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DALMO DE SOUZA AMORIM JUNIOR
METODOLOGIA PARA A REDUÇÃO DE CUSTOS NA PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS
São Paulo 2008
DALMO DE SOUZA AMORIM JUNIOR
METODOLOGIA PARA A REDUÇÃO DE CUSTOS NA PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS
Dissertação apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do Título de Mestre em Engenharia Área de Concentração: Engenharia Mineral Orientador: Prof. Dr. Wilson Siguemasa Iramina
São Paulo 2008
i
FICHA CATALOGRÁFICA
Amorim Junior, Dalmo de Souza Metodologia para a redução de custos na perfuração de po-
ços de petróleo e gás / Dalmo de Souza Amorim Junior. -- São Paulo, 2008.
135 p.
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo.
1.Petróleo 2.Gás natural 3.Perfuração 4.Custo econômico
(Redução; Projeto) I.Universidade de São Paulo. Escola Politéc-nica. Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo II.t.
ii
DEDICATÓRIA
Aos meus pais: pilares, asas e vento
iii
AGRADECIMENTOS
o Aos amigos Daniel e Luciana, que me encorajaram a
começar e a seguir em frente neste projeto de Mestrado
o Aos professores Tomi e Ricardo, pelo entusiasmo com
que me contagiaram no início e na pós-graduação formal
o À professora Carol, pelo apoio em momentos críticos
o Ao meu pai e aos meus irmãos Dalton e Katia, pelo
suporte dado na revisão e impressão deste trabalho
o Ao professor Wilson, meu orientador, que pacientemente
me apoiou nesta jornada
iv
RESUMO
A programação bem-sucedida das trocas das brocas de perfuração tem estado mais
ligada à experiência do que a um método formal que permita a tomada de decisões
acertadas. Retirar uma broca do poço depois do momento correto implica em risco
de acidentes, baixo rendimento e custo operacional crescente. Retirar antes do
momento correto implica perda de rendimento potencial, inclusive porque a vida útil
remanescente normalmente é insuficiente para justificar nova manobra de descida.
Nesta dissertação, são discutidos critérios de definição do momento exato de
retirada da broca do poço e, adicionalmente, é sugerida uma metodologia de
redução de custos de perfuração, realizada através de um padrão de análise de
custos métricos de perfuração e desempenhos operacionais de poços anteriormente
perfurados na mesma região ou campo. Esta análise visa definir as brocas a serem
utilizadas nos poços vindouros tendo como critério a minimização do custo métrico
de perfuração, bem como antecipar o custo mais provável do poço a ser perfurado.
O uso de recordes como metas contém riscos, uma vez que resultados pontuais
muito favoráveis dependem de uma conjunção de fatores, como litologia favorável,
fluido de perfuração adequado e disponibilidade de energia mecânica e hidráulica –
que podem não se repetir em outros poços, mas precisam ser detectados e
analisados adequadamente. O ideal é a execucão da perfuração até à profundidade
final com o menor custo operacional possível, rápido início da produção, evitando
acidentes pessoais ou danos ao meio-ambiente, e sem gerar problemas para o
futuro dos poços do campo, como colisão de trajetórias ou indução de desgastes
nos revestimentos (DYER, 1984). Em tempos de descoberta dos campos
conhecidos como “Pré-Sal”, a realização dos poços em menor prazo e ao menor
custo poderá antecipar à sociedade brasileira recursos relevantes para o seu
desenvolvimento.
v
ABSTRACT
The success of a Bit Program of a well has been more related to personal experience
than to a formal method that leads to the best decisions. Pulling a bit out the hole
after the correct moment implies in risks of accidents, in working with low
performances or in higher operational costs. Pulling the bit before the correct moment
implies in loss of potential performance, once the remaining life of the bit usually is
insufficient to justify the cost of a trip to rerun it. In this thesis we discuss criteria of
how to define the correct moment to pull a bit out of the hole, optimizing costs,
avoiding accidents and concluding the well in the shortest time. Additionally it is
suggested a method to reduce drilling costs using of a pattern to analyze costs and
performances of wells previously drilled in the same area or field. This analysis
intends to define the bits to be used in the next wells, having as main criteria the
selection of the bits that lead to the lowest cost per meter. Usage of field records as
targets contains risks, once these results are many times a lucky conjunction of
factors as favorable lithology, adequate drilling fluid properties, availability of
mechanical and hydraulic energy at the bit, among others, which might not be
repeated at the same time in other wells, even though these records are important
and must be adequately detected and analyzed. The ideal is to drill fast, without
structural or operational problems to the final depth at the lowest cost, putting well to
produce as soon as possible, without personal or environmental accidents, collision
to other existing wells, or inducing casing wear (DYER, 1984). In the present time,
when the discoveries of the fields known as “Pre-Salt” are being made, the
anticipation of drilling and producing these wells at minimum cost might anticipate to
the society important resources for its development.
vi
SUMÁRIO Lista de Ilustrações ix
Lista de Gráficos x
Lista de Tabelas xii
Lista de Abreviaturas e Siglas xiii
Lista de Equações xv
Glossário xvii
1. INTRODUÇÃO 1
1.1 Apresentação do Problema 1
1.2 Revisão Bibliográfica 6
1.2.1 Pequeno histórico 6
1.2.2 Mercado produtor e consumidor do bem mineral no Brasil 7
1.2.3 Tendências na exploração e consumo mundial de petróleo 8
1.2.4 Preço de petróleo ou gás 9
1.2.5 Limitação no número de publicações específicas de otimização de perfuração
9
1.2.6 Justificativa: a atualidade do tema 11
1.2.7 Programa de Poço 11
1.2.8 Boletim Diário de Perfuração 13
1.2.9 Bit Record 14
1.3 Objetivos 15
1.4 Justificativa 16
2. DISCUSSÃO DO MODELO 17
2.1 Programação das brocas de um poço 17
2.2 O registro dos tempos produtivos 19
2.3 Definição de Custo Métrico 19
2.4 Análise dos elementos formadores de custo 21
2.4.1 CB – Custo de Broca 21
2.4.2 CH – Custo Horário de Sonda 22
2.4.3 HM – Horas de Manobra 23
3. METODOLOGIA DE TRABALHO 26
3.1 Operações de perfuração na Bacia do Paraná 26
3.2 A curva de aprendizado: desenvolvendo resultados iniciais 27
vii
3.3 Choque de culturas 27
3.4 Coleta e organização dos dados 28
3.5 Utilização dos dados compilados 29
3.6 Mercados 30
3.7 Dados e resultados 31
4. RESULTADOS 33
4.1 Estudo de caso: Análise crítica de operações de manobra em sondas offshore
34
4.1.1 Equações 36
4.1.2 Determinação da fórmula para Horas de Manobra (HM) 37
4.1.3 Manuseio de BHA 38
4.1.4 Retirando a coluna (RC) 40
4.1.5 Descendo a coluna (DC) 41
4.1.6 Tempo total de manobra 42
4.2 Análise do Custo Métrico durante operações de perfuração 43
4.2.1 Componente Custo da Broca - CB 45
4.2.2 Componente Custo da Manobra – HM 46
4.2.3 Componente Horas de Operação – HR 48
4.2.4 Cálculo do custo métrico 49
4.2.5 Custo de um trecho perfurado pela broca 50
4.3 Proposta para a retirada de uma broca qualquer do poço 51
4.4 Análise gráfica de um conjunto de brocas em um poço 53
4.5 Interpolação de pontos 55
4.5.1 Resultados individuais 56
4.6 Desenvolvimento da metodologia – Estudo de caso 57
4.6.1 Apresentação de todos os resultados do campo 58
4.6.2 Modificação da escala de exibição 59
4.6.3 Geração da curva Amorim 60
4.6.4 Análise do gráfico: bons e maus resultados 62
4.7 Filtragem de Resultados: Curva de Aprendizagem 63
4.7.1 Custos atingidos nos anos 1980 64
4.7.2 Custos atingidos nos anos 90 65
4.7.3 Custos atingidos após o ano 2000 66
4.7.4 Compilação de resultados 67
viii
4.8 Filtragem de resultados: planejamento de fases 67
4.9 Filtragem dos Resultados: brocas de 12.1/4” – PDC x tricônicas 68
4.10 Filtragem dos Resultados: brocas de 8.1/2” – PDC x tricônicas 71
4.11 Filtragem dos Resultados: brocas de 12.1/4” – brocas tricônicas de insertos x dentes de aço
72
4.12 Filtragem dos Resultados: brocas de 8.1/2” – brocas tricônicas de insertos x dentes de aço
73
4.13 Filtragem dos Resultados: brocas de 8.1/2” – brocas de insertos com diferentes códigos IADC
75
4.14 Conclusões do estudo 76
4.14.1 Secção de 26” 76
4.14.2 Secção de 17.1/2” 76
4.14.3 Secção de 12.1/4” 76
4.14.4 Secção de 8.1/2” 78
4.15 Desconstrução de resultados 78
4.15.1 Montagem dos gráficos de análise de desempenho 80
4.15.2 Análise de resultado 82
4.15.3 Recomendações técnicas: validação de proposta técnica 84
4.15.4 Apresentação da curva Amorim sob formato log normal 87
5. DISCUSSÃO 88
5.1 Modelo de interpretação dos resultados 88
5.2 Aplicações 88
5.3 Dificuldades encontradas na elaboração deste trabalho 89
5.4 Perspectivas de desenvolvimento ulterior do modelo 89
5.5 Críticas aos modelos existentes 90
6. CONCLUSÕES 92
7. ANEXOS 96
7.1 Litoestratigrafia da Bacia do Paraná 96
7.2 Banco de Dados do campo “P” 97
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 109
ix
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Cone solto de uma broca de perfuração 5
Figura 2 – Broca de perfuração que perdeu os três cones 6
Figura 3 – Exemplo de Bit Record 14
x
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Consumo de derivados de petróleo por ano, a partir de 1930 8
Gráfico 2 – Horas estimadas de manobra x profundidade de entrada da broca 36
Gráfico 3 – Distribuição de universo de 420 horas de manuseio de BHA 39
Gráfico 4 – Tempos de manobra retirando a coluna x profundidade 40
Gráfico 5 – Tempos de manobra descendo a coluna x profundidade 41
Gráfico 6 – Comparação entre horas estimadas de manobra e horas reais de
manobra x profundidade de entrada da broca 42
Gráfico 7 – Flutuação do custo da broca em função do seu avanço 45
Gráfico 8 – Flutuação do custo da manobra em função do avanço da
perfuração 47
Gráfico 9 – Flutuação do custo da operação em função da taxa de avanço da
perfuração 48
Gráfico 10 – Flutuação do custo métrico em função do avanço da perfuração 49
Gráfico 11 – Custo de um intervalo de MP metros perfurados ao custo métrico
CMfinal 51
Gráfico 12 – Custo de um intervalo perfurado por três brocas 54
Gráfico 13 – Pontos no gráfico representando o custo métrico final de três
brocas 57
Gráfico 14 – Pontos representando o custo métrico de todas as brocas
utilizadas no campo “P” 58
Gráfico 15 – Pontos representando custos métricos de todas as brocas
utilizadas no campo “P” abaixo do valor de US$1.000/m 59
Gráfico 16 – Pontos representando custos métricos de as todas brocas
utilizadas no campo “P” abaixo do valor de US$1.000/m, a respectiva
curva Amorim e a fórmula geradora da curva 61
Gráfico 17 – Pontos representando custos métricos das brocas utilizadas no
campo “P”, sugerindo os resultados que devem ser perseguidos no
processo de otimização 63
Gráfico 18 – Custos métricos das brocas utilizadas no campo “P” nos anos
1980 64
xi
Gráfico 19 – Custos métricos das brocas utilizadas no campo “P” nos anos
1990 65
Gráfico 20 – Custos métricos das brocas utilizadas no campo “P” nos anos
2000 66
Gráfico 21 – Custos métricos das brocas PDC de 12.1/4” utilizadas no campo
“P” 69
Gráfico 22 – Custos métricos das brocas tricônicas de 12.1/4” utilizadas no
campo “P” 69
Gráfico 23 – Custos métricos comparativos das brocas de 12.1/4” utilizadas no
campo “P” 70
Gráfico 24 – Custos métricos comparativos das brocas de 8.1/2” utilizadas no
campo “P” 71
Gráfico 25 – Custos métricos comparativos das brocas tricônicas de 12.1/4” no
campo “P” 73
Gráfico 26 – Custos métricos comparativos das brocas tricônicas de 8.1/2” no
campo “P” 74
Gráfico 27 – Custos métricos comparativos das brocas tricônicas de diferentes
IADC’s no diâmetro de 8.1/2” no campo “P” 75
Gráfico 28 – Custos métricos comparativos das brocas PDC no diâmetro de
12.1/4” no campo “P” até o ano de 2003 79
Gráfico 29 – Custos métricos comparativos de três brocas PDC no diâmetro
de 12.1/4” no campo “P” 80
Gráfico 30 – Análise completa comparativa de metros perfurados, taxa de
penetração e custo métrico x profundidade no campo “P” 81
Gráfico 31 – Auditoria da metragem proposta para uma broca a ser utilizada
no campo “P” 85
Gráfico 32 – Auditoria da metragem e taxa de penetração propostas para uma
broca a ser utilizada no campo “P” 86
Gráfico 33 – curva Amorim expressa sob o formato log normal 87
xii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Custos de broca, por diâmetro e tecnologia 21
Tabela 2. Custo horário de sondas, por aplicação e capacidade de perfuração 22
Tabela 3. Sumário dos fatores componentes da fórmula de custo métrico para
o campo “P” ao longo do tempo 67
xiii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANP Agência Nacional de Petróleo
API American Petroleum Institute
BDP Boletim Diário de Perfuração
BDS Boletim Diário do Sondador
BHA Bottom hole assembly, coluna de perfuração excluídos os tubos de
perfuração
CM Custo Métrico
CB Custo de Broca
CH Custo Horário de Operação ou Custo de Sonda
CNP Conselho Nacional de Petróleo
DP Tubo de perfuração ou drill pipe
DNPM Departamento Nacional da Produção Mineral
E&P-BA Exploração e Produção da Bahia
GPM Medida de vazão, em galões por minuto
HM Horas de Manobra
HR Tempo de Rotação da Broca, Tempo de Broca-fundo
HWDP Heavy Weight Drill Pipe, tubo de perfuração mais pesado e rígido por
utilizar conexões de maior extensão
IADC International Association of Drilling Contractors
IBP Instituto Brasileiro de Petróleo
kRev Unidade de medida de 1.000 revoluções da broca, onde kRev = (RPM x
60 x horas de rotação) / 1000
LWD Log While Drilling
MP Metros Perfurados
MWD Measure While Drilling
OPEP Organização dos Países Produtores de Petróleo
PDC Policristalline Diamond Compacts
PSB Peso sobre a broca, em libras ou toneladas
PWD Pressure While Drilling
ROP Rate of penetration, ou taxa de penetração
RPM Rotações por minuto
xiv
RSA Rock Strength Analysis
RSS Rotary Steerable System
TBF Tempo de broca-fundo
SGMB Serviço Geológico e Mineralógico Brasileiro
SPE Society of Petroleum Engineers
xv
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 1 – Fórmula para cálculo do custo métrico atingido por uma broca a
qualquer momento ou ao final de seus trabalhos de perfuração 20
Equação 2 – Fórmula tradicional para cálculo do tempo despendido em uma
manobra, visando retirar-se uma broca e descer outra para
continuar o trabalho de perfuração do poço 24
Equação 3 – Fórmula alternativa para o cálculo de tempo de manobra 24
Equação 4 – Fórmula alternativa para o cálculo de tempo de manobra 24
Equação 5 – Fórmula para cálculo do custo métrico atingido por uma broca
em um mercado onde as brocas são alugadas por metro
perfurado, e não vendidas 37
Equação 6 – Fórmula de tempo de manobra que separa os tempos de
retirada da coluna, manuseio de BHA e descida da coluna 38
Equação 7 – Fórmula obtida pela interpolação dos tempos amostrados de
retirada da coluna no estudo de caso apresentado 40
Equação 8 – Fórmula obtida pela interpolação dos tempos amostrados de
descida da coluna no estudo de caso apresentado 41
Equação 9 – Fórmula do tempo real de manobra obtida pela soma das
fórmulas parciais no estudo de caso apresentado 42
Equação 10 – Distribuição do preço de uma broca ao longo de metragem
parcial ou final atingida durante a operação de perfuração 45
Equação 11 – Distribuição do custo de uma manobra para troca de brocas ao
longo de metragem parcial ou final atingida durante a operação de
perfuração 46
Equação 12 – Distribuição do custo operacional da sonda ao longo de
metragem parcial ou final atingida durante a operação de
perfuração 48
Equação 13 – Custo de um trecho perfurado entre as profundidades P1 e P2
de um poço 50
Equação 14 – Custo de um trecho perfurado entre as profundidades P1 e Pn
de um poço 54
xvi
Equação 15 – Custo métrico de uma broca retirada a qualquer profundidade,
definida pela fórmula correlacionada à curva Amorim 61
Equação 16 – Custo de um poço de profundidade final PF 62
Equação 17 – Custo métrico em um poço no campo “P” na década de 80 64
Equação 18 – Custo métrico em um poço no campo “P” na década de 90 65
Equação 19 – Custo métrico em um poço no campo “P” na década de 00 66
Equação 20 – Custo métrico em um poço no campo “P” no momento atual 67
Equação 21 – Custo métrico da fase de 26” no campo “P” 68
Equação 22 – Custo métrico da fase de 17.1/2” no campo “P” 68
Equação 23 – Custo métrico da fase de 12.1/4” no campo “P” 68
Equação 24 – Custo métrico da fase de 8.1/2” no campo “P” 68
Equação 25 – Custo métrico utilizando brocas de PDC de 12.1/4” no campo
“P” 69
Equação 26 – Custo métrico utilizando brocas de tricônicas de 12.1/4” no
campo “P” 69
Equação 27 – Custo métrico utilizando brocas de PDC de 8.1/2” no campo
“P” 72
Equação 28 – Custo métrico utilizando brocas de tricônicas de 8.1/2” no
campo “P” 72
Equação 29 – Custo métrico utilizando brocas de tricônicas de dentes de aço
de 12.1/4”, idem 73
Equação 30 – Custo métrico utilizando brocas de tricônicas de insertos de
12.1/4”, idem 73
Equação 31 – Custo métrico utilizando brocas de tricônicas de dentes de aço
de 8.1/2”, idem 74
Equação 32 – Custo métrico utilizando brocas de tricônicas de insertos de
8.1/2”, idem 74
Equação 33 – Custo métrico utilizando brocas de 8.1/2” de IADC 4 no campo
“P” 75
Equação 34 – Custo métrico utilizando brocas de 8.1/2” de IADC 5 no campo
“P” 75
Equação 35 – Custo métrico utilizando brocas de 8.1/2” de IADC 6 no campo
“P” 75
xvii
GLOSSÁRIO
Amostra de calha – cascalhos que retornam do poço, carreados pelo fluido, que
passam pela peneira e que são coletados, segundo um procedimento
determinado pela geologia, para terem sua litologia e propriedades físico-
químicas analisadas.
Bit Record – registro das brocas utilizadas em um poço, contendo principais
características, resultados atingidos e parâmetros operacionais. O banco
de dados da empresa deve conter as informações mínimas fornecidas
pelos Bit Records de cada broca utilizada: campo, poço, data de retirada,
número de série, diâmetro, profundidade de saída, metros perfurados,
horas de rotação ou de broca-fundo, taxa de penetração, custo métrico
atingido, parâmetros utilizados durante a perfuração, desgaste IADC,
inclinação de entrada e saída, tipo de lama, peso do fluido utilizado etc.
Um banco de dados avançado pode ainda conter informações relevantes
como preço da broca, custo métrico produzido, IADC, diâmetro do
cortador, e adicionalmente sinalização (flags) dos elementos principais do
BHA, formações atravessadas, litologias, fotografias etc. Estas
informações serão valiosas para a posterior análise de um parâmetro e
seu correspondente efeito no desempenho da broca.
Broca de PDC – broca que usa como elemento de corte cilindros confeccionados
com uma capa de diamante sintético para resistir à abrasão, prensada
sobre um elemento de carbeto de tungstênio para conferir resistência ao
impacto. Os PDC’s se desgastam por uma combinação de abrasão e
impacto e má dissipação de calor, neste caso por modificações da cadeia
de carbono que implicam na diminuição da resistência à abrasão.
Broca tricônica de dentes de aço – broca que possui três cones móveis,
normalmente forjados e fresados de modo a formar dentes longos, que
posteriormente são recobertos com materiais que conferem maior
resistência à abrasão que o aço.
Broca tricônica de insertos – broca que possui três cones móveis, normalmente
forjados, fresados e perfurados, que posteriormente têm insertos de
carbeto de tungstênio inseridos nos orifícios.
xviii
Classificação IADC – convencionou-se em 1992 (MCGEHEE et al., BRANDON et
al.) a adoção de caracteres para expressar tipos de brocas similares de
diferentes fabricantes, tendo sido criada uma nomenclatura para brocas
tricônicas e outra para brocas de cortadores fixos. Para brocas tricônicas
toma-se por base a dureza da formação a ser atravessada, consideram-
se características da estrutura de corte (dentes de aço ou insertos), tipo
de rolamentos e existência de selos para sua vedação, e modo de
utilização (motores de fundo, mesa rotativa etc.). Por exemplo, uma broca
de IADC 517 se refere a uma broca de insertos para formação média,
dentro das formações médias a mais branda, com rolamentos selados
ditos sem fricção. Já a classificação IADC de brocas de cortadores fixos
caiu em desuso por não expressar características importantes
introduzidas pela indústria de brocas PDC ao longo dos anos, como
tamanho de cortadores, número de aletas, proteção de calibre, arquitetura
das lâminas, entre outras hoje existentes. Informalmente, por não haver
consenso entre fabricantes, o mercado adotou M para expressar broca
feita em matriz de carbeto de tungstênio (matrix) ou S para broca de aço
(steel), seguida de dois números para expressar a quantidade de lâminas
e outros dois para o tamanho do cortador principal; assim, M0716 retrata
uma broca de PDC com corpo de matrix, sete lâminas e que usa
cortadores de 16 milímetros.
Correlação – em estatística descritiva o coeficiente de correlação de Pearson - ou
simplesmente "r de Pearson" - mede o grau da correlação entre variáveis
de escala métrica. A análise correlacional indica a relação entre duas
variáveis lineares e os valores de r sempre serão entre +1 e -1. Valores
de r (positivos ou negativos) iguais ou superiores a 0,7, indicam uma forte
correlação; se entre 0,3 a 0,7, há indicação de correlação moderada, e
entre 0 a 0,3 considera-se fraca a correlação. Quando r = 1 significa que
há uma correlação perfeita positiva entre as duas variáveis, ou seja, se
uma aumenta, a outra sempre diminui. Se r é muito baixo ou igual a zero,
as duas variáveis podem não depender linearmente uma da outra, ou
ainda pode existir uma dependência não linear.
Curva de Aprendizagem – termo usado para expressar a aquisição de experiência
na execução de uma tarefa. Pode descrito textualmente ou apresentado
xix
em tabelas e/ou gráficos, de modo a demonstrar ao longo do tempo
redução de custo, tempo de execução etc. para se chegar a uma meta.
Desgaste IADC – convencionou-se, a partir de 1992 (MCGEHEE et al., BRANDON
et al.) a adoção de 8 caracteres para expressar os desgastes de uma
broca de perfuração, respectivamente: estrutura de corte interna, estrutura
de corte externa, característica principal deste desgaste, sua localização
na broca, desgaste dos rolamentos (se forem de partes móveis), do
calibre, característica secundária do desgaste e finalmente a razão pela
qual a broca foi retirada do poço. HR – horas de rotação da broca; medida importante para a avaliação da vida útil dos
rolamentos de brocas tricônicas, diferente de broca-fundo.
Manobra – operação de retirada de uma ferramenta do poço para a descida de
outra para execução de operação consecutiva. O autor vincula o tempo
de manobra para troca de uma broca à sua profundidade de entrada no
poço; o tempo de manobra é, deste modo, zero no início da perfuração.
Mud Log – gráfico que contém o perfil do poço perfurado, geralmente trazendo a
análise da amostra de calha, tempo gasto por metro, parâmetros
principais utilizados, entre outros dados; é muito valioso para
interpretação de resultados de brocas como para a programação de
poços vindouros.
MWD – ferramenta de medição de parâmetros em tempo real à medida que se
perfura (Measure While Drilling), que na geração tecnológica atual utiliza
pulsos de pressão para transmitir informação em linguagem binária.
Poços de correlação – poços geralmente indicados pela geologia para ser tomados
como comparação a outro a ser perfurado no mesmo campo, área ou
bacia, por ser provável que possua estrutura geológica similar; suas
operações, resultados, análises de amostras de calha e perfis são
utilizados para avaliação do que deve ser o poço seguinte.
RSA – estudo para determinação indireta da resistência à compressão da rocha
(Rock Strength Anaylsis), que utiliza valores obtidos na perfilagem do
poço.
RSS – Rotary Steerable System ou Sistema Rotatório, tipo de ferramenta de fundo
de poço que vai conectada logo acima da broca; utiliza um sistema de
geodirecionamento para orientação em 3D, e sistemas de aletas móveis
xx
ou de eixos com movimentos excêntricos que permitem perforar uma
trajetória pré-estabelecida no Programa Direcional do poço.
Tool Pusher – encarregado de operações de uma sonda; trata-se de um profissional
que tem grande experiência e conhecimento, bem a como liderança
necessária para conduzir profissionais especializados em operações
contínuas, muitas vezes em condições adversas; sob sua pessoa recai
grande parte do sucesso no desenvolvimento do poço.
TBF – tempo de broca-fundo; a diferença entre TBF e HR (horas de rotação da
broca) está em que a primeira inclui conexões, tempos de aferição e
pequenos tempos perdidos, enquanto que a segunda medida refere-se
apenas ao tempo em que a broca está efetivamente no fundo do poço
produzindo avanço; é importante a verificação da sistemática adotada
pelo operador durante as operações para uniformização do conceito de
horas gastas na perfuração do poço.
1
1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação do Problema
Saber o momento de trocar uma broca desgastada, que está
no poço, pode significativamente reduzir custos, o que pode ser
bastante importante em locais de altos custos. Ainda assim, as
técnicas correntes estão baseadas mais em especulação e
esperança do que na ciência. (WAUGHMAN; KENNER;
MOORE, 2003)
O comentário em epígrafe, feito em uma publicação da SPE (Society of
Petroleum Engineers), reflete um ponto de vista muito mais antigo – e ainda corrente
– sobre a “especulação” a que corresponde tentar tirar uma broca do poço no
momento correto. Esses autores afirmam que a programação bem-sucedida das
brocas para perfurar um determinado poço, bem como o momento mais oportuno de
se ordenar a retirada da mesma para troca, está mais ligada à experiência de
pessoas trabalhando no campo onde está situado o poço do que a um método que
permita a uma pessoa de conhecimentos mínimos fazer essas escolhas.
Diversos métodos têm sido desenvolvidos para perfurar ao menor custo uma
determinada litologia, em um local específico em terra ou no mar e a uma
determinada profundidade, bem como encontrar um modo de decidir o momento
certo de retirar-se uma broca do poço.
WILSON E BENTSEN (1972), na 47a Reunião Anual da SPE, sugerem três
modelos matemáticos para estimar quantitativamente o efeito de alguns parâmetros-
chave envolvidos na perfuração, concluindo que o peso sobre a broca (PSB) e a
rotação da coluna (RPM) são os fatores mais importantes, classificando ainda como
importantes, porém secundários, as propriedades da lama de perfuração e o tipo de
broca. A partir desse ponto, sugerem três modelos de complexidade variada: o
primeiro minimiza o custo métrico durante a perfuração de uma broca; o segundo
minimiza o custo em um determinado intervalo; o terceiro, de uma série de
intervalos. Segundo os autores:
2
Os modelos matemáticos disponíveis em nossos tempos têm a
desvantagem de incluir parâmetros que variam conforme as
condições de operação, ou seja, mudanças no tipo de broca ou
nas propriedades de fluidos alteram os parâmetros. Assim,
qualquer experimento interfere com os procedimentos de
otimização. De todo modo, assumindo que as condições de
fundo sejam mantidas de poço a poço (...) os métodos
desenvolvidos, se utilizados com cuidado, podem servir como
guias para boas práticas de perfuração, sendo que a economia
gerada pode ser considerável.
No início da década de 1980, o mercado nacional não oferecia mão-de-obra
especializada insuficiente para a prospecção de petróleo e gás, a despeito da
exploração no país desde a década de 1950, sendo necessário à Paulipetro
(consórcio IPT-CESP), criada no Estado de São Paulo em 1979 para a prospecção
na Bacia do Paraná, a contratação de encarregados e operadores já aposentados,
bem como trazer estrangeiros para funções eminentemente operacionais do tipo
encarregados de sonda (tool pushers), sondadores, etc. Aos poucos, alguns cargos
foram sendo preenchidos por operadores novos que receberam treinamento,
principalmente o de sondador.
Ao mesmo tempo, houve busca de rápido desenvolvimento de mão-de-obra
de engenharia e geologia, preparando-se profissionais para assumir a administração
das atividades no campo. No caso específico da Paulipetro, era extremamente difícil
a prospecção na Bacia do Paraná com a experiência e os recursos técnicos
existentes à época, como se pôde observar logo nos primeiros poços perfurados.
Cedo eclodiu um conflito entre a antiga geração de encarregados de sonda,
com experiência, com os novos engenheiros e geólogos, preparados por jovens
professores da Petrobrás, muitos dos quais viriam a ser os primeiros doutores em
Engenharia de Petróleo do Brasil. A quase totalidade dos encarregados era
aposentada, oriundos de uma época em que não existia tanto enfoque em custos
(BRETT, 2007), sendo sua principal preocupação a continuidade e a consistência
técnica das operações. Sua larga experiência de trabalho em sondas embasou as
decisões tomadas nos primeiros poços. Em sua maioria, os encarregados e
sondadores haviam trabalhado com litologias e formações geológicas da Bahia, com
3
dificuldades operacionais diferentes. A nova geração aos poucos ocupou espaços
nas rotinas de operação, complementando as deficiências de falta de vivência no
campo com a experiência dos encarregados.
Mudanças de concepções implicam, necessariamente, nova
forma de ver e compreender a realidade, outros modos de
atuação para obtenção do conhecimento, transformações do
próprio conhecimento, alterando-se as formas de interferir na
realidade. O método científico é historicamente determinado e
só pode ser compreendido desta forma. O método é reflexo das
nossas necessidades e possibilidades materiais, ao mesmo
tempo em que nelas interfere. Os métodos científicos
transformam-se no decorrer da História. (...) Assim, as
diferenças metodológicas ocorrem não apenas temporalmente,
mas também num mesmo momento e numa mesma sociedade.
(WILSON; BENTSEN, 1972)
A introdução dos conceitos de Engenharia de Perfuração nesse contexto, foi
inicialmente um choque cultural entre os profissionais que chegavam às sondas e os
que ali estavam, mas que se mostrou positiva para a atualização dos profissionais
aposentados e, mais tarde, para a aceleração da curva de aprendizagem dos novos
profissionais que entravam no mercado.
Em 1984, a UNAP – União Nacional de Petróleo – participava de uma
campanha de uma longa série de poços perfurados pela Petrobrás no campo de
Riacho da Barra, estado da Bahia. Este autor, então Engenheiro de Sonda, notou
que alguns resultados pareciam demonstrar similaridade nas metragens perfuradas
em relação a brocas anteriormente descidas em outros poços, no número total de
horas de operação e também nas taxas de penetração média atingidas. Esses
resultados pareciam apresentar-se como elementos variáveis de uma mesma função
matemática previsível, onde os elementos em comum eram as profundidades de
saída das brocas em seus poços e os topos das formações geológicas, dispostas
regionalmente em profundidades muito próximas.
Na ausência de computadores ou planilhas eletrônicas, os resultados do
desenvolvimento do campo eram à época plotados em papel milimetrado, formando
4
padrões com o adensamento dos pontos, mostrando que seria realmente possível
esperar um determinado comportamento das brocas que no futuro fossem descidas
naquele campo.
A discussão desse trabalho à época tinha marcas típicas do ineditismo: falta
de referências bibliográficas e de precedentes no mercado de petróleo; pouca
credulidade com a validade dos resultados atingidos; falta de interesse da empresa
(por não ser a atividade-fim do trabalho na sonda); e curiosidade e surpresa para os
que se interessaram em avaliar o progresso dos estudos em Riacho da Barra.
Em 2005, a oportunidade de um trabalho de mestrado trouxe o tema
novamente à tona, visando sua publicação e divulgação formal.
Entre os procedimentos de perfuração de um poço de petróleo, o momento
correto da retirada da broca do poço ocupa uma posição-chave entre as decisões
importantes para o sucesso do empreendimento. Retirar uma broca após o momento
correto implicará, na maioria das vezes, em conseqüências palpáveis e visíveis,
como verificar que se correu grande risco deixando uma broca perfurando além de
seus limites (figura 1). A foto apresenta cones de uma broca quase soltos, exibindo
punções no aço dos cones em função de ter trabalhado sobre insertos de carbeto de
tungstênio quebrados e em formação dura; este cone não caiu no poço por ter sido
retirada a tempo de se evitar um acidente e prejuízos para o operador. Mas também
poderá implicar em um acidente no poço que exija intervenções para a pesca de
partes deixadas no fundo (figura 2). A foto exibe uma broca que deixou os tres cones
no poço como resultado de má operação, trazendo prejuízos para o operador. Os
cones precisaram ser pescados para que a operação de perfuração prosseguisse,
sendo gerados tempos perdidos em manobras sucessivas até que se possa
considerar o poço limpo.
5
Figura 1 – foto de broca retirada tardiamente, apresentando um cone solto, insertos de carbeto de tungstênio
quebrados, marcas da ação dos fragmentos no aço; o cone está prestes a cair, o que poderia ocorrer caso
houvesse continuidade da operação de perfuração, com imprevisíveis prejuízos.
Em uma hipótese não menos drástica, mas penosa para o contratista do
serviço de perfuração, por vezes há um aumento ignorado de custo ao se trabalhar
com brocas gastas ou que apresentam baixo rendimento, aparentemente normal aos
operadores na superfície, mas que não se justifica economicamente mantê-las no
poço. Uma broca nova daria um rendimento muito superior, e como veremos mais à
frente, o custo operacional descresce quando o rendimento é superior.
Retirar a broca antes do momento correto, por outro lado, implica na perda
de potencial se ela continuasse no poço, pois ainda guardava propriedades
tecnológicas e de afiação que a permitiriam continuar perfurando. Essa ação é
chamada informalmente de “retirada verde”, interrompendo um investimento que não
se consumiu totalmente ao sacar uma broca com estrutura de corte que poderia
prosseguir produzindo. Uma vez retirada, de modo geral sua volta ao poço não é
economicamente justificável, pela expectativa de vida útil insuficiente para
compensar uma nova manobra de descê-la e fazê-la render.
6
Figura 2 – broca de perfuração que perdeu os três cones,
resultado de má operação; os cones caíram no poço, levando
a uma pescaria para que a operação pudesse seguir, com
prejuízos para o operador.
1.2 Revisão Bibliográfica
1.2.1. Pequeno histórico
A exploração de petróleo no Brasil, até o ano de 1953, foi movida pelo
entusiasmo de pesquisadores com pouca metodologia, através de iniciativas do
Serviço Geológico e Mineralógico Brasileiro (SGMB) e do Departamento Nacional da
Produção Mineral (DNPM), com a concessão de áreas de pesquisa nos estados da
Bahia, Maranhão e São Paulo, entre outras áreas.
Em 1938 descobriu-se petróleo em Lobato, na Bahia, o que levou à criação
do CNP – Conselho Nacional de Petróleo em 1939. Em 1953 foi criado o monopólio
da União, e como resultado de campanha popular, iniciou-se a exploração do
petróleo com a criação da Petrobrás. As reservas de petróleo nacionais eram, em
1953 de 11,7 milhões de barris.
Em 6 de agosto de 1997, foi extinto o monopólio da União na exploração de
petróleo e criada a Agência Nacional de Petróleo (ANP), passando-se a uma nova
fase de exploração e produção, onde a Petrobrás tem importante papel pela
tradição, conhecimentos, capacidade de investimento e foco, tendo sido permitida a
7
entrada e investimento de empresas estrangeiras no mercado nacional, bem como a
formação de novas empresas brasileiras tendo como foco a exploração de pequenos
blocos ou de campos maduros (BRANDÃO; GUARDADO, 1998).
1.2.2. Mercado produtor e consumidor do bem mineral no Brasil
As reservas nacionais demonstradas de petróleo da Petrobrás são de 14.900
milhões de barris de óleo equivalente (boe), sendo 12,3 bilhões de boe de óleo e o
restante de LGN e gás natural (PETROBRÁS, 2005, 2006).
A União detém 56% do capital acionário ordinário da Petrobrás, sendo o
restante composto de investidores institucionais e particulares brasileiros e
estrangeiros, bancos, fundos etc. O ativo total da empresa, no 2o trimestre de 2006,
estava avaliado em R$ 162x109.
Atualmente, a produção nacional de petróleo gira em torno de 2,0 milhões de
barris por dia, o que teoricamente seria suficiente para o consumo nacional, e mais
370 mil boe de gás, constituindo-se na bandeira que a Petrobrás acena como sendo
de “auto-suficiência” do país. No entanto, devido ao perfil do petróleo produzido no
Brasil, principalmente de óleos pesados, é necessária importação para blendagem
antes que venha a ser processado nas refinarias, o que exige importação de óleo
leve. Isso indica que, se o volume produzido no Brasil é suficiente para o mercado
nacional, a ausência de importações inviabiliza a atividade econômica nos níveis
atuais. Adicionalmente, o Brasil ainda não é auto-suficiente em gás.
A evolução dos estudos de modelagem matemática, tanto de rochas-
reservatório como de bacias sedimentares, desenvolveram-se na década de 80
devido à necessidade de melhorar a recuperação de petróleo em acumulações já
conhecidas. Com o aumento da capacidade dos computadores de processar
grandes volumes de informações, pode-se hoje propor aumento das reservas pela
interpretação de modelos estratigráficos que conduzem a melhores prognósticos de
reservatórios, rochas geradoras e configurações de trapas ainda não encontradas
(SUGUIO, 2003).
8
1.2.3. Tendências na exploração e consumo mundial de petróleo
O consumo de petróleo não pára de crescer ao longo dos anos. A
humanidade vem utilizando mais e mais energia para sustentar o modelo
desenvolvimentista adotado pela sociedade moderna. No entanto, alguns estudos
procuram demonstrar que se está chegando a um limite entre aumento da demanda,
disposição para pagar preços mais altos pela fonte de energia, descoberta de novas
reservas e a produção de petróleo propriamente dita.
Gráfico 1 – Consumo anual de derivados de petróleo a partir dos anos 30,
proposto por Ali Samsan Bakhtiari (BAKHTIARI, 2005).
No gráfico proposto por Bakhtiari, estão retratadas uma curva de previsão de
aumento e declínio do consumo de petróleo e outra com o consumo real mundial.
Segundo o autor, a partir de 2015 a sociedade passaria a encontrar nos preços altos
do petróleo razões para buscar fontes alternativas, cujas pesquisas e produção são
inviáveis em tempos de petróleo barato.
Verificaram-se picos de consumo na década de 70 e nos anos recentes. Este
último pico surgiu por necessidades criadas pela sociedade moderna, que
terminaram se refletindo em aumentos de preços e na deflagração de guerras.
O ajuste à curva, conforme proposto pelo autor acima, poderá vir por
agravamento dos altos preços internacionais verificados nos últimos 24 meses, bem
como por reclamações da sociedade pelos efeitos da queima de combustíveis no
meio ambiente.
9
As ferramentas de um mercado auto-regulatório em nível mundial fariam, se o
modelo estivesse correto, com que os preços caíssem, enquanto outras forças,
interessadas em remuneração alta e imediata pelo bem mineral, buscariam manter
os preços elevados.
1.2.4. Preço de petróleo ou gás
O preço do petróleo é hoje determinado por uma série complexa de fatores.
Entre eles, estão:
• entendimentos entre os países integrantes da OPEP para formação de
cotas de produção;
• estabilidade política no Oriente Médio e em países ou regiões de
produção expressiva, a exemplo da Venezuela;
• previsão de temperaturas baixas durante o inverno nos países frios;
• anúncio de novas descobertas que tragam aumento das reservas,
porém que têm perdido ritmo ao longo das décadas;
• novas tecnologias de prospecção e produção em águas profundas, o
que traz aumento das reservas;
• novas tecnologias de produção de óleo de baixo grau API (óleos
pesados), bem como de recuperação secundária em reservatórios
parcialmente depletados;
• entendimentos mundiais para redução de consumo de fontes de energia
fósseis;
• viabilidade econômica de utilização de novas técnicas de geração de
energia.
1.2.5. Limitação no número de publicações específicas de
otimização de perfuração Com as bases deste trabalho iniciado em 1984, porém sem embasamento ou
orientação nos moldes clássicos de mestrado ou doutorado, a direção tomada para
seu desenvolvimento foi de ordem puramente prática, com resultados expressos em
papel milimetrado. Na bibliografia da área, WARDLAW (1961) já havia feito várias
propostas para análise de resultados obtidos no campo, associando parâmetros
operacionais e resultados. Apesar de interessante e bastante ampla a abordagem,
10
raras vezes essa visão saiu do ambiente acadêmico para alcançar a prática
operacional das sondas ao longo dos anos.
DEANE; DOIRON; TOMPKINS (1984) publicaram em 1984 um sistema de avaliação
de otimização de perfuração baseado na seleção de brocas, comparando resultados
de tricônicas de insertos que possuem rolamentos de roletes versus brocas
tricônicas com mancais journal (MCGEHEE et al., 1992a e 1992b) que são brocas
sem roletes usando apenas buchas de baixa fricção. Em seu trabalho estabeleceram
associação da profundidade de saída destas brocas tricônicas com seu código IADC
(MCGEHEE et al., 1992a; MCGEHEE et al., 1992b; BRANDON et al., 1992b)
visando determinar qual a tecnologia de broca mais adequada à perfuração em uma
determinada área. Em seguida compararam os resultados em gráficos Fator em Estudo x Profundidade.
Estudos independentes deste autor também mostravam que essa parecia ser
a melhor maneira de apresentar resultados operacionais. O artigo acima citado trazia
à luz análises de horas, metros perfurados, taxa de penetração e custo métrico,
buscando demonstrar que a vida útil em horas de uma broca de rolamentos journal,
com preço muito mais caro que das brocas convencionais, era compensado
operacionalmente. Ainda que o investimento para a aquisição da broca fosse
bastante maior, o custo final de operação era menor. Esses autores afirmavam sua
tese de que, para que esse ganho fosse alcançado, a vantagem técnica da broca –
permitir o uso de rotação mais elevada – deveria ser explorada.
“There has been an industry trend towards the use of more
journal-bearing tooth bits and fewer roller-bearing tooth bits.
However, economic analyses reveal that unless the journal-
bearing tooth bit is run at high rotary speed, a reduction in cost
per foot will not be achieved with the longer life journal bearing
because ROP is more important than bit life in actual drilling
cost per foot.” (DEANE; DOIRON; TOMPKINS, 1984)
Os autores não foram capazes, em seu trabalho, de reconhecer os bons
resultados proporcionados por brocas convencionais, mas lograram demonstrar a
tese acima de que brocas de mancais journal traziam benefícios ao operador.
11
Graficamente isso é demonstrado com retas diferentes atribuídas para cada IADC de
broca (MCGEHEE et al., 1992a; BRANDON et al., 1992b) nos gráficos propostos.
Como proposta desta dissertação o autor terá como saída de resultados um
gráfico similar ao produzido pelo conjunto de brocas relacionadas no trabalho de
DEANE; DOIRON; TOMPKINS (1984). No entanto, ao invés de ser destacado o
IADC de cada broca, poder-se-á visualizar quais brocas produziram os menores
custos métricos, independentemente de seu IADC.
O resultado da metodologia de otimização proposta, que possibilita isolar e
investigar os resultados excelentes, permite identificar as características técnicas
das brocas que proporcionaram menor custo operacional, bem como quais
parâmetros operacionais, tipo ou peso de lama, etc. contribuíram para o sucesso
individual.
1.2.6. Justificativa: a atualidade do tema
As matrizes energéticas desde a década de 80 tiveram preços oscilantes,
advindo das grandes oscilações geradas pelas crises mundiais de petróleo, além de
seus desdobramentos políticos por conta da posse das reservas (FIGUEIREDO,
2000). Enquanto houver atividade de prospecção e produção de petróleo e gás,
haverá modos racionais de redução de custos.
1.2.7. Programa de Poço
Um poço de petróleo ou gás é executado visando atingir camadas litológicas
no subsolo que contêm estas matrizes energéticas. Para isto são realizados estudos
geológicos e estratigráficos buscando inferir o local com maior possibilidade de
acerto, uma vez que os mesmos chegam a custar algumas dezenas de milhões de
dólares. Os poços são perfurados e revestidos, utilizando-se para isto tubos de aço
de diâmetros gradativamente menores. Visa-se isolar camadas que possam erodir
ou colapsar e impedir a continuidade do poço ou, inversamente, isolar formações
que produzam fluidos de alta pressão, colocando em risco equipamentos, pessoal e
o meio-ambiente. Deste modo finalmente o poço poderá produzir sem riscos o
petróleo e/ou gás almejado à profundidade final.
O Programa de Poço corresponde a um documento contendo as
especificações mínimas geográficas, geológicas e operacionais necessárias à
12
perfuração do poço, além do Programa de Brocas e o cronograma previsto para sua
execução, sendo um documento controlado e de circulação restrita. Ele não se limita
à documentação de suporte, e pode ser complementado por relatórios especiais,
perfis de poços de correlação, análises de RSA (Rock Strength Analysis), estudos de
fluidos de perfuração, programas de hidráulica etc.
Um bom Programa de Brocas seleciona brocas que atendam aos diâmetros
do programa de revestimentos das formações, define profundidades de entrada e
saída das brocas, e os desempenhos esperados; contempla brocas com proteções
adequadas à abrasividade, argilosidade e dureza da formação, e seleciona
características adequadas para programas direcionais, ferramentas constantes da
coluna, minimização da vibração gerada etc. A broca é o artefato que executa a
abertura do poço propriamente dito, sendo necessária suficiente resistência à
abrasão e impacto para que dure todo o tempo requerido à travessia de uma secção
inteira, o que muitas vezes não é possível.
