LOS INTELECTUALES, EL POSITIVISMO Y LA CUESTIÓN INDÍGENA

W i l l i a m D . R A A T

Universidad del Estado de Nueva York en Fredonia

C A S I N O C A B E D U D A de que la s i tuac ión de l a p o b l a c i ó n i n ­d í g e n a de M é x i c o e m p e o r ó considerablemente durante la segunda m i t a d del siglo XIX. E l proceso fue acelerado por la po l í t i ca por f i r i s ta entre 1876 y 1911. E l e jemplo m á s claro es el de la hos t i l idad de l gobierno hacia el t rad ic iona l e j ido , o tierras comunales de los indios . D o n P o r f i r i o c o n t i n u ó con la po l í t i c a de desintegrar las propiedades corporativas em­pezada en la d é c a d a de los cincuentas. A través de su inter­p r e t a c i ó n de las provisiones liberales de la Cons t i tuc ión de 1857, D í a z pudo deshacer las tierras comunales de sus miem­bros y redis t r ibuir las i n d i v i d u a l m e n t e . Junto a esto, las le­yes de catastro de pr inc ip io s de los 80 y de 1894 daban a los particulares y a las grandes c o m p a ñ í a s la o p o r t u n i d a d de a d q u i r i r enormes propiedades, a menudo a costa de la p o b l a c i ó n r u r a l . Mientra s que a los hacendados tradiciona­les, a menudo conocidos como los "viejos cr iol los" , se les p e r m i t í a conservar intactas sus propiedades, D íaz estaba ocu­pado en la creac ión de u n nuevo g rupo de hacendado cono­cido como el de los "nuevos c r io l lo s " . 1 Hacia la ú l t i m a dé-

1 Para una discusión de la estratificación social del México pre-rrevolucionario véase Charles Cumberland, Mexican Revolution, Gé­nesis under Madero, Aust in , 1952, pp. 4-7, o Andrés Mol ina Enriquez, Los grandes problemas nacionales, en Problemas Agrícolas e Industria­les de México, v (enero-marzo, 1953) , pp. 26-34 y 122-124. Los "criollos nuevos" o jóvenes, a diferencia de la vieja aristocracia que era de puro linaje europeo, eran a menudo de ascendencia no española, especial -

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cada del siglo algunos de los nuevos cr iol los t e n í a n sus intereses protegidos y promovidos por una p a n d i l l a o f i c i a l de financieros, banqueros y funcionarios conocidos como los Cient í f icos .

Ver sus tierras tomadas no fue el ú n i c o m o t i v o de sufr i­m i e n t o para los indios durante el p o r f i r i a t o . L a e d u c a c i ó n r u r a l , en ese p e r í o d o , era casi inexistente. De acuerdo con Moi sé s G o n z á l e z Navarro , 86 por ciento de la p o b l a c i ó n era analfabeta en 1895. Para 1910 sólo el 20 p o r ciento de la ] )oblac ión p o s e í a u n m í n i m o de h a b i l i d a d para leer y es­c r i b i r . Esta s i tuac ión era apenas me jor en las zonas urbanas; en vísperas de la R e v o l u c i ó n sólo el 40 por ciento de los habitantes de l D i s t r i t o Federal s a b í a n leer y escribir . 2 A ú n otros problemas agobiaban al habi tante r u r a l de M é x i c o . A p a r t e de l despojo de tierras, su único contacto con el go­b ie rno federal era a través de los rurales y los funcionarios estatales que a p a r e c í a n en busca de conscriptos y de impues­tos. Era t a m b i é n este 40 por ciento de los nueve y medio mi l lones de mexicanos clasificado como i n d i o o i n d í g e n a el g r u p o que m á s sufr ía p o r inadecuadas condiciones hig iéni­cas, escasos servicios médicos , aislamiento y deficiencias en su dieta de m a í z y f r i jo les . 3 L a m a y o r í a de los funcionarios ,

mente inglesa o francesa, y habían alcanzado una posición predomi­nantemente después de la Guerra de Reforma (1858-1861) y el pe­ríodo de Maximi l i ano . E l mestizo era étnicamente una mezcla de español e indio , pero en la práctica era aquel que adoptaba costum­bres mestizas. Aunque la distinción entre indio y mestizo no siempre se señalaba (en la época colonial mestizos se hacían pasar por indios y viceversa) , al ind io se le definía culturalmente como a u n ind iv iduo que vivía en una comunidad, hablaba una lengua y usaba u n traje indígena.

2 Moisés González Navarro, El Porfiriato, La vida social, México, 1957, pp. 531 ss. Véase también James W . W i l k i e , The Mexican Re-volution: Federal Expenditure and Social Change since 1910, Berkeley y Los Ángeles, 1967, pp . 270 ss.

s Esta estimación de la población indígena de México es de Ma­tías Romero. Vale para 1875, y está tomada de México and the United States, New York, 1898, p . 77, por T . G. Powell en "Mexican In te l -

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con sus ideas tradicionales y su f i losof ía elitista, v e í a a la pobreza como inevi table y dudaba en i n t e r f e r i r contra los dictados de las leyes naturales. N o es de e x t r a ñ a r que la p o b l a c i ó n i n d í g e n a no s intiera casi lealtad a la patr ia , sino solamente a su pa t r i a chica.

