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O LÁBARO A serviço da evangelização 1 Junho 2015 Orgão Oficial da Diocese de Taubaté www.dt7.com.br/ A serviço da Evangelização “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para vós” (Mt 11,29) O LÁBARO Ano CVI - Edição nº 2.140 - Junho 2015 Distribuição Gratuita Eu Sou a Luz H á 25 anos, Pedro Alves dos Santos, então diácono, recebeu a notícia de que seu pedido para o sacerdócio tinha sido aceito. Não contendo a alegria ele passou o res- to do dia cantando, pelos corredores do seminário, “Hoje é dia de festa”. O refrão é uma versão da marcha Pompa e Circunstância, de Edward Elgar. Com o mesmo entusiasmo Padre Pedrinho, como ficou afetuosamente conhecido, deu entrevista a O Lába- ro, para contar um pouco de sua vida e de seu ministério. Feito cônego do cabido diocesano de Taubaté, ele se prepara para celebrar seu Jubileu de Prata Sacerdotal com duas missas. A primeira acontecerá na sua amada Igreja do Menino Jesus, em Caçapa- va, às 19 horas, no dia do aniversário de sua ordenação. Nessa igreja, que ajudou a construir, ele foi ordena- do presbítero, no dia 28 de junho de 1990. A segunda missa será celebra- da na Igreja Matriz de Santo Antonio do Pinhal, onde ele exerceu a maior parte de seu sacerdócio, paróquia na qual vive atualmente, como pároco emérito. Entrevista do mês Págs. 8 e 9 Págs. 14 e15 Pág. 05 Dom Carmo faz 76 anos e recebe homenagens na Catedral de Taubaté Pág. 06 Paróquia de Nossa Senhora da Boa Esperança festeja 20 anos de fundação 90 anos da Irmandade de Santa Teresinha do Menino Jesus U m mar de opas cor-de-rosa inundou o Santuário Santa Te- resinha, em Taubaté, no domingo, dia 31 de maio. Era a irmandade de Santa Teresinha do Menino Jesus que ocupou os bancos do Santuário para a Missa em ação de graças, co- memorando 90 anos de sua funda- ção. Em 1925 foi criada a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, cano- nizada Santa Teresinha e criada a Irmandade. Em 2015, as comemo- rações festejaram, agora em maio, a Irmandade e, em setembro, com a novena e a festa de sua patrona, será vez de o Santuário celebrar o nona- gésimo aniversário da canonização de Santa Teresinha. Com um tríduo no final do mês de outubro, será co- memorada a criação da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, que tem por Matriz o Santuário de Santa Te- rezinha. A paróquia foi instaurada no dia 7 de janeiro de 1925. A missa do último dia 31 de maio representou a conclusão de uma eta- pa da extensa programação proposta pela paróquia, para as comemora- ções dos 90 anos dessas três institui- ções históricas da Diocese de Tau- baté. Monsenhor José Eugênio de Faria, pároco e reitor do Santuário, está coordenando essas atividades. A frente de seu rebanho, ele incentiva a devoção a Santa Teresinha de Li- sieux e abençoa os fieis com sua san- ta relíquia. Monsenhor Marco Jacob Silva: Junho é Mês do Sagrado Coração de Jesus, leia artigo à página 4. Celinha Marques

Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Junho de 2015

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Orgão Oficial da Diocese de Taubaté - A serviço da Evangelização - Visite: www.dt7.com.br

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O LÁBAROA serviço da evangelização 1Junho 2015

Orgão Oficial da Diocese de Taubaté

www.dt7.com.br/

A s e r v i ç o d a E v a n g e l i z a ç ã o

“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para vós” (Mt 11,29)

O LÁBARO Ano CVI - Edição nº 2.140 - Junho 2015Distribuição Gratuita

Eu S

ou a

Luz

Há 25 anos, Pedro Alves dos Santos, então diácono, recebeu

a notícia de que seu pedido para o sacerdócio tinha sido aceito. Não contendo a alegria ele passou o res-to do dia cantando, pelos corredores do seminário, “Hoje é dia de festa”.

O refrão é uma versão da marcha Pompa e Circunstância, de Edward Elgar.

Com o mesmo entusiasmo Padre Pedrinho, como ficou afetuosamente conhecido, deu entrevista a O Lába-ro, para contar um pouco de sua vida e de seu ministério. Feito cônego do cabido diocesano de Taubaté, ele se prepara para celebrar seu Jubileu de Prata Sacerdotal com duas missas. A primeira acontecerá na sua amada Igreja do Menino Jesus, em Caçapa-va, às 19 horas, no dia do aniversário de sua ordenação. Nessa igreja, que ajudou a construir, ele foi ordena-do presbítero, no dia 28 de junho de 1990. A segunda missa será celebra-da na Igreja Matriz de Santo Antonio do Pinhal, onde ele exerceu a maior parte de seu sacerdócio, paróquia na qual vive atualmente, como pároco emérito.

Entrevista do mês

Págs. 8 e 9

Págs. 14 e15

Pág. 05

Dom Carmo faz 76 anos e recebe homenagens na Catedral de Taubaté

Pág. 06

Paróquia de Nossa Senhora da Boa Esperança festeja 20 anos de fundação

90 anos da Irmandade de Santa Teresinha do Menino Jesus

Um mar de opas cor-de-rosa inundou o Santuário Santa Te-

resinha, em Taubaté, no domingo, dia 31 de maio. Era a irmandade de Santa Teresinha do Menino Jesus que ocupou os bancos do Santuário para a Missa em ação de graças, co-memorando 90 anos de sua funda-ção.

Em 1925 foi criada a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, cano-nizada Santa Teresinha e criada a Irmandade. Em 2015, as comemo-rações festejaram, agora em maio, a Irmandade e, em setembro, com a novena e a festa de sua patrona, será vez de o Santuário celebrar o nona-gésimo aniversário da canonização de Santa Teresinha. Com um tríduo

no final do mês de outubro, será co-memorada a criação da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, que tem por Matriz o Santuário de Santa Te-rezinha. A paróquia foi instaurada no dia 7 de janeiro de 1925.

A missa do último dia 31 de maio representou a conclusão de uma eta-pa da extensa programação proposta pela paróquia, para as comemora-ções dos 90 anos dessas três institui-ções históricas da Diocese de Tau-baté. Monsenhor José Eugênio de Faria, pároco e reitor do Santuário, está coordenando essas atividades. A frente de seu rebanho, ele incentiva a devoção a Santa Teresinha de Li-sieux e abençoa os fieis com sua san-ta relíquia.

Monsenhor Marco Jacob Silva: Junho é Mês do Sagrado Coração de Jesus, leia artigo à página 4.

Celinha Marques

O LÁBAROA serviço da evangelização2 Junho 2015

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor e Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SPEditora Executiva: Iára de Carvalho - MTB 10655Conselho Editorial: Pe. Leandro Alves de Souza e Anaísa StippDiagramadora: Sol Moraes

Departamento de Comunicação da Diocese de TaubatéAvenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Impressão: Katú Editora GráficaTiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuitaContatos: Tel.: (12) 3632-2855 / ramal: 216 (Redação) site: www.dt7.com.br email: [email protected] www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

O LÁBAROA serviço da evangelização

Editorial

“Pátria educadora”

Professores em greve por melho-res salários e para garantir uma

aposentadoria mais digna. Uma pro-fessora fazendo “bico” como diaris-ta em serviços domésticos porque o salário não vence a inflação (deu no Jornal Nacional). Do orçamento público são cortadas verbas para a educação porque o governo precisa economizar. Em janeiro cortou pela metade o orçamento do MEC e, ago-ra em maio, num pacote de cortes, mais R$ 9 bilhões. Tudo em nome de um propalado reajuste fiscal.

Ao mesmo tempo somos infor-mados que um balanço auditado da Petrobras (que é nossa, falta definir a quem se refere esse nossa) mos-trou que R$ 6 bilhões foram paro o ralo, pagos em propinas. Pior, ou-tros R$ 22 bilhões foram perdidos por conta de incompetência e maus negócios (lembra de Pasadena?). E a conta fica com quem?

Índices internacionais de avalia-ção do nível educacional do país revela que alunos no Brasil não sa-bem a tabuada, nem as regras mí-nimas da língua portuguesa. Pro-fessores, em já sofrendo violência na sala de aula por parte de alunos indisciplinados e presunçosos, são reprimidos violentamente porque fazem manifestações em que de-monstram sua insatisfação com po-líticas escorchantes de seus direitos trabalhistas.

Enquanto isso, uma ONG, Mo-vimento Todos pela Educação, está veiculando propaganda bem inten-cionada na radio, esforçando-se para convencer os pais a se envolverem na educação dos filhos, a não culpar professores por conta da preguiça de seus pimpolhos e a não assediar edu-cadores na saída da escola exigindo boas notas pra quem não mereceu.

Num país onde as pessoas se

acostumaram ouvir que o aluno fin-ge que aprende enquanto o profes-sor finge que ensina, a gente já nem estranha que a presidente proclame, sem nenhum pejo, o seu lema de go-verno: Pátria Educadora.

Questão de fé? Recentemente, lendo um artigo

no jornal Folha de São Paulo, sou-be que nos EUA cresce o número de pessoas que recusam tratamen-to médico, para suas doenças e a de seus filhos menores, por questões de fé. No Brasil a saúde também é uma questão de fé. Tem muita gen-te que apela para a reza já que não encontra tratamento adequado ou suficiente por parte do SUS. Como costuma dizer uma paroquiana mi-nha “só por Deus mesmo”. ______________________________Pe. Silvio Dias [email protected]

Agradecimentos a Dom Carmo João Rhoden

Solicitado pela redação de “O Lá-baro”, expresso um pouco dos

meus sentimentos experimentados ao lado de Dom Carmo, exercendo a função de Vigário Geral da Dio-cese de Taubaté. Esta missão que de “per si” é honrosa e difícil, para mim foi também de grande alegria: poder participar nesses três anos ao seu lado nos trabalhos da Diocese. Quanta dedicação no pastoreio! Mesmo diante de tantas preocupa-ções nunca percebi, em sua pessoa, desânimo ou reclamação, mas sem-pre coragem e um profundo desejo de avançar na evangelização, pro-movendo nos fiéis uma experiência profunda e pessoal com Jesus.

Marcante em sua pessoa foi o grande desejo de tornar os fieis desta Igreja particular verdadeiros e autênticos discípulos missioná-rios na construção de uma socieda-de mais justa, fraterna e solidária. Nada o detinha! Nem mesmo a ci-rurgia cardíaca. Quando fui visitá--lo, logo após essa intervenção ci-

rúrgica, percebi o quanto rápido ele queria se recuperar para estar na missão e no pastoreio novamente. Uma dedicação incansável, presen-ça constante. Nos finais de sema-na quantas reuniões ou encontros, quantos houvesse, ele sempre con-seguia tempo para visitá-los e pro-ferir uma mensagem de incentivo. No ano de 2000, após sete anos de missão na Diocese de Cruzeiro do Sul, no Acre, pedi a Dom Carmo autorização para vir trabalhar na Diocese de Taubaté. Desde então percebo nele coragem e destemi-do desejo em promover os leigos, para que assumam cada vez mais a sua missão recebida no Batismo e na Crisma, sempre desejando uma Igreja comunhão e participação.

Nas cerimônias de ordenação pro-curava deixar clara a importância da comunhão no presbitério e na co-munidade. Em momentos de prece, especialmente perante o Santíssimo, ele deixava transparecer um profun-do gesto de entrega filial e sem reser-

va à luz do Espírito Santo. Sou muito grato a Dom Carmo por me acolher no clero de sua diocese e pela con-fiança em mim depositada. Com a Diocese de Taubaté agradeço a Deus esta grande graça de tê-lo por quase 19 anos no pastoreio episcopal. Que Nossa Senhora Mãe da Igreja e São Francisco das Chagas sempre inter-cedam a seu favor em todos os seus trabalhos que, certamente, ele con-tinuará a desempenhar como bispo emérito. Rezo para que sempre sejam coroados de êxito. Não posso deixar de externar o agradecimento a Dom Carmo pelo testemunho edifican-te de vida fraterna demonstrado na convivência com Dom Antônio e na acolhida generosa que sempre mos-trou todos os que o procuraram. A prioridade sempre foi o acolhimento ao outro, nunca a si mesmo, sempre tratando a todos com respeito, hu-mildade e bondade de Pastor. ____________________________________Cônego Elair Fonseca FerreiraVigário Geral da Diocese de Taubaté

Estamos em obras!Reforma política!Desculpem o transtorno, mas a

reforma é para melhorar o exercí-cio da política em nosso país. Será?

Que reforma política é essa? Mu-dar para ficar tudo como antes? Que negócio é esse, doações para eleições políticas, feitas por empre-sas, é proibida num dia e volta a ser aceita noutro? E alguém se lembrou de perguntar o que realmente o povo pensa? Zero discussão públi-ca. E você sabia que as propostas para a tal reforma política, algumas delas, modificarão a nossa Consti-tuição?

Em recente artigo tratando do tema, assinado por Dom Raymun-do Damasceno Assis, Cardeal Ar-cebispo de Aparecida, ainda como presidente da CNBB, foi publicado no site da entidade no dia 16 de abril e, no dia seguinte, no jornal Folha de São Paulo. No seu artigo, o cardeal afirma que “a proibição do financia-mento de campanhas por empresas” foi uma das definições de um foro de debates que reúne cerca de 100 enti-dades da sociedade civil. Dom Ray-mundo informava também, que do debate resultou “a elaboração de um projeto de lei de iniciativa popular” apresentando essa proposta e mais outras três. Mais a frente, afirma que “a CNBB acredita que, para levar a bom termo um empreendimento tão amplo e complexo como a reforma política, é preciso juntar esforços e superar os radicalismos e as ideias preconcebidas que obstruem a via do diálogo e impedem o aperfei-çoamento da democracia”, convi-dando, desse modo, a uma grande discussão sobre o tema da reforma política. De sua parte, sustenta Dom Damasceno, “a CNBB se declara aberta ao debate e reitera profundo respeito à pluralidade que enriquece a sociedade brasileira”, escreveu.

