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Ano 13 nº 154 JUNHO 2012 Barra da Tijuca, Recreio e Vargens Distribuição mensal e gratuita BEM-VINDO, BRT! BEM-VINDO, BRT! D esde o dia 6 de junho, os 56 quilômetros que ligam a Barra da Tijuca a Santa Cruz estão mais ‘curtos’, graças à inauguração do BRT Transoeste e seus confortáveis ônibus articulados. Com ar-condicionado e capacidade para 140 passageiros, eles estão fazendo o trajeto em cerca de 52 minutos. A partir do dia 13, o horário de operação será das 9h às 16h e, no dia 14, o número de estações ativas passará das atuais nove para 14. A expectativa é que o novo sistema transporte até três mil pessoas por hora, a partir de agosto. Nesta edição, conϐira mais detalhes sobre o BRT Transoeste. Leia mais na pág. 04

Jornal Tipo Carioca Junho 2012

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Ano 13 • nº 154 • JUNHO 2012 • Barra da Tijuca, Recreio e Vargens • Distribuição mensal e gratuita

BEM-VINDO, BRT!BEM-VINDO, BRT!

Desde o dia 6 de junho, os 56 quilômetros que ligam a Barra da Tijuca a Santa Cruz estão mais ‘curtos’, graças à inauguração

do BRT Transoeste e seus confortáveis ônibus articulados. Com ar-condicionado e capacidade para 140 passageiros, eles estão fazendo o trajeto em cerca de 52 minutos. A partir do dia 13, o horário de operação será das 9h às 16h e, no dia 14, o número de estações ativas passará das atuais nove para 14. A expectativa é que o novo sistema transporte até três mil pessoas por hora, a partir de agosto.Nesta edição, con ira mais detalhes sobre o BRT Transoeste. Leia mais na pág. 04

Junho 2012 J O R N A L T I P O C A R I O C A02

J O R N A L T I P O C A R I O C A Junho 2012 03

Editorial

J unho, mês de grandes aconte-cimentos no Rio de Janeiro, es-pecialmente em nossa região.

Depois de nos deleitarmos com a tão esperada inauguração do corredor expresso Transoeste e do túnel da Grota Funda, batizado com o nome do ex-presidente José Alencar, entramos em plena eferves-cência da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvi-mento Sustentável, que movimenta-rá, diariamente, mais de 40 mil pes-soas no Riocentro.

Mais de 100 celebridades inter-nacionais, como chefes de estado e artistas, além de delegações de 176 países irão prestigiar o even-to, determinado a debater o futu-ro do planeta.

Dez salas de reunião estão dis-poníveis nos cinco pavilhões do Riocentro, neste megaprojeto que ocupará uma área de 100 mil metros quadrados.

Para a segurança, foram mobiliza-dos 1200 homens do Exército e 800 policiais, além de 100 agentes vin-dos de Nova York.

Com presenças confirmadas, estão o novo presidente da Fran-ça, François Hollande, a secretá-ria de Estado americana, Hillary Clinton, o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, o pri-meiro-ministro da China, Wen Jiabao, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, o presidente de Cuba, Raúl Castro, o ex-presiden-te da Rússia, Mikhail Gorbachev e o fundador da CNN, Ted Turner. Temos 50 mil visitantes ocupan-do toda a rede hoteleira carioca e outros tipos de hospedagem.

Vizinho do Riocentro, o Par-que dos Atletas abriga um even-to paralelo, a Cúpula Mundial de Governos Regionais, que deverá ter a presença do ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarze-

Os textos e artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do

jornal, sendo responsabilidade de seus autores.

www.tipocarioca.com.br

Administração:

R. Januário José Pinto de Oliveira, 277 Condomínio Maramar

Recreio dos BandeirantesRio de Janeiro - RJ

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Tel.: 2490-0328

Cel.: 9124-0185

[email protected]

página 14

página 12

Ramade

Bairro págs. 04 e 05

Gourmetpágina 05

Saúdepágina 08

Socialpágina 18

Tourpágina 09

Paisagismopágina 17

Meio ambientepágina 17

Cinemapágina 18

RESPOSTAS DA

SUBPREFEITURA

Respondendo à carta da leitora Flávia Silva (publicada na edição de abril), a Subprefeitura da Bar-ra informa que não seria sensato construir no canteiro central a pis-ta do corredor expresso de ônibus porque existia área pública nas laterais, destinadas à duplicação da via. Preservar as árvores e a oxigenação da via faz parte do de-senvolvimento sustentável e sen-sato. Até porque, repetimos, havia área pública, destinada a esse im. Quando à dúvida sobre acidentes, informamos que os corredores terão manutenção e um centro de operações especí icos, com rebo-ques, agentes de trânsito e equi-pamentos para atuar rapidamente

e evitar congestionamentos. A lici-tação para a empresa que fará esse serviço (semelhante ao que acontece nas vias terceirizadas e com pedá-gio) já foi realizada.

Respondendo à carta de Roberta Go-mes (também na edição de abril), a Subprefeitura da Barra informa: têm sido realizadas operações constan-tes próximas ao Canal da Joatinga, para evitar o estacionamento irre-gular de ônibus. Infelizmente é uma situação que persiste porque não é possível deixar um guarda municipal o tempo todo no mesmo local.

ALERTA NO

BARRA SUL

Gostaria que intercedessem junto à

negger, um defensor da susten-tabilidade, apresentando seu projeto de redução de consumo de energia em municípios.

Além de toda essa agitação em nossa região, o tema da susten-tabilidade ainda terá, de 15 a 23 de junho, no Aterro do Flamengo, sessenta tendas para a Cúpula dos Povos, onde haverá debates de ativistas ecológicos, como a senadora Marina Silva.

De 11 a 22 de junho, em uma gran-de tenda montada no Forte de Co-pacabana, acontece a Humanidade 2012 e, dia 19, teremos outro evento paralelo, a Rio+Social.

Um verdadeiro teste para veri icar nossa capacidade de sediar os gran-des eventos que teremos em nossa cidade: Jornada Mundial da Juven-tude, em 2013; Copa do Mundo, em 2014; Olimpíadas, em 2016.

Vamos lá, Rio de Janeiro!

Dicas de um Tudopágina 06

Colunistas: Paulo Sergio Valle, Nelson Barboza,

Katia Lancelotti, Dr. Wellington Euclydes

de Souza, Rosane Castro Neves, Cleci

Meneghel, Adriana Mello, Donato Velloso,

Gilvan Nascimento, Fábio Freitas, Dr. José

Figueiredo Penteado, Hilário Silva Neto,

Paulinho Barros, Dani Beer e Márcio Dias.

Tiragem: 20.000 exemplares

Distribuição Gratuita: Recreio dos

Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vargem

Grande e Vargem Pequena.

Publicação: Mensal

Fotolito e Impressão: Lance!

Diretora: Katia Lancelotti | Reg.26340

Jornalista Resp.: Josemar Pessoa Costamat. 0293 (ABI)

Veículo associado:

International

Writers Association

Premiado com o Troféu

AIB de Imprensa

2007, 2009 e 2011

Projeto Gráfico e Arte Publicitária:

Reportagem: Gustavo Loio

Revisão: Nelson Barboza

Distribuição: Leonardo Lancelotti

Caricatura: Ramade

Cabelos página 13

Opiniãopágina 17

Tirinhas página 13

prefeitura no sentido de cobrirem a ATI do Bosque do Condomínio Barra Sul, pois icamos impossibi-litados de usá-la quando chove e, quando faz sol, também somos ex-postos ao calor escaldante.Como a intenção dessas academias é ajudar os idosos, pedimos um pouquinho de carinho (Há idosos de até 90 anos).Ficarei agradecida, em meu nome e em nome de todos que lá frequentam.

Enviado por e-mail por Fátima Maciel.

Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277Maramar - Recreio dos BandeirantesCEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção:Coluna Zen

página 07

Espaço abertopágina 07

Arte Cariocapágina 12

Destaque página 16

Cruzadas do Reipágina 09

Coluna do Advogadopágina 12

CIEI página 16

04 J O R N A L T I P O C A R I O C AJunho 2012

Ciclovia e asfalto no entorno do Riocentro são reformados

N o dia 22 de maio, a prefeitura iniciou os serviços de recupe-ração da ciclovia no entorno

do Riocentro, que passa pelas aveni-

das Salvador Allende e Olof Palme e na Rua Abraão Jabour. Nessas duas primeiras vias, também foi feito um trabalho de recapeamento.

Reformado

o Mirante da

Prainha

C om um dos mais belos visu-ais da Cidade Maravilhosa, o Mirante da Prainha acaba de

ser reformado. O local, que já era fre-quentado informalmente, recebeu serviços como: assentamento do pa-vimento; construção de um patamar de contemplação, além da adaptação de todo o piso para atender a pesso-as com de iciência. Também foram feitas vagas de estacionamento, sen-do uma exclusiva para de icientes.

Pista do Bosque

da Barra é

recuperada

A prefeitura homologou lici-tação para a recuperação da pista de corrida em saibro

do Bosque da Barra. O serviço deve-rá terminar em 60 dias e custará R$ 128.618,07.

Condomínios

da Barra são

multados por

crime ambiental

Dois condomínios da Barra fo-ram noti icados pela Secre-taria do Estado de Ambiente

por despejarem esgoto sem trata-mento no Canal do Marapendi. Os condomínios, que icam na Avenida Lúcio Costa e possuem um total de 300 casas, terão prazo de 60 dias para se conectar à rede de esgo-to sanitário da Cedae, sob pena de multa de até R$ 100 mil. Os respec-tivos síndicos prestaram depoimen-to na Delegacia de Meio Ambiente (DPMA) e podem ser autuados por crime ambiental.