D u r a n t e el p o r f i r i a t o el i n d i o no l legó a fo rmar parte propiamente dicha de la n a c i ó n mexicana. V i v i e n d o de su agr icu l tura de subsistencia, habi taba comunidades situadas en su m a y o r í a en las partes central y sur del pa í s . Apenas con las provisiones agrarias de la const i tuc ión de 1917, de­bidas en parte a l impacto que causó en la R e v o l u c i ó n el m o v i m i e n t o zapatista, la i n c o r p o r a c i ó n del i n d i o a la socie­dad mexicana se convir t ió en una meta impor tan te de l go­bierno .

Como b i e n se sabe, una de las preocupaciones fundamen­tales de l gobierno de D í a z fue la m o d e r n i z a c i ó n de la eco­n o m í a mexicana. E l desarrollo de la indus t r ia y el cap i ta l l levar ía consigo la cons t rucc ión de ferrocarriles, carreteras e instalaciones portuar ias p o r obreros eficientes. L a mater ia p r i m a del pa í s , que por entonces se creía c o m ú n m e n t e que era i l i m i t a d a , h a b r í a de ser explotada, y la agr icu l tura d e b í a de ser convert ida en u n sector m á s product ivo de la econo­m í a . E n este supuesto proceso el i n d i o v e n d r í a a ser conver­t ido en u n p r o d u c t o r comercial y en u n hombre e c o n ó m i c o moderno, o si no, remplazado, desplazado o a l menos ig­norado.

Era dentro de este orden de cosas que la l lamada cues­t ión i n d í g e n a era debatida por intelectuales tanto dent ro como fuera de los c í rculos cerrados del gobierno. E l p u n t o esencial era e l de si el i n d i o era o no capaz de ser trans­formado o modernizado. A l f i n a l , es obvio que los persona­jes del gobierno dec id ieron asumir que los indios no p o d í a n ser cambiados. De m o d o que, ba jo Díaz , los programas de

lectuals and the I n d i a n Question, 1876-1911", Hispanic American His-torical Review, X L V I I I (febrero, 1968) , p. 20. La estimación de Cum-berland es menor: 35 por ciento de la población total , op. cit., p . 6.

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c o l o n i z a c i ó n e i n m i g r a c i ó n fueron concebidos como modos de hacer con la t ierra de los indios lo que se cre ía que ellos n o p o d í a n hacer por sí mismos. 4

Para exp l i car las inclinaciones y po l í t i ca s anti-indigenis-tas de l r é g i m e n de Díaz , los historiadores generalmente h a n d i c h o que la m a y o r í a de los intelectuales mexicanos, i n c l u ­yendo a los Cient í f icos , se a d h i r i ó a las teor ías racistas que e l pos i t iv i smo h a b í a diseminado y puesto en boga. Esos i n ­telectuales aseguraban que el i n d i o era incapaz de cambiar deb ido a su i n f e r i o r i d a d innata . F r a n k B r a n d e n b u r g es u n h i s tor iador t íp ico en este sentido cuando arguye que durante e l p o r f i r i a t o

. . . Ideas que n o i b a n de acuerdo con e l pos i t iv i smo n o eran p e r m i t i d a s . Para jus t i f i car su super io r idad rac ia l , los consejeros de D í a z in fe s t a ron a la e d u c a c i ó n y a la sociedad con la doc­t r i n a de l a s u p r e m a c í a blanca. ¡ L o s ind ios , d e c í a n los pos i t i ­vistas, e ran infer iores p o r q u e la naturaleza l o quiso as í ! " L a s a l v a c i ó n e s t á en t rans formar a M é x i c o e n u n p a í s de hombres blancos or ientados p o r valores y costumbres europeas" . 5

Este argumento de que los intelectuales, los Cient í f icos o los consejeros de D í a z f o r m a r o n u n a especie de o l i g a r q u í a c r i o l l a que, p o r sus tendencias positivistas, p r o m o v i ó una po l í t i c a indigenis ta de índo le racista, es compar t ido por otros historiadores desde los viejos escritos de Car le ton Beals hasta los m á s recientes de Sam Schulman, H o w a r d C l ine y Fred R i p p y . 6 E l tema de este ar t í cu lo es u n examen de ese ar­gumento .

4 Una excelente relación de este debate, que comenta muchas con­clusiones anteriores puede encontrarse en el artículo de T . G. Powell, cit. supra, p . 19-36.

s Frank R. Brandenburg, The Making of Modern México, Engle-wood Cliffs, 1964, p . 41. Brandenburg no nos da la fuente de la frase que cita.

