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La P rensa Indústria e Comunicação Gráfica . La P rensa Nº 13 PRIMEIRO TRIMESTRE 2014 www.laprensa.com.pt Heidelberg aposta no digital Entrevista a Maria João Bom Etiquetas resistentes à temperatura As vantagens da impressão digital a jato de tinta Greca Artes Gráficas aposta na certificação Fogra As novas possibilidades da cura UV A lenda LED está bem viva!

LP PT 13 web LP 32 web - gorilaa.comgorilaa.com/resources/wUMX2E3Xda/66bd99f25e3d6260cc8ad49838adf90f.pdfLa Prensa empresas 3 Breves Venda de livros em Portugal em queda O mercado

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LaPrensaIndústria e Comunicação Gráfica .

LaPrensaNº 13

PRIMEIRO TRIMESTRE

2014www.laprensa.com.pt

Heidelberg aposta no digital

Entrevista a Maria João BomEtiquetas resistentes à temperatura

As vantagens da impressão digital a jato de tintaGreca Artes Gráficas aposta na certificação Fogra

As novas possibilidades da cura UV

A lenda LED está bem viva!

Uma grande quantidade de mídia para mantê-lo informado

GPRODUCCIONráficaMAILING. BILLING. MANIPULADOS. GESTION DOCUMENTAL

envíenenvíen

www.alborum.eswww.expoenvien.com

www.expoprint.eswww.laprensa.com.pt

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Jornadas TécnicasCursos de Formação

Treinamento

Feira das Tecnologias degerenciamento e impressão dodocumento e seusequipamentos periféricos.

Feiras de Mailing, Billing,Transpromo, Manipulados,Acabamentos, Direct Marketing,Gestão e ImpressãoDocumental.

Criação.Design.Realização.

Revistas Ferias

Internet OUTROS

Mailing. Billing.Manipulado.Gestão e ImpressãoDocumental.

Impressão. Pré-impressão. Acabamentos. Rotulagem. Impressãodigital. Embalagem. Rotativa. Offset. Flexo, Calendário, Pessoas ...

Alborum

Espanha

América Latina

Portugal

Brasil

LLaa PPrreennssaa

empresas

3

Breves

Venda de livros em Portugal em queda�O mercado editorial português faturou, em 2013, cerca de 310milhões de euros, menos 4,6% do que no ano anterior, segundo oestudo Sectores Portugal, publicado pela consultora DBK, que apontatambém para o decréscimo de 4,7% na atividade produtiva do sector.Esta queda está associada à crise económica e à "difusão de conteúdosdisponíveis na Internet", refere o documento. Angola e Moçambique são os principais mercados de destino dos livrosportugueses, representando 47% e 16%, respetivamente, do valor totaldas exportações. Mas após vários anos de crescimento, as exportaçõestambém estagnaram em 2013, para um total de 55 milhões de euros.A indústria editorial portuguesa conta com cerca de 460 empresas,empregando cerca de 2600 funcionários, um número que tem vindo adiminuir nos últimos anos. Para tentar contornar as dificuldades, asempresas do setor têm apostado em políticas de concentração, atravésda aquisição e fusão de pequenas e grandes empresas. Em 2012, ascinco operadoras de maior representação no mercado totalizaram 64%da faturação, um valor que atinge os 77% quando considerada aparticipação conjunta das dez primeiras.

Indústria gráfica brasileira em baixa� Segundo dados divulgados pelo Departamento de EstudosEconómicos da Abigraf, a indústria gráfica brasileira fechou o ano de2013 com um déficit de 269,5 milhões de dólares, sendo este o sétimoano consecutivo que o sector encerra com saldo negativo.As exportações totalizaram 279,1 milhões (88,4 mil toneladas) e asimportações rondaram os 548,6 milhões. O segmento que mais exportouno período foi o de Embalagens, com 38,7% das vendas externas (66,9mil toneladas). A área de Cartões impressos também se destacou (34%das exportações), com 813 toneladas comercializadas. A maioria dasimportações (34%) foi relativa a produtos editoriais, nomeadamentelivros e revistas.

A indústria gráfica italiana está otimista�O cenário atual para a indústria gráfica italiana é otimista, emboraainda seja cedo demais para se falar em recuperação. Os lucros com asexportações estão a registar crescimento, o que equilibra a situaçãomais difícil do mercado doméstico, segundo dados revelados por umestudo da Acimga, associação de fabricantes italianos de máquinas parao setor gráfico, de conversão e de papel, referente ao quarto trimestre de2013. A entidade representa um sector que apresenta lucros acima dos2 milhões de euros (83% dos quais gerados pelas exportações) eemprega 7 mil pessoas em cerca de 150 empresas, 90% das quais depequena ou média dimensão. Das empresas pesquisadas, 48%apresentaram crescimento nas exportações no quarto trimestre de 2013,enquanto que as exportações de 40% das empresas se mantiveramestáveis. Para o primeiro trimestre de 2014, a expectativa é que 48% dasempresas mantenham estabilidade e 32% registem crescimento.

Vendas nas livrarias caíram nos EUA� Segundo estimativas divulgadas pelo US Census Bureau,organização norte-americana que fornece dados sobre a população eeconomia do país, as vendas de livrarias nos Estados Unidos caíram0,5% em dezembro de 2013, totalizando 1,48 biliões de dólares. Oresultado de 2013 foi 1,6% inferior ao registado em 2012, totalizando13,9 biliões de dólares, sendo esta a menor queda dos últimos cincoanos. Em 2012, o declínio atingiu os 3,3%, e em 2011 a queda foi de10,2%. Entre 2009 e 2013, a retração das vendas nas livrarias nosEstados Unidos rondou os 17,2%.

ITGT e Sistrade estabelecemparceria na área da formação

O Instituto Tecnológico e Gráfico Tajamar (ITGT) e a SistradeSoftware Consulting estabeleceram uma parceria direcionada àformação de alunos do instituto na área de organização da pro-dução dos processos da indústria gráfica. Os alunos do curso deDYPE (Design e Produção Editorial) contam com um módulo so-bre "Produção nas Indústrias de Artes Gráficas", para o qual oInstituto procurou a colaboração da Sistrade para uma formaçãocom forte componente prática. A Sistrade conta com um software ERP|MIS que abrange todas as áre-as da empresa, desde orçamentos a ordens de produção, planificação e stocks, e vários módulos, no-meadamente de controlo de qualidade e gestão de energia.

No âmbito de uma filosofiade expansão da consul-tora espanhola Proco-

graf, que está a celebrar os 15anos de atividade, a Greca Ar-tes Gráficas, empresa localiza-da na região do Porto, recorreuaos serviços da Procograf paracumprir as exigência da normaISO 12647, com vista a obter acertificação pela Fogra. "Nestafase de crise, a Greca pretendeaumentar as instalações e a ca-pacidade. Queremos fazê-lobaseados na nossa filosofia deaposta na qualidade, amplamente reconhecidapelos nossos clientes, e optámos por recorrer auma forma mundialmente considerada como amais credível: pela certificação ISO 12647/2,através do instituto alemão Fogra. Para preparara nossa gráfica, depois de analisar as possibilida-

des, optámos pela empresa es-panhola Procograf, pela sua re-conhecida experiência em oti-mizar os recursos industriais ehumanos das empresas", afir-mou o gerente, José Pinto.

"Fomos uma das cinco pri-meiras empresas do mundo acontar com profissionais certifi-cados pela Fogra, alguns dosnossos engenheiros dedicam-se, há mais de 40 anos, a anali-sar todas as questões relacio-nadas com a cor. Já apoiámoscerca de 200 empresas em Es-

panha a melhorar os seus processos industriais,e continuamos a fazê-lo. Decidimos expandir-nospara outros sectores, como a cerâmica, e paraoutros países, começando por Portugal", afirmouManuel Gómez, sócio fundador da empresa con-sultora.

José Pinto e filho

Porto vai receber 3ª Jornada

Técnica Luso-Espanhola

Arevista LaLa PPrrensaensa vaipromover, a 6 de Junho, a3ª Jornada Técnica Luso-Espanhola, um encontro

dirigido aos profissionais daindústria gráfica que este ano vaiter lugar na cidade do Porto. Sobo tema "Relançamento do negó-cio de artes gráficas", o eventopretende ser uma plataforma dedebate e atualização para em-presários gráficos, fornecedores eoutros profissionais do sector. Te-mas como "Transformação domodelo de negócio", "Harmoniaentre o tradicional e o atual: Offsete impressão digital", "Entrada nos dados variáveis. Tratamento e impressão dedados variáveis" e "Novos produtos, conceitos e tendências" estarão em desta-que num encontro que já faz parte da agenda dos profissionais da indústria.

Greca Artes Gráficas apostana certificação Fogra

Como surgiu a sua nomeação para dire-tora do curso de Design e Tecnologias dasArtes Gráficas?

Surgiu na sequência de ter terminado omeu Doutoramento, na Faculdade de Be-las Artes, onde defendi uma tese subordi-nada ao tema "A praxis e a teoria no designgráfico de Robin Fior," um trabalho dedica-do a um designer sobejamente conhecidode todos, por quem nutria uma grande ad-miração e que, infelizmente, faleceu poucoantes da tese estar concluída. Sou aindainvestigadora integrada do CIEBA, e con-fesso também que quero passar ao desafioseguinte, o pós-doutoramento, que gostavade desenvolver numa área nova para mim,a dos medias digitais, onde gostava de so-mar duas valências, a teoria e a história dodesign, que tem sido o meu objeto de estu-do até agora, com os novos media.

Como define atualmente a qualidade doensino nesta área, no Instituto Politécnicode Tomar?

