King Air C90 AB Pilot Training Manual

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MANUAL COM PROPSITO DE TREINAMENTO NOTA IMPORTANTE Este manual foi produzido com o intuito de atuar como auxlio ao ensino do Curso de Familiarizao para pessoal tcnico da rea de manuteno aeronutico e tripulante de bordo da aeronave Beechcraft King Air C-90A/B. AVISO O material contido neste manual baseado em informaes obtidas dos manuais do piloto fornecidos pelo fabricante da aeronave e dos manuais de manuteno. Ele deve ser usado somente como propsito de familiarizao e treinamento. No momento da impresso deste manual, ele estava completamente atualizado. No caso de um conflito entre as informaes contidas aqui e as publicaes emitidas pelo fabricante ou pela FAA, prevalecem s informaes do fabricante e da FAA. Quero que voc tenha o melhor aproveitamento possvel. Agradeo qualquer sugesto que possa ser enviado para que eu possa melhorar ainda mais este manual ou para qualquer outro aspecto do programa de treinamento Beechcraft. A reproduo total ou imparcial, xrox ou encadernamento deste manual permitida mesmo sem autorizao expressa de quem o fez.

CAPTULO 1 - GENERALIDADES DA AERONAVEINTRODUOAs informaes contidas neste manual destacam as reas de desempenho que pode ser esperado ao King Air C90B e foi projetado para facilitar a manuteno dos documentos necessrios para o funcionamento eficiente do seu avio. O BEECHCRAFT C-90B, tal como outras aeronaves de alto desempenho, deve ser operada com eficincia e toda segurana pelas mos de um piloto competente, capacidade e conhecimento de todos os procedimentos normais, de emergncia e seus respectivos sistemas. Voc deve estar bastante familiarizado com os contedos dos manuais de operao e check lists para garantir a operao segura da aeronave. Este um pequeno resumo do manual de operao do piloto feito pela Beechcraft e no tem como finalidade a substituio de quaisquer outros manuais ou livros didticos. primordial o estudo dos manuais distribudos pelo fabricante. Sendo de inteira responsabilidade do piloto em comando a segurana do avio e de seus ocupantes, precaues devem ser observadas para reduzir o risco de ferimentos graves ou fatais da tripulao e dos passageiros.

GENERALIDADES

O King Air C90A e o C90B so aeronaves de alto desempenho, empenagem convencional, pressurizada, e conta com dois motores turbolice. Ele foi projetado e equipado para o vo em condies IFR, diurno e noturno, em zonas de alta densidade de trfego areo e em reas onde conhecida ou prevista a formao de gelo. Tambm capaz de operar em pequenos aeroportos improvisados ou despreparados desde que dentro dos limites do POH. Seu projeto uma combinao de uma estrutura altamente eficiente com componentes da mais alta tecnologia, proporcionando confiabilidade, economia, versatilidade e produtividade. Uma nacele carenada e oval, com uma rea frontal mnima, esto instaladas em cada lado da seo central da asa para alojar ambos os motores e trem de pouso principal. As naceles foram projetadas e so localizadas de modo a maximizar a distncia da hlice ao solo, minimizando o rudo interno da cabine e permitindo o mnimo arrasto provocado pelos motores montados nas asas. A estrutura toda em metal, com asas cantilever, cauda com empenagem convencional. As asas so eficientes. A seo do aeroflio fornece uma excelente combinao de baixas condies de arrasto em regime de cruzeiro, e condies de manuseio fcil para baixas velocidades em operaes aeroporturias.

ARRANJO GERAL C90A

Figura 1.1 Arranjo Interno do C90

VISO EXTERNA - TRS VISTAS C90A

Figura 1.2 Trs Vistas

Uma entrada de ar, oval, localizado na rea frontal da nacele do motor instalada em cada lado da asa, na seo central. Tem um desenho geomtrico tipo "pitot" (Figura 1.3) e tem a funo de aumentar o desempenho atravs da reduo arrasto, e a entrada de ar moldada para reduzir a rea frontal, obtendo um menor atrito possvel. As naceles so concebidas e localizadas para maximizar a hlice no solo, minimizar o rudo e fornecer uma baixa resistncia sobre as asas. Figura 1.3 - Entrada de ar do motor Sua fuselagem do tipo convencional com estrutura monocoque, fabricada com ligas de alumnio de alta resistncia. O formato bsico de corte transversal da cabine foi determinado por um conjunto favorvel de fatores, compostos pelo conforto dos passageiros e pelo eficiente desempenho em vo de cruzeiro. O perfil da cabine um quadrado ovalado. Os passageiros podem sentar-se confortavelmente sem a necessidade de inclinar suas cabeas devido ao formato das paredes. O piso plano, de uma extremidade outra, de modo a facilitar a entrada e a sada dos passageiros da cabine. As aeronaves Beechcraft King Air C90A e C90B so certificados para um mximo de 10 pessoas (Figura 1.4). A configurao mais popular proporciona lugares confortveis para seis passageiros e dois tripulantes. Praticamente possvel qualquer arranjo interno.

Figura 1.4 Arranjo Interno

CONFIGURAES DO KING AIR C90A E C90BO King Air C90A e C90B so equipados com dois motores turbolices PT6A-21 fabricado pela Pratt & Whitney, 550 shp (nominal cada). Alm das configuraes padronizadas da aeronave, a Beechcraft oferece vrios itens opcionais que esto disponveis a custos adicionais. As configuraes bsicas, dimenses, pesos e especificaes esto resumidos na tabela a seguir.

Consulte o POH de sua aeronave para obter mais informaes detalhadas e atualizadas.Tripulao mnima Mximo de ocupantes (incluindo 1 piloto) Ocupantes (configurao normal) Motores (P & W turbohlice) Tipo de hlice Nmero de hlices Fabricante das hlices Nmero de ps das hlices Modelo das hlices Trem de pouso (retrtil, triciclo) rea de asa 1 13 6 PT6A-21 Rotao constante, reversvel, contra peso, atuao hidrulica 2 Hartzell Propeller Company, Inc. (Piqua, OH) 4 Hartzell HC-E4N Hidrulico 293.94 lb/p

VELOCIDADES DE OPERAOEsta aeronave foi qualificada como uma das mais manobrveis do mundo. Seu manuseio fcil em qualquer condio de vo e seu tipo de construo permitiu que os seguintes valores fossem alcanados (considerando-se o peso mximo de decolagem do C90A 9.650 lbs e C90B 10.100 lbs): TIPO DE VELOCIDADEMxima Operacional (VMO) De Manobras (VA) Mxima para baixar o trem de pouso (Vlo) Mxima para recolher o trem de pouso (Vlo) Mxima para trem de pouso estendido (Vle) De aproximao com flap-approach (VFE - tringulo branco) Mxima de aproximao com full-flap (VFE Flap-Down) De Stall (Vs - flapes 100% / Power Off) Velocidade de Stall (VS - flapes UP) Mnima de controle no ar (Vmca / Red Line)

C90A (IAS)226 ns 169 ns 182 Ns 163 Ns 182 Ns 184 Ns 148 Ns 76 Ns 80 ns

C90B (CAS)226 ns 169 ns 182 Ns 163 Ns 182 Ns 184 Ns 148 Ns 78 Ns 89 Ns 90 ns

RAZO DE SUBIDAO King Air proporciona uma margem extra de confiana atravs de seus motores PT6A. As informaes seguintes so calculadas considerando-se o peso de decolagem do C90 de 9.650 lbs. Os grficos e cartas usados na seo de performance do livro de operao do piloto do C90A ou C90B e determinam a razo de subida sobre o peso do avio e uma variedade de condies meteorolgicas.Dois motores (Nvel do mar, condies normais) Um motor (Nvel do mar, condies normais) Um motor (500 ps, condies normais) 2.150 ps/min 625 ps/min 510 ps/min

TETO DE SERVIOCom o peso mximo de decolagem em condies meteorolgicas no favorveis, o teto de servio do King Air mostrado na tabela abaixo. Esses valores foram calculados com o peso mximo de decolagem do C90A em 9.650 lbs.Dois motores (100 ps/minuto) Um motor (50 ps/minuto) Diferencial de Pressurizao da Cabine C90A Diferencial de Pressurizao da Cabine C90B 30.000 ps 16.500 ps 5,1 PSI 4,6 PSI

AUTONOMIAA grande maioria dos vos executivos tem uma distncia de aproximadamente, 240 milhas nuticas. O King Air C90 pode fazer at quatro viagens com tais comprimentos, com potncia mxima de cruzeiro, 2 pilotos e 2 passageiros, sem precisar reabastecer. Voc pode nunca precisar do alcance mximo de 961 milhas nuticas, mas isto vai lhe ajudar a ganhar tempo entre viagens com uma reduo de tempo em alguns minutos. Condio Exemplo: voar a 20.000 ps de altitude e descer para o nvel do mar, vento zero e condies normais. CONDIO02 pilotos, 04 passageiros, 200 lbs de bagagem 02 pilotos, 02 passageiros, 100 lbs de bagagem 02 pilotos, 03 passageiros, 150 lbs de bagagem

Dist. de Alcance Mximo688 NM 961 NM 824 NM

Dist. com Potncia Mxima577 NM 806 NM 691 NM

ESPECIFICAES DO C90A PESOS MXIMO PESOS MXIMOS CERTIFICADOS LJ1138 , LJ1063-1137 & 11469.710 libras 9.650 libras 9,168 libras No h limite --------------32.8 libras/p 8.8 libras/H.P.

Subseqentes, Exceto 114610.160 libras 10.100 libras 9.600 libras No h limite 350 libras 350 libras 34.4 libras/p 9.2 libras/H.P.

De rampa De decolagem De pouso Zero combustvel Nos compartimentos de bagagem (traseiro) Nos compartimentos de bagagem (dianteiro) Carga da asa Carga de potncia

DIMENSES DE ENTRADA NA CABINEComprimento da cabine (Mx) Largura da cabine (ponta a ponta) Largura da cabine (presso mxima entre anteparos) Altura da cabine (Mx) Largura da porta de entrada (Mn) Altura da porta de entrada (Mn) Altura Sill (Mx) Volume do compartimento de pressurizao Volume do compartimento de bagagem traseiro Volume do compartimento dos Avinicos e Bagagem 54 polegadas 155 polegadas 214 polegadas 57 polegadas 27 polegadas 51.6 polegadas 48 polegadas 313.6 ps cbicos 53.5 ps cbicos 16 ps cbicos

PORTAS DE ENTRADA E SADA DA CABINE E DE EMERGNCIAUma nica porta de entrada, com degraus de entrada e sada da cabine, encontra-se no lado esquerdo da fuselagem, logo atrs da asa esquerda (Figura 1.5). Ela abre-se para baixo fixado pela sua parte de baixo. Dois dos quatro degraus so mveis e automaticamente se retraem em direo porta na posio fechada. Uma plataforma de recolhimento automtico se estende automaticamente quando a porta se abre proporcionando uma plataforma para proteo do selo da porta.

