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JORNALZEN ANO 8 JANEIRO/2013 nº 95 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br AUTOCONHECIMENTO BEM-ESTAR CIDADANIA CULTURA SAÚDE Silvia Lá Mon ZENTREVISTA: Divulgação O JORNALZEN comemora este mês seu oitavo ano de atividades. Com circulação em sete cidades da região de Campinas, consolida-se como produto de referência em informação qualificada para o autoconhecimento. Nesta edição, o leitor encontrará novidades e um jornal renovado graficamente. MONICA BUONFIGLIO A consagrada escritora Monica Buonfiglio, autora de Anjos Cabalísticos e Almas Gê- meas, entre outros, estreia coluna no JOR- NALZEN. Com mais de 60 livros editados no Brasil e exterior, a jornalista foi recordista de vendas nos anos de 1995 e 1996, ultra- passando a marca de 6 milhões de exem- plares (livros, fascículos e DVDs). Por esse motivo, segundo o jornal Folha de S. Paulo, apareceu ao lado de Paulo Coelho e Zíbia Gasparetto como “os três únicos autores que conseguiram colocar mais de um livro no ranking dos best sellers”. Pesquisadora de temas relacionados à espiritualidade, Monica Buonfiglio tratará de assuntos como anjos, paranormalidade, espiritismo, reli- gião afrobrasileira e física quântica. Pág. 6 Tomás Miguel Paiva General que comandou força de pacificação nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, fala sobre cultura de paz Silvia Lá Mon ARTIGOS Bem-vindo, 2013! Pág. 2 2013: ano 6 Pág. 15 Pág. 11 Padre Haroldo Pág. 14 Viva Bem BEM NUTRIR Pág. 15 Pensamentos de MOMENTO DE REFLEXÃO Pág. 6 TESOUROS DA VIDA Pág. 7 CULTURA DE LETRAS Pág. 10 MANHÃ NOSTÁLGICA Atrações musicais e culturais marcaram os 13 anos do evento promovido no Cinema Topázio, em Indaiatuba. Pág. 8

Jornalzen Janeiro 2013

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Jornal mensal referência em terapias holísticas, saúde, cultura, educação, bem-estar e qualidade de vida. Há oito anos no mercado, circula em oito cidades da região de Campinas (SP).

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JORNALZENANO 8 JANEIRO/2013 nº 95 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br

AUTOCONHECIMENTO • BEM-ESTAR • CIDADANIA • CULTURA • SAÚDE

Silvia Lá Mon

ZENTREVISTA:

Divulgação

O JORNALZEN comemoraeste mês seu oitavo ano deatividades. Com circulação

em sete cidades da região deCampinas, consolida-se como

produto de referência eminformação qualificada parao autoconhecimento. Nestaedição, o leitor encontrará

novidades e um jornalrenovado graficamente.

MONICABUONFIGLIO

A consagrada escritora Monica Buonfiglio,

autora de Anjos Cabalísticos e Almas Gê-

meas, entre outros, estreia coluna no JOR-

NALZEN. Com mais de 60 livros editados

no Brasil e exterior, a jornalista foi recordista

de vendas nos anos de 1995 e 1996, ultra-

passando a marca de 6 milhões de exem-

plares (livros, fascículos e DVDs). Por esse

motivo, segundo o jornal Folha de S. Paulo,

apareceu ao lado de Paulo Coelho e Zíbia

Gasparetto como “os três únicos autores

que conseguiram colocar mais de um livro

no ranking dos best sellers”. Pesquisadora

de temas relacionados à espiritualidade,

Monica Buonfiglio tratará de assuntos como

anjos, paranormalidade, espiritismo, reli-

gião afrobrasileira e física quântica. Pág. 6

Tomás Miguel PaivaGeneral que comandou força de pacificação

nos Complexos do Alemão e da Penha, no

Rio de Janeiro, fala sobre cultura de paz

Silvia Lá Mon

ARTIGOS

Bem-vindo,2013!

Pág. 2

2013: ano 6Pág. 15

Pág. 11

Padre Haroldo

Pág. 14

Viva Bem

BEM NUTRIRPág. 15

Pensamentos de

MOMENTO

DE REFLEXÃOPág. 6

TESOUROS

DA VIDAPág. 7

CULTURA

DE LETRASPág. 10

MANHÃNOSTÁLGICAAtrações

musicais

e culturais

marcaram

os 13 anos

do evento

promovido

no Cinema

Topázio, em

Indaiatuba.

Pág. 8

JORNALZEN2 JANEIRO/2013

Bem-vindo, 2013!ARTIGO Célio Pezza

O ano de 2012 chegou ao fim. A da-

ta fatídica para o final do mundo

já passou, o mundo não acabou e agora

vamos nos preparar para 2013. O que

teve de bom em todas as profecias sobre

o final do mundo foi que muita gente

passou a se interessar por assuntos que

normalmente passariam despercebidos,

não fosse todo o agito em torno do tema.

Muitos se informaram sobre o aque-

cimento global, explosões solares, de-

sequilíbrio do clima e chegaram à con-

clusão de que não temos como controlar

os grandes fenômenos da natureza e

nem como nos defender deles, portan-

to, a única saída é evitar ao máximo cer-

tas atitudes que possam provocar dese-

quilíbrios no planeta. Outro grande

avanço foi que a 5ª Dimensão passou a

ser mencionada e discutida por uma in-

finidade de pessoas.

Essa teoria é defendida por cientis-

tas de renome e não por fanáticos reli-

giosos, e devido à iminente destruição

do nosso mundo, começou a ser mais

divulgada. De uma forma simples, essa

5ª Dimensão trata das frequências e diz

basicamente que existe um mundo não

percebido ao nosso lado, onde os nossos

atos e pensamentos geram uma fre-

quência que encontra sua sintonia e

volta multiplicada.

Atitudes positivas geram aconteci-

mentos positivos e atitudes negativas

geram acontecimentos negativos. Em

termos de frequência e energia, amor

gera amor e ódio gera ódio. A proximi-

dade do final dos tempos contribuiu em

muito, pois foi a partir daí que mais e

mais seres humanos se questionaram

sobre o que está errado no mundo e co-

meçaram a procurar. Nessa busca, o Ho-

mem está encontrando conhecimento e

descobrindo que o maior perigo de ex-

tinção vem do próprio Homem, pela fal-

ta de respeito e de amor. Essa atitude

leva ao desequilíbrio do planeta e o fim

da humanidade, se vier, virá pelo pró-

prio Homem. Depende de suas atitudes.

Tudo está ligado: mudanças de atitu-

des, conhecimento sobre as frequências

e suas influências na nossa vida.

A grande verdade é que algo acon-

teceu em 2012, pois o Homem está acor-

dando. A partir deste conhecimento dis-

seminado e a queda de um sem número

de tabus e conceitos errados, o Homem

poderá aprender a viver com respeito e

amor. Esta atitude trará o equilíbrio de

volta ao planeta e nós sentiremos esta

mudança. Só um cego não vê que o

mundo está desequilibrado e que se

continuar neste caminho, o resultado

será realmente catastrófico.

Por outro lado, o conhecimento des-

sas leis simples pode significar a mu-

dança na direção do equilíbrio. Quem

sabe estamos assistindo ao parto de um

novo Homem, onde finalmente tere-

mos a inteligência aplicada ao bem vi-

ver. Tenho a impressão de que em 2012

foi retirado o cadeado de um baú es-

quecido pela humanidade e repleto de

conhecimentos que podem fazer toda

a diferença. Agora só nos falta abrir a

tampa e absorver todos os ensinamen-

tos existentes. Como disse o grande ro-

mancista e filósofo alemão Goethe, em

1832, no momento de sua morte: “Dei-

xem entrar a luz!”

Célio Pezza é escritor e colunista

[email protected]

JORNALZEN

DIRETORASilvia Lá Mon

NOSSA MISSÃO: Informar para Transformar

circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo

EDITORJorge Ribeiro Neto

JORNALISTARESPONSÁVELMTB 25.508

TELEFONES

Redação(19) 3324-2158

Comercial / Fax(19) 3324-2159

[email protected]

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JORNALZEN 3JANEIRO/2013

ZENTREVISTA Tomás Miguel Paiva

Viciado em crack relata trajetória de recuperação a partir dedespertar espiritual até coordenar terapia para dependentes

SOLDADO DA PAZGeneral que comandou operação nos Complexos do Alemão e da Penhae integrou missão no Haiti destaca importância das forças de pacificação

Divulgação

“A paz é um objetivo a seratingido por todos. É a base

do desenvolvimento e dobem-estar das pessoas”

Ao comandar a Força de Pacificação

do Exército nos Complexos do Ale-

mão e da Penha, entre janeiro e

abril de 2012, o general Tomás Miguel Mi-

né Paiva Ribeiro participou de uma das

mais importantes ações no processo de

recuperação da imagem e cidadania no

Rio de Janeiro. Um processo ainda em cur-

so, mas com resultados visíveis. Tomás

também integrou a Missão de Paz no Haiti,

em que atuou como subcomandante do Ba-

talhão Brasileiro, em 2007. Esse paulis-

tano filho de professores da escola pública

veio para Campinas em 1975, quando in-

gressou na Escola Preparatória de Cadetes

do Exército (EsPCEx). Formado aspiran-

te oficial pela Academia Militar das Agu-

lhas Negras, Tomás rodou o Brasil antes

de comandar a mesma EsPCEx. Promovi-

do a general em 2011, foi 2º subchefe do

Comando de Operações Terrestres e atu-

almente é comandante da 11ª Brigada de

Infantaria Leve. Casado, com quatro filhos

– um dos quais aluno da Escola de Cadetes

– e um neto, o general Tomás recebeu o

JORNALZEN para a entrevista exclusiva

a seguir, na qual relata suas experiências

no combate à violência com o objetivo de

contribuir para uma cultura de paz.

