e vão ocorrer sempre no período da noite e serão dis-ponibilizadas 130 vagas.

A programação conta ainda com mini cursos que são reali-zados durante o dia com dura-ção média de 4 a 8h com oferta de 30 vagas. E não para por aí, o Cine Café com RH - vai contar com sessões de cinema com fil-mes que abordam questões re-lacionadas à QVT, que também fazem parte da programação. “Tais encontros serão media-dos por até três coordenadores que irão debater ideias, provo-car o debate e discussão entre todos os participantes tendo como objetivo estimular uma consciência crítica sobre o tema discutido e serão oferecidas 100

divulgação

A primeira edição do evento está previsto para o dia 25 de abril, às 17h30. Na ocasião haverá a abertura do projeto 2013 Cine Café com RH

vagas”, explicou Izabela. A universidade oferece tam-

bém o “Café com RH dentro das empresas”. Nesta modali-dade de atividades a universi-dade vai até as empresas para levar mini cursos e palestras relacionados aos temas: assé-dio moral no trabalho, o pa-pel do gestor na promoção da qualidade de vida no trabalho, ética e comportamento orga-

nizacional, a importância do tempo livre fora do trabalho para a qualidade de vida fora do trabalho. “Já o Café com RH é realizado com a palavra dos trabalhadores, estudan-tes e sindicatos: Grupos de discussão coordenados por trabalhadores operacionais, estudantes e membros de sindicatos e são oferecidas 30 vagas”.

Por meio das discussões, a universidade visa ainda veri-ficar as necessidades dos pro-fissionais de RH e suas dificul-dades na implantação de ações em prol da qualidade de vida no trabalho, assim como mapear as ações, os resultados e as di-ficuldades na implantação de políticas públicas sociais e ur-banas voltadas para a melhoria da qualidade de vida em Macaé.

Em maio haverá a divulgação do resultado da pesquisa: "O perfil do profissional de RH de Macaé e seu olhar sobre a Qua-lidade de Vida no Trabalho". As atividades estão previstas para o dia 9, das 19h às 21h.

Interessados em participar ou obter mais informações referen-tes as modalidades de atividades podem fazer contatos pelo [email protected].

wanderley gil

Um dos recursos hídricos em pauta será o Rio Macaé que sofre com constante degradação

Evento vai discutir a qualidade das águas

Semana da água

no mês em que se comemora a Semana Mundial da Água, a Capital Nacional do Petróleo que convive com a escassez do tão importante recurso hídrico vai sediar a Semana das Águas 2013. O evento vai contar com uma programação diversificada que será realizada entre os dias 18 e 23.

A iniciativa visa sensibilizar a população quanto às ques-tões associadas à qualidade das águas e a sua conservação, com foco principal na mobilização para o Plano de Recursos Hí-dricos da Bacia do Rio Macaé.

As atividades serão realizadas em três etapas. Sendo a pri-meira com a participação dos

tividades farão parte da semana das Águas 2013, em Macaé, que acontece entre os dias 18 e 23

alunos da rede municipal, a se-gunda envolvendo profissionais e técnicos ligados ao Meio Am-biente, e por último, atividades esportistas com amigos do Rio Macaé e da canoagem.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, vao participar, aproximadamen-te, 750 alunos do 6º ao 9º ano dos bairros Novo Cavaleiros, Botafogo, Engenho da Praia, Aeroporto, Lagomar, Barra, Ajuda e distrito de Córrego do Ouro. Na oportunidade, eles serão orientados quanto a importância do Rio Macaé e sua valorização tendo em vista o quanto o ecossistema, assim como outros recur-sos hídricos da cidade como a Lagoa de Imboassica está degradado. Os estudantes e professores vão participar de atividades no entorno do Rio e palestras com os temas “O

Rio Macaé e outras águas” e "Recursos hídricos e ecossis-temas macaenses".

Já os docentes que atuam nas modalidades da Educação Infantil, Ensinos Fundamen-tal, Médio, Educação de Jo-vens e Adultos (EJA) deverão abordar a temática, relacio-nando com as atividades im-plementadas nas salas de aula.

