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Região Ceará II Setor Fortaleza G Setor Fortaleza H. Mística dos PCE e Partilha. Mutirão 2011. Não há vida cristã sem fé viva. Não há fé viva sem reflexão . Não há reflexão sem conhecimento . Não há conhecimento sem formação . Carisma das ENS. - PowerPoint PPT Presentation
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Mística dos PCE e Partilha
Mutirão 2011Região Ceará II
Setor Fortaleza G
Setor Fortaleza H
E&C 2
Não há vida cristã sem fé viva.
Não há fé viva sem reflexão.
Não há reflexão sem conhecimento.
Não há conhecimento sem formação.
E&C 3
Carisma das ENS
Um carisma é um dom gratuito, é uma graça, um dom do Espírito.Quando, na vida de casados, tudo é impregnado de amor, o Senhor lá está, no coração do casal; o amor divino se expressa no amor humano; a espiritualidade é, então, uma realidade vivida. A isso o Movimento denomina “espiritualidade conjugal”, um dom de Deus aos casais que das ENS fazem parte com fervor.
EspiritualidadeÉ a inserção da vontade de Deus na vida cotidiana, isto é, a transformação do ‘viver segundo a carne’* para o viver num caminho de santidade, praticando a caridade fraterna. Na busca desta perfeição cristã o indivíduo que se deixa “conduzir pelo Espírito” (Gl 5, 16-24)
ocupa-se “com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso ou que de qualquer modo mereça louvor e o Deus da paz permanece nele”(Fl 4, 8-9).
* Natureza humana dissociada do ES e guiada pelos instintos, apetites, fraquezas e corruptibilidade.4E&C
Espiritualidade Conjugal“É mais do que duas espiritualidades individuais vividas juntas. Há um mistério do casal. É fonte de graças.” (H. Caffarel). Realmente a Espiritualidade Conjugal consiste na vivência da caridade conjugal, pela qual cada um faz morrer em si o “homem velho” (cf. Rm 6, 1-14), isto é, o pecado, o egoismo, o dominante “eu”, fazendo nascer o “nós” que é a comunhão de amor entre os esposos, o casal na sua plenitude, a fonte de onde brota vida. Nesta comunhão de almas e de corpos, de ideais e de bens, aceita-se plenamente a “alteridade” interpessoal. O “nós” não significa o aniquilamento do “eu”, ao contrário, este é como o grão de trigo que se doa para produzir muito
fruto (cf. Jo 12, 24).5E&C
E&C 6
Espiritualidade ConjugalPalavras de H. Caffarel:
Grande tarefa para os esposos cristãos é tomar consciência de que o “mandamento novo” (cf. Jo 13, 34) lhes diz respeito e, depois, trabalhar para converter o seu amor conjugal em caridade conjugal. Como é belo o casal em que cada um pode dizer ao outro, com toda a verdade: “No teu amor por mim, vejo o amor de Deus que vem ao meu encontro; no meu amor por ti, uno-me ao amor de Deus, que pede o meu coração emprestado para te amar”.
(A Serviço do Mandamento Novo, 1965; do Livro : A Missão do Casal Cristão)
E&C 7Amor conjugal
Caridade conjugal
“Espiritualidade conjugal é a arte de viver no estado do casamento toda uma vida cristã conforme os desígnios de Deus” (Pe. H. Caffarel)
Mística dos PCE e Partilha
E&C 9
Por que estudar esse tema?
Será que PCE e Partilha são bem compreendidos?
E&C 10
Duas idéias: 1. Há um paralelismo de finalidades entre PCE e Partilha 2. Ambos estão assentados sobre a mesma base
E&C 11
1.PCE e Partilha são caminhos de conversão
PCE: a vivência destes pontos de aperfeiçoamento é um caminho de conversão da pessoa e do casal
Partilha: bem compreendida e vivenciada é um caminho de conversão da comunidade.
E&C 12
2.PCE e Partilha estão assentados nas atitudes de vida cristã
Cultivar a assiduidade em nos abrirmos à vontade e ao amor de Deus.
Desenvolver a capacidade de viver na verdade.
Aumentar a capacidade do encontro e comunhão.
E&C 13
A busca da
vontade de Deus
O que Deus quer para mim?
E&C 14
A busca da
verdade
Quem sou eu?
E&C 15
Viver o encontro
e a comunhão
Quem é o meu próximo?
E&C 16
“Mística”No dicionário: a palavra ‘mística’ tem relação com ‘mistério’, daí a dificuldade de compreende-la e explicá-la nas Equipes.
