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1 Deliberação CRH nº 146 de 2012 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO E FICHAS TÉCNICAS DOS PARÂMETROS Agosto de 2015

Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

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Deliberação CRH nº 146 de 2012

RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

DA BACIA HIDROGRÁFICA

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO E FICHAS TÉCNICAS DOS PARÂMETROS

Agosto de 2015

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SUMÁRIO

PARTE A – Roteiro para elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia

Hidrográfica

1. Introdução ......................................................................................................................................... 5

2. Escopo Geral do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica .................. 5

3. Processo de Elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica . 5

4. O Método FPEIR e o Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos .......................... 6

5. Conteúdo do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica ........................ 7

5.1. Introdução ..................................................................................................................................... 8

5.2. Caracterização da UGRHI ............................................................................................................ 8

5.3. Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica ............................. 10

5.4. Análise da Situação dos Recursos Hídricos da UGRHI ............................................................. 19

5.5. Considerações finais .................................................................................................................. 44

5.6. Anexos ........................................................................................................................................ 44

5.7. Terminologia Técnica ................................................................................................................. 44

5.8. Glossário ..................................................................................................................................... 44

5.9. Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 44

5.10. Equipe Técnica ....................................................................................................................... 45

PARTE B – Caderno de Indicadores: Fichas Técnicas

1. Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo .................. 47

1.1. Fichas Técnicas - Categoria Força Motriz .................................................................................. 48

1.2. Fichas Técnicas - Categoria Pressão ........................................................................................ 80

1.3. Fichas Técnicas – Categoria Estado ........................................................................................ 118

1.4. Fichas Técnicas – Categoria Impacto ...................................................................................... 166

1.5. Fichas Técnicas – Categoria Resposta .................................................................................... 192

TERMINOLOGIA TÉCNICA ..................................................................................................................... 232

GLOSSÁRIO DOS PARÂMETROS ......................................................................................................... 234

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................... 249

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Índice de Figuras

Figura 1 - Exemplo do inter-relacionamento de indicadores através do método FPEIR. ............................ 7

Figura 2 - Exemplo de mapa da UGRHI. ..................................................................................................... 9

Índice de Quadros

Quadro 1 - Exemplo de lista de municípios da UGRHI. ............................................................................... 9

Quadro 2 - Exemplo de quadro de Características Gerais da UGRHI. ..................................................... 10

Quadro 3 - Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Disponibilidade e Demanda dos

Recursos Hídricos. ..................................................................................................................................... 12

Quadro 4 - Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Saneamento. ...................................... 14

Quadro 5 - Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Qualidade das águas superficiais. ..... 16

Quadro 6 - Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Qualidade das águas subterrâneas. .. 17

Quadro 7 - Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Qualidade das praias litorâneas. ....... 18

Quadro 8 - Dinâmica demográfica e social. ............................................................................................... 21

Quadro 9 - Dinâmica econômica. ............................................................................................................... 23

Quadro 10 - Uso e ocupação do solo. ........................................................................................................ 25

Quadro 11 - Disponibilidade e Demanda dos Recursos Hídricos. ............................................................. 27

Quadro 12 - Saneamento - Abastecimento de água potável. .................................................................... 32

Quadro 13 - Saneamento - Esgotamento sanitário. ................................................................................... 34

Quadro 14 - Saneamento - Manejo de resíduos sólidos. ........................................................................... 36

Quadro 15 - Saneamento - Drenagem e manejo das águas pluviais. ....................................................... 37

Quadro 16 - Qualidade da água superficial................................................................................................ 39

Quadro 17 - Qualidade da água subterrânea............................................................................................. 41

Quadro 18 - Qualidade das praias litorâneas............................................................................................. 42

Quadro 19 - Poluição ambiental. ................................................................................................................ 43

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PARTE A

Roteiro para elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da

Bacia Hidrográfica

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1. Introdução

De acordo com a Lei estadual nº 7.663/1991, que institui a Política e o Sistema Integrado de

Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, o relatório anual sobre a "Situação dos

Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica" é o instrumento de avaliação da eficácia do Plano de Recursos

Hídricos da Bacia Hidrográfica.

O Relatório de Situação dos Recursos Hídricos deve conter, no mínimo: I - a avaliação da

qualidade das águas; II - o balanço entre disponibilidade e demanda; III - a avaliação do cumprimento

dos programas previstos nos vários planos de Bacias Hidrográficas e no de Recursos Hídricos; IV - a

proposição de eventuais ajustes dos programas, cronogramas de obras e serviços e das necessidades

financeiras previstas nos vários planos de Bacias Hidrográficas e no de Recursos Hídricos; V - as

decisões tomadas pelo Conselho Estadual e pelos respectivos Comitês de Bacias Hidrográficas - CBH.

O presente documento visa estabelecer o conteúdo, a estrutura e o formato de apresentação do

Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica, tendo como objetivo subsidiar os

CBHs na elaboração deste relatório, em atendimento ao disposto na Deliberação CRH nº146/2012.

2. Escopo Geral do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica

O Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica, também denominado

Relatório de Situação da Bacia - RS deve abordar como questões primordiais:

• Qual o estado dos recursos hídricos em termos de disponibilidade, de demanda e de

qualidade?

• Como as atividades socioeconômicas e o uso e ocupação do solo estão impactando a

disponibilidade e a qualidade das águas superficiais e subterrâneas?

• Quais atividades socioeconômicas estão sendo prejudicadas por indicadores negativos de

disponibilidade ou de qualidade das águas?

• Quais os impactos dos indicadores de demanda, de disponibilidade e de qualidade das águas

no meio ambiente?

• Quais medidas estão sendo tomadas para conservação, preservação e/ou recuperação da

disponibilidade e da qualidade dos recursos hídricos da bacia, e para racionalizar e/ou otimizar

sua demanda?

3. Processo de Elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia

Hidrográfica

A elaboração do Relatório de Situação da Bacia é um processo que compreende, além da análise

da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos

hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH. Além de essencial para divulgar a situação dos recursos

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hídricos e os avanços na gestão, deve ser encarado como um processo de reflexão que norteia o

planejamento e as ações a serem implementadas na UGRHI através de seu Plano de Bacia Hidrográfica.

Assim sendo, é de fundamental importância que o Relatório de Situação da Bacia seja elaborado

pelo próprio CBH, por intermédio de suas Câmaras Técnicas e com a participação dos demais

integrantes que convivam com a realidade da bacia hidrográfica, e que possam proporcionar qualidade

para a análise e agregar informações.

Recomenda-se que o CBH institua uma equipe de coordenação específica para o processo de

elaboração do Relatório de Situação, que deve ser responsável por coordenar as discussões, sendo que

deve ser realizada, como parte do processo de elaboração do RS e antes de sua aprovação, no mínimo

01 (uma) reunião de trabalho, visando à divulgação e o debate sobre o relatório, com a participação de

representantes dos três segmentos do CBH e de todas as suas Câmaras Técnicas.

Para agregar valor ao processo de elaboração do Relatório de Situação, recomenda-se também a

consulta a materiais de apoio, como publicações de órgãos oficiais e/ou estudos técnicos e científicos

realizados no âmbito da bacia.

Esta dinâmica visa garantir que o conteúdo do Relatório de Situação da Bacia tenha maior

consistência e qualidade, contribuindo para o fortalecimento das discussões e o encaminhamento das

questões técnicas, propiciando o aprimoramento da gestão de recursos hídricos na própria bacia e,

consequentemente, em todo o Estado de São Paulo.

4. O Método FPEIR e o Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos

Os indicadores são a representação quantitativa de informações que são necessárias e úteis para

a tomada de decisão. Os indicadores são projetados para simplificar a informação sobre fenômenos

complexos de modo a melhorar sua comunicação.

Para a avaliação ambiental, a adoção de indicadores visa resumir a informação de caráter técnico-

científico, para transmiti-la de forma sintética, preservando o essencial dos dados originais e utilizando

apenas as variáveis que melhor servem aos objetivos, e não todas as que podem ser medidas ou

analisadas. Assim, a informação pode ser mais facilmente compreendida por parte de gestores, políticos,

grupos de interesse e pelo público em geral.

Para a gestão de recursos hídricos o uso de indicadores tem se mostrado particularmente

eficiente, por permitir maior objetividade e sistematização da informação e por facilitar o monitoramento e

a avaliação periódica, em um contexto em que as situações se processam em horizontes temporais de

médio prazo, como é o caso dos Planos de Bacias Hidrográficas, uma vez que a comparação entre

diferentes períodos é mais simples e efetiva.

Com o objetivo de instituir uma nova forma de elaboração dos Relatórios de Situação e garantir

sua periodicidade, em 2007, uma metodologia baseada no modelo GEO (Global Enviromental Outlook)

foi adaptada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), sendo denominada FPEIR (Força-Motriz →

Pressão → Estado → Impacto → Resposta). Esta metodologia considera a inter-relação de cinco

categorias de indicadores: Forças-Motrizes (atividades antrópicas, como o crescimento populacional e

econômico, a urbanização e a intensificação das atividades agropecuárias) produzem Pressões no meio

ambiente (como a emissão de poluentes e a geração de resíduos), as quais podem afetar seu Estado, o

que, por sua vez, poderá acarretar Impactos na saúde humana e nos ecossistemas, levando a

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sociedade (Poder Público, população em geral, organizações, etc.) a emitir Respostas, na forma de

medidas que visam reduzir as pressões diretas ou os efeitos indiretos no Estado do ambiente. Estas

Respostas podem ser direcionadas para a Força-Motriz, as Pressões, o Estado ou para os Impactos

(Fig. 1). Através de um processo consultivo e participativo com envolvimento da Coordenadoria de

Recursos Hídricos (CRHi) e CBHs, no mesmo ano, ocorreram oficinas para ratificação da metodologia

proposta e definição do rol de indicadores.

Figura 1 - Exemplo do inter-relacionamento de indicadores através do método FPEIR.

O Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos (São Paulo, 2015) consiste em

planilhas eletrônicas do software MS Office Excel, agrupadas por ano de referência, as quais

apresentam os dados dos parâmetros para cada um dos municípios, para as UGRHIs e totalizados para

o Estado de São Paulo.

Para mais informações, consultar a “PARTE B – CADERNO DE INDICADORES – FICHAS

TÉCNICAS” deste documento.

5. Conteúdo do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica

O Relatório de Situação da Bacia apresenta os seguintes temas:

Dinâmica Socioeconômica:

• Dinâmica demográfica e social;

• Dinâmica econômica.

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Uso e ocupação do solo.

Demanda e Disponibilidade dos Recursos Hídricos.

Saneamento:

• Abastecimento de água potável;

• Esgotamento sanitário;

• Manejo de resíduos sólidos;

• Drenagem e manejo das águas pluviais.

Qualidade das águas:

• Qualidade da água superficial

• Qualidade da água subterrânea;

• Qualidade das praias litorâneas;

• Poluição ambiental.

O conteúdo do Relatório é detalhado a seguir (itens 5.1 a 5.9), sendo que a apresentação dos

indicadores e de sua respectiva análise deve atender ao formato exemplificado no item 5.4.

5.1. Introdução

Apresentação do Relatório de Situação da Bacia, destacando os objetivos deste instrumento de

gestão (contemplados na Lei estadual nº 7.663/1991), seu processo de elaboração e a importância do

acompanhamento da gestão dos recursos hídricos na UGRHI, constando também um breve descritivo do

método FPEIR de análise dos indicadores do Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos

(ver itens 4.1 e 5.4).

Deve ser descrita, de forma sucinta, a mobilização do CBH, apresentando um resumo do processo

de participação de seus integrantes na elaboração do Relatório de Situação da Bacia.

5.2. Caracterização da UGRHI

Mapa da UGRHI

Apresentação de produto cartográfico básico com a delimitação geográfica dos municípios,

identificando, no mínimo: (a) a rede hidrográfica, os reservatórios e os sistemas aquíferos; (b) os pontos

de monitoramento quali-quantitativo.

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Fonte: DGRH/CRHi, 2008.

Figura 2 - Exemplo de mapa da UGRHI.

O mapa da UGRHI pode ser apresentado em formato diferente do mostrado na Fig. 2, desde que

apresente o conteúdo mínimo especificado anteriormente 1.

Municípios que compõem a UGRHI

Identificação dos municípios contidos na UGRHI, especificando: (a) municípios cuja área esteja

totalmente inserida na UGRHI, e (b) municípios que têm área (urbana e/ou rural) em UGRHI adjacente,

indicando, neste caso, a UGRHI correspondente.

Quadro 1 - Exemplo de lista de municípios da UGRHI.

Características gerais da UGRHI

Apresentação dos dados básicos sobre a UGRHI, contendo, no mínimo: População (Total, Urbana

e Rural); área de drenagem; principais rios, reservatórios, aquíferos e mananciais; disponibilidades

1 Com a vigência do Plano de Bacia em conformidade com a Deliberação CRH nº 146/2012, os Mapas deverão atender aos

critérios especificados neste Roteiro (também de acordo com o definido no item 4.1.2 do Roteiro de elaboração do PBH).

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hídricas; principais atividades econômicas; vegetação remanescente unidades de conservação

(conforme exemplo do Quadro 2).

Quadro 2 - Exemplo de quadro de Características Gerais da UGRHI.

5.3. Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica

O Quadro Síntese da Situação deve apresentar, a partir das análises e avaliações efetuadas pelo

CBH:

• Síntese da situação: análise sintética dos indicadores, identificando os temas críticos para a

gestão dos recursos hídricos e as respectivas áreas críticas2;

• Orientações para gestão: correlação dos resultados dos indicadores de situação dos recursos

hídricos com os Compromissos4 do PBH, ou seja, as ações que estão sendo executadas para

minimizar as situações críticas da UGRHI. Identificar os respectivos Compromissos conforme o

“Plano de Ação para Gestão dos Recursos Hídricos da UGRHI” que integra o PBH3.

2 Temas críticos e áreas críticas são complementares. Os temas críticos, quando especializados, delimitam as áreas críticas. Por

exemplo: o tema crítico “contaminação do aquífero”, quando especializado, delimita uma área crítica a qual pode ser, por exemplo, “a porção da área de afloramento do aquífero que, por estar antropizada, apresenta risco potencial de contaminação”. Uma área critica é uma área geograficamente delimitada, a qual pode ser, por exemplo, um conjunto de municípios, uma sub-bacia, etc.. 3 Denominações conforme o “Roteiro para Elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica” (Deliberação CRH nº 146/2012). Os PBH

elaborados/revisados até 2015 podem apresentar estes mesmos itens com outra denominação.

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Caso estas ações não estejam previstas no “Plano de Ação” vigente, deve-se indicar a inclusão

destas (isto é, a inclusão do respectivo Compromisso) na revisão do PBH, como um indicativo das

ações prioritárias.

No caso dos Quadros Sínteses de Qualidade das Águas - superficiais, subterrâneas e litorâneas -

(Quadros 5 a 7 abaixo) as orientações para gestão apontadas no Relatório de Situação devem

considerar também o item “Monitoramento quali-quantitativo dos recursos hídricos” do PBH4,

podendo também servir como subsídio para o planejamento da rede de monitoramento quali-

quantitativo da UGRHI5.

Para facilitar o entendimento, o Quadro Síntese da Situação apresenta os Indicadores para a

Gestão dos Recursos Hídricos na forma de valores numéricos, gráficos e/ou símbolos semafóricos

(conforme a tabela Valor de Referencia dos Parâmetros6). Sugere-se utilizar um intervalo de análise de

cinco anos para o quadro síntese, o qual deve ser utilizado para propor e/ou rever as ações de gestão do

Plano de Ação do PBH, de acordo com os resultados das discussões do CBH.

Os Quadros 3 a 7 exemplificam os Quadros Síntese da Situação dos Recursos Hídricos na Bacia

Hidrográfica:

4 Item 4.2.3.6 do “Roteiro para Elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica” (Deliberação CRH nº 146/2012).

5 Deliberação CRH nº 147/2012 – Anexo, item 3.3. Monitoramento Hidrológico.

6 A tabela Valor de Referencia dos Parâmetros é parte do documento “Caderno de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos

no Estado de São Paulo” (São Paulo, 2014b).

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Quadro 3 - Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Disponibilidade e Demanda dos

Recursos Hídricos.

Parâmetros Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Disponibilidade per capita - Vazão média em

relação à população total

(m3/hab.ano)

4.331,00 4.293,00 4.254,40 4.216,24 4.178,28

Parâmetros

Demanda de água - Tipo e Finalidade

(m³/s)

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

4,26 5,18 6,83 7,22 7,08

Parâmetros Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Demanda total em relação à vazão média

(%)

9,8 9,5 9,8 10,5 11,6

Demanda total em relação à Q95%

(%)

27,1 26,4 27,2 29,0 31,9

Demanda superficial em relação à Q7,10

(%)

35,2 33,4 34,3 36,9 41,5

Demanda subterrânea em relação à reserva

explotável

(%)

10,9 12,4 13,0 13,4 12,8

Demanda de água em rios da União (m³/s)

Síntese da Situação e Orientações para gestão: Disponibilidadade das águas, Demanda de água e Balanço

Conforme item 5.3 do "Roteiro para Elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica"

Disponibilidade das águas

Demanda de água

Balanço

Situação

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Quadro 3 – (Continuação) Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Disponibilidade e Demanda dos

Recursos Hídricos

Legendas:

Nota: Para as UGRHIs que têm sistema de transposição de água (inter-UGRHI ou interestadual) ou que

têm vazão comprometida para ponto de entrega, incluindo volume de água transposto, devem ser

identificadas e incluídas estas informações no Quadro Síntese de Disponibilidade e Demanda dos

Recursos Hídricos.

> 2500 m3/hab.ano

entre 1500 e 2500 m3/hab.ano

< 1500 m3/hab.ano

Disponibilidade per capita - Qmédio em relação à população total

Boa

Atenção

Crítica

< 10%

10 a 20%

> 20%

Boa

Atenção

Crítica

Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Qmédio

< 30%

30% a 50%

> 50%

Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Q95%

Demanda superficial em relação à vazão mínima superficial Q7,10

Demanda subterrânea em relação às reservas explotáveis

Boa

Atenção

Crítica

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Quadro 4 - Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Saneamento.

Parâmetros Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5Síntese da Situação e

Orientações para gestão

Índice de atendimento de águas

(%)

94,4 94,6 95,2 95,6 95,0

Conforme item 5.3 do "Roteiro para Elaboração do Relatório de

Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica"

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5Síntese da Situação e

Orientações para gestão

Esgoto coletado * (%)

93,1 94,5 97,2 97,6 98,0

Esgoto tratado * (%)

41,2 49,5 55,5 55,9 56,7

Eficiência do sistema de

esgotamento * (%)

32,4 40,6 44,7 42,7 43,3

Esgoto remanescente *

(kg DBO/dia)49.519 43.909 41.224 44.492 44.433

Saneamento básico - Abastecimento de água

Saneamento básico - Esgotamento sanitário

Conforme item 5.3 do "Roteiro para Elaboração do Relatório de

Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica"

ICTEM -

Indicador de Coleta e

Tratabilidade de Esgoto da

População Urbana de Município

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Quadro 4 – (Continuação) Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Saneamento.

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5Síntese da Situação e

Orientações para gestão

Resíduo sólido urbano disposto

em aterro enquadrado como

Adequado

(%) **

68,9 87,4 100 93,3 92,7

Conforme item 5.3 do "Roteiro para Elaboração do Relatório de

Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica"

IQR -

Índice de Qualidade de Aterro

de Resíduos

Saneamento básico - Manejo de resíduos sólidos

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Quadro 5 - Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Qualidade das águas superficiais.

Situação

2014

Qualidade das águas superficiais

Parâmetros

IQA - Índice de Qualidade das

Águas

IAP - Índice de Qualidade das

Águas Brutas para fins de

Abastecimento Público

Síntese da Situação e Orientações para gestão: Qualidade das águas superficiais

Conforme item 5.3 do "Roteiro para Elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica"

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Quadro 6 - Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Qualidade das águas subterrâneas.

Parâmetros Situação

IPAS - Indicador de

Potabilidade das Águas

Subterrâneas

Síntese da Situação e Orientações para gestão: Qualidade das águas subterrâneas

Conforme item 5.3 do "Roteiro para Elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica"

Qualidade das águas subterrâneas

2009 87,5 Bactérias heterotróficas, coliformes totais, E. coli

2010 81,3 Fluoreto, ferro, coliformes totais

2012 80,6 Fluoreto, chumbo, ferro, coliformes totais

2013 92,9 Ferro, manganês, crômio, coliformes totais, E. coli

2014 90,0 Ferro, fluoreto, coliformes totais

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Quadro 7 - Quadro Síntese da Situação dos Recursos Hídricos - Qualidade das praias litorâneas.

Situação

2014

Classificação anual das praias

litorâneas

Síntese da Situação e Orientações para gestão: Qualidade das praias litorâneas

Conforme item 5.3 do "Roteiro para Elaboração do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica"

Qualidade das praias litorâneas

Parâmetros

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5.4. Análise da Situação dos Recursos Hídricos da UGRHI

A “PARTE B – CADERNO DE INDICADORES – FICHAS TÉCNICAS” deste documento apresenta

os indicadores que compõem cada um dos temas no Relatório de Situação da Bacia, identificando a

respectiva Categoria do método FPEIR.

A análise destes indicadores é constituída de:

A. Dados dos parâmetros: apresentação, para cada tema, da série histórica de dados, conforme

o Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos, no formato de gráfico ou tabela, que

podem ser acompanhados de: símbolo semafórico, identificando a situação segundo o Valor de

Referência do parâmetro e/ou produto cartográfico apresentando o dado de forma espacializada;

B. Análise da situação: análise dos indicadores considerando a inter-relação destes pelo método

FPEIR, sendo constituída por:

(1) Tendência de evolução: avaliação da tendência de evolução do indicador, considerando os

seguintes aspectos:

(1.1) Evolução dos valores dos parâmetros na série histórica do Relatório de Situação,

considerando: (a) as oscilações significativas nos parâmetros (positivas ou negativas) para

municípios, sub-bacias ou outro recorte territorial de interesse na UGRHI 7 e (b) os

parâmetros das UGRHIs que compõem a Região Hidrográfica ou de UGRHIs adjacentes, e

que, eventualmente, afetem os indicadores quali-quantitativos da UGRHI analisada 8.

(1.2) Inferências quanto aos fatores que condicionam a evolução do indicador,

considerando a inter-relação dos indicadores (pelo método FPEIR) apresentada nas

indicações metodológicas e destacando as consequências esperadas caso se mantenha a

tendência de evolução observada na série histórica;

(2) Áreas críticas para a gestão dos recursos hídricos 9: identificação e análise das áreas

onde o indicador mostra-se crítico ou que apresentam problemas em relação a Temas

críticos para gestão - por exemplo: corpos d'água que apresentam situação crítica em

termos de qualidade da água; sub-bacia que apresenta situação crítica em termos de

demanda e disponibilidade.

Esta análise deve considerar também as “Áreas críticas e prioridades para Gestão dos

Recursos Hídricos” 10

estabelecidas no PBH vigente 11

.

7 As planilhas do Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos permitem agrupar ou isolar dados dos parâmetros por

município, assim como outros recortes possibilitados pelo Excel (São Paulo, 2015).

8 Espera-se nesse item que se identifiquem os fatores de Pressão causados por UGRHIs adjacentes, especialmente aqueles que

afetem diretamente os indicadores de qualidade e quantidade das águas (lançamento de esgoto e sistemas de transposição de

água, por exemplo), para que se identifiquem situações de conflito. O Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos

fornece acesso aos dados das demais UGRHIs e do Estado de São Paulo (São Paulo, 2015).

9 Ver Glossário deste Roteiro. Denominação conforme o “Roteiro para Elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica” (Deliberação

CRH nº 146/2012). Os PBH vigentes até 2014 podem apresentar este mesmo item com outra denominação.

10

Item 4.2.4 do “Roteiro para Elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica” (Deliberação CRH nº 146/2012).

Page 20: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

20

Indicar e caracterizar estas áreas críticas no Relatório de Situação visa identificar

prioridades a serem consideradas quando do estabelecimento dos Compromissos e ações

do Plano de Bacia Hidrográfica (ver item 5.3) 12

;

C. Dados complementares: apresentação de dados complementares para os parâmetros, os

quais devem ser considerados na análise da situação (item B, acima), pois o objetivo de agregar

dados específicos e/ou mais detalhados ao Relatório de Situação é agregar informações

importantes para uma melhor caracterização da situação dos recursos hídricos da UGRHI,

complementando sua análise.

Para a apresentação dos dados complementares sugere-se a utilização de gráficos, tabelas,

quadros e/ou produtos cartográficos, conforme as especificidades de cada dado.

No caso dos parâmetros classificados como “em espera” (ver item 4.2), caso o CBH disponha de

dados, estes também podem ser apresentados como dados complementares - neste caso estes

dados não integrarão o Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos, porém

integrarão o Relatório de Situação da UGRHI, complementando a análise.

Sugere-se que os dados e informações resultantes de projetos e/ou estudos desenvolvidos na

UGRHI, pelo CBH ou por instituições de ensino e pesquisa, devem ser apresentados como dados

complementares ao Relatório de Situação, visando agregar informações que podem auxiliar na

gestão da UGRHI, e também visando divulgar dos resultados destes projetos e estudos.

A apresentação ou não de dados complementares fica a critério de cada CBH, sendo que estes

dados, quando apresentados, devem ser devidamente referenciados (ver item 5.8).

Os Quadros 8 a 19 exemplificam a apresentação dos indicadores no Relatório de Situação da

Bacia, e o CBH deve utilizar-se das indicações metodológicas, apresentadas para cada um dos temas,

como ponto de partida para a análise da situação dos recursos hídricos, complementando com outras

informações sempre que julgar necessário.

Caso seja necessário, o CBH pode optar por apresentar o Relatório de Situação da Bacia em um

formato diferente do apresentado nos Quadros 8 a 19, desde que apresente obrigatoriamente: a

identificação dos parâmetros (código FPEIR, nome e unidade dos parâmetros) e os dados da série

histórica do Banco de Indicadores de Gestão no formato padrão estabelecido neste Roteiro (gráfico ou

tabela).

11

Caso as áreas críticas apontadas no Relatório de Situação da Bacia não estejam apontadas no PBH vigente, sua definição e

análise neste Relatório deve servir como indicativo para a próxima revisão do PBH.

12

Caso não existam áreas críticas na UGRHI esta informação deve estar explicitada no Relatório de Situação.

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21

Dinâmica Socioeconômica - Dinâmica demográfica e social

Indicações metodológicas: analisar os aspectos positivos e/ou negativos dos indicadores de dinâmica

demográfica e social para a UGRHI. Nas áreas costeiras, regiões turísticas ou outras áreas com

movimento populacional, destacar os impactos da população flutuante (caso se aplique à UGRHI).

O quadro 8 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Dinâmica demográfica e social.

Quadro 8 - Dinâmica demográfica e social.

Parâmetros Análise da situação

FM.01-A -Taxa

geométrica de

crescimento

anual (TGCA): %

a.a.

FM.02-A -

População total: nº

hab.

FM.02-B

População Urbana:

nº de hab.

FM.02-C

População Rural:

nº hab.

FM.03-A -

Densidade

demográfica:

hab/km 2

FM.03-B - Taxa de

urbanização: %

DINÂMICA SOCIOECONÔMICA

Dinâmica Demográfica e Social

Dados dos parâmetros

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

1.356.256 1.370.877 1.385.573 1.400.3381.415.196

92.630 91.029 89.527 88.11386.778

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

2010 2011 2012 2013 2014

de

ha

bita

nte

s

População Urbana População Rural

1 1 1 1 25 7 8 8 8

1514

15 16 16

10 9 7 6 5

2 2 3 3 31 3 2 2 24 2 2 2 2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2000-10 2001-11 2002-12 2003-13 2004-14

de

mu

nic

ípio

s

≥ 3

≥ 2,4 e < 3

≥ 1,8 e < 2,4

≥ 1,2 e < 1,8

≥ 0,6 e < 1,2

≥ 0 e < 0,6

< 0

4 4 4 4 43 3 3 3 35 5 5 4 4

4 4 4 5 5

22 22 22 22 22

0

10

20

30

40

2010 2011 2012 2013 2014

de m

unic

ípio

s

≤ 10 > 10 e ≤ 30 > 30 e ≤ 50> 50 e ≤ 70 > 70 e ≤ 100 > 100 e ≤ 1.000> 1.000

3 3 3 2 2

4 4 4 5 5

6 6 4 3 3

25 25 27 28 28

0

10

20

30

40

2010 2011 2012 2013 2014

de m

unic

ípio

s

≤ 70% > 70% e ≤ 80% > 80% e ≤ 90% > 90%

Page 22: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

22

Quadro 8 (continuação) - Dinâmica demográfica e social.

FM.04-A - Índice

Paulista de

Responsabilidade

Social (IPRS)

105 4

7 7

47 7

6 6

77 7

12 11

1213

9

11 11

5 611

2 3

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2004 2006 2008 2010 2012

de m

unic

ípio

s

Grupo 5

Grupo 4

Grupo 3

Grupo 2

Grupo 1

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23

Dinâmica Socioeconômica - Dinâmica econômica

Indicações metodológicas: analisar os aspectos positivos e/ou negativos dos indicadores de dinâmica

econômica para a UGRHI, destacando áreas industriais, agropecuárias, de mineração ou que

concentrem outras atividades econômicas relevantes para a UGRHI.

O quadro 9 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Dinâmica econômica.

Quadro 9 - Dinâmica econômica.

Parâmetros Análise da situação

FM.05-A -

Estabelecimentos

da agropecuária:

nº de

estabelecimentos

FM.05-B, C e D -

Agropecuária: nº

de animais

FM.06-B -

Estabelecimentos

industriais: nº de

estabelecimentos

FM.07-A -

Estabelecimentos

de comércio: n°

de

estabelecimentos

FM.07-B -

Estabelecimentos

de serviços: n° de

estabelecimentos

FM.06-C -

Estabelecimentos

de mineração em

geral: nº de

estabelecimentos

Dinâmica Econômica

Dados dos parâmetros

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

9.909 10.346 10.861 11.227 11.900 12.034

13.322 13.775 14.226 14.90915.537 15.722

4.0394.196

4.2464.320

4.555 4.657

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012

de e

sta

bele

cim

ento

s

Indústrias

Comércio

Serviços

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

2007 2008 2009 2010

de a

nim

ais

Pecuária

Avicultura

Suinocultura

4.620

4.657

4.5944.579

4.553

4.479

4.380

4.430

4.480

4.530

4.580

4.630

4.680

2007 2008 2009 2010 2011 2012

de e

sta

bele

cim

ento

s

199 199

196

190

195

200

fev. 2008 dez. 2008 ago.2010

de

esta

bele

cim

ento

s

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24

Uso e ocupação do solo

Dinâmica de ocupação do território

Indicações metodológicas: analisar os aspectos positivos e/ou negativos do uso e ocupação do solo na

UGRHI, destacando os impactos diretos e indiretos nas áreas que concentram categorias de uso e

ocupação relevantes para a UGRHI, por exemplo: áreas vegetadas; áreas urbanizadas; áreas

agropecuárias; áreas de produção de energia hidroelétrica (barramentos e reservatórios); áreas de

mineração, etc..

Correlacionar os indicadores de uso e ocupação do solo com os indicadores de Dinâmica demográfica e

social e de Dinâmica econômica.

Interferências em corpos d'água

Indicações metodológicas: analisar a ocorrência de erosão, escorregamento e/ou assoreamento na

UGRHI, especificando de que forma e em que intensidade estas ocorrências influenciam a

disponibilidade e a qualidade das águas.

Analisar os indicadores de interferências nos corpos d'água, especificando em que forma e intensidade

sua incidência e localização influenciam a disponibilidade, a demanda e a qualidade das águas. Destacar

as sub-bacias ou regiões onde estes impactos são mais significativos.

Conservação e recuperação do meio ambiente

Indicações metodológicas: analisar os aspectos positivos e negativos das ações de conservação e de

recuperação do meio ambiente que ocorrem na UGRHI. Especificar em que forma e intensidade as

ações de conservação e de recuperação influenciam a disponibilidade, a demanda e de qualidade das

águas superficiais e subterrâneas.

O quadro 10 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Uso e ocupação do solo.

Page 25: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

25

Quadro 10 - Uso e ocupação do solo.

Parâmetros Análise da situação

FM.10-F - Área

inundada por

reservatórios

hidrelétricos: km 2

P.08-D -

Barramentos: nº

total de

barramentos

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

R.09-A - Unidades

de conservação

(UC): n°

Unidades de Conservação:

1 - Estação Ecológica Jataí; 2 - Estação Ecológica de Mogi-Guaçu; 3 - RPPN Sítio Kon Tiki; 4 - APA Corumbataí,

Botucatu e Tejupá (Perímetro Corumbataí); 5 - Parque Estadual de Porto Ferreira ; 6 - Área de Relevante Interesse

Ecológico Vassununga; 7 - RPPN Toca da Paca; 8 - Parque Estadual de Vassununga; 9 - Área de Relevante Interesse

Ecológico Pé de Gigante; 10 - RPPN Parque Florestal São Marcelo.

* Reserva Biológica de Sertãozinho, Reserva Biológica Mogi-Guaçu e RPPN Parque Ecológico Anauá.

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

Dados dos parâmetros

13 UCs

877

912

942964

1.022

800

900

1000

1100

2010 2011 2012 2013 2014

de b

arr

am

ento

s

0,3 0,3 0,3

NF

0,3

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

2010 2011 2012 2013 2014

km

2

Page 26: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

26

Disponibilidade e Demanda dos Recursos Hídricos

Demanda de água

Indicações metodológicas: analisar os indicadores de demanda superficial e subterrânea da UGRHI,

destacando os impactos diretos e indiretos das demandas para os diferentes tipos de usos.

Correlacionar os indicadores de Demanda de água com os indicadores de Dinâmica socioeconômica

quanto à captação de água superficial e subterrânea, em termos de volume captado, de proporção

relativa entre as captações superficial e subterrânea e em relação ao nº de outorgas.

Disponibilidade das águas

Indicações metodológicas: analisar os impactos positivos e/ou negativos dos indicadores de Dinâmica

demográfica e social, de Dinâmica econômica, de Poluição ambiental e Interferência em corpos d’água

na disponibilidade das águas (superficiais e subterrâneas), destacando as sub-bacias ou regiões onde

estes impactos são mais significativos.

Analisar também a correlação entre os indicadores de captação de água superficial e de água

subterrânea e os indicadores de disponibilidade das águas.

Balanço

Indicações metodológicas: analisar os indicadores de Demanda superficial e subterrânea versus vazões

de referência, correlacionando-os com os indicadores de Disponibilidade de água, superficial e

subterrânea, e com os indicadores de Interferências em corpos d’água.

Caracterizar as sub-bacias da UGRHI quanto à situação do balanço da demanda versus vazões de

referência (grau de criticidade) e quanto à ocorrência de áreas criticas quanto ao uso da água. Esta

caracterização do grau de criticidade das sub-bacias deve considerar o Plano de Recursos Hídricos da

Bacia13

.

Controle da exploração e uso da água

Indicações metodológicas: analisar os dados de outorga de uso da água (superficial e subterrânea) e de

outorgas para interferência em corpos d’água, correlacionando-os com os indicadores de Demanda e

Disponibilidade de água e de Balanço.

Analisar os dados de vazão outorgada para uso urbano em relação ao volume estimado para

abastecimento urbano, correlacionando com os indicadores de Dinâmica demográfica e Dinâmica

econômica e com os indicadores de Captação de água.

Analisar a implementação do instrumento de outorga para usos dos recursos hídricos na UGRHI.

Monitoramento das águas

Indicações metodológicas: analisar os indicadores de Monitoramento das águas, correlacionando-os com

os indicadores de Dinâmica de ocupação do território, de Qualidade das águas e de Disponibilidade das

águas. Destacar as sub-bacias ou regiões da UGRHI onde o monitoramento das águas é deficitário.

13

Consultar o item 4.2.4.1 do “Roteiro para Elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica” (Deliberação CRH nº 146/2012).

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27

O quadro 11 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Disponibilidade e Demanda dos Recursos

Hídricos.

Quadro 11 - Disponibilidade e Demanda dos Recursos Hídricos.

Parâmetros Análise da situação

P.01-A - Demanda

total de água:

m 3/s

P.01-B - Demanda

de água

superficial: m 3/s

P.01-C - Demanda

de água

subterrânea: m 3/s

2010 2011 2012 2013 2014

4,256 5,180 6,829 7,217 7,075

P.02-A - Demanda

urbana de água:

m 3/s

P.02-B - Demanda

industrial de

água: m 3/s

P.02-C - Demanda

rural de água:

m 3/s

P.02-D - Demanda

para Outros usos

de água: m 3/s

P.03-A - Captação

superficial em

relação à área

total da bacia: nº

de outorgas/ 1000

km 2

P.03-B - Captação

subterrânea em

relação à área

total da bacia: nº

de outorgas/ 1000

km 2

P.01-D - Demanda

de água em rios

de domínio da

União: m 3/s

DEMANDA E DISPONIBILIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS

Dados dos parâmetros

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

16,90 16,01 16,47 17,6919,91

2,612,97 3,12

3,22

3,08

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

2010 2011 2012 2013 2014

m3/s

Demanda subterrânea Demanda superficial

3,08 3,15 3,39 4,16 4,52

6,95 6,81 7,127,07 7,26

8,99 8,868,91

9,52

11,05

0,49 0,160,16

0,16

0,15

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

2010 2011 2012 2013 2014

m3/s

Outros Usos Uso Rural Uso Industrial Uso Urbano

87,5 88,1 90,795,1

100,6

44,448,3

52,957,7 58,3

0

20

40

60

80

100

120

2010 2011 2012 2013 2014

de o

uto

rgas/1

000 k

m2

Captações superficiais Captações subterrâneas

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28

Quadro 11 (continuação) - Disponibilidade e Demanda dos Recursos Hídricos.

P.03-C -

Proporção de

captações de

água superficial

em relação ao

total: %

P.03-D - Proporção

de captações de

água subterrânea

em relação ao

total: %

E.04-A -

Disponibilidade

per capita -

Qmédio em

relação à

população total:

m3/hab.ano

E.07-A - Demanda

total (superficial e

subterrânea) em

relação ao Q95% : %

E.07-B - Demanda

total (superficial e

subterrânea) em

relação ao Qmédio:

%

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

18,98 19,59 20,91 22,98

72,0 72,0 72,0 72,0

26,4% 27,2%29,0%

31,9%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2011 2012 2013 2014

Vo

lum

e: m

3/s

Demanda total Q95% Demanda total X Q95%

19,51 18,98 19,59 20,91 22,98

199,0 199,0 199,0 199,0 199,0

9,8% 9,5% 9,8%10,5%

11,6%

0%

3%

6%

9%

12%

15%

0

50

100

150

200

250

2010 2011 2012 2013 2014

Vo

lum

e: m

3/s

Demanda total Qmédio Demanda total X Qmédio

66,4 64,6 63,2 62,2 63,3

33,7 35,4 36,8 37,8 36,7

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

2010 2011 2012 2013 2014

pro

porç

ão de c

apta

ções

Captações superficiais%

Captações subterrâneas%

4.331,374.292,80

4.254,404.216,24

4.178,28

4.000

4.050

4.100

4.150

4.200

4.250

4.300

4.350

4.400

2010 2011 2012 2013 2014

m3/h

ab

.an

o

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29

Quadro 11 (continuação) - Disponibilidade e Demanda dos Recursos Hídricos.

E.07-C - Demanda

superficial em

relação a vazão

mínima

superifcial (Q7,10):

%

E.07-D - Demanda

subterrânea em

relação as

reservas

explotáveis: %

R.05-B - Vazão

total outorgada

para captações

superficiais: m 3/s

R.05-C - Vazão

total outorgada

para captações

subterrâneas:

m 3/s

R.05-D - Outorgas

para outras

interferências em

cursos d’água: nº

de outorgas

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

16,90 16,01 16,47 17,6919,91

48,0 48,0 48,0 48,0 48,0

35,2%33,4% 34,3%

36,9%41,5%

0%

15%

30%

45%

0

10

20

30

40

50

60

2010 2011 2012 2013 2014

Vo

lum

e: m

3/s

Demanda superficial Q7,10 Demanda superficial X Q7,10

2,61 2,97 3,12 3,22 3,08

24,0 24,0 24,0 24,0 24,0

10,9%

12,4%13,0% 13,4%

12,8%

0%

4%

8%

12%

16%

0

5

10

15

20

25

30

2010 2011 2012 2013 2014

Vo

lum

e: m

3/s

Demanda subterrânea Reserva Explotável

Demanda subterr. X Reserva Explot.

529

694

818

867

972

400

500

600

700

800

900

1000

1100

2010 2011 2012 2013 2014

de

ou

torg

as

16,9016,01 16,47

17,69

19,91

2,61 2,97 3,12 3,22 3,08

0

4

8

12

16

20

24

2010 2011 2012 2013 2014

m3/s

Superficial Subterrânea

Page 30: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

30

Quadro 11 (continuação) - Disponibilidade e Demanda dos Recursos Hídricos.

R.04-A -

Densidade da

rede de

monitoramento

pluviométrico: nº

de estações/ 1000

km 2

R04-B - Densidade

da rede de

monitoramento

fluviométrico: nº

de estações/ 1000

km 2

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).2,27

1,73

0,00

1,00

2,00

3,00

2013

esta

ções /

1000 k

m2

Pluviométrico Fluviométrico

Page 31: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

31

Saneamento - Abastecimento de água potável

Indicações metodológicas: analisar a correlação entre os indicadores de abastecimento de água potável

e os indicadores de Dinâmica demográfica e social, de Dinâmica econômica e de Poluição ambiental,

especificando em que forma e intensidade estes influenciam a disponibilidade das águas.

No caso dos parâmetros Índice de atendimento de água e Índice de perdas do sistema de distribuição,

correlacionar também com os parâmetros: Demanda estimada para abastecimento urbano e Demanda

de água para uso urbano.

No caso dos parâmetros de demanda da água para abastecimento analisar o volume outorgado para uso

urbano em relação ao volume estimado para abastecimento urbano, correlacionando com os indicadores

de Dinâmica demográfica e de Índice de atendimento de água na UGRHI. Destacar os municípios onde o

abastecimento de água potável é deficitário.

O quadro 12 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Abastecimento de água potável.

Page 32: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

32

Quadro 12 - Saneamento - Abastecimento de água potável.

Parâmetros Análise da situação

E.06-A - Índice de

atendimento de

água: %

E.06-H - Índice de

atendimento

urbano de água: %

E.06-D - Índice de

perdas do

sistema de

distribuição de

água: %

P.02-E - Demanda

estimada para

abastecimento

urbano: m 3/s

R.05-G - Vazão

outorgada para

uso urbano /

Volume estimado

para

abastecimento

urbano: %

Abastecimento de água potável

Dados dos parâmetros

SANEAMENTO

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

6 5 3 1 2

10 1110

8 8

22 2225

29 28

0

10

20

30

40

2009 2010 2011 2012 2013

de m

unic

ípio

s

Sem dados Ruim Regular Bom

6 5 3 1 2

43

33

5

28 30 32 3431

0

10

20

30

40

2009 2010 2011 2012 2013

de m

unic

ípio

s

Sem dados Ruim Regular Bom

94

7 8 8

12

13 8 6 8

710

11 12 8

10 11 12 12 14

0

10

20

30

40

2009 2010 2011 2012 2013

de m

unic

ípio

s

Sem dados Ruim Regular Bom

3,95 4,18

4,23

4,27 4,35 4,43 4,42

3,0

1

2,7

6 2,8

7

3,0

8

3,1

5

3,3

9 4,1

6

76,2%

66,0% 67,8%72,1% 72,4%

76,6%

94,2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

m³/

s

Demanda estimada Demanda outorgada

Outorgada/Estimada

Page 33: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

33

Saneamento - Esgotamento sanitário

Indicações metodológicas: analisar os indicadores de esgotamento sanitário da UGRHI, especificando

em que forma e intensidade estes influenciam a disponibilidade e a qualidade das águas e

correlacionando com a carga orgânica poluidora remanescente.

Analisar a correlação entre os parâmetros de carga orgânica poluidora e os indicadores de Dinâmica

demográfica e social e Dinâmica econômica, considerando a infraestrutura de esgotamento sanitário.

Destacar os municípios onde o esgotamento sanitário é deficitário.

O quadro 13 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Esgotamento sanitário.

Page 34: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

34

Quadro 13 - Saneamento - Esgotamento sanitário.

Parâmetros Análise da situação

P.05-C - Carga

orgânica

poluidora

doméstica: kg

DBO/dia

E.06-C - Índice de

atendimento com

rede de esgotos:

%

2010 2011 2012 2013 2014

93,1 94,5 97,2 97,6 98,0

41,2 49,5 55,5 55,9 56,7

32,4 40,6 44,7 42,7 43,3

R.02-E - ICTEM

(Indicador de

Coleta e

Tratabilidade de

Esgoto da

População Urbana

de Município)

Dados dos parâmetros

R.02-B - Proporção

de efluente

doméstico

coletado em

relação ao

efluente

doméstico total

gerado: %

R.02-D - Proporção

de redução da

carga orgânica

poluidora

doméstica: %

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

Esgotamento Sanitário

R.02-C -

Proporção de

efluente

doméstico

tratado em

relação ao

efluente

doméstico total

gerado: %

6 5 3 1 2

10 1211

1011

22 2124

27 25

0

10

20

30

40

2009 2010 2011 2012 2013

de

mu

nic

ípio

s

Sem dados Ruim Regular Bom

49.51943.909 41.224 44.492 44.433

23.78530.008 33.286

33.199 33.953

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

2010 2011 2012 2013 2014

Ca

rga

po

ten

cia

l: k

g D

BO

/dia

Carga remanescente Carga reduzida

10 11 1316 16

68

75 55

34 3 4

17 16 14 14 13

0

10

20

30

40

2010 2011 2012 2013 2014

de

mu

nic

ípio

s

Péssimo Ruim Regular Bom

Page 35: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

35

Saneamento - Manejo de resíduos sólidos

Indicações metodológicas: analisar os indicadores de manejo de resíduos sólidos na UGRHI,

especificando em que forma e intensidade estes influenciam a qualidade das águas.

Analisar também a correlação entre os parâmetros de coleta e disposição de resíduos e os indicadores

de Dinâmica demográfica e social, de Dinâmica econômica e de Poluição ambiental. Destacar os

municípios onde o manejo de resíduos é deficitário.

O quadro 14 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Manejo de resíduos sólidos.

Page 36: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

36

Quadro 14 - Saneamento - Manejo de resíduos sólidos.

Parâmetros Análise da situação

P.04-A - Resíduo

sólido urbano

gerado: ton/dia

E.06-B - Taxa de

cobertura do

serviço de coleta

de resíduos em

relação à

população total: %

R.01-B - Resíduo

sólido urbano

disposto em

aterro: ton/dia de

resíduo/IQR

R.01-C - IQR da

instalação de

destinação final

de resíduo sólido

urbano

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

Manejo de Resíduos Sólidos

Dados dos parâmetros

1711 13

6 4

4

4 1

3

1723 24

32 31

0

10

20

30

40

2009 2010 2011 2012 2013

de m

unic

ípio

s

Sem dados Ruim Regular Bom

568,6583,0

587,7

1.170,7

1.165,2

0

200

400

600

800

1.000

1.200

2010 2011 2012 2013 2014

Ton/d

ia

3338 36 35

52 3

0

10

20

30

40

2011 2012 2013 2014

de

mu

nic

ípio

s

Adequado Inadequado

509,5 587,7

1.092,3 1.080,173,6

78,4 85,2

0

200

400

600

800

1.000

1.200

2011 2012 2013 2014

Ton/d

ia

Adequado Inadequado

Page 37: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

37

Saneamento - Drenagem e manejo das águas pluviais

Indicações metodológicas: analisar os parâmetros de enchente/inundação, correlacionando-os com os

indicadores de Dinâmica demográfica e social, dinâmica econômica e de ocupação do território,

considerando também a infraestrutura de drenagem urbana. Destacar as sub-bacias ou regiões onde os

impactos negativos são mais significativos, destacando os municípios onde a drenagem é deficitária.

O quadro 15 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Drenagem e manejo das águas pluviais.

Quadro 15 - Saneamento - Drenagem e manejo das águas pluviais.

