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Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva Por: José Carlos Ferreira e Luiz Carlos Duclós RESUMO A produção nacional de veículos tem aumentado em valores exponenciais nesta última década. Para acompanhar esta demanda, há o crescimento tecnológico de manufatura de peças estampadas. Os materiais utilizados, como o aço automobilístico, as ferramentas de estampagem, as prensas e todos os acessórios recebem atenção especial para atender as exigências de mercado. Os óleos lubrificantes para estampagem tiveram que se adaptar a este cenário. Nos últimos anos, com os novos designs dos veículos, as peças externas estampadas receberam formas geométricas que exigem do conjunto ferramenta-lubrificante determinadas características. Se o lubrificante não atendê-las, o processo será ineficiente, havendo baixo rendimento do processo. Palavras chave: Desenvolvimento de Fornecedores. Lubrificante para Estampagem. Estampagem Automotiva. 1 INTRODUÇÃO O processo de estampagem na indústria mecânica é caracterizado pela modificação que se realiza na geometria de uma determinada chapa (PROVENZA, 1987). Neste processo de conformação, as ferramentas são projetadas segundo normas de construção peculiares para garantir o fluxo do material da peça desejada e o seu dimensional. A qualidade do produto final, seja dimensional, seja pela superfície, é avaliada sob normas de inspeção de qualidade padronizadas. Registra-se nos produtos estampados para a indústria automotiva a presença de defeitos como, enrugamento, trincas, estiramento, rachaduras, ondulações e picos e caroços, causadas pelo conjunto de ferramentas de estampagem ou pelo processo. As companhias siderúrgicas têm procurado uma melhora tecnológica para o desenvolvimento dos aços produzidos por elas para atender as especificações exigidas dos fabricantes de automóveis. Para melhor entendimento, a tecnologia de fabricação de um veículo envolve, em sua totalidade, 55% de aço como principal matéria-prima constituinte. Esta matéria-prima é subdivididida por classes e subtipos, dependendo da aplicação no veículo.

Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva

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Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva

Por:

José Carlos Ferreira e

Luiz Carlos Duclós 

RESUMO

A produção nacional de veículos tem aumentado em valores exponenciais nesta última década. Para acompanhar esta

demanda, há o crescimento tecnológico de manufatura de peças estampadas. Os materiais utilizados, como o aço

automobilístico, as ferramentas de estampagem, as prensas e todos os acessórios recebem atenção especial para

atender as exigências de mercado.

Os óleos lubrificantes para estampagem tiveram que se adaptar a este cenário. Nos últimos anos, com os novos designs

dos veículos, as peças externas estampadas receberam formas geométricas que exigem do conjunto ferramenta-

lubrificante determinadas características. Se o lubrificante não atendê-las, o processo será ineficiente, havendo baixo

rendimento do processo.

Palavras chave: Desenvolvimento de Fornecedores. Lubrificante para Estampagem. Estampagem Automotiva.

1 INTRODUÇÃO

O processo de estampagem na indústria mecânica é caracterizado pela modificação que se realiza na geometria de

uma determinada chapa (PROVENZA, 1987). Neste processo de conformação, as ferramentas são projetadas segundo

normas de construção peculiares para garantir o fluxo do material da peça desejada e o seu dimensional. 

A qualidade do produto final, seja dimensional, seja pela superfície, é avaliada sob normas de inspeção de qualidade

padronizadas. Registra-se nos produtos estampados para a indústria automotiva a presença de defeitos como,

enrugamento, trincas, estiramento, rachaduras, ondulações e picos e caroços, causadas pelo conjunto de ferramentas

de estampagem ou pelo processo. 

As companhias siderúrgicas têm procurado uma melhora tecnológica para o desenvolvimento dos aços produzidos por

elas para atender as especificações exigidas dos fabricantes de automóveis.

Para melhor entendimento, a tecnologia de fabricação de um veículo envolve, em sua totalidade, 55% de aço como

principal matéria-prima constituinte. Esta matéria-prima é subdivididida por classes e subtipos, dependendo da

aplicação no veículo. 

Estima-se que a indústria do automóvel representa diretamente cerca de 20% da venda mundial de aços planos em

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bobinas. Assim, também, acompanhando as novas tendências, a indústria de lubrificantes evoluiu, lançando novos

lubrificantes para estampagem, como por exemplo, os biodegradáveis, haja vista que as exigências do meio ambiente

estão cada vez mais severas e devem estar de acordo com a norma ISO-14000.

Mesmo com um conjunto projetado de máquina e ferramenta com todos os requisitos técnicos é possível a ocorrência

de defeitos provocados pelo processo. 

Isto ocorre em função das propriedades dos materiais empregados, do projeto do conjunto de ferramentas e das

variáveis de processo. 

Para minimizar tais defeitos faz-se necessário que o processo de estampagem, em sua maioria, utilize entre a

ferramenta-chapa de aço um fluido líquido denominado óleo lubrificante. Este óleo lubrificante tem como função na

estampagem (CARRETEIRO, 1987):

• Diminuição do atrito, transformando o atrito sólido em atrito fluido, evitando a perda de energia;

• Diminuição do desgaste, reduzindo ao mínimo o contato entre as superfícies;

• Manter a temperatura de trabalho, absorvendo o calor de contacto das superfícies, sem um grande aumento do

gradiente térmico. 

O atrito e a lubrificação são de vital importância nas operações de estampagem e conformação de metais. 

Um adequado sistema de lubrificação atenua o coeficiente de atrito, distribui as tensões e reduz o carregamento. A

condição de lubrificação pode eliminar problemas como o desgaste do ferramental e falhas nas peças, melhorar a

distribuição de temperatura entre o ferramental e a peça trabalhada e, às vezes, permite a redução do número de

estágios para conformar uma peça, além de melhorar a precisão dimensional do produto final.

Sempre que uma superfície se move em relação à outra, haverá uma força contrária a este movimento. Essa força

denomina-se força de atrito ou resistência ao movimento desfavorável, dos estados de tensão necessários

(CARRETEIRO, 1987).

Segundo descreveu Helman (1993) no processo de conformação dos metais, o atrito está presente em todos os

processos. Entre os aspectos relevantes da estampagem mais diretamente ligado ao atrito, pode-se assinalar:

• Alteração, geralmente desfavorável, dos estados de tensão necessários à deformação;

• Produção de fluxos irregulares de metal durante a estampagem;

• Aparecimento de tensões residuais no produto;

• Influência sobre a qualidade superficial dos produtos;

• Elevação da temperatura do material e do equipamento em níveis capazes de comprometer-lhe as propriedades

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mecânicas;

• Aumento do desgaste da ferramenta;

• Aumento do consumo de energia necessária à deformação.

Apesar desses aspectos desfavoráveis, os processos de conformação e estampagem dependem do atrito, pois se faz

necessário para a modelagem do material. Zhong (1993), relatou que o efeito do atrito pode representar funções

importantes na maioria das aplicações de engenharia. 

No processo de conformação de metal, o efeito entre a peça trabalhada e a matriz influencia fortemente o processo de

conformação e a qualidade do produto final.

Kobayashi (1989), descreveu que em muitas aplicações de conformação dos metais, a lubricidade e o lubrificante são

fatores significantes, determinando diretamente o atrito na interface. Para a avaliação da performance dos vários

lubrificantes e a capacidade de determinar a pressão de conformação, torna-se necessário expressar em valores o atrito

na interface, em termos de fator ou coeficiente. 

Lubrificar é aplicar uma substância lubrificante entre duas superfícies em movimento relativo, formando uma película

ou filme que evita o contacto direto entre as superfícies, promovendo redução do coeficiente de atrito, minimizando o

desgaste e a geração de calor.

Koistinem (1978), mostrou que a presença de um filme lubrificante reduz a quantia do contato direto de superfícies

entre a ferramenta e o corpo de prova. Isso aumenta a vida da ferramenta, diminui o desgaste e melhora a qualidade

do produto, reduzindo o índice de perda e defeitos na superfície. 

Os problemas térmicos também podem ser minimizados com uma lubrificação eficiente, permitindo o aumento da

velocidade e reduzindo as tensões residuais.

Segundo Kobayashi (1989), a maioria do conhecimento da lubrificação da estampagem e de qualquer conformação é

empírica, com pouca informação com base em análise. Conforme Carreteiro (1987), a função precípua do lubrificante é

possibilitar que o movimento se faça com um mínimo de aquecimento, ruído e desgaste. Isso é possível, substituindo-se

o atrito direto entre duas superfícies metálicas por uma camada ou filme lubrificante que deve ser superior a soma das

alturas das rugosidades superficiais das mesmas.

2 REFERENCIAL TÉCNICO SOBRE LUBRIFICANTES DE ESTAMPAGEM

Faz-se necessário o conhecimento técnico do lubrificante para que se tenha êxito no desenvolvimento de fornecedor(es)

deste. Apesar da composição química ser uma característica intrínseca e exclusiva do fornecedor de lubrificante, as

observações e práticas de produção do cotidiano merecem atenção. 

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Tendo uma arquitetura técnica do produto desejado a discussão e seleção dos fornecedores terá êxito.

2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES

Os modernos lubrificantes são constituídos de óleos básicos que podem ser minerais ou sintéticos, com aditivos.