6 Véanse los siguientes, Beals: Porfirio Díaz, Dictator of México, Filadelfia y Londres, 1932, pp. 322-331; Schulman, " A Study of the Polit ical Aspects of Positivism i n México" , Tesis inédita, Universidad

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Hay p o r lo menos dos postulados detrás de esta descrip­c ión general de l posi t ivismo y e l racismo en M é x i c o . U n p u n t o fundamenta l que suele considerarse como dado, pero que en rea l idad a ú n está por ser demostrado convincente­mente, es e l de que los Cient í f icos fueron seguidores de l posit ivismo francés y que como tales s iguieron consciente­mente los dictados de Augusto Comte en su labor po l í t i ca . E s t á obviamente fuera de los l ímites de este a r t í cu lo e l es­tud ia r las ideas de los varios miembros del g rupo Cient í f i co (compuesto por nueve o por t re inta y seis ind iv iduos , s e g ú n la de f in ic ión o ca tegor í a que se les apl ique) para esclarecer e l contenido posit ivista de su pensamiento. E n o t r o escrito me he re fer ido a las l imitaciones de los estudios de Leopo ldo Zea en este aspecto y he hecho notar la naturaleza y la m a g n i t u d de este asunto para los historiadores d e l f u t u r o . 7

Así que en esta ocas ión he escogido examinar sólo el pen­samiento de unos cuantos Cient í f icos claves, en par t i cu la r J o s é Yves L i m a n t o u r , Francisco Bulnes y Justo Sierra. N o es que estos ind iv iduos fueran representantes de la intelec­tua l idad en general o de las ideas cientí f icas en par t icu lar , pero i lu s t r an una divers idad de opiniones dentro de los c írculos gubernamentales con respecto a la cues t ión i n d í g e n a —un t i p o de pensamiento que no puede ser descrito propia­mente como posit ivismo comtiano.

E l o t ro postulado es que el racismo en M é x i c o fue pro­m o v i d o p o r los defensores del posit ivismo y que la f i losof ía de Comte era u n a doc t r ina racista. Por tanto, u n segundo p u n t o que nos concierne a q u í es el de determinar si los po­sitivistas ortodoxos se a d h i r i e r o n o apoyaron a u n t i p o de racismo que def in iera a l i n d i o como u n ser na tura lmente in fe r io r , o no .

de Nuevo México, 1949, pp. 9-124; Cline, The United States and México, Cambridge, 1949, pp . 53 ss.; R ippy, Latin America A Módern History, A n n Arbor , 1958 p. 217.

7 Véase m i artículo "Leopoldo Zea and Mexican Positivism: A Reappraisal" Hispanic American Historical Review, X L V I I I (febrero, 1968), pp . 1-18.

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D e n t r o de l marco de la d ic tadura personal de Díaz , el C i e n t í f i c o m á s inf luyente , que representaba los intereses eco­n ó m i c o s de por lo menos u n a parte de la j oven y ascen­dente alta clase media cr io l la , era J o s é Yves L i m a n t o u r . Fue n o m b r a d o m i n i s t r o de Hacienda en 1893 y se convir t ió en e l l íder m á x i m o de los Cient í f icos de spués de la muerte del suegro de D í a z , Romero R u b i o , en 1895. Su nombramiento m a r c ó e l p r i n c i p i o de la po s i c ión in f luyente de su grupo en e l gobierno . Financiero capaz (por e jemplo, e q u i l i b r ó el presupuesto a escasos dos años de ser m i n i s t r o ) él, m á s que nadie , era e l responsable de l progreso económico y la segu­r i d a d que p o n í a n en alto a la f i gura de D í a z en el extran­j e r o . Gracias a los esfuerzos de L i m a n t o u r pudo Díaz rec ib ir de hombres como T o l s t o i el apelat ivo de "genio" y ser pro­puesto por E l i h u R o o t para la candidatura de "héroe de la h u m a n i d a d " .

L i m a n t o u r no era sólo u n f inanciero sino u n verdadero profes iona l en todos los sentidos. P o d í a hablar lenguas muer­tas y vivas como si fueran la suya prop i a . Era t a m b i é n u n j u r i s t a competente y conocido por su estudio crít ico de le­g i s l a c i ó n comparada. Las finanzas profesionales y eficientes a l estilo de L i m a n t o u r l legaron incluso a ser u n ideal a seguir entre gobernantes de otros pa í ses hispanoamericanos, como lo muestra el entusiasta apoyo que rec ib ió de la p l u m a de l presidente de Colombia , Rafael Reyes. s

Es di f íc i l para u n h i s tor iador describir con prec i s ión la o r i e n t a c i ó n f i losófica de L i m a n t o u r . U n a exp l i cac ión es que u n pensador prác t i co como él no estaba personalmente inte­resado en seña lar los antecedentes de su pensamiento, y n i s iquiera se ident i f icó con n i n g u n a o rgan izac ión positivista n a c i o n a l o extranjera del m o d o que lo h i c i e ron otros inte­lectuales en la Academia, como A g u s t í n A r a g ó n o P o r f i r i o Parra . T a m b i é n hay que tomar en cuenta que el pensa­m i e n t o de L i m a n t o u r era el de l técnico que aplica elabo-

8 Rafael Reyes: "Mexico's Great Finance Minister" , North Amer­ican Review, C L X X X I I (enero, 1906) , pp . 44-49.

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raciones teóricas m á s que el de la mente especulativa del f i lósofo. U n examen de varios centenares de cartas, parte de la correspondencia de L i m a n t o u r de 1848 a 1911, muestra que los datos económicos y las estadíst icas eran sus p r i n c i ­pales intereses, y no los sistemas f i losóf icos . 9 É l era especia­lista en finanzas en una é p o c a de crecimiento económico e indus t r i a l i zac ión y se ufanaba de su o f ic io . Su idea del go­b ierno , con el cual se personificaba, era la tecnocracia, es decir, el gobierno en manos de los expertos técnicos.