O curso de Design e Tecnologia das Ar-tes Gráficas tem quase três décadas e foicriado por Guilhermino Pires, um profundoconhecedor da indústria gráfica nacional ealém fronteiras. Apesar da sua relativa lon-gevidade continua a ser o único no ensinosuperior público a proporcionar aos alunosuma aprendizagem em design gráfico e si-multaneamente em tecnologia gráfica, dis-ponibilizando vários laboratórios, de offset,digital, serigrafia, tampografia, tipografia eacabamentos.

A escola procurou sempre ade-quar o curso à realidade social e in-dustrial envolvente, e enriqueceros seus laboratórios apesar daconturbada estrutura macroe-conómica. O facto do cursoincluir unidades curricularesde webdesign e multimédia,a par das tecnologias gráfi-cas, nomeadamente o ctp, aimpressão digital, o softwarede embalagem, o Artioscad,que é cedido anualmente pelaempresa Esko, proporciona aosalunos um contacto com as atuaistecnologias usadas na concepção eprodução de materiais gráficos.

O nosso curso é o único, no ensino su-perior público, a proporcionar um elevado

grau de conhecimento sobre aindústria gráfica, promovendouma forte relação com as em-presas em seu redor, que visitasistematicamente com os seusalunos, para que estes possamfazer upgrades regulares dosseus conhecimentos nas áreastécnicas.

A nossa licenciatura em De-sign e Tecnologias das ArtesGráficas é abrangente ao pontode englobar o produto impresso,mas também o digital. Eu diriaainda que os nossos alunosestão aptos a abraçar a áreacriativa e a tecnológica, duma forma semparalelo em território nacional.

Contam ainda com um mestrado em De-sign Editorial, têm tido pro-cura nesta área?

O mestrado emDesign Editorialestá agora na ter-ceira edição, e tem ti-do uma grande adesãopor parte dos alunos que vão concluin-do a licenciatura, ex-alunos, mas tambémde estudantes provenientesde outras esco-las. O

mestrado em Design Editorial é o úniconesta área em território nacional e, étambém abrangente como o curso de pri-meiro ciclo, uma vez que proporciona aos

seus alunos a aquisição devalências na área da

indústria editorialconvencional, mastambém ao nível

da produção de ma-teriais editoriais digitais.

E porque a multimédia é uma áreaemergente, que se encontra entre as pre-

ferências do público estudantil dasáreas artísticas, criá-

mos tambému m a

pós-graduação em Design Multimédia, quecomeçou a funcionar este ano letivo, e queestá a correr lindamente. Procuramos, des-ta forma, dar resposta às necessidades lo-cais e nacionais. A estreita colaboraçãocom o sector produtivo e empregador temtambém resultado ainda em diversas cola-borações, desde estágios, a visitas de es-tudo, à organização de seminários, entreoutras iniciativas.

No geral, como define o ensino de ArtesGráficas, a nível nacional?

A nível do ensino superior, só existemduas escolas em Portugal que proporcio-nam aos seus alunos conhecimentos emartes gráficas ou, para utilizar uma ex-pressão mais atual, nas chamadas tecnolo-

gias gráficas, a nossa e o ISEC,em Lisboa. O que se passa nanossa escola é que a rápida

evolução das tecnologias emtermos de equipamento e proces-

sos tem levado a grandes revo-luções no mercado, e inclusive na

estrutura do nosso curso. As evo-luções tecnológicas, e a migraçãodos produtos impressos para digital,têm corrido a um ritmo vertiginosoque temos procurado sempre acom-panhar.

O facto de no ensino politécnicoexistirem os chamados professores es-

pecialistas, uma categoria recente, atri-buída aos que exercem e continuam a

desempenhar um percurso profissionalcom mérito, permite uma maior proximida-de da realidade do mercado de trabalho,aliada ao saber académico dos restantes

Maria João

Bom

I.ECriada no âmbi-

to do curso de Designe Tecnologia das Artes

Gráficas, a revista i.E pretendeaplicar, na prática, todas as potencialida-

des do curso. O projeto, que arrancou há mais deuma dezena de anos tendo sido interrompido após duas

edições, foi agora retomado e consiste numa plataforma literária etécnica, criada com os meios existentes no IPT e com o know-how dos alu-nos e professores do curso de Design e Tecnologias das Artes Gráficas.

A impressão da revista, com uma primeira tiragem de 500 exemplares, utilizou verniz se-rigráfico, cunho e contra cunho, ambos aplicados na capa. Para além da produção gráfica,os alunos pretendiam que a revista disponibilizasse conteúdos não só em papel mastambém noutro tipo de plataformas. Desta forma, o leitor só tem acesso aos conteúdos

completos se aceder à revista impressa, aos canais vídeo e ao site. Esta navegação entre plataformas é efetuada através da utilização de códigos

QR que orientam o leitor de forma a que este possa complementar a sua lei-tura. Foi também utilizada a tecnologia de realidade aumentada que per-

mite visualizar o making of da capa ou consultar uma galeria de tra-balhos extra.

www.revistaiedtag.ipt.pt

� Licenciada em Design de Comunicação e Mestre em Teorias do Design de Comuni-cação, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Maria João Bom, di-retora do curso de Design e Tecnologia das Artes Gráficas, leciona desde 1999 disci-plinas como Design Gráfico, Teoria do Design, Tipografia, entre outras, tendo de-senvolvido, no mestrado, um tese sobre o designer Sebastião Rodrigues, por o consi-derar "uma referência incontornável da cultura gráfica portuguesa". Antes de iniciar atividade como docente no Instituto Politécnico de Tomar, deu aulasna ESAD das Caldas da Rainha, na Universidade de Évora e no IADE, tendo sido do-cente e coordenadora do curso de Design Gráfico da ESTAL, em Lisboa.

Maria João Bom, a mais recente diretora do curso de Design e Tecnologia dasArtes Gráficas do Instituto Politécnico de Tomar, quer atrair mais alunos para ainstituição que afirma ser a única, no ensino superior público, "a proporcionarum elevado grau de conhecimento sobre a indústria gráfica". Para além davertente formativa sobre as atualizações do mercado, o curso aposta numaforte ligação com as empresas e com os profissionais do sector.

"Oferecer exclusivamente serviços

de impressão é claramenteinsuficiente"

"A inteligência de uma empresagráfica passa por perceber asadaptações que tem que fazer"

professores, doutorados ou em processode doutoramento.

Exceto nestas duas instituições superio-res, apenas nas escolas profissionais seensina artes gráficas, embora de uma for-ma exclusivamente prática, diferente da mi-nistrada no nosso instituto, onde se formamquadros superiores qualificados.

O número de alunos tem vindo a dimi-nuir?

A crise financeira tem tido um efeito per-verso sobre os jovens, nomeadamente so-bre aqueles que pretendem exercer algu-ma das áreas de formação integradas nanossa licenciatura. A consciência de queconcluir um curso superior já não é uma ga-rantia de colocação profissional, está a dis-suadir muitos números jovens de ingressarno ensino superior. O que não quer dizerque o investimento em educação não sejasensato, sobretudo, porque hoje em dia seconclui uma licenciatura e um mestrado nomesmo período de tempo que no períodopré-Bolonha correspondia apenas à licen-ciatura. O objetivo passa por ter um primei-ro ciclo abrangente, e um ciclo seguinte es-pecializado, mas o que se verifica é que,apesar da oferta, o número de alunos noprimeiro ciclo decresce de ano para ano.

Qual a sua opinião sobre a indústria deartes gráficas em Portugal?

Eu acredito que é uma indústria capaz dedar resposta aos desafios que lhe são colo-cados, e que está na linha da frente em ter-mos tecnológicos. Considero, no entanto,que não é vanguardista, uma vez que conti-nua a acreditar em demagogias e que resis-te adaptar-se ao zeitgeist, isto porque a in-teligência de uma empresa gráfica passapor perceber as adaptações que tem quefazer, nomeadamente perceber que ofere-cer exclusivamente serviços de impressãoé claramente insuficiente, isto porque as ti-ragens megalómanas acabaram. O que seprocura agora são serviços e produtos dife-renciados. Se tal objetivo for alcançadoentão a empresa é uma vencedora.

Quais considera os pontos fracos da ati-vidade de design em Portugal, e como po-dem ser melhorados?

A falta de reconhecimento do papel so-cial que o designer gráfico desempenha, in-clusivamente por parte de alguns desig-ners. Curiosamente, este é um aspeto parao qual designers gráficos mais conscienteschamam a atenção desde os anos 60. Aprovar a minha afirmação está o famosomanifesto First Things First, da autoria dodesigner gráfico inglês Ken Garland, publi-cado no jornal The Guardian, em 1964.Neste manifesto Garland chama a atençãodos próprios designers para orientarem assuas competências na construção de umdesign responsável socialmente. Esboçaainda duas distinções fundamentais, entre

design como forma de persuasão e designcomo forma de comunicação, advogandoque é esta última que o design deve ser.Repare-se que volvidos mais de 40 anosapós a redação do manifesto, a sua mensa-gem continua mais pertinente do que nun-ca, pois continua-se a valorizar as formasmais efémeras de design,quando a incumbênciasde real valor socialsão postas para se-gundo plano, nome-adamente a sinaléti-ca, o design informativo,cívico, hospitalar, entre outras.E se este equívoco se verifica entre os pró-prios designers, como é que podemos pedirao cidadão comum que perceba a respon-sabilidade inerente à condição de um desig-ner gráfico? É este ciclo de mal entendidosque deve ser rapidamente esclarecido, paraque se possa perceber que o papel que odesigner desempenha é indispensável so-cialmente, e não apenas um acessório.