O mesmo, ao que parece, não está acontecendo com o Congresso Na-cional que, sem consultar a socieda-de, sem dialogar com os eleitores, re-solveu fazer uma reforma que atenda a seus interesses apenas.

Mais um sacerdote de nossa dio-cese comemora 25 anos de sua or-denação. É o Cônego Pedrinho, que celebrará seu Jubileu de Prata Sacer-dotal no dia 28 de junho. O Lábaro presta-lhe homenagens. Ele é o entre-vistado dessa edição.

Homenagens também para Dom Carmo João Rhoden, scj, que no dia 16 de maio, completou 76 anos de vida. Cerimônias na Catedral de Taubaté lembraram seu aniversário e marcaram a despedida oficial dele como bispo diocesano. Pela última vez, ele escreve na coluna “A voz do pastor”. Em seu artigo ele faz breve balanço de seu episcopado a frente da Diocese de Taubaté. “Vim para servir”, afirma Dom Carmo em seu artigo. E por quase 19 anos ele doou sua vida ao serviço de Deus e da Igreja na nossa diocese. Que Deus o abençoe por isso!

O LÁBAROA serviço da evangelização 3Junho 2015

A voz do pastor

A vida é dom divino, mas também missão. Felizes os que o percebem e vivem de acordo

1 - Na vida social se entra pelo nas-cimento, dela se sai geralmente pela morte natural. Entre a primeira e a segunda, há muitas entradas e saídas, de maior ou menor monta. Cheguei à Diocese em 1996, como Bispo Dio-cesano e desta função saio, agora, em 2015. É o jogo da vida e de suas missões. Estas últimas são assumidas e deixadas. Chegou minha vez de deixá-la. Faço-o consciente e respon-savelmente. É claro que tudo isto tem seu custo e eu devo pagá-lo. Fá-lo-ei com espírito de fé e de obediência. Qual seja este custo é questão subjeti-va e varia de pessoa para pessoa. Não vou revelá-lo. É, no entanto, mais ou menos visível. Para mim não é dife-rente. Tive, porém, tempo para pen-sar e me preparar. Estou pronto.

2 - Em quase 19 anos, mostrei quem sou e para que vim. Vim para servir. Servir com amor e dedicação. Consegui-o? Outros podem dizê-lo. Tenho tido tempo e ocasião para analisar o que fiz, ou deixei de fazer. Tenho meus limites, mas também boa vontade. Lutei. Poderia ter fei-to mais e melhor? É claro que sim. Não sou perfeito. Saio sem acusa-

ções e sem tristezas. Feliz? Sim. Sem mágoas, também? Não totalmente. Sentir é próprio do ser humano. Hu-mano sou. Saber refletir sobre tudo é pedagógica e antropologicamente falando, correto. Eclesialmente tam-bém? Na minha acepção, sim. E ecle-siasticamente? Bem, aí a coisa muda um tanto. Mas o espaço que me resta neste artigo é pequeno demais para filosofar, buscando causas, efeitos e explicações. Ademais a espirituali-dade cristã exige perdão, seja no con-cedê-lo, quanto no pedido. Eu desejo obtê-lo, cabe-me, então, concedê-lo. Posso confessá-lo publicamente: sin-to-me em paz.

De resto, como crescer na configu-ração a Cristo, sem desafios e contra-tempos? A vida, conforme o poeta, “é um combate que os fracos abate... e os fortes, os bravos só pode exaltar” (An-tônio Gonçalves Dias). A vida cristã, cujo modelo é Cristo – e este crucifica-do, deve ser aceito com fé e normali-dade. De fato, sem sofrimento não há comprovação de amor. E se o Mestre sofreu inocentemente por nós, por que não podemos imitá-Lo, uma vez que não somos tão justos assim? Não en-

sina Paulo que devemos imitar Cristo, como ele – Paulo - procurou fazê-lo? Não sou existencialista, mas realista, penso ao menos sê-lo. Não julgo como Sartre “o inferno são os outros”. Sei que anjos eles também não são. Logo é preciso saber conviver. Padre Dehon escrevia aos seus, que não buscassem sofrimentos, mas advertiu que estes apareceriam e mostrou, não com pa-lavras, mas exemplos, como enfrentá--los. Sou desta escola, mesmo que não dos melhores discípulos. Saio como entrei na Diocese, com fé e amor. Até, ainda, com certa alegria. Plantei. Ou-tros hão de regar e não faltará quem possa colher. O Reino continua assim a ser construído.

3 – Agradecimentos: A Deus, antes de tudo e sobretudo. Na experiência de Deus que alimentei, eu O perce-bo como Pai e amigo misericordioso. Tudo devo a Ele, até mesmo, cada minuto de vida. Logo, devo ser grato agora e eternidade a fora. O Deus de minha experiência, ademais, é Triú-no: comunhão, família e relação. É Salvador e Santificador. Devo então mostrar-me sempre grato? Devo, sim. À Virgem Maria, como minha peda-

goga e protetora. À minha família: pais e irmãos. À Congregação, à Dio-cese. Às autoridades, civis, militares, acadêmicas e religiosas, de modo es-pecial, aos padres e diáconos, os dois braços pastorais do Bispo. Não posso esquecer os que comigo trabalharam, na casa, na Cúria, na pastoral, e aos amigos que não são poucos. Paulo, referência para todos os momen-tos, ensina: “Sede sempre gratos a Deus”. Eu quero sê-lo. A todos. Se alguém magoei ou ofendi peço des-culpas, perdão. Ao Sucessor, desejo as melhores bênçãos do Senhor e o apoio de todos. Este é meu último artigo como Bispo, na qualidade de Administrador Apostólico. “Sic tran-sit gloria mundi...” _________________________________Dom Carmo João Rhoden, SCJ

Há 100 anosRelações entre Itália e Vaticano durante a Primeira Guerra Mundial

Em junho de 1915, a Guerra preva-lecia na Europa. Bento XV, o Papa da paz, despendia todo esforço possível para por fim a beligerância que ceifava inúmeras vidas jovens nos campos de batalha. Mas o conflito recrudescia.

Na edição número 283, de 3 de ju-nho, O Lábaro publicava um artigo do jurista brasileiro, Lacerda de Almeida, intitulado “O governo italiano e a atu-al situação do Sumo Pontífice”. Nele, o autor discorria sobre a situação diplo-mática em que se encontrava o Papa no palco de guerra. O governo italiano violando leis que havia instituído para lidar com a questão do papa, a chama-da Lei de Garantias, agia para expulsar os diplomatas das nações inimigas que tinham credenciais junto ao Vaticano. A Itália, na Primeira Guerra Mundial, lutou ao lado dos países aliados.

Lei de Garantias, definida pelo go-verno Italiano, foi criada após a ocupa-ção dos Estados Pontifícios, em 1870. Essa lei “concedia determinadas hon-

ras e privilégios ao Papa, similares às usufruídas pelo rei da Itália, incluindo o direito de enviar e receber embaixa-dores que teriam imunidade diplomá-tica completa, como se o papa ainda tivesse o poder temporal como gover-nante de Estado” (Wikipedia). Note--se que o Estado Vaticano, como exis-te hoje, só passou a existir a partir de 1929, após o Tratado de Latrão, assina-do entre a Itália e a Santa Sé. De 1870 até a assinatura desse tratado, Itália e Vaticano tiveram de lidar com o que fi-cou conhecido como “a Questão Roma-na”. Nesse período, o papa se declarava prisioneiro no Vaticano, criando sérios embaraços para o jovem Estado Italia-no.

Almeida protestava dizendo que os diplomatas em questão, tinham sido credenciados junto a Santa Sé, antes mesmo da criação dor Reino da Itália e que, portando, estavam amparados por tratados internacionais. Não bas-tasse isso, havia também a Lei de Ga-

rantias. Parece que a nova disputa sur-giu quando o governo italiano sentiu-se ofendido com orações que Bento XV enviara ao mundo católico, suplican-do a Deus paz para o mundo. De fato, Lacerda de Almeida questiona se pode o governo italiano declarar um termo,

garantindo ao papa o cumprimento de seu ministério espiritual, para depois, “proibir uma formula inócua de oração ou prece pela paz, aceita e afagada por todo o mundo católico, decretar-lhe a proibição porque ofende o patriotismo italiano”, conforme escreveu.

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Junho 2015 O LÁBAROA serviço da evangelização4

Tema do mês

Junho, Mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus“Tomai sobre vós o meu jugo e de mim aprendei, que sou de manso e humilde coração” (Mt 11,29)

No mês de Junho, a piedade cristã se focaliza em contemplar o Sagrado

Coração de Jesus. Um coração manso, humilde, disponível, acolhedor que vai ao encontro das pessoas aflitas e opri-midas. Coração pronto a oferecer gra-tuitamente compreensão e amor, que na sua infinita bondade atende as mais diversas súplicas, desabafos e angústias.

A devoção católica ao Coração de Jesus foi iniciada com os místicos dos séculos XI e XII, que encorajavam os fiéis a refletir sobre a Paixão do Senhor, venerando suas sagradas chagas e pro-curando refúgio no coração aberto pela lança do soldado (cf. Jo 19,34). São Bo-aventura foi um dos maiores místicos devotos do Coração de Jesus.

No século XVII, Santa Margarida Maria Alacoque teve por feliz graça vi-sões de Jesus com Seu divino coração flamejante à vista sobre o peito – como são as imagens do Sagrado Coração de Jesus de nossos dias. Essa devoção, con-trariando o jansenismo, pregava a uni-versalidade da graça, ou seja, que Deus é rico em misericórdia para com todos, que se encarnou para salvar os homens, que não há pecado no mundo que não possa ser perdoado pelo Sacratíssimo Coração de Cristo.

Em 1856, o Papa Pio IX instituiu, oficialmente, a festa litúrgica do Sagra-do Coração de Jesus e em 1899 o Sumo Pontífice Leão XIII consagrou o mun-do ao Coração de Jesus. Já São Pio X prescreveu que a consagração ao Cora-ção de Jesus fosse renovada solenemen-te todos os anos diante do Santíssimo Sacramento exposto. Aos poucos nas-ceu a Ladainha do Sagrado Coração de Jesus, bem como o Apostolado da Oração.

Gostaria de ressaltar, relativo ao Co-ração de Jesus, duas dimensões fun-damentais: a humildade e a mansidão apresentadas no Evangelho de São Ma-teus. Dimensões estas que o Coração do Cristo nos apresenta como caracte-rísticas fundamentais da vocação cristã. Jesus nos ensina que o Seu coração é “manso e humilde” para com todos.

Seu divino Coração não conhece o cansaço nem o desânimo, no zelo pela salvação das almas, porto seguro para todos os navegantes e peregrinos deso-rientados. Seus batimentos e impulsos movimentam a Santa Igreja, e os santos a doar-se e a entregar-se por inteiros no anúncio do Reino.

De Seu Coração bombeia o Precio-síssimo Sangue, saciando nossa sede de infinito amor e de vida eterna. Seu Coração transbordante e transpassado é verdadeiramente o manancial da água viva do Espírito Santo, do calor de gra-ças abundantíssimas, que revigoram toda a Igreja.

Quando Jesus fala que o seu coração é manso e humilde é Ele inteiro que encarna a mansidão e a humildade. As-sim, São Paulo tem razão ao rogar aos Efésios que tenham “humildade e man-sidão”, porque elas são características da vocação cristã (Ef 4,1-2).

O amor de Deus é para com todos, não faz distinções. Se a vida tem os seus

percalços, as suas dificuldades, os seus problemas, e Deus tem consciência dis-so, devemos contemplar o amor de nos-so Deus, que nos acolhe, que nos ama e que nos dá a força necessária para pas-sarmos pela noite escura. Jesus é a Vida, que nos faz compreender as coisas cer-tas. Jesus é a Verdade, para nos fazer encurtar distâncias. Jesus é o Caminho, desde que contemplemos o Seu coração manso e humilde. Só pode contemplar Seu divino Coração aqueles que têm a largura, o comprimento e a altura do amor de Cristo derramado sobre todas as criaturas no altar sacrossanto do Cal-vário. No pleno amor e na comunhão podemos contemplar o Sagrado Cora-ção de Jesus como “fornalha de amor”, que destrói nossos pecados, que brota o fogo divino redentor que Jesus veio tra-zer a terra e que gostaria que incendias-se o mundo.

Falar do Coração de Jesus é mais do que evocar um símbolo. É apontar para a substancialidade do mistério de Cristo. Ele se personifica em seu cora-ção e em seu amor. Jesus conheceu-nos e amou-nos a todos durante a Sua Vida, Sua Agonia e Paixão e entregou-se por cada um de nós: o “Filho de Deus amou-me e entregou-se por mim” (Gl 2, 20). Amou-nos a todos com um co-ração divino-humano. Por esta razão, o Sagrado Coração de Cristo, transpassa-do por nossos pecados e para nossa sal-

vação é considerado o principal sinal e símbolo daquele amor com o qual o di-vino Redentor ama ininterruptamente o Pai Eterno e todos os homens (Catecis-mo da Igreja, nº 478, citando a Encícli-ca Haurietis aquas de Pio XII, nº 609).

Com este coração manso e humilde, divino-humano Jesus nos ama e nos en-sina a amar: “Não há maior amor do que dar a vida por aqueles a quem a gente ama” – disse Ele (Jo 15, 13). E isto ele fez: morreu por todos nós na cruz. E mais: quis que, depois de morto, seu coração fosse aberto por uma lança, jor-rando sangue e água (cf. Jo 19,34).

Coração de Deus, Coração de Ho-mem – eis a expressão mais sublime do mistério de Cristo. Deus abriu-nos o Seu coração num coação de homem que o Verbo assumiu na Encarnação: “O Verbo se fez carne e veio habitar no meio de nós” (Jo 1, 14).