BRT

P or conta da inauguração do BRT, o tráfego de veículos com mais de 3,5 toneladas está

proibido na pista central da Avenida das Américas, nos dois sentidos, no trecho entre a Avenida Ayrton Senna e a Alceu Amoroso de Lima e no Tú-nel da Grota Funda.

XI Fórum de Segurança debate os problemas

da região

A conteceu, no Recreio Sho-pping, o XI Fórum de Se-gurança, reunindo auto-

ridades, moradores e lideranças comunitárias. Entre os diversos assuntos abordados estava o con-sumo indiscriminado de drogas na região. A delegada Adriana Be-lém, da 42ª DP, falou a respeito:– Temos combatido e precisamos muito da ajuda de vocês, moradores, para identi icarmos os tra icantes. Também sou moradora do bairro e tenho ilho, por isso sei da preocu-pação de vocês. Prendemos um tra i-cante em um colégio, que pre iro não relevar o nome, recentemente, com a ajuda de um pai, que achou maconha na mochila do ilho e nos ligou avi-

sando. A ajuda nesse sentido é fun-damental. Prendemos também três tra icantes no Terreirão. Isso é alar-mante, pois antigamente não existia trá ico na comunidade – contou a delegada.Já Barbara Bueno, delegada do DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), desta-cou que há um trabalho para tirar as crianças e adolescentes que pe-dem dinheiro nas ruas e nos sinais:– Esse papel fundamentalmente corresponde à área de assistência social, e, quando é caracterizado o crime, ou seja, quando há exploração infantil, nós somos acionados e, na maioria das vezes, conseguimos ob-ter êxito – assegurou.

Atores participam

do Praia Feliz

é Praia Limpa

Os atores Renan Ribeiro, Ra-fael Andrade, Cacau Mello e Aline Borges participaram

do projeto “Praia Feliz é Praia Lim-pa”, na Barra. O objetivo do projeto é conscientizar a população a recolher o lixo da praia e faz parte do movi-mento Barra Sustentável.

Rio + Verde promove mutirão

O movimento Rio+Verde, criado por moradores do entorno do Comple-

xo Lagunar da Barra e das ilhas de Jacarepaguá, vem realizando uma série de ações em prol da

sustentabilidade na região. No dia 2 de junho, o grupo promo-veu, na Marina da Barra, ao lado da Ilha dos Pescadores, um mu-tirão de limpeza das Lagos da Barra e Jacarepaguá.

BRT Transoeste é inaugurado

C ontando com a presen-ça do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, entre

outros, foi inaugurado, no dia 6 de junho, o BRT Transoeste, o primeiro do gênero no Esta-do do Rio. Na ocasião, também foi inaugurado o Túnel da Grota Funda, que leva o nome do ex--vice-presidente José Alencar.Até o dia 23 de junho, esse novo sistema de transportes vai fun-cionar em caráter experimen-tal, das 10h às 15h, em nove estações (Pingo D’água, Pontal, Recreio Shopping, Nova Barra, Gelson Fonseca, Pedra de Itaú-na, Rio Mar, Novo Leblon e Al-vorada. O preço da passagem

é R$ 2,75. A partir do dia 24, o sistema funcionará 24 horas, em 13 das 31 estações. As outras 18 funcionarão das 5h a 1h.– A Transoeste é uma obra viá-ria muito importante, primeiro sistema BRT do Rio, de alta ca-pacidade. É uma mudança cultu-ral na maneira de a gente se lo-comover na cidade. O BRT é um metrô na superfície, a diferença é que não tem trilho, e optamos por um modelo que pudesse ser universalizado pela cidade – contou o prefeito Eduardo Paes.Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, a partir de agos-to as 31 estações e o Terminal Alvorada estarão operando.

Acibarra promove café da manhã com Eduardo Paes

O prefe i to Eduardo Paes part ic ipo u , em maio , no I t anh angá G o l f C lu b , de

u m c afé da manh ã c o m em-presár io s , mo rado res e l ide-ranç as c o mu nit ár ias . E m pau -t a , o andamento das o bras e as so lu ç õ es para o s pro ble-mas da região .

05Junho 2012J O R N A L T I P O C A R I O C A

Inaugurado EDI no Recreio

O Recreio ganhou, em maio, o EDI (Espaço de Desenvolvi-mento Infantil) Vera Lúcia

Martins Costa. Na inauguração, o prefeito Eduardo Paes falou sobre os investimentos que vem fazendo na educação.– Ao longo de toda a história do Rio, foram construídas 30 mil vagas em creche e, até o inal do ano, vamos dobrar esse número. Tenho certeza que não há nenhuma escola privada aqui no Recreio que tenha a qualida-de do EDI que estamos inaugurando hoje. Nosso esforço para investir na

primeira infância é porque temos a convicção de que assim estamos construindo o futuro do Rio de Ja-neiro – explicou o prefeito.Já o subprefeito da região, Tiago Mohamed, destacou que este é o terceiro Espaço de Desenvolvimento Infantil inaugurado no Recreio e o 17º inaugurado na área da Subpre-feitura da Barra e Jacarepaguá, com a criação de 2380 novas vagas para crianças. – Até o im do ano, serão inauguradas mais cinco unidades que já estão em fase de conclusão – completou.

las. Cozinhe a abóbora até que ela ique bem macia. Retire a água e bata a abó-bora, as cebo-las, a salsinha, a cebolinha e o Ajino-moto no liquidi icador. Reserve.Leve o leite ao fogo e dissolva nele a farinha de trigo, mexendo bem até ferver por aproximadamente cinco minutos.Acrescente a abóbora batida no li-quidi icador e deixe ferver por mais três minutos, junte a manteiga,

Ingredientes: meio quilo de abóbora; duas cebolas pe-quenas, cortadas ao meio; um cubo de caldo de legumes,

dissolvido em um litro de água; uma colher, de sopa, de salsinha picada; uma colher, de sopa, de ce-bolinha verde picada; uma colher, de sopa, de manteiga; uma colher, de chá, de Ajinomoto; um litro de leite e duas colheres, de sopa, de farinha de trigo.

Modo de preparo: em uma panela, coloque a água em que dissolveu o caldo de carne, a abóbora e as cebo-

SOPA-CREME

DE ABÓBORA

DO GILVANDO GILVAN

Bom apetite!!!

Conheça mais receitas no Blog do Gilvan:

http://gilvannascimento.blogspot.com

a cebolinha e o Ajinomexa bem, apague o fogo, prove o sal e, se desejar, adicione mais, a gosto, e sirva.

06 J O R N A L T I P O C A R I O C AJunho 2012

VINTE TROCAS QUE VALEM A PENA

Pão francês por integral Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de ibras. Esse in-grediente serve de alimento a bac-térias aliadas que moram no intes-tino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao ígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Fe-deral de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partí-cula no sangue.

Leite integral por

desnatado

Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso por-que reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lot-tenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.

Óleo de soja e

outros por azeite

O ganho dessa troca vem da com-binação entre gorduras bené icas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, a irma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Pau-lo. “Além disso, os compostos fenóli-cos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jor-ge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universi-dade de São Paulo.

Pizza de muçarela

pelas de vegetais

A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando signi ica podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a muçarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não fal-tam – vale pizza de escarola, de rú-cula, de brócolis e até de abobrinha.

E elas oferecem um bônus: pitadas de ibras e antioxidantes.

Salgadinhos por

castanhas

Essa troca é destinada àquele mo-mento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada sau-dável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda con-tribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de an-tioxidantes”, lembra Jorge Mancini.

Cereais açucarados

por aveia

A aveia tem fama de ser um dos ce-reais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã – seja na forma de locos, seja no mingau. Um estudo da Uni-versidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capaci-dade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em beta-glucanas, ibras fermentadas no in-testino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coorde-nadora para a América Latina da As-sociação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL”.

Bauru por peito de

peru e queijo branco

Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradi-cional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso icar aten-to ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.

Camarão por peixe

Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do bra-sileiro. Mas vale icar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabe-çam o ranking marinho de colesterol – são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro mo-tivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade

Columbia, nos Estados Unidos, reve-la: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, preve-nindo as placas.

Picanha por lombo

O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o por-co. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gor-dura saturada, caso da alcatra e do ilé mignon, e há aquelas parrudas,

como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para re-talhar o possível male ício de qual-quer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.

Margarina por manteiga

Elas mantêm uma rivalidade histó-rica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de ar-térias saudáveis, porém, a manteiga leva certa vantagem.

Quindim por compota

de frutas

Os doces costumam ser condena-dos por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve coles-terol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de lei-te e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos satura-dos, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconse-lham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar.

Suco de laranja

pelo de uva

Essa é para matar a sede e resguar-dar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o res-veratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vi-nho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.

Chá de ervas por

chá-mate

Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de ca-momila e a ins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade

Federal de Santa Catarina, que ava-liaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pes-soas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o far-macêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.

Cebola branca por

cebola roxa

Essa troca pode ser estendida à al-face e ao repolho: pre ira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experi-mentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela re-duz consideravelmente a concentra-ção da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no ígado, além de aumentar sua elimi-

nação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.

Molho branco pelo

de tomate

O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a esca-lada do colesterol é o molho – sem-pre. O branco é bem gordo. Em duas colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato ica cheio de ácidos graxos satura-

dos. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas duas colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas pro-cure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no mo-mento de refogá-lo”, orienta a nutri-cionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.

Chocolate ao leite

pelo amargo

O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas ar-térias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, a irma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associa-ção Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e im-pedir sua oxidação”, diz. Mas ique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.

Sal por ervas e alho

Está em suas mãos uma maneira de

preservar os vasos sem deixar a co-mida icar insossa: em vez de exage-rar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exempli ica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenô-meno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos inais do cozimento.

Frango com pele pelo

frango sem pele

Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de coles-terol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazza-nese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gor-dura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justi ica Ana Maria. Aí, será tarde…

Queijo pelo tofu

A intenção não é jogar mais pe-dras sobre o parmesão, o provolo-ne e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concen-tra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A prote-ína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.