Para nós: ‘mística’ é uma idéia-força, uma força motriz que inspira e impulsiona alguém. É algo em que se acredita e em que se aposta tudo. É o “espírito” que move a pessoa e dá sentido a propostas concretas de vida.
17
Nas ENS, a mística é a intuição que orienta a vida normal do casal a se transformar numa contínua busca de comunhão com Deus.
E&C
E&C 18
Mística das ENS
E&C 19
Mística das ENS
Reunidos em nome de Cristo “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles.” (Mt 18, 20)
E&C 20
Mística das ENS
A ajuda mútua “Carreguem os fardos uns dos outros.” (Gl 6, 2)
E&C 21
Mística das ENS
O testemunho “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma.” (At 4, 32)
Mística dos Pontos Concretos de Esforço
E&C 23
A Mística dos PCE é o sentido oculto, o espírito que orienta o casal na vivência
destes meios de aperfeiçoamento.
E&C 24
Pontos Concretos de Esforço, meios de aperfeiçoamento
1.Escutar assiduamente a Palavra de Deus;2.Reservar todos os dias um tempo para um “encontro com o Senhor” (Meditação ou Oração interior);3.Encontrar-se, marido e mulher, diariamente para uma Oração Conjugal;4.A cada mês, um diálogo conjugal sob o olhar de Deus (Dever de Sentar-se);5.Fixar uma Regra de Vida e revisá-la todos os meses;6.Por-se a cada ano ante o Senhor - em casal - durante um Retiro de 48 horas, no mínimo, para refletir e planejar a vida em Sua presença.
Os PCE nos convidam a ações que devemos
assimilar num caminho de salvação que transforma a nossa vida e nos leva a um encontro com o Senhor.
Os PCE não são coisas a cumprir; eles não são um
fim em si. 25E&C
E&C 26
Quem não imprime uma orientação global à sua vida, apenas “deixa-se
viver”.
...deixa a vida me levar (vida leva eu)Deixa a vida me levar (vida leva eu)Deixa a vida me levar (vida leva eu)...
E&C 27
PCE
E&C 28
A vivência dos PCE nos conduz pelo ‘Caminho do Encontro e da Conversão’.
Mística dos PCEOs PCE possuem uma coerência interior baseada em três apelos que se repetem em todos eles e estão na base que os unifica: as atitudes de vida cristã.
PCECoerência
interior
Vontade de Deus
A Verda
de
Encontro e
Comunhão
29E&C
30
As TrêsAtitudes
Escuta da Palavra
Medita- ção
Oração ConjugalRetiro
Regra de Vida
Dever de Sentar-se
Os PCE conduzem às atitudes de vida cristã E&C
31
As TrêsAtitudes
Escuta da Palavra
Medita- ção
Oração ConjugalRetiro
Regra de Vida
Dever de Sentar-se
As atitudes de vida levam a vivenciar os PCEE&C
E&C 32
Viver os PCE desperta em nós o desejo pela busca da Vontade de Deus, pela procura da
Verdade e pela experiência do
Encontro e Comunhão.
As Atitudes de Vida Cristã nos levam a
Escutar a Palavra, a Meditar, a Orar em
casal, a encontrar-se num diálogo conjugal, a fixar uma Regra de Vida
e a fazer um Retiro anual.
E&C 33
Relação dos PCE com as Três Atitudes
PCE
Atitude
Escuta da Palavra
Medi-tação
Oração Conju-gal
Dever de Sen-tar-se
Regra de Vida
Retiro
Vonta-de de Deus
Busca da Ver- dade
Encon-tro/Co-munhão
Mística da Partilha
E&C 35
A Mística da Partilha é o sentido oculto, o espírito que orienta os casais na vivência deste meio de ajuda mútua na Reunião
de Equipe.
E&C 36
PartilhaPara criar e construir a comunidade partilhamos a vida, damos testemunho e realizamos juntos a entre-ajuda, colocando em comum o dom de Deus que recebemos. Esse partilhar de nós mesmos, centrado nas vigas mestras da vida profunda do casal que são os PCE - fios condutores de progresso em nossa vida espiritual - não pode se resumir ao relato contábil de uma lista de “obrigações que foram ou não cumpridas”. A Partilha é o momento em que “eu te assumo e tu me assumes” no nosso projeto cristão de caminhar na santidade e tornar a equipe uma “comunidade viva”. Desse modo a partilha é o resultado da fidelidade ao que somos, conscientes da nossa identidade.