Para se adequar à litologia atravessada podem ser necessárias brocas de
tecnologias diferentes. Existem basicamente brocas com partes móveis, com três
cones e dentes de aço revestidos, ou três cones e insertos de carbeto de tungstênio,
e ainda brocas sem partes móveis, que usam como elementos de corte diamantes
sintéticos, diamantes naturais, PDC’s (Policristalline Diamond Compacts) ou a
combinação destes.
A experiência dos poços de correlação perfurados nas proximidades é a
melhor ferramenta para construção dessa programação: os Bit Records (Registros
de Brocas), os perfis de diversos tipos em tempo real como MWD (Measure While
Drilling) ou registros a cabo após a perfuração, as interpretações de RSA (Rock
Strength Analysis) e a análise de litologia da calha formam a base que subsidia
decisões para os poços seguintes.
Em médio e longo prazo, computadores mais potentes e programas
amigáveis (SAPUTELLI et al., 2003) poderão facilitar a montagem de um bom
Programa de Brocas por usuários com um mínimo de conhecimento específico
(WAUGHMAN; KENNER; MOORE, 2003). Em tempos de preços crescentes de
matrizes energéticas, há grande encarecimento das taxas operacionais e
conseqüentes dificuldades de contratação de pessoal especializado, equipamentos
de perfuração e de elevação. Em tempos de crise de preços, com margens
operacionais pequenas, as soluções para que os poços atinjam os objetivos nos
13
menores tempos e custo são igualmente indispensáveis não apenas para a
otimização dos tempos produtivos, mas também para redução de tempos não-
produtivos e eliminação de tempos perdidos.
1.2.8. Boletim Diário de Perfuração
Trata-se de um documento contendo as informações relevantes relativas às
operações executadas no dia anterior em um poço, operações estas balizadas no
Programa de Poço.
São documentos controlados e de circulação restrita, sendo normalmente
vetado o seu envio para fora do ambiente das empresas operadoras. As informações
relevantes da área operacional servem como substrato para análises das ações
levadas a efeito no dia anterior, para a programação de operações de curto prazo,
ações corretivas, referência para consulta em poços em desenvolvimento no futuro
etc., e também para o atendimento de exigências de órgãos governamentais.
Boletins complementares são gerados diariamente para retratar as atividades do
poço, a exemplo dos boletins de fluidos, da geologia, de cimentação, do direcional
etc.
A totalidade desses boletins faz parte de uma extensa base de dados que
serve para a avaliação final da operação, incluindo a análise de tempos, estudos
econômicos, desvios de operação, operações anormais, acidentes de poço, lições
aprendidas, avaliação do modelo geológico estabelecido a partir dos perfis
geosísmicos e poços de correlação, estabelecimento de diretrizes para a produção
do poço ou seu abandono etc.
A análise dos tempos de operação é, assim, de grande importância para a
Avaliação Econômica, pois ela servirá para direcionar as ações corretivas (DEMING,
1990; MITCHELL, 2001) em sistemas tipo PDCA (Plan, Do, Check, Act).
14
1.2.9. Bit Record
O Bit Record é um documento contendo as informações mínimas relativas às
operações de perfuração em um poço, como nome, campo, operador etc., além de
número de série das brocas utilizadas, diâmetro, número seqüencial no poço, data
de retirada, parâmetros operacionais e de fluidos, desgastes IADC e outras. São
documentos sem controle e de circulação menos restrita, sendo normalmente a
ferramenta mais utilizada para o desenvolvimento do Programa de Brocas de um
poço de correlação. O Bit Record é a principal base do Banco de Dados, e às
colunas usuais podem ser acrescentados inúmeros itens relativos a cada broca
utilizada como formação, litologia, observações, preço da broca, IADC etc.
Tipo Peso VP/YP
1 26 RH EMS11GC 115 B5699 3)18 Cj:19 1000 986 44.0 22.4 8-12 140 W 1.22 - 1040 3400 0.0 2 1 WT A EEF I NO TD
2 17 1/2 SB XR+ 115 MY8415 3)20 1433 433 70.0 6.2 15-18 100-140 O 1.35 - 819 2300 0.0 6 3 WT A EEE 2 ER PR
3 17 1/2 SB XR+ 115 MY3260 3)18 1)16 1899 466 71.0 6.6 13-18 100-140 O 1.40 - 819 2800 0.0 8 5 WO M EEE 2 ER PR
4 17 1/2 RH TIIC 115 EL6788 3)20 Cj:16 2305 406 61.0 6.7 15-19 100-140 O 1.40 - 819 2800 0.0 8 2 WT M FFF 2 ER PR
5 17 1/2 RH DSX124DGV 109948 8)14 2345 40 5.0 8.0 5-6 140 O 1.40 26/16 882 3100 0.0 0 1 CT S X I RR DSF
6 17 1/2 RH DSX124DGV 109948 8)14 2498 153 20.0 7.7 6-8 120 O 1.45 26/16 756 2500 0.0 3 5 CT S/G X I LT DSF
7 17 1/2 RH DSX913S VS200S
211502 V10030 7)13 2)14 2643 145 25.3 5.7 5-8 160 O 1.47 26/16 819 3500 0.0 4 8 BT N X I RO DSF
8 17 1/2 RH RSX816S 213977 8)14 3017 374 47.0 8.0 4-8 120-130 O 1.50 26/20 700 3300 0.0 0 1 CT S X I RR TD
9 12 1/4 SB XR+ PF8047 3)22 3040 23 4.0 5.8 5-6 130-150 O 2.05 - 456 2900 0.0 3 2 WT A E I NO BHA
10 12 1/4 SB Mi616 JW9277 2)12 2)14 4)18 4072 1032 172.0 6.0 3-6 60+150 O 2.05 - 441 4300 11.0 2 1 WT A X I NO PR Lutita
11 12 1/4 RH DSX218HGJW 103873 6)14 1)15 4)12 4313 241 65.0 3.7 6-7 90+90 O 2.05 47/29 466 4000 22.0 0 1 CT S X I PN DMF
12 12 1/4 RH RSX163DGS 210071 1)16 3)18 2)20 4429 116 27.5 4.2 6-8 160 O 2.05 28/12 466 4300 13.0 0 1 CT G X I RR BHA
13 12 1/4 RH RSX163HGS 209373 3)12 3)13 4801 372 84.0 4.4 5-8 120 O 2.05 38/20 420 4200 16.0 0 0 NO A X I RR DTF
14 12 1/4 RH RSX130DFG 204739 4)10 4)12 4862 61 6.5 9.4 5-7 120 O 2.05 48/27 441 4200 15.0 0 1 CT G X 1 RR DTF
15 12 1/4 RH RSX130DFG 204739 4)10 4)12 4987 125 24.6 5.1 6-7 120 O 2.05 49/28 441 4200 12.0 0 1 CT G X I RR BHA
16 12 1/4 RH RSX130DFG 204739 4)10 4)11 5445 458 104.0 4.4 6-7 120 O 2.05 49/29 428 4200 11.0 1 1 WT A X I NO TD Mudstone
Lutita
Lutita
Lutita
Lutita semidura
Arenisca y lutita
Lutita
Lutita semidura a dura
80% arenisca 20% lutita
GO
Arenisca y lutita
-
R
80% arenisca 20% lutita
-
Arenisca y lutita
PALANGRE-5 PEMEX DESARROLLO / DIRECCIONAL NOVIEMBRE / 2007
LONG
LitologiaROP (mt/hr)
Mts. Perf.
PERFORMANCE Y PARAMETROS DE OPERACION
D
DESGASTE IADC
OL B
PAIS ESTADO
CAMPO POZO
TABASCO COMALCALCO JOSE AGUILERA
DISTRITO REPRESENTANTE PEP
LORENZO SANCHEZ / ROBERTO ORTÍZ / ANDRÉS JIMÉNEZ
Record de Barrenas
MEXICO VICTOR ROMERO
POZO TIPO FECHA INICIOEQUIPO FECHA TERMINO
REPRESENTANTE RH OPERADOR
CIA. OPERADORA
PALANGRE
TIPO LODOCOLUMNA GEOLOGICA LAT
IPS / D&M / PERFOLAT JUNIO / 2007
(W)Cal/Polimerico, (O)Emulsion Inversa.
Arenas y lutitas
Bna. # RPMDiam. Tipo / IADC Prof
FinalGasto GPMSerie I
DATOS DE BARRENAS
Desv.Lodo
Cia. P/Bna (Ton)Toberas Hrs.
Rot.
Presion Bomba
PSI
Figura 3 – exemplo de Bit Record
15
1.3 Objetivos
É o objetivo principal desta dissertação estabelecer um método de redução do
custo de perfuração em um poço de petróleo, buscando adicionalmente
dimimuir a necessidade de experiência de um profissional para que o mesmo
faça uma correta seleção de brocas para um poço futuro, bem como antecipar
o custo mais provável do poço a ser perfurado com base nos poços de
correlação.
São objetivos secundários:
• determinar premissas para o cálculo do custo métrico obtido por uma
broca durante seu trabalho de perfuração e ao final de sua descida;
• propor um critério para estabelecimento do momento adequado para
a retirada de uma broca do poço;
• estabelecer critérios de definição do que possa ser considerada uma
broca bem sucedida em seu trabalho;
• detectar informações contidas em um ou mais resultados positivos
obtido em uma área, de modo que o mesmo possa ser reproduzido ou
superado nos próximos poços na área;
• propor mecanismos de aproveitamento dos resultados – Lições
Aprendidas;
• criar um modelo de interpretação dos resultados que possa ser
utilizado e manuseado na otimização da perfuração de um campo de
petróleo;
• propor a identificação de curvas de aprendizagem (RAMPERSAD;
HARELAND; PAIRINTRA, 1993);
• conferir uma formatação científica à metodologia para a redução de
custos na perfuração de petróleo que, em um cenário mais amplo,
poderia ser utilizada em outras áreas, como a perfuração de
bancadas de mineração, sondagem, ou atividades econômicas
enquadradas na relação custo versus parâmetro operacional;
• Definir uma fórmula para o cálculo do Tempo de Manobra real em
operações de retirada da coluna de perfuração para troca de brocas,
16
que se adeqüe à realidade dos equipamentos e equipe de
profissionais que a executam;
• criar um modelo de seqüenciamento de etapas que possa ser
utilizado e manuseado na otimização de um campo de petróleo, mas
também possa ser utilizado em auditorias de avaliação dos trabalhos
operacionais.
1.4 Justificativa
“A indústria de Exploração e Produção de petróleo é caracterizada por grandes
aportes de capital, longos períodos de retorno e alta grau de incerteza em relação
aos mais importantes fatores como preços de mercado e tamanho das reservas. A
tomada de decisões neste cenário de incertezas é um ponto decisivo para se criar
valor no negócio. Metodologias que auxiliam na tomada de decisões existem há
bastante tempo.” (PEDERSEN; HANSSEN; AASHEIM, 2006)
Lograr encontrar uma metodologia de avaliação de custos métricos implica
em fazer uma análise reversa das causas que levaram a que fossem atingidos,
procurando meios para repetir os bons resultados. O mesmo vale para os maus
resultados, procurando meios de evitá-los. Considerando a dimensão dos
investimentos alocados na prospecção de petróleo, uma economia de 5% no custo
final dos poços representa no longo prazo uma economia extremamente significativa
para as empresas operadoras.
17
2. DISCUSSÃO DO MODELO
Este trabalho cria um modelo de seqüenciamento de etapas a ser utilizado
na otimização da perfuração de qualquer campo de petróleo, e que possa ser
utilizado adicionalmente em auditorias de avaliação de propostas técnicas feitas
para realizar um determinado trabalho, bem como dos trabalhos operacionais
realizados ao longo de sua execução.
2.1 Programação das brocas de um poço
A epígrafe da Introdução faz referência à “especulação” sobre o momento
mais adequado de tirar uma broca do poço. A determinação desse momento é a
base de um programa de brocas para um poço. No entanto, tentar montar um
programa de brocas e pretender que ele seja fiel ao que será executado no campo é
uma tarefa que os engenheiros têm enfrentado desde longos tempos (GOLDSMITH,
1985). Sem um procedimento científico, restringe-se à experiência de perfuração de
outros poços na área. As falhas não são explicadas e os acertos não são
convertidos em experiência institucional.
Nessas circunstâncias, o engenheiro de perfuração, para montar seu
Programa de Poço, recebe da Geologia uma previsão de coluna litológica. O objetivo
inicial, a partir da definição das fases deste poço, será escolher as tecnologias de
brocas que lhe pareçam proporcionar o melhor desempenho.
Todas as brocas podem ser descritas a partir de seu
desempenho. Historicamente isto tem sido feito registrando-se
seus desempenhos em Bit Records, e utilizando exemplos de
bom desempenho, em poços de correlação próximos, para
justificar a repetição de tipos específicos de broca. Até certo
limite esta técnica pode ser efetiva, mas o perigo é que, como
nem todas opções possíveis podem ter sido consideradas, não
há garantia de que a broca selecionada será a ótima para a
aplicação. (CLEGG; BARTON, 2006)
18
As formações superficiais, mais friáveis e que apresentam risco de se
transformar em uma caverna, devem ser revestidas, cimentadas e isoladas.
As formações de baixa resistência ao fraturamento, que podem romper-se
por causa de pressão hidrostática inadequada, devem ser isoladas. Finalmente, as
zonas não produtoras de óleo e gás ou de baixo interesse comercial, mas que
apresentam risco de influxo de fluidos à medida que o poço seja aprofundado,
também devem ser isoladas para que não seja contaminado o manancial de petróleo
ou gás, bem como não haja riscos de influxos a altas pressões, que à superfície se
transformem em influxos de grandes volumes. Cada uma dessas seções exige um
revestimento de aço a ser cimentado e ancorado. As fases sucessivas demandam
brocas de diâmetros cada vez menores.
O Engenheiro de Perfuração, na execução de um Programa de Brocas,
coloca à sua frente alguns Bit Records recentes de poços perfurados no campo ou
na área e passa a selecionar e incluir em seu programa as brocas cons bons
resultados. Cada resultado selecionado é pesado e balizado por sua experiência
pessoal, que apontará se as horas de broca-fundo atingidas por uma determinada
broca poderão ser repetidas, se a metragem atingida por outra broca é passível de
repetição, etc. A experiência pessoal tem grande peso nesta decisão.
Finda a etapa de seleção dos melhores resultados, cria-se um programa
provável ajustando-se as metragens de cada secção definida pelo programa
geomecânico, de modo que as descidas consecutivas em uma fase pareçam
passíveis de serem atingidas.
Na realidade, a metodologia nessa etapa seguramente resultará em
resultados muito diferentes por pessoas diferentes em função da vivência,
experiência, atualização do conhecimento tecnológico, ou até mesmo da preferência
pessoal por um determinado fabricante. A esse processo chama-se curva de
aprendizagem: quanto mais longo for o tempo para se atingir os resultados ótimos,
maior será seu custo para a empresa contratante dos serviços.
Um bom método de pontificação de todos resultados excelentes reduzirá o
tempo de aprendizagem e a possibilidade de uso de resultados mal selecionados,
bem como permitirá a um profissional atualizado identificar oportunidades de
aproveitamento de novas técnicas e saltos tecnológicos da indústria, sem que a falta
de experiência seja um impedimento para a confecção de um bom Programa de
Brocas.
19
2.2 O registro dos tempos produtivos O avanço de um poço de petróleo ou gás é documentado pelo Boletim Diário
de Perfuração (BDP), conforme descrito no item 2.8.
Os tempos normalmente são classificados em:
• Tempos produtivos: são os tempos de sonda gastos em atividades que
trazem progresso direto ao poço, e que incluem perfuração, jateamento
(avanço em formações friáveis, como o fundo do mar) e testemunhagem;
• Tempos não-produtivos: são os tempos de sonda gastos com atividades
necessárias ao desenvolvimento do poço ou que visem à melhoria de sua
qualidade, mas sem produzirem avanço ou aprofundamento do poço, onde se
incluem manobras, alargamento, repassamento, circulação, registro de
inclinação, orientação de motor de fundo, descida de revestimento,
cimentação, perfilagem, testes de formação etc.;
• Tempos perdidos: são tempos de sonda gastos sem avanços do poço e
apenas com incorporação de custos, e que incluem remediamento de
situações inesperadas, restauração de determinada etapa do poço
interrompida por força maior, quebra de equipamentos, interrupções das
operações para reparos, socorro em acidentes de trabalho, paradas por
condições adversas meteorológicas ou de mar, pescarias de ferramentas,
etc.; podem representar de 20 a 25% do tempo total de um poço (PAES;
AJIKOBI; CHEN, 2005).
2.3 Definição de Custo Métrico
Os registros específicos da atividade de perfuração no Boletim Diário de
Perfuração, utilizados para a análise econômica, são aqueles ligados à broca em
uso ou que saiu ao final de uma determinada operação. Esses dados são
posteriormente compilados em um sumário das atividades de perfuração, conhecido
como Registro de Brocas ou Bit Record, em inglês, como visto acima.
Os dados principais do BDP, sob o ponto de vista técnico e econômico da
perfuração, são: número seqüencial da broca no poço, diâmetro, tipo, número de
série, profundidade de saída, metros perfurados, horas de rotação, desgastes IADC,
e outros dados secundários, mas não menos importantes, como inclinação após à
20
saída, dados dos fluidos de perfuração, litologia atravessada, coluna de perfuração
utilizada, além de observações relevantes relativas a acidentes e problemas
operacionais, que podem afetar a avaliação econômica.
Na sua forma mais simples, o custo métrico depende dos
custos da broca e da sonda, tempos de rotação e manobra, e
metragem perfurada. (BLICK; CHUKWU, 1980)
Assim, o modelo econômico adotado no gerenciamento dos custos de
perfuração de poços de petróleo (Barragan, 2007) está baseado na fórmula
internacionalmente adotada de Custo Métrico (JACKSON, 2000):
(equação 1) CM = CB + CH x (HM + HR) MP
onde:
• CM é o Custo Métrico (US$ /m)
• CB é o Custo de Broca (US$ )
• CH é o Custo Horário de Operação ou Custo de Sonda (US$ /h)
• HM são as Horas de Manobra (h)
• HR é o Tempo de Rotação, Operação ou de Broca-fundo (h)
• MP são os Metros Perfurados, no Sistema Métrico (m), ou Pés
Perfurados, no Sistema Imperial (ft)
Esse é o método mais difundido em todo o mundo para fins de avaliação dos
resultados meramente operacionais de perfuração de um poço ou campo de
petróleo. Ele contém os custos específicos que envolvem o avanço do poço pela
perfuração e elimina problemas oriundos da falta de aplicação da boa técnica para o
avanço do poço, como pescarias, tempos perdidos em reparos etc.
Essa metodologia é adequada para os poços onde o Operador compra suas
brocas para aprofundar o poço. Em alguns mercados, outra forma de fornecimento
de brocas é o aluguel da broca por metro em valores conhecidos antecipadamente.
Nesse sistema, há necessidade de experiência de ambos, Operador e Fornecedor,
para que os preços praticados por metro não representem grande prejuízo para
alguma das partes. A análise econômica dessa forma de perfuração não é objeto
21
desta dissertação, mas a análise econômica não deixa de se encaixar na fórmula
acima, bastando substituir-se o valor de CB por preço por metro x metros
perfurados.
A decisão correta baseada em análises de risco, corresponde à ciência e
experiência do administrador de sucesso para assumi-lo ou para evitá-lo, para
maximizar seus ganhos como para minimizar suas perdas. O foco de discussão
deste trabalho é nada menos do que a análise de risco, o mais importante fator de
decisão em qualquer negócio.
2.4 Análise dos elementos formadores de custo A aplicação da fórmula de Custo Métrico passa necessariamente por
simplificações, uma vez que existem inúmeros fatores operacionais e externos que
afetam os tempos envolvidos nas diversas fases de qualquer operação de
perfuração.
2.4.1. CB – Custo de Broca
Há inúmeros fabricantes e tipos de brocas, cujos preços variam em função
quantidade de insertos ou cortadores, proteção adicional de calibre, custos de
insumos, cotação do dólar, tecnologia agregada etc. Os preços das brocas precisam
desse modo ser aglutinados por diâmetro e características tecnológicas básicas, e
agrupados em função de valores médios de mercado, formando uma tabela
simplificada de custos por diâmetro (Tabela 1).
Tabela 1: Custos de broca, por diâmetro e tecnologia
Tipo 6.1/8" 8.1/2" 9.1/2" 12.1/4" 14.3/4" 17.1/2" 26"Tricônicas de dentes aço 3072 3809 4761 6145 7066 11800 12980
Tricônicas de nsertos 5443 6750 8437 11772 13099 21875 24063Tricônicas para motores 8811 11976 15422 22986 35254 41616 45778
Diamantes 6400 10000 13000 20000 23000 30000 33000PDC 20000 30000 35000 50000 65000 95000 105000
Nota: valores em dólares para fins didáticos, com base em experiência do autor
Esta tabela estima os custos do insumo broca em função da tecnologia
agregada e do seu diâmetro. Estão relacionados os diâmetros de brocas mais
utilizados no Brasil, sendo que há no mundo pequenas variações em função de
22
tubos de tubos de revestimento específicos, mas que resultam em pequena variação
em relação aos valores propostos na tabela. A finalidade desta tabela não é sugerir
preços do insumo, mas tão somente padronizar custos para fins didáticos. Pequenas
flutuações nos valores acima não terão reflexos significativos nos resultados finais
de análise de custos e um refinamento ou detalhamento poderá ser feito pelo
operador.
2.4.2. CH – Custo Horário de Sonda
O custo horário é, ao lado do desempenho operacional de avanço, a
condição de contorno mais importante na análise do custo métrico. Há, do mesmo
modo, inúmeras sondas de perfuração em operação, que possuem equipamentos os
mais diversos à disposição da engenharia de poço, com capacidades para a
perfuração de poços de 1.000 a 7.000 m de profundidade, e que apresentam custos
contratuais muito diferentes, em função da cotação do petróleo no mercado
internacional, da capacidade de perfuração, do estado de seus equipamentos,
facilidade de deslocamento entre locações etc.
Foram separados, desse modo, Equipamentos de Mar, Sondas de Terra de
Pequeno Porte e Sondas de Terra de Grande Porte, cujo Custo Operacional está
resumido na Tabela 2.
Tabela 2: Custo horário de sondas, por aplicação e capacidade de perfuração
Sonda CHNavios e semi-submersíveis 15000Plataformas, jackups 3000Sondas de terra 7.000 m 2000Sondas de terra < 3.000 m 750
Fonte: valores estimados, em dólares por hora, em função de vivência do autor; estes valores são
sigilosos por questões contratuais e estão subestimados para a realidade de 2008; as estimativas são
fornecidas apenas como referência a estudos de custos, tempos e métodos
O valor de aluguel de sondas ou mesmo os custos operacionais reais são
em geral sigilosos por questões contratuais, as estimativas contidas são genéricas e
fornecidas como base referencial a estudos de custos, tempos e métodos. Uma
análise simples da tabela é suficiente para revelar a imensa atenção que há que se
dar aos custos de perfuração em uma sonda no mar, sobretudo a navios e semi-
submersíveis de posicionamento dinâmico. Sendo seu custo operacional muito mais
23
elevado, qualquer redução no Custo Métrico, obtida por aumento da taxa de
penetração, pode significar uma economia imensa para o Operador e ganhos para
os acionistas.
Em uma sonda de Custo Horário baixo, a economia estará mais ligada ao
Custo da Broca utilizada do que propriamente à taxa de penetração por ela obtida.
Em sondas de Custo Horário alto, o Custo Métrico sofrerá grande influência de
alguns fatores, como Horas de Manobra. Com isso, a vida útil de uma broca passará
a ser de vital importância para o sucesso de uma operação. Permanecer muitas
horas perfurando traz desafios e conseqüências negativas, como limpeza do poço
ou vida útil das ferramentas de medição (MWD) (PAES; ARAGÃO; CHEN, 2005).
Nesse caso, o planejamento adequado é vital para o sucesso da operação.
Em ambas as situações será pago um preço alto pelas Horas de Manobra
gastas para mudar uma broca. O ideal é que uma broca inicie e finalize uma fase no
poço sempre que isto for tecnicamente ou operacionalmente possível. Desse modo,
entendemos que é necessário haver diferentes abordagens ao se otimizarem custos
de perfuração em sondas baratas e em sondas caras.
2.4.3. HM – Horas de Manobra
Sob a ótica econômica, as Horas de Manobra são consideradas tempo não-
produtivo, porque, se não produzem avanço no poço, representam um custo real no
orçamento do operador.
Quanto mais profundo fica o poço, mais horas serão necessárias para se
retirar a coluna para a troca da broca, descer revestimentos, ferramentas para
perfilagem etc. Do mesmo modo que nos dois itens anteriores, há necessidade de
simplificação dos custos envolvendo Horas de Manobra. As horas gastas para retirar
toda a coluna do poço e voltar com nova broca para reinício da perfuração são
função direta do número de tubos que o mastro da sonda suporta, da idade e
disposição da turma de plataformistas, do clima, operação no mar ou em terra,
habilidade do sondador, número de voltas do cabo passadas na catarina etc.,
variáveis dificilmente mensuráveis e que também requerem simplificação.
É de uso corrente internacional a fórmula abaixo, que embora citada na
literatura, não possui referência bibliográfica que permita rastrear sua origem:
24
(equação 2) HM = 0,003 x PE + 1, onde HM são as Horas de Manobra para a troca de broca (h) e PE é a profundidade
de entrada da broca (m) que é baixada ao poço.
O fator 0,003 é originado na média de 3 horas de manobra para cada 1.000
metros de profundidade de retirada da broca, equivale a um fator de produtividade
da sonda. A hora unitária somada ao resultado desta multiplicação representa
teoricamente o tempo gasto na plataforma para a troca da broca propriamente dita,
manuseio dos estabilizadores e outras ferramentas que demandam tempo adicional
de manuseio.
Vale a pena comentar que existe a adoção de outras fórmulas para
avaliação do tempo gasto em manobras, como as que se seguem:
(equação 3) HM = PE+PS 700 ou
(equação 4) HM = PE+PS , onde:
500
• HM são as Horas de Manobra para a troca de broca (h)
• PE é a Profundidade de Entrada da broca (m)
• PS é a Profundidade de Saída da broca (m)
Os valores 700 ou 500 são fatores de produtividade, originados na divisão
de 1.000/700 ou 1.000/500, respectivamente 1,42 ou 2,0 horas de manobra para
cada 1.000 metros de profundidade do poço. Não existe previsão de manuseio de
BHA nesta fórmula.
Estas fórmulas pretendem estimar, assim, o tempo que seria gasto na
retirada de uma broca, ao fim de sua vida útil, para a descida de outra, visando
continuar o poço.
Do mesmo modo que estabelecemos abordagens diferentes para sondas
caras e baratas, o gasto com manobras em um poço de custo baixo é irrelevante,
enquanto que em uma sonda cara tem imensa relevância. Assim, em uma sonda
cara não só a taxa de penetração de uma broca precisa ser foco de nossas
25
atenções, como também sua vida útil. Executar uma manobra completa, de 20 a 30
horas em profundidades elevadas, para a simples troca de uma broca pode
representar imenso dispêndio. Nesta situação passa a ser ideal encontrar uma broca
que atravesse uma fase inteira sem manobrar, e que apresente uma taxa de
penetração média satisfatória.
São necessárias algumas observações adicionais. Pessoalmente não
concordamos com a adoção das duas últimas fórmulas acima para avaliação do
Custo Métrico. Em nosso raciocínio, há dois equívocos em ambas as fórmulas
propostas acima:
1. O uso de uma fórmula visa conferir simplificações à realidade, a exemplo das
fórmulas de Horas de Manobra, que servem para, a qualquer momento, simular o
custo de manobrar para a descida de nova broca, ou para a descida do
revestimento. No entanto, ao se introduzir PS (profundidade de saída da broca) em
uma fórmula de cálculo de Horas de Manobra, introduz-se um valor desconhecido e
sem significado no momento da descida da coluna, e que somente será conhecido
no momento exato de se decidir sacar a broca do poço. Não se tem noção, para a
broca que está sendo descida, qual será sua profundidade de saída. Este valor,
adicionalmente, não poderá ser usado durante o acompanhamento do custo métrico,
pois PS irá variar a cada momento. Nosso ponto de vista, nesse particular, é que as
fórmulas utilizadas que contêm PS não servem para o acompanhamento do
desenvolvimento da perfuração.
2. O uso das fórmulas acima penaliza as brocas que têm bom desempenho.
Quanto mais uma broca perfurar, mais ela pagará o custo de manobrar para a
descida da próxima broca ou para a descida do próximo revestimento. De modo
inverso, a broca que for mal terá menor peso, em seu custo métrico, do valor
desperdiçado na manobra, já que avançou pouco e a profundidade de saída pouco
cresceu.
Desse modo, reafirmamos nossa convicção na filosofia da fórmula de Horas
de Manobra tradicional, ainda que seu uso não reflita fielmente o tempo gasto em
manobras com as sondas em operação no Brasil hoje. Na prática, as sondas gastam
mais tempo de manobra do que a quantidade calculada pela fórmula. Os diversos
possíveis motivos serão examinados no item 5.1 deste trabalho.
26
3. METODOLOGIA DE TRABALHO
3.1 Operações de perfuração na Bacia do Paraná Os poços perfurados pela Paulipetro, atravessando o basalto da formação
Serra Geral (ver Anexo 1) do período Mesozóico (Litoestratigrafia da Região Sul) e
em profundidades maiores, as formações Rio do Rasto e Serra Alta (SUGUIO, 2003)
lidaram com formações duras, algumas muito abrasivas. O avanço da perfuração
dos poços na Bacia do Paraná era bastante complicado, sendo comuns acidentes
de operações, como pescarias, desmoronamentos e outros tipos de dificuldades
então não previstas, aos poucos contornadas. O aprendizado foi longo e custoso.
Na fase superficial, ao longo da perfuração da formação Serra Geral,
ocorriam desmoronamentos constantes. Mais tarde, concluiu-se que eram devidos a
impactos da coluna de perfuração, combinados com a dissolução de sais nas micro-
trincas no basalto. Havia incursões (kicks) de água no poço quando se atravessava
o aqüífero dos arenitos da formação Botucatu (idem). Eram a seguir atravessadas
formações duras e muito abrasivas, fatores que tornavam muito caros e demorados
os poços ali perfurados, se comparados com os poços perfurados em outras bacias
sedimentares no país.
Na perfuração dessa formação, tentou-se posteriormente substituir-se o
fluido de perfuração convencional por ar comprimido e nitrogênio, utilizando-se
boosters (compressores) gigantescos. Concluiu-se que esse procedimento resultava
em ligeira melhora no avanço nas formações duras devido à falta de pressão
hidrostática, mas com um custo operacional adicional alto e logística complexa.
Em formações mais profundas, os problemas se multiplicavam: temperatura
mais elevada, abrasividade das formações, longo tempo de manobra para
substituição das brocas, vida útil reduzida das brocas disponíveis à época etc. As
brocas de PDC naquele momento estavam ainda em fase inicial de pesquisa
(MARTINS, 1994) meramente científica nos Estados Unidos, somente existindo à
época brocas tricônicas de dentes de aço e insertos (WINTERS; DOIRON, 1987),
que utilizavam elastômeros convencionais para a selagem dos cones, com vida útil
insuficiente para os poços da Bacia do Paraná, o que exigia manobras quase diárias
para a troca de brocas.
27
3.2 A curva de aprendizado: desenvolvendo os resultados iniciais Em 1981, o autor foi destacado pela Paulipetro, em parceria com o
Engenheiro Gilberto Recco, para trabalhar no desenvolvimento de um método para
redução dos altos custos operacionais de perfuração. Os resultados foram bastante
satisfatórios, publicados no documento “A Otimização de Cuiabá Paulista” (AMORIM
JUNIOR, 1980), onde se demonstrou ser possível a redução de US$ 1.000.000 por
sonda / mês em custos operacionais, em relação aos primeiros e difíceis poços
perfurados no Oeste do Estado de São Paulo. O trabalho consistia principalmente da
aplicação da tradicional fórmula de acompanhamento do custo métrico de perfuração
(analisada adiante neste trabalho), onde se procurava definir o momento de retirada
da broca do poço ao menor custo de operação. Sua conseqüência principal era
detectar a queda de rendimento da broca antes que seus cones folgassem e
caíssem no poço, gerando pescarias e imensos prejuízos. A adequação dos
parâmetros e a análise das amostras de calha coletadas eram as principais
ferramentas complementares ao acompanhamento do custo métrico. Em outras
palavras, a experiência e o conhecimento de perfuração – que traziam os
encarregados de sonda aposentados – somada à racionalização do processo
operacional, permitiu a geração de resultados finais importantes para a empresa.
3.3 Choque de culturas Na contramão do trabalho de otimização de custos, estavam a vivência, o
paradigma operacional e o modus operandi dos encarregados das sondas. A
Engenharia de Perfuração foi, inicialmente, um choque cultural para os profissionais
de formação mais antiga, mas que se mostrou bastante positiva para as empresas.
Isso mostra que a alteração de paradigmas, tanto no desenvolvimento da ciência e
da tecnologia, quanto no seu uso, não depende apenas do desenvolvimento de
novas idéias, mas de habilidades para a mudança de cultura.
Em 1984, a UNAP – União Nacional de Petróleo – participou de uma
campanha de uma série longa de poços perfurados pela Petrobrás no campo de
Riacho da Barra, estado da Bahia. Os primeiros resultados pareciam mostrar
similaridade nas metragens perfuradas, nas horas de operação e também nas taxas
de penetração média atingidas. Esses fatores pareciam mostrar-se como elementos
28
variáveis de uma função matemática previsível, tendo como coordenadas comuns as
profundidades de saída das brocas em seus poços.
Na ausência de planilhas eletrônicas, os resultados do desenvolvimento do
campo eram plotados em papel milimetrado, formando padrões com o adensamento
dos pontos e mostrando que seria realmente possível esperar um comportamento
regular das brocas ainda por serem descidas naquele campo. O ineditismo do
trabalho, a falta de referências bibliográficas e de precedentes no mercado de
petróleo trouxeram, por um lado, incredulidade e, por outro, curiosidade e surpresa
para os (poucos) interessados em avaliar o progresso dos estudos em Riacho da
Barra.
Os Engenheiros da Petrobrás, Marcus Gadelha, engenheiro da sonda, e
Aroldo Albino Andreatta, na época superintendente do E&P-BA, não apenas
apoiaram a iniciativa, como tentaram levar para a empresa estatal o trabalho ali
iniciado. Essa iniciativa não teve sucesso por questões políticas de contratação em
empresas públicas. A metodologia de tratamento dos dados e geração de gráficos
foi mantida viva, tendo sido refinada ao longo do tempo e usada como ferramenta do
autor para a venda de brocas. Com o advento dos computadores a tarefa passou a
ser mais fácil, reduzindo-se o tempo de preparo de dados e de geração de gráficos,
utilizando, inicialmente, o Lotus 1-2-3® e, mais recentemente, o Excel®.
3.4 Coleta e organização dos dados Com o apoio do engenheiro Aldemir Lacerda, na Christensen Roder, empresa
fabricante de brocas e ferramentas de perfuração, foi feito um trabalho sistemático
de compilação de resultados operacionais em todo o Brasil. Os dados das brocas
utilizadas nas sondas eram coletados nas diversas bases comerciais da empresa.
As bases visavam dar atendimento técnico e suporte operacional às necessidades
de seu então único cliente, a Petrobrás.
Os dados das brocas dos poços perfurados no Brasil eram coletados
mensalmente e os resultados digitados em Lotus 1-2-3. Eram gerados
adicionalmente Bit Records, folhas com as informações necessárias para que se
entendesse o que se passava em cada poço, foco da área de engenharia e da área
comercial. Com o aparecimento e aceitação do Excel, as planilhas com os dados em
Lotus 1-2-3 foram mais tarde exportadas para esse aplicativo.
29
Com o aumento do volume de dados e o avanço tecnológico na área dos
computadores domésticos, os dados existentes puderam ser gradativamente
agregados em bancos de dados, gerando-se ao longo do tempo, dessa forma,
imensos arquivos com resultados operacionais. No início, devido a limitações de
velocidade de processamento, memória disponível e tempo de gravação de mídia,
gerou-se um conflito de culturas no trabalho. A análise dos dados passou a ser mais
difícil – e não mais fácil – devido ao tempo dispensado na atualização dos dados ou
nos cálculos. Somente com a recente melhoria dos sistemas operacionais e de
hardware, esses benefícios foram mais colhidos integralmente.
Por essa razão, até recentemente era necessário e interessante separar
dados compilados em arquivos diferentes, que refletissem características regionais
das grandes áreas operacionais do Brasil, instaladas nas bacias sedimentares
produtoras de petróleo e gás: Bahia, Sergipe-Alagoas, Amazonas, Rio Grande do
Norte-Ceará, Espírito Santo terra, Espírito Santo mar, Bacia de Campos e Bacias do
Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Santos) (ANP, 2006).
3.5 Utilização dos dados compilados Ao longo dos anos, o uso dessa metodologia para tratamento dos dados
compilados permitiu gerar conclusões extremamente úteis. De um lado, as
inferências geraram balizamento técnico a propostas de venda, ficando mais fácil
demonstrar às empresas que se estimou o risco de sucesso nas metas propostas.
De outro – e talvez mais importante – houve uma redução de custos de operação,
com benefícios para todas as partes envolvidas.
Essa metodologia também foi importante para a elaboração de sugestões de
utilização de brocas já compradas por clientes, ou seja, que já estavam em seu
estoque. Por força de leis de compras de empresas públicas e por opção estratégica
de manutenção de estoques de brocas, a Petrobrás favorece compras por meio de
licitações de menor preço de aquisição (PETROBRÁS, 2006). Se, por um lado, esse
tipo de processo traz transparência às aquisições, por outro, mantém o comprador
aquém dos avanços tecnológicos na área de brocas, que, com raras exceções, são
mais caras no início da implantação de uma tecnologia de sucesso. A curva de
aprendizagem é mais longa e seu custo pode ser muito maior do que a economia
gerada com o sistema de compras, dada a ordem de grandeza dos valores
30
investidos na prospecção de petróleo. O processo de aquisição por licitações é,
desse modo, um impedimento ou dificultador no sentido da otimização de custos de
perfuração.
A metodologia de otimização aqui proposta tem mérito em um contexto em
que o operador adquire e mantém em estoques suas brocas. A redução de tempo
em aprendizagem pode trazer uma economia substancial, com a definição dos tipos
ótimos de brocas para um campo ou área, evitando compras desnecessárias ou
incorretas. A antecipação da produção, que é o objetivo final da atividade econômica
da empresa, é obtida com o encurtamento do tempo de perfuração. Esse ganho
ainda não foi incluído pelo autor em análises de custo mais amplas.
3.6 Mercados Em vários mercados, é adotado o contrato de risco, onde se transfere ao
fabricante das brocas o risco de fracasso ou sucesso, normalmente havendo um
prêmio em caso de sucesso. Esse modo de operação é adotado de modo tímido há
alguns anos no Brasil, ainda que, por vezes, seja transferido o risco sem uma
bonificação proporcional ao ganho. Nesse tipo de contrato, a quantidade e qualidade
de dados disponíveis para análise, bem como a metodologia de abordagem para
otimização da operação é de valor imprescindível para o fornecedor de brocas. A
experiência e preparo técnico dos engenheiros que suportam as Propostas Técnicas
são importantes, pois esse tipo de venda pode trazer grandes perdas ao fornecedor.
Como há grande disparidade entre o capital social de um fornecedor de brocas e
uma empresa de petróleo, os riscos que se correm em uma operação de perfuração
têm pesos completamente diferentes para cada parte.
Em outros mercados, o aluguel é adotado como remuneração do fabricante,
sendo pago um valor fixo por metro perfurado em determinado diâmetro; em
algumas ocasiões paga-se um valor mínimo por mobilização. Essa forma de contrato
é usada nos Estados Unidos e no México, dentro do conhecimento do autor. A
otimização de custos pouco interessa ao fabricante de brocas, salvo para definição
do risco de utilização de suas brocas em um determinado poço ou área, já que a
utilização inadequada ou desastrosa implicará na perda da broca sem a devida
remuneração. Está implícito, dessa maneira, que o operador tem domínio do risco
que corre e assume um valor ótimo para remuneração do fornecedor. Traz a
31
desvantagem, em contrapartida, de que o cliente se transforma em utilizador de
produtos obsoletos ou de baixa tecnologia. Cabe ao operador, nesses casos,
promover a concorrência entre fabricantes para que se utilizem produtos de valor
tecnológico agregado mais alto.
Finalmente, existem os mercados de turn key, em que o operador assume a
perfuração de um poço por um valor pré-determinado. Os ganhos podem ser
imensos para o operador, assim como os prejuízos, pois o dono do campo de
petróleo transfere ao operador todos os riscos e custos. Nesse tipo de mercado,
procura-se dar ao fornecedor de brocas a visão de ser parceiro dos resultados. A
otimização e a análise de Riscos e Oportunidades passa a ser prioridade número um
nesse tipo de contrato. Os processos de análises e otimização geralmente são feitos
por grupos de engenheiros ou consultores especializados (Ellul, 2006).
Assim, a geração de um ou mais resultados satisfatórios em áreas onde o
operador perfura geralmente resulta em novas indicações para tentativa de repetição
em poços vindouros. No entanto, sem uma metodologia de análise do resultado
gerado, a busca pela simples repetição de um resultado isolado passa a ser apenas
um objetivo menor, tornando a curva de aprendizagem mais longa em caso de
fracasso.
3.7 Dados e resultados Os resultados desta dissertação são apresentados em gráficos de
Profundidade de Saída da Broca x Valor do Custo Métrico, sendo os mesmo
identificados neste trabalho no próximo capítulo. Adicionalmente, o autor insere nos
gráficos acima mencionados uma curva de adequação dos pontos gerados pelos
resultados operacionais (trends), sendo acatada a sugestão do Dr. Giorgio de Tomi
de denominá-la “curva Amorim”. Nesse formato, cada ponto do gráfico é gerado
pela utilização de uma broca na área ou campo de perfuração em estudo – cada
valor individual é denominado neste trabalho como CMi.
Esse formato de apresentação em gráficos também é estendido para os
outros valores componentes da equação de cálculo do custo métrico: “Profundidade
de Saída versus Metros Perfurados”, “Profundidade de Saída versus Horas de
Perfuração”, e “Profundidade de Saída versus Taxa de Penetração”. Cada um
desses fatores é igualmente utilizado na otimização, visando refinar a análise de sua
32
contribuição individual para o custo métrico final de cada operação executada. Como
anteriormente descrito, essa forma de análise por curvas de adequação é inédita e
sua origem vem das primeiras simulações do autor ainda na década de 1980.
A adoção da curva Amorim na análise de custos permitirá ao operador, como
veremos mais adiante, gerar uma equação para cada campo ou área em exploração,
permitindo antecipar os custos de poços futuros com base no estágio tecnológico
atual. Permite, em adição, definir objetivos claros e mensuráveis de melhoria,
evitando metas operacionais irreais (um fenômeno comum na área de vendas), que
contaminam a programação de perfuração, fracassam e acabam por gerar custos
desnecessariamente elevados.
33
4. RESULTADOS
Toda atividade de planejamento requer uma simplificação do universo a ser
analisado, seja por observação e acúmulo de informação, pela listagem de fatos por
registros escritos ou pela criação de bancos de dados. Independentemente do
método adotado para observação e registro, é necessária uma simplificação da
realidade em modelos para que possa ser feita a análise crítica do conjunto de
fenômenos observados. A fórmula de Custo Métrico expressa pela eq. (1) passa
desse modo por simplificações e padronizações necessárias para sua análise.
Os custos de brocas CB devem ser padronizados por tecnologia e diâmetro
(Tabela 1) e o custo horário CH deve ser padronizado por capacidade do
equipamento (Tabela 2) ou utilizar-se o valor real fornecido por uma determinada
empresa para seus estudos, o que geralmente não ocorre dado o desejo natural das
empresas de não tornar públicos seus custos.
As horas de manobra HM para troca de brocas também precisam ser
padronizadas, pois a medição do redimento de uma broca através do custo métrico
CM obtido não pode ser beneficiada ou prejudicada pelo bom ou mau desempenho
de uma equipe de plataformistas, ou ainda por deficiências no equipamento,
condições climatológicas no momento da manobra, etc. A comparação entre brocas
utilizadas em condições idênticas, mas com manobras realizadas por equipes
diferentes, conduziria a valores equivocados.
Neste trabalho, denominamos manobra para troca de brocas o tempo
decorrido entre o início da retirada da broca que finalizou seu trabalho no poço até o
momento em que a próxima broca inicie sua tarefa produtiva. Há inúmeros outros
tipos de manobra em um poço, como para descida de revestimentos ou para
condicionamento de poço, mas não é o objetivo deste trabalho analisá-las. Há ainda
outras visões sobre como determinar o tempo de manobra, que fundamentalmente
punem as brocas mais eficientes ao usar a profundidade de saída na fórmula de
cálculo do tempo de manobra. Além de julgarmos incorreta essa visão, esse método
torna impossível o cálculo do custo métrico à medida que se perfura, uma vez que é
desconhecida a profundidade de saída da broca. Assim, não haveria, sob essa
visão, a possibilidade de realizar monitoração do custo métrico.
Devido às manobras sofrerem influência de diversos fatores, também é
necessário tornar o tempo de manobra HM previsível. O conhecimento desse tempo
34
é um fator importante para o planejamento dos custos de perfuração de um poço,
pois, à medida que os poços se aprofundam, maior é o tempo despendido com essa
operação.
Historicamente é utilizada uma fórmula, que será revista neste trabalho, para
retratar os tempos de manobra ao longo da perfuração de um poço. Com o
crescente custo dos equipamentos de atividades de perfuração, princilpalmente
offshore, torna-se fundamental verificar se a fórmula adotada é válida para as
condições operacionais, evitando-se distorções no planejamento dos custos e
tempos dos poços.
4.1 Estudo de caso: Análise crítica de operações de manobra em
sondas offshore Diversos fatores contribuem para o aumento ou diminuição dos tempos totais
de manobra.