Os lubrificantes se classificam de acordo com o seu estado físico:

• Sólidos: como o almasol (composto químico entre alumínio, magnésio e silício), a grafita, o talco, a mica e o bissulfeto

de molibdênio (composto químico entre molibdênio e enxofre);

• Líquidos: como os óleos em geral;

• Gasosos: como o ar e o nitrogênio;

• Semi-sólidos ou pastosos: como as graxas.

Os lubrificantes são classificados, também, de acordo com sua origem:

• Óleos Graxos: foram os primeiros lubrificantes a serem utilizados, sendo mais tarde substituídos pelos óleos minerais.

Seu uso nas máquinas modernas é raro, devido a sua instabilidade química, principalmente em altas temperaturas, o

que provoca a formação de ácidos e vernizes. Os óleos graxos podem ser de origem animal e vegetal;

• Óleos Minerais Puros: São substâncias obtidas a partir da destilação e refino do petróleo. De acordo com sua estrutura

molecular são sub-classificados em óleos parafínicos (90% do consumo da indústria nacional), naftênicos (10% do

consumo nacional) e aromáticos (não tem finalidade industrial);

• Óleos Aditivados: são óleos minerais puros aos quais foram adicionados sbstâncias chamadas de aditivos, com o

objetivo de reforçar, acrescentar ou reduzir determinadas propriedades encontradas no óleo básico;

• Óleos Sintéticos: São produzidos em indústrias químicas que utilizam substâncias orgânicas e inorgânicas para

fabricá-los. Estas substâncias podem ser silicones, ésteres, glicerinas, poliglicóis e PAO (polialfaoleolefinas);

• Óleos Compostos: São constituídos de misturas de óleos minerais puros e graxos. A percentagem de óleo graxo é

pequena, variando de acordo com a finalidade do óleo. Os óleos graxos conferem aos óleos minerais algumas

propriedades características, melhorando o desempenho até certo limite.

2.2 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS LUBRIFICANTES DE ESTAMPAGEM

Os lubrificantes usados para Estampagem de alta produtividade nas indústrias automotivas são óleos no estado físico

líquido, podendo ser minerais ou sintéticos. Independente da sua origem, as propriedades destes devem ser

previamente conhecidas, seja por meio de especificação técnica do equipamento, em seu manual de operação, ou pela

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análise em laboratório da amostra do lubrificante que está sendo utilizado no momento, ou ainda, pela própria

especificação técnica do lubrificante adquirido e utilizado no momento. 

A alternativa mais adequada para encontrar tais propriedades é previamente avaliar em quais das condições anteriores

o desempenho do processo foi relativamente melhor, sem prejuízo à produção e qualidade do produto.

2.2.1 Viscosidade

É a característica mais importante de um óleo lubrificante. Ela determina a resistência interna oferecida pelas moléculas

de uma camada de óleo, quando esta é deslocada em relação à outra (Viscosidade Absoluta ou Dinâmica). A razão

entre a viscosidade absoluta e o peso específico ou densidade relativa do fluido é denominada Viscosidade Cinemática. 

Esta é a mais usual em especificações técnicas de lubrificantes. No Sistema CGS a viscosidade cinemática tem sua

unidade em Stokes (St) e é determinada por equipamentos denominados de viscosímetros. A viscosidade é

inversamente proporcional à temperatura.

2.2.2 Índice de Viscosidade (VI)

Mostra como varia a viscosidade de um óleo conforme as variações de temperatura. Os óleos minerais parafínicos são

os que apresentam menor variação da viscosidade, quando varia a temperatura e, por isso, possuem VI mais elevados

que os óleos básicos naftênicos. 

Parafínico ou Naftênico é uma subclassificação dos óleos minerais, de acordo com o tamanho da cadeia carbônica,

diretamente ligado a origem da extração do petróleo.

2.2.3 Densidade Relativa

É a relação entre a densidade do óleo à 20ºC (60ºF) e a densidade da água à mesma temperatura. Na linguagem dos

lubrificantes a densidade do óleo tem como unidade o ºAPI ou º Baumé. Isto significa que se a densidade da água é

igual a 1 o óleo é 10, na escala API ou Baumé.

2.2.4 Ponto de Fulgor ou Flash Point

É a temperatura mínima em que pode inflamar-se o vapor do óleo, no mínimo durante 5 segundos. O Ponto de Fulgor é

uma importante informação quando se trata de lubrificantes que operam à altas temperaturas.

2.2.5 Ponto de Combustão

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É a temperatura mínima em que se sustenta a queima do lubrificante.

2.2.6 Ponto de Fluidez ou Gota

É a temperatura mínima em que ocorre o escoamento do óleo por gravidade. O Ponto de Fluidez é uma informação

necessária para lubrificantes que operam a baixa temperatura de processo ou do ambiente.

2.2.7 Resíduos de Carbono ou Carvão

Resíduos sólidos que permanecem após a destilação destrutiva do lubrificante. Aplica-se neste caso o Método

Conradson (norma ASTM D189-52) que submete a evaporação de 10 gramas de uma amostra de lubrificante,

impedindo-o da combustão, se houver contacto com o ar externo. Mais importante que a quantidade de resíduo deixada

pelo lubrificante, é a natureza do mesmo. Resíduos duros cristalinos e aderentes são prejudiciais porque riscam as

superfícies em movimento, elevam o atrito e resultam em desgaste.

2.2.8 Lubricidade

É a propriedade final do lubrificante, exigida pelos ensaios práticos e empíricos, cujo resultado positivo é a não quebra

do filme lubrificante e redução do atrito, mediante aos esforços e condições próximas as reais de processo e do

equipamento. Não existe especificação ou parâmetros de comparação padronizados para tal avaliação. 

No caso da estampagem, pode-se adotar o Ensaio de Embutimento Erichsen adaptado (FREIRE, 2003), o Ensaio Fourball

de acordo com a norma DIN 51 350, a norma VDA 230-201 ou método de ensaio próprio.

2.3 ADITIVOS

Os aditivos são compostos químicos que adicionados aos óleos básicos, reforçam algumas de suas propriedades,

cedem-lhe novas características ou eliminam propriedades indesejáveis. Os aditivos são classificados em dois grupos:

• Primeiro, aqueles que modificam certas propriedades físicas, tais como ponto de fluidez, espuma e índice de

viscosidade;

• Segundo, aqueles cujo efeito final é de natureza química, tais como inibidores de oxidação, detergentes, agentes de

extrema-pressão (EP) e outros, Carreteiro (1998).

Os aditivos são adicionados aos óleos em quantidades determinadas em laboratórios, conferindo a(s) propriedade(s)

exigida(s). Para cada propriedade há a correta combinação de substâncias químicas, que não necessitamos informar.

2.3.1 Grupos de Aditivos

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Os aditivos são compostos químicos formulados para o determinado lubrificante, respeitando as características exigidas

do processo de estampagem e havendo a possibilidade de até melhorá-las, quando possível. Eles se dividem em grupo

de acordo com a necessidade do processo e do produto final.

• Dispersantes ou detergentes: para os motores de combustão interna estes aditivos mantêm o carbono, proveniente

da queima de combustível, em suspensão e finamento disperso, evitando assim, danos nas partes móveis do motor.

Lubrificantes com alto poder detergente ficam escuros, logo após a utilização num motor. Não só é normal como bom

sinal.

• Antioxidantes: São retardantes da oxidação. Um óleo exposto ao ar, tende a oxidar devido a presença do oxigênio; 

• Antiferrugem: São agentes químicos que impedem a ação da umidade e do oxigênio sobre metais, evitando a

formação da ferrugem;

• Antiespumantes: Facilitam a aglutinação de bolhas de ar encontradas na massa do óleo, formando assim bolhas

maiores que se deslocam à superfície onde, em contato com o ar ambiente, se desfazem;

• Extrema-Pressão (EP): São compostos contendo elementos químicos que reagem com a superfície metálica, agindo

como eficientes lubrificantes sólidos, evitando a ação destrutiva “metal contra metal”. Estes aditivos só reagem,

quando há condições de extrema pressão. Com a ruptura da película lubrificante, há uma elevação local de temperatura

que quimicamente, libera os compostos que agem como lubrificantes sólidos;

• Antidesgaste: São redutores de desgaste utilizados nos casos de lubrificação do tipo limítrofe, onde há cargas e

rotações elevadas;

• Inibidores de Corrosão: Evitam a corrosão de superfícies metálicas, não somente sob a ação externa (ar) como das

ações internas, como a própria oxidação do óleo e ácidos formados na combustão;

• Aumentadores / Melhoradores do índice de Viscosidade: São redutores das variações da viscosidade em função das

variações de temperatura;

• Abaixadores do Ponto de Fluidez / Gota: Modificam a estrutura dos cristais de parafina que se forma em conseqüência

da redução de temperatura. Aplicados em máquinas frigoríficas e na aviação;

• Emulsionante: Facilitam a miscibilidade entre água e o óleo em proporções conhecidas para que o produto final

obtenha características de refrigeração e lubrificação ao mesmo tempo;

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• Adesividade: Aplicados em máquinas e equipamentos cujo lubrificante não pode ser eliminado pela força centrífuga,

quando há altas rotações ou em aplicações que os lubrificantes não devem vazar.

2.4 O LUBRIFICANTE E O MEIO AMBIENTE

O mercado nacional de lubrificantes voltados à indústria vive o início de um processo de transformação, seguindo os

passos de tendências verificadas nos países do primeiro mundo há alguns anos. Ainda que de forma incipiente, os

lubrificantes utilizados nos mais variados equipamentos instalados nas fábricas brasileiras estão ganhando importância

estratégica, deixando de serem vistos como produtos secundários ou matéria-prima secundária.

