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Curso: Mestrado Gestão de Serviços de Clientes Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Marketing Relacional Data: Ano Lectivo 2010 / 2011 Docente: Doutorando Henrique Nicola “CRM PARA TURISMO DE LUXO EM PORTUGAL” Hugo Miguel Soares Pereira; João Paulo Emerenciano Teixeira; Nuno Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo

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Curso: Mestrado Gestão de Serviços de Clientes

Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Marketing Relacional

Data: Ano Lectivo 2010 / 2011

Docente: Doutorando Henrique Nicola

“CRM PARA TURISMO DE LUXO EM PORTUGAL”

Hugo Miguel Soares Pereira; João Paulo Emerenciano Teixeira; Nuno Gonçalo Gomes da Silva

Tasso de FigueiredoRESUMO: Este documento pretende definir e apresentar um modelo de CRM para uma página Web de uma empresa na área do Turismo de Luxo, em Portugal.

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IPAM LISBOA – 2010 / 2011

Nuno Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo

Mestrado Gestão de Serviços de Clientes

Aluno nº 207056

[email protected]

934281820

João Paulo Emerenciano Teixeira

Mestrado Gestão de Serviços de Clientes

Aluno nº 207058

[email protected]

936346006

Hugo Miguel Soares Pereira

Mestrado Gestão de Serviços de Clientes

Aluno nº 207038

[email protected]

913772097

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Componentes do Site (elaboração

própria)..................................................................8

Figura 2 – Diagrama de análise da concorrência (elaboração

própria)....................................12

Figura 3 - Diagrama de um processo de Datamining (elaboração

própria)...........................17

Figura 4 – Exemplo de Cockpit (elaboração

própria)................................................................18

ÍNDICE

1. Introdução....................................................................................

..........................................4

1.1. Porquê a

Internet?..................................................................................

........................4

1.2. O que é

CRM?.......................................................................................

.........................4

1.3. O que é

Luxo?.......................................................................................

..........................5

1.4. Objectivos?..............................................................................

........................................6

1.5. Abordagem do MKT ao segmento

Luxo ?................................................................7

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2. Conteúdos e funcionalidades a disponibilizar na página

Web.......................................7

2.1. Parcerias..................................................................................

.......................................10

2.2. Plano de

comunicação............................................................................

.....................10

2.3. Target......................................................................................

.......................................11

3. Análise da

concorrência.................................................................................

....................11

4. Definição do modelo de

CRM..........................................................................................1

3

4.1. Variáveis..................................................................................

......................................13

4.2. Proposta de resolução com recurso a data mining /

CRM...................................14

4.3. Resultados e melhorias

esperados.............................................................................18

4.4. Exemplo de “Cockpit” com

indicadores..................................................................19

5. Conclusões...................................................................................

........................................19

6. Bibliografia...................................................................................

........................................20

7. Anexos..........................................................................................

........................................21

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1. INTRODUÇÃO

A criação da página WEB vocacionada para o Turismo de Luxo

visa contribuir para minimizar a dificuldade dos profissionais e

empresas do sector em obter dados fiáveis e que possam servir de

linhas condutoras para a sua actuação no mercado, indo ao encontro

das necessidades de cada segmento. Ao mesmo tempo, e de forma

credível e inovadora, cria um serviço para os utilizadores, de fácil

acesso e sem limites no que concerne à partilha de conteúdos.

1.1. Porquê a Internet?

A Internet é o maior repositório de informações acessível a

qualquer pessoa de qualquer parte do mundo. A Internet é um

mecanismo de disseminação de informação e divulgação mundial e

um meio para colaboração e interacção entre indivíduos ou grupo de

indivíduos e seus computadores, independentemente da sua

localização geográfica. Representa um dos mais bem sucedidos

exemplos dos benefícios da manutenção do investimento e do

compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento de uma infra-

estrutura para a informação.

1.2. 1 O que é CRM?