Figura 1.5 Portas de Entrada e de Emergncia

A porta de sada de emergncia est localizada na terceira janela da cabine do lado direito da fuselagem. Uma placa na janela d as informaes para se ter acesso ao mecanismo de liberao. A sada de emergncia liberada a partir do interior do avio, atravs de dois ganchos e um boto e uma maaneta do tipo Puxar, que libera a trava. Uma placa na cobertura da sada de emergncia lista a informao necessria para sua abertura. Uma trava de presso previne que a porta seja aberta quando a cabine estiver pressurizada. Se pressurizada, puxando os ganchos libera-se a trava da presso e permite que o boto seja pressionado. Este libera a maaneta de desengate do trinco. Quando a maaneta for puxada para cima e os trincos de segurana forem liberados, uma dobradia na parte inferior permite que a porta seja liberada para fora e para baixo, abrindo totalmente a sada de emergncia. Um cabo envolvido em material plstico proporciona um suporte para a porta de entrada na posio aberta e serve para estabilizar o peso na porta quando os passageiros estiverem entrando ou saindo da aeronave. H tambm um corrimo para os passageiros, alm de um meio de se fechar a porta pelo lado de dentro da aeronave. Um amortecedor hidrulico permite com que a porta desa gradualmente durante sua abertura. importante que, no mais do que uma pessoa esteja no degrau da porta ao mesmo tempo pois um peso excessivo poderia causar um dano estrutural para a porta. Uma opo disponvel s no modelo C90B uma dupla de cabos tensores para o suporte da porta na escada de entrada (Figura 1.6). O cabo ajustvel e torna fcil sua desmontagem a fim de proporcionar mais espao a grandes carregamentos no avio.

MECANISMO DA TRAVA DA PORTAO mecanismo de travamento da porta (Figura 1.5) operado por duas maanetas colocadas verticalmente, uma pelo lado de dentro e outra pelo lado de fora da porta. As maanetas, interior e exterior, so interligadas mecanicamente. Quando uma delas girada na direo mostrada na placa de instrues, dois parafusos de trava, uma em cada lado da porta, e dois ganchos de trava no topo da porta, travam a porta sua estrutura de sustentao. Um boto adjacente a maaneta da porta, deve ser pressionado antes da maaneta ser girada para abrir a porta. Para maior segurana da aeronave no solo, a porta pode ser trancada com uma chave. Para assegurar o fechamento da porta pelo lado de dentro, gire a maaneta no sentido horrio, at ela tocar no batente. O boto de alvio deve saltar para fora, liberando a trava da porta, e a maaneta deve estar no ponto mais baixo. Verifique a segurana no fechamento da porta tentando rodar a maaneta de abertura sem pressionar o boto. A maaneta no dever se mover. Cheque quanto a segurana da porta girando a maaneta no sentido anti-horrio sem pressionar o boto de alvio. A maaneta no deve se mover. Assegure-se de que a trava de segurana esteja na posio ao redor do eixo do diafragma quando a maaneta estiver na posio travada. Para confirmar a segurana desta rea, pressione a chave vermelha perto da janela que ilumina uma lmpada do lado de dentro da porta. Se o brao estiver posicionado adequadamente ao redor do eixo, cheque a indicao de cada orifcio de inspeo visual, localizados perto de cada canto da porta. Confirme se a linha verde pintada no parafuso da trava est alinhada com o ponto preto do orifcio de inspeo visual.Nunca tente destravar ou verificar a segurana da porta em vo. Se a luz CABIN DOOR acender durante o vo, ou se o piloto tiver alguma razo para suspeitar de que a porta no esteja seguramente travada, a presso interna na cabine deve ser reduzida a zero e todos os ocupantes devem ser instrudos a permanecerem sentados e com os seus cintos de segurana apertados. Depois que o avio tiver seguramente pousado, somente um membro da tripulao que poder verificar a segurana da porta.

BAGAGEIRO DIANTEIRO (opcional)Os modelos LJ-1531 do King Air C90A e C90B tm um compartimento opcional de bagagem de nariz com 16 ps cbicos (Figura 1.7) o qual acessvel atravs de uma pequena porta localizada no lado esquerdo do nariz. Este compartimento limitado a 350 libras, o qual inclui o peso dos equipamentos dos avinicos dentro do compartimento. A porta do bagageiro fixada na parte superior para permitir que abra para cima. Uma alavanca da porta com um boto de liberao, ativa trs parafusos de trava do tipo baioneta que, quando travados, vo assegurar a porta na posio fechada. Quando a porta deste compartimento no estiver bem fechada, uma chave no parafuso da trava dianteiro vai fechar e a luz BAG DOOR OPEN ir acender no painel de alarmes. Em adio, a porta est equipada com um trinco secundrio de segurana para segurar a porta na posio parcialmente fechada, caso ocorra de que o primeiro parafuso de engate principal do parafuso no seja travado corretamente.

Um boto do tipo push, adjacente maaneta da porta, ir impedir que a porta abra inadvertidamente. Para maior segurana da aeronave no solo, a porta do compartimento de bagagem do nariz pode ter um trinco de trava com uma chave.

COMPARTIMENTOS DA CABINEO interior da cabine pressurizada ou vazo de presso (Figura 1.8) consiste na cabina de pilotagem, rea de assentos de passageiros e uma rea traseira de bagagens. A cabine de comando contm dois assentos lado a lado para o piloto e o co-piloto. Tipicamente para emprego de vos corporativos, a cabine de passageiros arranjada para um total de cinco passageiros. A rea do lavatrio est localizada no compartimento traseiro da aeronave, com um assento estofado, que pode ser usado como assento de um sexto passageiro.

Outra rea mais atrs, definida como rea do bagageiro, tambm pressurizada, tem uma capacidade de 53,5 ps cbicos e serve para acomodar carga, bagagens ou vesturio (tudo ficando acessvel em vo). A localizao da rea de bagagem perto da porta de entrada e sada torna o carregamento e o descarregamento muito mais fcil. Em caso de operao especial, todos os itens, tais como bancos, paredes, divisrias e lavatrios podem ser rapidamente removidos para uma configurao de aeronave para transporte de carga.

CABINE DE COMANDOO arranjo interno da cabine de comando tem um desenho otimizado pelo tempo, trazendo mais eficincia e conforto a tripulao (Figura 1.9). O piloto e o co-piloto se sentam em poltronas individuais, lado a lado, separados pelo controle do pedestal. Os assentos so ajustveis verticalmente e longitudinalmente. Cintos de segurana individuais, tipo arreios captam os movimentos de inrcia e so atuados com travamentos sob movimentos bruscos. A configurao geral da cabine de comando mostra a localizao dos instrumentos e controles. Comandos e controles duplos convencionais tal que a aeronave possa ser comandada tanto pelo piloto como pelo co-piloto. Os controles e instrumentos so organizados convenientemente do lado esquerdo da cabine, a fim de proporcionar a operao de um nico piloto e instrumentos duplicados, no lado direito, para a operao de um segundo tripulante, o co-piloto.

Figura 1.9 Cabine de Comando

O painel de controle do combustvel (Figura 1.10) est localizado no lado esquerdo, prximo ao piloto. Contm os controles da quantidade de combustvel, interruptores, vlvula da parede de fogo do motor (firewall), interruptor de alimentao cruzada e disjuntores.

O painel de instrumentos (Figura 1.11) contm os instrumentos de vo, instrumentos do motor e painel de avinicos. O indicador de velocidade no ar, velocmetro, e outros mais diversos indicadores do sistema, os quais tm marcaes e limitaes, sero vistos na pgina seguinte. Os instrumentos do motor so montados em duas colunas verticais prximas ao painel de avinicos. O painel de avinicos, no centro, contm os instrumentos dos rdios de comunicao (Comm1 e Comm2), rdios de navegao (ADF, VOR, Transponder) e a unidade de radar meteorolgico.

Entendendo para trs do painel inferior central est o pedestal e o quadrante de controles de motor (Figura 1.12), contendo a alavanca dos flapes, botes dos compensadores do aileron e do leme de direo, controles de pressurizao, diretor de vo, sistema de piloto automtico e disjuntores de carga elevada, todos montados neste pedestal. No painel do lado direito (Figura 1.12), prximo ao co-piloto est o painel principal dos disjuntores/fusveis e dos instrumentos do motor movidos por corrente alternada. a onde se encontra a maioria dos disjuntores do circuito eltrico da aeronave.

Logo abaixo do painel de instrumentos est o painel inferior do piloto, esquerda e o painel inferior do co-piloto, direita (Figura 1.13). Controles dos sistemas da aeronave, chaves dos motores, chaves principais, controles do trem de pouso, mostradores de presso pneumtica, de suco e presso de oxignio esto localizados neste painel inferior. A alavanca de fonte de ar esttico est montada logo abaixo do mostrador de presso de oxignio.

Obs.: Uma descrio mais detalhada dos instrumentos encontrados nesse painel ser mostrado no final deste captulo.

PAINEL DO SISTEMA ANUNCIADOR DE ALERTAS E ALARMESO sistema de luzes e avisos anunciadores (Figura 1.14 e 1.15) consiste de um painel anunciador centralmente localizado no painel de controles dos pilotos, um painel anunciador, um interruptor tipo Pressione para testar (PUSH-TO-TEST) e uma luz de advertncia de falha no sistema. Os anunciadores so do tipo leitura rpida. Sempre que ocorrer uma condio comum ou anormal no sistema, gerado um sinal e uma luz de advertncia apropriada se iluminar. A iluminao de uma luz verde ou amarela no painel anunciador no ir acionar o sistema de advertncia, mas uma luz vermelha ir acionar um alerta padro. Nos modelos LJ-1353 e aps, ir anunciar uma luz amarela no painel MASTER CAUTION.

PAINEL SUPERIORNa rea do topo, entre o piloto e o co-piloto est localizado o painel superior (Figura 1.16). Aqui esto os controles das luzes internas e externas tipo reostatos variveis, de controle das luzes dos instrumentos e da cabine de comando ento, as luzes convenientes para ambos os tripulantes.

Tambm h o controle de limpeza do pra-brisa, o gerador de tenso de carga, o indicador de amperagem do sistema de degelo e a luz de acompanhamento do inversor. Certas limitaes operacionais tambm sero sinalizadas neste painel.

INSTRUMENTOS DE PAINEL E AVINICOS NO C90AA caracterstica dos equipamentos do painel do C90A de um pacote de avinicos Collins Pro Line II, incluindo um EFIS HSI (EHSI-74). Opcionalmente esto disponveis os pacotes de avinicos Bendix/King Gold e Silver Crown. Dois sistemas RNAV/Loran esto disponveis com as opcionais do Bendix/King KLN 88 e os LNS616B Foster.