Interesses econômicos entre fornecedores e clientes ajudam a explicar a valorização. Os fabricantes de lubrificantes,

interessados em vender formulações com o maior valor agregado e obrigados a oferecer produtos que atendam às

necessidades das máquinas modernas, que por serem compactas e produtivas trabalham em condições severas de

desgaste, investem pesadas somas para desenvolver produtos inovadores. 

Os responsáveis pelas indústrias aproveitam a multiplicação de opções na hora da compra e passam a prestar atenção

nas vantagens operacionais e na relação custo-benefício compensadora dos produtos mais sofisticados (SANT’ANNA,

2009).

Não deve ser esquecido outro quesito importante neste meio de constante evolução tecnológica. Trata-se da crescente

cobrança da sociedade por práticas industriais que preservem o meio ambiente. Os lubrificantes estão sendo

desenvolvidos para que tenham sua vida útil ampliada, o que reduz o seu descarte, mas neste momento, elementos

químicos da formulação como o boro, cloro, metais pesados (chumbo, mercúrio, prata), os fenóis, cresóis, aminas e

biocidas estão sendo deixados de lado devido aos cuidados com o meio ambiente.

O cuidado com o tratamento de uso, manuseio e descarte do lubrificante para estampagem de peças automobilística é

fundamentada pela norma ISO-14000. Esta norma, por sua vez, é pré-requisito de uma norma mais abrangente que

restringe tanto as características ambientais, de formulação do lubrificante quanto do processo de estampagem. Esta

norma é a VDA 232-101, que requer ao fornecedor a descrição detalhada de todos os elementos ou substâncias dos

produtos envolvidos na composição. A norma VDA 232, emitida pela Associação Alemã dos Fabricantes de Veículos

Automotores possui uma “Lista de substâncias sujeitas à obrigatoriedade de declaração”. Ela serve como base para

emissão de documentação de exportação ou importação de produtos em países que controlam a existência de

elementos ou substâncias nocivas humanas. Assim, mesmo para os fornecedores de lubrificantes, que parecem em

primeira instância inofensivos, para a Indústria Alemã e todas àquelas que fornecem para empresas certificadas pela

VDA, esta Lista faz parte do protocolo de fornecimento. Como as indústrias automotivas prestam e fornecem seus

serviços às montadoras que certamente são certificadas por Órgãos como a VDA, faz-se necessário que os lubrificantes

sejam, como recomendação, elaborados, desenvolvidos e inspecionados mediante certificação por tal norma.

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Para efeito, todo fornecedor que se pretenda homologar, em se tratando da indústria automotiva, deve ter seu produto

submetido a ensaios Toxicológicos e de Atmosfera Industrial, que determinam os riscos e impactos ambientais. Estes

ensaios, na impossibilidade de praticá-los em laboratórios próprios devem ser submetidos a Institutos de destaque e de

confiabilidade exigida.

3 METODOLOGIA PARA ESCOLHA DO(S) FORNECEDOR(ES)

Construir relacionamentos de parceria entre clientes e fornecedores é um processo que engloba, entre outras

atividades:

* A seleção do parceiro-fornecedor;

• A motivação das partes para a parceria;

• A manutenção gerencial do relacionamento ao longo do tempo.

Selecionar o fornecedor correto significa reduzir os riscos e os custos de negociação, aumentando a competitividade da

empresa. A escolha adequada de um fornecedor pode produzir resultados positivos. 

Ao contrário, uma escolha ruim trará problemas para todas as áreas envolvidas, que impactará na lucratividade da

empresa. A visão moderna deixa de lado o oportunismo na relação com os fornecedores e passa a enxergá-los como

recursos necessários às operações e crescimento da empresa, buscando maior aproximação entre eles.

Robison Drezzett (2009), explicou que a maior parte do dinheiro sai por quatro torneiras: folha de pagamento, impostos,

remuneração dos acionistas e fornecedores. 

Cortes na folha de pagamento representam redução imediata de custos, em última medida para conter gastos

considerados emergenciais. 

Impostos e remuneração de acionistas são tópicos delicados, pois envolvem atiçar o planejamento jurídico e mexer com

o bolso dos donos da companhia.

O segredo está na contratação de serviços. Se houver mudança da forma de se relacionar com o mercado fornecedor,

se consegue muitas economias importantes. 

Segundo especialistas, o corte de custos chega em média a 25%, ou seja, um quarto dos custos pode ser economizado

só na renegociação de contratos e afinidade com o fornecedor.

Quanto aos produtos e serviços que devem ser contemplados na investigação da escolha do fornecedor adequado, vale

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ressaltar que o levantamento estruturado das informações e a análise do mercado fornecedor é um processo que

demanda tempo e custo. 

Logo, não é recomendável que seja utilizado para todo e qualquer produto ou serviço adquirido.

Assim, sugere-se o esforço de inteligência sobre o mercado fornecedor, abordando os fatores da Matriz de Categorias

ou Famílias, nos seguintes passos:

• Começa-se com os itens estratégicos, depois com os gargalos e, com os itens de alavancagem;

• Não se justifica o emprego deste levantamento de dados para os itens considerados como não-críticos, devido a sua

pouca representatividade e baixo risco de fornecimento;

• Para estes últimos, a pesquisa simplificada, utilizando as fontes de informações tradicionais atende aos objetivos de

seleção dos novos fornecedores.

Conhecendo a necessidade da seleção de um novo fornecedor ou fornecedores de acordo com a Matriz de Categorias

ou Famílias, poderemos dentro do rol de fornecedores interessados e pré-selecionados iniciar a seleção técnica do

produto desejado. Esta seleção entende-se por fases e deve-se, de antemão, informar ao fornecedor as características

típicas e as criticidades que o produto deverá ser submetido no processo como um todo.

Os lubrificantes de processo de estampagem são produtos auxiliares, usados na produção e obtenção do produto final

da empresa. Seu valor anual comprado é baixo, quando comparado aos insumos principais. No caso da Indústria

Automobilística, o aço, os plásticos e outros insumos detém maiores percentuais dos valores de aquisição.

Logo, consideramos que os lubrificantes, independente da quantidade de equipamentos e volume consumido devem ser

considerados como 

Produtos Gargalos, pois apesar do baixo valor anual de compra, na sua ausência, pode afetar a operação da empresa.

A Fase 1 é a etapa em que haverá o maior número de fornecedores e uma aproximação maior. Nesta fase os

fornecedores a serem desenvolvidos trazem as amostras de lubrificante de acordo com as especificações previamente

informadas ou de acordo com o desenvolvimento próprio daquele fornecedor adaptado às condições de uso do

processo. 

Estas amostras deverão estar acompanhadas de um Boletim Técnico. 

Este Boletim Técnico deverá estar de acordo com a discussão inicial do primeiro encontro com o fornecedor. Ele deve

conter as respectivas características, Normas de Ensaios e de Segurança.

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Esta fase é a de coleta das amostras desenvolvidas ou dos produtos similares produzidos em linha, compatibilizados

com o produto requerido. Haverá casos em que o fornecedor possuirá know-how próprio, tal que descaracterize a sua

amostra do convencional exigido. Esta é uma outra forma de desenvolvimento de produto/fornecedor. Desde que o

desenvolvimento não afete o prazo a ser cumprido e o risco seja assumido, este é o tipo de desenvolvimento que para

ambos, cliente/fornecedor, crescem tecnicamente. 

Nesta fase estaremos exercendo a primeira seleção de fornecedores. Haverá fornecedores que, por falta de

conhecimento do processo de estampagem e suas prováveis necessidades de correção da formulação decidam por não

participar. Outros, com a mesma dificuldade, até tentam desenvolver o lubrificante exigido, mas atrasam na entrega

das amostras. Não podemos considerar que aqueles fornecedores que entregam suas amostras em tempo hábil sejam

os que possuam conhecimento deste mercado. Faz-se necessário a evolução das fases para que isto seja comprovado

de fato. A quantidade de amostras e o seu volume depende do envolvimento das demais áreas. Em se tratando de um

lubrificante de processo de estampagem automotiva devemos ter certos cuidados em envolver todas as áreas do

processo fabril. É necessário, pois a garantia do sucesso deste desenvolvimento somente será real se, e somente se,

todos os envolvidos tiverem sua cooperação e participação no processo de desenvolvimento. Há particularidades

intrínsecas de cada processo. As influências de parâmetros operacionais, ambientais e materiais devem ser observados

para que não haja precipitação de resultados. Normas devem ser rigorosamente cumpridas, evitando qualquer dúvida

que exista ou persista.

A Fase 1 do desenvolvimento de fornecedores de lubrificante para estmpagem automotiva requer o conhecimento e

experiência do mesmo em todos os processos de manufatura. Essas exigências são necessárias porque o produto a ser

desenvolvido passa por muitas variáveis de processo e condições ambientais. O lubrificante é utilizado no processo de

Estampagem (Figura 2) por meio de pulverização ou até mesmo, em processos menos automatizados, manualmente

(por pincel), durante a estampagem com a ferramenta de estampar (denominada de Estampo). O produto obtido deste

processo é uma peça unitária que deverá estar de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos. A superfície

regular, livre de rugas, e a isenção de rachaduras (defeito que pode, também, ser causado por falta de lubrificação ou

por lubrificante de características inadequadas ao processo) são atributos de qualidade superficial exigidos. 

