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PALAVRA DO PÁROCO Nesta edição: www.paroquiadapompeia.org.br/ [email protected] TIRAGEM: 3000 - DISTRIBUIçãO GRATUITA Festas juninas e sua história Faço minhas as palavras de Guy de Ridder, expressas no site Gau- dium Press: Com a chegada do inverno, o mês de junho nos é muito grato pela lembrança da festa de três santos, entre os mais conhecidos no Brasil: San- to Antônio no dia 12, São João dia 24 e São Pedro a 29 do mês. Cada um deles é festejado com muita participação popular, demonstrando uma devoção ardorosa por parte dos fiéis. Esta comemoração provém ainda da antiguidade pagã, em que se assinalava, na Europa, o início do verão e o consequente tempo do início da preparação da terra para o cultivo. Com a oficialização do cristianismo no Ocidente, no século IV, a Igreja foi sabia- mente incorporando algumas tantas celebrações pagãs substituindo-as pela comemoração de festas católicas. Por exemplo, o Natal sobrepujou a festa romana das saturnais, que indicavam o início das semeações, com o solstício de inverno; ou a festa de Todos os Santos, comemorada entre os Gauleses e Celtas, significando o fim do verão e o início de um ano novo. Assim também com as festas juninas. Especial popularidade teve e con- tinua a manter a festa de São João Batista, o precursor de Nosso Senhor. Quando os jesuítas chegaram ao Brasil, difundiram, junto com a pre- gação do Evangelho, várias festas religiosas, pois que rapidamente as ce- lebrações mostravam-se muito eficazes para atrair a atenção dos indíge- nas - pouco afeitos a pregações doutrinárias abstratas - para com a men- sagem catequizadora dos sacerdotes. Especialmente as festas juninas (joaninas), que eram realizadas com fogueiras, orações e muito convívio e que coincidiam com o período em que os índios, outrora, realizavam seus rituais de fertilidade. Esta tradição manteve-se até hoje em várias cidades brasileiras. Nas festas juninas costuma-se agradecer a abundância das colheitas do ano anterior, reforçar os laços familiares e rezar para que os maus espíritos, os demônios, não impeçam a próxima safra. Encontramos vários aportes de outros países nas comemorações juninas no Brasil. Da Franca, por exemplo, vieram os passos e algumas marcações inspiradas nas danças da antiga nobreza europeia. De parte dos chineses vieram os bem conhecidos fogos de artifício. Por sua vez a dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha. Para os católicos, a fogueira - praticamente o maior símbolo das comemorações juninas - tem suas raízes em um trato feito entre a Santíssima Virgem e sua prima Santa Isabel: para avisar Nossa Senhora do nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Santa Isabel acendeu uma fogueira sobre um monte, para que pudesse ser vista de longe, situado perto de sua residência. Além da fogueira, também os balões possuem vestígios de cunho religioso, pois era-lhes atribuída, outrora, uma função mensageira: levar as orações e os pedidos dos fiéis aos santos. É fato que as festas juninas, trazidas a nós pelos portugueses, já existiam na região sul do Brasil, com particularidades culturais próprias, desde que essa região começou a ser povoada, no início do século XVIII. No Nordeste do Brasil, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem, em grupos, todas as casas onde sejam bem-vindos. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os gru- pos. Os festeiros acreditam que a manutenção do hábito seja uma maneira de integrar as pessoas da cidade. As festas juninas têm o poder tendencial de reavivar velhas tradições, reforçar laços de ori- gem e recriar no presente o itinerário feito pelos nossos antepassados. Por intercessão dos Santos juninos São Pedro, São João e Santo Antônio, derramem sobre vós as bênçãos de Deus. Frei Antonio Honorato Pároco Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Ano: XVII - Edição de junho de 2013 O significado do Papa para a Igreja Aconteceu na Matriz O dízimo despertando virtudes e santidade Página 6 Página 5 Ser Santo: uma afirmação de nosso Deus Página 3 Página 3

Junho de 2013

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Page 1: Junho de 2013

PALAVRA DO PÁROCO

Nesta edição:

www.paroquiadapompeia.org.br/ [email protected]

Tiragem: 3000 - disTribuição graTuiTa

Festas juninase sua história

Faço minhas as palavras de guy de ridder, expressas no site gau-dium Press:

