LINHAS-EQUIPOTENCIAIS

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LINHAS EQUIPOTENCIASRelatrio apresentado ao Professor Sandinei Ugo Santos da Disciplina Fsica Geral e Experimental III E, da turma P-20, turno vespertino.

Universidade Federal da Bahia Salvador 06/04/2009

SUMRIO

1 INTRODUO................................................................................................................4 2 PRELIMINARES.....................................................................................4 3- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS...................................................................................5 CONCEITOS

4 PROCEDIMENTO...........................................................................................................5 5-DISCURSO EXPERIMENTO.................................................................................7 DO

5.1 DISCURSO AINDA PERTINENTECAS...................................................................8 6 CONCLUSO................................................................................................................9 7 BIBLIOGRFICAS..........................................................................10 REFERNCIAS

8(FIGURAS)......................................................................................................11

ANEXO

6 ANEXO (GRAFICOS).................................................................................................12

1. INTRODUOEste experimento por sua vez tem o propsito de mostrar experimentalmente as linhas equipotenciais presentes num certo circuito, poderemos ter um melhor entendimento de Campo Eltrico e Linhas equipotenciais, pois o experimento consiste em fazermos o mapeamento de algumas linhas equipotenciais num meio lquido condutor, no caso usamos o sulfato de cobre CuSO4, com a ajuda de um circuito detector de zero. Toda vez que temos uma regio no espao com a presena de uma carga eltrica est regio sofre a ao de um campo eltrico. Introduzindo uma segunda carga esta sofrer ao de uma fora de atrao ou repulso devido presena do campo e a partir das linhas equipotenciais podemos determinar a orientao do campo eltrico.

2. CONCEITOS PRELIMINARES

Antes de iniciarmos nosso experimentos teremos que ter um breve conceito sobre temos que iremos explanar e usar constantemente mais adiante. CAMPO ELTRICO O campo Eltrico um campo Vetorial que consiste em uma distribuio de vetores um para cada ponto da regio ao redor de um de um objeto carregado. A direo desse campo dado pela direo da fora sobre a carga positiva. LINHAS DE FORAS As cargas positivas encontram-se em movimento dentro de um campo eltrico. A partir da trajetria dessas cargas, traam-se linhas que so denominadas linhas de fora, que tm as seguintes propriedades: Saem de cargas positivas e chegam nas cargas negativas; As linhas so tangenciadas pelo campo eltrico; Duas linhas de fora nunca se cruzam; A intensidade do campo eltrico proporcional concentrao das linhas de fora. SUPERFCIE EQUIPOTENCIAL As superfcies equipotenciais so aquelas onde o potencial eltrico o mesmo em qualquer ponto de S. Isto significa que a diferena de potencial entre dois pontos, pertencentes a esta superfcie, igual a zero e portanto, o trabalho para deslocar uma partcula carregada, sobre S (superfcie), nulo. LINHA EQUIPOTENCIAL Podemos defini-la como Lugar geomtrico dos pontos que possuem o mesmo potencial. Uma caracterstica das linhas equipotenciais que entre dois pontos da mesma linha no h corrente eltrica em conseqncia da ddp entre estes pontos ser zero.

3. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS -cuba de madeira e vidro com papel milimetrado na superfcie inferior- fonte de tenso - eletrodos - haste e/ou placa de metal - sonda mvel - sonda fixa com resistncia de proteo para o galvanmetro - lquido condutor, CuSO4. - galvanmetro de zero central - placa de ligao

- chave liga-desliga (duas) - folha de papel milimetrado - fios

4. PROCEDIMENTOS Montamos o circuito da seguinte forma:

Iremos realizar 3 configuraes, a seguir:

.

CONFIGURAO 1:Iremos montar o circuito com a seguinte configurao:

Nosso primeiro trabalho foi com a configurao acima, colocamos 1(uma) eletrodo no ponto (50,150) e outro eletrodo no ponto (50,350) movendo na sonda mvel comeamos a procurar os pontos onde a ddp (V) nula e assim fomos mapeando essas linhas repassando esses dados para o papel milimetrado.

CONFIGURAO 2

Nesta configurao trabalhamos agora com a adio de uma haste metlica posicionada diagonalmente entre as os dois eletrodos e procedemos as medidas da mesma forma.

Posicionamos as 02 (duas) hastes metlicas e um terceira barra e medidos os pontos a fim de detectarmos os pontos 0 ( V = 0), movendo a sonda fixa.

CONFIGURAO 3

5. DISCURSO DO EXPERIMENTOAo mergulharmos sonda mvel na soluo medimos diretamente a corrente existente entre a ponta de prova fixa e a mvel. E Indiretamente tambm estvamos medindo nessa situao a diferena de potencial existente entre as pontas de prova ou sondas propriamente dita. Na soluo temos a presena de ons Cu2+ e SO2- (Soluo Condutora) assim os eltrons se deslocam do plo de maio rpotencial para os de menores potencial. Ou seja estamos na verdade encontrando os pontos onde no h ddp, onde as linhas a corrente so nulas.