Sob o ponto de vista dos equipamentos:
• eficiência de equipamentos para rosquear tubos;
• potência do motor do guincho da sonda (velocidade do guincho);
• número de voltas de cabos nas polias da catarina (velocidade do guincho);
• número de tubos estaleirados no mastro ou torre (comprimento da seção);
• existência de top drive;
• manutenção preventiva dos equipamentos acessórios, elevadores etc.
Sob o ponto de vista da operação em si:
• utilização de ferramentas adicionais na coluna que exijam tempo de
manuseio extra, além de estabilizadores, absorvedores de choque e reamers;
• utilização de fontes radioativas em ferramentas tipo MWD (Measure While
Drilling);
• utilização de ferramentas que exijam download dos dados obtidos em
tempo real após chegada à superfície, mas que não sejam do tipo MWD;
• considerar as horas gastas com a circulação que antecede a retirada da
coluna nas horas de manobra.
35
Sob o ponto de vista do poço:
• arquitetura e inclinação das fases do poço;
• tipo de fluido utilizado;
• lâmina d’água quando em operações offshore;
• formações atravessadas;
• rugosidade das paredes do poço;
• vazão utilizada durante a perfuração.
Sob o ponto de vista humano (GOLDSMITH, 1985):
• restrições de Segurança do Trabalho;
• envelhecimento das equipes;
• terceirização da profissão de plataformista, com uso de pessoas menos
experientes;
• processos de seleção e contratação de plataformistas, que tendem a levar
em conta o preparo educacional e intelectual, em detrimento do preparo
físico;
• adoção de normas de segurança mais rígidas, que conferem menor
produtividade à equipe de plataformistas.
Na prática, nota-se que se dá pouca atenção a esse tipo de operação,
comparando-se o enfoque dado à produtividade em operações de perfuração.
Entretanto, o tempo despendido na manobra para a troca de uma broca perfurando
a 4.000 m pode representar grande fração do tempo de vida útil de uma broca ou até
mesmo superá-la, sem que se preste a devida e necessária atenção a esta
operação.
Um fenômeno raramente discutido na literatura técnica é a ineficiência ou
perda de tempo em operações que não são propriamente produtivas. Esse tema
pode ser desenvolvido em valiosas dissertações ou teses, podendo propor
determinar falhas e pontos de melhorias, com possibilidades de grandes ganhos
financeiros aos operadores.
36
4.1.1. Equações
• A fórmula universalmente aceita para representar os tempos de manobra está
representada pela eq. (2) (DYER, 1984). No entanto, o tempo teórico
despendido em uma manobra a qualquer profundidade em um poço, também
pode ser obtido graficamente, conforme a figura abaixo:
Gráfico 2 - horas estimadas de manobra x profundidade de entrada da broca
Além de servir ao propósito para dimensionar os tempos durante o
planejamento de um poço, essa fórmula também é um acessório importante para o
acompanhamento das operações de perfuração. O custo métrico obtido por uma
broca deve permitir decidir, a qualquer momento, se é mais econômico trocar uma
broca gasta ou deixá-la no poço. O custo de se realizar a manobra para descer uma
nova broca é parte dessa equação.
Na fórmula de Custo Métrico descrita pela eq. (1), CM é o custo métrico
(US$/m, US$/pé ou R$/m), CB é o custo da broca (US$ ou R$), CH é o custo horário
da sonda mais apoio (US$/h ou R$/h), HM é o tempo de manobra (h) calculado pela
eq. (2), HR é o tempo de rotação da broca (h) e MP são os metros perfurados (ou
pés perfurados, no sistema imperial).
Fica fácil vislumbrar que, quanto mais profundo o poço e mais demorada a
manobra, maior será a parcela que o tempo de manobra vai contribuir para aumentar
o custo métrico. A elaboração de uma fórmula adequada passa a ser parte do ciclo
de verificação e em cima das conclusões obtidas serão tomadas ações cabíveis.
Curva com tempos teóricos de manobra
Horas de Manobrafórmula tradicional
y = 0,003x + 1R2 = 1
0
2
4
6
8
10
12
14
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
profundidade de saída (m)
tem
po d
e m
anob
ra (h
)
HM
Linear (HM)
Fórmula e correlação
37
Vale comentar que a fórmula acima não é válida em mercados que
funcionam com aluguel de brocas, onde o valor pago por metro perfurado é fixo. A
fórmula do custo métrico, em mercados desse tipo, seria então:
(equação 5) CM = VM x MP + CH x (HM + HR), MP
onde:
VM = valor pago por metro pelo aluguel da broca.
Não nos deteremos em fazer a análise deste tipo de mercado, que pode ser
realizado em trabalhos adicionais ou em um desdobramento desta dissertação. A
grande mudança é que o custo métrico está muito ligado à taxa de penetração e,
portanto, a análise tradicional não cabe nesse tipo de mercado. Recomenda-se,
também nessas situações, um ajuste da análise tradicional, pois, na prática, o que o
operador faz é transferir o risco de danos prematuros às brocas (Pearce, 1990) ao
fabricante.
4.1.2. Determinação da fórmula para Horas de Manobra (HM)
Utilizou-se, para esta modelagem das operações de manobra, dados reais
operacionais de sondas que operaram no Brasil em 2006. Foram adotadas as
seguintes condições de contorno:
• manobras unicamente em operações no mar;
• tempos destinados unicamente à troca de brocas, não se levando em
conta outros tipos de operações de manobra, como descidas de
revestimentos, etc.;
• tempos de manobras iniciadas em um dia e terminadas em outro
foram agregados em uma só manobra;
• foram agregados tempos de manobras interrompidas para
manutenção, circulação intermediária ou outro motivo externo à
operação, e em seguida completadas.
38
Os dados foram separados em três blocos de operações unitárias:
• retirando a coluna de perfuração (RC);
• manuseio de BHA na superfície (BHA);
• descendo a coluna de perfuração (DC).
Desse modo, o tempo de uma manobra completa será a soma dos tempos
de retirada da coluna, manuseio do BHA na superfície, e mais o tempo de retorno da
coluna ao fundo do poço:
Retirando a coluna + Manuseio de BHA + Descendo a coluna
ou
(equação 6) HM = RC + BHA + DC
4.1.3. Manuseio de BHA
O levantamento de dados mostrou o seguinte resultado:
• manuseios de BHA – 420 operações
• total de horas de manuseio – 2.386 horas
Tempo de manuseio BHA = 2386 / 420 = 5,7 h/ operação
Os resultados mostram grande diferença em relação ao previsto pela fórmula
tradicional em 0,003*P+1, que prevê tão somente uma hora de manuseio de BHA
por manobra. A análise das descrições de operação revelou algumas fontes de
origem desta distorção. Percebeu-se, durante a análise dos dados, que alguns finais
de manobras – quando a coluna ultrapassa os HWDP’s e inicia-se a retirada de
comandos – foram classificados como “Manuseio de BHA”. De fato, outros motivos,
analisados a seguir, levaram os tempos de manuseio de BHA a serem mais altos
que o esperado.
39
Ainda que alguns tempos possam ter sido mal classificados, na fórmula final
essas distorções são compensadas, pois os tempos classificados como “manuseio
de BHA” serão desconsiderados de outras etapas de retirada ou descida da coluna.
Foram detectados como principais motivos de longos tempos no manuseio
de BHA os seguintes fatores:
• testes de motores;
• troca de motores / turbinas;
• download de dados e programação de ferramentas tipo MWD;
• manuseio de fontes radioativas.
Esses tempos são oriundos de manuseio de ferramentas modernas, que em
épocas passadas não existiam ou eram ainda incipientes, justificando-se a
atualização da fórmula. O histograma de distribuição dos tempos de manuseio de
BHA apresenta-se com a seguinte feição:
Horas de Manobra - manuseio de BHADistribuição 2006
0
5
10
15
20
25
30
35
40
HM 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5 11,0 12,0 12,5 13,5 14,5 15,0 15,5 16,0 17,5
horas de manobra (h)
Dis
trib
uiçã
o de
eve
ntos
HMPolinômio (HM)
- Média de tempo de manuseio de BHA: 5,7 h por manobra
Gráfico 3 - distribuição de universo de 420 horas de manuseio de BHA
É surpreendente que apenas um pequeno número de eventos tenha levado
apenas 1 hora, sendo de 5,7 h o valor médio e 4,5 h o valor mais provável, no pico
da curva de distribuição de eventos.
40
4.1.4. Retirando a coluna (RC)
O levantamento de dados foi plotado em gráfico tipo XY, com a profundidade
de início da manobra no eixo X e as horas para o final da retirada no eixo Y, com o
seguinte resultado:
Gráfico 4 - tempos de manobra retirando a coluna x profundidade
Os pontos do gráfico acima foram correlacionados em uma reta (correlação
linear), obtendo-se a seguinte fórmula:
(equação 7) RC = 0,002 x P + 2,1
A correlação de pontos, no entanto, foi bastante baixa, abaixo de 0,5,
quando o ideal, para uma correlação significativa, é que os valores estejam entre 0,8
e 1,0. Isso demonstra que há bastantes fatores atuando no sentido de atrasar
algumas manobras e não atrasar outras, percebendo-se, no gráfico acima, dispersão
de pontos acima e abaixo da reta.
Proposta do autor: essas distorções são extremanente importantes e é
proposta deste trabalho um desdobramento para sua análise, tanto no aspecto
Tempos de manobraRetirando coluna 2006
y = 0,002x + 2,090R2 = 0,466
0
5
10
15
20
25
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Profundidade (m)
Hor
as d
e m
anob
ra (h
)
HM
Linear (HM)
Curva de retirada da coluna
Fórmula de correlação
41
acadêmico, como operacional. Ações corretas decorrentes de suas conclusões
podem economizar recursos significativos para uma empresa petroleira.
4.1.5. Descendo a coluna (DC)
Do mesmo modo que sob “retirando a coluna”, o levantamento de dados
relativos à descida da coluna foi plotado em gráfico tipo XY, mostrando o seguinte
resultado:
Tempos de manobraDescendo coluna 2006
y = 0.002x + 1.287R2 = 0.507
0
5
10
15
20
25
30
35
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Profundidade (m)
Hor
as d
e m
anob
ra (h
)
HMLinear (HM)
Gráfico 5 – tempos de manobra descendo a coluna x profundidade
Os pontos do gráfico acima, correlacionados do mesmo modo que no item
anterior, geraram a seguinte fórmula:
(equação 8) DC = 0,002 x P + 1,3
A correlação de pontos também foi baixa (0,507), porém se percebe que a
constante b em (ax + b) foi menor que para a retirada da coluna, validando o senso
comum de que as retiradas de coluna são mais lentas e trabalhosas que as
descidas. Essas distorções também serão analisadas posteriormente.
42
4.1.6. Tempo total de manobra
O tempo total de uma manobra em operações no mar pode, assim, ser previsto
pela soma das fórmulas parciais, conforme a eq. (6). No universo amostrado, a
fórmula para cálculo dos tempos de manobra seria:
HM = RC + BHA + DC =
(0,002 x P + 2,1) + 5,7 +(0,002 x P + 1,3) =
(equação 9) HM = 0,004 x PE + 9
Os fatores encontrados são maiores do que os da fórmula tradicionalmente
utilizada, podendo-se afirmar, com base na comparação das fórmulas, que o custo
das manobras reais pode estar sendo 100% maior do que o previsto.
Considerando-se uma taxa diária de US$ 180.000/dia de unidades offshore
no mercado internacional, podemos inferir que uma diferença de 10 a 20% nesse
valor seria bastante significativa. A manobra para troca de uma broca a 2.000 m de
profundidade levaria hoje 17 horas (US$ 127.500), contra as 7 horas (US$ 52.500)
previstas pela fórmula tradicional, a um custo adicional de US$ 75.000 por manobra
em relação ao que exprimia a fórmula tradicional.
Gráfico 6 – comparação entre horas estimadas de manobra x profundidade de
entrada da broca e horas reais de manobra x profundidade de entrada da broca
Horas de Manobrafórmula real x fórmula tradicional
y = 0,003x + 1R2 = 1
y = 0,004x + 9R2 = 1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
profundidade de saída (m)
tem
po d
e m
anob
ra (h
)
HMHmreal
Linear (HM)Linear (Hmreal)
Curva real
Curva utilizada para estimar tempos de manobra
43
Como o tempo de manobra é alocado para o custo operacional da broca, o custo
métrico final real será bastante maior que o considerado no planejamento dos poços.
Subestimar custos métricos pode conduzir à programação errônea das brocas do
poço. Subestimar tempos pode conduzir à frustração de um cronograma ou mesmo
das metas de todo um programa.
4.2 Análise do Custo Métrico durante operações de perfuração O custo da perfuração é constituído por elementos que caminham em
direções opostas. Vale a pena determo-nos nesse aspecto para entendermos o
raciocínio necessário para otimizar os custos operacionais em determinadas
situações.
Uma operação bem sucedida é aquela em que a taxa de penetração é a mais
alta possível para a formação que se atravessa. Cabe lembrar que uma determinada
tecnologia de perfuração e um determinado nível de energia operacional podem
produzir apenas um patamar de taxa de penetração.
Quando os custos operacionais das sondas ou plataformas são muito altos,
passa-se a elevar os parâmetros de energia fornecidos à operação, apoiado no uso
de bombas de lama mais potentes, tubos de maior diâmetro, top drive etc. e buscar
brocas com virtudes tecnológicas que lhes permitam atingir taxas de penetração
mais altas, ao mesmo tempo evitando acidentes no poço. Como exemplos:
• cones que se perdem no poço, o que obriga o operador a realizar
manobras extras para pescá-los, caríssimas e sem certeza de
sucesso (Pearce, 1990);
• perda de calibre durante a perfuração, que exige repassamentos
antes que a próxima broca possa chegar ao fundo e recomeçar a
perfurar.
As brocas de PDC foram utilizadas inicialmente no Brasil em 1984,
introduzidas no mercado nacional pela Christensen Roder. Seu uso foi tímido e
incipiente no início do desenvolvimento dessa tecnologia, de cortadores fixos com
diamantes sintéticos (BRANDON et al., 1992). Os fatores que limitavam seu uso
44
foram os altos custos da nova tecnologia, a aplicação limitada a folhelhos e argilas
perfuradas com lamas à base óleo, e um paradigma tecnológico diferente.
Seu sucesso, apesar de lento, foi crescente, sobretudo nas Bacias de
Campos e, posteriormente, do Espírito Santo e de Santos, onde as unidades
operativas têm custos horários muito elevados. Isso exige que a vida útil das brocas
seja alta para evitar manobras.
Em 2002, o mercado brasileiro de brocas de PDC já ultrapassava 40% da
metragem perfurada e considera-se que hoje o mercado mundial de PDC ultrapassa
50% de todas as operações de perfuração.
O fim da vida útil de uma broca de PDC dá-se por desgaste dos cortadores
ou danos à estrutura de corte. Essa certeza permite ao operador arriscar e deixar a
broca no poço por mais tempo, em caso de queda de rendimento por mudança
súbita de litologia. Ao final de uma intercalação dura ou extremamente plástica, a
broca poderá voltar a ter desempenho similar ao que tinha antes de cair o
rendimento. Se, passado certo tempo, a broca não voltar a avançar, a coluna deverá
ser retirada pois há indícios de que esteja danificada ou inadequada para a nova
litologia.
Com uma broca tricônica no poço, cuidados redobrados devem ser tomados,
pois se existe o risco de tirá-la “verde”, em boas condições, existe o risco de deixar
cones no poço. Por possuírem elementos de borracha para vedação de seus
sistemas internos de lubrificação, as brocas tricônicas normalmente não são
reutilizadas, a exceção de sondas muito baratas, onde o custo de uma pescaria de
cones é menos relevante se comparado ao preço de uma broca nova.
Se, em uma sonda de custo baixo, a manobra para verificação da broca
pode ser insignificante, em uma sonda de custo alto, a decisão de seguir perfurando
com uma broca tricônica envolve o “pagamento” para a verificação do estado da
broca ou o risco da perda de cones. O custo de recuperação de cones é sempre
incerto, com sucessivas manobras e tentativas de pesca, sem que se tenha a
certeza de que todos os resíduos foram eliminados para a descida da próxima broca.
Por vezes é necessário cimentar uma parte do poço e desviá-lo, o que aumenta
exponencialmente os custos de uma pescaria.
Assim, na apropriação de custos para a montagem de um banco de dados
de um campo, é fundamental que sejam incluídos os custos para triturar cones,
descer magnetos, repassar poços descalibrados, ou desviar o poço por falha na
45
retirada da broca. Infelizmente essa prática não é adotada. Classificam-se os
eventos de pescaria como uma anomalia e seus custos são considerados
isoladamente.
Com base na eq. (1), analisaremos seus componentes e os reflexos no custo
operacional.
4.2.1. Componente Custo da Broca - CB
O preço de uma broca é fixo para um determinado momento e esse valor é
rateado pela ação da broca ao desenvolver o poço: quanto mais metros avançar,
menor será o custo métrico final realizado:
(equação 10) CM(broca) ou CMb = CB / MP
Um gráfico de CMb x MP mostra uma curva do tipo 1/x, iniciando-se à
profundidade de entrada e terminando à profundidade de saída (ver gráfico Custo
Métrico – fator CB). O custo rateado da broca nunca chega a zero, mas apenas vai
sendo reduzido enquanto a broca tenha vida útil para produzir metragem. Pode-se
amostrar o custo a cada metro, dez metros, kelly down (fim de operação unitária de
perfuração de um tubo), etc. Cada novo cálculo gera um novo CMbi para a
profundidade atingida (ou metragem total perfurada).
O gráfico a seguir mostra valores de CM calculados a cada 10 metros de
avanço por uma broca fictícia.
Custo métricofator CB x profundidade
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 100 200 300 400 500 600 700Profundidade (m)
US$
/m
CMb final
CMbiintermediários
Gráfico 7 – flutuação do custo da broca em função do seu avanço
46
Para reduzir-se o custo métrico operacional, com foco no fator Custo da Broca, há duas possibilidades:
• usar brocas baratas;
• usar brocas que apresentem vida útil longa.
Cabe lembrar que brocas baratas não agregam virtudes tecnológicas que
lhes confiram vida útil longa. Para minimizar o fator CB, é necessário que:
• quando o valor da broca for elevado, ela perfure longas metragens ou
seja utilizada em vários poços; seu valor será rateado ao final de
várias descidas;
• quando for barata, não provoque tempos perdidos ou custos
secundários já explicitados: repassamentos por perda de calibre,
perda de partes no poço, necessidade de manobrar a coluna por
motivos de hidráulica deficiente etc.
4.2.2. Componente Custo da Manobra – HM
O custo da manobra também é um custo “fixo”, rateado ao longo do
desenvolvimento do poço, utilizando-se brocas de vida útil longa. Quanto mais fundo
estiver o poço, maior será o custo de manobrar a coluna para a troca da broca e
descida da consecutiva.
(equação 11) CM (tempo de manobra) ou CMtm = (CH x HM) / MP.
Um gráfico de CMtm x MP também mostra uma curva do tipo 1/x, de modo
similar ao custo da broca, conforme podemos ver no gráfico 8, mostrando os pontos
do componente tempo de manobra de uma broca fictícia.
47
Custo Métricofator TM - tempo de manobra x profundidade
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 100 200 300 400 500 600 700Profundidade (m)
US$
/m
CMtm final
Gráfico 8 – flutuação do custo da manobra em função do avanço da perfuração
Para reduzir o custo métrico com foco no fator Custo da Manobra, há
alguns enfoques importantes:
• usar brocas que apresentem vida útil longa ou idealmente que perfurem
toda a fase, evitando manobras intermediárias;
• após a descida de revestimento, usar brocas com BHA’s que lhes
permitam cortar cimento e sapata, e seguir perfurando, evitando uma manobra
adicional para esse propósito;
• usar sapatas adequadas ao corte por qualquer tecnologia de brocas, para
evitar a descida de uma broca apenas para corte de acessórios de cimentação de
revestimento;
• usar brocas que minimizem o risco de perda de partes no poço (cones ou
pedaços de lâminas), uma vez que o custo de pescá-las deverá ser agregado ao
custo métrico por ela obtido.
Brocas de PDC apresentam risco de dano de seus cortadores em formações
inadequadas para as quais foram projetadas, forçando a execução de manobras
desnecessárias e/ou perda da broca por aplicação inadequada. Brocas tricônicas
apresentam risco de perda de cones, levando a seguidas manobras para limpeza do
poço em caso de acidentes.
48
4.2.3. Componente Horas de Operação – HR O dispêndio com as horas de operação da sonda, inversamente ao custo da
broca, é apenas crescente. Assim, quanto mais tempo a broca permanecer no poço,
maior será o gasto com o aluguel da sonda. Esse gasto vai sendo, à medida que o
tempo passa e o poço avança, rateado pelos metros já perfurados pela broca.
(equação 12) CMh = (CH x HR)
MP
O que pode não estar visível à primeira análise da fórmula acima é que o
fator horas de operação é sensível apenas à taxa de penetração média: à medida
que a taxa média aumenta, o custo cai (e vice-versa):
(equação 12 modificada) CMh = CH .
MP / HR
ou CMh = CH . taxa de penetração
Assim, um gráfico de profundidade x custo, exibindo apenas valores de
CMh de uma broca fictícia, teria aparência como abaixo, com flutuação do custo
apenas pela taxa de penetração média.
Custo métricofator HR - horas de operação x profundidade
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 100 200 300 400 500 600 700Profundidade (m)
US$
/m
CMh final
Gráfico 9 - flutuação do custo da operação em função da taxa de avanço da perfuração
49
4.2.4. Cálculo do custo métrico Asseguradas as bases de comparação anteriormente estabelecidas
conforme Tabelas 1 e 2 abaixo, e conforme as fórmulas transcritas, estamos aptos a
trabalhar com os custos métricos de qualquer broca descida em um poço.
Sendo o custo métrico a soma das parcelas explicitadas entre os itens 5.2.1
a 5.2.3, o gráfico do custo métrico também será a somatória dos gráficos individuais.
Durante o acompanhamento na sonda o valor de CM é calculado e plotado ponto a
ponto, dando ao operador a visão de que a broca está ou não contribuindo para a
redução do custo operacional. O gráfico abaixo mostra os pontos que compõem uma
curva típica de Custo Métrico de uma broca fictícia x profundidade. A curva
apresenta um trecho de decréscimo inicial pelo “pagamento” da manobra e da broca,
após o qual segue decrescendo até um ponto em que a taxa de penetração começa
a afetar mais fortemente o custo. A partir deste ponto é que a análise gráfica tem
grande valor na operação, e o item 5.3 propõe uma discussão mais profunda a este
respeito.
Custo métricoCM x profundidade
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 100 200 300 400 500 600 700Profundidade (m)
US$
/m
CM final
CMiintermediários
Gráfico 10 – flutuação do custo métrico em função do avanço da perfuração
O custo métrico final é obtido no momento da retirada da coluna para descida
de outra broca mais eficiente ou pelo fim da fase do poço. Uma broca pode ainda ser
retirada para a descida de revestimento, para adição de motor de fundo, ferramentas
de leitura em tempo real tipo Measure While Drilling (MWD, LWD), etc.
50
Não é possível suspender-se uma operação e retirar-se a coluna ao se
atingir o custo métrico ideal, que conceitualmente é o menor custo métrico final que
uma operação pode render. Este valor é ideal, pois será aferido quando haja a
certeza de que o próximo custo obtido não irá subir. Caso a operação prossiga e o
custo suba já não é mais possível então retirar-se a broca ao custo ideal.
O mesmo vale para o modo reverso: caso se imagine que foi atingido o custo
métrico ideal, ao deixar de continuar uma operação sob este critério, não será
possível verificar se o metro adicional seria capaz de diminuir o valor de CM aferido
no metro anterior.
Mais à frente, é feita uma nova proposta prática para que as brocas sejam
retiradas por um custo operacional mínimo, o que é diferente de custo métrico ideal,
como veremos.
4.2.5. Custo de um trecho perfurado pela broca Tendo-se perfurado um determinado número de metros em um período de
tempo, a broca terá logrado uma taxa de penetração TP, expressa por MP/HR, em
unidades de metros por hora no sistema métrico internacional, ou pés por hora no
sistema imperial. Essa taxa estará refletida de modo significativo no custo métrico
atingido pela broca.
O custo de um trecho entre as profundidades P1 e P2, perfurado por uma
broca qualquer, será:
(equação 13) MPiCMiCMP
P
*2
1
=∫
Graficamente, podemos representar o custo de um trecho perfurado por uma
área achurada, como o trecho fictício perfurado entre 200 e 660 metros de
profundidade abaixo:
51
Custo de um intervaloCM x profundidade
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 100 200 300 400 500 600 700Profundidade
US$
/m
CM final
CM final x MP
Gráfico 11 - custo de um intervalo de MP metros perfurados a um custo métrico
CMfinal 4.3 Proposta para a retirada de uma broca qualquer do poço
Como se procurou demonstrar acima, em não se havendo modo de retirar-se
uma broca pelo custo métrico ideal, um conjunto de ações podem ser tomadas para
que a broca seja retirada por um custo otimizado. Algumas dessas ações são
adotadas por fornecedores e operadores, não havendo unanimidade ou mesmo
aplicação metódica desses princípios.
• Durante toda a perfuração, devem ser monitorados os parâmetros, de
modo que, se algum indício for suspeito, deve ser investigado e ser decidida
a interrupção da operação ou a retirada da coluna; bons exemplos são
picos de torque perfurando-se com brocas tricônicas, caídas de pressão de
bombeio, perda de peso suspenso da coluna, etc.
• A cada metro ou intervalo perfurado deve ser calculado o valor de CMi,
registrando-se seu valor em uma tabela e plotando-se o resultado em um
gráfico para que, no momento em que seu valor subir, após verificar os
demais parâmetros de operação, deve-se retirar a coluna; cabe lembrar
que, em casos de alta taxa de penetração, é inviável o cálculo do custo a
cada metro avançado; na prática, a cada kelly down (momento em que o
kelly toca a bucha da mesa rotativa e é necessário adicionar-se um tubo
52
adicional) é feito o cálculo do custo métrico; em caso de desgaste normal,
as brocas vão se desgastando imperceptivelmente por abrasão e, ao
mesmo tempo, as formações endurecendo com o aumento da
profundidade, fazendo com que caia o rendimento; os custos operacionais
tornam a operação infinitesimalmente mais cara; o balanço financeiro do
avanço dar-se-á em redução ou aumento do custo métrico em relação ao
valor imediatamente anterior, e seu aumento pode indicar o fim da vida útil
da estrutura de corte;
• Após certo número de horas ou de kRevs (1000 revoluções da coluna),
retirar-se preventivamente a coluna ao primeiro pico de torque para evitar-
se uma possível perda de cones no poço;
• Em caso de não haver dúvidas de ordem operacional, quando houver
equilíbrio em relação ao custo métrico anterior, a operação deve prosseguir;
• Propõe-se aqui que, em caso de aumento no custo métrico, seja
investigada a mudança de litologia e/ou formação rochosa; se houver
mudança efetiva de formação, que se observe uma variação de até 3%
sobre o menor valor de CM antes de se decidir retirar a coluna; cabe
lembrar que, em uma nova litologia, a broca poderá produzir melhor ou pior
em função de sua adequação técnica e, se a taxa atingida na nova
formação for constante, o custo voltará a se estabilizar e declinar, indicando
que a estrutura de corte está efetiva;
• Propõe-se aqui que, em caso de aumento de CM sem razão aparente,
aguarde-se a subida de até 3% do menor valor de CM atingido; esse
procedimento é importante sobretudo quando se trata de brocas tricônicas,
pois a queda de rendimento geralmente está associada a folgas nos
rolamentos, o que faz com que os cones girem sem a precisão para a qual
foram projetados; essa trepidação provoca oscilação de torque na coluna,
arraste de insertos, vibração, quebra, desgaste de calibre e outros
fenômenos que podem culminar em perdas de cones em poucos metros.
Os valores sugeridos acima são empíricos, meramente resultantes da
experiência deste autor, não havendo base técnica para seu dimensionamento, e é
uma área onde outros projetos podem avançar. No entanto, funcionou sem acidentes
53
durante os anos de atividade do autor em sondas, o que leva a crer que corresponde
a um procedimento de grande valia.
Cabe lembrar também que um aumento de custo da ordem de 3% em CM
representa um custo 3% maior de todo o trecho já perfurado pela broca; esse não é
apenas um valor pontual, mas que compromete todo o trabalho já executado.
Prosseguir com o aumento do custo pode não apenas encarecer o poço, mas muito
certamente conduzirá a acidentes.
4.4 Análise gráfica de um conjunto de brocas em um poço
Tendo sido consideradas as bases e os parâmetros que compõem o custo
métrico, sejam custos de brocas, custos operacionais, fórmulas de tempos de
manobra e fórmulas de custo métrico, poderemos passar ao desenvolvimento do
modelo de análise dos resultados obtidos, objeto desta dissertação.
O custo final Cfinal de perfuração de um poço, ou seção, será a soma de
seus custos métricos CMi multiplicados pelos metros perfurados MPi de cada broca
descida:
Cfinal = CM1 x MP1 + CM2 x MP2 + ... + CMn x MPn
O gráfico abaixo representa a perfuração de uma fase hipotética que vai de
P1 = 200 a P2 = 1260 metros.
Estão representados graficamente abaixo os custos métricos CMi atingidos
por cada uma das três brocas utilizadas, e o custo de cada trecho CMi x MPi
perfurado. O custo métrico final da fase será a soma das áreas achuradas abaixo:
54
Custo Métrico - custo total da fase
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400Profundidade (m)
US
$/m
CM1CM2 CM3
CM1 x MP1 CM2 x MP2 CM3 x MP3
Gráfico 12 - custo de um intervalo perfurado por três brocas
Assim, o custo métrico médio de um poço, ou de uma fase, será a média
ponderada das frações das n brocas utilizadas:
(equação 14) CMf = CM1 x MP1 + CM2 x MP2 + ... + CMn x MPn ,
MP1 + MP2 + ... + MPn Podemos considerar assim, sob o ponto de vista aqui defendido pelo autor, a
otimização da atividade de perfuração como sendo o conjunto de ações tomadas no
sentido de minimizar indivualmente os custos métricos de cada broca descida no
poço.
Os mecanismos para se atingir essa redução de custos são inúmeros,
fartamente descritos em literatura (WARDLAW, 1961; WILSON; BENTSEN, 1972;
BLICK; CHUKWU, 1980; DEANE; DOIRON; TOMPKINS, 1984; HAWKES, 1985;
PORTWOOD et al., 2001; CLEGG; BARTON, 2006; etc.), que passam pela
investigação dos componentes que constituem a coluna de perfuração, propriedades
da lama, características tecnológicas das brocas e cortadores, uso de energia
específica, medidas para reduzir os diferentes modos de vibração, utilização de
cortadores de alta tecnologia, adequação de tipos de brocas ao sistema de rotação
da coluna etc.
Como anteriormente descrito, no entanto, a avaliação desses resultados
normalmente é feita comparando-se metros perfurados por brocas diferentes, taxas
de penetração sem considerar custos, capacidade de orientação para se atingir uma
55
trajetória do poço etc. Raras vezes, contudo, a redução no custo logrado é
mencionada e, quando apresentada, normalmente é feita em comparação com
apenas uma ou poucas brocas. Falta um modo de avaliação dos resultados como
um todo no campo de petróleo, discutida a seguir.
4.5 Interpolação de pontos Posteriormente à retirada da broca do poço, os cálculos intermediários de
CMi não terão mais valor, salvo em uma auditoria sobre a tomada de decisão de
interromper a operação. Os resultados podem ser apresentados, a exemplo dos
valores apresentados no gráfico de CMis acima, apenas pelo seu valor final CMfinal ou simplesmente CM. Cada broca terá seu custo métrico associado a sua
profundidade de retirada.
A idéia de plotar os valores de CM atingidos por cada broca em um mesmo
campo foi desenvolvida em 1985, inicialmente de maneira não eletrônica, durante o
desenvolvimento do campo de Riacho da Barra quando o autor trabalhava na UNAP,
conforme anteriormente descrito na Apresentação do Problema.
À medida que evoluíam os trabalhos, percebia-se que os valores plotados
não geravam uma curva previsível, linear, logarítmica ou exponencial, aparecendo
novos pontos aparentemente erráticos no gráfico, à medida que a profundidade
aumentava. Inúmeros são os fatores que podem contribuir para isso: a dureza e a
abrasividade das formações são irregulares e não-lineares, os topos das formações
atravessadas variam, e as espessuras são variáveis em âmbito regional, ainda que
localmente se possam correlacionar. Com isso, os resultados finais (metros
perfurados, tempo de operação) não dependiam somente de qualidades técnicas
esperadas das brocas, mas de uma correta interação entre as qualidades
tecnológicas nelas contidas e as necessidades físicas a serem vencidas no poço.
Buscando ajustar pontos e curvas experimentais dos metros perfurados,
horas de rotação e taxa de penetração versus profundidade de saída da broca, foi
realizado, com os recursos manuais da época, um conjunto de gráficos de análise de
desempenho. Verificou-se que padrões regulares começavam a aparecer à medida
que novos pontos eram plotados. A interpolação dos melhores resultados gerou o
que, na época, o autor batizou de “curva ótima”: eram os valores que queríamos
repetir ou melhorar, a meta da otimização. Como anteriormente referido, em 2005,
56
durante a apresentação do anteprojeto de mestrado ao Departamento de Minas, o
professor Giorgio de Tomi sugeriu o nome de “curva Amorim”, nome que tomo a
liberdade de utilizar neste contexto.
Finalmente, com o aumento do número de pontos plotados, passou-se a
operar de forma inversa. Conhecendo-se a tendência da curva Amorim, passou a ser
possível prever o desempenho de uma broca descida no campo de Riacho da Barra
tomando-se o caminho inverso: a partir do universo de pontos já plotados e da curva
gerada verificar-se, à profundidade de saída esperada, qual seriam metragem e taxa
prováveis para que se realizasse um bom trabalho, antecipando-se ainda o custo
métrico final. Em outras palavras, a coleta de dados e a determinação da equação
geraram um modelo com a possibilidade de previsão.
Estava aberto o caminho para a otimização da perfuração: um determinado
valor de CMi que caminhasse para um valor mais elevado do esperado pela curva
seria considerado insuficiente e - ainda durante a perfuração - poderia ser revista a
série de fatores que contribuíram para este resultado. Pelo lado positivo, à medida
que algumas brocas apresentavam bom desempenho, a curva modifica seu formato
e apresenta inflexões para valores ainda menores. Estabelecia-se, assim, uma curva
de aprendizagem não apenas baseada em valores conceituais frágeis, mas em
valores financeiros e mensuráveis, com uma base empírica sólida.
Passou a ser possível, então, chegar aos tipos de brocas utilizados e
parâmetros operacionais que conduziram aos melhores resultados. Os preços das
brocas em si passaram a não ter significado real, mas sim o custo produzido. Uma
broca cara poderia resultar em um custo final reduzido, e vice-versa. Foi possível
estabelecer uma metodologia para Otimização da Atividade de Perfuração, sendo
tomadas ações no sentido de minimizar indivualmente os custos métricos de cada
broca descida no poço.
4.5.1. Resultados individuais O gráfico de CM x Profundidade abaixo apresenta três pontos gerados
pelos resultados das três brocas do exemplo anterior, mas exibindo apenas os
valores finais de CM:
57
Custo Métrico - valores finais
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400Profundidade (m)
US$
/m
Gráfico 13 – pontos no gráfico representando o custo métrico final de três brocas
Como apenas estes três pontos do custo métrico final interessam ao
operador, são eliminados os demais valores de CMi que antecederam à retirada da
broca.
4.6 Desenvolvimento da metodologia – Estudo de caso Para discussão da metodologia e apresentação dos resultados, foram
utilizados dados reais de um campo que denominaremos de “P”, onde as formações
têm uma estrutura regional razoavelmente plana. Esse campo foi selecionado por
duas características importantes:
• por estar sendo perfurado há muitos anos contempla várias gerações
tecnológicas de brocas no seu desenvolvimento;
• por apresentar problemas operacionais desafiantes, como dureza e
abrasividade de suas formações.
Ao longo dos anos, os Registros de Brocas descidas foram coletados e
compilados em bancos de dados, registrando-se dados do poço, campo e região,
data de saída da broca, número de série e características da mesma, informações
sobre o seu desempenho (saída, metros perfurados, horas), desgastes IADC
(BRANDON et al., 1992b; MCGEHEE et al., 1992b) após o uso, parâmetros
58
operacionais utilizados, elementos da coluna de perfuração utilizada (motor,
estabilizador etc.), peso e tipo de fluido de perfuração, inclinação do poço à entrada
e saída da broca, observações, litologia e, no caso de mais de uma descida, a
fração do custo que cabe a cada descida. Adicionalmente, há uma sigla para o
fabricante e o preço da broca estimado com base na tecnologia agregada (SINOR;
POWERS; WARREN, 1998) e diâmetro (Tabela 1).
O engenheiro de petróleo normalmente não tem conhecimentos para lidar
com bancos de dados do tipo Access, Oracle ou similares, ou ainda criar softwares,
sendo normalmente terceirizada essa tarefa ou adotadas planilhas eletrônicas
facilitadoras de análises. O estudo de caso citado ao longo deste trabalho sobre o
campo “P” foi executado integralmente neste formato. O banco de dados do autor
constitui-se de um único arquivo, a partir do qual foram gerados outputs como os
gráficos, relatórios etc. aqui apresentados.
4.6.1. Apresentação de todos os resultados do campo A apresentação de resultados operacionais plotados em função da
profundidade de saída da broca não é inédita (DEANE; DOIRON; TOMPKINS,
1984), porém supreendentemente pouco usual.
Campo PCusto métrico por broca
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CM
Gráfico 14 - pontos representando o custo métrico de todas as brocas utilizadas
no campo “P”
59
Esse gráfico mostra todos os pontos com os custos de CM do campo P
organizados por profundidade de saída. É comum a dificuldade ou recusa em se
tentar entender o gráfico como o acima mostrado, que pouco diz no modo como
aparece. Essa é talvez a melhor razão para não se apresentarem resultados
operacionais nesse modo. Nota-se concentração de dados na parte inferior,
havendo alguns pontos dispersos; a experiência do autor com o tratamento de
dados de custos mostra que essa tendência ocorre em todos os campos. A partir
dessa apresentação gráfica inicial dos dados compilados, é feita a otimização do
campo em estudo.
4.6.2. Modificação da escala de exibição Tendo-se em mente que estamos em busca dos melhores resultados
operacionais, é necessário identificá-los para rastrear como se originaram, de modo
que seja possível repeti-los posteriormente. Procede-se a uma mudança de escala
vertical, restringindo-se os valores dos custos métricos em até US$ 1000/m, nesse
exemplo. Isso não elimina pontos acima desse valor; apenas não estão exibidos, por
questões de ordem prática.
Campo PCusto métrico por broca
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CM
Gráfico 15 – pontos representando custos métricos de todas as brocas
utilizadas no campo “P”, abaixo do valor de US$1.000/m
60
O gráfico agora toma outra forma e a nuvem de pontos parece formar uma
imagem, dado o número de amostras ou resultados de brocas já descidas neste
campo. Há concentração de pontos na parte baixa e dispersão rumo à vertical. Em
um campo com poucos resultados a tarefa é mais difícil, pois ainda não há clareza
no padrão formado.
Comete-se, entre profissionais do setor, um equívoco comum de ordem
prática na avaliação de resultados de perfuração, quando são desprezados
resultados de brocas que cortam tampões de cimento, repassam o poço ou perfuram
apenas alguns metros ou ainda brocas que falham e são retiradas após poucas
horas. Faz-se essa supressão sob a justificativa de que não é um resultado a ser
perseguido ou repetido; no entanto, essa operação, com custo geralmente muito alto
(ver gráfico acima), consumiu tempo e recursos e há que ser efetivamente paga pelo
operador. Justamente, é uma das operações que necessita ser alvo do processo de
otimização para evitar repetição.
4.6.3. Geração da curva Amorim
O tratamento seguinte que se dá ao conjunto de dados, visando a geração
da curva Amorim, é buscar uma fórmula para englobar os custos obtidos. Há vários
modos, por cálculo numérico ou mesmo através de funções do próprio Excel, de
obter-se uma fórmula que represente a interposição destes pontos. Utilizando um
recurso simples e conhecido do Excel (trend), é inserida no gráfico uma curva
exponencial. Esse recurso permite adicionalmente exibir a fórmula da interpolação
obtida e a correlação dos pontos amostrados.
A escolha da curva exponencial baseia-se meramente na experiência do
autor ao lidar com a interpolação de pontos ao longo dos anos. Vários modos de
interpolação são oferecidos, mas o tipo de interpolação que parece melhor
representar a operação e serve ao propósito de otimização é a exponencial. A
validade matemática da escolha de gráficos exponenciais também deverá constar de
projetos complementares nesta área.
Após a inserção da curva, o gráfico toma o seguinte aspecto:
61
Campo PCusto métrico por broca
y = 95.423e0.0005x
R2 = 0.3354
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMExpon. (CM)
Gráfico 16 – pontos representando custos métricos de todas as brocas utilizadas
no campo “P” abaixo do valor de US$1.000/m, a respectiva curva Amorim e a
fórmula geradora da curva
Assim, com base na metodologia desenvolvida, conclui-se que a fórmula que
representa o custo operacional de um campo pode ser expressa por:
(equação 15) CM = k1 x ek2P ,
onde
k1 – fator que expressa um padrão médio de valores do custo nesta área
k2 – fator que expressa quanto o custo aumenta exponencialmente com o
aumento da profundidade
P – profundidade de saída da broca
Estão implícitos nesses fatores k1 e k2 elementos como dureza da rocha,
tecnologia utilizada para se atingir os resultados, parâmetros utilizados, potência
hidráulica, tipo de fluido de perfuração, etc.
A aplicação da fórmula, para uma determinada profundidade, fornecerá ao
operador uma estimativa do custo métrico de qualquer broca de seu Programa de
62
Poço com base na história do desenvolvimento deste campo: geometria das fases
do poço, parâmetros de perfuração, tipo de brocas utilizadas, tipo e propriedades do
fluido, etc.
Esse é o custo objetivo do operador. A otimização virá da repetição de
resultados que estejam abaixo da curva Amorim. Neste caso será necessária a
descontrução de um ou mais pontos específicos, buscando os tipos de broca e
parâmetros que os geraram, o que em Excel pode ser facilmente realizado por auto-
filtros, na base de dados como veremos mais à frente.
A integração da fórmula acima, representada graficamente pela área inferior
à curva dentre as profundidades inicial e final, irá nos permitir conhecer o custo de
perfuração de um poço em qualquer campo sabendo-se apenas a profundidade
final.
(equação 16) Custo de um poço = ∫PF
CM0
A fórmula anterior nos dava o custo operacional de uma broca entre dois
intervalos. Esta nos dá, entretanto, o custo total de qualquer poço que se inicie a zero
e termine à profundidade PF. O mesmo se passa para uma fase que se perfure entre
dois intervalos P1 e P2.
4.6.4. Análise do gráfico: bons e maus resultados
O gráfico abaixo exibe duas áreas de concentração, acima e abaixo da
curva. Fica imediatamente patente que ao operador interessam os custos situados
abaixo da curva, os pontos ótimos do campo, sendo que ainda devem ser
investigados os pontos acima da curva, e tiradas as Lições Aprendidas.
A região hachurada na figura abaixo, mostrando os resultados ótimos, é
meramente uma liberalidade de desenho, não havendo limites superiores do que o
possa operador considar ótimo. O autor toma a liberdade de considerar ótimo todo
resultado abaixo da curva Amorim.
A dispersão de pontos acima e abaixo da curva média é um fenômeno
natural em qualquer processo operacional, e os pontos estarão mais próximos da
curva média quanto mais bem planejados forem os trabalhos no campo. Em termos
63
operacionais a redução da dispersão de pontos traduz o nível de aprendizagem e
controle das inúmeras incertezas adquiridos em determinada área ou campo.
Campo PCusto métrico por broca
y = 95.423e0.0005x
R2 = 0.3354
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMExpon. (CM)
Custos ótimos
Custos altos
Gráfico 17 – pontos representando custos métricos das brocas utilizadas no campo
“P”, sugerindo os resultados que devem ser perseguidos no processo de otimização
Buscar pontos abaixo da curva Amorim significa ter como objetivo repetir as
condições que proporcionaram a geração desses mesmos resultados. Com a
ferramenta aqui apresentada, torna-se mais fácil ao operador avaliar se o custo
perseguido é factível de ser repetido, bem como descontruir o ponto ou uma série de
pontos para localizar os fatos geradores.
4.7 Filtragem de Resultados: Curva de Aprendizagem
Na prática, nas atividades de perfuração de poços de petróleo, como em
quase qualquer outra atividade operacional, a aprendizagem está baseada na
tentativa e erro. Desse modo, outro importante conceito torna-se evidente: a curva
de aprendizagem. A filtragem em um banco de dados permite a geração de gráficos
apenas dos elementos de interesse, conferindo-se maior produtividade ao processo
de análise, permitindo-se comparar resultados obtidos ao longo do tempo construir
as curvas de aprendizagem. Qualquer variável pode ser usada para gerar os
64
gráficos e ser avaliada a aprendizagem; abaixo utilizou-se os resultados gerados no
campo “P” por década.
4.7.1. Custos atingidos nos anos 1980
Campo PCusto métrico por broca - anos 80
y = 88.979e0.0005x
R2 = 0.2604
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMExpon. (CM)
Gráfico 18 – custos métricos das brocas utilizadas no campo “P” nos anos 80
Filtrando-se os dados obtidos na década de 80, verifica-se que o custo
atingido obedecia à fórmula:
(equação 17) CM = 88,979.e0,0005P, R2 = 0,2604 ,
onde os fatores são k1 (80) = 88,979, k2 (80) = 0,0005, R2 = 0,2604 e Pmax = 3.800
m, onde Pmax = profundidade máxima dos poços perfurados.