Com a chegada do inverno, o mês de junho nos é muito grato pela lembrança da festa de três santos, entre os mais conhecidos no brasil: san-to antônio no dia 12, são João dia 24 e são Pedro a 29 do mês. Cada um deles é festejado com muita participação popular, demonstrando uma devoção ardorosa por parte dos fiéis. esta comemoração provém ainda da antiguidade pagã, em que se assinalava, na europa, o início do verão e o consequente tempo do início da preparação da terra para o cultivo. Com a oficialização do cristianismo no ocidente, no século iV, a igreja foi sabia-mente incorporando algumas tantas celebrações pagãs substituindo-as pela comemoração de festas católicas. Por exemplo, o Natal sobrepujou a festa romana das saturnais, que indicavam o início das semeações, com o solstício de inverno; ou a festa de Todos os santos, comemorada entre os gauleses e Celtas, significando o fim do verão e o início de um ano novo. assim também com as festas juninas. especial popularidade teve e con-tinua a manter a festa de são João batista, o precursor de Nosso senhor.

Quando os jesuítas chegaram ao brasil, difundiram, junto com a pre-gação do evangelho, várias festas religiosas, pois que rapidamente as ce-lebrações mostravam-se muito eficazes para atrair a atenção dos indíge-nas - pouco afeitos a pregações doutrinárias abstratas - para com a men-sagem catequizadora dos sacerdotes. especialmente as festas juninas (joaninas), que eram realizadas com fogueiras, orações e muito convívio e que coincidiam com o período em que os índios, outrora, realizavam seus rituais de fertilidade. esta tradição manteve-se até hoje em várias cidades brasileiras. Nas festas juninas costuma-se agradecer a abundância das colheitas do ano anterior, reforçar os laços familiares e rezar para que os maus espíritos, os demônios, não impeçam a próxima safra. encontramos vários aportes de outros países nas comemorações juninas no brasil. da Franca, por exemplo, vieram os passos e algumas marcações inspiradas nas danças da antiga nobreza europeia. de parte dos chineses vieram os bem conhecidos fogos de artifício. Por sua vez a dança-de-fitas, bastante comum no sul do brasil, é originária de Portugal e da espanha. Para os católicos, a fogueira - praticamente o maior símbolo das comemorações juninas - tem suas raízes em um trato feito entre a santíssima Virgem e sua prima santa isabel: para avisar Nossa senhora do nascimento de são João batista e assim ter seu auxílio após o parto, santa isabel acendeu uma fogueira sobre um monte, para que pudesse ser vista de longe, situado perto de sua residência. além da fogueira, também os balões possuem vestígios de cunho religioso, pois era-lhes atribuída, outrora, uma função mensageira: levar as orações e os pedidos dos fiéis aos santos. É fato que as festas juninas, trazidas a nós pelos portugueses, já existiam na região sul do brasil, com particularidades culturais próprias, desde que essa região começou a ser povoada, no início do século XViii. No Nordeste do brasil, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem, em grupos, todas as casas onde sejam bem-vindos. os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os gru-pos. os festeiros acreditam que a manutenção do hábito seja uma maneira de integrar as pessoas da cidade. as festas juninas têm o poder tendencial de reavivar velhas tradições, reforçar laços de ori-gem e recriar no presente o itinerário feito pelos nossos antepassados.

Por intercessão dos santos juninos são Pedro, são João e santo antônio, derramem sobre vós as bênçãos de deus.

Frei Antonio HonoratoPároco

Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - ano: XVii - edição de junho de 2013

O significadodo Papa para a Igreja

Aconteceu na Matriz

O dízimo despertando virtudes e santidade

Página 6Página 5

Ser Santo: uma afirmação de nosso Deus

Página 3

Página 3

Page 2: Junho de 2013

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 20132

exPeDIeNte

PasCom Pastoral da Comunicação

Componentes:Frei antônio Honorato

Frei Fabrício Ferreira rosaanderson Penaandréa matosCristiano Júlio de assis guilherme augusto santos oliveiraHudson brandão

isabella batista Jardimmaria madalena Loredo Netarua iara, 171 – Pompeia, belo Horizonte – mg( 31) 3889 4980site: www.paroquiadapompeia.org.br

e-mail: [email protected] e impressão: FumarC gráficaos artigos assinados não representam, neces-sariamente, a opinião do jornal.o Jornal o rosário reserva-se o direito de editar as matérias recebidas.