Es cierto que muchas de las ideas de L i m a n t o u r estaban en el " e s p í r i t u " de Spencer o de D a r w i n . Y, como Comte, sos tenía que el f e n ó m e n o de la v ida social era c o n t i n u o con e l del m u n d o o r g á n i c o e i n o r g á n i c o de la naturaleza y por tanto susceptible de u n conocimiento a n á l o g o . Su f i losof ía personal derivaba, o por lo menos c o m p a r t í a , algunos de los supuestos bás icos de la ideo log ía comtiana. Pero L i m a n t o u r no t o m ó esas premisas bás icas para hacer con ellas una gran teor ía de l t i p o del posit ivismo, sino que m á s b i en a p a r t i r de las nociones de selección n a t u r a l y p r e d o m i n i o de l m á s fuerte de sa r ro l ló su p r o p i a y m u y personal teor ía de la super ior idad y el poder de la él i te .

L i m a n t o u r d io a l a luz p ú b l i c a u n esbozo de su f i losofía personal en u n discurso que p r o n u n c i ó en la clausura del Concurso Cient í f i co N a c i o n a l en 1901. De este discurso pue­de sacarse a lgo. 1 0 D i j o que era inevi table que la sociedad y los i n d i v i d u o s fueran determinados p o r las leyes inmutables de la naturaleza. Todas las sociedades estaban destinadas a seguir u n proceso evolut ivo . Las leyes físicas y b io lóg ica s e x t e n d í a n su d o m i n i o sobre la naturaleza humana . E l pro­ceso evo lu t ivo por medio de l cual las sociedades progresaban y se desarrol laban sólo p o d í a ser afectado por una fuerza latente, es decir, el poder- ocul to de a d a p t a c i ó n a l medio

9 L imantour , Correspondencia, 1848-1911 (402 cartas de varios ta­maños) . Colección García de la Biblioteca de la Universidad de Texas.

10 L imantour , "Discurso . . . pronunciado en la ceremonia de Clau­sura del Concurso Científico Nacional", Revista Positiva, I (febrero 1, 1901) , pp . 54-63.

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f í s ico que todos los organismos d e b í a n desarrollar para so­b r e v i v i r , e incluso mod i f i ca r d icho proceso. Los que no se p o d í a n adaptar a él, " . . . los débi les , los impreparados, los q u e carecen de las herramientas para t r i u n f a r contra la evo­luc ión , deben perecer y dejar el campo a los m á s fuertes" . 1 1

Esta " t e r r i b l e ley" no p o d í a ser evadida por n i n g ú n h o m b r e o n i n g u n a sociedad: determinaba todos los f enómenos de la v i d a .

D e s p u é s de a f i rmar la idea de l determinismo físico, L i -m a n t o u r p a s ó a tocar u n prob lema que él obviamente sent ía l a necesidad de resolver. E l problema era éste: el determi­ni smo físico y causal no dejaba n i n g ú n lugar en la sociedad a la r azón humana o a l sent imiento m o r a l . L a responsabi­l i d a d m o r a l , legal e i n d i v i d u a l no tenía impor tanc ia d e n t r o de una condic ión ya tota lmente def inida . Sin embargo, L i -m a n t o u r era obviamente u n i n d i v i d u o con responsabil idad en e l M é x i c o de Díaz , y negar a l hombre responsabil idad mo­r a l c o n d u c i r í a a la a n a r q u í a po l í t i ca , que, natura lmente , te­m í a . As í que encont ró la so luc ión replanteando el p rob lema : r e c o n o c i ó la existencia de élites naturales en la sociedad. U nos cuantos esp ír i tus superiores —de los cuales él obvia­mente se sent ía uno , j u n t o con su aud i to r io de hombres de ciencia— p o d í a n hacer sentir su personalidad sobre el proceso evo lut ivo y, consecuentemente, modi f i ca r lo . Pero eran só lo unos cuantos escogidos. L a gran m a y o r í a de la h u m a n i d a d carecía , p o r su p r o p i o ser de la razón y e l sen­t i m i e n t o m o r a l necesario para salir de la ley de h i e r r o de la naturaleza . 1 2

E n todo esto parece estar impl í c i to que las élites na tu­rales de la sociedad mexicana eran los especialistas (como L i m a n t o u r ) y los hombres de ciencia. E l papel de la socio­l o g í a era determinar en q u é m o m e n t o del proceso evo lut ivo p o d í a la r azón hacerse independiente de las influencias so­ciales. Entonces ese conocimiento p o d í a ser usado p o r las

1 1 Ibid., p . 55. 12 Ibid., pp . 56 ss.