Parâmetros Análise da situação

E.08-A -

Ocorrência de

enchente ou de

inundação: nº de

ocorrências/

período

I.02-C - Registro

de desalojados

decorrente de

eventos de

enchente ou

inundação: n°

Drenagem e manejo das águas pluviais

Dados dos parâmetros

3

5

7

4 4

1212

27 52 16

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0

1

2

3

4

5

6

7

8

2010-2011 2011-2012 2012-2013 2013-2014 2014-2015

de d

esalo

jados

de e

nchente

s

nº de ocorrencias nº de desalojados

Page 38: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

38

Qualidade das águas - Qualidade da água superficial

Indicações metodológicas: analisar os impactos positivos e/ou negativos dos indicadores de Dinâmica

demográfica e social, de Dinâmica econômica e de Uso e ocupação do solo na qualidade das águas

superficiais.

Destacar as sub-bacias ou regiões onde estes impactos são mais significativos, correlacionado os

parâmetros de restrições ao uso da água com os indicadores de Saneamento e de qualidade das águas.

Analisar também de que forma e em qual intensidade os indicadores de qualidade das águas superficiais

influenciam a disponibilidade e a demanda de água para os diferentes tipos de uso: abastecimento

público, recreação, agropecuária, etc..

Saúde pública e ecossistemas

Indicações metodológicas: analisar os indicadores de Saúde pública e ecossistemas, correlacionando-os

com os indicadores de Dinâmica demográfica e social, econômica, de ocupação do território e de

Saneamento, destacando as sub-bacias ou regiões da UGRHI onde os impactos são mais significativos.

Correlacionar os parâmetros de danos ambientais com os indicadores de Qualidade das águas,

considerando a preservação da qualidade dos ambientes aquáticos (corpos d’água e reservatórios).

Correlacionar também a ocorrência de Eventos críticos com os parâmetros de doenças de veiculação

hídrica.

Monitoramento das águas

Indicações metodológicas: analisar os indicadores de Monitoramento da água superficial,

correlacionando-os com os indicadores de Dinâmica de ocupação do território, de Qualidade das águas

e de Saneamento. Destacar as sub-bacias ou regiões da UGRHI onde o monitoramento das águas

superficiais é deficitário.

O quadro 16 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Qualidade da água superficial.

Page 39: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

39

Quadro 16 - Qualidade da água superficial.

Parâmetros Análise da situação

E.01-A - IQA -

Índice de

Qualidade das

Águas

E.01-B - IAP -

Índice de

Qualidade das

Águas Brutas

para fins de

Abastecimento

Público

E.01-C - IVA -

Índice de

Qualidade das

Águas para a

Proteção da Vida

Aquática

E.01-D - IET -

Índice de Estado

Trófico

E.01-E -

Concentração de

oxigênio

dissolvido

(atendimento à

legislação)

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

QUALIDADE DAS ÁGUAS

Qualidade das águas superficiais

Dados dos parâmetros

Page 40: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

40

Quadro 16 (continuação) - Qualidade da água superficial.

2012 2013 2014

R.04-F - IAEM -

Índice de

Abrangência

Espacial do

Monitoramento

0,54 0,55 0,55

E.01-G - IB - Índice

de Balneabilidade

das praias em

reservatórios e

rios

I.05-B -

Classificação

semanal das

praias de rios e

reservatórios: %

de amostras por

classificação

I.01-B - Incidência

de

esquistossomos

e autóctone: n° de

casos

notificados/100.00

0 hab.ano

I.02-A - Registro

de reclamação de

mortandade de

peixes: n° de

registros/ano

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

0,14 0,14 0,14

0,20

0,00

0,10

0,20

0,30

2010 2011 2012 2013 2014

de c

asos n

otific

ados/

100.0

00 h

ab.a

no

1816

23

13

40

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

2010 2011 2012 2013 2014

de r

egis

tros d

e m

ort

andade

Page 41: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

41

Qualidade das águas - Qualidade da água subterrânea

Indicações metodológicas: analisar os impactos positivos e/ou negativos dos indicadores de Dinâmica

demográfica e social, de Dinâmica econômica, de Uso e ocupação do solo e de Saneamento na

qualidade das águas subterrâneas. Destacar as sub-bacias ou regiões onde estes impactos são mais

significativos.

Analisar também de que forma e em qual intensidade os indicadores de qualidade das águas

subterrâneas influenciam a disponibilidade e a demanda de água para os diferentes tipos de uso:

abastecimento público, agropecuária, etc..

Monitoramento das águas

Indicações metodológicas: analisar os indicadores de Monitoramento da água subterrânea,

correlacionando-os com os indicadores de Dinâmica de ocupação do território, de Qualidade das águas

e de Saneamento. Destacar as regiões da UGRHI onde o monitoramento das águas subterrâneas é

deficitário.

O quadro 17 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Qualidade da água superficial e

subterrânea.

Quadro 17 - Qualidade da água subterrânea.

Parâmetros Análise da situação

I.05-C -

Classificação da

água subterrânea:

nº de amostras

por categoria

E.02-A -

Concentração de

Nitrato: nº de

amostras em

relação ao valor

de referência

E.02-B - IPAS -

Indicador de

Potabilidade das

Águas

Subterrâneas: %

Dados dos parâmetros

Qualidade das águas subterrâneas

IPAS (%) Parâmetros Desconformes

2009 87,5 Bactérias heterotróficas, coliformes totais, E. coli

2010 81,3 Fluoreto, ferro, coliformes totais

2012 80,6 Fluoreto, chumbo, ferro, coliformes totais

2013 92,9 Ferro, manganês, crômio, coliformes totais, E. coli

2014 90,0 Ferro, fluoreto, coliformes totais

2126 25 26 27

3

6 6 23

0

5

10

15

20

25

30

35

2009 2010 2012 2013 2014

de

am

ostr

as

Potável Não potável

1 2

3027

29 2728

0

5

10

15

20

25

30

2010 2011 2012 2013 2014

de

am

ostr

as

[Nitrato] ≥ 5,0 mg/L [Nitrato] < 5,0 mg/L

Page 42: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

42

Qualidade das águas - Qualidade das praias litorâneas

Indicações metodológicas: analisar os impactos positivos e/ou negativos dos indicadores de Dinâmica

demográfica e social, de Dinâmica econômica e de Saneamento na qualidade das águas litorâneas,

destacando as sub-bacias ou regiões onde estes impactos são mais significativos.

Analisar de que forma e em qual intensidade os indicadores de qualidade das praias litorâneas

influenciam a restrição para os diferentes tipos de uso: lazer, recreação de contato primário ou

secundário, considerando também a preservação da qualidade do ambiente aquático costeiro.

Monitoramento das águas

Indicações metodológicas: analisar os indicadores de Monitoramento das águas, correlacionando-os com

os indicadores de Dinâmica de ocupação do território, de Qualidade das águas e de Saneamento.

Destacar as regiões da UGRHI onde o monitoramento das praias é deficitário.

O quadro 18 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Qualidade das praias litorâneas.

Quadro 18 - Qualidade das praias litorâneas.

Parâmetros Análise da situação

E.01-F - Cursos

d'água afluentes

às praias: % de

atendimento anual

à legislação

E.03-A -

Classificação anual

das praias

costeiras

monitoradas: nº de

praias por

categoria

I.05-A -

Classificação

semanal das

praias litorâneas:

% de amostras por

classificação

Dados dos parâmetros

Qualidade das praias litorâneas

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

Page 43: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

43

Qualidade das águas - Poluição ambiental

Indicações metodológicas: analisar os indicadores de áreas contaminadas e de descarga de produto

químicos, especificando em que forma e intensidade estas ocorrências influenciam a qualidade das

águas superficiais e subterrâneas.

Analisar os indicadores de Controle da contaminação ambiental, especificando em que forma e

intensidade estes indicadores repercutem na Disponibilidade das águas e na Qualidade das águas.

Destacar os municípios onde o controle da contaminação ambiental é deficitário.

O quadro 19 exemplifica a apresentação dos parâmetros de Controle da poluição ambiental.

Quadro 19 - Poluição ambiental.

Parâmetros Análise da situação

P.06-A - Áreas

contaminadas em

que o

contaminante

atingiu o solo ou a

água: nº de

áreas/ano

R.03-A - Áreas

Remediadas: nº

de áreas/ano

P.06-B -

Ocorrência de

descarga/derram

e de produtos

químicos no solo

ou na água: n° de

ocorrências/

ano

R.03-B -

Atendimentos a

descarga/derram

e de produtos

químicos no solo

ou na água: n°

atendimentos/

ano

Poluição Ambiental

Dados dos parâmetros

● Tendência de evolução;

● Áreas críticas para a gestão;

● Dados complementares (opcional).

64

103

115 114 117

1 2 5 5 8

0

20

40

60

80

100

120

140

2010 2011 2012 2013 2014

nº de áreas contaminadas nº de áreas remediadas

4

9

7

9

4

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

2010 2011 2012 2013 2014

de

oco

rrê

ncia

s/a

tend

imen

tos

Page 44: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

44

5.5. Considerações finais

O item Considerações Finais se destina a resumir as principais conclusões contidas no Relatório

de Situação dos Recursos Hídricos, a partir da análise da evolução dos indicadores, abordando,

também, a situação da implantação do Plano de Recursos Hídricos da Bacia. Destacar as necessidades

e os avanços na gestão dos recursos hídricos na UGRHI, e, se necessário, a proposição de eventuais

ajustes das metas e ações estabelecidas.

5.6. Anexos

Apresentação de informações detalhadas sobre os indicadores e sobre os dados complementares

ou outras informações agregadas ao RS, como, por exemplo:

• Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos: planilhas com os dados de cada

parâmetro, por município e tabela com os dados da UGRHI e do Estado de São Paulo;

• Valores de Referência dos parâmetros do Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos

Hídricos: tabela com os valores de referência dos parâmetros para o Relatório de Situação dos

Recursos Hídricos;

• Dados complementares adicionados ao Relatório de Situação da Bacia. Sugere-se utilizar

gráficos, tabelas, quadros ou produto cartográfico para a apresentação destes dados.

5.7. Terminologia Técnica

Terminologia técnica utilizada no Relatório de Situação dos Recursos Hídricos, conforme item

“TERMINOLOGIA TÉCNICA” deste documento.

5.8. Glossário

Glossário dos parâmetros utilizados, conforme item “GLOSSÁRIO DOS PARÂMETROS” deste

documento.

5.9. Referências Bibliográficas

Devem ser apresentadas as referências de todos os dados (indicadores e dados complementares),

assim como as referências de citações textuais, quadros, tabelas e/ou figuras apresentados no Relatório

de Situação da Bacia, segundo as normas ABNT NBR 6023 e ABNT NBR 10520 (e/ou suas alterações).

O Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (São Paulo, 2015)

é a referência para os indicadores do Relatório de Situação da Bacia.

Page 45: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

45

5.10. Equipe Técnica

Identificação da equipe de coordenação do processo de elaboração do Relatório de Situação dos

Recursos Hídricos da Bacia, assim como de todos os demais participantes deste processo, identificando

a instituição, órgão e/ou entidade que representam.

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46

PARTE B

Caderno de Indicadores – Fichas Técnicas

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47

1. Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo

O Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos (São Paulo, 2015) consiste em

planilhas eletrônicas do software MS Office Excel, agrupadas por ano de referência, as quais

apresentam os dados dos parâmetros para cada um dos municípios, para as UGRHIs e totalizados para

o Estado de São Paulo.

Os indicadores que compõem o Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos, os

quais são utilizados na elaboração dos Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos, estão estruturados

por categoria do método FPEIR. Cada indicador é composto por um ou mais parâmetros classificados

como:

A seguir são apresentadas as fichas técnicas dos parâmetros, por categoria do FPEIR, que compõem o

Banco de Indicadores.

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48

1.1. Fichas Técnicas - Categoria Força Motriz

Variável Indicador Parâmetro

FM.01 - Crescimento populacional FM.01-A - Taxa geométrica de crescimento anual (TGCA): % a.a.

FM.02-A - População total: nº hab.

FM.02-B - População urbana: nº hab.

FM.02-C - População rural: nº hab.

FM.02-D - População flutuante: unidade a definir

FM.03-A - Densidade demográfica: nº hab/km2

FM.03-B - Taxa de urbanização: %

FM.04-A - Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS): classificação entre 1 e 5

FM.4-B - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): classificação entre 0 e 1

FM.05-A - Estabelecimentos da agropecuária: nº de estabelecimentos

FM.05-B - Pecuária (corte e leite): nº de animais

FM.05-C - Avicultura (abate e postura): nº de animais

FM.05-D - Suinocultura: nº de animais

FM.05-E - Produção agrícola em relação à água utilizada na irrigação: unidade a definir

FM.06-A - Produção industrial em relação à água utilizada no setor: unidade a definir

FM.06-B - Estabelecimentos industriais: nº de estabelecimentos

FM.06-C - Estabelecimentos de mineração em geral: nº de estabelecimentos

FM.06-D - Estabelecimentos de extração de água mineral: unidade a definir

FM.07-A - Estabelecimentos de comércio: nº de estabelecimentos

FM.07-B - Estabelecimentos de serviços: nº de estabelecimentos

FM.08-A - Unidades habitacionais aprovadas: unidade a definir

FM.08-B - Área ocupada por novos empreendimentos: unidade a definir

FM.10-A - Proporção de área agrícola em relação à área total da bacia: %

FM.10-B - Proporção de área com cobertura vegetal nativa em relação à área total da

bacia: %

FM.10-C - Proporção de área com silvicultura em relação à área total da bacia: %

FM.10-D - Proporção de área de pastagem em relação à área total da bacia: %

FM.10-E - Proporção de área urbanizada em relação à área total da bacia: %

FM.10-F - Área inundada por reservatórios hidrelétricos: km2

Dinâmica demográfica e

social

FM.02 - População

FM.03 - Demografia

FM.04 - Responsabilidade social e

desenvolvimento humano

Dinâmica econômica

FM.05 - Agropecuária

FM.06 - Indústria e mineração

FM.07 - Comércio e serviços

FM.08 - Empreendimentos

habitacionais

Dinâmica de ocupação

do territórioFM.10 - Uso e ocupação do solo

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Ficha Técnica 1 - FM.01-A - Taxa geométrica de crescimento anual (TGCA)

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

FM.01 - Crescimento populacional

TGCA representa o crescimento médio da população residente numa região em um determinado

período de tempo, indicando o ritmo de crescimento populacional.

% a.a (percentual ao ano)

Dados apresentados por município, por UGRHI e para SP.

TGCA: % a.a.

< 0

≥ 0 e < 0,6

≥ 0,6 e < 1,2

≥ 1,2 e < 1,8

≥ 3

≥ 1,8 e < 2,4

≥ 2,4 e < 3

Fonte: SEADE, 2011.

FM.01-A - Taxa geométrica de crescimento anual (TGCA)

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

Para fins de classificação dos municípios adotam-se as seguintes faixas para este parâmetro:

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Valor de Referência

do parâmetro

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/

Variável: População.

Apesar da SEADE também disponibilizar informações sobre a TGCA no mesmo site, esta não

segue intervalos fixos e regulares, de dez em dez anos (2000-2010, 2001-2011, etc), que é mais

adequado para avaliar a evolução do crescimento populacional e da dinâmica das populações num

período equivalente. Assim, a partir dos dados de população total, a CRHi calcula a TGCA

seguindo a seguinte metodologia:

Para obtenção da taxa de crescimento (r), subtrai-se 1 da raiz enésima do quociente entre a

população final (Pt) e a população no começo do período considerado (P0), multiplicando-se o

resultado por 100, sendo "n" igual ao número de anos no período, conforme fórmula abaixo:

Page 50: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

50

FM.01-A - Taxa geométrica de crescimento anual (TGCA) – continuação

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

O valor da taxa refere-se à média anual obtida para um período de anos compreendido entre dois

momentos, em geral correspondentes aos censos demográficos. A TGCA é influenciada pela

dinâmica da natalidade, da mortalidade e das migrações.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br. >Acesso em: 28 mar.2010.

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS. Disponível em:

<http://www.seade.gov.br/produtos/imp/>. Acesso em: 28 mar.2010.

Para obtenção da taxa de crescimento (r), subtrai-se 1 da raiz enésima do quociente entre a

população final (Pt) e a população no começo do período considerado (P0), multiplicando-se o

resultado por 100, sendo "n" igual ao número de anos no período, conforme fórmula abaixo:

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Determinar o ritmo do crescimento populacional é fundamental para a projeção da demanda e

disponibilidade de água e saneamento, visando o planejamento da infraestrutura e ações

necessárias, de modo a mitigar ou evitar os impactos diretos e indiretos nos recursos hídricos.

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51

Ficha Técnica 2 - FM.02-A - População total

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Valor de Referência

do parâmetro

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

Para fins de classificação dos municípios adotam-se as seguintes faixas para este parâmetro:

População total: n° hab.

≤ 50.000

> 50.000 - ≤ 100.000

> 100.000 - ≤ 500.000

> 500.000 - ≤ 1.000.000

> 1.000.000

FM.02 - População

População total é a totalidade dos indivíduos que residem em uma determinada localidade.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

A população deve ser considerada, principalmente, na avaliação e nas projeções dos indicadores de

saneamento básico e de demanda de água.

Anual

nº hab.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/

Variável: População.

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS. Disponível em:

<http://www.seade.gov.br/produtos/imp/>. Acesso em 28 jul.2014.

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS. "Sistema de

Projeções Populacionais para os municípios do Estado de São Paulo". Disponível em:

<http://produtos.seade.gov.br/produtos/projpop/pdfs/projpop_metodologia.pdf>. Acesso em 28 jul.2014

FM.02-A - População total

As populações apresentadas resultam de projeções elaboradas pelo método dos componentes

demográficos. A projeção considera as tendências de fecundidade, mortalidade e migração, a partir

das estatísticas vitais processadas na Fundação Seade, e a formulação de hipóteses de

comportamento futuro para estes componentes.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Fonte: Seade, 2011.

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52

Ficha Técnica 3 - FM.02-B - População urbana

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS. Disponível em:

<http://www.seade.gov.br/produtos/imp/>. Acesso em 28 jul.2014.

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS. "Sistema

de Projeções Populacionais para os municípios do Estado de São Paulo". Disponível em:

<http://produtos.seade.gov.br/produtos/projpop/pdfs/projpop_metodologia.pdf>. Acesso em 28

jul.2014

FM.02-B - População urbana

População residente dentro dos limites urbanos dos municípios. Deve-se observar que a categoria

urbana de uma unidade geográfica é, no Brasil, definida por lei municipal. A população urbana leva

em consideração as projeções da população total elaboradas pelo método dos componentes

demográficos e a tendência da urbanização observada nos Censos Demográficos de 2000 e 2010

do IBGE.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/.

Variável: População Urbana.

A partir de 2011 esses dados foram encaminhados através de requerimento da CRHi (ofício), pois

a base do IMP só contém informações até 2010.

FM.02 - População

População urbana é a população residente dentro dos limites urbanos dos municípios.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

A população deve ser considerada, principalmente, na avaliação e nas projeções dos indicadores

de saneamento básico e de demanda de água.

Anual.

nº hab.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Page 53: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

53

Ficha Técnica 4 - FM.02-C - População rural

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

FM.02 - População

População rural é a população residente fora dos limites urbanos dos municípios.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

A população deve ser considerada, principalmente, na avaliação e nas projeções dos indicadores

de saneamento básico e de demanda de água.

Anual

nº hab.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS. Disponível em:

<http://www.seade.gov.br/produtos/imp/>. Acesso em 28 jul.2014.

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS. "Sistema

de Projeções Populacionais para os municípios do Estado de São Paulo". Disponível em:<

http://produtos.seade.gov.br/produtos/projpop/pdfs/projpop_metodologia.pdf>. Acesso em 28

jul.2014

FM.02-C - População rural

População residente fora dos limites urbanos dos municípios. Deve-se observar que a categoria

rural de uma unidade geográfica é, no Brasil, definida por lei municipal, e os critérios para

determinar se um domicílio fica na zona rural ou urbana são políticos e variam, portanto, de um

município a outro. A população rural leva em consideração as projeções da população total

elaboradas pelo método dos componentes demográficos e a tendência da urbanização observada

nos Censos Demográficos de 2000 e 2010 do IBGE.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/.

Variável: População Rural.

A partir de 2011 esses dados foram encaminhados através de requerimento da CRHi (ofício), pois

a base do IMP só contém informações até 2010.

Page 54: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

54

Ficha Técnica 5 - FM.02-D - População flutuante

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

GODINHO, R.E. Nova Metodologia de Projeção da População Flutuante. Campinas: UNICAMP,

2000. Disponível em: <http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2000/Todos/projt9_1.pdf>.

Acesso em: 28 mar.2010.

FM.02-D - População flutuante

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

FM.02 - População

A população flutuante indica o movimento temporário de pessoas para uma determinada região,

por um curto período de tempo com o objetivo de recreação, lazer, turismo, negócios, trabalho,

etc.

População que se aloca em hotéis, colônias de férias, pensões, campings ou similares, e

população que ocupa eventualmente os domicílios classificados nos censos como de uso

"ocasional" (em finais de semana, feriados e/ou férias escolares).

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

O afluxo temporário de um contingente populacional para uma região pode ocasionar

sobredemandas para os sistemas públicos de saneametno básico, com pressões diretas e

indiretas sobre os recursos hídricos, exigindo respostas e ações efetivas para um gerenciamento

adequado.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

A ser definida.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 55: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

55

Ficha Técnica 6 - FM.03-A - Densidade demográfica

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

FM.03 - Demografia

Densidade demográfica ou população relativa representa o n° de habitantes residentes em uma

região geográfica em determinado momento em relação à área da mesma.

A densidade demográfica é um índice utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um

território.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.

O conhecimento da concentração ou dispersão da população pelo território permite inferir as

possíveis pressões sobre os recursos hídricos e as ações necessárias para a gestão.

Anual. Dados e projeções populacionais são produzidos pela Fundação SEADE.

FM.03-A - Densidade demográfica

Quociente entre a população total (parâmetro FM-02-A) e a área total, definida pelo SEADE.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

Para fins de classificação dos municípios adotam-se as seguintes faixas para este parâmetro:

> 1.000 Fonte: SEADE, 2011.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 28 mar.2010.

Metodologia de

Obtenção do Dado

pela Fonte

hab./km²

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS. Disponível em:

<http://www.seade.gov.br/produtos/imp/>. Acesso em: 28 mar.2010.

Para obter a densidade demográfica divide-se a população absoluta pela área da região analisada

(país, cidade, região).

Densidade demográfica = nº habitantes/área

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Valor de Referência

do parâmetro

Densidade demográfica: hab./km²

≤ 10

> 10 e ≤ 30

> 30 e ≤ 50

> 50 e ≤ 70

> 70 e ≤ 100

> 100 e ≤ 1.000

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Ficha Técnica 7 - FM.03-B - Taxa de urbanização

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

%

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS. Disponível em:

<http://www.seade.gov.br/produtos/imp/>. Acesso em: 28 mar.2010.

A densidade demográfica é calculada, geralmente, a partir de dados censitários, segundo a

fórmula:

Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/

Variável: Grau de Urbanização (Em %).

Valor de Referência

do parâmetro

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

Para fins de classificação dos municípios adotam-se as seguintes faixas para este parâmetro:

Bibliografia

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 28 mar.2010.

FM.03 - Demografia

Taxa de urbanização representa o percentual da população urbana em relação à população total.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

A concentração populacional nos centros urbanos cada vez mais demanda água para satisfazer

suas necessidades e suas condições de vida (abastecimento de água potável, esgotamento

sanitário, lazer, etc.). Este consumo cresce à medida que aumenta o grau de urbanização e se

eleva o padrão de vida desta população, podendo impactar os recursos hídricos comprometendo

sua qualidade e quantidade.

Anual. Dados e projeções populacionais são atualizados pela Fundação SEADE.

FM.03-B - Taxa de urbanização

Taxa de urbanização: %

≤ 70%

> 70% e ≤ 80%

> 80% e ≤ 90%

> 90% Fonte: SEADE, 2011

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57

Ficha Técnica 8 - FM.04-A - Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS)

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Grupo 5 Fonte: SEADE, 2008

FM.04 - Responsabilidade social e desenvolvimento humano

O IPRS é o índice que afere o desenvolvimento humano dos municípios do Estado de São Paulo

utilizando as dimensões - riqueza municipal, escolaridade e longevidade, para avaliar as condições

de vida da população. Permite classificar os municípios paulistas em grupos, conforme os

diferentes estágios de desenvolvimento humano, refletindo melhor as distintas realidades sociais

do Estado de São Paulo.

Classificação entre 1 e 5

Dados apresentados por município.

FM.04-A - Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS)

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Valores de referência conforme metodologia estabelecida pela SEADE:

IPRS

Valor de referência

do parâmetro

Para fins de classificação dos municípios a SEADE adota as seguintes faixas para este

parâmetro:

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social - IPRS.

Municípios mais

desfavorecidos do Estado,

tanto em riqueza como nos

indicadores sociais

Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridadeGrupo 5

Baixa riqueza, alta longevidade e baixa

escolaridade

Baixa riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade

Baixa riqueza, baixa longevidade e alta

escolaridade

Municípios que apresentam

baixos níveis de riqueza e

níveis intermediários de

longevidade e/ou

escolaridade

Baixa riqueza, baixa longevidade e média

escolaridade

Grupo 4

Baixa riqueza, alta longevidade e alta escolaridade

Baixa riqueza, alta longevidade e média

escolaridade

Baixa riqueza, média longevidade e alta

escolaridadeMunicípios com nível de

riqueza baixo, mas com

bons indicadores sociais

Baixa riqueza, média longevidade e média

escolaridade

Grupo 3

Alta riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade

Alta riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade

Alta riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade

Alta riqueza, baixa longevidade e média

escolaridadeMunicípios que, embora com

níveis de riqueza elevados,

não são capazes de atingir

bons indicadores sociais

Alta riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridade

Grupo 2

Alta riqueza, alta longevidade e alta escolaridade

Alta riqueza, alta longevidade e média escolaridade

Alta riqueza, média longevidade e alta escolaridade

Municípios que se

caracterizam por um nível

elevado de riqueza com

bons níveis nos indicadores

sociais

Alta riqueza, média longevidade e média

escolaridade

Grupo 1

DescriçãoCritériosGrupos

Critérios de Formação dos Grupos do IPRS

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social - IPRS.

Municípios mais

desfavorecidos do Estado,

tanto em riqueza como nos

indicadores sociais

Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridadeGrupo 5

Baixa riqueza, alta longevidade e baixa

escolaridade

Baixa riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade

Baixa riqueza, baixa longevidade e alta

escolaridade

Municípios que apresentam

baixos níveis de riqueza e

níveis intermediários de

longevidade e/ou

escolaridade

Baixa riqueza, baixa longevidade e média

escolaridade

Grupo 4

Baixa riqueza, alta longevidade e alta escolaridade

Baixa riqueza, alta longevidade e média

escolaridade

Baixa riqueza, média longevidade e alta

escolaridadeMunicípios com nível de

riqueza baixo, mas com

bons indicadores sociais

Baixa riqueza, média longevidade e média

escolaridade

Grupo 3

Alta riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade

Alta riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade

Alta riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade

Alta riqueza, baixa longevidade e média

escolaridadeMunicípios que, embora com

níveis de riqueza elevados,

não são capazes de atingir

bons indicadores sociais

Alta riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridade

Grupo 2

Alta riqueza, alta longevidade e alta escolaridade

Alta riqueza, alta longevidade e média escolaridade

Alta riqueza, média longevidade e alta escolaridade

Municípios que se

caracterizam por um nível

elevado de riqueza com

bons níveis nos indicadores

sociais

Alta riqueza, média longevidade e média

escolaridade

Grupo 1

DescriçãoCritériosGrupos

Critérios de Formação dos Grupos do IPRS

Page 58: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

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FM.04-A - Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) - continuação

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Ficha Técnica 9 - FM.4-B - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Como o indicador já tem uma metodologia consolidada e conhecida para mensurar o

desenvolvimento humano nos municípios, levando em consideração as condicionantes e

peculariedades destes, sua utilização é adequada para avaliar a evolução dos padrões sociais

nesse espaço. O indicador é recomendado para prognósticos e projeções na elaboração de

políticas públicas setoriais que vão rebater com consequência na política de recursos hídricos.

Consulta ao site do PNUD:

Atlas Brasil 2013: Tabelas complementares para avaliação dos municípios brasileiros

Evolução do IDHM por municípios – 1991, 2000 e 2010

<http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=3750>

Extração dos dados dos Censos Demográficos brasileiros junto ao Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística. Em razão da adaptação metodológica, os valores do IDHM, subíndices e indicadores

para 2000 e 1991 foram recalculados e – no caso dos municípios novos para o Censo de 2010 –

projetados retroativamente.

FM.04 - Responsabilidade social e desenvolvimento humano

FM.4-B - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)

O IDH-M é o índice que afere o desenvolvimento humano dos municípios brasileiros, através de

três dimensões: renda, longevidade e educação, e é recomendado para prognósticos e projeções

na elaboração de políticas públicas setoriais que vão rebater com consequência na política de

recursos hídricos.

Classificação entre 0 e 1

PNUD Brasil - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil.

IDH-M

Valor de Referência

do parâmetro

Dados apresentados por município.

Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD.

a. IDHM entre 0 – 0,499

b. IDHM entre 0,500-0,599

c. IDHM entre 0,600 - 0,699

d. IDHM entre 0,700 - 0,799

e. IDHM entre 0,800 e 1

Muito Baixo Desenvolvimento Humano

Baixo Desenvolvimento Humano

Médio Desenvolvimento Humano

Alto Desenvolvimento Humano

Muito Alto Desenvolvimento Humano

Page 60: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

60

FM.4-B - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) (continuação)

Órgão consultado

Bibliografia

PNUD BRASIL : http://www.pnud.org.br/IDH/Atlas2013.aspx?indiceAccordion=1&li=li_Atlas2013.

Acesso em ago.2013.

A metodologia de cálculo do IDH-M envolve a transformação das três dimensões contempladas

(longevidade, educação e renda) em índices que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e acombinação

destes índices em um indicador síntese. São calculados os índices específicos de cada uma das

três dimensões analisadas: IDHM-E, para educação; IDHM-L, para saúde (ou longevidade); IDHM-

R, para renda.

IDHM Educação: é uma composição de dois indicadores, um sobre a informação da situação

educacional da população adulta e um referente à população em idade escolar (crianças e jovens)

IDHM Renda: Considera a Renda municipal per capita, ou seja, a renda média mensal dos

indivíduos residentes em determinado município.

IDHM Longevidade: Esperança de vida ao nascer, ou seja, número médio de anos que as

pessoas viveriam a partir do nascimento, mantidos os mesmos padrões de mortandade

observados no ano de referência.

Para tanto, são determinados os valores de referência mínimo e máximo de cada categoria, que

serão equivalentes a 0 e 1, respectivamente, no cálculo do índice. Os sub-índices de cada

município serão valores proporcionais dentro dessa escala: quanto melhor o desempenho

municipal naquela dimensão, mais próximo o seu índice estará de 1. O IDH-M de cada município é

fruto da média geométrica destes três indicadores:

IDH-M =

A metodologia detalhada pode ser consultada em: http://www.pnud.org.br/arquivos/fs3-

metodologia.pdf

Nota: Para o Atlas 2013, referentes aos dados de 2010, o PNUD alterou a metodologia de cálculo

dos indicadores. Em razão disso, as comparações e análises entre indicadores, municípios e

anos (1991, 2000 e 2010) só podem ser feitas na plataforma do Atlas 2013, que recalculou o IDH-

M para os municípios nos anos anteriores.

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Atlas de Desenvolvimento

Humano Brasil 2013. Metologia. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/arquivos/fs3-

metodologia.pdf>. Acesso em: 31 ago. 2013.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Atlas de Desenvolvimento

Humano Brasil 2013. Material de Apoio. Disponível em:

<http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=3748>. Acesso em: 31 ago. 2013

Page 61: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

61

Ficha Técnica 10 - FM05-A - Estabelecimentos da agropecuária

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

BibliografiaTORRES, A. et al. (orgs.). Projeto LUPA 2007/08: Censo agropecuário do Estado de São Paulo.

São Paulo: IEA, CATI, SAA, 2009.

FM05-A - Estabelecimentos da agropecuária

Dados obtidos junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, via Relação Anual de Informações

Sociais-RAIS.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

Dados apresentados por município e por UGRHI

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/

Variável: Número de Estabelecimentos da Agropecuária

FM.05 - Agropecuária

Número total de estabelecimentos agropecuários, que correspondem às unidades de cada

empresa separadas espacialmente, ou seja, com endereços distintos. No caso dos

estabelecimentos com mais de uma atividade econômica, leva-se em conta a atividade principal.

Secretaria de Agricultura e Abastecimento - SAA / Coordenadoria de Assistência Técnica Integral -

CATI / Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas - CIAGRO

Avaliar a intensidade da atividade agropecuária em uma região, uma vez que representa uma

atividade, que de forma geral, demanda grandes quantidades de água e influencia diretamente na

qualidade dos recursos hídricos.

Anual

nº de estabelecimentos

Page 62: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

62

Ficha Técnica 11 - FM.05-B - Pecuária (corte e leite)

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Justificativa do uso

do parâmetro

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

Estimar a intensidade da atividade da pecuária em uma região, visando orientar a gestão dos

recursos hídricos. Avaliar a intensidade da atividade agropecuária em uma região, uma vez que

representa uma atividade, que de forma geral, demanda grandes quantidades de água e influencia

diretamente na qualidade dos recursos hídricos.

O consumo médio diário de água de um espécime bovino varia entre 22 e 127 litros/dia por animal.

Este consumo depende de diversos fatores, dentre eles: raça, peso, idade, condições climáticas

(temperatura e umidade relativa do ar), finalidade do animal, sistema de criação (extensiva ou

intensiva), qualidade da água/alimento oferecido, etc. (FAO, 2006).

Efetivo dos rebanhos bovino e bubalino existentes em estabelecimentos agropecuários, militares,

coudelarias particulares ou jóqueis-clubes e quaisquer criações particulares mantidas por pessoa

física ou jurídica em imóveis das zonas urbana, suburbana ou rural.

FM.05 - Agropecuária

FM.05-B - Pecuária (corte e leite)

nº de animais

Dados apresentados por município e por UGRHi

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Livestock's long shadow

- Environmental Issues and Options. Cap.04: Livestock's role in water depletion and pollution. FAO,

2006. Disponível em: <ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/010/a0701e/a0701e04.pdf>. Acesso em: 30

mar.2010.

Dados obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Produção da Pecuária

Municipal - PPM.

Secretaria de Agricultura e Abastecimento - SAA / Coordenadoria de Assistência Técnica Integral -

CATI / DEXTRU

Anual.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/

Variáveis: Bovinos - Rebanho e

Bubalinos - Rebanho.

Page 63: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

63

Ficha Técnica 12 - FM.05-C - Avicultura (abate e postura)

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Justificativa do uso

do parâmetro

FM.05 - Agropecuária

FM.05-C - Avicultura (abate e postura)

Efetivo de aves (codornas e galinhas) existentes em estabelecimentos agropecuários, militares,

coudelarias particulares ou jóqueis-clubes e quaisquer criações particulares mantidas por pessoa

física ou jurídica em imóveis das zonas urbana, suburbana ou rural.

nº de animais

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Dados apresentados por município e por UGRHi

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Livestock's long shadow

- Environmental Issues and Options. Cap.04: Livestock's role in water depletion and pollution. FAO,

2006. Disponível em: <ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/010/a0701e/a0701e04.pdf>. Acesso em: 30

mar.2010.

Secretaria de Agricultura e Abastecimento - SAA / Coordenadoria de Assistência Técnica Integral -

CATI / DEXTRU

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/

Variáveis: Galinhas - Rebanho;

Codornas - Rebanho; e

Galos, Frangas, Frangos e Pintos - Rebanho

Estimar a intensidade da atividade de avicultura em uma região, visando orientar a gestão dos

recursos hídricos. Avaliar a intensidade da atividade agropecuária em uma região, uma vez que

representa uma atividade, que de forma geral, demanda grandes quantidades de água e influencia

diretamente na qualidade dos recursos hídricos.

O consumo médio diário de água de frangos varia entre 18 e 50 litros/dia a cada 100 animais. Este

consumo depende de diversos fatores, dentre eles: raça, peso, idade, condições climáticas

(temperatura e umidade relativa do ar), finalidade do animal, sistema de criação (extensiva ou

intensiva), qualidade da água/alimento oferecido, etc. (FAO, 2006).

Anual.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Produção da Pecuária Municipal -

PPM.

Page 64: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

64

Ficha Técnica 13 - FM.05-D - Suinocultura

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Anual.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Produção da Pecuária Municipal -

PPM.

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Livestock's long shadow

- Environmental Issues and Options. Cap.04: Livestock's role in water depletion and pollution. FAO,

2006. Disponível em: <ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/010/a0701e/a0701e04.pdf>. Acesso em: 30

mar.2010.

Dados apresentados por município e por UGRHi

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/

Suínos - Rebanho

Estimar a intensidade da atividade da suinocultura em uma região, visando orientar a gestão dos

recursos hídricos. Avaliar a intensidade da atividade agropecuária em uma região, uma vez que

representa uma atividade, que de forma geral, demanda grandes quantidades de água e influencia

diretamente na qualidade dos recursos hídricos.

O consumo médio diário de água de um epécime suíno varia entre 17 e 47 litros/dia por animal.

Este consumo depende de diversos fatores, dentre eles: raça, peso, idade, condições climáticas

(temperatura e umidade relativa do ar), finalidade do animal, sistema de criação (extensiva ou

intensiva), qualidade da água/alimento oferecido, etc. (FAO, 2006).

Secretaria de Agricultura e Abastecimento - SAA / Coordenadoria de Assistência Técnica Integral -

CATI / DEXTRU

Valor de Referência

do parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

FM.05 - Agropecuária

FM.05-D - Suinocultura

Efetivo dos rebanhos suínos existentes em estabelecimentos agropecuários, militares, coudelarias

particulares ou jóqueis-clubes e quaisquer criações particulares mantidas por pessoa física ou

jurídica em imóveis das zonas urbana, suburbana ou rural

nº de animais

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Page 65: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

65

Ficha Técnica 14 - FM.05-E - Produção agrícola em relação à água utilizada na irrigação

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

FM.05 - Agropecuária

FM.05-E - Produção agrícola em relação à água utilizada na irrigação

Estimativa da correlação entre a produção agrícola (em termos de quantidade produzida) e a água

utilizada na irrigação (em termos de volume consumido).

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Secretaria de Agricultura e Abastecimento - SAA; Coordenadoria de Assistência Técnica Integral

- CATI / Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas - CIAGRO

Justificativa do uso

do parâmetro

Estimar a intensidade da atividade agrícola em uma região, visando orientar a gestão dos recursos

hídricos. Avaliar a intensidade da atividade agropecuária em uma região, uma vez que representa

uma atividade, que de forma geral, demanda grandes quantidades de água e influencia diretamente

na qualidade dos recursos hídricos.

O consumo médio de água dos insumos agrícolas dependem de diversos fatores, dentre eles:

espécie cultivada, condições climáticas (temperatura e umidade relativa do ar), sistema de cultivo

(estufa, extensivo ou intensivo), etc. (FAO, 2006).

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 66: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

66

Ficha Técnica 15 - FM.06-A - Produção industrial em relação à água utilizada no setor

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

FM.06 - Indústria e Mineração

FM.06-A - Produção industrial em relação à água utilizada no setor

Estimativa da correlação entre a produção industrial (em termos de quantidade produzida) e a

água utilizada no processo produtivo (em termos de volume consumido).

A ser definida.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Justificativa do uso

do parâmetro

Avaliar a intensidade da atividade industrial para orientar a gestão dos recursos hídricos, uma vez

que a atividade, de forma geral, demanda grandes quantidades de água e influencia diretamente na

qualidade dos recursos hídricos.

O consumo médio de água na indústria depende dos bens produzidos.

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

Não consultada

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 67: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

67

Ficha Técnica 16 - FM.06-B - Estabelecimentos industriais

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Não existe valor de referência para este parâmetro

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/

Variável: Número de Estabelecimentos da Indústria

FM.06 - Indústria e Mineração

FM.06-B - Estabelecimentos industriais

Número total de estabelecimentos industriais, que correspondem às unidades de cada empresa

separadas espacialmente, ou seja, com endereços distintos. São apenas considerados os

estabelecimentos com vínculos empregatícios.

nº de estabelecimentos

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Justificativa do uso

do parâmetro

Avaliar a intensidade da atividade industrial para orientar a gestão dos recursos hídricos

Obs. O consumo médio de água na indústria depende dos bens produzidos.

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP)

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS. Disponível em:

<http://www.seade.gov.br/produtos/imp/>. Acesso em: 28 mar.2010.

Os dados são publicados anualmente pelo SEADE, e disponibilizados no IMP.

Os dados são fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego-MTE, através da Relação Anual

de Informações Sociais-RAIS.

Obs. Consideram-se como estabelecimento as unidades de cada empresa separadas

espacialmente, ou seja, com endereços distintos. No caso dos estabelecimentos com mais de

uma atividade econômica, leva-se em conta a atividade principal.

Page 68: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

68

Ficha Técnica 17- FM.06-C - Estabelecimentos de mineração em geral

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado Serviço Geológico do Brasil / Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/>. Acesso em: 28

mar.2010.

Bibliografia SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS. Disponível em:

<http://www.seade.gov.br/produtos/imp/>. Acesso em: 28 mar.2010.

Não informada pela Fonte.

FM.06 - Indústria e Mineração

CPRM: http://www.cprm.gov.br/

FM.06-C - Estabelecimentos de mineração em geral

Número total de estabelecimentos que exercem atividades de mineração (exceto a exploração de

água mineral). Atividades minerais, como extração, transformação e distribuição de bens minerais,

exercem pressão direta na disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos.

nº de estabelecimentos

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro

Atividades minerais, como extração, transformação e distribuição de bens minerais, exercem

pressão direta na disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos.

Serviço Geológico do Brasil / Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Dados disponíveis para 2008 e ago/2010.

Solicitado que os CBHs que apresentem dados complementares.

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69

Ficha Técnica 18 - FM.06-D - Estabelecimentos de extração de água mineral

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

FM.06 - Indústria e Mineração

FM.06-D - Estabelecimentos de extração de água mineral

Número total de estabelecimentos que extraem água mineral para fins econômicos.

nº de estabelecimentos.

FEITOSA, F.A.C. e MANOEL FILHO, J. Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações - 3ª Edição.

CPRM, 2008. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/>. Acesso em 30 mar.2010.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Superintendência do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM / Setor de Fiscalização

A ser definida.

A ser definido.

Atividades minerais, como extração, transformação e distribuição de bens minerais, exercem

pressão direta na disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 70: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

70

Ficha Técnica 19 - FM.07-A - Estabelecimentos de comércio

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS. Disponível em:

<http://www.seade.gov.br/produtos/imp/>. Acesso em: 28 mar.2010.

FM.07 - Comércio e serviços

FM.07-A - Estabelecimentos de comércio

Número total de estabelecimentos de comércio existente nos municípios, que correspondem às

unidades de cada empresa separadas espacialmente, ou seja, com endereços distintos. No caso

dos estabelecimentos com mais de uma atividade econômica, leva-se em conta a atividade

principal. São apenas considerados os estabelecimentos com vínculos empregatícios.

nº de estabelecimentos

Consideram-se como estabelecimento as unidades de cada empresa separadas espacialmente,

ou seja, com endereços distintos. No caso dos estabelecimentos com mais de uma atividade

econômica, leva-se em conta a atividade principal.

O SEADE apresenta dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego-MTE, através

da Relação Anual de Informações Sociais-RAIS.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/

Variável: Número de Estabelecimentos do Comércio

As atividades de comércio podem resultar em grandes demandas de água e geração de resíduos.

Anualmente

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71

Ficha Técnica 20 - FM.07-B - Estabelecimentos de serviços

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS.

INFORMAÇÕES DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS. Disponível em:

<http://www.seade.gov.br/produtos/imp/>. Acesso em: 28 mar.2010.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro

Consideram-se como estabelecimento as unidades de cada empresa separadas espacialmente,

ou seja, com endereços distintos. No caso dos estabelecimentos com mais de uma atividade

econômica, leva-se em conta a atividade principal.

O SEADE apresenta dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego-MTE, através

da Relação Anual de Informações Sociais-RAIS.

As atividades de serviços podem resultar em grandes demandas de água e geração de resíduos.

Os dados são publicados pelo SEADE e disponibilizados virtualmente.

Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE

Consulta ao site do Sistema de Informações sobre os Municípios Paulistas (IMP) da Fundação

SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos/imp/

Variável: Número de Estabelecimentos de Serviços

FM.07 - Comércio e serviços

FM.07-B - Estabelecimentos de serviços

Número total de estabelecimentos de serviços existente nos municípios, que correspondem às

unidades de cada empresa separadas espacialmente, ou seja, com endereços distintos. No caso

dos estabelecimentos com mais de uma atividade econômica, leva-se em conta a atividade

principal. São apenas considerados os estabelecimentos com vínculos empregatícios.

nº de estabelecimentos

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Page 72: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

72

Ficha Técnica 21 - FM.08-A - Unidades habitacionais aprovadas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo/ Diretoria

de Planejamento

Não consultada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A implantação de novos empreendimentos habitacionais podem causar impactos diretos e

indiretos na qualidade e quantidade dos recursos hídricos, pela demanda para abastecimento e

pela geração de efluentes sanitários. Pode ocorrer ainda, a supressão da vegetação existente.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

FM.08 - Empreendimentos habitacionais

Número de unidades habitacionais (UH) aprovadas pelos órgãos de controle de uso e ocupação do

solo urbano no Estado de São Paulo.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

FM.08-A - Unidades habitacionais aprovadas

A ser definida.

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73

Ficha Técnica 22 - FM.08-B - Área ocupada por novos empreendimentos

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Bibliografia

FM.08 - Empreendimentos habitacionais

Área total destinada à implantação de empreendimentos habitacionais.

Órgão consultadoCDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo/ Diretoria

de Planejamento

A implantação de novos empreendimentos habitacionais pode envolver supressão de vegetação e

movimentação de terra, tanto para construção de unidades habitacionais, como para implantação

da infra-estrutura urbana de saneamento, podendo causar impactos diretos e indiretos na

qualidade e quantidade dos recursos hídricos.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

A ser definida.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não consultada.

FM.08-B - Área ocupada por novos empreendimentos

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 74: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

74

Ficha Técnica 23 - FM.10-A - Proporção de área agrícola em relação à área total da bacia

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco de

Indicadores

Valor de Referência do

parâmetro

Obtenção do parâmetro

Justificativa do uso do

parâmetro

Periodicidade de

obtençao do dado pela

Fonte

Metodologia de

obtenção do dado pela

Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

FM.10-A - Proporção de área agrícola em relação à área total da bacia

A ser definido.

Não consta.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

FM.10 - Uso e ocupação do solo

Área agrícola é a área destinada às atividades de agricultura e pecuária, turismo rural, silvicultura

ou conservação ambiental.

%

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

As atividades de agricultura e pecuária, turismo rural e/ou silvicultura demanda água em seus

vários processos.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 75: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

75

Ficha Técnica 24 - FM.10-B - Proporção de área com cobertura vegetal nativa em relação à área total da

bacia

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco de

Indicadores

Valor de Referência do

parâmetro

Obtenção do parâmetro

Justificativa do uso do

parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado pela

Fonte

Metodologia de

obtenção do dado pela

Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

FM.10 - Uso e ocupação do solo

A cobertura vegetal nativa (isto é, natural ou remanescente) consiste nos diferentes tipos ou

formas de vegetação natural que recobrem uma determinada área.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

%

FM.10-B - Proporção de área com cobertura vegetal nativa em relação à área total da

bacia

A ser definido.

Não consultada.

Não consta.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não consta.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 76: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

76

Ficha Técnica 25 - FM.10-C - Proporção de área com silvicultura em relação à área total da bacia

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco de

Indicadores

Valor de Referência do

parâmetro

Obtenção do parâmetro

Justificativa do uso do

parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado pela

Fonte

Metodologia de

obtenção do dado pela

Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

FM.10 - Uso e ocupação do solo

Silvicultura consiste na cultura de árvores florestais, podendo ser o replantio de árvores em área

onde foi derrubada a vegetação natural.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

%

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Não consultada.

FM.10-C - Proporção de área com silvicultura em relação à área total da bacia

A ser definido.

Não consta.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não consta.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 77: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

77

Ficha Técnica 26 - FM.10-D - Proporção de área de pastagem em relação à área total da bacia

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

FM.10 - Uso e ocupação do solo

Área de pastagem é a área com vegetação própria para o gado pastar.

