Lance! - 6 de maio de 2012

��

��

��

��

��

��

��

��

�

��

LANCE 01 - 08.indd 16-1 5/5/2012 00:37:40

��

Imagem - Imagem_Fotos/ents2940.eps* Largura:24.8414cm Altura:16.5525cm

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

�

��

��

��

LANCE! DOMINGO, 6 DE MAIO DE 2012 www.lancenet.com.br 7

CAMPEONATO AMAZONENSE

Nada de empateDECIDIDOS Após placar sem gols Fast e Rio Negro decidem, hoje, primeira vaga na fi nal do returno. Foco é balançar as redes e evitar decisão na penalidade máxima

A partida que defi nirá o primeiro fi nalista do retur-

no do Campeonato Amazonense, Taça Cidade Manaus, é neste domingo (6), entre Fast Ulbra e Rio Negro, às 16h, no estádio Roberto Simonsen (Sesi), Zona Leste de Manaus. Ontem, ain-da com dúvidas para escalar o time, o comandante do Tricolor de Aço, Paulo Morgado, treinou penalidades e deve defi nir os onze titulares somente minutos antes da partida. Para o Galo da Praça da Saudade as palavras do momento são superação e união para ir à fi nal.

Com o empate sem gols na primeira partida da semifi nal, ambos os times estão decididos a abrir o marcador. Em caso de um placar igual, a decisão da vaga será defi nida na penalidade máxima. Enquanto o Fast se fo-cou nessa possibilidade durante o último treino, o clube rionegri-no está decidido a conquistar a vitória nos 90 minutos.

Na concentração do Rolo Com-pressor, o clima era de pressão. Pelo menos foi assim que um membro da comissão técnica — que pediu para não ser iden-tifi cado — defi niu a situação do clube, que não conquista o Es-tadual há 41 anos. “Uma panela de pressão pronta para estourar a qualquer momento”, declarou o anônimo. No último coletivo antes do jogo, Catatau, Fábio Gomes, Joyner Dinamite e Ales-sandro B.A treinaram a cobrança de pênaltis.

Já o meio campista Michel e o atacante Jr. Lacraia não treinaram com a equipe e farão um teste, mi-nutos antes da partida, para saber se poderão jogar. Segundo Mor-gado, a escalação de ambos não podia ser confi rmada. “Quando o Michel corre, dá um passe ou chuta no gol, ele sente a coxa direita. E isso difi culta para ele

jogar uma semifi nal”, disse. “O Lacraia passou a semana fazendo apenas fi sioterapia”, completou ao ressaltar que modifi cou o sis-tema tático. Caso possa escalara o atacante, o treinador português jogará no 4-3-3.

ExpectativaCom salários atrasados e sem a

presença de qualquer diretor do Rio Negro durante os treinamen-tos, o técnico do Galo, Iane Geber, espera por uma ajuda fi nanceira do Estado. Assim, o clube poderá pagar a dívida com jogadores e comissão técnica. “A diretoria não se pronuncia. Agora, fi camos sabendo que sairá uma ajuda do governo para o futebol; a expec-tativa (dos jogadores) é de que isso aconteça e que a gente receba os atrasados”, afi rmou.

Segundo ele, o trabalho psi-cológico fora de campo tem sido focado principalmente nos atacantes do time. “Não p o d e m o s p e r d e r chances e m u m a s e m i -fina l” , enfatizou o dirigente, que não espera uma decisão nas penalida-des. “Vamos buscar a vitória. Os jogadores estão fechados comi-go”, completou. On-tem, na última atividade an-tes da semifinal, a equipe treinou no campo oficial da Base Aérea de Ma-naus durante 50 minu-tos, com lances de finalização e exer-c í c i o s f í s i -cos.