65
4.7.2. Custos atingidos nos anos 90
Campo PCusto métrico por broca - anos 90
y = 110.83e0.0003x
R2 = 0.0792
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)CMExpon. (CM)
Gráfico 19 – custos métricos das brocas utilizadas no campo “P” nos anos 90
Filtrando-se os dados obtidos na década de 90, verifica-se que o custo
atingido obedecia à fórmula:
(equação 18) CM = 110,83.e0,0003P, R2 = 0,0792 ,
onde os fatores são: k1 (90) = 110,83, k2 (90) = 0,0003, R2 = 0,0792 e Pmax = 2.000
m.
A simples comparação entre esses dois conjuntos de resultados mostra:
• os poços perfurados na década de 90 foram mais rasos que na
década de 80;
• k1 (90) = 110,83, k1 (80) = 88,98 – em profundidades rasas, os custos
atingidos na década de 80 foram menores e estão concentrados perto
da curva, mas rapidamente sobem com o aumento da profundidade, o
que pode significar que as brocas utilizadas na primeira fase do poço
foram mais eficientes na década de 80;
• k2 (90) = 0,0003, k2 (80) = 0,0005 – o valor do custo métrico cresce
menos com o aumento da profundidade na década de 90, o que
66
graficamente se pode verificar entre as profundidades 0 e 2000
metros, a curva dos anos 1990 com inclinação menor que a curva dos
anos 1980.
4.7.3. Custos atingidos após o ano 2000
Campo PCusto métrico por broca - anos 00
y = 103.48e0.0004x
R2 = 0.3293
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMExpon. (CM)
Gráfico 20 – custos métricos das brocas utilizadas no campo “P” nos anos 00
Filtrando-se os dados obtidos entre 2000 e 2006, verifica-se que o custo
atingido obedecia à fórmula:
(equação 19) CM = 103,48.e0,0004P, R2 = 0,3293 ,
com fatores k1 (00) = 103,48, k2 (00) = 0,0004, R2 = 0,3293 e Pmax = 5.100 m.
A comparação entre resultados mostra:
• poços perfurados após o ano 2000 foram mais profundos que nas décadas
anteriores, dado o grande número de amostras;
• k1 (00) = 103,48, k1 (90) = 110,83; as brocas utilizadas após o ano 2000
tiveram melhores resultados que nos anos 90;
• k2 (00) = 0,0004, k2 (90) = 0,0003; o valor do custo métrico cresce menos
com o aumento da profundidade na década de 90 devido a serem poços
rasos;
67
• a seleção de brocas não foi eficiente em profundidades maiores e o controle
operacional deixou espaço para maior número de falhas ou brocas retiradas
sob incertezas.
4.7.4. Compilação de resultados
O sumário dos resultados obtidos para os custos do campo P foi:
Década k1 k2 R2 Pmax80 88.79 0.0005 0.2604 380090 110.83 0.0003 0.0792 200000 103.48 0.0004 0.3293 5100
Campo P 95.42 0.0005 0.3354 5100 Tabela 3: valores de k1, k2, R2 e Pmax para o campo P para a amostra de dados utilizada
Embora a curva de aprendizagem da década de 90 não tenha ficado
evidente, devido à pequena campanha de perfuração e em poços rasos, os fatores
mostram-se consistentes quando executadas filtragens da base amostrada.
Assim, com base no acima exposto, podemos afirmar que os custos de
perfuração de poços do campo P podem ser expressos pela fórmula:
(equação 20) CM(Campo P) = 95,42.e0.0005P, R2 = 0,3354
4.8 Filtragem de resultados: planejamento de fases
Utilizando-se o mesmo processo, vamos planejar um poço imaginário no
campo “P”, filtrando os diâmetros e estabelecendo as curvas e gráficos
correlacionados:
• Fase de 26” – 0 a 150 m • Fase de 17.1/2” – 150 a 1000 m • Fase de 12.1/4” – 1000 a 3000 m • Fase de 8.1/2” – 3000 a 4500 m
Filtrando-se os dados para cada diâmetro, verifica-se que o custo métrico em
qualquer destas secções pode ser estimado por:
• CM(26) = 269,43.e-0,0028P • CM(17.5) = 87,34.e0,0011P • CM (12.25) = 70,86.e0,0008P • CM (8.50) = 97,52.e0,0004P
68
O custo de cada fase é a integral de CM entre as profundidades Pi e Pf (inicial e final) estabelecidas pela Geomecânica para cada seção, aplicando-se
então a fórmula encontrada para cada fase.
(equação 21) Custo da fase de 26” = ∫ −150
0
)*0028,0(*43,269 Pe
(equação 22) Custo da fase de 17.1/2” = ∫1000
150
)*0011,0(*34,87 Pe
(equação 23) Custo da fase de 12.1/4” = ∫3000
1000
)*0008,0(*86,70 Pe
(equação 24) Custo da fase de 8.1/2” = ∫4500
3000
)*0004,0(*52,97 Pe
Na fase de 26” desse exemplo, à medida que se perfura, o custo diminui,
devido ao valor negativo do fator k2. Isso ocorre devido ao alto valor de aquisição
das brocas desse diâmetro. À medida que a profundidade de retirada aumenta, o
custo métrico vai se reduzindo, como demonstrado na análise da fórmula de CM.
4.9 Filtragem dos Resultados: brocas de 12.1/4” – PDC x tricônicas
Utilizando-se o mesmo processo de filtragem, isolamos os resultados atingidos
por brocas de 12.1/4” de diferentes tecnologias no campo P: brocas tricônicas e de
PDC. Não foram utilizadas brocas de PDC de 26” e 17.1/2” até o fim da coleta de
dados.
Separando-se os dados do campo em bancos de dados diferentes e
filtrando-se os diâmetros de utilização de brocas de PDC ou tricônicas, chegamos
aos gráficos abaixo:
69
Campo PCusto métrico - brocas de 12.1/4"
y = 85.845e0.0004x
R2 = 0.0287
0.0
100.0
200.0
300.0
400.0
500.0
600.0
700.0
800.0
900.0
1,000.0
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMtriCMpdcExpon. (CMtri)Expon. (CMpdc)
PDC:
Gráfico 21– custos métricos das brocas PDC de 12.1/4” utilizadas no campo “P”
Campo PCusto métrico - brocas de 12.1/4"
y = 74.526e0.0007x
R2 = 0.389
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMtriCMpdcExpon. (CMtri)Expon. (CMpdc)
tricônicas:
Gráfico 22 – custos métricos das brocas tricônicas de 12.1/4” utilizadas no campo “P”
Em resumo,
(equação 25) CMPDC = 85,845.e0,0004P, R2 = 0,0287 e
(equação 26) CMtri = 74,526.e0,0007P, R2 = 0,3890 .
No início do desenvolvimento da tecnologia, no ano de 1986, tentou-se sem
sucesso a utilização de uma broca de PDC no campo P. Devido à participação ativa
deste autor na introdução da primeira broca moderna de PDC no campo P (o que
aconteceu apenas em 2003), esse exemplo tem relevância pessoal. Sendo as brocas
70
de PDC bastante mais caras que as brocas tricônicas, o convencimento de um cliente
para modificar um paradigma adotado havia muitos anos foi árduo, induzindo-o a optar
por uma tecnologia nova, cara e com riscos desconhecidos.
Ainda hoje existem poucos pontos formadores da curva, mas os resultados
obtidos permitem conclusões robustas:
• devido ao fator k1 das brocas tricônicas ser menor que os das brocas
de PDC, (74,526 contra 85,845), vemos que as primeiras oferecem
custo inferior a profundidades menores e que o custo métrico sobe
rapidamente com o aumento da profundidade – assim, é recomendado
o uso de brocas tricônicas baratas no início da secção de 12.1/4”;
• brocas tricônicas atingem um custo métrico exponencialmente maior,
na razão de 0,0007 : 0,0004, à medida que aumenta a profundidade
(ou 7:4, em termos diretos). Pode-se afirmar, assim, com a
experiência já adquirida, que após a saída da primeira broca tricônica,
deve-se descer uma broca de PDC ou mesmo descê-la no início da
secção para que perfure mais metros.
Superpondo-se os gráficos de CM para a secção de 12.1/4” chega-se à
mesma conclusão que o custo métrico obtido por brocas tricônicas é menor que as de
PDC para as brocas retiradas até cerca de 700 metros de profundidade.
Campo PCusto métrico - brocas de 12.1/4"
y = 70.971e0.0008x
R2 = 0.4753
y = 85.845e0.0004x
R2 = 0.0287
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMtriCMpdcExpon. (CMtri)Expon. (CMpdc)
PDC:
tricônicas:
Gráfico 23 – custos métricos comparativos das brocas de 12.1/4” utilizadas no campo “P”
71
Essa afirmação vale apenas até a profundidade de retirada da broca da
última broca de PDC utilizada (1.690 m). Após esse ponto, há apenas uma tendência
demonstrada pela curva. Valendo-se do método de otimização proposto, com a
observação da tendência das curvas no gráfico acima, pode-se dizer que é possível
que seja econômica a utilização de brocas de PDC a profundidades ainda maiores.
Cabe ao engenheiro agora, no processo de otimização, analisar os motivos
de retirada das brocas já utilizadas para fazer opção por brocas de PDC, analisando
entre as melhores brocas as que têm estrutura de corte mais pesada ou que
geraram menor torque reativo ou ainda que sejam adequadas à aplicação com motor
ou sistema rotatório utilizado em poços direcionais etc. É a fase de refinamento do
processo, onde então a experiência de um engenheiro ou o aconselhamento por
especialistas (GOLDSMITH, 1985) terá maior importância do que no início do
processo de tentativa e erro.
4.10 Filtragem dos Resultados: brocas de 8.1/2” – PDC x tricônicas
De modo semelhante, filtrando-se o diâmetro de 8.1/2” e separando-se os
custos de brocas tricônicas e de PDC, chega-se aos resultados abaixo:
Campo PCusto métrico - brocas de 8.1/2"
y = 101.79e0.0004x
R2 = 0.2892
y = 47.519e0.0011x
R2 = 0.3412
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMtriCMpdcExpon. (CMtri)Expon. (CMpdc)
PDC:
tricônicas:
Gráfico 24 – custos métricos comparativos das brocas de 8.1/2” utilizadas no campo “P”
72
Em resumo,
(equação 27) CMPDC = 47, 519.e0,0011P, R2 = 0,3412 e
(equação 28) CMtri = 101,79.e0,0004P, R2 = 0,2892. Conclusões:
• o uso de brocas de PDC é recomendado para profundidades menores,
devido ao valor alto de k1 para as brocas tricônicas;
• o custo métrico com brocas de PDC é muito maior com o aumento da
profundidade;
• as correlações obtidas (0,3412 x 0,2829) são quase idênticas.
Do mesmo modo como explicitado para a secção de 12.1/4”, para que se
justifique a utilização de brocas de PDC em 8.1/2”, há que se refinar o
desenvolvimento da tecnologia por especialistas em função da aplicação (direcional,
vertical etc.), desgastes apresentados, perda de calibre e resultados já obtidos.
4.11 Filtragem dos Resultados: brocas de 12.1/4” – brocas tricônicas de insertos x dentes de aço
De modo semelhante à comparação entre brocas de PDC e tricônicas, pode-
se usar o mesmo processo de otimização para comparar brocas tricônicas de
insertos e de dentes de aço.
A geração do gráfico correspondente nos mostra:
73
Campo PCusto métrico - brocas tricônicas de 12.1/4"
y = 57.165e0.0011x
R2 = 0.489
y = 88.753e0.0006x
R2 = 0.4502
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)CMdCMiExpon. (CMd)Expon. (CMi)
insertos:
dentes de aço:
Gráfico 25 – custos métricos comparativos das brocas tricônicas de 12.1/4” no
campo “P”
Em resumo, (equação 29) CMdaço = 57, 165.e0,0011P, R2 = 0,489 e
(equação 30) CMins = 88,753.e0,0006P, R2 = 0,450 .
Com base no raciocínio aqui exposto, chega-se às seguintes conclusões:
• o uso de brocas de dentes de aço é recomendado apenas para
profundidades muito baixas devido ao valor alto de k2, de maneira
que, na geometria proposta acima para a fase de 12.1/4”, entre 1000
e 3000 m, é contra-indicada sua utilização.
4.12 Filtragem dos Resultados: brocas de 8.1/2” – brocas tricônicas de insertos x dentes de aço
De modo semelhante para o diâmetro de 8.1/2”, separando-se os custos de
brocas tricônicas de insertos e dentes de aço e superpondo as curvas chega-se aos
resultados abaixo:
74
Campo PCusto métrico - brocas tricônicas de 8.1/2"
y = 92.986e0.0007x
R2 = 0.5119
y = 80.137e0.0005x
R2 = 0.3802
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMdCMiExpon. (CMd)Expon. (CMi)
insertos:
dentes de aço:
Gráfico 26 – custos métricos comparativos das brocas tricônicas de 8.1/2” no
campo “P”
Em resumo,
(equação 31) CMins = 80,137.e0,0005P, R2 = 0,3802 e
(equação 32) CMdaço = 92,986.e0,0007P, R2 = 0,5119 .
Com base no raciocínio aqui exposto, chega-se às seguintes conclusões:
• o custo métrico esperado de brocas de insertos é sempre menor que
de brocas de dentes de aço com o aumento da profundidade;
• o uso de brocas de dentes de aço não é recomendado para a
perfuração convencional neste diâmetro, sendo justificado seu uso
apenas para início de fases após o corte de cimento e sapata, sem
que haja perspectiva de reutilização – em nenhum momento a curva
Amorim para brocas de insertos apresenta custo mais elevado que
para brocas de dentes de aço, o que contra-indica sua utilização no
campo P.
75
4.13 Filtragem dos Resultados: brocas de 8.1/2” – brocas de insertos com diferentes códigos IADC
De modo semelhante do que foi visto para o diâmetro de 8.1/2”, separando-
se os custos de brocas de insertos de IADC’s (MCGEHEE et al., 1992a; BRANDON
et al., 1992b) começados por 4 (formações brandas), 5 (formações médias) e 6
(formações duras), chega-se aos resultados abaixo:
Campo PCusto métrico - brocas de insertos de 8.1/2"
y = 394.21e0.0002x
R2 = 0.0077
y = 86.459e0.0004x
R2 = 0.3803
y = 60.19e0.0006x
R2 = 0.3365
0
200
400
600
800
1,000
1,200
1,400
1,600
1,800
2,000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CM4CM6CM5Expon. (CM6)Expon. (CM5)Expon. (CM4)
IADC 4xx
IADC 5xx
IADC 6xx
Gráfico 27 – custos métricos comparativos das brocas tricônicas de diferentes
IADC’s de 8.1/2” no campo “P”
Em resumo, (equação 33) CM4 = 60,19.e0,0006P, R2 = 0,3365 ,
(equação 34) CM5 = 86,46.e0,0004P, R2 = 0,3803 e
(equação 35) CM6 = 394,21.e0,0002P, R2 = 0,0077 .
Com base no raciocínio exposto nessa dissertação, chega-se às seguintes
conclusões:
• o custo métrico de brocas de IADC 4 é o mais baixo até a
profundidade de 2000 m, ponto a partir do qual o uso de brocas de
IADC 5 passa a ser mais vantajoso;
76
• embora se tenha utilizado apenas seis brocas de IADC 6 no campo P,
deve-se tentar sua utilização a partir dos 4000 m de profundidade,
dado o menor risco de utilização e devido a dois bons resultados a
cerca de 3800 m.
4.14 Conclusão do estudo de caso
Várias conclusões podem ser inferidas, apresentadas a seguir por diâmetro.
4.14.1. Secção de 26” Na secção inicial do poço, à falta de utilização de brocas de PDC, só se
pode estimar resultados referentes ao uso de brocas de dentes de aço. O custo de
métrico, em qualquer intervalo, pode ser estimado por:
CM(26) = 269,43.e-0,0028P, R2 = 0,5205
4.14.2. Secção de 17.1/2” Igualmente, a 26”, só é possível qualquer estimativa referente ao uso de
brocas de dentes de aço. O custo métrico pode ser estimado em
CM(17.5) = 87,34.e0,0011P, R2 = 0,3069
4.14.3. Secção de 12.1/4” Recomenda-se o uso de brocas de PDC para corte de cimento e sapata
(adequada à utilização por este tipo de broca), devendo perfurar até o fim da fase ou
ser retirada por custo métrico ou sintomas de problemas. Com isso, será retirada em
bom estado de reutilização e seu custo rateado em vários poços. Segundo a
experiência adquirida, a profundidade de retirada foi testada apenas até cerca de
1700 metros de profundidade. À saída, utilizar brocas de insertos até à profundidade
final.
77
O tratamento de dados acima nos mostra que, exceto pelo único resultado
da broca utilizada em 1986, que destoa no gráfico anteriormente exibido, foi
economicamente viável o uso de brocas de PDC em qualquer profundidade.
Essa alusão serve como confirmação da visão da aprendizagem
demonstrada pela curva Amorim, ainda que se trate de apenas um ponto de
validação. A eliminação de um mau resultado isolado do universo de resultados –
prática comum – traria a curva de brocas de PDC para valores significativamente
mais baixos e iria contra o método aqui proposto de não se excluir pontos derivados
de fracasso.
Esses pontos nos trazem lições: existe risco e o mesmo pode ser
mensurado. A tecnologia de PDC tem inúmeras vantagens e proporciona enorme
economia quando bem utilizada, mas seu uso deve levar em consideração os fatores
de risco, pois as perdas podem ser grandes se o risco for subestimado.
O custo de métrico de uma broca retirada a qualquer profundidade, neste
diâmetro, pode ser estimado com base na fórmula:
CM (12.25) = 70,86.e0,0008P, R2 = 0,4544 .
4.14.4. Secção de 8.1/2” A prática mostra que o uso de brocas de PDC para corte de cimento e
sapata (adequada à utilização deste tipo de broca) pode ser uma boa opção,
devendo ser retirada por custo métrico ou por sintomas de problemas. Segundo a
experiência adquirida, o risco associado é mais alto que o de uma broca de insertos.
Essa recomendação é feita para poços em que a mesma possa ser descida e
retirada antes de 2000 metros de profundidade.
Vale tentar tipos de brocas de PDC mais modernos, que agregam virtudes
de resistência de cortadores e estabilidade lateral, inexistentes nas brocas de
tecnologia mais antiga.
À saída da broca de PDC, se utilizada, descer brocas de insertos até à
profundidade final. Para brocas retiradas até 2000 metros, recomenda-se o uso de
IADC começado com 4, entre 2000 e 4000 metros IADC 5, e a partir desta
profundidade utilizar IADC 5 com testes de IADC’s iniciados com 6, dado seu baixo
risco.
78
Todas as brocas utilizadas devem ser retiradas por custo métrico ou picos de
torque associados. O custo de métrico em geral de uma broca de 8.1/2” pode ser
estimado com base na fórmula:
CM (8.50) = 97,52.e0,0004P, R2 = 0,3020 .
Em se tratando de broca de PDC,
CMPDC = 47, 519.e0,0011P, R2 = 0,3412 .
Em se tratando de broca de insertos,
CM4 = 60,19.e0,0006P, R2 = 0,3365 ,
CM5 = 86,46.e0,0004P, R2 = 0,3803 e
CM6 = 394,21.e0,0002P, R2 = 0,0077 .
4.15 Desconstrução de resultados
Considerando as inúmeras possibilidades de filtragem anteriormente
apresentadas para otimização dos resultados, cabe, no próximo passo, demonstrar a
desconstrução de um resultado em busca de informações que subsidiem sua
recomendação. Examinaremos agora, a título de exemplificação, um resultado
individual com brocas de PDC em 12.1/4”.
No gráfico abaixo, pode-se ver, sob a ótica aqui apresentada ao operador, a
dificuldade em 2002 de se propor a utilização de uma broca de PDC no campo P.
Como a abordagem aqui demonstrada é inédita, havia apenas a lembrança de um
fracasso no passado. O único resultado adquirido até então traduzia que “cada
metro perfurado com uma broca de PDC custaria cerca de 6 vezes o valor de um
metro perfurado pela tecnologia que já é utilizada há 25 anos”. Nota-se no gráfico
que a 1500 m o custo métrico atingido foi cerca de US$1300/m, enquanto que a
curva Amorim aponta o valor esperado de US$200/m para a mesma profundidade.
79
Campo PCusto métrico - brocas de 12.1/4" em 2003
y = 57.178e0.0009x
R2 = 0.5205
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
0 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMtriCMpdcExpon. (CMtri)
Gráfico 28 – custos métricos comparativos das brocas PDC no diâmetro de
12.1/4” no campo “P” até o ano de 2003
A empresa fornecedora da broca assumiu o risco do teste da nova
tecnologia para se poder efetuar a descida da broca. Não se podem estabelecer
comparações entre qualidades tecnológicas de brocas e cortadores de PDC e da
década de 80 e dos anos recentes (SINOR; POWERS; WARREN, 1998), o que
justificava a menção nova tecnologia.
A broca cortou cimento e sapata e perfurou 80 metros; a coluna foi retirada
para a adição de motor de fundo e MWD. Seguiu perfurando, sendo retirada por
custo métrico. Já nessa primeira experiência, bateu recordes de metros perfurados e
de horas de broca-fundo no campo P. O resultado foi considerado bom pelo cliente.
Sob a ótica aqui apresentada (ver gráfico abaixo) pode ser considerado um
resultado promissor; o custo final foi um dos mais baixos nesta profundidade. Apesar
de ter batido dois recordes ao mesmo tempo, não foi o custo mais baixo das brocas
até então descidas, devido ao alto preço das brocas de PDC.
Único resultado de brocas de PDC até 2002
80
Campo PCusto métrico - brocas de 12.1/4" em 2003
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
0 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)CMtriCMpdcExpon. (CMtri)
Gráfico 29 – custos métricos comparativos de três brocas PDC no diâmetro
de 12.1/4” no campo “P”
Posteriormente, o cliente começou a utilizar outras brocas de PDC nesse
diâmetro e, onde antes era desaconselhado seu uso, passou a ser utilizado
consecutivamente. O recorde daquela broca descida em 2003 foi superado somente
em 2006, quando uma broca de PDC, sendo reutilizada pela 11ª vez, perfurou toda a
fase e saiu a 1204 m para descida de revestimento. A seguir analisaremos o
resultado utilizando a metodologia aqui proposta.
4.15.1. Montagem dos gráficos de análise de desempenho
O formato do gráfico aqui apresentado é agora remontado com os eixos
metros perfurados x profundidade de saída e taxa de penetração x profundidade de saída. Bons resultados de CM poderão estar associados a uma
alta metragem, a uma taxa de penetração extraordinária ou a ambos.
Os dois elementos selecionados para os eixos (MP e TX) são parcelas do
desempenho das brocas contidos na fórmula de CM.
Manobra intermediária
Resultado final
81
Campo Pmetros perfurados - brocas de 12.1/4"
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1,000
0 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500
Profundidade de saída (m)
met
ros
perf
urad
os
MptriMPpdcPoly. (MPpdc)Poly. (Mptri)
Campo Ptaxa de penetração - brocas de 12.1/4"
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
0 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500
Profundidade de saída (m)
taxa
de
pene
traç
ão (m
/h)
TXtriTXpdcPoly. (TXtri)Poly. (TXpdc)
Campo PCusto métrico - brocas de 12.1/4"
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
0 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMtriCMpdcExpon. (CMtri)Expon. (CMpdc)
Gráfico 30 – análise completa comparativa de metros perfurados, taxa de
penetração e custo métrico x profundidade no campo “P”
82
Os gráficos acima foram organizados de modo que seja visto no primeiro deles
os metros perfurados em 12.1/4”; no segundo gráfico, estão plotados os resultados de
taxa de penetração obtidas; e no último, é visto o gráfico de custo métrico anteriormente
exposto, sintetizando os resultados atingidos. Os resultados obtidos com brocas de
PDC estão destacados em cor diferente.
A experiência do autor aponta para o uso de curvas polinomiais de 3º grau para
a melhor representação de metros perfurados e taxa de penetração. Não se conhece
estudo na literatura a respeito do uso deste tipo de curvas, de maneira que esses
resultados também são inéditos. A discussão aprofundada das fórmulas das curvas
polinomiais foi deixada para ser objeto de projetos futuros ou paralelos, de modo similar
ao apresentado para a análise de custos métricos.
4.15.2. Análise de resultado A curva de metros perfurados por brocas de PDC exibe ascensão e a cerca
de 1300 m está seu pico. A curva sofre inflexão e mergulha rumo a zero a 2000
metros de profundidade. Assim, essa curva deve ser interpretada: é ideal, com base
nos resultados já atingidos, que no campo P se retire a broca de PDC a cerca de
1400 metros e seja descida uma broca tricônica caso a secção prossiga.
A 1800 metros está um interessante resultado a ser estudado: a metragem
obtida foi cerca de 500 metros, sendo esse o melhor resultado após a profundidade
de 1500 m no campo; a taxa atingida foi de cerca de 6 m/h, a segunda melhor à
profundidade em que foi retirada, sendo superada por uma broca tricônica; o custo
métrico de US$200/m emparelha com os menores custos obtidos por brocas
tricônicas retiradas a essa profundidade, e está abaixo da curva prevista para os
custos de brocas tricônicas.
Ao se examinar o banco de dados em busca da informação geradora, chega-
se a uma broca de 6 lâminas, cortadores de PDC de alta tecnologia de 19 mm,
calibre helicoidal, contendo elementos estabilizantes para redução de vibração,
proteção adicional de calibre, perfil parabólico curto, 6 jatos, hidráulica privilegiada.
Trabalhou com fluido de perfuração sintético, perfurando arenitos, folhelhos e
calcilutitos. A broca foi descida com motor de fundo, tendo levantado de 9,6º a 19,2º
o ângulo do poço direcional. Foi reportado que o motor de fundo apresentou
83
limitações de desempenho, o que poderia significar que a taxa de penetração seria
possivelmente maior com o uso de um motor de maior potência.
Foi retirada à profundidade final da fase com a estrutura de corte com desgastes
IADC (BRANDON et al., 1992b; MCGEHEE et al., 1992b) 2-4-WT-S-D-0-DP-PF, o
que representa que concluiu com sucesso o trabalho a que foi destinada. Cabe
ressaltar, ao analisar-se os dados do Bit Record, que essa broca pagou-se em uma
única descida, de modo diferente de outros pontos desses mesmos gráficos. Muitos
desses pontos representam resultados de uma única broca descida 11 vezes. Não
houve, nessa broca, rateio de seu preço de aquisição senão com o resultado de uma
única descida. Por motivos de sigilo e para evitar parecer uma recomendação
técnica, não serão detalhados outros dados, como tipo, número de série, etc.
A otimização da perfuração, como é aqui proposta, passa pelo estudo de um
único resultado no contexto de todas as brocas já descidas no mesmo diâmetro
neste campo em estudo, evitando-se comparar com um ou dois resultados
selecionados, como é corrente na atividade de perfuração. Cabe, neste caso,
comparar o possível resultado da broca com todos os resultados já atingidos à sua
saída, sendo essa uma das finalidades da curva Amorim.
A colocação acima visa demonstrar que essa metodologia pode ser utilizada
para auditorias de programas de poço ou de propostas técnicas, visando conferir:
• se um determinado desempenho proposto por um fornecedor ou Programa
de Poço é passível de ser realizado em termos de metros perfurados, taxa
de penetração e custo métrico equivalente;
• se o desempenho estabelecido representa favorecimento ou aventura
técnica;
• se o prêmio ou bônus oferecido é justo ou atrativo; e
• se é razoável o nível de risco assumido no programa de perfuração.
84
4.15.3. Recomendações técnicas: validação de proposta técnica Tendo-se estabelecido um ponto de referência para a otimização da fase de
12.1/4”, podemos indicar o próximo passo no sentido de reduzir-se o custo métrico a
2000 metros com o uso de uma broca de PDC. Algumas possíveis recomendações
seriam:
• utilizar uma broca de cortadores de 13 ou 16 mm, já que a taxa esperada
para a profundidade final está abaixo de 5,0 m/h, sendo desaconselhado o
uso de cortadores de médio ou grande diâmetro, pois induzem a vibração
torsional (PORTWOOD et al., 2001) quando encontram perfuram
formações duras e intercaladas;
• escolher uma broca adequada à aplicação, caso seja utilizada com motor
para construir a curva do poço – vale ressaltar que a indústria produz hoje
brocas de PDC específicas para a utilização com motores de fundo, com
sistemas rotatórios (Rotary Steerable Systems) ou ainda para colunas
estabilizadas, sendo os resultados significativamente melhores quando
corretamente aplicado esse conceito;
• possuir proteção de calibre, dada a presença de arenitos em toda a
extensão;
• possuir 6 ou mais lâminas, visando conferir maior estabilidade à broca e
para que possa ser esperada maior vida útil (metragem);
• verificar possibilidade de ser reutilizada após a primeira descida, para
ratear-se o custo estimado pela Tabela 1 em US$ 47.743.
Visando reproduzir o custo apontado como ótimo de US$200/m a 2000 m
(ver gráficos acima) em uma só descida, utilizando-se as equações 1 e 9 calcula-se
o desempenho que a mesma deverá ter. Resolvendo-se as fórmulas acima para
profundidade de entrada a 1000 e de saída a 2000 m, com CM = 200 e CH = 625,
chega-se a HM = 13 horas e que a broca proposta teria um desempenho de 1000
metros em 230 h aproximadamente, 4,3 m/h.
Ao se colocar este possível resultado no gráfico de metros perfurados
representado por uma estrela, verifica-se que é pouco factível de ser atingido, não
sendo necessário prosseguir com a análise dos outros gráficos.
85
Campo Pmetros perfurados - brocas de 12.1/4"
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1,000
0 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500
Profundidade de saída (m)
met
ros
perf
urad
osMptriMPpdcPoly. (MPpdc)Poly. (Mptri)
Gráfico 31 – auditoria da metragem proposta para uma broca a ser
utilizada no campo “P”
Em busca de melhorar-se o resultado anterior de cerca de 500 metros, e
presumindo-se que a broca poderá ser utilizada em dois poços, resolve-se as
fórmulas acima para entrada a 1500 e saída a 2000 m e chega-se a HM = 15 e ao
desempenho de 500 m em 107 h, 4,7 m/h.
Os gráficos agora terão uma aparência mais factível, porém o risco de se
atingir 500 metros perfurados em duas descidas ainda parece alto, já que apenas
uma broca de insertos chegou a 400 metros. Nesse caso, cabe oferecer um bônus
ao fornecedor de brocas que se interesse pelo desafio, para que lhe seja
interessante correr o risco.
86
Campo Pmetros perfurados - brocas de 12.1/4"
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1,000
0 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500
Profundidade de saída (m)
met
ros
perf
urad
osMptriMPpdcPoly. (MPpdc)Poly. (Mptri)
Campo Ptaxa de penetração - brocas de 12.1/4"
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
0 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500
Profundidade de saída (m)
taxa
de
pene
traç
ão (m
/h)
TXtriTXpdcPoly. (TXtri)Poly. (TXpdc)
Gráfico 32 – auditorias da metragem e da taxa de penetração propostas
para uma broca a ser utilizada no campo “P”
É conveniente lembrar que, se a taxa final for maior que a prevista no gráfico
acima, a metragem total poderá será ainda menor para que seja atingido o custo de
comparação de US$200/m.
87
4.15.4. Apresentação da curva Amorim sob formato log normal
O mesmo gráfico 15 pode ser apresentado sob o formato Log CM x
profundidade de saída.
Gráfico 33 – curva Amorim apresentada sob o formato log normal
Vale comentar que a distribuição de pontos que expressa os custos métricos
em função da profundidade de saída foge da distribuição simétrica e eqüidistante de
uma média estatística convencional linear, independente de ser um gráfico normal
ou log normal. Os pontos tendem a se agrupar nas partes média e baixa da nuvem e
não estão associados por uma correlação linear (Wikipedia, 2008; Chieregati, 2001).
A força que impele os valores de CM a migrarem para a parte “ótima”,
abaixo da curva Amorim, envolve um conjunto de procedimentos pouco provável de
se realizar ao mesmo tempo: seleção de brocas adequada, parâmetros excelentes,
mínima vibração da coluna, ausência de falhas de ferramentas do BHA, hidráulica
privilegiada, etc. Já a força que impede que os valores de CM migrem para a parte
de cima é a capacitação das pessoas envolvidas na operação, o tempo de resposta
aos “alarmes” de sinalização de falhas etc., sendo mais fácil produzir um resultado
medíocre que ocorrer um desastre.
Este tema é bastante interessante, e sua discussão dá abertura a importante
pesquisa a respeito, já que caminha em direção ao risco envolvido na operação.
Campo PCusto métrico por broca
1
10
100
1000
10000
100000
0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
Profundidade de saída (m)
Cus
to m
étric
o (U
S$/m
)
CMExpon. (CM)
88
5. DISCUSSÃO
5.1 Modelo de interpretação dos resultados
A seqüência proposta pelo autor para otimização do custo de perfuração de
um campo qualquer é:
• coletar dados dos poços de correlação
• montar um banco de dados com a informação obtida dos Bit Records
• alocar os custos necessários à manutenção da operação de
perfuração do poço e definir o custo operacional, abrangendo aluguel
da sonda, infra-estrutura, ferramentas, combustíveis, suporte etc.
• definir a fórmula adequada para o cálculo das horas de manobra
• calcular os custos métricos das brocas utilizadas nos outros poços
• gerar a curva Amorim e definir a nuvem de pontos ótima
• filtrar os dados segundo o sinalizador desejado (diâmetro, tipo etc.)
• programar as brocas segundo os custos mais prováveis
• atribuir desempenho associado ao custo à profundidade de saída que
tenha probabilidade concreta de ser executado em função de
resultados efetivamente já atingidos na área
5.2 Aplicações
Visualizam-se como principais aplicações da curva Amorim:
• construção de curvas para análise de diferentes tecnologias de brocas
em função dos custos operacionais produzidos por cada uma (PDC,
tricônicas de insertos, tricônicas de dentes de aço, etc.), conduzindo à
otimização de custos de perfuração;
• demonstração gráfica das curvas de aprendizagem no
desenvolvimento de um campo ao longo do tempo;
• construção de curvas para análise dos custos x profundidade de saída
para diferentes níveis de energia utilizados na operação de perfuração
(peso sobre a broca, rotação, vazão, potência hidráulica, etc.);
• suporte para auditoria sobre a correta seleção de brocas para um
campo;
89
• avaliação de resultados propostos x atingidos;
• suporte para Lições Aprendidas, onde a partir de um padrão repetido
de custos altos ou baixos, pode se buscar a razão originária do erro
ou do acerto;
• Nuvens de Bons Resultados, almejando atingir custos operacionais
que se aproximem das curvas ótimas, evitando a abordagem comum
de tentar repetir-se recordes como meta do processo de otimização; e
• extensão da metodologia de otimização para outras atividades
econômicas, a exemplo da perfuração de bancadas, testemunhagem
de minas etc., em que se possa praticar a otimização de custos em
função de uma variável inerente à operação (altura da bancada,
perfuratriz utilizada, etc.), do mesmo modo que nesta dissertação
utilizou-se o custo métrico em função da profundidade de saída da
broca, em um poço de petróleo.
5.3 Dificuldades encontradas na elaboração deste trabalho
A principal dificuldade encontrada foi a liberação de dados para o trabalho.
Por mais boa vontade que se tenha encontrado nas partes envolvidas, nunca se
chegou à formalização da liberação oficial dos dados deste trabalho. Desse modo,
são apenas utilizados nomes fictícios para os fins propostos.
Os dados apresentados para o estudo do campo P foram coletados
mensalmente e ao longo dos anos, havendo 20 anos de operações resumidas neste
presente trabalho. Se, por alguma razão, não estiverem contidas todas as brocas já
utilizadas, a ausência de dados não invalida ou diminui a importância deste trabalho,
já que as curvas geradas são estatísticas e tão mais precisas e representativas da
realidade serão quanto maior for o número de resultados reportados.
5.4 Perspectivas de desenvolvimento ulterior do modelo Como propostas para a evolução deste trabalho, o autor tem em mente o
georeferenciamento dos resultados de custos métricos, o que deverá gerar um mapa
do campo em estudo com a exposição dos resultados em curvas de iso-custos, do
mesmo modo que se retratam em topografia as curvas de nível. Trata-se apenas de
90
uma idéia, não havendo ainda sido realizados estudos ou simulações neste sentido,
por impossibilidade de dedicação exclusiva ao tema.
Outro desdobramento do trabalho seria a exibição dos custos e outros
resultados por formação geológica em PV (profundidade vertical) em gráficos em 3D,
o que deve gerar um modelo muito mais próximo da realidade. Haveria necessidade,
nesse caso, de se acessar um grande volume de dados e fazer-se utilização de
softwares específicos, o que esbarra nos limites de escopo de dissertações de
mestrado. Esse tema poderia, na verdade, ser desenvolvido por um grupo de
trabalho de uma empresa de petróleo de grande porte.
Uma solução para a redução de custos de perfuração, como
desenvolvimento de uma proposta feita ao longo desta dissertação, é a capacitação
de técnicos de brocas que possam executar o acompanhamento do custo métrico
como ferramenta adicional de análise de risco durante as atividades de perfuração.
De fato, a tomada automatizada ou semi-automatizada de dados, em um ambiente
de rede, perfeitamente factível hoje, permitiria o gerenciamento remoto de todo o
processo. Adicionalmente, com os recursos já existentes, que são as unidades de
mud log, que em sua maioria possuem acesso aos dados aqui mencionados,
cabendo também capacitação para tratar estes dados e pô-los à disposição das
pessoas que acompanham o poço e tomam decisões. Finalmente, a compreensão
detalhada do desempenho das brocas em cada situação específica possivelmente
deve gerar retroalimentação para o desenho de novas brocas de perfuração,
adequadas para situações específicas.
5.5 Críticas aos modelos existentes
Críticas aos modelos existentes foram feitas ao longo deste trabalho:
• utilização de modelos defasados da realidade para dimensionamento
de tempos de manobra, que podem resultar na criação de
cronogramas superestimados e custos de poços subestimados;
• utilização de um conceito com o qual o autor não concorda,
especificamente o de incluir-se a profundidade de saída da broca no
cálculo do custo métrico;
91
• subutilização de informações geradas e já existentes nas sondas, que
poderiam ser utilizadas para acompanhamento do custo métrico
durante a perfuração;
• excesso de foco no avanço da perfuração, havendo um imenso
campo para a otimização de tempos e métodos em atividades não-
produtivas e redução de tempos perdidos; apesar das inúmeras
oportunidades de melhoria descritas ao longo deste trabalho, a
operação unitária de perfuração é razoavelmente bem estudada e
racionalizada; a economia a ser gerada em operações menos
estudadas pode ser substancialmente grande;
• acesso limitado por pessoal da área de operações a dados de
perfilagem e geologia: muitos problemas poderiam ser antecipados ou
evitados se houvesse maior integração entre membros de diversas
áreas dentro da atividade petroleira; em anos recentes, com o
advento do engenheiro de petróleo substituindo o engenheiro apenas
de perfuração, passou a haver um melhor preparo e esclarecimento
para a busca e uso destes dados; recentemente vê-se em algumas
empresas ações tomadas para discussão conjunta de perfis
geomecânicos ou compostos para serem utilizados no preparo de
propostas técnicas; compartilhamento de desenhos de cortes
estruturais; criação de grupos de discussão dos projetos com
integração de várias partes etc.
92
6. CONCLUSÕES
Dos objetivos propostos para esta dissertação, foram cumpridos:
• determinar premissas para o cálculo do custo métrico obtido por uma
broca durante seu trabalho de perfuração e ao final de sua descida;
• discussão dos modelos adotados por alguns operadores, que
calculam os tempos de manobra utilizando a profundidade de saída
da broca para o cálculo do custo métrico;
• geração de fórmula para estimar tempos de manobra condizentes
com a realidade das operações; aqui o autor propõe um levantamento
estatístico para determinação dos fatores que compõem esta fórmula;
• propor um critério para estabelecimento do momento adequado para
a retirada de uma broca do poço – a proposta foi feita de forma clara,
sugerindo o cálculo e análise em tempo real por um profissional da
área ou que trabalhe na sonda, ou ainda por sistemas
computadorizados ou automatizados, ação a ser somada aos critérios
que amparam a decisão de finalizar ou continuar com uma operação
de perfuração;
• estabelecer critérios de definição do que possa ser considerada uma
broca bem sucedida em seu trabalho – a curva Amorim, proposta
neste trabalho, leva em conta a profundidade de saída e o custo
métrico de todas brocas descidas, além de permitir a avaliação de
qualquer novo resultado sob uma ótica adequada à realidade desta
área ou campo; o bom e o mau resultado sob o ponto de vista
econômico podem ser facilmente identificados com esta abordagem;
• detectar informações contidas em um ou mais resultados positivos
obtido em uma área, de modo que o mesmo possa ser reproduzido ou
superado nos próximos poços na área – um resultado que possa ser
considerado bom para o operador, e que será um ponto de destaque
em relação à curva Amorim no gráfico, poderá ser desconstruído e ter
seus fatores operacionais analisados em relação a outras brocas;
93
• criar um modelo de interpretação dos resultados que possa ser
utilizado e manuseado na otimização de um campo de petróleo – foi
feita uma apresentação das premissas e modos de se obter e analisar
a curva Amorim durante os trabalho, bem como a geração de curvas
auxiliares e análise de um resultado qualquer;
• propor a identificação das curvas de aprendizagem – feita de forma
clara, cabendo ao operador a definição dos períodos de
aprendizagem;
• conferir uma formatação científica a uma metodologia para redução
de custos na perfuração de petróleo – realizada pela submissão desta
dissertação à uma banca;
• estender o processo para que possa ser utilizado na avaliação de
propostas técnicas e em auditorias de avaliação dos trabalhos
operacionais; as auditorias irão, em síntese, criar curvas de
aprendizagem e verificar os resultados expressos nos valores da
curva Amorim, bem como estudar casos isolados ou conjuntos de
resultados que queiram auditar.
Este estudo conduz a algumas conclusões importantes. Desdobramentos
deste trabalho poderão aprofundar o conhecimento de problemas detectados na
apresentação gráfica e diagnosticar soluções:
• Tomada de consciência do problema: discutir com os envolvidos na
área operacional a visão do custo real das manobras para que idéias
apareçam e ações corretas possam ser tomadas. Nos grupos de
trabalho, preparar ações para medir e detalhar as variáveis de
processo, separando sub-eventos, definindo pontos que devem ser
melhorados; desenvolver procedimentos e otimizar as operações
unitárias.
• Gestão de tempos e métodos: há grande cobrança de eficiência nas
operações de perfuração de um poço, porém não se observa o
mesmo critério em relação às manobras, que podem custar até um
94
terço do valor total de operação em poços profundos. Mensurar os
custos segundo as operações unitárias identificadas no item anterior.
• Mudança de visão sobre tipos de brocas a serem utilizadas: a certeza
de que o tempo de manobra é alto deverá privilegiar o uso de brocas
que apresentem maior vida útil (que contenham proteção extra de
calibre, sejam mais estáveis (JOHNSON, 2006), mais robustas, etc.),
de modo a postergar a manobra de retirada ou mesmo evitar
manobras intermediárias. O desempenho da broca não é alterado
pelo tempo de manobra, mas o custo métrico por sua vez é bastante
afetado por uma manobra cara.
• Aplicação das conclusões: introduzir nos Contratos de Licitação de
Plataformas referências a índices de tempos baseados nos resultados
de um estudo como o aqui sugerido.
• Adoção da fórmula do Custo Métrico modificada:
(equação 1) CM = CB + CH x (HM + HR), onde MP
(equação 9) HM = 0,004 x PE + 9
Essa discussão aponta para diversos caminhos e desenvolvimentos:
• continuidade deste trabalho pelo autor, em uma tese de
doutoramento;
• licenciamento dos processos propostos ao sistema de gestão de uma
empresa perfuradora;
• trabalhos de consultoria de otimização em operações de perfuração;
• gerenciamento de economia obtida com a redução de custos
operacionais, de ganhos com a antecipação da produção e com o
cumprimento de metas do cronograma da empresa após a
implantação da metodologia em um sistema operacional;
• estudo de custo métrico de mercados de aluguel de brocas;
95
• elaboração de fórmulas de HM para sondas de dois tubos, três tubos,
navios, plataformas e semi-submersíveis, expressa por fórmulas do
tipo [A x X + B] adequadas à realidade da sonda e da empresa;
• estudo de distorções nos tempos de manobra;
• elaboração de fórmulas de HM para definição de tempos de descida
de revestimentos e outras operações de poço;
• construção de curvas de comparação dos tempos de manobra ao
longo dos anos;
• avaliação comparativa de eficácia de sondas participantes de um
mesmo contrato;
• criação grupos de discussão de soluções nas empresas;
• estudo de tempos não-produtivos em operações de perfuração;
• estudo de tempos perdidos em operações de perfuração;
• estudo do coeficiente de correlação R2, associando-o ao risco da
operação;
• curvas de comparação de Tempos de Manobra x Ano;
• estudo das equações polinomiais e seus fatores para representar
valores de metros perfurados x profundidade e taxa de penetração x profundidade;
• exibição dos custos e outros parâmetros com a inclusão das
formações geológicas em 3D.