Um coração se abriu, nele todos po-demos entrar. A Igreja, na sua teológica devoção, o chama: “Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade”. Se todas as pessoas quisessem Nele entrar, não haveria mais no mundo “corações bru-tos”. Nem corações para o ódio e para a guerra. Cada um de nós seria como Ele: “Coração de Homem, Coração de Deus”.

O Apostolado da Oração“O Apostolado da Oração (AO)

constitui a união dos fiéis que, por meio do oferecimento diário de si mesmos, se juntam ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção, e desta forma, pela união vital de Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo”. (Estatutos do AO)

Compete aos membros do Aposto-lado da Oração viver uma vida rumo à santidade, rezar e viver o oferecimento diário, buscar a transformação de vida nos colocando em comunhão universal de preces pela força do Espírito Santo que habita o coração da Igreja, viven-ciar os mesmos sentimentos do Cora-ção de Jesus, alimentar-se da Eucaristia, reconciliar-se com o Pai a partir do sa-cramento da Confissão, colocar-se ple-namente de coração aberto e inteiro ao serviço do Coração de Jesus e da Igreja, a exemplo de Maria, para que o Reino de Jesus venha a nós, hoje, amanhã e por todo sempre.

O AO está intimamente ligado à Companhia de Jesus. Começou no ano de 1884 em um Colégio dessa ordem na França, onde estudantes de filoso-fia e teologia desejavam fundar algum apostolado. Contudo seu orientador es-piritual lhes fez ver que enquanto eram estudantes não tinham condições para proferir pregações e outros trabalhos de apostolado direto. O que poderiam fazer era oferecer seus trabalhos, seus estudos, os sacrifícios voluntários e ou-tros atos de piedade. Após dois anos, este mesmo padre orientador publicou um livro intitulado “O Apostolado da Oração”. O livro e a devoção obtive-ram a aprovação do superior geral da ordem dos jesuítas, e o próprio Papa Pio IX aprovou-os em 1849. O gran-de teólogo, Padre Gautrelet, SJ, deu o embasamento teológico à devoção ao Sagrado Coração, bem como ao AO, e daí por diante a devoção se propa-gou rapidamente. Em 1861 começou a circular o “Mensageiro do Coração de Jesus”, como publicação oficial do AO. Posteriormente, o Mensageiro passou a ser publicado em vários idiomas e a as-sociação recebeu estatutos próprios e a aprovação pontifícia.

Na Diocese de Taubaté contamos com a presença do AO em 28 paró-quias. São atividades do AO em nível de paróquia: participar da Santa Mis-sa nas primeiras sextas-feiras do mês, bem como fazer um momento de de-voção ao Sagrado Coração de Jesus. Em nível diocesano, a cada três meses são realizadas reuniões das coordena-doras paroquiais com o Assessor Dioce-sano do AO e, no mês de junho de cada ano, é realizada a concentração dioce-sana em uma das paróquias da diocese.

Roguemos ao Coração de Jesus que nos faça cada vez mais mansos e humil-des de coração. Sagrado Coração de Je-sus, nós confiamos em Vós!_____________________________________Monsenhor Marco Eduardo Jacob SilvaPároco da Igreja Catedral de Taubaté e Asses-sor Diocesano do AO

Junho 2015O LÁBAROA serviço da evangelização 5

Diocese em foco

Homenagens comemoram 76 anos de Dom Carmo e celebram ação de graças por seu episcopado na Diocese de Taubaté Da redação

Comemorando seu aniversário, no dia 16 de maio, sábado, Dom

Carmo João Rhoden, 76 anos com-pletados, exercendo a função de Ad-ministrador Apostólico, espediu-se oficialmente como bispo diocesano de Taubaté. Agora, ele se prepara para passar o governo da diocese para Dom Wilson Luis Angotti Filho, que será seu sucessor a partir do dia 13 de junho. Prepara-se também, para nessa mesma data, tornar-se bispo emérito.

Foram três momentos de home-nagens prestadas pela sociedade civil e pelo clero da diocese. Na Catedral São Francisco das Chagas, em Tau-baté, às 11h30min, Dom Carmo re-cebeu homenagens da sociedade civil taubateana, representada pela Câ-mara Municipal de Caçapava. Dom Carmo recebeu da Câmara de Tau-baté uma moção de congratulações pelos seus 76 anos de vida e 19 anos de ministério episcopal como bispo de Taubaté. Uma placa comemorati-va foi entregue pela vereadora Maria das Graças Oliveira (PSB). Antes, ela fez saudação ao bispo lembrando que ele “procurou incentivar as pastorais e zelar pela pastoral de conjunto”. Falando ao final da cerimônia, Dom Carmo agradeceu a homenagem. As-sistiram à cerimônia bispos, membros do Cabido Diocesano, representantes do clero diocesano, seminaristas, fa-miliares, vereadores e outros políticos de Taubaté e região. O site da Câmara Municipal de Taubaté informa que, em dezembro, Dom Carmo receberá a comenda Jacques Felix, novamente uma proposta de autoria da vereadora Graça.

Ainda na Igreja Catedral, foi cele-brada Missa festiva por seu aniversá-rio, às 12 horas. A missa foi celebrada em ação de graças pelos 18 anos, 7 meses e 28 dias em que Dom Carmo foi bispo diocesano de Taubaté. Mons. Irineu Batista da Silva, Chanceler do Bispado, fez a homilia agradecendo, em nome de todos os diocesanos pelos

serviços prestados por Dom Carmo, à frente da Igreja particular de Taubaté, servindo em seu ministério episcopal. O seu episcopado, de fato, transcorreu em todo seu tempo, na Diocese de Taubaté. Monsenhor Irineu recordou um fato interessante da caminhada vo-cacional de Dom Carmo. “O primei-ro passo de Dom Carmo como cléri-go aconteceu nesta Catedral, frente a estas imagens, junto a este mesmo al-tar, em 30 de março de 1963, quando recebeu a primeira tonsura, das mãos de Dom Francisco”, recordou em sua homilia. Monsenhor Irineu men-cionou algumas realizações de Dom Carmo em seu episcopado, entre as quais se contam a criação de 20 novas paróquias, 48 ordenações sacerdotais e 43 diaconais. Falando em nome do Presbitério da diocese, Cônego Paulo Cesar Nunes de Oliveira, ao final da missa, cumprimentou o aniversarian-te dirigindo-lhe palavras de agradeci-mentos e entregou, em nome do clero, um presente a Dom Carmo.

Além de vários padres, concele-braram a missa os bispos Dom José Carlos Chacorowski, CM, bispo dio-cesano de Caraguatatuba, Dom Be-nedito Beni dos Santos, bispo emérito de Lorena e Dom Antonio Afonso de Miranda, bispo emérito de Taubaté.

Após a Missa, foi servido almoço de confraternização para o clero dio-cesano, seminarista e autoridades no Colégio Padre Anchieta. A família do bispo se fizeram representar por seus irmãos...

DespedidaAs homenagens prestadas repre-

sentaram a despedida oficial de Dom Carmo, como bispo diocesa-no de Taubaté. A missa celebrada na Catedral, no dia 16, além de comemorar o aniversário natalício do bispo, foi rezada também, em ação de graças pelo seu episcopado à frente da diocese. Oportunidade em que o clero de Taubaté, prestou suas homenagens despedindo-se de

Dom Carmo como seu bispo. Outro evento que marcou a des-

pedida oficial de Dom Carmo acon-teceu na manhã do dia 20 de maio. Em reunião Geral do Clero da dio-cese, realizada na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Taubaté, Dom Carmo teve a oportunidade de falar sobre o seu ministério, como bispo diocesano, relembrando seus trabalhos mais proeminentes, des-culpando-se pelas falhas e agrade-cendo de modo geral, a atenção e a colaboração do clero de Taubaté.

Coletiva de imprensaAntes das cerimônias que mar-

caram a sua despedida do governo da Diocese de Taubaté, na ma-nhã de sábado, 16 de maio, Dom Carmo falou a jornalistas em uma coletiva de imprensa. A entrevista aconteceu no Salão Nobre da Igre-ja Catedral e reuniu representantes do Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté: o jornal O Lábaro, a Rádio Cultura de Tauba-té, o portal DT7 e o Diocese na TV.

Humorado e bem disposto, Dom Carmo respondeu perguntas dos repórteres. Questionado sobre o

que fará depois que se tornar emé-rito, o bispo afirmou que pretende continuar residindo na diocese, indo morar numa casa que está sendo construída para ele e Dom Antonio Afonso de Miranda, bis-po emérito de Taubaté desde 1996, quando passou o báculo para Dom Carmo. Apesar disso, Dom Carmo disse estar cogitando ainda, outras propostas. Uma delas é um convite para ir trabalhar na África, como missionário. Mesmo que aprecie muito a proposta, considerando que ele sempre incentivou o tra-balho missionário aos seus padres, Dom Carmo disse que, porém, pesa na balança a sua idade.

Outra proposta é um convite para trabalhar num santuário aqui no Brasil. Perguntado qual seria esse santuário, Dom Carmo esquivou-se dizendo “que isso é um mistério”, arrancando risos dos presentes. Certo é que Dom Carmo está escre-vendo um livro de suas memórias, principalmente aquelas relativas ao seu episcopado. Instado a publicar um livro com seus artigos e homi-lias, o bispo ficou de pensar tam-bém nessa tarefa.

Dom Carmo recebe placa comemorativa da Câmara Municipal de Taubaté

Mário Fotógrafo

Missa na Catedral em homenagem a Dom Carmo

Mário Fotógrafo

Mário Fotógrafo

Apagando velinhas, Dom Carmo faz 76 anos

O LÁBAROA serviço da evangelização6 Junho 2015

Diocese em foco

Jovens da Diocese de Taubaté comandam tenda no Hallel Aparecida 2015André Somensari

Reunindo jovens de todo o Bra-sil no Santuário Nacional de

Aparecida-SP, aconteceu a terceira edição do Hallel Aparecida, de 15 a 17 de maio. Nesse evento, jovens da nossa diocese tiveram um papel de destaque.

O Setor Juventude da Diocese de Taubaté ficou responsável pelo mó-dulo “Vida”, nos dias 16 e 17. Cada módulo era formado por uma tenda, onde eram realizadas pregações que abordavam temas do cotidiano alia-do com espiritualidade e a palavra de Deus! As pregações e ministérios de música que animaram as atividades do módulo “Vida” foram conduzidos por jovens que participam em paró-

quias e movimentos de nossa dioce-se, como Shalom, Jovens Sarados, Aldeias de Vida, MUR, RCC, Mis-são Sede Santos, entre outros. Foram momentos de graça em que se pôde comprovar o agir de Deus na vida desses jovens, pois eram ministradas pregações de alta qualidade, o que só nos faz ter a certeza de que os jovens têm sede de Deus e da sua palavra!

Como já dizia o papa São João Paulo II: “A juventude não é apenas um período de vida, mas uma qua-lidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã.” Que Deus abençoe a nossa juventude, nossos “Santos de calça jeans”, para que se-jam a cada dia mais o sal da Terra e luz do mundo!

Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança, 20 anos de comunhão e evangelização Ramiro DiasDe Caçapava

De 2 a 24 de maio, a Paróquia Nos-sa Senhora da Boa Esperança,

em Caçapava, realizou várias ativida-des para comemorar os 20 anos de sua fundação. A programação jubilar teve como tema “Com Maria, evangelizar, na força do Espírito Santo” e por lema “Ide e fazei discípulos meus” (Mt 28, 19a). Deste modo, as comemorações uniram a devoção mariana, a cele-bração solene de Pentecostes, a con-vocação Papa Francisco para a evan-gelização e o vigésimo aniversário da paróquia.

As comemorações começaram com a Festa da Padroeira, transcorrida de 2 a 17. Primeiro iniciou a quermesse, com barracas e shows. Veio a novena e, no domingo, a grandiosa festa de Nos-sa Senhora da Esperança. A partir do dia 21, começou o Tríduo Jubilar dos 20 anos. Fosse nos preparativos, nas ce-lebrações como em outros momentos celebrativos, a comunidade não mediu esforços, dedicando-se para garantir a qualidade seja dos serviços voluntários, da liturgia da palavra, da comunhão entre os irmãos, assim com das vozes que entoaram cantos de louvores, de fé e de esperança.

Fazendo parte das atividades cultu-rais, os festejos procuraram contemplar o “homem do campo”, quando o fol-clore regional se fez presente. Durante todo o mês, famílias da paróquia abri-ram suas portas para acolher o Santíssi-mo Sacramento, depois, em procissão iam para a Santa Missa na Igreja Ma-triz de Nossa Senhora da Esperança.

Como parte das comemorações, o pároco, Cônego José Luciano Matos Santana, conduziu um evento gran-dioso, que foi marcante para todos da paróquia. Na noite de sexta-feira, 22, nas 17 comunidades foram celebra-

das missas e entronizado um ícone de Nossa Senhora. Foram 16 padres e 02 bispos celebrando em comunidades diferentes, no mesmo dia e na mesma hora; com a mesma liturgia e com os mesmos cantos.

Nesse mesmo dia, percorrendo as 17 comunidades de sua paróquia, o Cône-go Luciano, a frente de uma carreata, ia entronizando um ícone em cada uma delas. Numa noite inspirada em ambos os sentidos, humano e divino, o giro do pastor, visitando seu rebanho, terminou numa festiva missa, a 18ª missa daquele dia, celebrada por volta das 23h, elevan-do agradecimentos a Deus porque, nes-se dia, comemorava-se 20 anos de cria-ção da paróquia e 10 anos da dedicação da Igreja Matriz e seu altar.

