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LEI COMPLEMENTAR 59 de 18/01/2001 O texto da Lei Complementar foi consolidado pela Gerência de Informação Legislativa da ALMG e seus anexos pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG. (Vide art. 69 da Lei Complementar nº 105, de 14/8/2008.) Contém a organização e a divisão judiciárias do Estado de Minas Gerais. (Vide Lei nº 15.692, de 20/7/2005.) (Vide Lei Complementar nº 64, de 25/3/2002.) (Vide Lei nº 14.078, de 29/11/2001.) O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei: Livro I Das Circunscrições e Dos Órgãos de Jurisdição Título I Das Circunscrições Art. 1º O território do Estado, para a administração da justiça, em primeira instância, divide-se em comarcas, conforme as relações constantes nos Anexos desta Lei Complementar. § 1° A prestação jurisdicional no Estado, em segunda instância, compete aos Desembargadores e Juízes convocados do Tribunal de Justiça e aos Juízes do Tribunal de Justiça Militar. (Parágrafo com redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 135, de 27/6/2014.) § 2º A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos tribunais a que se refere o § 1º será exercida pela Assembléia Legislativa, na forma definida em seu Regimento Interno. (Parágrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assembléia Legislativa em 19/11/2008.) § 3º (Vetado) § 4º (Vetado). (Artigo com redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 14/8/2008.) Art. 2º O órgão competente do Tribunal de Justiça, nas condições e limites que estabelecer, poderá estender a jurisdição dos Juízes de primeiro grau para comarcas, contíguas ou não, visando aos seguintes objetivos: (Expressão “Corte Superior do Tribunal de Justiça” substituída pela expressão “órgão competente do Tribunal de Justiça” pelo art. 111 da Lei Complementar nº 135, de 27/6/2014.) I - solução para acúmulo de serviço que não enseje criação de vara ou comarca; e

Lei Complementar 59 de 18

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Lei Complementar nº.59 do Estado de Minas Gerais. Regulamenta a organização da Justiça do referido Estado.

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LEI COMPLEMENTAR 59 de 18/01/2001 - Texto Atualizado

LEI COMPLEMENTAR 59 de 18/01/2001O texto da Lei Complementar foi consolidado pela Gerncia de Informao Legislativa da ALMG e seus anexos pelo Tribunal de Justia de Minas Gerais - TJMG. (Vide art. 69 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Contm a organizao e a diviso judicirias do Estado de Minas Gerais.(Vide Lei n 15.692, de 20/7/2005.)(Vide Lei Complementar n 64, de 25/3/2002.)(Vide Lei n 14.078, de 29/11/2001.)O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:Livro IDas Circunscries e Dos rgos de JurisdioTtulo IDas CircunscriesArt. 1 O territrio do Estado, para a administrao da justia, em primeira instncia, divide-se em comarcas, conforme as relaes constantes nos Anexos desta Lei Complementar. 1 A prestao jurisdicional no Estado, em segunda instncia, compete aos Desembargadores e Juzes convocados do Tribunal de Justia e aos Juzes do Tribunal de Justia Militar.(Pargrafo com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 2 A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial dos tribunais a que se refere o 1 ser exercida pela Assemblia Legislativa, na forma definida em seu Regimento Interno.(Pargrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa em 19/11/2008.) 3 (Vetado) 4 (Vetado).(Artigo com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 2 O rgo competente do Tribunal de Justia, nas condies e limites que estabelecer, poder estender a jurisdio dos Juzes de primeiro grau para comarcas, contguas ou no, visando aos seguintes objetivos:(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)I - soluo para acmulo de servio que no enseje criao de vara ou comarca; eII - produo mnima que justifique o cargo.(Artigo com redao dada pelo art. 2 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 3 A comarca constitui-se de um ou mais municpios, em rea contnua, sempre que possvel, e tem por sede a do municpio que lhe der o nome. 1 As comarcas podero subdividir-se em distritos e subdistritos judicirios. 2 A relao das comarcas e dos municpios que as integram a constante no Anexo II desta lei.Art. 4 O distrito e o subdistrito judicirios constituem-se de um ou mais distritos ou subdistritos administrativos, assim criados em lei.Pargrafo nico. O Juiz poder transferir a realizao de atos judiciais da sede para os distritos.(Pargrafo com redao dada pelo art. 2 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Pargrafo acrescentado pelo art. 3 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 5 So requisitos:I - para a criao de comarca:a) populao mnima de dezoito mil habitantes na comarca;b) nmero de eleitores superior a treze mil na comarca;c) movimento forense anual, nos municpios que compem a comarca, de, no mnimo, quatrocentos feitos judiciais, conforme estabelecer resoluo do rgo competente do Tribunal de Justia;(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)II - para a instalao de comarca:a) edifcio pblico de domnio do Estado com capacidade e condies para a instalao de frum, delegacia de polcia, cadeia pblica e quartel do destacamento policial;b)(Revogada pelo inciso I do art. 117 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Dispositivo revogado:b) concurso pblico homologado, para provimento dos cargos que comporo a Secretaria do Juzo.Pargrafo nico O preenchimento dos requisitos a que se refere este artigo ser comprovado por meio de certides expedidas pelas reparties pblicas competentes ou, conforme o caso, por inspeo local pelo Corregedor-Geral de Justia.Art. 6 Entregue a documentao a que se refere o art. 5, o Corregedor-Geral de Justia far inspeo local e apresentar relatrio circunstanciado, dirigido ao rgo competente do Tribunal de Justia, opinando sobre a criao ou a instalao da comarca.(Artigo com redao dada pelo art. 3 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 1 Se o rgo competente do Tribunal de Justia decidir pela criao da comarca, elaborar projeto de lei complementar e o encaminhar Assemblia Legislativa ou, se decidir pela instalao, expedir resoluo, determinando-a.(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 2 Determinada a instalao, o Presidente do Tribunal de Justia designar data para a respectiva audincia solene, que ser presidida por ele ou por Desembargador especialmente designado.(Pargrafo com redao dada pelo art. 3 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 3 - Ser lavrada ata da audincia, em livro prprio, e dela sero feitas cpias autenticadas para remessa ao Tribunal de Justia, Corregedoria-Geral de Justia, ao Tribunal Regional Eleitoral, ao Governador do Estado e Assemblia Legislativa, destinando-se o livro lavratura de termos de exerccio de magistrados da comarca.(Pargrafo com redao dada pela Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.) 4 Instalada a comarca e especificados seus distritos judicirios, ficaro automaticamente criados os seus servios notariais e de registro.(Pargrafo com redao dada pelo art. 3 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 5 Haver, no distrito sede da comarca instalada, os seguintes servios notariais e de registros:I - dois Servios de Tabelionato de Notas nas comarcas de primeira e segunda entrncia, e, nas de entrncia especial, mais um Tabelionato de Notas por vara acima de dez, at o mximo de dez Tabelionatos de Notas na comarca;(Inciso com redao dada pelo art. 4 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Inciso vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assemblia Legislativa em 19/11/2008.)II um Servio de Registro de Imveis;III um Servio de Registro das Pessoas Naturais, Interdies e Tutelas;IV um Servio de Protestos de Ttulos;V um Servio de Ttulos e Documentos e das Pessoas Jurdicas.Art. 7 O rgo competente do Tribunal de Justia suspender as atividades jurisdicionais da comarca que, por trs anos consecutivos, segundo verificao dos assentamentos da Corregedoria-Geral de Justia, deixar de atender aos requisitos mnimos que justificaram a sua criao, anexando-se seu territrio ao de sua comarca de origem.(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Pargrafo nico. Aps a suspenso de que trata ocaputdeste artigo, o Tribunal de Justia encaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei complementar que estabelea a extino da comarca.(Artigo com redao dada pelo art. 5 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 8 - As comarcas classificam-se como:I - de entrncia especial as que tm cinco ou mais varas instaladas, nelas compreendidas as dos Juizados Especiais, e populao igual ou superior a cento e trinta mil habitantes;II - de primeira entrncia as que tm apenas uma vara instalada; eIII - de segunda entrncia as que no se enquadram nos incisos I e II deste artigo.Pargrafo nico. Para fins de classificao da comarca, nos termos do inciso I docaput, a comprovao do nmero de habitantes se dar por estimativa anual, publicada pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, nos termos do art. 102 da Lei Federal n 8.443, de 16 de julho de 1992.(Artigo com redao dada pelo art. 6 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 8- A - So institudas nas comarcas do Estado as Centrais de Conciliao, s quais competir, a critrio do Juiz de Direito da Vara, promover a prvia conciliao entre as partes, nas causas que versem sobre direitos que admitam transao. 1 Compete ao rgo competente do Tribunal de Justia, mediante resoluo, regulamentar o funcionamento das Centrais de Conciliao e autorizar a sua instalao.(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 2 (Revogado pelo inciso II do art. 117 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Dispositivo revogado: 2 As Centrais de Conciliao funcionaro sob a coordenao de Juiz de Direito designado pelo Presidente do Tribunal de Justia. 3 Atuaro nas Centrais de Conciliao conciliadores no remunerados escolhidos entre pessoas de reconhecida capacidade e reputao ilibada, facultada a escolha entre estagirios dos cursos de direito, de psicologia, de servio social e de relaes pblicas.(Pargrafo com redao dada pelo art. 5 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Artigo acrescentado pelo art. 57 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Ttulo IIDos rgos de JurisdioArt. 9 O Poder Judicirio exercido pelos seguintes rgos:I - Tribunal de Justia;(Inciso com redao dada pelo art. 4 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)II - Tribunal de Justia Militar;(Inciso com redao dada pelo art. 4 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)III (Revogado pelo inciso III do art. 117 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Dispositivo revogado:III - Turmas Recursais;(Inciso com redao dada pelo art. 4 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)IV - Juzes de Direito;(Inciso com redao dada pelo art. 4 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)V - Tribunais do Jri;(Inciso com redao dada pelo art. 4 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)VI - Conselhos e Juzes de Direito do Juzo Militar;(Inciso com redao dada pelo art. 4 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)VII - Juizados Especiais.