Também conhecido como “Gestão de Relacionamento com

Cliente”, são as técnicas e metodologias utilizadas para melhor

atender o cliente, dando maior satisfação, garantindo o retorno

e a qualidade do atendimento;

“Customer Relationship Management” - Uma disciplina de

gestão que utiliza ferramentas, tecnologias e técnicas

especializadas para facilitar as operações de “front office” com

1 Definição de CRM na WEB [em linha], 2011, http://www.google.pt/search?hl=pt-

PT&rlz=1R2_____en&defl=pt&q=define:crm&sa=X&ei=bcoxTa3MGoSqhAe756jbCw&ved=0CBcQkAE

[consultado em 15-01-11].

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Page 6: Mkt relacional semestre 21.01.2011

o intuito de optimizar o valor do cliente ao longo da sua relação

com a empresa;

Gestão integral e personalizada pela empresa do

relacionamento com seus clientes consumidores, através de

database marketing, marketing directo, telemarketing,

Internet, call center, SAC, etc.

É a abreviação da expressão inglesa “Customer Relationship

Management”, que significa, em português, Gestão da Relação

com o cliente (ou gestão da relação com o cliente);

Acrónimo de “Customer Relationship Management” (Gestão do

Relacionamento com Clientes). CRM é o mesmo que one-to-one

marketing;

Uso de ferramentas de vendas, marketing e serviços para

conhecer o consumidor em profundidade e então elaborar

propostas focadas no consumidor com o objetivo de reter

clientes de alto valor.

2..." Seus mais insatisfeitos clientes são sua maior fonte de

aprendizagem."...

(Bill Gates)3..."Há três tipos de empresas: Empresas que tentam levar os seus

clientes onde eles não querem ir; empresas que ouvem os seus

clientes e depois respondem às suas necessidades; e empresas que

levam os seus clientes aonde eles ainda não sabem que querem ir."...

(Gary Hamel)

1.3. O que é Luxo?

2 Webfraases - Clientes [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado

em 15-01-11].

3 Webfraases - Clientes [em linha], 2011, http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado

em 15-01-11].

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Page 7: Mkt relacional semestre 21.01.2011

Modo de vida caracterizado por grandes despesas supérfluas e

pelo gosto da ostentação e do prazer; fausto, ostentação,

magnificência;

Carácter do que é custoso e sumptuoso;

Bem ou prazer custoso e supérfluo; superfluidade, luxaria.

… ” Le luxe, ce n’est pas le contraire de la pauvreté mais celui

de la vulgarité.”…

(Coco Chanel)

1.4. Objectivos?

Criar um canal de comunicação alternativo com uma

componente informativa, podendo ter outros serviços

associados, cuja plataforma de acesso poderá ser direccionada

para qualquer actividade ou segmento no futuro.

Criar um serviço de informação on-line, contínuo, vocacionado

para os segmentos pretendidos, em parceria com os mais

diversos actores na área do turismo e áreas associadas.

Aumentar a notoriedade e a fidelização nos segmentos

pretendidos.

Adicionar valor à oferta.

Pontos Fortes

Nova fonte de informação (criar valor no cliente, mensagem do

produto)

Aumentar conhecimento sobre a oferta

Prestar um serviço de informação com conteúdos direcionados

(não existe pressão de visita)

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Page 8: Mkt relacional semestre 21.01.2011

Serviço inovador

Angariação de dados preciosos para o direcionamento de

estratégias de comunicação

Vender a imagem (inovação)

Sharepoint, outras integrações

Pontos Fracos

Conteúdos (atractivos)

Relação impessoal (tem de haver dinamismo, interactividade)

Dificuldade de acesso

Oportunidades

Mercado em expansão

Chegar junto de clientes com acesso dificultado

Contribuir para a melhoria da informação

Implementar processos de fidelização

Ameaças

Acesso a Internet

Falta de hábitos de Internet

Desinteresse (Criar dinamismo e interactividade)

1.5. Abordagem do MKT ao segmento Luxo?

Neste caso, temos marcas de família de produtos, para

satisfazer segmentos distintos de mercado e evitar que os

produtos já existentes possam ser prejudicados por uma extensão

muito diversificado do guarda-chuva.

