E J L .

I

LOS CELOS VENGADOS.

PIEZA EN UN ACTO.(Para cuatro personas.)

B A R C E L O N A : — 1 8 8 4 .Impresos y otros artículos de Antonio Llorens, Palma de Sania Ccilalina, nnm . 6.

.aooAOîav 20j;ì:ì 20:

. ,s - .- : l i ¡ n ' . - , ,

•lÿl'lÎil;'' .^ ll VSr -.-J fh ii

S S " ? ?

LOS CELOS VENGADOS.

PERSONAS.

D. Torcualo, padre de D.* Ramona, querida, de D. Isidoro, maestro rmo. Inés, camarera.

La escena figurará un salón lujosamente amueblado en casa D. Torcuata.

Aparece Inés coniando.

Yo q u e soy l i n d a , i\o ha l lo q u e r i d o . . . N i ñ o C u p id o ,Dios de l a m o r . . . P o rq u e n o h ie r e s A u n h o m b re h e rm oso? D a m e u n e s p o s o . . . C o n so lad o r .

D iez y s e is añ os J u s t o s yo t e n g o . . .Y m e m a n t e n g o De la i l u s i ó n . . . M á n d a m e u n joven ,O n i ñ o ciego!C a lm a te ru eg o Mi co razon .

S e ñ o r e s , s é la razón C ie r ta p o rq u e n o m e caso;E s p o rq u e soy c a m a r e r aY no m u j e r d e a l to r a n g o .

Todo lo p u e d e el d i n e r o . . .Y es m e n e s t e r a g u a n t a r l o . . .E ! p o d e r d e la l ie rm os ii raE n la bo lsa e s tá m e n g u a n d o . . .

Toma iin espejo y mirase en él.

Y p o r q u é yo s ien d o h e rm o s a N ad ie d e m i h acc caso?P o b re In é s , b i e n se conoce Q ue e n tu bo lsa n o hay u n cuar to !

T a l vez h a c ie n d o m u e c a s O el ojo i zq u ie rd o g u iñ a n d o ,L o g ra r é q u e a lg ú n b u e n mozo

Ksté d e m i en a in o ra i lo . . .Hace diferentes muecas en el espejo......

Así pa rezco m a s b e l l a ......El ojo as í colocadoP a re c e q u e es tá m e j o r ......T e n g o u n g e n io e n d ia b l a d o ......

M as veo q u e e s tá n ocu l to s M is d i e n t e s q u e so n m u y b lancos ;Q u e todo el m u n d o los vea C o n v ie n e p a ra m is cá lcu lo s .

Mira por el balcón y ve entrar á D. Isidoro,

Je sú s ! ya s u b e u n S e ñ o r Bien ve s t id o , h e rm o s o , g u a p o . . .Me h a b r á v is to , s í no h a y m as E s tá el p o b re e n a m o r a d o .

Sale D . Isidoro, saiitdando cortesmente.

Inés. Q u e se o f rece , ca ba l le ro?Isidoro. E s tá el s e ñ o r D. T o rcu a to ?Inés. ( Q u é e s tú p id o , n i rae m i r a ,

M iren q u e ca ra d e ga to!Yo q u e p e n s é en el s u b i r

Q u e p a ra m i ha b ía en trado !Va m u y m a l , p u e s el p r im e ro Me l leva u n so le m n e chasco).

N o se ñ o r , el n o es tá e n c a s a . . .h id . P u e s a q u í p u e d o a g u a r d a r l o ......¡néx. U s ted m i s m o ; , ( a l l á m e voy

P o r q u e a u n n o m e h a m i ra d o ) . Vane. Isid. N o h a s ido m a la inven c ión

H a b e r p u e s to e n el D ia r io . . .S oy u n p ro fe so r d e l e n g u a s . ..C on p r o n t i t u d y b a r a t o ......

P o r d in e r o , el ho lgazán E s tá e n c o n t in u o t r a b a j o . . .Yo q u e no te n g o c o n q u ib u s Debo m u y p ro n to b u sca r lo s .

P e ro p u e s veo q u e t a rd a M ucho el s e ñ o r D. T o rcu a to Me m a r c h o á d a r u n a v u e l ta :Y vo lveré d e n t r o u n ra to . Vose.

Sale Inés. G ra c ia s á D ios , ya e s t á fuera E l m ico , el c a ra d e ga to .Vive Dios! los h o m b re s son H oy d ia de sve rgo nzados .