O que se poderia fazer nesse sentido?Para tal, seria necessário sensibilizar

desde cedo os jovens para que estes per-cebessem a verdade nesta afirmação, edeixassem de olhar para o design apenascomo uma atividade onde se manipulamformas, uma vez que um simples cartaz,bem utilizado, pode revelar-se uma potentearma ideológica de arremesso contra ou-

tros. Apesar dessas condi-cionantes, existem

grandes profissio-nais de designgráfico em Portu-

gal, como porexemplo Henrique

Cayatte, Carlos Rocha,José Brandão, Ricardo Mealha, Alda Rosa(uma das grandes referências no feminino).Não posso deixar de referir também RobinFior, que foi o protagonista da minha tesede doutoramento, e que faleceu há poucomais de um ano, ou a geração de designersque emergiram nos anos noventa e no iní-cio do novo milénio, alguns deles qualifi-cadíssimos, aqueles que trabalham no ano-nimato e que contribuem diariamente para aqualidade de vida do ambiente que nos ro-deia, ou os muitos e talentosos alunos que

me passaram pela sala de aula, e a quem ti-ve o prazer de conhecer.

Que conselho daria aos empresáriosgráficos nacionais?

Que a situação atual do país se devetambém à nossa cultura industrial, ou mel-hor, à falta dela, de estratégia e visão, porparte de muitas empresas. Tendo em con-ta a nossa dimensão territorial e geográfi-ca, temos excesso de empresas gráficas, epouca vontade de estabelecer parceriasentre aquelas que são vizinhas. Houve in-clusivamente empresas que adquiriramequipamentos de elevado custo, que nãosão agora, neste contexto de crise, capa-zes de suportar os encargos. Por outro la-do, existem empresas que prosperaram aexpensas das que faliram, mas tal faz par-te da cultura empresarial

Hoje, mais do que nunca, as empresastêm de olhar para o cliente, não com o intui-to só da transação comercial, mas acima detudo como um parceiro de negócio. Hoje vi-vemos uma realidade diferente de há doisanos atrás, e os clientes têm outras preocu-pações, que têm que ser asseguradas pe-las empresas. Só assim se consegue fideli-zar os clientes e entrar na cadeia de de-cisão sobre o processo, materiais e forma-tos, para ajudar na minimização dos custose servir o cliente sem defraudar as suasperspetivas sobre os resultados finais.

Para além de que temos hoje, em Portu-gal, escolas, como a nossa, com valênciasna preparação de jovens com capacidadespara integrar o mundo de trabalho da nos-sa indústria gráfica. O que faz com que,apesar de tudo, continue a acreditar nonosso país, e no seu tecido empresarial, ea achar que é tão bom ou melhor do que osoutros.

Que expectativas tem para os próximosanos?

Que a crise desapareça, e deixe de serum obstáculo para os jovens investirem nasua formação superior e virem, no futuro, aser quadros superiores qualificados recon-hecidos, não apenas fora de Portugal, mastambém cá dentro. Espero ainda que o nú-mero de entradas no ensino superior au-mente e permita aos jovens terem orgulhona sua formação, acreditando que tambémé possível pensar num futuro mais próspe-ro no seu país.

Espero ainda que os clientes, a par docrescimento económico, continuem a pediraos nossos alunos trabalhos para diversasplataformas e suportes, a par do cresci-mento do web-to-print, e que as valênciasadquiridas nos nossos cursos, de primeiroe segundo ciclo, ou pós-graduação, pos-sam mostrar que os nossos alunos estãono pelotão da frente e são capazes de res-ponder a qualquer desafio que lhes seja co-locado nas suas áreas de expertise.

CIDAG

A 3ª Conferência Internacional emDesign e Artes Gráficas, organizadaconjuntamente pelo Instituto Politécni-co de Tomar (IPT) e pelo Instituto Su-perior de Educação e Ciências (ISEC)vai decorrer, este ano, de 22 a 24 deoutubro de 2014, em Lisboa.

De periodicidade bienal, o eventotem contado com a presença dos maisreputados especialistas de empresas,universidades e escolas superiores, deinstitutos de I&D, a nível nacional e in-ternacional.

Durante o encontro, que vai incluirConferências Plenárias, Comuni-cações Convidadas e ComunicaçõesOrais e em Poster, vários especialistasirão apresentar os resultados mais re-centes e inovadores relativos ao de-senvolvimento e à atual situação dasáreas do Design e Produção Gráfica.www.cidag.com.pt

Momentum

ARTEC24A escola de Tomar promove, de

13 a 16 de maio, o 24º ARTEC, sob otema Momentum ARTEC24, um“simpósio de Design e Artes Gráfi-cas", organizado anualmente pelosalunos finalistas do curso de Designe Tecnologia das Artes Gráficas."Nestes encontros procurou-se sem-pre refletir sobre a vastidão dos pro-blemas conceptuais e operativos quese colocam ao design gráfico, e mos-trar o potencial das tecnologias gráfi-cas que lhe estão associadas", contaMaria João Bom. Por este simpósiojá passaram as mais proeminentes fi-guras do design gráfico português,algumas das quais premiadas com ochamado prémio ARTEC/Carreira,bem como representantes das maisconceituadas empresas e indústriasnacionais.

"O papel que o designer

desempenha é indispensávelsocialmente, e não apenas

um acessório"

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empresas

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Breves

Francisco Pinto Balsemão recebeApigraf Prémio Prestígio 2014

� Francisco Pinto Balsemão foidistinguido pela Apigraf com o PrémioPrestígio 2014, na primeira edição daentrega dos galardões da AssociaçãoPortuguesa das Indústrias Gráficas,de Comunicação Visual eTransformadoras de Papel. O

empresário foi considerado "uma personalidade de indiscutívelrelevo na vida pública nacional e internacionalmentereconhecida, com uma forte ligação aos sectoresrepresentados pela Apigraf", segundo um comunicado daassociação. Na sua primeira edição, este prémio pretende serum evento de promoção e reforço do sector junto do mercado,opinion makers, marketeers, clientes e sociedade em geral,tendo sido criado com o objetivo de promover e divulgar asindústrias representadas em Portugal pela Apigraf.

Heidelberg lança nova gama detintas Saphira� A Heidelberg lançou recentemente uma nova gama detintas Saphira, a Saphira Ink Low Energy UV 100 e 400. Anovidade foi desenvolvida para utilizadores de tecnologia desecagem UV DryStar LE, lançada na Drupa 2012, que utilizatintas UV altamente reativas, reduzindo o número de lâmpadasnecessárias na secagem e o consumo de energia. As novastintas são recomendadas para impressão sobre papel, cartão emateriais não absorventes e permitem impressões de acordocom a norma ISO 12647-2.

Quark anuncia update paraQuarkXPress 10� A Quark anunciou a disponibilidade de mais um update parao QuarkXPress 10. Segundo anunciou a empresa, a versão10.1 do software apresenta melhorias baseadas no feedbackdos utilizadores e inclui possibilidade de zoom de 8000%, guiasdinâmicas, capacidade de animações em HTML5 para layoutsdesenvolvidos no aplicativo App Studio e suporte para o QuarkPublishing Platform 10. www.quark.com/10

Campanha Speedmaster Imbatível� Até 13 de abril, gráficas de todo o mundo podem participarno concurso de vídeo "Seja imbatível. Seja uma Speedmaster",uma iniciativa inserida na campanha publicitária "Speedmaster.Imbatível" promovida pela Heidelberg. Para concorrer, osempresários gráficos devem enviar um vídeo, com o máximotrês minutos de duração, mostrando-os junto de suasimpressoras Speedmaster em ação, onde devem explicar o queas torna imbatíveis. O concurso selecionará os dez melhoresvídeos, que serão publicados no canal YouTube da empresapara serem submetidos à avaliação do público. Os vencedoresserão anunciados no dia 15 de julho. A campanha"Speedmaster. Imbatível" reúne as experiências, truques esucessos de clientes de todo o mundo. O site está traduzido emportuguês (do Brasil). www.SpeedmasterUnbeatable.com

Nova guilhotina trilateral Granit A nova guilhotina trilateral Granit da Mü-

ller Martini utiliza a tecnologia SmartPress.O processo de prensagem extrai todo o arentre as folhas, e a tecnología SmartPressopera de forma autoadaptável, adaptando-se automaticamente às variações de es-pessura dos produtos, garantindo uma qualidade constante dos livros.

Anicolor UV para mailing publicitário Desde o verão do ano passado que a gráfica alemã DOR-

NER PrintConcept, situada em Sulzbach-Rosenberg, contacom uma Speedmaster SX 52, da Heidelberg, de cinco cores

com Anicolor UV com corpo de verniz, sendo aprimeira máquina Anicolor UV na

Alemanha."A característi-

ca mais impor-tante do correiodireto é a sua capacidade para captar a atenção nos primeiros se-gundos, utilizando o tipo de acabamento correto e efeitos espe-ciais, nomeadamente brilho e relevo", afirma Siegfried Dorner, Di-

retor Geral da Dorner PrintConcept GmbH & Co.Dorner.A maioria dos trabalhos de impressão são produzidos a quatro cores e, por vezes, com

ouro e prata na quinta unidade de impressão. A impressora utiliza tintas Saphira e vernizes UV Saphira UV,que foram adaptados à tecnologia de rolos anilox da unidade de tintagem Anicolor. Com tempos reduzidos depreparação, é adequada para tiragens grandes e reduzidas.