O grande desafio do marketing do luxo é cruzar a fronteira

entre a marca de produto – o business case tradicional da empresa –

para as marcas guarda-chuvas ou marcas aval sem desgastar,

banalizar ou perder o foco do negócio.

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Exige-se uma estratégia de marketing pontual, que atenda as

necessidades específicas da indústria e da gestão de artigos de

luxo.

Mais do que nunca, a especificidade da gestão de marketing da

indústria do luxo assenta-se sobre a primazia da marca. Sem a

marca legendária, sem o mito do luxo tradicional, dificilmente se faz

uma boa política de marketing neste sector.

A comunicação das marcas de luxo deve ser elaborada de

forma súbtil, mas carregadas de emoção expressas de forma

elegante e autêntica e dirigidas especificamente ao seu

público, por meios e formas bem estudadas. A marca deve seguir

a tradição dos produtos, mas deve diversificar.

2. CONTEÚDOS E FUNCIONALIDADES A

DISPONIBILIZAR

Será um website que pode ser utilizado pelo público-alvo atrás

definido para obter informação ou conhecimentos e experiências de

forma interactiva e divertida, sobre as matérias subjacentes ao tema.

Estará disponível 24 horas por dia, onde quiser e quando quiser. A

cooperação com especialistas das diversas áreas, permite oferecer

conteúdos de elevada utilidade e qualidade a todos visitantes

acrescentando valor à oferta.

Componentes

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                  Fig. 1 – Componentes do Site (elaboração própria)

COMPONENTE INFORMATIVA

É composta pelos seguintes itens:

Promoção de Produtos existentes e novos Produtos

A empresa que adira a esta plataforma, poderá fazer a

divulgação dos novos e produtos já existentes, ao mesmo tempo que

terá ao seu dispor ferramentas para a notoriedade e impacto ao nível

de visualização pelo público-alvo.

Da mesma forma, a empresa pode ter acesso ao impacto dos

conteúdos na promoção e venda dos seus produtos, estabelecendo

clusters de clientes, e segmentando a sua comunicação. Desde que

registados no site ou não, todos os restantes visitantes poderão

conhecer o portfolio dos produtos, manifestar o seu interesse, ou

simplesmente formular questões, iniciando o ciclo de venda. A

responsabilidade de responder às diversas solicitações será sempre

da entidade que gere o “Site”.

Criação de Acções de Entretenimento (Divulgação de

Eventos, Outdoors)Mestrado Gestão de Serviços de Clientes

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A empresa adira a esta plataforma poderá não só divulgar

acções com “Opinion Leaders” dentro das mais variedades áreas de

interesse específico ou global, como também optar por acções de

formação de origem nacional ou internacional, dependentes da área

de actuação da empresa em questão. Todas as acções de formação e

divulgação serão efectuadas on-line. Poderão ser criados outdoors

que visem juntar não só os elementos da empresa, mas também os

restantes membros da plataforma, com o objectivo de através de

diversas actividades, se reunirem:

- Opiniões sobre a empresa, produtos ou o próprio serviço;

- Divulgar Eventos por exemplo: desenvolvimento de um

cronograma que permita informar as datas dos eventos aos

utilizadores por correio electrónico/mensagem.

- Interacção entre os membros da empresa e os próprios

membros que estão registados no site, por exemplo, através de

“salas” onde possam comunicar online.

- Discussão de temas, casos, ou outros assuntos de interesse

dos participantes.