Pipoca de micro-ondas

pela de panela

Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no prepa-ro, porque no produto de micro--ondas ela já é ixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empre-sa Brasileira de Pesquisa Agropecu-ária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de cano-la”, diz Cristina. Daí, você aproveita as ibras do milho, deixando seu co-lesterol em paz.

J O R N A L T I P O C A R I O C A Junho 2012 07

Mapa Astral • Tel.: 8834-7412

[email protected] www.contatoscom.blig.ig.com.br

Aconteceu, no início de maio, pela primeira vez no Rio de Janeiro, a Mis-tyc Fair, a maior feira

esotérica do Brasil. O evento con-tou com palestras, estandes, vi-vências, alinhamento de chacras e vários esotéricos dando consultas. Entrevistei uma das maiores taró-logas do país, Prem Mangla, que estava dando palestra e consultas na feira. Ela me falou sobre tarô e meditação, o caminho do autoco-nhecimento. Começou mostrando que não devemos nos preocupar em agradar as pessoas o tempo todo, pois, com isso, perdemos a nossa essência. Com isto passan-do a representar no palco da vida com máscaras adquiridas ao longo do percurso, e só quebramos este padrão à medida que praticamos as Técnicas de Meditação Ativa do Osho, criadas para os mais varia-dos tipos de indivíduos existentes, levando-os à auto-observação e à consciência de quem somos nós e de nossas responsabilidades dian-te dos fatos da vida. Desta maneira, passamos a assumir as nossas vi-das com as causas e consequências de nossos atos. Quanto mais nos observamos, mais nos conhece-mos e podemos identi icar a nossa responsabilidade. O tarô Osho vai

muito além da função premonitó-ria de um oráculo. Por ser todo ba-seado na iloso ia zen, trata-se de um jogo que privilegia o momento presente e incita a meditação e o uso da intuição como instrumen-tos para se atingir o equilíbrio e a integridade pessoal. É um tarô contemporâneo que foi criado a partir dos ensinamentos deixa-dos pelo líder espiritual indiano Osho Rajneesh e que prima pelo desenvolvimento da consciência humana e pela libertação do indi-víduo, oferecendo ao consulente, em cada uma de suas cartas, uma nova visão do ser, na qual o instan-te presente é a chave para a cons-trução de um futuro melhor e onde o mental deve ser suprimido em função da intuição e do espiritual. O conjunto das imagens contempo-râneas retratadas nas cartas deste jogo de tarô substituem os elemen-tos medievais presentes nos tarôs tradicionais, como o de Marselha, e permitem ao leitor uma direta conexão com a iloso ia transcen-dental do Zen. Possui desenhos que contêm uma rica simbologia, cujo signi icado pode ser facilmen-te identi icado, após as primeiras experiências com o baralho, que segue a estrutura do tarô tradicio-nal, porém adiciona uma carta às

22 denominadas arcanos maiores: a carta O Mestre (sem número), que simboliza a transcendência do individuo após ter trilhado todo o caminho da viagem iniciática, mar-cando a dissolução inal do “eu” no oceano da consciência cósmica. Cada uma das 23 cartas dos arca-nos maiores recebeu uma releitura baseada na iloso ia zen do Osho e, portanto, apresenta denominações diferentes das tradicionais, com exceção das cartas O Bobo e Os Amantes. As demais lâminas apre-sentam, tanto na ilustração quanto no título, uma tradução que sinte-tiza o pensamento zen e trabalha sobre a ideia da união do corpo, da mente e da alma. A carta I, O Mago, é traduzida neste baralho como Existência, representada por uma mulher nua, sentada sobre uma lor de lótus, a contemplar o uni-

verso; a carta III, A Imperatriz, é denominada A Criatividade e re-presenta o potencial criativo do indivíduo quando este consegue se desprender do seu “ego” e partici-par da existência de uma maneira luida e desprendida; a carta IV,

O Imperador, é chamada de O Re-belde e mostra um homem que é mestre de seu próprio destino; a carta XIII, A Morte, (ou“sem nome”) é traduzida como A Transforma-

TARÔ E MEDITAÇÃO:

OSHO, O CAMINHO DO AUTOCONHECIMENTO

ção e, ao contrário da assustadora imagem da caveira com a foice nas mãos, presente no tarô de Marse-lha, é representada no Tarô Osho Zen por uma harmoniosa imagem de um ser em posição de lótus que mantém nas mãos os instrumentos para a autotransformação. Nos ar-canos menores (56 cartas) os nai-pes de Paus, Copas, Espadas e Ou-ros foram traduzidos no Tarô Osho Zen por Fogo, Água, Nuvens e Arco-Íris, respectivamente. Estes são representados nas cartas por diamantes de cores diferenciadas: as cartas do elemento fogo pos-suem um diamante na cor verme-lha, as de água um diamante azul, as de nuvens um diamante cinza e as de arco-íris um diamante multi-colorido. Embora esta con igura-ção se diferencie da peculiar aos tarôs tradicionais, ela igualmen-te representa os quatro aspectos que devem ser trabalhados pelo indivíduo: Fogo (Paus): represen-ta a esfera da ação, do movimen-to, da energia vital que nos move e nos permite ser criativos; Água (Copas): corresponde à esfera das emoções, de um tipo de energia mais receptiva e mais feminina (Yin) do que a do fogo (Yang). Diz respeito igualmente à intuição e à voz do coração; Nuvens (Espadas):

FREIRA DO TÁXI

Uma freira faz sinal para um táxi pa-rar. Após entrar no veículo, o taxista não para de olhar para ela:– Por que você me olha assim?Ele explica:– Tenho uma coisa para lhe pedir, mas não quero que ique ofendida…Ela responde:– Meu ilho, sou freira há muito tem-po e já vi e ouvi de tudo. Com certeza, não há nada que você possa me dizer ou pedir que eu ache ofensivo.– Sabe, é que eu sempre tive na ca-beça uma fantasia de ser beijado por uma freira…A freira:– Bem, vamos ver o que é que eu pos-so fazer por você: primeiro, você tem que ser solteiro, e também católico.O taxista ica entusiasmado:– Sim, sou solteiro e até sou católico também!A freira olha pela janela do táxi e diz:– Então, pare o carro ali na próxima travessa.O carro para na travessa e a freira satisfaz a velha fantasia do taxista. Mas, quando continuam para o des-tino, o taxista começa a chorar.

– Meu ilho – diz a freira – Por que está chorando?– Perdoe-me, irmã, mas confesso que menti: sou casado e sou evangélico.A freira conforta-o:– Deixa pra lá, eu também menti. Es-tou a caminho de uma festa à fanta-sia e me chamo Alfredo.

MULHER VENENOSA

A mulher chega à farmácia e fala:– Eu quero o veneno mais forte que você tiver aí!– Mas, minha senhora, eu não posso lhe vender veneno!– Não quero saber… Eu quero o vene-no e pronto!– Mas pra quê a senhora quer o ve-neno?– Pra quê? Meu marido sai com todas as mulheres do bairro… É um safado, sem vergonha…– Mesmo assim, senhora! Não posso lhe vender!A mulher abre a bolsa e tira uma foto do seu marido abraçadinho com a mulher do farmacêutico.– Olha só… Os dois agarradinhos!

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Cartas para esta seção:

Você não vai me vender mesmo?– Ah! Por que a senhora não disse que tinha a receita?

ADIVINHANDO

A PROFISSÃO

Um sujeito dá uma cantada numa garota e acaba levando-a para seu apartamento. As coisas come-çam a esquentar e ele tira a cami-sa dela. Em seguida, vai lavar as mãos. Ele tira as calças dela e vai lavar as mãos. Ele tira o sutiã e a calcinha dela e vai lavar as mãos.– Você deve ser dentista – diz a moça.– Sim, eu sou – responde o sujei-to, surpreso –, como você sabe?– Você lava suas mãos o tem-po inteiro, portanto eu achei…Depois eles vão para a cama e fazem sexo.– Sabe o que mais? – diz a moça – Acho que você deve ser um ótimo dentista.– Por que você acha isso? – pergunta o sujeito.– Porque não senti absolutamente nada!

simboliza o mental, o pensamento, a capacidade de comunicação e de compreensão. É representado pe-las “nuvens” uma vez que, na visão zen, o mental muitas vezes pode vir a obscurecer a luz, a tornar ne-bulosa uma situação que deveria ser resolvida a partir do coração e não apenas com a razão; Arco-Íris (Ouros): corresponde ao elemento terra e evoca os aspectos práticos e materiais da vida. Por estar em-basado na iloso ia zen, também evoca a união da Terra com o céu – representada pelo arco-íris –, a integração do corpo com a alma e o equilíbrio dos opostos. Indepen-dentemente da técnica ou do ins-trumento interpretativo utiliza-dos, o jogo do Tarô Osho Zen pode ser visto como um apelo para o despertar, para sintonizar-se com a sensibilidade e a intuição, inci-tando a coragem e a individualida-de. E a mensagem inal que resta, seja qual for a tiragem, é que a vida deve ser vivida aqui e agora, como uma grande aventura ou como uma dança para ser dançada com o co-ração, com a leveza, espontaneida-de e alegria de uma criança – alia-da à experiência e à maturidade de um adulto. Esse é o caminho para nos tornarmos seres mais íntegros e luminosos.

ARGENTINO DOIDO

NO MIRANTE

Um argentino pede a um taxista que o leve ao mirante de uma estrada nas proximidades de Buenos Aires, onde ica prostrado por mais de duas ho-

ras, observando a cidade sem dizer uma palavra. A certa altura, o moto-rista perde a paciência e interrompe o seu devaneio:– Mas que tanto o senhor observa?– Estou olhando para ver como é a cidade sem mim!