ANTÔNIO BARROS [email protected]




Segundo ele, o trabalho psi-cológico fora de campo tem sido focado principalmente nos atacantes do time. “Não p o d e m o s p e r d e r chances e m u m a s e m i -f ina l ” , enfatizou o dirigente, que não espera uma decisão nas penalida-des. “Vamos buscar a vitória. Os jogadores estão fechados comi-go”, completou. On-tem, na última atividade an-tes da semifinal, a equipe treinou no campo oficial da Base Aérea de Ma-naus durante 50 minu-tos, com lances de finalização e exer-c í c ios f í s i -

FAST RIO NEGRO

Preto, Catatau, João, Fábio, Alberto, Edson, Carlinhos, Souza, Dinamite, Joyner e Ba. Técnico: Paulo Mor-gado

Adriano, Franco, Ney Jr, Bianor Neto, James, Pastor, Paca, Smith, Del-ciney, Maranhão e Edinho Canutama Técnico: Iane Geber

DATA: 6/5/2012HORÁRIO: 16HLOCAL: Roberto Simonsen - SesiÁRBITRO: Odson Santos VieiraASSISTENTES: Marcos Santos Vieira e Marleudo Nunes de Lima.

LANCE 02 - 07.indd 16-1 5/5/2012 00:38:06

��

��

��

��

��

��

�

��

� ��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

Quem não lembra do te-tracampeonato do Brasil em

1994, conquista que tirou o país de um jejum de mais de 24 anos sem título Mundial? Um dos res-ponsáveis pela conquista foi Carlos Alberto Parreira, 69, que na oca-sião era o treinador. Hoje, longe da antiga profissão, ele tem uma vida mais voltada para palestras. E, na última quinta-feira, durante a Bienal do Livro Amazonas, que encerra hoje, no Studio 5, na Zona Sul de Manaus, ele falou um pouco de tudo: Seleção Brasileira, Copa do Mundo e carreira. Acompanhe a entrevista, com perguntas feitas pelo público, durante o espaço “Território Livre”.

LANCE!: Se você fosse convo-cado pelo povo, voltaria para o comando técnico da Seleção Bra-sileira?

Carlos Alberto Parreira: De-pois de 43 anos como treinador, não preciso. Já trabalhei muito na Seleção Brasileira. Acredito que poderia trabalhar fora do campo, quem sabe.

L!: O que você acha de uma possí-vel vinda do técnico Pep Guardiola para a Seleção Brasileira?

Parreira: O Brasil não precisa de um técnico estrangeiro. Ele (treinador) não entenderia a nossa cultura, as nossas peculiaridades. O que precisamos é de um futebol formidável, organizado e com boa estrutura.Técnicos nós temos mui-tos e bons. Não é à toa que fomos campeões cinco vezes da Copa do Mundo com brasileiro.

L!: É preciso o jogador brasileiro ir para a Europa para melhorar e ter um nível de Seleção Brasileira?

Parreira: Não é preciso. Em outras Copas, o Brasil teve times muito bons sem jogador que jogas-se fora, assim como o contrário. Mas quando o jogador vai (para a Europa), ele aprende a respeitar, a

ter o espírito de coletivo, joga um futebol competitivo e o melhor, não perde a característica brasileira.

L!: Para um treinador de Seleção, qual o critério para convocar um time? Ele ouve o público?

Parreira: Tem uma frase que indica que a fórmula do sucesso é não querer agradar a todos. E em uma convocação, o critério é do treinador. O compromisso é com a seleção. Então ele tem que escolher quem achar que está em melhor nível técnico.

L!: Qual a sua visão da partici-pação do Brasil nas Olimpíadas? Parreira: Vejo com bons olhos. Até porque acredito que a Seleção das Olimpíadas será praticamente a mesma da principal, pois temos jogadores como Neymar, que têm idade olímpica.

L!: Quais os três jogadores acima de 23 anos que devem ser convo-cados para as Olimpíadas?

Parreira: Acredito que o Mano (Menezes, técnico do Brasil) deva convocar jogadores que ele pos-sa aproveitar depois na Copa do Mundo.