Com fé, restaurando a casa da mãe:Faça sua doação. Paróquia N. senhora do rosário de Pompeia - banco itaú: conta 15088-9 cc - agência 0587

Que a Virgem do rosário o proteja!

FIque POR DeNtROAVISOS IMPORtANteS

1. Festa em louvor a santo antônio de Pádua. Nos dias 10, 11 e 12 de junho, será realizado o Tríduo em louvor a santo antô-nio, em preparação para a missa solene, no dia 13, às 19 horas, na igreja matriz. Para esta celebração traga sua doação de pãezinhos, que serão abençoados e partilhados ao final da celebração. os pãezinhos poderão ser en-tregues na secretaria do Convento, até as 17 horas. Todos os dias do tríduo haverá a bên-ção com o cordão de santo antônio e no dia 13, este cordão será cortado e distribuído a todos. após a missa, em procissão com a ima-gem de santo antônio em direção à casa de d. mariinha, que há mais de 20 anos organiza uma belíssima festa em homenagem ao san-to com danças e comidas típicas. rua Casa branca, 425 – Pompeia.

2. missas nos setores. estão programadas para este mês de junho as seguintes missas nos setores – 19 de junho: setor santo antô-nio; 21 de junho: setor são João batista; e 28 de junho: setor N. sra. do Perpétuo socorro.

3. memória de são Francisco de assis. To-das as sextas-feiras, às 07 horas da manhã, na igreja matriz, Celebração eucarística em louvor a são Francisco – missa Franciscana. Participe e receba a bênção de são Francisco de assis.

4. memória de santo antônio. Todas as terças-feiras às 19 horas na igreja matriz, Cele-bração eucarística com bênção e distribuição do pão de santo antônio. Pedimos a você que contribua para o pãozinho de santo antônio, trazendo pães e entregando-os na sacristia da igreja antes da missa. agradecemos.

5. reforma da igreja matriz. agradecemos a todos os paroquianos e amigos que estão colaborando para a reforma da nossa igre-ja matriz. ofereça um carnê de contribuição para as obras da reforma a um parente ou amigo. assim, “quando vários sonham o mes-mo sonho, fica mais fácil torná-lo realidade!” Que a mãe do rosário de Pompeia interceda por todos nós junto a deus.

Batizados

Beatriz Delgado Armando de Oliveira Souza

Pais: bruno Victor de oliveira souza e

gabriela delgado armando

Caio elísio Souza Faria

Pais: elisio antonio de Faria e

armiceia silva souza

Juan Corrêa de Andrade

Pais: Fernando eduardo F. de andrade e

Lorraine ingrid dos s. C. de andrade

Luiza Morais Rocha de Oliveira

Pais: ricardo rocha de oliveira e

Flaviane morais de oliveira

Maria Vitória Fernandes Godinho

Pais: Luiz Carlos godinho e

raissa de K. a. Fernandes godinho

Marianna Pongeluppi Moutinho

Pais: Paulo da Cruz moutinho Junior e

Cleide amélia P. moutinho

Yuri Vinicius Carvalho dos Anjos

Pais: antonio Claudio dos anjos e

marília silva Carvalho

Pastoral do Batismo

Foram batizados no dia 26 de maio de 2013 na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, pelo vigário

paroquial, Frei evandro Moreira, as seguintes crianças:

Comunidade Nossa Senhora

do Rosário de Pompeia - Matriz

• Diariamente - 07h 

• De terça-feira a sábado - 19h

• Aos domingos - 07h, 09h, 19h

Comunidade Nossa Senhora da Abadia

• Às quartas-feiras - 19h

• Aos sábados - 19h

• Aos domingos - 09h

Comunidade Nossa Senhora Aparecida

• Aos sábados - 18h

• Aos domingos - 18h

• Dia 12 de cada mês - 19h

Comunidade São Judas tadeu

• Aos domingos - 19h

• Dia 28 de cada mês - 08h e 20h

Comunidade São Rafael

• Aos domingos - 10h

Confissão

• Terça a sexta-feira: 9h às 11h30 e 15h às 17h

• Sábado: 9h às 11h30h

escritório Paroquial

• Segunda a sexta-feira: 8h às 12h e 14h às 18h

• Sábado: 8h às 12h

CeLeBRAçõeSNAS COMuNIDADeS

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3informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 2013

