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MICOLOGIA CLÍNICA Análises Clínicas Prof. Jesiel Lima

Micologia

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Micologia Médica

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MICOLOGIA CLÍNICA

Análises ClínicasProf. Jesiel Lima

1. Micologia – Definição

2. Importância Médica

3. Instalação da doença

4. Diagnóstico Geral

5. Classificação Geral dos Fungos

6. Estrutura Geral

7. Morfologia dos Fungos Patogênicos

Plano de Aula:

Micologia

• Micologia é o ramo da Biologia que estuda os

fungos macro e microscópicos, microrganismos

pertencentes ao reino Fungi e são agentes de infecções humanas e animais conhecidas

como MICOSES.

Importância

• A micologia médica é a ciência especializada em estudar os fungos e as enfermidades causadas por estes, tanto no homem como em animais.

• Sabe-se que o número de pacientes susceptíveis aos mais variados tipos de infecções cresce paulatinamente com o passar do tempo, e, com este crescimento, as infecções fúngicas vêm se tornando a cada dia mais freqüentes

Importância...

• Com o aparecimento dos antibióticos e corticóides para aumentar a sobrevida dos pacientes, estes se tornaram mais vulneráveis às infecções oportunistas, e, com elas, as infecções fúngicas começaram a ser prevalentes.

• A melhora nos métodos diagnósticos, terapias imunosupressoras, HIV, diabetes, etc.

Instalação da Doença:

• Para que o processo infeccioso se instale é necessário que pelo menos um dos lados do binômio parasita-hospedeiro esteja comprometido - o processo infeccioso depende,

• da virulência do agente causal,

• da capacidade que o hospedeiro tem de lutar contra a implantação do agente agressor.

• Não desconsiderando contudo, o número de agentes causadores da infecção. Ao ser quebrado este equilíbrio entre o parasita e o hospedeiro, um dos dois irá tirar vantagem dessa situação, que tenderá para a doença quando o desequilíbrio falar a favor do parasita.

Diagnóstico

• O diagnóstico de uma infecção fúngica tem por base a combinação de dados clínicos e laboratoriais. O processo laboratorial inclui:

• Demonstração do fungo no material examinado pela microscopia e cultura.

• Detecção de resposta imunológica à presença do agressor.

• Detecção de antígenos e metabólitos de fungos nos líquidos corpóreos ou tecidos.

Papel na Natureza!

• Os fungos existem em toda a natureza,

• solo, ar, água, poeiras domésticas e agrícolas,

• plantas, troncos apodrecidos,

• frutas, leite,

• pântano, etc.,

• onde desempenham importante papel no ciclo de vida: muitos são úteis na indústria de medicamentos, alimentos, bebidas, químicas, pesquisa científica, etc., outros são patógenos para plantas, animais ou para o homem.

PAPEL DOS FUNGOS

FUNGOS

ANTIBIÓTICOS

HORMÔNIOS

QUEIJOS

ENZIMAS

PÃO

ETANOL

FERMENTAÇÃO

CONTROLE BIOLÓGICO

MICOSES

DOENÇAS EMPLANTAS

ALERGIAS

DETERIORAÇÃO

MICOTOXINAS

MICORRIZASVITAMINAS SCP

FUNGOS = Cogumelos (Latim)

• Eucariotos

• A maioria dos fungos se encontra livre na natureza,

• Existem mais de 200.00 espécies, mas apenas 100 são patogênicas

• Imóveis

• Nutrição absortiva

• Parede Celular (plantas) quitina/celulose

• Não possuem folhas, caules, raízes

• Não possuem pigmentos fotossintetizantes –

• SAPRÓFITAS ou PARASITÁRIAS

• Se reproduzem por esporos

• Podem ser uni ou pluricelulares.

Definição Biológica!

É um grupo de organismos eucariotos imóveis, que apresentam paredes celulares definidas, são desprovidos de clorofila e se reproduzem

por meio de esporos sexuadamente, assexuadamente, ou de ambas as formas.