Como foi a experiência no Haiti?

Foi um trabalho muito bonito. O Brasilintegra a Força de Paz do Haiti. Inclusive,o componente militar é comandado por umbrasileiro. Mas ele engloba contingentesde vários países. O general é brasileiro des-de 2004, quando começou a missão. As tro-pas se revezam em períodos de seis a oitomeses. A função era colaborar para garan-tir ao Haiti um ambiente seguro e estável.Essa ainda é a missão de lá. É um paíscom graves problemas de causas humani-tárias e necessita de anos de ajuda. A funçãodessa missão da ONU (Organização das

Nações Unidas) é permitir que essa ajudaseja proporcionada em condições de segu-rança. Que a ajuda chegue às pessoas emum país com sérios problemas de meio am-biente de saneamento básico. Muitas doen-ças são provocadas por falta de higiene eeducação. Também falta trabalho para aspessoas. Houve uma melhora, mas os pa-drões desejáveis estão longe de ser atingi-dos. Com o terremoto em 2010, tudo o quehavia se conseguido foi agravado. Perde-mos 18 militares na época. O trabalho con-tinua e Campinas está sendo responsávelpor capitanear o próximo contingente, queestará indo no segundo semestre.

E no Complexo do Alemão?

São missões diferentes. No Haiti, está-vamos sob a responsabilidade das NaçõesUnidas. O Brasil participa como integran-te e aceita enviar tropas para auxiliar naforça de paz. Esse é um contexto onde estáse seguindo um mandato, um acordo, oqual especifica o que deve ou não ser feito.No Rio de Janeiro, a gente trabalhou naforça de pacificação do Morro do Alemão,onde fui o sexto comandante. É uma mis-são de continuidade. Começou em dezem-bro de 2010 e durou cerca de um ano e oitomeses. A tomada do morro ocorreu em2010 e foi feita pelas forças policiais. Todaparte da missão envolve decisõescomplexas, mas o mais difícil é a manuten-

ção. Requer que você permaneça na áreapor um período de tempo, até que o Estadoretome as condições de segurança aceitá-veis e que a ordem seja restabelecida. Foio que ocorreu. A Polícia Militar, naquelaocasião, não tinha um efetivo para apare-lhar as UPPs (Unidades de Polícia Pacifica-

dora) no morro e o governo do Estado fezuma petição para a presidenta da Repúbli-ca, que é a comandante suprema das For-ças Armadas, e ela determinou e autori-zou o emprego das forças federais. Esse ti-po de ação se dá numa operação de garantiada lei e da ordem. É uma situação previstana nossa Constituição. Foi decretada umaárea onde a força de pacificação é o generaldo Exército e ele tinha sob sua responsabi-lidade até contingentes das forças esta-duais, Polícia Militar e Polícia Civil.

Como a população reagiu com a presen-

ça do Exército?

Demora um tempo para reagir bem.Num primeiro momento, reagiu com certoalívio. Eles eram oprimidos pelos trafican-tes. À medida que o tempo vai passando,há um temor de que as ameaças retornem.Há também uma mudança de paradigma,já que estavam numa certa zona de confor-to e você começa a fiscalizar e cobrarmais. De uma maneira geral, a populaçãoapoiou muito, mas houve pessoas, comoé normal, que demoraram um pouco maispara se acomodar às novas regras. Tive-mos que quebrar uma cultura e isso não é

rápido nem fácil. A população delá é ótima, mas alguns grupos,principalmente aqueles ligadosao status quo anterior, reagiam.Mas o saldo foi altamente posi-tivo. Nosso soldado é cordial.Ele se sente orgulhoso de ajudare entristecido quando não écompreendido, como quandofazia uma diligência e era desa-catado ou ofendido. A tarefaprincipal era proteger a popula-ção. Problemas continuam ocor-rendo, mas a população foi bemprotegida durante esse um anoe oito meses. As UPPs continu-am lá. As pessoas hoje podemcircular livremente pelas ruas,o que antes não ocorria. Mas épreciso pontuar uma coisa: émuito diferente o Haiti do Morodo Alemão. O Haiti é muito po-bre. No Complexo, tudo é abso-lutamente civilizado. As pes-soas são boas, o comércio flui,as casas possuem energia elé-trica e água encanada. Pode teruma certa desordem urbana,mas existem iniciativas de to-das as esferas governamentaispara melhorar a vida das pesso-

as. À noite, as ruas são iluminadas e o co-mércio é pujante. Só que havia esse impériodo crime organizado, em que as armaseram mostradas o tempo todo e essa amea-ça não pode acontecer. Isso foi resolvido.Pode haver esporadicamente um problema,mas não existe mais esse império da armae das drogas. Esse é um caminho definitivoe progressivo que tende a melhorar.

Como é possível contribuir para

disseminar uma cultura de paz?

A paz é um objetivo a ser atingido portodos. É a base do desenvolvimento, dobem-estar das pessoas. É uma condiçãobásica. Tive um chefe que dizia que nós,militares, vivemos uma situação parado-xal, pois somos preparados para a guerramas não desejamos a guerra. Somos sol-dados da paz. Até mesmo nos conflitos.Sempre procuramos a proteção da nossacorporação, a proteção das pessoas. So-mos hoje muito mais utilizados com esse

vocábulo pacificação do que para qualqueroutra coisa. Até por característica de suapolítica de defesa nacional, o Brasil é umpaís que não visa guerra de conquista. Te-mos as Forças Armadas para garantir anossa soberania, a segurança do nossopovo, nossas estruturas políticas, paragarantir a lei e a ordem quando os poderesassim requisitarem. A paz, para nós, ésempre uma condição desejada. Posso di-zer que nos sentimos efetivamente gratifi-cados por pensar que de alguma formacolaboramos para que as vidas daquelaspessoas se tornassem um pouco melhor.Sempre ouvimos falar que o Brasil é o paísdo futuro. Na minha opinião, é o país dopresente. O futuro chegou muito rápido.Hoje temos a quinta economia do mundo.Atravessamos problemas, como outrospaíses, mas temos mostrado ao mundoque temos capacidade de resolver nossospróprios problemas. As pessoas às vezesdesanimam, mas devemos agradecer, poisnão temos problemas extremamente com-plexos. Há países que sofrem divisão étni-ca, por exemplo. Nós, brasileiros, somoscordiais por natureza. Temos uma basereligiosa forte, somos tolerantes. Achoque nossas perspectivas são bastante fa-voráveis. Há muito boa vontade e firmezade propósito. A percepção que tenho, comocidadão, é de que caminhamos muito bem.

Como avalia a proposta de nosso jornal?

Acho muito bacana. É uma possibili-dade que temos de sempre ter uma mensa-gem positiva. A gente sabe que é umapreocupação relevante mostrar as coisasque acontecem no mundo, mas eu achoque o JORNALZEN dá uma ideia alterna-

tiva para o leitor que gosta de ver umamatéria mais positiva.

Que mensagem gostaria de deixar para

os nossos leitores?

Desejo que todos tenham um ano mui-to bom e próspero. Que seja um ano exito-so para todos. Teremos grandes eventos,a Copa das Confederações, o encontro dopapa com a juventude, no Rio de Janeiro,e também um ano preparatório para a Co-pa de 2014. Que as pessoas realmente des-frutem de paz e de boas realizações.

JORNALZEN4 JANEIRO/2013

PANORAMA

UNIVERSIDADE DO ESPÍRITOInaugurada em Guarulhos a Universidade Internacional de Ciências

do Espírito (Uniespírito). Trata-se de parceria entre a Fundação Espírita

André Luiz, o Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz e o médico

Sérgio Felipe de Oliveira. A iniciativa é voltada para a capacitação, pes-

quisa e projetos de ação social envolvendo os avanços da ciência na inte-

gração com a espiritualidade. A primeira atividade será um curso livre a

partir de fevereiro. Mais informações: (11) 4962-8631.

INSTITUTO SHOAHCom a missão de servir como fonte de conhecimento e de auxiliar no pro-

cesso de educação para uma cultura de paz, o Instituto Shoah é uma iniciativa

da B’nai B’rith, entidade judaica dedicada aos direitos humanos, em parceria

com o Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação

do Departamento de História da USP. Localizado no bairro paulistano dos

Jardins, o instituto oferece vasta documentação tendo como referência o Ho-

locausto enquanto crime contra a humanidade.

BIBLIOTECA DIGITALA Universidade Estadual Paulista (Unesp), no âmbito de seu Programa

Memória Social, iniciou o funcionamento de sua biblioteca digital. A ação é

o resultado inicial de um processo de disponibilização de acervos pertencentes

ao sistema de bibliotecas e aos centros de documentação da universidade. O

endereço é unesp.br/bibliotecadigital .

CAMPANHA EM VALINHOSO Núcleo Vidas, espaço terapêutico em Valinhos, está recebendo doações

para a Casa da Criança e do Adolescente, que acolhe crianças e adolescentes

em situações de risco encaminhados pelo Poder Judiciário. Iniciada em 2012,

a campanha aceita roupas, brinquedos, toalhas, roupas de cama, sapatos,

produtos de limpeza e higiene, além de objetos que possam ser vendidos nos

bazares organizados pela instituição. Interessados em colaborar devem entrar

em contato pelo telefone (19) 3869-1311.