L!: Você acredita que a crise na Confederação Brasileira de Fute-bol pode atrapalhar a Seleção Brasileira?

Parreira: Acredito que não. A comissão técnica sempre teve auto-nomia para trabalhar. Acho que o importante é focar na preparação. Mas a CBF sempre deu liberdade para os treinadores.

L!: Você já pensou em se candi-datar à presidência da CBF?

Parreira: Não. Até porque não tenho jeito para politicagem. Não é o que gosto de fazer.

L!: Qual foi o momento para chegar à Seleção Brasileira?

Parreira: Acredito que foram os anos que trabalhei na seleção do Kuwait (1978 a 1982). Fui junto com o Zagallo para o Kuwait e o meu trabalho lá que me fez chegar à Seleção Brasileira. Foi um dos melhores momentos da minha carreira. Mas os títulos foram importantes, pois na vida você vai ser lembrado pelo que fez. E o título de 1994 foi muito importante, pois era algo que o Brasil não conseguia muito tempo e nós (comissão técnica) fechamos que não podíamos errar.

L!: Qual foi o degrau mais importante da sua carreira para conseguir as vitórias e chegar ao atual status?

Parreira: Nada vem por acaso. Temos que nos preparar e aprovei-tar as oportunidades. Eu lembro que tinha 24 anos quando fui chamado para ser técnico de Gana (em 1967) por US$ 200 por mês, pago pelo Itamaraty (Governo Fe-deral). Mas para eu ser escolhido, fui um bom aluno e me indicaram. Depois disso, com os US$ 3 mil por ano fui para a Alemanha fazer um curso. Dois anos depois eu fui chamado para trabalhar em um clube no Rio. Em segui-da, mais 3 anos e fui convocado para a Seleção Brasileira, onde fui campeão como preparador físico. Acredito que todo mundo é bom, mas tem que se preparar, ter um diferencial.

L!: Qual o legado que a Copa do Mundo de 2014 vai deixar para o Brasil, especialmente para o Amazonas?

Parreira: É uma oportunidade do Brasil mostrar sua cara para o mundo. De mostrar nossa cultura. Além disso, temos obras como estádios, aeroportos que são muito importantes.

LANCE! DOMINGO, 6 DE MAIO DE 2012 www.lancenet.com.br6

ENTREVISTA

SILVIO [email protected]

‘Na vida você vai ser lembrado pelo que fez’

A corrida ocorre no dia 24 de outubro, data do aniversário de Manaus

TETRACAMPEÃO O ex-técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, esteve em Manaus para participar da Bienal do Livro Amazonas, na última quinta-feira à noite

L!: As eliminatórias fazem falta para a preparação do Brasil?

Parreira: Acredito que os jogos das eliminatórias são importantes sim para medir a ‘temperatura’ do que pode vir para a Copa. É o momento do time buscar identidade, base e espírito de coletividade. Sei disso porque já comandei a Seleção Brasileira em duas eliminatórias (de 1994 e 2006), onde disputei 32 jogos.

L!: Qual a sua opinião sobre

“Caramuri”, sugestão de nome do Amazonas para bola da Copa?

Parreira: O meu nome favorito é “Samba”, mas se não for esse, voto por “Caramuri”. É um nome que soa bem, como “Jabulani”.

L!: Você acredita que a Arena da Amazônia pode virar um “elefante branco” após a Copa?

Parreira: Não deveria. O está-dio, além do futebol, pode ser uti-lizado para outros esportes, shows e outras atividades culturais.