E n q u e t iem p o h e m o s ven ido!A q u e t ie m p o h e m o s l legado! i r s e d e a q u í u n ca ba l le ro S i n m i ca ra h a b e r m i r a d o . . . . !

M as p o r es to , n o m e a r r e d ro ;J u r o al d e sm ora l izado Me p a g a r á s u im pol i l icaY á le la p a g a r á c a ra .

Sale Doña Ramona.

Inés. B u e n o s d i a s t e n g a V . . .Ramona. I n é s , t r á e m e e l D i a r i o . . .

Vase Inés y vuelve con el Diario.

Inés. T o m e V. no b le s e ñ o r a . . .H a v e n id o u n m e n t e c a t o . . .

Ramo. Q ué d ic e s T ú , l e n g u a l a r g a . . .Inés. Digo q u e a q u í ha e n t r a d o

U n ho m b oe a lgo im pol í t ico Q u e p e d ia á D. T o r c u a to . Vos«.

Ramo. V en ^a la p a r t e p o l í t i c a . . .N a d a d e i n t e r é s , e s c l a r o . . .E l co r r e o d e M adr id V am os á v e r q u e h a l l e v a d o . . .

N a d a d e p a r t i c u l a r R ea le s d e c re to s v á r io s . . .V en g a p u e s la gace t i l laDe n o t i c ia s c a l e n d a r io ......» F e n ó m e n o P ro fe so r :» S e ñ o r Is id o ro S a b io ......» E n u n h o ra e n s e ñ a el r u s o . . .» Y e n do s el I t a l i a n o ......» D a r á le cc ion es e n casa » P o r u n p rec io m u y b a ra to ; y> P e ro p a g a n d o s u im p o r te » P o r u n m e s a d e la n t a d o » .

Vaya q u e es i n t e r e s a n t eT a l n o t ic ia de l d i a r i o ......P e r o con t a n poco t iem p o E n s e ñ a r e s a lgo e s t r a ñ o . . .

Mas se ven t a le s fe n ó m e n o s E n e s te s ig lo i lu s t ra d o Q u e b ien p u e d e s e r v e rd a d L o q u e a q u í l e e r acabo.

P u e s q u ie r o a p r e n d e r el ru soY d e s p u é s el i ta l iano .

Sale D. Torcuato, Ramona le besa la mano.

Torcuato. R a m o n a ad ió s ; d i d e nuevo Q ue no s t r a e el d ia r io ?

.Ramo S i e s v e rd a d lo q u e h e le ido I n t e r e s a n t e t r a e a lgo .

D ice a l l i e n la ga ce t i l la ,Q u e hay u n h o m b r e e s t r a o r d i n a r io

Q u é e n u n a h o ra e n se ñ a el ru soY e n do s el i ta l i a n o .

T a r e . E s v e rd a d , c a ra H am on aY v e n d r á e s te h o m b re t a n sábio A e n s e ñ a r t e e s to s do s ;Q u ie r e s a p re n d e r lo s ?

Ramo. C la ro .Sale Inés.

Inés. U n h o m b r e h ace ya u n m o m e n to P id ió p a ra D. T o rc u a to .

Torc. Y q u e c la s e d e h o m b re e r a ?Inés. E r a u n h o m b re b a s t a n t e a l to ,

F e o co m o S a t a n á sY c o n s u t a l l e f ie leadoE n vez d e s e r u n b u e n h o m b re P a re c ía u n p r e s id a r io .

Hamo. Y q u e e n t i e n d e s , b a c h i l l e r a T u s i u n h o n íb re e s feo o guapo?

Inés. N o te n g o t a m b ié n do s ojos Q u e d e d ia ven m u y cla ro?M as p a re c e q u e e n ía p u e r t a H ay a lg u ie n q u e es tá l a m a n d o . . .

Ramo. A l m o m e n to ve á a b r i r .Inés. V oy . (S i e s el d e sve rgo nza do

C o m o yo m e l lam o In é s L lev a rá s o le m n e c h o s c o . . . ) Vase-vuelve.E s el m ism o caba l le ro

Q u e p id ió p o r D. T o r c u a to . . .

Inés. (No ven? m e l la m a m u je rY t e n ^ o d iez y s e is a ñ o s . . . )

Torc. S ié n te s e V . , c a ba l le ro ,Y h a b le m o s d e s p u e s u n r a to .