A não aprovação da peça estampada por falta destes atributos ocorrerá em retrabalhos e refugos. Estes retrabalhos

incorrem em desperdícios de tempo, mão-de-obra, materiais e custos diretos, prejudicando a eficiência global do

processo.

A Figura 3, mostra uma representação do processo automatizado de soldagem. O desenvolvimento deve ser robusto, de

tal forma que o fornecedor tenha experiência neste processo. 

A soldagem por contato é o processo que emprega a força de contato entre duas chapas e a passagem de uma

determinada corrente elétrica em um determinado tempo, podendo ou não, ser distintas em espessura, em

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características físico-mecânicas ou até químicas. É neste processo de soldagem que há a união de várias peças que

formam um conjunto completo. O lubrificante neste processo deve ter características dielétricas, ou seja, não pode

interferir na eficiência da passagem da corrente elétrica. O não atendimento desta característica ocorrerá em produto

reprovado, pois afetará a qualidade da união das chapas, quando submetidas a ensaios de Resistência a Tração, nos

pontos de uniões do conjunto. A 

O processo de Pintura Cataforética empregada, na atualidade, pelas grandes montadoras de veículos requer atenção.

Um lubrificante mal desenvolvido pode ser o responsável pela parada de produção por motivo da má qualidade da

pintura. Neste processo, os veículos passam por determinados banhos para garantir a qualidade da Pintura. Se o

lubrificante impregnado desde o processo de Estampagem (finalidade de proteção) não estiver compatível com os

produtos químicos dos banhos da Pintura, ocorrerá uma reação química. O produto desta reação química aumentará a

tensão superficial da chapa e a deposição de tinta não ocorrerá. O defeito que se apresentará é denominado de cratera.

Este defeito ocorrerá na Pintura. Pode este defeito ser eliminado no processo de lixamento, que será determinante para

a redução de velocidade do processo, devido ao retrabalho na superfície. Como o lubrificante está impregnado à chapa

e todo o veículo é imerso ao banho de proteção, antes da Pintura, é certo que haverá contaminação geral. Para

continuar o processo é preciso retirar o banho, lavar muito bem o equipamento e repor o banho. A filtragem contínua

deste(s) banho(s) deve ser contínuo e eficiente. O custo e o prejuízo são elevados por omissão na formulação adequada

do lubrificante a este processo.

Fase 2, da metodologia de desenvolvimento, envolve as questões ambientais do produto e a responsabilidade social do

fornecedor. As exigências neste âmbito são severas. Faz-se necessário que os fornecedores nesta etapa, demonstrem o

seu compromisso com o meio-ambiente, fornecendo o documental que comprove o registro em Órgão Certificador

Ambiental renomado, conferindo-lhe a ISO-14000. Fornecedores que estão em vias de receber tal Certificação devem

comprovar por documentos protocolados o andamento desta exigência. Casos em que fornecedores não comprovem

esta situação, estarão desclassificados nesta etapa. A Indústria Automobilística, além de pioneira na Certificação

Ambiental tem por obrigação exigir dos seus fornecedores e produtos o mesmo compromisso.

A norma VDA 232-201 (2003) exige dos fornecedores a obrigatoriedade, sob pena de exclusão, de reportar os

elementos químicos que compõem a formulação do produto lubrificante a ser oferecido no processo de construção do

veículo.

2.1.4 Relativamente à composição, todos os produtos envolvidos devem corresponder à VDA 232-101 “Lista de

substâncias sujeitas à obrigatoriedade de declaração” emitida pela Associação Alemã dos Fabricantes de Veículos

Automotores (SONNENBERG, 2003, p. 2).

2.2.3 Não são permitidos compostos de cloro e bário (SONNENBERG, 2003, p.2).

2.3.1 Requisitos químico-físicos como odor, deve ser suave, característico do tipo, não incoveniente (SONNENBERG,

Page 13: Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva

2003, p.2).

As especificações acima, de acordo com a norma automotiva VDA, assegura uma série de informações toxicológicas

exigidas aos fornecedores de lubrificantes de estampagem. Estas informações deverão ser comprovadas mediante

ensaios em laboratório técnico de análise ambiental. As informações relevantes que asseguram a correspondência às

especificações acima, são:

• Grau de toxidade na inalação;

• Grau de irritação epidérmica;

• Grau de irritação ocular;

• Grau de toxidade na ingestão;

• Sensibilidade;

• Efeitos específicos;

• Controle de exposição e proteção individual.

As informações determinadas acima estão diretamente ligadas à composição química do lubrificante. Os aditivos

empregados para obtenção das características mecânicas do lubrificante influenciam nestas informações e no grau de

toxicologia do produto.

2.9.1 Os produto envolvidos devem ser isentos de substâncias danosas a filmes úmidos de pintura (p.ex. silicone,

politetrafluoretileno), causadores de crateras (SONNENBERG, 2003, p.5).

A norma VDA determina que os elementos citados acima devem ser exclusos na formulação da composição do

lubrificante. De acordo com a Figura 4, as crateras provocadas por estas substâncias e seus derivados, são minúsculos

pontos não recobertos pela tinta ou por outro protetor superficial, havendo a possibilidade de corrosão e do seu

alastramento pela superfície interna da proteção. Este defeito, quando apresentado em ensaios de um veículo acabado

é extremamente inconveniente. Os lubrificantes de estampagem automotiva não devem conter elementos químicos em

sua formulação e aditivação que comprometam a formação das crateras no processo de pintura. O fornecedor deve

atender a exigência, Removibilidade, requerida pela norma VDA 230-201 para os lubrificantes de estampagem

automotiva.

2.10 Removibilidade

Os produto envolvidos devem ser completamente removíveis, sem efeitos colaterais, via jateamento, imersão e através

de procedimentos combinados de jateamento e imersão, com agentes químicos de limpeza ácidos, de alta alcalinidade,

predominantemente os chamados produtos de alcalinidade moderada.

Page 14: Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva

O resultado desta exigência será satisfatório no atendimento integral:

1. Após oleamento recém aplicado;

2. Após os testes de corrosão;

3. Após 4 semanas de armazenamento sob as condições da Norma VDA 230-201 (item 4.3), com posterior

armazenamento ao calor por 20 min à 180 (+-2) ºC (SONNENBERG, 2003, p.5).

A exigência ao atendimento deste item da norma é rigorosa. Percebe-se que o fornecedor deve atentar ao Método de

Remoção do lubrificante à superfície e quanto a reação química, se houver, quando do uso de agentes químicos de

limpeza. Além disso, três condições são obrigatórias ao atendimento: logo após a estampagem, após os testes de

corrosão sem a proteção de tinta ou proteção cataforética e após armazenamento da peça estampada com o

lubrificante, aplicando calor. Estes ensaios espelham o real processo de fabricação automotiva e eliminam o fornecedor

que não tenha experiência neste ramo de produção, porque há complexidade na parametrização do produto, não

somente ao processo de estampagem como os demais processos de manufatura. O fornecedor necessita de parcerias

com outros fornecedores, seja com fornecedores de chapas de aço, fornecedores dos banhos químicos de proteção

cataforética ou mesmo com o fornecedor de tinta automotiva. Esta parceria trará um repasse de informações úteis ao

fornecedor do lubrificante, adequando o desenvolvimento do produto ao processo de modo rápido e seguro.

A Fase 3, Análise das Propriedades, são os ensaios, ainda em laboratório que representam as características físico-

químico-mecânicas do lubrificante de estampagem. De acordo com a seção 

2.2 há diversas características a serem atendidas, de acordo com a especificação ou pelo acordo de desenvolvimento

inicial. Nesta fase, alguns fornecedores foram eliminados pela etapa anterior. O número de fornecedores são menores.

O critério de avaliação é a confiabilidade do produto de acordo com a especificação inicial, se houver. Em caso da não

existência de uma especificação do produto desejado, o fornecedor terá maior argumento que o cliente. Isto não é

admissível. Faz-se necessário, nesta fase, o conhecimento do que se deseja adquirir. Em vias de regra, a Análise das

Propriedades é uma necessidade de se atribuir valores técnicos ao produto adquirido. Estes valores passam a ser

referência dentro de uma especificação inicial. Esta referência, em conjunto com a especificação, será o ponto de

origem de um controle do fornecedor e de seu produto. Este controle de fornecimento, por meio das informações

obtidas, seja por um certificado emitido pelo fornecedor ou, seja por análise amostral em laboratório do cliente-

comprador, pode se transformar em uma ferramenta de desempenho da estamparia. Usando a Carta CEP, p.ex., para

determinadas características, p.ex., viscosidade e densidade, pode-se obter informações cruzadas com o desempenho

da estampagem, mediante a qualidade do produto estampado. É válido atentar que estas características não devam ser

as únicas que determinarão o desempenho de qualidade do processo. Outros parâmetros como ajuste de ferramentas

de estampar (estampo), parâmetros de prensa (força de estampagem e velocidade), características de matéria-prima

como a resistência a tração, alongamento e espessura, pressão de oleamento da chapa, quando o método de aplicação

for por pulverização, p.ex., devem ser observados.