PANTONE: Orquídea Radiante é a cor do anoA Pantone elegeu "orquídea radiante" como a cor de

2014, tornando-a assim uma referência nas áreas da moda,beleza e decoração, influenciando desta forma o desenvolvi-mento de produtos em diversas indústrias, como a moda e odesign industrial e gráfico.

"Esta escolha é um convite à inovação, pois a orquídearadiante potencia a expansão da criatividade e originalidade,que são cada vez mais valorizadas na sociedade", justificouLeatrice Eiseman, diretora do Pantone Color Institute. Em2013, a cor escolhida foi o verde-esmeralda.

XMF PrintCentre V5 já está disponível

A Fujifilm apresentou o XMF PrintCentre V5, a sua mais recente versão da solução web-to-print com ba-se na Cloud. O XMF PrintCentre permite às empresas gráficas a criação de múltiplas lojas e-commerce pa-ra venda dos seus produtos. A nova versão permite a gestão integral de todo o processo comercial, desde acompra online até à entrega do ficheiro PDF com as artes finais, pronto para impressão em qualquer siste-ma de produção, incluindo o Fluxo de Trabalho XMF da Fujifilm.

Entre as novidades, encontra-se a capacidade de ajuste automático para adaptar, de forma inteligente, otexto com os dados variáveis ao espaço pré-definido para o mesmo, no editor de trabalhos online, e a pos-sibilidade de reformatação automática da série de dados variáveis, evitando espaços em branco, caso nãosejam utilizados todos os campos previstos.

LLaa PPrreennssaa

imp. digital

7

PRIN

T

Écada vez menos habitual,nos dias que correm,acreditar que o sector da

impressão tem pela frente umfuturo brilhante. Mas é exata-mente esse o caminho das em-presas de impressão e con-versão de etiquetas dotadas devisão de futuro, se souberemaproveitar as oportunidadesempresariais que a tecnologiadigital a jato e tinta oferece.

Conforme vai crescendo asofisticação tecnológica, os conhecimentose a confiança entre os utilizadores, tambémse começa a verificar uma convergência deaplicações bem como o surgimento de opor-tunidades às quais não era anteriormentepossível aceder com métodos de impressãomais tradicionais.

Se tivermos em conta as previsões domercado, as tendências no campo da em-balagem e da impressão digital de rótulos eetiquetas apontam para um forte crescimen-to nos próximos anos. Segundo a Pira Inter-national, prevê-se que o mercado global deimpressão digital de etiquetas a jato de tintaatinja, em 2015, cerca de 3.500 milhões dedólares. Em linha com a tendência de subi-da deste mercado, a consultora Infotrendscalcula que as vendas globais dos sistemasde impressão digital de etiquetas a jato detinta também aumentem, atingindo um totalde 91 milhões de dólares em 2016. É semdúvida um crescimento exponencial.

Embora a impressão a jato de tinta nãoseja novidade, o ano de 2013 representouum marco na introdução de soluções digitaisinkjet de última geração. Não há qualquerdúvida sobre a sua qualidade da impressãoe os custos de execução e a produtividadesão significativamente melhores do que asoferecidas por outras tecnologias de im-pressão. Para além de tudo isso, permiteproduzir uma gama mais ampla de trabal-hos com resoluções de 600dpi a velocida-des até 75 metros por minuto. As capacida-des que estas novas soluções apresentampermitem oferecer magníficas oportunida-des a todas as empresas que as queiramaproveitar. Além disso, os novos níveis deprodutividade diminuem ainda mais as fron-teiras entre a tecnologia digital e a im-pressão flexográfica.

A tecnologia digital a jato de tinta está aadquirir uma cada vez maior aceitação no

mercado e este crescimentoestá a ser liderado por diver-sas empresas. Ainda que aqualidade da impressão sejaobviamente um elemento fun-damental para as empresasde manipulado e de impressãode etiquetas, também o é a ne-cessidade de uma maior efi-ciência produtiva em aspetoscom a produção just in time e aadaptação local, que exigem ti-ragens mais reduzidas e ajus-

tes imediatos. As marcas também esperam que os for-

necedores de etiquetas ofereçam soluçõesmais sofisticadas, capazes de apresentarcampanhas publicitárias mais inovadoras ecriativas.

Verifica-se, por exemplo, o uso generaliza-do de aparelhos móveis inteligentes, que im-pulsionam a utilização de códigos QR em eti-quetas de produtos e embalagens.

Ainda que todos estes avanços tragamnovos desafios, as oportunidades surgemprecisamente da maior procura destes ser-viços. A tecnologia a jato de tinta da próximageração proporciona soluções viáveis,acessíveis e rentáveis que se ajustam a es-ta nova procura e que são capazes de ofe-recer texto de alta qualidade, identificaçãode produtos, códigos de barras, QR e 2D,dados variáveis e logótipos e gráficos sofis-ticados.

EXEMPLOS

Para as empresas com visão de futuroque reconheçam o potencial oferecido pelaimpressão a jato de tinta, estas novastendências em etiquetas e embalagensflexíveis representam também a oportunida-de perfeita para se posicionarem como par-ceiros capazes de acrescentar valor às pro-moções das marcas dos clientes, em vez deserem apenas meros fornecedores de eti-quetas.

No caso das aplicações de impressão dedados variáveis, a curto e médio prazo,serão as soluções híbridas, em que as ca-beças de impressão inkjet se integrem naslinhas flexográficas tradicionais, a ter maiorimpacto sobre estas aplicações de etique-tas; veremos ainda a ampla adoção de im-pressoras de etiquetas digitais a jato de tin-ta da nova geração, que acabarão por teruma maior presença no mercado.

Philip Easton

Diretor dodepartamento DigitalPrinting Solutions, da

Domino

O futuro e as vantagens daimpressão digital a jato de tintano mercado dos rótulosA tecnologia digital a jato de tinta continua a ganhar terreno aos métodos de im-pressão mais tradicionais. Philip Easton, diretor do departamento Digital PrintingSolutions da Domino, analisa de que forma as empresas de impressão e conversãode etiquetas com maior visão de futuro podem retirar vantagens das novas apli-cações compatíveis com a impressão digital a jato de tinta, e como pode esta tecno-logia impulsionar o negócio.

LLaa PPrreennssaa

imp. digital

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ONYX Graphics,25 anos deinovação

A Onyx Graphics foi fundada em1989, como a primeira empresa desoftware de grande formato de im-pressão comercial. Este ano comemo-ra os 25 anos como reconhecida for-necedora de RIP e fluxos de trabalhode impressão para o mercado de im-pressão de grande formato. A corsempre esteve no centro dos produtosOnyx Graphics que desenvolveu pro-dutos otimizados para a impressão degrande formato. Entre os muitos pro-fissionais da Onyx Graphics encon-tram-se cientistas e especialistas emcor, nomeadamente Max Derhak, vi-ce-presidente da International ColorConsortium (ICC).

Impressora de grande formatoTruepress Jet W3200UV

A Screen Europe lançou no mercado europeu a Truepress JetW3200UV, impressora digital plana de gran-de formato pertencente a uma nova geração de equipamentos a jato de tinta de média gama. O equipamen-to admite cartões rígidos e folhas de papel até 3,2 x 1,6 m e até 500 mm, bem como várias folhas mais pe-quenas em simultâneo. Preparada para produção intensiva, conta com uma velocidade máxima de impressãode 85m2/h e pode realizar impressões com 10, 14, 18 ou 22 passadas, de acordo com a velocidade e quali-dade necessárias. Utiliza tintas Truepress, permitindo um conjunto modular de cores: CMYKLcLm (light cyane light magenta) ou CMYKWW (duplo branco) ou CMYKLcLmWW (light cyan, light magenta e duplo branco).Os equipamentos são comercializados pela Inca Digital, subsidiária britânica da Screen.

Criação de protótipos: um passo à frente naprodução de PLV´s

O ponto de vendas éconsiderado, cada vezmais, como um canal decomunicação com os con-sumidores, tendo origina-do, na indústria de PLV, acriação de novos suportes de comunicação visual.

Os fabricantes de PLV sabem que é vital que os protóti-pos agradem ao cliente, sendo necessário que os cons-truam de uma forma rápida e totalmente adaptados às ne-cessidades do anunciante.

Unindo a gravadora EGX-350 e a impressora plana Ver-saUV LEF-20, a Roland DG Iberia permite a criação de umprotótipo de PLV em metacrilato. Esta combinação tecnoló-gica permite reduzir o tempo de espera do protótipo de PLVe diminuir os custos de produção, conseguindo maior agili-dade e eficiência ao realizar a produção internamente.

Roland Experience Dayno Centro deCongressos do Estoril

A Roland DG Iberia, juntamente com outras em-presas, fabricantes e utilizadores do sector, demons-trou, num evento realizado no Centro de Congressosdo Estoril, o potencial da sua oferta através de diver-sas oficinas práticas. Roland, Adobe, Apple, Wacom,Fotolia, Sekaisa, Seal, Avery, Intergráficas e clien-tes como a 100% Design, Incograf, VPelículas, Ar-meios, 2nd Skin Design, ABC Racing demonstraramcomo tirar o máximo partido das últimas tecnologiasdigitais para criar novas soluções e aplicaçõespossíveis de gerar novas oportunidades de negócio,nomeadamente nas áreas de rotulagem, têxtil, deco-ração interior, têxtil, merchandising e fotografia.