O significado do Papa para a Igreja Ser Santo: uma afirmação de nosso Deus

em sua Primeira Carta, são Pedro exorta a to-dos nós a sermos santos quando diz: “[...] assim como é santo o deus que os chamou, também vocês tornem-se santos em todo o comporta-mento, porque a escritura diz: ‘sejam santos, por-que eu sou santo.’” (1Pd 1, 15-16) Quando Pedro faz referência à escritura está fazendo referência ao livro de Levítico, que em seu capítulo 11, ver-sículos 44-45, diz: “eu sou Javé, o deus de vocês. e vocês foram santificados e se tornaram santos, porque eu sou santo. [...]. eu sou Javé, que os tirei do egito, para ser o deus de vocês: sejam santos, porque eu sou santo”. (Lv. 11, 44-45) aliás, desde quando nos criou, o fez à sua imagem e seme-lhança, portanto, santos. (gn. 1, 26)

Qual reação nós temos quando identifica-mos nesta exortação um convite para as nossas vidas? será que nos sentimos capazes de “ser-mos santos” assim como o nosso deus é santo? Quando pensamos nessa possibilidade a consi-deramos como uma hipótese distante por nos imaginarmos nos altares das igrejas como ima-gens a serem veneradas ou, ao contrário, deseja-mos que o espírito santo nos inspire a acreditar que fomos santificados e, por isso, devemos agir como tal? será que imaginamos que essa santi-dade só é possível se tirarmos a nossa condição humana, ou vislumbramos a grandeza de ser santo mesmo em nossa humanidade?

Talvez essas tenham sido perguntas que ha-bitaram também o coração de NHá CHiCa, uma mulher comum considerada venerável pela igreja em maio de 2013, mas que por seus atos trilhou o caminho da santidade. Francisca de Paula de Je-sus, conhecida como ‘mãe dos pobres’ por sua de-monstração de amor ao próximo e caridade, será a primeira beata negra do país. uma leiga pobre, filha de escravos e analfabeta. Nascida em são João del rei/mg, em 1808, viveu a maior parte de sua vida na cidade de baependi/mg, onde faleceu no dia 14 de junho de 1895. dia 14 de junho, foi escolhido para ser o dia dessa beata mineira.

a exemplo de Nhá Chica, conduzamos nos-sas vidas para nos tornarmos santos todos os dias de nossa humilde humanidade, não com obras grandiosas, mas por ações, que mesmo que traduzidas por pequenos gestos, sejam agradáveis a deus, pois ele continua a nos tirar da escravidão não só do egito, mas do mundo e a nos presentear com a graça santificante de seu filho que se nos manifesta a todo instante. essa deve ser a nossa busca diária de Cristãos!

Andréa Matos R. M. Castro

dia 29 de junho, solenidade de são Pedro e são Paulo, a igreja celebra o dia do Papa. mas a data, no brasil, é comemorada sempre no domin-go seguinte; neste ano, dia 30 de junho. embo-ra seja dia dos dois apóstolos, o povo lembra-se apenas de são Pedro, e lhe rende as mais diver-sas homenagens.

Quando o povo chamou são Pedro de Papa, queria dizer que ele era um Pai para a igreja. aos poucos, os sucessores de Pedro passaram a ser considerados, não sem alguma polêmica, pais de todas as dioceses, não só daquela de roma. Cha-mados também de sumos Pontífices, os Papas são considerados “grandes pontes” que ligam a humanidade a Cristo senhor e mestre.

a História registra, com o Papa Francisco, 266 Papas. No primeiro século de nossa era, cinco pontífices guiaram a igreja de Cristo: são Pedro ocupou o cargo de 42 a 67; seu sucessor, são Lino (67-76); Cleto (77-88); Clemente i (89-98); evaristo (98-105). os últimos cinco pontífices ro-

manos foram: Paulo Vi (1963-1978), João Paulo i (1978, apenas 33 dias), João Paulo ii (1978-2005), bento XVi (2005-2013), e Francisco, que iniciou sua missão em 19 de março de 2013, e que espe-ramos faça um bom pastoreio.

o Código de direito Canônico trata direta-mente do sumo Pontífice nos cânones 331-335. além de ser o bispo da diocese de roma, o Papa é também o líder de todos os bispos da igreja; é ele que, além de criar as (arqui) dioceses de toda a igreja, faz a nomeação de seus bispos.