Estão participando da reali-zação das atividades a Prefei-tura de Macaé, o Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé (NUPEM), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Instituto Federal Fluminense (IFF) e o Comi-tê de Bacias dos Rios Macaé e das Ostras. Além ainda do apoio da Capitania dos Portos, Marinha do Brasil, Iate Clube de Macaé e Secretaria Muni-cipal de Pesca.

crédito

Durante o encontro, representantes da Universidade e o prefeito da cidade darão as boas-vindas aos discentes

UFRJ Macaé realiza aula inaugural de Medicina

graduação

a universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus Macaé Professor Aloísio Teixeira, por meio da Coordenação do curso de Medicina realiza, nes-ta segunda-feira, dia 18, a aula inaugural do curso no primeiro semestre 2013. A solenidade está marcada para as 14h no Auditório Cláudio Ulpiano, na Cida-de Universitária.

De acordo com a asses-

solenidade acontece nesta segunda-feira, dia 18, às 14h no auditório da funemac

soria de imprensa da uni-versidade, na oportunidade serão dadas as boas-vindas aos novos alunos do semes-tre que se inicia e a aula se-rá ministrada pelo Prefeito do Município de Macaé, Dr. Aluízio dos Santos Júnior e contará com a presença do Reitor da UFRJ, Carlos da Conceição Levi e do Diretor da Faculdade de Medicina da UFRJ, Professor Roberto Medronho.

Na ocasião, os alunos rece-berão a ficha de controle de frequência individual, sendo a presença obrigatória.

O curso de Medicina na Capital do Petróleo foi

criado em 2007, integran-do o projeto de expansão da UFRJ para o interior e é orientado pela missão de formar profissionais médi-cos, qualificados dos pon-tos de vista técnico-cien-tífico, ético e humanista, capazes de gerar e dissemi-nar conhecimentos científi-cos e práticos, que expres-sem efetivo compromisso com a melhoria do aten-dimento às necessidades de saúde da sociedade bra-sileira, e aptos a contribuir para o desenvolvimento de elevados padrões de exce-lência no exercício da me-dicina.

Page 15: Jornal O Debate de Macaé - 170313

Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013 Geral 15 representação

Competidor macaense participade corrida de trenós no Alascaa primeira visita do Luan ao alasca ocorreu em 2011 com duração de três meses para conhecer o local

Existem muitos espor-tes específicos de cada país, o futebol é a nossa

paixão nacional. No Alasca - Es-tados Unidos, o grande aconte-cimento fica por conta da corri-da de trenó e a mais importante é a de 1000 milhas - Iditarod - A última grande corrida.

O que muitos não sabem é que neste ano temos a partici-pação de um macaense, Luan Ramos Marques, 23 anos, pro-prietário do Pet Shop Eu Curto Cuidar, onde sua principal ativi-dade é o adestramento de cães.

Desde pequeno seu amor pe-los animais era visível, sendo os cães e cavalos os seus pre-diletos. Tudo começou com o Sr. Matt Comotto pai do gran-de amigo de infância do Luan. Matt, como um grande aven-tureiro que já escalou o Monte Everst (2003), tinha o sonho de participar da Iditarod e convi-dou o Luan para auxiliá-lo no treinamento, e esse foi o inicio. Matt entrou em contato com o Sr. Vern Halter proprietário do Dream a Dream Kennel, em Willow - Alaca, e contratou um pacote fechado de treinamento a equipe de cães para participa-ção da corrida.

A primeira visita do Luan ao Alasca ocorreu em 2011 com duração de três meses para co-nhecer o local e ter seu primei-ro contato com os cães e clima. Nesse meio tempo, Matt, por ser transferido para Singapura se viu impossibilitado de parti-cipar do projeto e convidou o Luan para continuar no seu lu-gar, já que todo o serviço estava contratado. Desta forma, Luan de auxiliar passou a ser o corre-dor principal.