BRONCOS NO

EXÉRCITO

Dois primos vão servir ao Exército. Chegando lá, são entrevistados pelo sargento: – Qual o seu nome? – pergunta ao primeiro.– É Tonho, meu senhor.– Negativo. De agora em diante, você será Antônio. E o que está fazendo aqui?– Tô dando um tempo.– Negativo. Você está servindo à Pá-

tria. E o que é aquilo? – pergunta, apontando para a bandeira do Brasil.– É a bandeira.– Negativo. De agora em diante, ela é a sua mãe.Vira-se para o segundo e pergunta:– Qual o seu nome?– É Pedro.– E o que você está fazendo aqui?– Servindo à Pátria.– E o que é aquilo? (apontando para a bandeira)– É minha tia, mãe do Tonho…

Junho 2012 J O R N A L T I P O C A R I O C A08

E xistem protetores hepáti-cos? Eles funcionam?Uma questão que es-barra em tabus, falta de

informações, culturas e falta de conhecimento.Cada um de nós acredita que o fí-gado pode doer, pode sofrer com as nossas infrações ocasionais alimentares e alcoólicas. Basea-dos nessas suposições, surgem os tabus, os truques, e as medidas que se usam são para tentar curar as homéricas libações alimenta-res, alcoólicas, que nada mais são que o “day after”, com todo o seu cortejo sintomático.Cada vez mais se acumulam traba-lhos, pesquisas, querendo buscar e entender o papel dos hepato-protetores na hepatotoxidade. A confusão começa com o desco-nhecimento do papel e funções do ígado, misturado com um dos pro-

dutos do seu funcionamento que é a bile e o seu armazenamento pela vesícula. Logo, tudo que o leigo usa achando que está protegendo o ígado, como a alcachofra, o cho-phytol, boldo, eparema, engov, só tem como função estimular a se-

PROTETORES

HEPÁTICOS

creção da bile e/ou estimular o esva-ziamento da vesícula, sem nenhuma ação na proteção hepática. Outros produtos à base de metionina, argi-nina, ornitina, citrulina não têm ne-nhum respaldo cienti ico na ajuda da regeneração do ígado.Resta a silimarina, mas trabalhos re-centes para avaliar a evidência cien-tí ica dessa substância como hepato-protetora ainda não são conclusivos e são bastante contraditórios. As análises dos trabalhos já publica-dos concluíram que, apesar de inú-meros estudos experimentais mos-trarem efeitos protetores hepáticos da silimarina contra lesões tóxicas, os estudos clínicos são escassos e não permitem conclusões de initi-vas. Existem cerca de doze ensaios clínicos em diferentes indicações de doenças hepáticas ainda em anda-mento e sem conclusão. Aguarde-mos para podermos ter alguma evi-dência ou certeza de sua ação e ver se resta alguma substância com essa função na farmacopéia.

Ref.: Ferreira, Adalgisa - Uni-versidade Federal do Maranhão GED2011:30(Supl):06-47.

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I mpressionante o que um prefeito pode fazer por sua cidade.Claro, não estou falando do

Rio de Janeiro, onde obras questio-náveis têm tumultuado a vida dos seus habitantes. Falo de New York City, de onde acabo de chegar. Lembro-me bem de algum tempo atrás, quando o prefeito Dickins quase acabou com Manhattan, dei-xando a cidade imunda, violenta, com gangues de jovens drogados e embriagados a provocar os tran-seuntes. Nunca mais se elegeu, e ninguém sabe por onde anda.Felizmente, veio, em seguida, Giulliani, que decretou o im da demagogia, com seu plano de “to-lerância zero”. A cidade renasceu, e as pessoas voltaram a andar com segurança pelas ruas, até mesmo de madrugada. O prefeito atual é o senhor Blum-berg, que manteve a boa política do seu antecessor.Pode-se dizer que, hoje, NY tem alguns dos melhores restauran-tes do mundo, e que, ao contrário do tempo de Dickins, se mantêm abertos até tarde da noite.Outro costume que voltou à tona é o “happy hour”.Ao sair do trabalho, homens e mu-

MANHATTAN

lheres vão bebericar nos pubs e bares para relaxar.A alegria é contagiante. Dizem as más línguas, no entanto, que é uma fonte de in idelidades. E daí? Se nin-guém souber, ica por isso mesmo. E assim é Manhattan. O que causa espécie é a campanha política para as próximas eleições presidenciais. Tanto no estado de Nova York, como em todo o país, o tema prin-cipal é o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O presidente Obama já foi contra, agora é a favor. Claro, o número de eleitores gays é capaz de decidir uma eleição nos Estados Unidos.O negocio é tão impressionante que, para não ficar para trás, o candidato da oposição já admi-te ter tido muitos amigos gays quando era estudante. Só que o tiro às vezes sai pela culatra: pas-tores evangélicos negros come-çam a se opor a Obama.En im, isso tudo parece-me uma ba-boseira. A América tem problemas sérios como o desemprego, inadim-plência, carência de investimentos sociais, e não deveria perder tempo com assuntos secundários. Se os Estados Unidos quebrarem, quebra o mundo.Mas, Nova York é Nova York.

Corresponda os números com as letras e decifre o “Kripto do Rei”.

RESPOSTAS:

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Junho 2012 J O R N A L T I P O C A R I O C A10

11Junho 2012J O R N A L T I P O C A R I O C A

12 J O R N A L T I P O C A R I O C AJunho 2012

POUCAS PALAVRAS

Escrevo por escreversó pra dizer que te escutotenho prazer em dizerque é por nós dois que eu lutoorganizar as palavrase nada dizer de fatocom exceção de que lavrasno peito meu teu olfatocom a minha fala mendiga me esconder da razãoquerendo que tu me digasse ‘inda me queres ou nãoda incoerência abusarachando que escrevo bemmas nunca mais me enganarque o teu amor me convéme terminando o que digo,sem nem saber o que iz,me acostumar ao castigode en im poder ser feliz

Aluizio Rezende

A MORTE DE

UM MINEIRO

Ouvi dizer que vocêera um brasileiro nato.procurei sabere o dizer virou fato. Já de começomenino bom, trabalhadorparecia trazer do berçoo espírito forte do vencedor.

Vencedor notável

de saber o que se querpessoa mansa, afávelrepresentante iel de Muriaé.

Gostava da marvada (cachaça),a do pobre, a do escravo, do cachaceiro.

Para da morte achar graçasó mesmo um bom mineiro.

Grande empresário, reconhecido empreendedor, senador,de pobre a milionáriosem nunca perder o humor.

Cansado de descansaro bravo partiu assim:podendo se orgulharda vida até o im.José de Alencar (17/10/1931-29/03/2011)

Antonio Carlos Ferreira

A ORAÇÃO DOS OLHOS

Os olhos do paraíso te olhamcom o mesmo capricho que tensem querer morar láDa copa das árvoresos pássaros te olhamciente de que não podes vê-lose eis que teus pelosdo dorso das tuas mãosou debaixo dos teus joelhoste olham, contentes que alipermaneçam quietos, sem te incomodar

Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277Maramar - Recreio dos BandeirantesCEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção:

da reza da Ave-Mariaas palavras te olhamsabendo que ainda tensmuito que buscarse te cansas de meus beijos,te imploro, não deixes minha fome passar

Aluizio Rezende

A QUAL TRIUNFO?

A qual triunfo a fogueira do espaçome conduz?Aqui estou, queimando-meem ânsias,oxidando meus desejossem assustar ninguém,com medo de que riamdesta pele claracomo açúcar sem doce.Minhas palavrasse reduzem ao abismo do tempo,não vejo sequer o horizonte:sou espectadora do nada!

Teresinka Pereira

“Dez dias após comprar um micro-ondas, coloquei-o, sem querer, numa voltagem

maior. Tenho direito a trocá-lo na loja?”

Resposta: conforme dispõe o ar-tigo 12 do Código de Defesa do Con-sumidor, o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro e o importador respondem, inde-pendentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por de-feitos decorrentes de projeto, fabri-cação, construção, montagem, fór-mulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus pro-dutos, bem como por informações insu icientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legiti-mamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias rele-vantes, entre as quais a sua apresen-tação, o uso e os riscos que razoavel-mente dele se esperam, a época em que foi colocado em circulação.Saliente-se que o fabricante, o cons-trutor, o produtor ou importador não será responsabilizado por de-feitos do produto (I) quando provar que não o colocou no mercado; (II) que, embora o haja colocado no mer-cado, o defeito inexiste, e (III) quan-do provar que o defeito do produto

decorreu da culpa exclusiva do con-sumidor ou de terceiro.De conseguinte, a se admitir a su i-ciência das informações prestadas pelo fabricante sobre a utilização do micro-ondas, não tem o leitor o direito à sua troca, eis que o defeito, como a irma, teve como causa o mau uso do produto.

“Depois de sete anos de união estável, terminei

meu relacionamento. Pela lei, temos que dividir o

patrimônio que conquistamos desde que estivemos juntos?”Resposta: é reconhecida como en-tidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, con igurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o ob-jetivo de constituição de família. De acordo com a regra estabelecida no Código Civil, as relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos ilhos, aplicando-se às relações patrimoniais, salvo con-trato escrito entre os companhei-ros, o regime da comunhão parcial de bens. No regime de comunhão parcial, conforme estabelece o texto legal, comunicam-se os bens que fo-rem adquiridos pelo casal na cons-tância do casamento, entrando na

comunhão: (I) os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; (II) os bens adqui-ridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior; (III) os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges; (IV) as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; (V) os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tem-po de cessar a comunhão.Ressalte-se que serão excluídos da comunhão: (I) os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; (II) os bens adquiridos com valores ex-clusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares; (III) as obrigações an-teriores ao casamento; (IV) as obri-gações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; (V) os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de pro issão; (VI) os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; (VII) as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes; (VIII) os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento.Os bens da comunhão respondem pelas obrigações contraídas pelo marido ou pela mulher para atender aos encargos da família, às despesas

Colaboradores: Dr. Jansen dos Santos Oliveira

Dr. Ivan Gonçalves

Tel.: 2437-2524

Rua Eunice Gondim, 160 Gr. 205 • Recreio

TIRE SUAS DÚVIDAS!

