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Passamos no teste Garba MKT Empate com gosto de vitória - Na estreia pela Copa Record de Futsal, São João da Boa Vista jogou de igual para igual contra os donos da casa, Divinolândia, que é representado pelo forte e tradicional Reio, e garantiu passagem à 2ª fase da competição que reúne 54 cidades Esportiva vence primeira Três pontos foram con- quistados em cima da Vargeana. Pág. 6 Na ginga da capoeira Yê! Conheça a capoei- ra regional de Mestre Bimba. Pág. 18 Projeto Social Jardim Almeida Mais de 100 crianças participam das ativida- des no bairro. Pág. 4 Estreia com pé direito Reforçado, o basquete de São João venceu fá- cil na primeira. Pág. 14 Pág. 12 São João da Boa Vista, 11 de Setembro de 2013 | Ano 01 | Edição 14 Exigente e determinada Valdirene Musto ad- mite que não basta só competir. Pág. 9 O compadre de São João Neno Quessa recor- da sua trajetória no futebol. Pág. 16 Distribuição gratuita | 2.000 exemplares Arquivo Pessoal Arquivo Pessoal

Lp esportes ED-14

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Linha de Passe Esportes Edição 14

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Page 1: Lp esportes ED-14

Passamos no testeGarba MKT

Empate com gosto de vitória - Na estreia pela Copa Record de Futsal, São João da Boa Vista jogou de igual para igual contra os donos da casa, Divinolândia, que é representado pelo forte e tradicional Reio, e garantiu passagem à 2ª fase da competição que reúne 54 cidades

Esportiva vence primeira Três pontos foram con-quistados em cima da Vargeana. Pág. 6

Na ginga da capoeira Yê! Conheça a capoei-ra regional de Mestre Bimba. Pág. 18

Projeto SocialJardim Almeida Mais de 100 crianças participam das ativida-des no bairro. Pág. 4

Estreia com pé direito Reforçado, o basquete de São João venceu fá-cil na primeira. Pág. 14

Pág. 12

São João da Boa Vista, 11 de Setembro de 2013 | Ano 01 | Edição 14

Exigente e determinada Valdirene Musto ad-mite que não basta só competir. Pág. 9

O compadre de São João Neno Quessa recor-da sua trajetória no futebol. Pág. 16

Distribuição gratuita | 2.000 exemplares

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São João da Boa Vista, 11 de Setembro de 2013 | Ano 01 | Edição 14

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São João da Boa Vista, 11 de Setembro de 2013 | Ano 01 | Edição 14

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Na última edição (nº 13), nossa enquete saiu com alterna-tivas erradas e com uma pergunta que não condizia com o atual momento da Copa do Brasil. Pedimos desculpas.

A enquete volta nessa edição. Vote através do nosso e-mail e também pela Fan Page do Linha de Passe no Face-book e concorra a brindes.

Qual dos clubes tradicionais sanjoanenses e da região correm mais risco de serem rebaixados para a 2ª Divisão do Campeona-to Amador?

Palmeirinha / Olaria São Pedro / Esportiva /Santo Antonio / River Plate

No último dia 31 de agosto, o

evento McDia Feliz reuniu - na rua de

trás do McDonalds - crianças, jovens,

adultos e atéveteranos apaixo-

nados em basque-te para torneios

de duplas e trios de rua. Muita

gente compareceu e a competiçãofoi um sucesso.

Pág. 2 | Jornal Linha de Passe São João da Boa Vista | 11.9.2013

Terra degigantes

Como São João da Boa Vista é abençoada no que diz respeito a esporte de alto rendimento, não é mes-mo? O trabalho que é feito em várias modalidades por alguns abnegados faz com que alguns atletas

colham bons resultados e status bastante expressivos.Estamos nos referindo aos sanjoanenses que fazem su-

cesso em grandes clubes e modalidades do país. Já entre-vistamos em nossas páginas uma futura realidade no vôlei feminino (Gabriela Ferreira), um grande campeão no kick-boxing (Alexandre Sabbag) e um craque na natação (Caio Castellan), todos da ‘terrinha’.

No futebol, podemos fazer uma lista: Finazzi (que foi ar-tilheiro no Corinthians), Nenê Bonilha (com passagem pelo Timão, hoje no Audax), Edimar – o Mamá (no Paraná), Paulo Vitor (no Santo André) e tantos outros ainda na base (Vinicius, Matheus Copque, Mamadeira, etc. etc. etc.).

Tudo isso foi conquistado graças a força de vontade de cada um. Agora, para uma cidade de 85 mil habitantes, não é pouco? Citei 10, mas devemos ter só mais uns 10 ou 15. A resposta: quantidade extremamente inexpressiva.

São João da Boa Vista já teve futebol profi ssional, futsal profi ssional, basquete profi ssional e nadadores de excelente nível, numa época em que a cidade nem comportava tudo isso. Hoje, a população aumentou consideravelmente, de-zenas de empresas chegaram, o comércio se fortaleceu e, infelizmente, o esporte de alto rendimento fi cou para trás. Por que isso aconteceu?

Esse é um questionamento para se fazer em conjunto com autoridades, clubes, professores de educação física e aos apaixonados por esporte. Não podemos fi car atrasados no tempo, vendo a maioria das áreas evoluirem, e achar que, para o esporte, “do jeito que tá, ta bão”.

Agradecimento Nesses primeiros seis meses de publicação, a equipe do Jornal LP Esportes gostaria de agradecer a todas as bancas, padarias, supermercados, bares e clubes, entre outros estabelecimentos comerciais, de São João da Boa Vista e Águas da Prata, que ajudaram a divulgar o nosso trabalho e fi zeram, gratuitamente, que nosso material chegasse a todos os lares da população sanjoanense e da região.O esporte, na mais diversa modalidade, agradece o apoio. Esperamos contar com vocês por mais muitos e muitos anos nesse trabalho em conjunto.

Equipe LP Esportes

InformaçãoA Liga Sanjoanense de Des-portos informa que fi cou de-cidido que a cidade de Porto

Expediente

Contatos

Jornal Linha de Passe

Esportes

Linha de Passe Ltda - MECNPJ: 17.823.551/0001-58

DiretorAntonio Carlos Soares

Editores-chefesLuiz Gustavo Gasparino

MTB: 47.333/SP

Lívia CamposMTB.: 66.769/SP

Diagramação e arteJuliano de Souza

[email protected]

Depto. [email protected]

(19) 9208-7837 - 8301-41773056-2077

Tiragem2.000 exemplares

Distribuição Gratuita

[email protected]

Linha de Passe - Esportes

Luiz Gustavo [email protected]

@luizggasparino

Lívia [email protected]

@LiviaSalvi

Rua Coronel José Procópio, 512, Vila Conrado

São João da Boa Vista/SP

EditorialSeu espaço

Ferreira será a cidade-sede do Campeonato Regional de Bocha 2014 e fi cará a cargo de realizar o torneio.A Diretoria da Liga Sanjoa-nense de Desportos agradece a participação e a compre-ensão de todas as equipes durante a competição e desejamos sucesso para os organizadores do próximo campeonato, que será rea-lizado em Porto Ferreira, no ano que vem

Silval CamargoPresidente da

Liga Sanjoanense deDesportos

ElogioGostei muito da matéria com o Unidos da Serra da Paulista, na última edição. Parabéns pelo trabalho maravilhoso que vocês fazem pelo nosso futebol amador

Rodolfovia Facebook

ENQUETE

NOVA ENQUETE - 11/09

FOTO DA SEMANA:

CARTAS DOS LEITORES

Luiz Gustavo Gasparino

Page 3: Lp esportes ED-14

Visão do esporte

Eventos para 2014

Campos Curioso

O Departamento de Espor-tes da Prefeitura Municipal confi rmou, para o início de 2014, dois eventos já tradi-cionais em São João da Boa Vista: a 15ª edição da Taça Internacional de Futebol de Base do Interior Paulista – Brasil (de 17 a 25 de janei-ro) e a Ultramaratona 135k (17 de janeiro).O que torna especial a eta-pa 2014 da Ultramaratona é que esta será a 10ª edição do evento, confi rmando a inscrição de 250 atletas, di-vididos nas categorias Solo 48 horas, Solo 60 horas, Du-

Uma das preocupações da Liga com a Taça é os cam-pos, pelo motivo da mesma ocorrer em uma época de chuvas. A Rick Eventos se comprometeu a deixar os gramados em condições.

Teve de tudo na rodada do domingo da 1ª Divisão do Amizade. Mesário atrasado, time iniciando o jogo com 10, jogador de linha tendo que fazer a do goleiro e até sal grosso no vestiário.

Pág. 3 | Jornal Linha de PasseSão João da Boa Vista | 11.9.2013

Marcelo Siqueira

Saudade só não basta! (2)

Professor Marcelo Siqueira é coordenador de esportes da Sociedade Espor-tiva Sanjoanense e pós graduado em Administração e Marketing Esportivo

*Continuação da edição anterior

A professora Teresa foi um dos meus exemplos de profi ssionais, exemplos esses que se estendem ao Hélinho; ao jornalista Tony Marques, exemplo de pro-fi ssional apaixonado pelo esporte, não só para mim, mas para toda essa nova ge-ração; professor Germano Cassiolato e Walter Tam-baú, que pessoalmente nem os conheci, mas que meus alunos os citam com tan-to carinho e orgulho; pro-fessor Chaim, que em vias de se aposentar, após tanto tempo de dedicação a pro-fi ssão, promovia a manifes-tação esportiva de valores e de moral com a mesma paixão e intensidade à sua 3ª geração de alunos.

Que saudade do Campe-onato do São Lázaro, orga-nizado pelo meu primeiro

técnico, Sr. Riolando Gião. Pasmem, participavam mais de 18 equipes de futsal em uma quadra descoberta e de cimento, ralávamos li-teralmente para representar dignamente nossas equipes.

Hoje, estão faltando exemplos, não só de equipes de rendimentos para serem espelhos aos nossos alunos, mas também profi ssionais comprometidos, dedica-dos e capacitados. Montar equipes para ter resultados imediatos e individuais, que não tem sequência, que tem prazo de validade, não é a melhor saída.