CAPACITAÇÃO DE DEFICIENTESEm parceria com as unidades do Serviço Nacional da Indústria (Senai) de

Indaiatuba, Salto, Itu, Cabreúva e Porto Feliz, a multinacional alemã Rip pro-

moverá curso de capacitação na área administrativa para pessoas com deficiên-

cia. Em Indaiatuba, para participar o interessado pode procurar as urnas na

sede da Prefeitura e preencher o formulário. Os interessados devem se inscrever

pelo e-mail inclusã[email protected].

Intervenção necessáriaO governo do Estado admitiu a pos-

sibilidade de lidar com a epidemia de

dependentes de crack por meio da in-

ternação compulsória, assim como

ocorre no Rio de Janeiro. Enquanto

psicóloga, tive experiência durante

dez anos trabalhando em diversos

hospitais psiquiátricos.

Uma das razões que justifica a in-

ternação compulsória (sem a concor-

dância do paciente) é quando a pessoa

está colocando em risco a própria vida

ou a de outros. Bem sabemos que uma

pessoa que faz uso de crack perde o

controle sobre si mesmo e adota com-

portamentos inadequados devido ao

uso da substância, tais como paranoia,

agressividade, desejo compulsivo.

Todos os dias temos notícias de

roubos e assaltos cometidos por vicia-

dos em busca de dinheiro para fazer

uso da droga. Muitas vezes ocorrem

brigas e assassinatos entre os mes-

Silvia Lá Mon

mos por causa de desavenças e dívi-

das, assim como crianças abortadas,

natimortas ou abandonadas em li-

xeiras por suas mães dependentes.

Em sua edição de dezembro de

2012,o JORNALZEN entrevistou

Luciano Brasil, dependente de

crack há 30 anos e em recuperação.

Quem teve a oportunidade de ler

seu depoimento observa que mesmo

quem viveu toda a problemática do

vício da droga também é a favor

desse tipo de intervenção. Ele tam-

bém ressaltou a necessidade de o

dependente ser internado em uma

clínica onde seja tratado com dig-

nidade e que seja um tratamento

efetivo, com métodos eficazes.

Como cidadãos, devemos nos pre-

ocupar e nos informar sobre o destino

desses nossos irmãos, também cida-

dãos, que infelizmente perderam o

controle de sua própria vida.

[email protected] - cronicasdesilamon.blogspot.com

5JANEIRO/2013 JORNALZEN

Salve, JORNALZENpor Geni Fuzato Dagnoni

Abro os braços e no abraço, celebro e vibro, por seu natalício.

A semente lançada há oito anos bro-tou e frutificou, data memorável, es-plendorosa. Criado e difundido, sabedar realidade e feições próprias, atrain-do inteligentes e exigentes leitores.

Vale a pena incursionar no mundodo JORNALZEN, seu idealismo, cominquebrantável ânimo, apaixonante,em suas diversas formas de expressões.

O JORNALZEN coloca-se na edifi-cante arte de ser diferente. É um traba-lhador incansável, nos presenteando nointerior de suas páginas e expõe primo-rosa vivificação, incomum na sua forma

agradável e moderna, como autênticaimprensa alternativa.

Este órgão de imprensa segue suatrajetória, no ciclo vital, do qual deseja-mos que cruze linhas abençoadas, ras-treando uma rota sem laços e sem limi-

tes, totalmente livre.Sua expressão máxima, a desenvol-

ver com realismo sincero, modesto, re-velador, profético, os fatos e notícias deuma forma “sui generis”.

Seu objetivo é a ampliação da sensibi-lidade pelo conhecimento da civilizaçãoe humanismo em todos os horizontes.

Os seus textos procuram um modoa nos conduzir, com outras formas depensar e expressar a vida como ela é.

Queremos avaliar nesta data a per-sistência, analisando as árduas lutas,muitas realizações e inúmeras vitórias.

Com coragem e ousadia enfrentoutempos difíceis, mas sempre estarápronto para novos desafios.

O JORNALZEN crê que o trabalhomotivado pela informação honesta, res-peitando o público leitor, dentro da éticae razão, sem esmorecimento, o integrano seio da sociedade como legítimo de-fensor do mais sagrado direito do ho-mem – a liberdade.

Fim do “fim do mundo”Ah, finalmente! Cancela-ram o “fim do mundo”!

Mas, e agora?Muitas pessoas espera-

ram tanto esse momento!Momento este que iria

realmente entrar pra histó-ria (se é que alguém ficas-se pra contar história).

O fato é que após todoesse “tsunami” de informa-ções desencontradas omundo volta aos poucosao seu ritmo normal.

Mas a pergunta que fica no ar é:até quando o mundo precisará acabarpara que a humanidade desperte?

Até quando vamos ver o bandidotrajado de mocinho sendo bem-su-cedido?

Até quando os feitos do “colarinhobranco” vão devastar “mundos” aquie acolá, enquanto cidadãos que deve-riam estar agindo pelo bem comumestão sentados, assistindo ao cômico“Como aproveitar o fim do mundo”?

De fato, alguém ganhou, aprovei-tou e se beneficiou com tudo isso.Foi você?

Mesmo que inconscientemente,

Juliana PernaPalestrante, treinadora

comportamental

e contabilista

fomos bombardeados poruma informação de que “erao fim”, tirando-nos a atençãopara os verdadeiros fatos.

Oportunidades de mu-dança, de renovação, de no-vo ciclo, de reconstrução,de metamorfoses...

Mas será que não era es-sa a intenção?

Tirar-nos do foco benéfi-co das reconciliações co-nosco mesmo e nos empur-rar ladeira abaixo, como

“ovelhas” entregues ao “matadouro”?Tudo o que fazemos ecoa na eter-

nidade!E se o “fim do mundo” foi cancela-

do, parece-nos uma bela oportuni-dade, para refletir e fazer algo diferen-te: “Como estamos hoje? O que que-remos para 2013? Quais são nossasmetas e objetivos?”

Quem sabe assim possamos entãolançar um feliz “Como aproveitar o no-vo mundo”, mas de uma forma produ-tiva, saudável, espiritualizada e promis-sora, ao invés de ficarmos sentadosde braços cruzados, esperando o pró-ximo “fim do mundo” chegar.

JORNALZEN JANEIRO/20136

JOÃO BATISTA SCALFI

MOMENTO DE REFLEXÃO

A chegada da Nova EraMuito se fala do calendário maia e dofim do mundo.

Na realidade, o que eles pregavamera o fim de um ciclo, o fim de uma era.

Como nos vêm informando os en-viados do Mestre Jesus, através devárias mensagens, estamos em umafase de transição. O planeta Terra estásaindo do chamado Mundo de Provase Expiação e passando para o proces-so de Regeneração.

Os seres iluminados que dão am-paro e proteção ao nosso Orbe vêmintuindo as mentes humanas para amudança de atitude, mudança depensamentos e sintonia, principal-mente para o desapego dos bens ma-teriais, que não nos pertencem.

É chegado o momento de elevar-mos nossos pensamentos para omundo espiritual, de onde viemos epara onde vamos.

O amor Divino vai muito além doque supõem seus seguidores mais lú-

cidos. As luzes sublimes abarcam todoshabitantes do universo, irmanados peloprogresso de cada indivíduo.

Estamos vivenciando horas difíceise cruciais para a definição dos rumosde cada indivíduo. Não obstante, sãomomentos inesquecíveis para a trans-formação da humanidade, tanto quantopara o crescimento do bem.

O que se objetiva é despertar nos hu-manos os sentimentos, ou seja, a modi-ficação de pensamentos e atitudes, quefazem parte da nova etapa. E não hámais tempo para se adiarem tais trans-formações. O que o ser humano precisaé combater em si mesmo os germesda inferioridade, sendo os mais agravan-tes a arrogância e o orgulho, e voltarseus olhos para os menos favorecidos,os sofredores e famintos.

A sabedoria Divina, sempre abundan-te em paciência, relegando ao futuro cer-tas cobranças e acertos, vem agora exi-gir urgência na reforma para o bem, na

reforma íntima.Assim, aproximamo-nos do momen-

to em que não será mais concedida àhumanidade os indefiníveis adiantamen-tos da colheita dos efeitos de suas atitu-des. Por isso, guardadas as peculiarida-des de povos, nações, grupos civilizató-rios e etnias, gradualmente estará sendosubstituída a Misericórdia pela Justiça,na aferição de seus destinos, na inter-venção direta para que se atenuem osefeitos danosos das ações humanas.

E se os acontecimentos já observa-dos são preocupantes, eles não são nadadiante do que os homens poderão provo-car se não houver a modificação verda-deira de seu modo de sentir e pensar.

Não temos mais tempo para qual-quer modalidade de fuga, ou de negligên-cia perante os compromissos com o fu-turo, que já começou.

Unamo-nos fortalecendo-nos, reci-

procamente, para que, devidamentereforçados e responsáveis, alcan-cemos a excelência e realizemos donosso melhor pela construção dosonhado mundo novo, a começar denós mesmos e daqueles que estãomais próximos.

Aproxima-se, agora, o novo ciclode profundas transformações pormeio do qual se realizará o recensea-mento dos que estão marcados pelaevolução compatível com a nova hu-manidade e daqueles cujos defeitosancestrais ainda dominam seu ser.