A Iditarod é a maior corri-

da de cães de trenó do Alasca. É conhecida como "A última grande corrida". Ela aconte-ce anualmente no estado do Alasca, no norte dos Estados Unidos.

É uma corrida de longa distân-cia, são aproximadamente 1600 quilômetros a serem percorridos

divulgação

Luan fez questão de levar a bandeira brasileira com o orgulho de quem representa o país em uma competição internacional

em território selvagem, enfren-tando as adversidades do inver-no intenso na América do Norte, com temperaturas de até -50° C.

As equipes são formadas pe-lo Musher (competidor) e um time de 12 a 16 cães, que percor-rem a antiga trilha que liga dois pontos do Alaska.

Em território selvagem, os participantes atravessam regi-ões de tundra e florestas, cru-zando rios e mares congelados. Uma aventura que dura de 8 a 15 dias, testando o homem e cães ao extremo, com tempera-turas de 0° a -50° C e ventos de até 50 km/h, capazes de causar

uma sensação térmica de até -70° C.

A corrida é o evento esporti-vo mais importante do Alaska, mantém viva uma antiga tradi-ção do gelo. Reúne milhares de fãs em Anchorage para largada cerimonial e que é realizada com a ajuda de voluntários

de vários estados e países. To-do ano cerca de 60 mushers e aproximadamente 1000 cães se reúnem e fecham a avenida principal de Anchorage.

Ao todo 14 países já partici-param desta competição e pela primeira vez o Brasil terá um representante na Iditarod.

a largada no meio do geloa corrida teve inicio em no dia dois de março com uma lar-gada cerimonial onde o Matt e uma outra pessoa puderam es-tar com ele no trenó por 12 mi-lhas, eles tiveram um pouqui-nho da sensação do que seria a corrida, além deles um menino que veio de Girdwood só para ver Luan também pode estar presente no trenó.

No dia três foi feita a largada oficial onde o Luan saiu com o numero 47, foi um total de um total de 66 participantes. No momento, o Luan está a 30

horas aproximadamente de concluir a corrida, ele é o único condutor que conseguiu manter os seus 16 cachorros até o posto de verificação atual, 12 partici-pantes desistiram sendo 10 ve-terandos e 2 inciantes. 36 par-ticipantes já concluíram sendo a maior parte com 7 a 10 cães.

No site www.iditarod.com aba iditarod 2013, Current Stan-dings todos os dados podem se acompanhados. Se clicar em cima do nome do Luan, vão aparecer todas as informações dos checkpoints, números de

cães, tempo de descanso, tempo de corrida, velocidade média, distância em milhas entre cada checkpoit.

Sem patrocínio este desafio não seria possível. “Matt Co-motto, foi o patrocinador ex-clusivo de Luan e tem apoiado financeiramente e psicologica-mente nessa aventura. O ajudou a enfrentar os momentos difí-ceis e manter o foco, acreditar que por mais difícil que seja na-da é impossível, por isso, Luan agradece ao Matt”, informou a assessora do atleta.

divulgação

O competidor, momentos antes de começar a corrida no estado mais gelado dos Estados Unidos

a trilha percorridaa trilha se divide em duas rotas: uma ao Norte, usada nos anos pares e ou-tra rota ao Sul, usada nos anos ímpares. Esta divisão foi feita para que a corrida passe por todos os vilarejos entre Anchorage e Nome.

Como resultado a distân-cia total varia a cada ano entre 1650km e 1800km.

Ao todo são 27 check-points e cada um tem

uma equipe de veteriná-rios para acompanhar e cuidar dos cães. Todos os cães são examinados em cada checkpoint para garan-tir que nenhum deles fique desnutrido ou desidratado. O veterinários têm autorida-de de retirar um cão da com-petição se acharem necessá-rio. Os checkpoints também servem de ponto de apoio aos Mushers (competido-

res), onde normalmente há água e "foodrops" (sacola com comida e equipamen-tos que os Mushers enviam obrigatoriamente para cada chekcpoint), palha para preparar a cama dos cães e algum tipo de abri-go para os Mushers dormi-rem. Cada um também tem um juiz e vários voluntários para garantir que as regras sejam cumpridas.