%

FM.10-D - Proporção de área de pastagem em relação à área total da bacia

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

Não consta.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não consultada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não consta.

Page 78: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

78

Ficha Técnica 27 - FM.10-E - Proporção de área urbana em relação à área total da bacia

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Não consta.

Não consultada.

FM.10-E - Proporção de área urbana em relação à área total da bacia

A ser definido.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

FM.10 - Uso e ocupação do solo

Área ou Zona urbana é a área de um município caracterizada pela edificação contínua e a

existência de equipamentos sociais destinados às funções urbanas básicas, como habitação,

trabalho, recreação e circulação.

A legislação municipal pode ainda considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão

urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação,

à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nesses termos.

No Brasil a classificação das zonas urbanas obedece às normas da Instrução nº 4/79 do Conselho

Nacional de Desenvolvimento Urbano – CNDU.

%

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não consta.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 79: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

79

Ficha Técnica 28 - FM.10-F - Área inundada por reservatórios hidrelétricos

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro

Valor de Referência

Obtenção do

parâmetro

Justificativa

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

FM.10 - Uso e ocupação do solo

Área inundada por reservatórios hidrelétricos.

Para algumas regiões, a potência de energia elétrica instalada é bastante relevante, devido à

tendência do aumento do número de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH's), e

consequentemente do aumento de empreendimentos que essas PCH's trazem. Considera-se

ainda que a construção de barragens, a formação de reservatórios e a geração de energia

hidrelétrica tem influência direta sobre os recursos hídricos.

Novos dados são adicionados ao site da ANEEL bimestralmente. Uma vez adicionado o dado de

potência de energia elétrica instalada, ele não sofre alteração posterior ou atualização, haja vista

que este valor é definido na outorga do empreendimento.

km2

Os dados são encaminhados por município, em km².

Para se obter a área inundada na UGRHI somam-se as áreas inundadas nos municípios "sede"

em cada UGRHI.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não consultada.

Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT

FM.10-F - Área inundada por reservatórios hidrelétricos

Os dados de potências são obtidos a partir das outorgas e/ou fiscalizações realizadas pela

ANEEL e disponibilizados na base georreferenciada no site da instituição. Para obtenção do valor

por UGRHI, são somados os valores das outorgas existentes.

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

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80

1.2. Fichas Técnicas - Categoria Pressão

Variável Indicador Parâmetro

P.01-A - Demanda total de água

P.01-B - Demanda de água superficial

P.01-C - Demanda de água subterrânea

P.01-D - Demanda de água em rios de domínio da União

P.02-A - Demanda urbana de água

P.02-B - Demanda industrial de água

P.02-C - Demanda rural de água

P.02-D - Demanda de água para outros usos

P.02-E - Demanda estimada para abastecimento urbano

P.02-F - Lançamento de efluentes

P.03-A - Captações superficiais em relação à área total da bacia

P.03-B - Captações subterrâneas em relação à área total da bacia

P.03-C - Proporção de captações superficiais em relação ao total

P.03-D - Proporção de captações subterrâneas em relação ao total

P.04-A - Resíduo sólido urbano gerado

P.04-B - Resíduo sólido utilizado em solo agrícola

P.05-A - Efluente industrial gerado

P.05-B - Efluente utilizado em solo agrícola

P.05-C - Carga orgânica poluidora doméstica

P.05-D - Pontos de lançamento de efluentes: unidade a definir

P.06-A - Áreas contaminadas em que o contaminante atingiu o solo ou a água

P.06-B - Ocorrência de descarga/derrame de produtos químicos no solo ou na água

P.07-A - Boçorocas em relação à área total da bacia

P.07-B - Área de solo exposto em relação à área total da bacia

P.07-C - Produção média anual de sedimentos em relação à área total da bacia

P.07-D - Extensão anual de APP desmatada

P.08-A - Barramentos hidrelétricos

P.08-B - Barramentos para agropecuária

P.08-C - Barramentos para abastecimento público, lazer e recreação

P.08-D - Total de barramentos

Demanda de água P.02 - Tipos de uso da água

P.03 - Captações de água

P.01 - Demanda de água

Poluição ambiental

P.04 - Resíduos sólidos

P.05 - Efluentes industriais e

sanitários

P.06 - Contaminação ambiental

Interferências em

corpos d’água

P.07 - Erosão, escorregamento e

assoreamento

P.08 - Barramentos em corpos

d’água

Page 81: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

81

Ficha Técnica 29 - P.01-A - Demanda total de água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

P.01 - Demanda de água

P.01-A - Demanda total de água

Volume total de água superficial e subterrânea requerido por todos os tipos de uso: urbano,

industrial, rural e outros usos.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda total por

água, optou-se por assumir a vazão total outorgada como sendo equivalente à demanda total,

devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

Estes dados só se referem às outorgas em rios estaduais, cuja competência é do DAEE.

m3/s

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda total por água, serão utilizados dados sobre a demanda total

outorgada, obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

Os dados são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de dezembro de

cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo para o ano

consultado.

São feitos ajustes neste banco de dados encaminhado (ver Metodologia de obtenção do

parâmetro).

Para obtenção do parâmetro P.01-A - Demanda total de água, soma-se o volume outorgado (m³/s)

em todas as captações superficiais (CA) e captações subterrâneas (PO).

O conhecimento da demanda de água é de fundamental importância para a gestão dos recursos

hídricos, pois reflete a pressão direta sobre a disponibilidade hídrica.

Avaliar a intensidade e a tendência da demanda é um subsídio para gerenciar o balanço entre a

demanda e a disponibilidade de água.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE. A DPO obtém os dados de

outorga através das informações repassadas por suas regionais. O banco de dados que compila

estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Não consultada.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Page 82: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

82

Ficha Técnica 30 - P.01-B - Demanda de água superficial

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

P.01 - Demanda de água

P.01-B - Demanda de água superficial

Volume total de água superficial requerido por todos os tipos de uso: urbano, industrial, rural e

outros usos.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda total por

água superficial, optou-se por assumir a vazão superficial total outorgada como sendo equivalente

à demanda superficial total, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as devidas

ressalvas.

Estes dados só se referem às outorgas em rios estaduais, cuja competência é do DAEE.

m3/s

Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda total por água superficial, serão utilizados dados sobre a demanda

superficial total outorgada, obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

Os dados são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de dezembro de

cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo para o ano

consultado.

São feitos ajustes neste banco de dados encaminhado (ver Metodologia de obtenção do

parâmetro).

Para obtenção do parâmetro P.01-B - Demanda de água superficial, soma-se o volume outorgado

(m³/s) para captações superficiais (CA).

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

Não consultada.

O conhecimento da demanda de água superficial é de fundamental importância para a gestão dos

recursos hídricos, pois reflete a pressão direta sobre a disponibilidade hídrica superficial.

Avaliar a intensidade e a tendência da demanda superficial é um subsídio para gerenciar o balanço

entre a demanda e a disponibilidade de água superficial.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE. A DPO obtém os dados de

outorga através das informações repassadas por suas regionais. O banco de dados que compila

estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Page 83: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

83

Ficha Técnica 31 - P.01-C - Demanda de água subterrânea

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

P.01 - Demanda de água

P.01-C - Demanda de água subterrânea

Volume total de água subterrânea requerido por todos os tipos de uso: urbano, industrial, rural e

outros usos.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda total por

água subterrânea, optou-se por assumir a vazão subterrânea total outorgada como sendo

equivalente à demanda subterrânea total, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e

com as devidas ressalvas.

Estes dados só se referem às outorgas em rios estaduais, cuja competência é do DAEE.

m3/s

Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda total por água subterrânea, serão utilizados dados sobre a

demanda subterrânea total outorgada, obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

Os dados são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de dezembro de

cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo para o ano

consultado.

São feitos ajustes neste banco de dados encaminhado (ver Metodologia de obtenção do

parâmetro).

Para obtenção do parâmetro P.01-C - Demanda de água subterrânea, soma-se o volume

outorgado (m³/s) para captações subterrâneas (PO).

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

Não consultada.

O conhecimento da demanda de água subterrânea é de fundamental importância para a gestão

dos recursos hídricos, pois reflete a pressão direta sobre a disponibilidade hídrica subterrânea.

Avaliar a intensidade e a tendência da demanda subterrânea é um subsídio para gerenciar o

balanço entre a demanda e a disponibilidade de água subterrânea.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE. A DPO obtém os dados de

outorga através das informações repassadas por suas regionais. O banco de dados que compila

estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Page 84: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

84

Ficha Técnica 32 - P.01 - Demanda de água - Metodologia de obtenção do parâmetro

Parâmetros P01-A, P01-B e P01-C

Metodologia de

obtenção do

parâmetro

Demanda de água - Vazão outorgada

Passo 1) as informações do 'Banco de Outorgas' devem ser consolidadas seguindo as orientações

do DAEE-DPO, havendo a eliminação dos dados considerados inconsistentes: (a) campo

município em branco; (b) município listado em UGRHI incompatível; (c) campo de identificação da

UGRHI vazio (0); (d) campo de identificação da UGRHI em branco.

Estas outorgas são desconsideradas pois não há confiabilidade nestas informações.

No campo “Situação administrativa” devem ser selecionados os dados de outorga que se

apresentaram como Portaria (água superficial) e Licença de Operação (água subterrânea).

No campo “CodxUSO” (tipos de uso da outorga) devem ser selecionados os campos CA

(Captação Superficial) e PO (Captação subterrânea).

Passo 2) para obter os dados de vazão anual de cada município aplica-se a fórmula (todos

campos fazem parte do Cadastro de Outorgas do DAEE):

QA X Hdia X d_m X m_ano = Q/ano

Onde: QA = Quantidade de Água; Hdia = Horas por Dia; d_m = Dias por Mês; m_ano = Meses por

Ano; Q/ano = Vazão/Ano

Para as outorgas em que não há informação sobre 'número de horas por dia (Hdia)', 'número de

dias por mês (d_m)' ou 'número de meses por anos (m_ano)', considera-se 24 horas, 30 dias e 12

meses, respectivamente.

Observação: em 2012, a pedido da CRHi, o DPO passou a encaminhar as informações de vazão

(volumes) já convertidas em m³/ano.

Passo 3) Os valores de vazão em m3/ano devem ser convertidos para m3/s através da fórmula:

31.536.000 X vazão m3/ano = vazão m3/s

Notas:

a. Municípios podem fazer parte de mais de uma UGRHI e as outorgas delimitam esta diferença. Assim um mesmo

município pode ter demandas diferentes sua UGRHI sede (A) e em UGRHI na qual esteja parcialmente contido (B),

dependendo da localização do ponto de captação. Estas diferenças devem ser contabilizadas no Banco de Indicadores,

diferenciando o volume outorgado para o Município cuja outorga é na porção "A" ou "B".

b. No 'Banco de Outorgas' não são diferenciados DISTRITOS e MUNICÍPIOS. Assim deve-se ter cuidado em somar os

dados referentes aos distritos em seus respectivos municípios. Ex: TUPI, um distrito de Piracicaba, tem vazão outorgada

para uso urbano de X m³/s. Essa vazão deve ser contabilizada como vazão do município de Piracicaba (e Tupi não deve ser

incluído no 'Banco de Indicadores').

c. Com relação aos SISTEMAS (transferência de água entre duas UGRHI) optou-se por utilizar valores fixos acordados com

a DPO:

UGRHI 05-PCJ - SISTEMA CANTAREIRA = 31 m³/s;

UGRHI 06-AT - SISTEMA CANTAREIRA = 2m³/s;

UGRHI 06-AT - SISTEMA PRODUTOR ALTO TIETE = 9,7 m³/s;

UGRHI 07-BS - SISTEMA BAIXADA SANTISTA II = 2,37 m³/s;

 

Estes volumes devem constar no 'Banco de Indicadores' para os parâmetros P01-A, P01-B e P02-A, em campo específico.

Além disso devem fazer parte do somatório para o cálculo final dos valores da UGRHI.

onde 31.536.000 corresponde aos segundos contidos em 1 ano (365 dias de 24 horas).

Page 85: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

85

Ficha Técnica 33 - P.01-D - Demanda de água em rios da União

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Manual de procedimentos técnicos e administrativos de

outorga de direito de uso de recursos hídricos da Agência Nacional de Águas . 2013. Disponível em:

<http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sof/MANUALDEProcedimentosTecnicoseAdministrativosdeOUT

ORGAdeDireitodeUsodeRecursosHidricosdaANA.pdf>. Acesso em: Julho de 2014.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

P.01 - Demanda de água

P.01-D - Demanda de água em rios da União

Volume total de água superficial captado nos rios de domínio da União, calculado através da vazão

outorgada pela ANA - Agência Nacional de Águas.

m3/s

Enquanto não forem estabelecidas metodologia e fontes para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda total por água, complementarão a análise as informações

referentes às vazões outorgadas em rios da União, obtidos a partir das informações de outorga da

Agência Nacional de Águas.

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Resolução nº 707, de 21 de dezembro de 2004.Dispõe sobre

procedimentos de natureza técnica e administrativa a serem observados no exame de pedidos de

outorga, e dá outras providências.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

Os dados são obtidos através de requerimento à Agência Nacional de Águas,e são encaminhados

por sua Superintendência de Regulação, através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes às outorgas emitidas e válidas até determinado ano. São feitos

ajustes neste banco de dados afim de gerar o parâmetro (ver Metodologia de obtenção do

parâmetro).

O conhecimento da demanda de água é de fundamental importância para a gestão dos recursos

hídricos, pois reflete a pressão direta sobre a disponibilidade hídrica.

As informações referentes às vazões outorgadas em rio de domínio da União não entram no

cálculo do Balanço (parâmetros E.07-A, E.07-B, E.07-C e E.07-D)

O processo é contínuo.

A Lei nº 9.984, de 2000, estabelece em seu art. 4º que cabe à ANA outorgar, por intermédio de

autorização, o direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União.

Entretanto, para que o poder público possa conceder uma outorga, é necessário que o interessado

apresente a solicitação correspondente à ANA. Todos os usuários de recursos hídricos,

excetuando-se os usos que independem ou não estão sujeitos à outorga, devem dirigir-se ao

órgão gestor e solicitar a outorga para poder utilizar determinada vazão ou volume de água. O

processo envolve uma série de etapas, descritas no Manual de procedimentos técnicos e

administrativos de outorga de direito de uso de recursos hídricos da Agência Nacional de Água

(ver Bibliografia)

Superintendência de Regulação - Gerência de Outorga - GEOUT

Page 86: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

86

Ficha Técnica 34 - P.01 - Demanda de água em rios da União - Metodologia de obtenção do parâmetro

Parâmetro

Metodologia de

obtenção do

parâmetro

P.01-D - Demanda de água em rios da União

Demanda de água em rios da União

A partir de 2014 a Agência Nacional de Águas passou a enviar, a pedido da CRHi, dados sobre as

outorgas válidas nos rios de domínio da união. Esses dados são encaminhados na forma de

planilhas Excel, e contém uma série de informações sobre estas outorgas, como tipo, finalidade,

localização geográfica (pontos Lat/Long), nome do usuário, etc. Assim, para compor o Banco de

Indicadores como indicativo também da pressão das águas, foi necessário fazer algumas

operações nesta planilha. Através de planilha automatizada, calcula-se as informações para as

UGRHIS e para os municípios do Estado de SP, seguindo as seguintes condicionantes:

1)Os valores de vazão em m3/ano, do campo VolumeAnual devem ser convertidos para m3/s

através da utilização do seguinte critério : 1 ano = 31536000 segundos

2) No campo Categoria: desconsiderados os campos com "Suspensão", "Indeferido" e

"Revogação"'

3) No campo Situação: desconsiderados os campos com "Inativas"

4) No campo Tipo Interferência: desconsiderados os "usos não consuntivos" e os "pontos de

lançamento".

5) Os pontos são plotados em software de geoprocessamento (ArcMap) para visualização espacial

das UGRHIS onde ocorrem as captações. São estas que são consideradas na somatória por

município. Ex.: São Carlos (UGRHI 13-TJ) faz captações no rio Mogi-Guaçu, na porção do extremo

norte do município, localizada na UGRHI 09-MOGI, então esse valor outorgado é contabilizado

como demanda da UGRHI 09.

6) Os pontos de captação são distribuídos em oito finalidades diferentes: Abastecimento Público,

Indústria, Mineração, Irrigação, Aquicultura, Criação Animal, Outro e Termoelétrica . Como essas

finalidades se diferenciam daquelas usadas na CRHi (URBANO, INDUSTRIAL, RURAL e

OUTROS), agrupou-se nestes quatro grupos para fins de comparação.

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87

Ficha Técnica 35 - P.02-A - Demanda urbana de água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso do

parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

P.02 - Tipos de uso da água

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

m3/s

O conhecimento da demanda por tipo de uso é de fundamental importância para a gestão dos

recursos hídricos, uma vez que o desequilíbrio entre os usos da água pode acarretar conflitos.

Além disso, a avaliação das variações nos volumes consumidos subsidia o estabelecimento de

metas de adequação do consumo para os diversos tipos de uso.

Não consultada.

P.02-A - Demanda urbana de água

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos urbanos: abastecimento

público e comércio.

O parâmetro aponta as atividades socioeconômicas para as quais a água superficial e/ou

subterrânea se destina e abrange especificamente o uso urbano.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda para

uso urbano, optou-se por assumir a vazão total outorgada para uso urbano como sendo

equivalente à demanda urbana estimada, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e

com as devidas ressalvas.

Estes dados só se referem às outorgas em rios estaduais, cuja competência é do DAEE.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE.

Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda para uso urbano, serão utilizados dados sobre a demanda total

outorgada para uso urbano, obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

Os dados são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de dezembro de

cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo para o ano

consultado.

São feitos ajustes neste banco de dados encaminhado (ver Metodologia de obtenção do

parâmetro).

Para obter o parâmetro P02-A - Demanda urbana de água soma-se o volume total outorgado (m³/s)

para captações com cuja finalidade é especificada como sendo "URBANO".

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Page 88: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

88

Ficha Técnica 36 - P.02-B - Demanda industrial de água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

P.02 - Tipos de uso da água

P.02-B - Demanda industrial de água

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos industriais: processos

produtivos, tratamento de efluentes industriais.

O parâmetro aponta as atividades socioeconômicas para as quais a água superficial e/ou

subterrânea se destina e abrange especificamente o uso industrial.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda para

uso industrial, optou-se por assumir a vazão total outorgada para uso industrial como sendo

equivalente à demanda industrial estimada, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e

com as devidas ressalvas.

Estes dados só se referem às outorgas em rios estaduais, cuja competência é do DAEE.

m3/s

Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda para uso industrial, serão utilizados dados sobre a demanda total

outorgada para uso industrial, obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

Não consultada.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

O conhecimento da demanda por tipo de uso é de fundamental importância para a gestão dos

recursos hídricos, uma vez que o desequilíbrio entre os usos da água pode acarretar conflitos.

Além disso, a avaliação das variações nos volumes consumidos subsidia o estabelecimento de

metas de adequação do consumo para os diversos tipos de uso.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE.

Os dados são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de dezembro de

cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo para o ano

consultado.

São feitos ajustes neste banco de dados encaminhado (ver Metodologia de obtenção do

parâmetro).

Para obter o parâmetro P02-B - Demanda industrial de água soma-se o volume total outorgado

(m³/s) para captações com cuja finalidade é especificada como sendo "INDUSTRIAL".

Page 89: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

89

Ficha Técnica 37 - P.02-C - Demanda rural de água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

P.02 - Tipos de uso da água

P.02-C - Demanda rural de água

m3/s

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda para uso rural, serão utilizados dados sobre a demanda total

outorgada para uso rurall, obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

Os dados são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de dezembro de

cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo para o ano

consultado.

São feitos ajustes neste banco de dados encaminhado (ver Metodologia de obtenção do

parâmetro).

Para obter o parâmetro P02-C - Demanda rural de água soma-se o volume total outorgado (m³/s)

para captações com cuja finalidade é especificada como sendo "RURAL".

Não consultada.

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos rurais: irrigação, pecuária,

aquicultura, etc.

O parâmetro aponta as atividades socioeconômicas para as quais a água superficial e/ou

subterrânea se destina e abrange especificamente o uso rural.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda para

uso rural, optou-se por assumir a vazão total outorgada para uso rural como sendo equivalente à

demanda rural estimada, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as devidas

ressalvas.

Estes dados só se referem às outorgas em rios estaduais, cuja competência é do DAEE.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

O conhecimento da demanda por tipo de uso é de fundamental importância para a gestão dos

recursos hídricos, uma vez que o desequilíbrio entre os usos da água pode acarretar conflitos.

Além disso, a avaliação das variações nos volumes consumidos subsidia o estabelecimento de

metas de adequação do consumo para os diversos tipos de uso.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE.

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Page 90: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

90

Ficha Técnica 38 - P.02-D - Demanda de água para outros usos

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

P.02 - Tipos de uso da água

P.02-D - Demanda de água para outros usos

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos que não se enquadram como

urbano, industrial ou rural, denominados conjuntamente de ‘outros usos’: lazer, paisagismo, etc.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda para

outros usos, optou-se por assumir a vazão total outorgada para outros usos como sendo

equivalente à demanda estimada, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as

devidas ressalvas.

Estes dados só se referem às outorgas em rios estaduais, cuja competência é do DAEE.

m3/s

Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda para outros usos, serão utilizados dados sobre a demanda

outorgada obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

Não consultada.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

O conhecimento da demanda por tipo de uso é de fundamental importância para a gestão dos

recursos hídricos, uma vez que o desequilíbrio entre os usos da água pode acarretar conflitos.

Além disso, a avaliação das variações nos volumes consumidos subsidia o estabelecimento de

metas de adequação do consumo para os diversos tipos de uso.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE.

Os dados são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de dezembro de

cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo para o ano

consultado.

São feitos ajustes neste banco de dados encaminhado (ver Metodologia de obtenção do

parâmetro).

Para obter o parâmetro P02-D - Demanda para outros usos de água soma-se o volume total

outorgado (m³/s) para captações com cuja finalidade é especificada como sendo "OUTROS".

Page 91: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

91

Ficha Técnica 39 - P.02-E - Demanda estimada para abastecimento urbano

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetroNão há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

Obtenção do

parâmetro

Passo 1) Para o cálculo do ‘Volume estimado para Abastecimento Urbano’ utiliza-se como base o

‘Índice de Atendimento total de água’ (SNIS) e, a partir deste, é calculada a ‘Estimativa da

população atendida’ e o ‘Volume estimado para Abastecimento urbano’.

Índice de Atendimento de água (%): corresponde ao ‘Índice de Atendimento’ dos municípios do

Estado de São Paulo que responderam ao SNIS. Para os municípios que não responderam ao

SNIS é adotado o ‘Índice de Atendimento para a UGRHI’ (valor médio calculado para a UGRHI).

Para detalhamento consultar a Ficha do parâmetro E.06-A - Índice de Atendimento.

Passo 2) O cálculo da ‘Estimativa da população atendida’ é feito a partir do ‘Índice de

Atendimento’:

(População atendida, em n. hab. X Índice de atendimento) X 100,

onde a População atendida é igual a População total do município (SEADE).

A partir dos dados de ‘População atendida’ calcula-se o ‘Volume estimado para Abastecimento

Urbano’, em L/hab.dia.

Passo 3) O ‘Volume estimado para Abastecimento Urbano’ é calculado segundo metodologia

estabelecida pelo ONS, segundo a qual a estimativa da vazão para abastecimento urbano é

calculada levando-se em consideração o Estado considerado e a faixa de população do município.

Os valores para o Estado de São Paulo são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 - Coeficientes de retirada urbana per capita calculado para o Estado de São Paulo (em

L/hab.dia), conforme a faixa de população dos municípios.

Passo 4) Para obtenção do parâmetro P.02-E - Demanda estimada para abastecimento urbano o

'Volume estimado para Abastecimento urbano' em L/hab.dia é convertido em m3/s.

P.02 Tipos de uso da água

P.02-E - Demanda estimada para abastecimento urbano

m3/s

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Dados do 'Índice de Atendimento de Água' obtidos do Sistema Nacional de Informações sobre

Saneamento - SNIS;

Dados do 'Coeficiente de retirada urbano per capita' obtidos do Operador Nacional do Sistema

Elétrico - ONS;

Dados de 'População Total' obidos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.

Volume estimado de água superficial e subterrânea requerido para abastecimento urbano.

O parâmetro aponta as atividades socioeconômicas para as quais a água superficial e/ou

subterrânea se destina e abrange especificamente o uso para abastecimento urbano.

Coeficiente de retirada

urbana per capta calculado

(L/hab.dia)

1 <10.000 225

2 10.000 a 100.000 263

3 100.000 a 500.000 301

4 >500.000 353

Faixa populacional

(habitantes)

Page 92: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

92

P.02-E - Demanda estimada para abastecimento urbano - continuação

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

As diretrizes da Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei 7.663/91) definem o abastecimento

das populações como uso prioritário dos recursos hídricos.

O conhecimento da demanda para Abastecimento Urbano é de fundamental importância para a

gestão dos recursos hídricos, uma vez que o desequilíbrio entre os usos da água pode acarretar

conflitos.

Os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS são atualizados

anualmente, porém publicados com defasagem de dois anos.

Os dados do DAEE são obtidos do 'Banco de Outorgas' e têm como data base o dia 31 de

dezembro de cada ano.

Dados do SNIS: consultar o Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos, disponivel no site;

Dados da SEADE obtidos através do Censos e de pesquisas amostrais e atualizações dos dados

desta instituição;

Dados do ONS: ver metodologia na respectiva referência bibliográfica.

Bibliografia

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto –

2007. Parte 1 – Visão Geral da Prestação de serviços. Brasília: MCIDADES.SNSA, 2009.

Disponível em: <http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=6>. Acesso em

30 mar.2010.

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto –

2008. Brasília: MCIDADES.SNSA, 2010. Disponível em:

<http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=85>. Acesso em 30 mar.2010.

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA

ELÉTRICO. Estimativa das Vazões para Atividades de Uso Consuntivo da Água nas Principais

Bacias do Sistema Interligado Nacional – SIN. Relatório final (Minuta 6). Agencia Nacional das

Águas, Agencia Nacional de Energia Elétrica e Ministério de Minas e Energia. 2003. Disponível

em: <http://arquivos.ana.gov.br/resolucoes/2004/NotaTecnicaSUMn08-2004.pdf>. Acesso em: 30

mar.2010.

SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento).

Page 93: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

93

Ficha Técnica 40 - P.02-F - Lançamento de efluentes

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

P.02 - Tipos de uso da água

Volume de efluente sanitário gerado que é lançado nos corpos d'água receptores.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Não consultada.

P.02-F - Lançamento de efluentes

A ser definido.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 94: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

94

Ficha Técnica 41 - P.02 - Tipos de uso da água - Metodologia de obtenção do parâmetro

Indicador

onde 31.536.000 corresponde aos segundos contidos em 1 ano (365 dias de 24 horas).

31.536.000 X vazão m3/ano = vazão m3/s

Metodologia de

obtenção do

parâmetro

P.02 - Tipos de uso da água

Passo 1) as informações do 'Banco de Outorgas' devem ser consolidadas seguindo as orientações

do DAEE-DPO, havendo a eliminação dos dados considerados inconsistentes: (a) campo

município em branco; (b) município listado em UGRHI incompatível; (c) campo de identificação da

UGRHI vazio (0); (d) campo de identificação da UGRHI em branco.

Estas outorgas são desconsideradas pois não há confiabilidade nestas informações.

No campo “Situação administrativa” devem ser selecionados os dados de outorga que se

apresentaram como Portaria (água superficial) e Licença de Operação (água subterrânea).

No campo “CodxUSO” (tipos de uso da outorga) devem ser selecionados os campos CA

(Captação Superficial) e PO (Captação subterrânea).

Passo 2) No campo “Finalidade de Uso” devem ser selecionados os seguintes campos para cada

tipo de uso:

P.02 A - Uso Urbano: Ab.Publ - Abastecimento público; COMERC - Comercial, Sanitar. -

Sanitário; SA1ABPR - Solução alternativa para abastecimento privado; Urbanis - Urbanismo.

P.02 B - Uso Industrial: Indust - Industrial; MINER – Mineração; Sa1/Ind - Sanitário / Industrial;

San/Ind. - Solução alternativa para abastecimento privado/Industrial.

P.02 C - Uso Rural: IRRIGAC - Irrigação; IRR/PIS - Irrigação/Piscicultura; IRR/DESS -

Irrigação/Dessedentação; HIDROAG – Hidroagrícola; DESSED - Dessedentação; DES/PIS -

Dessedentação/Piscicultura; RURAL (em desuso).

P.02 D - Outros Usos: AGUAMIN - Água Mineral; GERACAO - Geração de energia; LAZ/PAI -

Lazer/Paisagismo; SA2TRAG - Solução alternativa para transporte de água; UMECS - Umectação

de pistas e compactação de solo; PB.RAMB - Poço de bombeamento p/ recuperação ambiental;

PI.RAMB - Poço de injeção p/ recuperação ambiental; PZ.MONI - Piezômetro: poço de

monitoramento p/ controle de nível do lençol freático e qualidade; OUTROS (em desuso); SOS -

Reserva p/ combate a incêndio.

Passo 3) Para obter os dados de vazão anual de cada finalidade de uso por município deve ser

aplicada a seguinte fórmula (todos campos usados fazem parte do cadastro de Outorga do

DAEE):

QA X Hdia X d_m X m_ano = Q/ano

Onde: QA = Coluna Quantidade de Água; Hdia = Coluna Horas por Dia; d_m = Dias por Mês;

m_ano = Meses por Ano; Q/ano = Vazão/Ano.

Quando não houver dados de número de horas por dia (Hdia), número de dias por mês (d_m) ou

número de meses por ano (m_ano), considera-se 24 horas, 30 dias e 12 meses, respectivamente.

Observação: em 2012 a DPO passou a aglutinar os dados do Bando de Outorgas pela

classificação de Finalidade de USO, a pedido da CRHi. Assim, o Banco de Outorgas já é enviado

classificadao pelas 4 finalidades principais: Urbano, Rural, Industrial e Outros Usos. Além disso,

os volumes passaram a ser encaminhados em m³/ano já estimados para cada uma das outorgas,

assim os procedimentos acima descritos (destacados em azul) podem não ser necessários nos

próximos anos.

Passo 4) Os valores de vazão em m3/ano devem ser convertidos para m3/s através da fórmula:

Page 95: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

95

P.02 - Tipos de uso da água - Metodologia de obtenção do parâmetro - continuação

Notas:

a. Municípios podem fazer parte de mais de uma UGRHI e as outorgas delimitam esta diferença. Assim um mesmo

município pode ter demandas diferentes sua UGRHI sede (A) e em UGRHI na qual esteja parcialmente contido (B),

dependendo da localização do ponto de captação. Estas diferenças devem ser contabilizadas no Banco de Indicadores,

diferenciando o volume outorgado para o Município cuja outorga é na porção "A" ou "B".

b. No 'Banco de Outorgas' não são diferenciados DISTRITOS e MUNICÍPIOS. Assim deve-se ter cuidado em somar os

dados referentes aos distritos em seus respectivos municípios. Ex: TUPI, um distrito de Piracicaba, tem vazão outorgada

para uso urbano de X m³/s. Essa vazão deve ser contabilizada como vazão do município de Piracicaba (e Tupi não deve ser

incluído no 'Banco de Indicadores').

c. Com relação aos SISTEMAS (transferência de água entre duas UGRHI) optou-se por utilizar valores fixos acordados com

a DPO:

UGRHI 05-PCJ - SISTEMA CANTAREIRA = 31 m³/s;

UGRHI 06-AT - SISTEMA CANTAREIRA = 2m³/s;

UGRHI 06-AT - SISTEMA PRODUTOR ALTO TIETE = 9,7 m³/s;

UGRHI 07-BS - SISTEMA BAIXADA SANTISTA II = 2,37 m³/s;

 

Estes volumes devem constar no 'Banco de Indicadores' para os parâmetros P01-A, P01-B e P02-A, em campo específico.

Além disso devem fazer parte do somatório para o cálculo final dos valores da UGRHI.

Page 96: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

96

Ficha Técnica 42 - P.03-A - Captações superficiais em relação à área total da bacia

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

P.03 - Captação de água

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

P.03-A - Captações superficiais em relação à área total da bacia

Número de captações de água de fontes superficiais outorgadas em relação à área total da bacia.

Considera-se captação superficial os sistemas que abrangem as instalações destinadas à retirada

de água em corpos d’água superficiais, para fins de uso público ou privado.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE (dados de Outorgas e da área das UGRHI).

Para obtenção do número total das captações superficiais outorgadas os dados do ‘Banco de

Outorgas’ do DAEE são tratados da seguinte forma:

1. No campo “Situação administrativa” devem ser selecionadas apenas as outorgas identificadas

como Portaria (para água superficial).

2. No campo “CodxUSO” (tipos de uso da outorga) seleciona-se apenas o campo CA (Captação

Superficial).

Após esta seleção o parâmetro P.03-A é obtido pela fórmula:

(n° total das captações superficiais outorgadas / Área da bacia ou do município) X 1000

Municípios podem fazer parte de mais de uma UGRHI e as outorgas delimitam esta diferença.

Assim um mesmo município pode ter demandas diferentes sua UGRHI sede (A) e em UGRHI na

qual esteja parcialmente contido (B), dependendo da localização do ponto de captação. Estas

diferenças devem ser contabilizadas no Banco de Indicadores, diferenciando o volume outorgado

para o Município cuja outorga é na porção "A" ou "B". Consequentemente, pode haver dois

valores para este parâmetro para um mesmo município, dependendo do local da captação.

nº de outorgas/ 1.000 km2

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não consultada.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

O aumento do número de captações de água representa uma pressão direta sobre a

disponibilidade hídrica.

O parâmetro permite avaliar a intensidade e a tendência da captação superficial, para subsidiar

ações de gerenciamento dos recursos hídricos.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE.

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Para análise deste indicador deve-se considerar também o volume outorgado para captação

superficial, pois o número de captações analisado isoladamente pode mascarar a real pressão

sobre disponibilidade hídrica, já que uma captação de um grande usuário pode ultrapassar o

volume total captado por um conjunto de pequenos usuários.

Page 97: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

97

Ficha Técnica 43 - P.03-B - Captações subterrâneas em relação à área total da bacia

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE (dados de Outorgas e da área das UGRHI).

Para obtenção do número total das captações subterrâneas outorgadas os dados do ‘Banco de

Outorgas’ do DAEE são tratados da seguinte forma:

1. No campo “Situação administrativa” devem ser selecionadas apenas as outorgas identificadas

como Licença de Operação (para água subterrânea).

2. No campo “CodxUSO” (tipos de uso da outorga) seleciona-se apenas o campo PO (Captação

subterrânea).

Após esta seleção o parâmetro P.03-B é obtido pela fórmula:

(n° total das captações subterrâneas outorgadas / Área da bacia ou município) X 1000

Municípios podem fazer parte de mais de uma UGRHI e as outorgas delimitam esta diferença.

Assim um mesmo município pode ter demandas diferentes sua UGRHI sede (A) e em UGRHI na

qual esteja parcialmente contido (B), dependendo da localização do ponto de captação. Estas

diferenças devem ser contabilizadas no Banco de Indicadores, diferenciando o volume outorgado

para o Município cuja outorga é na porção "A" ou "B". Consequentemente, pode haver dois

valores para este parâmetro para um mesmo município, dependendo do local da captação.

P.03 - Captação de água

P.03-B - Captações subterrâneas em relação à área total da bacia

Número de captações de água de fontes subterrâneas outorgadas em relação à área total da

bacia.

Considera-se captação subterrânea os sistemas que abrangem as instalações (poços) destinadas

à retirada de água em corpos d'água subterrâneos, para fins de uso público ou privado.

nº de outorgas/ 1.000 km2

Não consultada.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

Para análise deste indicador deve-se considerar também o volume outorgado para captação

subterrânea, pois o número de captações analisado isoladamente pode mascarar a real pressão

sobre disponibilidade hídrica, já que uma captação de um grande usuário pode ultrapassar o

volume total captado por um conjunto de pequenos usuários.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

O aumento do número de captações de água representa uma pressão direta sobre a

disponibilidade hídrica.

O parâmetro permite avaliar a intensidade e a tendência da captação superficial, para subsidiar

ações de gerenciamento dos recursos hídricos.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE.

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Page 98: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

98

Ficha Técnica 44 - P.03-C - Proporção de captações superficiais em relação ao total

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

O aumento do número de captações de água representa uma pressão direta sobre a

disponibilidade hídrica.

O parâmetro permite avaliar a intensidade e a tendência da captação superficial, para subsidiar

ações de gerenciamento dos recursos hídricos.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE.

Para obtenção do número total das captações superficiais outorgadas os dados do ‘Banco de

Outorgas’ do DAEE são tratados da seguinte forma:

1. No campo “Situação administrativa” devem ser selecionadas apenas as outorgas que

apresentam como Portaria (para água superficial) e Licença de Operação (para água subterrânea).

2. No campo “CodxUSO” (tipos de uso da outorga) seleciona-se os campos CA (Captação

Superficial) e PO (Captação subterrânea).

Após esta seleção o parâmetro P.03-C é obtido pela fórmula:

(n° de captações superficiais outorgadas / n° total de captações outorgadas) X 100

Municípios podem fazer parte de mais de uma UGRHI e as outorgas delimitam esta diferença.

Assim um mesmo município pode ter demandas diferentes sua UGRHI sede (A) e em UGRHI na

qual esteja parcialmente contido (B), dependendo da localização do ponto de captação. Estas

diferenças devem ser contabilizadas no Banco de Indicadores, diferenciando o volume outorgado

para o Município cuja outorga é na porção "A" ou "B". Consequentemente, pode haver dois

valores para este parâmetro para um mesmo município, dependendo do local da captação.

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Para análise deste indicador deve-se considerar também o volume outorgado para captação

superficial, pois o número de captações analisado isoladamente pode mascarar a real pressão

sobre disponibilidade hídrica, já que uma captação de um grande usuário pode ultrapassar o

volume total captado por um conjunto de pequenos usuários.

%

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

P.03 - Captação de água

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

P.03-C - Proporção de captações superficiais em relação ao total

Número de captações de água de fontes superficiais outorgadas em relação ao número total das

captações outorgadas na bacia.

A outorga para captação abrange os sistemas e instalações destinados à extração da água em

corpos d'água superficiais ou subterrâneos, para fins de uso público ou privado.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

Page 99: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

99

Ficha Técnica 45 - P.03-D - Proporção de captações subterrâneas em relação ao total

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Para obtenção do número total das captações subterrâneas outorgadas os dados do ‘Banco de

Outorgas’ do DAEE são tratados da seguinte forma:

1. No campo “Situação administrativa” devem ser selecionadas apenas as outorgas que

apresentam como Portaria (para água superficial) e Licença de Operação (para água subterrânea).

2. No campo “CodxUSO” (tipos de uso da outorga) seleciona-se os campos CA (Captação

Superficial) e PO (Captação subterrânea).

Após esta seleção o parâmetro P.03-D é obtido pela fórmula:

(n° de captações subterrâneas / n° total de captações outorgadas) X 100

Municípios podem fazer parte de mais de uma UGRHI, e as outorgas delimitam essa diferença.

Assim, um mesmo município pode ter quantidade de captações diferentes na UGRHI "A" e na

UGRHI "B", dependendo do local da captação. Essas diferenças devem ser contabilizadas no

banco de indicadores, diferenciando o volume outorgado do Município cuja outorga é na porção "A"

ou "B". Consequentemente, pode haver dois valores para este parâmetro para um mesmo

município, dependendo do local da captação.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

O aumento do número de captações de água representa uma pressão direta sobre a

disponibilidade hídrica.

O parâmetro permite avaliar a intensidade e a tendência da captação superficial, para subsidiar

ações de gerenciamento dos recursos hídricos.

%

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

P.03 - Captação de água

P.03-D - Proporção de captações subterrâneas em relação ao total

Número de captações de água de fontes subterrâneas outorgadas em relação ao número total das

captações outorgadas na bacia.

A outorga para captação abrange os sistemas e instalações destinados à extração da água em

corpos d'água superficiais ou subterrâneos, para fins de uso público ou privado.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

Page 100: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

100

P.03-D - Proporção de captações subterrâneas em relação ao total – continuação

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Para análise deste indicador deve-se considerar também o volume outorgado para captação

subterrânea, pois o número de captações analisado isoladamente pode mascarar a real pressão

sobre disponibilidade hídrica, já que uma captação de um grande usuário pode ultrapassar o

volume total captado por um conjunto de pequenos usuários.

Não consultada.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE.

Page 101: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

101

Ficha Técnica 46 - P.04-A - Resíduo sólido domiciliar gerado

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

CETESB - Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental.

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

≥ 500.000

Para estimar a geração de resíduos sólidos urbanos é considerado somente o resíduo de origem

domiciliar, que contempla: residências, estabelecimentos comerciais e estabelecimentos de

serviços de pequeno porte. A quantidade de resíduo sólido gerado é estimada com base na

população urbana de cada município, considerando seu índice de produção de resíduos (per

capita ).

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Inventário Estadual de Resíduos

Sólidos Urbanos 2013. São Paulo, CETESB, 2014. Disponível em:

<http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/publicacoes.asp>.

[(População urbana do município) X (Índice de produção per capita )] / 1000

Índice de produção per capita de resíduos sólidos em função da população urbana *:

A exceção a esta regra é o município de São Paulo, para o qual são adotados os volumes diários

de resíduos divulgados oficialmente pelas concessionárias do serviço municipal às Agências

Ambientais da CETESB (CETESB, 2014)

A quantidade de resíduo sólido gerado no município é estimada através do cálculo:

População Urbana (nº hab.)

1,1

≤ 25.000

> 25.000 e ≤ 100.000

> 100.000 e < 500.000 0,9

* Esse índice fo i proposto e adotado pela CETESB em 2013. Até então eram outros valores, mais conservadores.

Os resíduos sólidos descartados ou dispostos de forma inadequada acarretam contaminação do

solo e das águas superficiais e subterrâneas.

Deve-se considerar que a CETESB estabelece que: "O Inventário Estadual de Resíduos Sólidos

Urbanos não deve ser utilizado como fonte de informações sobre as quantidades de resíduos

efetivamente geradas nos municípios ” (Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos,

CETESB, 2013; pág. 05)

Os dados são coletados e publicados anualmente pela CETESB no Inventário Estadual de

Resíduos Sólidos Urbanos .

Produção de Resíduo (kg/hab.dia)

0,7

0,8

P.04 - Resíduos sólidos

Quantidade estimada de resíduos sólidos urbanos gerados em área urbana.

P.04-A - Resíduo sólido urbano gerado

Dados do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos, publicado pela CETESB.

(Até 2012 era denominado de Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares )

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

ton/dia

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

Page 102: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

102

Ficha Técnica 47 - P.04-B - Quantidade de resíduo sólido utilizado em solo agrícola

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

CETESB - Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Grupo de pesquisa identificado: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).

Produção de Insumos Agrícolas a partir de Resíduos Agrícolas, Agroindustriais e Urbanos.

Informações disponíveis em:

http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhelinha.jsp?grupo=00925015BBL6O0&seqlinha=11.

Acesso em: 30 mar.2010.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

P.04 - Resíduos sólidos

P.04-B - Quantidade de resíduo sólido utilizado em solo agrícola

Quantidade estimada de resíduo sólido utilizado em solo agrícola.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

A ser definida.

A utilização de resíduo como insumo agrícola pode acarretar contaminação do solo e de aquíferos.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 103: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

103

Ficha Técnica 48 - P.05-A - Efluente industrial gerado

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

A ser definido.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 313 de 29 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos

Sólidos Industriais. DOU n° 226, de 22 de novembro de 2002, Seção 1, páginas 85-91.

P.05-A - Efluente industrial gerado

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Inventário de Resíduos Industriais. São

Paulo: CETESB, 1996.

CETESB - Setor de Gestão de Processos

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 357, 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões

de lançamento de efluentes, e dá outras providências. DOU nº 53, de 18/03/2005, págs. 58-63.

P.05 - Efluentes industriais e sanitários

Volume estimado de efluente industrial gerado.

A ser definida.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Avaliar a magnitude da produção de efluentes visando reduzir o descarte de forma inadequada. O

descarte de efluentes de forma inadequada pode acarretar em contaminação ou poluição do solo e

das águas, comprometendo sua qualidade e disponibilidade.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 104: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

104

Ficha Técnica 49 - P.05-B - Efluente utilizado em solo agrícola

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

Avaliar a magnitude da produção de efluentes visando reduzir o descarte de forma inadequada. O

descarte de efluentes de forma inadequada pode acarretar em contaminação ou poluição do solo e

das águas, comprometendo sua qualidade e disponibilidade.

Grupo de pesquisa identificado: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).

Produção de Insumos Agrícolas a partir de Resíduos Agrícolas, Agroindustriais e Urbanos.

Informações disponíveis em:

http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhelinha.jsp?grupo=00925015BBL6O0&seqlinha=11.

Acesso em: 30 mar.2010.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

CETESB - Setor de Gestão de Processos

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

P.05 - Efluentes industriais e sanitários

P.05-B - Efluente utilizado em solo agrícola

Volume estimado de efluente utilizado em solo agrícola.

A ser definida.

Page 105: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

105

Ficha Técnica 50- P.05-C - Carga orgânica poluidora doméstica

Indicador

Parâmetro

Definição

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

A CETESB utiliza um software para calcular a Carga Orgânica Poluidora Remanescente. Este

software considera:

- Contribuição padrão per capita de 54g DBO5,20 por hab/dia

- População urbana do município (nº de habitantes)

- Quantidade de esgotos coletada

- Quantidade de esgotos tratada

- Eficiência do tratamento

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

A carga reduzida é a diferença entre a carga potencial e a carga remanescente.

Dados do Relatório de Qualidade de Águas Interiores, publicado anualmente pela CETESB.

P.05 - Efluentes industriais e sanitários

P.05-C - Carga orgânica poluidora doméstica

Periodicidade de coleta não especificada.

Carga orgânica poluidora doméstica gerada estimada, que é a soma das cargas orgânicas

poluidoras reduzida (via tratamento) e remanescente.

A carga orgânica poluidora remanescente (que é lançada no corpo hídrico receptor) é composta

basicamente de efluentes domésticos e é a soma da carga orgânica não coletada e da carga

orgânica que o tratamento não reduziu.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

Valores altos de DBO em um corpo de água são resultado de despejos de origem

predominantemente orgânica. Quanto mais alto o índice de DBO, pior é a qualidade da água.

A presença de alto teor de matéria orgânica no efluente pode induzir à completa extinção do

oxigênio na água, provocando o desaparecimento de peixes e outras formas de vida aquática.

Pode também produzir sabores e odores desagradáveis, além de obstruir os filtros de areia

utilizados nas estações de tratamento de água e possibilitar a proliferação de microrganismos

tóxicos e/ou patogênicos.

kg DBO/dia

Unidade Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5,20): é a quantidade de oxigênio necessária para

oxidar a matéria orgânica por decomposição microbiana aeróbia para uma forma inorgânica

estável, em um período de 5 dias, a 20° Celsius.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE. COORDENADORIA DE

PLANEJAMENTO AMBIENTAL – CPLA. Painel da Qualidade Ambiental do Estado de São Paulo,

São Paulo: SMA/CPLA, 2009.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - CETESB. Relatório de qualidade das

águas superficiais no estado de São Paulo – 2009. São Paulo: CETESB, 2010. 310 p. Disponível

em: http://www.cetesb.sp.gov.br/publicacoes/publicacoes.asp. Acesso em 30 out.2010.

CETESB - Setor de Gestão de Processos

Para efeitos de cálculo para Carga orgânica poluidora potencial, considera-se:

(54 g DBO5,20 X População urbana do município)

Page 106: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

106

Ficha Técnica 51- P.05-D - Pontos de lançamento de efluente

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

A ser definido.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE -

CONAMA. Resolução nº 313 de 29 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Inventário Nacional de

Resíduos Sólidos Industriais. DOU n° 226, de 22 de novembro de 2002, Seção 1, páginas 85-91.

P.05-D - Pontos de lançamento de efluente

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - CETESB. Relatório de qualidade das

águas superficiais no estado de São Paulo – 2009. São Paulo: CETESB, 2010. 310 p. Disponível

em: http://www.cetesb.sp.gov.br/publicacoes/publicacoes.asp. Acesso em 30 out.2010.

Não consta.