No exercício do seu cargo, o romano Pontífi-ce é assistido pelos bispos, que podem ajudá-lo com a sua cooperação por diversas formas, entre as quais o sínodo dos bispos. auxiliam-no tam-bém os Cardeais, e ainda outras pessoas e várias instituições segundo as necessidades dos tem-pos; todas essas pessoas e instituições, em nome e por autoridade dele, desempenham a missão que lhes foi confiada, para o bem de toda a igre-ja, e em conformidade com as normas definidas no direito.

os Papas já usaram o título de “Vigário de Pe-dro”, de “Vigário de Cristo” e até de “Vigário de deus”. imaginem! etimologicamente, “Vigário” é aquele que faz as vezes do titular. Que o Papa seja chamado de Vigário de Pedro, até que podemos dizê-lo; mas nunca poderíamos dizer que ele seja Vigário de Cristo ou de deus, pois eles nunca aban-donaram a igreja, nunca deixaram de estar presen-te nela. o título mais adequado do Papa, a meu ver, foi usado por gregório magno (+604): “servo dos servos de deus”, de acordo com o evangelho: “o maior entre vós é aquele que serve” (mt 20, 28).

o Papa Francisco será o terceiro Pontífice a pisar o solo brasileiro, e virá para participar da Jornada mundial da Juventude (rio de Janeiro, 23 a 28 de julho de 2013). seja bem-vindo, Papa Francisco!

Ismar Dias de Matos, professor de Filosofia e Cultura Religiosa

na PUC Minas [email protected] João Paulo II

Papa Francisco

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informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 20134

Mensagens e depoimentos

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 20134

Jubileu de 75 anos

ConviteCaros paroquianos, convidamos aqueles que possuam fotos antigas de fatos importantes,

celebrações, movimentos de nossa Paróquia para contribuir com nossas edições de O Rosá-rio ao longo deste ano comemorativo dos 75 anos de nossa Paróquia. As fotos podem ser en-viadas pelo e-mail da PASCOM: [email protected] ou entregues na secretaria paroquial. Desde já agradecemos sua colaboração e disponibilidade.

PASCOM

Quando dois sonham o mesmo sonho, o sonho se torna realidade. Há setenta e cinco anos nascia a Paróquia Nossa Senhora do Rosá-rio de Pompeia. Passando a ser um marco definitivo em nossa comu-nidade. Deus, através dos Frades Menores Capuchinhos, torna rea-lidade o chamado: levar a Palavra de Deus a toda criatura, para que o mundo saiba: “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”.

Pastoral da Acolhida

*****

O Movimento da Mãe Peregrina de Schoenstatt agradece a Deus, à comunidade da Pompeia e aos Fra-des Capuchinhos pela acolhida do Movimento todos esses anos. O Mo-vimento Mãe Rainha de Schoenstatt parabeniza a Paróquia Nossa Se-nhora do Rosário de Pompeia pelos 75 anos de sua fundação. Coloca-mos a Paróquia sob a proteção de Maria mãe de Deus, que abre para nós a porta da Fé como um precioso convite para a autêntica e renovada conversão ao Senhor.

Movimento Mãe Rainha

da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia

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5informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 2013

O dízimo despertando virtudes e santidade

são Francisco nos ensina com muita clareza e discernimento a distinguir as virtudes santifi-cadoras. ele diz: A rainha do universo é a sabe-doria e esta tem por irmã a simplicidade. A mãe pobreza tem por irmã a humildade. E a mestra caridade tem por irmã a obediência.

e ele mesmo nos adverte que não se consegue alcançá-las pelos méritos e talentos humanos, e sim pela proteção divina, por ela tudo é possível e devemos almejá-la de todo nosso coração.