Breves

OKI surpreende o mercado com linhavoltada para artes gráficas�Reconhecida por oferecer produtos de alta performance nomercado de artes gráficas, a OKI apresenta uma gama deimpressoras A3 a cores, com os modelos C911dn, C931dn eC941dn. Além do tradicional CMYK, a C941 permite uma quintaestação para as cores Branco ou Clear. “A Série C900 traz recursosinéditos ao mercado e abre novas possibilidades para a criação depeças exclusivas como convites, protótipos de embalagens e muitomais”, garante a fabricante. Os modelos C931 e C941 podem serequipados com o servidor opcional EFIFiery XF 5, um RIP de altavelocidade que permite o controlo da reprodução garantindo afidelidade das cores em todo o processo.

Konica Minolta lança rede europeia departilha de informação� A Konica Minolta anunciou a criação da PROKOM, uma redeeuropeia de partilha de informação e experiências profissionais naárea da impressão. Empresas de toda a Europa estão a serconvidadas a associarem-se a esta comunidade de utilizadores deequipamentos bizhub PRESS disponibilizados pela Konica Minolta.A PROKOM pretende ajudar os seus membros a partilhar,desenvolver e fazer crescer serviços de comunicação digital, comoplataforma onde a "voz do cliente" se faz ouvir, explica a fabricante.

HP Indigo permite destintagem dasimpressões� A destintagem, processo que consiste na eliminação da tintapresente nas fibras de papel, constitui um dos elementos chave doprocesso de reciclagem de papel, permitindo a produção de papéisreciclados.Segundo a HP, as impressões da HP Indigo sãorecicláveis e podem ser submetidas aos procedimentos habituais dereciclagem. A fabricante tem vindo a colaborar com especialistas eacadémicos do sector na área da destintagem, com o objetivo deobter mais dados sobre este processo. O ano passado, a VoithPaper, fornecedora de equipamentos de destintagem, e o PMVDarmstadt, um instituto técnico alemão do sector, realizaram doisensaios piloto em 5 e 10% da impressão HP Indigo. O estudo veio arevelar que em 10% da impressão HP Indigo, a pasta de papelproduzida nos testes era adequada para obter papel reciclado para omercado das artes gráficas.

Canon em destaque nos Prémios BLI � A Canon Europe foi galardoada com sete prémios na categoriaWinter 2014 'Pick of the Year', três na categoria 'EnvironmentalOutstanding Achievement' e dois prémios na categoria 'EnergyEfficiency' por parte da organização de pesquisa e testes, BuyersLaboratory (BLI). Na lista dos produtos distinguidos encontram-sediversos equipamentos e soluções da fabricante, nomeadamenteCanon imageRUNNER ADVANCE 4235i, Canon imageRUNNERADVANCE 8295 PRO, Canon imageRUNNER ADVANCE 500i,Canon i-SENSYS LBP7680Cx, Canon uniFLOW V5.2, Canon i-SENSYS LBP7210Cdn, entre outros.Os prémios 'Pick of the Year' são apresentados duas vezes por anoe reconhecem os melhores desempenhos de um conjunto deprodutos, submetidos a testes rigorosos que cobrem uma amplagama de características e de fatores de desempenho.

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empresas

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Atualmente, a Heidelberg marca pre-sença no segmento digital atravésde parcerias com as fabricantes Ri-coh e Fujifilm, disponibilizando ao

mercado equipamentos de impressão, con-sumíveis, software e serviços. Continua, noentanto, a apostar na apresentação de no-vos produtos que a posicionem no lugar detopo que já possui na impressão offset. Aempresa reuniu recentemente a imprensaespecializada, no seu centro de desenvolvi-mento, com o objetivo de apresentar os de-senvolvimentos e progressos que está a im-plementar no terreno digital.

Cerca de um terço dos recursos de pes-quisa e desenvolvimento da fabricantealemã são atualmente direcionados para aárea digital, um enfoque que pretende res-ponder aos fatores essenciais para o suces-so da indústria de impressão, nomeada-mente a adoção de novos modelos denegócio, a máxima versatilidade e a inte-gração do fluxo de trabalho em toda a pro-dução. "A nossa capacidade de oferecersoluções integradas de offset e digital refle-te a nossa intenção de permanecer comoparceiro preferencial na escolha daquilo

que é considerado como o futuro do sector",afirmou Gerold Linzbach, CEO da Heidel-berg, durante o encontro. "No âmbito danossa expansão, no sector digital, estamosa investir em tecnologias como a impressãoa jato de tinta digital. Estamos ainda a ex-plorar a impressão de objetos tridimensio-nais, um segmento de mercado totalmentenovo para a Heidelberg. Estimamos que osector digital nos ofereça, a médio prazo,um potencial de vendas de mais de 200milhões de euros anuais", acrescentou.

A Heidelberg criou um Conselho Consul-tivo de produção digital, que inclui especia-listas em tecnologia e mercado, utilizadoresde impressão digital e clientes. Na área desoluções digitais para a indústria gráfica, aHeidelberg mantém uma parceria com a Ri-coh e a Fujifilm.

No outono deste ano, a Heidelberg e aGallus, utilizando tecnologia de impressãoda Fujifilm, apresentaram um novo sistemade impressão digital, de bobina, com acaba-mento em linha de verniz e plastificado, di-recionado ao mercado de etiquetas.

Paralelamente a este desenvolvimento,a Heidelberg e a Fujifilm iniciaram um proje-

to conjunto para desenvolver um novo siste-ma de impressão de alta produtividade, ba-seado no sistema a jato e tinta, para utili-zação comercial e de embalagem, com ba-se na Fujifilm Jet Press 720.

Através da sua parceria com a Ricoh, ini-ciada há três anos, já vendeu mais de 400sistemas de impressão digital, com a marcaLinoprint C. O software de fluxo de trabalhoPrinect pode também integrar todos os pro-cessos de gestão e produção de uma gráfi-ca num único fluxo de trabalho, e a empre-sa tem planos para se expandir neste sectorcom novos produtos, nomeadamente nasáreas web to print e publicações multicanal.

IMPRESSÃO "4D"

A Jetmaster Dimension da Heidelberg éuma impressora digital, a jato de tinta, queimprime objetos tridimensionais. A Flyera-larm é a empresa, na Europa, a utilizar oequipamento para decorar e personalizarbolas desportivas. O próximo passo seráentrar nas áreas industriais, nomeada-mente automóvel e aeroespacial. O volu-me total do mercado para a impressão emobjetos (em bens de consumo e nos sec-

tores industriais) está estimado em váriascentenas de milhões de euros, a médio elongo prazo.

No final do ano passado, com o objetivode ganhar uma posição no segmento de pu-blicação multicanal, a Heidelberg adquiriuuma participação na Neo7even, uma em-presa alemã de software. Com o softwareNeo7even, a fabricante pretende abarcarnovas opções de negócios para as gráficas,noemadamente a produção de elementosimpressos e saída online de multicanal.

A Heidelberg está, assim, a tentar de-senvolver novas soluções digitais para im-pressão comercial e industrial e de embala-gens. A estratégia, com o nome de "Syner-jetix", prevê o desenvolvimento conjunto desistemas de produção industrializados a dejato de tinta e a criação de diferentes tintase diferentes sistemas para diferentes má-quinas, com os parceiros adequados paracada aplicação. "A tecnologia a jato de tin-ta será a base para novas aplicações den-tro e fora de nossa indústria", garante Step-han Plenz, membro do Conselho de Admi-nistração responsavél pelo equipamentoda Heidelberg.

Stephan Plenz,membro do Consel-

ho de Adminis-tração, Jason Oli-

ver, responsável pe-la área de negócio

digital e GeroldLinzbach, CEO da

Heidelberg.

Heildelberg aposta no mundo digital

Impressãode "4D": AHeidelbergapresenta aJetmasterDimension.

Três anos deparceria com a

Ricoh.

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Um dos inconvenientes das lâmpa-das tradicionais de arco UV estárelacionado com o facto de conte-rem uma pequena quantidade de

mercúrio. Quando se quebram, exigem cui-dados especiais que assegurem a elimi-nação segura do mercúrio.

Por outro lado, uma vez que as lâmpa-das UV emitem comprimentos de onda naregião UV abaixo de 28 nm, produzem ozo-no, o que exige a implementação de um sis-tema que elimine o ozono da gráfica, trans-portando-o para o exterior. A acrescentar atudo isso, para que permaneçam acesas,devem manter uma intensidade mínima deluz. A redução da energia abaixo deste mí-nimo leva a que a lâmpada não produza luz.

É também necessário um determinadotempo para que as lâmpadas UV atinjam apotência plena e, caso se desliguem, têmque arrefecer antes de se voltarem a ligar.No processo de impressão, durante a cura,é gerada uma elevada quantidade de calorque pode distorcer os substratos não poro-sos, o que pode causar falhas no registo, ouformar ondas ou gretas no papel ou cartão.

Para combater o calor são utilizados fil-tros dicroicos (utilizados para eliminar aenergia IR ), refrigeração de água e arrefe-cimento por ar, mas no melhor dos casosapenas conseguem eliminar cerca de 50%do calor gerado.

A acrescentar a tudo isto, para a refrige-ração por água e por ar para as lâmpadasUV, para além de uma saída de gases queelimine o ozono, são necessários elemen-tos volumosos, o que limita as opções decolocação.

As lâmpadas UV são muito ineficientes,uma vez que, por norma, aproveitam me-nos de 15% da energia utilizada.

Por último, as lâmpadas UV degradam-se continuamente durante a vida útil, geral-mente inferior a 1.000 horas, o que significaque a potência da cura UV pode ser umavariável problemática de tratar durante o ci-clo de produção. Uma das tecnologias a terem conta para reduzir os inconvenientes doUV é a cura por LED.