¡sid. C o n el p e rm i so d e Vds.Torc. P u e s , s e ñ o r , yo le he l lam a do

P a r a q u e V. rae e n s e ñ a ra A m i h i ja .

¡sid. l). T o rcu a toP r o n to es toy p a ra se rv i r le .

Inés. (M i re n Ía c a ra d e g a to . . . O igam os los d i s p a ra te s (}«e d i r á e s te m a n te c a to ) .

Torc. C u a n ta s l e n g u a s sa b e V .?Isid. A lg u n a s : el i ta l iano ,

E l ru so , el t u r c o , el f r a n c é s .E l h o la n d é s , ei to sc an o .E l g r i e g o a n t i g u o y m o d e rn o ,E l p o r tu g u é s , el su eco ,E l c h in o , el s i c i l ian o .E l a l e m a n , el In g lé s ,E l d i n a m a r q u é s , el sa rd o .E l bé lg ico , e l po lon és .E l a u s t r í a c o , el p ru s ia n o .E l a ráb ico , el p e rsa ,E l j a p o n é s , e l p e r u a n o ,Y o t ro s m i l q u e l a rg o fu e ra N o m b r a r e n t a n co r to e spac io .

Torc. N o sa b e V. e l españ o l?Isid. J a m á s m e lo h a n e n s e ñ a d o .

Siéntiinsf.Siénlnsr.

Y a d e m á s p o r q u é saber lo Inés esparce por el suelo grano de cualquiera g j ^ espai io l e s el p à tr io ?

cosa.— Sale Isidoro. Inés ( A p r e n d e r el e s t r a n g e roIsid. P a r a s e rv i r l e s , s e ñ o r e s {Hace una cor- S in q u e se sepa p r im e ro

tes ia y ca e .) E l l e n g u a j e n a c io n a l ,Inés. (M i r e n el a to lo n d ra d o Riendo.

L a p r im e r a vez d e e n t r a r E l s u e lo h u m i l d e ha be sad o ) .

Torc. Q u é es e s to b u e n ca ba l le ro?S e hizo V. d a ñ o acaso?

Isid. N o s e ñ o r . . .Inés. (L a s n a r i c e s

D eb ía aq u í h a b e r de jad o ) .Torc. A qu í d e b o a q u es te h o n o r . . .Isid. V . s e r á D. T o r c u a t o ......Torc. E l m ism o p a ra s e rv i r l e . . .Isid. Soy D. I s id o ro s á b io . . .Inés. V. s e r á aq ue l fenóm eno

De q u e no s h a b la el d ia r io Q u e con d o s ó t r e s m in u to s E n s e ñ a e l a b eced a r io ? Hiendo.

Ramo. S e ñ o r , d i s p e n s e V . ;De es ta m u j e r n o h a g a c a s o . . .

E s d e u n so le m n e a n im a l ) .Torc. E s V. u n iv e r s a l

E n id io m a s . . !Isid. P u e s e s c la ro .

M as se p a q u e d e e s tu d i a r T e n g o los ojos q u e m a d o s .

Inés. ( P o r e s to no m e ve r ia L a p r im e r a vez q u e ha e n t r a d o . S i lo s u p i e r a al m o m e n to Q u e d a r ía p e rd o n a d o ) .

Y e l id io m a in fe rn a l L o sa b e V . in s ig n e sáb io?

Isid. N o sé cu a l e s s e ñ o r i t a . . . Inés. E s el d e tos m e n te c a to s .

Y d e b e V. b ien sa b e r lo , P o rq u e e n V d. le e s i n n a to .

Torc. P a ra e n s e ñ a r V. el r u s o C u á n to q u ie r e ?

c/« í ' í . D. T o rcua lo

P o r cada u n o qiie e n se ñ é I)i(*z y s e is d u r o s m e b a n d a d o . . .

'/ rt/'c. P u e s to m e V. y á ini ])ijaP u e d e e n s e ñ a r d e co n ta d o . Ledaviia onza. H am o n a , ven hácla acá P u e s D. I s id o ro Sabio T e e n s e ñ a rá p ro n to el ru so .

Inéít acerca dos sillas Junto á la jnesa siéntase fíainona y al sentarse Isidoro, se le rompe y cae.