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Cartas para esta seção:

de administração e às decorrentes de imposição legal, sendo certo que as dívidas, contraídas por qualquer dos cônjuges na administração de seus bens particulares e em bene í-cio destes, não obrigam os bens co-muns.Convém observar que no regime da comunhão parcial, os bens móveis presumem-se adquiridos na cons-tância do casamento, quando não se provar que os mesmos foram adqui-ridos em data anterior.Desse modo, uma vez configurada a união estável então mantida pelo(a) leitor(a), certamente de-verá dividir com o (a) ex-compan-heiro (a) os bens que entraram na comunhão patrimonial e que foram adquiridos na constância da união, com óbvia exclusão daqueles elencados na lei civil.

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Vicente Rodriguesfotógrafo

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Hilário Silva

A Lona Cult ural de Ja-carepag uá realizou, no dia 31 de maio, das 14h às 22h, a

primeira feira de Ar tes Plás-t icas, ¨Ar tes de mãos dadas¨, reunindo pintores da Barra da Tijuca e Jacarepag uá, t ra-zendo telas sobre teat ro, c i-nema, música e c irco.A Lona Cultural de Jacarepaguá, considerada a mais ativa do país, pioneira em eventos arrojados,

foi, durante dois dias, palco da exposição, que depois seguiu para outros espaços culturais.A iniciativa foi da direção da Lona e do artista plástico Hilário Silva Neto, que pretende, no de-correr deste ano, ¨entrelaçar¨, as diversas artes, através do pincel e das tintas. A Lona Cultural fica na Praça do Barro Vermelho, Pechin-cha, Jacarepaguá.

ARTES PLÁSTICAS

NA LONA CULTURAL

DE JACAREPAGUÁ

13Junho 2012J O R N A L T I P O C A R I O C A

No mês de junho vai acon-tecer o Mundial Inter-coiffeur. Como todos os anos, um grupo seleto de

pro issionais australianos, france-ses, italianos, espanhóis e brasilei-ros, do qual eu faço parte, irá criar e inovar nas novas tendências de cabelos, cortes, cores e penteados, para todo o mundo.Este ano o evento vai se realizar em Roma, uma das capitais do mundo da moda; ano passado foi em So ia (Bulgária), onde nós, brasileiros, nos destacamos em arte e criativi-dade, o que nos rendeu este convite para Roma.Não posso adiantar o que vai ser a tendência deste ano, é surpresa. Na próxima matéria revelo a você, mas posso adiantar que o glamour está de volta; chega de cabelos retos e

sem movimento, a ordem será bri-lho e curvas!No segundo semestre já teremos as novidades!Ano passado, na Bulgária, foi muito interessante, porque é um país que acabou de sair de um regime comu-nista e agora está se abrindo para o mundo; e a moda faz parte da aber-tura política e social em qualquer parte do planeta. Senti-me privile-giado ao incentivar os pro issionais e clientes de um país tão fechado, onde as mulheres, ainda tão castra-das e desprovidas de vaidades, abri-ram suas mentes para o novo, mos-trando a beleza da mulher búlgara!Aguardem novidades,Boa sorte!!

NOVA COLEÇÃO DE CABELOS 2013

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14 J O R N A L T I P O C A R I O C AJunho 2012

Um dos destaques da novela Avenida Brasil – em que interpreta Irã, o ilho de Monalisa, vi-vido por Heloisa Perissé –, Bruno Gissoni pres-tigiou o aniversário do ator Felippe Luhan, na boate Miroir, na Lagoa. O time de famosos também contou com Felipe Simas, o ator Rony Kriwat (Avenida Brasil), o atleta olímpico Pe-trix Barbosa, o ator João Vitor Oliveira (Fina estampa) e Adriana Bombom. Foto 01: Rony Kriwat, Bruno Gissoni e o aniversariante.

Foi um verdadeiro luxo a entrega do Troféu Responsabilidade Social Carlos Fernando de Carvalho. Desta vez, a solenidade aconteceu no Espaço Lamartine, no Itanhangá, homenagean-do as personalidades e empresas que se desta-caram no último ano. Foto 02: o empresário Carlos de Carvalho e esposa Heliana Lustman.

As atrizes Isabel Fillardis, Ana Terra Blanco e Lua Blanco brilharam durante evento na loja Bobstore do Rio Design Barra, em parceria com a Avon. Foto 03: Isabel Fillardis e uma das sócias da marca; Foto 04: Lua Blanco curtindo a grife.

Os 15 anos do grupo Sorriso Maroto foram co-memorados com um show badaladíssimo no Citibank Hall. No repertório, não faltaram su-

cessos como Assim você mata o papai, um dos temas da novela Avenida Brasil, e Coisa louca. Na plateia, estavam a atriz Débora Nascimen-to, que interpreta Tessália na novela global, o ator José Loreto, Danny Bananinha, assistente de palco do Caldeirão do Huck, a globeleza Ali-ne Prado e o jogador do Flamengo Negueba. Foto 05: Débora Nascimento, que vive a Tes-sália em Avenida Brasil, prestigiando o show. Crédito: Graça Paes.

O técnico de vôlei e empresário Bernardinho lançou recentemente uma coleção de relógios, em parceria com a Touch Watches, que perten-ce ao jornalista e apresentador Fábio Ramalho, da TV Record. A linha tem edição limitada e conta com quatro modelos. Quem adquirir um deles ganha um exemplar do livro Transfor-mando Suor em Ouro, de autoria do treinador. Dani Sperle, Sergio Malheiros e outros presti-giaram o lançamento. Foto 06: Bernardinho e Fábio Ramalho. Crédito: Graça Paes.

No fim de maio, o novo Café Etílico promo-veu um coquetel beneficente em prol do Instituto Pró Criança Cardíaca. A animação ficou por conta dos músicos Alex Gonzaga, Conrado e André Leonno. Foto 07: as anfi-triãs Cláudia Valente e Gisele Alves. Crédito: Vicente Rodrigues.

Aliás, o novo endereço do Café Etílico, na Ave-nida Sernambetiba, já é ponto de encontro de personalidades. Mês passado, a socialite Vera Loyola foi conferir de perto o espaço. Foto 08: o sócio do Café Etílico, Luiz Fernan-do; Vera Loyola; Nina Kauffmann; Cláudia Va-lente, sócia do espaço; e Rachel Gusmão.

Com um ambiente dos mais requintados, o restaurante italiano Mercato Nero chegou

para icar no Recreio. A inauguração foi das mais badaladas. O bufê dos chefs Edmilson Aguiar e Valdionor Sergio oferece 80 pratos quentes e frios. O endereço é Av. das Américas 14.300. Telefone: 2498-5774. Foto 09: Mar-lene Morbeck, Maninha Barbosa e as promo-toras de eventos Ana Paula Barbosa e Dani; Foto 10: a atriz Daniela Escobar e o promotor de eventos Glaycon Muniz; Foto 11: a atriz De-bby Lagranha; seu namorado, o veterinário Le-andro Amieiro; e sua mãe, Therese Lagranha; Foto 12: o empresário Manhães, com a família e a amiga Yone Beraldo; Foto 13: o ator Lucia-no Sza ir; Foto 14: Dedé Santana e Castrinho, humor em dose dupla; Foto 15: o proprietário, Carlos Eduardo Ribeiro; Foto 16: a atriz Jéssica Alves e seu namorado, Tiago; Foto 17: o ator Mário Gomes, entre um amigo e a atriz Katia D’Angelo; Foto 18: Kadu Moliterno, muito bem acompanhado; Foto 19: o casal 20: An-drea e Castrinho.

Muitas felicidades, paz, saúde, amor e su-cesso aos aniversariantes do mês: minha querida mãe, Maria Lúcia Lancelotti, nosso cartunista Ramade Martins, Regina Portugal, Lucilla Cavalieri, Bruno Ribeiro, Manoel Ma-rinho, Shirley Mangoni, Angela Maria Pelito Ornond, Anderson Pardal, Mauricio Mendes, Patricia Dumans, Alane Rodrigues, Gilda Raso, Márcia Lobato, Jacke Volotão, Anthony Garcia, Angelo Ribeiro, Maria Ana Neves, He-loísa Raso, Ivan Abadesso, Sarah Mendes de Moraes, Evandro Neves e Célia Regina Mat-tos. Foto 20: minha amiga Regina Portugal comemorando em família.

Ex-jogador de futebol, Anderson Paraíba, 33 anos, é uma fera no MMA, somando quatro vitórias em quatro lutas. O lutador espera uma chance para poder brilhar internacio-nalmente na nova profissão.

Nada menos que 110 alunos do projeto Rio Em Forma Olímpico, da prefeitura, visita-ram a academia Team Nogueira, no Recreio. Um dos anfitriões da garotada foi Rogé-rio Minotouro, uma das feras da categoria meio-pesado do UFC.

Aconteceu, nos dois primeiros dias de junho, no Terraço Chic Clube, no Recreio, a 83ª edição

com Katia Lancelotti

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do Bazar Achados Imperdíveis. O evento conti-nua nos dias 6 e 7 de julho.

O oceanógrafo e professor David Zee recebeu o título de cidadão do Estado do Rio de Janei-ro, em reconhecimento à sua dedicação em prol da sustentabilidade. A solenidade acon-teceu na Assembleia Legislativa, no Centro. Ele merece!

O encerramento da turnê de Zeca Pagodinho no Citibank Hall, na Barra, foi um sucesso, como não poderia deixar de ser. Várias celebri-dades, como a atriz Solange Couto e o marido, o jornalista Chico Pinheiro, o presidente de honra da Grande Rio, Jaider Soares, a mulher Melão, a atriz Bruna Pietronave e a atriz Vivia-ne Victoretti prestigiaram o show.