COMPONENTE PEDAGÓGICA: EDUCATIVA E FORMATIVA

Incorpora os seguintes elementos:

Demonstrações Online / Formação Online

Nesta rubrica os conteúdos presentes são por exemplo:

Case Studies;

Entrevistas a opinion-leaders;

Vídeos de apresentações;

Guidelines;

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Distribuição demográfica da oferta;

Auxilio na Pesquisa

Disponibilizamos uma maior facilidade de pesquisa através de

serviços como:

Acesso a links de referência;

Revistas da Especialidade - Online

Partilha de Informação:

Partilha dos conteúdos de cada um dos itens enumerados

nos pontos anteriores.

Outros que possam ser considerados de utilidade mas

cujo conteúdo seja desajustado da temática de referência deste

“Site”.

Dados dos utilizadores com vista a direcionar a oferta.

Nota: Estas componentes (Informativa; Educativa; Formativa)

serão de acesso restrito ou não aos utilizadores registados.

Como exemplo, e de uma forma simples, os conteúdos e as

ligações (partilha) serão do género dos que poderemos

verificar nos Link’s abaixo:

Link 1 - Web Luxo – Seu Portal do Luxo, [em linha],

2011, http://www.webluxo.com.br/quem.htm,

[consultado em 02-02-11] –(amostra em anexo)

Link 2 – Tours for you, Viagens de Luxo para o

estrangeiro , [em linha], 2011,

http://www.toursforyou.pt/index.php/visite-o-mundo-2/in

iciomundo, [consultado em 02-02-11] –(amostra em

anexo)

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Page 13: Mkt relacional semestre 21.01.2011

2. 1. Parcerias

Serão estabelecidas estabelecidas com varias organizações

entidades da área. Estas parcerias vão trazer mais notoriedade e

credibilidade ao “Site” e aos seus conteúdos. A criação destas

parcerias não tem qualquer encargo financeiro, apenas carácter

informativo e formativo.

2. 2. Plano de comunicação

Estratégia de comunicação tem por objectivo comunicar de

forma clara e compreensiva a proposta de valor do “Site”/Empresa,

ou seja, “o que” a empresa, por meio de seus produtos e serviços,

tem para oferecer ao seu público-alvo (clientes). A estratégia de

comunicação também deve telegrafar o posicionamento da empresa.

Uma combinação entre: a) a identidade da empresa; b) imagem que

a empresa tem perante o mercado; e c) proposta de valor

materializada por meio de seus produtos e serviços.

O plano de comunicação estabelecido para apresentação da

plataforma é composto por duas fases:

1ª Fase – Apresentação da plataforma ao Target seleccionado

através da cadeia de valor virtual.

2ª Fase – Divulgação a todos os Stakeholders da Industria,

realizada pelas forças de vendas das companhias aderentes ás

parcerias.

2. 3. Target

Turismo de Luxo.

4...”No final de 2009 havia 11 mil portugueses com fortunas

superiores a um milhão de dólares, mais 5,5% do que em 2008”...

3. ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA

4 DN BOLSA, [em linha], 2011, http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1602270 [consultado

em 15-01-11].

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De acordo com o 5Prof. Dr. Pedro Boges Graça, porque não

existem recursos disponíveis para aplicar neste trabalho,

ficamo-nos pelas definições e conceitos de ...”Competitive

Intelligence tem o seguinte Enquadramento:

O conceito de competitive intelligence é a matriz de um

processo interno de aquisição contínua de conhecimento por

parte das empresas sobre o ambiente de negócios em que

operam;

A competitive intelligence não é uma ferramenta técnica de

gestão mas sim um instrumento de apoio à tomada de decisão

com base na análise dos factores não exclusivamente

económicos e financeiros que influenciam a evolução da

conjuntura empresarial. A excelência do instrumento reside na

maior precisão da capacidade prospectiva que se consegue

atingir;

Para garantirem um elevado nível de competitividade, as

empresas não podem depender exclusivamente de informações

externas, isto é, produzidas fora da organização. A vantagem

da existência de uma unidade de competitive intelligence numa

empresa representa assim um acréscimo estratégico do

potencial de competitividade.”...