Y m i a m a n te ido lo t rado?Isid. Ya lo ves, c a ra U an iona ;

P a r a e s ta r p r o n to a t u lado F in g í en e n s e ñ a r id io m as ,Y lo p u se e n el d ia r io .

Inés. (Ya lo d i je , son en re d o s .Q ue s a ld r á n d e s b a r a t a d o s . . .F i n g i r é e s ta r o c u p a d a ......E m p e r o e s ta r é e s c u c h a n d o . . . )Hace como que arregla algunos muebles^.

7 ore. D isp e n sa d I ) . I s i d o r o . . .E s u n caso in v o lu n ta r io .

liii'x. (No lo d i je , m en te c a to Q u e d o b le m e p a g a r ía s A qu e l chasco q u e m e h a s dado?)

Inid. Voy á e n s e ñ á r s e lo en p ié . Hamo. C om o V. q u ie r a D. Sábio . Isiíi. E s to es cosa d e u n m in u to . Jné.'t. E m pe zad p ro n to , c a n a r io .

( T a l vez yo lo a p r e n d e r é S in c o s t a rm e n t u n ochavo).

hid. T od os a c a b a n e n off S e g ú n d ic e el d i c c io n a r io . . . V inoff , panoff , ac e i to f f . . .E s t e e s el v o c a b u la r io . . .

¡nt-x. (V ino ff , pano f f , aceitoff. M en teca to f f , fa rsan to f f , M aiadüroff, feoroffím beci loff , y c a rn o f f ......V eam o s e n q u e v e n d rá á p a r a r E s te ru s o av in a g ra d o ) .

Torc. Q u é a g u a r d a i s D. I s ido ro?C on t in i iad e n s e ñ a n d o .

Isid. No os m oIes te i s , caba l le ro : p o rq u e h e yo ya acabado .

Torc. Y d im e , T ú , R a m o n c i ta ,L » s a b e s b ien ?

Uamo. P u e s es c l a r o . . .S i e s u n l e n g u a j e t a n fácil;Solo c u e s ta el p r o n u n c i a r lo .

iiu'x. (E s to se rá a lg u n e m b r o l lo . . . Jó v e n e s e n a m o r a d o s .Q ue n o c o n ta is con In é s O s l levá is so le m n e chasco) .

Torc. A d iós n o b le caba l le ro .Isid. H a s ta á m á s v e r D. T o rc u a to . Torc. C e l e b ra r é e s te m o m en to

De co n o c e r t a n g r a n Sábio . Wniw. ¿ Q u ié n m e ha b ia d e d e c i r

Q u e ü . I s id o ro Sábio E ra el d u e ñ o d e m i a m o r

Hamo. Me a m a r á s s i e m p re , d i? fsid. S í.Ramo. S e rá s t i i s i e m p re m i a m a n te ?Isid. C o n s ta n te .Ramo. S e g u i r á s s i e n jp re m i s u e r te ?Isid. H as ta la m u e r t e .Ramo. Yo no q u i s i e r a p e r d e r t e

T ú e r e s m i a m o r , m i v id a .Isid. S e r é p a ra T í , q u e r i d a ,

S í c o n s t a n te b a s t a la m u e r t e .Ramo. Á m a te con p a s i ó n . . .Isid. T e p a ^ e n i g u a l m o n e d a . . .Ratno. S in T í m i a lm a t r i s t e q u e d a . . .Isid. T o m a p u e s m i co razon .Inés. (E s to va s e r io p o r D i o s . . .

E s t á n m u y a d e la n t a d o s . . .N o p e n s é q u e e n a m o r a d o s E s tu v ie se n es to s d o s ! )

(G ozan e l lo s e n am o r ;Y yo q u e soy c a m a re r a De a m o r te n g o u n a q u i m e r a . . .M uy e s te n so es m i d o lo r ) .

(S i yo no p u e d o g o zar T am p oco el los g o z a r á n . . .S i los gozos no m e d a n T od o lo he d e e s to rb a r ) .

Q u é s i e n te m i co razon?Q u é s u f r e e n s u in te r io r ?E s to son zelos ó a m o r . . . .N o . . . t a n solo es a m b ic ió n ) .