Compreender a realidade do dízimo é mergu-lhar nos braços do mistério do senhorio de deus em nossas vidas, o que nos desperta o desejo pela sabedoria. Quando pensamos em tê-la alcançado, nos deparamos com a simplicidade, pois os mais profundos mistérios de deus nos são revelados nas coisas simples da vida, mas que só se conseguem entender e ver com o coração. salomão, em sua sa-bedoria dizia: Dá-me um coração que escute.

deus é o único e verdadeiro senhor de todas

as coisas. Tão simples e tão complexo, tão óbvio e tão oculto aos nossos olhos e sentimentos.

Num mundo onde o ter e possuir são leis de sobrevivência - desejar a pobreza é loucura, al-cançá-la é fracasso - a mãe-pobreza nos embala e revela os segredos mais íntimos de humanida-de e solidariedade; quando nos comovemos com a beleza da pobreza, experimentamos a provi-dência divina que nos apresenta à humildade transformadora.

envolvidos pelo amor divino, somos impulsio-nados para ações de caridade, e todo o cosmo se curva numa lei natural de causa e efeito, ação e re-ação. sermos obedientes à voz de deus que ecoa pelo cosmo implica atitudes com os que nos ro-deiam e nos revelam os aspectos mais profundos da vida cristã, consequentemente, da felicidade.

o dízimo, que para muitos em nosso mundo atual é loucura, é devaneio, é fraqueza, na realida-de é o mais simples gesto de generosidade que nos permite viver a sabedoria da pobreza e, humil-des, nos tornamos obedientes ao deus da vida.

o dízimo é um anfitrião, não portas do palá-cio da santidade; é ele que nos apresenta a rai-nha, a mestra e a mãe.

Aristides Madureira

Caro (a) dizimista, Paz e bem!Você, que consciente e generosamente tem

participado com o dízimo para a manutenção da paróquia em suas necessidades pastorais e administrativas, está convidado(a) a participar de nossas reuniões mensais que acontecem no centro paroquial toda primeira quarta-feira do mês às 18 horas, bem como todos os agentes da pastoral do dízimo de todas as comunidades da paróquia, na qual agradecemos a deus por sua participação e de tantas outras pessoas em nos-sa caminhada como Povo de deus.

desde já lhes deixo um carinhoso abraço, pela Pastoral do dízimo.

Frei Quércio Patrique de Souza

Pastoral da Pessoa Idosa

a Pastoral da Pessoa idosa instalou-se em belo Horizonte no ano de 2005, algum tempo após o lançamento da Campanha da Fraterni-dade sobre o tema Fraternidade e as Pesso-as Idosas (2003) e da entrada em vigor do es-tatuto do idoso (2004). Na Paróquia Nossa se-nhora do rosário, desde novembro de 2006.

Já foram capacitados 23 líderes para atua-ção local, contando atualmente com 10 volun-tários ativos, atendendo em torno de 50 pes-soas idosas, com visitas domiciliares mensais.

o trabalho pastoral é de natureza ecu-mênica e atua em favor da valorização, dig-nidade e melhoria da qualidade de vida dos idosos, por meio de um processo educativo continuado do idoso e de seus familiares e do estímulo ao desenvolvimento físico, mental, social, espiritual, cognitivo e cultural do ido-so. inclui também a divulgação e consolida-ção do estatuto do idoso - Lei nº 10.741.

Nós, líderes, temos grande satisfação em desempenhar tarefa tão gratificante e con-fiança de estarmos contribuindo efetivamen-te para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, atendendo o que nos propõe o saudoso Papa João Paulo ii - que cada co-munidade acompanhe com esse compromis-so amoroso todos os que envelhecem.

Parabenizamos a Paróquia N. Sra. do Rosário de Pompeia pelos 75 anos de exis-tência, da qual recebemos apoio integral para desenvolver esse lindo trabalho.

aproveitamos a oportunidade para convi-dar todos aqueles de boa vontade a se inte-grarem ao nosso grupo.

É necessário apenas uma capacitação de 16 horas (2 dias) e muito amor para comparti-lhar, porque amor Com amor se Paga!

informações no escritório Paroquial.

Pastoral da Pessoa Idosa

será realizado no dia 29/06/2013 um sensacional FesTiVaL de PrÊmios para arrecadação de fun-dos para a 2ª etapa da reforma da igreja Nossa seNHora do rosário de PomPeia.

o local do evento será na rua iara, 204, em frente à igreja. os ingressos serão vendidos a r$15,00 com direito a 10 cartelas, mais uma cartela extra para sorteio de um quadro da saNTa Ceia.

os ingressos serão trocados a partir das 16:00h, com início às 17:00h.Participe e concorra a prêmios espetaculares! (Fogão, geladeira, TV tela plana, microondas e ou-

tros mais).