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él i tes educadas para actuar sobre el proceso y reordenar la sociedad. 1 3

Ésta , pues, era la o r ientac ión ideo lóg i ca del l íder de los C ient í f i cos , clon J o s é Yves L i m a n t o u r . Era la suya una f i lo­so f í a de las élites naturales que estaban obligadas a d i r i g i r y desarrollar a la sociedad mexicana. L a masa de los mexi­canos, p o r su naturaleza misma, rac ia l o de cualquiera ín­dole , era física y socialmente i n f e r i o r . Su p u n t o bás ico de p a r t i d a f i losófica era la noc ión d a r w i n i a n a del " p r e d o m i n i o d e l m á s fuer te " aplicada al campo social. L a condic ión de los indios , para él, era el resultado de una ley inmutab le de la naturaleza, una ley que los f i j aba en una s i tuac ión permanente , haciendo poco probable que p u d i e r a n ser trans­formados en el l lamado hombre moderno . T a l f i losofía cier­tamente p o d r í a jus t i f icar cua lquier a c t i t u d racista con res­pecto a los indios. Como u n técnico, L i m a n t o u r pensaba que el gobierno ideal era la tecnocracia de especialistas y c ient í f icos . L a raza, la g e o g r a f í a y el c l ima eran los p r i n c i ­pales determinantes de la sociedad. E n este proceso de deter-m i n i s m o físico sólo los que sobrev iv ían a los rigores de la e v o l u c i ó n eran capaces para gobernar a M é x i c o . L a selección n a t u r a l , la evo luc ión social y la naturaleza o r g á n i c a de la sociedad eran sus temas bás icos . Su pos i c ión extremista en esta cue s t ión lo hizo m á s u n c o r r u p t o r de D a r w i n que u n seguidor de Comte.

U n o de los escritores m á s pro l í f e ros de entre los cientí­ficos fue el h i s tor iador e ingeniero Francisco Bulnes. Su pensamiento jmede ser reconstruido gracias a las varias his­torias que escr ibió . L a inconsistencia, el polemismo y el sar­casmo de sus escritos ind i can que Bulnes fue m á s u n icono­clasta ecléct ico que u n positivista. E l ú n i c o p u n t o en c o m ú n de sus trabajos es que fueron escritos para hacer una apo­l o g í a de l d o m i n i o de los Cient í f icos , y que son igualmente cáust icos en sus anál i s i s y racistas en su tónica . Como u n vulgar izador de la hi s tor ia y de l gobierno Cient í f ico , sus

13 Ibid., p. 57

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cr í t icas a la sociedad mexicana estaban a menudo cuajadas de estadíst icas de naturaleza pseudo-oficial. Sus ú l t imas his­torias fueron hechas para absolver a los Cient í f icos de l cargo de malos gobernantes, ora poniendo énfasis en la corrup­c i ó n de los opositores, 1 4 ora con alegatos que i m p l i c a b a n que Díaz ú n i c a m e n t e trataba de resguardar su persona cuan­do achacaba a sus consejeros Cient í f icos todas las injusticias de su r é g i m e n . 1 5

Obviamente , Bulnes no era u n admirador del pueblo me­xicano. E n 1907, l amentando la poca p r o d u c t i v i d a d del obre­r o nacional , a s e g u r ó que cinco mil lones de argentinos ser ían m u c h o m á s valiosos que catorce mi l lones de mexicanos. 1 6

D e s p u é s , en su l i b r o Los grandes problemas de México, B u l ­nes advir t ió que el pueblo mexicano no h a b í a progresado hacia la c iv i l ización desde 1820, conservándose b á r b a r o y v i ­v iendo en la obscur idad. 1 7

L a teoría rac ia l de Bulnes aparec ió en su l i b r o El por­venir de las naciones latinoamericanas. L a obra d i f u n d í a u n a teoría d ie té t ica de la raza que sostenía que el i n d i o mexicano era i r remediablemente i n f e r i o r debido a las con­diciones de una g e o g r a f í a y u n c l ima tropicales. Para Bulnes la i n f e r i o r i d a d o super ior idad rac ia l era cues t ión de a l imen­tac ión o, m á s precisamente, de la cant idad de energ í a pro­ductora de n i t r ó g e n o que hub ie ra en la dieta. Sos tenía que los pueblos al imentados con t r igo en Europa y N o r t e a m é r i c a eran obviamente superiores a los que c o m í a n arroz en el Or iente o m a í z en L a t i n o a m é r i c a . Inclus ive cons t ruyó B u l ­nes una escala de p r o d u c t i v i d a d en la que a l t rabajador inglés se le daba u n va lor de 100 puntos y a otros tipos nacionales u n va lor determinado en orden descendente re­fer ido al de l p r o t o t i p o inglés . Así , otros pueblos europeos

14 Francisco Bulnes, El verdadero Díaz y la Revolución, México, 1920, pp. 98-169.

15 Bulnes, The Whole Truth About México, trad. de Dora Scott, Nueva York, 1916, pp . 119 ss.

16 González Navarro, op. cit., p . 151. 17 Bulnes, Los grandes problemas de México, México, 1926, p. 329.

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r e c i b í a n de 50 a 80 puntos, los "salvajes zu lúes " de 40 a 70, al i gua l que los indios fuertes, pero no los débi les , que apenas alcanzaban a 25. 1 8 L l e g ó a a f i rmar que el mestizo, a l i gua l que el i n d i o , era i n f e r i o r porque su mala a l imen­tac ión no le p e r m i t í a a frontar las leyes b io lóg icas que fre­naban su proceso de a d a p t a c i ó n . Bulnes se v io conducido a conc lu i r que el pueblo mexicano no estaba preparado para n i n g ú n r é g i m e n d e m o c r á t i c o : el ú n i c o t ipo de gobierno que u n pueblo i n f e r i o r p o d í a esperar era el de una dicta­d u r a l i b e r a l . 1 9 D e l mismo m o d o que L i m a n t o u r , Bulnes pos­t u l ó una doct r ina de l determinismo b io lóg ico que t e n d í a a racional izar el d o m i n i o de pocos sobre muchos y daba a los indios de M é x i c o u n papel social in fe r io r . E n este aspecto ambos fueron diferentes de su colega Justo Sierra.