E&C 37
Partilha e Co-participação
Partilha e Co-participação, duas expressões que podem criar confusão.“A co-participação das preocupações familiares, profissionais, cívicas, eclesiais, dos êxitos e dos fracassos, das descobertas, tristezas e alegrias, não é a “Partilha” sobre os PCE”.Ambas constituem condições necessárias para se chegar de modo verdadeiro, profundo e durável à construção de uma “comunidade viva”, pois a ajuda mútua, um de seus fundamentos, requer o ‘conhecer-se’.
E&C 38
Henri Caffarel no Brasil, 1957 “Vamos para as equipes para nos ajudarmos mutuamente, porque não queremos nunca interromper nossa marcha. Haverá dias em que estaremos desanimados, em que estaremos cansados… é então que teremos o apoio de nossos amigos. Digamos-lhes: quando eu adormecer, acordem-me! Quando estiver cansado, sustentem-me! Quando eu cair, levantem-me! Há um compromisso de ajudar os meus irmãos de equipe a caminhar, em não deixar para trás aqueles que se desencorajam e se acham cansados. Na montanha todos sobem juntos. Deixar um companheiro no caminho, porque está cansado, é abandoná-lo, é trair o nosso compromisso. É aí que está o valor da ‘Partilha’. Cuidai muito disso. Se ela não for bem exigente, sob pretexto de discrição, será falta de caridade.”
A Partilha na visão de São Paulo
“Estejamos atentos uns aos outros, para nos incentivar ao amor
fraterno e às boas obras. Não abandonemos as
nossas assembléias, como alguns costumam fazer.
Antes, procuremos animar-nos mutuamente”.
(Hb 10, 24-25)
39E&C
E&C 40
“O Espírito e as grandes linhas do Movimento”- 1978
O que caracteriza uma equipe é a determinação dos casais de se ajudarem uns aos outros.Por ocasião de sua adesão ao Movimento, é pedido aos casais que se comprometam a utilizar com lealdade os métodos e meios das Equipes.A Partilha sobre os meios de aperfeiçoamento (PCE) tem grande valor como fator de progresso espiritual. É comum a tendência dos casais em se desculparem uns aos outros, a respeito das falhas apresentadas. Cabe a cada um, mas especialmente ao SCE e ao CRE, ser firme e exigente para evitar o declínio individual, do casal e da própria equipe.
41
Se os casais de uma equipe fossem a tripulação de um barco que navega em alto mar e a segurança da viagem confiada a eles, com certeza cada um seria exigente com o empenho de todos. Afinal trata-se de bens materiais
e de vidas e a negligência significa naufragar.E&C
E&C 42
A Equipe, como pequena Ecclesia, tem a certeza da
presença do Cristo e confia na eficácia da graça
de Deus, até nas tempestades: “Em sua
agonia clamaram então ao Senhor, e ele os livrou
da tribulação. Transformou a procela em leve brisa, e as ondas do mar silenciaram... e os conduziu ao desejado
porto.” (Sl106) Entretanto, isso depende
do compromisso e do empenho de cada um.
Porque somos exigentes com nossa segurança física e não somos exigentes com nossa
“segurança espiritual”?
E&C 44
Partilha
Busca da Vontade de Deus Busca da Verdade Experiência do Encontro
e Comunhão
A Partilha deve ser feita procurando-se assimilar as mesmas atitudes que estão na base dos PCE
45
A Partilha,
se vivida com base
nas atitudes cristãs, será um meio de conversão da equipe.
Busca da vontade de Deus
Busca da verdadeEncontro e comunhão
E&C
E&C 46
Partilhar procurando a vontade de Deus
Buscar a vontade de Deus através dos PCE tem sua complementação na Partilha com a troca de experiências, o discernimento e a exigência fraterna de toda a equipe.Sem julgar as fraquezas, mostrar que a exigência é fruto do amor e este é paciente e desinteressado.O amor faz suportar o que poderia se romper. “O amor tudo desculpa, tudo suporta” (1Co 13, 7).Fazer o outro caminhar, querendo o seu progresso.Respeitar as diferentes opiniões e ritmos de caminhada sendo compreensivo com essas diferenças.Não assumir atitude legalista, cruzando os braços.