JOEL ROSA

Carlos Alberto Par-reira ainda é lem-brado pelo título do Tetra, pelo Brasil

Parreira respondeu às perguntas do público no espaço “Território Livre”, na bienal do Livro

LANCE 03 - 06.indd 16-1 5/5/2012 00:38:56

��

��

��

��

��

��

��

� ��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

� ��

� ��

��

��

��

��

��

��

��

��

� ��

��

�

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

LANCE! DOMINGO, 29 DE ABRIL DE 2012 www.lancenet.com.br

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

�

��

��

�

��

��

��

��

��

�

��

��

��

��

LANCE 04 - 05.indd 16-1 5/5/2012 00:39:17

��

��

��

��

��

��

��

� ��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

� ��

� ��

��

��

��

��

��

��

��

��

� ��

��

�

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

LANCE! DOMINGO, 29 DE ABRIL DE 2012 www.lancenet.com.br

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

�

��

��

�

��

��

��

��

��

�

��

��

��

��

LANCE 04 - 05.indd 16-1 5/5/2012 00:39:17

��

��

��

��

��

��

�

��

� ��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

Quem não lembra do te-tracampeonato do Brasil em

1994, conquista que tirou o país de um jejum de mais de 24 anos sem título Mundial? Um dos res-ponsáveis pela conquista foi Carlos Alberto Parreira, 69, que na oca-sião era o treinador. Hoje, longe da antiga profissão, ele tem uma vida mais voltada para palestras. E, na última quinta-feira, durante a Bienal do Livro Amazonas, que encerra hoje, no Studio 5, na Zona Sul de Manaus, ele falou um pouco de tudo: Seleção Brasileira, Copa do Mundo e carreira. Acompanhe a entrevista, com perguntas feitas pelo público, durante o espaço “Território Livre”.

LANCE!: Se você fosse convo-cado pelo povo, voltaria para o comando técnico da Seleção Bra-sileira?

Carlos Alberto Parreira: De-pois de 43 anos como treinador, não preciso. Já trabalhei muito na Seleção Brasileira. Acredito que poderia trabalhar fora do campo, quem sabe.

L!: O que você acha de uma possí-vel vinda do técnico Pep Guardiola para a Seleção Brasileira?

Parreira: O Brasil não precisa de um técnico estrangeiro. Ele (treinador) não entenderia a nossa cultura, as nossas peculiaridades. O que precisamos é de um futebol formidável, organizado e com boa estrutura.Técnicos nós temos mui-tos e bons. Não é à toa que fomos campeões cinco vezes da Copa do Mundo com brasileiro.

L!: É preciso o jogador brasileiro ir para a Europa para melhorar e ter um nível de Seleção Brasileira?

Parreira: Não é preciso. Em outras Copas, o Brasil teve times muito bons sem jogador que jogas-se fora, assim como o contrário. Mas quando o jogador vai (para a Europa), ele aprende a respeitar, a

ter o espírito de coletivo, joga um futebol competitivo e o melhor, não perde a característica brasileira.

L!: Para um treinador de Seleção, qual o critério para convocar um time? Ele ouve o público?

Parreira: Tem uma frase que indica que a fórmula do sucesso é não querer agradar a todos. E em uma convocação, o critério é do treinador. O compromisso é com a seleção. Então ele tem que escolher quem achar que está em melhor nível técnico.

L!: Qual a sua visão da partici-pação do Brasil nas Olimpíadas? Parreira: Vejo com bons olhos. Até porque acredito que a Seleção das Olimpíadas será praticamente a mesma da principal, pois temos jogadores como Neymar, que têm idade olímpica.

L!: Quais os três jogadores acima de 23 anos que devem ser convo-cados para as Olimpíadas?

Parreira: Acredito que o Mano (Menezes, técnico do Brasil) deva convocar jogadores que ele pos-sa aproveitar depois na Copa do Mundo.

L!: Você acredita que a crise na Confederação Brasileira de Fute-bol pode atrapalhar a Seleção Brasileira?

Parreira: Acredito que não. A comissão técnica sempre teve auto-nomia para trabalhar. Acho que o importante é focar na preparação. Mas a CBF sempre deu liberdade para os treinadores.