O Ciep Margaret Mee, no Recreio, foi o palco da 24ª Feira de Saúde do Lions Recreio. Entre os serviços oferecidos gratuitamente, estavam aferição de pressão arterial; teste de diabetes, com resultado imediato; teste de hepatite C e teste de visão e audição.

As crianças e adolescentes da Orquestra Nova Sinfonia, organizada pela Agência do Bem, têm, desde maio, um novo espaço para en-saios: o Teatro dos Grandes Atores.

O prefeito Eduardo Paes participou de um café da manhã promovido pela Acibarra, no Ita-nhangá Golf Club.

Desde o dia 1º de junho a criançada tem uma excelente opção de lazer no estacionamento do Recreio Shopping: o espetáculo “Turma da Mônica No Mundo do Circo”, com criação e produção da Mauricio de Sousa. Nele, Jo-talhão, Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão levam para o picadeiro cinco esquetes com maravilhosos números circenses: o Cascão, equilibrista; a Magali, engolidora de sorvetes; Cebolinha, malabarista; Mônica, a mulher bar-bada e a Mágica do Sansão.

Anote na agenda: no dia 12 de junho, aconte-ce, na sede da Câmara Comunitária da Barra, a palestra Sustentabilidade para a Lagoa de

Marapendi. Os palestrantes serão a deputada Aspásia Camargo, o vereador Luiz Antonio Guaraná, o arquiteto Luiz Antonio Lins de Sou-za e o oceanógrafo David Zee.

A programação do Barra Music para junho vai arrebentar. No dia 19, vai rolar a Festa do Marcelo Arar, com Trio Ternura, Samba de Santa Clara, DJ’s Tubarão, Saddan, Ro-ger Lyra e Bernardo Malta. No dia seguinte, será a vez de Charlie Brown Junior receber MC Anitta, Gaiola das Popozudas, além dos Djs Malboro e Jorge Kiiver.

O Clube Militar da Lagoa promoveu o Baile das Mães, que foi animado pela banda Holi-day e pelo show do cantor Fabio Keldani. E eu fui uma das homenageadas, com o troféu ‘Mulheres que Fazem Diferença’. A organi-zação foi da querida Nely Habib e com a participação de Eduardo Araujú. Obrigada pelo reconhecimento!

Latino foi uma das atrações da Semana Malu-ca da Rádio FM O Dia, em maio. O cantor in-terpretou sucessos como Dança Kuduro e Me Leva. O Trio Ternura também se apresentou durante o evento da rádio.

Outro show que agitou a Barra recentemente foi o da cantora Isabella Taviani, no Citibank Hall. Estavam presentes a atriz e comediante Renata Castro, a jornalista e apresentadora Leilane Neubarth, a cantora de MPB Ana Costa e o deputado Paulo Ramos, entre outros.

O livro Balanço Esportivo, sobre os bastidores do programa de TV da Bandeirantes, foi lan-çado no inal de abril, no restaurante Toca da Traíra, em Jacarepaguá. Entre os que presti-

giaram o lançamento estavam o locutor Luis Penido, o árbitro Indio, o ex-BBB Agostinho e o cantor Dblack.

Ramon Nakandakare e Muca Velasco, donos do canil Johnnie Walker, promovem, no dia 17 de junho, em Vargem Grande, o “Arraiá Pugnino”, um arraial para cães da raça pug e seus donos, com direito a gincana, quadrilha e casamento, concurso de fantasias, corrida e comidas típicas. O endereço é: Estrada dos Bandeirantes 24.158.

O saudoso Dicró foi homenageado no lança-mento do CD e DVD Vamos Todos Cantar de Coração, do Vasco. O evento contou com a pre-sença de alguns vascaínos ilustres, como Eri Johnson, Nelson Freitas, Paulinho Mocidade, Doris Monteiro, Mc Charles, Nelson Sargento, Thereza Cristina e Roberto Dinamite.

05

Junho 2012 J O R N A L T I P O C A R I O C A16

U ma verdadeira noite de gala, no Espaço Lamar-tine, marcou a sétima edição do Prêmio Res-

ponsabilidade Social Carlos Fer-nando de Carvalho. O prêmio leva o nome do presidente da Carvalho Hosken, uma das mais prestigia-das e bem-sucedidas empresas de construção no país. Tal como nos outros anos, o objetivo foi premiar as ONG’s que mais se destacaram em suas respectivas áreas.Desta vez, a festa foi animada pela Orquestra Sinfônica Brasileira, sob direção de Pablo Castellar e Fernando Bicudo. No repertório, As Quatro Estações, de Antonio Vi-valdi, e Quatro Estações Portenhas, de Astor Piazzolla. Novamente, a solenidade foi apresentada pe-los jornalistas Fábio Ramalho e Letícia Levy, da Rede Record.– Há sete anos a AIB (Associação de Imprensa da Barra) e seus as-

PRÊMIO RESPONSABILIDADE SOCIAL

CARLOS FERNANDO DE CARVALHO

sociados criaram este prêmio que leva o nome de Carlos Fernando de Carvalho, por seu incentivo, sua de-dicação e seu exemplo de vida, que são brilhantes. Sem este grande ho-mem, não teríamos uma Barra da Tijuca tão maravilhosa e não estarí-amos nos preparando para receber os Jogos Olímpicos Rio 2016. O prê-mio visa reconhecer e homenagear publicamente o trabalho social das organizações do terceiro setor que, com tantas di iculdades, praticam o bem, sem de inir a quem – discursou Manuel Lopes, presidente da AIB.Nos últimos três meses, o Portal AIB disponibilizou um espaço para que todas as ONG’s do Rio pudessem participar. Após um exigente julga-mento, apenas dez foram selecio-nadas e, em seguida, visitadas pela comissão julgadora. Dessas, cinco foram as grandes vencedoras do Prê-mio Responsabilidade Social Carlos Fernando de Carvalho.

As dez ONGs inalistas desta edi-ção foram:1) Lar de Clara e Francisco (Nome fantasia: Agência do Bem);2) Núcleo Especial de Atenção à Criança (Nome fantasia: Neac);3) Associação Solidários Amigos de Betânia (Nome fantasia: Betânia);4) Associação Ressurgir – Grupo Apoio a Família em Risco;5) Obra Social Dona Meca (Nome fantasia: Casa Lar Dona Meca);6) Cruzada do Menor (Nome fanta-sia: Casa Emilien Lacay);7) Obra Social Antonio de Aquino (Nome fantasia: Obra Social Antonio Aquino);8) Ação Cristã Vicente Moreti (Nome fantasia: ACVM);9) Associação de Apoio a Mulher Portadora de Neoplasia (Nome fan-tasia: AMMN);10) Amparo Thereza Christina (Nome fantasia: Amparo Thereza Christina).

As dez inalistas receberam um tro-féu, um diploma e uma premiação em dinheiro no valor de R$10 mil, como reconhecimento pelo trabalho desenvolvido junto às comunidades; e as cinco grande vencedoras, um cheque no valor de R$20 mil, totali-zando uma premiação de R$30 mil.

As cinco vencedoras foram:- Núcleo Especial de Atenção à Crian-ça (Nome fantasia: Neac);

- Obra Social Dona Meca (Nome fan-tasia: Casa Lar Dona Meca);- Obra Social Antonio de Aquino (Nome fantasia: Obra Social Antonio Aquino);- Ação Cristã Vicente Moreti (Nome fantasia: ACVM);- Amparo Thereza Christina (Nome fantasia: Amparo Thereza Christina).

Foram homenageadas na cate-goria destaque, as ONGs: ABBR, Apae Rio e a Sociedade Síndrome de Down – SSD. Na solenidade, também foi comemorado o aniver-sário do patrono do troféu e presi-dente da Carvalho Hosken, Carlos Fernando de Carvalho, que estava acompanhado da esposa Heliana Lustman e dos filhos. Prestigia-ram o evento o prefeito da cidade do Rio de janeiro, Eduardo Paes, os vereadores Luiz Antonio Gua-raná e Carlo Caiado, o subprefeito da Barra e Jacarepaguá, Tiago Mo-hamed, e o vice-presidente da RJZ Cyrella, Rogério Jonas Zylberszta-jn, Otávio Leite, entre outros.