(Inciso com redao dada pelo art. 4 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.) 1 Os julgamentos dos rgos do Poder Judicirio sero pblicos e as suas decises sero fundamentadas, sob pena de nulidade, sem prejuzo de, em determinados atos, a presena ser limitada aos advogados e Defensores Pblicos e s partes, ou somente queles, nas hipteses legais em que o interesse pblico o exigir.(Pargrafo com redao dada pelo art. 6 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 2 As decises administrativas dos Tribunais sero motivadas, e as disciplinares, tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou do respectivo rgo especial. 3 Ressalvado o disposto no art. 10 desta lei, em cada comarca haver um Juiz de Direito, Tribunal do Jri e outros rgos que a lei instituir. 4 O rgo competente do Tribunal de Justia determinar a instalao dos rgos jurisdicionais de primeiro e segundo graus institudos por Lei no Estado, includos os dos Juizados Especiais.(Pargrafo com redao dada pelo art. 6 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 5 - Fica assegurada sustentao oral aos advogados, aos Defensores Pblicos e, quando for o caso, aos Procuradores de Justia, nas sesses de julgamento, nos termos do regimento interno.(Pargrafo acrescentado pelo art. 4 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)(Pargrafo com redao dada pelo art. 6 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 10. Serviro nas comarcas do Estado:I - em Belo Horizonte, cento e dez Juzes de Direito titulares de varas, quarenta dos Juizados Especiais Cveis e Criminais, trinta e cinco Juzes de Direito Auxiliares, com funo de substituio e cooperao, e seis Juzes-Corregedores;(Vide art. 107 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)II - em Betim, doze Juzes de Direito, sendo trs do Juizado Especial;III - em Contagem, trinta Juzes de Direito, sendo quatro do Juizado Especial;IV - em Uberlndia, vinte e oito Juzes de Direito, sendo quatro do Juizado Especial;V - em Juiz de Fora, vinte e sete Juzes de Direito, sendo quatro do Juizado Especial;VI - em Uberaba, vinte Juzes de Direito, sendo seis do Juizado Especial;VII - em Montes Claros, dezoito Juzes de Direito, sendo dois do Juizado Especial;VIII - em Divinpolis e Governador Valadares, dezesseis Juzes de Direito, sendo trs do Juizado Especial;IX - em Araguari, onze Juzes de Direito, sendo trs do Juizado Especial;X - em Pouso Alegre e Sete Lagoas, dez Juzes de Direito, sendo trs do Juizado Especial;XI - em Ipatinga, dez Juzes de Direito, sendo dois do Juizado Especial;XII - em Conselheiro Lafaiete, Tefilo Otni e Ribeiro das Neves, nove Juzes de Direito, sendo dois do Juizado Especial;XIII - em Barbacena, Passos, Poos de Caldas e Varginha, oito Juzes de Direito, sendo dois do Juizado Especial;XIV - em Cataguases, Ituiutaba, Muria, Patos de Minas e So Joo del-Rei, seis Juzes de Direito, sendo um do Juizado Especial;XV - em Alfenas, Arax, Coronel Fabriciano, Formiga, Itajub, Itana, Par de Minas, Patrocnio, Pedro Leopoldo, Santa Luzia, So Sebastio do Paraso e Trs Coraes, cinco Juzes de Direito, sendo um do Juizado Especial;XVI - em Campo Belo, Caratinga, Curvelo, Itabira, Lavras, Leopoldina, Manhuau, Nanuque, Nova Lima, Ouro Preto, Paracatu, Pirapora, Ponte Nova, So Loureno, Timteo, Ub, Una, Vespasiano e Viosa, quatro Juzes de Direito, sendo um do Juizado Especial;XVII - em Alm Paraba, Almenara, Bocaiva, Carangola, Diamantina, Frutal, Guaxup, Ibirit, Janaba, Januria, Joo Monlevade, Mantena, Oliveira, Santa Rita do Sapuca, Santos Dumont e Visconde do Rio Branco, trs Juzes de Direito, sendo um do Juizado Especial; eXVIII - em Andradas, Araua, Arcos, Baependi, Boa Esperana, Bom Despacho, Braslia de Minas, Brumadinho, Caet, Cambu, Cssia, Caxambu, Congonhas, Conselheiro Pena, Esmeraldas, Guanhes, Inhapim, Itabirito, Itambacuri, Itapecerica, Iturama, Joo Pinheiro, Lagoa da Prata, Lagoa Santa, Machado, Manga, Manhumirim, Mariana, Mateus Leme, Matozinhos, Monte Carmelo, Muzambinho, Ouro Branco, Ouro Fino, Paraispolis, Pedra Azul, Pitangui, Piumhi, Porteirinha, Sabar, Sacramento, Salinas, Santa Brbara, So Francisco, So Gonalo do Sapuca, So Joo da Ponte, So Joo Nepomuceno, Trs Pontas e Vrzea da Palma, dois Juzes de Direito.(Caput com redao dada pelo art. 7 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.) 1 Nas comarcas onde houver mais de um Juiz de Direito, o rgo competente do Tribunal de Justia fixar, mediante resoluo, a distribuio de competncia das varas e das unidades jurisdicionais do Sistema dos Juizados Especiais existentes.(Pargrafo com redao dada pelo art. 7 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 2 As varas de mesma competncia so numeradas ordinalmente. 3 obrigatria a instalao de vara de execuo penal nas comarcas onde houver penitenciria.(Pargrafo com redao dada pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 4 A instalao das comarcas, das varas e das unidades jurisdicionais do Sistema dos Juizados Especiais criadas por esta Lei Complementar ser determinada pelo rgo competente do Tribunal de Justia, por meio de resoluo, de acordo com a necessidade da prestao jurisdicional e aps a verificao, pela Corregedoria-Geral de Justia, das condies de funcionamento e, pela Presidncia do Tribunal de Justia, da disponibilidade de recursos financeiros.(Pargrafo com redao dada pelo art. 7 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 5 O Poder Judicirio do Estado contar com duzentos e dez cargos de Juiz de Direito Substituto, cuja lotao caber ao Presidente do Tribunal de Justia.(Pargrafo com redao dada pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 6 - Os Juzes de Direito Substitutos, at o limite de 1/3 (um tero) dos cargos, tero lotao nas comarcas-sede das regies administrativas, que sero delimitadas por ato do rgo competente do Tribunal de Justia, cabendo-lhes substituir os titulares das comarcas integrantes da regio administrativa, quando em frias, licena ou afastamentos, com competncia plena.(Pargrafo acrescentado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Vide art. 107 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 7 - Os cargos vagos postos em concurso pblico para ingresso na magistratura sero providos por escolha dos Juzes de Direito Substitutos, na ordem de classificao no certame que lograram xito.(Pargrafo acrescentado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 8 - Enquanto durar a substituio, os Juzes de Direito Substitutos faro jus ao recebimento de subsdio correspondente mudana de entrncia.(Pargrafo acrescentado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 9 - Existindo interesse da administrao, os cargos de Juiz de Direito Substituto que vagarem na regio administrativa podero ser aproveitados para remoo dos Juzes de Direito Substitutos.(Pargrafo acrescentado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 10 O rgo competente do Tribunal de Justia poder, mediante resoluo, determinar a redistribuio dos feitos em curso nas comarcas, observadas as normas processuais.(Pargrafo renumerado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 11 Em comarca com mais de duzentos mil habitantes, resoluo do rgo competente do Tribunal de Justia poder estabelecer a localizao de varas regionais, com rea delimitada.(Pargrafo renumerado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 12 A Comarca de Belo Horizonte conta seis varas no Distrito do Barreiro, sendo duas criminais, e quatro no Distrito de Venda Nova.(Pargrafo com redao dada pelo art. 7 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Pargrafo renumerado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 13 Funcionar na Comarca de Belo Horizonte o Centro de Apoio Jurisdicional, composto por Juzes de Direito Auxiliares, com competncia para substituio e cooperao, com estrutura determinada pelo rgo competente do Tribunal de Justia, mediante resoluo.(Pargrafo renumerado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Pargrafo acrescentado pelo art. 7 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Pargrafo renumerado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 14. Os Juzes do Sistema dos Juizados Especiais exercero suas funes nas unidades jurisdicionais previstas no art. 84-C desta Lei Complementar.(Pargrafo acrescentado pelo art. 7 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Pargrafo renumerado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 15. Para expedir a resoluo prevista no 4 deste artigo, o rgo competente do Tribunal de Justia exigir a estimativa justificada de distribuio mdia, por ms, de:(Expresso Corte Superior substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)I - cem processos, para instalao de vara; eII - cento e sessenta processos para cada Juiz, em se tratando de unidade jurisdicional do Sistema dos Juizados Especiais.(Pargrafo acrescentado pelo art. 7 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Pargrafo renumerado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 16. As comarcas de primeira entrncia so as constantes no item III do Anexo I desta Lei Complementar.(Pargrafo acrescentado pelo art. 7 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Pargrafo renumerado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 17. Poder o Presidente do Tribunal de Justia, aps ouvir o rgo competente do TJMG, designar grupo de, no mnimo, trs Juzes em cooperao para atuar em vara ou comarca, quando ficar constatado que o Juiz titular est sob ameaa, para atuao conjunta, em prazo no inferior a noventa dias.(Pargrafo acrescentado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 18. O Tribunal de Justia, na forma definida em seu regimento interno, poder criar Postos de Atendimento Judicirio PAJs nas comarcas com populao acima de trezentos mil habitantes com estrutura de pronto atendimento ao cidado e ao advogado, para distribuio de feitos, protocolo de peties, central de certides e servio de atendimento ao cidado.(Pargrafo acrescentado pelo art. 7 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Livro IIDos Tribunais e Dos Juzes ComunsTtulo IDo Tribunal de JustiaCaptulo IDa ConstituioArt. 11. O Tribunal de Justia, rgo supremo do Poder Judicirio do Estado de Minas Gerais, tem sede na Capital e jurisdio em todo o territrio do Estado. 1 So cento e quarenta os cargos de Desembargador do Tribunal de Justia, dos quais um ser o de Presidente; trs, os de Vice-Presidentes; e um, o de Corregedor-Geral de Justia.(Pargrafo com redao dada pelo art. 8 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.) 2 - Um quinto dos lugares do Tribunal de Justia ser preenchido por advogados e membros do Ministrio Pblico, em conformidade com o disposto na Constituio Federal.(Artigo com redao dada pelo art. 2 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Art. 12. O acesso ao cargo de Desembargador dar-se- mediante promoo por antigidade e por merecimento, alternadamente, apurados entre os Juzes de Direito integrantes da entrncia especial.(Artigo com redao dada pelo art. 2 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Captulo IIDa DireoArt. 13 - So cargos de direo o de Presidente, os de Vice-Presidente e o de Corregedor-Geral de Justia.