Modelo de Estatuto de Ong Divulgada Pelo Sebrae

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Eis um MODELO DE ESTATUTO DE ONG divulgada pelo SEBRAE. Estes modelos servem apenas para nortear os interessados em abrir uma ONG. O Estatuto Social de uma ONG deve especificar com clareza suas atividades, regras, procedimentos, finalidades, funes dos membros, responsabilidades etc. (Nome da Organizao)

ESTATUTO SOCIALCAPTULO I Da Denominao, Sede, Durao, Patrimnio e mbito de Atuao Art. 1 Sob a denominao da ORGANIZAO , fica constituda a organizao civil sem fins lucrativos, com sede e foro em , Estado de Santa Catarina, (LOCALIZAO) e que se rege pelo disposto neste Estatuto, e demais legislao pertinente matria. Art. 2. A ORGANIZAO se obriga a observar os princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficincia. Art. 3 O perodo de durao da ORGANIZAO ilimitado. Art. 4 Os objetivos da ORGANIZAO consistem em facilitar, atravs da concesso de crdito, a criao, crescimento e consolidao de empreendimentos de pequeno porte, dirigidos por pessoas de baixa renda. Pargrafo nico Para a consecuo de seus objetivos, a ORGANIZAO tem plena capacidade para celebrar todos os atos, contratos e convnios, contrair emprstimos e entabular outras negociaes com organismos e entidades nacionais e internacionais, pblicas e privadas. Art. 5 O patrimnio da ORGANIZAO constitudo de bens mveis, imveis, ttulos, valores e direitos. Pargrafo nico: Caso a ORGANIZAO adquira bem imvel com recursos provenientes da celebrao de Termo de Parceria com o setor pblico, este ser gravado com clusula de inalienabilidade. Art. 6 O fundo financeiro da ORGANIZAO constitudo pelo aporte de capital de seus scios, doaes financeiras recebidas e emprstimos porventura contratados, destinando exclusivamente conces-so de crditos. Art. 7 A rea de atuao da ORGANIZAO ser nas microrregies da Associao dos Municpios de Santa Catarina , Associao dos Municpios do e Associao dos Municpios de . CAPTULO II Dos Scios Art.8 ilimitado o nmero de scios da ORGANIZAO, podendo participar de seu quadro social pessoas jurdicas e fsicas, pblicas, privadas e associativas, aportadoras ou no de capital, que tenham como objetivo a promoo do

desenvolvimento com justia social. Pargrafo Primeiro: So considerados scios contribuintes os aportadores de capital. Pargrafo Segundo: So considerados scios colaboradores, os que participarem das atividades da ORGANIZAO atravs da execuo de servios diversos no remunerados. Art. 9 Os scios da ORGANIZAO tero os seguintes direitos: a)Compor a Assemblia Geral dos Scios; b)Participar do Conselho de Administrao; c)Votar. Art. 10 So deveres dos scios da ORGANIZAO a)Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto; b)Participar dos eventos realizados pela Organizao; c)Zelar pelos princpios e objetivos da Organizao. CAPTULO III Dos rgos da Organizao Art. 11- So rgos da ORGANIZAO: I.Assemblia Geral dos Scios; II.Conselho de Administrao; III.Diretoria Executiva; IV.Conselho Fiscal. SEO I DA ASSEMBLIA GERAL Art. 12 A Assemblia Geral o rgo mximo de deliberao e direo da ORGANIZAO. Art. 13 A Assemblia Geral constituda pelos scios da ORGANIZAO, sendo que a cada scio corresponde um nico voto. Art. 14 As reunies da Assemblia Geral da Organizao sero presididas pelo Presidente do Conselho de Administrao, o qual escolher um secretrio para o exerccio das funes inerentes a este cargo. Art. 15 As Assemblias Gerais Ordinrias realizar-se-o anualmente no ms de abril, para: I.examinar e votar os balanos anuais do exerccio anterior; II.eleger e dar posse, aos membros do Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal ; Art. 16 As Assemblias Gerais Extraordinrias realizar-se-o a qualquer tempo, sempre que se fizer necessrio, e destinar-se-o a tratar e deliberar a respeito de qualquer assunto atinente a Associao, especialmente o seguinte: I.Propostas de alterao estatutria; II.A dissoluo da ORGANIZAO, segundo os procedimentos estabelecidos neste Estatuto; III.Os casos omissos neste Estatuto.