Treinamento e classificaçãoeste treinamento é um programa de dois anos, onde ele passou a morar em Willow, no canil Dream a Dream Dog Farm, para aprender a lidar com os 60 cães do canil; desenvolver as habilidades necessárias para ser um Musher (com-petidor); sobreviver a este novo ambiente e se adap-

tar ao clima, onde as tem-peraturas variam de 0° C a -50° C.

A meta principal: estar apto a competir em uma corrida de 1600 km, com duração de 08 a 15 dias.

Para competir na Idita-rod, Luan teria de com-pletar duas corridas de 482 km e uma corrida de 322

km. Somente depois disso ele poderia se inscrever n a Id i t a ro d e m e s m o completando essas pre-liminares ainda teria que apresentar uma carta de recomendação, es-crita por um competi-dor veterano para ser aceito pela organização da corrida - Ele foi aceito.

Basquete perde a primeira partidaconfronto

foi por muito pouco que o Ma-caé Basquete não conseguiu mais uma conquista pela Copa Brasil - Sudeste. Por sete pontos de dife-rença (82 x 75), os macaenses per-deram para o Rio Claro na noite desta sexta-feira (15), em um jogo acirrado no Ginásio Felipe Karan.

No início, os paulistas saíram na frente e fecharam o primeiro quarto em 23 x 21. Mesmo jo-gando fora de casa, o Macaé não se deixou abater e virou o jogo, dificultando as conclusões do Rio Claro, que só marcou seu primeiro ponto aos 6 minutos, em um lan-ce livre. Chegando a ficar com 10

Mesmo com boa atuação, o time de Macaé não conseguiu resistir

pontos de diferença, com destaque para o ala João que enterrou duas bolas seguidas, o Macaé fechou o período em 36 x 40. Já no terceiro quarto, a partida ficou equilibrada terminando empatada em 57 x 57.

A emoção ficou para o último e decisivo período, com muitas jo-gadas disputadas e o placar equi-librado. Ninguém podia errar. Os macaenses não queriam voltar para casa com a derrota, pressio-naram até os últimos segundos, porém o Rio Claro soube apro-veitar algumas falhas do Macaé Basquete e administrou a pequena vantagem que conquistou no final.

"Foi um jogo muito difícil como já era esperado. No quarto perío-do o nosso aproveitamento caiu muito. O Rio Claro prevaleceu e conseguiu a vitória. Mas não te-mos tempo para lamentar porque

ainda temos um jogo dificílimo contra uma das equipes favoritas da competição", declarou o técni-co Léo Costa.

O grupo entrou em quadra com os pivôs André e Atílio; os alas/pivôs Greg, João, Lucas, Pablo; os alas Leo Crucillo e Lima; os alas/armadores Luís Felipe e Will; e os armadores Rafinha e Wallace.

O técnico Léo Costa não pôde contar com o armador, Jamaal Smith, nos últimos jogos, mas o norte-americano já está apto para estrear na próxima partida.

Com apoio da Prefeitura de Macaé, através da Fundação de Esporte e Turismo - Fesportur, o Macaé Basquete tem novo com-promisso neste sábado (16), às 17h, contra o XV de Piracicaba, no Gi-násio Municipal de Esportes Wal-demar Blatkauskas.

divulgação

No início, os paulistas saíram na frente e fecharam o primeiro quarto em 23 x 21

Page 16: Jornal O Debate de Macaé - 170313

16 Geral Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013

oportunidade

ICMbio abre inscrição para Brigadista e Chefe de Esquadrão interessados em disputar uma das 14 vagas oferecidas pelo icMbio devem se inscrever até o próximo dia 22Juliane [email protected]

O Instituto Chico Mendes de Conserva-ção da Biodiversidade

(ICMbio) inicia nesta segunda-feira, dia 18, o período de inscri-ção para a seleção de Brigadis-tas e Chefes de Esquadrão. Os profissionais selecionados vão apoiar as ações de prevenção e combate a incêndios florestais no Parque Nacional da Restin-ga de Jurubatiba - considera-da a unidade de conservação mais bem preservada do país. A remuneração salarial é de 1,5 salário-mínimo + auxilio para chefe de esquadrão e 1,0 salário-mínimo + auxílio para Brigadistas.