96
7. ANEXOS 7.1 Litoestratigrafia da Bacia do Paraná
97
7.2 Banco de Dados utilizado neste trabalho Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
2 29 7 06 227D 1 1R 26.00 DSJC 1.80 20 20 4.50 4.4 306 60 30 700 750 30.0 0.0 0.0 0 0 NC T E 0 NC EN - - - x - - - - - - BR 26, SB 9 1/2, DC 9 1/2, STB 26, DC 9 1/2 - 12980 111C smt2 - - - 1 50 1R 26.00 M11J - 43 43 7.50 5.7 274 - 13 500 1062 9.1 0.0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 12980 111 cbv1 - - - 128 - 1 26.00 M11J - 104 104 9.00 11.6 185 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 12980 111 cbv1 - 7 83 013 - 1 26.00 M11 - 108 108 11.00 9.8 190 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 12980 111 cbv2 - - - 1 50 2R 26.00 M11J - 143 100 14.50 6.9 163 - 12 500 1062 9.1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 12980 111 cbv1 3 8 03 184D 109 1 26.00 DSJC 1.08 166 166 20.50 8.1 103 70 18 270 500 0.0 - - 0 0 NC E 0 0 NC EN - - - - - - - - - - - - 12980 111C smt1 30 7 06 227D 1 2 26.00 R150 1.33 204 184 36.50 5.0 198 60 30 700 750 30.0 0.0 1.8 2 2 ID T 3 0 DP PF - - - x - - - - - - BR 26, SB 9 1/2, DC 9 1/2, STB 26, DC 9 1/2, STB 26, DC 9 1/2, XO 9 1/2, 3 DC 7 3/4, XO 7 3/4, 3 DC 6 3/4, HW 5- 12980 111C sec2 6 8 03 184D 109 1R 26.00 DSJC 1.08 307 141 24.00 5.9 135 130 33 1100 500 - - - 1 1 DD T 1 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 12980 111C smt1 - 2 83 008 - 1 17.50 M11 - 70 70 7.00 10.0 156 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv2 - 4 83 011 - 1 17.50 M11 - 70 70 10.00 7.0 183 - - - - - - - 2 2 - - 4 2 - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv1 - 2 84 024 - 1 17.50 M11 - 83 83 6.50 12.8 123 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv2 - 2 84 026 - 1 17.50 M11 - 94 94 7.50 12.5 123 - - - - - - - 2 2 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv1 - 1 84 022 - 1 17.50 M13 - 100 100 11.00 9.1 193 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 131 cbv1 23 10 02 183D 109 1 17.50 XT1SC 0.99 101 101 7.00 14.4 61 130 30 400 600 8.9 0.0 1.0 1 1 NC T E 1 RR MB - - - O - - - - - - - - 11800 115C sec1 - 7 83 013 - 2 17.50 M11 - 135 27 2.50 10.8 526 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv2 24 10 02 183D 109 1R 17.50 XT1SC 0.99 140 241 6.00 40.2 29 MF+70 20 1800 600 8.9 1.0 3.0 1 1 NC T E 1 RR MB - - - O - - O O - - - - 11800 115C sec1 - - - 133D AT 1R 17.50 CR1 - 146 146 10.50 13.9 90 - - - - - - - 0 0 - - 2 0 - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 htc4 24 11 05 215D 91 1R 17.50 GTXC1 0.75 157 157 24.50 6.4 128 130 13 300 675 9.0 3.3 1.0 1 1 DP T E 1 DP FC - - - x - - - -Manobra realizada por ter quebrado o cabo do Totco na coluna.- - - 11800 114 htc1 - 2 99 153D - 1 17.50 M114J - 184 184 19.50 9.4 134 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv2 - - - 127 - 1R 17.50 M13 - 190 190 20.50 9.3 102 - - - - - - - 3 3 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 11800 131 cbv1 7 6 03 189D 109 1 17.50 FGSH+CPS 0.70 206 206 22.50 9.2 164 120 15 700 550 - - - 1 1 NC T 0 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 24 6 02 180D 91 1 17.50 XLX1 0.92 206 206 22.50 9.2 83 110 6 400 284 - - 0.3 1 1 ID T E 0 NC PP - - - O - - - - - - - - 3809 115 htc1 23 12 01 175D 91 1R 17.50 Y11 0.75 222 222 20.50 10.8 78 100 5 600 600 9.7 0.0 - 1 1 DD M 2 1 DP PF - - - O - - - - - - - - 11800 111 red1 2 9 05 206D SP 1 17.50 GTXC1 0.94 250 250 30.50 8.2 126 120 22 1100 800 - 0.0 - 1 1 DP T E 1 RR PF - - - x - - - - - - - - 11800 114 htc5 25 11 05 215D 91 1R 17.50 GTXC1 0.75 250 93 17.50 5.3 154 130 15 700 680 9.0 1.0 1.0 1 2 DP T E 1 AA PF - - - x - - - - - - - - 11800 114 htc2 3 5 05 209D 91 1R 17.50 XT1SC 0.83 252 252 36.50 6.9 258 120 17 500 665 - 0.0 - 2 4 DQ T F 1 DL PF - - - x - - - - - - - - 41616 115C sec3 2 6 05 208D 91 1R 17.50 XS1 0.86 254 254 36.00 7.1 139 120 22 450 600 - 0.0 - 1 3 DT T F 1 DP PF - - - x - - - - - - - - 41616 115C sec1 - 4 00 159D - 1R 17.50 M114J - 254 254 32.00 7.9 104 - - - - - - - 3 3 NC T 6 0 RR PF - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv2 12 5 05 205D 2 1R 17.50 EBXT1GSC 1.36 255 255 37.00 6.9 147 100 20 700 600 - 0.0 - 2 2 AA T E 2 RR PF - - - - - - - - - - - - 41616 115M sec1 13 10 02 188D 91 1 17.50 XT1C 0.92 255 145 17.00 8.5 158 120 12 500 500 - - - 6 6 DP T 6 1 DP TP - - - O - - - - - - - - 11800 115C sec2 15 6 05 204D 2 1R 17.50 XLX1 0.75 255 255 31.00 8.2 125 130 30 1000 650 - 0.0 - 2 2 ID T E 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 11800 117 htc2 - 2 00 157D - 1R 17.50 M114J - 256 256 27.50 9.3 92 - - - - - - - 4 4 CD T 5 2 BE PF - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv2 - 12 99 154D - 1R 17.50 M114J - 257 257 28.00 9.2 93 - - - - - - - 4 4 ID T S 2 NC PF - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv2 8 8 03 182D AT 1R 17.50 XT1SC 1.11 261 261 31.50 8.3 109 130 18 350 520 9.3 0.0 - 2 2 DP T E 2 NC PF - - - - - - - - - - - - 11800 115C sec1 - 9 99 155D - 1 17.50 Y11 - 265 265 25.00 10.6 106 - - - - - - - 4 4 ID T 8 2 CD PF - - - - - - - - - - - - 11800 111 red3 12 2 06 225D SP 1R 17.50 EBXT1GSC 0.75 270 270 38.50 7.0 124 140 22 700 700 9.5 0.0 4.0 5 5 DP T E 1 EN TP - - - x - - - - - 2 - - 21875 115M sec1 - 9 98 148D - 1 17.50 M114J - 273 273 62.00 4.4 166 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv1 - 12 81 005 - 1 17.50 M11 - 287 287 28.50 10.1 105 - - - - - - - 4 4 - - 2 0 - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv2 18 4 06 222D 1 1R 17.50 EBXT1GSC 1.11 299 299 20.00 15.0 93 120 10 200 800 9.1 0.0 0.0 2 2 AA T E 1 NC PF - - - - - x x x Primeira locação, sonda com top drive. - - - 41616 115M sec3 2 7 01 167D 91 1R 17.50 M11 0.75 300 300 35.50 8.5 88 90 18 500 500 9.4 0.0 0.5 2 2 DD T 6 2 ID PF - - - O - - - - - - - - 11800 111 cbv1 8 4 06 224D SP 1 17.50 EBXT1GSC 1.31 300 300 27.00 11.1 107 130 22 300 700 9.2 0.0 0.8 1 1 NC T E 1 RR PF - - - x - - - - - - - - 41616 115M sec3 15 8 01 177D 91 1R 17.50 M114J 0.75 300 300 39.50 7.6 100 120 30 500 430 8.7 0.0 1.0 6 6 DD T F 2 DD PF - - - O - - - - - - - - 11800 111 cbv1 18 10 05 207D SP 1 17.50 GTXC1 0.94 300 300 33.00 9.1 110 120 20 1000 800 - 0.0 - 2 2 ID T E 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 11800 114 htc3 28 9 06 231D SP 1R 17.50 GTXC1 0.75 300 300 29.00 10.3 108 - - - - - 0.0 2.0 1 2 DP T E 2 RR PF - - - x - - - - - - BR 17 1/2, SB 9 1/2, DC 9 1/2, STB 17 1/2, DC 9 1/2, STB 17 1/2, DC 9 1/2, XO 9 1/2, 2 DC 8, XO 8, 4 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 6 HW 5- 41616 115M htc4 13 2 06 225D SP 2R 17.50 GTXC1 0.86 301 31 2.50 12.4 100 140 22 1000 700 9.5 4.0 4.0 2 2 DP T E 1 NC PF - - - x - - - - - 2 - - 11800 115C htc2 14 2 05 203D 2 1R 17.50 XT1SC 1.11 301 301 37.00 8.1 93 130 10 700 700 - 0.0 - 2 2 AA T E 2 DP PF - - - - - - - - - - - - 11800 115C sec1 22 4 04 198D 109 1 17.50 DSJC 0.75 302 302 33.50 9.0 110 130 30 700 600 - - - 2 2 DP T 1 2 AA PF - - - - - - - - - - - - 11800 111 smt2 6 1 06 220D SP 1R 17.50 EBXT1GSC 1.31 304 304 46.50 6.5 130 120 22 900 600 9.5 0.0 1.0 2 2 AA T E 1 RR PF - - - x - - - - - - - - 21875 115M sec2 4 7 06 221D SP 1R 17.50 GTXC1 0.75 305 305 39.50 7.7 219 120 20 600 700 - 0.0 0.5 1 1 ID T E 1 RR PF - - - x - - - - - - BR 17 1/2, SB 9 1/2, 2 DC 9 1/2, STB 17 1/2, DC 9 1/2, STB 17 1/2, DC 9 1/2, XO 7 5/8, 2 DC 8, XO 6 5/8, 2 DC 6 1/2, 9 HW 5- 41616 115M htc2 17 8 06 229D SP 1R 17.50 GTXC1 0.75 305 305 39.50 7.7 129 - - - - - 0.0 1.8 1 2 DP T E 2 RR PF - - - x - - - - - - BR 17 1/2, SB 9 1/2, DC 9 1/2, STB 17 1/2, DC 9 1/2, STB 17 1/2, DC 9 1/2, XO 7 3/4, KMN 8, 2 DC 8, XO 7 3/4, 4 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 5 HW 5- 41616 115M htc1 28 3 05 202D 2 1 17.50 EBXT1GSC 1.24 306 306 30.00 10.2 117 130 20 700 700 - 0.0 - 1 1 RR T E 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 41616 115M sec1 11 6 06 223D 1 1 17.50 GTXC1 0.75 307 307 31.00 9.9 111 100 35 1000 600 - 0.0 - 1 1 ID T E 1 RR PF - - - x x - - - - - - 41616 426 htc3 21 12 01 170D 108 1R 17.50 Y11 0.99 314 314 22.50 14.0 64 120 30 950 620 9.2 0.0 - 2 2 ID T 1 1 RR PF - - - O - - - - - - - - 11800 111 red1 13 5 02 179D 91 1 17.50 XT1C 0.75 319 319 42.50 7.5 122 100 5 400 560 - 0.0 - 2 2 ID T 4 1 NC PF - - - O - - - - - - - - 11800 115C sec2 25 6 02 180D 91 1 17.50 XLX1 0.92 328 122 17.00 7.2 107 110 6 400 284 - - 0.3 1 3 ID T E 0 NC PF - - - O - - - - - - - - 3809 115 htc1 11 12 04 200D 109 1 17.50 EBXT1GSC 1.07 349 349 35.50 9.8 185 120 40 850 800 - - - 3 2 DP T 1 1 NC PC - - - x - - - - - - - - 41616 117M sec1 26 7 04 199D 109 1 17.50 XT1SC 1.23 355 355 38.00 9.3 102 130 20 1100 750 - - - 1 1 DP T E 0 RR PF - - - - - - - - - - - - 11800 115C sec1 8 9 01 168D 108 1 17.50 Y11 0.99 373 373 40.00 9.3 100 120 22 1100 600 8.2 0.0 1.0 1 1 ID T F 1 RR PF - - - O - - - - - - - - 11800 111 red1 17 10 02 188D 91 3 17.50 XT1C 0.92 376 121 14.50 8.3 115 - - - - - - - 1 1 NC T E 0 NC PF - - - O - - - - - - - - 11800 115C sec1 28 2 03 190D 109 1 17.50 DSJC 1.11 380 380 31.50 12.1 85 130 10 900 600 9.4 0.0 0.8 2 2 ID T 4 1 NC PF - - - O - - - - - - - - 11800 111 smt1 17 1 03 181D 109 1 17.50 XT1SC 1.17 400 400 39.50 10.1 81 130 30 500 550 9.0 0.0 1.8 1 1 DP E E 1 NC PF - - - O - - - - - base água - - 11800 115C sec1 - 8 00 158D - 1 17.50 M11 - 405 405 40.00 10.1 92 - - - - - - - 1 2 DD T 6 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv1 18 9 04 194D 109 1 17.50 XT1SC 0.92 407 407 57.00 7.1 116 110 25 700 550 - - - 2 2 OP T E 2 RR PF - - - - - - - - - - - - 11800 115C sec1 - - - 1 50 3 17.50 M11J - 428 285 24.00 11.9 97 - - 2000 673 9.5 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv1 3 8 06 227D 1 3 17.50 GTXC1 0.64 446 242 46.00 5.3 295 - - - - - 1.8 4.0 1 1 ID T E 1 BE QP - - - x - - - - - - BR 17 1/2, NB 17 1/2, SDC 9 1/2, STB 17 1/2, DC 9 1/2, STB 17 1/4, DC 9 1/2, XO 7 5/8, 3 DC 8, XO 6 5/8, 3 DC 6 1/2, XO 4 1/2, 10 HW 5- 41616 115M htc1 31 10 01 169D 108 1 17.50 Y11 0.99 450 450 48.50 9.3 95 120 25 1100 630 9.6 - - 1 1 DD T E 1 DD PF - - - O - - - - - - - - 11800 111 smt3 27 10 02 183D 109 1R 17.50 XT1SC 0.99 474 614 40.50 15.2 54 100 30 800 600 9.2 3.0 5.0 2 3 DD T E 2 DP PF - - - O - - - - - - - - 11800 115C sec1 - - - 128 - 3 17.50 CR1 - 480 154 11.00 14.0 129 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 htc1 - 7 83 013 - 3 17.50 OSC3 - 604 469 36.00 13.0 75 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 121 htc1 - - - 1 50 4 17.50 OSC3AJ - 661 233 32.00 7.3 143 - - 1800 674 9.8 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 htc1 - - - 1 50 5 17.50 OSC3AJ - 757 96 10.50 9.1 211 - - 1800 673 9.8 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 htc1 6 8 06 227D 1 4 17.50 GTXC1 0.64 804 358 53.00 6.8 213 - - - - - 4.0 6.9 3 2 DQ T E 2 DL PF - - - x - x - - - - BR 17 1/2, NB 17 1/2, SDC 9 1/2, STB 17 1/2, DC 9 1/2, STB 17 1/4, DC 9 1/2, XO 7 5/8, KMN 8, 3 DC 8, XO 6 5/8, 3 DC 6 1/2, XO 4 1/2, 33 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 6 DP 5- 41616 115M htc1 - 7 83 013 - 4 17.50 OSC3 - 907 303 49.00 6.2 146 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 121 htc1 - 7 83 013 - 5 17.50 M12 - 911 4 1.00 4.0 2213 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 121 cbv1 24 8 03 184D 109 2 17.50 XT1SC 0.99 915 608 62.50 9.7 84 130 40 1600 800 - - - 4 5 DP T E 2 CD CM - - - - - - - - - - - - 11800 115C sec1 - - - 1 50 6 17.50 M12J - 926 169 30.00 5.6 193 - - 2000 869 10.0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 121 cbv1 - 7 83 013 - 6R 17.50 M11 - 960 49 12.50 3.9 327 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv1 - 7 83 013 - 7R 17.50 M11 - 963 3 1.50 2.0 3088 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 111 cbv1 - - - 1 50 7 17.50 M13J - 1,022 96 21.50 4.5 287 - - 2000 848 9.8 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 131 cbv1 - - - 1 50 8 17.50 M13J - 1,075 53 7.50 7.1 359 - - 2000 848 9.8 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 131 cbv1 25 8 03 184D 109 3 17.50 XT1SC 0.75 1,086 171 32.00 5.3 200 130 40 2500 900 - - - 3 6 DP T E 2 CE RS - - - - - - - - - - - - 11800 115C sec1 - 7 83 013 - 8 17.50 OSC1G - 1,098 135 20.00 6.8 198 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 131 htc1 - 7 83 013 - 9 17.50 OSC1G - 1,194 96 29.50 3.3 343 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 131 htc1 29 8 03 184D 109 4 17.50 XT1SC 0.67 1,210 124 46.50 2.7 351 130 54 2300 700 - - - 4 6 DP T F 4 CE TP - - - - - - - - - - - - 11800 115C sec
98
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
1 - 7 83 013 - 10 17.50 M13 - 1,242 48 14.50 3.3 494 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 131 cbv1 - 7 83 013 - 11 17.50 OSC1G - 1,300 58 11.50 5.0 378 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11800 131 htc1 31 8 03 184D 109 5 17.50 XT1SC 0.67 1,468 258 72.50 3.6 233 130 55 2400 750 - - - 5 7 DP T F 4 CE TP - - - - - - - - - - - - 11800 115C sec1 - - 86 126 - 1 14.75 R1 - 436 436 33.50 13.0 66 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7066 111 htc2 6 1 07 236D SP 1R 12.25 GTCMG1 0.69 100 100 8.50 11.8 151 - - - - - - - 1 1 DP T E 1 RR MB - - - - - - - - - - BR 12 1/4, NB 12 1/4, SDC 7 3/4, STB 12 1/4, DC 7 3/4, STB 12 1/4, 2 DC 7 3/4, XO 7 5/8, 5 DC 6 3/4- 22986 117M htc2 5 2 05 210D 91 1R 12.25 FGSH+CPS 0.74 128 128 10.00 12.8 70 120 22 500 550 - 0.0 - 2 2 NC T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt5 - 9 00 164D - 1R 12.25 GTMG1 - 166 166 12.50 13.3 62 - - - - - - - 1 1 RR T E 1 NC MB - - - - - - - - - - - - 6145 127M htc2 7 1 04 191D AT 1U 12.25 FGSH+CPS 0.75 200 195 19.50 10.0 121 120 22 800 518 - - - 2 2 DP T E 2 NC PF - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt3 - 2 99 153D - 2R 12.25 DSJC - 200 16 2.50 6.4 167 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt1 19 2 04 192D 91 1 12.25 FGSH+CPS 0.69 202 202 18.00 11.2 104 120 15 500 450 - - - 1 1 RR T E 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 - 9 00 164D - 2R 12.25 GTMG1 - 228 62 6.00 10.3 83 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 127M htc2 30 3 05 211D 91 1R 12.25 XLXS1 0.59 230 230 13.50 17.0 52 110 13 200 530 - 0.0 - 2 3 DP T E 2 DL PF - - - x - - - - - - - - 22986 117M htc4 13 9 01 171D 91 1R 12.25 DSJC 0.79 231 231 15.00 15.4 52 100 22 1000 600 9.3 0.0 0.8 3 3 DD T 0 0 RR TQ - - - O - - - - torque - - - 6145 111 smt1 - 12 98 147D - 1R 12.25 DSJC - 232 232 19.50 11.9 68 - - - - - - - 0 0 NC T E 0 RR PE - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt2 - 10 99 156D - 1R 12.25 DSJC - 247 247 23.50 10.5 82 - - - - - - - 5 5 DD T 6 2 CD TO - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt2 7 8 04 201D 91 1U 12.25 GFSH+CPS 0.70 250 250 18.00 13.9 89 130 22 510 560 - - - 1 1 DP T E 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 22986 447M smt3 7 1 07 236D SP 1R 12.25 GTCMG1 0.69 250 150 17.50 8.6 170 - - - - - - - 1 1 DP T E 0 RR PF - - - - - - - - - - BR 12 1/4, MF 8, STB 12, FS 8, MWD 8, KMN 8, DC 8, XO 6 5/8, 9 DC 6 1/2, XO 4 1/2, 13 HW 5- 22986 117M htc1 11 10 01 172D 91 1 12.25 FGSH 0.79 250 250 21.50 11.6 66 100 13 500 600 9.0 0.0 1.0 1 1 NC T E 1 NC PF - - - O - - - - - - - - 6145 117M smt1 14 9 01 171D 91 2 12.25 FGSH+ 0.99 250 19 2.00 9.5 445 100 22 1000 600 9.3 0.8 0.8 0 0 NC T 0 0 RR PF - - - O - - - - - - - - 6145 117M smt1 14 3 06 217D 91 1 12.25 GTMCS1 0.69 250 250 23.00 10.9 152 130 17 1000 570 9.0 0.0 0.5 2 2 DD T E 2 NC PF - - - x - - - - - - - - 22986 117M htc3 18 4 05 214D 91 1R 12.25 XLXS1 0.59 250 250 16.00 15.6 56 120 22 1000 600 - 0.0 - 3 3 DP T E 2 DL PF - - - x - - - - - - - - 22986 117M htc1 - - - 135 - 1R 12.25 SM114J - 250 250 16.50 15.2 56 - - - - - - - 3 3 - - 4 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv2 3 2 06 218D 91 1R 12.25 XLX 0.59 251 251 24.50 10.2 88 120 9 950 568 - 0.0 - 2 2 ID T E 1 DL TF - - - x x - - - - - - - 6145 116 htc1 28 11 05 215D 91 2 12.25 XLX1 0.64 259 9 1.50 6.0 2780 60 11 900 497 9.1 1.0 0.5 1 1 NC T E 1 NC MB - - - x - - - - - - - - 22986 117M htc4 19 1 06 216D 91 1R 12.25 XLX 0.64 260 260 24.50 10.6 70 120 16 700 500 - - - 2 1 DP T E 2 DQ PF - - - x - - - - - - - - 6145 116 htc1 - - 86 114 - 1 12.25 CR1 - 260 260 13.00 20.0 57 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 htc1 - 12 98 150D - 1 12.25 DSJC - 260 260 21.00 12.4 65 - - - - - - - 2 2 NC T 2 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt2 25 8 02 185D 91 1R 12.25 SDGH 0.75 261 261 16.50 15.8 82 80 1 400 400 - - 42.8 5 3 ID T E 2 DL PF - - - O - - - - - - - - 22986 117M smt2 4 9 05 206D SP 2R 12.25 XLXS1 0.59 263 13 4.00 3.3 2045 120 26 650 200 - - - 2 2 DP T E 1 RR MB - - - - x - - - - - - - 22986 117M htc3 14 5 05 205D 2 2R 12.25 FGSH+ODCPS 0.89 263 8 1.50 5.3 912 MF+50 15 700 600 - - - 2 2 ID T E 1 RR MB - - - - - - x - - - - - 22986 117M smt1 - 2 99 153D - 3 12.25 CR1 - 278 78 7.50 10.4 152 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 htc3 26 12 05 219D 91 1R 12.25 XLX 0.69 279 279 22.50 12.4 61 130 18 700 500 - - - 2 2 DL M1 E 2 RR PF - - - x - - - - - - - - 6145 117 smt3 27 8 02 185D 91 2R 12.25 FGSH+ 0.45 280 19 1.50 12.7 184 MF 14 1000 355 - 3 4 ID T E 2 ID MB - - - O - O - - - - - - 22986 117M smt1 8 8 02 186D 91 1 12.25 Y11 0.99 290 295 20.50 14.4 67 100 8 800 568 - - 30.0 3 3 CD T 7 1 NC PF - - - O - - - - - - - - 6145 111 red1 - - - 131 - 1 12.25 SM114J - 295 295 19.00 15.5 63 - - - - - - - 2 2 - - 1 0 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv2 5 6 05 208D 91 2R 12.25 XLXCM1 0.67 297 43 5.00 8.6 129 MF+60 13 500 460 - - - 1 2 ID T E 2 NC MB - - - x - - x - - - - - 22986 117M htc1 23 2 05 212D 91 1 12.25 XLXS1 0.59 300 300 21.50 14.0 65 120 17 1000 550 - 0.0 - 1 1 DP T 1 0 NC PF - - - - - - - - - - - - 22986 117M htc3 28 3 04 195D 91 1U 12.25 FGSH+CPS 0.60 300 295 15.00 19.7 85 120 9 700 530 - - - 3 3 DP T E 1 DP PF - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 6 2 05 210D 91 2 12.25 XLXCMS1 0.69 301 173 15.00 11.5 90 MF+50 18 550 400 - - - 1 1 RR T E 1 RR PF - - - - - - x - - - - - 22986 117M htc7 5 9 05 206D SP 3R 12.25 FM2665 0.72 302 39 10.50 3.7 205 130 26 1600 700 - - - 2 2 ID T D 1 RR TP - - - - x - - - - - - - 47743 M324 dbs2 10 3 04 197D 91 1 12.25 FGSH+CPS 0.69 302 302 29.00 10.4 108 60 15 150 200 - - - 4 4 DQ T E 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 - 11 81 003 - 1 12.25 M11J - 303 303 29.50 10.3 83 - - - - - - - 2 2 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 cbv1 2 8 02 187D 91 1 12.25 SDGH 0.75 306 306 23.00 13.3 90 - - - - - - 1.0 1 1 NC T E 1 RR PF - - - O - - - - - - - - 22986 117M smt1 3 4 02 176D 91 1 12.25 MHT11G 0.75 306 306 22.00 13.9 82 110 10 500 530 - 0.0 - 2 2 ID T E 2 ID PF - - - O - - - - - - - - 22986 117M red1 13 4 04 196D 91 1 12.25 XLXMS1 0.69 306 306 23.50 13.0 68 120 9 700 530 - - - 1 1 NC T E 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 22986 117 htc1 13 3 05 213D 91 1 12.25 XLXS1 0.59 306 306 24.00 12.8 64 100 22 300 460 - 0.0 - 2 1 DL E1 E 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 22986 117M htc1 - 12 00 166D - 1 12.25 Y11 - 314 314 43.00 7.3 107 - - - - - - - 6 6 ID T 6 2 RR TP - - - - - - - - - - - - 6145 111 red2 - 9 98 148D - 2R 12.25 DSJC - 316 43 6.50 6.6 129 - - - - - - - 1 1 NC T 3 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt3 26 12 01 175D 91 2R 12.25 MHT11G 0.59 320 98 13.50 7.3 126 80 3 500 400 9.3 - 31.0 1 1 DD T E 1 DD MB - - - O - - - - - - - - 22986 117M red1 - 11 98 151D - 1 12.25 DSJC - 323 323 28.50 11.3 76 - - - - - - - 3 3 NC T 6 2 NC PF - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt1 - 10 98 152D - 1 12.25 DSJC - 323 323 36.50 8.8 92 - - - - - - - 2 3 DD T 7 2 DP PF - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt1 - 10 99 156D - 2R 12.25 Y11 - 324 77 11.00 7.0 143 - - - - - - - 4 4 DD T 4 2 AA PF - - - - - - - - - - - - 6145 111 red1 - 12 98 147D - 3 12.25 S84F - 326 94 8.00 11.8 95 - - - - - - - 3 4 ID T 3 4 ID TP - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec2 8 1 06 220D SP 2R 12.25 XLXS1 0.69 327 23 3.00 7.7 200 100 20 1500 534 8.8 1.0 1.0 1 1 ID T E 0 RR MB - - - x - - - - - - - - 22986 117M htc3 - 10 00 163D - 1R 12.25 GTMG1 - 329 329 22.50 14.6 52 - - - - - - - 1 1 DD T E 1 RR PB - - - - - - - - - - - - 6145 127M htc2 30 3 05 202D 2 2R 12.25 FGSH+ODCPS 0.64 333 27 1.50 18.0 736 120 20 1600 600 - - - 1 1 RR T E 1 NC MB - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt2 20 4 02 178D 91 1R 12.25 MHT11G 0.75 349 349 31.50 11.1 93 80 3 300 500 - 0.0 - 1 3 ID T 1 1 ID PF - - - O - - - - - - - - 22986 117M red1 4 11 01 174D 91 1 12.25 MHT11G 0.59 350 350 31.00 11.3 86 80 6 1000 600 9.4 - - 1 1 RR M E 1 RR PF - - - O - - - - - - - - 22986 117M red2 21 2 06 226D 91 1R 12.25 XLXS1 0.69 350 350 39.00 9.0 94 140 15 1000 600 9.5 0.0 0.5 2 2 DQ T E 3 AD PF - - - x - - - - - - - - 22986 117M htc2 25 11 01 173D 91 1R 12.25 MHT11G 0.59 350 350 36.50 9.6 96 100 9 800 500 9.1 - 1.5 1 1 RR E E 1 RR PF - - - O - - - - - - - - 22986 117M red1 28 6 02 180D 91 2 12.25 MHT11G 0.75 350 22 4.00 5.5 223 80 8 450 600 - - - 1 1 RR T E 0 NC MB - - - O - - O - - - - - 22986 117M red1 - 2 84 024 - 2 12.25 M13 - 351 268 17.00 15.8 65 - - - - - - - 3 3 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 131 cbv1 - 5 00 161D - 1 12.25 S3SJ - 356 356 29.50 12.1 61 - - - - - - - 3 3 DD T 6 0 DD PF - - - - - - - - - - - - 6145 111 sec4 - 10 00 163D - 1R 12.25 GTMG1 - 394 65 5.00 13.0 75 - - - - - - - 1 1 DD T E 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 6145 127M htc2 - 9 00 164D - 2R 12.25 GTMG1 - 402 174 8.50 20.5 44 - - - - - - - 1 1 RR T E 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 6145 127M htc1 28 8 02 185D 91 3 12.25 FGSH+ 0.59 407 127 20.00 6.4 174 - - - - - - 42.8 1 1 ID T E 1 RR MB - - - O - O - - - - - - 15422 117M smt1 - 9 99 155D - 2R 12.25 DSJC - 417 152 16.00 9.5 114 - - - - - - - 4 4 CD I 7 2 NC TO - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt1 11 6 03 189D 109 2 12.25 FGSH+CPS 0.52 422 216 31.50 6.9 137 200 11 200 1600 - - - 1 1 NC T 1 1 NC TP - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 - 2 83 008 - 2 12.25 M11G - 430 360 25.50 14.1 63 - - - - - - - 4 4 - - 5 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 cbv1 31 7 04 199D 109 2 12.25 GFSH+CPS 0.70 432 77 40.00 1.9 383 120 30 1200 550 - - - 2 1 ID T E 0 RR TO - - - - - - - - - - - - 22986 447M smt2 24 12 01 170D 108 2R 12.25 FGSH 0.75 435 121 7.00 17.3 56 120 25 600 450 9.4 - - 3 3 ID T E 2 IQ MB - - - O - - - - adicionou motor - - - 6145 117M smt1 - 8 98 149 - 1R 12.25 DSJC - 439 439 49.50 8.9 80 - - - - - - - 3 2 NC T 5 1 DP PF - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt1 12 6 03 189D 109 3 12.25 FGSH+CPS 0.52 458 36 9.00 4.0 282 200 11 200 160 - - - 1 1 NC T 1 1 NC TP - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 - 6 00 162D - 1R 12.25 MFM11 - 469 469 48.00 9.8 96 - - - - - - - 3 3 DD T 2 0 RR PF - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 - 1 84 022 - 2 12.25 SDG - 477 377 30.50 12.4 69 - - - - - - - 8 8 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 135 smt1 21 1 03 181D 109 2 12.25 MC19LSC 0.62 480 80 5.50 14.5 115 140 10 1300 504 9.6 1.8 1.5 0 1 ID O D 0 NC MB - - - O - - - -Fase consignada. Foi sugerida descida de motor e MWD para corte de cimento, colar e sapata. Muitas interrupções para reparos comprometeram o tempo de broca-fundo. Dois cortadores desgastados no ombro. Usou-se até 25.000 lb para corte de colar de alumínio.sintética BR/ XO/ KM/ DC/ STB/ DC/ STB/ 4 DC 7.3/4"/ XO/ 6 DC 6.3/4"/ 15 HW 5"- 47743 M223 dpi1 - - 85 069 - - 12.25 CR1 - 482 327 21.00 15.6 62 - - - - - - - 4 4 - - 5 6 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 htc5 - 12 00 166D - 2R 12.25 GTMG1 - 485 171 15.50 11.0 71 - - - - - - - 1 1 DP T E 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 6145 127M htc1 - - 85 060 - - 12.25 CR1 - 497 369 13.50 27.3 42 - - - - - - - 7 7 - - 6 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 htc1 19 8 01 177D 91 2 12.25 FGSH+ 0.81 500 200 23.00 8.7 94 MF+100 22 1100 600 9.2 1.0 4.0 - - - - - - - FF - - - - - - O O retirado Gamma Ray da coluna - - - 11976 117M smt1 - 11 81 003 - 2 12.25 M13 - 508 205 15.50 13.2 83 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 131 cbv1 - 12 81 005 - 2 12.25 SM11 - 511 224 19.50 11.5 87 - - - - - - - 5 5 - - 3 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 - 8 00 158D - 2 12.25 Y11 - 511 106 6.00 17.7 106 - - - - - - - 2 2 CD T 7 2 DD MB - - - - - - - - - - - - 6145 111 red1 - 3 84 026 - 2 12.25 SDG - 514 420 29.50 14.2 60 - - - - - - - 4 4 - - 5 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 135 smt
99
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
2 7 5 05 209D 91 2R 12.25 XLXS1 0.69 544 292 47.00 6.2 123 120 22 850 520 - - - 2 3 AA E2 E 1 AD TP - - - x - - - - - - - - 22986 117M htc2 16 2 06 225D SP 3R 12.25 XLXS1 0.69 550 249 33.50 7.4 181 130 22 1800 600 9.2 4.0 3.5 3 3 DQ T E 1 ID MB - - - x - x - - - 8 - - 22986 117M htc1 - 4 83 011 - 2 12.25 OSC3 - 551 484 47.50 10.2 76 - - - - - - - 5 5 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 121 htc1 - - 85 076 - - 12.25 SM114J - 552 401 21.00 19.1 50 - - - - - - - 2 2 - - 3 6 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 - 9 98 148D - 4 12.25 DSJC - 552 236 28.50 8.3 107 - - - - - - - 1 1 NC T 4 2 RR MB - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt1 - - 85 064 - - 12.25 M114J - 568 523 27.50 19.0 46 - - - - - - - 5 5 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 cbv1 - 2 83 008 - 3 12.25 M11G - 575 145 16.00 9.1 121 - - - - - - - 3 3 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 cbv1 - - 85 047 - - 12.25 SM114J - 575 477 30.00 15.9 54 - - - - - - - 4 4 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 18 6 05 204D 2 2 12.25 XLX1 0.69 577 322 28.00 11.5 124 150 15 1200 450 - - - 1 1 ID T E 1 RR BP - - - - - - - - - - - - 22986 117 htc3 - 8 00 158D - 3 12.25 GTMG1 - 580 69 8.00 8.6 107 - - - - - - - 1 1 ID T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 6145 127M htc2 13 9 01 168D 108 2R 12.25 Y11 0.59 600 227 27.00 8.4 104 60 20 1500 560 9.5 - 7.0 4 4 DP T 4 2 ID MB - - - O - - - - - - - - 6145 111 red1 - - - 127 - 2 12.25 CR1 - 602 412 31.50 13.1 65 - - - - - - - 7 7 - - 5 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 htc2 30 8 02 185D 91 3 12.25 FGSH+ 0.59 612 114 12.50 9.1 149 110 3 - - - - 42.8 1 1 ID T E 1 RR MB - - - O - O - - - - - - 15422 117M smt1 - - 85 067 - - 12.25 SM114J - 617 489 25.00 19.6 46 - - - - - - - 5 5 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 - - 85 053 - - 12.25 SM114J - 645 547 32.50 16.8 50 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 2 10 06 231D SP 2 12.25 ER7236CPS 0.64 652 352 28.50 12.4 87 - - - - - 2.0 1.6 0 0 NC T E 0 RR MB - - - x - - - - - - BR 12 1/4, NB 12 1/4, SDC 7 3/4, STB 12 1/4, KMN 8, STB 12 1/4, 2 DC 8, XO 8, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 26 HW 5, XO 5, 12 HW 4 1/2- 22986 517M smt2 4 10 06 231D SP 2R 12.25 ER7236CPS 0.82 659 7 0.50 14.0 341 - - - - - 1.6 1.6 0 0 NC T E 0 RR MB - - - x - x x x - - BR 12 1/4, MF 8, SKM 7 3/4, STB 12 1/8, FS 8, MWD 8, KMN 8, XO 6 1/2, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, XO 6 1/2, 13 HW 4 1/2, XO 6 1/2, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 5 HW 4 1/2- 22986 517M smt1 25 12 01 170D 108 3 12.25 FGSH+ 0.75 666 231 22.50 10.3 94 90 28 700 500 9.4 - 12.8 6 7 DQ I 7 7 DQ MB - - - O - - O - - - - - 6145 117M smt10 18 2 06 225D SP 4R 12.25 FM2665 0.97 676 126 23.00 5.5 136 MF+60 22 2200 670 9.2 3.5 10.0 3 4 IQ T D 0 ID TP - - - - - x M x Retirada quando cortava 100% arn. 8 - - 47743 M324 dbs1 - 2 99 153D - 4 12.25 DSJC - 679 401 38.00 10.6 73 - - - - - - - 3 3 ID T 3 2 ID TO - - - - - - - - - - - - 6145 111 smt1 19 5 02 179D 91 2 12.25 MHT11G 0.57 682 363 40.00 9.1 136 100 12 500 560 - - - 2 4 DC T 3 2 DL MB - - - O - - - - - - - - 22986 117M red1 6 7 01 167D 91 2 12.25 S84F 0.71 694 394 35.00 11.3 88 100 20 900 600 9.0 0.5 1.3 1 1 ID T E 1 RR TE - - - O - - - - desceu coroa CD473 083034 - - - 11772 517 sec1 - 2 83 008 - 4 12.25 M11G - 700 125 19.00 6.6 158 - - - - - - - 4 4 - - 5 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 cbv1 - 1 00 154D - 2 12.25 S3SJ - 702 445 50.50 8.8 87 - - - - - - - 4 4 CD T F 2 DQ TP - - - - - - - - - - - - 6145 111 sec1 - - - 133D AT 2 12.25 CR1 - 704 558 27.00 20.7 43 - - - - - - - 6 6 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 htc1 - - 85 058 - - 12.25 M114J - 705 569 27.00 21.1 42 - - - - - - - 5 5 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 cbv1 - 4 83 011 - 3 12.25 SM13 - 717 163 21.00 7.8 128 - - - - - - - 4 4 - - 5 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 134 cbv1 - 1 84 022 - 3 12.25 SDG - 722 245 17.50 14.0 76 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 135 smt1 - 9 98 148D - 5 12.25 S84F - 729 177 20.50 8.6 106 - - - - - - - 0 0 NC T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec1 - - 85 074 - - 12.25 SM11 - 730 407 20.50 19.9 50 - - - - - - - 4 4 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 28 12 01 175D 91 3 12.25 FGSH+ 0.70 731 411 49.00 8.4 85 MF+50 18 1400 500 9.3 31.0 47.3 1 2 DD G 5 2 DD TP - - - O - - O O - - - - 6145 117M smt1 22 10 02 188D 91 4 12.25 MSDSH 0.75 739 363 33.50 10.8 98 120 12 700 420 - - - 1 1 ID T E 1 NC MB - - - O - O O O - - - - 22986 117M smt1 - 2 00 157D - 2R 12.25 S84F - 741 485 71.00 6.8 118 - - - - - - - 4 4 CD E F 2 ID PF - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec1 - 3 84 026 - 3 12.25 SDG - 742 228 23.00 9.9 97 - - - - - - - 2 2 - - 5 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 135 smt1 - 12 81 005 - 3 12.25 SM11 - 744 233 15.50 15.0 75 - - - - - - - 5 5 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 7 9 05 206D SP 4 12.25 XLXS1 0.62 745 443 48.00 9.2 122 130 33 1600 700 - - - 3 3 ID T E 1 ID MB - - - - x x - - - - - - 22986 117M htc1 14 8 03 182D AT 2 12.25 MFDSHCPS 0.76 746 485 73.50 6.6 144 MF+50 11 1400 500 9.6 - - 2 3 ID T E 1 NC BF - - - - - - O - - - - - 22986 117M smt1 - - - 127 - 3 12.25 CR1 - 758 156 25.50 6.1 153 - - - - - - - 6 6 - - 4 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 htc1 - 12 81 003 - 3 12.25 M13 - 761 253 24.50 10.3 91 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 131 cbv2 6 7 02 180D 91 2R 12.25 MHT11G 0.75 763 413 81.00 5.1 179 60 8 1300 450 - - - 3 3 DP T 2 2 NC BF - - - O - - O - - - - - 22986 117M red1 - 2 84 024 - 3 12.25 SM11 - 766 415 25.00 16.6 56 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv2 16 6 03 189D 109 2R 12.25 FGSH+CPS 0.52 769 311 68.50 4.5 184 140 11 600 450 - - - 2 2 DP T E 1 AA BF - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 5 3 03 190D 109 2 12.25 SDGH 0.86 779 399 43.00 9.3 86 130 12 1200 550 - - - 5 5 ID T 4 1 DP TP - - - - - - - - - - - - 6145 135 smt1 - - 85 069 - - 12.25 CJ1 - 783 301 26.50 11.4 81 - - - - - - - 5 5 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 116C htc1 - 4 00 159D - 2 12.25 S84F - 783 529 51.00 10.4 76 - - - - - - - 0 0 NC T E 0 NC MB - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec8 2 12 05 215D 91 3R 12.25 FM2665 0.72 800 541 87.00 6.2 111 60 11 900 497 9.1 0.5 - 2 3 ID T D 1 IL MB - - - x - - - - - - - - 47743 M324 dbs2 31 12 01 175D 91 3R 12.25 FGSH+ 0.70 800 69 13.50 5.1 159 MF+50 20 1450 505 9.2 47.3 51.8 1 2 DD G 5 2 DD TP - - - O - - O O - - - - 6145 117M smt3 7 10 06 231D SP 2R 12.25 ER7236CPS 1.13 804 145 19.50 7.4 129 - - - - - 1.6 9.6 0 0 NC T E 0 RR MB - - - x - x x x - - BR 12 1/4, MF 8, SKM 7 3/4, STB 12 1/8, FS 8, MWD 8, KMN 8, XO 6 1/2, DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, XO 6 1/2, 13 HW 4 1/2, XO 6 1/2, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 5 HW 4 1/2- 22986 517M smt1 17 12 04 200D 109 2 12.25 XLXS1 0.52 805 456 48.50 9.4 118 130 20 1500 550 - - - 4 4 DP M1 E 1 ID TP - - - x - x - - - - - - 22986 117M htc1 - - 85 050 - - 12.25 SM114J - 805 405 30.50 13.3 66 - - - - - - - 6 6 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 - 2 00 157D - 3 12.25 S84F - 837 96 21.00 4.6 192 - - - - - - - 0 0 NC T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec1 - 12 81 005 - 4 12.25 M11 - 841 97 14.00 6.9 174 - - - - - - - 4 4 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 cbv1 - 12 81 003 - 4 12.25 M12 - 842 81 10.00 8.1 178 - - - - - - - 5 5 - - 3 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 121 cbv1 10 7 06 221D SP 2 12.25 GTCMS1 0.64 846 541 57.00 9.5 111 120 20 600 700 - 0.5 2.5 3 3 ID T 1 1 DP TP - - - x x - - - - - BR 12 1/4, NB 12 1/4, SDC 7 3/4, STB 12 1/8, KMN 8, STB 12 1/4, 2 DC 7 3/4, XO 7 3/4, 6 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 18 HW 5- 22986 117M htc3 11 7 06 221D SP 3R 12.25 FM2665 0.94 862 16 5.00 3.2 412 - - - - - 2.5 2.5 1 2 ID T D 1 IQ TP - - - x - x - - - - BR 12 1/4, NB 12 1/4, SDC 7 3/4, STB 12 1/8, KMN 8, STB 12 1/4, 2 DC 7 3/4, XO 7 3/4, 6 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 22 HW 5, DJ 6 1/2, 7 HW 5, XO 5, 12 HW 4 1/2- 47743 M324 dbs5 11 7 06 221D SP 3R 12.25 FM2665 1.28 862 16 5.00 3.2 412 130 20 1700 600 - - - 1 2 ID T D 1 IQ TP - - - x x - - - - - - - 47743 PDC dbs1 - - - 128 - 4 12.25 CR1 - 869 389 36.50 10.7 78 - - - - - - - 7 7 - - 8 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 htc4 - 8 00 158D - 3R 12.25 GTMG1 - 872 292 33.00 8.8 88 - - - - - - - 2 2 ID T E 2 RR MB - - - - - - - - - - - - 6145 127M htc3 - 9 99 155D - 3R 12.25 F2 - 873 456 57.00 8.0 107 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 smt1 - 2 84 022 - 4 12.25 SM11 - 886 143 17.50 8.2 134 - - - - - - - 5 5 - - 6 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 13 6 04 193D 109 2 12.25 XLXCMS1 0.75 897 592 67.00 8.8 102 120 20 1000 550 - - - 2 2 DP T E 1 OP TP - - - - - - - - - - - - 22986 117M htc1 15 8 02 187DA 91 2 12.25 FGSH+ 0.59 899 522 60.00 8.7 104 100 1 900 380 9.2 - - 1 1 ID E1 E 1 RR FF - - - - - O O O - - - - 15422 117M smt1 18 12 04 200D 109 3 12.25 XLXCMS1 0.52 904 99 19.50 5.1 377 130 20 1500 550 - - - 3 3 DP T E 0 ID MB - - - x - x - - - - - - 22986 117M htc1 - 2 84 022 - 5 12.25 SM13 - 918 32 6.00 5.3 381 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 134 cbv1 17 8 03 182D AT 3 12.25 FGSHE+CPS 0.79 931 185 28.00 6.6 161 MF+50 22 1400 500 9.8 - - 1 1 NC T E 1 RR TP - - - - - - O - - - - - 22986 117M smt1 16 8 02 187DA 91 3 12.25 FGSH+ 0.59 936 37 6.50 5.7 248 MF 4 1500 390 - 49.0 49.0 1 1 ID IL E 0 RR MB - - - - - O O - - - - - 22986 117M smt1 6 10 01 169D 108 2 12.25 FGSH 0.99 950 500 81.50 6.1 115 130 22 1400 585 9.5 - 2.0 1 1 DD T E 0 RR MB - - - O - - - - falha MWD - - - 6145 117M smt2 - 3 00 157D - 3R 12.25 S84F - 952 115 15.00 7.7 135 - - - - - - - 2 2 ID T F 1 RR PP - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec1 9 10 01 169D 108 3 12.25 FGSH 0.59 966 16 6.50 2.5 425 MF+60 20 1400 500 8.2 2.0 - - - - - - - - FF - - - O - - O O pescando motor (save sub) - - - 6145 117M smt2 10 7 01 167D 91 2R 12.25 S84F 0.71 970 258 31.00 8.3 101 110 20 900 600 9.2 0.5 2.0 1 1 ID T E 1 RR PF - - - O - - - - broca 4R cortou cimento - - - 11772 517 sec2 - 2 99 153D - 5R 12.25 S84F - 971 292 47.00 6.2 138 - - - - - - - 2 2 AD T F 2 AD PF - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec1 - 3 00 157D - 4 12.25 S84F - 975 23 5.50 4.2 354 - - - - - - - 0 0 NC T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec2 - - - 127 - 4R 12.25 FT52 - 978 220 33.50 6.6 131 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 cbv1 18 2 05 203D 2 2 12.25 FM2665 1.11 982 681 49.00 13.9 55 130 15 1700 650 - - - 0 0 NC T D 0 RR PF - - - - - - - - - - - - 47743 M324 dbs1 24 9 04 194D 109 2 12.25 XLXCMS1 0.69 987 580 61.50 9.4 94 120 35 950 500 - - - 2 3 ID T 2 1 DP TP - - - O - - - - - - - - 22986 117M htc1 26 4 04 198D 109 2 12.25 MSDSSHD 0.59 989 687 46.00 14.9 69 130 20 1500 600 - - - 4 4 ID T E 1 TT CM - - - - - - - - - - - - 22986 117 htc1 - - - 133D AT 3R 12.25 J11 - 995 291 15.00 19.4 59 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 447 htc2 2 4 05 202D 2 3R 12.25 FM2665 0.80 999 666 38.50 17.3 46 120 25 1900 700 - - - 0 1 ID O D 0 RR PF - - - - - - - - - - - - 47743 M324 dbs2 4 12 05 215D 91 2R 12.25 XLX 0.69 1,000 200 28.50 7.0 108 106 22 1800 530 - - - 2 1 DP E2 E 1 NC PF - - - x - - - - - - - - 6145 117 smt3 9 6 05 208D 91 3R 12.25 FM2665 0.72 1,000 703 90.00 7.8 90 150 28 1600 640 - - - 1 2 ID T D 1 RR PF - - - x - - - - - - - - 47743 M324 dbs1 10 5 05 209D 91 3 12.25 XLXS1 0.69 1,000 456 68.50 6.7 148 120 26 1100 520 - - - 2 2 DP T F 2 DQ PF - - - x - x - - - - - - 22986 117M htc4 17 5 05 205D 2 3R 12.25 FM2665 0.72 1,000 737 60.50 12.2 61 MF+50 15 2000 700 - - - 1 2 ID T D 1 RR PF - - - - - - x - - - - - 47743 M324 dbs2 19 6 03 189D 109 3R 12.25 FGSH+CPS 0.52 1,000 231 73.00 3.2 293 140 11 1700 550 - - - 4 2 DP M1 E 1 IQ TP - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 24 10 05 207D SP 2 12.25 XLXS1 0.67 1,000 700 76.50 9.2 103 130 35 1850 600 - - - 2 2 CP T E 3 NC PF - - - - - - - - - - - - 22986 117M htc