(Caput com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.) 1 - O Presidente, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral de Justia tero mandato de dois anos, vedada a reeleio, e sero eleitos entre os Desembargadores mais antigos do Tribunal, pela maioria de seus membros.(Pargrafo com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.) 2 obrigatria a aceitao do cargo, salvo recusa manifestada antes da eleio. 3 - No poder concorrer aos cargos de Presidente, de Vice-Presidente e de Corregedor-Geral de Justia nem ao de membro do Tribunal Regional Eleitoral o Desembargador que no estiver com o servio em dia, e, se votado, o voto ser considerado nulo.(Pargrafo com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.) 4 O Desembargador que tiver exercido cargo de direo por quatro anos no figurar entre os elegveis at que se esgotem todos dos nomes na ordem de antigidade. 5 Havendo renncia de cargo ou assuno no eventual do titular a outro cargo de direo no curso do mandato, considerar-se-o, para todos os efeitos, como completados os mandatos para os quais foi eleito o Desembargador. 6 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado: 6 O 3-Vice-Presidente, que ter atribuies de assessoramento da Presidncia do Tribunal de Justia, ser escolhido pelo Presidente entre os Desembargadores que compem o Corte Superior do Tribunal de Justia.Art. 14. O Presidente, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral de Justia no integraro as Cmaras, mas ficaro vinculados ao julgamento dos processos que lhes tenham sido distribudos at o dia da eleio, participando, tambm, da votao nas questes administrativas.(Caput com redao dada pelo art. 9 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Pargrafo nico - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Pargrafo nico O 3-Vice-Presidente receber distribuio de processos na Corte Superior, em igualdade de condies com os demais Desembargadores dela integrantes e que componham Cmara Cvel.Art. 14-A - O Presidente do Tribunal de Justia poder convocar at quatro Juzes de Direito para servirem como auxiliares da Presidncia e um para cada Vice-Presidncia, os quais ficaro afastados de suas funes, sem prejuzo da antiguidade e do direito promoo.Pargrafo nico. O Presidente do Tribunal poder convocar Juzes Auxiliares acima do limite previsto no caput, desde que se justifique a medida, aps autorizao do rgo competente do TJMG e observada a legislao nacional pertinente.(Artigo acrescentado pelo art. 8 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 15 A competncia e as atribuies do Presidente, dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral de Justia sero estabelecidas no Regimento Interno do Tribunal de Justia.Pargrafo nico - (Revogado pelo inciso IV do art. 117 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Dispositivo revogado:Pargrafo nico - O Presidente do Tribunal de Justia poder convocar, mediante sorteio, Juiz de Direito de Entrncia Especial para completar, como vogal, o qurum de julgamento, quando, por suspeio ou impedimento de Desembargador, no for possvel a substituio por outro Desembargador.(Pargrafo acrescentado pelo art. 3 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Captulo IIIDa OrganizaoArt. 16. So rgos do Tribunal de Justia:I - o Tribunal Pleno;II o rgo Especial do Tribunal de Justia;(Inciso com redao dada pelo art. 9 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)III - a Corregedoria-Geral de Justia;IV (Revogado pelo inciso V do art. 117 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Dispositivo revogado:IV - o Conselho da Magistratura;V (Revogado pelo inciso V do art. 117 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Dispositivo revogado:V - o Conselho de Superviso e Gesto dos Juizados Especiais;(Inciso acrescentado pelo art. 10 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)VI - as Comisses;(Inciso renumerado pelo art. 10 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)VII - as cmaras e os demais rgos que forem previstos em seu Regimento Interno.(Inciso renumerado e com redao dada pelo art. 10 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Pargrafo nico - Os rgos do Tribunal de Justia tero sua composio, atribuies e competncias estabelecidas no Regimento Interno.(Artigo com redao dada pelo art. 2 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Captulo IVDo Tribunal PlenoArt. 17 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 17 O Tribunal Pleno compe-se da totalidade dos Desembargadores e tem as seguintes atribuies:I eleger o Presidente, o 1-Vice-Presidente e o 2-Vice-Presidente do Tribunal de Justia e o Corregedor-Geral de Justia;II apreciar a indicao para agraciamento com o Colar do Mrito Judicirio;III empossar o Presidente, o 1- Vice-Presidente e o 2-Vice-Presidente do Tribunal de Justia, o Corregedor-Geral de Justia e o Desembargador;IV (Vetado):a) (Vetado);b) (Vetado);c) (Vetado);d) (Vetado);V (Vetado); 1 O Tribunal Pleno reunir-se-, em sesso solene, para cumprimento da atribuio definida no inciso III e ainda, sem exigncia de qurum:I em caso de comemorao cvica ou visita oficial de alta autoridade;II para agraciamento com o Colar do Mrito Judicirio;III - para posse coletiva de Juzes de Direito Substitutos. 2 As competncias administrativas do Tribunal Pleno e da Corte Superior no previstas nesta lei sero estabelecidas em resoluo do Tribunal de Justia, no prazo de seis meses contados da data de publicao desta lei, observado o disposto no inciso V deste artigo.Captulo VDo rgo Especial do Tribunal de Justia(Ttulo com redao dada pelo art. 10 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 18. O rgo Especial do Tribunal de Justia composto de vinte e cinco Desembargadores, respeitada a representao de advogados e membros do Ministrio Pblico prevista no art. 94 da Constituio da Repblica, para o exerccio das atribuies administrativas e jurisdicionais delegadas da competncia do Tribunal Pleno, provendo-se treze das vagas por antiguidade e doze por eleio pelo Tribunal Pleno. 1 O Desembargador que tiver exercido por quatro anos a funo de membro da metade eleita do rgo Especial no figurar mais entre os elegveis at que se esgotem todos os nomes. 2 O disposto neste artigo no se aplica ao membro do Tribunal na qualidade de convocado por perodo igual ou inferior a seis meses.(Artigo com redao dada pelo art. 11 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 19 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 19 A substituio de membro da Corte Superior ser feita mediante convocao do Presidente, observada a ordem decrescente de antigidade. 1 A substituio de membro proveniente do quinto constitucional far-se- por outro da mesma origem, sempre que possvel. 2 O substituto em exerccio ter competncia plena e votar em seguida aos titulares.Art. 20 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 20 O Presidente e o 1-Vice-Presidente do Tribunal de Justia sero, respectivamente, Presidente e Vice-Presidente da Corte Superior. 1 Compete ao 1-Vice-Presidente presidir a Corte Superior nos impedimentos e nos afastamentos do Presidente. 2 Na falta do 1-Vice-Presidente, a substituio ser feita pelo 2-Vice-Presidente e, sucessivamente, pelo decano.Art. 21 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 21 da competncia jurisdicional da Corte Superior:I processar e julgar originariamente, ressalvada a competncia das justias especializadas:a) o Vice-Governador do Estado, o Deputado Estadual, o Procurador-Geral do Estado e o Procurador-Geral de Justia, nos crimes comuns;b) o Secretrio de Estado, ressalvado o disposto no 2 do art. 93 da Constituio do Estado, os Juzes do Tribunal de Alada, os Juzes do Tribunal de Justia Militar, os Juzes de Direito e os Juzes Auditores da Justia Militar, os membros do Ministrio Pblico e o Comandante-Geral da Polcia Militar, nos crimes comuns e nos de responsabilidade;c) a ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual e de lei ou ato normativo municipal, em face da Constituio do Estado;d) o mandado de segurana contra ato do Governador do Estado, da Mesa e da Presidncia da Assemblia Legislativa, do prprio Tribunal ou de seus rgos diretivos ou colegiados e do Corregedor-Geral de Justia;e) o mandado de injuno, quando a elaborao da norma regulamentadora for atribuio do Governador do Estado, da Assemblia Legislativa ou de sua Mesa, do prprio Tribunal de Justia, do Tribunal de Alada, do Tribunal de Justia Militar ou do Tribunal de Contas;f) o "habeas data" contra ato de autoridade diretamente sujeita sua jurisdio;g) a ao rescisria de seus julgados e a reviso criminal em processo de sua competncia;II conhecer da competncia de cada uma das Cmaras e decidir sobre ela, bem como dos conflitos de competncia e de atribuies entre Desembargadores e autoridades judicirias ou administrativas, salvo os que surgirem entre autoridades estaduais e da Unio, do Distrito Federal ou de outro Estado;III julgar, em feito de sua competncia, suspeio oposta a Desembargador ou ao Procurador-Geral de Justia;IV julgar reforma de autos perdidos e outros incidentes que ocorrerem em processos de sua competncia;V julgar recurso interposto contra deciso jurisdicional do Presidente do Tribunal;VI julgar o "habeas corpus", quando a autoridade coatora for uma das Cmaras ou um dos Grupos de Cmaras do Tribunal de Justia;VII julgar agravo regimental, sem efeito suspensivo, de deciso do relator que, nos processos criminais de competncia originria e nos feitos de sua competncia:a) decretar priso preventiva;b) conceder ou denegar fiana, ou arbitr-la;c) recusar produo de prova ou realizao de diligncia;d) decidir incidentes de execuo;VIII executar sentena proferida em causa de sua competncia originria, delegando a Juiz de Direito a prtica de ato ordinatrio;IX julgar embargos em feito de sua competncia;X decidir dvidas de competncia entre o Tribunal de Alada e o Tribunal de Justia;XI julgar agravo contra deciso do Presidente que suspender medida liminar ou execuo de sentena concessiva de mandado de segurana.Art. 22 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 22 So atribuies administrativas da Corte Superior:I solicitar, pela maioria absoluta de seus membros, a interveno federal no Estado, por intermdio do Supremo Tribunal Federal, nos termos da Constituio da Repblica e do pargrafo nico do art. 97 da Constituio do Estado;II organizar a Secretaria e os servios auxiliares do Tribunal de Justia e os dos Juzes que lhe forem vinculados;III expedir deciso normativa em matria administrativa de economia interna do Poder Judicirio, ressalvada a autonomia administrativa dos tribunais inferiores;IV conhecer de representao contra Desembargador, Juiz do Tribunal de Alada e do Tribunal de Justia Militar;V apreciar e encaminhar Assemblia Legislativa do Estado os projetos de lei de interesse dos Tribunais de Justia, de Alada e de Justia Militar;VI decidir sobre a invalidez de Desembargador e de Juiz, para fins de aposentadoria, afastamento ou licena compulsria;VII decidir sobre a aposentadoria por interesse pblico, a remoo e a disponibilidade compulsrias do magistrado pelo voto de dois teros de seus membros, assegurada ampla defesa;VIII declarar o abandono ou a perda de cargo do magistrado;IX (Vetado);X (Vetado);XI indicar Juzes de Direito candidatos a remoo;XII movimentar Juiz de Direito de uma para outra vara da mesma comarca, se o interesse da prestao jurisdicional o recomendar, pelo voto de dois teros de seus membros, assegurada ampla defesa;XIII autorizar a permuta solicitada por Juzes de Direito;XIV conceder licena, por prazo excedente a um ano, a Desembargador e a Juiz de Direito;XV homologar concurso para o ingresso na magistratura e julgar os recursos interpostos;XVI autorizar instalao de comarca ou vara;XVII indicar candidatos a promoo ou a nomeao ao cargo de Juiz Civil do Tribunal de Justia Militar;XVIII examinar e aprovar a proposta oramentria do Poder Judicirio;XIX autorizar o funcionamento de vara em dois turnos de expediente;XX - homologar convnios entre a administrao pblica direta e indireta do Estado e os oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais, para a prestao de servios de interesse da comunidade local ou de interesse pblico.