USOS COMERCIAIS

Um dos usos comerciais mais antigosda alta potência LED UV foi feito pela áreadental, para a secagem de adesivos e demassas dentais, reduzindo assim o tempoque o paciente tinha que passar na cadei-ra do dentista à espera que o trabalho fos-se concluído. O tamanho pequeno e com-pacto do LED permite identificar a áreaque necessita de atenção. Era apenasuma questão de tempo até que o LED en-trasse no mercado das artes gráficas e

trouxesse as suas vantagens às gráficas.

ENERGIA E COMPRIMENTO DE ONDA

As lâmpadas LED UV apresentam umavariedade de tamanhos, de energia e com-primentos de onda. O espectro de saídados LEDs é monocromático. As suas saí-das estendem-se do espectro de 40nm atéao máximo de 365, 385 ou 395 nm. (OutrosLEDs UV foram feitos para 350 , 405 , 210 ,250 , 275 ou 290 nm ). A maioria das cate-gorias de saídas especiais são direciona-das aplicações específicas, nomeadamentea purificação de água.

Em regra geral, como o espectro da saí-da é reduzido, também a intensidade máxi-ma da lâmpada é inferior - [1] Uma lâmpadade 365 nm conta com uma potência máxi-ma de 2 W/cm2, enquanto que a lâmpadade 395 nm conta com uma potência máxi-ma de 10 a 16 W/cm2. Uma lâmpada UV tra-dicional conta com um espectro de saídaque abarca 190 - 800nm. (Figura 2) Atravésdeste espectro uma lâmpada de 300 wattdaria cerca de 1.650 mW/cm2 sobre a su-perfície da impressão. Pelo contrário, com alâmpada LED, andaria nos 500 mW/cm2 nasuperfície de impressão. (Os dados ba-seiam-se na unidade de testes de laborató-rio, utilizando uma lâmpada UV standardtradicional de 300 watt por polegada a 10cm (4 polegadas) da zona de cura e umalâmpada UV LED 12W por cm2 situada a 10cm (4 polegadas ) da zona de secagem. Pa-ra as medições foi utilizado um EIT UV Po-wer Puck II.

FOTOINICIADOR

No desenvolvimento de tintas e revesti-mentos que curam com lâmpadas LED, ofotoiniciador deve utilizar a energia da lâm-pada entre 395 a 410nm. Atualmente, exis-tem poucos fotoiniciadores com absorçãodentro destes comprimentos de onda, o queafeta a sua eficácia e custo. Apesar de o fo-

toiniciador absorver nesta zona, os picosprincipais de absorção são geralmentecompostos por menos de 395 nm e por issoa eficácia do fotoiniciador para absorver to-da a luz disponível em 395 nm é diminuída.

Por esse motivo, a utilização de lâmpa-das LED para aplicações de baixa migraçãonão é recomendável.

FATORES FAVORÁVEIS

As lâmpadas LED contam ainda com ou-tras características que as tornam mais de-sejáveis do que as lâmpadas UV tradicio-nais:

1) Devido ao facto de o comprimento deonda da luz produzida pelo LED não se en-contrar na zona de 280 nm ou menos, estaslâmpadas não produzem ozono, eliminandoa necessidade de evacuação ao exterior.As lâmpadas UV tradicionais exigem a eli-minação do ozono.

2) As lâmpadas LED funcionam a tempe-raturas mais baixas do que lâmpadas UVtradicionais porque a pouca largura de ban-da do LED UV não alcança a classe espec-tral que produz calor do IR (infravermelho),havendo mais oportunidades de os desig-ners de lâmpadas LED UV de eliminar o ca-lor produzido na parte posterior das matri-zes do LED. Uma lâmpada LED no totalproduz 60°C de calor enquanto que as lâm-padas de mercúrio podem produzir caloracima dos 300°C, para eliminar o calor ge-rado por estas lâmpadas exige ou grandesquantidades de ar refrigerado ou água.

3) As lâmpadas LED são instantâneas aacender e a apagar devido à natureza dassuas características semicondutoras. Aslâmpadas normais de cura UV requeremtempo para atingir a intensidade de saída dotrabalho. Se as lâmpadas se apagam quan-do se encontram em funcionamento, preci-sam de arrefecer antes de se voltar a ligar.

Para evitar isto, os fabricantes de lâmpa-das desenvolveram a utilização de obtura-

dores mecânicos, por vezes sofisticados,outras propensas a falhas com vista a redu-zir o tempo entre o arranque e a paragem.

4) Devido à evacuação de gases, refrige-ração e obturadores, as lâmpadas UV tradi-cionais ocupam muito espaço. As lâmpadasLED não requerem a extração de ozono.Necessitam de água, ou refrigeração por ar,para arrefecer os LEDS que são acionadosa elevadas potências, mas como as tempe-raturas são mais baixas, a quantidade é mí-nima. Não necessitam de obturadores umavez que o LED se acende e apaga instanta-neamente. Por isso o tamanho das lâmpa-das LED é muito mais pequeno do que o deuma lâmpada UV de mercúrio.

5) As lâmpadas LED têm uma vida útilmuito maior do que as lâmpadas de arcoUV normais e lâmpadas H-UV. As lâmpa-das LED têm uma vida útil acima das20.000 horas, enquanto que a lâmpada dearco UV tem normalmente entre mil e 2000horas, e as lâmpadas H- UV apenas cercade 700 horas.

6) As lâmpadas LED não contêm mercú-rio, enquanto que uma lâmpada UV tradicio-nal conta com uma pequena quantidade demercúrio que deve ser devidamente elimi-nada.

7) A manutenção de lâmpadas LEDtambém é mínima comparativamente alâmpadas de cura UV tradicionais. Umalâmpada UV tradicional precisa de ser tro-cada a cada 700 -1000 horas e os refletoresnecessitam de limpeza quando as lâmpa-das são trocadas.

FATORES DESFAVORÁVEIS

Há alguns inconvenientes com a tecnolo-gia de lâmpadas LED. 1) Devido à limitadaquantidade de fotoiniciadores disponíveis, acura LED de vernizes e revestimentos é ca-da vez mais difícil. Os fotoiniciadores utiliza-dos para curar estes produtos tendem amudar para cor amarela quando se curam.2) A escolha de matérias-primas que se po-dem utilizar para os LED é limitada e devidoa isso o preço das tintas é mais elevado doque as tintas secas por UV tradicional. 3)Atualmente, as lâmpadas LED custam qua-se o dobro de uma lâmpada UV tradicionalcom design de alta qualidade, necessáriopara a impressão offset de folha. O preçode um secador LED de 40 polegadas rondaos 140 mil dólares enquanto que o preço deuma lâmpada de arco seria de 70 mil dóla-res. Já se encontram disponíveis tintas decura mais rápida para lâmpadas de LED UVe podem ser necessárias menos lâmpadasLED para o processo de cura comparativa-mente com os sistemas tradicionais da lâm-pada UV.

As novas possibilidades da cura UV

A lenda LED está bem viva!

Neste artigo dedicado às novastecnologias de cura UV, sãoapresentadas as vantagens dacura LED, comparativamente àcura UV tradicional.

Figura 2Pressão média de uma lâmpada de mercúrio versus LED UV (395 nm ) [ 2 ]

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packaging

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Brasil: Produção de embalagenscresceu 1,41% em 2013

A produção de embalagens da indústria brasileira cresceu 1,41% em 2013, comparati-vamente ao ano anterior, de acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), en-comendada pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre). Estes números revertem aqueda de 1,56% registada em 2012, mas confirmam ainda o fraco crescimento verificadonos últimos anos. Entre 2009 e 2013, o valor médio do crescimento da indústria de emba-lagens rondou os 1,53%. Segundo o estudo, a receita líquida de vendas do sector totalizoucerca de 16,500 biliões de euros em 2013. Em termos de produção por segmento, as indús-trias de vidro e de embalagens metálicas cresceram 9,31% e 7,57%, respetivamente, rela-tivamente ao ano anterior. Por outro lado, os dois principais segmentos da indústria de em-balagens, papel, papelão e cartão, e plástico fecharam 2013 em queda.

O ano de 2014, principalmente o segundo e o terceiro trimestres, vai ser marcado peloMundial de Futebol e pelo período de eleições, dois eventos relevantes para o consumo deembalagens.

A Lintec GraphicFilmes, fornecedo-ra de produtos depelículas especiali-zadas sensíveis àpressão, ampliou asua série de eti-quetas à prova decalor. O lançamento da HP-CBR - a alta temperatura, uma eti-queta que pode suportar temperaturas até 1200 ºC e ser proces-sada com dados variáveis, pretende responder aos desafios co-locados às indústrias de cerâmica, vidro e produção de metal.

As etiquetasimpressas emtempo real sãoaplicadas atravésde transferênciatérmica num pro-duto autoadesivocomum, eliminan-

do a necessidade de adesivos especiais ativados por calor.A eti-queta da HP-CBR é composta por um complexo com adesivoacrílico altamente modificado e sobre um papel que se retira naaplicação.

Esko: loja onlineA Esko lançou no início do ano uma

loja online, através da qual pretende faci-litar aos cliente a aquisição de peças, no-meadamente dos equipamentos das lin-has Kongsberg e consumíveis de equi-pamentos CTP para flexografia. O siteda loja, em inglês, está disponível paraclientes do mundo inteiro. Os consumi-dores podem encontrar as peças maisadequadas às suas necessidades, bemcomo registar os equipamentos que pos-suem da fabricante, com vista a receberinformações e indicações sobre osacessórios mais adequados.

www.esko.com/store

A Koenig &Bauer anunciouque as recém-adquiridas com-panhias Kam-mann Maschi-nenbau, sediadaem Bad Oeyn-hausen (Aleman-ha), e a Flexotecnica, localizada em Tavazzano (Itália), dasquais passou a ser acionista maioritária, fazem oficialmenteparte do Grupo. A empresa deu assim mais um passo na suaexpansão para novos mercados e aplicações, confirmando a

sua intenção decrescer no mer-cado de embala-gens. Ambas asempresas estãofocadas no seg-mento de emba-lagem, no qual aKBA já atua em

várias áreas, incluindo impressão em cartonagem e metais,em impressoras offset sheetfed fabricadas na sua fábrica emRadebeul e na subsidiária KBA-MetalPrint, localizada em Es-tugarda. As duas empresas contam com 280 funcionários.