Quantificar os pontos de lançamento de efluentes, visando inferir a magnitude da produção de

efluente e, através da localização destes pontos, identificar descarte que ocorre de forma

inadequada, o qual pode acarretar a contaminação ou poluição do solo e das águas,

comprometendo sua qualidade e sua disponibilidade.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE -

CONAMA. Resolução nº 357, 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de

água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e

padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. DOU nº 53, de 18/03/2005, págs.

58-63.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

P.05 - Efluentes industriais e sanitários

Número de pontos de lançamento de efluente.

A ser definida.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 107: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

107

Ficha Técnica 52 - P.06-A - Áreas contaminadas em que o contaminante atingiu o solo ou a água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Os dados são obtidos através das Ações Rotineiras de Fiscalização e Licenciamento da

CETESB. Esses dados são consolidados na Ficha Cadastral de Área Contaminada e integram o

Cadastro de Áreas Contaminadas da CETESB.

CETESB - Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relação de áreas contaminadas e

Reabilitadas. Base de dados. Disponível em <http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-

contaminadas/rela%E7%F5es-de-%E1%A1reas-contaminadas/4-rac>. Acesso em 30 mar.2010.

Bibliografia

P.06-A - Áreas contaminadas em que o contaminante atingiu o solo ou a água

Deve-se considerar que os dados disponibilizados pela CETESB podem não representar todo o

universo de áreas contaminadas do Estado de São Paulo.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de gerenciamento de áreas

contaminadas. São Paulo: CETESB, 2001. Disponível em

<http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/manual.asp>. Acesso em 30 mar.2010.

A contaminação das águas superficiais ou subterrâneas altera diretamente sua qualidade e,

consequentemente, compromete sua disponibilidade e impacta negativamente o meio ambiente. A

contaminação em pontos de recarga de aquíferos apresenta criticidade ainda maior, pois as águas

subterrâneas representam a principal fonte de água para abastecimento em quase metade do

Estado de São Paulo.

Os dados são encaminhados pela fonte por município. Para obter o total, somam-se as áreas

contaminadas de todos os municípios da respectiva UGRHI sede.

Considera-se apenas as ocorrências que atingiram o solo e a água, além da fauna e da flora.

Descarta-se ocorrências que atingiram apenas o "ar".

A entrada de dados no Cadastro de Áreas Contaminadas é continua, em função das Ações

Rotineiras de Fiscalização e Licenciamento da CETESB. Os dados coletados in loco são

consolidados na Ficha Cadastral de Áreas Contaminadas e são publicados anualmente na

Relação de áreas contaminadas, no site da CETESB.

P.06 - Contaminação ambiental

n de áreas/ano

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Número de áreas contaminadas em que o contaminante atingiu o solo ou a água.

Área contaminada é a área onde existe comprovadamente contaminação ou poluição causada

pela introdução ou infiltração de quaisquer substâncias ou resíduos de forma planejada, acidental

ou até mesmo natural. Os poluentes ou contaminantes podem propagar-se para as águas

subterrâneas e superficiais, alterando suas características naturais de qualidade e determinando

impactos negativos e/ou riscos na própria área ou em seus arredores.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Page 108: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

108

Ficha Técnica 53 - P.06-B - Ocorrência de descarga/derrame de produtos químicos no solo ou na água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

P.06 - Contaminação ambiental

P.06-B - Ocorrência de descarga/derrame de produtos químicos no solo ou na água

Número de registros de ocorrências de contaminação do solo ou da água em decorrência de

descarga, derrame ou vazamento de substâncias poluentes.

Bibliografia

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Emergências Químicas. Aspectos

Gerais. Ações de Resposta. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/gerenciamento-de-

riscos/Emergencias-Quimicas/97-Acoes-de-Resposta. Acesso em 30 mar.2010.

As informações sobre as emergências químicas atendidas pela CETESB são consolidadas no

REQ - Registro de Emergência Química (que compõe um banco de dados dos registros das

emergências químicas atendidas). A contagem das ocorrências é obtida em consulta a este

banco de dados

Deve-se considerar que os dados da CETESB referem-se somente aos atendimentos efetuados

pelo Setor de Operações de Emergência ou pelos técnicos das Agências Ambientais.

Não foi identificada fonte para este parâmetro que compilasse todas as ocorrências de derrame ou

descarga de produtos químicos no estado de São Paulo.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Cetesb encaminha os dados por município. Para obter o total somam-se as áreas contaminadas

de todos os municípios da respectiva UGRHI sede.

Considera-se apenas as ocorrências que atingiram o solo e a água, além da fauna e da flora.

Descarta-se ocorrências que atingiram apenas o "ar", conforme planilha encaminhada.

A contaminação das águas superficiais ou subterrâneas altera diretamente sua qualidade e,

consequentemente, compromete sua disponibilidade e impacta negativamente o meio ambiente. A

contaminação em pontos de recarga de aquíferos apresenta criticidade ainda maior, pois as águas

subterrâneas representam a principal fonte de água para abastecimento em quase metade do

Estado de São Paulo.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Sistema de Informações sobre

Emergências Químicas da CETESB - SIEQ. Base de Dados. Disponível em:

<http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/emergencia/relatorio.php>. Acesso em 30 mar.2010.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Os dados são coletados continuamente, de acordo com o acontecimento de eventos de

derrame/descarte. Os dados compõem os registros das emergências químicas atendidas pela

CETESB, que são consolidados no banco de dados REQ - Registro de Emergência Química e são

publicados anualmente no Relatório de Emergências Químicas Atendidas pela CETESB

CETESB - Setor de Operações de Emergência.

n de ocorrências/ano

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

Page 109: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

109

Ficha Técnica 54 - P.07- A - Boçorocas em relação à área total da bacia

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

Parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

P.07 - Erosão, escorregamento e assoreamento

Relação entre o nº de ocorrências de boçorocas e a área total da bacia.

A boçoroca é o estágio mais avançado e complexo de erosão, cujo poder destrutivo local é

superior ao das outras formas de erosão e, portanto, de mais difícil contenção e remediação.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

nº/km2

P.07- A - Boçorocas em relação à área total da bacia

Os dados apresentados no cadastro de boçorocas do Estado de São Paulo foram obtidos através

da compilação de estudos realizados pelo DAEE-IPT nas bacias hidrográficas do Estado (primeiro

estudo realizado em 1985, sucedido por outros até sua compilação em 1995), sendo que não há

previsão para a atualização desse cadastro. Entretanto, o número de boçorocas é um indicador de

grande importância juntamente com o estabelecimento de áreas críticas e/ou susceptíveis. Pela

presença de boçorocas estar diretamente ligada à perda significativa de solo e ao assoreamento

dos corpos d'água, a sua contabilização é fundamental para gestão dos recursos hídricos, sendo o

parâmetro mantido mesmo sem a atualização frequente dos dados.

Mapa resultado de projeto por meio de convênio entre o DAEE e o IPT, que realizou levantamento

sistemático da ocorrência de erosões de grande porte em todo o Estado de São Paulo: Mapa de

Erosão do Estado de São Paulo. Escala 1:1.000.000. Compilação de estudos. 1a ed. Convênio

IPT-DAEE. São Paulo. 1995.

A ser definido.

Parâmetro em espera.

Apresentado o Mapa de Erosão do Estado de São Paulo. Escala 1:1.000.000: compilação de

boçorocas levantadas nos estudos realizados pelo DAEE-IPT (1985 a 1995) e seu

georeferenciamento no Estado de São Paulo.

USP: EESC - Escola de Engenharia de São Carlos;

IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas: Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação

Geoambiental;

IG - Instituto Geológico: Seção de Geologia Aplicada e Ambiental.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ocorrência de boçorocas está diretamente relacionada à perda significativa de solo e ao

assoreamento dos corpos de água, por isso sua contabilização é fundamental para gestão dos

recursos hídricos.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Disponível somente o Mapa de Erosão do Estado de São Paulo. Escala 1:1.000.000 (IPT/DAEE,

1995).

Page 110: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

110

P.07- A - Boçorocas em relação à área total da bacia - continuação

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado) SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Carta geotécnica do Estado de São Paulo, escala

1:500.000. Relatório, 32 263. 2v. Convênio IPT-DAEE. São Paulo: IPT, 1994.

SÃO PAULO (Estado) SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Mapa de Erosão do Estado de São Paulo. Escala

1:1.000.000. 1a ed. Convênio IPT-DAEE. São Paulo: IPT, 1995.

SÃO PAULO (Estado) SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Orientações para o combate à erosão no Estado de São

Paulo, Bacia do Alto Tietê e Baixada Santista. Relatório, 32 280. 2v. Convênio IPT-DAEE. São Paulo: IPT,

1994.

SÃO PAULO (Estado) SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Orientações para o combate à erosão no Estado de São

Paulo, Bacia do Baixo Tietê. Relatório, 26 989. 3v. Convênio IPT-DAEE. São Paulo: IPT, 1988.

SÃO PAULO (Estado) SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Orientações para o combate à erosão no Estado de São

Paulo, Bacia do Médio Tietê. Relatório, 29 004. 3v. Convênio IPT-DAEE. São Paulo: IPT, 1991.

SÃO PAULO (Estado) SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Orientações para o combate à erosão no Estado de São

Paulo, Bacia do Paraíba e Litoral Norte. Relatório, 29 967. 3v. Convênio IPT-DAEE. São Paulo: IPT, 1993.

SÃO PAULO (Estado) SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Orientações para o combate à erosão no Estado de São

Paulo, Bacia do Pardo-Grande. Relatório, 28 184. 3v. Convênio IPT-DAEE. São Paulo, IPT, 1990.

SÃO PAULO (Estado) SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Orientações para o combate à erosão no Estado de São

Paulo, Bacia do Peixe-Paranapanema. Relatório, 24 739. 6v. Convênio IPT-DAEE. São Paulo: IPT, 1986.

SÃO PAULO (Estado) SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

Page 111: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

111

Ficha Técnica 55 - P.07-B - Área de solo exposto em relação à área total da bacia

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

Parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

USP: EESC - Escola de Engenharia de São Carlos;

IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas: Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação

Geoambiental;

IG - Instituto Geológico: Seção de Geologia Aplicada e Ambiental.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

A grande quantidade de áreas de solos expostos podem promover o revolvimento e o transporte de

sedimentos em áreas de drenagem da bacia, e a deposição desses sedimentos no interior dos

corpos d'água (sobretudo por ação hídrica), contribuindo para o assoreamento dos mesmos, e,

acarretando modificação dos aspectos físicos, químicos e biológicos desses sistemas.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

P.07 - Erosão, escorregamento e assoreamento

P.07-B - Área de solo exposto em relação à área total da bacia

Relação entre a área em que o solo encontra-se exposto e a área total da bacia.

Considera-se solo exposto os solos em que são realizadas atividades de retirada de sua cobertura

vegetal, tais como desmatamentos, terraplanagem, áreas de pasto ou agricultura, entre outras.

%

A ser definida.

Page 112: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

112

Ficha Técnica 56 - P.07-C - Produção média anual de sedimentos em relação à área total da bacia

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

Parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

USP: EESC - Escola de Engenharia de São Carlos;

IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas: Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação

Geoambiental;

IG - Instituto Geológico: Seção de Geologia Aplicada e Ambiental.

A ser definido.

A produção de sedimentos, seja por remoção de solo, transporte ou deposição no interior do corpo

hídrico, está diretamente ligada ao assoreamento dos corpos d'água. Nas bacias hidrográficas em

que ocorrem grandes áreas de solos expostos (desmatamentos), há significativa produção de

sedimentos, e portanto, alteram os aspectos físicos, químicos e biológicos dos corpos d'água.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

P.07 - Erosão, escorregamento e assoreamento

P.07-C - Produção média anual de sedimentos em relação à área total da bacia

Produção média anual de sedimentos em relação com a área total da bacia.

A produção de sedimentos inclui a remoção, transporte e deposição de sedimentos para o interior

dos corpos de água.

m3/km2.ano

Page 113: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

113

Ficha Técnica 57 - P.07-D - Extensão anual de APP desmatada

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

BRASIL. Lei n° 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa;

altera as Leis n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de

22 de dezembro de 2006; revoga as Leis n° 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de

abril de 1989, e a Medida Provisória n° 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras

providências.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

CBRN - Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais: Departamento de Proteção da

Biodiversidade.

A ser definido.

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) são áreas de grande importância ecológica,

cobertas ou não por vegetação nativa. Sua preservação reflete diretamente na gestão dos recursos

hídricos, visto que servem como "barreiras" impedindo o aporte de sedimentos e a deterioração do

solo devido a eventos de erosões.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

P.07 - Erosão, escorregamento e assoreamento

P.07-D - Extensão anual de APP desmatada

Área desmatada em APP (Área de Preservação Permanente) no período de 1 ano.

km2/ano.

Page 114: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

114

Ficha Técnica 58 - P.08-A - Barramentos hidrelétricos

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

P.08 – Barramentos em corpos d’água

Número de barramentos outorgados para fins hidrelétricos, na área da bacia.

Barramentos são estruturas construídas em corpos d'água com finalidade de represamento.

nº de barramentos outorgados

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Disponível em:

<http://www.aneel.gov.br>. Acesso em: 28 mar.2010.

P.08-A - Barramentos hidrelétricos

Não consta.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT

O conhecimentos do número de barramentos implantados em uma determinada área/região é de

grande importância para a gestão dos recursos hídricos, visto que podem modificar o volume de

água disponibilizado para as áreas/regiões de jusante.

a definir.

a definir.

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

a definir.

Page 115: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

115

Ficha Técnica 59 - P.08-B - Barramentos para agropecuária

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

P.08 – Barramentos em corpos d’água

P.08-B - Barramentos para agropecuária

Número de barramentos outorgados para atividade agropecuária, na área da bacia.

Barramentos são estruturas construídas em corpos d'água com finalidade de represamento.

nº de barramentos outorgados.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

O conhecimentos do número de barramentos implantados em uma determinada área/região é de

grande importância para a gestão dos recursos hídricos, visto que podem modificar o volume de

água disponibilizado para as áreas/regiões de jusante.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. A divisão dos barramentos por tipo de atividade não é representativa, pois

os barramentos são utilizados com mais de uma finalidade (usos múltiplos) e podem ser

contabilizados mais de uma vez.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos.

A ser definida.

Page 116: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

116

Ficha Técnica 60 - P.08-C - Barramentos para abastecimento público, lazer e recreação

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

P.08 – Barramentos em corpos d’água

P.08-C - Barramentos para abastecimento público, lazer e recreação

Número de barramentos outorgados para abastecimento público, lazer e recreação, na área da

bacia.

Barramentos são estruturas construídas em corpos d'água com finalidade de represamento.

nº de barramentos outorgados

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos.

Não consultada.

A ser definido.

O conhecimento do número de barramentos implantados em uma determinada área/região é de

grande importância para a gestão dos recursos hídricos, visto que podem modificar o volume de

água disponibilizado para as áreas/regiões de jusante.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmeto em espera. A divisão dos barramentos por tipo de atividade não é representativa, pois os

barramentos são utilizados com mais de uma finalidade (usos múltiplos) e podem ser

contabilizados mais de uma vez.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 117: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

117

Ficha Técnica 61 - Ficha Técnica 61 - P.08-D - Total de barramentos

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

P.08 – Barramentos em corpos d’água

P.08-D - Total de barramentos

Número total de barramentos outorgados para os diversos tipos de uso, na área da bacia.

Barramentos são estruturas construídas em corpos d'água com finalidade de represamento.

nº total de barramentos outorgados.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos.

Não consultada.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

O conhecimento do número de barramentos implantados em uma determinada área/região é de

grande importância para a gestão dos recursos hídricos, visto que podem modificar o volume de

água disponibilizado para as áreas/regiões à jusante.

Dados do "Banco de Outorgas" do DAEE: atualização mensal.

Dados do DAEE: a DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por

suas regionais. O banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de

Outorgas".

Na ausência de dados sobre o número total de barramentos, utiliza-se o total de barramentos

outorgados, conforme o Banco de Outorga do DAEE e os dados do cadastro de outorgas da

ANEEL. Assim a análise deve ser realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

- Dados de outorgas estaduais obtidos do "Banco de Outorgas" do DAEE (DPO) referem-se a 31

de dezembro do ano consultado e devem ser tratados da seguinte forma:

Campos “CodxUSO” ou "NomeUso" (tipos de uso da outorga): deve-se selecionar o campo BA

(Barramento), obtendo assim o total de barramentos.

Page 118: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

118

1.3. Fichas Técnicas – Categoria Estado

Variável Indicador Parâmetro

E.01-A - IQA - Índice de Qualidade das Águas

E.01-B - IAP - Índice de Qualidade das Águas Brutas para fins de Abastecimento Público

E.01-C - IVA - Índice de Qualidade das Águas para a Proteção da Vida Aquática

E.01-D - IET - Índice de Estado Trófico

E.01-E - Concentração de oxigênio dissolvido (atendimento à legislação)

E.01-F - Cursos d'água afluentes às praias (atendimento à legislação)

E.01-G - IB - Índice de Balneabilidade das praias em reservatórios e rios

E.02-A - Concentração de Nitrato

E.02-B - IPAS - Indicador de Potabilidade das Águas Subterrâneas

E.03 - Qualidade das águas

costeirasE.03-A - Classificação anual das praias litorâneas

E.04 - Disponibilidade de águas

superficiaisE.04-A - Disponibilidade per capita - Qmédio em relação à população total

E.05 - Disponibilidade de águas

subterrâneasE.05-A - Disponibilidade per capita de água subterrânea

E.06-A - Índice de atendimento de água

E.06-B - Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos

E.06-C - Índice de atendimento com rede de esgotos

E.06-D - Índice de perdas do sistema de distribuição de água

E.06-E - Proporção de volume de abastecimento suplementar de água em relação ao volume total

E.06-F - População atendida por fontes alternativas de abastecimento

E.06-G - Infraestrutura de drenagem urbana

E.06-H - Índice de atendimento urbano de água

E.07-A - Demanda total (superficial e subterrânea) em relação ao Q95%

E.07-B - Demanda total (superficial e subterrânea) em relação ao Qmédio

E.07-C - Demanda superficial em relação a vazão mínima superficial (Q7,10)

E.07-D - Demanda subterrânea em relação às reservas explotáveis

E.08-A - Ocorrência de enchente ou de inundação

E.08-B - Proporção de postos pluviométricos de monitoramento com o total do semestre seco

(abr/set) abaixo da média

Qualidade das águas

E.01 - Qualidade das águas

superficiais

E.02 - Qualidade das águas

subterrâneas

Disponibilidade de água

E.06 - Infraestrutura de SaneamentoSaneamento básico

BalançoE.07 - Balanço: demanda versus

disponibilidade

Eventos Críticos E.08 - Enchentes e estiagem

Page 119: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

119

Ficha Técnica 62 - E.01-A - IQA - Índice de Qualidade das Águas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Categoria IQA

ÓTIMA 79 < IQA ≤ 100

BOA 51 < IQA ≤ 79

REGULAR 36 < IQA ≤ 51

RUIM 19 < IQA ≤ 36

PÉSSIMA IQA ≤ 19

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

nº (valor entre 0 e 100)

vide Valor de referência do parâmetro.

Valor de referência

do parâmetro

E.01 - Qualidade das águas superficiais

Fonte: CETESB (2014b)

Os pontos de IQA compõem a Rede de Monitoramento Básico da CETESB, que avalia as variáveis

químicas, físicas e biológicas, fornecendo uma visão global da condição dos corpos hídricos do

Estado.

A existência do monitoramento do IQA permite identificar áreas prioritárias para o controle da

poluição das águas, elaborar diagnóstico das águas usadas para abastecimento público, além de

subsidiar a elaboração e atualização de Planos de Bacia e Relatórios de Situação dos Recursos

Hídricos. Considera-se ainda que a rede de IQA é a mais amplamente distribuída no Estado (o IQA

é medido em todos os pontos da rede básica da CETESB), e que essa rede é monitorada desde a

década de 70, possuindo a série histórica dos 9 parâmetros que compõem o índice, apresentando

portanto, grande significância para a avaliação e monitoramento da qualidade das águas.

Amostragens realizadas bimestralmente e publicadas anualmente pela CETESB no relatório

Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo.

- mapa da UGRHI;

- valor do IQA/ponto monitorado

E.01-A - IQA - Índice de Qualidade das Águas

Resultado do monitoramento do IQA - Índice de Qualidade das Águas, índice que reflete

principalmente a contaminação dos corpos hídricos ocasionada pelo lançamento de efluentes

domésticos.

O valor do IQA é obtido a partir de 9 parâmetros considerados relevantes para a avaliação da

qualidade das águas: temperatura, pH, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio,

Escherichia coli / coliformes termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total, sólidos totais e

turbidez.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Dados obtidos do relatório Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo, publicado

anualmente pela CETESB.

A CETESB adota as seguintes categorias para classificação dos pontos:

Page 120: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

120

E.01-A - IQA - Índice de Qualidade das Águas – continuação

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apêndice C - Índices de Qualidade das

Águas. In: Relatório de qualidade das águas superficiais do estado de São Paulo 2013. São Paulo:

CETESB, 2014b.

Bibliografia

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

superficiais do estado de São Paulo 2013. São Paulo: CETESB, 2014a. Disponível em:

<http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios>.

CETESB - Divisão de Qualidade de Água e Solo

O IQA foi adaptado pela Cetesb, a partir de um estudo realizado em 1970 pela “National Sanitation

Foundation” , dos Estados Unidos.O IQA é calculado pelo produtório ponderado das qualidades de

água correspondentes às variáveis que integram o índice: temperatura, pH, oxigênio dissolvido,

demanda bioquímica de oxigênio, Escherichia coli / coliformes termotolerantes, nitrogênio total,

fósforo total, sólidos totais e turbidez de acordo com a seguinte fórmula:

Onde:

IQA = Índice de Qualidade das Águas, um número entre 0 e 100;

qi = qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100, obtido da respectiva “curva média

de variação de qualidade”, em função de sua concentração ou medida e,

wi = peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 1, atribuído em função da

sua importância para a conformação global de qualidade, sendo que:

n = número de variáveis que entram no cálculo do IQA.

IQA qi

n

i

wi

1

Page 121: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

121

Ficha Técnica 63- E.01-B - IAP - Índice de Qualidade das Águas Brutas para fins de Abastecimento

Público

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Categoria IAP

ÓTIMA 79 < IAP ≤ 100

BOA 51 < IAP ≤ 79

REGULAR 36 < IAP ≤ 51

RUIM 19 < IAP ≤ 36

PÉSSIMA IAP ≤ 19

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

E.01-B - IAP - Índice de Qualidade das Águas Brutas para fins de Abastecimento Público

O IAP é calculado apenas nos pontos que são coincidentes com captações utilizadas para

abastecimento público. Seu cálculo consiste do produto dos índices IQA e ISTO, de forma que:

IAP = IQA x ISTO1

E.01 - Qualidade das águas superficiais

- mapa da UGRHI;

- valor do IAP/ponto monitorado

Possibilita monitorar aportes significativos de compostos complexos oriundos de fontes difusas

(industrialização, agrotóxicos). Tais compostos podem representar riscos à saúde humana, sendo

de extrema importância seu monitoramento.

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Resultado do monitoramento do IAP - Índice de Qualidade das Águas Brutas para fins de

Abastecimento Público. Além das variáveis consideradas no IQA, ainda avalia as substâncias

tóxicas e as variáveis que afetam a qualidade organoléptica da água advinda, principalmente, de

fontes difusas.

É um índice composto pela ponderação dos resultados do Índice de Qualidade de Água (IQA) e do

Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas (ISTO). Este último índice considera as variáveis

que interferem nas características organolépticas da água (ferro, manganês, alumínio, cobre e

zinco), bem como as substâncias tóxicas (potencial de formação de trihalometanos - PFTHM,

número de células de cianobactérias, cádmio, chumbo, cromo total, mercúrio e níquel).

Fonte: CETESB (2014b)

O IAP somente é calculado em quatro meses dos seis em que os mananciais são monitorados,

porque o Potencial de Formação de Trihalometanos, necessário para o cálculo, é analisado com

esta frequência. Os dados são publicados anualmente pela CETESB no Relatório Qualidade das

Águas Superficiais no Estado de São Paulo.

A partir de 2008 o IAP foi calculado apenas nos pontos que são coincidentes com captações

utilizadas para abastecimento público.

1ISTO (Índice de Substâncias Tóxicas e Organoléptica) agrupa variáveis que indicam a presença

de substâncias tóxicas e que afetam a qualidade organoléptica da água. O ISTO é composto por

dois grupos de variáveis: a) Variáveis que indicam a presença de substâncias tóxicas (ST):

Potencial de Formação de Trihalometanos (PFTHM), Nº de células de cianobactérias, cádmio,

chumbo, cromo total, mercúrio e níquel; e b) Grupo de variáveis que afetam a qualidade

organoléptica (SO): ferro, manganês, alumínio, cobre e zinco. De forma que ISTO = ST * SO

nº (valor entre 0 e 100)

vide Valor de referência do parâmetro.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Dados obtidos do relatório Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo , publicado

anualmente pela CETESB.

Valor de referência

do parâmetro

A CETESB adota as seguintes categorias para classificação dos pontos:

Page 122: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

122

E.01-B - IAP - Índice de Qualidade das Águas Brutas para fins de Abastecimento Público – continuação

Órgão consultado

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apêndice C - Índices de Qualidade das

Águas. In: Relatório de qualidade das águas superficiais do estado de São Paulo 2013. São Paulo:

CETESB, 2014b.

Bibliografia

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

superficiais do estado de São Paulo 2013. São Paulo: CETESB, 2014a. Disponível em:

<http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios>.

CETESB - Divisão de Qualidade de Água e Solo .

Page 123: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

123

Ficha Técnica 64 E.01-C - IVA - Índice de Qualidade das Águas para a Proteção da Vida Aquática

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Categoria IVA

1 2 3 4 5 a 9 ÓTIMA IVA ≤ 2,5

0,5 1,7 2,9 4,1 5,3 7,7 - 11,3 BOA 2,6 < IVA ≤ 3,3

1 2,2 3,4 4,6 5,8 8,2 - 11,8 REGULAR 3,4 < IVA ≤ 4,5

2 3,2 4,4 5,6 6,8 9,2 - 12,8 RUIM 4,6 < IVA ≤ 6,7

3 4,2 5,4 6,6 7,8 10,2 - 13,8 PÉSSIMA 6,8 ≤ IVA

4 5,2 6,4 7,6 8,8 11,2 - 14,8

5 6,2 7,4 8,6 9,8 12,2 - 15,8 Fonte: CETESB (2011)

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

E.01 - Qualidade das águas superficiais

E.01-C - IVA - Índice de Qualidade das Águas para a Proteção da Vida Aquática

Resultado do monitoramento do IVA - Índice de Qualidade das Águas para a Proteção da

Vida Aquática, que tem como objetivo avaliar a qualidade das águas para fins de proteção da

fauna e flora em geral, diferenciado, portanto, do índice para avaliação da água para o

consumo humano e recreação de contato primário (ZAGATTO et al., 1999).

O IVA leva em consideração a presença e a concentração de contaminantes tóxicos (cobre,

zinco, chumbo, cromo, mercúrio, níquel, cádmio, surfactantes, fenóis), seu efeito sobre os

organismos aquáticos (toxicidade) e duas das variáveis consideradas essenciais para a

biota (pH e oxigênio dissolvido).

Estes contaminantes químicos tóxicos são agrupadas no IPMCA – Índice de Variáveis

Mínimas para a Preservação da Vida Aquática, enquanto o pH e o oxigênio dissolvido estão

agrupados no IET– Índice do Estado Trófico de Carlson modificado por Toledo (1990). Desta

forma, o IVA fornece informações não só sobre a qualidade da água em termos

ecotoxicológicos, como também sobre o seu grau de trofia.

Amostragens realizadas bimestralmente e publicadas anualmente pela CETESB no relatório

Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo .

IPMCA1

IET

Ponderação

Valor de referência

do parâmetro

- mapa da UGRHI;

- valor do IVA/ponto monitorado

nº (valor > 0)

vide Valor de referência do parâmetro.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Dados obtidos do relatório Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo ,

publicado pela CETESB.

O IVA avalia a qualidade das águas para fins de proteção da fauna e flora em geral, ou seja,

é um índice que considera o meio aquático como um ecossistema, com suas complexas

interações entre organismos vivos e variáveis abióticas. Este índice é de grande

significância, haja vista que aborda os recursos hídricos como um compartimento de vida, e

não apenas como um fornecedor de águas ou um espaço para a recreação.

A CETESB adota as seguintes categorias para classificação dos pontos:

Page 124: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

124

E.01-C - IVA - Índice de Qualidade das Águas para a Proteção da Vida Aquática – continuação

Órgão consultado

Bibliografia

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apêndice B - Índice de

Qualidade das Águas, Critérios de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos e Indicador de

Controle de Fontes. In: Relatório de qualidade das águas interiores do estado de São Paulo

2008. São Paulo: CETESB, 2009.

ZAGATTO, P.A., BERTOLETTI, E. Ecotoxicologia aquática: Princípios e aplicações. Ed.

Rima, 1ª ed. 2006. 478p.

TOLEDO JR., A.P. Informe preliminar sobre os estudos para obtenção de um índice para a

avaliação do estado trófico de reservatórios de regiões quentes tropicais. São Paulo:

CETESB, 1990.

SÃO PAULO (Estado). Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976. Aprova o Regulamento

da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a Prevenção e o Controle da

Poluição do Meio Ambiente.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO

AMBIENTE. Resolução nº 357, 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos

corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as

condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. DOU nº 53, de

18/03/2005, págs. 58-63.

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

De acordo com as legislações estadual (Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto

Estadual 8.468/76) e federal (Resolução CONAMA 20/86), a proteção das comunidades

aquáticas está prevista para corpos d'água enquadrados nas classes 1, 2 e 3, sendo,

portanto, pertinente a aplicação do IVA somente para esses ambientes. Assim sendo, para

os corpos d'água enquadrados na classe 4 não será aplicado o IVA.

IVA = IET + (1,2 * IPMCA)

Onde:

IET = Índice de Estado Trófico

IPMCA = Índice de Variáveis Mínimas

para a Preservação da Vida Aquática

CETESB - Divisão de Qualidade de Água e Solo

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das

águas interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB, 2009.

1 O IPMCA é composto por dois grupos de variáveis: a) Grupo de substâncias tóxicas

(ST): cobre, zinco, chumbo, cromo, mercúrio, níquel, cádmio, surfactantes e fenóis , e b)

Grupo de variáveis essenciais (PE): oxigênio dissolvido, pH e toxicidade . De forma que

IPMCA = ST * PE

Page 125: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

125

Ficha Técnica 65 - E.01-D - IET - Índice de Estado Trófico

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Categoria IET

Ultraoligotrófico IET ≤ 47

Oligotrófico 47 < IET ≤ 52

Mesotrófico 52 < IET ≤ 59

Eutrófico 59 < IET ≤ 63

Supereutrófico 63 < IET ≤ 67

Hipereutrófico IET > 67 Fonte: CETESB (2011)

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Valor de referência

do parâmetro

- mapa da UGRHI;

- valor do IET/ponto monitorado

E.01 - Qualidade das águas superficiais

Resultado do monitoramento do IET - Índice do Estado Trófico, que tem por finalidade apontar o

grau de trofia do corpo d’água, ou seja, a qualidade da água quanto ao enriquecimento por

nutrientes e seu consequente efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas ou ao

aumento da infestação de macrófitas aquáticas. O IET leva em consideração a presença de

clorofila-a e fósforo total.

Amostragens realizadas bimestralmente e publicadas anualmente pela CETESB no relatório

Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo .

Possibilita monitorar aportes significativos de matéria orgânica nos corpos hídricos. Considera-se

ainda a densa rede de monitoramento do IET, que se estende por todo o Estado (dos 333 pontos

de amostragem da rede básica de água, foi possível o cálculo do IET para 311), o que possibilita o

acompanhamento da eutrofização de diversos corpos hídricos.

E.01-D - IET - Índice de Estado Trófico

nº (valor > 0)

vide Valor de referência do parâmetro.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Dados obtidos do relatório Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo , publicado

pela CETESB.

A CETESB adota as seguintes categorias para classificação dos pontos:

Page 126: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

126

E.01-D - IET - Índice de Estado Trófico - continuação

Órgão consultado

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apêndice B - Índice de Qualidade das

Águas, Critérios de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos e Indicador de Controle de Fontes. In:

Relatório de qualidade das águas interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB,

2009.

LAMPARELLI, M.C. Grau de trofia em corpos d'água do Estado de São Paulo: Avaliação dos

métodos de monitoramento. 2004. Tese (Doutorado) - Instituto de Biociências, Universidade de

São Paulo, São Paulo.

Bibliografia

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB, 2009.

CETESB - Divisão de Qualidade de Água e Solo.

A) Rios

IET (CL) = 10*(6-((-0,7-0,6*(ln CL))/ln 2))-20

IET (PT) = 10*(6-((0,42-0,36*(ln PT))/ln 2))-20

B) Reservatórios

IET (CL) = 10*(6-((0,92-0,34*(ln CL))/ln 2))

IET (PT) = 10*(6-(1,77-0,42*(ln PT)/ln 2))

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

C) IET = [ IET ( PT ) + IET ( CL) ] / 2

Onde:

PT = concentração de fósforo total medida à

superfície da água, em µ.L-1

CL = concentração de clorofila a medida à

superfície da água, em µ.L-1

ln = logaritmo natural

O Índice de Estado Trófico é composto pelo Índice do Estado Trófico para o fósforo – IET(PT) e o

Índice do Estado Trófico para a clorofila a – IET(CL), modificados por Lamparelli (2004), sendo

estabelecidos para ambientes lóticos, segundo as equações A e B. Na interpretação dos

resultados, os pontos serão classificados conforme os resultados obtidos para o IET anual.

Assim, para cada ponto, serão utilizadas as médias geométricas das concentrações de fósforo

total e clorofila a para cálculo do IET(PT) e IET(CL) anual, sendo o IET final resultante da média

aritmética simples dos índices anuais relativos ao fósforo total e a clorofila a, como mostra a

equação C. No caso de não haver resultados para o fósforo total ou para a clorofila a, o índice

será calculado com a variável disponível e considerado equivalente ao IET, devendo, apenas,

constar uma observação junto ao resultado, informando que apenas uma das variáveis foi utilizada.

Page 127: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

127

Ficha Técnica 66 - E.01-E - Concentração de Oxigênio Dissolvido

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

E.01 - Qualidade das águas superficiais

E.01-E - Concentração de oxigênio dissolvido (atendimento à legislação)

Amostragens realizadas bimestralmente e publicadas anualmente pela CETESB no relatório

Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo .

O Oxigênio Dissolvido (OD) é uma variável componente do IQA que, analisada separadamente,

fornece informações diretas sobre a saúde do corpo hídrico e que evidencia, principalmente, o

lançamento de efluentes domésticos e industriais. A concentração de OD fornece informações

diretas sobre a saúde do corpo hídrico e evidencia, principalmente, o lançamento de efluentes

domésticos e industriais.

Uma adequada provisão de OD é essencial para a manutenção de processos de autodepuração

dos sistemas aquáticos e o nível de OD também indica a capacidade de um corpo d’água natural

manter a vida aquática.

ATENDE ou NÃO ATENDE

vide Valor de Rerência do parâmetro

nº de pontos que ATENDEM ou NÃO ATENDEM às concentrações mínimas de O.D em relação à

classe do rio.

Valor de referência de atendimento da concentração de OD para o ponto de monitoramento (água

doce):

Classe 1: não inferior a 6,0 mg/L O2

Classe 2: não inferior a 5,0 mg/L O2

Classe 3: não inferior a 4,0 mg/L O2

Classe 4: não inferior a 2,0 mg/L O2

Fonte: Resolução CONAMA nº 357/2005.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Os dados referentes às concentrações de OD são obtidos do relatório Qualidade das águas

superficiais no Estado de São Paulo, publicado pela CETESB. A partir destes resultados,

classifica-se cada um dos pontos de acordo com as concentrações mínimas de O.D em relação à

classe do rio, obtendo-se o número de pontos que atendem ou não à legislação, por UGRHI.

Quantificação dos pontos que atendem à Resolução CONAMA nº 357/2005, em relação às

respectivas classes dos rios, para o parâmetro Oxigênio Dissolvido.

Page 128: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

128

E.01-E - Concentração de Oxigênio Dissolvido – continuação

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 357, 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões

de lançamento de efluentes, e dá outras providências. DOU nº 53, de 18/03/2005, págs. 58-63.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 274, de 29 de novembro de 2000. Define os critérios de balneabilidade em Águas

Brasileiras. DOU nº 18, de 25/01/2001, págs. 70-71.

AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION; AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION;

WATER ENVIRONMENT FEDERATION. Microbiological examination. In Standard methods for the

examination of water and wastewater. Washington, DC: APHA, 2005.

Bibliografia

Monitoramento Automático: Medidas de OD, Temperatura, pH, Condutividade e Turbidez.

Os perfis de OD e Temperatura ao longo da coluna d’água são incluídos nos pontos de

amostragem de ambientes lênticos (reservatórios), onde a coleta é realizada com embarcação.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB, 2009.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apêndice A - Significado ambiental e

sanitário das variáveis de qualidade das águas e dos sedimentos e metodologias analíticas de

amostragem. In: Relatório de qualidade das águas interiores do estado de São Paulo 2008. São

Paulo: CETESB, 2009.

CETESB - Divisão de Qualidade de Água e Solo.

Page 129: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

129

Ficha Técnica 67 - E.01-F - Cursos d'água afluentes às praias

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

% de atendimento anual à legislação, por ponto, onde % representa a média das porcentagens de

atendimento obtidas na 1º e na 2º amostragens semestrais, realizadas nos corpos d'água

afluentes às praias monitorados no município.

Os corpos de água que deságuam no litoral paulista são os principais responsáveis pela variação

da qualidade das águas das praias, pois recebem frequentemente contribuição de esgotos

domésticos não tratados. O conhecimento da qualidade sanitária dessas águas, monitoradas

duas vezes por ano, é fundamental para se compreender os resultados observados no “Programa

de Balneabilidade das Praias Paulistas” e orientar ações de gestão ambiental.

Atualmente são monitorados cerca de 600 cursos d’água que afluem às praias, em todo o litoral.

As coletas são realizadas antes do corpo d'água atingir a faixa de areia das praias e é

determinada a densidade de coliformes termo tolerantes.

A partir dos resultados encontrados, calcula-se qual é a proporção de amostras que apresentaram

NMP de CT e abaixo de 1000/100ml.

Valor para Água Doce - Classe 2 e Água salobra - Classe 1:

NMP de CTe (coliformes termo tolerantes) ≤ 1.000/100 ml de água

Os corpos de água afluentes às praias avaliados pela CETESB estão enquadrados, segundo o

Decreto Estadual nº 10.755/77, na Classe 2. A Resolução Conama nº 357/05 estabelece para

coliformes termo tolerantes um padrão de 1.000 NMP/100 ml para corpos de água de Classes 2

(água doce) e Classe 1 (água salobra).

NMP = número mais provável

Dados obtidos do relatório "Qualidade das praias litorâneas no Estado de São Paulo", publicado

anualmente pela CETESB.

E.01 - Qualidade das águas superficiais

E.01-F - Cursos d'água afluentes às praias (atendimento à legislação)

Resultado do monitoramento dos cursos d'água afluentes litorâneos em relação aos parâmetros

estabelecidos pela legislação quanto ao enquadramento e ao lançamento de efluentes.

% de atendimento anual à legislação

vide Valor de referência do parâmetro

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 357, 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões

de lançamento de efluentes, e dá outras providências. DOU nº 53, de 18/03/2005, págs. 58-63.

Bibliografia

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 274, de 29 de novembro de 2000. Define os critérios de balneabilidade em Águas

Brasileiras. DOU nº 18, de 25/01/2001, págs. 70-71.

CETESB - Divisão de Qualidade de Água e Solo.

Amostragens realizadas semestralmente e publicadas anualmente pela CETESB no relatório

Qualidade das praias litorâneas no Estado de São Paulo.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB, 2009.

AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION; AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION;

WATER ENVIRONMENT FEDERATION. Microbiological examination. In Standard methods for the

examination of water and wastewater. Washington, DC: APHA, 2005.

Page 130: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

130

Ficha Técnica 68 - E.01-G - IB - Índice de Balneabilidade das praias em reservatórios e rios

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Índice de Balneabilidade/ponto monitorado.

Fonte: CETESB, 2011

Dados obtidos do relatório "Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo", publicado

anualmente pela CETESB.

Possibilita monitorar aportes significativos de esgotos e/ou dejetos animais em águas

recreacionais. Águas recreacionais são águas doces, salobras e salinas destinadas à recreação

de contato primário, sendo este entendido como um contato direto e prolongado com a água

(natação, mergulho, esqui-aquático, etc.), no qual, a possibilidade do banhista ingerir quantidades

apreciáveis de água é elevada. Corpos de água contaminados por esgotos domésticos podem

expor o banhista à doenças de veiculação hídrica (gastroenterite, hepatite A, cólera, febre tifoide,

entre outras), como também à ocorrência de organismos patogênicos oportunistas, responsáveis

por dermatoses e outras doenças não afetas ao trato intestinal (conjuntivite, otite e doenças das

vias respiratórias). Considerando que a qualidade da água para fins de recreação de contato

primário constitui a balneabilidade, justifica-se a importância do seu monitoramento.

Os reservatórios impactados por lançamentos domésticos são avaliados semanalmente, enquanto

que aqueles em melhores condições, mensalmente.

A CETESB adota as seguintes categorias para classificação dos pontos:

E.01 - Qualidade das águas superficiais

E.01-G - IB - Índice de Balneabilidade das praias em reservatórios e rios

Resultado do monitoramento das praias de água doce (ou praias interiores), incluindo as praias

inseridas nos reservatórios urbanos.

O Índice de Balneabilidade utiliza as variáveis E. coli ou Coliforme Termo tolerante para indicar a

classificação das condições para contato primário das praias de água doce.

nº de pontos por categoria

vide Valor de referência do parâmetro.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Valor de Referência

do parâmetro

Page 131: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

131

E.01-G - IB - Índice de Balneabilidade das praias em reservatórios e rios - continuação

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado CETESB - Divisão de Qualidade de Água e Solo.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 274, de 29 de novembro de 2000. Define os critérios de balneabilidade em Águas

Brasileiras. DOU nº 18, de 25/01/2001, págs. 70-71.

Ao longo de 2011, o programa de balneabilidade de rios e reservatórios permaneceu com 30

pontos/praias.

Para o acompanhamento das condições de banho das praias de água doce é realizado um

monitoramento específico.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Qualidade das águas superficiais no

estado de São Paulo - 2011. São Paulo: CETESB, 2012.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apêndice B - Índice de Qualidade das

Águas, Critérios de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos e Indicador de Controle de Fontes. In:

Relatório de qualidade das águas interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB,

2009.Bibliografia

Page 132: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

132

Ficha Técnica 69 - E.02-A - Concentração de Nitrato

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

quantidade de amostras por cada uma das faixas de [Nitrato]: > 5,0 mg/L e ≤ 5,0 mg/L

Dados coletados semestralmente e publicados tri-anualmente pela CETESB no Relatório de

Qualidade das Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo.

Valor de Prevenção: [Nitrato] ≤ 5,0 mg/L

A concentração de 5,0 mg/L de nitrato nas águas subterrâneas tem sido utilizada pela CETESB

como valor de prevenção para definir ações preventivas e regras para aplicação de resíduos em

solos agrícolas, nos processos de licenciamento e fiscalização ambiental.

A concentração de 10 mg/L, valor estabelecido como padrão de potabilidade pela Portaria nº

2914/2011 do Ministério da Saúde, é definida como valor orientador de intervenção para

gerenciamento de áreas contaminadas.

E.02 - Qualidade das águas subterrâneas

E.02-A - Concentração de Nitrato

Resultado do monitoramento de água subterrânea em relação à concentração de Nitrato, nos

pontos de amostragem da rede de monitoramento.

A presença de nitrato em concentrações ≥ 5 mg/L indica, para o Estado de São Paulo,

contaminação de origem unicamente antrópica (efluentes domésticos, adubos, etc.) e devem ser

investigadas, pois a ocorrência de concentrações acima de 10 mg/L pode ser nociva à saúde

humana (Portaria MS n° 2914/2011).

nº de amostras/ponto monitorado versus valor de referência.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Dados obtidos do "Relatório de Qualidade das Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo",

publicado pela CETESB.

Considerando que as águas subterrâneas para abastecimento público não recebem tratamento

(apenas cloração) é de extrema importância que se monitore as concentrações de Nitrato.

Nas águas subterrâneas é comum a ocorrência de baixos teores do íon nitrato, substância que

representa o estágio final da degradação da matéria orgânica. Em concentrações acima de 5 mg/L

é indicativo de contaminação antrópica e acima de 10 mg/L pode causar risco à saúde humana,

com aparecimento de doenças como a metahemoglobinemia (cianose) e o câncer gástrico.

As principais fontes antrópicas difusas, fornecedoras de compostos nitrogenados são: aplicação

de fertilizantes orgânicos e sintéticos nitrogenados, utilização de fossas sépticas ou negras,

vazamentos das redes coletoras de esgoto e influência de rios contaminados na zona de captação

de poços (Fonte: CETESB, 2013).

Page 133: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

133

E.02-A - Concentração de Nitrato- continuação

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de Qualidade das Águas

Subterrâneas do Estado de São Paulo 2010-2012. São Paulo: CETESB, 2013. 242 p.

KOREIMANN, C., et al. Groundwater monitoring in Europe. Copenhagen: European Environmental

Agency (Topic Report, 10/96). 1996. Disponível em <http://reports.eea.eu.int/92-9167-023-

5/en/tab_abstract_RLR>. Acesso em: 30 mar. 2010.

NIXON, S.; GRTH, J.; BOGESTRAND, J. Eurowaternet: the European Environment Agency´s

Monitoring and Information Network for Inland Water Resources - technical guidelines for

implementation. Technical Report, 7. Copenhagem: European Environment Agency. 1998.

Bibliografia

As amostras são coletadas e encaminhadas para análise em laboratório. A concentração de

Nitrato é obtida através de cromatografia iônica (Método 4110C). A partir dos resultados

encontrados, calcula-se qual é a proporção de amostras que apresentaram valores de nitrato

acima de 5 mg/L.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os

procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu

padrão de potabilidade.

CETESB - QAA - Setor de Águas Subterrâneas.

Page 134: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

134

Ficha Técnica 70 - E.02-B - IPAS - Indicador de Potabilidade das Águas Subterrâneas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas subterrâneas

do estado de São Paulo 2010-2012. São Paulo: CETESB, 2013. 242 p.

KOREIMANN, C., et al. Groundwater monitoring in Europe. Topic Report, 10/96. Copenhagen: European

Environmental Agency, 1996. Disponível em <http://reports.eea.eu.int/92-9167-023-

5/en/tab_abstract_RLR>. Acesso em: 30 mar. 2010.

NIXON, S.; GRTH, J.; BOGESTRAND, J. Eurowaternet: the European Environment Agency´s Monitoring

and Information Network for Inland Water Resources - technical guidelines for implementation. Technical

Report, 7. Copenhagem: European Environment Agency. 1998.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os

procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de

potabilidade.

CETESB - QAA - Setor de Águas Subterrâneas.

Valor de Referência

do parâmetro

A CETESB adota as seguintes categorias de IPAS:

Categoria IPAS

BOA % de amostras em conformidade com os padrões de potabilidade > 67%

REGULAR 33% < % de amostras em conformidade com os padrões de potabilidade ≤ 67%

RUIM % de amostras em conformidade com os padrões de potabilidade ≤ 33%

Fonte: CETESB, 2013.

Dados obtidos do "Relatório de Qualidade das Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo", publicado

pela CETESB.

O comprometimento da qualidade da água subterrânea para fins de abastecimento pode acarretar danos à

saúde humana e, considerando que as águas subterrâneas para abastecimento público não recebem

tratamento (apenas cloração), é de extrema importância que se monitore os parâmetros de potabilidade.

Dados coletados semestralmente e publicados tri-anualmente pela CETESB no Relatório de Qualidade

das Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo.

As amostras são coletadas semestralmente e encaminhadas para laboratório para análise de diversos

parâmetros. Com os resultados das análises das duas amostras semestrais, é calculado o IPAS anual

para cada UGRHI e por aquífero. Para maiores detalhes sobre os parâmetros analisados e suas

respectivas metodologias de análise consultar "Relatório de Qualidade das Águas Subterrâneas no Estado

de São Paulo - CETESB".