1. Interruptor de aviso do Master Warning 2. Interruptor de aviso do Master Caution 3. Indicador de curva e bola (Turn & Slip) 4. Sistema de Compasso e Giro (Dual Collins MCS-65s) 5. Interruptores de controle EADI/EHSI 6. RMI com VOR (Collins dual) 7. Velocmetro 8. Horizonte Artificial Collins EFD-84 EADI (EFIS) 9. EHSI Collins EFD-84 (EFIS) 10. Interruptor do Sincronismo de hlice 11. Medidor de Distncia DME (Dual Collins DME-42s) 12. Indicador de Razo Vertical TCAS I (Honeywell) 13. Altmetro (Collins) com Seletor e Alerta de Altitude 14. Indicador ITT em C

15. Indicador de Torque (ps por LBS x 100) 16. Indicador de Rotao de Hlice (RPM x 100) 17. Indicador da Rotao da Turbina (RPM N1%) 18. Indicador de Consumo Horrio (PPH x 100) 19. Indicador de Temperatura e Presso do leo 20. Transponder (Dual Collins TDR-94s) 21. Rdio VOR 1 (Collins VIR-32s) 22. Rdio COMM 1 (Collins VHF-22As) 23. Seletor de Rdio COMM 1 / COMM 2 24. Painel Master Warning 25. Sistema de Compasso e Giro Slaving 26. Radar Collins WXR 270 ND 27. GPS IFR (Bendix KLN90B)

1) INDICADOR DE TEMPERATURA INTERTURBINAS (ITT) - Indica a temperatura dos gases em exausto entre as turbinas do compressor e de potncia, em C. Cada instrumento conectado aos thermocouples, situados nos geradores de gases, entre as rodas das turbinas. 2) INDICADOR DE TORQUE Fornece a indicao de torque, em libras, pela medio de presso do torque do motor e da caixa de engrenagens e reduo. 3) INDICADOR DE RPM DA HLICE (N2) alimentado eletricamente pelo taco-gerador da hlice. 4) INDICADOR DE ROTAO DA TURBINA DO COMPRESSOR (N1) - Indica a porcentagem de rotao da turbina do compressor. eletricamente alimentado pelo taco-gerador de N1 (caixa de acessrios do motor). Cada instrumento est interligado ao gerador de tacmetro do respectivo motor. 5) INDICADOR DE CONSUMO DE COMBUSTVEL (Fuel Flow) - Indica o fluxo de combustvel consumido pelo motor, em libras por hora. Indicam a razo do fluxo de combustvel consumido, medidas pelas unidades acopladas nas linhas de fonte do combustvel dos respectivos motores. 6) INDICADOR DE PRESSO E TEMPERATURA DO LEO (indicador duplo) - Tm dupla funo, indicar presso de leo, em PSI (lb/pol) e temperatura do leo, em C. Os sensores so alimentados eletricamente. Uma unidade trmica tipo sensor detecte a temperatura do leo, enquanto que uma bomba de presso mede a presso. Cada instrumento conectado aos transmissores de presso e temperatura, instalados nos seus respectivos motores.

SUPERFCIES DE CONTROLES E COMANDOSO King Air C90A equipado com ailerons, profundores e leme de direo convencional (Figura abaixo). As superfcies de controle so operadas por cabos e hastes, de controles duplos convencionais localizados na cabine de comando. A qualquer hora que a aeronave estiver estacionada noite, fora do hangar ou em condies de vento, os pinos da trava do leme de direo e das travas dos controles devem ser instalados para prevenir danos nas superfcies de controle, nas articulaes ou nos controles. Dois itens requerem uma ateno particular: a alavanca do freio de estacionamento, montada abaixo do canto esquerdo do painel inferior e a barra da trava do leme de direo montada entre os pedais do leme do piloto. Antes de rebocar a aeronave, o freio de estacionamento deve ser liberado (alavanca empurrada para dentro) e a barra da trava do leme deve ser removida dos pedais do leme. Srios danos aos pneus, freios e sistema de direo podem resultar se esses itens no forem liberados. Antes de rebocar o avio, a trava de estacionamento deve ser liberada (ala no freio) e o bloqueador do leme de direo deve ser removido. Caso essas travas no sejam liberadas, pode resultar em srios danos aos pneus, travas, sistema de direo e curva.

AMARRAES EXTERNAS PARA A SEGURANA DO AVIOQuando o avio estiver estacionado ao relento ou durante ventos fortes, ele deve ser amarrado seguramente com coberturas de proteo externa (figura abaixo). Coloque os calos dianteiro e traseiro nas rodas do trem principal e nas rodas do trem de nariz. Em condies severas o freio de estacionamento deve ser colocado. Usando os pontos de amarrao da aeronave, amarre a aeronave com correntes ou cordas. Instale as travas das superfcies de controle e assegure que os flapes esto colocados para cima. Prenda as hlices com as protees apropriadas (lmina para baixo), para prevenir que rode com a fora do vento. Esta aeronave tem as hlices livres e que podem ser danificadas se no estiverem presas. As engrenagens e os mancais do motor sem lubrificao adequada no uma boa prtica.

As amarras podero ser inseridas no trem dianteiro, trem principal, asas e fuselagem. Em condies severas, esta amarrao deve ser usada.

Este avio tem fiaes nas hlices que poderiam ser perigosas se no for protegido. Quando houver ventos com poeira ou chuva, instale a capa protetora do tubo de Pitot, bem como a capa de proteo do escapamento do motor.

TAXIANDOO raio de curva no solo so creditados ao uso da ao parcial do freio, fora diferencial e a curva total da roda do nariz na direo do giro da bequilha. Figura ao lado O travamento do freio interno, se no usado com cautela, pode causar um dano irreversvel no pneu ou na estrutura. Ao girar a aeronave, se a asa estiver livre de obstculos, a empenagem tambm vai estar. O raio mnimo de giro da ponta da asa de 35 6 (10,82 metros). Enquanto girando, o piloto deve assegurar que o estabilizador vertical no ir bater em nada pois sua rea de rolagem mnima do cone de cauda de 14 3 (4,34 metros).

Quando estiver taxiando, dando partida nos motores ou aquecendo os mesmos, existe uma rea diretamente ao redor e atrs dos motores onde o fluxo de vento das hlices pode ser perigoso para pessoas, objetos ou aeronaves estacionadas. Figura ao lado Embora, muitas vezes, as velocidades e temperaturas no podem ser medidas com preciso, uma razovel precauo deve ser tomada para evitar incidentes no interior destes nas zonas de perigo.

SERVIOS E MANUTENONa seo de Handling, Servicing, and Maintenance, no POH, informa ao proprietrio ou operadores, os requisitos bsicos e Avanados para a manuteno do King Air C90A e C90B em uma condio igual de sua fabricao original. Esta informao estabelece prazos em que o avio deve ser levado para uma manuteno preventiva e peridica em oficinas homologadas. Todos os limites, procedimentos, prticas de segurana, prazos, operaes de manuteno e exigncias contidas no POH so obrigatrios. Esta seco do POH inclui um vasto material grfico que so aprovados recomendados para o servio do avio (Figura abaixo). O "Calendrio de Lubrificao e Esquema Manuteno" listam e ilustra pontos de manuteno e materiais necessrios.

1- Bocal de abastecimento de combustvel (esquerdo e direito) Combustvel aprovado: (comercial)................................ Jet A, Jet A1, Jet B (militar) ..................................... JP4, JP5, JP8 Combustvel de emergncia: ..................................................... Gasolina aeronutica Octanagens: ........................... 80/vermelha (80/87) ........................... 100LL (azul) ........................... 100/verde (100/130) ........................... 115 prpura (115/145) 2- Reservatrio de fluido hidrulico (freios) especificao: MIL-H-5606 3- Bateria de Nquel Cdmio, 24 Volts/34 Amp (LJ1534 e aps) 4- Extintor de incndio Halon 1301 5- Reservatrio de oxignio especificao: MIL-0-27210 22, 49 ou 66 cu/ft 6- Extintor de incndio do motor (esquerdo e direito) especificao: MIL-E-52031 2,5 lbs. CF3BR, 450 PSI (nitrognio seco) 7- Pneus: Principais: 8.50 x 10 (tubeless, 8- ou 10-ply) Presso: 52 a 58 PSI Do nariz: 6.50 x 10 (tubeless, 6-ply) Presso: 50 a 55 PSI 8- Reservatrio de leo do motor (esquerdo e direito) Especificao: P&W n 1001, 14 US.Quarts 9- Receptculo da bateria externa

SUPORTE AO PRODUTOA Beech Aircraft criou facilidades de servio em todo o mundo, que esto totalmente equipados com profissional e pessoal suficiente para prestar apoio total para toda linha de King Air. Estas instalaes esto listadas no diretrio da Beechcraft Quality Service Center (EUA) e no diretrio da International Service Facility, dos quais so fornecidas cpias dos manuais para cada novo proprietrio Beechcraft. Para apoiar esta organizao mundial de servios, a Beech Aircraft, atravs de suas peas e equipamentos, mantm um servio de marketing internacional de atacadista e distribuidor. Dispe de um computador controlando peas e servios que assegura uma rpida transferncia de material 24 horas por dia.

INSPEO PR-VOO processo de Inspeo Pr-vo do POH foi dividida em cinco reas, como mostrado na figura abaixo. A inspeo comea na cabine de vo, prossegue pela parte esquerda do avio, e se move no sentido horrio em torno da aeronave, checando todos os componentes visuais.

12345-

Cheque a cabine de comando. Cheque a asa esquerda, o trem principal esquerdo, motor esquerdo, a nacele e as hlices. Cheque a seo do nariz e trem de pouso. Cheque a asa direita, o trem principal direito, motor direito, a nacele e as hlices. Cheque a rea da empenagem.

1. Painel Anunciador (Removido) 2. Interruptor do Microfone 3. Interruptor dos Avinicos 4. Interruptor do Inversor 5. Tampa do interruptor 6. Interruptor da Bateria 7. Interruptor do Gerador 1 8. Interruptor do Gerador 2 9. Freio de Estacionamento 10. Interruptor de partida do motor esquerdo 11. Interruptor de partida do motor direito 12. Interruptor do embandeiramento automtico 13. Interruptor de teste do governador de hlice 14. Interruptores dos boots - L & R (anti-gelo) 15. Interruptores do Anti-Ice - L & R 16. Interruptores de auto-ignio dos motores 17. Boto da ventilao para o Piloto 18. Boto de Exausto de Ar

19. Interruptores das luzes de pouso - L & R 20. Interruptor da luz de Txi 21. Interruptor da luz Ice 22. Interruptor da Luz de Navegao 23. Interruptor da luz Recognition 24. Interruptor do degelo no pra-brisa 25. Interruptor do degelo nas hlices 26. Interruptor Manual de degelo na hlice 27. Interruptor de degelo L & R Fuel Vent 28. Interruptor de degelo na superfcie 29. Interruptor de degelo no aviso de Estol 30. Interruptor do aquecedor do Pitot - L & R 31. Alavanca de comando do trem de pouso 32. Interruptor da luz Beacon 33. Interruptor do Strobe Lights 34. Interruptor da luz da deriva (na cauda) 35. Luzes do Trem de Pouso 36. Interruptor do sincronizador de hlice

1. Painel Anunciador (Removido) 2. Interruptor Coffee/Furn 3. Interruptor da Luz da Cabine 4. Interruptor da luz No Fume & FSB 5. Interruptor de Temperatura Manual 6. Interruptor de ventilao 7. Interruptor de Temperatura da Cabine 8. Interruptor de ajuste de Temp. da cabine 9. Prop Amps (Degelo) 10. Interruptor das vlvulas Bleed 11. Interruptor de teste do aviso de Estol