No entanto a análise da concorrência é focada nos

concorrentes mais directos a empresa e que estão presentes no

mesmo segmento de mercado. O nosso objectivo é compreender

quais os recursos que dispõem, as suas práticas e os resultados que

iram diferenciar um concorrente, porque existe a possibilidade de

ser copiado ou de um produto substituto, para tal devemos ter em

5 Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade Técnica de Lisboa , [em linha], 2011,

http://www.iscsp.utl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=118:competitive-

intelligence&catid=94&Itemid=69, [consultado em 24-01-11].

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Page 15: Mkt relacional semestre 21.01.2011

conta acções estratégicas bem definidas, numa política de acção e

não de reacção perante os concorrentes.

CONCORRÊNCIA

                 

     

Conservadora Agressiva Selectiva Imprevisível

       

       

Não reage prontamente

Reage prontamenteReage de acordo com

os movimentos da concorrência

Reage de acordo com as condições internas

e externas sem estratégia definida

Fig. 2 – Diagrama de análise da concorrência (elaboração própria)

Devemos ter em conta na nossa análise, identificar os

principais concorrentes, as suas marcas, produtos e serviços e se

possível “ o orçamento estimado de marketing”.

Após esta primeira abordagem, deve-se segmentar cada

concorrente pelo seu posicionamento no mercado onde nos

encontramos inseridos.

Esta segmentação deve conter alguns factores importantes

para análise como, dimensão, rentabilidade, índices de crescimento,

estratégias, objectivos e os seus mercados alvos. Esta análise deve

ser feita de acordo com as forças e fraquezas de cada concorrente,

não descurando a análise dos 4P´s (produtos, preço, distribuição e

promoção) de cada um.

Depois desta primeira análise devemos configurar a nossa

concorrência de acordo com a sua especificidade, se esta é uma

concorrência de marca, (em que os produtos, preços e serviços são

similares e concorrem entre si) ou uma concorrência industrial (onde

os produtos têm uma configuração semelhante e concorrem entre si).

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Page 16: Mkt relacional semestre 21.01.2011

Sendo este um segmento de luxo a concorrência, também

requer uma análise cuidada, devido a possibilidade da concorrência

ter no seu portfólio produtos distintos mas que iram satisfazer a

mesma necessidade. Devemos listar a nossa concorrência, segundo a

sua dimensão e se possível ordenar por valores.

Indicadores de análise a incluir;

Identificação da marca

Qualidade do produto

Licenças

Tecnologia

Posicionamento ao nível do preço

Atendimento

Relacionamento com a casa mãe (país de origem):

Especialização

Política do canal de comunicação

Selecção do canal de distribuição

Depois da análise dos pontos, acima mencionados, será

construída uma base de dados que irá auxiliar na determinação dos

grupos estratégicos importantes que iram estar presentes na nossa

estratégia de acção e na abordagem a nosso grupo alvo de clientes.

4. DEFINIÇÃO DO MODELO DE CRM

4.1. Variáveis?

Visto ser uma plataforma diferente nesta área de negócio e não

existir qualquer informação, terá de ser feita uma recolha de

informação toda ela nova, ou seja, recolher através de questionário a

informação pretendida junto do público-alvo, para que

posteriormente com a análise de Data Mining/CRM, se consiga

atingir a análise por nós pretendida, que é a análise do perfil de

utilizador deste tipo de plataforma face à oferta.

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Page 17: Mkt relacional semestre 21.01.2011

No questionário, sugeríamos a colocação das seguintes variáveis:

Idade;

Sexo;

Titulo;

Agregado Familiar;

Localização;

Área profissional;

Tipo de Fomação;

Destinos Frequentes;

Lazer ou Negócios;

Serviços

4.2. Proposta de resolução, com recurso a data

mining / CRM

O Data Mining possui várias técnicas de carácter genérico,

onde podemos citar: Redes Neurais, Indução de Regras, Árvores de

Decisão, Análises de Séries Temporais, Visualização, Classificação

Estimativa, Previsão, Análise de Afinidade e Análise de Agrupamento.