Destaque

J O R N A L T I P O C A R I O C A Junho 2012 17

Existem plantas que conso-mem mais oxigênio do que fabricam, resultando em processo negativo para a

gente. Não se deve desmatar, isto é, cortar árvores a torto e a direito, pois isso implica em mexer no cli-ma e no solo. As cidades com pou-cas árvores ficam muito quentes e as chuvas caem de forma desorga-nizada, causando inundações, que destroem casas e matam pessoas. Árvores são muito importantes para os pássaros, que fazem nelas os seus ninhos. Além de melho-rar o clima, elas ajudam a fixar a terra, dão sombra, enfeitam nos-sas ruas e suavizam a paisagem. São nossas amigas, portanto. Os animais vivem, geralmente, den-tro da mata, onde há quantidade apreciável de árvores de todos os tipos, além de vegetação rasteira, f lores, gramas, capins. Qualquer animal deve ser preservado, deve viver em seu próprio lar, que é a f loresta. Nela, o animal sabe como comer, beber e como sobreviver. Apanhar animais ou pássaros para mantê-los em jaulas e gaiolas é um grande ato de maldade, tanto que isso é proibido por lei.Ninguém pode dizer que é neces-sário caçar animais para comer, em nosso século, porque já temos cria-ções apropriadas de espécies des-tinadas aos frigorí icos, onde são abatidas e vendidas para os comer-

ciantes. Existem pássaros criados em cativeiro (gaiolas ou viveiros), que já não podem viver em liberda-de. Se fossem todos libertados, mor-reriam de fome, pois já não sabem procurar comida. São pássaros em extinção, isto é, pássaros que estão desaparecendo e, dessa forma, os criadores estão ajudando a defen-der essas espécies. A vida natural é a vida no campo, longe ou perto das ci-dades, mas distante da poluição. Isto está icando di ícil, também, pois no campo existem outras espécies de poluição, com venenos químicos, além do perigo natural que o homem enfrenta em contato com a natureza. O “paraíso”que todos sonham en-contrar – nos sítios e fazendas – i-cou no passado! A vida mudou, tem gente demais por toda parte e os métodos de trabalho também muda-ram. Máquinas trabalham nas cida-des e nos campos, as dores de cabe-ça da civilização são as mesmas em qualquer lugar. Atualmente, vivemos um tempo diferente daquele que nossos avós viveram. Aumentou a população, nasceu gente demais e as cidades foram crescendo, crescen-do... A humanidade mudou de tem-po!... Com o aumento da população, novos inventos foram aparecendo. A pequena produção teve de sofrer modi icações, para atender o consu-mo. De agricultores, grande massa humana virou operária, passando a trabalhar em indústrias, geralmente

nas cidades. Assim surgiu a chama-da “era industrial”, que transformou os costumes e fez com que as cida-des crescessem demasiadamente. Começaram a aparecer máquinas, motores, veículos, telefone, eletrici-dade, aviões, computadores... Todo esse avanço foi possível porque o homem fez surgir novas tecnologias, ou seja, inventos que serviram para aumentar a produção e também o consumo. Esse mesmo consumo ao qual nos obrigamos, diariamente, cada vez que colocamos combustível nos automóveis, ou trocamos o bo-tijão de gás em nossos fogões. Esse avanço permitiu o aparecimento de grande número de aparelhos para utilização: rádio, geladeira, televi-são, toca-discos, telefone, fax, brin-quedos eletrônicos, computadores, ilmadoras, máquinas fotográ icas,

fornos micro-ondas... Tudo isso é produto da tecnologia, sem a qual nada seria possível apresentar. En-quanto se fabricam artigos para uso nas residências, que servem para minorar (facilitar) o trabalho casei-ro, como, por exemplo, as máquinas de lavar roupas, essa mesma tec-nologia está operando máquinas e utilizando operários para fabricar revólveres, produtos químicos peri-gosos, canhões, tanques de guerra, latas para embalagem de alimentos e tantas e tantas coisas que seria can-sativo repetir... A geladeira também é um desses inventos atrapalhados,

BEABÁ DA ECOLOGIA

[email protected]

Tel.: (21) 8728-0430

O lá, leitor. Você já se depa-rou com um belo jardim? Já reparou nas formas, nas linhas, na distribui-

ção das plantas? Já pensou na or-ganização dos traçados, dos cami-nhos, na escolha de cada planta e nas respectivas funções que cada uma delas exerce no jardim? No es-paço ornamentado, en im, no proje-to inal de paisagismo?Pois é, cada uma dessas perguntas tem uma in inidade de detalhes por trás de toda essa beleza montada, mesmo que eles sejam pensados em estilo livre ou simétrico. Sim, ainda há o estilo de jardim, que pode ser de diferentes for-mas (assunto para outra coluna).Mas aonde quero chegar, meu caro leitor? O que quero dizer é que um projeto de paisagismo precisa, antes de tudo, de muita organização e pro-gramação. É tudo pensado, desenha-do, minuciosamente detalhado. Cada planta, cada local, cada traçado, cada

caminho, cada saída, cada entrada, cada maciço de planta (renque de plantas, conjunto). Cada elemento (brinquedo, área de lazer, estátua, postes de luz) é cuidadosamente imaginado no projeto inal. Está tudo detalhado, desenhado num papel ou feito em programas e softwares es-pecí icos para jardinagem.O conceito mais moderno para de-signar um projeto de paisagismo diz que este está alicerçado em função da topogra ia do terreno, do clima do local, da qualidade do solo e dos anseios da sociedade, ou seja, da cul-tura e história do povo ou daqueles que irão fazer uso da área. As cores do jardim e a escolha das plantas e suas funcionalidades – se são para compor espaços para crian-ças ou pequenos animais, se são para compor espaços com idosos ou não – são sempre pensadas de acor-do com os anseios de quem vai usu-

Engenheiro AgrônomoFábio Cardoso de Freitas

[email protected]

fruir o espaço ajardinado. Se o proje-to é público, tudo deve ser pensado de maneira a deixar a convivência mais harmoniosa, uma vez que en-volve diferentes faixas etárias e seus espaços precisam ser respeitados e adequadamente separados.Tudo devidamente limitado e/ou bem “amarrado”, de acordo com as necessi-dades de cada planta. Seja em luz (ne-cessidade de mais ou menos luz), no clima (frio ou quente) e, especialmen-te, no solo (tipo, atributos químicos e atributos ísicos). Mais isso também é assunto para outra coluna.Por enquanto, o que quero de você, leitor, é que olhe atentamente para áreas públicas ajardinadas da nossa cidade. Comece pelo Aterro do Fla-mengo e pense no criador (Roberto Burle Marx). Em todo o trabalho de criação e na sua insuperável criativi-dade e percepção de beleza. Um abraço e até o próximo texto.

Conta uma lenda que um rei presenteara sua ilha com um lindo colar de brilhantes. Num dos ma-

tinais passeios, a jovem, sem per-ceber, perdeu o colar. Chorosa, contou ao pai o que acontecera. O rei, autoridade máxima, declarou que daria uma enorme quantia em moedas de ouro a quem resti-tuísse o colar a sua ilha.Todos os habitantes da aldeia fo-ram a procurar a joia. Um aldeão mais arrojado seguiu por um ca-minho mais distante, onde havia um quase pântano, em cujas águas recaíam os dejetos produzidos pela população, lançados por um canal. Embora as barrentas e pú-tridas águas quase não corressem mais, ele viu o brilho do colar no escuro e lamaçento riacho. Espi-chou seu braço e mergulhou-o todo na água. Não conseguiu apanhar a joia. Noutro lance de busca, entrouum pouco mais e, a cada tentativa, mais se afundava na lama, cujo fedor e nojo lhe causavam asco.

Nisso, passou um ancião pelo abando-nado local e, vendo o estado em que se encontrava o jovem, perguntou-lhe o que procurava dentro daquela lama.O rapagão contou-lhe que queria pe-gar o colar que brilhava no meio da-quela sujeira toda e que lhe renderia muita riqueza.Então, o experiente velho, penali-zado pela imaturidade do jovem, mostrou-lhe que o brilho que ele via e queria alcançar era o re lexo do colar que estava dependurado num galho de árvore que se de-bruçava sobre o pequeno pântano.O afoito aldeão, na ânsia de ga-nhar as moedas de ouro, esque-ceu-se de olhar para o alto, onde encontramos Deus, que é quem nos orienta e tudo resolve em sua misericórdia. Basta que olhemos para o alto, no mundo espiritual.Muitas vezes, a pessoa se preocu-pa somente com o material e se esquece de conhecer o espiritual, que é o mais importante para estar em paz e manter a harmonia para um viver sadio.

UMA LIÇÃO

pois os gases utilizados em seu equi-pamento (cloro luorcarbonetos) é que estão destruindo a camada de ozônio do planeta... Muitas pessoas preferem viajar de trem, por se tra-tar de um meio de transporte mais econômico (mais barato) e menos barulhento que o avião. É outro processo tecnológico que exige lei-to para colocar os trilhos, estações, serviços em toda parte, combinando horários com outras linhas, ônibus... O trem serve também para transpor-tar matérias-primas, mercadorias e produtos de consumo, mas tem sido desprezado, em função de outro aperfeiçoamento, o caminhão, que apanha e entrega as mercadorias de porta em porta, embora cobre mais caro pelo transporte e exija estradas asfaltadas, manutenção, policiamen-to, gasto com combustível... Entre as invenções mais discutidas está o au-tomóvel de passageiros, encontrado, hoje, em todas as ruas, avenidas e es-tradas. Ele modi icou completamen-te o hábito dos povos, encurtando distâncias e reduzindo o tempo. Em compensação, causa enorme polui-ção e morte, pois os desastres acon-tecem diariamente. Quando esses inventos aparecem, costuma-se di-zer que isso é “progresso”, uma coisa que chegou para melhorar a vida de todo mundo, mas esse pensamento precisa ser esclarecido.(Continua no próximo número do Tipo Carioca).

Ambientalista; graduado em Comunicação Social; Presidente do Lagoa Viva, diretor da AIB e Acibarra, Coordenador do Movimento Evolutivo Pacto de Resgate Ambiental.

UM PROJETO DE PAISAGISMO

PACTO DE RESGATE AMBIENTAL

REDUZAseu consumo,

REUTILIZEo muito que já tem,

REFORMEo que for possível,

RECICLE

o que não tiver mais utilidade para você,

Pela conservação de nosso Planeta:

REPENSEuma nova e responsável forma de

viver!