Na hora derradeira, porém, os sin-ceros encontrarão apoio, os servos dobem serão sustentados, os que aceita-rem o sacrifício dos próprios interessesmundanos encontrarão consolação.

Fonte de Pesquisa: No Final da Última Hora(André Luiz Ruiz/Lucius)

M O N I C A B U O N F I G L I O

Anjos e coincidênciasHá alguns meses, fui convidada

por Silvia Lá Mon para uma en-

trevista no JORNALZEN e tratar

acerca dos anjos e meu trabalho lite-

rário. Depois de nosso contato, ou-

tras mídias televisivas ou impressas

começaram a me procurar para no-

vas entrevistas. Essa cadeia favorável

de acontecimentos teria sido mera

coincidência, egrégora espiritual ou

a atuação dos anjos?

Certamente Silvia responderia:

“Os três!”

As leis cósmicas desempenham

um papel importante na vida de todas

as pessoas. Pena que muitas vezes es-

sa sutileza não é percebida no corre-

corre diário.

Certos eventos só podem ser atri-

buídos a uma ocorrência movida por

uma força superior, já que o universo

é de certa forma estruturado por leis

específicas. Quando en-

contramos alguém e ela

nos ajuda por meio de

uma conversa amiga ou

mesmo com algum tipo

de troca de serviço pro-

fissional, isto indica que,

no plano da consciência

cósmica, seus pensa-

mentos foram desloca-

dos para sua direção.

“Semelhante atrai se-

melhante”, ou seja, estes

encontros casuais são

bons indicativos especialmente se você

acredita na força da espiritualidade e

na atuação dos anjos.

São Thomas de Aqui-

no enfatizava a possi-

bilidade da união do

anjo ao corpo físico

nestes encontros rela-

cionados às “coinci-

dências”. A palavra

“anjo” tem origem gre-

ga ângelus, que sig-

nifica mensageiro; as-

sim, os seres celestes

transmitiriam para as

auras (corpos espiri-

tuais que envolvem o corpo físico)

componentes ou informações im-

portantes que ajudariam a obter res-

postas às suas dúvidas.

As pessoas, os encontros, as coin-

cidências aparecem e desaparecem,

tudo muito adequado para o aprendi-

zado das lições necessárias. Tudo isso

representa a vontade de religar com o

divino, adquirir respostas e ter a certe-

za de que nada acontece por acaso,

mas sim, que estamos envolvidos com

a proteção de algo realmente superior.

Existem muitas formas de pedir

proteção: através da oração, atitudes

positivas frente aos obstáculos ou de

rituais relacionados à magia e a cabala.

Como a palavra anjo está associada à

palavra “gênio”, você estará sob sua

influência ao usar o plano da razão e

a inteligência; simples assim. Por que

não dar uma força às coincidências,

para que estas resultem em uma ação

benéfica na sua vida?

[email protected]

JORNALZEN 7JANEIRO/2013

DMP (Deep Memory Process) ouProcesso de Memória ProfundaPioneiro da psicologiatranspessoal, Roger Wool-ger integrou as terapiasjunguiana, regressiva,Gestalt, psicodrama, psi-coterapia ericksoriana, re-nascimento e reichiana,chegando à sua própriatécnica terapêutica, trans-formando corpo, mente,emoções e espírito, en-quanto outras terapias ba-seiam-se principalmenteno nível mental.

A terapia DMP propicia um inten-so reexperienciar de cenas de “vi-das passadas”, de forma conscientee no corpo, com liberação emocio-nal e uma profunda percepção deenergias sutis, jornadas a espaçosintermediários além da morte, con-tatos com níveis espirituais arquetí-picos e com manifestações mais ele-vadas do self transpessoal.

A DMP ajuda a dissolver dores,tensões e padrões crônicos, pene-

Marly Henriquez

Adaime

trando no cerne dos blo-queios emocionais e trans-formando as crenças limita-doras. Ao final do processo,a nova conscientização al-cançada é integrada à vidaatual do cliente.

Trata ansiedades e fobias,estresse, depressão, trau-ma, sentimentos bloquea-dos, vícios, fases de transi-ção (divórcio, solidão, pater-nidade, maternidade, perda,

morte, envelhecimentos), questões fe-mininas/masculinas (comunicação eintimidade), sensação de falta de senti-do e crescimento espiritual.

Por seu potencial curativo e trans-formador, a cura de muitas vidas pas-sadas de sofrimento pode ocorrer emapenas algumas sessões.

Há uma percepção de como repe-timos atitudes, padrões e reações da-quelas vidas na vida de hoje e um alí-vio ao final, sabendo que podemos nosliberar desta carga pela terapia DMP.

condição de precariedade iminente, de-ve ser protagonizado.

Nota-se, com pesar, que o erro é la-mentavelmente normatizado e legisladopor valores moralistas. Sob um ângulode contraponto, torna-se legítimo desig-nar o “erro artístico” como o estatuto decriação, por excelência. É preciso ver afuga à falsa perfeição como uma configu-ração sine qua non da permissão. De pos-se de novas proliferações, institui-se, claroque de modo volátil e precário, uma ati-tude de instauração de novas potências.

A vida, para ter prazer, precisa dedeslocamentos de qualquer premissaprevisível e estável. Se escrever, pintar,desenhar, tocar instrumentos são ques-tões que relutam à condição de obrigação,cabe, em homenagem à premissa out quemais se destaque, encaminhar-se rumo àbusca de focos de existência (com forçasde expressão, devaneios, loucuras de umtempo que não se permite ser indexadoao cotidiano), como apostas na transgres-são do comum. Não cabe, claro, negaraquilo que as insistências da arte impin-gem de mais potente e visceral.

O diálogo com grupos novos, que es-tão com uma proposta em fuga às visõesmais requisitadas de modelo civilizató-rio, pode validar nossas dinâmicas derelacionamento a partir da arte, com-preendida como um todo.

Juliano Sanches é jornalista e palestrante

Sem mensagens desgatadasContra a posição de justiça ou de conde-nação acerca da linguagem e da expres-são da existência. Apenas observação davida, sem fórmulas prontas. Impor con-dições à vida social demonstra ignorân-cia, e não sabedoria.

O sabor da existência é quando ascenas do cotidiano passam e se movi-mentam, sem exigências de certeza oude conclusão, em desajuste das âncorascriadas em torno da linguagem.

Como na cultura grega pré-socráti-ca, devemos viver sem elaborações inde-xadas ao moralismo (longe de depen-dências a falaciosos argumentos, quepreveem determinismos à vida). A rota,sim, momentânea e assumidamente he-donista, deve se conceber como recusa àculpa, ao pecado, à forma.

Não há comprovação nem verdade. Apotência de vida que deve ser buscada éa arte, enquanto contato com a tragédia,aquilo que está em condição de ruptura,que se permite ser desconstruído e postoem falência a todo o momento, com a bus-ca da instauração de outras sensações.Fugas de sentidos. Forças que permitamcriar o outro. Fazimento da diferença.

O chamado acerto (ou certeza), cons-truído socialmente, se apresenta comohomogêneo e se legitima pela vã pre-missa de segurança. Por isso, os argu-mentos considerados imutáveis, basea-dos em concepções de estruturas, devemser postos em falência. O mutável, pela

JULIANO SANCHES

Tesouros da Vida

JORNALZEN JANEIRO/20138

INFORME PUBLICITÁRIO

TREZE ANOS DE MANHÃS NOSTÁLGICASReapresentação do clássico Casablanca marcou a 65ª edição do evento promovido pela Lui Cinematográfica em Indaiatuba

Os 13 anos de realização das Manhãs

Nostálgicas foram comemorados no últi-mo dia 15 de dezembro com diversasatrações nos Cinemas Multiplex Topá-zio, em Indaiatuba.

A 65ª edição do evento promovidoperiodicamente nas manhãs de sába-do pela Lui Cinematográfica foi abertacom o tradicional café da manhã nohall dos cinemas.

A parte musical, na sala 1, teve início como Duo Zani e Dutra, formado por Luís Fernan-do no violino e Maria Luiza no teclado. Elesexecutaram temas de filmes e clássicos na-talinos, ilustrados com comentários sobreos mesmos. Na sequência, o público foi brin-dado com a participação especial da cantoraMárcia Ávila com o professor Celso “Mag-nus” Bertozzi, dupla esta que na quarta edi-ção da Manhã Nostálgica, em 28 de outubro

de 2000, apresentou pela primeira vez showao vivo nesse tradicional evento, juntamentecom a exibição do filme Casablanca.

A ocasião comemorativa contou com apresença de Luiz Roberto da Costa Júnior,autor do livro Casablanca – Política, História

e Semiótica no Cinema. Bacharel em Comu-nicação Social pela Escola de Comunica-ções e Artes (ECA) da Universidade de SãoPaulo (USP) e em Ciências Sociais, além de

mestre em Ciência Política pelo Institutode Filosofia e Ciências Humanas da Univer-sidade Estadual de Campinas (Unicamp),ele falou sobre a obra e a autografou aosinteressados em adquiri-la.

A 65ª Manhã Nostálgica foi encerra-da com a reapresentação de Casablan-

ca, com Humphrey Bogart e Ingrid Berg-man, em comemoração aos 70 anosdesse clássico do cinema.