L!: Você já pensou em se candi-datar à presidência da CBF?

Parreira: Não. Até porque não tenho jeito para politicagem. Não é o que gosto de fazer.

L!: Qual foi o momento para chegar à Seleção Brasileira?

Parreira: Acredito que foram os anos que trabalhei na seleção do Kuwait (1978 a 1982). Fui junto com o Zagallo para o Kuwait e o meu trabalho lá que me fez chegar à Seleção Brasileira. Foi um dos melhores momentos da minha carreira. Mas os títulos foram importantes, pois na vida você vai ser lembrado pelo que fez. E o título de 1994 foi muito importante, pois era algo que o Brasil não conseguia muito tempo e nós (comissão técnica) fechamos que não podíamos errar.

L!: Qual foi o degrau mais importante da sua carreira para conseguir as vitórias e chegar ao atual status?

Parreira: Nada vem por acaso. Temos que nos preparar e aprovei-tar as oportunidades. Eu lembro que tinha 24 anos quando fui chamado para ser técnico de Gana (em 1967) por US$ 200 por mês, pago pelo Itamaraty (Governo Fe-deral). Mas para eu ser escolhido, fui um bom aluno e me indicaram. Depois disso, com os US$ 3 mil por ano fui para a Alemanha fazer um curso. Dois anos depois eu fui chamado para trabalhar em um clube no Rio. Em segui-da, mais 3 anos e fui convocado para a Seleção Brasileira, onde fui campeão como preparador físico. Acredito que todo mundo é bom, mas tem que se preparar, ter um diferencial.

L!: Qual o legado que a Copa do Mundo de 2014 vai deixar para o Brasil, especialmente para o Amazonas?

Parreira: É uma oportunidade do Brasil mostrar sua cara para o mundo. De mostrar nossa cultura. Além disso, temos obras como estádios, aeroportos que são muito importantes.

LANCE! DOMINGO, 6 DE MAIO DE 2012 www.lancenet.com.br6

ENTREVISTA

SILVIO [email protected]

‘Na vida você vai ser lembrado pelo que fez’

A corrida ocorre no dia 24 de outubro, data do aniversário de Manaus

TETRACAMPEÃO O ex-técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, esteve em Manaus para participar da Bienal do Livro Amazonas, na última quinta-feira à noite

L!: As eliminatórias fazem falta para a preparação do Brasil?

Parreira: Acredito que os jogos das eliminatórias são importantes sim para medir a ‘temperatura’ do que pode vir para a Copa. É o momento do time buscar identidade, base e espírito de coletividade. Sei disso porque já comandei a Seleção Brasileira em duas eliminatórias (de 1994 e 2006), onde disputei 32 jogos.

L!: Qual a sua opinião sobre

“Caramuri”, sugestão de nome do Amazonas para bola da Copa?

Parreira: O meu nome favorito é “Samba”, mas se não for esse, voto por “Caramuri”. É um nome que soa bem, como “Jabulani”.

L!: Você acredita que a Arena da Amazônia pode virar um “elefante branco” após a Copa?

Parreira: Não deveria. O está-dio, além do futebol, pode ser uti-lizado para outros esportes, shows e outras atividades culturais.

JOEL ROSA

Carlos Alberto Par-reira ainda é lem-brado pelo título do Tetra, pelo Brasil

Parreira respondeu às perguntas do público no espaço “Território Livre”, na bienal do Livro

LANCE 03 - 06.indd 16-1 5/5/2012 00:38:56

��

Imagem - Imagem_Fotos/ents2940.eps* Largura:24.8414cm Altura:16.5525cm

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

�

��

��

��

LANCE! DOMINGO, 6 DE MAIO DE 2012 www.lancenet.com.br 7

CAMPEONATO AMAZONENSE

Nada de empateDECIDIDOS Após placar sem gols Fast e Rio Negro decidem, hoje, primeira vaga na fi nal do returno. Foco é balançar as redes e evitar decisão na penalidade máxima