Festival de Prêmios

Page 6: Junho de 2013

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 20136

Foi em clima de fé, fraternidade e solidarieda-de que se cumpriu a programação dos dias 11 e 12/05/2013.

o ministério da Comunhão eucarística preparou com muito zelo e carinho a missa dos enfermos, rea-lizada no dia 11/05, às 15 horas, na matriz, que con-tou também com a participação da equipe de canto litúrgico do eCC.

após a celebração foi servido um lanche aos ho-menageados, com a presença sempre alegre e festi-va de Frei antônio Honorato.

Logo mais, as barraquinhas foram abertas ao pú-blico, que saboreou os deliciosos quitutes, prepara-

dos com muito capricho, inclusive no domingo. o grupo de seresta do eCC prestigiou o evento

com a primeira performance da noite, que se esten-deu até a manhã seguinte, encerrando-se no café da manhã preparado pela Pastoral do dízimo em ho-menagem às mães.

em todas as celebrações do dia 12/05 foi mani-festado o carinho da comunidade à Virgem maria e a todas as mães, com oferta de flores, bênçãos espe-ciais e homenagens carinhosas feitas por Frei Thia-go santiago, Frei Paulinho, Frei Luiz mendes e Frei Tiaguinho.

Com a presença amiga e carinhosa de dom João

Justino, bispo auxiliar da arquidiocese de belo Hori-zonte, foi celebrada a missa do Crisma no dia 19 de maio, às 09 horas da manhã.

somos muito gratos a todos que generosamen-te fizeram doações, possibilitando a realização des-ses momentos de encontro fraterno e também aos que nos honraram com sua presença.

desejamos que todos os paroquianos, especial-mente os enfermos e as mães - personagens centrais desses momentos - sejam envolvidos pelo mesmo espírito de paz, amor e fraternidade!

Equipe de eventos

ACONteCeu NA MAtRIZ

Page 7: Junho de 2013

7informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 2013

em torno da fogueira, sob o luar e as lufadas do vento frio, a alma se eleva levada pelos santos populares: antônio, João, Pedro e também Pau-lo. responsabilizam-se mais do que nunca pelo encaminhamento dos pleitos e se tornam porta-vozes eficazes, rejuvenescidos a cada ano com o fortalecimento da tradição e da fé que neles depositam moradores do campo e das cidades.

as festas juninas não são cristãs por origem, mas pagãs visto que as celebrações para agradecer aos deuses eram feitas em roma, na grécia e por povos primitivos. reunir-se em volta da fogueira para dançar e agradecer aos deuses pelas colheitas da passagem da primavera para o verão na europa - período denominado de solstício de verão. aqui nos trópicos é o solstício de inverno, época de co-lheita do milho, mandioca e cana-de-açúcar, ingre-dientes obrigatórios nas festas juninas.

em Portugal, essas festas são tão fortes como o carnaval nas bandas de cá. do outro lado do atlântico, as festas são intensas regadas ao vinho

e acompanhadas de castanhas quentes, pão de milho com sardinha, galinha assada etc. os por-tugueses trouxeram os hábitos e costumes das festas para a nova terra, este continente.

mas outros imigrantes incorporaram mais de-talhes às festas. elas também receberam influência africana, com destaque para o sincretismo envol-vendo as imagens de são Pedro e são João com a de Xangô e a de santo antônio com a de ogun, conforme explicações do jornalista Carlos Felipe Horta, grande conhecedor do folclore brasileiro.