Celso “Magnus” Bertozzi se apresenta com Márcia Ávila: participações especiais Plateia lotou sala dos Cinemas Topázio na 65ª Manhã Nostálgica: público cativo

Luiz Roberto (à direita): livro sobre o filme Casablanca Maria Luiza e Luís Fernando, do Duo Zani e Dutra: clássicos Zuleika e Paulo Lui, dos Cinemas Topázio

Fotos: Silvia Lá Mon

JANEIRO/2013 JORNALZEN 9

Recanto do Poeta

Parabéns, JORNALZENChampanhe a borbulhar e a transbordar,no leve tilintar de taças no ar.JORNALZEN entre abraços, mui contente,comemorando a data realmente.

Os repetidos fogos a estourar,um deslumbre no céu veio mostrar.JORNALZEN a triunfar sua expansão,virtude em servir com precisão.

Sempre abraçando com garra a verdade,tão somente energia, honestidade,terás sucesso cada vez maior.

Ele irmana respeito a um bem melhor.Neste dia, onde marca o calendário,que emoção. Hoje é o seu aniversário!

Geni Fuzato Dagnoni

Refrigera-me como brisa leve em dia quente...Aquieta-me feito o acalento de um abraço terno...Suspira-me, envolta pelos braços teus,Certa de que o tempo nos testemunha...Aos beijos pelo olhar intenso,Aos olhares pelo pensamento fixo...Aos pensamentos sonhados e ‘vividos’...À vida que ainda não veio...Ou que o tempo resolveu guardar...Para tempos que em outrora..Chegarão a arrebatar...Arrebatar-me de amor,Para as dores, suplantar...Refazendo o que restou...Restaurando o que quebrou...Envolvendo, o envolvente...Em sussurros cheios d’amor!

Sussurros d’amor

Juliana Perna

MANDALA PARA PINTAR - OZENI LUCAS -

MORRE SÍLVIA BELLUCCIA médica Sílvia Bellucci, fundadora doCentro Corsini e referência mundial empesquisa sobre a aids, morreu no últimodia 30 em decorrência de um câncer. Fun-dado por Sílvia, o Centro de Controle e In-vestigação Imunológica Dr. Antonio CarlosCorsini, sediado em Campinas, tem 7 milusuários cadastrados e realiza cerca de11 mil atendimentos por ano. Sílvia Bellu-cci tinha 63 anos. Em fevereiro de 2007,foi entrevistada de capa do JORNALZEN.

JANEIRO/201310 JORNALZEN

CULTURA DE LETRASARUÂNGUA - [email protected]

A mulher domeu quintal (final)

Com o passar do tempo, ela e Ar-naldo dividiam não só o quintal,

mas também seu gosto pela naturezae pelas flores. Arnaldo que era fotó-grafo passou a expor as fotografiasque fazia das espécies que achava noquintal. Eram muito elogiadas e co-mentadas na pequena cidade ondeviviam. Felícia voltou a frequentar avitrine de Arnaldo, desta vez pelo la-do de dentro, arrumando as fotos edando destaque às que mais gosta-va. Arnaldo dava dinheiro a Elizetepara que comprasse tecidos e ofere-cesse a Felícia como se fosse ofertadela. Uma tarde Arnaldo fotografa-va as orquídeas do quintal quandoreparou nos traços oblongos de Felí-cia e passou a fotogra-fá-la. Ela a princípiointimidada passou asentir-se bela e expu-nha-se com prazer pa-ra a câmera dele. Eleestava fascinado pe-los belíssimos olhosnegros dela que tantasvezes vira através datransparência vítreada vitrine da loja. Não se cansava defotografá-la. Aprendia a conhecê-laatravés das fotografias. Era a alma

dela que ele via nas fotografias e ca-da vez gostava mais dela e do que osseus olhos lhe diziam. Mal falavam.Mas gostavam imenso da compa-nhia um do outro. As sextas-feiraseram muito mais alegres, os amigosde Arnaldo passaram até a sugerir ocardápio ao que Felícia atendia como maior capricho. As serestas agoratinham até uma voz feminina quan-do solicitada. Felícia fazia arranjosde mesa com restos de vegetais secose vendia numa feirinha de artesanatona Praça da Igreja Matriz. Era dissoque vivia. Arnaldo passou a frequen-tar a feira para fazer-lhe companhia.

Com o tempo soube que ela era órfã e

fora criada por um irmão que morrera

atropelado. O antigo companheiro

não era marido, fora sócio do irmão

numa loja e oficina de bicicletas. Fe-

lícia começara a faculdade de psico-

logia e não tinha ido muito adiante

após a morte do irmão.

Um dia Arnaldo levou Felícia

para dentro de casa para reformar o

quartinho dos fundos. Transfor-

mou-o numa pequena suíte, com um

balcão-cozinha e um pequeno ate-

liê. Lá Felícia podia trabalhar me-

lhor, com mais luz e qualidade. A

frente do ateliê com janelas imensas

deixava que ele a visse trabalhando

quando ia beber água à cozinha,

durante o dia. Durante

toda a reforma Felícia

dormiu com Arnaldo na

cama larga de casal on-

de ele sempre dormira

sozinho. Eram felizes.

Uma felicidade serena.

Ele passava o dia so-

nhando com o momento

de ter a mulher do seu

quintal nos braços. Quan-

do acabou a reforma, Arnaldo pas-

sou um bom tempo ajudando-a a

pintar as instalações e a arrumar os

armários novos e organizar o ateliê.

Então, acabavam os dois na cama

imensa e nova de Felícia. Foi assim

que o solitário Arnaldo se tornou o

homem mais sortudo das redonde-

zas. Nunca ninguém o tinha visto as-

sim tão disposto e sempre de sorriso

nos lábios. Ele dizia aos seus antigos

companheiros que não trocaria por

mulher nenhuma, por mais linda que

fosse a mulher do seu quintal. Felícia

sorria deliciada com o que lhe diziam

e mentalmente repetia: - Assim, seja!

Assim, seja! Era assim que viviam

quando um dia os visitei naquele

quintal sobranceiro.

ANTROPOSOFIA HOJE

cial do ser humano de Deus. E a tecnolo-gia parece ser o grande responsável porisso. Portanto provavelmente passaremosa ser cada vez mais escravos da doençae da própria tecnologia. Quando era cri-ança, cheguei a ver o Jô Soares 40 quilosmais magro, mas hoje raramente alguémse dispõe a emagrecer tudo isso sem afamosa cirurgia bariátrica que te cortaas entranhas para ter um resultado mais...

A medicina antroposófica definitiva-mente joga no outro time. Não se intitulamedicina alternativa posto que se propõeapenas a ampliar a função curativa jáexistente na alopatia. E complementa aqui-lo que a alopatia normalmente não se atem.Em sua prática, direciona-se a interpre-tar as causas da doença na biografia doindivíduo, tanto quanto nos sutis dese-quilíbrios de sua existência espiritual.

A prática da medicina antroposóficanão se exime do uso das mais modernastecnologias, mas reserva ainda um ele-vado valor ao que um olhar e um apertode mãos entre o médico e seu pacientepode diagnosticar.

Este é um sinal dos tempos. Temosque resgatar urgentemente um poucodaquela medicina intuitiva que só os mé-dicos da primeira metade do século 20ainda praticavam.

Este papo me lembra do argentinoChe Guevara: “hay que endurecer, perosin perder la ternura”

[email protected]

Tecnologia sem tecnocraciaEnquanto outrora os homens olhavampara os céus e percebiam a presençadivina nos astros ou nas intempéries danatureza, hoje os olhos humanos se fi-xam em inúmeros dispositivos eletrôni-cos que roubam o tempo que lhes resta-va para orar e louvar.

Da mesma forma a medicina moder-na elevou o destino do ser humanocontemporâneo às mãos da tecnologia.Não há mais esperança que venha daspreces pura e simplesmente. No século21 a esperança está nos super hiper tec-nológicos aparelhos ou tecnologiasinvestigativas e terapêuticas.

É mais fácil encontrar alguém comesperança que a última tecnologia irásalvá-lo do que encontrar um sujeito fer-voroso crendo que sua cura virá dasmãos de Deus.

Não quero com isso menosprezar autilidade, a eficácia e a eficiência da tec-nologia na medicina. Isto é inegável. Fa-to comprovável pelo aumento na expec-tativa média de vida, nas, cada vez me-nores, taxas de mortalidade infantil e noaumento da sobrevida dos tratamentosoncológicos, entre outros. Mas o queestá acontecendo?

Enquanto pequenas igrejas viraramgrandes negócios e a tecnologia se tor-nou a grande esperança, o ser humanoestá perdendo sua capacidade de olhare enxergar ao Deus que nos circundana nossa própria natureza.

Está havendo um afastamento caden-

INFORME PUBLICITÁRIO

JORNALZENJANEIRO/2013 11

A Magia da TransformaçãoINFORME PUBLICITÁRIO

Raquel Kussama

Ano novo, vida nova. Passou o susto

do fim do mundo e agora todos com

novas energias para começar o que nun-

ca acabou, mas com a certeza de que a

nova era está presente.

São mudanças significativas, em

que as pessoas têm novo posiciona-

mento de vida. A postura do ser huma-

no, agora, é diferenciada. O bem tem

lugar de honra.

Ter a competência emocional será

fundamental, pois os novos desafios se-

rão enormes diante do aumento da com-

petitividade, das estruturas empresariais

e das políticas inesperadas.