(Inciso vetado pelo Governador e mantido pela Assemblia Legislativa em 22/5/2001.)Captulo VIDa Corregedoria-Geral de JustiaArt. 23 A Corregedoria-Geral de Justia tem funes administrativas, de orientao, de fiscalizao e disciplinares, a serem exercidas em sua secretaria, nos rgos de jurisdio de primeiro grau, nos rgos auxiliares da Justia de primeiro grau e nos servios de notas e de registro do Estado, observado o disposto nesta Lei Complementar e, no que couber, no Regimento Interno do Tribunal de Justia.Pargrafo nico. A Corregedoria-Geral de Justia ter funes fiscalizadora e disciplinar sobre os rgos auxiliares do Tribunal de Justia.(Artigo com redao dada pelo art. 12 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 24 O Corregedor-Geral de Justia fica dispensado das funes jurisdicionais, exceto em declarao de inconstitucionalidade.Art. 25 So auxiliares do Corregedor-Geral de Justia:I os Juzes Auxiliares da Corregedoria;(Inciso com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)II os Juzes de Direito.Art. 26. Os Juzes Auxiliares da Corregedoria exercero, por delegao, as atribuies do Corregedor-Geral de Justia relativamente aos Juzes de Direito, aos servidores do Poder Judicirio e aos notrios e registradores e seus prepostos. 1 O Corregedor-Geral de Justia poder indicar at dez Juzes de Direito titulares de varas, de unidades jurisdicionais ou Auxiliares da Comarca de Belo Horizonte para exercerem a funo de Juiz Auxiliar da Corregedoria, os quais sero designados pelo Presidente do Tribunal de Justia. 2 A designao ser feita para perodo correspondente ao mandato do Corregedor-Geral de Justia que fizer a indicao, permitida a reconduo, ficando o Juiz Auxiliar da Corregedoria afastado das funes jurisdicionais. 3 A vara ou o cargo da unidade jurisdicional de que o Juiz designado for titular ou o cargo de Juiz de Direito Auxiliar por ele ocupado permanecero vagos durante o perodo de seu exerccio na funo de Juiz Auxiliar da Corregedoria. 4 Cessado o exerccio da funo de Juiz Auxiliar da Corregedoria, o Juiz de Direito reassumir, imediatamente, o exerccio na vara ou no cargo da unidade jurisdicional de que titular, e o Juiz de Direito Auxiliar retornar sua funo anterior.(Artigo com redao dada pelo art. 13 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Vide art. 27 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Seo IDas Atribuies do Corregedor-Geral de JustiaArt. 27 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 27 As atribuies do Corregedor-Geral de Justia so as estabelecidas no Regimento Interno do Tribunal de Justia.Art. 28 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 28 O Corregedor-Geral de Justia apresentar ao Conselho da Magistratura, at o ltimo dia do ms de fevereiro, relatrio circunstanciado do servio do ano anterior, procedendo da mesma forma, no prazo de trinta dias, quando deixar o cargo.Seo IIDas Atribuies do Juiz Auxiliar da Corregedoria(Seo com denominao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Art. 29 So atribuies do Juiz Auxiliar da Corregedoria:(Caput com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)I exercer, quando designado pelo Corregedor-Geral de Justia, a direo do foro da Comarca de Belo Horizonte;II fazer as sindicncias e correies que lhe forem especialmente cometidas;III auxiliar em inspeo e correio;(Inciso com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)IV exercer a delegao que o Corregedor-Geral de Justia lhe fizer.Seo IIIDas CorreiesArt. 30 A correio ser:I - extraordinria, quando realizada pelo Corregedor-Geral de Justia;(Inciso com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)II - ordinria, quando realizada por Juiz de Direito, no limite de sua competncia.(Inciso com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Art. 31 A correio consiste na fiscalizao dos servios do foro judicial, dos servios notariais e de registro, dos servios da Justia de Paz, da polcia judiciria e dos presdios, para verificar-lhes a regularidade e para conhecer de reclamao ou denncia apresentada. 1 O procedimento da correio ser estabelecido pela Corregedoria-Geral de Justia e ocorrer anualmente.(Pargrafo com redao dada pelo art. 12 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.) 2 - O Juiz de Direito da comarca fiscalizar o cumprimento das determinaes do Corregedor-Geral ou do Juiz Auxiliar da Corregedoria, prestando-lhes as informaes devidas.(Pargrafo com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Art. 32 (Revogado pelo inciso VI do art. 117 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Dispositivo revogado:Art. 32 Mensalmente, at o dcimo dia til do ms seguinte, o Juiz de Direito, o de Juizado Especial inclusive, remeter Secretaria de Planejamento e Coordenao do Tribunal de Justia, em impresso prprio, mapa do movimento forense de seu Juzo, cujos dados sero processados e repassados Corregedoria-Geral de Justia. 1 Nas comarcas integradas a sistemas de informatizao, fica o Juiz de Direito dispensado da remessa de mapas prevista neste artigo, competindo Diretoria do Sistema de Controle de Processos - SISCON - o fornecimento dos dados a elas referentes, no mesmo prazo estabelecido no "caput" deste artigo. 2 Verificada pela Corregedoria-Geral de Justia irregularidade no desenvolvimento dos servios judicirios, sero determinadas providncias corretrias, a serem executadas sob a fiscalizao de Juiz-Corregedor. 3 O atraso ou a omisso na remessa do mapa a que se refere o "caput" deste artigo implicar a aplicao ao Juiz, pelo Corregedor-Geral de Justia, de pena de advertncia e, na reincidncia, de pena de censura.Captulo VIIDos Grupos de Cmaras e das Cmaras IsoladasArt. 33 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 33 O Regimento Interno do Tribunal estabelecer a composio e a competncia dos Grupos de Cmaras e das Cmaras Isoladas.Captulo VIIIDa Cmara Especial de FriasArt. 34 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 34 A Cmara Especial de Frias funcionar durante as frias coletivas e ser constituda nos termos do Regimento Interno do Tribunal, de, pelo menos, trs Desembargadores, escolhidos por ordem de antigidade e sucessivamente substitudos, se necessrio, na mesma ordem, por outro Desembargador convocado pelo Presidente do Tribunal.Art. 35 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 35 Compete Cmara Especial de Frias julgar "habeas corpus" e seus recursos e efetuar o processamento de mandado de segurana e de medidas cautelares ou urgentes, conforme o disposto no Regimento Interno do Tribunal.Captulo IXDo Conselho da MagistraturaArt. 36 - (Revogado pelo inciso VII do art. 117 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Dispositivo revogado:Art. 36 - O Conselho da Magistratura constitudo pelo Presidente e pelos Vice-Presidentes do Tribunal de Justia, pelo Corregedor-Geral de Justia e por cinco Desembargadores no integrantes do rgo competente do Tribunal de Justia, e ser presidido pelo Presidente do Tribunal.(Caput com redao dada pelo art. 1 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)(Expresso Corte Superior substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 1 irrecusvel a funo de Conselheiro, que ser exercida por dois anos, proibido o seu exerccio por mais de dois binios consecutivos. 2 No impedimento de membro do Conselho da Magistratura, ser convocado para substitu-lo o Desembargador mais antigo que no integrar o rgo competente do Tribunal de Justia .(Expresso Corte Superior substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 37 - (Revogado pelo inciso VIII do art. 117 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Dispositivo revogado:Art. 37 A convocao de Conselheiro para substituir membro do rgo competente do Tribunal de Justia no implica seu afastamento do Conselho da Magistratura.(Expresso Corte Superior substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 38 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 38 As atividades do Conselho da Magistratura sero disciplinadas em regimento por ele elaborado e aprovado.Art. 39 - (Revogado pelo art. 71 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Dispositivo revogado:Art. 39 Os membros natos do Conselho da Magistratura no recebero distribuio, exercendo o 1-Vice-Presidente a funo de relator de processo contra Desembargador.Pargrafo nico Os membros do Conselho da Magistratura permanecem vinculados aos processos que lhes tenham sido distribudos, ainda quando deles se afastarem.Art. 40 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 40 A Corte Superior estabelecer, por meio de resoluo, a competncia do Conselho da Magistratura.Captulo XDas ComissesArt. 41 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 41 As Comisses do Tribunal de Justia so Permanentes e Temporrias, conforme o disposto nesta lei e no Regimento Interno.Art. 42 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 42 So Comisses Permanentes:I a Comisso de Organizao e Diviso Judicirias, composta pelo Presidente do Tribunal de Justia, que a presidir, pelo 1-Vice-Presidente e pelo 2-Vice-Presidente do Tribunal, pelo Corregedor-Geral de Justia e por quatro Desembargadores designados pelo Presidente, com a funo precpua de elaborar os projetos de alterao da organizao e da diviso judicirias, quando necessrio, bem como a de apreciar alteraes propostas por Desembargador e sobre elas opinar, elaborando, se for o caso, o projeto de lei a ser submetido Corte Superior para posterior encaminhamento Assemblia Legislativa;II a Comisso de Regimento Interno, composta pelo 1-Vice-Presidente do Tribunal, que a presidir, e por mais sete Desembargadores escolhidos pelo Presidente do Tribunal e por ele nomeados, encarregada da elaborao do Regimento Interno do Tribunal e da proposio de modificaes necessrias, bem como do exame das modificaes sugeridas por Desembargador e da elaborao de parecer sobre elas;III a Comisso de Divulgao e Jurisprudncia, composta pelo 1-Vice-Presidente do Tribunal, que a presidir, e por um representante de cada Cmara Isolada, por ela indicado, competindo-lhe, de modo preferencial, selecionar e classificar os acrdos a serem publicados e divulgados nas publicaes especializadas do Pas, bem como fazer editar a revista "Jurisprudncia Mineira", cujo diretor ser o Presidente da Comisso;IV a Comisso Administrativa, composta pelo Presidente do Tribunal, que a presidir, pelo 2 Vice-Presidente do Tribunal e por at seis Desembargadores designados pelo Presidente, com a atribuio de assessoramento da Presidncia do Tribunal em suas funes administrativas, quando solicitado;V a Comisso Supervisora dos Juizados Especiais Cveis e Criminais, composta de oito membros, escolhidos pela Corte Superior entre magistrados em atividade ou no, com a atribuio de supervisionar, orientar e dirigir os Juizados Especiais.Art. 43 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 43 So Comisses Temporrias:I as especiais;II as de concurso. 