O investimento e organi-zação da melhor, maior e mais completa ferramenta de desenvolvimento huma-no está na base do esporte, que deve ser remodelada e reconstruída com solidifi ca-ção e seriedade.

Deve ser abordada em todos os níveis, e com en-volvimento realmente sério e planejado para que, no fu-turo, nossos fi lhos possam usufruir do nosso legado e, quem sabe, se tornar um modelo de Gestão Esporti-va Municipal, envolvendo instituições de ensino, ges-tões públicas e privadas do esporte, imprensa, profes-sores, diretores de escolas e, fi nalmente, o profi ssional de Educação Física do Es-porte, que mesmo poucos e bons, mantiveram-se fi r-me ao longo de todos esses anos em nossa cidade e, na maioria das vezes, “dando murro em ponta de faca”.

Os primeiros passos estão sendo dados. Nosso futuro, quem sabe, está começando a ser pensado.

Marcelo Siqueira

Gar

ba M

KT

Bola na área

plas, Trios e Quartetos, de acordo com dados divulga-dos pelo organizador Mário Lacerda, diretor da Brazil 135k, através de seu site.Já a Taça Internacional foi confi rmada através de reunião realizada em 25 de agosto, no salão vermelho da Prefeitura. Na ocasião, o prefeito Vanderlei Borges reiterou o apoio do Depar-tamento de Esportes na realização do evento,como logística, estrutura física para os alojamentose estádios que ocorrerãoa competição.

Page 4: Lp esportes ED-14

Pág. 4 | Jornal Linha de Passe São João da Boa Vista | 11.9.2013

Muito mais do que formar fu-turos craques de futebol, Mar-celo Panciéli Delarolli, funda-dor do Projeto Social Jardim Almeida, quer constituir ci-dadãos dignos e responsáveis. Há mais de sete anos, o polidor de automóveis dedica parte do seu tempo a evangelizar e en-sinar um pouco de futebol às crianças e adolescentes no Jar-dim Almeida.

A ideia de fundar um proje-to social surgiu no CSU DER. Marcelo frequentava o centro social para jogar bola com os

Jogada de craqueamigos durante a noite e, cer-ta vez, percebendo a quan-

tidade de crianças e jovens “desocupados” que havia no local, resolveu se mexer para ocupar a cabeça dos mesmos com coisas saudáveis. “Eu era membro de três pastorais da igreja e comecei a pensar em evangelizar essa turma e pedir autorizações no Departamento de Esportes para agregar o es-porte nas atividades também”, explica Marcelo.

“Durante o dia, trabalho com outras atividades, e, à noite, venho para cá (quadra do Jardim Almeida). Hoje,

O que aconteceA

PO

IO

Projeto Social

estou com aproximadamente 100 crianças, mas quando co-mecei cheguei a ter 180”, con-ta. E, para fazer parte do grupo do Jardim Almeida, não basta chegar e mostrar vontade. A brincadeira lá é séria. Marce-lo explica como faz a seleção: “Peço boletim de escola, para saber como está o rendimento da criança. Se está com notas baixas, averiguo os motivos e tento fazer com que ela encon-tre motivação para mudar as notas vermelhas”.

A manutenção do projeto ao longo dos anos foi feita ex-clusivamente por Delarolli. Da Prefeitura, o coordenador utiliza apenas o espaço que, ainda sim, teve que passar por uma reforma feita também por ele. “Já gastei mais de R$ 3 mil do meu bolso. Eu que consegui dinheiro e material para restaurar essa quadra. A Prefeitura sabe da existência do projeto, tem conhecimen-to, mas não ajuda”, desabafa Marcelo. L.C.

100 criançasparticipam do Projeto Social

Jardim Almeida

Fotos Lívia Campos

Apoio - O coordenador do Projeto busca apoio e parcerias para a manutenção do grupo

Voluntário - Marcelo Delarolli não ganha nada para orientar as crianças

Page 5: Lp esportes ED-14

Pág. 5 | Jornal Linha de PasseSão João da Boa Vista | 11.9.2013

Para formar cidadãos

O que aconteceA

PO

IO

Projeto Social

Fotos Lívia CamposMesmo sendo o futebol a

principal atividade do Projeto Social Jardim Almeida, revelar craques não é a meta de Marce-lo frente à sociedade do bairro. Pelo contrário, é conscientizar essas crianças de que não são todos que se tornam Messi na vida. Além disso, não são só jo-gadores de futebol que são bem sucedidos.

Entretanto, não é o objetivo de Marcelo acabar com o so-nho de ninguém. E, nesse senti-do, o Projeto também apóia os jovens craques. “Nós jogamos o Campeonato Municipal de Futsal. Ficamos entre os quatro melhores. Conforme alguém se destaca entre os meninos, a gente encaminha para os clubes da cidade – Palmeiras e Espor-tiva. Da mesma maneira que se os meninos que treinam nos clubes quiserem treinar com a

gente, não serão discrimina-dos. Não ligo que treine, o im-portante é estar aqui, longe das coisas ruins que têm nas ruas”, explica o coordenador.

AjudaEm busca de melhores con-

dições para suas crianças, Marcelo está atrás de parceiros e patrocínios: “a gente precisa de mais apoio. Porque às vezes somos convidados para parti-cipar de atividades em outros bairros e nós não temos condi-ções porque não temos dinhei-ro para transporte e alimenta-ção”, justifi ca o coordenador.

Os problemas não param por aí. Considerando que parte

das crianças vem de famílias de baixa renda, nem todos têm

recursos necessários para uma prática saudável das ativida-des. Em outras palavras: “às vezes tem algum garoto sem tênis para jogar e eu não posso deixar treinar descalço, porque senão ele se machuca. Então a gente precisava ter um patro-cinador para arcar com essas despesas”, aponta Marcelo.

Aos poucos o projeto se expandiu e hoje não atende apenas as crianças do Jardim Almeida. Marcelo recebe na quadra integrantes pertencen-tes a, pelo menos, seis bairros distintos – como por exemplo, do Primavera, Ipês, São Salva-dor, Vila Trafane, Amoreiras, Tereza Cristina e, até mesmo, do Santo Antônio.

As atividades do projeto acontecem às segundas, terças, quartas e sextas-feiras, das 19h as 21h, e aos sábados, das 15h às 18h. L.C..

7 anosfaz que Marcelo iniciou as ativida-

des no bairro

O importante é estar aqui, longe das coisas ruins que têm na rua

Marcelo Delarolli

Disposição - As crianças compare-cem todos os dias para as atividades

Boletim - Para participar do Projeto, é funda-mental estar com as notas azuis na escola

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25º Amador Regional da Amizade

Pág. 6 | Jornal Linha de Passe São João da Boa Vista | 11.9.2013

Futebol amador

11 golsapenas foram marcados na

4ª rodada

Vila Nova dispara naliderança do Amizade

O Vila Nova segue mostrando que é o time a ser batido neste 25º Campeonato Amador Re-gional da Amizade. O time de Aguaí, em quatro rodadas, já abre três pontos do 2º colocado. Daí para baixo, muita disputa para fi car entre os melhores da 1ª Divisão.

A rodada de domingo, dia 8, não foi das melhores para quem gosta de gols. Foram apenas 11 em seis partidas (média de 1,83). Para uma comparação simples, a média da 1ª divisão até a 3ª ro-dada era de 3,61, e a do campeo-nato inteiro era de 3,76 gols por

partida (caindo para 3,52).No CIC, Olaria São Pedro e

Cruzeirinho fi caram no empa-te em 1 a 1, com péssima ar-

bitragem do estreante Marcio Donizete Del Cielo, de Mogi Guaçu, segundo os próprios treinadores opinaram ao fi m da

Classifi cação – 1ª DivisãoPG J V E D GP GC SG

1º Vila Nova 10 4 3 1 0 9 3 62º Pratinha 07 4 2 1 1 7 4 33º Sport Durval 07 4 2 1 1 6 3 34º Atlético DER 07 4 2 1 1 7 5 25º Vargeana 07 4 2 1 1 6 7 -16º Guanabara 06 4 2 0 2 6 6 07º Cruzeirinho 06 4 1 3 0 10 9 18º River Plate 05 4 1 2 1 6 5 19º Santo Antonio 04 4 1 1 2 8 8 010º Esportiva 04 4 1 1 2 6 7 -1 11º Olaria São Pedro 02 4 0 2 2 4 8 -412º Palmeirinha 00 4 0 0 4 1 11 -10

partida. Amarelo marcou para o Cruzeirinho, enquanto que Wil-son, de pênalti, empatou para o Olaria no último minuto.

Com 10 em campo e com João Paulo – que é jogador de linha – no gol, o Palmeirinha até tentou, mas não segurou o Atlé-tico DER, que venceu ‘só’ por 2 a 0, com gols de Marreta e Mar-cinho. A partida terminou antes dos 90 minutos, pois, aos pou-cos, os atletas vargengrandenses foram desistindo do jogo.

No CSU DER, o lider Vila Nova passou com difi culda-des pelo Guanabara por 2 a 1. Depois de um primeiro tempo morto, David e Léo Caxeta fi ze-ram a vitória para os aguaianos, enquanto que Marco diminuiu, e, por pouco, não empatou a partida no fi nal.

Na sequencia, em outra fraca partida e decidida na contagem mínima, o Sport Durval passou pelo Santo Antonio por 1 a 0,

com gol de Felipe. No campo do Pratinha, o time da casa fi -cou no 0 a 0 com o River Plate.

RecuperaçãoFechando a rodada, a Socie-

dade Esportiva Sanjoanense, jogando em seus domínios, teve vida fácil contra a então líder Vargeana e venceu por 3 a 0. Toni, Gustavo e Vinicius fo-ram os autores dos gols.

Com esses resultados, o Vila Nova assume a liderança sozi-nho, fi cando três pontos acima dos cinco segundos colocados, que estão com sete; na briga pelo rebaixamento, a Espor-tiva respira um pouco e deixa Olaria São Pedro e Palmeiri-nha lá embaixo.

Confi ra, na sequência, a classifi cação, os artilheiros, o ranking dos melhores jogado-res e os próximos jogos das 1ª e 2ª divisões do Amador Regio-nal da Amizade: L.G.G.