Os interessados poderão se inscrever até o dia 22 de março, na sede do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, Rodo-via Amaral Peixoto, 5000, São José do Barreto, Macaé.

Ao todo são 14 vagas, sendo 2 vagas para chefe de esquadrão e 12 para Brigadista. Para parti-cipar da seleção os candidatos devem ter entre 18 e 55 anos e residir, preferencialmente, nos municípios de Macaé, Cara-pebus ou Quissamã e que não exerçam cargo/função/empre-go público ou privado; veto vá-lido, inclusive, para servidores afastados por licença sem ven-cimentos.

No ato da inscrição é neces-sário a apresentação do original e cópia dos seguintes documen-tos: Cartão de Identificação do Contribuinte - CPF, atestado Médico, comprovante de Re-sidência (Conta de água, luz, telefone, etc.) ou declaração de residência assinada pelo candi-dato, tipo sanguíneo e fator RH, Cópia da CNH (apenas para a vaga de Chefe de Esquadrão).

De acordo com o edital, o processo seletivo será realiza-do em duas etapas, sendo uma pré-seleção com avaliação físi-ca e habilidades com o uso de ferramentas agrícolas. Os tes-tes de aptidão física e de habi-lidade no Uso de Ferramentas Agrícolas serão realizados no local Sede do Parque Nacio-nal da Restinga de Jurubatiba,

wanderley gil

O curso terá duração de 40h e vai contar com avaliações no seu decorrer, que determinarão a classificação final dos participantes

Rodovia Amaral Peixoto, 5000, São José do Barreto, no dia 03 de abril, a partir das 08 horas. O re-sultado será divulgado no dia 4.

Os aprovados nesta primeira fase vão participar do Curso de Formação de Brigadas e Chefes de Esquadrão para Prevenção e Combate aos Incêndios Flo-restais. Serão convocados para participar do Curso 30 candi-

datos para a vaga de Brigadista e 6 para a vaga de chefe de es-quadrão.

Os candidatos classificados para participar do curso de-verão apresentar os seguintes documentos no primeiro dia de aula: a cópia da certidão de nascimento dos filhos menores (de 0 a 07 anos incompletos), comprovante de Escolaridade

(ou Declaração que sabe ler e escrever) (cópia) e dados ban-cários exclusivamente do can-didato - Cópia do Cartão Bancá-rio ou documento de abertura de conta.

O curso terá duração de 40h e vai contar com avaliações no seu decorrer, que determinarão a classificação final dos partici-pantes. As atividades serão re-

alizadas no Auditório Professor Francisco de Assis Esteves, no NUPEM/UFRJ - Avenida São José do Barreto, s/n - São José Barreto - Macaé - RJ. A previsão é de que as aulas sejam realiza-das entre os dias 8 e 12 de abril, das 8h às 18h. Já a contratação que se dará após o encerramen-to do curso está prevista para o dia 1 de junho.

Inscrição para a 9ª Olimpíada de MatemáticaCompetição

termina no próximo dia 5 de abril o período de inscrição para a 9ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Pú-blicas (Obmep). O cadastro dos alunos na competição deve ser feito pelas unidades de ensino pelo WWW.obmep.org.br. A competição é aberta a qualquer estudantes do 6º ao 9º ano do ensino Fundamental e ensino médio.

Na edição anterior, a rede municipal de ensino de Macaé comemorou o desempenho dos seus alunos que após três eta-pas da disputa garantiram me-dalhas, além de terem recebido diversas Menções Honrosas.

A Olimpíada é realizada em duas fases. A primeira, na pró-pria escola, por meio de prova a ser aplicada no dia 4 de ju-nho. Em seguida os estudan-tes com melhor desempenho estarão classificados para a

as escolas interessadas podem efetuar a inscrição dos alunos pela internet

segunda fase, que terá provas no dia 14 de setembro.