100
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
1 11 9 05 206D SP 5 12.25 XLXS1 0.62 1,002 257 74.50 3.4 278 MF+60 26 1800 520 - - - 2 2 CD T F 2 CD TO - - - - x x - - - - - - 22986 117M htc1 29 12 01 170D 108 4 12.25 FGSH+ 0.75 1,003 337 43.50 7.7 104 130 30 750 500 9.7 12.8 27.5 1 1 ID T E 1 RR PF - - - O - - - - - - - - 6145 117M smt1 - 9 99 155D - 4R 12.25 S3SJ - 1,003 130 25.50 5.1 187 - - - - - - - 7 7 CD T 8 2 CI TP - - - - - - - - - - - - 6145 111 sec1 8 11 02 183D 109 2 12.25 EHP51H 0.69 1,004 530 97.50 5.4 153 100 15 1300 550 9.2 5.0 5.5 1 1 ID T E 1 NC MB - - - O - O - -Solapou base da locação; removendo e relocando sonda. - - - 22986 517M red9 12 1 06 220D SP 3R 12.25 FM2665 0.72 1,004 677 61.00 11.1 67 140 30 2100 700 9.4 1.0 1.3 3 4 IQ T D 0 ID PF - - - x - x - - - - - - 47743 M324 dbs4 10 10 06 231D SP 2R3 12.25 ER7236CPS 2.86 1,005 201 57.50 3.5 222 - - - - - 9.6 26.2 1 1 ID T E 0 RR PF - - - x - x x x - - BR 12 1/4, MF 8, SKM 7 3/4, STB 12 1/8, FS 8, MWD 8, KMN 8, XO 6 1/2, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, XO 6 1/2, 13 HW 4 1/2, XO 6 1/2, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 5 HW 4 1/2- 22986 517M smt5 21 6 05 204D 2 3R 12.25 FM2665 0.72 1,005 428 65.00 6.6 107 165 20 2200 600 - - - 2 2 ID T D 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 47743 M324 dbs2 26 10 02 188D 91 4R 12.25 MSDSH 0.75 1,008 269 57.00 4.7 176 120 12 1400 530 - - - 5 3 ID T 3 1 ID BF - - - O - O O O - - - - 22986 117M smt1 - 2 84 022 - 5 12.25 SM13 - 1,008 90 18.00 5.0 219 - - - - - - - 4 4 - - 6 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 134 cbv2 - 3 00 157D - 4R 12.25 S84F - 1,013 38 9.50 4.0 321 - - - - - - - 1 1 ID T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec1 14 4 06 224D SP 2 12.25 GTCMS1 0.64 1,021 721 79.50 9.1 102 130 22 2400 670 9.4 0.8 2.9 1 1 DT T E 1 RR MB - - - x - x - - - - - - 22986 117M htc1 23 5 02 179D 91 3 12.25 FGSH+ 0.52 1,025 343 60.00 5.7 133 MF 5 1500 550 - - - 3 3 DQ T E 2 ID PF - - - O - - O - - - - - 6145 117M smt1 2 8 04 199D 109 3 12.25 XLXCMS1 0.69 1,027 240 41.50 5.8 213 120 40 1200 550 - - - 2 3 DP T E 1 ID TO - - - - - - - - - - - - 22986 117M htc3 21 6 03 189D 109 2R 12.25 FGSH+CPS 0.52 1,028 28 14.50 1.9 454 140 11 1700 550 - - - 2 2 NC T E 1 TR FC - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 21 8 06 229D SP 2 12.25 GTCMS1 0.69 1,036 731 88.00 8.3 108 - - - - - 1.8 1.0 1 1 ID T E 2 RR BF - - - x - - - - - - BR 12 1/4, NB 12 1/4, SDC 8, STB 12 1/4, SKM 8, STB 12 1/4, 2 DC 8, XO 7 3/4, 6 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 23 HW 5- 22986 117M htc1 22 2 06 225D SP 5 12.25 FGSHE+CPS 0.98 1,040 364 64.00 5.7 178 MF+60 22 2000 620 9.4 10.0 38.6 1 1 IL T E 0 RR FM - - - - - x M x - 8 - - 22986 117M smt2 - 9 98 148D - 5R 12.25 S84F - 1,040 311 37.00 8.4 105 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec2 24 8 01 177D 91 2R 12.25 FGSH+ 0.81 1,050 550 92.50 5.9 124 MF+100 17 1500 600 9.1 4.0 85.0 1 1 DD T 5 1 NC PF - - - - - - O - - - - - 11976 117M smt1 12 8 06 227D 1 5 12.25 GTCMS1 0.59 1,055 251 69.50 3.6 273 - - - - - 6.9 0.3 8 8 CP C2 F 3 EG TP - - - x - x x x - - BR 12 1/4, MF 7 3/4, KMN 8, MWD 8, STB 12 1/4, 3 DC 7 3/4, XO 6 5/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 3/8, 33 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 37 DP 5- 22986 117M htc1 10 7 02 180D 91 3R 12.25 XLX1 0.64 1,061 298 71.50 4.2 234 60 8 1400 450 - - - 2 2 ID T 2 2 NC PF - - - O - - - - - - - - 22986 117M htc3 - 3 00 157D - 4R 12.25 S84F - 1,070 57 14.00 4.1 298 - - - - - - - 5 4 ID T F 2 DD MB - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec1 - - 85 058 - - 12.25 SM114J - 1,076 371 26.00 14.3 66 - - - - - - - 8 8 - - 5 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 - - 85 050 - - 12.25 SM114J - 1,098 293 28.00 10.5 88 - - - - - - - 6 6 - - 7 16 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv2 - 4 00 159D - 2R 12.25 S84F - 1,098 315 42.50 7.4 105 - - - - - - - 2 1 IQ E F 1 NC RS - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec2 16 6 04 193D 109 2R 12.25 XLXCMS1 0.75 1,100 203 24.50 8.3 116 120 20 1000 550 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 22986 117M htc1 - 8 00 158D - 4 12.25 S84F - 1,107 235 34.00 6.9 124 - - - - - - - 1 1 ID T E 2 RR MB - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec1 21 12 04 200D 109 4 12.25 XLXCMS1 0.69 1,108 204 53.50 3.8 288 MF+50 40 1900 500 - - - 7 6 DP T E 3 AA TP - - - - - x x - - - - - 22986 117M htc1 - - 85 074 - - 12.25 SM11 - 1,113 239 23.00 10.4 95 - - - - - - - 7 7 - - 7 4 - - - - - - - - - - - - - - 6145 114 cbv1 - 2 84 022 - 6 12.25 SDG - 1,130 122 20.00 6.1 173 - - - - - - - 4 4 - - 6 2 - - - - - - - - - - - - - - 6145 135 smt1 8 3 03 190D 109 3 12.25 MSDSHODR 0.84 1,136 357 55.00 6.5 167 130 22 1000 500 - - - 1 1 ID T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 - - - 1 50 9 12.25 M11J - 1,151 76 7.00 10.9 173 - - 1850 489 9.2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 cbv1 17 9 01 168D 108 3 12.25 FGSH+ 0.75 1,152 552 73.00 7.6 97 60 20 1500 500 9.1 7.0 24.0 - - - - - - - BF - - - O - - O - - - - - 6145 117M smt1 30 10 02 188D 91 5 12.25 FGSHE+CPS 0.99 1,178 170 32.00 5.3 181 MF 60 1600 500 - - - 1 1 ID E1 1 0 NC PF - - - O - O O O - - - - 22986 117M smt2 18 8 02 187DA 91 3 12.25 FGSH+ 0.45 1,183 247 34.00 7.3 172 MF 14 1000 355 - 49.0 49.0 2 2 ID T E 1 ID PF - - - O - O O O - - - - 22986 117M smt1 - - - 1 50 10 12.25 M11J - 1,186 35 6.00 5.8 362 - - 1800 489 9.1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 111 cbv1 26 4 06 222D 1 2 12.25 GTCMS1 0.59 1,188 878 85.00 10.3 88 120 30 2100 600 9.6 0.0 9.6 2 2 AA T F 4 DP TP - - - x - - - - - - - - 22986 117M htc1 14 9 05 206D SP 6 12.25 XLXS1 0.62 1,200 198 57.50 3.4 310 MF+60 26 1700 520 - - - 1 1 ID T E 1 AA PF - - - - x x - - - - - - 22986 117M htc1 16 4 06 224D SP 3 12.25 GTCMS1 0.75 1,200 179 23.00 7.8 181 MF+50 26 2100 500 9.4 2.9 9.4 0 1 DP T E 0 RR PF - - - x - x x x - - - - 22986 117M htc2 - 4 00 159D - 3R 12.25 S84F - 1,200 102 16.50 6.2 145 - - - - - - - 0 0 NC T E 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec3 - 3 00 157D - 3R 12.25 S84F - 1,202 132 20.50 6.4 151 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec
11 21 6 06 223D 1 3R 12.25 FM2665 0.50 1,204 897 122.00 7.4 95 150 35 2500 750 - - - 1 2 DP T D 1 IQ PF - - - - - x - - Broca 2R cortou cimento e sapata. Recorde região. - - - 47743 M324 dbs1 - 12 81 005 - 5 12.25 J22 - 1,212 371 66.00 5.6 149 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 26 11 02 183D 109 3 12.25 FGSH+CPS 0.70 1,225 221 37.50 5.9 173 100 15 1500 550 9.2 5.5 10.2 - - - - - - - MB - - - O - O - - - - - - 22986 117M smt1 - 12 81 003 - 5 12.25 J22 - 1,226 384 47.50 8.1 114 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 - 2 84 022 - 7 12.25 J22 - 1,234 104 19.00 5.5 254 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 - 9 99 155D - 5R 12.25 F2 - 1,239 236 34.00 6.9 151 - - - - - - - 6 6 DQ T 6 2 CD PF - - - - - - - - - - - - 11772 517 smt2 13 10 01 169D 108 3R 12.25 FGSH 0.79 1,245 279 71.00 3.9 189 MF+60 20 1400 500 8.2 - 25.0 2 3 ID T F 2 AA BF - - - O - - O O - - - - 6145 117M smt1 - 1 00 154D - 3 12.25 S84F - 1,267 565 81.50 6.9 111 - - - - - - - 1 1 NC T E 0 RR PF - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec2 25 1 03 181D 109 2R 12.25 MC19LSC 0.62 1,274 794 97.00 8.2 133 MF+70 25 1800 500 9.3 1.8 33.0 3 8 MA O D 6 ID CM - - - O - O O O ##################################### sintética BR/ MF/ STB/ KM/ HOS/ KM/ 12 DC 7.3/4"/ XO/ 16 DC 6.3/4"/ 2 HW/ DJ/ 6 HW 5"- 47743 M223 dpi1 25 2 06 225D SP 6 12.25 XLX 1.00 1,300 260 52.50 5.0 160 MF+60 40 2000 530 9.3 38.6 45.2 3 2 DP T F 2 DQ PF - - - - - x M x - 8 - - 6145 116 htc1 26 9 04 194D 109 3 12.25 FGSS+20DPS 0.50 1,300 313 35.50 8.8 152 120 35 1400 550 - - - 1 1 NC T E 0 RR PF - - - O - - - - - - - - 22986 117M htc2 30 4 04 198D 109 3 12.25 XLXMS1 0.69 1,306 317 49.50 6.4 123 130 30 1700 600 - - - 5 5 DP T E 2 ID TP - - - - - - - - - - - - 22986 117 htc1 - - - 128 - 5 12.25 FT51 - 1,333 464 47.00 9.9 94 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 437 cbv1 - 8 83 013 - 12 12.25 J3 - 1,340 40 10.00 4.0 386 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 136 htc2 4 8 86 122 - - 12.25 R26E 0.70 1,355 38 8.00 4.8 1323 120 16 - 650 9.4 - - - - - - D - - - - - - - - - - - - - - - 47743 PDC chr1 28 8 06 229D SP 3 12.25 GTCMS1 0.69 1,355 319 41.00 7.8 144 - - - - - 1.0 5.3 2 1 DP T E 0 RR MB - - - x - x - - - - BR 12 1/4, NB 12 1/4, SDC 8, STB 12 1/4, KMN 8, STB 12 1/4, 2 DC 8, XO 8, 6 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 22 HW 5, DJ 6 1/2, 7 HW 5, XO 5, 12 HW 4 1/2- 22986 117M htc2 - 8 00 158D - 4R 12.25 S84F - 1,355 248 38.00 6.5 131 - - - - - - - 1 1 ID T E 2 RR PF - - - - - - - - - - - - 11772 517 sec1 11 7 06 221D SP 4 12.25 GTCMS1 0.64 1,362 500 83.50 6.0 155 - - - - - 2.5 2.0 3 4 DP T F 2 CD TP - - - x - x - - - - BR 12 1/4, NB 12 1/4, SDC 7 3/4, STB 12 1/8, KMN 8, STB 12 1/4, 2 DC 7 3/4, XO 7 3/4, 6 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 22 HW 5, DJ 6 1/2, 7 HW 5, XO 5, 12 HW 4 1/2- 22986 117M htc1 15 7 06 221D SP 4 12.25 GTCMS1 0.64 1,362 500 83.00 6.0 154 140 20 2100 600 - - - 3 4 DP T1 F 2 CD TP - - - x x x - - - - - - 22986 117M htc1 - 8 83 013 - 13 12.25 J11 - 1,368 28 3.50 8.0 611 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 447 htc1 - - - 1 50 11 12.25 J22 - 1,398 212 53.00 4.0 206 - - 1800 489 9.3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 15 10 01 169D 108 4 12.25 EHP51HK 0.39 1,401 156 26.00 6.0 270 MF+50 25 1450 500 9.2 25.0 43.0 1 1 ID T E 1 RR PF - - - O - - O O - - - - 22986 517M smt1 27 1 03 181D 109 3 12.25 C15LRGSP 0.76 1,404 130 20.00 6.5 296 MF+80 30 1800 515 9.3 33.0 22.3 0 0 ER T F3 0 NC PF - - - O - O O ORepassou 3 tubos devido à perda de calibre da broca anterior. Desempenho abaixo do esperado, arenitos duros e parâmetros especificados pelo direcional. Executou drop-off apõs trecho slant.sintética BR/ MF/ STB/ KM/ HOS/ KM/ 12 DC 7.3/4"/ XO/ 16 DC 6.3/4"/ 2 HW/ DJ/ 6 HW 5"- 22986 437M rbi1 16 8 06 227D 1 6 12.25 TD51AKPR 0.71 1,420 365 71.50 5.1 193 - - - - - 0.3 4.6 1 1 AD T F 2 JO FM - - - x - x x x - - BR 12 1/4, MF 7 3/4, KMN 8, MWD 8, STB 12 1/4, 3 DC 7 3/4, XO 6 5/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 3/8, 33 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 66 DP 5- 22986 517M red1 - 7 00 160D - 5R 12.25 HP51A - 1,420 270 29.00 9.3 94 - - - - - - - 0 0 NC T E 2 RR PF - - - - - - - - - - - - 11772 517 red1 20 9 01 168D 108 4 12.25 FGSH+ 0.92 1,431 279 51.00 5.5 146 50+MF 20 1600 500 9.1 24.0 23.0 2 3 DP T E 1 DD TP - - - O - - O - - - - - 6145 117M smt1 - - - 1 50 12 12.25 M13J - 1,435 37 7.00 5.3 372 - - 1100 489 9.3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 131 cbv1 - 8 83 013 - 14 12.25 J22 - 1,437 69 15.50 4.5 298 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc2 - 8 83 013 - 15 12.25 J22 - 1,438 1 0.50 2.0 3743 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 6 8 04 199D 109 4 12.25 FGS20CPS 0.79 1,444 417 28.50 14.6 72 100 40 1800 550 - - - 1 1 RR T 1 1 DP PF - - - - - - - - - - - - 22986 517M smt1 25 12 04 200D 109 5 12.25 XLXCMS1 0.59 1,449 341 72.00 4.7 207 MF+50 30 2000 500 - - - 3 3 TR C3 F 5 IQ TO - - - - - x x - - - - - 22986 117M htc2 16 7 06 221D SP 5R 12.25 GTCMS1 0.64 1,450 88 15.00 5.9 229 140 22 2100 600 - 2.0 2.1 1 1 DP T E 0 RR PF - - - x x x - - - - BR 12 1/4, NB 12 1/4, SDC 7 3/4, STB 12 1/8, KMN 8, STB 12 1/4, 2 DC 7 3/4, XO 7 3/4, 6 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 22 HW 5, DJ 6 1/2, 7 HW 5, XO 5, 12 HW 4 1/2- 22986 117M htc2 30 8 06 229D SP 3R 12.25 GTCMS1 0.92 1,450 95 28.00 3.4 273 - - - - - 5.3 9.9 2 1 DP T E 1 RR PF - - - - - x x x - - BR 12 1/4, MF 8, SKM 8, FS 8, MWD 8, KMN 8, XO 8, 6 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 12 HW 4 1/2- 22986 117M htc1 12 3 03 190D 109 3 12.25 MFDSHODCP 0.89 1,464 328 76.50 4.3 224 130 22 1000 500 - - - 8 8 ID T F 4 ID TP - - - - - - - - - - - - 22986 117M smt1 22 9 01 168D 108 5 12.25 XLXM1 0.75 1,471 40 15.00 2.7 892 60 20 1700 500 9.1 23.0 17.0 1 1 NC T F 1 RR MB - - - O - - - - - - - - 22986 117M htc3 - 8 83 013 - 14 12.25 J22 - 1,474 36 11.00 3.3 394 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 - - - 1 50 13 12.25 J22 - 1,528 93 23.00 4.0 213 - - 1200 480 9.3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 - - - 128 - 6 12.25 FT52 - 1,544 211 37.50 5.6 182 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 cbv1 15 3 03 190D 109 5 12.25 S86F 0.75 1,572 108 36.00 3.0 349 MF+50 12 1850 550 - - - 1 1 RR T E 1 RR FC - - - - - - - - - - - - 11772 437 sec1 1 12 02 183D 109 4 12.25 FGSH+CPS 0.90 1,640 415 85.00 4.9 190 100 17 2100 550 9.2 10.2 8.8 3 3 DP T F 2 DP PF - - - O - O O O - - - - 22986 117M smt1 21 3 03 190D 109 6 12.25 HP51H 0.75 1,688 116 43.50 2.7 367 MF+30 12 1800 530 - - - 1 1 NC T 1 1 RR TP - - - - - - - - - - - - 11772 517 red1 - 8 83 013 - 16 12.25 J22 - 1,688 214 31.00 6.9 161 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 30 4 06 222D 1 2 12.25 DSX134HGUW 0.84 1,690 502 83.00 6.0 204 MF+60 22 3000 590 9.7 9.6 19.2 2 4 ID E D 0 DP PF - - - x - x x xBaixo PSB devido ao diferencial máximo ser de 300 psi, além dos 2700 psi fora do fundo. Cortadores apresentaram desgaste devido à alta abrasão dos arenitos, sem perdas ou lascamentos. Poço exigiu muita orientação, ganhou ângulo além do esperado.Sintético BR/ MF/ MWD/ KM/ 3 DC/ RED/ 3 DC/ RED/ 33 HWDP/ DJ/ 10 HWDP/ DP's- 47743 M323 hyc1 19 8 06 227D 1 7 12.25 TD51AKPR 0.71 1,712 292 78.50 3.7 258 - - - - - 4.6 24.3 2 3 DP C2 F 2 JO FM - - - x - x x x - - BR 12 1/4, MF 7 3/4, KMN 8, MWD 8, STB 12 1/4, 3 DC 7 3/4, XO 6 5/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 3/8, 33 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 97 DP 5- 22986 517M red
101
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
1 11 9 03 184D 109 6 12.25 XS20S 0.52 1,729 261 43.00 6.1 173 110 50 2300 600 - - - 1 1 NC T E 0 NC MB - - - - - - - - - - - - 22986 517M sec1 - 8 83 013 - 17 12.25 J22 - 1,784 96 20.50 4.7 206 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 23 3 03 190D 109 7 12.25 HP51H 0.75 1,814 126 45.00 2.8 347 100 18 1800 550 - - - 1 1 ID T E 0 RR PF - - - - - - - - Broca 8R cortou cimento e sapata. - - - 11772 517 red1 12 9 03 184D 109 7 12.25 XL20 0.59 1,817 88 17.00 5.2 267 262 40 2500 600 - - - 0 0 NC T E 0 NC FF - - - - - - - - - - - - 22986 517M sec2 - - - 1 50 13R 12.25 J22 - 1,825 297 95.50 3.1 235 - - 1250 477 9.4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 23 8 06 227D 1 8 12.25 SS86FL 0.75 1,845 133 31.50 4.2 350 - - - - - 24.3 34.4 5 4 DP T E 4 NC TP - - - x - x x x - - BR 12 1/4, MF 7 3/4, KMN 8, MWD 8, STB 12, 3 DC 7 3/4, XO 6 5/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 3/8, 33 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 125 DP 5- 22986 535M sec1 25 9 01 168D 108 6 12.25 XLXM1 0.75 1,857 386 64.00 6.0 172 120 20 1300 500 9.0 17.0 5.5 1 2 ID T E 1 AD PF - - - O - - - - revestindo - - - 22986 117M htc2 - 8 83 013 - 17 12.25 J22 - 1,944 256 53.50 4.8 179 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc3 - - - 1 50 13R 12.25 J22 - 1,963 138 68.00 2.0 360 - - 1250 465 9.5 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 - - - 1 50 14 12.25 SM22 - 1,971 8 6.00 1.3 1775 - - 1250 465 9.5 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 224 cbv1 25 8 06 227D 1 9 12.25 SS86F 0.75 2,001 156 43.00 3.6 346 - - - - - 34.4 33.1 8 8 CP T F 4 CP TP - - - x - x x x - - BR 12 1/4, MF 7 3/4, SDC 7 3/4, STB 12, KMN 8, MWD 8, 3 DC 7 3/4, XO 6 5/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 3/8, 33 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 140 DP 5- 22986 535M sec2 - - - 1 50 11R 12.25 J22 - 2,083 112 55.00 2.0 382 - - 1450 480 9.6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11772 517 htc1 - - - 1 50 15 12.25 SM22 - 2,094 11 6.50 1.7 1340 - - 1450 480 9.5 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6145 224 cbv1 28 8 06 227D 1 10 12.25 TD43AMP 0.76 2,099 98 20.00 4.9 407 - 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8 00 158D - 5 8.75 EHP43A - 1,357 2 0.50 4.0 1868 - - - - - - - 0 0 NC T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 437M red2 - 8 00 158D - 5R 8.75 EHP43A - 1,448 91 8.00 11.4 219 - - - - - - - 4 1 IP M F 1 IP FM - - - - - - - - - - - - 11976 437M red1 - 8 00 158D - 6 8.75 GTM09 - 1,575 127 27.50 4.6 256 - - - - - - - 5 5 ID T F 2 IQ MB - - - - - - - - - - - - 11976 427M htc1 - 8 00 158D - 7 8.75 EHP43A - 1,711 136 16.00 8.5 188 - - - - - - - 1 2 IP M E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 437M red1 - 9 00 158D - 8 8.75 GTM09 - 1,926 215 22.50 9.6 105 - - - - - - - 0 0 NC T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 427M htc2 - 9 00 158D - 8R 8.75 GTM09 - 2,123 197 28.00 7.0 132 - - - - - - - 1 1 IQ M E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 427M htc3 - 9 00 158D - 8R 8.75 GTM09 - 2,264 141 19.50 7.2 141 - - - - - - - 8 8 IP T F 2 IQ TP - - - - - - - - - - - - 11976 427M htc1 - - - 128 - 2 8.50 M11J - 190 86 10.00 8.6 99 - - - - - - - 1 1 - - 0 0 - - - - - - - - - - - - - - 3809 111 cbv1 - - - 128 - 2 8.50 M11J - 261 71 6.50 10.9 88 - - - - - - - 1 1 - - 0 0 - - - - - - - - - - - - - - 3809 111 cbv1 21 1 06 216D 91 2 8.50 GFS+OS 0.41 262 2 0.50 4.0 734 60 11 300 250 - - - 0 0 NC T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M smt1 - 12 98 150D - 2R 8.50 MPSF - 284 24 2.00 12.0 348 - - - - - - - 0 0 NC T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 - - 86 114 - 2 8.50 M13 - 295 35 2.00 17.5 176 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 131 cbv4 10 9 02 186D 91 2R 8.50 XS20S 0.45 315 25 2.50 10.0 588 110 6 700 350 - - 30.0 1 1 ID T 1 1 RR MB - - - O - - O - - - - - 11976 517M sec1 - - - 128 - 2 8.50 M11J - 326 65 6.50 10.0 97 - - - - - - - 2 2 - - 4 16 - - - - - - - - - - - - - - 3809 111 cbv2 - 11 99 156D - 3R 8.50 FDS - 329 5 1.50 3.3 575 - - - - - - - 6 6 DD T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 3809 116 smt2 - 12 98 150D - 3 8.50 MPSF - 342 58 3.50 16.6 101 - - - - - - - 1 1 NC T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 - 11 98 151D - 2R 8.50 ATMGT1 - 353 30 3.00 10.0 303 - - - - - - - 1 1 NC T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M htc2 22 4 02 178D 91 2R 8.50 XLXM1 0.45 370 21 2.50 8.4 193 90 5 900 350 - - - 4 1 ID T E 2 NC MB - - - O - - - - - - - - 11976 117M htc3 - 5 00 161D - 2R 8.50 FDS - 376 20 2.00 10.0 268 - - - - - - - 3 3 DD T I I RR MB - - - - - - - - - - - - 3809 116 smt2 12 8 02 187DA 91 1R 8.50 XLXM1 0.45 377 65 4.50 14.4 88 60 3 900 355 - - 49.0 3 3 ID T 2 ID MB MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M htc1 - - - 131 - 2 8.50 M13 - 380 85 4.50 18.9 64 - - - - - - - 3 3 - - 1 0 - - - - - - - - - - - - - - 3809 131 cbv1 16 3 05 213D 91 2 8.50 FGS+PS 0.41 393 87 10.00 8.7 114 70 31 1400 355 - - - 1 1 NC T E 1 NC MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M smt3 20 4 05 214D 91 2R 8.50 FGS+PS 0.45 400 150 17.50 8.6 109 110 12 400 350 - - - 2 1 ID T E 1 RR MB - - - x - - - - - - - - 11976 117M smt2 1 4 05 211D 91 2R 8.50 FGS+PS 0.41 403 173 17.00 10.2 96 110 16 500 300 - - - 1 1 DP T E 1 NC MB - - - x - - - - - - - - 11976 117M smt1 - - 86 114 - 3 8.50 J11 - 427 132 5.50 24.0 49 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc2 - 7 00 160D - 1R 8.50 S3SJ - 433 433 37.50 11.5 60 - - - - - - - 3 3 DD T 0 2 DD PF - - - - - - - - - - - - 3809 111 sec1 - 11 99 156D - 4 8.50 MPSF - 441 112 20.00 5.6 186 - - - - - - - 3 3 DD T F 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 - 10 98 152D - 2 8.50 ATMGT1 - 447 124 18.00 6.9 167 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11976 117M htc
102
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
2 - 7 00 160D - 2R 8.50 MPSF - 460 27 4.50 6.0 174 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 6 4 02 176D 91 2 8.50 MF20TPS 0.54 486 180 12.00 15.0 73 110 10 400 320 - - - 1 1 ID T E 2 NC MB - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt2 - 12 00 166D - 3R 8.50 S84F - 487 2 0.50 4.0 1040 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - 6 00 162D - 2R 8.50 MPSF - 491 22 3.00 7.3 426 - - - - - - - 1 1 NC T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 29 8 02 185D 91 4 8.50 XS20S 0.45 498 91 9.50 9.6 93 - - - - - - - 0 0 NC T E 0 RR MB - - - O - - O - - - - - 11976 517M sec1 31 12 05 219D 91 2 8.50 FGS+OS 0.41 500 221 27.50 8.0 100 100 18 800 350 - - - 1 1 ID T E 1 DP MB - - - x - - - - - - - - 3809 117 smt1 9 1 07 236D SP 2 8.50 TD11HD 0.45 501 251 29.00 8.7 168 - - - - - - - 1 1 DP T 0 1 ID MB - - - - - - - - - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, STB 8 1/4, FS 6 3/4, MWD 6 3/4, XO 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 5 1/2, 6 DC 6 1/2, XO 5, 15 HW 5- 22986 117M red2 28 11 01 173D 91 2R 8.50 MFDSHC 0.45 501 151 13.00 11.6 85 100 12 850 350 9.3 - 2.0 2 2 DD T E 2 RR MB - - - O - - - - - - - - 11976 117M smt1 - 5 00 161D - 3 8.50 MFG - 502 126 16.00 7.9 122 - - - - - - - 2 2 DD T 2 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 137M smt1 - - 86 126 - 3 8.50 J11 - 516 80 7.50 10.7 86 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 15 10 01 172D 91 2 8.50 FGSS+2 0.59 518 268 31.00 8.6 91 100 18 500 400 9.0 1.0 3.0 8 8 DD T F 1 DD TP - - - O - - - - - - - - 3809 116 smt2 - - - 131 - 2 8.50 M13 - 525 145 7.50 19.3 58 - - - - - - - 7 7 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 3809 131 cbv1 11 1 07 236D SP 3 8.50 FH23 0.47 541 40 6.00 6.7 432 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, SKM 6 3/4, STB 8 1/4, FS 6 3/4, MWD 6 3/4, XO 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 5 1/2, 6 DC 6 1/2, XO 5, 15 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, XO 6 1/2- 11976 517M smt2 15 9 02 186D 91 3 8.50 FGS+OS 0.45 543 70 12.00 5.8 141 60 8 900 350 - - - 2 2 ID T E 2 NC MB - - - O - - - - - - - - 3809 117 smt2 - 6 00 161D - 4R 8.50 S84F - 544 42 4.00 10.5 114 - - - - - - - 2 2 ID T 1 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - 12 98 147D - 3R 8.50 MFG - 545 219 21.00 10.4 90 - - - - - - - 1 1 NC T 0 0 RR PF - - - - - - - - - - - - 6750 137M smt2 18 9 01 171D 91 3R 8.50 HP51A 0.64 558 308 28.50 10.8 71 100 20 800 400 9.1 0.8 1.0 1 1 NC T E 1 RR MB - - - O - - - - adicionando motor, KOP - - - 6750 517 red1 24 4 02 178D 91 3 8.50 XLX1 0.55 560 190 28.00 6.8 112 MF 2 1000 300 - - - 2 2 ID T E 1 NC MB - - - - - - O - - - - - 3809 115 htc1 12 9 02 186D 91 3 8.50 FGS+OS 0.45 566 251 20.00 12.6 67 50 1 - - - - - 0 0 NC T E 0 RR MB - - - O - - - - - - - - 3809 117 smt1 - - - 131 - 3 8.50 R3 - 570 45 2.00 22.5 137 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 131 htc1 22 2 04 192D 91 2 8.50 FGS+PS 0.45 576 374 39.00 9.6 100 120 22 600 350 - - - 3 3 DT T 1 1 ID MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M smt2 - 6 00 161D - 5R 8.50 MFG - 577 33 4.50 7.3 167 - - - - - - - 3 3 DD T 2 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 137M smt2 - 7 00 160D - 2R 8.50 MPSF - 582 122 13.00 9.4 95 - - - - - - - 5 5 DD T 1 1 DD MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 - - - 135 - 2 8.50 X3A - 608 358 12.50 28.6 36 - - - - - - - 6 6 - - 6 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 116 htc2 30 11 01 173D 91 3R 8.50 XLXM1 0.59 611 110 20.00 5.5 164 MF+40 16 1000 390 9.1 2.0 - 2 2 DD E F 2 DD MB - - - O - - O O - - - - 22986 117M htc1 - 10 00 163D - 2 8.50 HP51A - 618 224 16.50 13.6 62 - - - - - - - 1 1 DD T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 red1 25 4 02 178D 91 4 8.50 XLX1 0.45 620 60 11.00 5.5 161 MF 11 600 300 - - - 1 1 ID T E 1 NC MB - - - O - - O - - - - - 3809 115 htc1 - 11 99 156D - 5 8.50 S84F - 623 182 18.00 10.1 78 - - - - - - - 1 1 NC T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - 9 00 164D - 3 8.50 MPSF - 636 234 20.50 11.4 97 - - - - - - - 1 1 DD T 1 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec3 - 10 00 163D - 3R 8.50 MPSF - 648 30 3.00 10.0 158 - - - - - - - 3 3 AD T 2 2 AD MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec2 - 6 00 161D - 6R 8.50 MFG - 653 76 8.50 8.9 128 - - - - - - - 3 3 DD T 2 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 137M smt1 17 10 01 172D 91 3 8.50 MFDSHC 0.79 659 141 23.50 6.0 185 MF+80 8 600 300 9.0 3.0 13.0 2 2 NC T E 1 RR MB - - - - - - O O build up - - - 11976 117M smt1 9 4 02 176D 91 3 8.50 XLXM1 0.54 671 185 33.50 5.5 180 MF 7 400 320 - - - 2 3 ID T E 4 AD MB - - - O - - O - - - - - 11976 117M htc1 19 9 01 171D 91 4 8.50 MFDSHC 0.39 671 113 23.00 4.9 248 MF 11 1100 355 9.1 1.0 16.0 5 5 DD T F 1 DD MB - - - - - - O - - - - - 11976 117M smt2 - 9 00 164D - 3R 8.50 MPSF - 704 68 10.50 6.5 159 - - - - - - - 3 3 DD T 2 2 DD MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 5 8 02 187D 91 2 8.50 XLXM1 0.39 705 399 29.00 13.8 74 100 10 1000 355 - - 1.0 1 1 NC T 1 1 RR MB - - - O - - O - - - - - 11976 117M htc1 9 11 01 174D 91 2 8.50 MFDSHC 0.45 718 368 40.00 9.2 94 100 12 1000 350 9.2 - 1.5 2 2 AA T E 1 AA MB - - - O - - - - - - - - 11976 117M smt2 27 4 02 178D 91 4R 8.50 XLX1 0.45 720 100 13.50 7.4 121 100 23 750 320 - - - 2 2 ID T E 1 NC MB - - - O - - - - - - - - 3809 115 htc1 12 1 04 191D AT 2 8.50 FGS+PS 0.45 723 523 61.50 8.5 98 50 30 1000 340 - - - 2 2 ID T E 2 NC BF - - - - - - - - - - - - 11976 117M smt1 16 4 04 196D 91 2 8.50 FGS+PS 0.46 728 422 34.00 12.4 79 100 22 700 350 - - - 2 2 DP T E 2 DL MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M smt1 - 11 98 151D - 3 8.50 MPSF - 732 379 43.50 8.7 92 - - - - - - - 3 3 DP T 2 1 DD MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 - 10 98 152D - 3R 8.50 MPSF - 734 287 29.00 9.9 110 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec4 15 9 02 185D 91 4R 8.50 XS20S 0.45 743 200 19.50 10.3 82 90 14 900 350 - - - 1 1 ID T E 1 NC MB - - - O - - - - - - - - 11976 517M sec1 - 8 98 149 - 2 8.50 J3 - 750 311 41.50 7.5 100 - - - - - - - 6 6 AA T E 2 DD TP - - - - - - - - - - - - 3809 136 htc1 - 4 83 011 - 4 8.50 M11 - 755 36 3.00 12.0 213 - - - - - - - 1 1 - - 1 0 - - - - - - - - - - - - - - 3809 111 cbv1 - 7 00 162D - 3 8.50 MPSF - 758 267 40.50 6.6 145 - - - - - - - 2 2 DD T E 2 DD TP - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 - - 86 114 - 3 8.50 J11 - 763 336 16.50 20.4 49 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc3 28 4 02 178D 91 4R 8.50 XLX1 0.45 765 45 14.00 3.2 257 150 12 750 320 - - - 2 2 DL C E 3 AD MB - - - O - - - - - - - - 3809 115 htc1 18 10 01 172D 91 4 8.50 HP51A 0.59 767 108 11.50 9.4 94 80 18 750 390 9.5 13.0 - 1 1 RR G E 0 RR MB - - - O - - - - - - - - 6750 517 red2 - 10 98 152D - 2R 8.50 ATMGT1 - 770 36 7.00 5.1 243 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11976 117M htc2 - 11 98 152D - 3R 8.50 MPSF - 770 313 36.50 8.6 95 - - - - - - - 3 3 DP T 2 1 DD MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 - 3 84 026 - 4 8.50 M13 - 775 33 2.00 16.5 214 - - - - - - - 3 3 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 131 cbv2 19 10 01 172D 91 3R 8.50 MFDSHC 0.79 798 31 6.00 5.2 257 MF 10 700 320 9.5 - 18.0 2 2 RR T E 1 RR MB - - - - - O O O - - - - 11976 117M smt1 11 2 05 210D 91 3 8.50 FGS+PS 0.41 803 502 61.00 8.2 102 MF+50 22 1000 340 - - - 2 2 DP T E 1 NC BF - - - - - - x - - - - - 11976 117M smt1 - - - 131 - 4R 8.50 FT51 - 805 235 20.50 11.5 90 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 437 cbv2 - 12 98 147D - 4R 8.50 S84F - 805 260 36.00 7.2 107 - - - - - - - 2 2 NC T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 6 8 02 187D 91 3 8.50 XS20S 0.39 808 103 11.00 9.4 115 90 14 1000 355 - 1.0 1.0 1 1 NC T 1 1 RR MB - - - O - O - - - - - - 11976 517M sec1 - 2 83 008 - 5 8.50 M11 - 809 109 10.00 10.9 110 - - - - - - - 3 3 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 3809 111 cbv2 10 11 01 174D 91 3R 8.50 XLXM1 0.54 810 92 17.00 5.4 267 MF+50 5 900 350 9.2 1.5 - 1 1 RR T E 1 RR MB - - - O - - O O - - - - 11976 117M htc2 - - - 131 - 3 8.50 R3 - 812 7 1.00 7.0 467 - - - - - - - 1 1 - - 1 0 - - - - - - - - - - - - - - 3809 131 htc1 14 3 04 197D 91 2 8.50 FGS+PS 0.45 814 512 61.50 8.3 101 60 22 1000 340 - - - 3 3 ID T E 1 ID TP - - - - - - - - - - - - 11976 117M smt2 25 1 06 216D 91 2R 8.50 GFS+OS 0.41 823 561 79.50 7.1 112 MF+50 12 1400 350 - - - 1 1 DP T E 0 NC BF - - - x - - M x - - - - 11976 117M smt1 - 7 00 160D - 3 8.50 HP51A - 827 245 28.00 8.8 85 - - - - - - - 0 0 NC T 1 0 NC MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 red1 - 3 84 024 - 4 8.50 M11 - 831 65 3.50 18.6 124 - - - - - - - 2 2 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 111 cbv1 27 2 05 212D 91 2 8.50 FGS+PS 0.41 842 542 56.00 9.7 89 MF+60 35 1000 340 - - - 2 2 DP T E 4 DL TO - - - - - - x - - - - - 11976 117M smt1 - 4 83 011 - 5 8.50 SM11 - 843 90 8.00 11.3 121 - - - - - - - 2 2 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 114 cbv1 - 8 98 149 - 3 8.50 J4 - 843 93 20.50 4.5 171 - - - - - - - 7 7 NC T E 0 RR TE - - - - - - - - - - - - 3809 216 htc1 20 10 01 172D 91 5R 8.50 FGSS+2 0.59 856 58 13.00 4.5 242 MF 10 700 320 9.2 18.0 20.0 2 2 DD M 2 1 DD MB - - - - - O O O - - - - 3809 116 smt2 29 4 02 178D 91 3R 8.50 XLX1 0.45 868 103 18.50 5.6 145 150 12 750 320 - - - 2 2 ID T F 1 NC MB - - - O - - - - - - - - 3809 115 htc2 9 2 06 218D 91 2R 8.50 GFS+OS 0.45 869 618 81.00 7.6 103 MF+50 13 1250 380 - - - 2 2 OP T D 2 RR BF - - - x - - M x - - - - 11976 117M smt1 12 8 04 201D 91 2 8.50 FGS+PS 0.45 874 624 67.00 9.3 88 50 22 700 330 - - - 1 1 ID T E 2 RR RS - - - - - - - - - - - - 11976 117M smt1 2 4 04 195D 91 2 8.50 FGS+PS 0.41 877 577 74.50 7.7 104 60 10 1000 350 - - - 4 3 DP T2 F 2 AA TP - - - - - - - - - - - - 11976 117M smt5 16 9 02 185D 91 4R 8.50 XS20S 0.45 878 135 37.50 3.6 201 90 14 1000 350 - - - 8 8 ID T E 5 CT TP - - - O - - - - - - - - 11976 517M sec1 - 12 98 150D - 5 8.50 S84F - 888 546 69.00 7.9 94 - - - - - - - 1 1 BE T E 0 BE QP - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 21 3 06 217D 91 2 8.50 FGS+PS 0.41 913 663 79.00 8.4 94 150 26 1200 350 9.5 0.5 28.1 1 2 DD T E 2 DP BF - - - x - x x x - - - - 11976 117M smt2 23 4 05 214D 91 3R 8.50 FM2643 0.66 916 516 43.50 11.9 68 MF+50 12 1300 350 - - - 1 1 IL C D 0 DP RS - - - x - x x x Broca veio de Macaé com 513 m / 48 h. - - - 26643 M331 dbs1 - 12 00 166D - 4 8.50 XLXM1 - 916 429 54.00 7.9 102 - - - - - - - 1 1 NC T E 1 RR TP - - - - - - - - - - - - 11976 117M htc1 - - - 131 - 6 8.50 J22 - 918 70 8.50 8.2 124 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 5 4 05 211D 91 3 8.50 FGS+PS 0.41 926 523 84.00 6.2 126 MF+50 28 1200 350 - - - 0 2 DP T E 1 ID BF - - - x - x x x - - - - 11976 117M smt1 - - - 135 - 3 8.50 J11 - 939 331 30.50 10.9 83 - - - - - - - 4 4 - - 3 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 2 3 04 192D 91 4 8.50 EBXS20L 0.45 952 595 104.00 5.7 132 60 22 1300 350 - - - 2 3 DP E3 E 2 NC RS - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 25 2 04 192D 91 3 8.50 EBXS20L 0.45 952 376 64.00 5.9 143 60 22 1300 350 - - - 1 1 ID T E 1 NC RS - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 19 3 05 213D 91 3 8.50 FGS+PS 0.45 958 565 72.00 7.8 102 MF+60 22 1100 355 - - - 2 2 DP O1 E 1 DP BF - - - - - - x - - - - - 11976 117M smt1 - 6 00 161D - 7R 8.50 S84F - 959 306 31.50 9.7 92 - - - - - - - 4 4 ID T F 2 CD MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec
103
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