Eduardo Correia

Melhor jogo - Para salvar a rodada, Esportiva e Vargeana fi ze-ram uma ótima partida, com goleada da rubro-negra por 3 a 0

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Pág. 7 | Jornal Linha de PasseSão João da Boa Vista | 11.9.2013

Artilheiro 2 - David, do Vila Nova, busca novamente a artilharia

Artilheiro 1 - Leandrinho volta a defender clube de Vargem Grande

Futebol amadorNúmeros do amizade

3ª Rodada – 2ª Divisão – 1 de setembro

Classifi cação – 2ª Divisão

Artilharia – 2ª Divisão:

Grupo A1º de Maio - 8h - Unidos Novo Horizonte 4 x 4 Ressolagem Boa Vista10h - Cruzeirinho B 3 x 2 Regatas São JoãoSanto Antonio - 8h - Ecapre 1 x 3 Colorado10h - União Durval Nicolau 1 x 0 Atlético Recanto

Grupo BCIC - 15h - Santa Maria 2 x 2 Bar do CélioCSU DER - 15h - Seis de Agosto 0 x 0 CachoeiraPratinha - 15h - Vila Operária/Nova Onda 2 x 4 Unidos da Serra da Paulista1º de Maio - 15h - Grêmio 1º de Maio 6 x 1 CalifórniaSanto Antonio - 15h - Santo Antonio B 1 x 0 Fazenda São Pedro

7 GOLSDiego (USP)

4 GOLSJonas (SAG) / Sombrinha (CRB)

3 GOLSWillian (UNH) / Danilo (RSJ)

Grupo APG J V E D GP GC SG

1º Cruzeirinho B 09 3 3 0 0 12 3 92º Colorado 06 2 2 0 0 7 2 53º Unidos N. Horizonte 04 3 1 1 1 9 6 34º Botafogo 04 2 1 1 0 4 1 35º Regatas São João 04 3 1 1 1 4 4 06º Ecapre 03 3 1 0 2 3 5 -27º União D. Nicolau 03 3 1 0 2 1 11 -108º Ressolagem B. Vista 01 2 0 1 1 5 8 -39º Atlético Recanto 00 3 0 0 3 1 6 -5

Grupo BPG J V E D GP GC SG

1º Grêmio 1º de Maio 09 3 3 0 0 11 2 92º Seis de Agosto 07 3 2 1 0 10 1 9 3º Bar do Célio 07 3 2 1 0 7 5 24º Unidos S. Paulista 06 3 2 0 1 8 6 25º Santa Maria 04 3 1 1 1 5 7 -26º Santo Antonio B 03 3 1 0 2 3 4 -17º Vila Operária 03 3 1 0 2 4 8 -48º Califórnia 03 3 1 0 2 4 14 -109º Cachoeira 01 3 0 1 2 3 5 -210º Fazenda S. Pedro 00 3 0 0 3 2 5 -3

Os melhores da 1ª Divisão:

Artilharia – 1ª Divisão:

1ª Divisão – 5ª Rodada – 15/09

1ª Divisão – 5ª Rodada – 22/09

9 PONTOSDavid (VNO)

7 PONTOSMarcinho (DER) / Lean-drinho (VAR)

6 PONTOSLú (VNO) / Edilson (SPD)5 PONTOSPitarelo (CRU) / Otávio (DER) / Du Ferraz (VAR)4 PONTOSMarco (GUA)

5 GOLSLeandrinho (VAR) / David (VNO)

4 GOLSWilliam Paulista (STA) / Maézi-nho (PRA)

3 GOLSBruno (GUA) / Toni (SES)

CIC - 8h - Pratinha x Atlético DERCIC - 10h - Cruzeirinho x Sport DurvalCSU DER - 10h - Palmeirinha x Olaria São PedroPratinha - 8h - Vargeana x GuanabaraPratinha - 10h - Santo Antonio x Vila NovaSES - 9h - Esportiva x River Plate

CIC - 8h - Palmeirinha x Santo AntonioCIC - 10h - Guanabara x Atlético DERCSU DER - 10h - Cruzeirinho x Vila NovaPratinha - 8h - Pratinha x Sport DurvalPratinha - 10h - Vargeana x River PlateSES - 9h - Esportiva x Olaria São Pedro

2 GOLSDouglas (VNO) / Otavio e Marcinho (DER) / Amarelo, Pitarelo, Thiago Cambuim e Bitcheira (CRU) / Almir (RPL) / Bruno Palermo (SPD) / Marco (GUA)

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Pág. 8| Jornal Linha de Passe São João da Boa Vista | 11.9.2013

Buscando seus espaços...Ecapre e Colorado sentiram nos campeonatos passados que o nível da 2ª divisão também é forte, não fi cando bem posicio-nados na classifi cação. Por isso, resolveram se reforçar para buscar a vaga na próxima fase. E parece que as novas contrata-ções deram resultados.

No primeiro semestre, o Eca-pre terminou com a 7ª coloca-ção do grupo B, com três vitó-rias e um empate, em oito jogos. Já o Colorado foi ainda pior: 8ª no grupo A, com apenas uma vitória (mais por WO). Porém, a competição desse semestre já mostra que os dois clubes estão em melhores condições.

No domingo, dia 31 de agos-to, eles se enfrentaram no cam-po do Santo Antonio, com vi-tória de 3 a 1 para o Colorado, gols de Gols: Clayton, Marcio e Thiago; Diego descontou. Apesar da vitória, o placar não condisse com a realidade do jogo, pois as duas agremiações tiveram várias chances de gol, e o Ecapre chegou a estar melhor em vários momentos.

O Colorado surgiu através dos amigos funcionários que dispu-tavam campeonatos internos da empresa Elfusa. “No começo do ano, resolvemos juntar os me-lhores que disputavam o society aqui e entrar no Amador. Mas o nível é muito forte e percebe-mos que só jogadores da empre-

sa não dariam conta do recado”, destaca Carlos Adilson da Silva, o Pula, técnico da equipe.

Para que o time não passasse vexame novamente, ele dispen-sou mais de 80% do elenco e trouxe atletas mais experientes, que já jogaram a 1ª Divisão. “Falei com a turma: se fosse para entrar no campeonato e jogar dinheiro fora, era melhor guardar para fazer churrasco. Então, resolvemos também ir atrás de jogadores fora da em-presa”, explica.

Em dois jogos, o Colorado está com 100% de aproveitamento e promete brigar pela classifi ca-ção. “Se a gente chegar entre os quatro, vamos brigar pelo aces-so. Esse é o nosso objetivo na competição”, relata Silva.

EcapreMesmo com a derrota do do-

mingo, os comandantes do Eca-pre acreditam que têm chances de buscar a classifi cação as quartas de fi nal. O time já existe há três anos, sendo denominado

AP

OIO Futebol amador

2ª Divisão

Luiz Gustavo Gasparino

no início como Unidos da Vila. Há um ano e meio, virou Unipe News, sendo patrocinado pela escola profi ssionalizante que, no início do ano, teve seu nome mudado para o atual.

“É um time de família. Jogam eu, meu irmão, meu cunhado, primos e tios, além dos nossos amigos que moram no DER e também na zona rural”, diz An-tonio Henrique Delgado, um dos atletas e responsável do time. O técnico é seu tio, Mario Batista.

Delgado conta que já jogava em outra equipe do Amador, porém ele tinha muitos ami-gos e parentes bons de futebol, mas que não eram aceitos pelo clube. “Foi por isso que resolvi montar esse time. Fizemos vá-

rios amistosos e vimos que ha-via condições de entrar no Ama-dor. Chegamos a disputar a Taça Ouro por duas vezes”, lembra o jogador, quando o regulamento do torneio ainda era em juntar todos os clubes na 1ª fase.

Segundo Delgado, o objeti-vo é a classifi cação e, por isso, foi atrás de reforços. Um deles é o jornalista e goleiro Edu-ardo Correia, que já fez parte da equipe LP e trabalha com a transmissão dos jogos da 1ª Di-visão pela Rádio Piratininga. “Nossa turma é muito boa e o Dú também é gente fi na. Ele veio para somar com os outros e vamos continuar brigando pela vaga entre os quatro”, fi naliza o comandante. L.G.G.

4ª Rodada – 2ª Divisão15 de setembro

Grupo ACIC - 15h - Regatas São João x

Atlético Recanto

CSU DER - 8h - Cruzeirinho B x Ressolagem Boa Vista

CSU DER - 15h - Colorado x União Durval Nicolau

1º de Maio - 10h - Botafogo x Unidos Novo Horizonte

Grupo BPratinha - 15h - Fazenda São

Pedro x Santa Maria

1º de Maio - 8h - Unidos da Serra da Paulista x Califórnia

1º de Maio - 15h - Cachoeira x Grêmio 1º de Maio

Sto. Antonio - 8h - Sto Antonio B x Vila Operária/Nova Onda

Sto. Antonio - 10h - Bar do Célio x Seis de Agosto

22 de setembroGrupo A

CSU DER - 8h - Botafogo x Cruzeirinho B

1º de Maio - 8h - União Durval Nicolau x Ecapre

1º de Maio - 10h - Atlético Re-canto x Ressolagem Boa Vista

Sto. Antonio - 10h - Colorado x Regatas São João

Grupo BCIC - 15h - Seis de Agosto x

Grêmio 1º de Maio

Pratinha - 15h - Cachoeira x Unidos da Serra da Paulista

1º de Maio - 15h - Bar do Célio x Fazenda São Pedro

Sto. Antonio - 8h - Califórnia x Santo Antonio B

Sto. Antonio - 15h - Vila Opera-ria/Nova Onda x Santa Maria

Bom jogo - Colorado e Ecapre fi zeram partida de alto nível no Santo Antonio

Page 9: Lp esportes ED-14

Entrevista especialPág. 9 | Jornal Linha de PasseSão João da Boa Vista | 11.9.2013

Valdirene Musto

Quem vê Valdirene Aparecida Musto, a Val, à beira das qua-dras de handebol não imagina que a técnica do time mascu-lino de São João da Boa Vista nem sonhava com a modalida-de quando iniciou sua carreira no esporte. Foi nas quadras de basquete que Val começou a levar a sério sua vida de espor-tista. “Aos 15 anos, comecei a treinar basquete no CIC com o professor Mauro. Aos 17, fui para São Caetano jogar lá, mas voltei depois de um ano e meio. Em 1989, o então Diretor do Departamento de Esportes me convidou para trabalhar como estagiária na modalidade de basquete e então fui fazer facul-dade”, lembra a técnica.