O cenário é interessante e ao líder

empresarial cabe a missão de estar

atento aos movimentos das necessida-

des dos profissionais e à estrutura or-

ganizacional, ambos alinhados às ex-

pectativas das pessoas dentro e fora

da empresa, ou seja, os funcionários,

os prestadores de serviços, os fornece-

dores, os consumidores e clientes que

precisam fazer parte de um mesmo

universo, assim, a cadeia produtiva

une esforços para criar, recriar, enfim de-senvolver formatações diferenciadas. Edesta maneira, um mundo solidário e deinteresses transparentes será criado.

Esta transparência é a mudança narelação de poder, onde o lucro passa aser visto como algo positivo, e se estendetanto à empresa quanto ao profissional.É aceitar que este lucro gera novas pes-quisas e produtos à empresa, e gera felici-dade ao funcionário, já que o trabalhopassa a fazer parte de sua vida, assimcomo a família, os amigos, a interaçãosocial (com as pessoas carentes).

A combinação de pensamento e açãoreflete no resultado do produto final. A en-trega de todo e qualquer tipo de serviço,produto, comércio, é resultante do pro-cesso de integração dos pontos da ca-deia produtiva. A união dos elos é realiza-da pela parceria de negócio, do respeitoao negócio do outro.

Então como pôr em prática este concei-to? O extraordinário em deixar a revelaçãoda essência fluir é quando há permissãopara a força do pensamento ser a capaci-dade do olhar profundo pelo lado positivo.É deixar de ser ilha para integrar e interagir

através da comunicação entre as partes,pela expressão da necessidade sem medode ouvir não, mas entendendo que todospodem fazer mais pelo outro, quando o ou-tro disser o que necessita. Produtos e servi-ços podem ser melhorados pela comu-nhão de ideias que traz ao consciente odesejo oculto. A iluminação vem pela since-ridade, do deixar de lado a ganância, doquerer aprender, reconhecendo as poten-cialidades visíveis e invisíveis de cada um.É evidenciar a autenticidade do processoúnico a cada empresa, tendo o cuidadopara o excesso estar ausente.

Muitas vezes é necessário “esvaziar axícara” para que o processo de reconstru-ção seja realizado: pensar, planejar, estar

centrado na missão, nos valores da em-presa, traz a possibilidade de isentar-sedo ego e abrir a consciência, com coe-rência entre razão e emoção. É precisomanter o foco do próprio negócio e terparceiros que complementem a empre-sa para que o sucesso seja o resultadode todos os envolvidos.

É a soma de pessoas felizes que trazo sucesso das empresas. O consumidorfinal é você mesmo. Na cadeia produtivatemos que produzir para que possamosconsumir. Então, nada melhor do quefazê-la com respeito, qualidade e amoracima de tudo.

Que 2013 seja o seu ano! Muitasrealizações e conquistas.

Raquel Kussama é consultora do NJE Ciesp-Indaiatuba, coordenadora

do Grupo de Agronegócio do Ciesp-Campinas e membro do Comitê

Técnico Científico do CRIARH - Recife. Graduada em Serviço Social,

com especialização em Recursos Humanos e cursos em Antropologia e

Desenvolvimento Organizacional. Atua há mais de 20 anos na área de

RH e estratégias empresariais atendendo empresas nacionais e multina-

cionais de pequeno, médio e grande porte na aplicação do conceito de

Estratégias de Pessoas & Negócios e implantação de processos e ferra-

mentas de RH. Premiada pela Certificação em Gestão de Pessoas pela

Fiesp em 2004. Diretora da Lexdus. Revisão: Sheila Rizzi

gas, inclusivecom restri-ções financei-ras; 4 - Tomaratitudes duras,porém corre-tas, se neces-sário for.

Portanto,a generosida-de não é acei-tar tudo incon-dicionalmente,mas sim adotar uma postura de ajudaro outro a crescer. Às vezes, para sermosgenerosos, precisamos ser duros.

Nesse contexto, amar ao próximoé ajudá-lo a ser livre, a transcender.Se a minha generosidade ou o meuamor reforça estados deploráveis deconsciência, então não é amor, não égenerosidade e sim neurose.

Devemos nos esforçar para distin-guir generosidade de subserviência.No mais, seja brando com as pessoase a natureza ser-lhe-á abundante.

GenerosidadeQue generosidade faz bem, isso é par-te do conhecimento da humanidade.Todas as filosofias e religiões que co-nheço expressam esse conceito deuma forma ou de outra.

A máxima “Amar ao próximo co-mo a si mesmo” está mais próximana nossa realidade ocidental. Mas oque é ser generoso? Seria fazer tudoo que o outro deseja? Seria amar aopróximo incondicionalmente?

Penso que a generosidade é permi-tir ao outro crescer como ser humano,evoluir, tornar-se melhor. Assim, se te-nho um filho que utiliza drogas, ser ge-neroso com ele implica em ajudá-lo asair das drogas e vencer o vício. Paraser generoso com esse filho drogado,poderia tomar várias atitudes que sesomam: 1 - Participar de um grupoque orienta as famílias dos drogados;2 - Ser intransigente quanto ao uso dedrogas; 3 - Dificultar o acesso às dro-

Clélio BertiDiretor da Unidade Flamboyant da

Universidade de Yôga (Uni-Yôga)

Padre Haroldo

dupla: “Amor para Deus e para onosso irmão”.

Para entender a verdade é neces-sário prestar atenção e observar. Umdiscípulo ficou com o seu mestre pordez anos. Pensou que aprendera tu-do e saiu para ensinar a verdade aosseus amigos. Certo dia voltou paravisitar o mestre. Era um dia chuvoso.Foi de sapatos e com guarda-chuva.Quando entrou, o mestre lhe pergun-tou: “Você deixou lá fora os seus sa-patos? Diga-me agora se você os dei-xou à esquerda ou à direita do seuguarda-chuva”. O discípulo ficouconfuso e sem resposta. Percebeu quenão fora capaz de praticar uma aten-ção consciente. Decidiu passar outrodez anos com o mestre até que conse-guisse esta atenção consciente.

Para praticar amor que é a essên-cia de espiritualidade temos queprestar muito atenção sobre tudo aDeus e ao nosso irmão.

Haroldo Joseph Rahm é fundador daInstituição Padre Haroldo, em [email protected]

Num jogo de futebol as formigas esta-vam perdendo. Quando a centopeiaafinal colocou todos os seu sapatos nopés e entou com eles, ganharam facil-mente. Vamos andando juntos paraa vitória. Neste ano novo continuamosnosso apostolado em Cristo Jesus,nascido da virgem Maria no Natal. Talvida é uma vida de espiritualidade.

Na cruz, 33 anos depois, Jesus es-pirou o seu Espírito, que está dirigindonossa vida com amor. Sempre lembra-mos que toda a vida é amor. Jesus emuma frase explicou espiritualidade:“Amarás a Deus com todo o seu cora-ção e todo o seu espírito e todo o seuser e ao seu próximo como a ti mesmo”.

Há vários tipos de amor: paternal,filial e Eros. Nós praticamos AmorExigente. No mês de dezembro, especi-almente, praticamos “amor” corretopor causa de Natal; em novembro, vi-vemos “exigente”, que quer dizer: “Sequiser me seguir, leva a cruz e siga-me”.

No Velho Testamento existem 500leis. No Novo Testamento existem dezleis. Cristo Jesus nos deu uma lei que é

Pensamentos de

Espiritualidade

JANEIRO/2013JORNALZEN12

MARCELO SGUASSÁBIA

Líricas Bulhufas

Ele mantém sua própria horta e umpomar variado, com galhos que ver-gam ao peso dos frutos.

Segue à risca a recomendação nu-tricional de consumir frutas, verdu-ras e legumes crus, para extrair o má-ximo de suas vitaminas, proteínas,fibras e sais minerais.

Por só comer alimentos in natura,não precisa de gás de cozinha. Aágua quente para os banhos de in-verno é providenciada com um ou ou-tro toco de lenha e uma caixa de fós-foros (que dura décadas, tão poucossão os dias frios).

A horta e o pomar são adubadoscom o seu excremento, o que a muitospode parecer uma indireta e bucólicaforma de autofagia.

Faz uma hora e meia por dia debicicleta ergométrica, ligada a umacumulador de energia. A força gera-da pelas pedaladas produz eletrici-dade mais do que suficiente para quefuncionem luzes, chuveiro e eletrodo-mésticos da casa.

O ganho de saúde com a bici-cleta mantém sua boa disposição eo livra de idas ao médico, mensali-dades de planos de saúde e despe-sas com remédios.

Uma nascente de água quase nadivisa da propriedade supre suasnecessidades potáveis e movimentaum monjolo que faz fubá, em temposde milho, e farinha, quando é épocade mandioca.

Não tem carro, porque a rigornão é requisitado em lugar algum,sob hipótese nenhuma, já que nãodepende de ninguém e ninguém dápela sua falta.

O Imposto Territorial Rural, devalor ínfimo, é pago anualmentecom o excedente do fubá e da fari-nha de mandioca, vendido aos vizi-

nhos. É a única ocasião em que sujaas mãos pegando em dinheiro. Maslogo livra-se dele na boca do caixa,ao recolher o tributo.

Entretanto, não é um ermitão dascavernas: tem computador e passaboa parte do tempo, entre as cruasrefeições, conectado à internet atra-vés de sinal roubado de outro sitian-te. Escreve mas não imprime, paranão precisar de papel.

Recita preces à Nossa Senhora etem domicílio eleitoral em outra cida-de, para poder justificar ao invés devotar. Voto, só de castidade. Do qualnão se queixa, mas que, se fosse o ca-so, poderia resolver a questão solita-riamente com a vasta oferta on-line.