O encerramento das comemorações pelos 20 anos da paróquia aconteceu no Domingo de Pentecostes, 24 de maio, com uma Missa Campal, celebrada no pátio da Igreja de Nossa Senhora da Esperança. Durante a missa foram prestadas homenagens ao atual pároco, o Cônego José Luciano. Uma homena-gem póstuma recordou carinhosamente Monsenhor Theodomiro Lobo, funda-dor da comunidade da Vila Santa Isa-bel, a qual deu origem à Paróquia Nos-sa Senhora da Boa Esperança. Foram recordados igualmente, os padres que já foram párocos da paróquia: Cônego Luiz Carlos de Souza, o primeiro páro-co, Padre Silvio José Dias, o segundo a comandar a paróquia e Padre José Batista Rosa, que foi o terceiro pároco. Antes dessa missa, esses três padres, du-rante a novena da padroeira, voltaram à paróquia para, mais uma vez, presidir a Santa Eucaristia, quando receberam especial homenagem dos seus ex-paro-quianos. Homenagens de agradecimen-tos foram também prestadas ao Mon-senhor Clair Pedro de Castro, que por muitos anos atendeu as várias comuni-dades que compõem a paróquia. Não

foram esquecidos os vigários paroquiais que atendem atualmente na paróquia: Padre Roger Matheus dos Santos e Pa-dre Valter Galvão. Por fim, especiais agradecimentos foram dirigidos ao Di-ácono Vicente Inácio Alves Filho, bem

como a todos os voluntários e colabo-radores da paróquia. Todos esses, a seu tempo, participaram ativamente pela promoção da evangelização e pelo cres-cimento espiritual da paróquia ao longo desses 20 anos de história.

Ramiro Dias

Ramiro DiasCôn. Luciano preside missa dos 20 anos da sua paróquia

Côn. Luciano mostra ícone de Nossa Senhora

O LÁBAROA serviço da evangelização 7Junho 2015

Diocese em foco

Cônego Luiz Carlos de Souza celebra Jubileu de Prata Sacerdotal

Da Redação

A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, que é um San-

tuário Diocesano Mariano, em Pinda-monhangaba, estava repleta de fiéis na noite de terça-feira, dia 12 de maio, para a missa das 19 horas. Quando

o coral começou a cantar o refrão de uma versão do Salmo 109 “tu és sacer-dote eternamente segundo a ordem de Melquisedec”, o pároco, Cônego Luiz Carlos de Souza entrou abrindo uma longa procissão em que seguiam seus irmãos, cunhados e sobrinhos. Puxan-do a procissão Cônego Luiz Carlos

estava ladeado por sua mãe, dona Inês e por seu irmão mais velho que estava representando o pai, já falecido. Che-gando ao presbitério do Santuário, Cônego Luiz Carlos foi recebido por Dom Carmo João Rhoden, scj, Ad-minstrador Apostólico da Diocese de Tauaté e por um significativo número de padres e diáconos que já haviam entrado e estavam em seus lugares es-perando o início da celebração. Assim teve início a missa em ação de graças pelos 25 anos de ordenação sacerdotal de Cônego Luiz Carlos de Souza.

Padre José Afonso Lobato, deputa-do estadual pelo PV e membro do cle-ro de Taubaté, fez a homilia da missa. Em sua fala, Padre Afonso recordou a trajetória vocacional e lembrou tra-balhos pastorais realizados em co-mum. Falou ainda de seu ministério sacerdotal elogiando sua dedicação e amizade demonstradas nos 25 anos de seu ministério. Como prova para confirmar suas palavras, Padre Afon-so indicou o grande número de pesso-as presentes.

Antes do final da missa, Cônego

Luiz Carlos fez seus agradecimentos e mencionou momentos e lugares liga-dos aos seus vários anos de exercício do ministério sacerdotal. Concluindo seu discurso, ele afirmou, categori-camente, estar plenamente realizado em sua vocação. Em seguida, seus paroquianos prestaram homenagens ao jubilando. Depois de uma apresen-tação invocando seu lema sacerdotal, “Cuidarei das minhas ovelhas em dias de nuvens e escuridão” (Ez 34,12), re-presentantes das comunidades filiais, das pastorais e dos movimentos pre-sentes na paróquia, subiram ao presbi-tério para cumprimentar o seu pároco, entregando-lhe um presente e levando um abraço de todos os seus paroquia-nos.

Além de vários padres do clero dio-cesano de Taubaté, participaram da ação de graças, sacerdote vindos de outras dioceses, principalmente cole-gas de turma, seminaristas da diocese, religiosos, religiosas e autoridades da cidade. Terminada a missa, foi ofere-cido um jantar no Sítio Quatro Mi-lhas, espaço de eventos da cidade.

Em Aparecida do Norte, Monsenhor Marco comemora 25 anos de ordenação sacerdotalDa Redação

Na Igreja Matriz Basílica de Nossa Senhora da Conceição

Aparecida, a Basílica Velha, em Aparecida, foi celebrada missa pe-los 25 anos de ordenação sacerdo-tal de Monsenhor Marco Eduardo Jacob Silva, Cura da Catedral de Taubaté. A missa foi celebrada no dia 12 de maio, às 10h30min. A celebração foi presidida por Dom Antonio Afonso de Miranda, sdn, bispo que ordenou o monsenhor. Concelebraram a eucaristia Dom Carmo João Rhoden, scj, Admi-nistrador Apostólico de Taubaté, Dom Nelson Westrupp, scj, bispo diocesano de Santo André, Dom Benedito Beni dos Santos, bispo emérito de Lorena e vários sacer-dotes. Compareceram também, muitos convidados entre familia-res, amigos e fiéis da Paróquia Ca-tedral São Francisco das Chagas de Taubaté.

Dom Antonio fez a homilia

saudando o homenageado. Mon-senhor Marcos, após a missa, re-cebeu seus convidados para um almoço, que foi servido no Hotel Rainha do Brasil, em Aparecida.

O LÁBAROA serviço da evangelização8 Junho 2015

Relicário de Santa Teresinha

Irmandade de Santa Teresinha comemora 90 anos de sua fundaçãoPor Anaísa StippColaboração de Neide Brunácio

Há 90 anos, a Taubaté de então, já havia feito mui-

ta história. Fora feita Dioce-

se, tinha time de futebol, Câ-mara Municipal. O primeiro Bispo era Dom Epaminondas Nunes de Ávila e Silva, que estava no cargo desde 1909.

Corria o ano de 1913. Sen-

tindo-se doente, Dom Epami-nondas pediu a seu secretário que lhe comprasse o livro de Santa Teresa D’Ávila. Por engano, o secretário lhe trou-xe o livro de Santa Teresa de

Lisieux, o “História de uma alma”, que o bispo leu avi-damente. Foi quando Dom Epaminondas encontrou sua cura. Começou aí propaga-ção da devoção a Santa Tere-

sinha do Menino Jesus. De Taubaté, a fé na Santa, pouco a pouco, chegou às cidades da região vale paraibana que, naquele tempo, integravam a Diocese de Taubaté.

A devoção a Santa Teresi-nha do Menino Jesus cresceu tanto que, a partir de 1922, os devotos tiveram a ideia de construir uma capela dedicada à Santa. Pensaram de erguer uma pequena capela no Largo da Cadeia, em Taubaté, onde se situava o Asilo de Idosos. “Entretanto foram tantas as graças recebidas e tantas doa-ções em dinheiro que a capela inicial se transformou em um grande santuário em homena-gem à Soror Teresa do Meni-no Jesus”, explica dona Neide Brunácio, hoje presidente da Irmandade de Santa Teresinha.

O Santuário Diocesano de Santa Teresinha, em Taubaté, é o primeiro santuário do mun-do dedicado à Santa Teresinha do Menino Jesus, inaugura-do oficialmente em 1929. Por ocasião da sua inauguração, o santuário passou a ser a Igreja Matriz da Paróquia Nossa Se-nhora do Rosário, como ainda é atualmente.

A praça de Santa Teresinha de hoje, foi antes um enorme espaço vazio, dentro da cidade de Taubaté. Era dividida pela

Rua Sacramento. Foi um pon-to marcante entre os carrocei-ros que alí paravam para dar de beber aos cavalos e, depois, continuar sua viagem até Ca-çapava. O caminho era mais conhecido por Estrada Velha, uma estrada que começava no Rio de Janeiro e terminava na cidade de São Paulo. Esta pra-ça recebeu o nome de Largo da Forca, pois em seu interior foi erguido um cadafalso para executar um negro que assas-sinou sua esposa grávida. Por um bom tempo, a praça era in-dicada por dois nomes: Largo da Forca e Largo da Cadeia, isso porque, junto a ela foi construída a primeira cadeia pública de Taubaté.

Foi em 1923 que teve início a construção da igreja dedica-da à santinha de Lisieux. A obra começou sob a direção do mestre Camilo Gomes Quintanilha, que faleceu an-tes de concluí-la. Por isso, a construção ficou paralisada por onze anos, quando então foi contratada a Cia Predial de Taubaté para o término da tor-re e outros detalhes.

O Santuário Diocesano de Santa Teresinha em Taubaté

A Irmandade e seus 90 anos de históriaAinda em 1924, o Santu-

ário começou a ser um local de celebrações e, no ano se-guinte, foi criada a Irman-dade de Santa Teresinha, que começou como uma associação religiosa. É dona Neide Brunácio quem rela-ta: “em 31 de maio de 1925, mesmo ano de criação da Paróquia Nossa Senhora do Rosário (mais precisamen-te, quatro meses antes) e 14 dias após a canonização de Santa Teresinha, foi forma-da a primeira diretoria da Irmandade de Santa Teresi-nha. Dona Silvina Fonseca da Silva foi a sua primeira presidente; dona Lourdes Garcia de Sá, secretária e o pároco responsável ficou como tesoureiro”. Os regis-tros da época são falhos e o único documento das déca-das seguintes é o diploma oferecido aos membros que ingressaram na Irmandade, além de uma fita rosa com a medalha de Santa Tere-sinha. Por quarenta anos, a Irmandade esteve sob a presidência de dona Ida Va-chelli Cursino.

Enfim, em 1953, a cons-trução do Santuário foi con-cluída e o lado em que foi erguido passou a chamar Praça de Santa Teresinha, atendendo à solicitação fei-

ta pelo pároco, Monsenhor Cícero de Alvarenga, e por pessoas ali residentes. Nos anos 1960 a cadeia foi total-mente demolida. A partir de então, a praça inteira recebe a nomenclatura de Praça de Santa Teresinha, de ponta a ponta, sem divisões, para a alegria dos seus moradores.

A Irmandade de San-ta Teresinha chega ao ano 2000. Dona Ida convida dona Neide Brunácio para ajudá-la como secretária, que dá início ao livro de Atas. A partir desse ano é celebrada, todo dia 30 do mês, a missa da irmandade em louvor à Santa Teresi-nha do Menino Jesus, com benção das rosas. Faz-se incentivo à entrada de no-vos membros, os membros são instados a participar na Festa do Divino, na novena e missa de Santa Teresinha.

Em 2004, com proble-mas de saúde, dona Ida deixa o cargo de presiden-te. O pároco responsável pelo Santuário, Monsenhor José Osvaldo Clemente, pediu que secretária, dona Neide Brunácio, assumis-se a direção da Irmandade. Dona Ida faleceu em 2007 e, após a missa de Sétimo dia, Monsenhor Clemente oficializou Neide Brunácio

como presidente da Irman-dade.

A atual presidente, em 2012, substituiu a simples fita de seda rosa com a me-dalha da Santa, por uma opa na cor salmon, com o brasão da Irmandade en-cimado no lado esquerdo. “Numa bela cerimônia, com o rito de deposição das fitas e imposição das Opas, no dia 30 de janeiro, foram admitidos 30 novos mem-bros, que receberam diplo-mas em novo formato”, conta Neide Brunácio.

A Irmandade de Santa Teresinha realiza obras so-ciais, como as campanhas para arrecadação de itens para higiene pessoal, desti-nada à Casa São Francisco de Idosos de Taubaté. Al-guns membros, investidos também do Ministério Ex-traordinário da Eucaristia, dão atenção espiritual a pessoas doentes, levando a sagrada comunhão em do-micílio aos enfermos.

A Irmandade de Santa Teresinha e também os pa-dres do Santuário, durante as visitas dos membros às casas, recebem como grati-dão, contribuições e presen-tes, que demonstram afeto pela grande devoção à San-ta Teresinha.

Arquivo da Irmandade

Arquivo da Irmandade

O LÁBAROA serviço da evangelização 9Junho 2015

Celinha Marques

Celinha Marques

Arquivo da Irmandade

Programação festiva de três efeméridesPara comemorar os 90 anos

da Irmandade de Santa Tere-sinha, o Santuário promoveu um tríduo festivo nos dias 28, 29 e 30 de maio. Foram dias de orações com participação de celebrantes convidados e a presença da Irmandade, toda uniformizada, e do povo que lotou o Santuário todos os dias do tríduo.

O domingo, 31, foi espe-cialmente festivo para todos. Às 18h, foi rezado o Terço das Rosas, animado pelo semina-rista Maicon Rodrigo Goiem-biesqui diante do Santíssimo Sacramento. Em seguida, foi celebrada missa solene pelo atual pároco, Monsenhor José Eugênio de Faria San-tos. Na procissão de entrada para a missa, a Irmandade se apresentou desfraldando um belo estandarte bordado com a imagem de Santa Teresinha. Nessa procissão foram trazi-dos o relicário de Santa Tere-sinha e um bolo comemora-tivo dos 90 anos. Ao final da celebração, para abrilhantar a festa, foram estourados vá-rios pistolões de confetes de rosas coloridas sobre o povo, lembrando assim, a chuva de rosas a qual Santa Teresinha se refere em suas mensagens. Também nesta noite, encer-rando o mês de dedicado a Nossa Senhora, foi coroada uma imagem da Virgem Ma-ria por crianças da catequese vestidas de anjos, cena aplau-dida por todos.