De acordo com a organiza-ção das atividades, ao término de todas as etapas da seleção

serão distribuídas 500 meda-lhas de ouro, 900 de prata e 4,6 mil de bronze e cerca de 46 mil estudantes vão receber menção honrosa.

Segundo a assessoria de im-prensa do Ministério de Edu-cação, os medalhistas terão o direito de participar, no ano seguinte, do Programa de Ini-

wanderley gil

Podem participar da competição alunos do 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio

ciação Científica, desenvolvi-do pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A Obmep é considerada um

projeto que tem como objeti-vo estimular o estudo da ma-temática e revelar talentos na área. A competição teve início em 2005 e de acordo com dados institucionais vem crescendo a cada ano e crian-do um ambiente estimulante para o estudo da Matemática entre alunos e professores de todo o país.

Fazem parte de seus objeti-vos: Estimular e promover o estudo da Matemática entre alunos das escolas públicas; Contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Bási-ca; Identificar jovens talentos e incentivar seu ingresso nas áreas científicas e tecnológi-cas; Incentivar o aperfeiço-amento dos professores das escolas públicas, contribuindo para a sua valorização profis-sional; Contribuir para a in-tegração das escolas públicas com as universidades públi-cas, os institutos de pesquisa e as sociedades científicas e Promover a inclusão social por meio da difusão do co-nhecimento.

Pronatec oferece vagas para Bolsa-Formação Cursos

o programa nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pro-natec) está com inscrições abertas para cursos de formação em várias áreas, por meio do Bolsa-Formação. De acordo com a assessoria de im-prensa do Ministério da Educação (MEC) são 32 mil vagas disponíveis para cursos gratuitos em escolas

são mais de 32 mil cursos gratuitos destinadas aos trabalhadores e estudantes

públicas federais e estaduais e nas unidades de ensino do Senai, do Senac, do Senar e do Senat.

Podem se inscrever trabalhado-res de todo o Brasil e estudantes que terminaram ou ainda estão cursando o ensino médio. As ins-crições tiveram início em 18 de fevereiro, mas não têm prazo para acabar. Segundo o MEC o proces-so é contínuo e as inscrições podem ser feitas a qualquer momento no <http://pronatec.mec.gov.br>

As vagas oferecidas são para cursos técnico para quem está ma-

triculado no ensino médio, com duração mínima de um ano e For-mação Inicial e Continuada ou qua-lificação profissional, com duração mínima de dois meses.

Durante o curso, o estudante re-ceberá material didático e um au-xílio para alimentação e transporte. Ainda segundo o MEC, no primei-ro momento terão prioridade às vagas oferecidas os trabalhadores cadastrados no Sistema Nacional de Emprego ou nos centros de re-ferência de assistência social. E ca-so no ato de inscrição o candidato

wanderley gil

De acordo com o MEC, a meta global do Pronatec para 2013 é a geração de mais de 2,3 milhões de vagas

não encontre a opção desejada, ele pode indicar até três cursos de seu interesse para ser avisado quando surgirem novas vagas. O órgão pon-tua ainda que a meta global do Pro-natec para 2013 é a geração de mais de 2,3 milhões de vagas, boa parte na modalidade de bolsa-formação - vagas gratuitas para cursos de rá-pida duração em escolas públicas federais e estaduais e nas unidades de ensino do Senai, do Senac, do Senar e do Senat. Até o final deste ano deve-se chegar a 900 mil vagas ofertadas pelo Bolsa-Formação.

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Macaé, doMingo, 17 e segunda-feira, 18 de Março de 2013 Geral 17

Turma do Bem realiza mobilização nesta segunda

avaliação

Triagem odontológica em jovens vai acontecer na escola Professora isabel damasceno simões na rua francisco Portela, no centro de MacaéLetícia [email protected]

A m o biliza ç ão que acontece nesta se-gunda-feira (18), em

mais de 250 municípios do Brasil e em diversos países da América Latina e Portugal também vai atingir Macaé. Através de uma parceria en-tre a Organização da Socieda-de Civil de Interesse Público (OSCIP) Turma do Bem e a marca Oral-B, jovens com ida-de entre 11 a 17 anos receberão gratuitamente uma triagem odontológica. O evento será realizado na Escola Professo-ra Isabel Damasceno Simões, na rua Francisco Portela, 410, Centro, das 08h às 17h30.