Mas, não demorou muito para o handebol entrar na vida de Val. Já em 1990, o mesmo diretor de esportes pediu a ela para que ini-ciasse um trabalho com o han-debol feminino, já que São João seria sede dos Jogos Regionais em 1991. “Nós tínhamos só a equipe masculina e foi a partir desse convite que iniciei os tra-balhos nesta modalidade. Já em 1990, em Itapira, fi camos em 6º lugar e, em 1991, com apenas dois anos de existência, fi ca-mos em 3º nos Jogos realizados aqui”, recorda Val.

Durante certo tempo, a técni-ca revela que tentou conciliar a carreira de jogadora de basquete com o handebol, mas teve que fazer uma opção: “joguei por Ribeirão Preto e Itapira, mas a maior parte do tempo joguei por São João, concomitante ao tra-balho de técnica de handebol. Antes eu achava que ia ser técni-ca de basquete, mas o handebol foi paixão maior”.

Opção feita, Val teve que se

aprimorar na modalidade. Foi o que ela fez. “Sou muito per-feccionista e exigente, e quando comecei a dirigir a equipe, vi que não sabia nada. Daí pensei: ‘espera aí, se eu não estudar vou passar vergonha’. Aquela frase que diz ‘o importante é compe-tir’ não se encaixa no meu siste-ma de trabalho”, explica.

Com tanta determinação e dedicação, fi ca fácil de justi-fi car os títulos que coleciona, comandando o handebol san-joanense tanto na categoria fe-minina como na masculina. Nas palavras de Val: “as vitórias não se conquistam a qualquer custo, são frutos de muito trabalho, Deus premia quem trabalha. A alegria de títulos é passageira, mas determinadas conquistas que, por vezes, não estão den-tro das quatro linhas, são tão ou mais importantes que um troféu na estante”.

E quando o assunto é fora das quatro linhas das quadras, é ine-vitável para a dirigente não ci-tar a falta de uma quadra ofi cial para trabalhar com seus atletas. “Existe na Liga de Handebol que participo 34 municípios jogando e apenas um não tem quadra 40 x20, adivinha qual?”, questiona indignada. A falta de uma quadra dentro das medidas citadas chega a ser tão séria que pode interferir em projetos futu-ros da modalidade.

“Estou em busca de parceiros para jogarmos o Campeonato Juvenil Masculino da federação em 2014. É um campeonato que vai trazer uma evolução técni-ca muito grande para os nossos meninos. Mas, para isso, depen-do de uma quadra ofi cial, senão teremos que jogar nas cidades vizinhas. A Esportiva me cede

o espaço para fazer os jogos da Liga, mas os jogos da Federa-ção, nesta categoria, muitas vezes, são de meio de semana e sabemos que existe o associa-do que utiliza o espaço e tem também as aulas esportivas. É um projeto audacioso, mas eu e minha equipe de trabalho já es-tamos buscando as parcerias.”, declara Val.

Garra, determinação e for-ça de vontade não faltam à treinadora que, como muitos amantes do es-porte, espera ver um cenário diferente em breve para a nossa cidade. Desanimar jamais: “São João possui material humano para se desenvolver e se destacar em qualquer mo-dalidade. Não temos que nos deter em um ou outro esporte, há espaço para todo mun-do. Temos prof i ss iona is capacitados em to-das as áreas, não cabe crítica a nenhum esporte sanjoanense. A criança no esporte, seja ele qual for, forma cidadão, pais me-lhores, futuros empre-sários que logo ali na frente irão investir no esporte. Temos que criar o gosto na criança pela prática esportiva e isso nós só conseguiremos nas aulas de Educação Fí-sica”, deseja. L.C.

O dom na palma das mãos

o espaço para fazer os jogos da Liga, mas os jogos da Federa-ção, nesta categoria, muitas vezes, são de meio de semana e sabemos que existe o associa-do que utiliza o espaço e tem também as aulas esportivas. É do que utiliza o espaço e tem também as aulas esportivas. É do que utiliza o espaço e tem

um projeto audacioso, mas eu e minha equipe de trabalho já es-tamos buscando as parcerias.”,

Garra, determinação e for-ça de vontade não faltam à treinadora que, como muitos amantes do es-porte, espera ver um cenário diferente em breve para a nossa cidade. Desanimar jamais: “São João possui material humano para se desenvolver e se destacar em qualquer mo-dalidade. Não temos que nos deter em um ou outro esporte, há

do. Temos prof i ss iona is capacitados em to-das as áreas, não cabe crítica a nenhum esporte sanjoanense. A criança no esporte, seja ele qual for, forma cidadão, pais me-lhores, futuros empre-sários que logo ali na frente irão investir no esporte. Temos que criar o gosto na criança pela prática esportiva e isso nós só conseguiremos nas aulas de Educação Fí-sica”, deseja. L.C.

O dom na palma O dom na palma O dom na palma O dom na palma O dom na palma O dom na palma das mãosdas mãosdas mãosdas mãosdas mãosO dom na palma das mãosO dom na palma das mãos

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Entrevista especialPág. 10 | Jornal Linha de Passe São João da Boa Vista | 11.9.2013

Fotos Arquivo pessoal

Valdirene Musto

LP: Conte para nós um pou-co da sua relação com o es-porte?

Val: O esporte sempre este-ve presente na minha vida. Aos cinco anos meu pai já me leva-va pra assistir jogos de futebol do Campeonato Amador, ele era goleiro da equipe do Pedre-gulho. Eu jogava bola na rua, queimada, futebol, taco e tudo o que aparecia.

LP: Como era a Val antes do handebol?

Val: Logo que iniciei no De-partamento eu tinha o grupo de iniciação de basquete e, em me-nos de um ano, já comecei com o trabalho em handebol. Como os compromissos com a equipe e a necessidade de aprimorar aumentavam, eu tive que esco-lher uma modalidade e acabei optando pelo handebol, mas continuei a jogar basquete.

LP: Em algum momento da sua vida você pensou em

seguir carreira como atleta? Em que modalidade?

Val: Ao mesmo tempo em que era técnica continuei por mais de 20 anos jogando bas-quete (2010 foi o último Re-gionais). Só parei porque não tinha mais tempo e nem físico

pra treinar. Continuo correndo, uma modalidade que também me dá prazer.

LP: O que te motiva no es-porte?

Val: Competir, quero que mi-nha equipe evolua, vença. Aca-ba um campeonato e já estamos treinando pra outro. O hande-bol vicia, a adrenalina nunca acaba.

LP: E o que te desanima?Val: Não ter uma quadra

com medidas ofi ciais pra trei-nar e jogar (40 x 20). A quadra do CIC mede 26 x 14. É como você treinar em meia quadra, ou, uma equipe de futebol trei-nar em uma quadra de society.

LP: Como dirigente do handebol, qual avaliação você faz da modalidade em São João da Boa Vista?

Val: Em se tratando de Jogos Regionais, o handebol é a mo-dalidade que mais vezes subiu ao pódio. Fui para 13 Jogos Abertos, contando masculino e feminino. Eu, que estou a 23 anos como técnica, não vi

grandes mudanças. Temos uma verba pública que nos ajuda a participar de Ligas e de um torneio da Federação Paulista. Fazemos escolinhas em quatro locais: Santo Antônio (Monse-nhor David), DER (José Pro-cópio e Maria Leonor) e Gi-násio do CIC, mas, enquanto não houver uma quadra ofi cial para as equipes treinarem e jogar, vamos sofrer em deter-minadas etapas de preparação para as competições – fato que, por inúmeras vezes, foi deter-minante para algumas derrotas que sofremos.

LP: Já podemos falar que as coisas estão melhores para a sua modalidade?

Val: Do que era há 23 anos sim, mas, em 1990 tinham sete

equipes disputando os Jogos Regionais. Hoje são mais de 20. Melhorou para nós, mas todo mundo evoluiu. Estamos atrasados no quesito instala-ções esportivas.

LP: Muitos educadores fí-sicos se queixam, atualmente, da queda do número de ado-lescentes e jovens pela prática de esportes. Você concorda? Dá para reverter esse qua-dro?

Val: Sim, concordo. Dimi-nuíram as aulas de Educação Física nas escolas. A criança não brinca mais na rua, não tem mais as experiências esporti-vas que minha geração teve. Nas nossas escolas municipais não existem professores de Educação Física. Se tivermos

Determinação - Competir não basta; a vitória é o que move a técnica

Reconhecimento - Por tudo que já fez pela modalidade, Val é referência no esporte

Vencer sempre

Paixão - Val está a frente da modalidade há mais de 20 anos e não pretende abndonar o posto

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Entrevista especialPág. 11 | Jornal Linha de PasseSão João da Boa Vista | 11.9.2013

Valdirene Musto

Vencer sempre

profi ssionais trabalhando com as diversas modalidades es-portivas nas escolas, a procura por aulas nos Centros Esporti-vos irão aumentar e, com isso, melhoraremos a qualidade dos atletas sanjoanenses que par-ticipam das diversas compe-tições regionais e estaduais. É no ensino básico e fundamental que vamos fomentar a prática esportiva.

LP: Qual o maior desafi o em ser técnica de um time masculino? Como você lida com isso?

Val: Eu digo que é pratica-mente o mesmo de uma equipe feminina, ou seja, ter o grupo focado e trabalhar sempre em torno de um objetivo comum. Como a equipe é amadora, nos-

so desafi o, tanto meu quanto dos meninos, é de nos superar-mos sempre. Quanto mais forte é o campeonato, mais nos de-dicamos. Há que ser bom entre os bons. Ser bom no meio de medíocres não requer esforço.

LP: Você prefere dirigir ho-mens ou mulheres? Por quê?

Val: Quando iniciei com a equipe masculina em 1996, tive que mudar algumas coisas, as-sim como se hoje fosse dirigir uma equipe feminina também teria que fazer algumas adap-tações. Mas, durante uns bons anos trabalhei com os dois nai-pes (masculino e feminino). A preferência hoje é pela cate-goria masculina, mas eu gosto também de trabalhar com equi-pe feminina.