De entre los Cient í f icos , Sierra fue probablemente el que hizo las contr ibuciones m á s importantes al pensamiento me­xicano. Fue Sierra u n o de los fundadores del per iód ico La Libertad en 1878, u n o de los m á s prósperos per iódicos con­servadores de los pr imeros años de D í a z y de González . E r a n los colaboradores de La Libertad quienes de fend ían el uso de los textos positivistas de l lóg ico Alexander B a i n en la Escuela N a c i o n a l Preparator ia , en contra de la Iglesia, de los liberales y del Gobierno . Fue Justo Sierra q u i e n e d i t ó ese m o n u m e n t a l inventa r io de l M é x i c o de Díaz escrito p o r varios investigadores: México y su evolución social (1900-1902).

Sierra escr ib ió l a parte h i s tór ica de esta obra, publ icada m á s tarde por separado como l a Evolución política del pue­blo mexicano.

Y f ina lmente , como secretario de Ins t rucc ión P ú b l i c a en los ú l t i m o s años de P o r f i r i o D íaz , el mismo Sierra fue clave en la l ibera l i zac ión de los planes de estudio de la Prepa-

18 González Navarro, op. cit., p . 151.

19 Para u n análisis de la obra de Bulnes The Future of Latin-American Nations, véase Wi l l i ams Rex Crawford: A Century of La-tin-American Thought, Nueva York, 1961, pp . 252-260.

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r a t o r i a y de l a Univers idad Nacional , l iberando a esas ins­t i tuciones de los dogmas del pos i t iv i smo. 2 0

E l pensamiento independiente de Sierra no le p e r m i t i r í a aceptar completamente la mís t ica del progreso de Díaz . Se daba perfecta cuenta de l hecho de que los indios h a b í a n sido excluidos de la "promesa de la v ida mexicana" bajo Díaz . E n una fecha tan temprana como 1897, Sierra, notando la dep lorab le c o n d i c i ó n de la m a y o r í a de los mexicanos, puso seriamente en duda la pos i c ión de sus colegas preguntando:

¿Cómo pueden ustedes hablar de progreso, si por ahora cien m i l hombres a quienes han hecho odiar su religión, esperan emboscados en las sombras de las minas, a la pálida luz de las fábricas, a lo largo de los rieles; esperan el momento de des­tru i r los laboriosos avances de la ciencia, esperan para destruir con las armas la riqueza que la ciencia ha distribuido. 2 1

H a c i e n d o esta pregunta , Sierra se a n t i c i p ó correctamente a l ! i n m i n e n t e caos que sufr ió M é x i c o durante la r evo luc ión de 1910. Y m á s impor tan te a ú n , reve ló u n a independencia de pensamiento que inva l ida la m a y o r í a de las generaliza­ciones sobre las inhumanas actitudes de los Cient í f icos .

E n contraste con L i m a n t o u r y Bulnes, Sierra constante­mente d e f e n d i ó la educac ión de los indios . Para él la po-b l a c i ó n i n d í g e n a p o d í a , a través de una e d u c a c i ó n cientí f ica que empezara a l n i v e l p r i m a r i o , ser transformada en u n e lemento progresista y p roduc t ivo de la sociedad mexicana . 2 2

Fuerzas culturales y sociales, y no b io lóg ica s , eran las res­ponsables de la cond ic ión de los indios . L a conquista, espe­c ia lmente a través de la Iglesia, h a b í a reduc ido a l o t rora l i b r e y orgul loso nat ivo a u n estado de dependencia espiri-

20 La controversia es ampliamente estudiada por Leopoldo Zea en su Apogeo y decadencia del positivismo en México, México, 1944, pp . 112-202. Acerca de la filosofía educativa de Sierra, véase Joe Ed­ward Davis: " T h e Development of Justo Sierra's Educational T h o u g h t " , tesis doctoral inédita, Universidad de Texas, 1951, pp . 188-197.

21 Citado por E l i de Gortari , "Ciencia positiva y política cientí­fica", Hstoria Mexicana, I (abri l- junio, 1952) , p. 615.