% de amostras em conformidade com os padrões de potabilidade.

E.02 - Qualidade das águas subterrâneas

E.02-B - IPAS - Indicador de Potabilidade das Águas Subterrâneas

Resultado do monitoramento do Indicador de Potabilidade das Águas Subterrâneas que representa o

percentual das amostras de águas subterrâneas, considerando os parâmetros medidos nas duas

campanhas semestrais da rede CETESB, em conformidade com o padrão de potabilidade para

substâncias que representam risco à saúde e o padrão organoléptico, estabelecidos pelo Ministério da

Saúde, por meio da Portaria MS nº 2914/2011.

É importante salientar que esse indicador reflete a qualidade da água bruta.

% de amostras em conformidade com os padrões de potabilidade.

Vide Valor de referência do parâmetro.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Page 135: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

135

Ficha Técnica 71 - E.03-A - Classificação anual das praias litorâneas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

E.03 - Qualidade das águas costeiras

E.03-A - Classificação anual das praias litorâneas

Resultado do monitoramento das praias litorâneas em relação a três indicadores microbiológicos

de poluição fecal: Coliformes Termo tolerantes, E. coli e Enterococos , em pontos de amostragem

da rede de monitoramento de praias. Estes indicadores caracterizam aportes significativos de

efluentes domésticos e/ou de dejetos animais nas águas recreacionais e sua consequente

impropriedade para contato primário.

Mesmo apresentando baixas densidades de bactérias fecais, uma praia pode ser classificada na

categoria Imprópria quando ocorrerem circunstâncias que desaconselhem a recreação de contato

primário, tais como: a presença de óleo provocada por derramamento acidental de petróleo;

ocorrência de maré vermelha; floração de algas potencialmente tóxicas ou surtos de doenças de

veiculação hídrica.

nº de praias por categoria

vide Valor de referência do dado.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

pontos monitorados/categoria de Classificação Anual

Classificação Anual: síntese da distribuição das classificações obtidas em cada ponto nas 4

categorias durante as 52 semanas do ano.

A CETESB adota as seguintes categorias para classificação das praias:

Classificação Anual para as praias com amostragem semanal:

Classificação Anual para as praias com amostragem mensal:

Valor de Referência

do parâmetro

Fonte: CETESB, 2011.

Dados obtidos do relatório "Qualidade das praias litorâneas no Estado de São Paulo", publicado

anualmente pela CETESB.

Page 136: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

136

E.03-A - Classificação anual das praias litorâneas - continuação

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Este monitoramento permite detectar aportes significativos de esgotos e/ou dejetos animais em

águas recreacionais. Águas recreacionais são águas doces, salobras e salinas destinadas à

recreação de contato primário, sendo este entendido como um contato direto e prolongado com a

água (natação, mergulho, esqui-aquático, etc.), no qual, a possibilidade do banhista ingerir

quantidades apreciáveis de água é elevada. Corpos de água contaminados por esgotos

domésticos podem expor o banhista à doenças de veiculação hídrica (gastroenterite, hepatite A,

cólera, febre tifoide, entre outras), como também à ocorrência de organismos patogênicos

oportunistas, responsáveis por dermatoses e outras doenças não afetas ao trato intestinal

(conjuntivite, otite e doenças das vias respiratórias). Considerando que a qualidade da água para

fins de recreação de contato primário constitui a balneabilidade, justifica-se a importância do seu

monitoramento. Este indicador demonstra o percentual de praias monitoradas que se

apresentaram com boa qualidade de água em 100% do tempo, ou seja, praias que são

permanentemente PRÓPRIAS.

Ao longo do ano, para efeito de avaliação das condições de balneabilidade, as amostras de água

do mar são coletadas no local considerado mais representativo, na região de profundidade

aproximada de 1 metro, que representa a seção no corpo de água mais utilizada para a recreação.

Também se deve observar certa distância da área de influência de cursos d’água eventualmente

contaminados, para que as amostragens sejam representativas das condições de balneabilidade

da praia.

CETESB - Divisão de Qualidade de Água e Solo.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB, 2009.

A periodicidade de amostragem das praias monitoradas pela CETESB é estabelecida em função

da época do ano, frequência de banhistas e do índice de ocupação residencial das regiões

próximas à sua orla. Assim, as praias mais frequentadas do Estado são monitoradas

semanalmente.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apêndice B - Índice de Qualidade das

Águas, Critérios de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos e Indicador de Controle de Fontes. In:

Relatório de qualidade das águas interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB,

2009.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 274, de 29 de novembro de 2000. Define os critérios de balneabilidade em Águas

Brasileiras. DOU nº 18, de 25/01/2001, págs. 70-71.

Bibliografia

Page 137: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

137

Ficha Técnica 72 - E.04-A - Disponibilidade per capita - Qmédio em relação à população total

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Crítica

Atenção

Boa

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

E.04 - Disponibilidade de águas superficiais

A estimativa de disponibilidade per capita não retrata a real situação da bacia - visto que os outros

usos da água (industrial, rural, etc.) não são levados em consideração - porém é uma avaliação

parcial da situação da bacia em termos de disponibilidade.

m3/hab.ano

E.04-A - Disponibilidade per capita - Qmédio em relação à população total

Disponibilidade estimada de água (Qmédio) em relação à população total, também conhecida como

“potencial de água doce” ou “disponibilidade social da água”.

A consideração do potencial de água em termos de volume per capita ou de reservas sociais

permite correlacionar a população com a disponibilidade de água, caracterizando a riqueza ou

pobreza de água numa determinada região.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Fonte: PERH 2004-2007

O valor de referência do PERH 2004-07 foi adaptado pela CRHi para classificar as UGRHI quanto a

este parâmetro:

- O volume de Qmédio (também conhecido como QLP ou Vazão Média de Longo Período) é obtido

do PERH 2004-07 e têm como Fonte o DAEE, sendo seu ano base 1987. Os dados adotados

consideram a regionalização da vazão pela área da UGRHI e não a área dos municípios sede.

- O dado de população é obtido da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.

Valor de Referência

do parâmetro

O valor de referência para a disponibilidade foi adaptado do Quadro Mundial estabelecido pela ONU

(UNESCO, 2003) conforme a seguir:

< 1.500 m3/hab.ano

≥ 1.500 e < 2.500 m3/hab/ano

≥ 2.500 m3/hab/ano Fonte: CRHi, 2010.

- Dados de disponibilidade do DAEE datam de 1987, não sendo atualizados anualmente.

- Dados da SEADE são censitários, sendo utilizados os dados de projeções anuais.

A disponibilidade per capita (m3/hab.ano) é obtida pelo cálculo:

Qmédio (m3/ano) / população total (hab.)

Disponibilidade per capita - Qmédio em

relação à população total

Page 138: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

138

E.04-A - Disponibilidade per capita - Qmédio em relação à população total – continuação

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

CONEJO, J. G. L.; MATOS, B. A. (Coord). Caderno de Recursos Hídricos 2: Disponibilidade e

demandas de recursos hídricos no Brasil. Brasília: Agência Nacional de Águas, 2007.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Manual de calculo de vazões máximas, médias e mínimas em

bacias hidrográficas do estado de São Paulo: versão preliminar em revisão. São Paulo; DAEE;

1990. 94 p.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Hidrologia básica: curso. v 1. 77p. São Paulo: DAEE, 1991.

REBOUÇAS, A.C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J.G. (Org.). Águas doces no Brasil: capital ecológico,

uso e conservação. São Paulo: Escrituras Editora, 1999.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, SANEAMENTO E OBRAS.

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Relatório de Situação dos Recursos

Hídricos do Estado de São Paulo. São Paulo: DAEE, 1999. 119 p.

SÃO PAULO (Estado). CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Plano Estadual de

Recursos Hídricos: 2004/2007. Resumo. São Paulo, DAEE, 2006. 92p.

UNITED NATIONS ORGANIZATION FOR EDUCATION, SCIENCE AND CULTURE. The United

Nations World Water Development Report. Water for people, water for life. Disponível em:

<http://www.unesco.org/new/en/natural-sciences/environment/water/wwap/wwdr/>. Acessado em:

4 fev.2005.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização) e DRH (Diretoria de Recursos Hídricos).

- Dados de Qmédio btidos a partir do Estudo de Regionalização das Bacias Hidrográficas (DAEE,

1987). O estudo baseou-se nos totais anuais precipitados em 444 postos pluviométricos, o que

permitiu a elaboração da carta de isoietas médias anuais, as séries de descargas mensais

observadas em 219 estações fluviométricas e as séries de vazões diárias de 88 postos

fluviométricos.

- Dados de população: consultar ficha do parâmetro FM.02-A.

Por ser um indicador utilizado pelas Nações Unidas, pela Agência Nacional de Águas (ANA) e

apresentado no PERH 2004-2007, ele pode ser extrapolado para comparações com outras regiões

além do Estado de São Paulo.

Page 139: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

139

Ficha Técnica 73 - E.05-A - Disponibilidade per capita de água subterrânea

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

- Dados de Q7,10 e Q95% obtidos a partir do Estudo de Regionalização das Bacias Hidrográficas

(DAEE, 1987). O estudo baseou-se nos totais anuais precipitados em 444 postos pluviométricos,

o que permitiu a elaboração da carta de isoietas médias anuais, as séries de descargas mensais

observadas em 219 estações fluviométricas e as séries de vazões diárias de 88 postos

fluviométricos.

Segundo metodologia do DAEE o volume de Reserva explotável pode ser obtido pelo cálculo:

Reserva Explotável = Q95% - Q7,10

Tal metodologia considera apenas os aquíferos livres, desconsiderando as reservas dos aquíferos

confinados porque, apesar do grande volume armazenado, este último possui infiltração e recarga

mais lentos.

- Dados de população: consultar ficha do parâmetro FM.02-A.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

A estimativa de disponibilidade per capita não retrata a real situação da bacia - visto que os outros

usos da água (industrial, rural, etc.) não são levados em consideração - porém é uma avaliação

parcial da situação da bacia em termos de disponibilidade.

- Dados de disponibilidade do DAEE datam de 1987, não sendo atualizados anualmente.

- Dados da SEADE são censitários, sendo utilizados os dados de projeções anuais.

A disponibilidade per capita de água subterrânea (m3/hab.ano) é obtida pelo cálculo:

Reserva Explotável (m3/ano) / população total (hab.)

E.05 - Disponibilidade de águas subterrâneas

E.05-A - Disponibilidade per capita de água subterrânea

Disponibilidade estimada de água subterrânea (Reserva Explotável) em relação à população total.

A consideração do potencial de água em termos de volume per capita ou de reservas sociais

permite correlacionar a população com a disponibilidade de água, caracterizando a riqueza ou

pobreza de água numa determinada região.

m3/hab.ano

Dados apresentados por município, por UGHRI e para o Estado de SP.

- Os volumes de Q95% e Q7,10 são obtidos do PERH 2004-07 e têm como Fonte o DAEE, sendo

seu ano base 1987.

- O dado de população é obtido da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE.

Page 140: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

140

E.05-A - Disponibilidade per capita de água subterrânea – continuação

Órgão consultado

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Plano Estadual de

Recursos Hídricos: 2004/2007. Resumo. São Paulo, DAEE, 2006. 92p.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Manual de calculo de vazões máximas, médias e mínimas em

bacias hidrográficas do estado de São Paulo: versão preliminar em revisão. São Paulo; DAEE;

1990. 94 p.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Hidrologia básica: curso. v 1. 77p. São Paulo: DAEE, 1991.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, SANEAMENTO E OBRAS.

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Relatório de Situação dos Recursos

Hídricos do Estado de São Paulo. São Paulo: DAEE, 1999. 119 p.

Page 141: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

141

Ficha Técnica 74 - E.06-A - Índice de atendimento de água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Sem dados

Ruim

Regular

Bom

Obtenção do

Parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS

O atendimento de água está intimamente ligado à qualidade e à disponibilidade dos recursos

hídricos, pois um atendimento deficiente pode promover captações particulares e/ou o aumento de

uso de fontes alternativas e, consequentemente, gera o risco de consumo de água não potável.

Assim o conhecimento do índice de atendimento da população com rede de água é de

fundamental importância para a gestão dos recursos hídricos.

E.06 – Infraestrutura de Saneamento

Estimativa do percentual da população efetivamente atendida por abastecimento público de água.

São apresentados os dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS que

integram o “Diagnóstico de Água e Esgoto”, parâmetro “IN055 - Índice de atendimento total de

água”, que corresponde ao “índice de atendimento por rede de água dos prestadores de serviços

participantes do SNIS, em relação à população total”.

%

E.06-A - Índice de atendimento de água

dados não fornecidos/sem informação

Para os municípios o valor de referência estabelecido pelo SNIS para o Índice IN055 é:

Valor de Referência

do parâmetro

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

O valor de referência do SNIS foi adaptado pela CRHi para classificar os municípios quanto a este

parâmetro:

Índice de atendimento de água

< 50%

≥ 50% e < 90%

Os dados do SNIS são atualizados anualmente, porém publicados com defasagem de dois anos.

A atualização se dá a partir das informações fornecidas pelos prestadores de serviços municipais

de abastecimento de água em todo o país. No caso dos municípios do Estado de São Paulo, são

contabilizados apenas os municípios que enviam informações ao SNIS.

Dados obtidos do "Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos", disponível no site do SNIS.

Parâmetro: IN 055 : Índice de atendimento total de água .

No caso dos municípios para os quais o SNIS não dispõe de informações, obteve-se um índice de

abastecimento estimado, que corresponde ao "índice médio ponderado de abastecimento dos

municípios da UGRHI", que foi calculado através da população atendida nos municípios para os

quais o SNIS dispõe de dados. A partir deste cálculo obteve-se o índice de abastecimento para a

UGRHI.

≥ 90% Fonte: CRHi, 2010.

Page 142: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

142

E.06-A - Índice de atendimento de água – continuação

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto –

2008. Brasília: MCIDADES.SNSA, 2010. Disponível em:

<http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=85>. Acesso em 30 mar.2010.

Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS.

O parâmetro IN055 - Índice de atendimento total de água é obtido através do cálculo:

População total atendida com abastecimento de água (AG001_R) / populações totais residentes

(urbanas e rurais) dos municípios sedes municipais e localidades em que o prestador de serviços

atua com serviços de abastecimento de água (G12a) X 100

É importante ressaltar que a participação dos prestadores de serviços de água no SNIS tem sido

voluntária, não havendo nenhuma obrigatoriedade que os leve a fornecer as informações. Porém,

em alguns casos, no critério de hierarquização de projetos, os proponentes que comprovarem ter

enviado as informações ao SNIS são pontuados. Em outros casos, o não fornecimento dos dados

pode impedir a tomada dos recursos junto ao Ministério das Cidades. Este fato serve como

incentivo aos prestadores de serviços municipais de água a participarem do SNIS.

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto –

2007. Parte 1 – Visão Geral da Prestação de serviços. Brasília: MCIDADES.SNSA, 2009.

Disponível em: <http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=6>. Acesso em

30 mar.2010.Bibliografia

Page 143: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

143

Ficha Técnica 75 - E.06-B - Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Sem dados

Ruim

Regular

Bom Fonte: CRHi, 2010.

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Dados obtidos do relatório "Diagnósticos do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos".

Parâmetro: I 015 - Taxa de cobertura do serviço de coleta de RDO em relação à população total

(urbana + rural) do município.

A coleta dos resíduos sólidos é uma medida importante para evitar a contaminação das águas

superficiais e subterrâneas.

Este parâmetro permite dimensionar a resposta em relação à pressão exercida pela geração de

resíduos sólidos.

Anual.

Valor de Referência

do parâmetro

Para os municípios o valor de referência estabelecido pelo SNIS para o índice I015 é:

Cobertura do sistema de coleta de resíduos sólidos

dados não fornecidos/sem informação

< 50%

≥ 50% e < 90%

≥ 90%

O valor de referência do SNIS foi adaptado pela CRHi para classificar os municípios quanto a este

parâmetro:

Dados apresentados por município.

E.06 – Infraestrutura de Saneamento

E.06-B - Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos

Percentual estimado de população total atendida por coleta da coleta de resíduo sólido domiciliar

em relação à população total.

São apresentados os dados do SNIS que integram o “Diagnóstico do manejo de resíduos sólidos

urbanos”, parâmetro “I015 - Taxa de cobertura do serviço de coleta de RDO em relação à população

total (urbana + rural) do município”, que corresponde a “taxa de cobertura do serviço regular de

coleta de resíduos domiciliares, dos municípios participantes do SNIS, em relação à população

total”.

%

Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS

Page 144: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

144

E.06-B - Taxa de cobertura do serviço de coleta de resíduos – continuação

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS.

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS. Diagnóstico do manejo de resíduos sólidos

urbanos – 2010. Brasília: MCIDADES.SNSA, 2012. Disponível em:

<http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=93>. Acesso em: 28 out.2012.

O parâmetro I015 - Taxa de cobertura do serviço de coleta de RDO em relação à população total

(urbana + rural) do município é obtido através do cálculo:

População urbana do município, atendida com serviço de coleta de RDO (Co050) + População

rural do município atendida com serviço de coleta de RDO (Co147) x 100 /

População total do município (Ge001).

É importante ressaltar que a participação dos prestadores de serviços de água no SNIS tem sido

voluntária, não havendo nenhuma obrigatoriedade que os leve a fornecer as informações. Porém,

em alguns casos, no critério de hierarquização de projetos, os proponentes que comprovarem ter

enviado as informações ao SNIS são pontuados. Em outros casos, o não fornecimento dos dados

pode impedir a tomada dos recursos junto ao Ministério das Cidades. Este fato serve como

incentivo aos prestadores de serviços municipais de água a participarem do SNIS.

Page 145: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

145

Ficha Técnica 76 - E.06-C - Índice de atendimento com rede de esgotos

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Sem dados

Ruim

Regular

Bom Fonte: CRHi, 2010.

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Valor de Referência

do parâmetro

Para os municípios o valor de referência estabelecido pelo SNIS para o índice IN056 é:

Dados obtidos do "Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos", disponível no site do SNIS.

Parâmetro: IN 056 - Índice de Atendimento Total de Esgoto Referido aos Municípios Atendidos

com Água.

A coleta de esgoto urbano doméstico é uma medida importante para evitar a contaminação das

águas superficiais e subterrâneas.

Anual.

O valor de referência do SNIS foi adaptado pela CRHi para classificar os municípios quanto a este

parâmetro:

Índice de atendimento com rede de esgotos

< 50%

≥ 50% e < 90%

≥ 90%

dados não fornecidos/sem informação

Dados apresentados por município.

E.06 – Infraestrutura de Saneamento

E.06-C - Índice de atendimento com rede de esgotos

Percentual estimado de população total atendida por coleta de efluente sanitário em relação à

população total.

São apresentados os dados do SNIS que integram o “Diagnóstico de Água e Esgoto”, parâmetro

“IN056 - Índice de Atendimento Total de Esgoto Referido aos Municípios Atendidos com Água”, que

corresponde ao “índice de atendimento com rede de esgotos, dos prestadores de serviços

participantes do Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS, em relação à

população total”, ou seja, a comparação entre o volume de água disponibilizado para distribuição e

o volume consumido.

%

Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS.

Page 146: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

146

E.06-C - Índice de atendimento com rede de esgotos – continuação

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto –

2008. Brasília: MCIDADES.SNSA, 2010. Disponível em:

<http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=85>. Acesso em 30 mar.2010.

O parâmetro IN056 - Índice de Atendimento Total de Esgoto Referido aos Municípios Atendidos

com Água é obtido através do cálculo:

PopulaçãoTotal Atendida com Esgotamento Sanitário (ES001) / PopulaçãoTotal residente do

Município com Abastecimento de Água (G12a).

É importante ressaltar que a participação dos prestadores de serviços de água no SNIS tem sido

voluntária, não havendo nenhuma obrigatoriedade que os leve a fornecer as informações. Porém,

em alguns casos, no critério de hierarquização de projetos, os proponentes que comprovarem ter

enviado as informações ao SNIS são pontuados. Em outros casos, o não fornecimento dos dados

pode impedir a tomada dos recursos junto ao Ministério das Cidades. Este fato serve como

incentivo aos prestadores de serviços municipais de água a participarem do SNIS.

Page 147: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

147

Ficha Técnica 77 - E.06-D - Índice de perdas do sistema de distribuição de água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Sem dados

Ruim

Regular

Bom

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Valor de Referência

do parâmetro

≥ 40%

> 25% e < 40%

≤ 5% e ≤ 25%

Índice de perdas do sistema de distribuição de água

dados não fornecidos/sem informação

O valor de referência do SNIS foi adaptado pela CRHi para classificar os municípios quanto a este

parâmetro:

Fonte: CRHi, 2014

E.06 – Infraestrutura de Saneamento

E.06-D - Índice de perdas do sistema de distribuição de água

Percentual estimado de perdas do sistema público de abastecimento de água.

São apresentados os dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS que

integram o “Diagnóstico de Água e Esgoto”, parâmetro “IN049 - Índice de Perdas na Distribuição”,

que corresponde ao “volume anual de água disponível para consumo (compreendendo a água

captada pelo prestador de serviços e a água bruta importada, tratada ou não em ETA ou UTS),

subtraído o volume estimado anual de água consumido por todos os usuários, em relação ao

volume anual de água disponível para consumo”, ou seja, a comparação entre o volume de água

disponibilizado para distribuição e o volume consumido.

%

Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS

Dados obtidos do "Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos", disponível no site do SNIS.

Parâmetro: IN 049 - Índice de Perdas na Distribuição.

Os dados referentes às UGRHIs e ao Estado de São Paulo são estimados a partir das

informações existentes.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de São Paulo.

Para os municípios o valor de referência estabelecido pelo SNIS para o índice IN049 é:

O atendimento de água está intimamente ligado a qualidade e disponibilidade dos recursos

hídricos e sua deficiência pode promover o uso de captações particulares e/ou o aumento de

fontes alternativas e risco de consumo de água fora de potabilidade.

O controle do índice de perdas na distribuição de água é de fundamental importância para a

gestão dos recursos hídricos, em função dos problemas de atendimento da demanda.

Os dados do SNIS são atualizados anualmente, porém publicados com defasagem de dois anos.

A atualização se dá a partir das informações fornecidas pelos prestadores de serviços municipais

de abastecimento de água em todo o país.

Nota: Segundo o SNIS, dados abaixo de 5% sinalizam a possibilidade de falhas nas informações

fornecidas que originaram o cálculo do indicador já que para a realidade brasileira esses índices

são pouco prováveis. Assim, esses valores não são considerados - "Sem Dados- (SD)".

Page 148: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

148

E.06-D - Índice de perdas do sistema de distribuição de água – continuação

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO - SNIS. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos –

2012. Brasília: SNSA/MCIDADES, 2014. Disponível em:

<http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=103>. Acesso em 16 jul.2014.

Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS.

É importante ressaltar que a participação dos prestadores de serviços de água no SNIS tem sido

voluntária, não havendo nenhuma obrigatoriedade que os leve a fornecer as informações. Porém,

em alguns casos, no critério de hierarquização de projetos, os proponentes que comprovarem ter

enviado as informações ao SNIS são pontuados. Em outros casos, o não fornecimento dos dados

pode impedir a tomada dos recursos junto ao Ministério das Cidades. Este fato serve como

incentivo aos prestadores de serviços municipais de água a participarem do SNIS.

O parâmetro IN049 - Índice de Perdas na Distribuição é obtido através do cálculo:

Volume de Água (Produzido + Tratado Importado - de Serviço) - Volume de Água Consumido

((AG006 + AG018 - AG024) - AG010)) / Volume de Água (Produzido + Tratado Importado - de

Serviço) (AG006 + AG018 - AG024.

Page 149: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

149

Ficha Técnica 78 - E.06-E - Proporção de volume de abastecimento suplementar de água em relação ao

volume total

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

E.06 – Infraestrutura de Saneamento

E.06-E - Proporção de volume de abastecimento suplementar de água em relação ao

volume total

Percentual estimado de abastecimento suplementar de água em relação ao volume total para

abastecimento.

%

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Os dados disponíves (do Banco de Outorgas do DAEE) não possuem nível de detalhamento

suficiente para contemplar todo o universo de abastecimento suplementar do Estado de São

Paulo.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

DAEE: DPO (Diretoria de Procedimentos de Outorga e Fiscalização) e DRH (Diretoria de

Recursos Hídricos).

Não consultada.

A ser definida.

A ser definido.

A deficiência na cobertura pelo sistema de abastecimento público pode promover a utilização de

captações particulares e/ou o aumento de utilização de fontes alternativas/suplementares de água,

e este fato pode elevar o risco de consumo de água fora dos padrões de potabilidade (Portaria MS

n. 518/04).

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 150: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

150

Ficha Técnica 79 - E.06-F - População atendida por fontes alternativas de abastecimento

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

A deficiência na cobertura pelo sistema de abastecimento público pode promover a utilização de

captações particulares e/ou o aumento de utilização de fontes alternativas/suplementares de água,

e este fato pode elevar o risco de consumo de água fora dos padrões de potabilidade (Portaria MS

n. 518/04).

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

E.06 – Infraestrutura de Saneamento

E.06-F - População atendida por fontes alternativas de abastecimento

Percentual estimado de população total atendida por fontes alternativas de abastecimento de

água.

Segundo o Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS as fontes alternativas são as

chamadas soluções alternativas e individuais, tais como uso de poço ou nascente, chafariz,

cisterna, açude, caminhão pipa, etc.

A ser definida.

A ser definida.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não consta.

Page 151: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

151

Ficha Técnica 80 - E.06-G - Infraestrutura de drenagem urbana

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

A ser definida.

E.06 – Infraestrutura de Saneamento

E.06-G - Infraestrutura de drenagem urbana

Grau estimado de atendimento em relação à infraestrutura de drenagem urbana dos municípios.

Segundo a Lei federal nº 11.445/2007 a drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

correspondem ao conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem

urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de

cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não consta.

Não consultada.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Os sistemas de drenagem urbana são essenciais na prevenção de enchente ou de

inundação/alagamento, principalmente nas áreas de baixo relevo ou marginais de cursos d’água

naturais.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 152: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

152

Ficha Técnica 81 - E.06-H - Índice de atendimento urbano de água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Sem dados

Ruim

Regular

Bom

Obtenção do

Parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Dados obtidos do "Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos", disponível no site do SNIS.

Parâmetro: “IN023 - Índice de atendimento urbano de água.

O atendimento de água está intimamente ligado à qualidade e à disponibilidade dos recursos

hídricos, pois um atendimento deficiente pode promover captações particulares e/ou o aumento de

uso de fontes alternativas e, consequentemente, gera o risco de consumo de água não potável.

Ao contrário do parâmetro E.06-A, que mede o atendimento total, ao se focar nas populações

urbanas é possível analisar a qualidade dos sistemas públicos de abastecimento entre os

municípios e as UGRHIS, desconsiderando as questões ligadas ao saneamento em áreas rurais,

que são notadamente mais complexas.

Os dados do SNIS são atualizados anualmente, porém publicados com defasagem de dois anos.

A atualização se dá a partir das informações fornecidas pelos prestadores de serviços municipais

de abastecimento de água em todo o país. No caso dos municípios do Estado de São Paulo, são

contabilizados apenas os municípios que enviam informações ao SNIS.

Valor de Referência

do parâmetro

Não há valor de referência estabelecido pela fonte para este parâmetro.

Adotou-se para classificar os municípios a segunte faixa de referência:

Fonte: CRHI, 2014

dados não fornecidos/sem informação

< 80%

≥ 80% e < 95%

≥ 95%

Dados apresentados por município.

E.06 – Infraestrutura de Saneamento

E.06-H - Índice de atendimento urbano de água

Estimativa do percentual da população urbana efetivamente atendida por abastecimento público de

água.

São apresentados os dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS que

integram o “Diagnóstico de Água e Esgoto”, parâmetro “IN023 - Índice de atendimento urbano de

água”, que corresponde ao “índice de atendimento por rede de água dos prestadores de serviços

participantes do SNIS, em relação à população urbana"

%

Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS

Page 153: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

153

E.06-H - Índice de atendimento urbano de água – continuação

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto –

2012. Brasília: MCIDADES.SNSA, 2014. Disponível em:

http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=103>. Acesso em 07 jun.2014.

É importante ressaltar que a participação dos prestadores de serviços de água no SNIS tem sido

voluntária, não havendo nenhuma obrigatoriedade que os leve a fornecer as informações. Porém,

em alguns casos, no critério de hierarquização de projetos, os proponentes que comprovarem ter

enviado as informações ao SNIS são pontuados. Em outros casos, o não fornecimento dos dados

pode impedir a tomada dos recursos junto ao Ministério das Cidades. Este fato serve como

incentivo aos prestadores de serviços municipais de água a participarem do SNIS.

Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS.

Page 154: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

154

Ficha Técnica 82 - E.07-A - Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Q95%

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Crítica

Atenção

Boa

Obtenção do

parâmetro

E.07 - Balanço: demanda versus disponibilidade

Valor de Referência

do parâmetro O valor de referência da ANA foi adaptado pela CRHi para classificar as UGRHI quanto a este

parâmetro:

- Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda total por água, serão utilizados dados de demanda total outorgada,

obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

- Os volumes de disponibilidade (vazões de referência) são obtidos do PERH 2004-07 e têm como

fonte o DAEE, sendo seu ano base 1987, decorrente do estudo de regionalização hidrológica das

bacias hidrográficas.

É o balanço entre a demanda total (superficial e subterrânea) e a disponibilidade Q95%.

A Q95% é a vazão associada à permanência de 95% no tempo.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda total por

água, optou-se por assumir a vazão total outorgada como sendo equivalente à demanda total,

devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

Só são utilizadas as vazões informadas pelo DAEE, ou seja, aquelas referentes a rios estaduais.

> 50%

≥ 30% e ≤ 50%

O valor de referência deste parâmetro adotado pela Agência Nacional de Águas - ANA é adaptado

do Water Exploitation Index (ANA, 2005).

%

E.07-A - Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Q95%

< 30% Fonte: CRHi, 2010.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Demanda total em relação a Q95%

- Os dados de demanda são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de

dezembro de cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em

Excel, contendo todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo

para o ano consultado.

A demanda total corresponde à soma das vazões outorgadas para todos os tipos de uso (ver

Metodologia de obtenção do parâmetro).

- Os dados de disponibilidade são obtidos do PERH 2004-07 (Resumo, Quadro 4, pág. 20).

O parâmetro é obtido pelo cálculo:

Balanço = demanda total (m3/ano) / Q95% (m3/ano) X 100

Page 155: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

155

E.07-A - Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Q95% - continuação

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

- Dados de disponibilidade do DAEE datam de 1987, não sendo atualizados anualmente.

- Dados de demanda outorgada: a DPO obtém os dados de outorga através das informações

repassadas por suas regionais. O banco de dados que compila estas informações é denominado

"Banco de Outorgas".

O conhecimento da demanda de água é de fundamental importância para a gestão dos recursos

hídricos, pois reflete a pressão direta sobre a disponibilidade hídrica, podendo evidenciar situações

críticas ou de conflito.

Avaliar a intensidade e a tendência da demanda é um subsídio para gerenciar o balanço entre a

demanda e a disponibilidade de água.

Além disso a relação entre demanda e a disponibilidade (balanço) faz parte do conteúdo mínimo

do Relatório de Situação, exigido pela Lei 7663/1991.

- A demanda total é a soma das vazões outorgadas (superficial e subterrânea) para todos os tipos

de uso (ver Metodologia de obtenção do parâmetro).

Para cálculo da demanda outorgada por município é considerado o volume outorgado na área total

do município, mesmo que alguns municípios possuam área em mais de uma UGRHI.

- Segundo metodologia do DAEE a disponibilidade total é obtida pela soma da Vazão Mínima

Superficial (Q7,10) com a Reserva Explotável de água subterrânea, ou seja:

Disponibilidade total = Q7,10 + (Q95% - Q7,10)

UNITED NATIONS ORGANIZATION FOR EDUCATION, SCIENCE AND CULTURE. The United

Nations World Water Development Report. Water for people, water for life. Disponível em:

<http://www.unesco.org/new/en/natural-sciences/environment/water/wwap/wwdr/>. Acessado em:

4 fev.2005.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE

O parâmetro é uma adaptação do Water Exploitation Index , utilizado pela European Environment

Agency e pelas Nações Unidas, tendo como finalidade refletir a real utilização dos recursos

hídricos.

Destaca-se que, na ausência de dados sobre a demanda total estimada para o Estado de São

Paulo, adotam-se os dados de vazão total outorgada, sendo que o volume outorgado representa

somente uma parcela da demanda real (passível de outorga e efetivamente outorgada) e devendo a

análise do balanço ser realizada de forma cuidadosa e com as devidas ressalvas.

CONEJO, J. G. L.; MATOS, B. A. (Coord). Caderno de Recursos Hídricos 2: Disponibilidade e

demandas de recursos hídricos no Brasil. Brasília: Agência Nacional de Águas, 2007.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Manual de calculo de vazões máximas, médias e mínimas em

bacias hidrográficas do estado de São Paulo: versão preliminar em revisão. São Paulo; DAEE;

1990. 94 p.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Hidrologia básica: curso. v 1. 77p. São Paulo: DAEE, 1991.

REBOUÇAS, A.C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J.G. (Org.). Águas doces no Brasil: capital ecológico,

uso e conservação. São Paulo: Escrituras Editora, 1999.

SÃO PAULO (Estado). CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Plano Estadual de

Recursos Hídricos: 2004/2007. Resumo. São Paulo, DAEE, 2006. 92p.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, SANEAMENTO E OBRAS.

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Relatório de Situação dos Recursos

Hídricos do Estado de São Paulo. São Paulo: DAEE, 1999. 119 p.

Page 156: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

156

Ficha Técnica 83 - E.07-B - Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Qmédio

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Crítica

Atenção

Boa

Obtenção do

parâmetro

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

E.07 - Balanço: demanda versus disponibilidade

E.07-B - Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Qmédio

É o balanço entre demanda total (superficial e subterrânea) e a disponibilidade Qmédio ou Vazão

Média de Longo Período.

A Qmédio representa a vazão média de água na bacia durante o ano e é considerado um volume

menos restritivo ou menos conservador, sendo mais representativo em bacias que possuem

regularização de vazão.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda total por

água, optou-se por assumir a vazão total outorgada como sendo equivalente à demanda total,

devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

Só são utilizadas as vazões informadas pelo DAEE, ou seja, aquelas referentes a rios estaduais.

%

- Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda total por água, serão utilizados dados de demanda total outorgada,

obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

- Os volumes de disponibilidade (vazões de referência) são obtidos do PERH 2004-07 e têm como

fonte o DAEE, sendo seu ano base 1987, decorrente do estudo de regionalização hidrológica das

bacias hidrográficas.

Valor de Referência

do parâmetro

< 10%

O valor de referência deste parâmetro adotado pela Agência Nacional de Águas - ANA é adaptado

do Water Exploitation Index (ANA, 2005).

> 20%

≥ 10% e ≤ 20%

O valor de referência da ANA foi adaptado pela CRHi para classificar as UGRHI quanto a este

parâmetro.

Por se tratar de uma vazão de referência menos conservadora ou menos restritiva, adotam-se

faixas de classificação mais restritivas do que as adotadas para as demais vazões de referência:

Fonte: CRHi, 2010.

- Os dados de demanda são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de

dezembro de cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em

Excel, contendo todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo

para o ano consultado.

A demanda total corresponde à soma das vazões outorgadas para todos os tipos de uso (ver

Metodologia de obtenção do parâmetro).

- Os dados de disponibilidade são obtidos do PERH 2004-07 (Resumo, Quadro 4, pág. 20).

O parâmetro é obtido pelo cálculo:

Balanço = demanda total (m3/s) / Qmédio (m3/s) X 100

Demanda total em relação a Qmédio

Page 157: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

157

E.07-B - Demanda total (superficial e subterrânea) em relação à disponibilidade Qmédio – continuação

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade para o

Relatório de Situação

Órgão consultado Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

O conhecimento da demanda de água é de fundamental importância para a gestão dos recursos

hídricos, pois reflete a pressão direta sobre a disponibilidade hídrica, podendo evidenciar situações

críticas ou de conflito.

Avaliar a intensidade e a tendência da demanda é um subsídio para gerenciar o balanço entre a

demanda e a disponibilidade de água.

Além disso a relação entre demanda e a disponibilidade (balanço) faz parte do conteúdo mínimo

do Relatório de Situação, exigido pela Lei 7663/1991.

- Dados de disponibilidade do DAEE datam de 1987, não sendo atualizados anualmente.

- Dados de demanda outorgada: a DPO obtém os dados de outorga através das informações

repassadas por suas regionais. O banco de dados que compila estas informações é denominado

"Banco de Outorgas".

- A demanda total é a soma das vazões outorgadas (superficial e subterrânea) para todos os tipos

de uso (ver Metodologia de obtenção do parâmetro).

Para cálculo da demanda outorgada por município é considerado o volume outorgado na área total

do município, mesmo que alguns municípios possuam área em mais de uma UGRHI.

- Segundo metodologia do DAEE a Qmédio é a vazão média de água presente na bacia durante o

ano e é mais representativo em bacias que possuem regularização da vazão.

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

O parâmetro é uma adaptação do Water Exploitation Index , utilizado pela European Environment

Agency e pelas Nações Unidas, tendo como finalidade refletir a real utilização dos recursos

hídricos.

Destaca-se que, na ausência de dados sobre a demanda total estimada para o Estado de São

Paulo, adotam-se os dados de vazão total outorgada, sendo que o volume outorgado representa

somente uma parcela da demanda real (passível de outorga e efetivamente outorgada) e devendo a

análise do balanço ser realizada de forma cuidadosa e com as devidas ressalvas.

Bibliografia

CONEJO, J. G. L.; MATOS, B. A. (Coord). Caderno de Recursos Hídricos 2: Disponibilidade e

demandas de recursos hídricos no Brasil. Brasília: Agência Nacional de Águas, 2007.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Manual de calculo de vazões máximas, médias e mínimas em

bacias hidrográficas do estado de São Paulo: versão preliminar em revisão. São Paulo; DAEE;

1990. 94 p.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Hidrologia básica: curso. v 1. 77p. São Paulo: DAEE, 1991.

REBOUÇAS, A.C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J.G. (Org.). Águas doces no Brasil: capital ecológico,

uso e conservação. São Paulo: Escrituras Editora, 1999.

UNITED NATIONS ORGANIZATION FOR EDUCATION, SCIENCE AND CULTURE. The United

Nations World Water Development Report. Water for people, water for life. Disponível em:

<http://www.unesco.org/new/en/natural-sciences/environment/water/wwap/wwdr/>. Acessado em:

4 fev.2005.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Caderno da Região Hidrográfica do Paraná - 04.

Demandas x Disponibilidade. Relatório Parcial - RT3. Brasília, MMA, 2005.

Page 158: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

158

Ficha Técnica 84 - E.07-C - Demanda superficial em relação à vazão mínima superficial Q7,10

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Crítica

Atenção

Boa

Obtenção do

parâmetro

E.07 - Balanço: demanda versus disponibilidade

E.07-C - Demanda superficial em relação à vazão mínima superficial Q7,10

É o balanço entre a demanda superficial e a disponibilidade Q7,10.

A Q7,10 é a Vazão Mínima Superficial registrada em 7 dias consecutivos, em um período de retorno

de 10 anos. Esta vazão de referência é restritiva e conservadora e é utilizada pelo DAEE como

base para a concessão de Outorgas.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda total por

água superficial, optou-se por assumir a vazão outorgada para captações superficiais como sendo

equivalente à demanda superficial total, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com

as devidas ressalvas.

Só são utilizadas as vazões informadas pelo DAEE, ou seja, aquelas referentes a rios estaduais.

%

- Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda superficial total, serão utilizados dados de demanda superficial

total outorgada, obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

- Os volumes de disponibilidade (vazões de referência) são obtidos do PERH 2004-07 e têm como

fonte o DAEE, sendo seu ano base 1987, decorrente do estudo de regionalização hidrológica das

bacias hidrográficas.

Valor de Referência

do parâmetro

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

O valor de referência do PERH 2004-2007 e do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos do

Estado de São Paulo (DAEE, 1999) foram adaptados pela CRHi para classificar as UGRHI quanto

a este parâmetro:

Fonte: CRHi, 2010.< 30%

Demanda superficial em relação a Q7,10

> 50%

≥ 30% e ≤ 50%

- Os dados de demanda são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de

dezembro de cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em

Excel, contendo todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo

para o ano consultado.

A demanda superficial total corresponde à soma das vazões superficiais outorgadas para todos os

tipos de uso (ver Metodologia de obtenção do parâmetro).

- Os dados de disponibilidade são obtidos do PERH 2004-07 (Resumo, Quadro 4, pág. 20).

O parâmetro é obtido pelo cálculo:

Balanço = demanda superficial (m3/s) / Q7,10 (m3/s) X 100

Page 159: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

159

E.07-C - Demanda superficial em relação à vazão mínima superficial Q7,10 – continuação

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, SANEAMENTO E OBRAS.

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Relatório de Situação dos Recursos

Hídricos do Estado de São Paulo. São Paulo: DAEE, 1999. 119 p.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

O conhecimento da demanda por água superficial é de fundamental importância para a gestão dos

recursos hídricos, pois reflete a pressão direta sobre a disponibilidade hídrica superficial, podendo

evidenciar situações críticas ou de conflito.

Avaliar a intensidade e a tendência da demanda é um subsídio para gerenciar o balanço entre a

demanda e a disponibilidade de água.

Além disso a relação entre demanda e a disponibilidade (balanço) faz parte do conteúdo mínimo

do Relatório de Situação, exigido pela Lei 7663/1991.

- Dados de disponibilidade do DAEE datam de 1987, não sendo atualizados anualmente.

- Dados de demanda outorgada: a DPO obtém os dados de outorga através das informações

repassadas por suas regionais. O banco de dados que compila estas informações é denominado

"Banco de Outorgas".

- A demanda superficial total é a soma das vazões superficiais outorgadas para todos os tipos de

uso (ver Metodologia de obtenção do parâmetro).

Para cálculo da demanda outorgada por município é considerado o volume outorgado na área total

do município, mesmo que alguns municípios possuam área em mais de uma UGRHI.

- Segundo metodologia do DAEE a disponibilidade superficial é representada pela Vazão Mínima

Superficial: Q7,10.

Destaca-se que, na ausência de dados sobre a demanda superficial total estimada para o Estado

de São Paulo, adotam-se os dados de vazão total outorgada para captação de fontes superficiais,

sendo que o volume outorgado representa somente uma parcela da demanda real (passível de

outorga e efetivamente outorgada) e devendo a análise do balanço ser realizada de forma

cuidadosa e com as devidas ressalvas.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Hidrologia básica: curso. v 1. 77p. São Paulo: DAEE, 1991.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Manual de calculo de vazões máximas, médias e mínimas em

bacias hidrográficas do estado de São Paulo: versão preliminar em revisão. São Paulo; DAEE;

1990. 94 p.

SÃO PAULO (Estado). CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Plano Estadual de

Recursos Hídricos: 2004/2007. Resumo. São Paulo, DAEE, 2006. 92p.

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Page 160: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

160

Ficha Técnica 85 - E.07-D - Demanda subterrânea em relação às reservas explotáveis

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Crítica

Atenção

Boa

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

< 30%

- Os dados de demanda são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de

dezembro de cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em

Excel, contendo todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo

para o ano consultado.

A demanda subterrânea total corresponde à soma das vazões subterrâneas outorgadas para todos

os tipos de uso (ver Metodologia de obtenção do parâmetro).

- Os dados de disponibilidade subterrânea (reserva explotável) são obtidos a partir de metodologia

do DAEE.

O parâmetro é obtido pelo cálculo:

Balanço = demanda subterrânea (m3/s) / (Q95% - Q7,10) (m3/s) X 100

Valor de Referência

do parâmetro

O valor de referência do PERH 2004-2007 foi adaptado pela CRHi para classificar as UGRHI

quanto a este parâmetro:

Demanda subterrânea em relação às reservas explotáveis

> 50%

≥ 30% e ≤ 50%

E.07 - Balanço: demanda versus disponibilidade

E.07-D - Demanda subterrânea em relação às reservas explotáveis

É o balanço entre a demanda subterrânea e a disponibilidade hídrica subterrânea.

A disponibilidade subterrânea é calculada através da estimativa do volume de água que está

disponível para consumo sem comprometimento das reservas totais, ou seja, a Reserva Explotável

é semelhante ao volume infiltrado.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a estimativa da demanda por

água subterrânea, optou-se por assumir a vazão outorgada para captações subterrâneas como

sendo equivalente à demanda subterrânea total, devendo a análise ser realizada de forma

criteriosa e com as devidas ressalvas.

- Dados de disponibilidade do DAEE datam de 1987, não sendo atualizados anualmente.

- Dados de demanda outorgada: a DPO obtém os dados de outorga através das informações

repassadas por suas regionais. O banco de dados que compila estas informações é denominado

"Banco de Outorgas".

%

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

- Enquanto não forem estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais

sobre a estimativa da demanda subterrânea total, serão utilizados dados de demanda subterrânea

total outorgada, obtidos a partir do 'Banco de Outorgas' do DAEE.

- Os volumes de disponibilidade subterrânea são obtidos através de metodologia estabelecida pelo

DAEE (ver Metodologia de obtenção do dado pela Fonte).

Fonte: CRHi, 2010.

O conhecimento da demanda por água subterrânea é de fundamental importância para a gestão

dos recursos hídricos, pois reflete a pressão direta sobre a disponibilidade hídrica subterrânea,

podendo evidenciar situações críticas ou de conflito.

Avaliar a intensidade e a tendência da demanda é um subsídio para gerenciar o balanço entre a

demanda e a disponibilidade de água.

Além disso a relação entre demanda e a disponibilidade (balanço) faz parte do conteúdo mínimo

do Relatório de Situação, exigido pela Lei 7663/1991.

Page 161: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

161

E.07-D - Demanda subterrânea em relação às reservas explotáveis – continuação

Viabilidade para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Manual de calculo de vazões máximas, médias e mínimas em

bacias hidrográficas do estado de São Paulo: versão preliminar em revisão. São Paulo; DAEE;

1990. 94 p.

Bibliografia

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE OBRAS E DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE

AGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Hidrologia básica: curso. v 1. 77p. São Paulo: DAEE, 1991.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

- A demanda subterrânea total é a soma das vazões subterrâneas outorgadas para todos os tipos

de uso (ver Metodologia de obtenção do parâmetro).

Para cálculo da demanda outorgada por município é considerado o volume outorgado na área total

do município, mesmo que alguns municípios possuam área em mais de uma UGRHI.

- Segundo metodologia do DAEE a disponibilidade subterrânea (Reserva Explotável) é estimada

através do resultado da diferença entre a Q95% e a Q7,10.

Tal metodologia considera apenas os aquíferos livres, sem levar em consideração as reservas dos

aquíferos confinados porque, apesar do grande volume armazenado, estes últimos possuem

infiltração e recarga mais lentos.

Destaca-se que, na ausência de dados sobre a demanda subterrânea total estimada para o

Estado de São Paulo, adotam-se os dados de vazão total outorgada para captação de fontes

subterrâneas, sendo que o volume outorgado representa somente uma parcela da demanda real

(passível de outorga e efetivamente outorgada) e devendo a análise do balanço ser realizada de

forma cuidadosa e com as devidas ressalvas.

Page 162: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

162

Ficha Técnica 86 - E.07 - Balanço: demanda versus disponibilidade - Metodologia de obtenção do

parâmetro

Indicador

31.536.000 X vazão m3/ano = vazão m3/s

onde 31.536.000 corresponde aos segundos contidos em 1 ano (365 dias de 24 horas).

Metodologia de

obtenção do

parâmetro

E.07 - Balanço: demanda versus disponibilidade

Passo 1) as informações do 'Banco de Outorgas' devem ser consolidadas seguindo as orientações

do DAEE-DPO, havendo a eliminação dos dados considerados inconsistentes: (a) campo

município em branco; (b) município listado em UGRHI incompatível; (c) campo de identificação da

UGRHI vazio (0); (d) campo de identificação da UGRHI em branco.

Estas outorgas são desconsideradas pois não há confiabilidade nestas informações.

No campo “Situação administrativa” devem ser selecionados os dados de outorga que se

apresentaram como Portaria (água superficial) e Licença de Operação (água subterrânea).

No campo “CodxUSO” (tipos de uso da outorga) devem ser selecionados os campos CA

(Captação Superficial) e PO (Captação subterrânea).