LP: A modalidade não é tão popular no Brasil. Você se inspira em algum ícone da modalidade, algum ídolo?

Val: Hoje temos a Alexandra, que foi eleita em 2012 a melhor jogadora do mundo. Ela joga-va por Jundiaí e esteve aqui na Copa de handebol, em 2002.

Hoje joga na Europa, ela é um exemplo de atleta. Mas quando iniciei, quem me ajudou bas-tante foi o professor Carlos Vi-cente Nogueira, que era técnico do masculino.

LP: Como faz para se apri-morar?

Val: Fiz duas pós graduações em Handebol. A primeira, em 1999, em Cuba, e a segunda, que terminei em 2011, foi na ESEF Jundiaí, que teve como coordenadora a Supervisora da Seleção Brasileira Feminina, a Professora Rita Orsi.

LP: Um momento inesque-cível no esporte?

Val: Final dos Jogos Regio-nais 2009 que vencemos no úl-timo segundo, depois de estar-mos perdendo por dois gols a um minuto do fi nal. Este título foi especial pelo fato de, uma semana antes, nosso goleiro de 19 anos (Alfredo - Gordo) sofreu um mal-súbito, vindo a falecer.

LP: Alguma mágoa?Val: Não ter uma quadra ofi -

cial pra trabalhar.

LP: Se pudesse mudar algo no esporte sanjoanense, o que mudaria?

Val: Construção e reformas dos espaços esportivos.

LP: Em termos de planeja-

mento, qual a sequência do handebol sanjoanense?

Val: Temos as fi nais da Liga nos meses de outubro e novem-bro, o Grand Prix da Federação no Adulto masculino com jo-gos em setembro, outubro e no-vembro, e fi nais em dezembro. O encerramento das escolinhas no mês de dezembro.

LP: Qual seu sonho frente à modalidade?

Val: Locais adequados para o desenvolvimento técnico, físico e tático dos atletas e comissão técnica. E que os atletas sanjoanenses tivessem bolsas integrais nas faculda-des locais. L.C.

Suas principaisconquistas:

2002 – Equipe feminina – Vice Campeã dos Jogos Abertos de Franca;4º lugar na Copa de Handebol do Estado de São Paulo;Equipe masculina – 3º lugar nos Jogos Abertos de Franca (assis-tente técnica);

2003 – Equipe feminina – Campeã dos Jogos Regionais em Araras;

2004 – Equipe masculina – Vice campeã da Copa Ouro – FPH;

2006 – Equipe masculina sub-21 – Campeã Invicta da Liga de Handebol Série Ouro;

2008 – Equipe masculina sub-21 – campeã dos Jogos Regionais 1ª Divisão Rio Claro ;

2009 – Equipe masculina – Cam-peão dos Jogos Regionais de Atibaia;

2010 – Equipe feminina sub-21 – Campeã dos Jogos Regionais em Americana;

2011 e 2012 – Equipe masculina – Bi-campeã do Grand Prix – FPH.

Corrida - Se tornou a modalidade praticada pela técnica quando está fora das quadras

Títulos - Frente ao handebol, cole-ciona troféus em ambas categorias

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Garba MKT

Depois de conquistar três pontos sem precisar jogar, na última quarta-feira, dia 4 (vi-tória por WO sobre Limeira, que chegou atrasado ao giná-sio de Casa Branca), o time de São João da Boa Vista empatou em 2 a 2 contra Divinolândia, na casa do adversário, e garan-tiu a classifi cação à 2ª fase da Copa Record de Futsal Mascu-lino com a 2ª posição do grupo 13. O jogo ocorreu na noite de segunda-feira, dia 9.

São João chegou a estar na frente duas vezes, com gols de Binho, aos 19 minutos do 1º tempo, e Juninho, aos 12 minu-tos do 2º tempo. Mas, com gols do goleiro Ninum, aos 2, e Lu-cas Campestrinho, aos 15 mi-nutos do 2º tempo, Divinolân-dia – que é representada pelo Reio – conseguiu o empate.

Segundo o técnico de São João, Robinson Pistori, o Ro-binho, foi um grande teste para saber da qualidade da sua equi-

As equipes do São João HC/Prefeitura/Liga/Unifae estive-ram, mais uma vez, atuando nas quadras externas da Sociedade Esportiva Sanjoanense pela fase de classifi cação da Liga Regio-nal do Estado de São Paulo. Nas sete partidas que disputou no fe-riado de sábado, dia 7, três cate-gorias venceram.

No destaque da rodada, líder no grupo I do Adulto Masculi-no, o time sanjoanense goleou Itu por 60 a 22. Os gols foram marcados por Diego Galo (10), Douglas (9), Marcelo (8), Fer-nando (5), Rafael (5), Samuel (4), Renan (3), Jackson (3), João Gabriel (3), Rodrigo (2), Pedro (2), Hiuri (2), Diego Souza (2), Higor (1) e Luis Gustavo (1), todos orientados pela professora Valdirene Aparecida Musto e au-xiliada pela fi sioterapeuta Rafae-la Brito Dias.

O Sub-21 Masculino também venceu, mais apertado. O ad-versário foi o Derla/Mococa e o placar foi de 28 a 21. Já o Cadete Masculino, comandado pela pro-fessora Jaíza Lourenço, passou por Mogi Guaçu por 35 a 26.

São João empata e está classificado na Copa Record

Três categorias do handebolvencem na SES pelo Regional

pe. “Como não jogamos na 1ª rodada, precisava saber do po-derio de cada um. Todos foram muito bem e me deram confi an-ça para a sequência do campeo-nato”, relatou o treinador.

O próximo adversário de São João da Boa Vista será Santa Rosa de Viterbo, que terminou com a 1ª posição do grupo 3 sem precisar jogar na preliminar de Divinolândia, pois Pirassunun-ga chegou atrasado ao ginásio, não respeitando o tempo máxi-mo de 15 minutos de tolerância, que consta em regulamento.

No outro confronto da 2ª fase, Divinolândia enfrenta Casa Branca. As datas ainda não foram defi nidas.

Esportes/Educação

campeãoTerminou no sábado, dia 31

de agosto, o Campeonato In-terno de Servidores Municipais de São João da Boa Vista, com a equipe do Departamento de

Nas demais partidas, quatro derrotas: 13 a 31 no Mirim Mas-culino contra Nova Odessa; 13 a 17 no Infantil Feminino para o Clube Mogiano; 13 a 25 no Ca-dete Feminino novamente para Nova Odessa; e 5 a 30 no Infantil Masculino para o Derla/Mococa.

As equipes voltam a jogar no domingo de manhã, dia 15 – contra Pedreira e Rio Claro no Infantil e Mirim Masculino e Feminino –, e na noite de terça-feira, dia 17 – contra Vinhedo, na casa do adversário.

Gran Prix

Confi rmada no Gran Prix da Federação Paulista de Handebol, a equipe do São João Handebol Clube estreia neste domingo, às 10h30, contra Praia Grande, em Jundiaí. O time busca o tri-campeonato seguido do torneio estadual.

Os próximos jogos são: 29/09 contra Jundiaí (em Praia Gran-de); 06/10 contra Nova Odessa (em Itapira); 13/10 contra So-rocaba (local à defi nir); e 10/11 contra Sorocaba e Mogi Guaçu (em Sorocaba). L.G.G.

Esportes/Educação sagrando campeã da disputa.

Na disputa de 3º e 4º lugares, vitória do Ciprejim sobre o time da Câmara Municipal por 9 a 6. Os gols foram de Helder-3, Ed-son-2, Rodrigo-2, Lucimar e João do Malote para os vencedores; Felipe-2, Rodrigo-2, Rui e João Henrique descontaram.

Na fi nal, realizada no ginásio do CIC, o Departamento de Esportes/Educação goleou o Setor Admi-nistrativo por 9 a 2, com gols de Thiago-5, João Gui-2, Queijinho e Marco; Rodrigo-2 diminuiu.

João Gui e Guilheme Martins foram os artilheiros da competi-ção, com 18 gols cada um. O tor-neio teve ainda o Departamento de Esportes/Educação conquis-tando a Defesa Menos Vazada.

O campeonato foi realizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São João da Boa Vista em parce-ria com a Liga Sanjoanense de Futsal. L.G.G.

Bem no jogo - Goleiro Ninum foi um dos destaques da partida, com gol e várias defesas e chutes perigosos

AP

OIO O que acontece

Futsal e handebol

Mais um fi nal de semana nada agradável para as meninas do futsal do Palmeiras/Liga/Prefei-tura. Desfalcada de quatro titu-lares, a equipe perdeu por 3 a 2 para Pirassununga, em jogo que ocorreu em Porto Ferreira, na tarde de domingo, dia 8.

O Palmeiras até que foi bem na partida, saindo na frente com gol de Bruna. Chegou a sofrer o empate, mas conseguiu nova vantagem com o gol de Renati-nha. Sentindo o desgaste físico, sofreu mais dois gols, sendo que o terceiro foi marcado em cobrança de falta nos segundos fi nais do jogo.

A comissão técnica responsá-

Palmeiras femininoperde mais uma na TVD

vel pelo futsal feminino, inte-grada pela professora Cristiany Boratto e pelo massagista Mar-cos Antônio Padilha, embora não tenha fi cado satisfeita pela derrota, entendeu como nor-mal o resultado, em razão das expulsões no jogo anterior (no qual perdeu para Divinolândia por 3 a 2, em Pirassununga, com dois gols de Renata, no domingo, dia 1).

O elenco contou, apenas, com as atletas: Gilena, Isabela, Bian-ca Aleixo, Bruna, Angélica, Re-nata e Bia. O time volta a jogar agora somente no dia 22 de se-tembro, às 16h, contra Águas de Lindóia, em Pirassununga.

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82 a 39foi o largo placar

aplicado pelo alvinegro

Por dentro dos clubesPalmeiras e SES

Basquete vence na estreia da ARBA equipe de basquetebol masculino Adulto do Palmei-ras/São João/Unifae/Dent System estreou com vitória fácil no Campeonato Regio-nal da ARB, ao vencer, fora de casa, o time de Santa Bárbara D’Oeste por 82 a 39.