12. Interruptor de ventilao traseira 13. Interruptor de calor eltrico 14. Interruptor de aquecimento de ar na cabine 15. Interruptor de ventilao do Co-piloto 16. Indicador de presso de suco do Giro 17. Interruptor do microfone do Co-piloto 18. Indicador de presso Pneumtica 19. Indicador de Temperatura da cabine 20. Indicador do tempo de vo 21. Indicador de presso do oxignio

CAPTULOS DESTE MANUALCaptulo 1 Generalidades: apresenta uma viso global do avio. Inclui familiarizao externa, arranjo interno da cabine para pilotos, desempenho e o funcionamento eficiente do seu avio. Captulo 2 Sistema Eltrico: descreve o sistema eltrico do avio e seus componentes somente o necessrio para a compreenso do piloto nas fases de operao normal e em emergncia. So vistos o local de instalao dos interruptores, indicadores, luzes e CBs, a gerao e distribuio de corrente AC e DC, limitaes do sistema e as falhas potenciais no sistema. Captulo 3 Sistema de Iluminao: discute a iluminao da cabine do piloto e iluminao exterior, localizao das luzes e uso de controles para o sistema de iluminao. Captulo 4 Sistema de Avisos Luminosos: apresenta uma descrio e discusso da advertncia, precauo, e painis do anunciador. Cada anunciador descrito em detalhes, enquanto incluindo seu propsito e causa associada para iluminao. nfase est em ao corretiva requerida pelo piloto se um anunciador se iluminar. Captulo 5 Sistema de Combustvel: apresenta uma descrio e discusso do sistema de combustvel, o uso correto das bombas de combustvel, das bombas de transferncia, do cruzamento de combustvel e das vlvulas shutoff da parede de fogo. Detalhes dos locais e tipos de drenos de combustvel, procedimentos corretos de abastecimento e inspeo das amostras de combustvel. Este captulo inclui uma lista de combustveis aprovados. Captulo 6 Sistema de Motorizao e Hlices: apresenta uma discusso do motor turbohlice PT6A da Pratt e Whitney, suas limitaes operacionais e procedimentos detalhados. Os tripulantes tm que ter o conhecimento suficiente do funcionamento do motor PT6A para entender todos os procedimentos normais e de emergncia. Este captulo tambm descreve o sistema de hlices, local e uso de controles de hlice, princpio de operao, passo reverso e bandeira. Captulo 7 Sistema de Deteco de Fogo: descreve os avisos de advertncia de fogo e seus sistemas de proteo. A descoberta de fogo no motor e sua forma de extino. Captulo 8 Sistema Pneumtico e de Vcuo: apresenta uma discusso do sistema pneumtico e sistemas de vcuo. Fontes e operao pneumtica de ar de vcuo so esboadas pelas leituras de desafios aceitveis de indicaes normais e anormais. Captulo 9 Sistema de Proteo contra gelo e chuva: apresenta uma descrio e discusso de todos os sistemas de proteo contra chuva e gelo, mostrando seus controles, os locais dos interruptores e como eles so usados. So includos procedimentos no caso de mau funcionamento no sistema incluindo informaes relativas a degelo e descongelamento. Captulo 10 Sistema de Condicionamento de Ar: apresenta uma descrio do sistema de condicionamento de ar, aquecimento, e sistemas de ventilao. Cada discusso de subsistema inclui descrio geral, princpio de operao, controles, e procedimentos de emergncia. Captulo 11 Sistema de Pressurizao: apresenta uma descrio do sistema de pressurizao. A funo de vrios componentes principais, o local fsico deles, a operao da pressurizao que os controles do sistema. Onde so feitas referncias ao sistema ambiental e pressurizao.

Captulo 12 Sistema de Trem de Pouso e Freios: apresenta uma descrio e discusso do sistema do trem de pouso, controle do mesmo durante um pouso e suas limitaes operacionais. Tambm so descritas o sistema de indicador e emergncia de extenso do trem de pouso. Este captulo tambm discute o sistema dos freios das rodas. O uso correto dos freios normais e de estacionando, junto com a descrio do sistema e a forma de inspeo e detalhamento de seus elementos. Captulo 13 Sistema de Controles de Vo: Este captulo e descreve a ao dos flapes para que o piloto possa compreender sua operao, controles e limites, descrio bsica sobre o sistema de controle do leme de direo, como funciona e como o sistema reage em situaes de vo monomotor, ajudando o piloto fazer um melhor uso, reduzir os esforos em vo e suas vantagens. Captulo 14 Sistema de Avinicos: descreve a instalao de avinicos padres, seus controles, radar meteorolgico, montagem do painel de isolao no centro do painel de instrumento de forma que ele esteja facilmente disponvel ao piloto ou co-piloto. Interruptores auditivos individuais, instrumentos do topo do painel, controles individuais do sistema auditivo e auricular dos fones para o piloto e co-piloto. Captulo 15 Sistema de Oxignio: esta seo inclui sua descrio geral, princpio de operao, controles e procedimentos de emergncia. O uso do grfico de durao do oxignio envolve problemas simulados de trabalho sob vrias condies de vo. Requerimentos do FAR para as necessidades dos passageiros e tripulantes so parte em discusso, assim como os tipos e disponibilidade das mscaras de oxignio. Tambm so includos os procedimentos de servios locais referidos no Livro de Operao do Piloto. Captulo 16 Sistema de Pitot Esttico: esta seo foca a discusso e descrio generalizada do sistema duplo de pitot esttico, vital para as indicaes de velocidade do ar na aeronave. O princpio de operao, fontes DC, presso do tubo de pitot e esttico, instrumentos que dependem desse sistema e a fonte de ar esttico alternado. Captulo 17 CRM Gerenciamento de Cabine: Focando a segurana de vo, o treinamento de CRM envolve conhecimentos e atitudes da tripulao para tomadas de decises e soluo de problemas. Um trabalho em equipe que demanda uma comunicao efetiva com disciplina. Em simuladores ou no interior da cabine, em vo, o gerenciamento de cabine realizado num ambiente realista, melhorando a imerso no vo e trazendo mais resultados ao treinamento. Captulo 18 Procedimentos Normais: Esta seo apresenta uma descrio clara dos procedimentos recomendado para as operaes normais da aeronave. So aqui apresentados tanto os procedimentos constantes do requisitos aplicveis (RBHA), como aqueles necessrios operao segura da aeronave, em funo de suas caractersticas operacionais e de projeto. Captulo 19 Procedimentos de Emergncia: esta seo apresenta os procedimentos recomendados para enfrentar em condies satisfatrias os vrios tipos de emergncias e situaes crticas. Os procedimentos esto conforme os requisitos de homologaes aplicveis, assim como aqueles necessrios segurana operacional da aeronave, em funo das suas caractersticas operacionais e de projeto. Os procedimentos de emergncia relativos a sistemas e equipamentos opcionais que exijam Suplementos a este manual, no so apresentados aqui.

CAPTULO 2 SISTEMA ELTRICOINTRODUOFamiliarizar-se e compreender todo o Sistema Eltrico do King Air C90A/B ir facilitar ao piloto conhecer as operaes normais, em caso de um sistema eltrico falhar, reduzido assim, toda a carga de trabalho. O piloto dever ser capaz de localizar e identificar os interruptores e disjuntores rapidamente, e tambm deve estar familiarizado com as aes corretivas adequadas em situaes de emergncia.

GENERALIDADEA seo de sistema eltrico apresenta uma descrio geral e funcionamento de seus componentes. A localizao, a finalidade dos interruptores, indicadores e disjuntores, correntes DC e AC, gerao e distribuio de energia. Tambm inclui algumas limitaes, possveis falhas, sistemas e localizao de componentes.

BATERIA E GERADORO King Air C90A/B tem um sistema eltrico com fonte de energia a 28 VDC, conduzindo a polaridade negativa (*Ligao Massa) pela estrutura do avio. A energia eltrica DC prov 34 amp/hr, suficiente para o funcionamento do sistema de ar condicionado. A bateria do tipo nquel-cdmio com 20 clulas (at o modelo LJ-1534) ou do tipo bateria selada de chumbo-cido, de 42 amp/hr (LJ-1534 e aps), e dois geradores de 250 amperes conectados em paralelo.

Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

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SMBOLO BSICO DOS COMPONENTES ELTRICOS

INTERRUPTORESOs Interruptores foram projetados especificamente para diversos fins, devem ser usados em todos os circuitos eltricos. Um mau funcionamento de um interruptor seria perigoso. Tais interruptores so de construo robusta e possuem capacidade de contato suficiente para interromper, fechar e conduzir continuamente a carga corrente conectada. A do tipo ao por mola , geralmente a mais preferida, por se obter abertura e fechamento mais rpidos, sem considerar a velocidade de operao do dispositivo, o que, conseqentemente, diminuiria o centelhamento dos contatos. O valor da corrente nominal dos interruptores convencionais est geralmente estampado em seu alojamento. So valores que representam a corrente de trabalho com os contatos fechados. Os interruptores devem ter reduzida capacidade nominal de corrente para os seguintes tipos de circuitos: 1) Circuitos de Alta-Intensidade Inicial Os circuitos que possuem lmpadas incandescentes podem puxar uma corrente inicial que seja 15 vezes maior do que a corrente de trabalho. A queima ou fuso do contato pode ocorrer quando o interruptor estiver fechado. 2) Circuitos Indutivos - A energia magntica armazenada nas bobinas dos solenides ou nos rels liberada, e aparecem sob forma de arco quando o interruptor estiver aberto. 3) Motores - Os motores de corrente contnua puxaro diversas vezes sua corrente nominal de trabalho durante a partida, e a energia magntica armazenada no seu rotor e nas bobinas de campo ser liberada quando o interruptor de controle estiver aberto. Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

RELSOs rels so usados como interruptores, onde se possa obter reduo de peso ou simplificao dos controles eltricos. Um rel um interruptor operado eletricamente e, est, portanto, sujeito a falhas sob condies de baixa voltagem no sistema. A apresentao anterior sobre os interruptores geralmente aplicvel para os valores de contato dos rels.

CONHECENDO O SISTEMA ELTRICOO sistema capaz de fornecer energia a todo o sistema necessrio ao funcionamento normal do avio. Os interruptores da bateria e dos geradores, localizado no painel inferior esquerdo do piloto so usados para o controle de carga eltrica da bateria e geradores aos circuitos eltricos. A bateria sempre estar ligada barra quente da bateria (figura da pgina anterior) e sempre estar energizada, bastando estar conectada ao avio. Ambos esto situados na asa direita, na seo central. A operao dos equipamentos ligados seo da barra quente da bateria no depende da posio do interruptor da bateria. O interruptor da bateria fecha o circuito com o circuito barramento por meio de um rel, que por sua vez, ligar a bateria ao resto do sistema eltrico. Os geradores so controlados por um sistema individual de controle de corrente, permitindo manter a voltagem constante, e sero ligados s barras durante as variaes de velocidade do motor e as variaes das cargas eltricas requisitadas. A carga eltrica de cada gerador indicada pelo seu respectivo instrumento (loadmeters), localizado no painel superior esquerda (Figura abaixo). Um sistema normal de potncia a 28,25 0,25 volts mantm a carga da bateria sempre completa.