Parte 2

18 J O R N A L T I P O C A R I O C AJunho 2012

Nelson Barboza

Rosane Castro Neves

PERDÃO, MISTER FIEL – O OPERÁRIO QUE DERRUBOU A DITADURA NO BRASIL, um ilme de 95 minutos alu-

sivo à morte do operário Manoel Fiel Filho, torturado e morto nos porões do DOI-Codi - II Exército-SP -, em 17 de janeiro de 1976, revela detalhes de como os militares torturavam e matavam, com requintes de perver-sidade e sadismo, presos políticos no Brasil na década de 1970.Feito pelo jornalista e cineasta Jorge de Oliveira, foi consagrado em 2009, no 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, com o prêmio de melhor ilme escolhido pelo júri da Câmara

Distrital. Sua exibição teve grande repercussão no Brasil e no exterior.Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, em 12 de junho de 2008, relata Oliveira: ‘’Meu ilme não é so-bre Manoel Fiel Filho. Uso o caso dele, que me parece exemplar, para falar de um quadro muito mais amplo – o envolvimento da CIA, isto é, dos nor-te-americanos, na repressão política montada no Cone Sul, nos anos 70’’.O nome do ilme teve origem em uma entrevista feita por Jorge, em Washington. Ele perguntou ao bra-silianista Jordan Young o que diria, a Manoel Fiel Filho, sobre o envolvi-

mento do governo dos EUA na má-quina de tortura e morte montada na América do Sul, há mais de 30 anos. A resposta de Young foi: Sorry, Mr. Fiel. Simples assim...A respeito, na sinopse do ilme distri-buída para divulgação pelos meios de comunicação, lê-se: “A morte de Ma-noel Fiel Filho é a base do documentá-rio que pretende discutir a interven-ção dos Estados Unidos nos países da América do Sul nas décadas de 70/80 e a caça impiedosa aos comunistas atra-vés da “Operação Condor”, idealizada pela CIA e adotada pelo regime do general chileno Augusto Pinochet. A Guerra Fria entre os EUA e a União So-viética criou nos norte-americanos um verdadeiro pavor aos comunistas, com mais densidade depois que Fidel Cas-tro assumiu o poder em 1959, criando a expectativa de expansão do regime comunista a outros países da América do Sul, do Caribe e da América Central. De 1960 até os anos 80, os americanos inanciaram e adotaram todas as in-

tervenções militares no Cone Sul, pro-movendo um verdadeiro genocídio. Nos 20 anos de ditadura em apenas três países sul-americanos os números são macabros. No Brasil, 300 mortos, incluindo os desaparecidos, 25 mil presos políticos e 10 mil exilados. Na

Argentina, em sete anos de ditadura, os mortos e desaparecidos foram 30 mil e os presos políticos e exilados 500 mil. No Chile, em 17 anos do governo Pinochet, morreram ou desaparece-ram 5 mil pessoas, houve 60 mil presos políticos e 40 mil exilados”.Luiz Carlos Merten, em O Estado de São Paulo de 12 de junho de 2008, comenta: “Docudrama recupera heroísmo do operário Manoel Fiel Filho – Domingo, por volta das 16 horas. Céu parcialmente encoberto na zona leste de São Paulo. No cemi-tério da Quarta Parada, no Tatuapé, três mulheres de preto descem por uma alameda depois de depositar rosas vermelhas num túmulo. De um praticável, montado em outra alame-da, elas são ilmadas – pois se trata de uma ilmagem – pelo diretor que mantém um olho no monitor e outro no cronômetro, enquanto se ouve de fundo (e alto) Elis Regina soltar a voz nos versos de O Bêbado e a Equilibris-ta, de João Bosco e Aldir Blanc, que virou hino da anistia (e da campanha pela volta dos exilados políticos). Há um clima de profunda emoção na coisa toda, e o próprio repórter do Estado viaja em suas lembranças, voltando a uma fase sombria da vida brasileira. Mas para as três mulhe-

res é pior. São a mulher, Thereza de Lourdes Fiel, e as duas ilhas, Márcia e Aparecida, de Manoel Fiel Filho, o me-talúrgico que, no início de 1976, foi preso na fábrica em que trabalhava – Metal Arte –, acusado de distribuir aos colegas o jornal A Voz Operária, um impresso clandestino do Partido Comunista Brasileiro. Levado para o porão do DOI-Codi, em São Paulo, foi torturado e, em poucas horas, estava morto. Ele foi o 39º morto – entre as vítimas o icialmente reconhecidas – pelo regime militar, mas seu caso foi classi icado como suicídio. Foi o ‘’sui-cídio’’ de Manoel Fiel Filho, 84 dias após outra morte em circunstâncias idênticas, a do jornalista Vladimir Herzog, na mesma carceragem, que levou o então presidente Ernesto Gei-sel a colocar um ponto inal nos po-rões da ditadura, para coibir o que já virara uma anarquia militar – Geisel demitiu seu ministro do Exército, o general Sylvio Frota, e o comandan-te do 2º Exército, Ednardo D’Ávilla Mello. As duas demissões, sumárias e desonrosas, aceleraram o processo de distensão política ‘’lenta e gradu-al’’ que o presidente iria colocar em prática. A morte de Manoel Fiel Filho faz parte da história brasileira. ‘’Meu marido foi um mártir’’, diz a viúva, até

OS FILMES BRASILEIROS SOBRE O

Parte LIV

O Teatro Oi Casa Grande tremeu! A apresentação Que-ro ser Feliz Agora,

da Sauer Danças, sob a direção de Pat, Elena e Cristina Sauer, arrasou!!! A felicidade e a alegria das participantes rei-naram neste dia. Nota 1000!

Elena Sauer Serrador é o gênio do palco e das coreogra ias; quem faz parte da sua equipe se orgulha demais dela.

Pat Sauer arrasa também; as alunas da Sauer Danças só têm que lhe agradecer; nota 1000 para ela também!

A turma das quarentonas da Pat Sauer foi sucesso absoluto!

Sucesso a participação espe-cial de Daniella Braga, na co-reogra ia Wiz, da super-Már-cia Albuquerque, no Oi Casa Grande. Parabéns!

Aliás, as coreogra ias de Márcia Albuquerque, dan-çadas pela turma ONE, fo-ram bastante aplaudidas no Oi Casa Grande, principal-mente uma com a música da AMY, um sucesso. As meni-nas dançam mesmo!!!!

O niver da Rô e Sylvia Bello foi no Vitória com a presen-ça de 40 amigos do peito; mês que vem teremos fotos!

Márcia Pozas recebeu os amigos, no Monte Líbano, para comemorar seu ani-versário; ela estava linda!!!

Veja as fotos dos 50 anos de Maria Paula Cavalcanti, pro-metidas no mês passado.

Aniversariantes do mês: Isabella Laje, Denise Cane-ca, Luis Oscar Niemeyer, Regis, Tânia Aquino, Lea Kogut, Nadja e Meri Lorena. Parabéns e mil felicidades para todos!!!

PERÍODO DO REGIME MILITAR

hoje inconformada com o tratamento de segunda classe que este verdadeiro herói brasileiro recebe na mídia”.Impende também notar o polêmico depoimento de Marival Chaves, ex--agente do serviço de inteligência do Exército, que concordou em partici-par do ilme “por um compromisso público com o país e a história”. Ele detalha o que viu e ouviu nos porões do DOI-Codi. Sua revelação mais es-tarrecedora foi a de que os corpos dos presos políticos eram esquarte-jados, e os pedaços enterrados em lugares diferentes. Por isso, jamais foram encontrados. O corpo do de-putado federal Rubens Paiva, pai do escritor Marcelo Rubens Paiva, esta-ria entre eles.O diretor do ilme declarou ter ica-do “impactado e indignado” com as revelações.Releva notar que, em entrevista à re-vista ISTOÉ, em 2004, Marival, que nunca foi intimado o icialmente a depor, falara sobre um notório tortu-rador da “Casa da Morte” de Petrópo-lis, centro clandestino de tortura do DOI-Codi carioca : “O ‘Doutor Mag-no’ sentia um prazer mórbido em me contar que apostava com o carcereiro quantos pedaços ia dar o corpo de de-terminado prisioneiro executado”.

George e a aniversariante Maria Paula arrepiando na pista! Tina Nunes, Maria Angela, Sheyla Mair e Rô, todas lindas e abafando!

Duda Azeredo, sucesso no sapateado no Oi Casa Grande!!! O grupo das enidetes, sempre alegres!!!

Mauro, Fernanda e Maria Peczek, Isabela Laje,Virginia Renha, Alice Cardia, Clara Marinho e Marcia Albuquerque brindando a aniversariante Maria Paula!

As lindas Daniela Braga e Carol Amato.

19Junho 2012J O R N A L T I P O C A R I O C A

A primeira grande festa promovida pelo Ciei, em 2012, foi, como já virou tradição, uma

verdadeira confraternização. No dia 19 de maio, a escola comemo-rou o Dia das Mães.Tanto nas salas de aula e na qua-dra de esporte, como ao ar livre, em contato com a natureza exu-berante do Ciei, mães, filhos e pais curtiram para valer as ati-vidades. Capoeira, quiz, telefone mudo, torre de copos, relembrar é viver e baile comigo foram algu-mas das brincadeiras.Embora a maioria das mães já ti-vesse desfrutado dessa grande festa nos anos anteriores, outras estavam participando pela primei-ra vez. Foi o caso de Tatiana Gui-marães, mãe do pequeno Enzo, de 5 anos, aluno do Pré-II.– Foi uma delícia passar uma manhã de sábado com as crian-ças – contou ela, feliz da vida.Enzo está em seu primeiro ano como aluno do Ciei, e sua mãe só

Informe Publicitário

tem elogios à escola:– Estou adorando, ele está se desen-volvendo superbem; chega em casa falando as palavrinhas em inglês – comenta Tatiana.Quem também estava radiante com o sucesso da festa era Carlos Alves da Silva, diretor-presidente do Ciei:– Mãe é mãe, é vida. Uma institui-ção de ensino não pode prescin-dir da participação das mães. E desde que iniciamos aqui, há 15 anos, começamos a preparar essa festa. Sabemos que nem todas as escolas têm essa preocupação em homenagear as mães. Essa inte-gração mãe, filho e pai é muito im-portante. Não me canso de repetir que a família é a célula-máter da sociedade, e a mãe é aquela que gerou. E para nós é um prazer homenageá-la de uma forma bem simples, com uma rosa, um lanche, uma brincadeira. Por essa razão, chamamos nosso espaço de famí-lia Ciei, porque queremos conser-var isso como uma tradição – afir-mou o professor Carlito.

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