Ramo. N o t a rd e s , q u e r i d o m io;P u e s e n zozobra e s t a r é . . .

isid. A l a s d iez a q u í v o lv e ré . . .Ramo. E n t u p a la b r a confio . Vase Isidor» fnés. U s ted ya conocer ía

Á D. Is ido ro el S á b io ......Ramo. I n é s c ie r ra p r o n to e l lab io . ! Inés. P e r d o n e su s e ñ o r í a . Vase Ramona

A las d iez d ice , v e n d rá E l m a e s t ro c a b a l l e ro . . .Q u e v e n g a . . . a q u í le e s p e r o . . .

A m i sólo e n c o n t r a r á .A v e r s i s a b r é f i n g i r

L a voz d e D o ñ a R a m o n a ?Ya q u e el a m o r m e a b a n d o n a A la a s t u c i a lie d e a c u d i r .

Finge hablar con Isidoro, como sv Sefiora.

Q u e r id o D . Is ido ro ,Yo te a d o r o . . .

S i c a lm a s m i f ren es í Sov d e t í . . .

B ien su í e n g u a j e f ingí,E l re lo j a t r a s a r éT a n s o la m e n te u n a l i o r a . . .C u a n d o v e n d rá m i se ño ra C on él b u e n ra lo e s t a r é .

V an las uu ev e y m e d ia á d a r .Toma el reloj de encima la mesa y lo pone

ios ocho y media.

M edia h o ra hay q u e a g u a r d a r .Sale Ramona y toma el reloj.

Ramo. L a s ocho n o p u e d e s e r S i n o le h a b r é d a d o c u e rd a ?

Inés. S e ñ o r a , V. no r e c u e r d a E m b e b id a e n el p lace r .

Ramo. C a l l a , ca l la , d e s l e n g u a d a . . .

E l g o r r o d e m i s e ñ o ra .IHnese una manteleta y el gorro y se mira

en el espejo.

Q ué t r a g e m á s es t r am bó t ico !Y q u é facha t a n r id icu la ! E s t a m o s e n la c a n íc u l a , T i e m p o e n u n todo de spó t ico .

H ora a p a g a r é la luzA c a b ad a d e v e s t i r ......N o p o d rá as í d i s t i n g u i r E l d e m o n io d e la c ruz .

Riendo.

Apaga ius

Inés. A m o r , a m o r , a m o r . . .A l iv io de l d o lo r .

Ramo. In é s , n o te c a u sa m e n g u a s e r e n todo t a n c a n s a d a ? . . .

Inés. S i yo ca n sa d a n o es toy . Ramo. N o te d igo es to , In é s .

T ú lo e n t i e n d e s al revés .U n ra to á d e s c a n s a r voy.

Inés. A h o ra se va á s o ñ a r A g u a r d a n d o d e n l a s d ie z . . . R a m o n a , yo t u al t ivez P o d r é es ta vez r e b a j a r . . .

C u p id o , n iñ o , t r a id o r ,H oy p o d ré p o r m i a s tu c ia G oxar u n ra to d e am o r .M e p a re c e oigo r u i d o . . .S i SI, l l a m a n á la p u e r t a . . .E s s u e r te n o e s té a b i e r t a . . . E s te e s el sáb lo q u e r id o .

M e p a re c e q u e n o es h o r a . . . U n ra to e s p e r a r U h a r é . . . E n t r e t a n to m e p o n d ré

Canta.

V W .

luces y va á buscar á Isidoro.

Salen Isidaro é Inés de bracero.

h id . A u n q u e á o s c u ra s e s ta m os Veo b i e n , R a m o n a be l la .

ú P u e s t u v is ta e s u n a e s tre l la Q ue r e lu c e m ás q u e el s o l . . . .

Inés. N o h a b le s t a n a l to , q u e r id o ; Fingien­do la voz de Ramona.

N o no s o igan I s id o r o . . .Ya sa b es c u a n to te ad o roY c u a n e s te n s e es m i a m o r . . .

Isid. C u á n to t ie m p o ha q u e an h e la b a E s t a r so los u n m o m en to Ay! c u a n g r a n d e es m i co n ten to !T a n ta d i c h a n o e s p e r a b a . . .

M ira te j u r o R a m o n a S e r p a ra s i e m p re t u a m a n te S u m is o , h u m i d e , c o n s t a n t e . . .Mi a lm a s e r tuyo a m b ic io n a . . .

Inés. E s co m p le ta m i a leg r ía E s t r e c h á n d o te e n m i s b r a z o s . . .