1 As Comisses Temporrias so presididas pelo Desembargador mais antigo que a integrar, e seus membros sero escolhidos e nomeados pelo Presidente do Tribunal, que, no mesmo ato, definir sua competncia. 2 Excetua-se do disposto neste artigo a Comisso Examinadora do Concurso para Ingresso na Magistratura, prevista no art. 164 desta Lei.Art. 44 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 44 As comisses funcionaro com o qurum mnimo de cinco membros e sero secretariadas por servidor do Tribunal de Justia, bacharel em Direito, designado pelo Presidente do Tribunal.Pargrafo nico Excetua-se do disposto neste artigo a Comisso Examinadora do Concurso para Ingresso na Magistratura, prevista no art. 164 desta Lei.Captulo XIDa Substituio no Tribunal de JustiaArt. 45 - O Presidente do Tribunal de Justia ser substitudo pelos Vice-Presidentes, sucessivamente, e, se necessrio, pelo decano.(Artigo com redao dada pelo art. 2 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Art. 46 Em suas faltas ou impedimentos, o Corregedor-Geral de Justia ser substitudo pelo Vice-Corregedor com ele eleito para o mesmo binio ou pelo Desembargador que a este se seguir na ordem de antigidade.Art. 46-A - Nos casos de afastamento de Desembargador, a qualquer ttulo, da sua atividade jurisdicional por perodo superior a trinta dias, o Presidente do Tribunal de Justia convocar Juiz de Direito de entrncia especial, que receber os processos do substitudo e os distribudos durante o tempo de substituio. 1 A convocao ser feita dentre os integrantes da primeira quinta parte da lista de antiguidade na entrncia especial, aps escolha por maioria absoluta do rgo competente do Tribunal de Justia, em votao aberta e fundamentada, observados os critrios e as vedaes previstos na Lei Orgnica da Magistratura Nacional, nas resolues do Conselho Nacional de Justia e no Regimento Interno do Tribunal de Justia. 2 Aos Juzes convocados sero destinados o gabinete e a assessoria do Desembargador substitudo, podendo o Presidente do Tribunal proceder nomeao de servidores, aps indicao do Desembargador substituto, caso inexista no gabinete a assessoria respectiva. 3 Encerrado o perodo de convocao, os autos dos processos em poder do Juiz de Direito convocado sero encaminhados ao Desembargador substitudo, ressalvados aqueles em que haja lanado o relatrio ou que tenham sido includos em pauta de julgamento. 4 Os Juzes de primeiro grau convocados para exercer funo de substituio ou auxlio nos tribunais recebero, para o exerccio dessa funo, a diferena de subsdio para o cargo de Desembargador. 5 Quando ocorrer o afastamento de que trata o caput, o Presidente do Tribunal submeter ao rgo competente a indicao e a escolha do convocado na primeira sesso subsequente publicao do ato.(Artigo acrescentado pelo art. 14 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Ttulo IIDo Tribunal de AladaArt. 47 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 47 O Tribunal de Alada ter Cmaras Regionais nas Comarcas de Almenara, Belo Horizonte, Governador Valadares, Januria, Juiz de Fora, Montes Claros, Muzambinho, Patos de Minas, Poos de Caldas, Pouso Alegre, So Sebastio do Paraso, Uberaba e Uberlndia.(Artigo vetado pelo Governador e mantido pela Assemblia Legislativa em 22/5/2001.)Art. 48 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 48 O Tribunal de Alada, composto por cento e dezessete juzes, tem sede na Capital, sendo nesta composto por cinquenta e dois juzes, dos quais um ser o Presidente, e outro, o Vice-Presidente. 1 As Cmaras Regionais compem-se de cinco juzes cada uma, respeitado o quinto constitucional, sendo um deles o seu Presidente. 2 A competncia territorial das Cmaras Regionais ser definida por resoluo da Corte Superior do Tribunal de Justia. 3 At que seja definida a competncia territorial a que se refere o 2 deste artigo, prevalecer o disposto na Lei Complementar n 38, de 13 de fevereiro de 1995. 4 O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal de Alada no integraro as Cmaras. 5 O servio administrativo das Cmaras Regionais ser exercido, desde sua instalao, por servidores recrutados em concurso pblico de provas e ttulos, na forma prevista em edital, sendo o efetivo provimento dos cargos requisito para a instalao dessas Cmaras.(Artigo vetado pelo Governador e mantido pela Assemblia Legislativa em 22/5/2001.)Art. 49 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 49 So rgos do Tribunal de Alada:I o Tribunal Pleno;II o rgo Especial;III os Grupos de Cmaras;IV as Cmaras Isoladas;V a Cmara Especial de Frias;VI as Comisses;VII as Cmaras Regionais.(Inciso vetado pelo Governador e mantido pela Assemblia Legislativa em 22/5/2001.) 1 O Tribunal Pleno composto pela totalidade dos membros do Tribunal de Alada e tem a atribuio de eleger seus dirigentes. 2 O Tribunal Pleno reunir-se- para o cumprimento da atribuio definida no 1 e:I - em sesso solene, sem exigncia de qurum, para a posse de seus dirigentes e Juzes;II quando for convocado, em caso de comemorao cvica ou visita oficial de alta autoridade. 3 O rgo Especial constitudo pelo Presidente, pelo Vice-Presidente e por vinte e trs Juzes escolhidos por antigidade no Tribunal, respeitado o quinto constitucional. 4 Durante as frias coletivas, funcionar uma Cmara Especial, constituda de, pelo menos, trs Juzes, com a mesma competncia estabelecida no art. 35 desta Lei. 5 A composio e a competncia dos demais rgos do Tribunal de Alada com sede na Capital sero estabelecidas no Regimento Interno, observado o disposto no 4 deste artigo.Art. 50 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 50 O Presidente do Tribunal de Alada ser substitudo pelo Vice-Presidente, e este, pelo Juiz que o seguir na ordem decrescente de antigidade.Art. 51 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado:Art. 51 A substituio no rgo Especial do Tribunal de Alada far-se- por convocao do Presidente do Tribunal, segundo a ordem decrescente de antigidade dos Juzes que no o integrem.Ttulo IIIDa Jurisdio de Primeiro GrauCaptulo IDisposio GeralArt. 52 A jurisdio de primeiro grau exercida por:I Juiz de Direito;II Tribunal do Jri;III Juizados Especiais.(Inciso com redao dada pelo art. 15 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Captulo IIDos rgos da Jurisdio de Primeiro GrauSeo IDo Juiz de DireitoSubseo IDa InvestiduraArt. 53 A investidura inicial ocorrer com a posse e o exerccio nas funes do cargo de Juiz de Direito Substituto, decorrente de nomeao pelo Presidente do Tribunal de Justia.(Artigo com redao dada pelo art. 16 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 54 O Juiz de Direito Substituto exercer as funes que lhe forem atribudas pelo Presidente do Tribunal de Justia, observada a convenincia e a oportunidade de sua lotao em prol do interesse pblico.(Artigo com redao dada pelo art. 17 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Subseo IIDa CompetnciaArt. 55 Compete ao Juiz de Direito:I processar e julgar:a) crime ou contraveno, dentro de sua atribuio;(Alnea com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)b) causa civil, a fiscal e a proposta por autarquia, inclusive;c) ao relativa a estado e a capacidade das pessoas;d) ao de acidente do trabalho;e) suspeio de Juiz de Paz e, em causa de sua competncia, de servidor dos rgos auxiliares;f) vacncia de bem de herana jacente;g) aes cautelares;h) Registro Torrens;II processar recurso interposto de sua deciso;III homologar sentena arbitral;IV executar sentena ou acrdo em causa de sua competncia ou do Juiz Criminal que condenar a indenizao civil;V proceder instruo criminal e preparar para julgamento processo-crime de competncia do Tribunal do Jri e de outros tribunais de primeira instncia institudos em lei;VI proceder anualmente organizao e efetiva reviso de lista de jurados;VII convocar o jri e sortear os jurados para cada reunio;VIII conceder "habeas corpus", exceto em caso de violncia ou coao provindas de autoridade judiciria de igual ou superior jurisdio ou quando for de competncia privativa de Tribunal;IX conceder fiana, nos termos da lei;(Inciso com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)X punir testemunha faltosa ou desobediente;XI impor pena disciplinar a servidor, nos termos desta lei;XII determinar remessa de prova de crime ao rgo do Ministrio Pblico para que este promova a responsabilizao do culpado;XIII mandar riscar, de ofcio ou a requerimento da parte ofendida, expresso injuriosa encontrada em autos;XIV dar a Juiz de Paz, a servidor do Poder Judicirio e a delegatrio de servio de notas e de registro instrues necessrias ao bom desempenho de seus deveres;(Inciso com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XV proceder, mensalmente, exceto na Comarca de Belo Horizonte, fiscalizao dos registros, fsicos ou virtuais, referentes ao servio judicirio da comarca, conferindo-os, anotar irregularidade encontrada e cominar pena, na forma da lei;(Inciso com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XVI proceder correio permanente da polcia judiciria e dos presdios da comarca;XVII comunicar ao rgo competente do Tribunal de Justia as suspeies declaradas, dispensada a indicao da razo quando se tratar de motivo ntimo;(Inciso com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XVIII conceder emancipao e suprimento de consentimento;XIX autorizar venda de bem pertencente a menor;XX nomear tutor a rfo e curador a interdito, ausente, nascituro e herana jacente e remov-los no caso de negligncia ou inobservncia de seus deveres;XXI ordenar entrega de bem do rfo ou do ausente;XXII abrir testamento e decidir sobre o seu cumprimento, na forma da lei;(Inciso com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XXIII proceder arrecadao e ao inventrio de bens vagos ou de ausentes;XXIV tomar contas a tutor, curador, comissrio, sndico, liqidante e associao ou corporao pia, nos casos previstos em lei;XXV conceder dispensa de impedimento de idade para casamento da menor de dezesseis anos e do menor de dezoito anos, na forma da lei;(Inciso com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XXVI decidir sobre impugnao de documento ou exigncia de outro, formuladas pelo representante do Ministrio Pblico, em habilitao de casamento, quando com isso no concordarem os nubentes;XXVII resolver sobre dispensa de proclamao e justificao para fim matrimonial, quando for contrrio o parecer do representante do Ministrio Pblico e com ele no se conformarem os nubentes;XXVIII conceder prorrogao de prazo para