As Propriedades convencionais que há necessidade de controle e ensaios de desenvolvimento do fornecedor são:

Page 15: Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva

• Viscosidade Cinemática à 100ºF (= 40ºC);

• Densidade à 60ºF (=20ºC);

• Ponto de Fulgor (ASTM D 92);

• Ponto de Combustão ou Ebulição;

• Cor;

• Teor de água (DIN ISO 3733).

Observamos que as características acima são quantitativas e não qualificam se o fornecedor terá êxito ou não no

desenvolvimento. Elas assumem caráter indicativo e de um futuro controle de processo x qualidade. Um lote de

lubrificante fornecido que apresente, p.ex., a coloração diferente dos demais lotes recebidos, deve ser registrado e

comunicado ao fornecedor. É possível uma variação de coloração da matéria-prima integrante ao lubrificante, mas não

indicativo de problema grave que se possa rejeitar. Porém, esta observação é importante para o usuário, na

estampagem. A mesma variação de cor da matéria-prima integrante da composição poderá ser um indício de

determinado componente não agir de forma adequada, provocando defeitos e transtornos de processo. Neste caso,

quando há transtornos evidenciados no processo e na produtividade da estamparia, os ensaios deverão ser mais

intensificados na contra-amostra, para obtenção de uma informação precisa da composição. Estes ensaios de contra-

prova deverão ser realizados em laboratórios do fornecedor e de um terceiro autorizado e certificado. Os métodos de

ensaios deverão ser padronizados para ambos. O resultado final deverá ser comparado e o fornecedor deverá, de forma

técnica, argumentar sobre a causa. Isto tornará o crescimento tecnológico de ambos e o controle do processo do

fornecedor, específico para aquele cliente mais exigente. Plano de ação e a correção para o lote próximo são

determinações que o usuário comprador deve exigir deste fornecedor.

A Fase 4 é a etapa que não há valor padronizado. É um valor atribuído em ensaios de laboratório que são traduzidos,

quando comparados com outro fornecedor a um valor-referência. Os ensaio de Lubricidade, por ser intrínseco ao

desenvolvimento, deve ser discutido com a área técnica do fornecedor. Isto porque há uma série de fatores que podem

levar a erros de interpretação e, quando se trata de um produto desenvolvido em parceria, faz-se necessário a troca de

informações e observações quanto ao resultado.

Koistinen (1978) descreveu que o tipo de regime de lubrificação na operação de estampagem tem uma forte influência

na condição de atrito, além de minimizar o desgaste da ferramenta e melhorar a qualidade superficial da peça

produzida.

O atrito se torna muito importante, quando formas geométricas de três dimensões são conformadas por estiramento,

estampagem profunda ou outra combinação. No estiramento puro, a chapa é fixada por um subconjunto da ferramenta,

denominado prensa-chapas.

O prensa-chapas é uma alternativa de projeto utilizado na estampagem de chapas com espessura inferior ou igual a

Page 16: Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva

1,2mm. As partes externas constituintes de um veículo são dotadas de espessuras que variam de 0,60 à 0,75mm. Logo,

o uso de prensa-chapa é necessário. Koistinen (1978), mostrou que a presença de um filme lubrificante reduz a quantia

do contato direto de superfícies entre a ferramenta e a chapa. Isso aumenta a vida útil da ferramenta, diminui o

desgaste e melhora a qualidade do produto, reduzindo o índice de perda e defeitos na superfície. Segundo Kobayashi

(1989), a maioria do conhecimento da lubrificação da conformação de metais, p.ex., estampagem, é empírica, com

pouca informação fundamentada em análises. Desta forma, testes simulatórios comparativos são praticados para

obtenção de informações não conclusivas mas, auxiliares à determinação de parâmetros próximos ou melhores ao

existente. Assim, há uma garantia de que nos testes de laboratório as falhas serão minimizadas, atenuando possíveis

falhas em produção. Freire (2003), listou alguns tipos de ensaios simulatórios, utilizados para os Testes de Lubricidade

em Estampagem. São eles:

• Teste de Dobramento;

• Teste de Dobramento-Estiramento;

• Ensaio Erichsen, Olsen e Nakazima;

• Teste do punção abaulado;

• Teste de expansão de furo;

• Teste rápido de copo (Swift);

• Teste de copo cônico (Fukui);

• Teste de enrugamento por copo cônico;

• Teste de flambagem (Yoshida);

• Teste de retorno elástico (Spring back).

A norma VDA 230-201 trata o item Lubricidade na seção de Propriedades de atrito:

2.6 Propriedades de Atrito

Para atender à designação Lubrificante o comportamento tribológico do óleo anticorrosivo deve ser melhorado através

de adequada aditivação de modo que, na transformação seja necessária a menor quantidade possível de outros

lubrificantes auxiliares ao processo.

Exigências:

As pressões superficiais até 12N/mm2, os lubrificantes têm a função de evitar fenômenos negativos como soldagens a

frio (Grimpagem) e/ou defeitos Stip-Slick (Agarra-Desliza). (SONNENBERG, 2003, p.4).

Vemos a importância do ensaio de lubricidade, mesmo sendo um ensaio empírico comparativo. Em estudos recentes de

desenvolvimento de fornecedores para lubrificante de estampagem, obtiveram-se informações acerca deste ensaio,

resultando uma coletânea de dados que se transformaram em características determinantes ao desenvolvimento.

Page 17: Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva

A Tabela 01, elaborada a partir dos estudos conclusivos de Freire (2003), demonstra que o Ensaio Erichsen, adaptado,

pode ser utilizado como alternativa no desenvolvimento de fornecedores. Isto porque a diferença de resultado entre o

modelo experimental, utilizando o Ensaio Erichsen, e o modelo matemático, utilizando Elementos Finitos, possuem

pequena diferença. Na prática, estas diferenças são desprezíveis (FREIRE, 2003).

Este trabalho alcançou os objetivos previstos inicialmente, dentro da metodologia proposta, que foi verificar a influência

do lubrificante no processo de estampagem, usando o Ensaio Erichsen. Os resultados experimentais e numéricos

mostram que a mudança de condição de lubrificação influencia muito nos resultados obtidos (FREIRE, 2003, p.141).

Tabela 01 – Ensaio Erichsen de Lubricidade: Comparativo entre fornecedores

Fonte : Autor (2008)

De acordo com a Tabela 01, vemos que o fornecedor B é o atual. O fornecedor A é importado e o fornecedor C,

nacional. A média dos valores do Ensaio Erichsen, mostra que o fornecedor nacional tem seu índice de estampabilidade

reduzido, quando comparado aos demais fornecedores. Isto significa que a sua lubricidade e poder de lubrificação é

menor que os demais. Proporcionalmente a estes valores, significa, também, que o coeficiente de atrito deste

lubrificante é maior que os demais. Logo, sua capacidade de carga para suportar a pressão de trabalho é, também,

menor. O objetivo em apresentar a Tab. 01 é a importância do Ensaio de Lubricidade no desenvolvimento de

fornecedores. Para um completo estudo, neste requisito, outros fornecedores, aprovados em etapas anteriores,

completariam a tabela acima. Desta forma, estudos aprofundados podem ser realizados. Ensaios de variabilidade de

viscosidade e de aditivação Extrema-Pressão (EP), são exemplos de estudos completos em que se pode encontrar o

fornecedor mais adequado e, até mesmo, superior ao fornecedor benchmark atual.

Os ensaios como Fourball e o Erichsen adaptado, são ensaios alternativos de desenvolvimento, quando o fornecedor

não possui em seu laboratório o equipamento prescrito na norma VDA 230-201 (seção 5.6). Esta exigência,

determinante para aprovação de fornecedores de lubrificante para estampagem automotiva, pode ser executado em

laboratórios de terceiros, credenciados ou, até mesmo em laboratórios no exterior. Como os resultados seriam de médio

a longo prazo, em detrenimento ao cronograma de desenvolvimento e até mesmo a urgência de desenvolver um novo

fornecedor, os ensaios Fourball e Erichsen adaptado, são alternativas do momento que podem responder a estes

requisitos, com incerteza de precisão do resultado (apenas como comparativo).

A própria norma VDA mostra e informa os detalhes do equipamento e dos parâmetros de ensaio. 

O procedimento para a realização da Fase 5 somente ocorrerá, necessariamente, quando os fornecedores selecionados

forem aprovados nas fases anteriores. Ou seja, na Fase 5 o fornecedor terá seu produto testado na prática, passando

por um período determinado pelos processos produtivos e sujeito as variáveis comuns e não-comuns. Esta fase é a

finalização do desenvolvimento técnico do fornecedor e a apresentação da sua real competência técnica no

Page 18: Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva

desenvolvimento. A responsabilidade de aprovação técnica ficará sob responsabilidade das áreas conjuntas do

desenvolvimento (p.ex. Qualidade da Estamparia, Qualidade da Solda e Qualidade da Pintura, Engenharia de Processos

da Estamparia , de Solda / Armação e Pintura, Manufatura Estamparia).

O grupo de Desenvolvimento de Fornecedores é formado basicamente por Compras, Engenharia, Qualidade e Logística

para suprir eventuais necessidades (substituição de fornecedor ou desenvolvimento de novo item exclusivo). É onde a

área de Compras atua fortemente, trazendo as opções a serem selecionadas e desenvolvidas” (Junior et al, 2007).