E&C 47
Partilhar procurando a vontade de Deus
Não podemos calar ou não reagir, ser indiferente; o cristão nunca perde a esperança.Ajudar a desbloquear o outro, com sinceridade, caminhando “ombro a ombro”, dando e recebendo conselhos, sendo “vento e vela”.Admitir que o amor vai mais longe que a eficácia e é mais importante que o êxito. “Eis que o semeador saiu para semear …” (Mt 13, 3-4); “O Senhor não olha tanto a grandeza das nossas obras. Olha mais o amor com que são feitas.” (Sta. Tereza D’Ávila) Não são os lugares e as situações que engrandecem uma vida, mas a coragem de não se negar, ali onde se está, a fazer a escalada que é da vontade de Deus.
E&C 48
Partilhar procurando a verdade
Aprender e assimilar as coisas de Deus. (Abandonar o “eu acho”).Amar, e amar exige o “conhecer”.Descobrir-se, fazer a auto-crítica sem fantasia e desculpa, avaliar a si próprio, a caminhada cristã, as crenças, idéias e valores, sem medo do que será descoberto.Dar-se a conhecer, revelar-se sem se proteger atrás de mecanismos de defesa. (Evitar as síndromes da “esfinge” e do “estripado”)
E&C 49
Partilhar procurando a verdade
“Tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho de teu irmão” (Mt 7, 5)
Ter coragem e humildade ao revelar-se. Ter compreensão e solidariedade (sem se sentir superior) ao escutar e saber que isso produz esperança e conversão.Entender que o amor só se realiza na verdade e não resiste à mentira.Buscar a verdade dos outros, sem preconceitos.
E&C 50
“O homem mais inteligente que conheço é o meu alfaiate. Toda vez que o procuro ele me tira
novas medidas; os outros me mediram para sempre.” (Bernard Shaw)
E&C 51
Partilhar procurando a verdade
“Procurai adquirir as virtudes que julgais faltarem nos vossos irmãos, e já não lhes
vereis os defeitos, porque vós mesmos
não os tereis.” (Santo Agostinho)
E&C 52
Partilhar procurando viver o Encontro e a Comunhão
O primeiro encontro é com Deus, sabendo que o amor de Deus é incondicional.Abandonar a velha experiência humana do amor condicional. (Só amo o que é bom; Deus torna bom aquele que ama)
Sair de si mesmo para interessar-se pelos outros.Deixar de ser espectador e entrar em campo para jogar; carregar os fardos uns dos outros.Ter o necessário equilíbrio entre a aceitação e a exigência. Ajudar os outros na vivência dos PCE.Ver no irmão o próprio Cristo.“Transformar-se no homem novo, que vive do amor do Deus invisível, mas visibilizado naqueles que ama.” (Pe. Avelino)
E&C 53
A Partilha, caminho de conversão comunitária, é para ser vivida num esforço conjunto
de ajuda mútua espiritual.
Meios
Atitudes
Meta
E&C 54
Partilha: alguns aspectos importantes1. Um bom momento para realizar a partilha é logo após a oração.2. É importante que um só fale e os outros escutem; ninguém é obrigado a intervir, que o façam só se tiverem algo a construir.3. O CRE é o moderador desse diálogo e o SCE poderá destacar os pontos relevantes para ajudar, animar e orientar o discernimento.4. As conversas devem acontecer em clima de oração, nunca superficialmente ou de maneira frívola.5. Este momento é de total discrição.
E&C 55
Bibliografia
• Doc. “Mística dos PCE e Partilha” - SRBrasil, 2009.• Doc. “Carisma, Mística e Espiritualidade” – SRBrasil,
2004• “A Partilha como meio de conversão” – Pe. Bernard
Olivier - Carta Mensal fev/mar, 1995.• Guia das Equipes de Nossa Senhora – ERI – ed 2003• “Partilhamos nossa vida espiritual” – Reunião de Equipe
– ERI, 2010• Carta das ENS (Estatutos), 1947• Bíblia Sagrada
E&C 56
Invocação ao Espírito Santo
Espírito Santo, vós sois o alento do Pai e do Filho na plenitude da eternidade. Vós fostes enviado por Jesus para nos fazer compreender tudo o que Ele nos diz e nos conduzir à verdade completa.Vós sois, para nós, Sopro de Vida, Sopro Criador, Sopro Santificador. Vós sois quem renova todas as coisas. Nós vos pedimos, humildemente, que nos deis vida, e que habiteis em cada um de nós, em cada um de nossos lares, em cada uma de nossas Equipes para que possamos viver o Sacramento do Matrimônio como um lugar de amor, um projeto de felicidade, e um caminho de santidade. Amém!