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tua l y d e b i l i d a d física. Pero p o d í a haber una i n t e g r a c i ó n racial . Reformas económica s y educativas p o d í a n empezar el proceso de la t r ans fo rmac ión del i n d i o . Así , Sierra, como muchos intelectuales de l M é x i c o de entonces, no p o d í a ser correctamente de f in ido como u n positivista con puntos de vista racistas. 2 3

A u n cuando cupiera sostener que las ideas de Sierra eran excepcionales y que la m a y o r í a de los Cient í f icos eran defi­n i t ivamente racistas en sus actitudes, los ejemplos de L i m a n -tour, Bulnes y Sierra ind ican cierta diferencia en su pensa­miento y su lóg ica en cuanto al papel del i n d i o en la sociedad mexicana. Y, como ha sido indicado, a ú n está por resolverse si esos Cient í f icos pueden o no ser definidos como pensa­dores positivistas. A d e m á s , si fuera demostrado que los Cien­tíficos, como grupo , eran racistas, ello no q u e r r í a decir que el racismo mexicano fuera debido al impacto del pos i t iv i smo en el pa í s .

Con respecto a este p u n t o , dos factores t ienen que ser considerados. E n p r i m e r lugar, que los positivistas ortodoxos de M é x i c o nunca se inc luyeron , n i han sido inc lu idos p o r historiadores posteriores, entre los miembros de g rupo Cien­tífico. Se trata, por e jemplo , entre otros, de Horac io Barreda (el h i j o del famoso educador Gabino Barreda), A g u s t í n Ara­g ó n (editor y fundador de la Revista Positiva), P o r f i r i o Parra (novelista y lóg ico posit ivista) y L ó p e z de L le rgo . A d e m á s , debe recordarse que e l ó r g a n o o f i c i a l del posi t ivismo en M é ­xico, la Revista Positiva, t ra ía una nota en su p á g i n a t i t u l a r d i soc iándose expresamente de cualquier p a r t i d o pol í t i co , i n ­cluyendo al g r u p o C i e n t í f i c o . 2 4

E n segundo lugar, los propios escritos de Comte no pue­den ser considerados racistas n i en contenido n i en e sp í r i tu .

23 Powell, op. cit., pp . 26 ss. M a r t i n S. Stabb también cita a Sierra en este sentido en "Indigenism and Racism i n Mexican T h o u g h t " , 1857-1911", Journal of Inter-American Studies, I (octubre, 1959), p . 416.

24 Aragón explica su lema de "Orden y Progreso" como u n lema positivista que no tenía relación con el semejante usado por el go­bierno de Díaz. Véase su ensayo "Párra fos " , Revista Positiva, I , enero 1901, p. 27.

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A u n q u e Comte h a b l ó a veces de los pueblos occidentales de la raza blanca como superiores, sólo se re f i r ió a que esos pueblos h a b í a n alcanzado u n n i v e l t a l en su c u l t u r a que los h a c í a aptos para ser incorporados en el cu l to de la R e l i g i ó n de la H u m a n i d a d . Los pueblos amari l los y negros p a s a r í a n a ser parte de la c o m u n i d a d in ternac iona l de l posit ivismo cuando estuvieran listos; su atraso se d e b í a a falta de edu­cac ión , pero no a i n f e r i o r i d a d r a c i a l . 2 5 De hecho, Comte so s ten ía que la f i losofía del posi t ivismo h a b í a desarrollado el p r i n c i p i o establecido "de que el desarrollo de la mente h u m a n a es u n i f o r m e en medio de todas las diversidades de c l i m a y aun de raza, diversidades que no afectan en nada que no sea e l r i t m o del progreso" . 2 6 A pesar de su t ipo de pensamiento, que a menudo razonaba a base de ana log í a s entre sociedad y b io log ía , sostuvo Comte que el sujeto de las diversas ciencias p o d í a ser considerado separadamente y que por lo tanto el determinismo en el hombre era social y no b i o l ó g i c o o racial .

A u n cuando algunos pensadores mexicanos de orienta­c i ó n posit ivista sostuvieron actitudes racistas hacia el indí­gena, como Francisco Cosmes, 2 7 la m a y o r í a de los positivistas ortodoxos de M é x i c o m i r a b a n a l i n d i o con s impat í a . E n 1889 muchos educadores positivistas, inc luyendo a E n r i q u e C. R é b s a m e n , presentaron u n manif iesto p ú b l i c o ante el 1er. Congreso N a c i o n a l de E d u c a c i ó n (que h a b í a sido convocado p o r el m i n i s t r o Baranda) asentando que las aptitudes inte­lectuales de los ind ígenas eran iguales a las de los llamados 'pueb los civil izados". E l i n f o r m e de l comi té dec ía que si los indios fueran integrados a u n sistema un i fo rmizado de edu­cac ión se p r o b a r í a lo falso que es la idea de su supuesta i n f e r i o r i d a d social. 2 8