Nesta fase, o grupo de desenvolvimento em conjunto com o fornecedor estabelece um cronograma de teste de

produção. A quantidade de lubrificante a ser fornecido para o teste, as peças críticas a serem estampadas, a

negociação de um eventual custo de rejeição (em caso de problemas na produção, p.ex., refugo ou paralisação do

processo), a área de inspeção final do produto após a Pintura, o método de inspeção amostral ou não, são elementos de

negociação prévia a serem discutidos e protocolados, antes do teste de produção. Testes de produção devem ser

acompanhados pelo grupo de desenvolvimento, pelas áreas competentes e pelo representante técnico do fornecedor.

Quaisquer dúvidas técnicas deverão ser discutidas pelo grupo, não cabendo divergências posteriores por

desconhecimento da causa-efeito geradora.

A Fase 6 é de responsabilidade única do comprador. É a finalização do desenvolvimento de um novo fornecedor. Por isto

há a necessidade no desenvolvimento técnico de um lubrificante de estampagem, a elaboração de um Time de

Desenvolvimento multidisciplinar. Nesta fase final, o comprador assume papel importante para definição do(s)

fornecedor(es) do novo lubrificante de estampagem automotiva, aplicado àquele processo específico. De acordo com

Villela (2003), os critérios de seleção e avaliação de fornecedores são agrupados em 5 categorias:

• Categoria 1: Estrutura e aspectos tecnológicos;

• Categoria 2: Comprometimento e compatibilidade estratégica;

• Categoria 3: Aspectos de gestão;

• Categoria 4: Competências;

• Categoria 5: Informações adicionais.

As categorias devem estar em acordo com a Política e Estratégia da empresa compradora. Em geral, podemos

relacionar os critérios acima descritos com a Matriz de Categorias e Famílias (Quadro 01). Sabendo que o fornecedor a

ser desenvolvido se encontra na categoria “Gargalo”, a seleção deste estará de acordo com a primeira categoria,

Estrutura e aspectos tecnológicos (Quadro 02). Como o produto a ser desenvolvido tem características técnicas

definidas e há poucos fornecedores locais que garantam esta especificação, de forma a não comprometer o produto

final obtido, os critérios desta categoria cruzam informações que estabelecem, ao menos de forma inicial, parâmetros

de seleção. O comprador, em sua análise final, irá comparar o(s) fornecedor(es) com os critérios estabelecidos dentro

deste grupo. Estes critérios descritos no Quadro 02, servem de base para a continuidade do trabalho com o fornecedor.

A próxima etapa, após a seleção e o desenvolvimento do fornecedor de lubrificante de estampagem automotiva é a

Avaliação do Fornecedor, não tratado neste trabalho. Porém, a Avaliação do fornecedor é a fase que demonstrará a

Page 19: Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva

necessidade de melhorias no desempenho e a consolidação do relacionamento cliente-fornecedor.

A maioria dos funcionários de compras e suprimentos encontra pouca dificuldade para identificar as características

exigidas de um fornecedor, porque veem a identificação e a seleção de fontes apropriadas como uma de suas principais

tarefas. Entretanto, há de modo geral, um menor nível de preocupação associado aos atributos de um bom cliente ou

comprador. A visão tradicional é de que o comprador está gastando recursos financeiros e os fornecedores devem ser

encorajados a competir vigorosamente para serem aceitos.

Essa visão não é amplamente aceita, e há crença crescente que os compradores e fornecedores estão procurando um

relacionamento benéfico a longo prazo, que possibilite vantagens para ambas as partes no processo comercial. Termos

como sinergia ou simbiose são usados para descrever o relacionamento comprador-fornecedor, indicando que um

arranjo ideal leva a uma situação “2+2=5”, em que surgem benefícios adicionais para ambos. Todavia, se tal

relacionamento ocorrer, uma das primeiras ações que um comprador precisa fazer é descobrir o quê o(s) fornecedor(es)

está(ao) procurando e tentar atender a essas exigências.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A demanda da produção de veículos automotivos está elevada. Vemos no cenário nacional a participação de mercado

de novas montadoras, atraídas por incentivos econômico-fiscais e, porque não, pela mão-de-obra abundante. Não

obstante, o crescimento de fornecedores automotivos se eleva. Proporcionalmente, se eleva, também, o consumo de

matéria-prima, o aço automobilístico. Projetado para as exigências do consumidor, o veículo ainda detém 55% da sua

massa, em aço. Assim, as estamparias automotivas nacionais prospectam alcançar níveis de excelência. Desta forma, a

Indústria de lubrificantes nacionais elevam seu potencial de produção e atingem níveis maiores de qualidade,

comparando-se aos lubrificantes importados. Sabendo que as montadoras que se instalam no Brasil têm capital

estrangeiro e desconhecem o potencial local, trazem consigo a tecnologia e o know-how diversificado do seu país-

origem. É possível entender esta prática, pois a tecnologia para fabricação de veículos advém do exterior e consigo o

portfólio de sub-produtos e necessidades. É menos incômodo, pagar mais por um sub-produto como, p.ex., um óleo

lubrificante de estampagem importado, que a tentativa de desenvolver fornecedor local no momento da instalação ou

SOP (Start of the Production). É eliminar o risco da incerteza.

Assim, observa-se que a longo prazo, na consolidação e solidificação da tecnologia de produção, o desenvolvimento de

novos fornecedores de lubrificante para estampagem automotiva se faz necessário. Os custos de negociação e

importação devem ser reduzidos. A tecnologia está sedimentada. Fornecedores de lubrificantes estão adaptados a

desenvolver produtos para aplicação exclusiva as mais diversas tecnologias de estampagem e das diversas

classificações de aços automobilísticos empregados. Faz-se necessário que o desenvolvimento de um lubrificante para

estampagem automotiva, tenha um time de apoio. Departamentos como Compras, Engenharia, Qualidade e Logística

devem trabalhar ativamente para obtenção de resultados satisfatórios ao longo deste.

Page 20: Método para Desenvolvimento de Fornecedores de Lubrificante para Estampagem Automotiva

A Metodologia para desenvolvimento de fornecedor de lubrificante para indústria automotiva deve obedecer 6 fases de

implantação. A eliminação de uma das fases descritas trará adversidades ao desenvolvimento, haja vista que as fases

são dependentes para o bom desempenho do produto e por conseqüência do fornecedor.

Cabe informar que a Metodologia para o desenvolvimento de fornecedores de lubrificante para estampagem automotiva

poderá ser utilizada para outros processos de conformação como, trefilação, extrusão ou laminação. Importante

salientar que cada processo tem suas características inerentes.

Recomendamos a elaboração de novos artigos fundamentados por este. Artigos como estudos técnicos comparativos

sobre os Métodos de Determinação da Lubricidade, Determinação de coeficientes de atrito entre um determinado

lubrificante de estampagem e várias classes de aço automobilístico atuais, Desempenho de fornecedores de

lubrificantes com diferente aditivação EP (Extrema-Pressão), 

Avaliação de Fornecedores desenvolvidos para lubrificação de estampagem automotiva e Critérios de Avaliação de

Fornecedores desenvolvidos e seu desempenho pós-desenvolvimento serão úteis para o monitoramento e a relação de

parceria que se deseja. Estes temas darão continuidade a este trabalho.

Entre em contato com o Autor:

E-mail: [email protected] 

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   A Lepart possui modernas e arrojadas linhas de Óleos Industriais para diversas aplicações e condições de trabalho, sejam elas amenas ou extremas.. Conheça abaixo os produtos, suas informações e embalagens disponíveis:

Óleos de EstampagemLubrifort 600 – É um óleo de estampagem biodegradável de origem vegetal, de boa consistência, de cor marrom e constituído de aditivos de extrema pressão. Indicado para ser utilizado no processo de estamparia de metais ferrosos e não ferrosos, é indicado, também, para repuxo com pequenas deformações, reduzindo riscos nas peças e ferramentas. Utilizar puro ou diluído em água, de acordo com as condições da operaçãoEmbalagem: Balde - 20 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 620 – É um óleo de estampagem biodegradável de origem vegetal, de boa consistência, de cor marrom e constituído de aditivos de extrema pressão. Indicado para ser utilizado no processo de estamparia de metais ferrosos e não ferrosos, é indicado, também, para repuxo com pequenas deformações, reduzindo riscos nas peças e ferramentas. Utilizar puro ou diluído em água, de acordo com as condições da operaçãoEmbalagem: Balde - 20 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 630 - Solução Leitosa – É um óleo de estampagem biodegradável, de boa consistência, de cor marrom e elaborado com aditivos de extrema pressão e corrosão. É emulsionável em água. Forma emulsão estável, homogênea, sem espuma e sem corrosão. Indicado para ser utilizado no processo de estamparia de metais ferrosos e não ferrosos, é indicado, também, para repuxo com pequenas deformações, reduzindo riscos nas peças e ferramentas. Utilizar puro ou diluído em água, de acordo com as condições da operaçãoEmbalagem: Balde - 20 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 650 - Solução Leitosa – É um óleo de estampagem biodegradável, de boa consistência e excelente lubricidade, de cor marrom É solúvel em água. Indicado para ser utilizado no processo de estamparia de metais ferrosos e não ferrosos, é indicado, também, para repuxo com pequenas deformações, reduzindo riscos nas peças e ferramentas. Utilizar puro ou diluído em água, de acordo com as condições da operaçãoEmbalagem: Balde - 20 Litros ou Tambor - 200 Litros