Em todas as configuraes traamos as linhas equipotenciais e algumas linhas de corrente e o sentindo de cada uma delas, que saiam do ponto positivo e finalizava no negativo, as linhas equipotenciais devem passar pelas duas sondas evitando a diferena de potencial entre elas e conseqentemente evitando encontrar correntes entre essas sondas. Identificando a polaridade dos eletrodos: Configurao 1: De acordo com os grficos e as figuras abaixo identificamos facilmente a maior concentrao de cargas onde as linha equipotenciais esto mais estreitas o Campo Eltrico Maior, logo h maior concentrao de cargas. Configurao 2: Nessa configurao a maior concentrao de cargas apresentam mais prximas dos eletrodos conforme o maior estreitamento das linhas equipotenciais

Configurao 3: Assim como as demais a maior concentrao de cargas apresenta-se onde as linhas equipotenciais esto mais estreitas. As linhas equipotenciais so perpendiculares s linhas de fora e essas linhas indicam a direo do campo eltrico em um ponto, dessa maneira as linhas equipotenciais devem ser as mesmas se no teremos em determinados pontos duas indicaes de campo eltrico e tambm a existncia de dois potenciais em um ponto, o que absurdo. Por esse motivo duas linhas equipotenciais nunca se interceptam (linhas de mesma superfcie).Assumindo que a resistividade da soluo de sulfato de cobre muito superior resistividade do metal dos eletrodos, podemos considerar os eletrodos como equipotenciais, pois os eletrodos so condutores e devem ter cargas distribudas na superfcie e como a resistividade seja muito baixa temos que o potencial em seu interior no muito diferente de um ponto a outro. Dessa maneira tambm conclumos que deve haver pouco movimento de cargas em seu interior. Pela condio de equilbrio eletrosttico temos que o potencial deve ser o mesmo em todo o condutor. So a partir dessas consideraes que os eletrodos so elementos equipotenciais.

Caso o fundo da cuba no fosse horizontal teramos uma resistividade do fludo no mais uniforme, esse efeito teria enorme influencia em nosso experimento, alterando a forma das linhas equipotenciais.

Uma variao na profundidade da cuba anloga a uma variao de dieltrico no caso eletrosttico equivalente, pois a resistividade do fludo muito maior que os eletrodos. Assim como em capacitores a introduo de um dieltrico altera as linhas de campo, dessa forma podemos considerar a parte mais profunda (maior resistividade) como um dieltrico que foi introduzido entre os eletrodos. A equipotencial determinada pela sonda mvel deve passar obrigatoriamente pela sonda fixa, pois as linhas equipotenciais, neste caso, so nicas e s existe um caminho, que pode ser percorrido nos dois sentidos, no qual uma carga de prova que se desloca e o trabalho realizado sobre ela pelo campo eltrico nulo, pois durante todo este percurso (seguindo uma linha equipotencial) o campo eltrico e, portanto, a fora eltrica so perpendiculares ao movimento da carga de prova, o que implica em trabalho nulo. Modificando esse experimente de um caso 2D para um caso 3D sem modificaes significativas, poderamos simular problemas eletrostticos em trs dimenses utilizando uma cuba com profundidade maior na qual poderamos colocar mais soluo eletroltica. A partir da consideraramos uma outra dimenso, a profundidade, que foi negligenciada quando analisamos os fato 2D, como a resistividade proporcional profundidade da soluo, quanto mais profunda for cuba maior ser o volume e conseqentemente maior a resistividade, ento seria anloga

a introduo gradativa de um dieltrico de resistividade cada vez maior em um capacitor, alterando essa forma as linhas de campo.

5.1 DISCURSO AINDA PERTINENTE- Simetria das Linhas Equipotenciais e de Corrente: Podemos observar simetria tanto nas linhas equipotenciais como nas linhas de correntes, sabendo que o Potencial de um corpo em um ponto decresce medida que distncia do corpo aumenta. As equipotenciais so semi-crculos, devido ao formato do eletrodo (cilindro), j as linhas de correntes so perpendiculares, assim temos sempre linhas simtricas em relao ao centro do eletrodo.

- Focalizao das linhas de corrente pela placa: As linhas de corrente podem convergir ou divergir, dependendo da polaridade (polaridade + > linhas convergem polaridade - > linhas divergem). - Regies de campo mais intenso: As regies de campos mais intenso so onde as linhas equipotenciais esto mais estreitas e onde h maior concentrao de linhas de fora. - Efeito de pontas: Podemos observar esse efeito quando adicionamos a haste metlica. - Estudo dos erros experimentais: Assim como os demais experimentos temos uma sries que erros, tais como: Deteco e marcao dos pontos; Resistncia dos fios Operador; Cuba no totalmente horizontal O tempo (clima) *

*Sabemos que em experincias eletrostticas no funcionam bem em dias midos, pois dias midos existe um excesso de vapor de gua no ar, as molcula de gua, pertencem classe de molculas que possui momento de dipolo eltrico, isto , nestas molculas o centro das cargas positivas no coincide com o centro das cargas negativas. Este desequilbrio faz com que tais molculas sejam eletricamente ativas, podendo ser atradas por superfcies carregadas, tanto positiva quanto negativamente. Ao colidirem com superfcies carregadas, as molculas agem no sentido de neutralizar parte da carga na superfcie, provocando deste modo efeitos indesejveis para os experimentos de

eletrosttica. Isto porque no se tem mais certeza sobre qual a quantidade de carga que realmente se encontra sobre a superfcie.

6. CONCLUSO:Em virtude dos dados coletados e aplicabilidades de conceitos fsicos, nesse experimento, podemos entender e at mesmo visualizar as linhas eqipolentes e tambm percebermos porque ela so perpendiculares as linhas de fora. Ou seja, esse experimento nos ajudou a entender de forma clssica campo eltrico, alm de sua componetes.

7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

TEXTOS DE LABORATRIO ELETRICIDADE E MAGNETISMO . Instituto de FsicaDepartamento de Fsica do Estado Slido/ UFBa.

http://www.falstad.com/emstatic/ - Simulador de campo Eltrico

ANEXOS (FIGURAS)Configurao 1:

Configurao 2

Configurao 3