Na safra de manga, ao menostrês caminhões médios abarrotadosde fruta são permutados por algu-mas demãos de tinta nos beirais ecalhas da casa. De forma que con-serva sempre em bom estado a rústi-ca vivenda de tijolo à vista, tão vis-tosa que já rendeu a ele generosasofertas de compra e de casamento.A todas recusa, solenemente. A queminsiste, argumenta que se basta comsua ótima companhia.

Quando chegar a sua hora, nãoquer macular seu currículo e precisarrecorrer, finalmente, a alguém. Paraisso, providenciou um alçapão bemao lado da cama, para que possa sejogar no buraco cavado abaixo doassoalho assim que perceber que ocoração está prestes a dar sua últi-ma batida.

Qualquer cagada no circuito au-tossustentável acima descrito é mui-tíssimo bem aproveitada, pois servede adubo extra para a horta e o po-mar citados na primeira linha.

Marcelo Sguassábia é redator publicitário

Autossuficiência

Promessasde Ano Novo

O que defato aconteceé que gosta-mos de pro-meter, mas te-mos dificulda-des em cum-prir e realizar.Fazer mudan-ças exige to-marmos cons-ciência da rea-lidade. Não épreciso esperar o Ano Novo para fa-zermos essas mudanças. Elas acon-tecem no momento em que decidi-mos fazê-las. É aqui e agora.

Quando fazemos muitas promes-sas também gostamos de sermos ilu-didos com as promessas dos outros.É uma forma fácil de “enganar” nossopsiquismo e fazer parecer que tudoserá melhor no futuro e assim nos es-quecemos de que o futuro dependedas ações do presente.

Mãos à obra, é começo de ano,um feliz ano novo depende de cadaum de nós, renove suas ações e co-lha uma verdadeira Renovação.

Ano novo, vida nova!Quantas promessas fazemos no

começo do ano e quantas de fato reali-zamos?

Prometer é fácil, trabalhoso é fazermudanças efetivas: o regime que nun-ca começamos; os vícios difíceis deabandonarmos; a terapia que deixa-mos pra depois do carnaval; o cursoque prometemos fazer depois de re-formar a casa; a reforma que nuncaacontece. Sem falarmos nas promes-sas de mudança interior: de que sere-mos melhores; brigaremos menos eamaremos mais.

Janeiro é um mês de promessas.Após o carnaval, continuamos nossasvidas, não temos mais tempo, a rotinavolta ao normal, deixamos para de-pois da Páscoa, quem sabe no segun-do semestre. Tornamo-nos escravosdas nossas desculpas e as repetimoscontinuamente querendo convenceros outros e a nós mesmos.

Márcio AssumpçãoProfessor de ioga e diretor

do Instituto de Yogaterapia

2013: um novo começoNão bastasse a habitual pressão inter-na quanto ao fim do ano, o mês pas-sado incluiu a pressão de estar bei-rando um fim maior. Mas não é o finaldas coisas que eu vou abordar: querofalar de inícios verdadeiros.

Para muitas pessoas, janeiro é omomento de re-listar, para resolver,aquilo que vem sendo adiado há anos:apareceu tantas vezes, até foram fei-tas tentativas de resolvê-lo... mas,por que será então que, como um fan-tasma, ele torna a incomodar?

Contrariando a pretensa autossufi-ciência, Maya Angelou escreveu: umapessoa nua não pode lhe ofereceruma camisa. Isso vale para ambosos lados, certas mudanças requerema ajuda de outros e é preciso aceitar-mos esse fato.

Em algum momento da vida, senti-mos que a chama interna se apagou.Mas ela é reacesa no encontro com ou-tro humano. Sair da ilusão de suficiênciae aceitar auxílio, já é um novo começo:

é um reposi-cionamentoesperançosode alguém quenão precisatentar fazer ajornada soli-tário e podecaminhar jun-to, com a aju-da de outro.

A ajuda psicanalítica, contrário deconter uma relação negativamente de-pendente, é um processo que ensejasinceridade e reunião de força de vonta-de, suficientes para tornar alguém ver-

dadeiramente independente. E issoacontece baseado em uma confiançaque se desenvolve ao tempo certo.

Nesse sentido, contabilizar os fra-cassos, buscar ajuda psicanalítica eexperimentar como é bom poder con-fiar em alguém, representa começarum processo de amadurecimentopessoal maior que nunca terá fim.

Miguel Antonio

de Mello SilvaPsicólogo (CRP 06/37737-2)

CONTATO: (19) 3213-4716 / 3213-6679 ou [email protected]

JORNALZEN 13

INDICADOR TERAPÊUTICO

JANEIRO/2013

para conseguir a-

quela cor tão dese-

sejada ingerindo al-

gumas semanas antes de

pegar sol cápsulas de betacaroteno ou in-

cremente sua lista de compras aumen-

tando o consumo de cenoura, beterraba,

abóbora, etc. Todas são fonte dessa vita-

mina que vai reforçar a coloração da pele.

E é claro que não vou repetir aqui so-

bre os horários que você deve fugir do

sol. Com certeza, você já sabe de cor!

BATE-PAPO

JORNALZEN JANEIRO/201314

VVVVViiiiivvvvva Bema Bema Bema Bema [email protected]

No início de 2012 pedi aqui em casa uma comida chinesa e dentro do bis-

coito da sorte veio uma frase que o ano inteiro quis escrever sobre ela: “um

inimigo declarado é perigoso, mas um falso amigo é pior”.

Não que houvesse um motivo particular para eu escrever sobre isso. Mas é uma

frase que encerra muitas verdades. Isso porque realmente “quem vê cara não vê

coração”, como diz o velho ditado.

A falsidade sempre existiu desde que o mundo é mundo. Mas não sei se você vai

concordar, hoje em dia parece que as coisas pioraram um pouco mais. Há muitas

disputas por qualquer coisa. As pessoas almejam cargos que não têm capacidade

para ocupar; namorados(as) que estão com outras pessoas e que nem sabem que

aquelas existem; posições sociais inacreditavelmente altas para aquele poder eco-

nômico. Mas mesmo assim elas querem porque querem, e acabam usando de to-

das as armas para conseguir seus intentos.

Disse outro dia para uma amiga, que quando você vê uma novela, em que um

casal está apaixonado e tudo é cor-de-rosa, você acredita piamente naquela situa-

ção. Aquilo pode acontecer na vida real. Pode acontecer na sua vida. Porém, quando

você vê um personagem armando situações para derrubar o outro, por meios tão

escabrosos que não dá para crer em tanta maldade, você diz que aquilo é novela.

Como se fosse apenas uma cena saída da cabeça do escritor.

O duro é que aquelas cenas tão absurdas, existem na vida real e o autor da no-

vela se inspirou nelas para escrever o folhetim.

O que fazer para se prevenir? Acho que apenas “orar e vigiar” como responderia

Jesus a essa pergunta tão difícil.

E é “orando e vigiando” que eu desejo para você um 2013 iluminado. Que seja

realmente um novo e bom ano.

Beijos!

FORNO & FOGÃO

Pudim depanetoneIngredientes:

1 panetone (500 g) tradicional cortadoem cubos1 litro de leite morno3 ovos1 xícara (chá) de açúcar3 colheres (sopa) de margarinaderretida2 colheres (sopa) de essência debaunilha1 colher (chá) de canela em pó4 maçãs pequenas picadas (opcional)

Aproveite o solClaro que sol não é problema para nós,que vivemos em uma região que prati-camente tem o astro-rei o ano todo. Masesta época é aquela em que a maioriadas pessoas viaja de férias ou curte umaboa piscina. Não custa então hidratarmais o corpo, principalmente logo apóso banho de sol, uma vez que a pele ficamais seca e grossa.

E se você não quer descascar, hidra-te o corpo no mínimo duas vezes ao dia.

Também se dê uma ajudazinha extra

Todo início de ano gosto de dar receitas com sobras de panetone ou outrosingredientes típicos das festas natalinas. Geralmente a gente ganha mais deum panetone, além daquelas maravilhosas promoções que os supermerca-dos fazem para acabar com o estoque. Desta vez escolhi estas duas receitas

para nosso Forno & Fogão. Experimente e depois nos conte se gostou.

Modo de fazer:

Preaqueça o forno a 180º C.Unte uma assadeira de mais oumenos 34 x 22 x 6 centímetros.Em uma tigela grande coloque opanetone picado e o leite e deixeabsorvendo por 10 minutos.Em outra tigela, misture osingredientes restantes e misture bem.Adicione ao panetone com leite emisture. Coloque na assadeira untadae asse por aproximadamente umahora ou até que o centro estejafirme e o pudim dourado.

(esta receita não deixa de ser de umpudim de pão, só que com panetone)

Zuccotode NatalIngredientes:

1 panetone de 500 g (tradicional)3 colheres (sopa) de conhaque3 colheres (sopa) de rum100 g de ameixa preta sem caroço1 garrafinha pequena de creme deleite fresco1 xícara (chá) de açúcar100 g de chocolate meio-amargoderretido e frio1 xícara (chá) de nozes moídas

Modo de fazer:

Corte o panetone em fatias de 1centímetro e depois faça tiras dessasfatias. Numa vasilha, misture oconhaque e o rum e respingue sobreas tiras de panetone. Forre o fundo eos lados de uma forma que solte o

fundo (25 cm de diâmetro mais oumenos), com as tiras de panetone.Reserve as tiras que sobrarem.Coloque as ameixas numa panela comuma xícara (chá) de água e cozinheem fogo baixo até ficarem macias.Deixe esfriar e bata no liquidificadorcom a água, até obter um purê.Bata metade do creme de leite nabatedeira até ter consistência dechantilly e acrescente metade doaçúcar. Depois de pronto adicionedelicadamente o purê de ameixas.Despeje na forma já preparada comas tiras de panetone e por cimadistribua as tiras que sobraram eleve à geladeira.Misture o chocolate derretido, o cremede leite e o açúcar restantes e asnozes moídas. Despeje na forma evolte para a geladeira por mais duashoras. Retire o aro da forma e coloquenum prato bonito e decore com nozesou o que sua criatividade quiser.