Este avio utiliza um sistema barramento mltiplos. As barras principais so cinco: Barra Geradora Esquerda; Barra Geradora Direita; Barra Central ou Principal; Barra Triple-Fed; Barra de Emergncia da Bateria.

Interruptores localizados na cabine recebem energia a partir da barra central e da barra Triple-Fed, e so identificados por um crculo branco (ao redor) do prprio interruptor. As cargas eltricas so divididas entre as referidas barras e alimentadas pelas barras do sistema eltrico (Ver os grficos em Distribuio do Sistema de Alimentao). Os equipamentos ligados a estas barras so organizadas sobre a barra de modo que todos os itens, com funes duplicadas (como as luzes noturnas da direita e da esquerda) estejam conectadas a diferentes barras. Os disjuntores sobre o alimentador ou sub-barra, so representados (no painel dos disjuntores) por linhas brancas (Figura na prxima pgina). Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

Em condies normais de operao, todas as barras esto automaticamente vinculadas em um nico sistema, em todas as fontes de alimentao, atravs de dispositivos individuais de proteo. A barra Triple-fed alimentada a partir da bateria e de ambas as barras geradoras. A barra dos geradores, esquerda e a direita, fornecem energia suas respectivas barras. A barra central CRT BUS (ou barra principal) alimentada atravs de limitadores de corrente localizadas na barra geradora esquerda LG BUS, barra geradora direita RG BUS e pela prpria bateria, at mesmo quando a barra quente da bateria estiver fora. A barra central sempre vai estar conectada bateria, mantendo sempre carga nos componentes. O esquema de distribuio de carga mostra como as barras esto interligadas (esquemas das pginas ........ figuras 2-14 atravs 2.28). A tenso em cada barra pode ser monitorada por voltmetros (localizado no painel superior). Selecione o voltmetro desejado utilizando o interruptor VOLTMETER BUS SELECT, adjacente ao desejado. O sistema eltrico oferece uma proteo contra a perda de energia eltrica quando ocorrer uma falha externa. O sensor de alta corrente (efeito Hall), os rels, a barra da bateria e os limitadores de corrente so os limitadores de corrente que servem para isolar uma possvel falha na fonte de alimentao. O barramento do sistema eltrico foi projetado para fornecer mltiplas fontes de energia a todos os circuitos internos. VOLTMETER BUS SELECT

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DISTRIBUIDORES DO SISTEMA DE ALIMENTAO Parte 1/2

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DISTRIBUIDORES DO SISTEMA DE ALIMENTAO Parte 2/2

DISTRIBUIO DE CARGA DC (Corrente Direta ou Contnua)O sistema de energia DC comumente chamado de "Sistema Triple-fed". Em condies normais de funcionamento, este sistema estar interligado automaticamente em um nico ciclo, em que todas as fontes fornecem coletivamente energia atravs de seus dispositivos individuais de proteo. Em vo, trs fontes de energia DC estaro disponveis: A bateria de nquel-cdmio de 24 V, com 34 Amp/hr ou de chumbo-cido de 24 V, com 42 amp/hr (LJ-1534 e superior). Dois starters geradores de 28 V, com 250 amp/hr (cada).

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Quando o interruptor da bateria estiver ligado - ON, o rel da bateria e o rel da barra da bateria se fecham, interligando e alimentando este circuito (figura 2.16). A carga da bateria ser encaminhada para a barra do Triple-fed atravs do rel da bateria, e atravs do rel da barra da bateria para a barra central, e assim, conseqentemente, para ambos os rels de arranque, tambm os fechando. Nesta situao, as barras dos geradores no estaro energizadas, pois seus respectivos rels esto abertos, no entanto, a bateria estar disponvel para permitir a partida do motor.

Depois que o motor for dado partida e estiver funcionando normalmente, o interruptor do gerador dever ser mudada para a posio RESET. A unidade de controle do gerador (GCU) ir reverter o gerador para criar tenso. Aps, interruptor do gerador para a posio ON, teremos o respectivo gerador ligado na barra eltrica, fechando o circuito automaticamente. Esta ao distribui energia limitada a 250 Ampres atravs do rel da barra do gerador e limita o gerador na barra. O gerador de sada ser, ento, encaminhado barra central para permitir o carregamento da bateria. Em contra partida, a barra do gerador e a barra Triple-fed sero alimentadas pelo gerador, fornecendo uma carga de 28 VDC para as cinco principais barras do avio (Figura 2.19). Quando os dois geradores estiverem em funcionamento, cada gerador alimenta diretamente a sua barra, respectivamente. As barras dos geradores, a barra quente da bateria e a bateria estaro ligadas barra central. A barra Triple-fed alimentada pela bateria e por cada barra dos geradores, atravs dos limitadores de tenso (60 Ampres) e atravs dos diodos que fornecem a proteo e isolamento entre as fontes de energia. Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

Quando se instala um equipamento eltrico adicional que consome fora eltrica adicional, a carga eltrica total dever ser seguramente controlada ou remanejada, dentro dos limites dos componentes afetados no sistema de alimentao do avio. Quando a carga eltrica total provvel conectada excede os limites de carga de sada dos geradores ou dos alternadores, a carga dever ser reduzida para que no ocorra sobrecarga. Quando uma bateria fizer parte do sistema de fora eltrica, devemos nos certificar de que ela est sendo continuamente carregada em vo, exceto quando pequenas cargas intermitentes estiverem ligadas, tais como um transmissor de rdio, um motor de trem de pouso, ou outros aparelhos semelhantes, que podem solicitar cargas extras da bateria em curtos intervalos de tempo.

CONTROLE OU MONITORAMENTO DA CARGA ELTRICANa indicao do ampermetro de carga de bateria, o sistema regulador limita a corrente mxima que o gerador ou o alternador pode distribuir, um voltmetro pode ser instalado na barra do sistema. Enquanto o ampermetro no indicar "descarga" (exceto para pequenas cargas intermitentes, tais como as que operam trens de pouso e flapes), e o voltmetro permanecer indicando "voltagem do sistema", o gerador ou alternador no estar sobrecarregado. Na indicao do ampermetro de carga do gerador ou do alternador, o regulador do sistema no limita a corrente mxima que o gerador ou o alternador pode fornecer, o ampermetro pode estar tracejado de vermelho em 100% da capacidade do gerador ou do alternador. Se a leitura do ampermetro nunca exceder a linha vermelha, exceto para pequenas cargas intermitentes, o gerador ou o alternador no estaro sobrecarregados. Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

Quando dois ou mais geradores funcionarem em paralelo e a carga total do sistema exceder a capacidade total de sada, as sobrecargas sbitas devem ser corrigir rapidamente a fim de que se possam minimizar falhas no gerador ou no motor. Dever ser empregado uma forma rpida de reduo da carga, ou um procedimento especificado, onde a carga total possa ser reduzida a um valor que esteja dentro da capacidade do sistema em operao. As cargas eltricas devem estar conectadas aos inversores, alternadores ou fontes de fora eltrica semelhantes, de maneira que os limites de capacidade da fonte de fora no sejam excedidos, a menos que algum tipo de monitoramento efetivo seja fornecido para manter a carga dentro de limites prescritos.

DISPOSITIVOS DE PROTEO DE CIRCUITOSOs condutores eltricos devem ser protegidos por disjuntores ou fusveis, localizados to prximos quanto possvel da barra da fonte de fora eltrica. Geralmente, o fabricante do equipamento eltrico especifica o fusvel ou disjuntor a ser usado, ao instalar o equipamento. O disjuntor ou fusvel deve abrir o circuito antes que o condutor emita fumaa. Para isto, a caracterstica da corrente do dispositivo de proteo deve ficar abaixo ao do condutor associado. As caractersticas de proteo do circuito devem ser igualadas para obter a utilizao mxima do equipamento conectado. Todos os disjuntores religveis devem abrir o circuito no qual eles esto instalados, independentemente da posio do controle de operao quando ocorrer sobrecarga ou falha do circuito. Tais disjuntores so chamados de "disjuntores de desarme-livre".

SISTEMA BUS TIEO sistema eltrico protege a barra da bateria de fluxos de correntes excessivamente altas. Trs sensores, consistindo de dispositivos de efeito Hall e circuitos de estado slido, so utilizados para monitorar o fluxo da corrente atravs do circuito. Dois sensores na barra da bateria esto situados entre a barra do gerador e a barra central, e um terceiro sensor est entre a bateria e a barra central. Sem nenhuma carga for aplicada ao sistema eltrico da aeronave, todos os trs rels das barras estaro abertos. Quando o interruptor BAT estiver ligado ON, a voltagem da barra quente da bateria energiza a bobina do circuito, fechando o rel da barra da bateria. Esta ao no tem nenhum efeito sobre o gerador da barra da bateria. Uma ao semelhante ocorre quando um gerador ou uma fonte externa induzido na linha. Quando o gerador estiver na linha, o gerador de tenso do painel de controle energiza a bobina do circuito do gerador, fechando o rel de ambos os geradores na barra. Isto comuta a tenso dos sinais luminosos aos rels do L GEN TIE OPEN e do R GEN TIE OPEN, fazendo com que os sinais luminosos extingam e fechem os rels da barra da bateria. Quando a fonte externa estiver em linha, a nica diferena que a fonte geradora da bobina de tenso da barra da bateria ser a alimentao externa do sistema. Nem gerador, nem fonte externa prejudicam o circuito da barra da bateria, a menos que o interruptor da bateria tambm esteja em ON. A ativao de um interruptor interno, muda o estado do sensor atravs de uma corrente de, pelo menos, 275 5 ampres, abrindo o circuito da bobina, fazendo com que se desenergize e abra o rel associado ao circuito da barra. O circuito da barra da bateria estar aberto para impedir que o rel da barra da bateria se feche. Dezenergizando a barra da bateria ir acender o anunciador BUS TIE OPEN. Quando o rel da barra do circuito abrir, por excesso de fluxo de corrente atravs do sensor Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

de efeito Hall (falha na barra), ela s poder ser momentaneamente reinicializado ativando-se o interruptor BUS SENSE, para RESET, localizado no painel inferior esquerdo do piloto. Os sensores do efeito Hall so unidirecionais. S ser sentido uma sobrecorrente na direo da seta. Dois interruptores localizados no painel inferior do piloto controlam o sistema do circuito do barramento. O primeiro interruptor ( esquerda) o BUS SENSE RESET - TEST, que sempre estar em NORM (centro do boto), quando, momentaneamente, for chaveado para a posio TEST, ser feito um teste na tenso dos trs sensores dos circuitos (figura 2.23). Esta tenso simula uma resultante de alta corrente no circuito do rel. O estado natural dos interruptores de cada sensor sempre ser a posio OPEN (desenergizado/centro do boto), para os respectivos rels. Desse modo, ao abrir o circuito dos rels, ir ativar o aviso luminoso no painel anunciador. Uma vez pressionado o boto para a posio TEST, o circuito do barramento ser fechado, impedindo seu fechamento automtico.