o incio e o encerramento de inventrio;XXIX conceder os benefcios da gratuidade para acesso ao Judicirio, nos termos da lei;(Inciso com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XXX exercer atribuies de Juiz Diretor de Foro, de Vara da Infncia e da Juventude, de Vara de Idoso, de Vara da Mulher e outras que venham a ser criadas e instaladas ou, ainda, as que forem determinadas pelo Presidente do Tribunal;(Inciso com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XXXI dirigir o Foro e administrar os edifcios forenses, podendo delegar a atribuio pertinente atividade predial a servidor efetivo;(Inciso com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XXXII cumprir e fazer cumprir requisio legal e precatria ou rogatria;XXXIII resolver reclamao relativa a ato de servidor do Juzo;XXXIV resolver dvida suscitada por servidor;XXXV fiscalizar o pagamento de impostos, taxas, custas e emolumentos, nos processos em que funcionar;XXXVI declarar, incidentalmente, inconstitucionalidade de lei ou de ato do poder pblico;XXXVII requisitar passes para transporte de menor acompanhado e de seu acompanhante;XXXVIII conceder licena a Juiz de Paz;XXXIX verificar, quinzenalmente, a sada de processos, apondo visto nos atos de registros de carga e descarga, fsicos ou virtuais, e tomar providncias para que os autos retornem, quando ultrapassados os prazos legais;(Inciso com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XL exercer a fiscalizao dos atos dos notrios, dos oficiais de registro e dos seus prepostos, na forma da lei que lhes regula as atividades, e disciplinar as responsabilidades;XLI praticar ato no especificado neste artigo, mas decorrente de disposio legal ou regulamentar;XLII assinar pessoalmente as correspondncias, as informaes ou a consulta administrativa endereada autoridade judiciria de igual ou superior nvel, bem como s demais autoridades dos Poderes Executivo e Legislativo.(Inciso acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 56 Nas comarcas com mais de uma vara, as atribuies dos Juzes de Direito so exercidas mediante distribuio, respeitada a competncia das varas especializadas.Art. 57 Compete a Juiz de Vara de Registros Pblicos:I exercer as atribuies jurisdicionais conferidas aos Juzes de Direito pela legislao concernente aos servios notariais e de registro;II exercer a incumbncia prevista no art. 2 da Lei Federal n 8.560, de 29 de dezembro de 1992.III processar e julgar as aes relativas a usucapio.(Inciso acrescentado pelo art. 19 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 58 Compete a Juiz de Vara de Falncias e Concordatas processar e julgar as causas atribudas ao juzo universal da falncia e da concordata.Art. 59. Compete a Juiz de Vara de Fazenda Pblica e Autarquias processar e julgar causas cveis em que intervenham, como autor, ru, assistente ou opoente, o Estado, os municpios, suas autarquias, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e as fundaes pblicas, ressalvada a competncia dos Juizados Especiais Cveis e da Fazenda Pblica, e, onde no houver vara da Justia Federal, as decorrentes do 3 do art.109 da Constituio da Repblica, respeitada a competncia de foro estabelecida na Lei processual.(Caput com redao dada pelo art. 20 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 1 As Varas de Fazenda Pblica e Autarquias podero ter competncia, na forma estabelecida em resoluo do rgo competente do Tribunal de Justia, para o julgamento das causas cveis que envolvam questes relacionadas com o meio ambiente.(Pargrafo acrescentado pelo art. 13 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Expresso Corte Superior do Tribunal de Justia substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 2 (Vetado).(Pargrafo acrescentado pelo art. 13 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 60 Compete a Juiz de Vara de Famlia processar e julgar as causas relativas ao estado das pessoas e ao Direito de Famlia, respeitada a competncia do Juiz de Vara da Infncia e da Juventude.Art. 61 Compete ao Juiz de Vara de Execues Criminais e Corregedor de Presdios:I aplicar aos casos julgados lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o condenado;II declarar extinta a punibilidade;III decidir sobre:a) soma ou unificao de penas;b) progresso ou regresso nos regimes;c) detrao e remio da pena;(Alnea com redao dada pelo art. 16 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)d) suspenso condicional da pena;e) livramento condicional;f) incidente de execuo;g) fixao das condies do programa de regime aberto e da suspenso condicional da pena, se a deciso penal condenatria for omissa;(Alnea acrescentada pelo art. 16 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)h) realizao das audincias admonitrias, nas hipteses de regime aberto ou suspenso condicional da pena; e(Alnea acrescentada pelo art. 16 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)i) execuo provisria da pena, assim entendida aquela que recaia sobre o reeducando preso, proveniente de deciso condenatria, independentemente do trnsito em julgado para qualquer das partes;(Alnea acrescentada pelo art. 16 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)IV autorizar sadas temporrias;V determinar:a) a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar sua execuo;b) a converso da pena restritiva de direitos em privativa de liberdade;c) a converso da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos;d) a aplicao da medida de segurana, bem como a substituio da pena por medida de segurana;e) a revogao da medida de segurana;f) a desinternao e o restabelecimento da situao anterior;g) o cumprimento de pena ou medida de segurana em outra comarca, aps prvio consentimento do seu titular, salvo nas penitencirias regionais;h) a remoo do condenado, na hiptese prevista no 1 do art. 86 da Lei Federal n 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execuo Penal;VI zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurana;VII inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providncias para seu adequado funcionamento, e promover, quando for o caso, a apurao de responsabilidade;VIII interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em condies inadequadas ou com infringncia aos dispositivos legais;IX compor e instalar o Conselho da Comunidade, cuja estruturao ser estabelecida em lei;X proceder correio permanente da polcia judiciria e dos presdios da comarca.Pargrafo nico Nas comarcas com mais de uma vara onde no houver vara especializada de execues criminais nem corregedoria de presdios, o Juiz-Corregedor de Presdios ser designado pelo Corregedor-Geral de Justia por perodo de at dois anos, proibida a reconduo.Art. 62. Compete ao Juiz da Vara da Infncia e da Juventude exercer as atribuies definidas na legislao especial sobre criana e adolescente, bem como as de fiscalizao, orientao e apurao de irregularidades de instituies, organizaes governamentais e no governamentais, abrigos, instituies de atendimento e entidades congneres que lidem com crianas e adolescentes, garantindo-lhes medidas de proteo.Pargrafo nico. Nas comarcas em que no houver vara com competncia especfica para infncia e juventude, cabe ao Corregedor-Geral de Justia designar, bienalmente, o Juiz de Direito competente para tais atribuies, permitida a reconduo e sua substituio, quando convier.(Artigo com redao dada pelo art. 22 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 62-A A Vara Agrria de Minas Gerais tem sede em Belo Horizonte e competncia em todo o Estado para processar e julgar, com exclusividade, as aes que tratem de questes agrrias envolvendo conflitos fundirios coletivos por posse de terras rurais.Pargrafo nico. Sempre que considerar necessrio eficiente prestao jurisdicional, o Juiz de Direito far-se- presente no local ou regio do litgio.(Artigo acrescentado pelo art. 15 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Artigo com redao dada pelo art. 23 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 62-B. Compete a Juiz da Vara de Meio Ambiente, Habitao e Urbanismo processar e julgar as causas e questes que envolvam essas matrias, especialmente em caso de descumprimento da legislao e do direito ao meio ambiente, moradia e cidade sustentvel.(Artigo acrescentado pelo art. 15 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 62-C. Compete a Juiz da Vara do Idoso exercer as atribuies de fiscalizao, orientao e apurao de irregularidades de instituies, organizaes governamentais e no governamentais, abrigos, instituies de atendimento e entidades congneres que lidem com idosos, garantindo-lhes as medidas de proteo e atendimento prioritrio previstas na Lei Federal n 10.741, de 1 de outubro de 2003, salvo aquelas cuja competncia especfica couber aos demais juzos do Poder Judicirio Estadual.Pargrafo nico. Nas comarcas em que no houver vara com a competncia especfica a que se refere o caput, cabe ao Corregedor-Geral de Justia designar, bienalmente, o Juiz de Direito competente para tais atribuies, permitida a reconduo e sua substituio, quando convier.(Pargrafo com redao dada pelo art. 24 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Artigo acrescentado pelo art. 15 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 63 - Compete a Juiz de Direito Auxiliar substituir ou cooperar com os titulares da Comarca de Belo Horizonte.Pargrafo nico - Na hiptese de cooperao a que se refere o caput, no ato de designao dever constar a indicao genrica dos feitos em que atuar o cooperador.(Artigo com redao dada pelo art. 2 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Subseo IIIDa Direo do ForoArt. 64. A direo do Foro, sede privativa dos servios judiciais, exercida, na Comarca de Belo Horizonte, pelo Corregedor-Geral de Justia ou por Juiz Auxiliar da Corregedoria por ele designado e, nas comarcas do interior, pelo Juiz de Direito ou, havendo mais de um Juiz, pelo que for designado bienalmente pelo Corregedor-Geral, permitida a reconduo.(Caputcom redao dada pelo art. 25 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 1 Nas comarcas do interior com duas ou mais varas, se existir interesse pblico que recomende a dispensa do Diretor do Foro antes de se completar o binio de sua designao, o Corregedor-Geral de Justia o dispensar e comunicar imediatamente a deciso ao rgo competente do Tribunal de Justia.(Pargrafo com redao dada pelo art. 25 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 2 - O Diretor do Foro ser substitudo, nos seus afastamentos, ausncias, impedimentos e suspeies, por outro Juiz de Direito da mesma comarca ou de comarca substituta, observado o disposto nos arts. 66 a 68 e 70 a 73 desta Lei Complementar.