Passo 2) Para obter os dados de vazão anual de cada município deve ser aplicada a seguinte

fórmula (todos campos usados fazem parte do cadastro de Outorga do DAEE):

QA X Hdia X d_m X m_ano = Q/ano

Onde: QA = Coluna Quantidade de Água; Hdia = Coluna Horas por Dia; d_m = Dias por Mês;

m_ano = Meses por Ano; Q/ano = Vazão/Ano.

Quando não houver dados de número de horas por dia (Hdia), número de dias por mês (d_m) ou

número de meses por ano (m_ano), considera-se 24 horas, 30 dias e 12 meses, respectivamente.

Observação: em 2012 a DPO passou a encaminahr os informações sobre vazão (destacadas em

azul) já convertidas pra m³/ano.

Passo 3) Os valores de vazão em m3/ano devem ser convertidos para m3/s através da fórmula:

Page 163: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

163

Ficha Técnica 87 - E.08-A - Ocorrência de enchente ou de inundação

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

VALENTE, O. F. Reflexões hidrológicas sobre inundações e alagamentos urbanos. Revista Minha

Cidade, ano 10, vol. 01, agosto 2009, p. 270. Disponível em:

<http://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc270/mc270.asp>. Acesso em: 30 mar.2010.

Bibliografia

MENDES, C.H., et al. Reflexões sobre Impactos das Inundações e Propostas de Políticas

Públicas Mitigadoras. material didático. São Carlos: USP/EESC, 2004. Disponível em:

<http://www.unit.br/mestrado/saudeambiente/leitura/p2/Reflexoes%20sobre%20impactos%20das

%20inunda%C3%A7%C3%B5es%20.....pdf>. Acesso em: 30 mar.2010.

Deve-se considerar que as ocorrências de enchentes e inundações podem ser diagnosticadas por

diversos órgãos (Corpo de Bombeiros, C.E.T, Defesa Civil, Polícia Militar, etc), e as informações

referentes a todas as ocorrências destes eventos no Estado não são sistematizadas ou

publicadas em nenhum veículo oficial de acesso ao público.

Assim este parâmetro refere-se apenas ao nº total de ocorrências de enchente ou de inundação

atendidas/registradas durante a chamada "Operação Verão" da Defesa Civil de SP.

Departamento de Águas e Energia Elétrica; Centro Tecnológico de Hidráulica e Recursos Hídricos -

DAEE/CTH.

Diretoria de Gerenciamento de Emergências (DGE) da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

A ocorrência de enchentes ou inundações resulta em perdas materiais e humanas, interrupção de

atividade econômica e social nas áreas inundadas, contaminação por doenças de veiculação

hídrica (leptospirose e cólera, por exemplo) e contaminação da água.

Os dados dos registros são fornecidos pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. Estes dados

englobam todos os tipos de eventos críticos relacionados às intempéries, como raios,

desabamentos, deslizes de terra, etc. Só são considerados para obtenção do Parâmetro E08-A os

registros relacionados exclusivamente à enchente ou inundação.

Registros de ocorrências da chamada "Operação Verão" da Defesa Civil de SP.

Dados obtidos durante a chamada "Operação Verão" da Defesa Civil de SP. Assim este parâmetro

refere-se às ocorrências de enchente ou de inundação atendidas/registradas entre 01/dezembro e

31/março.

E-08 - Enchente e Estiagem

E.08-A - Ocorrência de enchente ou de inundação

Registro das ocorrências de enchente ou de inundação nos municípios.

Enchente é uma situação natural de transbordamento de água do leito natural, provocada pelo

aumento do escoamento superficial, invadindo áreas de várzea ou do leito do rio onde há presença

humana na forma de moradias.

Inundação é o acúmulo de água resultante do escoamento superficial da chuva que não foi

suficientemente absorvida pelo solo. Resulta de chuvas intensas em áreas total ou parcialmente

impermeabilizadas ou falhas na rede de drenagem urbana, causando transbordamentos.

nº de ocorrências/período.

Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo.

Page 164: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

164

Ficha Técnica 88 - E.08-B - Proporção de postos pluviométricos de monitoramento com o total do

semestre seco (abr/set) abaixo da média

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

O DAEE/CTH opera e mantém a Rede Hidrológica do Estado de São Paulo. Esta se compõe,

dentre outros instrumentos, por centenas de postos pluviométricos espalhados por todo o território

paulista. Estes postos medem a quantidade de água precipitada (chuva) durante um determinado

tempo.A partir da leitura destes postos, infere-se a condição da bacia quanto à escassez de

chuvas durante o período seco (de abril a setembro) onde notadamente estão relacionados os

problemas de estiagem.

Para obter o parâmetro deve-se possuir duas informações:

1) o número de postos pluviométricos localizados na bacia

2) a informação referente à medição pluviométrica efetuada nesses postos

no semestre seco (abril a setembro).

Com base nesta segunda informação, é calculada a média do monitoramento

registrada no semestre seco.

A partir daí, calcula-se:

(nº de postos com medição abaixo da média / nº de postos pluviométricos totais) *100.

A ser definido.

O monitoramento pluviométrico permite identificar períodos de seca, estimar a precipitação

máxima provável em uma bacia hidrográfica, além de evidenciar a dinâmica fluvial e indicar

operações em reservatórios.

Permite também comprovar estiagem para seguros agrícolas e paralisação de obras, determinar

épocas de plantios, controlar pragas, dimensionar canais e galerias pluviais, além de fornecer

informações para o turismo.

As situações de estiagem trazem inúmeros impactos negativos para a bacia hidrográfica, como

prejuízos econômicos e sociais, prejudicando a produção agropecuária e o abastecimento público.

A identificação de períodos de semestre seco abaixo da média é uma referência para se

estabelecer situações críticas de disponibilidade em uma bacia.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

E-08 - Enchente e Estiagem

E.08-B - Proporção de postos pluviométricos de monitoramento com o total do semestre

seco (abr/set) abaixo da média

Proporção de postos pluviométricos de monitoramento que durante o período do chamado

"semestre seco" (de abril a setembro) apresenta medição abaixo da média observada.

O monitoramento pluviométrico é o acompanhamento diário da variação da quantidade de chuva

que precipita em uma determinada região e permite estimar o balanço hídrico de uma bacia

hidrográfica, com vistas a acompanhar possíveis mudanças climáticas.

%

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 165: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

165

E.08-B - Proporção de postos pluviométricos de monitoramento com o total do semestre seco (abr/set)

abaixo da média – continuação

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE

Centro Tecnológico de Hidráulica - CTH

Page 166: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

166

1.4. Fichas Técnicas – Categoria Impacto

Variável Indicador Parâmetro

I.01-A - Incidência de diarréias agudas

I.01-B - Incidência de esquistossomose autóctone

I.01-C - Incidência de leptospirose

I.01-D - Taxa de mortalidade por doenças de veiculação hídrica

I.02-A - Registro de reclamação de mortandade de peixes

I.02-B - Eventos de proliferação de algas

I.02-C - Registro de desalojados decorrente de eventos de enchente ou inundação

I.03-A - Interrupção do abastecimento por problemas de disponibilidade de água

I.03-B - Interrupção do abastecimento por problemas de qualidade da água

I.03-C - População submetida a cortes no fornecimento de água tratada

I.04-A - Situações de conflito de extração ou uso das águas

I.04-B - Sistemas de transposição de água

I.04-C- Proporção de água transposta em relação à disponibilidade hídrica superficial (Q7,10)

I.04-D - Proporção de água transposta em relação à disponibilidade hídrica superficial (Q95%)

I.05-A - Classificação semanal das praias litorâneas

I.05-B - Classificação semanal das praias de reservatórios e rios

I.05-C - Classificação da água subterrânea

I.06 - Despesas com saúde pública

devido a doenças de veiculação

hídrica

I.06-A - Montante gasto com saúde pública

I.07 - Custos de tratamento de águaI.07-A - Montante gasto com tratamento de água para abastecimento público em relação ao volume

total tratado

I.01 - Doenças de veiculação hídrica

I.02 - Danos ambientais

Saúde pública e

ecossistemas

Uso da água

I.03 - Interrupção de fornecimento

de água

I.04 - Conflitos na exploração e uso

da água

I.05 - Restrições ao uso da água

Finanças públicas

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167

Ficha Técnica 89 - I.01-A - Incidência de diarreias agudas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

I.01 - Doenças de veiculação hídrica

I.01-A - Incidência de diarreias agudas

Número de notificações de casos de doença diarreica aguda em relação à população total.

A doença diarreica aguda (DDA) é uma síndrome clínica de diversas etiologias que se caracteriza

por sintoma de infecção que pode ser provocada por diferentes bactérias, vírus e parasitas ou

outros agentes entéricos.

A ser definida.

A Incidência anual de diarreia aguda é obtida pelo cálculo:

número de casos notificados de DDA no ano x 1.000 / número de Unidades de Saúde Sentinela x

número de habitantes

A DDA não é uma doença de notificação compulsória (obrigatória), sendo sua monitorização

realizada no âmbito do MDDA, pelo qual obtém-se o total de casos de diarreia aguda registradas

em unidades de saúde sentinela no período de um ano (soma das semanas epidemiológicas).

Essas unidades devem ser representativas do atendimento à diarreia na localidade, de modo que a

identificação de aumento nesse serviço de saúde deve refletir, por decorrência, um aumento dos

casos de diarreia em toda a comunidade. O sistema tem por objetivo identificar precocemente

problemas de ordem coletiva que afetem a comunidade ou grupo de pessoas. Como as unidades

sentinela que aderem ao programa têm aumentado ano após ano, para viabilizar a análise histórica

do dado, o indicador leva em consideração a média de casos por Unidade de Saúde Sentinela. A

variável populacional é incorporada ao indicador de forma a avaliar o grau de incidência da DDA. O

número mil é um artifício para melhorar a apresentação do dado.

Grande parte das doenças de veiculação hídrica causam diarreia aguda; segundo a OMS

(Organização Mundial da Saúde), 80% das diarreias agudas no mundo estão relacionadas ao uso

de água imprópria para consumo, não tratada, sistema de esgoto ausente ou inadequado ou a

práticas de higiene insuficientes, especialmente em países ou áreas onde são precárias as

condições de vida. A tendência histórica da diarreia fornecida pelos dados registrados pelo MDDA

(Monitorização da Doença Diarreica Aguda) permite avaliar o impacto de medidas de saúde

pública no controle e redução da diarreia, especialmente aquelas relacionadas às condições de

vida da população, à qualidade dos sistemas de abastecimento de água, ao acesso a saneamento

básico, à introdução de novas vacinas (por exemplo, a vacina contra o rotavírus), programas de

atenção à saúde, programas educativos, regulamentos sanitários e ações da vigilância sanitária

para qualidade e segurança dos alimentos, entre outras desenvolvidas pela gestão municipal.

O número de casos de diarreia aguda é coletado semanalmente nas Unidades de Saúde Sentinela

dos municípios, e disponibilizado anualmente pelo CVE via site.

A ser definido.

Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e

Alimentar (DDTHA).

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Page 168: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

168

I.01-A - Incidência de diarreias agudas – continuação

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE. CENTRO DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA, DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR.

Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas: normas e instruções. 2ª ed. São Paulo:

CVE/DDTHA, 2008. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br. Acesso em: 30 mar.2010.

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE. CENTRO DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA, DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR.

Doenças relacionadas à água ou de transmissão hídrica: perguntas e respostas e dados

estatísticos. Informe Técnico. São Paulo: CVE/DDTHA, dez. 2009. Disponível em:

http://www.cve.saude.sp.gov.br. Acesso em: 30 mar.2010.

Parâmetro em espera. A Fonte não dispõe de dados que permitam a geração do parâmetro.

Os dados apresentam restrições quanto à sua representatividade em função da subnotificação, da

ciência da população quanto à importância dos mesmos, e ainda da representatividade das

Unidades de Saúde Sentinela em relação ao atendimento da população local. Vale destacar que,

segundo o CVE (2009), a incidência da DDA está atualmente mais vinculada a questões

alimentares do que à má qualidade ou à contaminação dos corpos hídricos. O indicador é viável

quanto à obtenção do dado, porém problemático quanto à sua análise.

Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e

Alimentar (DDTHA).

Page 169: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

169

Ficha Técnica 90 - I.01-B - Incidência de esquistossomose autóctone

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

I.01 - Doenças de veiculação hídrica

I.01-B - Incidência de esquistossomose autóctone

Número de notificações de casos de esquistossomose autóctone (adquirida no Estado de São

Paulo) em relação à população total, por ano.

A esquistossomose é decorrente da infecção humana pelo parasita Schistosoma mansoni e é

uma das parasitoses humanas mais difundidas no mundo. Sua ocorrência está relacionada à

ausência ou à precariedade de saneamento básico, uma vez que trata-se de doença adquirida por

meio via cutânea quando há contato com águas de rios, córregos ou lagos onde estão presentes

dejetos humanos contendo o parasita.

A esquistossomose é uma das parasitoses humanas mais difundidas no mundo e sua ocorrência

está relacionada à ausência ou precariedade de saneamento básico. Trata-se de doença

transmitida por meio do contato da pele com águas poluídas, isto é, pelo contato com águas de

rios/córregos/lagos com dejetos humanos. A gravidade da esquistossomose depende da carga

parasitária adquirida nos contatos com os ambientes hídricos contaminados e, quase sempre, de

exposições sucessivas aos focos. Como o caramujo do gênero Biomphalaria (hospedeiro

intermediário do trematódeo S. mansoni , causador da doença) é endêmico para todo o Estado e,

apesar da esquistossomose estar em vias de erradicação, o aumento da incidência está

relacionado com a esquistossomose importada, associada à precariedade de saneamento básico.

O dado é disponibilizado pelo CVE em seu site (sem periodicidade estabelecida)

site: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/esquisto_dados.html

link: Dados Estatísticos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Estado de São Paulo.

Na ausência destas informações, é solicitado via ofício diretamente à áreas responsável.

Banco de dados da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar. Centro de Vigilância

Epidemiológica (CVE), Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DDTHA).

nº de casos notificados/100.000 hab.ano.

Dados apresentados por município e por UGRHI.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

O CVE adota as seguintes faixas para apresentação dos dados em mapa:

(número de casos/100.000 habitantes.ano)

Anual.

Page 170: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

170

I.01-B - Incidência de esquistossomose autóctone – continuação

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE. CENTRO DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA, DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR.

Vigilância Epidemiológica e controle da esquistossomose: normas e instruções. São Paulo:

CVE/DDTHA, 2007. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br. Acesso em: 30 mar.2010.

O coeficiente de incidência de esquistossomose é obtido pelo cálculo:

(nº de casos confirmados de esquistossomose autóctone no ano x 100.000) / população total

Observação: a multiplicação por 100.000 é um artifício para melhorar a apresentação do dado.

No Estado de São Paulo, a esquistossomose mansônica é de notificação obrigatória, e qualquer

profissional na área de saúde é obrigado a preencher a ficha de notificação, quando há suspeita da

doença, e encaminhá-la para a Secretaria de Vigilância Epidemiológica, que alimenta o SINAN

(banco de dados). O profissional terá 60 dias para fechar o caso e, caso confirme a doença, será

registrado como caso notificado. O caso de esquistossomose é confirmado quando o indivíduo

apresenta ovos de S. mansoni nas fezes. Se isso acontecer fora do período de acompanhamento

de cura, será considerado caso novo.

O indicador considera somente os casos autóctones, ou seja, quando a transmissão ocorreu no

Estado de São Paulo.

Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e

Alimentar (DDTHA).

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE. CENTRO DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA, DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR.

Doenças relacionadas à água ou de transmissão hídrica: perguntas e respostas e dados

estatísticos. Informe Técnico. São Paulo: CVE/DDTHA, dez. 2009. Disponível em:

http://www.cve.saude.sp.gov.br. Acesso em: 30 mar.2010.

Page 171: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

171

Ficha Técnica 91 - I.01-C - Incidência de leptospirose

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

I.01 - Doenças de veiculação hídrica

I.01-C - Incidência de leptospirose

Número de notificações de casos de leptospirose notificados em relação à população total.

A leptospirose é doença sistêmica aguda, causada por uma bactéria do gênero Leptospira. Sua

ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e alta infestação de

roedores infectados.

As inundações propiciam a disseminação e a persistência do agente causal no ambiente,

facilitando a ocorrência de surtos.

A ser definida.

A ser definida.

A Taxa de Incidência de Leptospirose é obtida pelo cálculo:

número de casos confirmados de leptospirose autóctone no ano x 100.000 / número de habitantes

A leptospirose é uma doença de notificação compulsória no Brasil. Tanto a ocorrência de casos

suspeitos isolados como a de surtos deve ser notificada, o mais rapidamente possível, para o

desencadeamento das ações de vigilância epidemiológica e controle. Quando a doença é de

notificação compulsória, qualquer profissional na área de saúde é obrigado a preencher a ficha de

notificação na suspeita da doença, e encaminhá-la para a Secretaria de Vigilância Epidemiológica,

que alimenta o SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). O profissional terá 60

dias para fechar o caso, e caso confirme a doença, será registrado como caso notificado. No

entanto, muitas vezes o profissional não fecha o caso, sendo registrado no sistema como caso

suspeito. Para análise estatística e gestão, somente os casos confirmados são considerados. A

variável populacional é incorporada ao indicador de forma a avaliar o grau de incidência da

leptospirose. O valor de multiplicação por 100.000 é um artifício para melhorar a apresentação do

dado.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril de início abrupto, cujo espectro pode variar desde

um processo inaparente até formas graves. Trata-se de uma zoonose de grande importância social

e econômica, por apresentar elevada incidência em determinadas áreas, alto custo hospitalar e

perdas de dias de trabalho, como também por sua letalidade, que pode chegar a 40%, nos casos

mais graves.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e

Alimentar (DDTHA).

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 172: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

172

I.01-C - Incidência de leptospirose – continuação

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE.

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ª ed.

Brasília/DF: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em:

<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual.pdf> Acesso em: 30 mar.2010.

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE. CENTRO DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA, DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR. Perfil

Epidemiológico da Leptospirose no Estado de São Paulo 2008-2009. São Paulo: CVE/DTVZ,

2009. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br. Acesso em: 30 mar.2010.

Parâmetro em espera. A Fonte não dispõe de dados que permitam a geração do parâmetro.

Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e

Alimentar (DDTHA).

Page 173: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

173

Ficha Técnica 92 - I.01-D - Taxa de mortalidade por doenças de veiculação hídrica

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE. CENTRO DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA, DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR.

Doenças relacionadas à água ou de transmissão hídrica: perguntas e respostas e dados

estatísticos. Informe Técnico. São Paulo: CVE/DDTHA, dez. 2009. Disponível em:

http://www.cve.saude.sp.gov.br. Acesso em: 30 mar.2010.

A ser definida.

A ser definida.

A ser definido.

Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e

Alimentar (DDTHA).

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

I.01 - Doenças de veiculação hídrica

I.01-D - Taxa de mortalidade por doenças de veiculação hídrica

Número de notificações de óbitos decorrentes de doenças de veiculação hídrica em relação à

população total.

Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), doenças de veiculação hídrica são aquelas

causadas por organismos ou outros contaminantes disseminados diretamente por meio da água.

Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e

Alimentar (DDTHA).

A Taxa de mortalidade por doenças de veiculação hídrica é obtida pelo cálculo:

número de óbitos causados por doenças de veiculação hídrica no ano x 1.000 / número de

habitantes

Segundo o CVE, são consideradas para este cálculo as seguintes ocorrências: - por ingestão de

água contaminada: cólera, febre tifoide, hepatite A e doenças diarreicas agudas de várias

etiologias: bactérias (Shigella, Escherichia coli ), vírus (Rotavírus, Norovírus e Poliovírus) e

parasitas (Ameba, Giárdia, Cryptosporidium, Cyclospora ).

- por contato da pele/mucosas com água contaminada: algumas verminoses transmitidas pela

pele (água ou solo contaminados), a esquistossomose e a leptospirose.

- por falta de água ou de rede de esgoto/alternativas adequadas para deposição de dejetos ou

práticas precárias de higiene: tracoma, ascaridíase, helmintíases ou outras verminoses.

- por insetos/vetores que se desenvolvem na água: febre amarela, filariose, malária e algumas

encefalites.

Parâmetro em espera. A Fonte não dispõe de dados que permitam a geração do parâmetro.

O número de óbitos por doenças de veiculação hídrica aponta o impacto social decorrente das

deficiências do sistema de abastecimento de água e do saneamento, além de estar associado à

contaminação dos corpos hídricos ou à má qualidade da água.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 174: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

174

Ficha Técnica 93 - I.02-A - Registro de reclamação de mortandade de peixes

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

I.02 - Danos ambientais

Número de registros de reclamação de ocorrência de mortandade de peixes.

A mortandade de peixes evidencia a contaminação ou poluição do corpo hídrico, sendo um ponto

extremo de pressão no corpo d’água, podendo incluir a morte de diversas espécies de peixes e de

outros organismos, o pode prejudicar o equilíbrio ecológico da região, e as atividades pesqueiras e

turísticas.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Qualidade das águas superficiais no

estado de São Paulo - 2011. São Paulo: CETESB, 2012.

I.02-A - Registro de reclamação de mortandade de peixes

As ocorrências de mortandade de peixes são recebidas pelas Diretoria de Controle de Poluição

Ambiental, e são passadas para as Agências Ambientais da CETESB por UGRHI, através dos

Relatórios das Atividades Desenvolvidas da Diretoria de Controle de Poluição Ambiental.

Destaca-se, entretanto, que como algumas ocorrências geram mais de um registro de

reclamação, o número apresentado não corresponde exatamente ao de mortandades de peixes. E

as ocorrências não denunciadas, não são registradas.

Deve-se considerar o fato de que algumas ocorrências geram mais de um registro de reclamação

e, consequentemente, o número de reclamações não corresponde exatamente ao número de

eventos de mortandade de peixes. Também deve-se considerar que as ocorrências não

denunciadas não geram registros.

Dados apresentados por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

Não consta.

As mortandades estão normalmente associadas às alterações da qualidade da água e embora

nem sempre seja possível identificar suas causas, o seu registro consiste em um bom indicador

da suscetibilidade do corpo hídrico em relação às fontes de poluição, nas respectivas UGRHI.

A CETESB compila os registros e os publica anualmente no Relatório de Qualidade das Águas

Interiores no Estado de São Paulo.

n° de registros/ano.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Dados obtidos do Relatório de Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo.

Page 175: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

175

Ficha Técnica 94 - I.02-B - Ocorrência de eventos de proliferação de algas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

I.02 - Danos ambientais

I.02-B - Ocorrência de eventos de proliferação de algas

Número de registros de eventos de proliferação abundante de algas, por ano.

n° de registros/ano.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Qualidade das águas superficiais no

estado de São Paulo - 2011. São Paulo: CETESB, 2012.

Não consta.

Parâmetro em espera.

Atualmente a CETESB utiliza o Índice de Comunidade Fito planctônica (ICF) que é num

bioindicador da densidade e dominância de grupos de organismos fito planctônicos, que não

contempla especificamente as proliferações abundantes de algas. Prioriza-se o cálculo do ICF nos

pontos de amostragem pertencentes a reservatórios e utilizados para abastecimento público.

A ser definida.

A ser definido.

A proliferação de algas altera a qualidade das águas superficiais, pode gerar depleção de oxigênio

e consequentemente mortandade de peixes e de outros organismos aquáticos. Algumas algas

são potencialmente tóxicas quando ingeridas, e podem afetar a captação para abastecimento.

A CETESB compila os registros e os publica anualmente no Relatório de Qualidade das Águas

Interiores no Estado de São Paulo.

Dados obtidos do Relatório de Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo.

Page 176: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

176

Ficha Técnica 95 - I.02-C - Registro de desalojados decorrente de eventos de enchente ou inundação:

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Município, Ugrhi e para o Estado de São Paulo

I.02 - Danos ambientais

I.02-C - Registro de desalojados decorrente de eventos de enchente ou inundação: n°

Desalojado: Pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação, em

função de evacuações preventivas, destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre, e que, não

necessariamente, carece de abrigo provido pelo Estado. O registro dos desalojados é uma forma

de mensurar parte do impacto da enchente ou inundação na população.

nº de ocorrências/período.

Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo.

Diretoria de Gerenciamento de Emergências (DGE) da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

Não consultada.

Não há valor de referência estabelecido para o parâmetro.

Os dados dos registros são fornecidos pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. Estes dados

englobam todos os tipos de eventos críticos relacionados às intempéries, como raios,

desabamentos, deslizes de terra, etc. Há, conjuntamente a essas informações, o número de

desabrigados e desalojados decorrente desses eventos. É utilizado o número de desalojados em

eventos que tenha sido notificado também a ocorrência de enchentes.

A ocorrência de enchentes ou inundações resulta em perdas materiais e humanas, interrupção de

atividade econômica e social nas áreas inundadas, contaminação por doenças de veiculação

hídrica (leptospirose e cólera, por exemplo) e contaminação da água.

Dados obtidos durante a chamada "Operação Verão" da Defesa Civil de SP. Assim este parâmetro

refere-se às ocorrências de desalojados registradas entre 01/dezembro e 31/março.

Registros de ocorrências da chamada "Operação Verão" da Defesa Civil de SP.

Deve-se considerar que as ocorrências de enchentes e inundações podem ser diagnosticadas por

diversos órgãos (Corpo de Bombeiros, C.E.T, Defesa Civil, Polícia Militar, etc), e as informações

referentes a todas as ocorrências destes eventos no Estado não são sistematizadas ou

publicadas em nenhum veículo oficial de acesso ao público.

Além disso, uma limitação deste parâmetro refere-se ao fato de que o número de desalojados

apresentados pode não ser exclusivo do evento de enchente/inundação, mas sim de todo um

processo de eventos climáticos extremos. Por exemplo, numa mesma ocorrência podem ser

registradas chuvas fortes, vendavais, deslizamento de terra e destalhamento de casas, além da

própria enchente. Todo esse processo contribui para que os domicílios sejam impactados e haja

populações desabrigadas/desalojadas, o que pode levar a um superdimensionamento do impacto

da enchente em si.

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177

Ficha Técnica 96 - I.03-A - Interrupção do abastecimento por problemas de disponibilidade de água

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178

Ficha Técnica 97 - I.03-B - Interrupção do abastecimento por problemas de qualidade da água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto – 2008.

Brasília/DF: MCIDADES.SNSA, 2010. Disponível em:

<http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=85>. Acesso em 30 mar.2010.

I.03 - Interrupção de fornecimento de água

Número de registros de interrupções do abastecimento público de água por problemas de

qualidade de água.

A interrupção do abastecimento pode promover a utilização de captações particulares e/ou o

aumento de utilização de fontes alternativas/suplementares de água, e este fato pode elevar o

risco de consumo de água fora dos padrões de potabilidade da Portaria do Ministério da Saúde n.

518/2004, ocasionando impactos na saúde pública, na economia e em gastos públicos.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

I.03-B - Interrupção do abastecimento por problemas de qualidade da água

A ser definida.

Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo - ARSESP

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

- Dados dos município que têm convenio com a ARSESP - Agência Reguladora de Saneamento e

Energia do Estado de São Paulo - ARSESP para regulamentação do serviço de saneamento.

- O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) faz o levantamento da quantidade

de interrupções de abastecimento de água por município, mas não discrimina o motivo da

interrupção, que é o mais importante para a gestão de recursos hídricos. Além disso, não há

dados sobre interrupções para todos os municípios do Estado.

A ser definido.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

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179

Ficha Técnica 98 - I.03-C - População submetida a cortes no fornecimento de água tratada

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto – 2008.

Brasília/DF: MCIDADES.SNSA, 2010. Disponível em:

<http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=85>. Acesso em 30 mar.2010.

O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) faz o levantamento do número de

economias atingidas por interrupções de abastecimento de água por município.

Economias: Moradias, apartamentos, unidades comerciais, salas de escritório, indústrias, órgãos

públicos e similares, existentes numa determinada edificação, que são atendidos pelos serviços

de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário.

Não é possível utilizar estes dados, pois são contabilizadas as repetições (quando a mesma

economia é atingida mais de uma vez). Além disso, não há dados sobre interrupções para todos

os municípios do Estado.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo - ARSESP

I.03 - Interrupção de fornecimento de água

Estimativa da população atingida por suspensão temporária do abastecimento público de água,

por ano.

A interrupção do abastecimento pode promover a utilização de captações particulares e/ou o

aumento de utilização de fontes alternativas/suplementares de água, e este fato pode elevar o

risco de consumo de água fora dos padrões de potabilidade da Portaria do Ministério da Saúde n.

518/2004, ocasionando impactos na saúde pública, na economia e em gastos públicos.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

I.03-C - População submetida a cortes no fornecimento de água tratada

A ser definida.

A ser definida.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

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180

Ficha Técnica 99 - I.04-A - Situações de conflito de extração ou uso das águas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Subsídios Para a Análise do Pedido de Outorga do

Sistema Cantareira e para a Definição das Condições de Operação dos seus Reservatórios. Nota

Técnica Conjunta ANA/DAEE. Jul. 2004.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

A ser definido.

A ocorrência de conflitos indica que há desequilíbrio entre a demanda e a disponibilidade hídrica

na bacia.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

MORETTI, L. R.; GONTIJO JÚNIOR, W. C. Conciliação de conflito dentro da política brasileira de

recursos hídricos – o caso do Sistema Cantareira. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS

HÍDRICOS, 16., 2005, João Pessoa. Anais... Porto Alegre: ABR, 2005.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

I.04 – Conflitos na exploração e uso da água

I.04-A - Situações de conflito de extração ou uso das águas

Número de ocorrências de situações, constatadas ou potenciais, envolvendo disputas físicas,

territoriais ou jurídicas pelo direito ao aproveitamento de determinado corpo hídrico para fins

diversos.

Causas recorrentes (mas não exclusivas) de conflitos pelo uso da água são as questões

envolvendo apropriação particular de água e a construção de barragens.

A ser definida.

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181

Ficha Técnica 100 - I.04-B - Sistemas de transposição de água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos,

cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art.

21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que

modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

BRASIL. Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000. Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de

Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de

coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras

providências.

A ser definida.

A ser definido.

Como todo projeto de transposição de águas de uma bacia para outra, uma série de conflitos

acabam surgindo, ao longo do tempo, entre a “bacia doadora” e a “bacia receptora” (ANA, 2004).

Diagnosticar e resolver as fontes de conflitos pelo uso da água tem extrema importância para a

gestão ambiental e social da bacia hidrográfica.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Subsídios Para a Análise do Pedido de Outorga do

Sistema Cantareira e para a Definição das Condições de Operação dos seus Reservatórios. Nota

Técnica Conjunta ANA/DAEE. Jul. 2004.

MORETTI, L. R.; GONTIJO JÚNIOR, W. C. Conciliação de conflito dentro da política brasileira de

recursos hídricos – o caso do Sistema Cantareira. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS

HÍDRICOS, 16., 2005, João Pessoa. Anais... Porto Alegre: ABR, 2005.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

I.04 – Conflitos na exploração e uso da água

I.04-B - Sistemas de transposição de água

Quantidade de sistemas de transposição de água inseridos na bacia hidrográfica.

Um sistema de transposição de água é um sistema que permite a transferência de água entre

duas bacias hidrográficas, uma "doadora" (que fornece a água) e outra "receptora" (que recebe a

água), para diversas finalidades: suprir déficit hídrico no abastecimento público, abastecer usinas

hidrelétricas, entre outras.

A ser definida.

Page 182: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

182

Ficha Técnica 101 - I.04-C- Proporção de água transposta em relação à disponibilidade hídrica

superficial (Q7,10)

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, SANEAMENTO E OBRAS.

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Relatório de Situação dos Recursos

Hídricos do Estado de São Paulo. São Paulo: DAEE, 1999. 119 p.

A ser definida.

A ser definido.

A existência de sistemas de transposição de água entre bacias pode indicar situações potenciais

ou reais de conflitos pelo uso da água. Calculando-se o volume transposto em relação à

disponibilidade hídrica superficial, quantificada pela vazão mínima superficial (Q7,10) é possível

visualizar o impacto da transposição à disponibilidade hídrica da bacia "doadora".

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos,

cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art.

21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que

modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.

BRASIL. Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000. Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de

Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de

coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras

providências.

MORETTI, L. R.; GONTIJO JÚNIOR, W. C. Conciliação de conflito dentro da política brasileira de

recursos hídricos – o caso do Sistema Cantareira. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS

HÍDRICOS, 16., 2005, João Pessoa. Anais... Porto Alegre: ABR, 2005.

SÃO PAULO (Estado). CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Plano Estadual de

Recursos Hídricos: 2004/2007. Resumo. São Paulo, DAEE, 2006. 92p.

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

I.04 – Conflitos na exploração e uso da água

I.04-C- Proporção de água transposta em relação à disponibilidade hídrica superficial

(Q7,10)

Proporção de volume de água transposto em relação à disponibilidade hídrica superficial da bacia,

considerando a vazão mínima superficial: Q7,10.

%

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A partir dos dados o parâmetro é obtido pelo cálculo:

(Volume de água transposto / Q7,10) X 100

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Atualmente a coleta destas informações não está detalhada o suficiente para contemplar o

parâmetro.

Page 183: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

183

Ficha Técnica 102 - I.04-D - Proporção de água transposta em relação à disponibilidade hídrica

superficial (Q95%)

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

I.04 – Conflitos na exploração e uso da água

I.04-D - Proporção de água transposta em relação à disponibilidade hídrica superficial

(Q95%)

Proporção do volume de água transposto em relação à disponibilidade hídrica superficial da bacia,

considerando a vazão de permanência de 95% do tempo: Q95%.

%

A existência de sistemas de transposição de água entre bacias pode indicar situações potenciais

ou reais de conflitos pelo uso da água. Calculando-se o volume transposto em relação à

disponibilidade hídrica superficial, quantificada pela vazão de permanência de 95% do tempo

(Q95%), é possível visualizar o impacto da transposição à disponibilidade hídrica da bacia

"doadora".

A ser definido.

A partir dos dados o parâmetro é obtido pelo cálculo:

(Volume de água transposto / Q95%) X 100

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Atualmente a coleta destas informações não está detalhada o suficiente para contemplar o

parâmetro.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 184: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

184

I.04-D - Proporção de água transposta em relação à disponibilidade hídrica superficial (Q95%) –

continuação

Bibliografia

BRASIL. Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000. Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de

Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de

coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras

providências.

MORETTI, L. R.; GONTIJO JÚNIOR, W. C. Conciliação de conflito dentro da política brasileira de

recursos hídricos – o caso do Sistema Cantareira. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS

HÍDRICOS, 16., 2005, João Pessoa. Anais... Porto Alegre: ABR, 2005.

SÃO PAULO (Estado). CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Plano Estadual de

Recursos Hídricos: 2004/2007. Resumo. São Paulo, DAEE, 2006. 92p.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, SANEAMENTO E OBRAS.

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Relatório de Situação dos Recursos

Hídricos do Estado de São Paulo. São Paulo: DAEE, 1999. 119 p.

BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos,

cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art.

21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que

modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.

Page 185: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

185

Ficha Técnica 103 - I.05-A - Classificação semanal das praias litorâneas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

pontos monitorados/Categoria:

I = IMPRÓPRIA (presença de E. Coli);

IA = IMPRÓPRIA (presença de Algas);

IB = IMPRÓPRIA (presença de Algas e de E. Coli);

P = PRÓPRIA;

Sb= SISTEMATICAMENTE BOA

Fonte: CETESB, 2011.

A classificação da praia como Imprópria indica um comprometimento na qualidade sanitária das

águas, implicando em aumento do risco à saúde pública. Esta condição de balneabilidade

imprópria pode refletir deficiências na gestão das águas ou pressões exercidas acima da

capacidade de suporte hídrico.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Dados obtidos do relatório "Qualidade das Praias Litorâneas no Estado de São Paulo", publicado

anualmente pela CETESB. Também são enviadas planilhas com o resultado do monitoramento

semanal pela CETESB.

Soma-se os dados de praias monitoradas como Própria "P", e Imprópria "I", e calcula-se a

procentagem de cada categoria

Obs: As praias Sistematicamente Boas "Sb" entram no cálculo das praias próprias.

I.05 – Restrições ao uso da água

I.05-A - Classificação semanal das praias litorâneas

Resultado da análise em pontos de amostragem da rede de monitoramento de praias litorâneas

em relação a três indicadores microbiológicos de poluição fecal: Coliformes Termotolerantes, E.

coli e Enterococos , os quais condicionam a impropriedade da praia para recreação de contato

primário.

Mesmo apresentando baixas densidades de bactérias fecais uma praia pode ser classificada

como Imprópria quando ocorrerem circunstâncias que desaconselhem a recreação de contato

primário, tais como: a presença de óleo provocada por derramamento acidental de petróleo,

ocorrência de maré vermelha ou a floração de algas potencialmente tóxicas ou surtos de doenças

de veiculação hídrica.

% de amostras por classificação

ver Apresentação e Valor de referência do parâmetro

A CETESB adota as seguintes categorias para classificação dos pontos:

Valor de Referência

do parâmetro

Page 186: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

186

I.05-A - Classificação semanal das praias litorâneas – continuação

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 274, de 29 de novembro de 2000. Define os critérios de balneabilidade em Águas

Brasileiras. DOU nº 18, de 25/01/2001, págs. 70-71.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Ao longo do ano, para efeito de avaliação das condições de balneabilidade, as amostras de água

do mar são coletadas no local considerado mais representativo.

Praias que apresentam grande aporte de banhistas são avaliadas com periodicidade semanal,

enquanto aquelas que apresentam quantidade reduzida de banhistas são avaliadas mensalmente.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

litorâneas no estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB, 2009.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apêndice B - Índice de Qualidade das

Águas, Critérios de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos e Indicador de Controle de Fontes. In:

Relatório de qualidade das águas interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB,

2009.

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Page 187: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

187

Ficha Técnica 104 - I.05-B - Classificação semanal das praias de reservatórios e rios

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

pontos monitorados/Categoria:

I = IMPRÓPRIA (presença de E. Coli);

IA = IMPRÓPRIA (presença de Algas);

IB = IMPRÓPRIA (presença de Algas e de E. Coli);

P = PRÓPRIA;

Sb= SISTEMATICAMENTE BOA

I.05 – Restrições ao uso da água

I.05-B - Classificação semanal das praias de rios e reservatórios

Resultado da análise em pontos de amostragem da rede de monitoramento das praias de água

doce (ou praias interiores), incluindo as praias inseridas nos reservatórios urbanos.

Uma praia pode ser classificada como Imprópria quando ocorrerem circunstâncias que

desaconselhem a recreação de contato primário.

% de amostras por classificação

ver Apresentação e Valor de referência do parâmetro

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB.

A CETESB adota as seguintes categorias para classificação dos pontos:

Valor de Referência

do parâmetro

Fonte: CETESB, 2011.

Dados obtidos do relatório "Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo", publicado

anualmente pela CETESB. Também são enviadas planilhas com o resultado do monitoramento

semanal pela CETESB.

Soma-se os dados de praias monitoradas como Própria "P", e Imprópria "I".

Obs: As praias Sistematicamente Boas "Sb" entram na somatória de praias próprias.

Possibilita monitorar aportes significativos de esgotos e/ou dejetos animais em águas

recreacionais. Águas recreacionais são águas doces, salobras e salinas destinadas à recreação

de contato primário, sendo este entendido como um contato direto e prolongado com a água

(natação, mergulho, esqui-aquático, etc.), no qual, a possibilidade do banhista ingerir quantidades

apreciáveis de água é elevada. Corpos de água contaminados por esgotos domésticos podem

expor o banhista às doenças de veiculação hídrica (gastroenterite, hepatite A, cólera, febre tifoide,

entre outras), como também à ocorrência de organismos patogênicos oportunistas, responsáveis

por dermatoses e outras doenças não afetas ao trato intestinal (conjuntivite, otite e doenças das

vias respiratórias). Considerando que a qualidade da água para fins de recreação de contato

primário constitui a balneabilidade, justifica-se a importância do seu monitoramento.

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188

I.05-B - Classificação semanal das praias de reservatórios e rios – continuação

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Os reservatórios impactados por lançamentos domésticos são avaliados semanalmente, enquanto

que aqueles em melhores condições, mensalmente.

Para o acompanhamento das condições de banho das praias de água doce, é realizado um

monitoramento específico. Alguns pontos da Rede de Monitoramento da CETESB estão

localizados próximos a postos fluviométricos, o que possibilita uma análise quantitativa dos dados

gerados

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB, 2009.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apêndice B - Índice de Qualidade das

Águas, Critérios de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos e Indicador de Controle de Fontes. In:

Relatório de qualidade das águas interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB,

2009.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 274, de 29 de novembro de 2000. Define os critérios de balneabilidade em Águas

Brasileiras. DOU nº 18, de 25/01/2001, págs. 70-71.

Bibliografia

Page 189: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

189

Ficha Técnica 105 - I.05-C - Classificação da água subterrânea

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

subterrâneas do estado de São Paulo 2004-2006. São Paulo: CETESB, 2007. 199 p.

KOREIMANN, C., et al. Groundwater monitoring in Europe. Topic Report, 10/96. Copenhagen:

European Environmental Agency, 1996. Disponível em <http://reports.eea.eu.int/92-9167-023-

5/en/tab_abstract_RLR>. Acesso em: 30 mar. 2010.

NIXON, S.; GRTH, J.; BOGESTRAND, J. Eurowaternet: the European Environment Agency´s

Monitoring and Information Network for Inland Water Resources - technical guidelines for

implementation. Technical Report, 7. Copenhagem: European Environment Agency. 1998.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 518, de 25 de março de 2004. Estabelece os

procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para

consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.

Bibliografia

As amostras são coletadas e encaminhadas para análise em laboratório. Para maiores detalhes

sobre os parâmetros analisados e suas respectivas metodologias de análise consultar "Relatório

de Qualidade das Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo - CETESB".

CETESB - QAA - Setor de Águas Subterrâneas.

I.05 – Restrições ao uso da água

I.05-C - Classificação da água subterrânea

Resultado da análise em pontos de amostragem da rede de monitoramento das águas

subterrâneas quanto à conformidade em relação aos padrões de potabilidade da Portaria do

Ministério da Saúde nº 518/2004.

nº de amostras por categoria

vide Valor de Referência do dado

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB)

nº de amostras/Classificação (Potável ou Não-potável).

Os valores de referência de qualidade para águas subterrâneas foram publicados no Relatório de

Qualidade das Águas Subterrâneas 2004–2006, para cada um dos sistemas aquíferos do Estado

de São Paulo.

Dados obtidos do "Relatório de Qualidade das Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo".

A má qualidade da água subterrânea para fins de abastecimento pode acarretar danos à saúde

humana e, considerando que as águas subterrâneas para abastecimento público não recebem

tratamento (apenas cloração) é de extrema importância que se monitore os parâmetros

estabelecidos pela Portaria MS nº 518/2004.

Dados coletados semestralmente e publicados tri-anualmente pela CETESB no Relatório de

Qualidade das Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo.

Page 190: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

190

Ficha Técnica 106 - I.06-A - Montante gasto com saúde pública

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

I.06-A - Montante gasto com saúde pública

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

I.06 – Despesas com saúde pública devido a doenças de veiculação hídrica

Quantificação dos gastos necessários para o tratamento de enfermidades decorrentes de contato

humano com águas contaminadas por agentes patogênicos ou outros elementos, substâncias e

condições prejudiciais para a saúde humana.

A ser definida.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE. CENTRO DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA, DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR.

Doenças relacionadas à água ou de transmissão hídrica: perguntas e respostas e dados

estatísticos. Informe Técnico. São Paulo: CVE/DDTHA, dez. 2009. Disponível em:

http://www.cve.saude.sp.gov.br. Acesso em: 30 mar.2010.

Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE

Os custos do tratamento de indivíduos acometidos por doenças de veiculação hídrica impactam

negativamente os orçamentos dos governos municipais e estadual. O objetivo do indicador é

avaliar indiretamente o impacto da má qualidade da água ou da contaminação dos recursos

hídricos no sistema de saúde pública.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 191: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

191

Ficha Técnica 107 - I.07-A - Montante gasto com tratamento de água para abastecimento público em

relação ao volume total tratado

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

O SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) através do relatório "Diagnóstico

dos Serviços de Água e Esgoto", elenca uma série de indicadores financeiros para água e esgoto,

os quais, porém, não atendem ao conceito de parâmetro do método FPEIR.

Não consta.

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO. Série Histórica 6: Água e Esgoto 1995-2007, Resíduos

Sólidos 2002-2006. Brasília/DF: MCIDADES.SNSA, março de 2009. Disponível em:

http://www.snis.gov.br/. Acesso em 30 mar.2010.

I.07-A - Montante gasto com tratamento de água para abastecimento público em relação

ao volume total tratado

I.07 – Custos de tratamento de água

A partir dos dados de montante gasto para o tratamento das águas de abastecimento de modo a

atender os padrões de potabilidade, pode-se obter o gasto em relação ao volume de água tratada.

O gasto com o processo de tratamento da água pode representar um custo significativo para o

sistema de abastecimento, uma vez que quanto pior a qualidade da água bruta, maior é a

quantidade de produtos químicos e mais sofisticados são os métodos necessários para seu

tratamento.

A finalidade do parâmetro é estimar os gastos públicos com o tratamento da água para

abastecimento público e, consequentemente, estimar indiretamente o impacto financeiro da

deficiência do saneamento e da má qualidade da água para a sociedade.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

A ser definido.

A ser definida.

Quantificação do montante gasto para o tratamento da água para fins de abastecimento humano

de modo a atender aos padrões de potabilidade, com base em valores de referência pré-

estabelecidos.

Page 192: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

192

1.5. Fichas Técnicas – Categoria Resposta

Variável Indicador Parâmetro

R.01-B - Resíduo sólido domiciliar disposto em aterro

R.01-C - IQR da instalação de destinação final de resíduo sólido domiciliar

R.01-D - Resíduo sólido industrial com destinação final adequada

R.02-B - Proporção de efluente doméstico coletado em relação ao efluente doméstico total gerado

R.02-C - Proporção de efluente doméstico tratado em relação ao efluente doméstico total gerado

R.02-D - Proporção de redução da carga orgânica poluidora doméstica

R.02-E - ICTEM (Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana de Município)

R.03-A - Áreas remediadas

R.03-B - Atendimentos a descarga/derrame de produtos químicos no solo ou na água

R.03-C - Licenças emitidas para transporte de cargas perigosas

R.04-A - Densidade da rede de monitoramento pluviométrico

R.04-B - Densidade da rede de monitoramento fluviométrico

R-04-C - Densidade da rede de monitoramento da qualidade de água superficial

R-04-D - Densidade da rede de monitoramento dos níveis da água subterrânea

R-04-E - Densidade da rede de monitoramento da qualidade de água subterrânea

R.04-F - IAEM - Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento

R.05-A - Vazão total outorgada / Demanda total estimada: %

R.05-B - Vazão total outorgada para captações superficiais

R.05-C - Vazão total outorgada para captações subterrâneas

R.05-D - Outorgas para outras interferências em cursos d’água

R.05-E - Vazão outorgada para captações superficiais / Demanda superficial estimada

R.05-F - Vazão outorgada para captações subterrâneas / Demanda subterrânea estimada

R.05-G - Vazão outorgada para uso urbano / Volume estimado para Abastecimento Urbano

R.05-H - Vazão outorgada para uso industrial / Demanda industrial estimada

R.05-I - Vazão outorgada para uso rural / Demanda rural estimada

R.05-J - Vazão outorgada para outros usos / Demanda estimada para outros usos

R.06 - Fiscalização de uso da água R.06-A - Autuações por uso irregular de água

Infraestrutura de

saneamento

R.07 - Melhoria e ampliação do

sistema de saneamento

R.07-A - Distritos onde foram realizadas melhorias e ampliação do sistema de abastecimento de

água

Controle da poluição

ambiental

R.01 - Coleta e disposição de

resíduos sólidos

R.02 - Coleta e tratamento de

efluentes

R.03 - Controle da contaminação

ambiental

R.04 - Abrangência do

monitoramento

Monitoramento das

águas

Controle da exploração

e uso da água

R.05 - Outorga de uso da água

Page 193: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

193

R.08-A - Área de mata ciliar revegetada

R.08-B - Proporção de áreas com voçorocas recuperadas

R.09-A - Unidades de conservação (UC)

R.09-B - Área total de UCs de Proteção Integral

R.09-C - Área total de UCs de Uso Sustentável

Gestão integrada e

compartilhada das

águas

R.10 - Acompanhamento e

Monitoramneto do PBHR.10- Parâmetros a serem definidos.