Cuidado com o iníciodos exercícios físicos

A gente bem sabe que a combinaçãode dieta alimentar e exercícios físicos éa fórmula para emagrecer bem e rápido.

Porém, ninguém deve começar afazer exercícios a todo vapor e sem ori-entação. Primeiro porque qualquer orga-nismo precisa de tempo para se adap-tar a uma atividade física. Do contrário,você vai ter problemas na certa.

Depois porque você precisa de umaavaliação física, para descobrir quanto

exercício seu corpo precisa e qual é omais indicado para seu caso, não dei-xando de observar sua idade, sedenta-rismo, do que você gosta ou não de fa-zer em termos de atividades físicas.

E se você já passou dos 50 e nuncafez exercícios, opte pela caminhada,hidroginástica ou pela musculação.Tudo sem exagerar, evidentemente.Nada de tentar compensar agora tu-do o que você não fez antes.

JORNALZEN 15

BEM NUTRIR

JANEIRO/2013

Dieta ortomolecularna cura da depressãoARTIGO Sylvana Braga

Depressão é uma doença psicos-

somática de natureza afetiva

que pode ser desencadeada por di-

versos fatores, como o uso de certos

tipos de medicação, doenças neuro-

lógicas, cardiovasculares, oscilações

hormonais e principalmente por fato-

res genéticos. Pode ser diagnosticada

pela presença de sintomas como insô-

nia, falta de apetite, problemas de

concentração, solidão, mau humor e

perda da vontade de viver.

Há inúmeros tratamentos eficazes

para lidar com a depressão. A dieta

ortomolecular é uma grande aliada e

pode ajudar na cura desta doença por

meio de uma alimentação balancea-

da, rica em vitaminas, proteínas e saisminerais (veja abaixo). É importantelembrar que os transtornos depressi-vos devem ser necessariamente acom-panhados por um especialista.

De acordo com a medicina ortomo-lecular, o primeiro passo para comba-ter a depressão é eliminar hábitos deconsumir café e bebidas alcoólicas,além de cortar doces e alimentos commuito açúcar. O segundo passo é acres-centar no cardápio alimentos quecontenham triptofano, substânciaque proporciona a sensação de bem-estar, magnésio, ferro, folato e vita-minas B1, B2, B6, B12 e C.

Sylvana Braga é nutróloga, reumatólogae especialista em prática ortomolecular

Triptofano: leite, iogurte desnatado, queijo branco, soja, peixes, lentilha, feijão e banana.Magnésio: queijo, maçã, cereais integrais, nozes, amêndoas e amendoim.Ferro: fígado, ervilhas, feijão, carne vermelha, batata, espinafre, pão integral, brócolis, ovos, queijo, leite e vegetais folhosos.Folato: fígado, espinafre, repolho, alface, laranja, brócolis, banana e ovos.Vitamina B1: fígado, carne de porco, gérmen de trigo, gema de ovos, peixes e farinhas integrais.Vitamina B2: fígado, língua de boi, espinafre, berinjela, óleo de peixe e arroz integral.Vitamina B6: fígado, peixe, amendoim e couve-flor.Vitamina B12: fígado, ostra, leite, queijo e carne de frango.Vitamina C: limão, laranja, abacaxi, acerola, goiaba, alface, pimentão, tomate e agrião.

ALIMENTOS RICOS EM NUTRIENTES ESSENCIAIS

2013: ano 6ARTIGO Joäo Martins

Cada ano tem o seu conjunto de in-

fluências, oportunidades e obstá-

culos. Vivemos a nossa vida em ciclos

de nove anos, incorporando os princí-

pios universais dos números de 1 a 9 e,

estes ciclos podem ser comparados com

os ciclos de uma plantação. Ao terminar

o nono ciclo, começamos novamente do

1 e progredimos mais uma vez através

da energia dos nove números.

Estes ciclos de nove proporcionam aoportunidade de renovar, crescer e re-criar novas realidades e padrão de vida.Se soubermos o que esperar de cada ciclo,viveremos em harmonia com sua vibra-ção específica e tornaremos nossa vidamais fácil, mais alegre e mais produtiva.

O ano 1, vivido em 2008, foi um anode criatividade e confiança. O primeiroano de um ciclo é o ano da criatividade,da semeadura das sementes, da aber-tura de nova oportunidade com auto-confiança. O renovo foi semeado, masainda não irrompeu da terra. O frio in-tenso está apenas se dissipando no co-meço da primavera.

Em 2009, um ano 2, a cooperação

e o equilíbrio foram as energias rei-nantes. No segundo ano, a sementeprecisa da ajuda e da interação de ou-tros – do sol, do solo e da água. Forma-mos novos laços, alianças e redes deapoio. A terra se aquece.

Em 2010, no ano 3, tivemos um tem-po de expressão e sensibilidade. No ter-ceiro ano, a semente irrompe da terrapara expor-se ao sol; isso significa umtempo de visibilidade e crescimentocauteloso. Ampliam-se os nossos hori-zontes; vemos e experimentamos mais.Estamos agora no fim da primavera, dociclo de nove anos.

O ano 4, vivido em 2011, nos ofere-ceu um tempo de estabilidade e pro-

cesso. No quarto ano, o broto cresce,engrossa e se fortalece, estendendo asraízes mais profundamente no chão. Éo momento de firmar a estabilidade;fase crítica, tempo que não é de nosexibirmos, senão de nos certificarmosde que nossas raízes são fortes. O verãojá está ali na esquina.

Já no ano 5, concluído em 2012 tive-mos um tempo de liberdade e discipli-

na. No quinto ano do ciclo, as árvoresprincipiam a florescer e a atrair outravida – pássaros, abelhas e criaturas dafloresta. Assim mesmo, se nosso traba-lho foi bem executado, se o solo é rico,se fizemos bom uso dos primeiros quatroanos graças à nossa labuta, este é o mo-mento da oportunidade, de muitas op-ções e escolhas. O pomar oferece os pri-meiros frutos. É um momento de cele-bração. O verão está aqui.

O ano 6, cuja energia estará a nossadisposição durante todo o ano de2013, oferece um tempo de visão eaceitação. No sexto ano vem um tempo

de devolver, de partilhar a colheitacom quantos comem do fruto da árvore,de desabafar, com um sentido de obri-gação e alta visão, repartindo nossa boafortuna. É um tempo de generosidadee abundância, mas também um tempode aceitar e apreciar o quadro maiordo que foi, do que será e do que se si-tua mais além. É o fim do verão.

Este é um ano em que a comunida-de, a família, o lar e os relacionamentosafetivos ocupam o foco de sua atenção.

Transforme-os no “centro de sua vi-

da” e preste atenção às suas responsabi-lidades com relação a todos esses assun-tos. No nível físico, pode acontecer umamudança de residência ou uma reformaonde você mora, com o intuito de torná-la mais confortável. Procure estabelecerum ritmo harmônico em sua vida. Eviteprecipitações e correrias, arrume tempopara os que ama e para cuidar dos seusdeveres para bem atendê-los. Procurepassar boa parte de seu tempo em casa.Este pode ser um bom período para pas-sar os finais de semana com a família, osamigos e para participar de clubes e as-sociações, cumprindo um papel social.

Ajuste suas diferenças com quemquer que seja, resolva os problemaspendentes, aconselhe, guie e dê assis-tência quando necessário. Ache tempopara ser dedicado e atencioso para osassuntos daqueles que o procuram. Es-te é um período propício para aquelesque pensam em tratar de assuntos decasamento – para se casar ou para me-lhorar seu relacionamento já existente.Invista em uma relação duradoura,aprofundando os laços já existentes,sanando dificuldades, tendo atitudesdespojadas e significativas para os dois.Como esse tema está em destaque, po-de simbolizar a melhora do relaciona-mento, mas também pode trazer a fina-lização de um processo, caso o relacio-namento já esteja ruim. O sucesso e afelicidade desde ano estarão extrema-mente ligados a uma dedicação altruís-ta à família e à comunidade. A armadi-lha a ser evitada consiste em não espe-rar demasiadamente dos outros. Vá efaça o que tem que ser feito você mesmo.

A compreensão dos ciclos traz novaapreciação, nova paciência e nova sa-bedoria às oportunidades e problemasmutáveis na sua situação de vida atual.Utilize cada ano para a sua própria fi-nalidade; se você construir com base naenergia de cada ano, estará asseguran-do a colheita mais rica possível. Os queplantam na primavera, cooperando comos outros, superando dúvidas e fazendoo melhor uso de cada ano do ciclo, co-nhecem a colheita mais plena. Depois,quando chega o momento de deixar quese vá o passado, nós nos preparamospara o novo ciclo que virá.

Fonte: Um novo sistema de numerologia

(Millman)

Joäo Martins é estudioso da numerologiapara o [email protected]

JORNALZEN16 JANEIRO/2013