KBA- Flexotecnica KBA- Kammann

Como acontece com qualquer nova tec-nologia, o custo diminui à medida que au-menta o número de unidades vendidas. 4) Asaída de potência das lâmpadas LED estácontinuamente a melhorar, com uma inten-sidade superior à das lâmpadas UV, no en-tanto já se encontram disponíveis, na gamaalta, design de lâmpadas LED UV, emboraainda falte o comprimento de onda de saí-da, comparativamente às tradicionais lâm-padas UV.

FORNECEDORES

Atualmente, estas são as empresas queoferecem unidades UV LED utilizadas nasimpressora offset de folha e bobina: ISTMetz - LUV LED System, Air Motion Sys-tems - AMS Pico LED- UV XP Series, KBA- VariDry LED UV , Heidelberg - DryStar UVLED, Ryobi - LED-UV e Phoseon - Fire Se-ries LED lamps.

[ 1 ] Conjunto de artigos sobre tecnologia LEDUV (parte 2 ) . "Quais são as oportunidades paraa tecnologia LED UV na Indústria de Artes Gráfi-cas? Os fundamentos da tecnologia UV LED(Parte 2 )".

[ 2 ] Metcalf, Steve. Presidente e CEO da AirMotion Systems, "Tecnologia LED para apli-cações UV." NPIRI 2011 Conferência Técnica.Eaglewood Resort and Spa, Itasca, IL. outubro2011. Apresentação.

Etiquetas resistentes até 1.200ºC

KBA amplia presença no segmento de embalagem

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rotativas

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Produtividade e flexibilidade com KBA Commander CT 6/2

A gráfica Nussbaum Me-dien St. Leon- Rot adquiriuuma rotativa CommanderCT de largura tripla. A ini-ciar em 2015, a produçãovai contar com uma máqui-na composta por um porta-bobinas, uma torre de 6/2 de quatro corpos, e uma máquina de dobra KF3, que irá imprimir a maio-ria dos trabalhos que são atualmente produzidos em duas rotativas Albert 101s, numa Clauberg, en-tre outras. As edições produzidas pela gráfica variam entre os 700 e os 23.500 exemplares.

A KBA Commander CT de largura tripla largura vai contar com um cilindro de 900mm e largurade banda até 1,860 mm. Está configurada para uma saída nominal máxima de 40.000 exemplaresa cores, por hora, com um máximo de 48 páginas em formato tabloide.

ARheinisch BergischeDruckerei , de Düs-seldorf, ut i l iza hácerca e quatro anos

uma KBA Cortina para impri-mir o Rheinische Post, emoffset sem água, imprimindotambém diversas publi-cações e suplementos. Paraaumentar a gama de revis-tas, folhetos e outros produ-tos comerciais, a rotativa foiequipada com um dispositivode verniz em linha. A novainstalação encontra-se emprodução desde fevereirodeste ano.

Comparativamente com oprocesso tradicional de seca-gem por calor, o acabamentoem linha com verniz de dis-persão numa rotativa coldsetpoupa energia e espaço.

A unidade de verniz foi de-senvolvida pela KBA em co-laboração com a empresa

Harris & Bruno.O verniz de dispersão à

base de água da Sun Chemi-cal permite a secagem rápi-da, nomeadamente a eleva-das velocidades de produçãoda rotativa.

O processo de secagem é

influenciado pela trajetória evelocidade da banda e pelotipo e papel. Para poder pro-cessar uma maior gama depapéis, um módulo de seca-gem de ar quente por infra-vermelhos da Eltosch está in-tegrado na estrutura.

Quiosque de impressão a pedidorecebe prémio

A Meganews Magazines, o primeiro quiosque de impressão a pedido que lançou uma inova-dora forma de imprimir e vender publicações, foi distinguida nos prémios suecos Cordial Busi-ness Awards 2013. Esta solução, dotada de tecnologia de impressão da Ricoh, consiste numequipamento de venda automática de periódicos, com acesso à internet, que permite imprimir,em tempo real, mais de 200 revistas e jornais. Em dois minutos, a Meganews imprime uma có-pia da publicação selecionada logo após a sua compra, que é entregue imediatamente pela má-quina. Os Cordial Business Awards, organizados pela direção da Cordial Business Advisers,juntamente com o jornal sueco Affärsvärlden premeiam soluções de negócios bem sucedidasnas categorias de "Melhor Modelo de Negócio" e "Melhor modelo de negócio inovador", esta úl-tima entregue à Meganews.

Estes equipamentos encontram-se atualmente disponíveis no Mood Shopping Arcade, emEstocolmo, e no aeroporto Landvetter, em Gotemburgo, estando previsto que venham a ser dis-ponibilizados em hotéis, lojas, hospitais e centros comerciais.

Breves

Produção de periódicos agrafados� A Ibis Integrated Bindery Systems anunciou o lançamento do modelomais recente da sua máquina de agrafar, a Smart-binder 'X'. O novo sistemafoi melhorado para aumentar o tamanho máximo do formato 46 x 28 cm.Pode, por isso, ser utilizado para produzir formato A5, com produção dupla,permitindo ainda a produção de jormais de tamanho tabloide.

Mercado: manroland web systems expandeatuação na Malásia e Brunei� A manroland web systems, divisão de impressoras rotativas damanroland, anunciou que está a reforçar a sua presença em mercadosmercados considerados chave. Segundo a empresa, desde o início do ano,a Intensive Engineering Sdn Bhd, da Malásia, é parceira da fabricante emvendas e serviços para a Malásia e o Brunei. Segundo a manroland websystems, a Intensive Engineering vai fornecer aos clientes da regiãoserviços de vendas e suporte, incluindo peças de reposição e consumíveis,entre outros.

Azura reduz consumo de tinta emimpressão offset rotativa � A Agfa Graphics Japan anunciou que a empresa Beniya Offset iniciou asua operação com chapas de impressão térmica livre de químicos Azura TS,com a técnica Quick Dry Printing da Agfa Graphics. Através da utilização daAzura nas impressoras offset rotativas, a Beniya Offset obteve reduçõessignificativas de tinta e água, representando uma poupança considerável deenergia. A impressão Quick Dry é uma técnica avançada, desenvolvida pelaAgfa Graphics, para aumentar a eficiência da impressão. O substrato planodas chapas Azura da Agfa Graphics permite várias configurações daimpressora, resultando num melhor desempenho e numa maior qualidadeda consistência de impressão. O resultado é uma significativa redução deágua, tinta e energia necessárias. Esta técnica tem sido um grande sucessono Japão. A introdução do programa de impressão Quick Dry na indústria deimpressão offset rotativa surgiu do sucesso do programa para offset plana,que tem sido adotado por muitas gráficas comerciais no Japão.

IFRA escolhe X-RiteeXact para a medição de cor� A associação mundial de periódicos eeditores de revistas (WAN-IFRA) introduziuuma nova técnica de medição de cor para oInternational Newspaper Color Quality Club,concurso bianual de qualidade de impressão,através da utilização dos espectrofotómetrosportáteis X-Rite eXact.O International Newspaper Quality Club tempor objetivo melhorar a qualidade deprodução das notícias impressas e acompetitividade dos jornais e revistas como

meios de comunicação. O concurso decorre com periodicidade bianualdesde 1994. Em 2012 contou com a participação de 192 periódicos, de 25países. Este ano, contou com o registo de 160 títulos, cujo vencedor seráconhecido no verão. O Color Quality Club introduziu mudanças no processo de participação eavaliação, nomeadamente valores de tolerância corrigidos para obter umamaior aproximação às especificações da norma ISO 12647-3.

Manfred Werfel, subdiretorgeral e diretor executivo docentro de competência deprodução de periódicos eprojetos especiais WAN-IFRA.

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Epson lança papelUltraPrint 90

A Epson lançou o UltraPrint 90, um pa-pel com resina especialmente desenvolvi-do para receber a tinta Epson UltraPrintDS. A forma como a tinta se deposita nasuperfície do papel permite o melhor re-sultado de impressão, com o mínimo deconsumo de tinta. Segundo a fabricante,os testes realizados em laboratório com-provam a economia e a qualidade das im-pressões.

International Paper divulga resultados

Segundo dados divulgados pela International Paper, os re-sultados financeiros da empresa, referentes ao quarto trimes-tre e ao ano fiscal de 2013, apontam para um quarto trimestreem que os rendimentos líquidos somaram os 436 milhões edólares, quase o dobro do montante registrado no mesmoperíodo do ano anterior. O lucro operacional foi de 367milhões, e as vendas líquidas mantiveram-se estáveis, totali-zando os 7,2 biliões de dólares. A empresa contou com umrendimento de 1,4 biliões em 2013, montante superior ao re-gistrado em 2012.

Stora Enso reduzgramagem docartão Tambrite

A Stora Enso reduziu a gramagem nominal do cartão Tam-brite para embalagem, com vista a melhorar a sua eficiência eo seu impacto no meio ambiente.