Lembrando o nonagésimo aniversário da canonização de Santa Teresinha (ocorri-do em 17 de maio de 1925), a partir do dia 26 de julho

deste ano, serão promovidos nove domingos consecutivos de um “Momento Teresia-no”, no Santuário. Nesses domingos, serão recordados momentos da vida da Santa de Lisieux e mensagens pro-feridas por ela. De 18 a 26 de setembro acontecerá a nove-na e a festa da Padroeira. No domingo, 27, dia solene da festa, acontecerá uma Cami-nhada Comemorativa dos 90 anos da canonização de San-ta Teresinha, com participa-ção da juventude, saindo da Comunidade de São João. E ainda, lembrando que Santa Teresinha é patrona das mis-sões, serão promovidas visi-ta missionária nas casas dos paroquianos. Quem quiser receber os missionários, deve se inscrever na Secretaria da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, a partir de junho.

As comemorações pelo nono decênio da Paróquia terão lugar no final de outu-bro, com um tríduo que co-meçará no dia 22. Para o do-mingo, 25, está programado um grande dia festivo com missa solene e outras ativi-dades comemorativas.

Atualmente, a Irmandade conta 74 membros e, todo dia 30, promove a Missa das Rosas, às 19 horas, no Santuário Santa Teresinha. Nessa missa fica exposto o relicário da santa, enviado de Lisieux para o Santuário de Taubaté.

Se você é devoto de Santa Teresinha e quer ingressar na Irmandade, deixe seu nome e telefone na Secretaria do Santuário (12) 3632-2479.

Fotos dos pais de Santa Teresinha

Membros da Irmandade arrumam as rosas para serem distribuídas ao povo (Renata, Cida, Marli e Neide)

Arquivo da Irmandade

Arquivo da Irmandade

Celinha Marques

O LÁBAROA serviço da evangelização10 Junho 2015

Em TempoPor Pe. Jaime Lemes, msj

Pastoral Diocesana

Indicação bibliográficaCristãos a Serviço do Reino

Prof. José Pereira da Silva

Cristãos a serviço do Rei-no; formação do agente

pastoral na paróquia. Livro que todo cristão e principal-mente agente de pastoral de-veria ler e refletir. Elaborado pelo NUCAP (Núcleo de Catequese Paulinas), editado pela editora Paulinas. Entre os autores do livro contamos com duas catequistas, ambas formadas em teologia, Ana Regina de Oliveira e Rosan-gela Aparecida de Oliveira, que atuam na pastoral da Diocese de Taubaté.

O texto, lembrando o Documento de Aparecida, afirma que todo cristão é convidado a participar ple-namente na vida da Igreja,

atuando como discípulo missionário. Nesse sentido, a finalidade do livro é aju-dar a aprofundar a identida-de do agente de pastoral na Igreja-comunidade. O cris-

tão que assume sua missão na Igreja através de alguma função precisa ter uma for-mação pastoral, doutrinal e espiritual.

Segundo os autores, o livro “destina-se às pessoas que es-tão começando um trabalho pastoral e também àquelas que já têm experiência mas querem aprofundar suas mo-tivações. Podem ser utiliza-dos com grande proveito na preparação de assembléias paroquiais ou para dinami-zar a vida das comunidades eclesiais. Têm por princípio a valorização das conquistas realizadas e querem despertar a consciência sobre as possibi-lidades e os desafios a serem superados”(p.8). Vale a pena ler e conferir!

Dom Hélder a caminho da beatificação

A influência do Papa Francisco no Twitter

O Vaticano autorizou a abertura do processo de

beatificação de Dom Hélder Câmara, cuja fase diocesa-na teve início no último dia 03 com uma missa presidida pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Sa-burido, e deve durar um ano. Segundo Dom Fernando, em entrevista à Rádio Vaticano, “Dom Hélder era um homem de oração, de reflexão, que se acordava na madrugada para rezar, para escrever. Ele se en-volvia muito com a Eucaris-tia. Quantas vezes eu presen-ciei Dom Hélder chorando durante a celebração eucarís-tica. Era uma pessoa de uma sensibilidade muito grande e de um carinho muito especial para com os pobres. Basta ver aquela frase famosa do Papa João Paulo II quando esteve em Recife, em 1980, abraçou Dom Hélder e disse: ‘irmão dos pobres e meu irmão’”.

Foi instalado o tribunal que ficará responsável pela causa, uma comissão composta de cinco membros que analisará os escritos de Dom Hélder e ouvirá diversas pessoas. Dom José Maria Pires, Arcebispo emérito da Paraíba, que con-viveu durante muito tempo com ele, será o primeiro a ser

ouvido.Concluída a fase diocesana

do processo de beatificação, o papa poderá conceder o título de Venerável a Dom Hélder, falecido no dia 27 de agosto de 1999, aos 90 anos, em Re-cife. Porém, para ser conside-rado beato da Igreja, deverá ser confirmado um milagre realizado por sua intercessão. A partir de então poderá ser canonizado.

Dom Hélder Pessoa Câ-mara nasceu em 07 de feve-reiro de 1909, em fortaleza (CE), em uma família de 12 irmãos. Entrou muito jovem no seminário e foi ordenado padre aos 22 anos. Foi no-meado bispo auxiliar do Rio de Janeiro, onde atuou por quase vinte anos. Em 1964 foi nomeado Arcebispo de Olinda e Recife. Homem de sensibilidade pastoral muito marcante viveu à frente do seu tempo. Foi um dos fun-dadores da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB) e teve relevante pa-pel na defesa das liberdades frente à repressão do Regime Militar. Conhecido como o “dom de Deus”, foi o único brasileiro a ser quatro vezes indicado para o Prêmio No-bel da Paz.

De acordo com um estudo da Burson-Marsteller,

multinacional especializada em consultoria de comunica-ção, divulgado no site Twiplo-macy, que analisa a eficiência e presença de líderes mundiais e organizações políticas no Twitter, o Papa Francisco é o líder mundial mais influente na rede social. Os seus tuítes são os mais compartilhados. Além disso, o estudo constata que a sua presença virtual tem provocado mudanças de para-digmas no Twitter.

“O Papa nos ensina que o engajamento nas mídias so-ciais não tem a ver com con-versação. Apesar de somente publicar mensagens, o Papa é o segundo líder mundial mais seguido com quase 20 mi-lhões de seguidores nas suas 9 contas no Twitter”, diz a publicação.

A influência é medida com base no número de retuítes. Em média, cada mensagem do Papa na conta em espa-nhol recebe mais de 9 mil retuítes seguida daquela em inglês, com cerca de 7 mil.

No ano passado, em sua mensagem para o Dia das Comunicações, Francisco falou sobre a necessidade da presença da Igreja na rede. "Particularmente a internet pode oferecer maiores possi-bilidades de encontro e de so-lidariedade entre todos; e isto é uma coisa boa, é um dom de Deus", afirmou o Papa.

Construindo o Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral

A diocese de Taubaté tem vivenciado, nos meses

de abril e maio, uma etapa importante do processo de elaboração do novo Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral com as assembleias comunitárias.

O conteúdo apresentado nas assembleias comunitárias é o resultado da Pré-Assem-bleia Diocesana de Evange-lização e Pastoral, ocorrida no último dia 21 de fevereiro. Nessa, foi apresentado aos delegados diocesanos, re-presentantes das paróquias, pastorais e movimentos, um retrato social da diocese e o retorno da avaliação do atual Plano Diocesano de Evange-lização e Pastoral 2013-2015.

A partir destas apresen-tações, aconteceram os tra-balhos de grupos que defi-niram os elementos a serem trabalhados nas assembleias comunitárias. Os elementos escolhidos para a realidade social são: a nova divisão das faixas etárias e suas decorrên-cias pastorais, a drogadição e a criminalidade, o exercício da cidadania e os conselhos, a educação e a infraestrutura. Já os elementos escolhidos da avaliação do atual plano de pastoral são: a recepção do plano, as cinco urgências na ação evangelizadora e a estru-tura pastoral.

A diocese preparou um subsídio para as assembleias comunitárias, que se encon-tra disponibilizado em www.dt7.com.br/downloads. Uma comissão diocesana foi for-mada para visitar as comuni-

dades paroquiais e apresentar o subsídio feito a partir dos resultados da Pré-Assembleia Diocesana. Membros dessa comissão, então, estão asses-sorando as assembleias comu-nitárias. Mostrando bastante interesse, algumas comunida-des abriram suas portas para as assembleias.

A metodologia empregada nessas assembleias comuni-tárias consistiu na apresen-tação dos pontos escolhidos pela Pré-Assembleia e, em seguida, de reunião em gru-pos para discutir as situações presentes e ausentes, na co-munidade, daqueles elemen-tos assinalados no subsídio. O resultado dessa discussão será tabulado, apresentando-se um retrato geral da paróquia. Numa assembleia paroquial, que deverá acontecer entre os meses de julho e agosto, esse material servirá de reflexão e debate para se concluir uma visão da realidade própria da paróquia. Nessas assembleias paroquiais, ainda, serão abor-dadas também as Diretrizes Gerais da Ação Evangeliza-dora da Igreja no Brasil 2015-2019, já aprovadas pela 53ª Assembleia Geral da CNBB, ocorrida em abril, na cidade de Aparecida. Nelas, as cinco urgências da ação evangeli-zadora não deixaram de ser urgentes, foram apenas atu-alizadas. São elas: Igreja em estado permanente de mis-são; Igreja: casa da iniciação à vida cristã; Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja, comunidade de comunidades; Igreja a ser-

viço da vida plena para todos. As assembleias comunitá-

rias foram experiências ricas como momento de revisão e de reflexão do trabalho pasto-ral realizado nas comunida-des, pois a realidade discutida foi uma etapa fundamental para a construção de um pla-no de pastoral que respeite e contemple, com mais fideli-dade, a realidade peculiar da diocese. Nesse sentido, essas assembleias significaram o cumprimento de uma meta proposta pela Assembleia Diocesana do ano passado, que é a metodologia do pla-nejamento pastoral participa-tivo. Assim, as assembleias comunitárias e depois as pa-roquiais, objetivam promo-ver a participação e o envol-vimento das bases de nossas comunidades, pois um plano imposto de cima para baixo não será assumido satisfato-riamente por todos. Quando há uma efetiva participação de todos, o comprometimen-to é maior.

Quero agradecer a todos os assessores que ajudaram nesta etapa importante das assembleias comunitárias. Agradeço a todas as comuni-dades paroquiais que colabo-raram, para que o processo de elaboração do plano de pasto-ral avance.

Minha esperança é que as assembleias paroquiais sejam frutuosas em vista de um só-lido trabalho pastoral na dio-cese. _____________________________Pe. Leandro Alves de SouzaCoordenador Diocesano de Pastoral

O LÁBAROA serviço da evangelização 11Junho 2015

Liturgia

Significado da Cátedra do Bispo e de seu Báculo Estamos vivendo dias in-

tensos em nossa realidade eclesial taubateana. A che-gada de um novo Bispo em uma Diocese na Tradição da Igreja é sentida como expres-sa o Apóstolo Paulo: “Paulo plantou, Apolo é quem regou, mas é Cristo quem faz cres-cer” (1Cor 3,6). A história de nossa Igreja de Taubaté dá novos passos, agradecida pelo ministério episcopal exercido por Dom Carmo, acolhendo agora com alegria um novo sucessor dos Apóstolos, Dom Wilson Angotti.

O rito pelo qual um Bispo assume uma Diocese é intitu-lada, canonicamente, “Toma-da de Posse de seu Ofício”. Isto não significa que Dom Wilson será “dono” da Dio-cese de Taubaté; a Diocese não passará a ser “sua pos-se”. Na verdade Dom Wilson toma posse de seu “ofício”, ou seja, da sua função de Bis-po: Sucessor dos Apóstolos e servidor da Igreja de Taubaté na promoção da comunhão eclesial. Será ele o sinal da unidade de nossa Diocese em torno de Jesus Ressuscitado, na força do Espírito, à cami-nho do Reino definitivo.

Contudo, para evitar a compreensão errônea exposta no início deste artigo, Dom Wilson preferiu chamar este evento de “Início de seu Mi-nistério Pastoral como 7º Bis-po da Diocese de Taubaté”, enfatizando o pastoreio que ele irá exercer em nosso favor e em nome de Cristo. O início de seu ministério episcopal entre nós foi marcado para se realizar na Igreja Catedral, e isto tem um motivo muito es-pecial: lá se encontra a Cáte-dra do Bispo.

A CátedraSegundo José Aldazábal,

grande liturgista, a palavra

Cátedra tem sua origem no grego: kathedra, composta, por sua vez, da junção de duas palavras: kata (no alto) e hedra (assento). Da mesma raiz é a palavra cadeira. Cha-ma-se cátedra a um assento solene.

São variados os termos derivados da palavra cáte-dra: catedrático é o titular de uma cátedra na universidade. A “cátedra de São Pedro” é sinônimo do ministério do Papa, tanto que, em 22 de fevereiro, celebramos a Fes-ta da “Cátedra de Pedro”. Quando se diz que o Papa fala “ex cathedra”, quer-se dizer que fala a partir da ple-nitude do seu magistério.

A palavra Cátedra aplica--se sobretudo à cadeira do Bispo na sua igreja, que se chama “Catedral” precisa-mente porque contém a cá-tedra do Bispo, como igreja--mãe de todas as outras da diocese. A cátedra episcopal de Taubaté está na lateral es-querda de quem está diante do altar da Catedral. A par-tir dela, situada de modo que possa ver e ser visto pela sua comunidade, preside e prega o Bispo. Talvez seja o símbo-lo mais antigo do ministério episcopal, do seu magistério e da sua autoridade pastoral. Nela, normalmente, só toma lugar o Bispo Diocesano ou alguém a quem ele concede sentar-se. Os outros, quan-do presidem à Eucaristia na igreja catedral, fazem-no de outra cadeira. Na ordenação de um bispo, se tem lugar na igreja catedral da sua diocese, um dos gestos mais expressi-vos da inauguração do seu ministério é a tomada de pos-se da sua cátedra.