Destaque para os atletas Sa-muel (cestinha da partida, com 20 pontos), Rafael Alemão (com 15) e Alison (com 14). Washington e Jay Dunk, es-treantes da tarde, tiveram atu-ação discreta. Feliz, que está voltando nesta semana para São João, não atuou.

Para o técnico Paulo Renor Rosa Junior, com a chegada de reforços e com a equipe base que já está treinando forte em dois períodos há três semanas, os resultados têm tudo para

serem positivos nessa 1ª fase. “A equipe já melhorou ainda mais sua postura, imprimiu um ritmo forte de jogo contra Santa Bárbara e fez uma mar-cação intensa. O refl exo disto pode ser visto no placar e no fato de vários jogadores pon-tuarem acima de 10 pontos” relatou Renor.

O próximo compromisso do alvinegro será em casa, na nova Toca do Lobo (nome de-nominado pela equipe em dias de jogos do basquete na qua-dra do Palmeiras). A partida está marcada para sábado, dia 14, às 17 horas, contra a forte Hípica/Campinas.

A entrada é gratuita para sócios e não sócios do clube. “Contamos com o apoio do tor-cedor, pois não teremos vida

fácil nesta segunda partida”, afi rmou o técnico.

Festival de baseA equipe sanjoanense de

basquetebol feminino – cate-goria Sub-13 – representada pelas alunas do Programa Pas-

so Certo Basquetebol (Núcle-os do CIC, CSU/DER, CSU/Durval, Esportiva e Palmei-ras), participou da 4ª etapa do Festival Regional, organizado pela ARB, realizado em Ara-ras, no dia 31 de agosto.

Participaram do torneio, além de São João, clubes das cidades de Araras (derrota de 27 x 13), Itapira, Socorro (der-rota por 28 x 10) e Mogi Mi-rim. Segundo o Professor Alex Castro, que comanda os traba-lhos, as meninas, mesmo com condições técnicas superiores, por serem mais novas, senti-ram bastante difi culdades.

“Destaco a importância da experiência adquirida jogando com meninas de idades supe-riores e mais fortes fi sicamen-te. As derrotas mostram nossas

defi ciências, mas que serão sa-nadas com muita aplicação nos treinamentos. Tenho certeza que a vitória virá nas próximas etapas”, afi rmou Alex.

Jogaram por São João: Vi-tória, Amanda, Beatriz, Ana Beatriz, Maynara, Livia Ga-briele, Stéfane, Deborah, Ga-brielly e Aline, sob o comando do professor Alex de Castro e da monitora Aline Gerbelli.

O próximo compromisso das meninas será domingo, dia 15, no Festival Regional Sub-12 de Socorro. No masculino Sub-15 (que vem de duas vitórias no último que ocorreu em So-corro, no dia 25 de agosto), o próximo Festival acontece no ginásio Aldo Milan, na Espor-tiva, a partir das 8h do dia 21 de setembro. L.G.G

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AP

OIO O que acontece

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Outras modalidades

O Unifae, em parceria com a Ka-langas Bikers, realiza no próximo domingo, dia 15, a II Maratona de Mountain Bike 2013. As ins-crições estão abertas e os interes-sados podem acessar o site www.kalangasbikers.com.br, onde terão todas as informações necessárias para formalizar sua participação na prova que é considerada uma das melhores da região.

O início das provas esta pre-visto para às 9h30, com largada e chegada no pátio do Unifae. O percurso na modalidade XCM (maratona) terá um trajeto de, aproximadamente, 38 quilôme-tros, na estrada vicinal rural (trip trail) conhecida como ‘Estrada Velha de Vargem Grande do Sul’ (acesso ao Bairro do Pedregulho).

Hélio Bueno, responsável da Kalangas Bikers Eventos, defi niu os detalhes fi nais para o evento transcorrer com toda a segurança e tranquilidade para os ciclistas e torcedores que forem apreciar a prova. “Com certeza teremos ciclistas de toda a região parti-

Unifae realizanova maratona deMountain Bike

cipando. Haverá bons níveis de difi culdade, tais como aclives fortes, subidas e retas longas”, garante Bueno

A premiação será em dinheiro e troféus aos cinco primeiros coloca-dos da Categoria Elite Masculina e para as três primeiras colocadas na Categoria Feminina. Também haverá troféus e brindes para os cinco primeiros colocados em to-das as categorias, e mini troféus de participação para os 200 primeiros

que completarem a prova.Para garantir a segurança dos

ciclistas, o percurso será feito com um batedor de moto indi-cando o local a ser percorrido, além de ter sinalização de solo e placas indicativas. Haverá pontos com água e postos de fi scalização, além de carro de apoio e ambulância com enfer-meiro (oferecido pelo Departa-mento de Saúde da Prefeitura Municipal). L.G.G.

Reprodução

A equipe do Scala Bar terminou em 3º lugar no Campeonato Regional de Bocha, ao vencer, neste domingo, dia 8, o time de Itapira por 5 a 3. O campeão foi Porto Ferreira, que, na final, bateu Casa Branca pelo mesmo placar.Os jogos ocorreram nas quadras do Scala Bar (DER) e do CSU Luis de Freitas (Durval Nicolau). A competição foi organiza-da pela Liga Sanjoanense

A cidade de Aguaí será palco de mais uma etapa do Circui-to Paulista de Futevôlei, que acontece todos os meses do ano em várias cidades do Es-tado de São Paulo. O torneio acontece em 29 de setem-bro, no Centro Esportivo, e as inscrições já estão abertas.As duplas interessadas terão que pagar R$ 50 para a dis-puta. Os prêmios serão em troféus e também em dinhei-

Scala Bar fi ca em 3ºno Regional de Bocha

Paulista de Futevôlei confi rmado em Aguaí

de Desportos e contou com 12 agremiações participantes. Além dos fi nalistas, estavam na disputa: Aguaí, São Sebas-tião da Grama, Guaxupé/MG, Poços de Caldas/MG, Santa Cruz das Palmei-ras, Mococa, Itobi e São Roque da Fartura.As quatro equipes fi na-listas se reuniram, após os jogos, na Associação Atlética Banco do Brasil – AABB –, onde realizaram uma confraternização.

ro, somando R$ 1.000 (R$ 500 para a dupla campeã).O organizador do evento é Marcos Oliveira, mais conhecido como Quinho, sanjoanense ex-atleta do São Paulo e um apaixonado pelo futevôlei. As inscrições podem ser feitas com ele através dos telefones: (19) 99880-8877 (Vivo), 99374-1155 (Claro) e 98202-6260 (Tim).

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Pág. 15 | Jornal Linha de PasseSão João da Boa Vista | 11.9.2013A

PO

IO Os fanáticosFutebol em pauta

Santos

Palmeiras

São Paulo

Corinthians

Marcelo Gregório é santista e jornalista ([email protected])

Franco Junior é palmeirense e estudante de [email protected]

Alinne Fanelli é são-paulina e jornalista ([email protected])

Pedrinho Souza é corinthiano e jornalista ([email protected])

Neilton che-gou, driblou, ba-lançou as redes quatro vezes

no Brasileirão, foi comparado ao ante-cessor da camisa 11 (pior que acredi-tou nisso), participou de clip sertanejo como “astro” e agora quer aumento? Calma, porque é muito cedo.

A diretoria do Santos agiu correta-mente ao fechar os cofres porque o garo-to ainda não provou absolutamente nada, embora tenha talento. É bom de bola, mas, por enquanto, fez muito pouco.

É de cabeça, de di-reita, de esquerda ou de qualquer forma. Alan Kardec chegou há pouco tempo no

Palmeiras e mostrou que é o camisa 9. No caso dele, por opção, é a 14, mas isso é o de menos. O importante é o faro de gol que o goleador tem.

A referida camisa que Kardec es-colheu é em alusão ao ídolo dele, o francês Thierry Henry, que, assim como ele, é carrasco e gosta de fa-zer gol.

Com a saída de Barcos, o setor havia

Confesso que fi quei surpresa com a demis-são de Paulo Autuo-ri. Ele chegou ao São Paulo no dia 11 de ju-

lho, com uma equipe prestes a fazer uma louca excursão para a Europa e Ásia.

Autuori não é culpado pela situação do São Paulo. Ele não entra em campo e não faz gol. Trabalhou como deu no tempo em que esteve lá. A questão é que isso foi uma manobra da diretoria. Quando Ney Franco estava mal, quem a torcida gritava? Muricy Ramalho. Por que não o levaram naquela ocasião? Porque não queriam

Fiel Torcida... Ini-cio com boa notícia,

porém nem tanta novidade. O Co-rinthians fechou

mais uma vez o primeiro turno do Campeonato Brasileiro com maior público, renda e o goleiro não per-dendo pênaltis. Ah, e ainda brigan-do pelo hexa.

A média de público do Timão é de quase 30 mil pagantes; já a média da renda superou R$ 1 milhão nos jogos realizados no Pacaembu.

Falando Nele, definitivamente, o

Aos 19 anos, Neilton é apenas uma das promessas santistas. Caso queira entrar para a história como o novo “me-nino da vila” e faturar os R$ 100 mil mensais, terá que suar muito mais.

Talvez nem seja o jogador que es-teja brigando por isso, e sim, o seu empresário. Entretanto, é a imagem do atacante que começa a fi car des-gastada com a torcida. Caso volte a vestir a camisa do Peixe, a cobrança dos santistas será triplicada, pois, se quer ganhar bem, terá que jogar muito acima do bem.

fi cado vazio e apenas com improvisos. Com a chegada de Alan, bastaram al-guns jogos para que ele já se torne arti-lheiro do time.

Com os dois gols marcados no sába-do diante do Atlético/GO, ele já soma oito bolas na rede na Segundona.

Por falar em gols contra o time de Goiânia, nesse jogo em que o Pal-meiras venceu por 3 a 1, Alan Kar-dec marcou um de pênalti. Quem sabe ele não pode ajudar um rival paulista a fazer gols da marca da cal.

Forza Palestra, logo estaremos de volta!

dar o braço a torcer. Autuori sai do São Paulo sem ser vaiado nas arquibancadas e sem ouvir o nome de Muricy em coro. Apesar da pressão, ninguém esperava.