Segundo a fabricante, esta medida traz vantagens para todaa cadeia de fornecimento, sendo utilizada menos matéria-pri-ma, poupando ainda espaço no armazenamento e no transpor-te. O cartão é produzido na fábrica de Ingerois, na Finlândia,que está a introduzir gradualmente a gama de gramagem infe-rior para que a mudança seja feita de forma progressiva.

Pessoas

Steve Binnie

CEO da SappiA Sappi anunciou que a partir do dia 1 de julho, Steve Binnie, oatual Chief Financial Officer (CFO), vai substituir Ralph Boëttgercomo CEO da empresa. A fabricante de papéis informou aindaque o novo CFO deve ser anunciado até meados do mês dejunho.

Barbara Schulz

Presidente da DurstA Durst apresentou Barbara Schulz como a nova presidente daempresa. A profissional substitui Klaus Schneider, falecido numacidente, no final de 2013. Com 53 anos, a executiva atuava naempresa germano-americana Ipsen, especializada emtecnologias para processos térmicos.

Rutger Jansen

Diretor da área de serviços técnicosda Goss EuropaA Goss International nomeou Rutger Jansenpara dirigir as operações do apoio técnicoao cliente aos clientes da Goss Europa.Com mais de 20 anos de experiência no

sector de impressão rotativa, Rutjer Jansen vai gerir toda a áreade serviços a clientes, englobando ainda o fornecimento depeças e programas de relacionamento e manutenção preventivana Europa, Oriente-Médio e África.

Gary McGann

Presidente da CEPIGary McGann, Group Chief ExecutiveOfficer da Smurfit Kappa, foi nomeadopresidente da CEPI, sucedendo a JussiPessonen, Chief Executive Officer da UPM.A presidência de CEPI é rotativa por um

períodos de dois anos, durante os quais o presidente éresponsável por representar a indústria europeia de pasta epapel a nível europeu e internacional. McGann é membro daCEPI Board desde 2010.

Diego Hervás

Presidente da Divisão de Canal paraa Europa da XeroxA Xerox nomeou Diego Hervás Presidentedo departamento de Canal para a Europa.Diego Hervás trabalha na empresa há 25anos, desempenhando diversas funções ao

longo do tempo, tendo sido o seu último cargo vice-presidenteda Área de Comunicações Gráficas na Europa. Anteriormente,foi Diretor Geral da filial espanhola durante vários anos.

Sergio Paradís

Representante da VISCOM emEspanha e Portugal Sergio Paradís, que desempenhou o cargode diretor do salão Viscom Sign, organizadopela multinacional Reed Exhibitions, durante15 anos, vai representar, em Espanha ePortugal, os salões de comunicação visual

que decorrem em Alemanha, França e Itália, organizados pelamesma empresa.

Aempresa distribuidora de papel INAPA criou o Pro-jeto Express Yourself com o objetivo de elaborar ocalendário de 2014, dedicado ao tema “12 aspe-tos positivos”, numa colaboração com o IADE

Creative University, de Lisboa, e a Escola Superior de De-sign de Madrid.

Os alunos das duas escolas, futuros designers, foramconvidados a apresentar as suas propostas para umadas páginas do calendário 2014, baseadas em concei-tos positivos como Esforço, Êxito, Liberdade, Sabedoria,

Otimismo, Vontade, Comunicação e Valores.Dos vários trabalhos apresentados, foram selecionados

os seis melhores de cada uma das Universidades. Cada mês foi criado com um papel diferente, dentro da

gama de especialidades oferecidas pela Inapa, tendo sidoutilizada na primeira e última folha a gama de papéis reci-clados Eural.

A empresa pretendeu, com esta iniciativa, apresentarum calendário com um conceito otimista para cada mês,“que contribua para enfrentar os desafios do ano”.

Mitsubishi aposta em papéis destintáveisMuitos tipos de papel que se imprimem com tintas à base de água não

são destintáveis, o que prejudica o processo de reciclagem. O Mitsubis-hi HiTec Paper responde a este problema através do Jetscript 9084, umpapel para tinta destintável, revestido para utilização na impressão co-mercial de jato de tinta de alta velocidade. A certificação INGEDE validaa vertente de sustantabilidade ambiental do papel.

Cartão para embalagem de luxo A Metsä Board lançou o novo papel,

Carta Allura, concebido para utili-zações finais de luxo, devido àsua suavidade, sendo adequadopara laminados em prata, vernizes de altobrilho e outros efeitos especiais em aplicaçõescomo cosmética, alimentação e bebida, de al-ta gama, bem como aplicações gráficas. O reversoé estucado para assegurar um bom acabamento na parte interior das caixas.

Projeto ibérico Express Yourself

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Editora

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ponsável pelas opiniões dos seus colaboradores, sendo estesos responsáveis pelas mesmas.• O conteúdo desta publicação não pode ser reproduzido sem apermissão por escrito do editor.

EUROGRAPHIC

PRESSMiembro de la Asociación europea de revistas de la Industria Gráfica

A CEPI (Confederação das indústriaseuropeias de papel) publicou o último re-latório sobre a sustentabilidade da polpaeuropeia, nas indústrias de papel ecartão, segundo o qual toda a indústria,incluindo o segmento de embalagem decartão, se encontra focada na inovaçãoe na eficiência dos recursos, apostandonuma economia de base ecológica.

O documento revela que a indústriaestá cada vez mais autosuficiente na uti-lização da energia e que cerca de 95.2%da eletricidade é produzida nas fábricasde papel, utilizando métodos de energiaeficiente, o que reduziu, nos últimosanos, cerca de 4.7% do consumo deenergia.

Devido ao consumo de biomassa, aindústria reduziu as emissões de CO portonelada de produto em cerca de 43%,desde 1990. A indústria europeia de pol-pa e de papel utiliza ainda resíduos daprodução de papel para a produção de

energia renovável.O estudo aponta a Europa como líder

mundial da reciclagem de Papel. Em2012 foram reciclados no continente cer-ca de 58 milhões de toneladas. Por ou-tro lado, comprova que a indústria do pa-pel e cartão cuida das florestas e promo-ve a utilização de sistemas de certifi-cação, com o objetivo de demonstrar emanter uma gestão sustentável das flo-restas. Na Europa, o crescimento dasflorestas é superior à quantidade de ma-deira consumida, segundo indica o do-cumento. As florestas europeias cresce-ram 512.000 hectares entre 2005 e 2010e estão, atualmente, cerca de 30%maiores do que se encontravam em1950. A indústria de polpa, papel ecartão da Europa é realmente europeia.Cerca de 82% das matérias-primas sãoobtidas no continente europeu, de flo-restas geridas de forma responsável, oude papel recolhido para reciclagem.

Antalis Cube paradesigners e impressoresA

Antalis disponibiliza aos desig-ners, impressores e consumidoresde papéis criativos, o Antalis Cu-

be, uma ferramenta que proporcionauma forma prática de armazenamentodos folhetos ou catálogos da fabricante.O expositor é composto por sete caixasmodulares de diferentes tamanhos. Estaferramenta modular foi desenhada emcolaboração com a agência de comuni-cação Bambuck, com a intenção de serum objeto prático, que os utilizadorespodem configurar de acordo com a suapreferência.

Smurfit Kappa Celpack considerada a melhorfábrica europeia de cartão do grupo

A fábrica portuguesa Smurfit Kappa Celpack, especializada no desenvolvimentode soluções de embalagens sustentáveis e inovadoras, de cartão canelado, foi re-conhecida como a melhor das 160 fábricas de cartão que o Grupo possui na Europa.

A fábrica pertence à Smurfit Kappa Espanha e Portugal, que conta com 19 centrosde produção de soluções de embalagem de cartão ondulado, papel para embala-gem e gestão florestal.

Caima reconvertefábrica de celulose

A fábrica de celulose do Caima vai trocar a produção da pasta de papel por pasta solú-vel, estando a finalização do projecto prevista para o primeiro trimestre de 2015. Este in-vestimento, que vai beneficiar do apoio do AICEP (Agência para o Investimento e Comér-cio Externo de Portugal) está integrado num projeto de reconversão mais amplo, segun-do o qual a fábrica irá produzir 105.000 toneladas por ano de pasta solúvel, especialmen-te direcionada para o mercado chinês. A reconversão da unidade não vai afetar o fabricoda pasta de papel até à altura em que se iniciar a nova produção.

A Caima produz 115 mil toneladas por ano de pasta de fibra curta branqueada ao sul-fito, das quais 95% se destinam ao mercado europeu, com aplicação especial na pro-dução de papel e seus derivados. A fábrica pertence ao grupo Altri, líder na produção depastas branqueadas de eucalipto, que conta com mais duas fábricas, a Celbi e a Celtejo.

Indústria Europeia de Papele Cartão sustentável

Organización / Organização Colaboran / Colaboram

33ªª JJOORRNNAADDAA TTÉÉCCNNIICCAALLuussoo--EEssppaannhhoollaa

Sexta-feira, dia 6 de junho de 2014

PORTO

Relançamento do negócio das artes gráficas

� Em quatro sessões, as conferências vão analisara atual situação do sector gráfico e apresentar as

mais recentes tecnologias criadas para tornar a empresagráfica mais rentável.

1. Transformar o modelo de negócio 2. Harmonia entre o tradicional e o atual: impressão offset e impressão

digital3. Dados variáveis. Tratamento e impressão de VDP

4. Novos produtos, conceitos e tendências.

� A 3ª Jornada Técnica tem início às 10h e termina às 18h.� O preço da participação é de 30 € e inclui todas as conferências, almoço e coffee break.

� Inscrição: enviar email para [email protected] ou através do site www.laprensa.com.pt