O tempo de reao do sensor de, aproximadamente, 0.010 segundos para os sensores atuais do gerador e 0.012 segundos para o sensor da corrente da bateria. Uma vez ativados, os rels travam em OPEN, e o tempo de reao do sistema limitada ao tempo da reao dos rels. Conseqentemente, somente uma ativao momentnea do interruptor de teste exigida. A ativao prolongada deste interruptor danificar ou destruir os mdulos do sensor e isso deve ser evitado. A ativao momentnea do interruptor para RESET ir pr o rel da bobina no circuito do barramento, e aps soltar o boto, permite energizar o circuito na barra central. A voltagem transferida para a linha da barra da bateria, fechando o rel do barramento. Quando uma alta corrente for detectada Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

pelos sensores, quando em RESET, somente uma ativao do interruptor ser desejada. Isso evita a soltura acidental do contato do rel e/ou operando a uma corrente de 250 Ampres limitada por uma falha externa da barra. O segundo interruptor, no painel inferior do piloto, controla o sistema no circuito do barramento e seus comandos so indicados por GEN TIES - MAN CLOSE - NORM - OPEN. Este interruptor deve ser movido para o centro, para a posio OPEN. Este interruptor carregada para MAN CLOSE. Somente o gerador do circuito do barramento pode ser aberto ou fechado manualmente pelo interruptor. Fechar manualmente o rel do circuito da barra ir ligar o gerador barra central e dar carga a todo o sistema (figura 2.17). Colocando-se momentaneamente o interruptor na posio CLOSE aplica-se voltagem no circuito do barramento, fechando o rel, completando o circuito e ativando o sinal luminoso MAN TIES CLOSE, fechando o rel do barramento. O travamento do circuito se completa quando os contatos dos rels estiverem todos fechados, e os geradores no circuito das barras. Um rel na linha da barra no poder ser fechado manualmente quando houver uma falha no sistema, pela abertura do circuito. O interruptor do BUS SENSE dever ser momentaneamente redefinido para a posio RESET, para restaurar o fechamento do rel.

Quando a ligao do gerador estiver fechada, o interruptor GEN TIES pode abrir a ligao do gerador no circuito da barra, quanto determinados procedimentos normais ou anormais podem acontecer. Quando o interruptor GEN TIES estiver posicionado em OPEN, a fonte externa removida do circuito do rel, permitindo que o rel fique aberto. Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

ISOLAMENTO DE BARRASO isolamento das barras uma das caractersticas do sistema eltrico multi-barras. As duas barras dos geradores e a barra central so protegidas por sensores de alta corrente (efeito Hall). Em caso de corrente excessiva em uma das barras, os sensores iro isolar a barra afetada, pela abertura do circuito no barramento, permitindo assim que as demais barras continuem funcionando no sistema. Durante uma partida de motor com os geradores cruzados, o sensor de alta corrente e os limitadores de corrente so contornados pelo rel de partida cruzada, a fim de permitir que a alta corrente flua em direo ao arranque do gerador sem causar uma abertura no circuito da barra. A partida pela bateria encaminhada pela linha do circuito, o que estar desenergizado durante o arranque. Um limitador de corrente atuando a 250 ampres (aps, abertura do fusvel) est localizado entre o circuito e cada uma das barras dos geradores. Uma vez detectado uma corrente alta na linha (efeito Hall), somente em uma direo, os limitadores fornecero proteo na direo oposta. Se uma situao de sobrecarga fizer com que um limitador abra, ele ir causar um isolamento da barra. Uma proteo de corrente para a barra Triple-fed fornecida exclusivamente por limitadores de 60 ampres. O isolamento da barra Triple-fed somente poder ocorrer quando os trs desses limitadores estiverem abertos. Um exemplo tpico de uma isolao da barra refere-se figura 2.25 (barra do gerador), figura 2.26 (barra central) e figura 2.27 (barra Triple-fed).

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CARGAS ELTRICAS DESPREZADASO descarregamento de carga eltrica outra caracterstica altamente benfica do sistema eltrico tipo multi-barras. O sistema eltrico remover automaticamente as cargas adicionais (no barramento do gerador), quando a fonte de energia estiver reduzida somente bateria. Quando ambos os geradores estiverem desligados ou fora da linha, as ligaes destes geradores estaro abertas, e as cargas das barras dos geradores sero desprezadas (figura 2.24).

A bateria continuar a ser o centro de alimentao da Triple-fed e da barra quente da bateria. Caso seja necessrio, a carga das barras dos geradores poder ser restaurada fechando-se os rels dos geradores manualmente movendo o interruptor para a posio GEN TIES (figura 2.17). Quando houver o descarregamento de cargas durante o vo, pouse assim que possvel, a menos que a situao possa ser remediada e pelo menos um gerador possa ser restaurado e entrar na linha.

Em vo, a interrupo das ligaes do circuito de um gerador com uma perda em ambos os geradores far com que a bateria seja descarregada em uma razo muito mais rpida. Nesta situao se faz necessrio ter que interromper as ligaes que os geradores o fazem com as barras o mais rpido possvel. Os rels devem ser abertos o quanto antes para que a bateria possa ser preservada. Se no existir Nenhum gerador operando em vo, a bateria no ter como ser carregada durante o vo. Pouse assim que possvel. Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

BATERIAA bateria de nquel-cdmio (Ni-Cad) est localizada na seo central da asa direita, em uma caixa refrigerada a ar (figura 2.7). O rel da bateria monitora a mudana de carga e a vlvula termosttica de ar refrigerado esto montada no compartimento da bateria, imediatamente frente da bateria. A potncia da barra eltrica principal distribuda da bateria atravs do rel da bateria e da ligao no circuito, onde controlado pelo interruptor BAT-ON-OFF, localizado no painel inferior esquerdo do piloto. A barra quente da bateria fornece potncia direta a alguns sistemas do avio (figura 2.15). Este sistema pode ser operado sem que seja necessrio girar o interruptor de bateria para ON. Entretanto, deve ser tomada medida de precauo para assegurar que a utilizao deste sistema seja mnima quando os geradores estiverem inoperantes e/ou quando o avio estiver no solo, com motores desligados, a fim de impedir a descarga excessiva da bateria. Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

A caixa da bateria tipo chumbo-cido no refrigerada a ar e no inclui derivao, monitorao de carga e vlvula termosttica de ar refrigerado. Um monitor de sistema da carga da bateria (anterior ao LJ-1534) adverte ao piloto a taxa da carga da bateria. O sistema deficiente nos avies que foram convertidos para uma bateria de chumbo-cido. O aviso BATTERY CHARGE, no painel de advertncia, se ilumina quando a carga ultrapassar 7 amperes, por 6 ou mais segundos, indicando uma taxa excessiva de carga. O aviso BATTERY CHARGE, tambm poder ocasionalmente se iluminar, em curtos intervalos de tempo, quando determinados componentes eltricos, pesados, estiverem em operao. Por exemplo, quando ligamos um motor usando a bateria interna, a carga da corrente da bateria estar muito elevada, causando o aparecimento do aviso luminoso BATTERY CHARGE, fornecendo um teste rpido e automtico no sistema de monitoramento da bateria. Quando a bateria se aproximar de uma carga mxima, a carga na corrente ir diminui a um nvel satisfatrio. O sinal luminoso se extinguir. Isto ocorre normalmente dentro de alguns minutos aps o incio do funcionamento do motor, mas pode demorar muito mais, caso a bateria esteja com nveis de carga muito baixa, baixa tenso de carga por clula (bateria com 20 clulas) ou baixa temperatura da bateria. A bateria do tipo nquel-cdmio (alcalina) so as de melhor uso, devido a grandes vantagens em relao de chumbo-cido tais como, pequeno tempo de recarga, de excelente confiabilidade e boa capacidade de partida. Quando a bateria de chumbo-cido estiver sendo carregada, produzida certa quantidade de hidrognio e oxignio. Como se trata de uma combinao de gases explosiva importante adotar medidas de preveno contra ignio desta mistura. importante que se observe Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

bem o sistema de ventilao adequado para a bateria do avio, isso em funo dos gases provenientes das reaes qumicas internas inerentes a bateria e a prpria temperatura da mesma. A bateria cida possui eletrlitos e gases extremamente corrosivos. Baterias de nquel-cdmio e chumbo-cido so normalmente intercambiveis. Quando substituindo uma bateria cida por nquel-cdmio, o compartimento da bateria deve ser limpo e enxugado, e precisa estar livre de qualquer resduo de cido da antiga bateria. O compartimento deve ser lavado e neutralizado com amnia ou soluo de cido brico, e aps completamente seco, ser pintado com um verniz resistente aos lcalis.

SISTEMA DE GERAO DE ENERGIA E PARTIDA DO MOTOREste sistema consiste de uma nica unidade com dois propsitos (figura 2.8). usada como motor de partida para ligar o motor durante a partida inicial e como um gerador de energia para fornecer corrente eltrica. Um acionador de partida usado durante a operao da partida do motor e um sistema de derivao usado durante a operao do gerador. O campo de derivao no gerador deficiente quando o acionador de partida ativado pelo prprio interruptor de partida. A sada regulada do gerador 28.25 volts 0.25 com uma carga mxima contnua de 250 ampres.

Alm de acionador de partida/gerador, o sistema gerador consiste de interruptores de controles, unidades de controle de gerador (GCU), contactores de linha e instrumento medidor de Carga. A fora para fazer funcionar o motor de partida provm da carga da bateria, ou da carga do gerador do outro motor, j em operao, por meio de uma partida cruzada. O ciclo de partida controlado pelo interruptor de partida do tipo trs posies, um interruptor para cada motor, com seus comandos indicados por IGNITION AND ENGINE START - LEFT - RIGHT - ON - OFF - STARTER ONLY, e que ficam localizados do painel inferior do piloto (figura 2.3A).

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Selecionando o interruptor de partida no modo STARTER ou no modo ON, ser acionado o motor de partida, incapacitando a funo de gerao de energia. A seo do motor de partida est localizada na caixa de engrenagens e acessrios do motor. Durante a partida do motor, a bateria conectada ao motor de partida atravs do rel de partida. Com um dos motores j em operao, e seu gerador na linha, o motor oposto pode ser dado partida atravs da bateria e do gerador em funcionamento por meio de uma partida cruzada, usando o rel de partida cruzada. Isto conhecido como partida cruzada. Normalmente dada partida em um motor atravs da fora individual da bateria e no segundo motor a partida ser cruzada. Durante uma partida cruzada (figura 2.20), o painel de controle do sistema de gerao de energia, fecha o rel de partida cruzada, desviando-se da barra do gerador, limitando a corrente e ligando o rel na barra. Isto assegura uma limitao na corrente de 250 ampres, no abrindo o circuito devido a impulsos transientes desde que o gerador fornea a corrente exigida para a partida normal. Quando o acionador de partida for selecionado, os sensores no circuito do barramento sero deficientes, impedindo que abram os rels das respectivas barras.

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Nunca exceda a partida do motor em 40 segundos ON, 1 minuto OFF, 40 segundos ON, 1 minuto OFF, 40 segundos ON, 30 minutos OFF.