A torcida entende a difi culdade de tra-balhar com um elenco que está com o psicológico todo abalado.

Com a contratação de Muricy, a dire-toria tira um peso dos ombros. Ou seja, se cair para a Série B, vai cair com o cara que era aclamado nas arquibancadas. Aí não tem mais o que reclamar mesmo.

Mas, se Muricy conseguir o milagre de mudar totalmente o astral da equipe e mantê-la na Série A, teremos um novo mito.

templo do futebol paulista está fi-cando pequeno para nós. E é por isso que teremos uma das mais mo-dernas arenas do mundo, em Ita-quera, que será palco de abertura para a Copa do Mundo do ano que vem.

Já até acertamos o naming rights (o nome do estádio), que será, por 20 anos, patrocinado pela compa-nhia aérea Emirates, que pagará um total de R$ 450 milhões. É a só a mesma empresa que patrocina o estádio do Arsenal, da Inglaterra, o Emirates Stadium

surpresa com a demis-são de Paulo Autuo-ri. Ele chegou ao São Paulo no dia 11 de ju-

Marcelo Gregório([email protected])

Neilton che-gou, driblou, ba-lançou as redes quatro vezes

A Copa é nossa Esse é nosso artilheiro

Tem que jogar, meu fi lho! É Muricy!!!

Fiel Torcida... Ini-cio com boa notícia,

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Norival Quessa - NenoHistórias do esporte

Fez 69 anos de idade – sen-do 51 só de carreira no futebol sanjoanense, que fazem dele o jogador mais velho em ativida-de na modalidade. Mais 48 anos de carreira no rádio. Esses nú-meros fazem de Norival Quessa um cidadão ilustre em São João da Boa Vista.

Mas quem é esse tal de No-rival? Ele é muito mais conhe-cido do que se pode imaginar. O Norival não é ninguém mais, ninguém menos do que o Neno ou, se preferir, ‘compadre Neno’.

Nascido em 6 de agosto (mas registrado no dia 27) de 1944, Neno é dono de uma memó-ria fantástica, que inveja muita gente. Ele se lembra de todos os fatos vividos com precisão e atribui a habilidade aos anos vi-vidos na rádio, sempre presente na vida do compadre. Só tem uma coisa na vida de que Neno não se lembra em hipótese al-guma. De onde surgiu o apelido Neno? “Nem eu sei te respon-der isso. Até hoje não entendo o porquê de Neno. Não tem nada a ver com o meu nome. Podia ser Nori ou então Val. Agora Neno, não tem nada a ver. Eu até hoje não descobri”, revela bem humorado.

Neno tinha 18 anos quando começou a jogar futebol, sem-pre na lateral direita. “O primei-

Compadre de todos

ro amador que disputei foi em 1962, pelo Grêmio Sanjoanen-se”, conta. A partir daí, nunca mais saiu. Hoje, nos veteranos da Esportiva, Neno já tem 24

anos jogando com esse grupo. E não pensa em parar tão já, a não ser que algum imprevisto o impeça de jogar.

A relação do compadre com

o futebol se estreita a partir da fundação do Reio. Neno tem boas recordações desta época: “eu e o Gilvan, que faleceu, ajudamos a fundar o Reio, por-que nós estávamos no bar do Efraim Nogueira, que era na avenida e aí ele veio correndo e disse: ‘o Neno, vamos entrar em um campeonato interno de futebol de salão’? e eu con-cordei. Eu paguei a inscrição e nós entramos com a camisa do Rener, que o Rosina, também já falecido, foi buscar para nós o uniforme. Nós fomos vice-campeões, porque na decisão faltou jogador. Aí nós forma-mos o Reio”, recorda.

Até 1973, Neno defendeu as cores do Reio e vieram outros – o Tião Zaneti, o Mário Mar-cio. Em 1975, ano em que se casou, resolveu parar de vez. Pelo menos tentou. Nesse meio tempo, tinha também o time do Mercado FC – comandado por Foguinho, time que jogava na zona rural para arrecadar fun-dos para a agremiação, que era gasto no bar do Jorge depois das partidas.

Neno resume a carreira do futebol amador da seguinte forma: “eu já tinha jogado no Grêmio Sanjoanense em 1962-63; aí em 1964-66 eu joguei no Pratinha; depois 1967-69 atuei no amador do Palmeiras FC.

Fotos leivinha.comParalelo a isso tudo eu coman-dava o Reio”, destaca.

Quando foi em 1972, o com-padre foi requisitado para aju-dar a salvar o time do Rosário, que se não inscrevesse um time para disputar o campeonato Amador, iria perder a concessão da Federação Paulista de Fute-bol. E, sem pestanejar, Neno se prontifi cou a ajudar os colegas. “O Ovídio Carlos Martins me procurou, ele e o Carlitão. Eu aceitei e disse: ‘nós damos tudo para vocês’. Na época, eles ti-nham uma quantia de R$ 6 mil em caixa. Quando terminou o campeonato, eles estavam de-vendo R$ 1 mil de tanto que nós bebíamos no bar do Jorge”, conta aos risos.

Neno narra que foi a mesma turma do Reio representar o Ro-sário – Armando Pigatti, Tião Zanetti, o Bornai, o Vado Gião, o Carlinhos e outros. “Nós fo-mos vice campeões. Perdemos para o Pratinha que, naquele ano, estava voando. Em 1982-83 entramos no amador, como Reio mesmo. Assinamos a maior parte dos jogadores an-tigos e o senhor Nildes Fontão estranhou a faixa etária dos nossos atletas (38 a 40 anos). Assim foi até chegar 1989 e co-meçar o veteranos na Esportiva, onde nós estamos até hoje”, ex-plica o compadre. L.C.

Compadre - A solicitude de Neno fez com que ele fosse muito bem quisto pelos amigos

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IO Histórias do esporteNorival Quessa

No decorrer dos anos, Neno se tornou um personagem sím-bolo em São João. Não há al-guém na cidade que não conhe-ça o Neno, que fi cou marcado, principalmente, pelas respostas atravessadas quando a pergunta parece ser óbvia.

“Isso aí surgiu no jornal do Parabrisa, que é a ‘tolerância zero’. E eu brinco muito. Daí eu tenho um sítio e eu precisava comprar veneno de rato. Fui na loja e perguntei o preço: ‘quan-to é o veneno de rato’ e o ven-dedor respondeu. Eu pedi então que me desse uma certa quantia e ele me perguntou: ‘o senhor vai levar’? e eu disse de bate e pronto ‘não, vou lá buscar os

ratos para virem comer aqui’”, relembra. Pronto: estava criado o personagem.

Futebol Profi ssionalPor falta de tempo para se

dedicar exclusivamente ao futebol, Neno nunca levou o esporte à sério. Nunca pensou em se profi ssionalizar, mas, mesmo assim, teve uma pas-sagem relâmpago pelo futebol de campo profi ssional. No ano de 1969, quando jogava ama-dor pelo Palmeiras, surgiu a oportunidade.

“Naquele tempo, o plantel era restrito. Então, se alguém se machucava, era permitido pegar alguém que estava ins-

crito no amador como reserva. E eu fui convocado, fi quei no banco. O jogo era contra o XV de Piracicaba, na inauguração do Barão de Serra Negra. O XV era um senhor time – Ni-canor, Amauri, Paulo Bin, Jo-aquinzinho (do Corinthians) e Piau (que jogou no São Paulo). Eu joguei lá dez minutinhos. Não vi a cor da bola junto com os profi ssionais. Foi 4 a 2 para eles. Perdemos de pouco. Isso que o Palmeiras também tinha um grande time na época. O goleiro era o Armando, Jairzi-nho, Eduardo, Lori, Súla, Ce-sário, Eli, Robertinho”, lembra.

Alcione

Apaixonado pelo Carnaval, Neno sempre dividiu a pai-xão pelo futebol com o samba. Junto com o mesmo grupo de amigos que jogavam no Reio, sempre rolava uma roda de samba ou outra. Sem falar nos inesquecíveis desfi les de car-naval com as escolas de sam-ba da cidade. Tudo organizado pelo compadre.

Em 1973, Neno lembra que a Alcione veio fazer um show na Sociedade Esportiva Sanjoanense. A cantora veio acompanhada de uma ‘ban-dinha’ considerada fraca para

O personagem

TOLERÂNCIA ZERO Depois da entrevista, pedi ao Neno que me desse uma carona até ao escritório. Prontamente ele atendeu o meu pedido, mas teríamos que fazer uma parada no posto para abastecer. Che-gando no local, o frentista perguntou:- E aí compadre Neno, veio abastecer?- Não, não. Eu trouxe uma marreta para você dar uma amassadinha no meu carro.

acompanhá-la. O presidente do clube era o senhor Ditinho Peres que, na hora, disse ‘Cal-ma, que o compadre Neno re-solve’. Dito e feito.

O presidente foi até a loja de Neno e explicou a situação – Alcione precisava de acompa-nhamento musical para o show.

Problema resolvido. “Eu era bom, eu cantava, mas não era sozinho. Daí eu fui atrás do Pa-pagaio, do Binho, do Peninha e do Penão, que tocavam surdo e timba, do Nhô (já falecido), que tocava cuíca, e pronto. A Alcione se apresentou e nós que acom-panhamos a cantora durante o show”, relembra. L.C.

Amigos - O grupo de Neno estava sempre reunido, tanto no campo como fora dele

Diversão - Independente do placar do jogo as risa-das eram garantidas quando Neno estava presente

Reio - O 'compadre' participou da fundação da agremiação sanjoanense

Zona rural - Os jogos eram marcados para arrecadar 'fundos' para o time

Lateral - É na lateral direita que Neno demostra, até hoje, suas habilidades

Fotos leivinha.com

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Luta, jogo ou dança? Como defi nir a capoeira? Marcos Pau-lo Pereira, o Marcão da Capoei-ra, nos respondeu aos questio-namentos: “ela é tudo isso, mas é possível criar uma divisão muito clara na modalidade. O correto é dizer jogar capoeira, porém, a luta é parte do jogo. Mas ela não é uma dança”.