No brasil – as tradições dos colonizadores aqui encontraram campo fértil. Tanto que agora em junho e julho as festas acontecem de norte a sul. Tornaram-se, em muitos casos, alavancas para o turismo regional, ganharam espaços na mídia e concursos variados. até a fogueira aqui não só aquece e ilumina os arraiais, como são de-monstrações de fé para os que caminham descal-ços sobre as brasas ou para o casamento na roça, pois as chamas simbolizavam a união abençoa-

da pelos santos, já que no brasil Colônia poucos eram os padres para as celebrações.

a diversidade brasileira em toda sua inten-sidade estabeleceu festas regionais, com desta-que para duas: as do Nordeste e as do sudeste. a crença nos santos é grande e o nordestino sabe bem disso. “o sertanejo é antes de tudo um for-te” escreveu euclides da Cunha em sua “aula de jornalismo”, a obra os sertões. as festas juninas com seus arraiais, comidas típicas e danças – quadrilha, baião, forró e xote – fazem a alegria, como os grupos festeiros, que cantam e percor-rem as cidades, presenteados com comidas e be-bidas deixadas nas portas e janelas das casas.

No sudeste, as festas têm sua marca nas quer-messes promovidas por igrejas, sindicatos, esco-las, empresas, entre outros. Têm barraquinhas com comidas típicas, bebidas (vinho quente e quentão, em especial), brincadeiras e jogos, além do essen-cial casamento na roça seguido pela grande festa, a quadrilha. essas festas caipiras acontecem em minas, são Paulo, rio de Janeiro, espírito santo; mas invade o Norte do Paraná, embora as festas no sul tenham características próprias; e goiás. No Norte do país a influência é mais indígena.

Hudson Brandão

Diversidade brasileira enriquece festas juninas

Page 8: Junho de 2013

informativo da Paróquia Nossa sra. do rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 20138

Ingredientes • 10 (dez) colheres de (sopa) de farinha de trigo • 10 (dez) colheres de (sopa) de açúcar • 1 (uma) colher de (sopa) de fermento químico• 12 (doze) unidades de bananas nanicas maduras • 200 gramas de manteiga

Cobertura • 4 (quatro) ovos inteiros • açúcar e canela a gosto

Modo de fazer misture a farinha , açúcar e o fermento (re-

serve) corte as bananas em sentido comprido (reserve) unte uma forma com margarina e fa-rinha. acrescente a banana e vá alternando a mistura de farinha, banana, e manteiga picadi-nha repita até terminar com a manteiga.

Coberturabata os ovos até dobrar de volume e espar-

rame por cima, por último faça uma mistura do açúcar com a canela em pó (a gosto) e espalhe por cima dos ovos batidos.

Leve ao forno preaquecido 120 a 150 graus por cerca de 25 a 30 minutos ou até que doure.

Dalva das Neves

CAçA PALAVRAS PANeLA De BARROFrio requer aconchego: um agasalho, comidinha quente, FOGueIRA para quem é do campo, ou aquecedores

pros da cidade. Fiquemos com a tradição: fogueiras, comidas e bebidas mais calóricas e as brincadeiras para alegrar a ALMA e aquecer a vida. a fogueira, os pagãos a faziam para comemorar o SOLStÍCIO de verão. Na idade média incorporou-se à festa de são João batista.

são três tipos de fogueiras: a de SÃO JOÃO com as madeiras colocadas em formato de CONe; de santo antônio, quADRADAS; e as de são Pedro, tRIANGuLAReS. a elas foram se juntando os balões para levar os pedidos a são João, os fogos de artifício para despertar o santo, brincadeiras como o PAu-De-SeBO entre outras CuRIOSIDADeS.

Festa boa tem comida de qualidade. Tanto no Nordeste quanto no sudeste, o brasil leva à mesa iguarias à base de MILHO e MANDIOCA, como pamonha, milho cozido ou assado na fogueira, pipoca, canjica e canjiquinha, caldos e muito quentão, doces etc.

Vamo prô arraia, minha gente. ANARRIÊ...

Torta especial de banana

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Fonte: PASCOM- Pompeia

‘O Pequeno Príncipe’, o livro mais vendido e traduzido no mundo atrás apenas da bíblia, completa 70 anos e a editora que administra o legado de seu autor, antoine de saint-exupéry, se prepara para comemorar em grande estilo ao longo de 2013 e 2014.

“Por meio de uma narrativa poética, o livro busca apresentar uma visão diferente de mundo, levando o leitor a mergulhar no próprio inconsciente, reencontrando sua criança.”

este, e outros exemplares, você encontra na Biblioteca dos Capuchinhos - rua iara, 171 – Tel. 31 3889 4980 - aberta de segunda a sexta-feira das 13h às 17h.

DICA De LeItuRA

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