Algumas vantagens: 

SharePoint com outras Integrações e aplicações:

Integração com sistemas ou plataformas existentes.

Partilhar dados importantes e ligar os principais pontos de

partilha em todo o negócio.

Partilha os dados através do Twitter, Google Gadget / Lotus

Notes, Jabber, e-mail, Dropbox, Bookmarklet e outros.

Grupos e Fluxos Personalizados:

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Page 18: Mkt relacional semestre 21.01.2011

Permite encontrar pessoas que partilham os mesmos interesses

e direitos, mantendo-se actualizado sobre as pessoas e os

temas mais importantes.

Permite criar e juntar grupos com interesses comuns.

Editar o Perfil do Utilizador:

Permite estabelecer uma identidade, criando um perfil que

mostre quem é e o que faz.

Análises:

Permite analisar actividade das pessoas, conversas e temas na

rede.

Controlar a frequência e os tipos de mensagens postadas

individuais ou grupo.

Ferramentas Administrativas:

Controlar e personalizar.

Assegurar que os membros tenham as ferramentas e

informações de que necessitam.

Gerir as contas dos utilizadores e editar as permissões de uma

forma simples.

Criar políticas de uso e termos

Integração dos Endereços:

Controlo total do acesso através da integração dos endereços.

Criar e remover contas de empregado é tão fácil, como a

sincronização com o sistema LDAPv3 compatível.

Importar automaticamente informações de contacto do

empregado, papéis de trabalho, e os detalhes do perfil na rede.

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Page 19: Mkt relacional semestre 21.01.2011

Segurança e Conformidade:

Privacidade, segurança e regras de retenção dos dados

dominam a comunicação garantindo o cumprimento internos e

externos.

Obedece às regulações legais, das TIC’s e da Industria.

Controla em todos os momentos os dados do servidor com

firewall.

Acessibilidade Móvel:

Aplicativos para iPhone e Blackberry, etc

Permite receber notificações mensagens importantes e não

lidas.

Permite o envio de documentos, fotos e vídeos para a

comunidade

Antes de serem usadas as técnicas de data minig, vamos

descrever as várias fases do processo, que começam com os dados

em bruto e terminam com o conhecimento extraído, que é adquirido

como resultado de todo o processo:

Selecção – seleccionando ou segmentando os dados de acordo com

algum critério.

Pré-processamento – esta é a fase de limpeza dos dados onde

certas informações são removidas desde que sejam consideradas

desnecessárias. Estas informações não pertinentes podem reduzir a

velocidade de "queries" (consultas).

Transformação – os dados não são somente transferidos mas

transformados em dados úteis, tais como dados demográficos

frequentemente utilizados em pesquisas de mercado. Então os dados

tornam-se utilizáveis e navegáveis.  

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Page 20: Mkt relacional semestre 21.01.2011

Datamining – esta fase preocupa-se com a extracção de padrões dos

dados. Um padrão pode ser definido como determinado conjunto de

factos (dados) F, uma linguagem L, e alguma medida de certeza C.

Um padrão é uma declaração S em L que descreve relações entre um

subconjunto F’s de F com uma certeza C tal aquele S é mais simples

em alguma sensação que a enumeração de todos os factos em F’s.

Interpretação e avaliação – os padrões identificados pelo sistema

são interpretados em conhecimento que pode então ser usado para

apoiar decisões humanas como por exemplo, classificar tarefas,

resumir os conteúdos de uma base de dados ou explicar fenómenos

observados.