A mobilização que ganhou o nome de “Dentista do Bem”, tem o objetivo de identificar adolescentes de baixa renda, com idade entre 11 e 17 anos, que necessitam de tratamento odontológico. De acordo com a cirurgiã-dentista Alexandra Couto, que vai participar da ação em Macaé, o atendimento aos jovens não termina após o dia da mobilização. “Os jovens selecionados serão encaminha-dos para dentistas voluntários, que farão todo o tratamento gratuito até que os pacientes completem 18 anos”, destaca Alexandra.

O processo de triagem se trata de um exame visual não invasi-vo da condição odontológica de cada jovem e preenchendo uma ficha com dados sobre a saúde bucal e a condição socioeconô-mica da família. A seleção é fei-ta por um índice de prioridade, que beneficia os adolescentes

mais pobres, com problemas bucais mais graves e os mais ve-lhos, que estão mais próximos do primeiro emprego.

Dentista do Bem é o princi-pal projeto da Turma do Bem e conta com o trabalho voluntá-rio de cirurgiões-dentistas que

atendem jovens de baixa renda, proporcionando-lhes tratamen-to odontológico gratuito. Atual-mente, conta com a maior rede de voluntariado especializado do mundo. São mais de 14 mil dentistas voluntários espa-lhados por aproximadamente

1.000 municípios dos 26 estados brasileiros e Distrito Federal. O projeto também está presente em Portugal e dez países da América Latina: Argentina, Bo-lívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Paraguai, Pe-ru e Venezuela.

divulgação

A mobilização vai atender jovens com idade entre 11 e 17 anos, das 08h às 17h30

Compensado

Pontes do Aeroporto recebem improviso

até que obras sejam ini-ciadas, a Prefeitura de Ma-caé conseguiu arrumar uma solução curiosa para tapar as danificações nas muretas de proteção das duas pontes do bairro Aeroporto. Divisórias de madeira foram improvisa-das com a intenção de garantir a segurança dos pedestres que passam pelo local. A iniciativa divide opiniões dos moradores e demais pessoas que utilizam as pontes.

Há mais de um ano à espe-ra de manutenção, a ponte que dá acesso à Rua Dr. Benedito Carlos Ferreira, para quem vem pela Avenida Hildebran-do Alves Barbosa, e a ponte localizada em frente ao Ter-minal Cehab, ambas no bair-ro Parque Aeroporto, apresen-tam as muretas de proteção quebradas e a estrutura com alguns danos, como falhas no concreto, problemas que po-dem colocar em risco a vida

Tapumes de madeira são colocados para tapar danificações nas muretas de proteção

de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.

De acordo com a prefeitura, a secretaria de Obras Públicas, Habitação e Urbanismo está contratando um profissional para verificar e dar um laudo sobre a situação de cada ponte do município. Após o laudo, a prefeitura vai abrir um pro-cesso de licitação e a empresa vencedora iniciará as reformas que forem necessárias.

Até que esse processo seja concluído, tapumes de ma-deira presos por arames foram improvisados para mascarar as danificações nas muretas. “Vamos ver até quando isso vai aguentar. No primeiro ven-to forte isso vai voar em cima de quem estiver passando por aqui. Espero que esse provi-sório não se estenda por mais um ano”, comenta o comer-ciante Julio César Silva.

Outros aprovaram a medida. “Eu entendo como o primeiro passo para as obras de recons-trução das pontes. Ao menos tem alguma coisa que impe-ça o sujeito de cair no rio”, explica a vendedora Silvana Moreira.

kaná manhães

Divisórias de madeira presas a arame são improvisadas

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