É este o principal ato da Celebração de abertura do Ministério Episcopal de Dom Wilson como nosso

Bispo Diocesano, no dia 13 de junho. O Arcebispo de nossa Província Eclesiásti-ca de Aparecida, Dom Ray-mundo, pedirá que seja lida a Bula do Santo Padre, o Papa Francisco, nomeando Dom Wilson como Bispo de Taubaté. Depois de lida, ela é apresentada ao Colégio de Consultores: um grupo de 6 padres que em nome da Diocese reconhecerão o do-cumento como autêntico. Em seguida o Arcebispo de Aparecida entregará o Bácu-lo de Pastor a Dom Wilson e o convidará a sentar-se em

sua Cátedra, recebendo, na Cátedra, os cumprimentos e votos de obediência dos re-presentantes de todo o Povo de Deus que compõe nossa Diocese: padres, diáconos, religiosos, religiosas e fiéis leigos e leigas.

Tudo isto se dará no início da celebração da missa que seguirá como de costume, até o momento da homilia quando Dom Wilson dirigi-rá, da Cátedra, as primeiras palavras ao seu povo como Anunciador do Evangelho e Mestre da Doutrina deixada por Cristo à sua Igreja.

Pastoral da Saúde está promovendo encontros para capacitação de agentesAna Regina de Oliveira GamaPastoral da Saúde Diocesana

A Pastoral da Saúde da Diocese de Taubaté, em

parceria com os hospitais Re-gional do Vale do Paraíba, Universitário de Taubaté, Leonor Mendes de Barros (Campos do Jordão) e com a Administração São Camilo está promovendo formação de capacitação n área de saú-de. O objetivo dos cursos é propiciar aprimoramento dos trabalhos, a fim de melhorar o desempenho nos atendi-mentos aos enfermos e seus

familiares. O público alvo são os agentes de Pastorais, Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, pes-soas interessadas de outras pastorais e comunidade em geral.

Alguns encontros já acon-teceram neste ano. No dia 20 de março, no Hospital Re-gional, “Pacientes em Isola-mento: como se aproximar”. A Espiritualidade Camilia-na foi tema de um encontro acontecido no sábado, 9 de maio, no Centro Diocesano de Pastoral, em Taubaté. Os próximos cursos acontecerão

conforme tabela ao lado.Para participar é neces-

sário fazer inscrição para cada curso, pois, as vagas são limitadas. Os interessa-dos podem inscrever-se pelo telefone (12) 3631-7991, com Cida Nápolis ou pelo e-mail pastoraldasaú[email protected], com Maria do Carmo.

Será dado um certificado para aqueles que obtiverem 75% de presença. A propos-ta é aperfeiçoar aquilo que já existe e é realizado com amor, responsabilidade e res-peito.

Palestras20/06/15 - sábado (14 às 16h30)Padre Paulo Vinícius Tema:Unção dos Enfermos Orações a fazer Local: Centro Diocesano de Pastoral

18/07/15 - sábado (8h30 às 12h) Padre Paulo Vinícius e Ana ReginaTema: Orientações Práticas em Pastoral da Saúde. Como Visi-tar um doente, abordagem Local: Centro Diocesano de Pastoral

22/08/15 - sábado (8h30 às 12h)Nutricionista do Hospital RegionalTema: Alimentação dos Doen-tes Local: Hospital Regional Sala de Apoio III

17/10/15 - sábado (8h30 às 12h) Equipe de enfermagem do Hospital RegionalTema: Cuidados com os Doen-tes Local: Hospital Regional Sala de Apoio III

O Báculo  Báculo, do latim, significa

bastão, cajado. Em sentido simbólico passou a indicar apoio, pela sua função de aju-da no caminhar e, sobretudo, autoridade, por analogia com a vara ou bastão que o pastor usa para conduzir e dirigir o seu rebanho. Em muitas cultu-ras, desde a Antiguidade, o bá-culo significa a autoridade do governante, nas suas diversas modalidades, tendo o cetro do rei como seu maior expoente. No âmbito eclesiástico, possi-velmente desde o século VII, o báculo passou a ser a insíg-nia simbólica do Bispo, como pastor da comunidade cristã, que guarda e acompanha com solicitude o rebanho que lhe foi confiado pelo Espírito San-to. Este bastão é, do mesmo modo, insígnia da jurisdição do Bispo. Assim sendo, ele não pode usá-lo fora de sua própria diocese (não é território sob sua responsabilidade, portanto, não está em meio a suas ovelhas), a menos que o Bispo Diocesano local lhe permita.

Muito profundo significado sobre o báculo é o que nos ensi-nou São João Paulo II, em uma Ordenação Episcopal, durante uma viagem sua à África em 1980: “Vós portais, com direi-to, na mão, o báculo do pastor. Lembrai-vos que vossa autori-dade, segundo Jesus, é aquela do Bom Pastor, que conhece suas ovelhas e está muito atento a cada uma delas; é aquela do Pai que se impõe por seu espí-rito de amor e de devotamento; é aquela do intendente, pronto para prestar contas a seu mes-tre; é aquela do ‘ministro’, que está em meio aos seus ‘como aquele que serve’ e que está pronto para dar a sua vida”. _____________________________ Pe. Roger Matheus dos Santos

O LÁBAROA serviço da evangelização12 Junho 2015

Santo do Mês

Falando de Maria

A Devoção ao Imaculado Coração de MariaA devoção ao Imaculado Co-

ração de Maria é tão antiga quanto a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Ela surgiu, com toda certeza, nos primei-ros séculos da Igreja, quando havia a celebração da Missa de Nossa Senhora nos Sábados. O missal romano de São Pio V, de 1570, mostra a antiguidade desta prática que consiste em honrar especialmente a San-ta Mãe de Deus nesse dia da semana, depois de ter consa-grado o dia da sexta feira para comemorar a paixão de Nosso Senhor e os sofrimentos de seu Sagrado Coração.

Seguindo essa tradição, as confrarias que eram dedicadas à devoção do Rosário estabe-leceram o costume de dedicar anualmente quinze sábados seguidos à Rainha do Santíssi-mo Rosário.

Foi com o Papa São Pio X que a devoção dos primeiros sábados do mês foi aprovada e encorajada pela sede da Igreja, em Roma. Em 10 de julho de 1905, ele indulgenciou pela primeira vez esta devoção.

Mas foi em Fátima, na apa-rição de Nossa Senhora aos pastorzinhos, que aconteceu a grande manifestação do Ima-culado Coração de Maria. A 13 de junho de 1917, a Santíssima Virgem disse à Lúcia: “Jesus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Co-ração”. Depois os três pastor-zinhos viram Nossa Senhora tendo em sua mão direita um coração cercado de espinhos. Compreenderam que era o Coração Imaculado de Maria,

ultrajado pelos pecados da humanidade, que pedia repa-ração.

Mas a Virgem Maria, ao aparecer em Fátima, não pede mais que cinco sábados – tan-tos como as dezenas do Terço. E, sobretudo, apresenta a pro-messa unida a esta devoção: “Se fizerem o que eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e te-rão a paz. A guerra vai acabar”. O objetivo único desta devoção ao Imaculado Coração de Ma-ria é a salvação das almas e a conquista da paz.

Mas por que apenas cinco sábados? Essa pergunta feita à Irmã Lúcia, foi respondida pelo próprio Jesus em uma ins-piração durante as orações de Lúcia:

“Minha filha, o motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferi-das contra o Imaculado Cora-ção de Maria:

1. As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;

2. As blasfêmias contra a Sua Virgindade;

3. As blasfêmias contra a Ma-

ternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;

4. Os que procuram publica-mente infundir, no coração das crianças, a indiferença, o des-prezo e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;

5. Os que A ultrajam direta-mente nas Suas sagradas ima-gens.

Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Cora-ção de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação ...”

O que é preciso fazer? Uma alma cristã que deseje realizar perfeitamente a devoção repa-radora dos primeiros sábados do mês deve fazer, durante cinco primeiros sábados con-secutivos, na intenção geral de reparar seus próprios pecados e os de toda a humanidade, junto ao Coração Imaculado de Ma-ria, quatro atos diferentes de piedade:

1. A confissão: O mais im-portante é ter a intenção, ao se confessar, de honrar o Coração Imaculado de Maria. (É preciso também, naturalmente, estar em estado de graça no primei-ro sábado do mês a fim de fa-zer uma boa e frutífera comu-nhão.)

2. Recitação do terço: Nossa Senhora, em Fátima, insistiu muito na recitação quotidia-na do terço. Foi esse o único pedido que ela repetiu para as crianças em todas as suas aparições. Além disso, como não existe oração vocal mais mariana do que o terço, con-vém que este seja integrado a essa devoção já que se trata

de reparar as ofensas feitas à Nossa Senhora e a seu Coração Imaculado.

3. 15 minutos de meditação sobre os 15 mistérios do rosário: Trata-se de colocar-se na com-panhia de Nossa Senhora du-rante 15 minutos, meditando sobre os 15 mistérios do rosá-rio, em espírito de reparação.

4. A comunhão: que é o ato essencial da devoção repara-dora. Para compreender bem toda sua importância, convém refletir sobre ela assim como sobre a comunhão das nove primeiras sextas-feiras do mês, pedidas pelo Sagrado Coração.

No Calendário Litúrgico da Igreja, a memória do Imacula-do Coração de Maria é celebra-da, oficialmente, no sábado de-pois da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

Oração de Consagração da família ao Imaculado Co-ração de Maria

Oh! Virgem Maria! Ao teu Coração Imaculado consa-gramos hoje nossa casa e to-dos os que nela habitam.

Que nossa casa seja, como a de Nazaré, morada de paz e felicidade pelo cumprimen-to da vontade de Deus, pela prática da caridade e pelo perfeito abandono à Divina Providência.

Velai sobre todos que a habitam; ajudai-nos a viver como cristãos; cubra-nos com a tua proteção mater-na, bondosa Virgem Maria! Amém!

Fonte: universovozes.com.br/editoravozes

São Barnabé 11 de JunhoJosé, cognominado Barna-

bé, é chamado apóstolo, embora não tenha pertencido ao grupo dos Doze, tal como Paulo. Recebeu o nome de Barnabé quando foi admitido entre os apóstolos. O apelido significa “filho da consola-ção” (cf. Atos 4,36a) e lhe foi dado devido ao seu maravi-lhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos. A alcu-nha, de origem grega, traduz--se também, como “filho da exortação” (cf. Atos 11,23). O grupo dos Apóstolos depo-sitava nele grande confiança dada as virtudes que o cog-nome que lhe deram repre-sentava. Por isso, Barnabé foi escolhido para cumprir várias missões dadas pelos Apósto-los (cf. Atos 11,22.30; 13,1-3 e 15,22). Era um homem de

felizes intuições, iluminado pelo Espírito Santo. Em An-tioquia percebeu que aquele era o terreno preparado para receber a palavra de Deus (cf. Atos 11,22-24).

Barnabé era da tribo de Levi (cf. Atos 4,36b) e, possi-velmente, estudou na compa-

nhia de Paulo com o célebre mestre Gamaliel. Era um ju-deu da diáspora, membro da comunidade judaica da ilha de Chipre (cf. Atos 4,6b). Muito provavelmente não co-nheceu pessoalmente Jesus. O capítulo quarto dos Atos dos Apóstolos noticia que ele se converteu logo nos primei-ros anos do Cristianismo, e teve um papel importante na expansão da Igreja. Daí ser chamado apóstolo.

Foi Barnabé quem apre-sentou Paulo à comunidade de Jerusalém, garantindo-lhe a sua recente conversão (cf. Atos 9,26-27). Conduziu Pau-lo a Antioquia, apresentando--o também lá à comunidade dos fiéis (cf. Atos 11,25-26). Acompanhou Paulo na sua primeira viagem missionária

(cf. Atos 13-15). Depois, se-parou-se de Paulo, regressan-do a Chipre (cf. Atos 15,39b) onde teria sido martirizado por volta do ano 61. Ele era primo de João Marcos (cf. Col 4,10), o evangelista Mar-cos, que, ainda bastante jo-vem, acompanhou Paulo e Barnabé na primeira viagem evangelizadora. Mais tarde, Marcos será a causa da sepa-ração dos companheiros de missão (cf. Atos 15,36-39b).

Segundo uma antiga tra-dição, Barnabé pregava na sinagoga de Salamina quan-do foi interrompido por uma multidão de judeus fanáticos. O apóstolo foi sequestrado, levado para fora da cidade e apedrejado. Entretanto, exis-te outra, tão antiga quanto essa, que narra Barnabé pre-

gando em Alexandria e em Roma. De acordo com essa última tradição, ele teria sido consagrado como primeiro bispo de Milão, na Itália. Por isso, a cidade o tem como seu padroeiro até hoje.

Alguns estudiosos da Bí-blia pensam que Barnabé po-deria ser o redator da Epístola aos Hebreus. Isso decorre do fato dele ter sido um levi-ta, portanto, teve formação sacerdotal, e a epístola de-senvolve a ação salvífica de Cristo como um ministério sacerdotal. Outra razão para isso vem do contato de Bar-nabé com o pensamento pau-lino, fato que o habilitaria a ser o redator desse primeiro tratado do sacerdócio cristão que, por muito tempo, foi atribuído a Paulo.