(Artigo com redao dada pelo art. 2 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Art. 65 Compete ao Diretor do Foro:I exercer, em sua secretaria de juzo, nos servios auxiliares do Judicirio e nos servios notariais e de registro de sua comarca, as funes administrativas, de orientao, de fiscalizao e disciplinares;(Inciso com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)II dar ordens e instrues guarda destacada para o edifcio;III determinar ou requisitar providncias necessrias ao bom funcionamento do servio judicirio, inclusive, em carter excepcional, sugerir forma e unidade para recebimento de cooperao;(Inciso com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)IV indicar ao Presidente do Tribunal de Justia os servidores aptos a serem nomeados para os cargos de provimento em comisso, ressalvado o de Comissrio de Menores Coordenador, cuja indicao ser feita pelo Juiz competente para as questes definidas na legislao especial;(Inciso com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)IV indicar ao Presidente do Tribunal de Justia os nomes daqueles que podem ser nomeados para os cargos de provimento em comisso, ressalvado o de Comissrio de Menores Coordenador, cuja indicao ser feita pelo Juiz competente para as questes definidas na legislao sobre menores;V manter a ordem e o respeito entre os servidores, as partes e seus procuradores e as demais pessoas presentes no edifcio;VI aplicar pena disciplinar a servidor subordinado a sua autoridade e aos titulares e prepostos no optantes dos servios notariais e de registro da comarca, na forma da lei;(Inciso com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)VII dar exerccio a servidor do foro judicial, a delegatrio dos servios notariais e de registro e dar posse e exerccio ao Juiz de Paz;(Inciso com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)VIII remeter, at o dia vinte de cada ms, Secretaria do Tribunal de Justia, com seu visto, o registro de frequncia dos servidores do foro;(Inciso com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)IX encaminhar as escalas de frias dos servidores do foro judicial Secretaria do Tribunal de Justia at o ltimo dia til do ms de outubro;(Inciso com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)X averiguar incapacidade fsica ou mental de servidor do foro judicial e do Servio de Notas e de Registros, instaurando regular processo administrativo, comunicando e requisitando o apoio da Secretaria do Tribunal de Justia;(Inciso com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XI proceder correio anual na comarca, nos termos do 1 do art. 31 desta lei;XII instaurar sindicncia e processo disciplinar contra servidor do foro judicial ou titulares e prepostos no optantes dos servios notariais e de registro;XIII diligenciar pela guarda, pelo zelo e pela manuteno dos imveis em que estiverem instalados os servios forenses, nos termos dos arts. 1 e 2 do Decreto n 32.255, de 11 de dezembro de 1990, comunicando imediatamente Presidncia do Tribunal de Justia qualquer ocorrncia relacionada com a questo, bem como as providncias por ele tomadas;XIV fazer, anualmente, em formulrio prprio disponibilizado pela Secretaria do Tribunal de Justia, o inventrio dos bens mveis pertencentes ao Estado que existam na comarca, devolvendo-o devidamente preenchido;(Inciso com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)XV praticar ato no especificado neste artigo, mas decorrente de disposio legal ou regulamentar. 1 Na Comarca de Belo Horizonte, o Diretor do Foro regulamentar o funcionamento dos servios administrativos, definindo as atribuies dos servidores, e indicar ao Presidente do Tribunal os nomes daqueles que podem ser nomeados para os cargos de provimento em comisso. 2 Na Comarca de Belo Horizonte, o Corregedor-Geral de Justia e Diretor do Foro poder delegara Juiz Auxiliar da Corregedoria o exerccio das atribuies previstas nos incisos II, III, V e VIII do caput .(Pargrafo com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 3 O Diretor do Foro realizar, anualmente e in loco, a correio nos servios sob suas ordens e nos de Notas e de Registros Pblicos.(Pargrafo acrescentado pelo art. 17 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Pargrafo com redao dada pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 4 O Juiz designado para o exerccio da direo do Foro tem a atribuio de responder s consultas formuladas pelos servidores lotados nos servios auxiliares, pelos demais Juzes e operadores do direito em referncia administrao local da estrutura judicial, observados os provimentos da Corregedoria-Geral de Justia e outras normas editadas ou ratificadas pelo Tribunal de Justia.(Pargrafo acrescentado pelo art. 26 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Subseo IVDa Substituio do Juiz de DireitoArt. 66 O Juiz de Direito ser substitudo quando se afastar do exerccio, temporria ou eventualmente. 1 (Vetado). 2 (Vetado).Art. 67 Na comarca em que houver um s Juiz, a substituio far-se- por Juiz de Direito Substituto designado pelo Presidente do Tribunal de Justia.Pargrafo nico Enquanto no ocorrer a designao a que se refere este artigo, far-se- a substituio por Juiz de Direito de comarca substituta.Art. 68 Em comarca do interior do Estado que possua mais de uma vara, a substituio far-se- por Juiz de Direito Substituto designado pelo Presidente do Tribunal de Justia. 1 Enquanto no ocorrer a designao a que se refere este artigo, far-se- a substituio de acordo com a seguinte ordem:I por Juiz de Direito de outra vara de mesma competncia;II por Juiz titular de vara cvel;III pelo Juiz Diretor do Foro;IV por Juiz de Direito com exerccio na comarca;(Inciso com redao dada pelo art. 27 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)V por Juiz de Direito de comarca substituta, observada a ordem prevista nos incisos I a IV.(Inciso com redao dada pelo art. 27 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 2 Para efeito de substituio por Juiz de Direito de outra vara, em regra, ser observada a ordem mencionada no 2 do art. 10 desta Lei Complementar, substituindo-se o Juiz da vara de numerao mais alta pelo da menor, inclusive quando o Juiz Substituto for lotado em outra comarca.(Pargrafo com redao dada pelo art. 27 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 3 Ato do Presidente do Tribunal de Justia definir quem substituir e sob que condies.(Pargrafo acrescentado pelo art. 27 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 69 Na Comarca de Belo Horizonte, a substituio far-se- por Juiz de Direito Auxiliar designado pelo Presidente do Tribunal de Justia. 1 Enquanto no ocorrer a designao a que se refere este artigo, far-se- a substituio por Juiz de Direito de outra vara de mesma competncia, observada a ordem mencionada no 2 do art. 10 desta Lei, substituindo-se o Juiz da ltima vara pelo da primeira. 2 O Juiz Presidente de cada Tribunal do Jri ser automaticamente substitudo pelo Juiz Sumariante, enquanto no ocorrer a designao prevista neste artigo. 3 Juiz de Direito da Comarca de Belo Horizonte no substituir o de outra comarca.Art. 70. Quando o Juiz se declarar suspeito ou impedido, no mesmo despacho determinar a remessa dos autos ao seu substituto legal, observando o disposto nos arts. 66 a 69, permanecendo o feito vinculado vara originria.(Artigo com redao dada pelo art. 28 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 71 No caso de ausncia eventual do Juiz, sua substituio far-se-:I para a presidncia de audincia ou para outro ato processual que exija a presena do Juiz, mediante petio do interessado dirigida ao substituto, na qual o Escrivo do substitudo certificar a ausncia;II para despacho ou deciso em autos, mediante a sua concluso ao Juiz Substituto, feita pelo Escrivo com a informao da ausncia e a requerimento da parte interessada;III para despacho de mero expediente, mediante apresentao de petio avulsa ao substituto, que a despachar declarando a ausncia do titular.Art. 72 Salvo nos casos previstos no art. 71, ser plena a substituio.Pargrafo nico No ser permitida mais de uma substituio plena, salvo em perodos de frias e recesso forenses e na hiptese de afastamento de Juzes das comarcas substitutas.Art. 73 Na hiptese de relevante interesse judicial, a ordem de substituio por Juiz de Direito de outra comarca no prevalecer, podendo o Presidente do Tribunal de Justia convocar, para a substituio, outro Juiz de qualquer das comarcas substitutas. 1 - O Presidente do Tribunal de Justia poder designar Juiz de Direito para servir como cooperador em comarcas ou varas cujo servio estiver acumulado.(Pargrafo renumerado e com redao dada pelo art. 5 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.) 2 - Do ato de designao dever constar a indicao genrica dos feitos em que atuar o cooperador.(Pargrafo acrescentado pelo art. 5 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Seo IIDo Tribunal do JriSubseo IDa Organizao e do FuncionamentoArt. 74 O Tribunal do Jri funcionar na sede da comarca e reunir-se- em sesso ordinria:I mensalmente, na Comarca de Belo Horizonte;II bimestralmente, nas demais comarcas. 1 Na Comarca de Belo Horizonte, as sesses necessrias para julgar os processos preparados sero realizadas em dias teis sucessivos, salvo justo impedimento. 2 Nas demais comarcas, quando, por motivo de fora maior, no for convocado o Jri na poca determinada, a reunio realizar-se- no ms seguinte.Art. 75 Em circunstncias excepcionais, o Jri reunir-se- extraordinariamente, por convocao do Juiz de Direito ou por determinao do Corregedor-Geral de Justia ou de Cmara do Tribunal de Justia.Art. 76 A convocao do Jri far-se- mediante edital, depois de sorteio dos jurados que tiverem de servir na sesso. 1 O sorteio dos jurados ser realizado no perodo de quinze a trinta dias antes da data designada para a reunio. 2 No havendo processo a ser julgado, no ser convocado o Jri, e, caso j o tenha sido, o Juiz de Direito declarar sem efeito a convocao, por meio de edital publicado pela imprensa, sempre que possvel. 3 O Presidente do Tribunal do Jri far anualmente a reviso da lista de jurados na forma prevista na legislao nacional per trinta dias contados da concluso do processo, para o devido registro.(Pargrafo acrescentado pelo art. 3 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)(Pargrafo com redao dada pelo art. 29 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Subseo IIDa Competncia e da Atribuio(Ttulo com redao dada pelo art. 30 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 77 Compete ao Tribunal do Jri o julgamento dos crimes dolosos contra a vida e de outros que lhes forem conexos.Art. 78 Compete aos jurados responder aos quesitos que lhes forem formulados, e ao Presidente do Tribunal, aplicar o Direito.Subseo IIIDos Juizados Especiais(Ttulo com redao dada pelo art. 31 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 79 Compete ao Juiz Sumariante:I receber ou rejeitar a denncia;II dirigir a instruo;III proferir a sentena de pronncia, de impronncia, de desclassificao ou de absolvio sumria e processar o recurso que for interposto.Pargrafo nico Ficar preventa a competncia do Juiz Sumariante na hiptese de impronncia com desclassificao.Art. 80 Compete ao Juiz Presidente:I receber o libelo;II preparar o processo para o julgamento;III presidir a sesso do julgamento e proferir a sentena;IV processar os recursos interpostos contra a deciso que proferir;V organizar anualmente a lista geral de jurados;VI fazer o sorteio e a convocao dos vinte e um jurados componentes do Jri para a sesso.Art. 81 Ao Juiz Sumariante e ao Juiz Presidente, nas fases do processo em que exercerem a competncia funcional, caber decretar, relaxar ou regular a priso do ru, bem como conceder-lhe liberdade provisria.Seo IIIDos Juizados Especiais Cveis e Criminais(Subttulo com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Subseo IDa Estrutura do Sistema dos Juizados Especiais(Subttulo com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 82. So rgos que integram o Sistema dos Juizados Especiais:I a Turma de Uniformizao de Jurisprudncia dos Juizados Especiais;(Inciso com redao dada pelo art. 32 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)II - as Turmas Recursais; eIII - os Juizados Especiais.