1 - 2 83 008 - 6 8.50 SM13 - 962 153 18.00 8.5 112 - - - - - - - 4 4 - - 6 6 - - - - - - - - - - - - - - 3809 134 cbv1 26 2 06 226D 91 2 8.50 FGS+PS 0.41 977 627 90.00 7.0 111 MF+50 26 1350 355 9.6 0.5 48.6 2 2 DP T E 1 DL BF - - - x - - M x - - - - 11976 117M smt2 - 10 00 163D - 2R 8.50 HP51A - 980 332 29.50 11.3 71 - - - - - - - 1 1 NC T E 2 RR PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 red2 11 4 02 176D 91 4R 8.50 MF20TPS 0.45 982 311 32.00 9.7 95 100 30 700 370 - - - 1 2 NC T E 1 NC PE - - - O - - - - - - - - 11976 517M smt2 - 8 98 149 - 3R 8.50 J4 - 986 116 26.50 4.4 173 - - - - - - - 4 6 DP T E 0 AA BF - - - - - - - - - - - - 3809 216 htc1 - 10 98 152D - 4 8.50 S84F - 989 219 32.50 6.7 113 - - - - - - - 1 1 NC T 1 0 NC MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec2 - - - 131 - 6 8.50 J22 - 1,000 82 10.50 7.8 125 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc4 20 5 05 205D 2 4R 8.50 FGS+PS 0.45 1,005 5 1.00 5.0 654 100 15 900 300 - - - 2 1 RR T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M smt2 14 1 06 220D SP 4R 8.50 FGS+OS 0.52 1,010 6 0.50 12.0 487 80 18 800 260 9.4 1.3 1.3 1 1 ID T E 1 DP MB - - - x - x - - - convencional - - 3809 117 smt3 - 10 98 152D - 2R 8.50 ATMGT1 - 1,010 21 7.00 3.0 393 - - - - - - - 1 2 NC T 1 0 NC MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M htc3 - 6 00 161D - 5R 8.50 MFG - 1,010 51 5.50 9.3 147 - - - - - - - 4 4 DD T 8 2 DD MB - - - - - - - - - - - - 6750 137M smt1 - 2 83 008 - 7 8.50 M13 - 1,012 50 5.50 9.1 194 - - - - - - - 3 3 - - 4 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 131 cbv1 - - - 135 - 4 8.50 J22 - 1,012 73 6.00 12.2 110 - - - - - - - 1 1 - - 1 0 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 14 8 04 201D 91 3 8.50 XS12S 0.45 1,015 141 15.50 9.1 170 50 22 700 330 - - - 1 1 ID T E 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 11976 437M sec2 - - - 127 - 8R 8.50 J4 - 1,016 23 8.50 2.7 422 - - - - - - - 5 5 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 216 htc2 - 11 99 156D - 5R 8.50 S84F - 1,016 393 54.50 7.2 99 - - - - - - - 1 1 ID T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 23 3 06 217D 91 3 8.50 FGS+PS 0.41 1,022 109 17.00 6.4 229 120 26 1350 350 9.5 28.1 32.1 1 1 DD T E 1 NC PF - - - x - x x x - - - - 11976 117M smt1 3 12 01 173D 91 4 8.50 MFG 0.45 1,030 419 44.50 9.4 84 90 8 1100 390 9.2 - 46.5 1 1 IL E E 1 IL RS - - - O - - - - - - - - 6750 137M smt1 19 9 02 186D 91 5R 8.50 HP51A 0.39 1,030 152 15.50 9.8 122 100 14 1200 350 - - - 1 1 NC T E 1 RR PF - - - O - - - - - - - - 6750 517 red2 12 11 01 174D 91 4R 8.50 HP51A 0.45 1,034 224 28.50 7.9 119 MF+60 15 1000 350 9.2 - 24.8 1 1 RR E E 1 RR MB - - - O - - O O - - - - 6750 517 red2 20 9 02 186D 91 5R 8.50 HP51A 0.39 1,035 5 0.50 10.0 617 100 14 1200 350 - - - 1 1 NC T E 1 RR PF - - - O - - - - - - - - 6750 517 red3 - 7 00 162D - 4R 8.50 S84F - 1,041 283 28.50 9.9 82 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - - 86 114 - 4 8.50 FT52 - 1,045 282 21.50 13.1 68 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv2 27 8 01 177D 91 3R 8.50 HP11 0.39 1,052 2 0.50 4.0 1490 60 24 1600 400 9.3 85.0 90.0 1 1 NC T E 1 RR MB - - - - - - - - adicionando motor, jar - - - 3809 116 red3 - 9 00 164D - 4R 8.50 MPSF - 1,055 351 34.00 10.3 82 - - - - - - - 2 2 ID T E 2 ID PF - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 - 9 98 148D - 6R 8.50 J3 - 1,056 16 3.50 4.6 417 - - - - - - - 4 4 EG T F 2 MA TO - - - - - - - - - - - - 3809 136 htc2 15 5 05 209D 91 4R 8.50 FGS+PS 0.41 1,060 60 9.00 6.7 281 200 40 600 320 - - - 1 1 ID T E 1 DQ MB - - - x - x - - - - - - 11976 117M smt1 - 11 98 152D - 4 8.50 S84F - 1,080 310 35.00 8.9 99 - - - - - - - 2 2 DP T 2 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - 4 83 011 - 6 8.50 X1G - 1,085 242 27.00 9.0 95 - - - - - - - 4 4 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 3809 136 htc1 - 2 83 008 - 8 8.50 SM13 - 1,086 74 8.50 8.7 157 - - - - - - - 3 3 - - 7 14 - - - - - - - - - - - - - - 3809 134 cbv1 - 6 00 161D - 9 8.50 MPSF - 1,086 76 30.50 2.5 442 - - - - - - - 8 8 DD T 7 2 TR TP - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 8 12 05 215D 91 3 8.50 TD51AKPR 0.45 1,088 88 21.50 4.1 317 100 30 1400 350 - - - 1 1 ID T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 517M red1 23 9 01 171D 91 7 8.50 FGSS+2 0.59 1,094 39 8.00 4.9 293 MF 9 900 355 9.2 25.0 25.0 0 0 NC T E 1 RR MB - - - - - - O - tampão; desviou c/ broca 6R - - - 3809 116 smt4 17 5 05 209D 91 5R 8.50 FM2643 0.66 1,096 36 24.50 1.5 510 MF+50 22 1300 400 - - - 2 3 ID T D 0 IQ TO - - - x - x x x - - - - 26643 M331 dbs2 2 9 02 185D 91 4R 8.50 XS20S 0.45 1,098 486 56.50 8.6 89 110 1 1000 390 - - - 2 2 ID T E 1 RR PE - - - O - O - - - - - - 11976 517M sec3 23 9 01 171D 91 5R 8.50 HP51A 0.59 1,104 333 30.50 10.9 73 100 23 700 350 9.2 16.0 26.0 1 1 ID T E 2 ID MB - - - O - - - - peixe-broca + mandril motor D500 Halliburton - - - 6750 517 red2 8 8 02 187D 91 3R 8.50 XS20S 0.39 1,107 299 32.00 9.3 104 90 14 1000 355 - 1.0 1.0 0 3 IP L1 F 1 ID PE - - - O - O - - - - - - 11976 517M sec2 - 12 98 147D - 5R 8.50 S84F - 1,107 302 41.50 7.3 103 - - - - - - - 3 3 EG T T 1 NC BF - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - - - 127 - 9 8.50 J4 - 1,118 102 26.00 3.9 221 - - - - - - - 1 1 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 216 htc1 12 2 06 218D 91 3 8.50 XS12S 0.39 1,122 253 36.50 6.9 146 120 35 1700 380 - - - 1 2 ID T E 6 OP PF - - - x - x - - - - - - 11976 437M sec2 5 12 01 173D 91 4R 8.50 MFG 0.45 1,123 93 14.50 6.4 138 90 35 1100 390 9.7 46.5 55.0 1 1 IL E E 1 IL MB - - - O - - - - - - - - 6750 137M smt1 - 3 84 026 - 5 8.50 J11 - 1,126 351 27.00 13.0 73 - - - - - - - 6 6 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 - 2 83 008 - 9 8.50 SM22 - 1,128 42 5.50 7.6 195 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 224 cbv2 - 10 98 152D - 4R 8.50 S84F - 1,136 126 25.50 4.9 158 - - - - - - - 3 2 NC T 1 2 NC TP - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 28 8 01 177D 91 4 8.50 HP51A 0.45 1,138 86 20.00 4.3 185 MF 35 1400 410 9.3 90.0 88.0 - - - - - - - - - - - - - O O - tampão; desviado broca 5R - - - 6750 517 red1 - 4 83 011 - 7 8.50 SM13 - 1,138 53 6.00 8.8 193 - - - - - - - 3 3 - - 3 6 - - - - - - - - - - - - - - 3809 134 cbv1 - - - 127 - 5 8.50 FT52 - 1,138 160 20.00 8.0 136 - - - - - - - 2 2 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv1 - 12 98 150D - 6 8.50 S84F - 1,142 254 36.50 7.0 125 - - - - - - - 1 1 NC T E 2 RR BF - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 3 1 02 170D 108 5 8.50 HP51A 0.41 1,143 140 15.00 9.3 133 140 27 1000 360 9.8 - 30.8 1 1 ID T E 0 RR MB - - - O - - - - - - - - 6750 517 red3 4 9 02 185D 91 4R 8.50 XS20S 0.45 1,150 52 6.00 8.7 136 110 1 1000 390 - - - 2 2 ID T E 2 RR PF - - - O - O - - - - - - 11976 517M sec2 - 7 00 162D - 5 8.50 HP51A - 1,150 109 11.00 9.9 96 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 red1 - - - 127 - 6 8.50 FT52 - 1,152 14 3.00 4.7 404 - - - - - - - 0 0 - - 0 0 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv2 - 2 83 008 - 9 8.50 SM22 - 1,163 35 7.00 5.0 253 - - - - - - - 2 2 - - 5 4 - - - - - - - - - - - - - - 3809 224 cbv1 10 12 05 215D 91 4 8.50 TD51AKPR 0.45 1,164 76 29.50 2.6 326 140 30 1500 350 - - - 1 1 ID T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 517M red1 5 1 02 170D 108 6 8.50 FDS+2 0.59 1,172 29 8.50 3.4 692 MF 25 1000 360 9.6 30.8 30.5 - - - - - - - - - - - O - - O - - - - - 11976 116 smt1 18 6 04 193D 109 4 8.50 XS30D 0.45 1,175 75 14.00 5.4 182 50 30 1500 350 - - - 1 1 NC T E 0 RR FM - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 - - - 127 - 10 8.50 J22 - 1,180 62 12.00 5.2 182 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 2 3 05 212D 91 3 8.50 XS16S 0.45 1,185 343 63.00 5.4 156 MF+60 35 1100 340 - - - 1 1 ID T E 3 NC BF - - - - - - x - - - - - 11976 447M sec1 - - 86 126 - 3 8.50 J11 - 1,190 674 55.50 12.1 63 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 14 2 05 210D 91 4 8.50 FGS+PS 0.41 1,195 392 51.50 7.6 118 MF+50 22 1000 340 - - - 2 1 AD T E 1 ID PF - - - - - - x - - - - - 11976 117M smt1 28 5 02 179D 91 4 8.50 SX20S 0.33 1,200 175 25.00 7.0 142 80 28 1200 360 - - - 0 0 RR T 0 0 NC MB - - - - - - O O - - - - 6750 517M sec2 - - - 135 - 4 8.50 J22 - 1,200 188 15.50 12.1 91 - - - - - - - 1 1 - - 1 0 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 6 1 06 219D 91 3 8.50 FM2665 0.72 1,222 722 175.50 4.1 220 MF+60 24 1500 390 - - - 7 8 IQ O D 1 ID TO - - - - - x m x - - - - 47743 M324 dbs1 22 2 05 203D 2 3 8.50 GF20ODPS 0.43 1,229 247 27.50 9.0 128 100 30 1200 380 - - - 1 1 ID T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 - - - 127 - 6 8.50 FT52 - 1,230 78 15.50 5.0 233 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv1 - 9 98 148D - 7 8.50 SS84F - 1,234 178 26.00 6.8 139 - - - - - - - 1 2 NC E E 0 RR TO - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 - 12 81 005 - 6 8.50 X1G - 1,241 29 5.00 5.8 255 - - - - - - - 1 1 - - 0 0 - - - - - - - - - - - - - - 3809 136 htc1 18 7 01 167D 91 5 8.50 HP51A 0.59 1,243 273 55.50 4.9 161 60 12 1050 390 9.4 2.0 23.0 2 2 ID T E 4 IQ TP - - - - - O O - - - - - 6750 517 red1 - 3 84 024 - 5 8.50 J11 - 1,244 413 50.50 8.2 98 - - - - - - - 4 4 - - 3 6 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 30 5 02 179D 91 5 8.50 XLX1 0.59 1,245 45 12.00 3.8 331 - - - - - - - - - - - - - - - - - - O - O O - - - - - 11976 117M htc4 - 3 00 157D - 5R 8.50 S84F - 1,247 45 6.50 6.9 165 - - - - - - - 2 2 NC T E 3 RR FF - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 28 1 06 216D 91 3 8.50 TD51AKPR 0.41 1,250 427 68.00 6.3 133 MF+50 24 1500 350 - - - 2 2 ID T E 2 RR PF - - - x - x M x - - - - 11976 517M red1 - 12 81 003 - 6 8.50 SM11 - 1,260 34 6.50 5.2 318 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 114 cbv2 - 11 99 156D - 5R 8.50 S84F - 1,261 245 40.50 6.0 122 - - - - - - - 6 6 ID T F 2 CD MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - - 85 060 - - 8.50 J11 - 1,263 397 51.00 7.8 103 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 - 2 84 022 - 8 8.50 SM13 - 1,266 32 3.50 9.1 279 - - - - - - - 3 3 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 134 cbv1 2 3 06 226D 91 3 8.50 TD51AP 0.39 1,268 291 72.00 4.0 204 MF+50 44 1450 355 9.6 48.6 57.0 2 2 ID T E 2 AD BF - - - x - x M x - - - - 11976 517M red1 21 4 04 196D 91 3 8.50 EBXS20S 0.46 1,268 540 90.00 6.0 130 60 30 1300 350 - - - 2 3 ID T E 1 NC TP - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec2 - 12 81 005 - 6 8.50 X1G - 1,292 51 8.50 6.0 210 - - - - - - - 5 5 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 136 htc1 - - 86 114 - 4 8.50 FT52 - 1,292 247 33.00 7.5 107 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv1 19 5 05 209D 91 6 8.50 F2 0.41 1,295 199 37.50 5.3 165 MF+50 28 1500 370 - - - 1 1 ID T E 1 NC TO - - - x - x x x - - - - 6750 517 smt1 27 8 03 182D AT 4 8.50 FGS+PS 0.54 1,296 365 60.00 6.1 128 MF+50 20 1200 350 9.6 - - 2 2 DP T E 1 NC TP - - - - - - O - - - - - 6750 117M smt2 30 10 05 207D SP 3R 8.50 F2 0.41 1,299 299 35.50 8.4 105 110 30 1400 350 - - - 2 2 ID T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt1 4 5 02 178D 91 5 8.50 XLX1 0.45 1,303 435 81.00 5.4 149 150 12 750 320 - - - 5 6 ID T F 7 NC PF - - - O - - - - - - - - 11976 117M htc
104
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
1 8 4 05 211D 91 4 8.50 XS12S 0.41 1,309 383 68.00 5.6 148 MF+50 28 1200 350 - - - 2 3 ID T F 2 AD BF - - - x - x x x - - - - 11976 437M sec1 - - 85 053 - - 8.50 J11 - 1,309 460 44.00 10.5 79 - - - - - - - 4 4 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 - 11 99 156D - 6 8.50 S84F - 1,309 48 6.00 8.0 281 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 19 9 05 206D SP 7 8.50 F2 0.39 1,311 111 21.50 5.2 208 225 12 2000 350 - - - 0 0 NC T E 0 NC MB - - - - - x x x - - - - 6750 517 smt2 31 5 02 179D 91 5R 8.50 XLX1 0.59 1,319 74 8.00 9.3 208 - - - - - - - - - - - - - - - - - - O - O O - - - - - 11976 117M htc1 6 1 02 170D 108 7 8.50 XS12 0.43 1,324 152 22.00 6.9 188 110 25 1000 360 9.6 30.5 34.0 1 1 ID T E 1 RR MB - - - O - - O - - - - - 11976 447M sec3 - 12 98 147D - 6R 8.50 S84F - 1,324 217 37.00 5.9 130 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec3 - - - 131 - 6 8.50 J22 - 1,325 239 28.00 8.5 101 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 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- x - - x M x - - - - 11976 117M smt1 - 12 81 005 - 7 8.50 X1G - 1,364 72 12.00 6.0 199 - - - - - - - 5 5 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 136 htc4 - - - 131 - 6 8.50 J22 - 1,368 25 3.50 7.1 229 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 17 10 06 231D SP 3 8.50 F10TC 0.45 1,378 373 59.00 6.3 138 - - - - - 26.2 20.0 1 2 ID E1 E 0 RR TO - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, STB 8 1/2, FS 6 3/4, MWD 6 3/4, XO 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, XO 6 1/2, 13 HW 4 1/2, XO 6 1/2, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 5 HW 4 1/2- 11976 437M smt1 7 4 05 202D 2 4 8.50 F2 0.43 1,382 383 61.50 6.2 125 MF+60 20 1850 380 - - - 1 1 IQ E2 E 0 RR TP - - - - - - x - - - - - 6750 517 smt2 25 10 01 172D 91 4R 8.50 HP51A 0.59 1,382 526 67.50 7.8 95 100 26 1000 390 9.1 32.0 43.0 4 4 DD T E 2 DP PF - - - O - - - - - - - - 6750 517 red1 17 1 04 191D AT 3 8.50 MF20TPS 0.45 1,383 660 116.50 5.7 131 50 30 1400 340 - - - 2 1 ID M3 E 1 DP BF - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 - 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- - - - - - 5 5 ID T F 2 CD MB - - - - - - - - - - - - 11976 117M sec1 - 12 81 003 - 8 8.50 SM13 - 1,412 81 18.00 4.5 224 - - - - - - - 1 1 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 134 cbv3 27 4 05 214D 91 3R 8.50 FM2643 0.66 1,413 497 78.50 6.3 116 MF+50 16 1300 350 - - - 2 2 ID T D 0 IQ PF - - - x - x x x - - - - 26643 M331 dbs1 7 4 04 195D 91 3 8.50 XS10L 0.41 1,419 542 109.50 4.9 153 60 14 1000 350 - - - 1 2 ID E1 E 2 RR PF - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 - 12 00 166D - 5 8.50 HP51A - 1,425 509 64.00 8.0 96 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 red1 8 12 01 173D 91 5 8.50 XS12 0.45 1,426 303 53.00 5.7 158 100 30 1200 400 9.8 55.0 57.3 1 1 NC T E 1 RR MB - - - O - - - - - - - - 11976 447M sec1 - 3 84 026 - 6 8.50 J11 - 1,429 303 43.50 7.0 121 - - - - - - - 6 6 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 - 11 98 152D - 9 8.50 S84F - 1,441 361 66.00 5.5 132 - - - - - - - 0 0 NC T E 0 RR PE - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 26 6 05 204D 2 4 8.50 F2 0.41 1,452 447 71.00 6.3 120 MF+60 30 1700 350 - - - 2 2 ID T E 1 DP TP - - - - - - x - - - - - 6750 517 smt1 - 4 83 011 - 8 8.50 J11 - 1,454 316 52.50 6.0 134 - - - - - - - 4 4 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 - 3 84 024 - 6 8.50 J11 - 1,456 212 36.00 5.9 152 - - - - - - - 5 5 - - 5 8 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 - - - 127 - 11 8.50 J22 - 1,461 281 58.00 4.8 163 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc2 15 11 01 174D 91 5R 8.50 HP51A 0.45 1,467 433 53.50 8.1 99 90 15 1300 390 9.4 24.8 13.5 2 2 ID T E 2 IQ PF - - - O - - - - - - - - 6750 517 red3 24 2 05 203D 2 4R 8.50 FM2653 0.56 1,470 241 29.50 8.2 130 MF+60 15 1800 400 - - - 1 3 ID N D 0 NC TP - - - - - - x - - - - - 26643 M423 dbs1 24 3 05 213D 91 4 8.50 XS16S 0.45 1,474 513 85.00 6.0 133 MF+60 31 1400 350 - - - 8 8 IQ T E 2 IP TP - - - - - - x - Perfilando - - - 11976 447M sec1 25 7 85 81 - - 8.50 R482 0.31 1,476 112 28.50 3.9 425 140 10 - 400 9.3 - - - - - - D - - - - - - - - - - - - - - - 26643 M233 chr1 - - 86 114 - 5 8.50 FT52 - 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- - O - O O O ##################################### sintética BR/ MF/ STB/ KM/ HOS/ KM/ 3 DC 6.3/4/ 28 HW 5/ DJ/ 7 HW 5 - 26643 M323 chr2 21 6 04 193D 109 4 8.50 XS30D 0.45 1,510 335 61.00 5.5 151 70 30 1500 350 - - - 5 5 ID T F 1 IQ TP - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 - 10 99 155D - 8 8.50 S84F - 1,512 178 19.50 9.1 104 - - - - - - - 0 0 NC T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 21 3 04 197D 91 3 8.50 EBXS20L 0.45 1,515 701 128.50 5.5 135 33 60 1100 340 - - - 3 3 DP T3 F 1 DP PF - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 - 2 83 008 - 11 8.50 J22 - 1,519 356 58.50 6.1 130 - - - - - - - 1 1 - - 7 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 4 83 011 - 9 8.50 J11 - 1,529 72 17.50 4.1 221 - - - - - - - 1 1 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 - 3 84 024 - 8 8.50 SM13 - 1,534 48 11.00 4.4 294 - - - - - - - 2 2 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 134 cbv1 - 9 98 148D - 8 8.50 S84F - 1,542 308 49.50 6.2 120 - - - - - - - 2 2 NC E E 1 RR TO - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - - - 133D AT 4 8.50 J11 - 1,543 548 42.00 13.0 65 - - - - - - - 2 2 - - 6 1 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc2 25 3 05 213D 91 5R 8.50 XS16S 0.45 1,544 70 14.50 4.8 349 MF+60 31 1400 350 - - - 2 2 CE T E 1 NC PF - - - - - - x - - - - - 11976 447M sec1 7 1 02 170D 108 8 8.50 XS12 0.45 1,549 225 44.00 5.1 189 120 25 1100 360 9.5 34.0 31.0 1 1 ID T E 2 RR BF - - - O - - O - - - - - 11976 447M sec1 - 6 00 161D - 8R 8.50 MF2D - 1,553 467 45.50 10.3 92 - - - - - - - 3 3 IQ E E 2 CD PF - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 10 4 05 211D 91 5 8.50 XS16S 0.45 1,555 246 42.00 5.9 168 MF+50 28 1400 350 - - - 2 2 ID T E 1 RR PF - - - x - x x x - - - - 11976 447M sec2 19 10 06 231D SP 4R 8.50 FM2841 0.65 1,557 179 27.50 6.5 263 - - - - - 20.0 13.8 0 1 ID G D 0 IQ TP - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, STB 8 1/2, FS 6 3/4, MWD 6 3/4, XO 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, XO 6 1/2, 13 HW 4 1/2, XO 6 1/2, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 5 HW 4 1/2- 26643 M433 dbs1 7 3 05 212D 91 5 8.50 XS30 0.45 1,560 201 40.50 5.0 201 MF+60 24 1100 340 - - - 1 1 ID T E 2 NC PF - - - - - - x - - - - - 11976 537M sec1 27 6 06 223D 1 4 8.50 S84F 0.45 1,560 356 67.00 5.3 159 MF+50 20 1700 360 - - - 2 3 ID T E 0 NC TO - - - - - x x - - - - - 11976 517 sec1 22 4 06 224D SP 4 8.50 TD51AP 0.59 1,561 361 63.00 5.7 150 MF+50 26 1500 400 9.5 9.4 35.8 1 1 ID T E 1 RR MB - - - x - x x x - Sintético - - 11976 517M red2 - 7 00 160D - 3R 8.50 HP51A - 1,562 735 72.00 10.2 71 - - - - - - - 1 1 ID T E 1 TP PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 red1 - - 85 053 - - 8.50 FT52 - 1,563 254 42.00 6.0 142 - - - - - - - 1 1 - - 4 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv1 - 5 00 159D - 4 8.50 GT20 - 1,565 365 51.00 7.2 106 - - - - - - - 2 3 IQ E E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 3809 517 htc1 3 3 06 225D SP 7 8.50 TD51AP 0.43 1,569 269 75.00 3.6 230 MF+70 52 2000 400 9.5 45.2 43.8 2 2 IP T E 1 IQ TP - - - - - x M x - 16 - - 11976 517M red1 - 3 84 026 - 7 8.50 J22 - 1,575 146 17.00 8.6 142 - - - - - - - 3 3 - - 3 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 2 11 05 207D SP 4 8.50 XS20S 0.41 1,576 277 44.50 6.2 155 100 26 1800 350 - - - 2 2 ID T F 1 IQ TP - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 15 7 02 180D 91 4 8.50 XLX1 0.39 1,577 516 95.50 5.4 144 60 10 1500 360 - - - 0 1 NC - E 0 NC MB - - - O - - O - - - - - 11976 117M htc1 - - 85 058 - - 8.50 J11 - 1,584 485 51.50 9.4 86 - - - - - - - 2 2 - - 3 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc3 - 6 85 056 - - 8.50 DSH41ST - 1,588 25 15.50 1.6 622 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10000 PDC hyc1 11 1 06 219D 91 4 8.50 TD51AKPR 0.45 1,590 368 88.50 4.2 191 MF+60 28 1500 390 - - - 4 3 ID T F 2 IQ PF - - - - - x m xBroca seguinte HP5469 somente condicionou. - - - 11976 517M red1 21 1 04 191D AT 4 8.50 MF20TPS 0.45 1,595 212 36.50 5.8 179 50 30 1450 340 - - - 1 1 NC P3 E 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 - 8 98 149 - 7 8.50 S84F - 1,595 212 62.50 3.4 231 - - - - - - - 4 6 IQ M F 2 ID TP - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - 12 00 166D - 5 8.50 MF3 - 1,595 170 22.50 7.6 132 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11976 537M smt5 25 5 05 205D 2 5R 8.50 FM2643 0.66 1,600 595 111.50 5.3 134 MF+50 25 2100 475 - - - 2 2 IQ O3 D 0 NC TP - - - - - - x - - - - - 26643 M331 dbs
105
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
1 31 8 03 182D AT 5 8.50 XS20S 0.52 1,610 314 63.00 5.0 173 MF+50 22 1400 350 9.6 - - 2 2 ID T E 1 RR RS - - - - - - O - - - - - 11976 517M sec1 5 3 06 226D 91 4 8.50 TD51AP 0.39 1,616 348 58.50 5.9 148 MF+50 53 1800 355 9.8 57.0 36.6 8 8 IP T F 3 CE TP - - - x - x M x - - - - 11976 517M red2 24 4 06 224D SP 5R 8.50 FM2643 0.59 1,618 57 24.50 2.3 366 MF+80 26 1700 420 9.5 35.8 36.3 7 8 IP T D 1 IQ TP - - - - - x x x - Sintético - - 26643 M331 dbs1 22 6 04 193D 109 5 8.50 EBXS20L 0.45 1,620 110 18.00 6.1 194 70 30 1500 350 - - - 2 2 ID T F 1 MF PF - - - - - - - - - - - - 11772 517M sec1 - - - 133D AT 8 8.50 J22 - 1,620 14 2.50 5.6 393 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc2 - 12 99 156D - 7 8.50 S84F - 1,620 311 48.00 6.5 119 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - - - 133D AT 9 8.50 FM21 - 1,624 4 0.50 8.0 1470 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 216 cbv1 - - 85 047 - - 8.50 J11 - 1,628 488 60.00 8.1 96 - - - - - - - 2 2 - - 8 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc4 - 6 85 057 - - 8.50 DSH41ST - 1,635 17 11.00 1.5 712 - - - - - - - - - - - - - PQ - - - - - - - - - - - - - 10000 PDC hyc1 24 4 04 196D 91 4 8.50 XS20S 0.46 1,650 382 66.50 5.7 148 60 30 1000 350 - - - 1 2 ID T E 2 NC PF - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 - - 86 126 - 4 8.50 FT52 - 1,656 466 56.50 8.2 96 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv3 - 3 00 157D - 6R 8.50 S84F - 1,679 269 43.00 6.3 126 - - - - - - - 5 5 CD E E 2 DP BF - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 11 12 01 173D 91 6 8.50 HP51A 0.45 1,687 261 38.50 6.8 131 100 30 1300 390 9.7 57.3 41.5 1 1 DL T E 1 DL PF - - - O - - - - - - - - 6750 517 red1 23 7 06 221D SP 6 8.50 FH23 0.47 1,693 243 72.00 3.4 248 50 33 2000 367 - 2.1 19.1 1 1 NC T E 1 RR TP - - - - - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, KMN 6 3/4, MWD 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 24 HW 5, DJ 6 1/2, 5 HW 5, XO 5, 12 HW 4 1/2- 11976 517M smt1 16 12 05 215D 91 5 8.50 TD51AKPR 0.45 1,696 362 76.00 4.8 173 140 44 1500 350 - - - 2 3 IP T E 2 IQ BF - - - - - - - - - - - - 11976 517M red2 23 5 05 209D 91 7R 8.50 FM2653 0.56 1,696 401 82.50 4.9 178 MF+50 22 1800 408 - - - 3 5 ID O D 1 IQ MB - - - x - x x x - - - - 26643 M423 dbs2 24 6 04 193D 109 5 8.50 EBXS20L 0.45 1,705 85 17.50 4.9 232 60 25 1500 350 - - - 2 2 ID T F 1 MF PF - - - - - - - - - - - - 11772 517M sec2 - 10 99 155D - 8R 8.50 S84F - 1,705 193 28.00 6.9 127 - - - - - - - 1 1 ID T E 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 21 1 06 220D SP 5 8.50 FM2643 0.59 1,713 703 143.00 4.9 166 MF+60 26 1700 400 9.8 1.3 37.7 2 4 IP O D 0 ID MB - - - x - x M x - convencional - - 26643 M331 dbs1 5 11 02 188D 91 6 8.50 XS20S 0.62 1,715 537 95.50 5.6 139 60 10 1200 350 - - - 6 6 IP T F 2 IQ BF - - - O - O O O - - - - 11976 517M sec1 - 5 00 159D - 5 8.50 GT20 - 1,721 156 22.00 7.1 132 - - - - - - - 0 0 NC T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 3809 517 htc1 - - 85 064 - - 8.50 J22 - 1,727 346 52.00 6.7 123 - - - - - - - 1 1 - - 3 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 10 1 02 175D 91 6 8.50 MFPS20 0.45 1,730 324 49.50 6.5 122 110 18 1400 390 9.3 58.3 - - - - - - - - PF - - - O - - - - - - - - 11976 517M smt1 - - 86 126 - 5 8.50 J22 - 1,732 76 10.00 7.6 150 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 30 6 05 204D 2 5 8.50 F2 0.41 1,733 281 75.00 3.7 203 MF+50 35 1800 350 - - - 8 2 IQ T F 1 CE TP - - - - - - x - - - - - 6750 517 smt1 - - 85 069 - - 8.50 FT52 - 1,743 284 54.50 5.2 156 - - - - - - - 2 2 - - 4 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv2 - 5 00 159D - 5R 8.50 GT20 - 1,746 25 4.00 6.3 275 - - - - - - - 3 3 ID T E 1 NC QP - - - - - - - - - - - - 3809 517 htc1 - 12 81 005 - 8 8.50 J22 - 1,749 385 71.00 5.4 141 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc2 - 4 83 011 - 9 8.50 J11 - 1,749 223 48.00 4.6 173 - - - - - - - 3 3 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 20 6 05 208D 91 5 8.50 F2 0.41 1,753 394 91.00 4.3 170 150 26 1650 355 - - - 2 2 CE T F 1 ID MB - - - - - x M x - - - - 6750 517 smt1 4 5 06 222D 1 4 8.50 TD51AP 0.45 1,757 67 23.00 2.9 450 150 30 2200 380 - 19.2 32.6 1 1 ID T E O RR MB - - - - - x x - - - - - 11976 517M red1 4 11 05 207D SP 5 8.50 XS20S 0.41 1,771 195 47.00 4.1 189 100 26 1800 350 - - - 1 1 NC T E 1 RR DU - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 - - 86 126 - 5 8.50 J22 - 1,775 43 6.50 6.6 203 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 9 98 148D - 9 8.50 S84F - 1,779 237 51.00 4.6 178 - - - - - - - 5 3 IP T 8 2 IQ TP - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 6 5 04 198D 109 8 8.50 EBXS20 0.39 1,783 477 83.00 5.7 137 150 30 1600 350 - - - 3 3 AA T E 1 IE CM - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 - - - 127 - 10 8.50 J22 - 1,792 331 61.50 5.4 143 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc2 - - - 133D AT 8 8.50 J22 - 1,795 171 19.50 8.8 114 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 23 7 06 221D SP 7 8.50 FH23 0.50 1,797 104 27.50 3.8 231 - - - - - 19.1 27.0 1 1 NC T E 0 RR MB - - - - - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, KMN 6 3/4, MWD 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 24 HW 5, DJ 6 1/2, 5 HW 5, XO 5, 12 HW 4 1/2- 11976 517M smt1 7 3 06 226D 91 5 8.50 TD51AP 0.45 1,800 184 25.00 7.4 170 MF+50 48 1800 355 9.9 36.6 26.8 2 4 IQ T E 2 AD PF - - - x - x M x - - - - 11976 517M red1 31 12 04 200D 109 6 8.50 GF20ODPS 0.41 1,800 351 66.50 5.3 162 MF+50 30 1700 350 - - - 7 7 IQ T F 3 IQ TO - - - - - x x - - - - - 11976 517M smt1 25 9 05 206D SP 8 8.50 F2 0.39 1,803 412 83.00 5.0 150 175 40 2100 350 - - - 2 3 ID T F 2 DP BF - - - - - x x x - - - - 6750 517 smt1 - 3 84 024 - 9 8.50 J22 - 1,805 271 44.00 6.2 139 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 5 3 06 225D SP 8 8.50 TD51AP 0.47 1,810 241 50.00 4.8 194 MF+70 60 2000 400 9.6 43.8 47.1 5 8 IQ T F 2 IP TP - - - - - x M xRetirada em lente de 100% clu; parâmetros altos (60.000 lb + 270 rpm) e IADC baixo causaram desgaste total da broca.16 - - 11976 517M red1 11 4 05 202D 2 5 8.50 GF20ODPS 0.43 1,821 439 89.50 4.9 162 MF+50 25 1900 380 - - - 3 3 EG M2 F 2 NC TP - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 - 3 00 157D - 8 8.50 S84F - 1,826 147 22.50 6.5 134 - - - - - - - 1 1 RR T 1 1 NC MB - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 18 12 05 215D 91 6 8.50 TD51AKPR 0.45 1,827 131 27.00 4.9 249 140 26 1500 350 - - - 0 2 IQ E2 E 1 ID PF - - - - - - - - - - - - 11976 517M red1 - 4 83 011 - 10 8.50 J11 - 1,833 84 20.00 4.2 276 - - - - - - - 3 3 - - 1 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 - 3 84 024 - 10 8.50 SM13 - 1,834 29 8.50 3.4 453 - - - - - - - 4 4 - - 5 12 - - - - - - - - - - - - - - 3809 134 cbv1 - 3 84 026 - 8 8.50 J22 - 1,836 261 44.00 5.9 137 - - - - - - - 1 1 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 20 7 02 180D 91 5 8.50 XLX1 0.45 1,837 260 66.50 3.9 188 100 12 1500 380 - - - 2 2 ID T F 2 NC TP - - - O - O - - - - - - 3809 115 htc1 22 11 01 169D 108 5 8.50 XS20D 0.39 1,841 440 77.00 5.7 144 MF+50 22 1600 360 9.2 43.0 - 2 3 ID T F 1 IQ TO - - - O - O O O arn/flh - - - 11976 517M sec1 28 2 05 203D 2 5 8.50 GF20ODPS 0.45 1,846 376 73.50 5.1 163 MF+60 25 1800 400 - - - 1 1 ID T E 3 NC TP - - - - - - x - - - - - 11976 517M smt1 - - 85 053 - - 8.50 J22 - 1,846 283 48.50 5.8 144 - - - - - - - 1 1 - - 7 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - - - 128 - 7 8.50 FT52 - 1,852 308 57.00 5.4 149 - - - - - - - 8 8 - - 8 16 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv1 26 6 04 193D 109 7 8.50 EBXS20S 0.45 1,854 149 27.50 5.4 191 60 35 1700 350 - - - 1 1 NC T E 0 RR FF - - - - - - - - - - - - 11772 517M sec1 21 7 02 180D 91 6 8.50 XS20S 0.45 1,856 19 10.00 1.9 1173 100 17 1500 380 - - - 2 3 ID T E 1 NC TP - - - O - O - - - - - - 11976 517M sec1 4 2 03 181D 109 5 8.50 C2LRGDSP 0.71 1,862 356 71.00 5.0 168 MF+70 25 1800 443 9.2 19.8 21.9 6 8 ID T F3 8 AD BF - - - O - O O OSubstituiu a BP256 ACGLU que segundo o tec direc não estava conseguindo orientar, a retirada do STB levou mais peso chega-se a broca. Broca com proteção tipo armadura, saiu totalmente gasta, arenitos muito abrasivos.sintética BR/ MF/ KM/ HOS/ KM/ 3 DC 6.3/4/ 28 HW 5/ DJ/ 7 HW 5 - 11976 517M rbi1 - 2 83 008 - 12 8.50 J22 - 1,862 343 68.50 5.0 155 - - - - - - - 3 3 - - 5 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 5 12 85 100 - - 8.50 MT51 1.00 1,872 31 17.00 1.8 808 390 10 - 341 9.4 - - - - - - D - - - - - - - - - - - - - - - 10000 M614 chr1 - - 85 058 - - 8.50 FT52 - 1,874 290 35.00 8.3 111 - - - - - - - 4 4 - - 3 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv1 - - - 127 - 12 8.50 J22 - 1,879 87 21.50 4.0 278 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 2 83 008 - 13 8.50 J22 - 1,882 18 4.00 4.5 402 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 9 12 02 183D 109 5 8.50 XS20S 0.59 1,887 247 73.50 3.4 249 MF+50 15 1700 350 9.3 8.8 27.0 2 3 ID E F 3 DP BF - - - O - O O O - - - - 11976 517M sec2 1 6 85 066 - - 8.50 MT262 0.90 1,892 33 18.50 1.8 565 - 15 - 500 10.0 - - - - - - D - - - - - - - - - - - - - - - 10000 M614 chr1 - - - 127 - 13 8.50 J3 - 1,896 17 6.00 2.8 689 - - - - - - - 6 6 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 136 htc1 14 8 04 199D 109 5 8.50 MF20TPS 0.41 1,899 455 89.00 5.1 156 100 40 1550 550 - - - 5 5 IP IP E 1 IQ TP - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 - 2 84 022 - 10 8.50 J22 - 1,909 407 81.50 5.0 150 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 6 6 02 179D 91 6 8.50 MXS20D1D 0.39 1,917 598 93.00 6.4 121 50 30 1400 320 - - - 2 3 ID E1 E 2 IQ TP - - - O - O O - - - - - 11976 517M htc1 3 9 06 229D SP 4 8.50 FH23 0.45 1,919 469 87.50 5.4 149 - - - - - 9.9 51.8 1 1 RR T E 1 RR BF - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, SKM 6 1/2, STB 8 1/8, FS 6 3/4, MWD 6 3/4, XO 6 3/4, SKM 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 12 HW 4 1/2- 11976 517M smt3 - - - 133D AT 8 8.50 J22 - 1,921 126 17.50 7.2 140 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - - 85 047 - - 8.50 J22 - 1,935 307 69.00 4.4 174 - - - - - - - 2 2 - - 8 6 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 4 7 03 189D 109 6 8.50 MFS20TPS 0.52 1,937 433 58.00 7.5 107 MF+50 22 1600 350 - - - 7 7 IQ T E 2 NC QP - - - - - - O - - - - - 6750 517 smt2 27 6 04 193D 109 7R 8.50 EBXS20S 0.45 1,940 86 24.50 3.5 277 60 35 1700 350 - - - 2 2 NC T E 0 RR TP - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 - 8 98 149 - 8 8.50 S84F - 1,943 348 70.00 5.0 156 - - - - - - - 5 4 ID T F 2 IP PE - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 7 5 06 222D 1 5 8.50 TD51AP 0.45 1,945 188 56.00 3.4 271 150 25 1800 370 - 32.6 - 1 1 RR T E 1 DK TP - - - - - x x - - - - - 11976 517M red1 24 10 06 231D SP 5 8.50 HXS20H 0.64 1,948 391 93.00 4.2 188 - - - - - 13.8 1.9 4 4 ID T F 2 IQ BF - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, STB 8 1/2, FS 6 3/4, MWD 6 3/4, XO 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, XO 6 1/2, 13 HW 4 1/2, XO 6 1/2, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 5 HW 6 1/2- 11976 517M sec1 28 5 05 205D 2 6 8.50 F2 0.43 1,950 350 71.50 4.9 157 MF+50 35 1600 350 - - - 3 3 ID E3 F 5 EG BF - - - - - - x - - - - - 6750 517 smt2 - 3 84 026 - 8 8.50 J22 - 1,950 107 20.00 5.4 173 - - - - - - - 5 5 - - 7 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 13 4 05 202D 2 6 8.50 XS20S 0.45 1,953 132 46.50 2.8 341 MF+50 25 170 380 - - - 8 8 CP T F 2 CP TP - - - - - - - - Deixou 3 cones - - - 11976 517M sec1 16 8 04 199D 109 5 8.50 MF20TPS 0.41 1,961 62 22.00 2.8 355 50 30 1600 350 - - - 1 1 IL E1 E 0 RR FM - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 - 3 84 026 - 9 8.50 SM13 - 1,966 16 3.00 5.3 623 - - - - - - - 3 3 - - 3 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 134 cbv1 - 12 81 003 - 9 8.50 J22 - 1,967 555 133.00 4.2 168 - - - - - - - 5 5 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc2 - 9 98 148D - 7R 8.50 S84F - 1,967 188 49.00 3.8 202 - - - - - - - 2 2 ID T 8 2 ID TP - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - 3 84 024 - 11 8.50 J22 - 1,974 140 29.00 4.8 178 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc
106
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