Conservação e

recuperação do meio

ambiente

R.08 - Recuperação de áreas

degradadas

R.09 - Áreas protegidas e Unidades

de Conservação

Page 194: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

194

Ficha Técnica 108 - R.01-B - Resíduo sólido domiciliar disposto em aterro

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Ruim

Regular

Bom Fonte: CRHi

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Inventário Estadual de Resíduos

Sólidos Domiciliares 2009. São Paulo, CETESB, 2010. Disponível em:

<http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/publicacoes.asp>. Acesso em 30 mar.2010.

Valor de Referência

do parâmetro

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

Para classificar as UGRHI e o Estado de SP para fins de Relatório de Situação Estadual adota-se

as seguintes faixas para este parâmetro:

Proporção de resíduo sólido urbano disposto em aterro

enquadrado como Adequado (em ton/dia)

< 50%

≥ 50% e < 90%

≥ 90%

Os dados de quantidade de resíduo sólido urbano gerado no município e do enquadramento do

aterro (IQR) no qual o município dispõe este resíduo, são obtidos do "Inventário Estadual de

Resíduos Sólidos Urbanos", publicado pela CETESB (ver também a ficha técnica do indicador

P.04-A - Resíduos sólidos urbanos gerados).

O tratamento e destinação adequados dos resíduos sólidos urbanos são uma medida importante

para evitar a contaminação das águas superficiais e subterrâneas.

Deve-se considerar a informação da CETESB de que o "Inventário Estadual de Resíduos Sólidos

Urbanos" não deve ser utilizado como fonte de informações sobre as quantidades de resíduos

efetivamente geradas nos municípios (Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares,

CETESB, 2009; pág. 06).

Dados coletados pelas Agências Ambientais da CETESB e publicados anualmente no Inventário

Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos da CETESB.

A quantidade de resíduo sólido urbano gerado é estimada a partir do "Índice estimativo de

produção per capita de resíduo sólido urbano", que considera como resíduo sólido urbano os

resíduos produzidos em residências e em estabelecimentos comerciais e de serviços de pequeno

porte.

CETESB - Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental.

Dado apresentado por município.

R.01 – Coleta e disposição de resíduos sólidos

R.01-B - Resíduo sólido urbano disposto em aterro

Quantidade estimada de resíduo sólido urbano gerado, encaminhado para tratamento e/ou

destinação em aterro em relação ao enquadramento do aterro utilizado pelo município.

Este parâmetro permite dimensionar a resposta em relação à pressão exercida pela geração de

resíduos sólidos urbanos.

ton/dia de resíduo/IQR

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Page 195: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

195

Ficha Técnica 109 - R.01-C - IQR da instalação de destinação final de resíduo sólido domiciliar

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Fonte: CETESB, 2013.

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Os dados de quantidade de resíduo sólido urbano gerado no município e do enquadramento do

aterro (IQR) no qual o município dispõe este resíduo são obtidos do "Inventário Estadual de

Resíduos Sólidos Domiciliares", publicada pela CETESB (ver também a ficha técnica do parâmetro

P.04-A - Resíduo sólido domiciliar gerado).

Dados coletados pelas Agências Ambientais da CETESB e publicados anualmente no Inventário

Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares da CETESB.

A tabela abaixo apresenta o valor de referência estabelecido pela CETESB para este parâmetro,

onde IQR refere-se ao enquadramento da instalação utilizada pelo município para disposição final

de resíduos sólidos domiciliares:

O tratamento e destinação adequados dos resíduos sólidos urbanos são uma medida importante

para evitar a contaminação das águas superficiais e subterrâneas.

Deve-se considerar a informação da CETESB de que o "Inventário Estadual de Resíduos Sólidos

Urbanos não deve ser utilizado como fonte de informações sobre as quantidades de resíduos

efetivamente geradas nos municípios”(Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos, CETESB,

2013; pág. 05)

Valor de Referência

do parâmetro

0 < IQR ≤ 7,0 

7,0 < IQR ≤ 10

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

R.01 – Coleta e disposição de resíduos sólidos

R.01-C - IQR da instalação de destinação final de resíduo sólido urbano

IQR (Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos) da instalação de tratamento e/ou destinação final

do resíduo sólido urbano gerado no município.

O IQR refere-se ao enquadramento da instalação de tratamento ou destinação final de resíduos,

em termos operacionais, estruturais e operacionais.

Este parâmetro permite dimensionar a resposta em relação à pressão exercida pela geração de

resíduos.

Classificação entre 0 e 10.

Dados apresentados por município.

Caso o município faça uso de mais de um aterro para disposição de resíduos sólidos domiciliares,

será apresentada a média aritimética simples dos IQR aterros.

Inadequado

Adequado

EnquadramentoIQR

Até o seu Relatório de 2012, a CETESB utilizava de outra metodologia para avaliação da qualidade

dos aterros, que incluía uma avaliação intermediária - "Aterros Controlados ". A partir do Relatório

de 2012, uma nova metodologia, denominada de "IQR Nova Proposta" foi adotada. Assim, as

séries históricas de 2007 a 2011, e de 2012 em diante, devem ser utilizadas com as devidas

ressalvas, pois utilizam critérios de quantificação e monitoramento distintos.

Page 196: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

196

R.01-C - IQR da instalação de destinação final de resíduo sólido domiciliar – continuação

Órgão consultado

Bibliografia

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

As instalações de tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos em operação em São

Paulo são periodicamente inspecionadas pelos técnicos das Agências Ambientais da CETESB.

As informações são coletadas e processadas a partir da aplicação de um questionário

padronizado que permite apurar o IQR. Para cada município é dada uma nota, e as instalações

são enquadradas em três faixas: inadequadas, controladas e adequadas.

O modelo de planilha utilizada no cálculo do IQR consta no Anexo I do Inventário Estadual de

Resíduos Sólidos Domiciliares, CETESB, 2009.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Inventário Estadual de Resíduos

Sólidos Urbanos 2012. São Paulo, CETESB, 2013.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Inventário Estadual de Resíduos

Sólidos Domiciliares 2009. São Paulo, CETESB, 2010. Disponível em:

<http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/publicacoes.asp>. Acesso em 30 mar.2010.

CETESB - Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental.

Page 197: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

197

Ficha Técnica 110 - R.01-D - Resíduo sólido industrial com destinação final adequada

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

R.01 – Coleta e disposição de resíduos sólidos

R.01-D - Resíduo sólido industrial com destinação final adequada

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

O tratamento e a disposição adequada dos resíduos sólidos industriais é uma das principais

medidas para evitar a contaminação das águas superficiais e subterrâneas.

Este parâmetro permite dimensionar a resposta em relação à pressão exercida pela geração de

resíduos industriais.

A ser definida.

A ser definida.

Quantidade estimada de resíduo sólido industrial gerado no município encaminhado para

reprocessamento, armazenamento, tratamento ou disposição final em instalações licenciadas

para este fim.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Inventário de Resíduos Industriais. São

Paulo: CETESB, 1996.

CETESB - Setor de Gestão de Processos.

Page 198: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

198

Ficha Técnica 111 - R.02-B - Proporção de efluente doméstico coletado em relação ao efluente

doméstico total gerado

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Ruim

Regular

Bom Fonte: CRHi, 2010.

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

R.02 - Coleta e tratamento de efluentes

R.02-B - Proporção de efluente doméstico coletado em relação ao efluente doméstico

total gerado

Proporção do efluente doméstico coletado (carga orgânica poluidora doméstica coletada, em kg

DBO/dia) em relação ao efluente doméstico gerado (carga orgânica poluidora doméstica potencial,

em kg DBO/dia).

Para as UGRHIs e para o Estado de SP o valor de referência adotado para este parâmetro é:

%

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido pela CETESB para este parâmetro.

Valor de Referência

do parâmetro

≥ 90%

Bibliografia

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB, 2009.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 357, 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões

de lançamento de efluentes, e dá outras providências. DOU nº 53, de 18/03/2005, págs. 58-63.

Não informada.

A coleta de efluentes sanitários é uma medida importante para controlar a contaminação das

águas superficiais e subterrâneas.

Este parâmetro permite dimensionar a resposta em relação à pressão exercida pela geração de

efluentes sanitários, e avaliar a necessidade de investimentos em saneamento.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo / Setor de Gestão de Processos.

Dados coletados pelas Agências Ambientais da CETESB junto às entidades responsáveis pela

operação do sistema público de esgotamento sanitário.

Dados obtidos do relatório "Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo", publicado

anualmente pela CETESB.

Dados por município: obtidos diretamente do relatório.

Dados por UGRHI: calculado pela fórmula:

(carga poluidora coletada, em kg DBO / carga poluidora potencial, em kg DBO) X 100

Proporção de efluente doméstico coletado

< 50%

≥ 50% e < 90%

Page 199: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

199

Ficha Técnica 112 - R.02-C - Proporção de efluente doméstico tratado em relação ao efluente doméstico

total gerado

Page 200: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

200

Ficha Técnica 113 - R.02-D - Proporção de redução da carga orgânica poluidora doméstica

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Ruim

Regular

Bom

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

R.02 - Coleta e tratamento de efluentes

R.02-D - Proporção de redução da carga orgânica poluidora doméstica

Porcentagem de efetiva remoção de carga orgânica poluidora doméstica, através de tratamento

(carga orgânica poluidora doméstica reduzida, em kg DBO/dia), em relação à carga orgânica

poluidora doméstica potencial, em kg DBO/dia.

%

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Valor de Referência

do parâmetro

Bibliografia

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo / Setor de Gestão de Processos.

A coleta de efluentes sanitários é uma medida importante para controlar a contaminação das

águas superficiais e subterrâneas.

Este parâmetro permite dimensionar a resposta em relação à pressão exercida pela geração de

efluentes sanitários, e avaliar a necessidade de investimentos em saneamento.

Para as UGRHIs e para o Estado de SP o valor de referência adotado para este parâmetro é:

Dados coletados pelas Agências Ambientais da CETESB junto às entidades responsáveis pela

operação do sistema público de esgotamento sanitário.

Dados obtidos do relatório "Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo", publicado

anualmente pela CETESB.

O cálculo do parâmetro é feito pela fórmula:

((carga poluidora potencial, em kg DBO - carga poluidora remanescente, em kg DBO) /

carga poluidora potencial, em kg DBO) X 100

Fonte: CRHi, 2010.

Não informada.

≥ 80%

Não há valor de referência estabelecido pela CETESB para este parâmetro.

Proporção de redução da carga orgânica poluidora doméstica

< 50%

≥ 50% e < 80%

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB, 2009.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 357, 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões

de lançamento de efluentes, e dá outras providências. DOU nº 53, de 18/03/2005, págs. 58-63.

Page 201: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

201

Ficha Técnica 114 - R.02-E - ICTEM (Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População

Urbana de Município)

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classificação

Péssimo

Ruim

Regular

Bom Fonte: CETESB, 2010.

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Valor de Referência

do parâmetro

R.02 - Coleta e tratamento de efluentes

R.02-E - ICTEM (Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana de

Município)

O ICTEM do município tem como objetivo expressar a efetiva remoção da carga orgânica poluidora

em relação à carga orgânica poluidora potencial, gerada pela população urbana, considerando

também a importância relativa dos elementos formadores de um sistema de tratamento de

esgotos (coleta, afastamento, tratamento e eficiência de tratamento e a qualidade do corpo

receptor dos efluentes).

O ICTEM permite comparar de maneira global a eficácia do sistema de esgotamento sanitário.

Dados apresentados por município.

Classificação entre 0 e 10.

A tabela abaixo apresenta o valor de referência estabelecido pela CETESB para este parâmetro,

onde ICTEM refere-se ao enquadramento do sistema de esgotamento sanitário do município:

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

ICTEM

0 < ICTEM  ≤ 2,5

2,5 < ICTEM ≤ 5,0

5,0 < ICTEM ≤ 7,5

7,5 < ICTEM ≤ 10

Dados obtidos do relatório "Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo", publicado

anualmente pela CETESB.

Dados coletados pelas Agências Ambientais da CETESB junto às entidades responsáveis pela

operação do sistema público de esgotamento sanitário.

Para o cálculo do ICTEM do município considera-se :

ICTEM = 0,015C + 0,015T + 0,065E + D + Q

Onde:

C = % da população urbana atendida por rede de coleta de esgotos ou sistemas isolados;

T = % da população urbana com esgoto tratado;

D = zero se a destinação de lodos e resíduos de tratamento for inadequada e 0,2 se for adequada;

Q = zero se o efluente desenquadrar a classe do corpo receptor ou existir lançamento direto ou

indireto de esgotos não tratados. Será atribuído o valor de 0,3 se o efluente não desenquadrar a

classe do corpo receptor;

E = eficiência global de remoção de carga orgânica, que é: (0,01C * 0,01T *0,01N)*100;

N = % de remoção da carga orgânica pelas ETEs

Não informada.

Em função dos elementos que o compõe o ICTEM é relevante, pois permite quantificar a eficiência

da coleta, do tratamento e do atendimento ao enquadramento no lançamento dos efluentes

domésticos.

Page 202: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

202

R.02-E - ICTEM (Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana de Município) –

continuação

Órgão consultado

Bibliografia BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE.

Resolução nº 357, 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões

de lançamento de efluentes, e dá outras providências. DOU nº 53, de 18/03/2005, págs. 58-63.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

interiores do estado de São Paulo 2008. São Paulo: CETESB, 2009.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo / Setor de Gestão de Processos.

Page 203: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

203

Ficha Técnica 115 - R.03-A - Áreas remediadas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Os dados são obtidos através das Ações Rotineiras de Fiscalização e Licenciamento da

CETESB. Esses dados são consolidados na Ficha Cadastral de Área Contaminada e integram o

Cadastro de Áreas Contaminadas da CETESB.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relação de áreas contaminadas e

Reabilitadas. Base de dados. Disponível em <http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-

contaminadas/rela%E7%F5es-de-%E1%A1reas-contaminadas/4-rac>. Acesso em 30 mar.2010.

Dados apresentados por município e por UGRHI.

CETESB - Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de gerenciamento de áreas

contaminadas. São Paulo: CETESB, 2001. Disponível em

<http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/manual.asp>. Acesso em 30 mar.2010.

R.03 - Controle da contaminação ambiental

Número áreas remediadas em que a contaminação atingiu o solo ou a água.

A remediação das áreas contaminadas é uma medida de redução da contaminação do solo e das

águas superficiais e subterrâneas.

Este parâmetro permite dimensionar a resposta em relação à pressão exercida pela contaminação

de solos águas.

A entrada de dados no Cadastro de Áreas Contaminadas é continua, em função das Ações

Rotineiras de Fiscalização e Licenciamento da CETESB. Os dados coletados in loco são

consolidados na Ficha Cadastral de Áreas Contaminadas e são publicados anualmente na

Relação de áreas contaminadas, no site da CETESB.

R.03-A - Áreas remediadas

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

Dados sobre remediação são encaminhados pela CETESB.

Destaca-se que os dados podem não representar todo o universo de áreas contaminadas, uma vez

que restringe-se ao Cadastro de Áreas Contaminadas da CETESB.

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204

Ficha Técnica 116 - R.03-B - Atendimentos a descarga/derrame de produtos químicos no solo ou na

água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

BibliografiaCOMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Emergências Químicas. Aspectos

Gerais. Ações de Resposta. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/gerenciamento-de-

riscos/Emergencias-Quimicas/97-Acoes-de-Resposta. Acesso em 30 mar.2010.

Os dados são coletados continuamente, de acordo com o acontecimento de eventos de

derrame/descarte. Os dados compõem os registros das emergências químicas atendidas pela

CETESB, que são consolidados no banco de dados REQ - Registro de Emergência Química e são

publicados anualmente no Relatório de Emergências Químicas Atendidas pela CETESB.

As informações sobre as emergências químicas atendidas pela CETESB são consolidadas no

REQ - Registro de Emergência Química (que compõe um banco de dados dos registros das

emergências químicas atendidas). A contagem das ocorrências é obtida em consulta a este

banco de dados.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

A CETESB encaminha os dados por município. Para obter o total somam-se as áreas

contaminadas de todos os municípios da respectiva UGRHI sede.

Considera-se apenas as ocorrências que atingiram o 'solo' e a 'água', além da 'fauna' e da 'flora'.

Descarta-se ocorrências que atingiram apenas o 'ar'.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

A quantificação de descargas e derrames permite avaliar a intensidade de derrames/descartes em

uma determinada região, e consequentemente determinar o grau de vulnerabilidade dos recursos

hídricos nesta região.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Sistema de Informações sobre

Emergências Químicas da CETESB - SIEQ. Base de Dados. Disponível em:

<http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/emergencia/relatorio.php>. Acesso em 30 mar.2010.

R.03 - Controle da contaminação ambiental

R.03-B - Atendimentos a descarga/derrame de produtos químicos no solo ou na água

Número de registros de emergências químicas ocorridas na bacia em que o contaminante atingiu

o solo ou a água.

A quantificação de descargas e/ou derrames de produtos químicos permite avaliar a intensidade

destas ocorrências em uma determinada região e, consequentemente, determinar o grau de

vulnerabilidade dos corpos hídricos.

n° atendimentos/ano.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo / Setor de Operações de Emergência.

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205

Ficha Técnica 117 - R.03-C - Licenças emitidas para transporte de cargas perigosas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

CADRI - Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental em: COMPANHIA

AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Licenciamento ambiental. Disponível em:

<http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/outros_documentos.asp#2>. Acesso em 30

jan.2013.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

CETESB - Setor de Licenciamento e Setor de Avaliação de Sistemas de Resíduos.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

A ser definida.

O controle do deslocamento de veículos com produtos químicos contribui para evitar acidentes que

podem causar a contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas.

R.03 - Controle da contaminação ambiental

R.03-C - Licenças emitidas para transporte de cargas perigosas

Número de licenças emitidas para transporte de cargas perigosas, por ano.

A ser definida.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

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206

Ficha Técnica 118 - R.04-A - Densidade da rede de monitoramento pluviométrico

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

R.04-A - Densidade da rede de monitoramento pluviométrico

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

Não informada.

nº de estações / 1000 km2

R.04 - Abrangência do Monitoramento

Número de estações de monitoramento do índice pluviométrico do DAEE, por 1.000 km2 de área

da bacia.

Índice pluviométrico é a medida da quantidade de precipitação de água (chuva, granizo, etc.) em

um determinado local, durante um dado período de tempo.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

A densidade do monitoramento pluviométrico, quando relacionada com o indicador E08-B -

Eventos Críticos, apresenta informação relevante para qualificar os dados referentes à pluviosidade

e ao grau de resposta que o órgão responsável exerce em seu monitoramento.

Dados apresentados por UGRHI.

(nº de estações de monitoramento na UGRHI / área da UGRHI, em km2) X 1000

sendo que a multiplicação por 1000 é apenas um artifício matemático para permitir a comparação

entre as UGRHIs.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

Dados encaminhados pelo DAEE, através da Diretoria de Recursos Hídricos.

Page 207: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

207

Ficha Técnica 119 - R.04-B - Densidade da rede de monitoramento hidrológico

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

TUCCI, C. E.M. et al. Princípios da Hidrometria. Material didático: Pós-graduação em Recursos

Hídricos e Saneamento Ambiental. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, julho

de 2003. Disponível em: <http://www.slideshare.net/GraziRuas/cap13-hidrometria>. Acesso em:

30 mar.2010.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

O índice fluviométrico abrange as medições de vazões e cotas dos rios.

A densidade do monitoramento fluviométrico fornece informação relevante para qualificar os dados

referentes à pluviosidade e ao grau de resposta que o órgão responsável exerce em seu

monitoramento.

Não informada.

(nº de estações de monitoramento na UGRHI / área da UGRHI, em km2) X 1000

sendo que a multiplicação por 1000 é apenas um artifício matemático para permitir a comparação

entre as UGRHI.

Dados encaminhados pelo DAEE, através da Diretoria de Recursos Hídricos.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

R.04 - Abrangência do Monitoramento

R.04-B - Densidade da rede de monitoramento fluviométrico

Número de estações de monitoramento fluviométrico do DAEE, por 1.000 km2 de área da bacia.

O monitoramento hidrológico inclui em uma mesma categoria todos os tipos de estações

relacionadas ao monitoramento da água.

nº de estações / 1000 km2

Dados apresentados por UGRHI.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

Page 208: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

208

Ficha Técnica 120 - R-04-C - Densidade da rede de monitoramento da qualidade de água superficial

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

NIXON, S.; GRTH, J.; BOGESTRAND, J. Eurowaternet: the European Environment Agency´s

Monitoring and Information Network for Inland Water Resources - technical guidelines for

implementation. Technical Report, 7. Copenhagem: European Environment Agency. 1998.

A ser definido.

A densidade do monitoramento qualitativo permite avaliar o grau de resposta que o poder público

apresenta quanto as questões relacionadas a qualidade das águas (potabilidade, balneabilidade,

etc.).

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - Divisão de Qualidade de Água e Solo.

R.04 - Abrangência do Monitoramento

R-04-C - Densidade da rede de monitoramento da qualidade de água superficial

Número de pontos de monitoramento da qualidade da água superficial por 1.000 km2 de área da

bacia.

nº de pontos de monitoramento / 1000 km2

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 209: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

209

Ficha Técnica 121 - R-04-D - Densidade da rede de monitoramento dos níveis da água subterrânea

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

subterrâneas do estado de São Paulo 2004-2006. São Paulo: CETESB, 2007. 199 p.

KOREIMANN, C., et al. Groundwater monitoring in Europe. Topic Report, 10/96. Copenhagen:

European Environmental Agency, 1996. Disponível em <http://reports.eea.eu.int/92-9167-023-

5/en/tab_abstract_RLR>. Acesso em: 30 mar. 2010.

R.04 - Abrangência do Monitoramento

R-04-D - Densidade da rede de monitoramento dos níveis da água subterrânea

Número de pontos de monitoramento de volume de água subterrânea por 1.000 km2 de área da

bacia.

nº de pontos de monitoramento / 1000 km2

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo / QAA - Setor de Águas Subterrâneas.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Bibliografia

NIXON, S.; GRTH, J.; BOGESTRAND, J. Eurowaternet: the European Environment Agency´s

Monitoring and Information Network for Inland Water Resources - technical guidelines for

implementation. Technical Report, 7. Copenhagem: European Environment Agency. 1998.

A densidade do monitoramento quantitativo permite avaliar o grau de resposta que o poder público

apresenta quanto às questões relacionadas à demanda por água para os diferentes tipos de uso.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 210: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

210

Ficha Técnica 122 - R-04-E - Densidade da rede de monitoramento da qualidade de água subterrânea

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

A ser definida.

R.04 - Abrangência do Monitoramento

R-04-E - Densidade da rede de monitoramento da qualidade de água subterrânea

Número de pontos de monitoramento da qualidade da água subterrânea por 1.000 km2 de área da

bacia.

nº de pontos de monitoramento / 1000 km2

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A densidade do monitoramento qualitativo permite avaliar o grau de resposta que o poder público

apresenta quanto às questões relacionadas à qualidade das águas (potabilidade, balneabilidade,

etc.).

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

Bibliografia

KOREIMANN, C., et al. Groundwater monitoring in Europe. Topic Report, 10/96. Copenhagen:

European Environmental Agency, 1996. Disponível em <http://reports.eea.eu.int/92-9167-023-

5/en/tab_abstract_RLR>. Acesso em: 30 mar. 2010.

NIXON, S.; GRTH, J.; BOGESTRAND, J. Eurowaternet: the European Environment Agency´s

Monitoring and Information Network for Inland Water Resources - technical guidelines for

implementation. Technical Report, 7. Copenhagem: European Environment Agency. 1998.

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo / QAA - Setor de águas subterrâneas.

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

subterrâneas do estado de São Paulo 2004-2006. São Paulo: CETESB, 2007. 199 p.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 211: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

211

Ficha Técnica 123 - R.04-F - Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Classes

Insuficiente 0 0,355

Pouco abrangente 0,355 0,505

Suficiente 0,505 0,605

Abrangente 0,605 0,755

Muito abrangente 0,755 1

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Critérios Peso

0,25

0,20

Custos 0,45

0,30

0,10

0,15

Benefícios 0,55

1

Antrópico

Ambiental

Total

Valor de Referência

do parâmetro Fonte: CETESB,

2014b

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

IntervaloNível de pressão antrópica

sobre o monitoramento

Vulnerável

Não vulnerável

Número de pontos

Densidade de pontos

∑ Gestão do Monitoramento

Dados obtidos do relatório Qualidade das águas superficiais no Estado de São Paulo,

publicado anualmente pela CETESB.

A densidade de pontos de monitoramento (nº de pontos/km2) não contempla a pressão

antrópica, nem os resultados obtidos pelos pontos monitorados. Assim, torna-se importante

uma avaliação capaz de verificar a abrangência da rede de qualidade de forma espacial levando

em consideração outros fatores além da extensão territorial, tais como: a pressão

populacional, macro usos do solo agrupados no critério pressão antrópica, correlacionado com

as informações de qualidade da água já disponíveis para a gestão das águas paulistas.

Anual

Variável

A matriz para geração do índice compõe-se de dois grupos, divididos em custos e benefícios.

O grupo de variáveis antrópicas é considerado como custo, pois no cálculo do índice influencia

negativamente, ou seja, causa degradação no ambiente hídrico. O grupo das variáveis

ambientais associadas à gestão do monitoramento é considerado como benefício, uma vez

que influencia positivamente, ou seja, quanto maior sua presença, melhor para o índice. Para

cada um dos indicadores de ambos os grupos é necessário padronizar as variáveis, que se

apresentam em valores expressos com diferentes unidades, de forma a torná-las comparáveis

entre si, sendo utilizado, neste caso, o método da padronização intervalada. A composição da

matriz de análise multi-critério está descrita na tabela:

Fonte: CETESB,

2014b

R.04 - Abrangência do Monitoramento

R.04-F - IAEM - Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento

Índice que avalia a representatividade da rede de monitoramento da qualidade da água.

Consiste numa análise multicriterial composta basicamente por dois grupos de variáveis:

antrópicas e ambientais, que faz a correlação espacial baseada em cinco fatores, não

avaliando apenas a densidade de pontos de cada UGRHI.

Classificação entre 0 e 1

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Dados apresentados por UGRHI.

A CETESB adota as seguintes classes para o índice:

Densidade populacional

Atribuição da UGRHI

∑ Impactos

Média anual do IQA

Page 212: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

212

R.04-F - Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento – continuação

Órgão consultado

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apêndice H - Índice de

Abrangência Espacial do Monitoramento (IAEM). São Paulo: CETESB, 2014b.

MIDAGLIA, C. L. V.. Proposta de implantação do índice de abrangência espacial de

monitoramento - IAEM por meio da análise da evolução da rede de qualidade das águas

superficiais do estado de São Paulo. 2009. Tese (Doutorado em Geografia Humana) -

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo,

2009. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-03022010-

165719/>. Acesso em Julho sw 2014.

Bibliografia

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório de qualidade das águas

superficiais do estado de São Paulo 2013. São Paulo: CETESB, 2014a. Disponível em:

<http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios>.

CETESB - Divisão de Qualidade de Água e Solo

Page 213: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

213

Ficha Técnica 124 - R.05-A - Vazão total outorgada / Demanda total estimada

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

%

R.05 - Outorga de uso da água

R.05-A - Vazão total outorgada / Demanda total estimada

Relação entre a vazão total outorgada e a demanda total estimada, em termos de volume de água.

A ser definida.

Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais sobre a

estimativa da demanda total por água.

Não consultada.

Este parâmetro permite avaliar o grau de implementação do instrumento de outorga de uso da

água, através da comparação entre a vazão total outorgada e a demanda de água total estimada.

O conhecimento da demanda outorgada é de fundamental importância para a gestão dos recursos

hídricos, pois a outorga é o instrumento que assegura o controle quantitativo e qualitativo dos

diferentes tipos de uso da água.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de

dados atuais sobre a estimativa da demanda total por água.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos

Page 214: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

214

Ficha Técnica 125 - R.05-B - Vazão total outorgada para captações superficiais

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Os dados são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de dezembro de

cada ano, e são encaminhados pelo DPO através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo para o ano

consultado.

São feitos ajustes neste banco de dados encaminhado (ver Metodologia de obtenção do

parâmetro).

Para obtenção do parâmetro R.05-B - Vazão total outorgada para captações superficiais, soma-se

o volume outorgado (m³/s) para captações superficiais (CA).

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos

Não consultada.

O conhecimento da demanda superficial outorgada é de fundamental importância para a gestão

dos recursos hídricos, pois a outorga é um o instrumento que assegura o controle quantitativo e

qualitativo dos diferentes tipos de uso da água.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE.

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

R.05 - Outorga de uso da água

R.05-B - Vazão total outorgada para captações superficiais

Volume total outorgado para captação de água de fontes superficiais.

Conhecer a demanda por água superficial permite dimensionar a pressão sobre este recurso, que

é limitado, e também o grau de controle sobre seu uso, exercido através da outorga.

m3/s

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

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215

Ficha Técnica 126 - R.05-C - Vazão total outorgada para captações subterrâneas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia

Os dados são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de dezembro de

cada ano, e são encaminhados pelo DPO, através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo para o ano

consultado. São feitos ajustes no banco de dados encaminhado (ver Metodologia de obtenção do

parâmetro).

Para obtenção do Parâmetro R.05-C -Vazão total outorgada para captações subterrâneas, soma-

se o volume outorgado (m³/s) para captações subterrâneas (PO).

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos

Não consultada.

O conhecimento da demanda subterrânea outorgada é de fundamental importância para a gestão

dos recursos hídricos, pois a outorga é um o instrumento que assegura o controle quantitativo e

qualitativo dos diferentes tipos de uso da água.

O Cadastro de Outorgas é atualizado mensalmente pelo DAEE.

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

R.05 - Outorga de uso da água

R.05-C - Vazão total outorgada para captações subterrâneas

Volume total outorgado para captação de água de fontes subterrâneas.

Conhecer a demanda por água subterrânea permite dimensionar a pressão sobre este recurso,

que é limitado, e também grau de controle sobre seu uso, exercido através da outorga.

m3/s

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

Page 216: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

216

Ficha Técnica 127 - R.05-D - Outorgas para outras interferências em cursos d’água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

Para quantificar o número de outorgas para as denominadas 'outras interferências' é obtido o total

destas concessões registrado no Banco de Outorgas do DAEE até 31 de dezembro de cada ano.

A DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por suas regionais. O

banco de dados que compila essas informações é denominado "Banco de Outorgas".

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.

Os dados são obtidos do 'Banco de Outorgas' tendo como data base o dia 31 de dezembro de

cada ano, e são encaminhados pelo DPO, através de uma planilha eletrônica em Excel, contendo

todas as informações referentes à demanda outorgada no Estado de São Paulo para o ano

consultado.

Para obter o parâmetro quantificam-se e somam-se todas as outorgas para interferências em

corpos d'água para as seguintes categorias: BARRAMENTO, CANALIZAÇÃO, PIER/CAIS,

PISCINÃO, PROTEÇÃO DE LEITO/MARGEM, RETIFICAÇÃO, TRAVESSIA, TRAVESSIA

AÉREA, TRAVESSIA INTERMEDIÁRIA e TRAVESSIA SUBTERRÂNEA (ver Metodologia de

obtenção do parâmetro).

nº de outorgas

Este parâmetro permite avaliar o grau de implementação do instrumento de outorga de uso da

água, através da quantificação das interferências, sendo, portanto, de fundamental importância

para a gestão dos recursos hídricos.

A outorga é o sistema operado pelo órgão público de gerenciamento de recursos hídricos para a

concessão de um dado volume de água, para fins de instalação de equipamentos de captação de

água superficial ou subterrânea e de usos diversos, como lançamentos e interferência em corpos

d´água.

Não há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

R.05 - Outorga de uso da água

R.05-D - Outorgas para outras interferências em cursos d’água

Número de outorgas concedidas para interferências em corpos d'água que não envolvam captação

de água ou lançamento, denominadas conjuntamente de ‘outras interferências’.

Permite avaliar o grau de implantação da outorga, ou seja, do controle sobre os diferentes usos

dos recursos hídricos.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Page 217: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

217

Ficha Técnica 128 - R.05-E - Vazão outorgada para captações superficiais / Demanda superficial

estimada

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

A ser definida.

%

R.05 - Outorga de uso da água

R.05-E - Vazão outorgada para captações superficiais / Demanda superficial estimada

Relação entre a vazão total outorgada para captação de água de fontes superficiais e a demanda

por água superficial estimada, em termos de volume.

Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais sobre a

estimativa da demanda por água superficial.

Não consultada.

Este parâmetro permite avaliar o grau de implantação do instrumento de outorga de uso da água,

através da comparação da vazão outorgada com a demanda por água superficial estimada, sendo,

portanto, de fundamental importância para a gestão dos recursos hídricos.

A outorga é o sistema operado pelo órgão público de gerenciamento de recursos hídricos para a

concessão de um dado volume de água, para fins de instalação de equipamentos de captação de

água superficial ou subterrânea e de usos diversos, como lançamentos e interferência em corpos

d´água.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de

dados atuais sobre a estimativa da demanda por água superficial.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos

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218

Ficha Técnica 129 - R.05-F - Vazão outorgada para captações subterrâneas / Demanda subterrânea

estimada

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

R.05 - Outorga de uso da água

R.05-F - Vazão outorgada para captações subterrâneas / Demanda subterrânea estimada

Relação entre a vazão total outorgada para captação de água de fontes subterrâneas e a demanda

por água subterrânea estimada, em termos de volume.

A ser definido.

%

A ser definida.

Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais sobre a

estimativa da demanda por água subterrânea.

Não consultada.

Este parâmetro permite avaliar o grau de implantação do instrumento de outorga de uso da água,

através da comparação da vazão outorgada com a demanda por água subterrânea estimada,

sendo, portanto, de fundamental importância para a gestão dos recursos hídricos.

A outorga é o sistema operado pelo órgão público de gerenciamento de recursos hídricos para a

concessão de um dado volume de água, para fins de instalação de equipamentos de captação de

água superficial ou subterrânea e de usos diversos, como lançamentos e interferência em corpos

d´água.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de

dados atuais sobre a estimativa da demanda por água subterrânea.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos

Page 219: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

219

Ficha Técnica 130 - R.05-G - Vazão outorgada para uso urbano / Volume estimado para Abastecimento

Urbano

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetroNão há valor de referência estabelecido pela Fonte para este parâmetro.

R.05 - Outorga de uso da água

R.05-G - Vazão outorgada para uso urbano / Volume estimado para Abastecimento

Urbano

Relação entre a vazão total outorgada para captações de água destinadas a uso urbano e o

volume de água estimado para atender ao abastecimento urbano.

%

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Dados de 'demanda outorgada' obtidos do 'Banco de Outorgas' do DAEE: parâmetro P02-A;

Dados do 'Índice de Atendimento total de água" obtido do Sistema Nacional de Informações sobre

Saneamento - SNIS e dados do 'Coeficiente de retirada urbano per capita' obtidos do Operador

Nacional do Sistema Elétrico - ONS: parâmetro P.02-E.

Obtenção do

parâmetro

Passo 1) Para o cálculo do ‘Volume estimado para Abastecimento Urbano’ utiliza-se como base o

‘Índice de Atendimento total de água’ (SNIS) e, a partir deste, é calculada a ‘Estimativa da

população atendida’ e o ‘Volume estimado para Abastecimento urbano’.

Índice de Atendimento de água (%): corresponde ao ‘Índice de Atendimento’ dos municípios do

Estado de São Paulo que responderam ao SNIS. Para os municípios que não responderam ao

SNIS é adotado o ‘Índice de Atendimento para a UGRHI’ (valor médio calculado para a UGRHI).

Para detalhamento consultar a Ficha do parâmetro E.06-A - Índice de Atendimento.

Passo 5) Para obtenção do parâmetro R.05-G é feito o cálculo:

(P02-A - Vazão outorgada para uso urbano* / P02.E - Volume estimado para abastecimento

urbano) X 100

* representada pela demanda outorgada para uso urbano (consultar a ficha do parâmetro P.02-A).

Passo 2) O cálculo da ‘Estimativa da população atendida’ é feito a partir do ‘Índice de

Atendimento’:

(População atendida, em n. hab. X Índice de atendimento) X 100,

onde a População atendida é igual a População total do município (SEADE).

A partir dos dados de ‘População atendida’ calcula-se o ‘Volume estimado para Abastecimento

Urbano’, em L/hab.dia.

Passo 3) O ‘Volume estimado para Abastecimento Urbano’ é calculado segundo metodologia

estabelecida pelo ONS, segundo a qual a estimativa da vazão para abastecimento urbano é

calculada levando-se em consideração o Estado considerado e a faixa de população do município.

Os valores para o Estado de São Paulo são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 - Coeficientes de retirada urbana per capita calculado para o Estado de São Paulo (em

L/hab.dia), conforme a faixa de população dos municípios.

Passo 4) Para obter o 'Volume estimado para Abastecimento urbano' os volumes em L/hab.dia

são convertidos em m3/s.

Coeficiente de retirada

urbana per capta calculado

(L/hab.dia)

1 <10.000 225

2 10.000 a 100.000 263

3 100.000 a 500.000 301

4 >500.000 353

Faixa populacional

(habitantes)

Page 220: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

220

R.05-G - Vazão outorgada para uso urbano / Volume estimado para Abastecimento Urbano –

continuação

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto – 2007.

Parte 1 – Visão Geral da Prestação de serviços. Brasília/DF: MCIDADES/SNSA, 2009. Disponível

em: <http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=6>. Acesso em 30

mar.2010.

Os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS são atualizados

anualmente, porém publicados com defasagem de dois anos.

Os dados do DAEE são obtidos do 'Banco de Outorgas' e têm como data base o dia 31 de

dezembro de cada ano.

- Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de

Outorga e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos;

- SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

Este parâmetro permite avaliar o grau de implantação do instrumento de outorga para uso urbano,

através da comparação da vazão outorgada para este fim com a demanda urbana estimada.

As diretrizes da Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei 7.663/1991) definem o abastecimento

das populações como uso prioritário dos recursos hídricos, assim o conhecimento da demanda

estimada para abastecimento urbano é de fundamental importância para a gestão dos recursos

hídricos, uma vez que o desequilíbrio entre os diversos tipos de usos da água pode acarretar

conflitos.

Dados de Outorgas: a DPO obtém os dados de outorga através das informações repassadas por

suas regionais. O banco de dados que compila estas informações é denominado "Banco de

Outorgas";

Dados do SNIS: consultar o Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos, disponivel no site .

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA

ELÉTRICO. Estimativa das Vazões para Atividades de Uso Consuntivo da Água nas Principais

Bacias do Sistema Interligado Nacional – SIN. Relatório final (Minuta 6). Agencia Nacional das

Águas, Agencia Nacional de Energia Elétrica e Ministério de Minas e Energia. 2003. Disponível

em: <http://arquivos.ana.gov.br/resolucoes/2004/NotaTecnicaSUMn08-2004.pdf>. Acesso em: 30

mar.2010.

BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO. SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto – 2008.

Brasília/DF: MCIDADES/SNSA, 2010. Disponível em:

<http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=85>. Acesso em 30 mar.2010.

Bibliografia

Page 221: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

221

Ficha Técnica 131 - R.05-H - Vazão outorgada para uso industrial / Demanda industrial estimada

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

%

A ser definido.

R.05 - Outorga de uso da água

R.05-H - Vazão outorgada para uso industrial / Demanda industrial estimada

Relação entre a vazão total outorgada para uso industrial e a demanda estimada para uso

industrial, em termos de volume.

A ser definida.

Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais sobre a

estimativa da demanda industrial por água.

Não consultada.

Este parâmetro permite avaliar o grau de implantação do instrumento de outorga para uso

industrial, através da comparação da vazão outorgada para este fim com a demanda industrial

estimada, sendo, portanto, de fundamental importância na gestão dos recursos hídricos.

A outorga é o sistema operado pelo órgão público de gerenciamento de recursos hídricos para a

concessão de um dado volume de água, para fins de instalação de equipamentos de captação de

água superficial ou subterrânea e de usos diversos, como lançamentos e interferência em corpos

d´água.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de

dados atuais sobre a estimativa da demanda industrial por água.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos

Page 222: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

222

Ficha Técnica 132 - R.05-I - Vazão outorgada para usos rurais / Demanda rural estimada

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

A ser definida.

%

R.05 - Outorga de uso da água

R.05-I - Vazão outorgada para usos rurais / Demanda rural estimada

Relação entre a vazão total outorgada para uso rural e a demanda estimada para uso rural, em

termos de volume.

Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais sobre a

estimativa da demanda rural por água.

Não consultada.

Este parâmetro permite avaliar o grau de implantação do instrumento de outorga para uso rural,

através da comparação da vazão outorgada para este fim com a demanda rural estimada, sendo,

portanto, de fundamental importância na gestão dos recursos hídricos.

A outorga é o sistema operado pelo órgão público de gerenciamento de recursos hídricos para a

concessão de um dado volume de água, para fins de instalação de equipamentos de captação de

água superficial ou subterrânea e de usos diversos, como lançamentos e interferência em corpos

d´água.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de

dados atuais sobre a estimativa da demanda rural por água.

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos

Page 223: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

223

Ficha Técnica 133 - R.05-J - Vazão outorgada para outros usos / Demanda estimada para outros usos

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

Este indicador permite avaliar o grau de implantação do instrumento de outorga para Outros usos

da água, através da comparação da vazão outorgada para Outros usos com a demanda estimada

para este fim, sendo de fundamental para gestão dos recursos hídricos.

A outorga é o sistema operado pelo órgão público de gerenciamento de recursos hídricos para a

concessão de um dado volume de água, para fins de instalação de equipamentos de captação de

água superficial ou subterrânea e de usos diversos, como lançamentos e interferência em corpos

d´água.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de

dados atuais sobre a estimativa da demanda de água para outros usos.

%

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos

R.05 - Outorga de uso da água

R.05-J - Vazão outorgada para outros usos / Demanda estimada para outros usos

Relação entre a vazão total outorgada para usos tais como paisagismo e lazer, denominados

outros usos (usos que não sejam o abastecimento urbano, o uso industrial ou o uso rural) e a

demanda estimada para estes outros usos, em termos de volume.

A ser definido.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não foram estabelecidas metodologia e Fonte para disponibilização de dados atuais sobre a

estimativa da demanda de água para outros usos.

Page 224: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

224

R.05 - Outorga de uso da água - Metodologia de obtenção do parâmetro

Indicador R.05 - Outorga de uso da água

Demanda de água - Vazão outorgada

A vazão outorgada refere-se ao volume outorgado conforme consta do 'Banco de Outorgas' do

DAEE.

Ver metodologia do indicador P.01 - Demanda de água.

Consumo de Água por Tipos de Usos

A vazão outorgada por tipos de usos (finalidades) refere-se ao volume outorgado conforme consta

do 'Banco de Outogas' do DAEE.

Ver metodologia do indicador P.02 - Tipos de uso da água.

Metodologia de

obtenção do

parâmetro

Page 225: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

225

Ficha Técnica 134 - R.06-A - Autuações por uso irregular de água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia Não consultada.

A ser definida.

R.06 – Fiscalização de uso da água

R.06-A - Autuações por uso irregular de água

Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE: DPO - Diretoria de Procedimentos de Outorga

e Fiscalização e DRH - Diretoria de Recursos Hídricos

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A quantificação das autuações ocorridas em consequencia do uso irregular e/ou desconforme de

recursos hídricos permite avaliar o grau da fiscalização do uso da água como forma de coibir

irregularidades.

Quantificação das autuações devido ao uso irregular e/ou desconforme da água.

Considera o sistema de acompanhamento regular e sistemático das atividades de captação e uso

das águas superficiais e subterrâneas, de modo a averiguar eventuais desconformidades em

relação aos direitos outorgados em regime de concessão, aplicando, quando necessário, as

devidas autuações, sanções e adequações pertinentes.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 226: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

226

Ficha Técnica 135 - R.07-A - Distritos onde foram realizadas melhorias e ampliação do sistema de

abastecimento de água

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

A ser definida.

R.07 – Melhoria e ampliação do sistema de saneamento

R.07-A - Distritos onde foram realizadas melhorias e ampliação do sistema de

abastecimento de água

Quantificação dos distritos onde foram executadas medidas e/ou obras para ampliar a capacidade

operacional da infraestrutura e/ou dos serviços relacionados ao abastecimento público de água.

A ser definida.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não consultada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não consta.

A ser definido.

A ampliação e/ou melhoria no sistema de abastecimento público de água contribui para reduzir a

incidência de doenças de veiculação hídrica e reduzir a captação de água de fontes alternativas

não regularizadas/controladas.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 227: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

227

Ficha Técnica 136 - R.08-A - Área revegetada de mata ciliar

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE. Projeto de

Recuperação de Matas Ciliares. Disponível em:

<http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam2/Default.aspx?idPagina=7883>. Acesso em: 02

out.2012.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Secretaria do Meio Ambiente / Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais – CBRN /

Departamento de Proteção à Biodiversidade.

R.08 - Recuperação de áreas degradadas

Quantificação da área de mata ciliar da bacia que foi revegetada, isto é, teve a cobertura vegetal

natural reconstituída.

Mata ciliar é a formação vegetal localizada nas margens dos rios, córregos, lagos, represas e

nascentes. É considerada pelo Código Florestal Federal como "área de preservação permanente",

com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a

largura do rio, lago, represa ou nascente.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

R.08-A - Área revegetada de mata ciliar

A ser definida.

A ser definida.

As matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio ecológico, oferecendo proteção para as

águas e o solo, reduzindo a erosão e o assoreamento e impedindo o aporte de poluentes para o

meio aquático, conservando a qualidade da água. Formam também corredores que contribuem

para a conservação da biodiversidade e constituem barreiras naturais contra a disseminação de

pragas e doenças da agricultura.

A ser definido.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 228: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

228

Ficha Técnica 137 - R.08-B - Proporção de áreas com voçorocas recuperadas

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

R.08 - Recuperação de áreas degradadas

R.08-B - Proporção de áreas com voçorocas recuperadas

Proporção da área atingida por voçoroca que foi recuperada em relação à área total das voçorocas

existentes na UGRHI.

A voçoroca é o estágio mais avançado e complexo de erosão, cujo poder destrutivo local é

superior ao das outras formas de erosão e, portanto, de mais difícil contenção.

A ser definido.

A ser definida.

%

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A presença de voçorocas está diretamente ligada à perda significativa de solo e ao assoreamento

dos corpos d'água. Portanto, a recuperação e contenção destes processos erosivos é fundamental

para a manutenção da qualidade dos recursos hídricos.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

TAVARES, S. R. L. et al. Curso de recuperação de áreas degradadas: a visão da Ciência do Solo

no contexto do diagnóstico, manejo, indicadores de monitoramento e estratégias de recuperação.

Material didático. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2008. 228p. Disponível em:

<www.cnps.embrapa.br/solosbr/publicacao.html>. Acesso em: 28 mar.2010.

Universidade de São Paulo - USP/São Carlos;

Instituto de Pesquisas Tecnológicas - PT;

Instituto Geológico - IG / Seção de Geologia Aplicada e Ambiental.

Page 229: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

229

Ficha Técnica 138 - R.09-A - Unidades de Conservação (UC)

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Órgão consultado

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE. COORDENADORIA

DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL. Painel da Qualidade Ambiental do Estado de São Paulo, São

Paulo: SMA/CPLA, 2009.

Bibliografia

- Ministério do Meio Ambiente - MMA;

- Instituto Florestal - IF/SMA;

- Fundação Florestal - FF/SMA.

BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII

da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e

dá outras providências.

R.09-A - Unidades de Conservação (UC)

Não informada.

R.09 - Áreas protegidas e Unidades de Conservação

Número de Unidades de Conservação (UC) existentes na área da UGRHI.

Unidade de Conservação é o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas

jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público,

com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual

se aplicam garantias adequadas de proteção.

As Unidades de Conservação desempenham um papel significativo para a manutenção da

diversidade biológica, através da preservação dos seus recursos, incluindo os recursos hídricos.

Periódica.

Não há valor de referência estabelecido para este parâmetro.

Dados são obtidos dos órgãos gestores estadual e federal: Ministério do Meio Ambiente; Instituto

Florestal e Fundação Florestal. São feitas consultas nos sites do mesmos, bem como busca em

leis e decretos de criação de Unidades de Conservação.

As UCs são contabilizadas conforme os municípios que abrangem, assim uma mesma UC pode

ser contabilizada para vários municípios.

Para as UGRHIs são contabilizadas as UCs desconsiderando-se a área de abrangência municipal

de cada uma.