Óleos HidráulicosLubrifort 32 - Viscosidade de 30 a 34 cSt – É um lubrificante hidráulico, de boa consistência, de cor marrom e elaborado com aditivos anti-corrosivos e anti-desgaste. Proporciona ótima lubricidade e rendimento nas operações e não é emulsionável em água. Indicado para ser utilizado como lubrificante hidráulico. Utilizar puroEmbalagem: Balde - 20 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 32 Barramento - Viscosidade de 30 a 34 cSt – É um lubrificante hidráulico, de boa consistência, de cor marrom e elaborado com aditivos anti-corrosivos, anti-desgaste, anti-desgastante e anti-gotejamento. Proporciona ótima lubricidade e rendimento nas operações e não é emulsionável em água. Reduz sensivelmente o gotejamento e respingamento, ajudando a permanência do produto nas partes a serem lubrificadas. Indicado para ser utilizado puro no processo como lubrificante hidráulicoEmbalagem: Balde - 20 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 68 - Viscosidade de 65 a 70 cSt – É um lubrificante hidráulico, de boa consistência, de cor marrom e elaborado com aditivos anti-corrosivos e anti-desgaste. Proporciona ótima lubricidade e rendimento nas operações e não é emulsionável em água. Indicado para ser utilizado como lubrificante hidráulico. Utilizar puroEmbalagem: Balde - 20 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 68 Barramento - Viscosidade de 65 a 70 cSt – É um lubrificante hidráulico, de boa consistência, de cor marrom e elaborado com aditivos anti-corrosivos e anti-desgaste. Proporciona ótima lubricidade e rendimento nas operações e não é emulsionável em água. Reduz sensivelmente o gotejamento e respingamento, ajudando a permanência do produto nas partes a serem lubrificadas. Indicado para ser utilizado puro no processo como lubrificante hidráulicoEmbalagem: Balde - 20 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 68 Barramento S - Viscosidade de 65 a 70 cSt – É um lubrificante hidráulico, de boa consistência, de cor marrom e elaborado com aditivos anti-corrosivos e anti-desgaste. Proporciona ótima lubricidade e rendimento nas operações e não é emulsionável em água. Reduz sensivelmente o gotejamento e respingamento, ajudando a permanência do produto nas partes a serem lubrificadas. Indicado para ser utilizado puro no processo como lubrificante hidráulicoEmbalagem: Balde - 20 Litros ou Tambor - 200 Litros

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Óleos IntegraisLubrifort 550 - Óleo Branco - Visc. 21 a 25 cSt - EP – É um óleo integral, de corte e de cor clara, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais, ferrosos ou não ferrosos. Como principais características, nota-se que ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície, capacidade de extremas temperaturas e extremas pressões, solubilidade em outros óleos minerais, ausência quase total de odor durante as operações de corte e usinagem e inibição natural contra corrosão em qualquer tipo de metal. Possui também aditivos de extrema pressão, que fazem com que o acabamento seja excelente, ao mesmo tempo oferecendo uma operação límpida e inodora.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 570 - Óleo Escuro - Visc. 20 a 25 cSt - EP – É um óleo integral, de corte e de cor marrom escuro, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais. Como principais características, nota-se ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície, capacidade de extremas temperaturas e extremas pressões, solubilidade em outros óleos minerais, podendo ser utilizado para operações severas de corte e usinagem, tais como fresa, brochamento, roscas, etc. Possui também aditivos de extrema pressão, que faz com que o acabamento seja excelente e a refrigeração da peça e da ferramenta adequadas.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 571 - Óleo Escuro - Visc. 20 a 25 cSt - EP – É um óleo integral, de corte e de cor marrom escuro, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais. Como principais características, nota-se que ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície, capacidade de extremas temperaturas e extremas pressões, solubilidade em outros óleos minerais, ausência quase total de odor durante as operações de corte e usinagem e inibição natural contra corrosão em qualquer tipo de metal. Possui também aditivos de extrema pressão, que fazem com que o acabamento seja excelente e a refrigeração da peça e da ferramenta adequadas.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 572 - Óleo Escuro - Visc. 20 a 25 cSt - EP – É um óleo integral, de corte e de cor marrom escuro, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais. Como principais características, nota-se que ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície, capacidade de extremas temperaturas e extremas pressões, solubilidade em outros óleos minerais, ausência quase total de odor durante as operações de corte e usinagem e inibição natural contra corrosão em qualquer tipo de metal. Possui também aditivos de extrema pressão, que fazem com que o acabamento seja excelente e a refrigeração da peça e da ferramenta adequadas.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 573 - Óleo Escuro - Visc. 08 a 12 cSt - EP – É um óleo integral, de corte, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais. Como principais características, nota-se que ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície e capacidade de extremas temperaturas, possui solubilidade em outros óleos minerais, ausência quase total de odor durante as operações de corte e usinagem, inibição natural contra corrosão em qualquer tipo de metal. Possui também aditivos de extrema pressão, que fazem com que o acabamento seja excelente e a refrigeração da peça e da ferramenta adequadas.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 573/B - Óleo Escuro - Visc. 08 a 12 cSt - EP – É um óleo integral, de corte, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais. Como principais características, nota-se que ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície e capacidade de extremas temperaturas, possui solubilidade em outros óleos minerais, ausência quase total de odor durante as operações de corte e usinagem e inibição natural contra corrosão em qualquer tipo de metal. Possui também aditivos de extrema pressão, que fazem com que o acabamento seja excelente e a refrigeração da peça e da ferramenta adequadas.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 575 - Óleo Escuro - Visc. 40 a 44 cSt - EP – É um óleo integral, de corte, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais. Como principais características, nota-se que ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície e capacidade de extremas temperaturas, possui solubilidade em outros óleos minerais, ausência quase total de odor durante as operações de corte e usinagem e inibição natural contra corrosão em qualquer tipo de metal. Possui também aditivos de extrema pressão, que fazem com que o acabamento seja excelente e a refrigeração da peça e da ferramenta adequadas.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 578 - Óleo Escuro - Visc. 35 a 39 cSt - EP – É um óleo integral, de corte, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais. Como principais características, nota-se que ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície, capacidade de extremas temperaturas e extremas pressões, solubilidade em outros óleos minerais, podendo ser utilizado para operações severas de corte e usinagem, tais como fresa, brochamento, roscas, etc. Possui também aditivos de extrema pressão, que fazem com que o acabamento seja excelente e a refrigeração da peça e da ferramenta adequadas.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 580 - Óleo Incolor - Visc. 12 a 14 cSt - EP – É um óleo integral, de corte e incolor, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais. Como principais características, nota-se que ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície, capacidade de extremas temperaturas e extremas pressões, solubilidade em outros óleos minerais, podendo ser utilizado para operações severas de corte, estampagem e usinagem, tais como fresa, brochamento, roscas, etc.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort TAP - Óleo de passar macho – É um óleo de corte e de cor amarela, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais. Como principais características, nota-se que ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície, capacidade de extremas temperaturas e extremas pressões, solubilidade em outros óleos minerais, podendo ser utilizado para operações severas de corte e usinagem, tais como fresa, brochamento, roscas, etc. Possui também aditivos de extrema pressão, que fazem com que o acabamento seja excelente, e a refrigeração da peça e da ferramenta adequadas. Indicado para usinagem de roscas.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort TAP/1 - Óleo de passar macho – É um óleo de corte e de cor amarela, desenvolvido especialmente para trabalhar com uma ampla faixa de usinagens e diferentes tipos de metais. Como principais características, nota-se que ele pode proporcionar excelente acabamento de superfície, capacidade de extremas temperaturas e extremas pressões, solubilidade em outros óleos minerais, podendo ser utilizado para operações severas de corte e usinagem, tais como fresa, brochamento, roscas, etc. Possui também aditivos de extrema pressão, que fazem com que o acabamento seja excelente, e a refrigeração da peça e da ferramenta adequadas. Indicado para

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operações de roscas em peças.Embalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 Litros

Óleos ProtetivosLubrifort 400 - Protetivo sem película oleosa – É um desengraxante biodegradável, apresentando também a característica de anti-oxidante, desenvolvido especialmente para controlar a ação de ferrugem tanto em peças acabadas como durante as operações entre processos. Sua composição protege a superfície dos metais da ação de líquidos e gases agressivos. Possui aditivos anti-corrosivos que proporcionam uma proteção contra oxidação durante o seu uso. O seu alto poder anti-corrosivo proporciona as peças proteção por até mais de um mês. Possui, ainda, ação de detergência removendo pequenas sujeiras de óleos nas peças. Diluição: em até 1:10 de águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 420 - Protetivo oleoso desaguante – É um protetivo anti-oxidante que forma uma película cerosa, do tipo desaguante. Foi elaborado para proporcionar proteção em superfície metálicas contra corrosão em ambientes internos e externos. Suas matérias-primas selecionadas proporcionam uma excelente proteção externa a maquinarias em geral, rolamentos, peças automotivas, moldes, etc. A remoção do LUBRIFORT 420 somente pode ser feita utilizando-se o SOLVEFORT MT. Aplicar puro com salt spray de 36 horasEmbalagem: Bombona - 20 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 470 - Protetivo ceroso – É um protetivo anti-oxidante que forma uma película cerosa, do tipo não desaguante. Foi elaborado para proporcionar proteção em superfície metálicas contra corrosão em ambientes internos e externos. Suas matérias-primas selecionadas proporcionam uma excelente proteção externa a maquinarias em geral, rolamentos, peças automotivas, moldes, etc. A remoção do LUBRIFORT 470 somente pode ser feita utilizando-se o SOLVEFORT MT. Aplicar puro com salt spray de 1500 horasEmbalagem: Bombona - 20 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 480 - Protetivo oleoso – É um protetivo anti-oxidante do tipo não desaguante. Foi elaborado para proporcionar proteção em superfície metálicas contra corrosão em ambientes internos e externos. Suas matérias-primas selecionadas proporcionam uma excelente proteção externa a maquinarias em geral, rolamentos, peças automotivas, moldes, etc. A remoção do LUBRIFORT 480 somente pode ser feita utilizando-se o solvente biodegradável e atóxico BIOFORT 170A. Aplicar puro com salt spray de até 48 horasEmbalagem: Bombona - 20 Litros ou Tambor - 200 Litros