1 30 6 06 223D 1 5 8.50 TD53DH 0.45 1,980 420 96.00 4.4 167 MF+50 35 1650 340 - - 47.1 2 2 ID T F 2 DP TP - - - - - x x - - - - - 6750 537M red1 8 11 05 207D SP 6 8.50 XS20S 0.41 1,987 216 70.00 3.1 276 100 26 1800 350 - - - 2 2 ID T F 1 NC TP - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 25 7 01 167D 91 6 8.50 MF20 0.59 1,991 583 110.00 5.3 144 70 40 1000 426 9.4 35.0 37.0 7 7 IQ T E 8 CA TP - - - - - - O - - - - - 11976 517M smt1 - - 85 064 - - 8.50 J22 - 1,994 267 38.00 7.0 129 - - - - - - - 2 2 - - 3 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 12 81 003 - 10 8.50 SM22 - 1,998 31 12.50 2.5 514 - - - - - - - 4 4 - - 5 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 224 cbv2 13 9 03 182D AT 7 8.50 XS20S 0.52 2,003 279 45.00 6.2 126 60 22 1400 350 - - - 3 3 IQ M1 E 1 IP PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 26 5 05 209D 91 8 8.50 F2 0.41 2,005 309 53.50 5.8 142 MF+50 32 1700 380 - - - 2 4 ID T F 2 IP PF - - - x - x x x - - - - 6750 517 smt2 - 10 99 155D - 7R 8.50 S84F - 2,007 302 45.50 6.6 129 - - - - - - - 4 4 ID T E 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 3 7 05 204D 2 6 8.50 F2 0.41 2,010 277 66.50 4.2 188 165 36 2700 310 - - - 5 3 AD T E 1 IQ BF - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt1 - - 86 126 - 5 8.50 J22 - 2,018 243 43.50 5.6 147 - - - - - - - 4 4 - - 3 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 31 3 03 190D 109 9 8.50 XS20S 0.75 2,024 210 56.00 3.8 243 70 26 1450 400 - - - 6 6 IQ T F 2 IQ TO - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 9 11 02 188D 91 7 8.50 XS20S 0.45 2,025 310 59.50 5.2 171 100 14 1200 390 - - - 2 2 CD T F 2 ID PF - - - O - O - - - - - - 11976 517M sec1 1 8 01 167D 91 7 8.50 MF20TPS 0.45 2,028 37 14.50 2.6 686 100 30 1400 410 9.4 37.0 38.0 2 2 ID T E 3 RR PF - - - O - - - - aprofundou - - - 11976 517M smt1 30 9 05 206D SP 9 8.50 XS12L 0.45 2,031 228 47.00 4.9 199 150 40 2100 350 - - - 2 2 ID T F 1 IQ TP - - - - - x x x - - - - 11976 437M sec2 - 9 98 148D - 8R 8.50 S84F - 2,031 64 19.00 3.4 263 - - - - - - - 2 2 ID T 8 2 ID TP - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 - - 85 050 - - 8.50 FT52 - 2,036 542 71.00 7.6 101 - - - - - - - 1 1 - - 8 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv1 24 1 06 220D SP 6 8.50 TD51AP 0.45 2,041 328 72.00 4.6 185 MF+60 22 1700 360 9.6 37.7 30.0 3 6 IQ T E 1 IQ TP - - - - - x M x - convencional - - 11976 517M red1 5 10 04 194D 109 5 8.50 XS12S 0.41 2,050 550 95.50 5.8 137 50 30 1500 360 - - - 2 2 IQ E2 F 0 IP TO - - - O - - - - - - - - 11976 437M sec1 26 11 01 169D 108 6 8.50 XS20D 0.39 2,052 211 50.00 4.2 224 MF+50 33 1700 390 9.2 - 44.1 2 2 ID I F 1 TQ FM - - - O - O O O - - - - 11976 517M sec1 10 6 02 179D 91 4R 8.50 XS20S 0.39 2,054 137 40.00 3.4 301 50 12 1500 355 - - - 2 0 ID T E 2 NC TP - - - O - O - - - - - - 11976 517M sec1 - 12 81 005 - 9 8.50 J22 - 2,058 309 81.50 3.8 199 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 4 7 05 204D 2 7 8.50 F2 0.41 2,059 49 8.50 5.8 220 165 35 2700 310 - - - 0 0 NC T E 0 NC PE - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt1 28 4 06 224D SP 6 8.50 TD51AP 0.59 2,059 441 101.00 4.4 179 MF+50 30 2200 400 9.6 36.3 22.7 1 4 IQ E F 3 ID BF - - - - - x x x - Sintético - - 11976 517M red2 - 2 83 008 - 13 8.50 J22 - 2,060 178 76.00 2.3 325 - - - - - - - 1 1 - - 4 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 1 00 154D - 5 8.50 S84F - 2,063 562 114.00 4.9 145 - - - - - - - 8 8 IP T F 2 CD PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec2 11 11 02 188D 91 8 8.50 MXS20D1D 0.45 2,064 39 6.50 6.0 236 100 14 1400 390 - - - 0 0 NC T E 0 RR PF - - - O - O - - - - - - 11976 517M htc2 - - 86 126 - 6R 8.50 J33 - 2,064 46 10.00 4.6 305 - - - - - - - 2 2 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 - 12 81 005 - 10 8.50 SM22 - 2,070 12 4.00 3.0 899 - - - - - - - 1 1 - - 0 0 - - - - - - - - - - - - - - 3809 224 cbv1 - 3 84 026 - 10 8.50 J22 - 2,070 104 19.00 5.5 221 - - - - - - - 2 2 - - 4 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 8 3 06 225D SP 9 8.50 TD51AP 0.52 2,072 262 54.50 4.8 191 MF+70 60 2100 400 9.4 47.1 44.2 6 8 IQ T F 3 IP TO - - - - - x M xCortou grande metragem de 100% clu; a litologia abrasiva encontrada, somada a parâmetros altos (60.000 lb + 270 rpm) e IADC baixo causaram desgaste total da broca.16 - - 11976 517M red1 - - - 127 - 14 8.50 J22 - 2,075 179 49.50 3.6 234 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 13 12 02 183D 109 6 8.50 XS20S 0.59 2,078 191 45.00 4.2 232 MF+50 15 1700 350 9.2 27.0 31.0 1 1 ID E E 1 NC FF - - - - - O O O - - - - 11976 517M sec1 - - 85 053 - - 8.50 J22 - 2,079 233 32.50 7.2 134 - - - - - - - 6 6 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 10 99 155D - 9R 8.50 S84F - 2,080 73 16.00 4.6 290 - - - - - - - 5 5 IQ T F 1 IQ PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec2 2 4 03 190D 109 10 8.50 BP256ACGLU 0.52 2,082 58 19.00 3.1 446 80 26 1750 400 - - - 1 1 ID N D 0 NC TP - - - O - - - - - - - - 26643 M323 chr1 6 3 05 203D 2 6 8.50 XS16S 0.44 2,084 238 51.50 4.6 203 MF+60 30 1900 400 - - - 1 1 ID T E 3 NC TP - - - - - - x - - - - - 11976 447M sec1 23 6 05 208D 91 6 8.50 F2 0.45 2,091 338 68.00 5.0 155 150 26 1650 355 - - - 1 1 IQ T E 0 RR PF - - - - - x M x - - - - 6750 517 smt2 1 6 85 056 - - 8.50 MD262 0.44 2,094 21 17.00 1.2 846 110 20 - 390 10.2 - - - - - - D - - - - - - - - - - - - - - - 10000 M614 chr3 1 6 85 059 - - 8.50 MD262 0.44 2,106 22 20.00 1.1 899 110 20 - 390 10.2 - - - - - - D - - - - - - - - - - - - - - - 10000 M614 chr1 30 6 04 193D 109 8 8.50 EBXS20S 0.45 2,106 166 48.50 3.4 280 60 35 1700 350 - - - 3 3 ID T E 0 RR FM - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec3 1 6 85 066 - - 8.50 MT262 0.90 2,108 13 13.00 1.0 1065 - 15 - 500 9.8 - - - - - - D - - - - - - - - - - - - - - - 10000 M614 chr1 2 1 05 200D 109 7 8.50 GF20ODPS 0.43 2,108 308 59.00 5.2 172 MF+50 35 1800 350 - - - 4 5 IQ M1 E 1 IP TP - - - - - x x - - - - - 11976 517M smt2 25 7 06 221D SP 7R 8.50 FH23 0.50 2,110 313 84.50 3.7 210 50 33 2000 367 - 27.0 45.6 1 1 DP T E 1 ID BF - - - - - x x xBroca no. 8, tipo FM2841, série 10382249, não obteve avanço e foi substituída.- BR 8 1/2, MF 6 3/4, KMN 6 3/4, MWD 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 24 HW 5, DJ 6 1/2, 5 HW 5, XO 5, 12 HW 4 1/2- 11976 517M smt1 - 12 81 005 - 11 8.50 J22 - 2,110 40 12.00 3.3 330 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 3 84 024 - 12 8.50 J22 - 2,114 140 26.00 5.4 190 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 3 4 03 190D 109 11 8.50 XS20S 0.93 2,117 35 13.00 2.7 704 70 26 1800 400 - - - 1 1 IQ M1 E 1 NC FM - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 - 5 00 159D - 6 8.50 FT61 - 2,126 380 67.50 5.6 139 - - - - - - - 2 2 CD T F 2 ID PF - - - - - - - - - - - - 6750 617 cbv1 3 8 01 167D 91 8 8.50 HP11 0.45 2,128 100 25.00 4.0 238 100 38 1500 408 9.4 38.0 - 1 1 NC T E 1 RR PE - - - O - - - - prof. final - - - 3809 116 red1 - 2 84 022 - 11 8.50 J22 - 2,130 221 46.00 4.8 180 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc2 - 3 84 024 - 12 8.50 J22 - 2,130 16 4.50 3.6 506 - - - - - - - 2 2 - - 3 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 30 4 06 224D SP 7 8.50 TD51AP 0.59 2,132 73 23.00 3.2 422 MF+60 20 1900 390 9.7 22.7 0 1 MF E E 0 IQ FF - - - - - x x x Repassou 21 m / 16,5 h. - - - 11976 517M red2 25 6 05 208D 91 6R 8.50 F2 0.45 2,140 49 49.00 1.0 735 100 28 1300 355 - - - 2 2 IQ T F 1 ID PF - - x - - x - - - - - - 6750 517 smt1 - 2 84 022 - 12 8.50 SM21 - 2,144 14 5.50 2.5 848 - - - - - - - 3 3 - - 5 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 214 cbv1 8 2 03 181D 109 6 8.50 C2LRGDSP 0.74 2,159 297 59.50 5.0 179 MF+70 40 1800 400 9.2 21.9 31.8 1 1 ID T E 1 CE RS - - - - - O O O ##################################### sintética BR/ MF/ KM/ HOS/ KM/ 3 DC 6.3/4/ 28 HW 5/ DJ/ 7 HW 5 - 11976 517M rbi1 - 4 83 011 - 11 8.50 J22 - 2,161 328 84.50 3.9 194 - - - - - - - 3 3 - - 1 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 11 5 06 222D 1 6 8.50 TD51AP 0.45 2,164 219 80.00 2.7 303 150 30 1800 336 - 32.6 - 1 1 NC T E 1 RR TP - - - - - x x - - - - - 11976 517M red1 27 10 06 231D SP 6 8.50 HXS20H 0.52 2,170 222 54.50 4.1 227 - - - - - 1.9 1.9 4 2 DQ I3 E 1 IL PF - - - x - x - - - - BR 8 1/2, SB 6 1/2, DC 6 1/2, XO 6 1/2, STB 6 1/2, FS 6 3/4, MWD 6 3/4, XO 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, XO 6 1/2, 13 HW 4 1/2, XO 6 1/2, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 5 HW 4 1/2- 11976 517M sec1 9 2 03 181D 109 7 8.50 MC45MRB2 0.76 2,172 13 5.00 2.6 2649 MF+70 30 2100 443 9.2 31.8 32.8 0 1 IP N D 0 MF TP - - - - - O O O ##################################### sintética BR/ MF/ KM/ HOS/ KM/ 3 DC 6.3/4/ 28 HW 5/ DJ/ 7 HW 5 - 26643 M233 dpi1 - - - 127 - 15 8.50 J22 - 2,172 97 27.50 3.5 293 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 31 5 05 205D 2 7 8.50 F2 0.39 2,173 223 57.00 3.9 209 120 35 1600 350 - - - 2 2 AA T E 1 DP TP - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt1 - 2 83 008 - 14 8.50 J22 - 2,199 139 35.50 3.9 218 - - - - - - - 1 1 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 16 12 02 183D 109 7 8.50 XS20S 0.64 2,200 122 26.50 4.6 271 MF+50 15 1700 350 9.3 31.0 32.0 1 2 IQ I E 1 RR PE - - - - - O O O - - - - 11976 517M sec2 - 3 00 157D - 8R 8.50 S84F - 2,200 374 77.50 4.8 153 - - - - - - - 2 2 ID T F 2 RR PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 sec1 7 7 03 189D 109 7 8.50 MFS20TPS 0.52 2,201 264 52.50 5.0 166 MF+50 24 1700 350 - - - 8 8 IQ T E 2 NC QP - - - - - - O - - - - - 6750 517 smt1 1 6 85 068 - - 8.50 MD262 0.40 2,202 32 20.00 1.6 850 120 20 - 350 10.0 - - - - - - D - - - - - - - - - - - - - - - 10000 M614 chr1 10 5 04 198D 109 8 8.50 EBXS20 0.39 2,202 419 77.00 5.4 153 150 30 1800 350 - - - 2 3 ID T F 1 DL TF - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 10 3 06 225D SP 10 8.50 TD51AP 0.54 2,204 132 31.50 4.2 274 MF+70 60 2000 400 9.4 44.2 45.5 8 8 IP T F 6 MF TP - - - - - x M xAtravessou 80 m 100% clu duro e abrasivo. Houve travamento dos cones no poço e a parte externa da broca foi lixada aos poucos. Peso alto (60.000 lb), alta rotação (70 + 200 rpm) e IADC baixo causaram desgaste total da parte externa, tipo Marca de Anel. 16 - - 11976 517M red1 4 1 05 200D 109 8 8.50 GF20ODPS 0.43 2,217 109 32.00 3.4 335 MF+60 35 1800 350 - - - 4 6 IP E3 E 1 IQ TP - - - - - x x - - - - - 11976 517M smt1 7 9 06 229D SP 5 8.50 FH23 0.45 2,219 300 84.50 3.6 230 - - - - - 51.8 51.4 1 1 EG C1 F 1 EG BF - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, SKM 6 1/2, STB 8 1/8, FS 6 3/4, MWD 6 3/4, XO 6 3/4, SKM 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 12 HW 4 1/2- 11976 517M smt1 12 11 05 207D SP 7 8.50 XS20S 0.41 2,226 239 72.00 3.3 222 100 40 1900 400 - - - 2 2 DP T E 1 NC PF - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 15 1 02 170D 108 10 8.50 MF20TPS 0.50 2,227 371 78.00 4.8 175 MF+90 30 1500 360 9.6 25.0 31.3 8 8 ID T E 6 CD TQ - - - - - O O O - - - - 11976 517M smt1 13 6 02 179D 91 7 8.50 SX30DL 0.39 2,230 176 36.00 4.9 192 120 16 1500 355 - - - 1 2 ID E1 1 1 ID PF - - - O - O - - - - - - 6750 537M sec1 18 4 05 202D 2 7 8.50 MF20TPS 0.45 2,245 292 77.00 3.8 221 MF+50 25 1800 380 - - - 4 4 IQ T F 1 IQ TP - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 20 8 04 199D 109 5 8.50 MF20TPS 0.41 2,248 287 92.00 3.1 257 50 35 1750 350 - - - 2 2 IP T E 1 IL BF - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 - - - 133D AT 10 8.50 FT52 - 2,250 329 45.50 7.2 120 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv1 5 10 01 168D 108 7 8.50 HP51A 0.45 2,257 400 84.00 4.8 158 100 29 1400 380 9.3 - - 3 3 IQ T F 4 IL BF - - - O - O - - - - - - 6750 517 red1 - - 85 067 - - 8.50 FT52 - 2,270 258 65.00 4.0 201 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv4 1 6 85 066 - - 8.50 MD262 0.44 2,277 33 23.50 1.4 717 110 20 - 390 10.2 - - - - - - D - - - - - - - - - - - - - - - 10000 M614 chr1 28 1 06 220D SP 7 8.50 TD51AP 0.45 2,291 250 62.00 4.0 221 MF+60 36 1800 360 9.6 30.0 4.6 2 5 IQ T E 1 DP BF - - - - - x M x - convencional - - 11976 517M red1 2 6 05 205D 2 8 8.50 F2 0.39 2,300 127 44.50 2.9 309 120 35 1700 350 - - - 1 1 RR T E 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt1 - - 85 064 - - 8.50 J22 - 2,308 314 45.00 7.0 125 - - - - - - - 1 1 - - 3 6 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc2 - 12 81 005 - 11 8.50 J22 - 2,315 187 56.50 3.3 243 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc2 - 2 83 008 - 14 8.50 J22 - 2,315 116 34.00 3.4 251 - - - - - - - 8 8 - - 6 6 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - - 85 053 - - 8.50 J22 - 2,315 236 38.50 6.1 150 - - - - - - - 4 4 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc
107
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
2 10 7 05 204D 2 7R 8.50 F2 0.41 2,316 257 72.50 3.5 216 MF+60 40 2000 350 - - - 1 1 ID T F 1 ID TP - - - - - - x - - - - - 6750 517 smt1 - 2 84 022 - 13 8.50 J22 - 2,316 172 31.50 5.5 181 - - - - - - - 3 3 - - 5 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 9 00 158D - 9 8.50 S85F - 2,320 56 14.00 4.0 360 - - - - - - - 3 3 IP T E 1 IQ PF - - - - - - - - - - - - 6750 527 sec1 - - - 127 - 16 8.50 FT53 - 2,325 153 36.50 4.2 224 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 cbv1 - - - 128 - 8 8.50 J22 - 2,330 478 71.50 6.7 116 - - - - - - - 1 1 - - 5 1 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 7 3 05 203D 2 7 8.50 FM2743 0.52 2,339 255 65.00 3.9 282 MF+50 15 2000 400 - - - 5 8 MA O D 0 IQ TP - - - - - - x - - - - - 26643 M332 dbs1 20 4 05 202D 2 8 8.50 MF27 0.45 2,350 105 35.00 3.0 368 MF+50 25 1900 380 - - - 1 3 AA E3 F 1 DP TP - - - - - - - - - - - - 11976 527M smt1 10 3 05 203D 2 8 8.50 XS16S 0.45 2,352 13 11.50 1.1 947 90 30 1800 400 - - - 1 1 IQ T E 0 RR TP - - - - - - - - - - - - 11976 447M sec1 - 12 81 003 - 11 8.50 J22 - 2,369 371 124.00 3.0 239 - - - - - - - 2 2 - - 4 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 29 11 01 169D 108 7 8.50 XS16S 0.39 2,370 318 59.00 5.4 168 MF+50 40 1700 380 9.3 44.1 44.8 8 8 CP 2 F 6 CQ TP - - - O - - O O cone perdido, cone quebrado - - - 11976 447M sec1 7 4 03 190D 109 12 8.50 XS30L 0.93 2,372 255 78.50 3.2 257 70 35 1800 400 - - - 8 8 ID T F 1 AA BF - - - - - - - - - - - - 11976 537M sec1 9 10 04 194D 109 6 8.50 XS20DL 0.41 2,377 327 72.50 4.5 189 50 30 1500 360 - - - 6 6 ID T F 1 IQ TO - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 3 12 01 169D 108 8 8.50 M84F 0.41 2,378 8 2.50 3.2 1673 90 30 1750 400 9.3 44.8 49.0 1 1 ID T E 1 RR TQ - - - O - - - - - - - - 6750 617 sec1 - - 85 058 - - 8.50 J22 - 2,380 288 46.50 6.2 140 - - - - - - - 2 2 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 3 7 04 193D 109 9 8.50 EBXS20S 0.45 2,382 276 67.00 4.1 212 40 40 1600 350 - - - 3 3 ID T E 0 RR FM - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 15 3 06 225D SP 12 8.50 TD53PDH 0.54 2,394 190 56.00 3.4 272 MF+70 60 2000 400 9.5 45.5 45.6 6 8 IP T E 1 IQ TP - - - - - x M xBroca 11R desceu com junk basket devido excesso insertos no poço. Parâmetros excessivos (270 rpm + 60.000 lb).16 - - 11976 537M red1 12 2 03 181D 109 8 8.50 C2LRGDSP 0.74 2,399 227 45.00 5.0 197 MF+70 40 2100 400 9.2 32.8 44.2 8 8 CP T F 8 NC TO - - - - - O O O ##################################### sintética BR/ MF/ KM/ HOS/ KM/ 3 DC 6.3/4"/ 28 HW 5"/ DJ/ 7 HW 5" - 11976 517M rbi1 - - 85 050 - - 8.50 FT52 - 2,404 127 36.50 3.5 271 - - - - - - - 3 3 - - 5 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 cbv1 4 5 06 224D SP 8 8.50 TD51AP 0.59 2,407 275 74.00 3.7 229 MF+60 37 1900 400 - - 37.5 6 7 IQ T F 2 IP PF - - - - - x x - - - - - 11976 517M red1 - 2 83 008 - 15 8.50 J22 - 2,407 92 30.50 3.0 335 - - - - - - - 7 7 - - 6 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 8 1 05 200D 109 9 8.50 MFS20TPS 0.43 2,410 193 63.00 3.1 291 MF+60 35 1800 350 - - - 2 2 IL T E 1 RR TP - - - - - x x - - - - - 11976 517M smt1 12 7 05 204D 2 8 8.50 F2 0.41 2,427 111 25.00 4.4 207 MF+60 40 2000 350 - - - 1 1 ID T E 1 NC PE - - - - - - x - - - - - 6750 517 smt1 4 10 05 206D SP 10 8.50 F3 0.45 2,449 418 83.00 5.0 151 50 50 2000 350 - - - 2 2 ID T F 1 IQ BF - - - x - x x - - - - - 6750 537 smt1 13 3 05 203D 2 9 8.50 FG40XODPS 0.45 2,469 117 65.50 1.8 495 80 40 1700 350 - - - 1 1 NC T E 1 RR BF - - - - - - - - - - - - 11976 627M smt1 - 2 83 008 - 16 8.50 J33 - 2,474 67 15.00 4.5 317 - - - - - - - 7 7 - - 6 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 - 4 83 011 - 12 8.50 J22 - 2,476 315 82.50 3.8 200 - - - - - - - 4 4 - - 2 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 16 2 03 181D 109 9 8.50 XS20S 0.75 2,479 180 28.50 6.3 193 MF+60 30 2000 400 9.3 44.2 45.1 3 2 ID T E 1 IQ PF - - - - - O O O Concluiu a fase após fim serviços Christensen. sintética - - 11976 517M sec1 25 2 05 200DA 109 1 8.50 FGS+PS 0.59 2,492 22 21.00 1.0 982 180 25 1700 360 - - - 1 1 ID T E 0 RR MB - - - x - x M x - - - - 11976 117M smt1 6 7 06 223D 1 6 8.50 FH23 0.45 2,495 515 84.50 6.1 134 MF+40 35 1700 340 - 47.1 - 1 2 DP T E 1 RR BF - - - - - x x - - - - - 11976 517M smt1 9 10 01 168D 108 8 8.50 HP51A 0.45 2,497 240 79.00 3.0 254 100 29 1400 380 9.3 - - 3 3 IQ E E 4 IL BF - - - O - O - - - - - - 6750 517 red1 23 8 04 199D 109 8 8.50 MF2 0.41 2,498 250 61.00 4.1 199 50 40 1800 350 - - - 3 5 IQ T E 3 IP TP - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt1 - 4 83 011 - 13 8.50 J22 - 2,498 22 15.00 1.5 972 - - - - - - - 6 6 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 23 4 05 202D 2 9 8.50 MF27 0.45 2,502 152 58.00 2.6 350 120 35 2100 350 - - - 2 2 AA T E 1 DP BF - - - - - - - - - - - - 11976 527M smt1 11 7 03 189D 109 8 8.50 MFS20TPS 0.52 2,503 302 52.00 5.8 146 MF+40 28 2100 400 - - - 5 8 IP T E 0 IL MF - - - - - - O - - - - - 6750 517 smt1 31 1 06 220D SP 8 8.50 TD51AP 0.45 2,510 219 57.00 3.8 240 MF+60 36 1800 360 9.6 4.6 3.6 7 7 IQ T E 3 IP PF - - - - - x M x - convencional - - 11976 517M red1 - 12 81 003 - 12 8.50 J22 - 2,512 143 62.50 2.3 356 - - - - - - - 8 8 - - 8 6 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - - - 128 - 9 8.50 J22 - 2,517 187 26.50 7.1 151 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 4 83 011 - 14 8.50 SM23 - 2,519 21 9.00 2.3 702 - - - - - - - 3 3 - - 4 2 - - - - - - - - - - - - - - 3809 234 cbv1 - 12 81 003 - 13 8.50 SM22 - 2,520 8 6.00 1.3 1612 - - - - - - - 5 5 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 3809 224 cbv1 - 12 81 005 - 13 8.50 J22 - 2,520 205 45.00 4.6 194 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 13 5 04 198D 109 8 8.50 EBXS20 0.39 2,525 323 60.00 5.4 168 50 35 1800 360 - - - 4 4 IQ T F 4 ID TO - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 19 12 02 183D 109 8 8.50 XS20S 0.67 2,540 340 84.00 4.0 204 MF+50 35 1500 350 9.3 32.0 34.0 8 6 CD I F 2 CD TP - - - O - O O O - - - - 11976 517M sec1 18 3 06 225D SP 13 8.50 TD51AP 0.54 2,551 157 34.00 4.6 244 MF+50 60 2000 400 9.6 45.6 3 7 IQ O F1 0 ID TP - - - - - x M xFoi solicitada redução de parâmetros durante acompanhamento de 60.000 para 45.000 lb e de MR+70 para MR + 40.16 - - 11976 517M red1 27 2 05 200DA 109 2 8.50 GF20ODPS 0.59 2,560 68 22.50 3.0 461 160 30 1800 360 - - - 8 8 ID T E 0 IQ TP - - - x - x M x - - - - 11976 517M smt1 - - 85 050 - - 8.50 J33 - 2,564 86 20.50 4.2 245 - - - - - - - 1 1 - - 2 0 - PF - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 10 1 05 200D 109 10 8.50 GF20ODPS 0.43 2,583 173 40.00 4.3 243 160 40 1900 350 - - - 4 8 IP T E 1 IL TP - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 30 7 06 221D SP 9 8.50 FH23 0.50 2,588 478 115.50 4.1 186 170 44 1800 367 - 45.6 35.7 2 2 DP T E 1 DQ BF - - - - - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, KMN 6 3/4, MWD 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 24 HW 5, DJ 6 1/2, 5 HW 5, XO 5, 12 HW 4 1/2- 11976 517M smt1 15 5 06 222D 1 7 8.50 FH23 0.45 2,590 426 86.00 5.0 165 40 40 1900 350 - - - 1 1 IQ P E 1 NC TP - - - - - x x - - - - - 11976 517M smt1 7 5 06 224D SP 9 8.50 TD51AP 0.59 2,594 187 57.00 3.3 244 MF+60 37 2000 400 - - - 4 6 IQ T F 1 ID TP - - - - - x x - - - - - 11976 517M red1 14 7 03 189D 109 9 8.50 MFS20TPS 0.52 2,601 98 19.50 5.0 248 MF+30 40 2100 400 - - - 2 3 IP C E 1 ID PF - - - - - - O - - - - - 6750 517 smt1 6 10 05 206D SP 11 8.50 F3 0.47 2,602 153 28.50 5.4 160 60 60 2000 360 - - - 1 1 NC T E 1 RR PF - - - x - x x - - - - - 6750 537 smt1 - 12 81 003 - 14 8.50 J33 - 2,605 85 33.50 2.5 389 - - - - - - - 1 1 - - 1 0 - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc2 16 5 04 198D 109 8 8.50 EBXS20 0.39 2,607 82 17.50 4.7 220 100 35 1900 375 - - - 3 3 AA T E 1 IE CM - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 - - 85 064 - - 8.50 J22 - 2,614 306 45.00 6.8 130 - - - - - - - 5 5 - - 4 4 - PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - 4 83 011 - 15 8.50 J11 - 2,619 100 28.00 3.6 296 - - - - - - - 1 1 - - 1 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 447 htc1 11 9 06 229D SP 6 8.50 FH23 0.43 2,622 403 80.50 5.0 166 - - - - - 51.4 50.9 1 1 NC C1 F 1 NC TP - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, SKM 6 1/2, STB 8 1/8, FS 6 3/4, MWD 6 3/4, XO 6 3/4, SKM 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, DJ 6 1/2, XO 6 1/2, 12 HW 4 1/2- 11976 517M smt1 11 4 03 190D 109 13 8.50 MFS20TPS 0.89 2,625 253 80.00 3.2 265 50 31 1800 400 - - - 5 5 IQ M1 E 1 IP BF - - - - - - - - - - - - 11976 437 smt1 15 3 05 203D 2 10 8.50 MF20TPS 0.45 2,626 157 63.00 2.5 361 80 40 1900 380 - - - 1 1 NC T E 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 26 4 05 202D 2 10 8.50 MF27 0.45 2,627 125 64.00 2.0 458 100 35 1600 350 - - - 1 1 ID T E 1 DP BF - - - - - - - - - - - - 11976 527M smt2 18 7 05 204D 2 8R 8.50 F2 0.41 2,634 207 49.00 4.2 194 110 40 1500 350 - - - 3 3 IP T E 1 DP BF - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt1 11 10 01 168D 108 9 8.50 HP51A 0.45 2,637 140 39.00 3.6 260 120 40 1400 380 9.3 - - - - - - - - - PF - - - O - O - - - - - - 6750 517 red1 - - 85 047 - - 8.50 J22 - 2,640 318 91.00 3.5 216 - - - - - - - 5 5 - - 8 6 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 12 10 04 194D 109 7 8.50 EBXS30S 0.41 2,643 266 71.50 3.7 232 50 35 1600 360 - - - 1 1 NC T F 0 NC PF - - - O - - - - - - - - 11976 517 sec1 21 3 06 225D SP 14 8.50 TD51AP 0.54 2,650 99 37.50 2.6 412 MF+40 40 2100 400 9.5 44.3 45.8 1 3 IQ M E 0 ID TO - - - - - x M xRetirada prematura por alto torque. Com parâmetros mais brandos (116 rpm + 40 mesa x 200 + 70 mesa e 40.000 lb x 60.0000), a taxa caiu em relação às descidas anteriores; no entanto a broca saiu quase nova, com alguns insertos quebrados e poucos perdidos.16 - - 11976 517M red1 6 12 01 169D 108 9 8.50 XS12 0.43 2,675 297 50.00 5.9 163 90 30 1750 400 9.3 49.0 48.0 5 8 IQ T F 5 ID PF - - - O - - - - - - - - 11976 447M sec1 - - 85 060 - - 8.50 J22 - 2,685 122 30.50 4.0 256 - - - - - - - 2 2 - - 0 2 - PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 6 7 04 193D 109 10 8.50 EBXS20S 0.45 2,688 306 63.50 4.8 185 50 45 1600 350 - - - 8 8 CP T F 8 IQ TP - - - - - - - - Perdeu três cones - - - 11976 517M sec1 2 3 05 200DA 109 3 8.50 XS30D 0.47 2,696 136 47.50 2.9 346 160 35 1900 360 - - - 8 8 IL T F 4 ID TP - - - x - x M x - - - - 11976 537M sec2 30 4 05 202D 2 11R 8.50 F2 0.45 2,697 70 41.00 1.7 542 100 35 2000 400 - - - 1 1 ID T E 1 RR PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt1 13 4 03 190D 109 14 8.50 MFS20TPS 0.89 2,716 91 33.00 2.8 373 50 31 1800 400 - - - 1 1 NC T E 0 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 437 smt1 - - 85 047 - - 8.50 J22 - 2,725 85 22.50 3.8 310 - - - - - - - - - - - - - - PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 10 5 06 224D SP 10 8.50 TD51AP 0.59 2,735 141 43.00 3.3 314 MF+60 44 2200 400 - - - 5 7 IQ T F 2 IL TP - - - - - x x - - - - - 11976 517M red1 8 7 06 223D 1 7 8.50 FH23 0.75 2,739 244 47.50 5.1 192 140 30 2600 350 - - - 2 2 IQ E2 E 1 JO TO - - - - - x x - - - - - 11976 517M smt1 13 9 06 227D 1 16 8.50 FH23 0.41 2,749 99 36.50 2.7 408 - - - - - 31.7 36.8 3 4 DP E3 E 2 IQ BF - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, SDC 6 3/4, STB 8 1/4, KMN 6 1/2, HOS 6 1/2, XO 6 3/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 33 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 215 DP 5- 11976 517M smt1 9 7 04 193D 109 11 8.50 EBXS20S 0.45 2,757 69 25.00 2.8 482 160 35 2200 350 - - - 8 8 DT T F 4 EG TO - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 4 3 05 200DA 109 4 8.50 XS16S 0.45 2,758 62 23.50 2.6 522 155 30 2000 400 - - - 7 8 IL T F 4 ID TP - - - x - x M x - - - - 11976 447M sec1 16 9 06 229D SP 7 8.50 HXS20H 0.43 2,761 139 35.50 3.9 286 - - - - - 50.9 50.7 1 1 RR T E 1 RR PF - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, SKM 6 1/2, STB 8 1/8, FS 6 3/4, MWD 6 3/4, XO 6 3/4, SKM 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 29 HW 5, XO 5, 10 HW 4 1/2, XO 4 1/2, DJ 6 1/2, XO 4 1/2, 8 HW 4 1/2- 11976 517M sec2 16 4 03 190D 109 14R 8.50 MFS20TPS 0.89 2,766 50 21.00 2.4 462 100 31 1800 400 - - - 8 8 IP T E 1 AA MB - - - - - - - - - - - - 11976 437 smt1 24 3 06 225D SP 15 8.50 20MFPS 0.54 2,768 118 47.50 2.5 400 MF+60 48 2100 400 9.5 45.8 46.5 6 7 IQ T E 2 ID TO - - - - - x M x - - - - 11976 517M smt1 26 8 04 199D 109 9 8.50 MF27 0.41 2,783 285 70.50 4.0 197 50 40 1800 350 - - - 4 7 IQ E3 F 5 OP TO - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt1 22 12 02 183D 109 9 8.50 XS20S 0.67 2,795 255 68.00 3.8 235 MF+50 16 1600 360 9.3 34.0 33.0 2 7 IQ E E 1 IQ TO - - - O - O O O - - - - 11976 517M sec1 6 3 05 200DA 109 5 8.50 FM2653 0.90 2,810 52 16.50 3.2 822 155 25 2000 400 - - - 8 8 MA T D 4 ID TP - - - x - x M x - - - - 26643 M331 dbs1 21 1 05 200D 109 11 8.50 EBXS30S 0.43 2,810 227 49.00 4.6 212 160 40 1900 350 - - - 1 1 NC O E 1 NC DU - - - - - - - - - - - - 11976 537M sec1 18 7 05 204D 2 9 8.50 F2 0.41 2,815 181 59.00 3.1 272 110 40 1700 350 - - - 1 1 IP T E 0 DP PF - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt
108
Descida Dia Mes Ano Poço Sonda No. Diâmetro TipoBroca T.F.A. Saída MP HR Tx CM RPM PSB(lb) Pressão GPM P.lama Io ent Io sai DI DE DP Loc R C OU MR HO GS SE STB RR DJ MF MWD Obs: Tipo lama Coluna Litologia Preço IADC Fab
1 15 9 06 227D 1 17 8.50 MF30ODP 0.41 2,831 82 38.50 2.1 510 - - - - - 36.8 36.9 8 7 CA T E 16 IQ TP - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, SDC 6 3/4, STB 8 1/4, KMN 6 1/2, HOS 6 1/2, XO 6 3/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 33 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 234 DP 5- 11976 537M smt1 19 5 04 198D 109 8 8.50 EBXS20 0.39 2,848 241 62.50 3.9 235 100 35 1900 375 - - - 2 2 IQ T3 E 1 DP BF - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 - - - 128 - 10 8.50 J22 - 2,860 343 72.00 4.8 166 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 - - 85 069 - - 8.50 J22 - 2,869 164 40.00 4.1 228 - - - - - - - 6 6 - - 4 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 19 9 06 227D 1 18 8.50 MF30ODP 0.41 2,878 47 19.50 2.4 640 - - - - - 36.9 37.7 2 6 IQ E3 E 2 IQ TP - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, SDC 6 3/4, STB 8 3/8, KMN 6 1/2, HOS 6 1/2, XO 6 3/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 33 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 225 DP 5- 11976 537M smt1 14 5 06 224D SP 11 8.50 FH23 0.59 2,881 146 46.50 3.1 320 MF+60 44 2200 400 - - - 8 7 CQ T F 2 CA TO - - - - - x x - - - - - 11976 517M smt1 26 3 06 225D SP 16 8.50 20MFPS 0.57 2,892 124 32.00 3.9 305 MF+60 48 2100 384 9.6 46.5 50.1 7 7 AD T F 6 IQ TO - - - - - x M x - - - - 11976 517M smt1 19 5 06 222D 1 8 8.50 FH23 0.45 2,899 309 78.00 4.0 214 40 40 2600 350 - - - 4 6 IQ P F 3 AD PO - - - - - x x - - - - - 11976 517M smt1 14 7 06 223D 1 8 8.50 MF30TP 0.75 2,914 175 53.00 3.3 291 140 35 2650 380 - - - 2 3 ID T E 0 NC MB - - - - - x x - - - - - 11976 537M smt1 19 4 03 190D 109 15 8.50 MFS20TPS 0.89 2,932 166 63.00 2.6 344 50 40 2000 400 - - - 8 8 IP T E 1 NC BF - - - - - - - - - - - - 11976 437 smt1 25 12 02 183D 109 10 8.50 XS20S 0.69 2,939 144 43.50 3.3 313 MF+70 5 1400 350 9.3 33.0 31.0 8 8 IQ T E 1 CA TP - - - O - O O O - - - - 11976 517M sec1 21 9 06 227D 1 19 8.50 MF30ODP 0.41 2,940 62 24.50 2.5 537 - - - - - 37.7 33.3 3 7 ID T E 2 IQ TP - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, SDC 6 3/4, STB 8 3/8, KMN 6 1/2, HOS 6 1/2, XO 6 3/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 33 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 225 DP 5- 11976 537M smt1 4 8 06 221D SP 10 8.50 FH23 0.50 2,980 392 102.50 3.8 208 - - - - - 35.7 19.8 6 6 DP T F 1 DQ TP - - - - - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, KMN 6 3/4, MWD 6 3/4, KMN 6 3/4, XO 6 3/4, 2 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 24 HW 5, DJ 6 1/2, 5 HW 5, XO 5, 12 HW 4 1/2- 11976 517M smt1 31 8 04 199D 109 10 8.50 MF27 0.45 3,009 226 49.50 4.6 193 50 40 1700 350 - - - 5 7 IQ T E 5 AD TO - - - - - - - - - - - - 6750 517 smt2 - - 85 058 - - 8.50 J33 - 3,009 110 21.50 5.1 212 - - - - - - - 2 2 - - 1 2 - PF - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 23 7 02 180D 91 7 8.50 HP51A 0.45 3,013 157 38.50 4.1 234 100 15 1500 380 - - - 3 6 IQ T E 2 ID PF - - - O - O - - - - - - 6750 517 red1 10 3 05 200DA 109 6 8.50 GFI45YODPS 0.45 3,021 211 71.50 3.0 296 130 30 2000 350 - - - 2 2 CI C3 E 2 IL BF - - - x - x M x - - - - 11976 537M smt1 23 5 04 198D 109 8 8.50 EBXS20 0.39 3,055 207 58.00 3.6 262 100 35 1900 350 - - - 3 3 OP T3 8 3 CP PF - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 23 9 06 227D 1 20 8.50 MF30ODP 0.41 3,056 116 33.00 3.5 334 - - - - - 33.3 31.5 3 7 ID T F 1 IQ TP - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, STB 8 3/8, KMN 6 3/4, HOS 6 1/2, XO 6 3/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 39 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 251 DP 5- 11976 537M smt1 4 9 04 199D 109 11 8.50 MF20TPS 0.45 3,087 78 27.50 2.8 454 70 38 1500 350 - - - 1 1 NC T 1 1 NC PF - - - O - - - - - - - - 11976 117M smt1 11 3 05 200DA 109 7 8.50 GF30YODPS 0.45 3,111 90 34.00 2.6 439 80 40 2000 350 - - - 3 3 DP T E 1 NC PF - - - x - x - - - - - - 11976 537M smt1 23 4 03 190D 109 16 8.50 MFS20TPS 0.89 3,126 194 62.50 3.1 295 60 35 2000 400 - - - 8 7 IQ T E 0 ID MB - - - - - - - - - - - - 11976 517M smt1 23 5 06 222D 1 9 8.50 FH23 0.70 3,142 243 52.00 4.7 208 180 35 2600 360 - - - 2 2 ID T F 1 IL PF - - - x - x x - - - - - 11976 517M smt1 25 9 06 227D 1 21 8.50 MF30ODP 0.41 3,145 89 33.50 2.7 441 - - - - - 31.5 27.6 3 6 ID T E 1 IQ TP - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, STB 8 3/8, KMN 6 3/4, HOS 6 1/2, XO 6 3/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 39 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 221 DP 5- 11976 537M smt1 - 9 83 013 - 32 8.50 R7 - 3,153 11 4.00 2.8 1166 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 321 htc1 27 10 03 184D 109 18 8.50 EBXS20L 0.42 3,170 12 6.00 2.0 1856 50 20 2100 360 - - - 1 2 ID T 1 0 IQ MB - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 - - 85 052 - 16 8.50 J33 - 3,177 250 64.50 3.9 213 - - - - - - - 3 3 - - 7 0 - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 30 12 02 183D 109 11 8.50 XS30DLS 0.69 3,178 239 62.00 3.9 238 90 30 1500 350 9.2 31.0 39.0 8 8 CI T F 8 TR PF - - - O - O - O - - - - 11976 537M sec1 - 9 83 013 - 31 8.50 J4 - 3,183 30 13.50 2.2 626 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 216 htc1 28 9 06 227D 1 22 8.50 MF30ODP 0.41 3,259 114 47.50 2.4 423 - - - - - 27.6 26.3 2 2 IQ T E 1 AA TP - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, STB 8 3/8, KMN 6 3/4, HOS 6 1/2, XO 6 3/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 39 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 227 DP 5- 11976 537M smt1 - - - 1 50 37 8.50 SM13J - 3,304 40 14.50 2.8 490 - - 2000 404 9.6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 234 cbv1 - - 85 052 - 17 8.50 J33 - 3,309 132 37.50 3.5 279 - - - - - - - 2 2 - - 1 0 - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 - 9 83 013 - 33 8.50 J33 - 3,325 142 38.00 3.7 261 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 - - - 1 50 38 8.50 J22 - 3,327 23 11.50 2.0 903 - - 2000 389 9.6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 517 htc1 30 9 06 227D 1 23 8.50 MF30ODP 0.41 3,348 89 40.50 2.2 495 - - - - - 26.3 26.9 8 6 IQ T F 8 CA TO - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, STB 6 1/4, KMN 6 3/4, HOS 6 1/2, XO 6 3/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 39 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 286 DP 5- 11976 537M smt1 - 9 83 013 - 34 8.50 J4 - 3,365 40 15.00 2.7 501 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 216 htc1 1 11 03 184D 109 19 8.50 EBXS30S 0.45 3,371 201 74.50 2.7 300 50 35 2100 360 - 3 4 ID T F 2 IQ TO - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec1 2 10 06 227D 1 24 8.50 MF30ODP 0.41 3,401 53 28.00 1.9 686 - - - - - 26.9 24.7 8 8 CA T F 16 CD TO - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, STB 8 1/4, KMN 6 3/4, HOS 6 1/2, XO 6 3/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 39 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 150 DP 5- 11976 537M smt1 - - - 1 50 39 8.50 FM22J - 3,452 125 35.50 3.5 263 - - 2000 404 9.6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Brocas 40 M22 não perfurou. - - - 3809 226 cbv1 - - - 1 50 42 8.50 W7R2J - 3,453 1 1.00 1.0 11532 - - 1750 440 9.6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 321 htc1 - - - 1 50 42 8.50 J44 - 3,456 3 4.00 0.8 5450 - - 1750 404 9.6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 617 htc1 - - - 1 50 43 8.50 J44 - 3,458 2 1.00 2.0 3969 - - 2000 398 9.7 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 617 htc1 4 10 06 227D 1 25 8.50 MF47ODR 0.41 3,468 67 31.50 2.1 577 - - - - - 24.7 24.5 2 3 CI C2 F 1 IQ PF - - - x - x x x - - BR 8 1/2, MF 6 3/4, STB 8 1/4, KMN 6 3/4, HOS 6 1/2, XO 6 5/8, 3 DC 6 1/2, XO 6 1/2, 39 HW 5, DJ 6 1/2, 10 HW 5, 299 DP 5- 11976 617M smt1 - 9 83 013 - 35 8.50 J33 - 3,495 130 39.50 3.3 295 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc2 4 11 03 184D 109 19 8.50 EBXS30S 0.45 3,507 136 64.50 2.1 383 30 40 1700 320 - 3 3 ID T E 1 IL TP - - - - - - - - - - - - 11976 517M sec2 - - - 1 50 43R 8.50 J44 - 3,521 63 23.50 2.7 450 - - 2000 406 9.5 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 617 htc1 - - 85 052 - 18 8.50 J33 - 3,535 226 45.00 5.0 185 - - - - - - - 7 7 - - 8 4 - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 - 9 83 013 - 36R 8.50 J33 - 3,551 56 16.50 3.4 373 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 6 11 03 184D 109 21 8.50 EBXS30S 0.45 3,564 57 25.50 2.2 432 30 40 1700 320 - 2 2 ID T E 1 IQ MB - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 - 10 83 013 - 37 8.50 J44 - 3,584 33 7.00 4.7 447 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 627 htc2 - 10 83 013 - 37 8.50 J44 - 3,623 39 9.00 4.3 426 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 627 htc1 - - 85 052 - 19 8.50 J33 - 3,690 155 43.50 3.6 266 - - - - - - - 4 4 - - 3 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 - - - 1 50 44 8.50 J44 - 3,693 172 58.00 3.0 292 - - 2000 419 9.3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 617 htc1 - - - 1 50 45 8.50 M32J - 3,699 6 4.00 1.5 2310 - - 2000 400 9.3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 321 cbv1 10 11 03 184D 109 22 8.50 EBXS30S 0.45 3,752 188 69.00 2.7 332 30 40 2000 350 - 4 5 ID T E 3 CI TP - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 - - 85 052 - 20 8.50 J33 - 3,772 82 32.50 2.5 422 - - - - - - - 5 5 - - 2 2 - - - - - - - - - - - - - - 6750 537 htc1 12 11 03 184D 109 21 8.50 EBXS30S 0.45 3,814 62 21.00 3.0 360 30 40 2100 350 - - - 1 1 ID T 1 1 RR MB - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 - - - 1 50 46 8.50 J55 - 3,885 186 64.00 2.9 292 - - 2000 409 9.3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 637 htc1 - - - 1 50 47 8.50 W7R2J - 3,892 7 4.00 1.8 2031 - - 2000 419 9.3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 321 htc1 - - - 1 50 48 8.50 J55 - 3,925 33 10.00 3.3 634 - - 2000 397 9.3 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6750 637 htc2 16 11 03 184D 109 21R 8.50 EBXS30S 0.45 3,996 182 57.00 3.2 264 30 40 2300 350 - - - 7 8 IQ T F 6 TF TO - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 - - - 1 50 49 8.50 J55 - 4,009 84 39.00 2.2 466 - - 2000 407 9.6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Brocas 50 XV não perfurou. - - - 6750 637 htc1 - - - 1 50 51 8.50 W7R2J - 4,013 4 4.00 1.0 3613 - - 1600 480 9.4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 321 htc1 - - - 1 50 52 8.50 W7R2J - 4,020 7 5.50 1.3 2199 - - 1600 480 9.4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 321 htc1 - - - 1 50 53 8.50 W7R2J - 4,024 4 5.00 0.8 3774 - - 1600 480 9.4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3809 321 htc3 18 11 03 184D 109 21R 8.50 EBXS30S 0.45 4,077 81 29.00 2.8 349 30 40 2300 350 - - - 7 8 IQ T F 6 TF TO - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 21 11 03 184D 109 26 8.50 EBXS30S 0.45 4,166 89 30.50 2.9 339 30 40 2400 350 - 3 6 IQ T F 3 AD TO - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 23 11 03 184D 109 27 8.50 XS42DS 0.45 4,257 91 39.50 2.3 496 30 40 2400 350 - 1 2 ID T F 2 CI BF - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 25 11 03 184D 109 28 8.50 XS42DS 0.45 4,347 90 34.50 2.6 468 30 60 1900 350 - 1 1 ID T E 2 RR TO - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 28 11 03 184D 109 29 8.50 XS42DS 0.45 4,423 76 41.00 1.9 610 30 60 2100 340 - 1 1 ID T E 1 IL TP - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec4 30 11 03 184D 109 29 8.50 XS42DS 0.45 4,533 110 46.00 2.4 367 30 45 2100 310 - - - 6 7 IQ E1 F 1 CL TO - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec2 3 12 03 184D 109 31 8.50 EBXS30S 0.45 4,577 44 22.50 2.0 559 30 45 2100 320 - 2 3 IQ T E 0 IL JO - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec5 5 12 03 184D 109 32 8.50 XS42DS 0.45 4,644 67 25.50 2.6 400 30 45 2300 300 - - - 7 7 CP C1 F 4 CL TO - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 9 12 03 184D 109 35 8.50 XS42DS 0.45 4,683 39 23.00 1.7 915 30 40 2100 320 - 7 7 IP T F 0 IQ TO - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec1 9 12 03 184D 109 34 8.50 XS42DS 0.45 4,685 2 1.50 1.3 5514 30 40 3000 350 - 0 0 NC T E 0 RR FF - - - - - - - - - - - - 11976 517 sec2 12 12 03 184D 109 34 8.50 XS42DS 0.45 4,718 33 21.50 1.5 1035 50 8 3000 350 - 3 3 IQ T E 0 MF MB - - - - - - - - - - - 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