(Artigo com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Subseo IIDa Superviso do Sistema dos Juizados Especiais(Ttulo com redao dada pelo art. 33 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 83. As atividades do Sistema dos Juizados Especiais sero supervisionadas por rgo colegiado especfico do Tribunal de Justia, com composio e atribuies previstas no regimento interno deste.(Artigo com redao dada pelo art. 34 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Subseo IIIDas Turmas Recursais(Ttulo com redao dada pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 84. Para o julgamento dos recursos interpostos contra decises dos Juizados Especiais, as comarcas podero ser reunidas em grupos jurisdicionais, constitudos por uma ou mais Turmas Recursais, mediante proposta e aprovao dos rgos competentes do Tribunal de Justia. 1 Cada Turma Recursal ser composta por, no mnimo, trs Juzes de Direito, escolhidos entre os que atuam nas comarcas integrantes do respectivo grupo jurisdicional e que, preferencialmente, pertenam ao Sistema dos Juizados Especiais. 2 Os integrantes da Turma Recursal sero designados para um perodo de dois anos, vedada a reconduo, salvo quando no houver outro Juiz na sede do respectivo grupo jurisdicional. 3 vedada ao Juiz de Direito indicado para integrar Turma Recursal a recusa indicao e primeira reconduo. 4 Mediante proposta e aprovao dos rgos competentes do Tribunal de Justia, poder o Juiz de Direito ser designado para atuar, de forma exclusiva, em Turma Recursal, desde que o Presidente do Tribunal de Justia previamente designe Juiz Auxiliar ou Substituto para responder por suas atribuies enquanto durar o afastamento. 5 Quando no houver designao para atuar de forma exclusiva, o nmero de processos julgados pelo Juiz de Direito como relator de Turma Recursal ser compensado na distribuio de processos da sua vara de origem. 6 O Tribunal de Justia, por seus rgos competentes, poder criar Turmas Recursais, definindo, no ato da criao, sua sede e competncia territorial. 7 A designao dos Juzes de Turma Recursal ser precedida de edital, obedecidos os critrios de antiguidade e merecimento. 8 No havendo candidatos inscritos, a designao dos Juzes de Turma Recursal prescindir da exigncia prevista no 7. 9 Os processos em que o Juiz atuar como relator sero contados no seu mapa de produtividade. 10. A cada grupo jurisdicional corresponder uma Secretaria, na forma de ato normativo expedido pelo rgo competente do Tribunal de Justia.(Artigo com redao dada pelo art. 35 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 84-A Compete Turma Recursal processar e julgar recursos, embargos de declarao de seus acrdos e mandados de segurana contra atos de Juzes de Direito do Sistema dos Juizados Especiais e contra seus prprios atos, bem como o habeas corpus impetrado contra atos de Juzes de Direito do Sistema, alm de outros previstos em lei.(Caputcom redao dada pelo art. 36 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Pargrafo nico. Compete ao Juiz-Presidente de Turma Recursal processar e exercer o juzo de admissibilidade de recursos extraordinrios contra decises da Turma e presidir o processamento do agravo de instrumento interposto contra suas decises.(Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 84-B Os servios de escrivania das Turmas Recursais sero realizados na respectiva Secretaria de Juzo de cada Turma Recursal da comarca-sede, conforme disposto em ato expedido pelo Tribunal Justia.(Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Artigo com redao dada pelo art. 36 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Subseo IVDos Juizados Especiais e Suas Unidades Jurisdicionais(Subttulo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 84-C. Os Juizados Especiais so constitudos de unidades jurisdicionais compostas por, no mximo, trs Juzes de Direito. 1 Nas comarcas onde houver um s cargo de Juiz do Sistema dos Juizados Especiais, haver uma unidade jurisdicional. 2 Nas comarcas onde houver dois ou mais cargos de Juiz do Sistema dos Juizados Especiais, haver uma ou mais unidades jurisdicionais, conforme dispuser o rgo competente do Tribunal de Justia.(Expresso Corte Superior substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 3 Nas comarcas onde houver apenas uma unidade jurisdicional, a competncia ser plena e mista. 4 Nas comarcas onde houver mais de uma unidade jurisdicional, o rgo competente do Tribunal de Justia fixar a distribuio de competncia entre elas.(Expresso Corte Superior substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 5 As unidades jurisdicionais de mesma competncia sero numeradas ordinalmente. 6 Podero atuar nas unidades jurisdicionais, quando necessrio, Juzes de Direito Auxiliares e Juzes de Direito Substitutos, designados pelo Presidente do Tribunal de Justia, com a mesma competncia dos titulares. 7 Cada unidade jurisdicional contar com uma secretaria, cuja lotao ser definida pelo rgo competente do Tribunal de Justia, mediante resoluo.(Expresso Corte Superior substituda pela expresso rgo competente do Tribunal de Justia pelo art. 111 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.) 8 Na Comarca de Belo Horizonte, um dos Juzes de Direito do Sistema dos Juizados Especiais ser designado pelo Corregedor-Geral de Justia para exercer a funo de Juiz-Coordenador dos Juizados Especiais da referida Comarca. 9 A designao prevista no 8 deste artigo ser feita para perodo correspondente, no mximo, ao mandato do Corregedor-Geral de Justia que fizer a indicao, permitida nova indicao. 10. O cargo de Juiz de Direito do Sistema dos Juizados Especiais de que seja titular o Juiz designado nos termos do 8 deste artigo permanecer vago durante o perodo em que seu titular exercer a funo de Juiz-Coordenador dos Juizados Especiais da Comarca de Belo Horizonte. 11. Cessado o exerccio da funo de Juiz-Coordenador dos Juizados Especiais da Comarca de Belo Horizonte, o Juiz reassumir, imediatamente, o exerccio do cargo do Sistema dos Juizados Especiais de que titular. 12. A critrio do Tribunal de Justia, um dos Juzes de Direito do Sistema dos Juizados Especiais poder, temporariamente, ser dispensado de suas atividades jurisdicionais, a fim de auxiliar o Juiz-Coordenador, na hiptese de excesso de trabalho a cargo deste.(Pargrafo com redao dada pelo art. 36 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 84-D. Os cargos de Juiz de Direito que integram o Sistema dos Juizados Especiais de uma mesma comarca sero numerados ordinalmente. 1 A titularizao do Magistrado nos Juizados Especiais dar-se-, em cada comarca, mediante promoo ou remoo para um dos cargos a que se refere ocaputdeste artigo. 2 Se o interesse da prestao jurisdicional o recomendar, o Tribunal de Justia poder determinar a movimentao do Juiz de Direito de uma para outra unidade jurisdicional da mesma comarca.(Pargrafo com redao dada pelo art. 36 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)(Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Art. 84-E Atuaro nos Juizados Especiais, como auxiliares da Justia, conciliadores, sem vnculo estatutrio ou empregatcio, escolhidos entre pessoas de reconhecida capacidade e reputao ilibada.Pargrafo nico. As atividades do conciliador so consideradas servio pblico honorrio de relevante valor.(Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Artigo com redao dada pelo art. 37 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 84-F Os Juizados Especiais Cveis e Criminais tm competncia para o processamento, a conciliao, o julgamento e a execuo por ttulo judicial ou extrajudicial das causas cveis de menor complexidade e de infraes penais de menor potencial ofensivo definidas na legislao federal pertinente.(Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Artigo com redao dada pelo art. 38 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 84-G Na comarca onde no existir ou onde no tiver sido instalada unidade jurisdicional de Juizado Especial, os feitos da competncia dos Juizados Especiais tramitaro perante o Juiz de Direito com jurisdio comum e a respectiva secretaria, observado o procedimento especial estabelecido na legislao nacional pertinente.(Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Artigo com redao dada pelo art. 38 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)84-H Os Juizados Especiais da Fazenda Pblica so competentes para processar, conciliar, julgar e executar causas cveis de interesse do Estado e dos municpios, e das autarquias, fundaes e empresas pblicas a eles vinculadas, at o valor de sessenta salrios mnimos, nos termos da legislao nacional pertinente.(Artigo acrescentado pelo art. 39 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Subseo VDo Funcionamento dos Juizados EspeciaisArt. 85. Os Juizados Especiais podero funcionar descentralizadamente, em unidades instaladas em municpios ou distritos que compem as comarcas, bem como nos bairros do municpio-sede, at mesmo de forma itinerante, conforme disposto em ato expedido pelo Tribunal de Justia.(Artigo com redao dada pelo art. 40 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 85-A Os Juizados Especiais funcionaro em dois ou mais turnos, conforme horrio fixado pelo rgo indicado no Regimento Interno do Tribunal de Justia.(Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)(Artigo com redao dada pelo art. 40 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Art. 85-B. Os Servios Auxiliares da Justia, previstos no art. 252 desta Lei Complementar, sem prejuzo do desempenho de suas atribuies, daro apoio aos Juizados Especiais.(Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar n 105, de 14/8/2008.)Livro II-A(Ttulo com redao dada pelo art. 41 da Lei Complementar n 135, de 27/6/2014.)Da Justia de PazArt. 86 - Em cada distrito ou subdistrito judicirio, haver um Juiz de Paz e dois suplentes.(Caput com redao dada pelo art. 2 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.) 1 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado: 1 As eleies para Juiz de Paz sero realizadas simultaneamente com as eleies municipais, na forma da lei e mediante a aplicao subsidiria do Cdigo Eleitoral e da legislao federal especfica. 2 (Vetado). 3 - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)Dispositivo revogado: 3 Para fins de definio do nmero de vagas a serem preenchidas em cada municpio, o Tribunal de Justia fornecer ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, no momento oportuno, a relao dos distritos e subdistritos judicirios a que se refere.Art. 86-A Aps diplomado, o eleito tomar posse e entrar em exerccio perante o Diretor do Foro.(Artigo acrescentado pelo art. 12 da Lei Complementar n 85, de 28/12/2005.)(Artigo com redao dada pelo art. 42 da Lei Complementar n 135, de