Para as RPPNs estaduais, consulta-se o Anuário das Reservas Particulares do

Patrimônio Natural Instituídas pela Secretaria do Meio Ambiente do

Estado de São Paulo.

Dados apresentados por município, por UGRHI e para o Estado de SP.

Diversas (ver Órgão consultado).

Page 230: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

230

Ficha Técnica 139 - R.09-B - Área total de UC de Proteção Integral

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE. COORDENADORIA

DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL. Painel da Qualidade Ambiental do Estado de São Paulo, São

Paulo: SMA/CPLA, 2009.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

km2

R.09 - Áreas protegidas e Unidades de Conservação

R.09-B - Área total de UC de Proteção Integral

Área total abrangida pelas Unidades de Conservação de Proteção Integral existentes na UGRHI,

em km2.

As Unidades de Conservação de Proteção Integral são voltadas à preservação da natureza,

admitindo apenas o uso indireto dos seus recursos naturais (com exceção dos casos previstos na

Lei Federal nº 9.985/2000) e são classificadas como: Estação Ecológica (EE); Reserva Biológica;

Parque Nacional, Estadual ou Municipal; Monumento Natural; Refúgio de Vida Silvestre (RVS).

BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII

da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e

dá outras providências.

Fundação Florestal - FF/SMA.

A ser definida.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

As Unidades de Conservação desempenham um papel significativo para a manutenção da

diversidade biológica, através da preservação dos seus recursos, incluindo os recursos hídricos.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 231: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

231

Ficha Técnica 140 - R.09-C - Área total de UC de Uso Sustentável

Indicador

Parâmetro

Definição

Unidade

Fonte

Apresentação do

parâmetro no Banco

de Indicadores

Valor de Referência

do parâmetro

Obtenção do

parâmetro

Justificativa do uso

do parâmetro

Periodicidade de

obtenção do dado

pela Fonte

Metodologia de

obtenção do dado

pela Fonte

Viabilidade do

parâmetro para o

Relatório de Situação

Órgão consultado

Bibliografia

SÃO PAULO (Estado). SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE. COORDENADORIA

DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL. Painel da Qualidade Ambiental do Estado de São Paulo, São

Paulo: SMA/CPLA, 2009.

R.09 - Áreas protegidas e Unidades de Conservação

R.09-C - Área total de UC de Uso Sustentável

Área total abrangida pelas Unidades de Conservação de Uso Sustentável existentes na UGRHI,

em km2.

As Unidades de Conservação de Uso Sustentável objetivam compatibilizar a conservação da

natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais, e são classificadas como:

Área de Proteção Ambiental (APA); Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE); Floresta

Nacional, Estadual ou Municipal; Reserva Extrativista (RESEX); Reserva de Fauna; Reserva de

Desenvolvimento Sustentável (RDS); Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

km2

BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII

da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e

dá outras providências.

Fundação Florestal - FF/SMA.

A ser definida.

Parâmetro em espera. Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

A ser definido.

As Unidades de Conservação desempenham um papel significativo para a manutenção da

diversidade biológica, através da preservação dos seus recursos, incluindo os recursos hídricos.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Não há instituição que disponha deste dado de forma sistematizada.

Page 232: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

232

TERMINOLOGIA TÉCNICA

Para o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos são adotadas as seguintes definições:

Ação: é um ato concreto executado para alcançar a meta de um plano. As ações especificam

exatamente o que deve ser executado para se alcançar a meta e fornecem detalhes do como e

quando deve ser executado (São Paulo, 2009).

Área crítica para gestão dos recursos hídricos: são as áreas que podem ser espacializadas e

delimitadas fisicamente em produtos cartográficos (como, por exemplo, bacias, sub-bacias, trechos

de corpos d'água, municípios) e que apresentam problemas em relação a temas críticos para

gestão dos recursos hídricos (como, por exemplo, a demanda, a disponibilidade e/ou a qualidade

das águas). Estas áreas críticas devem ser priorizadas quando do estabelecimento das metas e

ações do Plano de Bacia Hidrográfica, as quais devem integrar o “Plano de Ação para Gestão dos

Recursos Hídricos da UGRHI”. Ver também Tema crítico para gestão dos recursos hídricos.

Bacia hidrográfica: é área de drenagem de um corpo hídrico e de seus afluentes. A delimitação de uma

bacia hidrográfica se faz através dos divisores de água que captam as águas pluviais e as desviam

para um dos cursos d’água desta bacia. A bacia hidrográfica pode ter diversas ordens e dentro de

uma bacia podem ser delimitadas sub-bacias.

Balanço: demanda versus disponibilidade: é a relação entre o volume consumido pelas atividades

humanas (demanda) e o volume disponível para uso nos corpos d’água (disponibilidade, expressa

no Relatório de Situação em termos de vazões de referência). Esta relação é muito importante

para a gestão dos recursos hídricos, pois representa a situação da bacia hidrográfica quanto à

quantidade de água disponível para os vários tipos de uso.

Banco de Indicadores para Gestão dos Recursos Hídricos: base de dados para apoio às atividades

de gestão, entre as quais se destacam: ações das Secretarias Executivas dos Colegiados do

SIGRH; elaboração dos Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos; monitoramento dos níveis

de efetividade alcançados pelas propostas e ações contidas no Plano Estadual de Recursos

Hídricos e nos Planos das Bacias Hidrográficas; e acompanhamento da evolução dos processos

que interferem na gestão dos recursos hídricos no Estado de São Paulo (São Paulo, 2015).

Dado: valor numérico que quantifica o parâmetro para o município, para a UGRHI ou para o Estado de

São Paulo.

Gestão (ou gerenciamento) dos recursos hídricos: é a administração racional, democrática e

participativa dos recursos hídricos, através do estabelecimento de diretrizes e critérios orientativos

e princípios normativos, da estruturação de sistemas gerenciais e de tomada de decisão, tendo

como objetivo final promover a proteção e a conservação da disponibilidade e da qualidade das

águas.

Implementar: executar (por exemplo um Plano); levar à prática por meio de providências concretas.

(Michaelis, 2007).

Indicador: grupo de parâmetros que são analisados de forma inter-relacionada. No caso do Relatório de

Situação dos Recursos Hídricos utiliza-se o método FPEIR para se proceder a análise da inter-

Page 233: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

233

relação dos parâmetros do Banco de Indicadores para a Gestão dos Recursos Hídricos no Estado

de São Paulo.

Meta: é a especificação do objetivo em termos temporais (escala de tempo) e quantitativos. As metas

são afirmações detalhadas e mensuráveis que especificam como um plano pretende alcançar

cada um de seus objetivos (São Paulo, 2009).

Parâmetro: identificação de cada um dos dados/informações que compõem o indicador.

Produto cartográfico: instrumento de cartografia que pode ser apresentado no formato de mapa, carta,

cartograma, planta, croqui, imagens coletadas por aerofotogrametria, fotografia aérea, etc.

Adaptado de: Marques, 2012 e Fundamento de Cartografia, s.d..

Relatório: é um documento que apresenta um conjunto de informações, utilizado para reportar

resultados parciais ou totais da execução de determinadas ações.

No caso do Relatório de Situação dos Recursos Hídricos, que, pela Lei estadual nº 7663/1991, avalia a

eficácia do PERH e dos Planos de Bacias Hidrográficas, deve ser apresentado o conjunto de

indicadores de gestão de recursos hídricos e a respectiva avaliação, assim como a avaliação do

cumprimento ou a proposição de eventuais ajustes nas metas estabelecidas nos PBH.

Tema crítico para gestão dos recursos hídricos: tema que, por sua importância e/ou relevância para a

gestão dos recursos hídricos (por exemplo, a demanda, a disponibilidade e/ou a qualidade das

águas - superficiais, subterrâneas ou costeiras; a erosão; o assoreamento; as interferências em

corpos d'água; as transposição de água entre bacias), possuem potencial para configurar

situações de conflito e, portanto, devem ser priorizados quando do estabelecimento das metas e

ações do Plano de Bacia Hidrográfica, as quais devem integrar o “Plano de Ação para Gestão dos

Recursos Hídricos da UGRHI”. Ver também Área crítica para gestão dos recursos hídricos.

Vazão de referência: aquela que representa a disponibilidade hídrica do curso d’água, associada a uma

probabilidade de ocorrência, conforme estabelece a Resolução CNRH nº 129/2011 (e/ou suas

alterações).

Page 234: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

234

GLOSSÁRIO DOS PARÂMETROS

Parâmetro

Definição

FM.01-A - Taxa geométrica de

crescimento anual (TGCA): % a.a.

TGCA representa o crescimento médio da população residente numa região

em um determinado período de tempo, indicando o ritmo de crescimento

populacional.

Determinar o ritmo do crescimento populacional é fundamental para a

projeção da demanda e disponibilidade de água e saneamento, visando o

planejamento da infraestrutura e ações necessárias, de modo a mitigar ou

evitar os impactos diretos e indiretos nos recursos hídricos.

FM.02-A - População total: nº

hab.

População total é a totalidade dos indivíduos que residem em uma

determinada localidade (no caso do Relatório de Situação dos Recursos

Hídricos, considera-se como localidade o município).

A população deve ser considerada na avaliação e nas projeções dos

indicadores de saneamento básico.

FM.02-B - População urbana: nº

hab.

População urbana á a população residente dentro dos limites urbanos dos

municípios.

A população deve ser considerada na avaliação e nas projeções dos

indicadores de saneamento básico.

FM.02-C - População rural: nº

hab.

População rural é a população residente fora dos limites urbanos dos

municípios.

A população deve ser considerada na avaliação e nas projeções dos

indicadores de saneamento básico.

FM.03-A - Densidade

demográfica: nº hab./km2

Densidade demográfica representa o n° de habitantes residentes em uma

região geográfica em determinado momento em relação à área da mesma.

O mesmo que população relativa. A densidade demográfica é um índice

utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território. O

conhecimento da concentração ou dispersão da população pelo território

permite inferir as possíveis pressões sobre os recursos hídricos e as ações

necessárias para a gestão.

FM.03-B - Taxa de urbanização:

%

Taxa de urbanização representa o percentual da população urbana em

relação à população total. A concentração populacional nos centros

urbanos cada vez mais demanda água para satisfazer suas necessidades e

suas condições de vida (abastecimento de água potável, esgotamento

sanitário, lazer, etc.). Este consumo cresce à medida que aumenta o grau

de urbanização e se eleva o padrão de vida desta população, podendo

impactar os recursos hídricos comprometendo sua qualidade e quantidade.

FM.04-A - Índice Paulista de

Responsabilidade Social (IPRS):

classificação entre 1 e 5

O IPRS é o índice que afere o desenvolvimento humano dos municípios do

Estado de São Paulo utilizando as dimensões - riqueza municipal,

escolaridade e longevidade, para avaliar as condições de vida da

população. Permite classificar os municípios paulistas em grupos, conforme

os diferentes estágios de desenvolvimento humano, refletindo melhor as

distintas realidades sociais do Estado de São Paulo.

Page 235: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

235

FM.4-B - Índice de

Desenvolvimento Humano

Municipal (IDH-M): classificação

entre 0 e 1

O IDH-M é o índice que afere o desenvolvimento humano dos municípios

brasileiros, através de três dimensões: renda, longevidade e educação, e é

recomendado para prognósticos e projeções na elaboração de políticas

públicas setoriais que vão rebater com consequência na política de

recursos hídricos.

FM.05-A - Estabelecimentos da

agropecuária: nº de

estabelecimentos

Número total de estabelecimentos agropecuários, que correspondem às

unidades de cada empresa separadas espacialmente, ou seja, com

endereços distintos. No caso dos estabelecimentos com mais de uma

atividade econômica, leva-se em conta a atividade principal.

FM.05-B - Pecuária (corte e leite):

nº de animais

Efetivo dos rebanhos bovino e bubalino existentes em estabelecimentos

agropecuários, militares, coudelarias particulares ou jóqueis-clubes e

quaisquer criações particulares mantidas por pessoa física ou jurídica em

imóveis das zonas urbana, suburbana ou rural.

Estimar a intensidade da atividade da pecuária em uma região visa orientar

a gestão dos recursos hídricos, pois representa uma atividade que

demanda grandes quantidades de água e influencia diretamente na

qualidade dos recursos hídricos.

FM.05-C - Avicultura (abate e

postura): nº de animais

Efetivo de aves (codornas e galinhas) existentes em estabelecimentos

agropecuários, militares, coudelarias particulares ou jóqueis-clubes e

quaisquer criações particulares mantidas por pessoa física ou jurídica em

imóveis das zonas urbana, suburbana ou rural.

Estimar a intensidade da atividade da avicultura em uma região visa

orientar a gestão dos recursos hídricos, pois representa uma atividade que

demanda grandes quantidades de água e influencia diretamente na

qualidade dos recursos hídricos.

FM.05-D – Suinocultura: nº de

animais

Efetivos dos rebanhos suínos existentes em estabelecimentos

agropecuários, militares, coudelarias particulares ou jóqueis-clubes e

quaisquer criações particulares mantidas por pessoa física ou jurídica em

imóveis das zonas urbana, suburbana ou rural.

Estimar a intensidade da atividade da suinocultura em uma região visa

orientar a gestão dos recursos hídricos, pois representa uma atividade que

demanda grandes quantidades de água e influencia diretamente na

qualidade dos recursos hídricos.

FM.06-B - Estabelecimentos

industriais: nº de

estabelecimentos

Número total de estabelecimentos industriais, que correspondem às

unidades de cada empresa separadas espacialmente, ou seja, com

endereços distintos.

FM.06-C - Estabelecimentos de

mineração em geral: nº de

estabelecimentos

Número total de estabelecimentos que exercem atividades de mineração

(exceto a exploração de água mineral). Atividades minerais, como extração,

transformação e distribuição de bens minerais, exercem pressão direta na

disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos.

Page 236: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

236

FM.07-A - Estabelecimentos de

comércio: nº de estabelecimentos

Número total de estabelecimentos de comércio existente nos municípios,

que correspondem às unidades de cada empresa separadas

espacialmente, ou seja, com endereços distintos. No caso dos

estabelecimentos com mais de uma atividade econômica, leva-se em conta

a atividade principal.

As atividades de comércio podem resultar em grandes demandas de água e

geração de resíduos.

FM.07-B - Estabelecimentos de

serviços: nº de estabelecimentos

Número total de estabelecimentos de serviços existente nos municípios,

que correspondem às unidades de cada empresa separadas

espacialmente, ou seja, com endereços distintos. No caso dos

estabelecimentos com mais de uma atividade econômica, leva-se em conta

a atividade principal.

As atividades de serviços podem resultar em grandes demandas de água e

geração de resíduos.

FM.10-F - Área inundada por

reservatórios hidrelétricos: km2

Área inundada por reservatórios hidrelétricos.

Para algumas regiões a potência de energia elétrica instalada é bastante

relevante, devido à tendência do aumento do número de Pequenas Centrais

Hidrelétricas (PCH) e, consequentemente, do aumento de

empreendimentos que estas PCH trazem. Considera-se ainda que a

construção de barragens, a formação de reservatórios e a geração de

energia hidrelétrica tem influência direta sobre os recursos hídricos.

P.01-A - Demanda total de água:

m3/s

Volume total de água superficial e subterrânea requerido por todos os tipos

de uso: urbano, industrial, rural e outros usos.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda total por água, optou-se por assumir a vazão total

outorgada como sendo equivalente à demanda total, devendo a análise ser

realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

P.01-B - Demanda de água

superficial: m3/s

Volume total de água superficial requerido por todos os tipos de uso:

urbano, industrial, rural e outros usos.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda total por água superficial, optou-se por assumir a

vazão superficial total outorgada como sendo equivalente à demanda

superficial total, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com

as devidas ressalvas.

P.01-C - Demanda de água

subterrânea: m3/s

Volume total de água subterrânea requerido por todos os tipos de uso:

urbano, industrial, rural e outros usos.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda total por água subterrânea, optou-se por assumir a

vazão subterrânea total outorgada como sendo equivalente à demanda

subterrânea total, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com

as devidas ressalvas.

Page 237: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

237

P.01-D - Demanda de água em

rios da União

Volume total de água superficial captado nos rios de domínio da União,

calculado através da vazão outorgada pela ANA - Agência Nacional de

Águas.

O conhecimento da demanda de água é de fundamental importância para a

gestão dos recursos hídricos, pois reflete a pressão direta sobre a

disponibilidade hídrica.

As informações referentes às vazões outorgadas em rio de domínio da

União não entram no cálculo do Balanço (parâmetros E.07-A, E.07-B, E.07-

C e E.07-D).

P.02-A - Demanda urbana de

água: m3/s

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos

urbanos: abastecimento público e comércio.

O parâmetro aponta as atividades socioeconômicas para as quais a água

superficial e/ou subterrânea se destina e abrange especificamente o uso

urbano.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda para uso urbano, optou-se por assumir a vazão total

outorgada para uso urbano como sendo equivalente à demanda urbana

estimada, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as

devidas ressalvas.

P.02-B - Demanda industrial de

água: m3/s

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos

industriais: processos produtivos, tratamento de efluentes industriais.

O parâmetro aponta as atividades socioeconômicas para as quais a água

superficial e/ou subterrânea se destina e abrange especificamente o uso

industrial.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda para uso industrial, optou-se por assumir a vazão

total outorgada para uso industrial como sendo equivalente à demanda

industrial estimada, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e

com as devidas ressalvas.

P.02-C - Demanda rural de água:

m3/s

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos rurais:

irrigação, pecuária, aquicultura, etc..

O parâmetro aponta as atividades socioeconômicas para as quais a água

superficial e/ou subterrânea se destina e abrange especificamente o uso

rural.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda para uso rural, optou-se por assumir a vazão total

outorgada para uso rural como sendo equivalente à demanda rural

estimada, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as

devidas ressalvas.

P.02-D - Demanda para outros

usos de água: m3/s

Volume total de água superficial e subterrânea requerido pelos usos que

não se enquadram como urbano, industrial ou rural, denominados

conjuntamente de ‘outros usos’: lazer, paisagismo, etc..

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda para outros usos, optou-se por assumir a vazão

total outorgada para outros usos como sendo equivalente à demanda

estimada, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com as

devidas ressalvas.

Page 238: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

238

P.02-E - Demanda estimada para

abastecimento urbano: m3/s

Volume estimado de água superficial e subterrânea requerido para

Abastecimento Urbano.

O parâmetro aponta as atividades socioeconômicas para as quais a água

superficial e/ou subterrânea se destina e abrange especificamente o uso

para abastecimento urbano.

P.03-A - Captações superficiais

em relação à área total da bacia:

nº de outorgas/ 1000 km2

Número de captações de água de fontes superficiais outorgadas em relação

à área total da bacia.

Considera-se captação superficial os sistemas que abrangem as

instalações destinadas à retirada de água em corpos d’água superficiais,

para fins de uso público ou privado.

P.03-B - Captações subterrâneas

em relação à área total da bacia:

nº de outorgas/ 1000 km2

Número de captações de água de fontes subterrâneas outorgadas em

relação à área total da bacia.

Considera-se captação subterrânea os sistemas que abrangem as

instalações (poços) destinadas à retirada de água em corpos d'água

subterrâneos, para fins de uso público ou privado.

P.03-C - Proporção de captações

superficiais em relação ao total:%

Número de captações de água de fontes superficiais outorgadas em relação

ao número total das captações outorgadas na bacia.

A outorga para captação abrange os sistemas e instalações destinados à

extração da água em corpos d'água superficiais ou subterrâneos, para fins

de uso público ou privado.

Aqui

P.03-D - Proporção de captações

subterrâneas em relação ao total:

%

Número de captações de água de fontes subterrâneas outorgadas em

relação ao número total das captações outorgadas na bacia.

A outorga para captação abrange os sistemas e instalações destinados à

extração da água em corpos d'água superficiais ou subterrâneos, para fins

de uso público ou privado.

P.04-A - Resíduo sólido domiciliar

gerado: ton./dia

Quantidade estimada de resíduos sólidos domiciliares gerados em área

urbana.

Os resíduos sólidos domiciliares descartados ou dispostos de forma

inadequada acarretam contaminação do solo e das águas superficiais e

subterrâneas.

P.05-C - Carga orgânica poluidora

doméstica: kg DBO/dia

Carga orgânica poluidora doméstica gerada estimada, que é a soma das

cargas orgânicas poluidoras reduzida (via tratamento) e remanescente.

A carga orgânica poluidora remanescente (que é lançada no corpo hídrico

receptor) é composta basicamente de efluentes domésticos e é a soma da

carga orgânica não coletada e da carga orgânica que o tratamento não

reduziu.

Valores altos de DBO em um corpo de água são resultado de despejos de

origem predominantemente orgânica. Quanto mais alto o índice de DBO,

pior é a qualidade da água.

A presença de alto teor de matéria orgânica no efluente pode induzir à

completa extinção do oxigênio na água, provocando o desaparecimento de

peixes e outras formas de vida aquática. Pode também produzir sabores e

odores desagradáveis, além de obstruir os filtros de areia utilizados nas

estações de tratamento de água e possibilitar a proliferação de

microrganismos tóxicos e/ou patogênicos.

Page 239: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

239

P.06-A - Áreas contaminadas em

que o contaminante atingiu o solo

ou a água: nº de áreas/ano

Número de áreas contaminadas em que o contaminante atingiu o solo ou a

água.

Área contaminada é a área onde existe comprovadamente contaminação

ou poluição causada pela introdução ou infiltração de quaisquer substâncias

ou resíduos de forma planejada, acidental ou até mesmo natural. Os

poluentes ou contaminantes podem propagar-se para as águas

subterrâneas e superficiais, alterando suas características naturais de

qualidade e determinando impactos negativos e/ou riscos na própria área

ou em seus arredores.

P.06-B - Ocorrência de

descarga/derrame de produtos

químicos no solo ou na água: n°

de ocorrências/ano

Número de registros de ocorrências de contaminação do solo ou da água

em decorrência de descarga, derrame ou vazamento de substâncias

poluentes.

A contaminação das águas superficiais ou subterrâneas altera diretamente

sua qualidade e, consequentemente, compromete sua disponibilidade e

impacta negativamente o meio ambiente. A contaminação em pontos de

recarga de aquíferos apresenta criticidade ainda maior, pois as águas

subterrâneas representam a principal fonte de água para abastecimento em

quase metade do Estado de São Paulo.

P.08-D – Barramentos: nº total de

barramentos outorgados

Número total de barramentos outorgados para os diversos tipos de uso, na

área da bacia.

Barramentos são estruturas construídas em corpos d'água com finalidade

de represamento.

E.01-A - IQA - Índice de

Qualidade das Águas: nº de

pontos por categoria

Resultado do monitoramento do IQA - Índice de Qualidade das Águas,

índice que reflete principalmente a contaminação dos corpos hídricos

ocasionada pelo lançamento de efluentes domésticos.

O valor do IQA é obtido a partir de 9 parâmetros consideradas relevantes

para a avaliação da qualidade das águas: temperatura, pH, oxigênio

dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, quantidade de coliformes

fecais, nitrogênio, fósforo, resíduos totais e turbidez (todos medidos in situ).

E.01-B - IAP - Índice de

Qualidade das Águas Brutas para

fins de Abastecimento Público: nº

de pontos por categoria

Resultado do monitoramento do IAP - Índice de Qualidade das Águas

Brutas para fins de Abastecimento Público, que reflete, principalmente, a

contaminação dos corpos hídricos oriunda da urbanização e

industrialização.

É um índice composto pela ponderação dos resultados do Índice de

Qualidade de Água (IQA) e do Índice de Substâncias Tóxicas e

Organolépticas (ISTO). Este último índice considera as variáveis (ferro

dissolvido, manganês, alumínio dissolvido, cobre dissolvido e zinco) que

interferem nas características organolépticas da água, bem como as

substâncias tóxicas (teste de Ames, potencial de formação de

trihalometanos, número de células de cianobactérias, cádmio, chumbo,

cromo total, mercúrio e níquel).

O IAP somente é calculado em quatro meses dos seis em que os

mananciais são monitorados, porque o Potencial de Formação de

Trihalometanos, necessário para o cálculo, é analisado com esta

frequência.

A partir de 2008 o IAP foi calculado apenas nos pontos que são

coincidentes com captações utilizadas para abastecimento público.

Page 240: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

240

E.01-C - IVA - Índice de

Qualidade das Águas para a

Proteção da Vida Aquática: nº de

pontos por categoria

Resultado do monitoramento do IVA - Índice de Qualidade das Águas para

a Proteção da Vida Aquática, que tem como objetivo avaliar a qualidade das

águas para fins de proteção da fauna e flora em geral, diferenciado,

portanto, do índice para avaliação da água para o consumo humano e

recreação de contato primário (ZAGATTO et al., 1999).

O IVA leva em consideração a presença e a concentração de

contaminantes tóxicos (cobre, zinco, chumbo, cromo, mercúrio, níquel,

cádmio, surfactantes, fenóis), seu efeito sobre os organismos aquáticos

(toxicidade) e duas das variáveis consideradas essenciais para a biota (pH

e oxigênio dissolvido).

Estes contaminantes químicos tóxicos são agrupadas no IPMCA – Índice

de Variáveis Mínimas para a Preservação da Vida Aquática, enquanto o pH

e o oxigênio dissolvido estão agrupados no IET– Índice do Estado Trófico

de Carlson modificado por Toledo (1990). Desta forma, o IVA fornece

informações não só sobre a qualidade da água em termos ecotoxicológicos,

como também sobre o seu grau de trofia.

E.01-D - IET - Índice de Estado

Trófico : nº de pontos por

categoria

Resultado do monitoramento do IET - Índice do Estado Trófico, que tem por

finalidade apontar o grau de trofia do corpo d’água, ou seja, a qualidade da

água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu consequente efeito

relacionado ao crescimento excessivo das algas ou ao aumento da

infestação de macrófitas aquáticas. O IET leva em consideração a presença

de clorofila-a e fósforo total.

E.01-E - Concentração de

Oxigênio Dissolvido: média anual

dos pontos por valor de referência

Resultado do monitoramento do Oxigênio dissolvido em pontos de

amostragem da rede de monitoramento de água doce, na forma de: valor

médio da [OD].

O Oxigênio Dissolvido (OD) é uma variável componente do IQA que,

analisada separadamente, fornece informações diretas sobre a saúde do

corpo hídrico e que evidencia, principalmente, o lançamento de efluentes

domésticos e industriais.

Uma adequada provisão de OD é essencial para a manutenção de

processos de autodepuração dos sistemas aquáticos e o nível de OD

também indica a capacidade de um corpo d’água natural manter a vida

aquática.

E.01-F - Cursos d'água afluentes

às praias: % de atendimento

anual à legislação

Resultado do monitoramento dos cursos d'água afluentes litorâneos em

relação aos parâmetros estabelecidos pela legislação quanto ao

enquadramento e ao lançamento de efluentes.

Os corpos de água que deságuam no litoral paulista são os principais

responsáveis pela variação da qualidade das águas das praias, pois

recebem descarga de efluentes domésticos não tratados.

O conhecimento da qualidade sanitária destas águas é fundamental para

orientar ações de gestão ambiental.

E.01-G - IB - Índice de

Balneabilidade das praias em

reservatórios e rios: nº de pontos

por categoria

Resultado do monitoramento das praias de água doce (ou praias interiores),

incluindo as praias inseridas nos reservatórios urbanos.

O Índice de Balneabilidade utiliza as variáveis E. coli ou Coliforme

Termotolerante para indicar a classificação das condições para contato

primário das praias de água doce.

Os reservatórios impactados por lançamentos domésticos são avaliados

semanalmente, enquanto que aqueles em melhores condições,

mensalmente.

Page 241: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

241

E.02-A - Concentração de Nitrato:

nº de amostras em relação ao

valor de referência

Resultado do monitoramento da água subterrânea em relação aos

parâmetros estabelecidos para a presença de Nitrato.

A presença de nitrato em concentrações ≥ 5 mg/L indica, para o estado de

São Paulo, contaminação de origem unicamente antrópica (efluentes

domésticos, adubos, etc.) e devem ser investigadas, pois a ocorrência de

concentrações acima de 10 mg/L pode ser nociva à saúde humana

(Portaria MS n° 518/2004).

Considerando que as águas subterrâneas para abastecimento público não

recebem tratamento (apenas cloração) é de extrema importância que se

monitore as concentrações de Nitrato.

E.02-B - IPAS - Indicador de

Potabilidade das Águas

Subterrâneas:% de amostras

conformes em relação ao padrão

de potabilidade

Resultado do monitoramento do Indicador de Potabilidade das Águas

Subterrâneas em relação aos padrões de potabilidade para abastecimento

público, com nos padrões de potabilidade e de aceitação ao consumo

humano da Portaria MS n° 518/2004.

É importante salientar que esse indicador reflete a qualidades da água

bruta.

O comprometimento da qualidade da água subterrânea para fins de

abastecimento pode acarretar danos à saúde humana e, considerando que

as águas subterrâneas para abastecimento público não recebem tratamento

(apenas cloração), é de extrema importância que se monitore os

parâmetros de potabilidade.

E.03-A - Classificação anual das

praias litorâneas: nº de praias por

categoria

Resultado do monitoramento das praias litorâneas em relação a três

indicadores microbiológicos de poluição fecal: Coliformes Termotolerantes,

E. coli e Enterococos, em pontos de amostragem da rede de monitoramento

de praias. Estes indicadores caracterizam aportes significativos de efluentes

domésticos e/ou de dejetos animais nas águas recreacionais e sua

consequente impropriedade para contato primário.

Mesmo apresentando baixas densidades de bactérias fecais, uma praia

pode ser classificada na categoria Imprópria quando ocorrerem

circunstâncias que desaconselhem a recreação de contato primário, tais

como: a presença de óleo provocada por derramamento acidental de

petróleo; ocorrência de maré vermelha; floração de algas potencialmente

tóxicas ou surtos de doenças de veiculação hídrica.

E.04-A - Disponibilidade per

capita - Qmédio em relação à

população total: m3/hab.ano

Disponibilidade estimada de água (Qmédio) em relação à população total,

também conhecida como “potencial de água doce” ou “disponibilidade

social da água”.

A consideração do potencial de água em termos de volume per capita ou de

reservas sociais permite correlacionar a população com a disponibilidade de

água, caracterizando a riqueza ou pobreza de água numa determinada

região.

Esta estimativa apesar de não retratar a real situação da bacia - visto que

os outros usos da água (industrial, rural, etc.) não são levados em

consideração - representa uma avaliação parcial da situação da bacia em

termos de disponibilidade.

Page 242: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

242

E.05-A - Disponibilidade per

capita de água subterrânea:

m3/hab.ano

Disponibilidade estimada de água subterrânea (Reserva Explotável) em

relação à população total.

A consideração do potencial de água em termos de volume per capita ou de

reservas sociais permite correlacionar a população com a disponibilidade de

água, caracterizando a riqueza ou pobreza de água numa determinada

região.

Esta estimativa apesar de não retratar a real situação da bacia - visto que

os outros usos da água (industrial, rural, etc.) não são levados em

consideração - representa uma avaliação parcial da situação da bacia em

termos de disponibilidade.

E.06-A - Índice de atendimento de

água: %

Percentual estimado da população total efetivamente atendida por

abastecimento público de água.

São apresentados os dados do SNIS que integram o “Diagnóstico de Água

e Esgoto”, parâmetro “IN055 - Índice de atendimento total de água”, que

corresponde ao “índice de atendimento por rede de água dos prestadores

de serviços participantes do SNIS, em relação à população total”.

O atendimento de água está intimamente ligado à qualidade e à

disponibilidade dos recursos hídricos, pois um atendimento deficiente pode

promover captações particulares e/ou o aumento de uso de fontes

alternativas e, consequentemente, gera o risco de consumo de água não

potável.

Assim o conhecimento do índice de atendimento da população com rede de

água é de fundamental importância para a gestão dos recursos hídricos.

E.06-B - Taxa de cobertura do

serviço de coleta de resíduos: %

Percentual estimado de população total atendida por coleta da coleta de

resíduo sólido domiciliar em relação à população total.

São apresentados os dados do SNIS que integram o “Diagnóstico do

manejo de resíduos sólidos urbanos”, parâmetro “I015 - Taxa de cobertura

do serviço de coleta de RDO em relação à população total

(urbana + rural) do município”, que corresponde a “taxa de cobertura do

serviço regular de coleta de resíduos domiciliares, dos municípios

participantes do SNIS, em relação à população total”.

A coleta dos resíduos sólidos é uma medida importante para evitar a

contaminação das águas superficiais e subterrâneas.

E.06-C - Índice de atendimento

com rede de esgotos: %

Percentual estimado de população total atendida por coleta de efluente

sanitário em relação à população total.

São apresentados os dados do SNIS que integram o “Diagnóstico de Água

e Esgoto”, parâmetro “IN056 - Índice de Atendimento Total de Esgoto

Referido aos Municípios Atendidos com Água”, que corresponde ao “índice

de atendimento com rede de esgotos, dos prestadores de serviços

participantes do SNIS, em relação à população total”.

A coleta de efluentes sanitários é uma das principais medidas para evitar a

contaminação das águas superficiais e subterrâneas.

Page 243: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

243

E.06-D - Índice de perdas do

sistema de distribuição de água:

%

Percentual estimado de perdas do sistema público de abastecimento de

água, em volume.

São apresentados os dados do SNIS que integram o “Diagnóstico de Água

e Esgoto”, parâmetro “IN049 - Índice de Perdas na Distribuição”, que

corresponde ao “volume anual de água disponível para consumo

(compreendendo a água captada pelo prestador de serviços e a água bruta

importada, tratada ou não em ETA ou UTS), subtraído o volume estimado

anual de água consumido por todos os usuários, em relação ao volume

anual de água disponível para consumo”, ou seja, a comparação entre o

volume de água disponibilizado para distribuição e o volume consumido.

O controle do índice de perdas na distribuição de água é de fundamental

importância para a gestão dos recursos hídricos, em função dos problemas

enfrentados para que este sistema atenda a demanda.

E.06-H - Índice de atendimento

urbano de água

Estimativa do percentual da população urbana efetivamente atendida por

abastecimento público de água.

São apresentados os dados do Sistema Nacional de Informações de

Saneamento - SNIS que integram o “Diagnóstico de Água e Esgoto”,

parâmetro “IN023 - Índice de atendimento urbano de água”, que

corresponde ao “índice de atendimento por rede de água dos prestadores

de serviços participantes do SNIS, em relação à população urbana".

O atendimento de água está intimamente ligado à qualidade e à

disponibilidade dos recursos hídricos, pois um atendimento deficiente pode

promover captações particulares e/ou o aumento de uso de fontes

alternativas e, consequentemente, gera o risco de consumo de água não

potável.

Ao contrário do parâmetro E.06-A, que mede o atendimento total, ao se

focar nas populações urbanas é possível analisar a qualidade dos sistemas

públicos de abastecimento entre os municípios e as UGRHIs,

desconsiderando as questões ligadas ao saneamento em áreas rurais, que

são notadamente mais complexas.

E.07-A - Demanda total

(superficial e subterrânea) em

relação à disponibilidade Q95%: %

É o balanço entre a demanda total (superficial e subterrânea) e a

disponibilidade Q95%.

A Q95% é a vazão disponível na bacia em 95% do tempo e representa a

vazão "natural" da bacia, sem interferências.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda total por água, optou-se por assumir a vazão total

outorgada como sendo equivalente à demanda total, devendo a análise ser

realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

E.07-B - Demanda total

(superficial e subterrânea) em

relação à disponibilidade Qmédio:

%

É o balanço entre demanda total (superficial e subterrânea) e a

disponibilidade Qmédio ou Vazão Média de Longo Período.

A Qmédio representa a vazão média de água na bacia durante o ano e é

considerado um volume menos restritivo ou menos conservador, sendo

mais representativo em bacias que possuem regularização de vazão.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda total por água, optou-se por assumir a vazão total

outorgada como sendo equivalente à demanda total, devendo a análise ser

realizada de forma criteriosa e com as devidas ressalvas.

Page 244: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

244

E.07-C - Demanda superficial em

relação a vazão mínima

superficial Q7,10: %

É o balanço entre a demanda superficial e a disponibilidade Q 7,10.

A Q7,10 é a Vazão Mínima Superficial registrada em 7 dias consecutivos, em

um período de retorno de 10 anos. Esta vazão de referência é restritiva e

conservadora e é utilizada pelo DAEE como base para a concessão de

Outorgas.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda por água superficial, optou-se por assumir a vazão

outorgada para captações superficiais como sendo equivalente à demanda

superficial total, devendo a análise ser realizada de forma criteriosa e com

as devidas ressalvas.

E.07-D - Demanda subterrânea

em relação às reservas

explotáveis: %

É o balanço entre a demanda subterrânea e a disponibilidade hídrica

subterrânea.

A disponibilidade subterrânea é calculada através da estimativa do volume

de água que está disponível para consumo sem comprometimento das

reservas totais, ou seja, a Reserva Explotável é semelhante ao volume

infiltrado.

Devido à importância do parâmetro e à ausência de dados sobre a

estimativa da demanda por água subterrânea, optou-se por assumir a

vazão outorgada para captações subterrâneas como sendo equivalente à

demanda subterrânea total, devendo a análise ser realizada de forma

criteriosa e com as devidas ressalvas.

E.08-A - Ocorrência de enchente

ou de inundação: nº de

ocorrências/período

Registro das ocorrências de enchente ou de inundação nos municípios.

Enchente é uma situação natural de transbordamento de água do leito

natural, provocada pelo aumento do escoamento superficial, invadindo

áreas de várzea ou do leito do rio onde há presença humana na forma de

moradias.

Inundação é o acúmulo de água resultante do escoamento superficial da

chuva que não foi suficientemente absorvida pelo solo. Resulta de chuvas

intensas em áreas total ou parcialmente impermeabilizadas ou falhas na

rede de drenagem urbana, causando transbordamentos.

A ocorrência de enchentes ou inundações resulta em perdas materiais e

humanas, interrupção de atividade econômica e social nas áreas

inundadas, contaminação por doenças de veiculação hídrica (leptospirose e

cólera, por exemplo) e contaminação da água.

E.08-B - Proporção de postos

pluviométricos de monitoramento

com o total do semestre seco

(abr/set) abaixo da média: %

Proporção de postos pluviométricos de monitoramento que durante o

período do chamado “semestre seco” (de abril a setembro) apresenta

medição abaixo da média observada.

O monitoramento pluviométrico é o acompanhamento diário da variação da

quantidade de chuva que precipita em uma determinada região e permite

estimar o balanço hídrico de uma bacia hidrográfica, com vistas a

acompanhar possíveis mudanças climáticas.

I.01-B - Incidência de

esquistossomose autóctone: n° de

casos notificados/100.000

hab.ano

Número de notificações de casos de esquistossomose autóctone (adquirida

no Estado de São Paulo) em relação à população total, por ano.

A esquistossomose é decorrente da infecção humana pelo parasita

Schistosoma mansoni e é uma das parasitoses humanas mais difundidas

no mundo. Sua ocorrência está relacionada à ausência ou à precariedade

de saneamento básico, uma vez que trata-se de doença adquirida por meio

via cutânea quando há contato com águas de rios, córregos ou lagos onde

estão presentes dejetos humanos contendo o parasita.

Page 245: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

245

I.02-A - Registro de reclamação

de mortandade de peixes: n° de

registros/ano

Número de registros de reclamação de ocorrência de mortandade de

peixes, por ano.

A mortandade de peixes evidencia a contaminação ou poluição do corpo

hídrico, sendo um ponto extremo de pressão no corpo d’água, podendo

incluir a morte de diversas espécies de peixes e de outros organismos, o

pode prejudicar o equilíbrio ecológico da região, e as atividades pesqueiras

e turísticas.

I.02-C - Registro de desalojados

decorrente de eventos de

enchente ou inundação: n°

Desalojado: Pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou

definitivamente sua habitação, em função de evacuações preventivas,

destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre, e que, não

necessariamente, carece de abrigo provido pelo Estado. O registro dos

desalojados é uma forma de mensurar parte do impacto da enchente ou

inundação na população.

A ocorrência de enchentes ou inundações resulta em perdas materiais e

humanas, interrupção de atividade econômica e social nas áreas

inundadas, contaminação por doenças de veiculação hídrica (leptospirose e

cólera, por exemplo) e contaminação da água.

I.05-A - Classificação semanal

das praias litorâneas: nº de

amostras por categoria

Resultado da análise em pontos de amostragem da rede de monitoramento

de praias litorâneas em relação a três indicadores microbiológicos de

poluição fecal: Coliformes Termotolerantes, E. coli e Enterococos, os quais

condicionam a impropriedade da praia para recreação de contato primário.

Mesmo apresentando baixas densidades de bactérias fecais uma praia

pode ser classificada como Imprópria quando ocorrerem circunstâncias que

desaconselhem a recreação de contato primário, tais como: a presença de

óleo provocada por derramamento acidental de petróleo, ocorrência de

maré vermelha ou a floração de algas potencialmente tóxicas ou surtos de

doenças de veiculação hídrica.

I.05-B - Classificação semanal

das praias de reservatórios e rios:

nº de amostras por categoria

Resultado da análise em pontos de amostragem da rede de monitoramento

das praias de água doce (ou praias interiores), incluindo as praias inseridas

nos reservatórios urbanos.

Uma praia pode ser classificada como Imprópria quando ocorrerem

circunstâncias que desaconselhem a recreação de contato primário.

I.05-C - Classificação da água

subterrânea: nº de amostras por

categoria

Resultado da análise em pontos de amostragem da rede de monitoramento

das águas subterrâneas quanto à conformidade em relação aos padrões de

potabilidade da Portaria do Ministério da Saúde nº 518/2004.

R.01-B - Resíduo sólido domiciliar

disposto em aterro: ton/dia de

resíduo/IQR

Quantidade estimada de resíduo sólido domiciliar gerado encaminhado para

tratamento e/ou destinação em aterro em relação ao enquadramento do

aterro utilizado pelo município.

R.01-C - IQR da instalação de

destinação final de resíduo sólido

domiciliar: enquadramento entre 0

e 10

IQR (Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos) da instalação de

tratamento e/ou destinação final do resíduo sólido domiciliar gerado no

município.

O IQR refere-se ao enquadramento da instalação de tratamento ou

destinação final de resíduos, em termos operacionais, estruturais e

operacionais.

Page 246: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

246

R.02-B - Proporção de efluente

doméstico coletado em relação ao

efluente doméstico total gerado:

%

Proporção do efluente doméstico coletado (carga orgânica poluidora

doméstica coletada, em kg DBO/dia) em relação ao efluente doméstico

gerado (carga orgânica poluidora doméstica potencial, em kg DBO/dia).

R.02-C - Proporção de efluente

doméstico tratado em relação ao

efluente doméstico total gerado:

%

Proporção do efluente doméstico tratado (carga orgânica poluidora

doméstica reduzida, em kg DBO/dia) em relação ao efluente doméstico

gerado (carga orgânica poluidora doméstica potencial, em kg DBO/dia).

R.02-D - Proporção de redução

da carga orgânica poluidora

doméstica: %

Porcentagem de efetiva remoção de carga orgânica poluidora doméstica,

através de tratamento (carga orgânica poluidora doméstica reduzida, em kg

DBO/dia), em relação à carga orgânica poluidora doméstica potencial, em

kg DBO/dia.

R.02-E - ICTEM (Indicador de

Coleta e Tratabilidade de Esgoto

da População Urbana de

Município): enquadramento entre

0 e 10

O ICTEM do município tem como objetivo expressar a efetiva remoção da

carga orgânica poluidora em relação à carga orgânica poluidora potencial,

gerada pela população urbana, considerando também a importância relativa

dos elementos formadores de um sistema de tratamento de esgotos (coleta,

afastamento, tratamento e eficiência de tratamento e a qualidade do corpo

receptor dos efluentes).

O ICTEM permite comparar de maneira global a eficácia do sistema de

esgotamento sanitário.

R.03-A - Áreas remediadas: nº de

áreas/ano:

Número de áreas remediadas em relação ao total de áreas contaminadas

da bacia em que o contaminante atingiu o solo ou a água.

R.03-B - Atendimentos a

descarga/derrame de produtos

químicos no solo ou na água: n°

atendimentos/ano

Número de registros de emergências químicas ocorridas na bacia em que o

contaminante atingiu o solo ou na água.

A quantificação de descargas e/ou derrames de produtos químicos permite

avaliar a intensidade destas ocorrências em uma determinada região e,

consequentemente, determinar o grau de vulnerabilidade dos corpos

hídricos.

R.04-A - Densidade da rede de

monitoramento pluviométrico: nº

de estações/1000 km2

Número de estações de monitoramento do índice pluviométrico por 1.000

km2 de área da bacia.

Índice pluviométrico é a medida da quantidade de precipitação de água

(chuva, granizo, etc.) em um determinado local, durante um dado período

de tempo.

R.04-B - Densidade da rede de

monitoramento hidrológico: nº de

estações/1000 km2

Número de estações de monitoramento hidrológico por 1.000 km2

de área

da bacia.

O monitoramento hidrológico inclui em uma mesma categoria todos os tipos

de estações relacionadas ao monitoramento da água, resultando em um

dado abrangente.

Page 247: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

247

R.04-F - IAEM - Índice de

Abrangência Espacial do

Monitoramento

Índice que avalia a representatividade da rede de monitoramento da

qualidade da água. Consiste numa análise multicriterial composta

basicamente por dois grupos de variáveis: antrópicas e ambientais, que faz

a correlação espacial baseada em cinco fatores, não avaliando apenas a

densidade de pontos de cada UGRHI.

A densidade de pontos de monitoramento (nº de pontos/km2) não

contempla a pressão antrópica, nem os resultados obtidos pelos pontos

monitorados. Assim, torna-se importante uma avaliação capaz de verificar a

abrangência da rede de qualidade de forma espacial levando em

consideração outros fatores além da extensão territorial, tais como: a

pressão populacional, macro usos do solo agrupados no critério pressão

antrópica, correlacionado com as informações de qualidade da água já

disponíveis para a gestão das águas paulistas.

R.05-B - Vazão total outorgada

para captações superficiais: m3/s

Volume total outorgado para captação de água de fontes superficiais.

Conhecer a demanda por água superficial permite dimensionar a pressão

sobre este recurso, que é limitado, e também grau de controle sobre seu

uso, exercido através da outorga.

R.05-C - Vazão total outorgada

para captações subterrâneas:

m3/s

Volume total outorgado para captação de água de fontes subterrâneas.

Conhecer a demanda por água subterrânea permite dimensionar a pressão

sobre este recurso, que é limitado, e também grau de controle sobre seu

uso, exercido através da outorga.

R.05-D - Outorgas para outras

interferências em cursos d’água:

nº de outorgas

Número de outorgas concedidas para interferências em corpos d'água que

não envolvam captação de água ou lançamento, denominadas

conjuntamente de ‘outras interferências’.

Permite avaliar o grau de implantação da outorga, ou seja, do controle

sobre os diferentes usos dos recursos hídricos.

R.05-G - Vazão outorgada para

uso urbano / Volume estimado

para Abastecimento Urbano: %

Relação entre a vazão total outorgada para captações de água destinadas

a uso urbano e o volume de água estimado para atender ao abastecimento

urbano.

Este parâmetro permite verificar o grau de implantação do instrumento de

outorga para uso urbano, através da comparação da vazão outorgada para

este fim com a demanda urbana estimada.

R.09-A - Unidades de

conservação (UC): n°

Número de Unidades de Conservação (UC) existentes na área da UGRHI.

Unidade de Conservação é o espaço territorial e seus recursos ambientais,

incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e

limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam

garantias adequadas de proteção.

Page 248: Legenda de revisão - SigRH · da evolução dos indicadores de situação, também uma análise da evolução da gestão dos recursos hídricos da UGRHI, feita pelo respectivo CBH

248

Legenda:

Parâmetro básico

Parâmetro que é comum à análise dos indicadores para todas as UGRHI e deve

integrar todos os Relatórios de Situação das Bacias.

Parâmetro específico

Parâmetro que se aplica a determinadas UGRHI em função de suas

características especificas e deve integrar obrigatoriamente o Relatório de

Situação destas UGRHI, sendo facultativo às demais.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(Não publicado).

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Governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin

Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos

Benedito Braga

Coordenadoria de Recursos Hídricos

Rui Brasil Assis

Departamento de Gerenciamento de Recursos Hídricos

Ana Lúcia Aurélio

Equipe Técnica

Nilceia Franchi (Coordenação)

Bruno Franco de Souza (Coordenação)

Ariane Coelho Donatti

Neusa Lúcia Fornasier

Paulo Roberto de Oliveira Júnior