Óleos SolúveisLubrifort 100 – É um fluído semi-sintético perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água. Forma soluções transparentes e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. É recomendado para operações gerais de retífica e usinagem em geral. Diluição: operações normais de 3 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 100 C – É um fluído semi-sintético perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água. Forma soluções transparentes e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. É recomendado para operações gerais de retifica e usinagem em geral. Diluição: operações normais de 3 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 110 – É um fluído semi-sintético perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água. Forma soluções transparentes e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. É recomendado para operações gerais de retifica e usinagem em geral. Diluição: operações normais de 3 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 120 – É um fluído semi-sintético perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água. Forma soluções transparentes e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. É recomendado para operações gerais de retifica e usinagem em geral. Diluição: operações normais de 3 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 130 – É um fluído semi-sintético perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água. Forma soluções translúcidas e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. Tem como característica básica um alto poder de lubricidade. É recomendado para operações gerais de retífica e usinagem em geral. Diluição: operações normais de 3 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 140 – É um fluído semi-sintético perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água. Forma soluções transparentes e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. Tem como característica básica um alto poder de lubricidade. Seu uso é recomendado para operações gerais de retífica e usinagem em geral. Diluição: operações normais de 3 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 Litros

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Lubrifort 160-AL – É um fluído semi-sintético perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água, desenvolvido especialmente para usinagens em alumínio. Forma soluções transparentes e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. É recomendado para operações gerais de retífica, usinagem em geral e especificamente na usinagem em alumínio. Diluição: operações normais de 3 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 200 – É um fluído mineral, perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água. Forma soluções leitosas e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. Tem como característica básica um alto poder de lubricidade. É recomendado para operações gerais de retífica e usinagem em geral. Diluição: operações normais de 3 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 300 – É um fluído sintético biodegradável, não mineral, perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água. Forma soluções transparentes e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. É recomendado para operações gerais de retifica, mas também pode ser usado em certas operações de usinagem. Diluição: retífica em geral - 2 a 4% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 310 – É um fluído sintético biodegradável, não mineral, perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água. Forma soluções transparentes e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. É recomendado para operações gerais de retifica e usinagem em geral. Diluição: operações normais de 3 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 342 – É um fluído sintético biodegradável, não mineral, perfeitamente solúvel em quaisquer proporções de água. Forma soluções transparentes e devido à sua excelente ação anti-microbiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Forma uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anti-corrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. É recomendado para operações gerais de retifica e usinagem em geral. Diluição: operações normais de 2 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 345 – É um fluído sintético, isento de óleo mineral, nitrito e compostos fenólicos, desenvolvido especialmente para processos de retificação em geral. Forma soluções transparentes e, devido à sua excelente ação antimicrobiana, não sofre ataque de bactérias, não apodrecendo durante o uso e consequentemente proporcionando alta durabilidade, maior rendimento e uma maior vida útil do produto. Proporciona ótimo acabamento, formando uma película emulsionável, protegendo as peças durante e após o processo de usinagem. Possui aditivos anticorrosivos, impedindo a ação da oxidação durante um período razoável. Suas soluções não apresentam espuma e proporcionam uma ótima refrigeração e excelente poder lubrificante. É recomendado para operações gerais de retifica, mas também pode ser usado em certas operações de usinagem. Diluição: operações normais de 2 à 5% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 350 – É um fluído sintético biodegradável lubro-refrigerante de última geração, isento de óleo mineral, nitrito, compostos fenólicos, metais pesados e quaisquer outros componentes que possam ser prejudiciais a saúde dos operadores ou ao meio ambiente. É um produto ecologicamente correto. LUBRIFORT 350 foi desenvolvido especialmente para operações gerais de retifica e usinagem. É um produto perfeitamente solúvel em todas as proporções de água, formando soluções transparentes, estáveis, sem espuma e de longa durabilidade, tornando-o assim um produto altamente econômico. Apresenta uma excelente ação anti-microbiana, não sofrendo ataque de bactérias, consequentemente não apodrecendo durante o uso e não causando cheiro. Apresenta, também, um bom comportamento dermatológico aos operadores.

LUBRIFORT 350 proporciona ótimo acabamento, formando uma película emulsionável que protege as peças, impedindo a ação corrosiva durante um período razoável. Apresenta uma excelente ação refrigerante e um bom poder de detergência e umectação. Possui, também, propriedades de extrema pressão garantindo uma boa eficácia em todos os trabalhos de usinagem severas, para todos os tipos de metais ferrosos e não ferrosos (metais amarelos). Diluição: operações normais de 2 à 10% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 360 – É um fluído sintético biodegradável lubro-refrigerante de última geração, isento de óleo mineral, nitrito, compostos fenólicos, metais pesados e quaisquer outros componentes que possam ser prejudiciais a saúde dos operadores ou ao meio ambiente. É um produto ecologicamente correto. LUBRIFORT 360 foi desenvolvido especialmente para operações gerais de retifica e usinagem. É um produto perfeitamente solúvel em todas as proporções de água, formando soluções transparentes, estáveis, sem espuma e de longa durabilidade, tornando-o assim um produto altamente econômico. Apresenta uma excelente ação anti-microbiana, não sofrendo ataque de bactérias, consequentemente não apodrecendo durante o uso e não causando cheiro. Apresenta, também, um bom comportamento dermatológico aos operadores.

LUBRIFORT 360 proporciona ótimo acabamento, formando uma película emulsionável que protege as peças, impedindo a ação corrosiva durante um período razoável. Apresenta uma excelente ação refrigerante e um bom poder de detergência e umectação. Possui, também, propriedades de

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extrema pressão garantindo uma boa eficácia em todos os trabalhos de usinagem severas, para todos os tipos de metais ferrosos e não ferrosos (metais amarelos). Diluição: operações normais de 2 à 10% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 380 – É um fluído sintético biodegradável lubro-refrigerante de última geração, isento de óleo mineral, nitrito, compostos fenólicos, metais pesados e quaisquer outros componentes que possam ser prejudiciais a saúde dos operadores ou ao meio ambiente. É um produto ecologicamente correto. LUBRIFORT 380 foi desenvolvido especialmente para operações gerais de retifica e usinagem. É um produto perfeitamente solúvel em todas as proporções de água, formando soluções transparentes, estáveis, sem espuma e de longa durabilidade, tornando-o assim um produto altamente econômico. Apresenta uma excelente ação anti-microbiana, não sofrendo ataque de bactérias, consequentemente não apodrecendo durante o uso e não causando cheiro. Apresenta, também, um bom comportamento dermatológico aos operadores.

LUBRIFORT 380 proporciona ótimo acabamento, formando uma película emulsionável que protege as peças, impedindo a ação corrosiva durante um período razoável. Apresenta uma excelente ação refrigerante e um bom poder de detergência e umectação. Possui, também, propriedades de extrema pressão garantindo uma boa eficácia em todos os trabalhos de usinagem severas, para todos os tipos de metais ferrosos e não ferrosos (metais amarelos). Diluição: operações normais de 2 à 10% em águaEmbalagem: Bombona - 20 e 50 Litros ou Tambor - 200 LitrosLubrifort 380-AL – É um fluído sintético biodegradável lubro-refrigerante de última geração, isento de óleo mineral, nitrito, compostos fenólicos, metais pesados e quaisquer outros componentes que possam ser prejudiciais a saúde dos operadores ou ao meio ambiente. É um produto ecologicamente correto. LUBRIFORT 380-AL foi desenvolvido especialmente para operações gerais de retifica e usinagem em peças de alumínio. É um produto perfeitamente solúvel em todas as proporções de água, formando soluções transparentes, estáveis, sem espuma e de longa durabilidade, tornando-o assim um produto altamente econômico. Apresenta uma excelente ação anti-microbiana, não sofrendo ataque de bactérias, consequentemente não apodrecendo durante o uso e não causando cheiro. Apresenta, também, um bom comportamento dermatológico aos operadores.

LUBRIFORT 380-AL proporciona ótimo acabamento, formando uma película emulsionável que protege as peças, impedindo a ação corrosiva durante um período razoável. Apresenta uma excelente ação refrigerante e um bom poder de detergência e umectação. Possui, também, propriedades de extrema pressão garantindo uma boa eficácia em todos os trabalhos de usinagem severas, para todos os tipos de metais ferrosos e não ferrosos (metais amarelos) e especificamente na usinagem em peças de alumínio. Diluição: operações normais de 2 à 10% em água