Isid. O jalá e n e t e r n o s lazos T e t u v i e r a , v ida m ía .

Estando abrazados sale Ramona con luí y esclama encoleriza...

Ramo. P ic a ro , in fa m e , im pos to r .A s í t e b u r l a s d e m í?

Inés. (C o n la m ía m e s a l í . )Ramo. D e s p re c i a s a s í m i am or?

Y tú , I n é s , b a c h i l l e r a V e te d e aq u í .

Inés. S i n o es n a d a .Ramo. E r e s e n to d o pe sad a .Inés. S i peso u n a f r io le ra .

Q ue le va, n i ífue le v ien e yA V . si e s te s e ñ o r '

S i e n t e p o r In é s amoj"?Hamo. N o se q u e e s q u e m e d e t i e n e . . .

Sale I). Torcuato con bata,

Torc. P o r q u e t a n to s g r i t o s da is?Inés. (J e sús! d e a le g r ía l lo ro! )Torc. V. aq u í D . I s i d o r o . . .

Q u é h a c é i s q u e no os m a rc h a is ?Uamo. V iendo yo la p ro n t i tu d

C on q u e ei r u s o m e ba en señ ad o A Ü. Síibio he yo l lam a do P a r a e n s e ñ a r la v i r tu d .

Inés. (M i ra d , s e ñ o re s q u e pieza!Y com o sa b e fingir!M as yo lo he d e d e s c u b r i r . . . ;

Torc. P e r d o n a d , v u e s t r a belleza K slá e s p u e s ta á s u c u m b i r Así á so las con u n h o m b re .

Isid. No ten ía is , t a n ta m a ldad No cabe e n mí.

¡nés. (L a v e rd a dD iré , a u n q u e os a so m b re ) .

E s c u c h e V. I ) . T o rcu a to ,L a v e rd a d q u e r e i s sa b e r?E s c u c h a d m e solo u n ra toY os voy á sa t i s f ace r .

Hamo. C á l l a te , I n é s b a c h i l l e r a . . .Torc. I n é s , ya p u e d e s h a b la r .ñamo. Si lo vas todo á c o n t a r Bajo á Inés.

N o b a ja s p o r la e sca le ra . hiéfi. Ya q u e m e e s tá i s m o le s tan d o

C on ca lm a lo i r é e s p l ic an d o .Mi d o ñ a R am o n a

E s tá e n a m o r a d a . . .C i ta t ie n e d a d a Kn p u n t o á la s d iez .

M as yo q u e vigilo P a r a , m i se ño ra El re lo j d e « n a ho ra

A t ra s é u n a vez.C on es to Is ido ro ,

Q ue es fino y g a la n te P o rq u e es b u e n a m a n t e V ien e con a r d o r . . .

Y as í a p re s u r a d o S u b e la e sca le raY á la c a m a re r a P r o n to Ijace el am o r .

P e n s a n d o q u e yo era Mi n o b le seño ra C on voz se d u c to ra Me l leva hác ía sí;E l se ha eq u iv o c a d o . . .Y á so la s e s t a n d o . . .P r o n to m e ha ca lm a d o Ay! m i f r en es í .

Torc. S a lga V. al i n s t a n te ,S e ñ o r l i b e r t i n o . . .

Isid. (A m e d io cam ino Me t e n g o q u e i r? )

Inés. D e n a d a , a m o r m ío , A Indoro., G ra n sáb io q u e r id o L e h a b rá á V. se rv ido T a n to y ta l f ing ir ) .

[sid. (H e q u e d a d o m u y confuso C on u n a n e e t a n es’t r a ñ o ) . . .

Inés. (H a su fr id o u n g r a n e n g añ o E l sábio M aes tro ru so ) .

Torc. B u e n h o m b re os p o d e i s [ m a rc h a r ^ Isid. Al i n s t a n te m a r c h a r é . . .Inés. ( D e todo m e r e i r é ) .Torc. V oso t ras , á d e s c a n s a r .Inés. Q u e d e p u e s aq u í no tor io

Mía la cu lp a ha d e s e r . . .Y ro g an d o á S a n G re go r io ,E n es to , n o b le au d i to r io A s tu c ia s d e u n a m u j e r . . . .N o fué c o n m ig o c u m p l i d o . . .Y b u e n chasco lia r e c ib id o .

FIN.