O estilo adotado por Marcão, em São João, é a capoeira regio-nal da metodologia de Mestre Bimba, na qual é trabalhado um bloco e, posteriormente, há a for-mação de professores. A partir daí existem as especializações, que são responsáveis por dar aos capoeiristas a noção da briga. “Quando você vê os ‘especiali-zados’ jogando na roda de capo-eira, em momento algum exis-tem movimentos agressivos”.

Por ter sua origem na época da escravidão e por ter sido funda-da por negros, a modalidade ain-da enfrenta preconceito nos dias de hoje. “São João poderia ter um número maior de pratican-tes, mas ainda existem barreiras

O legado deMestre Bimba

O que aconteceA

PO

IO

CapoeiraFotos Arquivo Pessoal

Regional - É o estilo praticado pelos capoeiristas em São João da Boa Vista

para serem quebradas aqui. Po-deríamos, sem dúvida, ter mais adeptos”, lamenta o mestre.

Diferente de outras modalida-des, a capoeira tem uma idade específi ca para o início da práti-ca: a partir dos nove anos. Pode parecer estranho, mas Marcão explica os motivos: “essa idade, para a modalidade que a gente trabalha – na metodologia de Mestre Bimba – exige uma se-quência pedagógica que, antes dos nove anos, não é possível desenvolver bem. Você pode até brincar e passar algumas coisas, mas não é capoeira”.

Para conhecer mais sobre os ensinamentos de Mestre Bim-ba, basta ir ao Centro de Cul-tura Luis Gama, às segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 20h.

EstilosAtualmente, a capoeira apre-

senta uma divisão em estilos que se diferenciam através dos instrumentos tocados. São três os conhecidos e descritos de

maneira simples por Marcão:- Capoeira de raiz ou de An-

gola: “quando você vê uma roda de capoeira de Angola, você enxerga três berimbaus, um atabaque, um pandeiro, um agogô e um reco-reco. São sete pessoas que comandam só a bateria de Angola”.

- Capoeira regional (meto-dologia de Mestre Bimba): “na bateria da capoeira regional, você verá um berimbau e dois pandeiros. Isso é uma diferença básica. Em ambas as modalida-des, não existem saltos O que tem são jogadores se buscando o tempo todo na roda”.

- Capoeira contemporânea: “você terá três berimbaus, um atabaque e um pandeiro. Além disso, existem os saltos, pessoas distantes uma das outras, fato que diferencia das outras duas”.

InstrumentosParte integrante da modali-

dade, os instrumentos são de extrema importância para que a roda de capoeira aconteça. Sendo assim, aprender a tocá-los acaba sendo fundamental

professor, ele recebe um lenço azul. Depois o primeiro espe-cializado leva um lenço amare-lo, e o segundo um vermelho. Esses lenços carregam a tradi-ção do que era a capoeira no século passado – quando os ho-mens usavam navalha e, segun-do a lenda, a seda protegia dO instrumento”, explica. L.C.

para a prática do esporte. “Às sextas-feiras, as aulas são de-dicadas aos instrumentos, para conscientizar os alunos sobre as batidas. Eles aprendem sete to-ques, mais o hino, que sempre que termina a roda é batido em forma de agradecimento pelas atividades”, conta Marcão.

Diferente do que se pensam, o atabaque e os bongôs não fa-zem parte da roda. “Na roda de capoeira (no estilo regional), são utilizados apenas um be-rimbau e dois pandeiros. O ata-baque e o bongô são utilizados apenas nos momentos em que fazemos as coreografi as”, es-clarece o capoeirista.

A graduaçãoDiferente das outras moda-

lidades de luta, a capoeira não possui uma graduação unifor-me, ou seja, o sistema varia conforme o estilo praticado. Na capoeira regional de Mes-tre Bimba, a diferenciação é feita através de lenços de seda. Marcão explica a diferença: “quando o aluno, lá na frente, vai passar para a condição de

Mestre BimbaMestre Bimba

Yê!A pequena expressão tem muito signifi cado para os seguidores do legado de Mestre Bim-ba. Mesmo formada com apenas duas letri-nhas, o grito do Yê é de extrema importância para os capoeiristas. “Signifi ca um chamado de atenção, seja para dar um recado, seja para passar uma lição”, explica Marcão.

Instrumentos - Para jogar capoeira é fun-damental saber os toques musicais do jogo

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CRUZADINHAS

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O que acontecePós-graduação

Fique atentoIntervalo

PERGUNTASHorizontal

1-Única equipe do Pará na Série B6-Jogador do Flu suspenso por doping8-Lewis (???), piloto de Fórmula 19-Esporte olímpico realizado em rios ou lagos10-Roger (???), tenista12-Vitor (???), lutador de MMA14-Jogador colombiano que tinha cabelo loiro16-Um dos esportes que mais gastam calorias17-Campeão amador no 1º semestre19-Não é mais técnico do Náutico20-Paulo (???), ex-técnico do São Paulo

Vertical2-Reserva do goleiro Marcos na Copa 20023-Jogador do Goiás considerado ‘gordinho’4-(???) Teixeira, brasileiro vencedor do úl-timo UFC5-Equipe campeã do 1º turno da Série B7-Bairro do novo estádio do Corinthians11-Bruno (???), tenista brasileiro na fi nal do US Open

13-Atleta de vôlei fi lho de Bernardinho15-Novo reforço do Milan18-Nova promessa do Botafogo

RESPOSTAS DA EDIÇÃO ANTERIOR

CURSOS PÓS GRADUAÇÃO Confi ra outras áreas da pós-

graduação que serão oferecidas pelo Unifae, relacionadas à área

esportiva e à saúde:

- Reabilitação de Lesões;

- Fisioterapia Cardiorrespiratória;

- Fisioterapia Dermatofuncional;

- Fisioterapia Traumato-ortopédica;

- Educação Física Escolar;

- Fisiologia do Exercício: Avaliação e Prescrição do Treinamento;

- Futebol e Futsal: As Ciências do Espor-te e a Metodologia do Treinamento;

- Musculação e Condicionamento Físico;

- Pedagogia do Esporte Educacional;

- Personal Training: Métodos de Ava-liação e Prescrição de Treinamento Individualizado;

- Reabilitação de Lesões e Doenças Musculoesqueléticas.

- Reabilitação de Lesões e Doenças Musculoesqueléticas

Com o intuito de aprimorar sua grade curricular, o Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino – Unifae – está ampliando as opções de cursos de pós graduação. Uma das novidades está relacionada diretamente ao esporte. Trata-se do curso de Gestão do Esporte.

No período em que o Brasil está sediando eventos espor-tivos de caráter internacional, um dos objetivos do curso é li-dar com toda a burocracia que envolve os bastidores dos es-portes bem como suas políticas públicas e legislação. A dura-ção é de 360h.

Coordenado pelo professor

e doutor Davi Rodrigues Poit, a opção é destinada não ape-nas aos graduados em Edu-cação Física, como também para os profi ssionais das áreas de comunicação, Marketing, Administração, Direito e inte-ressados no tema (desde que já tenham uma graduação). Os encontros acontecerão aos sá-bados e domingos, uma vez ao mês, das 8h às 18h.

As aulas estão marcadas para começarem no próximo dia 21 e as inscrições continuam dis-poníveis no site da universida-de. Para obter mais informa-ções, acesse: www.posunifae.com.br. L.C.

Especialização - Site do Unifae mostra as áreas da Pós-Graduação

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AP

OIO Na arquibancada

Sociais do esporte

São João da Boa Vista | 11.9.2013Pág. 20 | Jornal Linha de Passe

PrêmioO coordenador de esportes da Socie-dade Esportiva Sanjoanense, Marcelo Siqueira, esteve em Mogi Mirim, no sábado, dia 31 de agosto, represen-tando o rubro-negro na entrega do Troféu Melhores do Ano, no Clube Mogiano. Na oportunidade, ele registrou sua esposa Carol Siqueira e a fi lha Giulia com a campeã mundial da Maratona Aquática, em Barcelona (2013), Poliana Okimoto, juntamente com seu técnico e marido, Marcos Cintra. Muito legal!

Ação socialNo mesmo dia, o basquete do Pal-meiras/São João/Unifae/Dent System e o Centro Universitário Unifae, em parceria com o McDonald’s, participa-ram do ‘McDia Feliz’, que arrecadou milhões de reais para instituições que cuidam do câncer infantil em todo o país com as vendas do famoso lanche Big Mac. Além de brinquedos infl áveis e recreação com os alunos de Educa-ção Física para a criançada, o bas-quete realizou torneios de rua com duplas e trios de crianças, adolescen-tes, adultos e até veteranos. Bela ação social, em conjunto com o esporte.

AniversariantesSegue mais uma lista de aniversarian-tes da semana: Luis Paulo Cantos, atleta do Os Legal (03/09); João Batis-ta de Almeida, o Caxambu, supervisor do futsal masculino sanjoanense (09/09); Cristiany Boratto, técnica do futsal feminino do Palmeiras (09/09); Otávio Marques, jogador do Atlético DER (12/09), juntamente com a futura noiva, Sivanara (09/09); Silvio César Police, representante da Liga Sanjoa-nense de Desportos (12/09); e Paulo Renor Rosa Junior, técnico do basque-te masculino do Palmeiras (14/09).

Mande sua fotoMande sua foto relacionada a qual-quer esporte para o e-mail [email protected] ou na Fan Page do Linha de Passe no Facebook. Na medida do possível, você estará ‘bri-lhando’ nas nossas páginas, em breve.

Adolescentes - McDia Feliz reuniu os futuros craques do basquete sanjoanense

Criançada - Renor também coman-dou o torneio com os mais novos

Big Mac - No fi m do dia, Abner, Lui-zinho e Lucão saborearam o lanche

Mogi Mirim - Família Si-queira com Poliana Okimoto

Níver 1 - Silvio Pólice com Cléber Wellington Abade

Níver 3 - Renor com o ex-técnico José Ferreira Neto

Níver 6 - Os irmãos Luis Paulo e Graziela Cantos

Níver 5 - Os pombinhos Otávio Marques e Sivanara

Níver 4 - Cris Boratto com Clau-dya Adão e Lethicia Oliveira

Níver 2 - Caxambú e fa-mília em confraternização