O LÁBAROA serviço da evangelização 13Junho 2015

Aniversários: Bispos, Padres e Diáconos

Agenda Diocesana

JunhoNatalício01/06/1984 - Pe. Roger Matheus dos Santos02/06/1977 - Pe. Luis Paulo de Aquino Cunha 05/06/1981 - Pe. Cipriano Alexandre de Oliveira 09/06/1962 - Diác. Carlos Domingos 13/06/1976 - Pe. Edson Carlos Alves Rodrigues 14/06/1955 - Diác. Antonio Donizete dos Santos 15/06/1960 - Pe. José Vicente 18/06/1988 - Pe. Gabriel Henrique de Castro 21/06/1956 - Diác. João Ivoneri Teixeira

JUNHO

05 – Elisete Dias – Mitra Diocesana05 – Edna Vieira – Mitra Diocesana

05 – Patricia Marta – Par. N. S. Saúde (Campos)07 – Luiz Carlos – P. S. Fco das Chagas (Taubaté)

07 – José Irineu – Par. Sr. Bom Jesus (Taubaté)07 – Rafael dos Santos – P. São Cristovão (Pinda)08 – Persia Maria – Par. Sr. Bom Jesus (Taubaté)

10 – João Bosco – Mitra Diocesana 10 – Aparecida de Fátima – Mitra Diocesana

10 – Daniel da Silva – Mitra Diocesana12 – Graziele Palencio – P. N. Sra. da Assunção (Pinda)

13 – Michele Martins – Par. Ssma. Trindade (Taubaté)14 – Ducilene Ferreira – Par. São José (Taubaté)

14 – Cibele Paulino – P. N. Sra. da Assunção (Pinda)15 – Cassia Regina – P. N. Sra. da Assunção (Pinda)

16 – Edna Maria – Par. S. Luis Tolosa (S. L. do Paraitinga)16 – Ismail dos Santos – P. do Menino Jesus (Caçapava)

20 – Carlos Roberto – P. N. Sra. D’Ajuda (Caçapava)24 – João Donizete – Par. Sagrada Família (Taubaté)

26 – João Evangelista – P. N. S. da Esperança (Caçapava)30 – Nazareth Pereira – P. N. Sra. da Assunção (Pinda)30 - Maria Vera – Par. São Bento (S. Bento do Sapucai)

JULHO

01/Qua – Confraterniza-ção seminaristas da Sub--Região de Aparecida, Ca-raguatatuba

01/Qua – Reunião do Decanato Caçapava, 9hs, Paróquia Menino Jesus

04/Sab – COPS, for-mação sobre a3ª urgência,Decanato Serra do Mar

04/Sab – COMIDI – IAM, Terço Missionário, Bate lata, Apresentação cultural por diocese da Sub-Região, 14h, local a definir

06/Seg – Pastoral Familiar: reunião da Comissão Dio-cesana, 20h, Comunidade N. Sra. Lourdes

08/Qua – Pastoral Pessoa Idosa: reunião Equipe Dio-cesana, 14h30, Cúria Dio-cesana de Taubaté

11/Sab – Pastoral Fami-liar: reunião da Sub-Região Aparecida, Diocese de Lo-rena

De 11 a 13 – Tríduo de São Camilo, Paróquias

11/Sab – Pastoral Carcerá-ria: reunião com responsá-veis das unidades prisionais, 15h, Residência de agente da Pastoral Carcerária

12/Dom – Mãe Peregrina: Romaria Diocesana, Ati-baia-SP

14/Ter – Missa São Cami-lo, Paróquias

18/Sab – Pastoral da Crian-ça: reunião de coordenado-res, 08h-12h, Cúria Dioce-sana de Taubaté

18/Sab – MESC: reunião com os Coordenadores dos Decanatos, das 9h às 11h, Paróquia N. Sra. Aparecida

18/Sab – Pastoral do Dízi-mo: Encontrão da Sub-Re-gião, das 8h às 16h, Diocese de Caraguatatuba

18/Sab – Retiro anual do Conselho Diocesano de Leigos (CNLB), a definir

18/Sab – Reunião da Pas-toral da Juventude, 16h, Centro de Pastoral Sta Te-resinha

18/Sab – Decanato Caça-pava: encontro de Liturgia, das 7h30min às 16h, Paró-

quia N. Sra. D’Ajuda

De 18 e 19 – RCC: Retiro do Ministério das Universi-dades, FATEC - Pindamo-nhangaba

19/Dom – Pastoral Pessoa Idosa: Retiro de Leitura Orante, das 08 às 16h, local a definir

De 20 a 23 – Retiro Anual do Clero, Atibaia

25/Sab – Reunião Conse-lho Diocesano de Pastoral, 08h30min., Cúria Diocesa-na de Taubaté

25/Sab – Pastoral Carcerá-ria: reunião ordinária, 14h, Colégio Padre Anchieta

28/Dom – Decanato Tau-baté II: Curso de Noivos, 08h-17h, Paróquia Sagrada Família

30/Dom – 18º Aniver-sário de Falecimento do Servo de Deus Dom José Antonio do Couto, dia de orações pedindo por sua be-atificação, Paróquias

31/Sex – Reunião da COPS, 19h30min., Centro de Pastoral Sta Teresinha

Ordenação 07/06/2003 - Pe. Ederson Carlos A. Rodrigues 08/06/1996 - Diác. Geraldo Aiello 08/06/1996 - Diác. Antonio Caninéo 08/06/1996 - Diác. Guilherme Leite Machado Fi-lho09/06/1984 - Pe. José Bonifácio Ferreira Itou 20/06/1992 - Pe. Elair Fonseca Ferreira 25/06/2005 - Pe. Alan Rudz Carvalho Rebelo 25/06/2005 - Pe. Edson Joaquim dos Santos 30/06/2002 - Diác. Edvaldo dos Santos 30/06/2000 - Pe. Márlon Mucio Correa Silveira 30/06/1990 - Côn. Pedro Alves dos Santos

Aniversários de funcionários da Mitra Diocesana

O LÁBAROA serviço da evangelização14 Junho 2015

Entrevista do mês:

“Posso dizer que sou plenamente realizado como padre!”

O Lábaro: O senhor foi para o seminário já bastante maduro. Por que decidiu ser padre?

Côn. Pedrinho: Eu não fui para o seminário assim, como vocação tardia. Talvez o nome combine. Mas eu me sinto vo-cacionado desde que nasci. Eu aprendi a gostar da Igreja, a gostar de servir a Igreja como padre já nos sete anos de ida-de quando passaram pelo meu bairro os Passionistas e daí eu deveria ir para Curitiba. Foi quando fui me entrosando nos trabalhos da Igreja, fazen-do a catequese na zona rural, depois fazendo a Primeira Comunhão na Matriz de São João, única paróquia de Ca-çapava naquele tempo, ingres-sando na Congregação Maria-na. Fui fazendo aquele serviço que era o único que existia, pertencendo a uma irmanda-de, mas sempre ligado a Igreja.

Tive que passar oito anos no seminário, fazendo filosofia e teologia. Tive de fazer adapta-ção de matéria em São Paulo. Sempre com aquela vontade de ser padre.

Fui ordenado diácono, de-pois de fazer um curso para diáconos (permanentes) em São José dos Campos, numa escola iniciada por Dom Eu-sébio. Dom Antonio (Afonso de Miranda, bispo de Taubaté de 1982 a 1996) mandou-me estudar lá, conhecendo meu gosto, sabendo de minha atu-ação como agente de pastoral. Ele pensava preparar melhor, com mais bagagem para as-

sumir mais serviços na Igreja. Dom Antonio incentivou mi-nha ordenação diaconal, mas em caráter transitório. Depois ele me mandou para o semi-nário para concluir a minha formação. Então, fui morar no seminário, em 1986, já como diácono. Deixando a Comu-nidade do Menino Jesus como pró-paróquia.

O bispo exigiu que eu pas-sasse pelo seminário, para co-nhecer os colegas, para conhe-cer o clero e me adaptar. Fiz tudo o que manda o código: a introdução no clero, a inser-ção no clero, o diaconado já tinha, os estudos da filosofia, fui adaptando matéria; passei pela De Universas, quando fui examinado por uma bancada de professores do seminário, e ainda tirei 9. Foi assim, mo-rando com jovens, vivendo no seminário. Frequentei tudo aquilo com toda alegria.

O Lábaro: Foram muitos anos atuando como leigo na Igreja. O que essa experiência trouxe para o senhor, para a sua vida cristã, sua espiritualidade?

Côn. Pedrinho: Depois do Concílio, após 1964, a Igreja foi sendo jogada para o mundo pastoral. Naquele tem-po foram muito forte os movi-mentos de cursilhos, de PLC (Peregrinação Leiga Cristã) e as pastorais começaram a nas-cer nesse período ali. Então, eu comecei a integrar a todos esses movimentos, desde liturgia, ca-

tequese, crisma, sempre ligado a esses movimentos de Igreja, procurando atualizar com cur-sos em Taubaté, em Campinas ou em São José dos Campos, isso tudo para estar dentro da atualidade pastoral.

Mas, minha atuação come-çou antes, lá em 1954, aos 18 anos. Os trabalhos que exis-tiam na Igreja eram feitos por irmandades, sob a orientação dos freis conventuais, porque a comunidade do Menino Jesus em Caçapava, que era rural ainda, estava ligada à Paróquia São Pio X. Era o começo ain-da da comunidade que ficava numa roça mesmo, fui me en-volvendo num trabalho para criar o espírito de comunidade, porque não tinha nem capela, nem igreja, nem lugar para o povo se reunir, as pessoas se reuniam nas casas. Fui eu que dei início à construção de uma primeira igreja, que depois fi-cou pequena, então, dei início a construção de uma outra igreja que é aquela que existe ainda lá.

Fui o primeiro coordena-dor da comunidade, introdu-zindo os trabalhos pastorais, a catequese, o grupo de jovens. Tínhamos um grupo forte de jovens na comunidade. Mais tarde, já com a organização da pastoral de conjunto por Dom Couto (Dom Antonio José do Couto, scj, bispo de Taubaté de 1976 a 1981) fui ministro da eucaristia, introduzi a cele-bração da Palavra lá na comu-nidade do Menino Jesus.

O Lábaro: E para o seu ministério sacerdotal, o que tem influenciado no seu sacer-dócio essa experiência pasto-ral como leigo?

Côn. Pedrinho: Hoje posso dizer que sou plena-

mente realizado como padre. Se eu não fosse padre seria eternamente frustrado. Sou feliz porque sou padre, vivo plenamente o meu sacerdó-cio com alegria. Acho que se eu fosse aquele que editou as ordens no Código de Direito Canônico eu extinguiria essa palavra “emérito”, porque eu acho que padre é para trabalhar sempre e sempre e sempre. Eu sou ainda ativo e pronto para qualquer hora. No meu serviço eu me reali-zo muito mais com o povo, me identifico com esse servi-ço de Cristo.

Atuei muito mais tem-po como leigo do que agora como padre. Desde crian-ça fazendo coisas na Igreja. Nesse sentido, para mim não fez muita diferença entre o padre ordenado e o leigo que já tinha serviço na comuni-dade, porque continuei na missão, me realizando plena-mente no serviço da Igreja, agora como padre.

O Lábaro: O senhor se lembra ainda, das emoções vividas no dia de sua ordena-ção? Quais foram?

Côn. Pedrinho: Eu me lembro que na missa do dia em que Dom Antonio inau-

Pedro Alves dos Santos, 79, o Cônego Pedrinho, nasceu no bairro do Pedregulho, zona rural de Caçapava, no ida 4 de maio de 1936. É o filho primogênito de José Alves dos Santos (morto em 1980) e de Rosa da Silva dos Santos (falecida em 1983). Tem sete irmãos e já conta 60 sobrinhos, incluindo os bisnetos dos irmãos.

Aos 21 anos de idade concluiu o segundo grau, fazendo um curso técnico de contabilidade, no Colégio Comercial de Caça-pava. Cursou na Faculdade de Administração de Taubaté, que futuramente faria parte da UNITAU, fazendo adminis-tração de empresa. Em sua carteira de trabalho registram-se 28 anos como operário de indústrias instaladas em Caçapava.

Desde a infância se interessava pelas “coisas de Igreja”. Já aos sete anos queria ir para o seminário, seguindo os Passionis-tas que vieram fazer missões em sua comunidade. Sua mãe, no entanto, não permitiu que ele fosse para Curitiba com os religiosos. Ela não concordava com sua vocação. Quando era jovem, tentava arrumar-lhe uma namorada, sem sucesso. “Eu já nasci padre”, disse Côn. Pedrinho, explicando porque não se interessou pelas propostas de namoro aventadas pela dona Rosa.

Leia a seguir, o cativante testemunho do Cônego Pedrinho, feito com palavras simples, como é do seu feitio, porém, plenas de sabedoria e entusiasmo pelo Reino de Deus. Os parênteses são acréscimos do redator.

Por Padre Silvio Dias.

Cônego Pedro Alves em vestes talar do cabido.

Cônego Pedrinho revê seu álbum de ordenação sacerdotal.

O LÁBAROA serviço da evangelização 15Junho 2015

gurou a Igreja do Menino Jesus, que eu construi com o povo, na homilia ele disse: “eu ainda vou ordenar o Pe-drinho e aqui, nessa igreja”. Quase que morri de alegria.

Fui, então, para o semi-nário onde ia vendo os se-minaristas que terminavam a teologia entregando o seu pedido para ordenação e sendo aceitos. Até que che-gou a minha vez. Passei aquele dia angustiado per-guntando se seria aprovado. Quando chegou à tarde e o Padre Hugo (Bertonazzi, reitor do Seminário Dio-cesano Santo Antonio na-quele ano) me disse que eu tinha sido aprovado e que podia marcar a ordenação sacerdotal, quase morri ou-tra vez. Passei quase a noite toda daquele dia cantando pelos corredores do semi-nário “hoje é dia de festa”. Para mim foi um dia de fes-ta, que começou naquele dia e não terminou mais.

Só a alegria de ser ordena-do. E sou plenamente feliz, realizado, porque eu nasci padre, tenho certeza disso.

O Lábaro: O senhor rece-beu o título de cônego, em 2007. O que isso significou para a sua vida e ministério?

Côn. Pedrinho: Primeiro devo dizer que é um título que a Igreja me deu e nem sabia que merecia. Deixa-ram tantos outros padres mais bonitos (risos), mais inteligentes do que eu para escolher a mim. Achei que a escolha não foi muito acer-tada, mas, por obediência (aceitei). Passei por todo o processo, fiquei um tanto empolgado, (vivi) outra ale-gria. Mas um dia comecei a sentir que era coisa dife-rente, que separa um pou-co dos outros. Eu sou um padre que gosta dos outros padres, amo os padres, dou a vida pelos outros padres. E ali (no cabido) eu fico me sentindo assim, um pouco sozinho, ou superior, de ní-vel superior... Mas cumpro fielmente... Eu sou padre do povo no meio dos padres, junto com o povo e, no cabi-do, fico um pouco distante. Confesso que não tenho em-polgação por títulos, mas, pelo serviço sim.