CRESCIMENTO:

Crescimento inicial: células simples

• Leveduras: formam brotamento (blastoconídeos)

• Filamentosas: extensões em forma de tubos, também chamadas micélios. Podem Ter ou não septos.

• Dimorfismo: é a capacidade de se desenvolver segundo as condições ambientais. Podem crescer na forma de bolores (quando incubadas de 25°C a 30°C) ou em leveduras (em 35°C a 37°C).

Profa. Denise Esteves Moritz

Célula Fúngica

Profa. Denise Esteves Moritz

ESTRUTURA DA CÉLULA FÚNGICA

• Fungo são organismos aclorofilados, unicelular (levedura) ou pluricelular (filamentoso).

Apresentam estruturas morfológicas muito simples; são formados de filamentos (denominados hifas) e esporos. O corpo do fungo é denominado talo.

ESTRUTURA DA CÉLULA FÚNGICA

ESTRUTURA DA CÉLULA FÚNGICA

ALEURIOCONÍDEOS

Levedura

A Candida é um fungo pseudo-filamentoso, isto é, que forma falsas hifas. O talo é unicelular e a reprodução é por brotamento; porém os brotos formados alongam-se,

e brotando pelas extremidades conservam-se em posição seriada, resultando a formação de pseudo-hifas ou pseudofilamentos. As colônias deste tipo de micélio

são do tipo leveduriforme.

Profa. Denise Esteves Moritz

Macroconídeos

REVISÃO:

CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA• Têm hifas não septadas• Esporos assexuados são de vários

tipos, dos quais os esporangiosporos

• contidos em sacos (esporângios) formados na ponta dos talos especializados

• (esporangióforos) são específicos desta classe. Diferentes espécies

• apresentam diferentes ciclos sexuados e as que vivem em ambientes aquáticos possuem gametas flagelados.

• Apresenta micélio contínuo, sem esporos móveis. Reprodução sexuada com

• formação de zigosporos.

Profa. Denise Esteves Moritz

ASCOMICETOS• São diferenciadas dos outros fungos pelo asco,

umas estruturas em forma de saco contendo esporos sexuais (ascosporos).

• São o produto final do acasalamento, fusão do núcleo masculino e feminino, duas divisões meióticas e geralmente, uma mitótica no final.

• Portanto há em geral oito ascosporos em um asco.

• ALGUMAS leveduras são ascomicetos, apesar de comumente não crescerem como filamentos.

Profa. Denise Esteves Moritz

BASIDEOMICETOS

• São diferenciados por seus esporos sexuados, chamados basidiósporos,

• que se formam na superfície de uma estrutura especializada, basídio. Os conídeos estão presentes na eproduçãoassexuada.

• Incluem cogumelos comestíveis.• Os basidiomicetos causam uma

variedade de doenças graves nas plantas, mas não causam doenças infecciosas no homem.

• Algumas espécies sintetizam alcalóides tóxicos, que podem ser letais para

• o homem, e são freqüentemente de grande interesse farmacológico.

Deuteromycetes

• São particularmente importantes na medicina, pois incluem a grande maioria dos patógenos humanos.•Não foi observada nenhuma fase sexuada - por isso - fungos

imperfeitos.• São fungos unicelulares ou filamentosos com micélio septado.•Hifas septadas e as formas dos conídeos são muito semelhantes

aos ascomicetos.• Suspeita-se que sejam ascomicetos especiais, pois a fase sexual

é extremamente rara ou desapareceu na evolução.• Sugere-se que os fungos imperfeitos são mutantes em genes

que especificam o desenvolvimento sexual.

(Fungos imperfeitos = não se conhece a reprodução sexuada em nenhum estágio

evolutivo).

Deuteromicetos

Profa. Denise Esteves Moritz

REVISANDO!

Profa. Denise Esteves Moritz