                  Fig. 3 – Diagrama de um processo de Datamining (elaboração

própria)

 As técnicas por nós propostas para avaliação dos dados serão: 

Classificação – por ser uma das tarefas de conhecimento humano

mais usada no auxílio à compreensão do ambiente onde vivemos e é

uma das técnicas mais utilizadas. No data mining, esta técnica é

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Page 21: Mkt relacional semestre 21.01.2011

utilizada na classificação de clientes, por exemplo neste caso,

classificá-los quanto à sua área profissional e especialidade

Estimativa – esta técnica é utilizada para determinar um valor

aproximado de um índice através de dados que foram passados ou de

dados adquiridos de outros índices semelhantes, sobre os quais se

tem conhecimento. Aqui seria analisado, por exemplo, qual a

frequência de uso da Internet.

Análise de Afinidade – como o nome já diz, esta técnica determina

que factos ocorrem simultaneamente com probabilidade razoável, ou

então que itens de dados estão presentes juntos com uma certa

oportunidade. Por exemplo, a utilização do uso da Internet para

formação pessoal.

Análise de Agrupamentos – nesta técnica os dados são agrupados

conforme sua classificação e grupo a que pertencem e esses grupos

são construídos com base na semelhança que há entre os elementos

desse grupo. Neste caso, seria utilizado para agrupar os três público-

alvos.

4.3. Resultados e melhorias esperados

Os resultados esperados desta análise, conforme descrito acima

será a definição do perfil utilizador deste tipo de plataforma, para

cada público-alvo, para a partir daí serem definidos os conteúdos a

colocar em cada uma das componentes da plataforma e direcioná-los

de forma objectiva, dando assim um funcionamento dinâmico à

plataforma. É assim que se pretende que ela seja, dinâmica, e com

isso poder desenvolver outros tipos de utilização, com o recorrer

novamente ao Data Mining, para análise de outros dados/variáveis,

que sejam relevantes para o uso deste tipo de plataformas e para o

próprio negócio ou indústria.

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Page 22: Mkt relacional semestre 21.01.2011

4.4. Exemplo de Cockpit com indicadores

Fig. 4 – Exemplo de Cockpit (elaboração própria)

5. CONCLUSÕES

Em conclusão, com este trabalho pretendemos uma abordagem

mais próxima das marcas de luxo aos seus consumidores permitindo

a entrada de mais consumidores neste segmento de mercado

conforme mencionado no trabalho, este segmento tem vindo a

aumentar apesar dos dados económicos apontarem para uma quebra

do consumo.

A comunicação é um factor importante dos serviços e produtos

disponibilizados pelas marcas deste segmento. A relação neste

segmento entre a marca e o seu público-alvo é “muito discreta”, não

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Page 23: Mkt relacional semestre 21.01.2011

permitindo a massificação, e as marcas apelam para um tratamento

pessoal entre marca e consumidor. Assim a aposta é em concentrar

num único ponto de acesso a inúmera informação/oferta dispersa

para este segmento rentabilizando o processo de inúmeras maneiras:

Publicidade

Bases de dados poderosas (também comercializáveis)

Acordos de paracerias onde pondem ser discutidos

“Fees” de acordo com o desempenho

6. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA

Definição de CRM na WEB [em linha], 2011,

http://www.google.pt/search?hl=pt-

PT&rlz=1R2_____en&defl=pt&q=define:crm&sa=X&ei=bcoxT

Mestrado Gestão de Serviços de Clientes

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Page 24: Mkt relacional semestre 21.01.2011

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11].

DN BOLSA, [em linha], 2011,

http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1602270

[consultado em 15-01-11].

Indicadores, [em linha], 2011,

http://mashable.com/2010/10/20/luxury-brands-social-media/

[consultado em 24-01-11].

Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas –

Universidade Técnica de Lisboa , [em linha], 2011,

http://www.iscsp.utl.pt/index.php?

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http://www.webfrases.com/resultado_busca.php [consultado

em 15-01-11].

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em 15-01-11].

Web Luxo – Seu Portal do Luxo, [em linha], 2011,

http://www.webluxo.com.br/quem.htm, [consultado em 02-02-

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ndo, [consultado em 02-02-11] –(amostra em anexo)

Mestrado Gestão de Serviços de Clientes

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7. ANEXOS

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