O Lábaro: Como padre, a maior parte do seu ministé-rio sacerdotal o senhor exerceu como pároco de Santo Antônio do Pinhal. O que o senhor tem a dizer dessa experiência?

Côn. Pedrinho: Eu me ordenei em 1990 e fui man-dado para São Luiz do Pa-raitinga, para ajudar o Mon-senhor Tarcísio e lá fiquei por um ano. Depois, Dom Antonio marcou dia para

eu ir para Santo Antonio do Pinhal. O pessoal de São Luiz não deixava por jeito nenhum que eu fosse embo-ra. Fizeram até um abaixo assinado, ficaram com uma bronca de Dom Antonio porque queriam que eu ficas-se lá, em São Luiz.

Mas, eu fui para Santo Antonio (do Pinhal) e fiquei numa paróquia onde, até en-tão, estava o Pe. Joaquim (Vi-cente dos Santos) e digo que não fiz mais milagres do que ele, mas, confesso pra você que não fiz todos santos ain-da, e não estou conseguindo fazer santo... Mas, fizemos um bom trabalho, com visão pastoral, comprometida com a dimensão social, com a di-mensão formativa, com uma (administração) patrimonial muito bem cuidada. Sou fe-liz por ter feito isso e pena, porque eu queria fazer mais.

Como pároco de Santo Antonio, eu peguei a paró-quia com um modelo, um modelo muito bom, que eu continuei. Até então, a Pa-róquia de Santo Antonio me teve como o terceiro pároco morando lá. Porque só houve pároco transitório, eram dos padres religiosos que iam pra lá uma vez por mês...

O Lábaro: Então, dos 25 anos de seu sacerdócio, 24 o se-nhor trabalhou em Santo Anto-nio, só lá.

Côn. Pedrinho: Fiquei como pároco (de Santo An-tonio) por 23 anos. Nesse tempo construímos e re-construímos 26 comunida-des com espaço para o ce-lebrativo e para a pastoral, com cozinha, ambiente para a catequese, para reuniões. Cuidei do patrimônio de cada capela, que não foi fá-cil. Na Matriz, fizemos todo um trabalho de reconstru-ção da igreja, trocamos todo o telhado (colocando) estru-tura de aço, todo o revesti-mento em mármore na parte interna, um altar novo, Casa Paroquial nova. Todo o am-biente celebrativo adaptado para uma liturgia bonita e participativa. Dei ênfase à formação, ali em Santo Antonio, para criar comu-nidade de círculos bíblicos. Deixei nas 42 comunidades uma liderança que exerce um trabalho (conjunto) com o conselho central da Ma-triz.

O Lábaro: O senhor é pá-roco emérito, desde fevereiro de 2012, e continua a residir na sua antiga paróquia. O que o senhor tem feito nesse tempo?

Côn. Pedrinho: Pra mim não teve nenhuma diferença. Eu celebro, normalmente, quatro missas por domingo.

Uma, duas ou três diárias, casamentos, batizados, em encontros. Também (celebro) nas paróquias vizinhas, no sul de minas: Paraisópolis, Brasópolis, Gonçalves, San-tana do Sapucaí, quase que semanalmente. Celebro lá a convite. Eu tenho uma boa convivência com os mineiros, com os vizinhos mineiros.

O Lábaro: A Diocese de Taubaté está recebendo um novo bispo, Dom Wilson. Quais são suas expectativas em relação a ele?

Côn. Pedrinho: Espero que na linha do Papa Fran-cisco, e não poderia ser dife-rente, que ele seja realmente um pai para todos nós. Ago-ra, uma particularidade, antes que ele fosse bispos eu já o co-nhecia. Porque eu fazia parte, lá pelos anos 1984 e 1985, da Pastoral da Terra e fui man-dado por Dom Antonio, para reuniões dessa pastoral que tinha como titular Dom Eu-gênio (Dom Luiz Eugênio Peres, bispo de Jaboticabal à época). Então, eu ia parti-cipar dessas reuniões lá em Jaboticabal, e ele (Dom Wil-son) participava também. Ele deve não se lembrar, mas eu me lembro. Participei ainda, de uma ordenação sacerdotal lá em Jaboticabal e esse nosso bispo estava lá, como padre novinho, novinho. Celebrei com ele depois, outro dia, no Carmelo de Nossa Senhora Aparecida.

O Lábaro: O senhor men-cionou o Papa Francisco. Como tem visto a atuação dele, nesses pouco mais de dois anos de seu pontificado?

Côn. Pedrinho: Acho que é uma dádiva de Deus todo o bem que ele tem feito para a Igreja. Nós que viemos desse período de uma pastoral, de uma Igreja voltada para a op-ção preferencial pelos pobres, eu acho que ele tem mostra-do essa cara de uma Igreja que seja realmente de Jesus Cristo, comprometida com os mais necessitados. Isto ele tem passado: nas cartas, nos documentos, na fala dele. Ele mostra para nós padres um exemplo de pai, e daquele jeito de Francisco de Assis... Verdadeiramente muito bom

O Lábaro: O senhor quer deixar uma mensagem para os leitores de O Lábaro?

Côn. Pedrinho: Eu diria para os leitores de O Lábaro que recebessem com aquele estimulo de oração de uma espiritualidade o novo bispo. Mas que olhassem também a história dos que vieram antes, caminhar conosco: Dom Antonio, Dom Cou-

to e Dom Carmo. Digo que Dom Carmo foi mesmo um paizão para nós padres.

Aos padres mais novos, que formam a maior parte do nosso clero, queria que os padres jovens fossem exem-plo de ardor pastoral. Não dá mais pra ficar numa Igre-ja fechada, ou numa Igreja onde se vê um Cristo só no céu e não o vê na terra. Eu prefiro que esse olhar este-ja bem voltado para a so-ciedade, marcada e sofrida. Queria que a gente pudesse ver esse período anterior da história dos bispos, e aque-le que vem chegando com toda confiança que ele será um continuador do anúncio da boa nova do Reino entre nós. Para os novos padres, que ordenaram bem depois de mim, que ele seja um

exemplo que pudesse ser seguido no serviço a Jesus Cristo. Precisamos de pa-dres voltados para essa cau-sa, dedicados à pastoral, que atuam com os leigos, traba-lhando com empenho nas coisas da Igreja, pois temos exemplo no Papa Francisco. Eu vejo que nós temos tudo para crescer.

Digo aos meus colegas da nossa diocese, que convi-vem comigo, que pudessem sentir se assim, bem com o novo bispo. E queria que pudessem estar comigo na alegria desse jubileu. Eu vou celebrar em dois momen-tos. Vou celebrar dia 28 de junho, às 19h, lá na Igreja Menino Jesus de Caçapava e dia 5 de julho lá em Santo Antonio do Pinhal. E todos estão convidados.

Dom Antônio unge a mão do Pe. Pedro Alves no dia de sua ordenação sacerdotal.

Pe. Pedrinho é solenemente recebido em São Luiz do Paraitinga.

Hoje é dia de festa! Pe. Pedrinho corta o bolo na festa de sua ordenação.

O LÁBAROA serviço da evangelização16 Junho 2015

Paróquias e Horários de MissaDECANATO TAUBATÉ IDecano: Luis Lobato dos Santos

DECANATO TAUBATÉ IIDenaco: Pe. Arcemínio Leôncio Carvalho, msj.

DECANATO TAUBATÉ IIIDecano: Pe. José Vicente

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇACôn. José Luciano 3652-1832

Matriz: Nossa Senhora da Esperançadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SÃO PIO XFrei Deonir Antônio, OFMConv 3653-1404

Matriz: São Beneditodomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h

PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459 Matriz: Menino Jesusdomingo 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORESPe. Gracimar Cardoso 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Doresdomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Kleber Rodrigues da Silva 3653-4719

Matriz: São José Operariosábado 19hdomingo 9h • 19h

DECANATO PINDAMONHANGABA

Decano: Pe. Vitor Hugo Porto

DECANATO CAÇAPAVA Decano: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSAPe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa(São Luiz do Paraitinga)domingo 8h • 10h30 • 19h

DECANATO SERRA DO MARDecano: Côn. Amâncio Calderaro Júnior

DECANATO SERRA DA MANTIQUEIRA

Decano: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOMons. José Eugênio 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinhadomingo 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19hsábado 19h

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA

Côn. Elair Ferreira 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa(Vila São José)domingo 8h • 20h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Pe. Luís Lobato 3633-2388

Matriz: São José Operáriosábado 12h • 18h. domingo 7h • 10h30 • 18h • 20h

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLOPe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolodomingo 8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJAPe. Octaviano, scj 3411-7424Matriz: Santuário São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA MENINO JESUSPe. Renato Marques, msj

3681-4334

Matriz Imaculado Coração de Mariadomingo 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA SANTA LUZIA Côn. Carlos Antonio da Silva 3632-5614Matriz: Santa Luziadomingo 10h • 19h

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIAPe. Arcemírio, msj 3681-1456Matriz: Sagrada Famíliadomingo 8h • 10h30 •17h • 19h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOPe. Éderson Rodrigues 3621-8145

Matriz: São Vicente de Paulodomingo 7h • 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA Nª Sra. AparecidaCôn. Paulo César Nunes de Oliveira

sábado 19h30domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm)sábado 19h domingo 8h • 18h

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3629-4535

domingo 8h • 10h • 19h

PARÓQUIA S JOÃO BOSCOPe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510

domingo 7h • 10h • 19h

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADEPe. Alberto Aparecido Ferreira

Matriz: Nossa Senhora das Graçasdomingo 7h • 9h • 10h30 • 19h

PARÓQUIA SAGRADO CORA-ÇÃO DE JESUSPe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 3621-4440

Matriz: Sagrado Coração de Jesussábado 17hdomingo 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUSPe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesusdomingo 7h • 8h30 • 10h • 17h • 18h30 • 20hIgreja São SebastiãoMissa:18h (Rito Bizantino)

PARÓQUIA SÃO JOSÉPe. Alan Rudz 3672-3836

Matriz: São José (Jardim San-tana)sábado 18h30domingo 7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTOPe. Antônio Barbosa, scj

3602-1250

domingo 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDAPe. Sílvio Dias 3652-2052

Matriz: São João Batistadomingo 6h30 • 9h30 • 11h • 18h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUAPe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo An-tônio de Páduadomingo 7h • 9h • 19h....................................................Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirantedomingo 17h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO BOM SUCESSOCôn. Luiz Carlos 3642-2605

Matriz: Santuário Nossa Se-nhora do Bom Sucessodomingo 7h • 9h • 11h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADAS GRAÇASPe. Vitor Hugo 12 3522-5318

1º e 3º domingos 10h • 18h302º, 4º e 5º domingos 7h • 10h • 18h30

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOCôn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César)domingo 7h • 9h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO ROSÁRIO DE FÁTIMACôn. Francisco 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátimadomingo 7h30 • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)Pe. Edson Rodrigues da Silva 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjodomingo 8h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César)Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928Matriz: São Benedito (Vila São Benedito)domingo 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade NovaPe. Geraldo Lelis 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvãodomingo 7h • 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZCôn. Amâncio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz (Redenção da Serra)domingo 8h • 18h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADEPe. Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade (Natividade da Serra)domingo 9h30 • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Pe. Antonio Claudio 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição - Natividade da Serra (Bairro Alto)domingo 10h (2º e 4º Domingos do mês)

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDEPe. José Rosa 3662-7068domingo 10h • 20h

PARÓQUIA SANTA TEREZINHADO MENINO JESUSPe. José Alberto Luna Cavalcante (Pe. Beto), sjc 3662-1740

Igreja Matriz: Santa Terezi-nha do Menino Jesus (Aber-néssia)domingo 7h • 9h • 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO

Pe. Vicente Batista, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito (Capivari)domingo 10h30 • 18h

PARÓQUIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍ

Pe. Ronaldo, msj 3971-2227Matriz: São Bentodomingo 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DO PINHALPe. João Miguel da Silva 3666-1127

Matriz: Santo Antôniodomingo 8h • 10h • 19h

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PARÓQUIA JOÃO PAULO IIPe. Antônio Fernando da Costa

domingo 19h

PARÓQUIA DA CATEDRAL DESÃO FRANCISCO DAS CHAGAS Mons. Marco Eduardo 3632-3316sábado 12h • 16hdomingo 7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h......................................................Convento Santa Clarasábado 7h • 19hdomingo 7h • 9h • 11h • 19h......................................................Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas)domingo 8h30 .....................................................Igreja de Santanadomingo 9h30 (Rito Bizantino)

PARÓQUIA NOSSA SENHORADA ASSUNÇÃO

Pe. Celso Aloísio 3642-1320

Matriz: São Beneditodomingo 7h • 9h30 • 18h • 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS (Cidade Jardim)Côn. Joaquim Vicente dos Santos

domingo 8h • 19h

PARÓQUIA SANT’ANA Pe. Antonio Carlos Gonçalves 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’anadomingo 8h • 19h3º domingo 11h (Motociclistas)

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMAPe. Luiz Claudio Winter Spolatori, 3631-1023

Matriz provisória: Exaltação da Santa Cruzdomingo 19h30.....................................................Comunidade Nossa Senhora de Fátimadomingo 10h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉMPe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belémdomingo 9h30 • 19h30

PARÓQUIA JESUS RESSUSCITADOMatriz Nossa Senhora Rosa Mística (Alameda dos Agapantos, 219 – Residencial Flor do Campo, Tremembé/SP)

domingos 8h30 quintas feiras 19h30 todo o dia 13 de cada mês 19h30