GERADOR DE CORRENTE DCAs fases de operao de um gerador so controladas por seus respectivos interruptores, situados no painel inferior esquerdo do piloto, ao lado do interruptor BAT, sob o interruptor MASTER SWITCH (figura 2.3A). Os interruptores dos geradores tm as posies OFF ON RESET. O sistema de gerao de energia super excitado e, por isso, no exige corrente eltrica do sistema eltrico para sua operao.

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A operao do gerador controlada atravs de duas unidades de controle de gerador (GCU), montadas abaixo o assoalho do corredor central, e que faz a tenso disponvel ser constante no circuito das barras, dentro exigncias de velocidade no motor e nas variaes da carga eltrica. Os geradores so conectados manualmente ao GCUs atravs dos interruptores de controle GEN 1 e GEN 2, localizados no painel inferior esquerdo do piloto (figura 2.3A). A carga em cada gerador indicada pelos respectivos indicadores de cargas, esquerdos e direitos, situados no painel superior dos tripulantes (figura 2.3B).

As unidades de controle de carga eltrica nos geradores GGUs, foram projetadas para controlar e compartilhar as suas cargas em variao de 2,5% na corrente. As GCUs tm as seguintes funes: Regulador de tenso na linha e controle do contactor. Proteo a sobre-tenso e excitao. Paralelizao e distribuio de cargas. Proteo de carga reversa. Ativao transversal do rel de partida.

REGULADOR DE VOLTAGEM E CONTROLE DE CONTACTOR EM LINHAOs geradores so regulados normalmente para 28,25 0,25 VDC. Quando o interruptor do controle do gerador for movido para a posio RESET, uma tenso residual aplicada ao campo de derivao do GCU causando uma tenso na sada do gerador. Quando o interruptor for movido para a posio ON, o circuito do regulador de 28 volts entra na linha, controlando o campo da derivao do gerador, mantendo uma tenso constante na sada da voltagem do gerador. A tenso do circuito no regulador varia com a excitao do campo da derivao, o necessrio para manter uma sada constante de 28 volts no gerador para todas as condies avaliadas de velocidade, de carga e de temperatura no gerador. Quando o interruptor do gerador for posto na posio ON, a tenso do gerador aplicada ao GCU a fim de permitir o controle no circuito de controle do contactor. O GCU compara a tenso da sada do gerador com a tenso do barramento. Se a tenso da sada do gerador estiver perto de 0,5 volts da tenso da barra, o GCU emite um sinal linha do contactor, fechando e conectando o gerador barra da aeronave (figura 2.21), fechando ambos os geradores para conectar a barra central e as barras do gerador. Isto permite que o gerador recarregue a bateria do avio e reponha todas as cargas eltricas das barras.

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Durante a operao de um nico gerador, o GCU abre a linha contactor, isolando o gerador inoperante de sua barra.

PROTEO A SOBRE-VOLTAGEM E SOBRE-EXCITAOO GCU fornece a proteo da sobre-tenso impedindo que um excesso de tenso do gerador seja aplicado aos equipamentos do avio. Se uma sada de corrente no gerador exceder a voltagem mxima permissvel, 32 volts, os circuitos do sobre-excitao do GCU iro detectar esta sobre-tenso e saber que o gerador est produzindo uma sada excessiva de tenso, tentando absorver todas as cargas eltricas do avio. O circuito do sobre-excitao do GCU ir, ento, desconectar o gerador do sistema eltrico.

PARALELIZAO DE COMPARTILHAMENTO DE CARGASO circuito de paralelizao calcula a mdia global de cargas nas sadas de ambos os geradores a fim de poder igualar os nveis de carga. Os circuitos de paralelizao de ambos os GCUs tornam-se operativos quando ambos os geradores estiverem funcionando e gerando carga nas barras. Os circuitos de paralelizao detectam a interpolao das tenses de ambos os geradores para fornecer uma indicao da carga em cada gerador.

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Os circuitos do regulador de tenso esto inclinados para cima ou para baixo como medida necessria para aumentar ou diminuir as cargas de sadas dos geradores at que ambos compartilhem da mesma carga igualmente. O GCUs foram projetados para balancear as cargas dentro de 2.5%.

PROTEO A CORRENTE REVERSAA proteo de corrente reversa fornecida pelo GCU. Acontece quando um gerador se torna pouco excitado ou no pode manter a tenso da sua barra, isto , durante a baixa velocidade do gerador durante a parada programada do motor, invertendo a corrente no sistema eltrico do avio. O GCU detecta esta inverso de corrente, monitorando o gerador, interpolando a tenso e abrindo o contato da barra a fim de proteger o gerador.

ATIVAO DO REL DE PARTIDA CRUZADADurante uma partida cruzada, o gerador em funcionamento ajuda na partida do segundo motor. O rel de partida cruzada fecha o circuito do gerador para reservar a corrente partida, isolando a barra do gerador, limitando a corrente e o rel do circuito do barramento. A corrente eltrica flui atravs da barra central, para o sensor de efeito hall na barra do gerador oposto. Durante uma partida, os sensores de efeito hall estaro desabilitados caso no ocorra o isolamento da barra. A corrente distribuda ao acionador de partida fisicamente entre o sensor de efeito hall e o rel do circuito da barra, assim o circuito da barra estando aberta, a barra no efetuaria a partida do motor. Assim a corrente fica disponvel ao rel de partida do motor.

DISTRIBUIO DE CARGA AC

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A Corrente Alternada, para os equipamentos de avinicos e os instrumentos AC, so fornecidos por dois inversores (figura 2.9). Qualquer interruptor pode ser usado pelo piloto atravs do seletor do inversor. Cada inversor fornece dois nveis de voltagens, um a 115 volts/400 hertz (para a avinicos) e outro de 26 volts/400 hertz (para equipamentos e instrumentos aplicveis ao motor). A sada padro do inversor regulado a 250 volt/amp. Um inversor opcional regulado a 300 volt/amp. Os inversores esto instalados nas asas, imediatamente no exterior de cada nacele. A operao dos inversores controlada pelo interruptor INVERTER NO.1 - OFF NO.2, selecionado no painel inferior esquerdo do piloto. A seleo de um ou outro inversor atua no respectivo rel a fim de fornecer alimentao DC. Um rel selecionado pelo inversor fornece permite ao inversor fornecer corrente de 26 VAC aos avinicos e instrumento, e 115 VAC aos avinicos e o painel de teste. O rel seletor do inversor ser energizado quando o inversor N 1 for selecionado. Ser desenergizado quando o interruptor do inversor for selecionado para a posio N 2 ou posio OFF. Fontes duplas de fora DC so fornecidas por cada inversor. O rel seletor de corrente de cada inversor selecionado automaticamente para fornecer corrente ao inversor da barra do gerador adjacente ou barra central, caso a barra do gerador seja desenergizada (figuras 2.10, 2.11, e 2.12).

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Quando a carga da bateria for aplicada barra central, antes da partida do motor (figura 2.16), a corrente do inversor distribuda atravs do disjuntor e normalmente os contatos estaro fechados pelos rels dos inversores, podendo-se selecionar o rel de corrente de cada inversor.

Quando as barras dos geradores estiverem ligadas (figura 2.21), a tenso distribuda igualmente atravs de um disjuntor, localizado sobre o painel de disjuntor do co-piloto, bobina de cada inversor para selecionar o rel, causando a inverso na barra do gerador. Durante a operao normal, o rel energiza a barra do inversor fornecendo energia barra do gerador. Se ocorrer uma falha que interrompa a carga dessa barra, o rel da barra ser desenergizada e a carga de entrada no inversor ser fornecida pela barra central, impossibilitando a possvel perda do inversor devido a uma falha na barra do gerador. A carga inadequada na sada do inversor indicada pela iluminao do sinal INVERTER, no painel de advertncia. Isto pode acontecer devido perda de entrada de carga ou falha no inversor. Outras indicaes da perda do inversor seriam comportamento errneo do instrumento (de torque), perda de corrente alternada ou perda do instrumento de avinicos (corrente AC).

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Durante o uso dos inversores (aps a partida e txi), ambos devem devem ser verificados para ver se h: Usando o medidor de freqncia volt/AC: 115 VAC. 400 HZ. Luz do sinal luminoso do inversor apagado. Quando os inversores estiverem ciclando, verifique os medidores de freqncia volt/AC em zero e a luz do sinal luminoso apagado quando o interruptor estiver no centro, posio OFF.

FONTE DE ENERGIA EXTERNAO receptculo de fonte externa, no lado exterior direito da nacele, serve para conectar uma unidade de fonte externa ao sistema eltrico quando o avio estiver estacionado. O receptculo de fonte externa feito de plugue com trs pinos. Quando a fonte externa estiver conectada, o rel no sensor de fonte externa s ser fechado se a polaridade da tenso externa, fornecida pelo receptculo externo, estiver correta (figura 2.28). Sempre que o plugue da fonte externo for conectado ao receptculo e o interruptor BAT estiver na posio ON, o sinal luminoso amarelo EXT PWR se iluminar, mesmo que a unidade de fonte externa esteja ligada ou no. Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

Se o sinal luminoso EXT PWR estiver piscando e a unidade de fonte externa estiver conectada, ento umas das trs circunstncias seguintes podero existir: O interruptor EXT PWR est na posio OFF. A voltagem do EXT PWR est baixa. A tenso do EXT PWR est demasiadamente elevada.

A tenso da fonte externa pode ser monitorada por certo tempo, mesmo antes de ligar o interruptor EXT PWR no painel inferior esquerdo do piloto para ON, girando o interruptor para a posio VOLTMETER BUS SELECT, no painel superior (figura 2.3C) para a posio de leitura de voltagem da EXT PWR, no instrumento de voltmetro.

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Um sensor de alta voltagem travar por fora do rel da fonte externo caso a voltagem da fonte externa estiver acima de 31 0.5 volts DC. Quando o interruptor EXT PWR ON / OFF RESET estiver na posio ON, o rel de fonte externa se fecha. Com o ingresso da fonte externa nas barras do avio, os rels esquerdos e direitos das barras dos geradores se fecham, permitindo energizar todos os circuitos das barras do sistema eltrico do avio. Conseqentemente, o sistema eltrico inteiro pode ser operado. Observe as seguintes precaues ao usar uma fonte de energia externa:

A TENSO MNIMA RECOMENDADA PARA A BATERIA ANTES DE CONECTAR A FONTE EXTERNA DE 23 VOLTS. ENTRETANTO, NUNCA CONECTE FONTE EXTERNA AO AVIO, A MENOS QUE A BATERIA INDICAR UMA CARGA DE, PELO MENOS, 20 VOLTS. Se a tenso da bateria for menor que 20 volts, a bateria deve ser recarregada ou substituda por outra, indicando pelo menos 20 volts, antes de conectar a fonte externa. Somente use fonte de energia externa com plugue adequado. A unidade de fonte auxiliar deve ser regulada para 28,25 volts DC, e ser capaz de fornecer, pelo menos, 1.000 ampres, no mnimo 1 segundo (300 ampres contnuo mximo) em um mnimo de 16 volts DC, durante o ciclo de partida. A voltagem exigida para energizar os rels dos avinicos e equipamentos. Conseqentemente, nunca insira a fonte externa ao avio sem primeiro verificar a voltagem da bateria. A bateria pode ser danificada se for exposta s voltagens acima de 30 volts por perodos prolongados. Para impossibilitar dano unidade de fonte externa, desconecte a fonte externa do avio antes de aplicar carga nas barras dos geradores. Verifique na seo Normal Procedures do POH para maiores detalhes de como usar a fonte externa. Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

AVIONICS MASTER POWEROs sistemas de avinicos instalados em cada avio consistem geralmente de unidades individuais de NAV/COM, cada um tendo seu prprio interruptor ON / OFF. Os pacotes de avinicos variam nos diferentes tipos e modelos de avio. Devido a um grande nmero de receptores e transmissores individuais, existe um interruptor central de avinicos, mais conhecido como AVIONICS MASTER POWER e instalado no painel inferior esquerdo do piloto. Um diagrama esquemtico dos avinicos pode ser visto na figura 2.13. Verifique no captulo Avionics deste manual para obter maiores detalhes do sistema da avinicos.