25 Auguste Comte, A General Viezv of Positivista, trad. de J. H . Bridges, Stanford, s/f, pp. 427-436.

26 Auguste Comte, The Positive Philosophy, T r a d . de Harr iet Mar-tineau, Londres, 1896, n , p. 250.

27 Cosmes, "Los agitadores de los indios", La Libertad, noviem­bre 20, 1878. Véase también Powell: op. cit., pp . 23 ss.

28 Véase Stabb, op. cit., p . 416, o Powell: op. cit., p . 25.

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A u n pueden citarse otros ejemplos, L u i s Mesa, que es­c r i b í a en la Revista Positiva, crit icó m u c h o la teor ía racista de Bulnes cuando reseñó su ú l t i m o l i b r o . Mesa a l egó p r i ­mero que los argumentos de Bulnes eran falsos porque los indios que se a l imentaban de m a í z r e c i b í a n t a m b i é n nitró­geno de los fri joles que comían . Luego p a s ó a considera­ciones ideo lóg ica s m á s importantes . Su pos i c ión era la de u n behaviorista positivista, opuesta a la de l determinismo fís ico de Bulnes. Mesa sostenía que la pos i c ión positivista s e ñ a l a b a que las condiciones sociales e ideo lóg ica s y no ra­ciales eran las que in f lu ían en el progreso o la evoluc ión . Si el i n d i o era i n f e r i o r no lo era porque le fa l tara n i t r ó g e n o en su dieta, sino a consecuencia de l pape l negativo de la Iglesia y de su e x p l o t a c i ó n por el clero durante varios cien­tos de años . L a so luc ión era s imple: no m á s n i t rógeno , sino menos Igles ia . 2 9

E l posit ivista or todoxo A r a g ó n se d ivorc ió , y con él su revista, de l determinismo físico a l estilo L i m a n t o u r . Cre í a que el discurso de éste ante el Concurso Cient í f i co N a c i o n a l en 1901 estaba contaminado (con sus propias palabras) de los errores del darwini smo. Como Comte, A r a g ó n sos tenía que las a n a l o g í a s aplicadas de lo b io lóg i co a lo social no eran siempre vá l ida s . Para el posit ivismo las ciencias p o d í a n ser consideradas i n d i v i d u a l m e n t e , y por lo tanto d e b í a n ser factores sociales y no raciales lo que p r i m e r o se tomara en cuenta a l e lucubrar sobre el progreso de M é x i c o . 3 0 M á s tarde A r a g ó n sostuvo que el p rob lema m á s i m p o r t a n t e que ten ía ante sí el f u t u r o de L a t i n o a m é r i c a era " l a incorpora­c ión de l i n d i o a la c ivi l ización occ identa l " . 3 1 Estos ejemplos

29 Luis Mesa, "Impresiones de la lectura de la obra que publ icó el señor Bulnes, t i tulada El porvenir de las naciones Hispano-Ameri-canas ente las recientes conqinstas de Europa y los Estados Unidos", Revista Positiva, u (marzo, 1902) , pp. 92-99.

30 Agustín Aragón, "Comentario", Revista Positiva, I (febrero I o ) , 1901, pp. 66 ss.

31 Aragón, La obra civilizadora de México y de las demás nacio­nes de la América Latina, en Concurso Científico y Artístico del Cen­tenario, México, 1911 p. 31.

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bastan para mostrar que no se puede decir con exact i tud que el posit ivismo (y la m a y o r í a de los positivistas mexica­nos) fo rmaran una corriente inte lectua l que just i f icara e l pensamiento racista de los Cient í f icos y otros personajes del p o r f i r i a t o .

N o sólo resulta dif íc i l t ratar de demostrar que el posi­t i v i s m o cont r ibuyó al racismo en M é x i c o . A ú n más , u n au­tor , M a r t í n Stabb, ha llegado a conc lu i r que el racismo fue l a excepc ión en las pr incipales corrientes l i terarias de la é p o c a . 3 2 E n c o n t r ó que el racismo no era casi nada en Mé­x i c o a l comparar su l i t e r a t u r a con el pensamiento europeo o norteamericano, por e jemplo con la " c l á s i ca " escuela del racismo europeo desarrollada p o r A r t h u r de Gobineau, o los norteamericanos que hablaban de la super ior idad anglosa­j o n a como Josiah Strong, A l f r e d M a h a n o T e d d y Roosevelt. Si e l anál i s i s de M a r t i n Stabb es correcto, el racismo no s ó l o era la excepc ión , sino lo opuesto a la tendencia. E n otras palabras, el m o v i m i e n t o indigenista c o n t e m p o r á n e o , que t iende a g lor i f i car el papel de l i n d í g e n a en la sociedad me­xicana, no sólo encont ró sus ra íces sino que creció y m a d u r ó durante el p o r f i r i a t o . E n este sentido, u n Cient í f ico como Sierra y u n posit ivista como A r a g ó n fueron predecesores de l p r o g r a m a indigenista sostenido por J o s é Vasconcelos y otros en el M é x i c o posrevolucionario. E n todo caso, futuros his­toriadores h a r á n b i e n en evitar generalizaciones simplistas que l leven a ident i f i car el pensamiento Cient í f i co con el pos i t iv i smo y el pos i t iv ismo con el racismo. 3 3

3 2 Stabb, op. cit., pp . 420-423. Para una discusión general del ra­cismo en Lat inoamérica a fines del siglo XIX véase Stabb: In Quest of Identity, Chapel H i l l , 1967, pp. 12-33.

3 3 E l estudio de Charles Hale sobre el período de 1821 a 1853 indica que había , si acaso, muy poca correlación entre las ideologías del liberalismo y el conservadurismo y el racismo en México. Puesto que yo he sostenido una tesis similar en cuanto al positivismo y el racismo, puede ser que el racismo criollo tenga una historia continua que provenga de la época colonial y que es independiente de la ideo­logía y /o de la filosofía formal . Véase Hale, Mexican Liberalism in the Age of Mora, New Haven, 1968, pp . 247, 296.