A partida que defi nirá o primeiro fi nalista do retur-

no do Campeonato Amazonense, Taça Cidade Manaus, é neste domingo (6), entre Fast Ulbra e Rio Negro, às 16h, no estádio Roberto Simonsen (Sesi), Zona Leste de Manaus. Ontem, ain-da com dúvidas para escalar o time, o comandante do Tricolor de Aço, Paulo Morgado, treinou penalidades e deve defi nir os onze titulares somente minutos antes da partida. Para o Galo da Praça da Saudade as palavras do momento são superação e união para ir à fi nal.

Com o empate sem gols na primeira partida da semifi nal, ambos os times estão decididos a abrir o marcador. Em caso de um placar igual, a decisão da vaga será defi nida na penalidade máxima. Enquanto o Fast se fo-cou nessa possibilidade durante o último treino, o clube rionegri-no está decidido a conquistar a vitória nos 90 minutos.

Na concentração do Rolo Com-pressor, o clima era de pressão. Pelo menos foi assim que um membro da comissão técnica — que pediu para não ser iden-tifi cado — defi niu a situação do clube, que não conquista o Es-tadual há 41 anos. “Uma panela de pressão pronta para estourar a qualquer momento”, declarou o anônimo. No último coletivo antes do jogo, Catatau, Fábio Gomes, Joyner Dinamite e Ales-sandro B.A treinaram a cobrança de pênaltis.

Já o meio campista Michel e o atacante Jr. Lacraia não treinaram com a equipe e farão um teste, mi-nutos antes da partida, para saber se poderão jogar. Segundo Mor-gado, a escalação de ambos não podia ser confi rmada. “Quando o Michel corre, dá um passe ou chuta no gol, ele sente a coxa direita. E isso difi culta para ele




Segundo ele, o trabalho psi-cológico fora de campo tem sido focado principalmente nos atacantes do time. “Não p o d e m o s p e r d e r chances e m u m a s e m i -fina l” , enfatizou o dirigente, que não espera uma decisão nas penalida-des. “Vamos buscar a vitória. Os jogadores estão fechados comi-go”, completou. On-tem, na última atividade an-tes da semifinal, a equipe treinou no campo oficial da Base Aérea de Ma-naus durante 50 minu-tos, com lances de finalização e exer-c í c i o s f í s i -cos.

ANTÔNIO BARROS [email protected]




Segundo ele, o trabalho psi-cológico fora de campo tem sido focado principalmente nos atacantes do time. “Não p o d e m o s p e r d e r chances e m u m a s e m i -f ina l ” , enfatizou o dirigente, que não espera uma decisão nas penalida-des. “Vamos buscar a vitória. Os jogadores estão fechados comi-go”, completou. On-tem, na última atividade an-tes da semifinal, a equipe treinou no campo oficial da Base Aérea de Ma-naus durante 50 minu-tos, com lances de finalização e exer-c í c ios f í s i -

FAST RIO NEGRO

Preto, Catatau, João, Fábio, Alberto, Edson, Carlinhos, Souza, Dinamite, Joyner e Ba. Técnico: Paulo Mor-gado

Adriano, Franco, Ney Jr, Bianor Neto, James, Pastor, Paca, Smith, Del-ciney, Maranhão e Edinho Canutama Técnico: Iane Geber

DATA: 6/5/2012HORÁRIO: 16HLOCAL: Roberto Simonsen - SesiÁRBITRO: Odson Santos VieiraASSISTENTES: Marcos Santos Vieira e Marleudo Nunes de Lima.

LANCE 02 - 07.indd 16-1 5/5/2012 00:38:06

��

��

��

��

��

��

��

��

�

��

LANCE 01 - 08.indd 16-1 5/5/2012 00:37:40

Documents

Lance! - 6 de maio de 2012