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DISJUNTORESAmbas as alimentaes de correntes AC e DC so distribudas ao vrios sistemas atravs de dois painis de disjuntor separados que protegem a maioria dos componentes no avio. O painel menor localizado abaixo do painel de gerenciamento de combustvel, esquerda do piloto (figura 2.6). O painel maior posicionado direita do co-piloto. Cada um dos disjuntores tem sua avaliao de amperagem impressa nele.

Ainda h um modelo diferente de um painel de disjuntores menor, localizado na parte mais baixa do painel de combustvel, contem os disjuntores para o sistema de combustvel nas aeronaves LJ-1361, LJ-1363 e aps (figura 2-6A).

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O painel de disjuntor maior posicionado no lado direito do co-piloto (figura 2.6B). Este painel contm os disjuntores para os sistemas eltricos restantes, que incluem sistemas relacionados aos motores, todos os componentes de avinicos, sistema ambiental, luzes, sistemas de alarme de sinal luminoso, e demais sistemas. Os disjuntores para o sistema de distribuio de energia eltrica so situados igualmente neste painel.

Os procedimentos para disjuntores que abrem, e outros avisos de sistema eltrico relacionados, podem ser encontrados na seo Emergncia do POH. Se um disjuntor no essencial, em qualquer dos dois painis de disjuntores, quando em vo, no abrir, pode causar dano adicional ao componente ou ao sistema. Se um disjuntor essencial do sistema abrir, espere 30 segundos para restaur-los. Se abrir novamente, no tente restaur-lo outra vez. Tome a ao corretiva de acordo com os procedimentos na seo Emergncia de seu POH. Se todos os equipamentos de avinicos sair fora do circuito, mas seus disjuntores no abrirem, o problema pode estar no interruptor AVIONICS MASTER. Este interruptor pode ser contornado, e seus rdios retornados ao servio, bastando puxar o disjuntor do circuito do AVIONICS MASTER no painel de disjuntores do co-piloto.

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CAPTULO 3 SISTEMA DE ILUMINAOINTRODUOO sistema de iluminao consiste na iluminao interna e externa da aeronave, controlados por interruptores diretos do painel de comando. A iluminao interna consiste na iluminao para instrumentos, cabine de comando, cabine de passageiros, luzes de leitura, luzes de avisos, luzes indicadoras, luzes de entrada e sada (na porta) e luzes da rea de bagagens. A iluminao externa consiste das luzes de navegao, de pouso, de txi, anti-coliso, faris rotativos, luzes de desembarque, ice lights e luzes de reconhecimento.

SISTEMA DE ILUMINAO DE AERONAVESUm conjunto de luzes de posio consiste de uma luz vermelha, uma verde e uma branca. As luzes de posio so, s vezes, chamadas de "luzes de navegao". Em muitos avies, cada unidade de luz contm uma nica lmpada instalada sobre a superfcie do avio. Outros tipos de unidade de luz de posio contm duas lmpadas e, freqentemente, ficam faceadas com a superfcie da estrutura do avio. A unidade de luz verde sempre instalada na ponta da asa direita. A unidade de luz vermelha est instalada numa posio semelhante na asa esquerda. A unidade branca geralmente instalada no estabilizador vertical numa posio onde seja claramente visvel atravs de um ngulo bem aberto, pela traseira do avio. As lmpadas da ponta de asa, e as lmpadas da cauda, so controladas por um Interruptor DPST na cabine de comando. Na posio atenuada, o interruptor liga um resistor em srie com as lmpadas. Visto que o resistor reduz o fluxo da corrente, a intensidade da luz reduzida. Para aumentar a intensidade da luz, o interruptor colocado em "brilhante", a resistncia curto-circuitado, e as lmpadas brilham intensamente. Luzes de anti-coliso - A luz de anti-coliso uma luz de segurana para alertar outro avio, principalmente em reas congestionadas. Um sistema de luz de anti-coliso pode consistir de uma ou mais luzes. Elas so feixes de luz mveis que se acham instaladas no topo da fuselagem ou na cauda, numa localizao tal que a luz no afeta a viso dos tripulantes nem diminuir a visibilidade das luzes de posio. Em alguns casos, uma das luzes fica instalada no ventre da fuselagem. Uma luz de anti-coliso acha-se freqentemente instalada no topo do estabilizador vertical, se a seo transversal do estabilizador for suficientemente grande para acomodar a instalao, e se as caractersticas de vibrao e ondulao no forem adversamente afetadas. Luzes de pouso - As luzes de pouso acham-se instaladas no avio para iluminar as pistas durante os pousos noturnos. Essas luzes so muito fortes, e so direcionadas por um refletor parablico num ngulo que proporciona um alcance mximo de iluminao. Cada luz pode ser Manual Operacional Beechcraft King Air C-90A/B Traduzido por: Fred Mesquita [email protected]

controlada por um rel, ou pode ser ligada diretamente no circuito eltrico. Sabendo-se que o gelo nas lentes das lmpadas reduz a qualidade de iluminao das mesmas. Luzes de txi - As luzes de txi tm como finalidade fornecer iluminao no solo durante o txi ou reboque do avio na pista de pouso e decolagem, na pista de txi ou no hangar. As luzes de txi no so apropriadas para fornecer o grau de iluminao necessria como as luzes de pouso; Nos avies com trem de pouso triciclo, as luzes de txi (nica ou dupla) acham-se instaladas na parte no direcional do trem de pouso do nariz. Elas esto posicionadas em ngulos oblquos com a linha central do avio, para fornecer iluminao diretamente, em frente do avio, e ainda alguma iluminao direita e esquerda do mesmo. Luzes de inspeo das asas - Algumas aeronaves so equipadas com luzes de inspeo da asa para o bordo de ataque das asas, e para permitir a observao de formao de gelo e condio geral destas reas em vo. O sistema de luz de inspeo da asa (tambm chamada de luzes de gelo da asa) consiste de uma luz de 100 watts faciada no lado externo de cada nacele frente da asa. Essas luzes permitem a deteco visual da formao de gelo nos bordos de ataque da asa durante o vo noturno. Elas tambm so usadas freqentemente como projetores durante os servios gerais no solo. Geralmente, so controladas por um rel atravs de um interruptor de alavanca ligadesliga na cabine de comando. Alguns sistemas de luz de inspeo da asa podem incluir ou serem suplementados por luzes adicionais, algumas vezes chamadas de luzes da nacele, que iluminam reas adjacentes, tais como os flapes da capota ou o trem de pouso. Estas so normalmente do mesmo tipo de luzes, e podem ser controladas pelos mesmos circuitos.

INTERRUPTORES DAS LUZES DA CABINE DE COMANDOUm controle completo no painel superior, facilmente acessveis para ambos os pilotos incorpora um mecanismo funcional de todos os sistemas de iluminao da cabine (Figura 3.1). Cada controle de luz tem seu prprio interruptor de reostato sinalizado como BRT - OFF.

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Constituio dos Interruptores do Painel de Iluminao

1. MASTER PANEL LIGHTS Interruptor principal que serve para ligar ou desligar o comando das luzes do painel do piloto e co-piloto; 2. PILOT FLIGHT INSTR Luzes do painel do piloto. 3. ENGINE INSTR Luzes dos instrumentos do motor. 4. AVIONICS PANEL Luzes dos avinicos.

5. OVHD PED & SUBPANEL Luzes do pedestal e do sub-painel do piloto e co-piloto. 6. SIDE PANEL Luz do painel dos disjuntores. 7. COPILOT GYRO INSTR 8. COPILOT FLIGHT INSTR Luzes do painel do co-piloto. 9. OVERHEAD FLOOD Luzes do painel superior. 10. INSTRUMENT INDIRECT Luzes indiretas do painel de comando Piloto e co-piloto.

Obs.: As luzes de iluminao indireta de mapa (gerais) so controladas por interruptores tipo reostatos, montados no painel superior.

LUZES NA CABINE DE COMANDO formado por dois interruptores de trs posies, no painel de controle do co-piloto, indicado por CABIN (Figura 3.2). O primeiro interruptor controla as luzes florescentes das luzes da cabine de comando e seus modos so: START/BRIGHT / DIM / OFF - No C90A. BRIGHT / DIM / OFF - No C90B.

O segundo interruptor controla os avisos luminosos aos passageiros No Fume/Apertem os cintos, acompanhados por um som harmonioso tipo chime. Seus modos so: NO SMK & FSB - OFF - FSB.

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Uma luz na porta (hot-wired) instalada no lado esquerdo da entrada, ao nvel do assoalho. Luzes na escadaria da porta (opcional), tambm podem ser instaladas. Estas luzes compartilham dos mesmos controles, um tipo de interruptor na corredia (figura 3-3) montado junto luz da porta e a um micro-interruptor montado na fechadura da porta. Sempre que o interruptor de corredia estiver na posio ON, a porta estar aberta, a luz acender.

Para desligar estas luzes, s se consegue quando a porta for fechada e travada completamente. Um microswitch na fechadura da porta ir desligar as luzes mesmo que seu interruptor tenha ficado na posio ON. Obs.: A luz da porta de embarque e desembarque no ir se apagar simplesmente quando estiver fechada, mas sim se tiver integralmente na posio travada.

Quando a bateria estiver na posio ON, a luz de leitura individual dos passageiros, na parte superior da cabine, pode ser ligada ou desligada pelos passageiros, por botes independentes para cada luz. A luz no compartimento de bagagens pode ser ligada ou desligada pelo boto adjacente do alternar independentemente da posio do interruptor principal da bateria. Esta luz est ligada barra quente da bateria.

LUZES EXTERIORESFormado pelas luzes de pouso, de txi, wing ice, de navegao, de reconhecimento (recog), rotation beacons, de ponta de asa e de iluminao da deriva (tail flood) e seus controles esto localizados no sub-painel do piloto (Figura 3.4). Eles esto devidamente assinalados como a sua funo. As luzes de cauda, ou Flood lights, se instalada, so incorporadas no estabilizador horizontal e so concebidas para iluminar ambos os lados do estabilizador vertical.

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CIRCUIT BREAKERSSo os disjuntores do sistema de iluminao e ficam no painel dos disjuntores, no lado direito do co-piloto, no painel lateral (Figur