Art. 17 As Assemblias sero convocadas: I.Pelo Presidente do Conselho de Administrao; II.Por, no mnimo, 50% dos membros do Conselho de Administrao; III.Pelo Conselho Fiscal, mediante fato relevante ligado s finanas da Organizao; IV.Por, no mnimo, 1/3 dos associados. Art. 18 As Assemblias sero sempre convocadas atravs de edital de convocao dirigido a cada um dos scios, com declarao de recebido, com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias, e somente podero deliberar sobre matrias especificadas na ordem do dia. Art. 19 As Assemblias Gerais instalar-se-o, em primeira chamada, com a presena da metade mais um dos scios do da ORGANIZAO, e em segunda chamada, trinta minutos aps, com qualquer nmero de presentes, com as decises sendo tomadas por maioria simples de votos dos presentes. Art. 20 Para fins de aprovao do previsto no item I e II do art. 16, ser exigida maioria qualificada de 2/3 dos membros da Organizao. Art. 21 Das Assemblias ser lavrada, pelo Secretrio, ata em livro prprio que refletir, ainda que de forma resumida, as decises tomadas e que dever ser assinada pelos membros presentes. SEO II DO CONSELHO DE ADMINISTRAO Art. 22 O Conselho de Administrao o rgo superior de administrao da ORGANIZAO. Art. 23 O Conselho de Administrao ser constitudo por seis membros permanentes e cinco indicados pelas entidades instituidoras da ORGANIZAO. Pargrafo Primeiro: So membros permanentes do Conselho de Administrao: I. Um representante do .; II. Um representante do ; III. Um representante da Federao dasA de Santa Catarina ; IV. Um representante da microrregio da Associao de Santa Catarina , V. Um representante da microrregio da , VI. Um representante da microrregio da Associao . Pargrafo Segundo: Os membros indicados pelas instituidoras, sero eleitos por votos dos integrantes da Assemblia Geral ou por aclamao, caso haja consenso. Pargrafo Terceiro Para cada membro titular do Conselho de Administrao, tambm ser escolhido um suplente. Pargrafo Quarto Quando da ausncia de algum dos membros indicados do Conselho de Administrao por mais de trs reunies consecutivas, sem justificativa, o mesmo ser imediatamente substitudo pelo seu suplente, para a complementao do mandato. Art. 24- A participao no Conselho de Administrao no ser remunerada. Art. 25 O mandato dos membros indicados ao Conselho de Administrao ser de 01 (um) ano, no sendo permitida a reconduo.

Pargrafo Primeiro Presidente e Vice-Presidente sero eleitos pelos membros do Conselho de Administrao. Pargrafo Segundo O cargo de Presidente e Vice-Presidente, no poder recair sobre os representantes do Poder Pblico. Art. 26 Compete ao Conselho de Administrao: I.Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e as deliberaes das Assemblias Gerais; II.Definir a poltica geral e as estratgias da ORGANIZAO, em consonncia com as diretrizes estabelecidas pela Assemblia Geral dos Scios; III.Aprovar a composio do quadro de funcionrios e sua contratao; IV.Aprovar o Regimento Interno da Organizao; V.Nomear o Diretor e demais membros da Diretoria Executiva, bem como detalhar a competncia e a estrutura deste rgo da ORGANIZAO; VI.Conhecer e manifestar-se sobre os balancetes semestrais e sobre os balanos anuais da Organizao, a partir do respectivo parecer do Conselho Fiscal, remetendo-os para deliberao da Assemblia Geral, definindo a forma de publicidade eficaz dos mesmos; VII.Apresentar Assemblia Geral o Relatrio semestral da ORGANIZAO, e as contas de receitas e despesas, com o prvio parecer do Conselho Fiscal; VIII.Aprovar, previamente, contratos, acordos e emprstimos a serem contrados com outras instituies pblicas ou privadas, nacionais ou internacionais; IX.Definir, quando necessrio, a contratao anual de auditoria externa independente; X.Formular parecer sobre as propostas de ingresso no quadro social da Organizao; XI.Promover um juzo de admissibilidade das propostas de alterao estatutria porventura sugeridas; XII.Estabelecer diretrizes para financiamentos s atividades amparadas por este Estatuto; XIII.Aprovar oramento, gastos e investimentos para o exerccio seguinte. Art. 27 O Conselho de Administrao reunir-se- ordinariamente, pelo menos uma vez a cada 3 (trs) meses, por convocao de seu Presidente, ou, extraordinariamente, sempre que necessrio, por convocao do mesmo, por cinqenta por cento de seus membros ou do Conselho Fiscal. Pargrafo nico As reunies do Conselho de Administrao sero convocadas por edital prprio, com antecedncia mnima de 3 (trs) dias, e somente podero deliberar sobre matrias especificadas na ordem do dia. Art. 28 So atribuies do Presidente do Conselho de Administrao: I.Representar oficialmente a ORGANIZAO, em juzo ou fora dele, podendo para tanto constituir prepostos ou procuradores; II.Convocar e presidir as reunies do Conselho de Administrao; III.Designar o dia e fazer a convocao das Assemblias Gerais Ordinrias; IV.Assinar, juntamente com o Diretor Executivo da ORGANIZAO, convnios, contratos, acordos e emprstimos com entidades pblicas e privadas, nacionais ou internacionais, para implantao de atividades compatveis com os objetivos da ORGANIZAO; V.Expedir as ordens e tomar as medidas indispensveis ao cumprimento das resolues do Conselho de Administrao e das Assemblias Gerais da ORGANIZAO; VI.Definir sobre os assuntos que exigirem pronta soluo, dando disto conhecimento ao Conselho de Administrao em sua prpria reunio.

Art. 29 So atribuies do vice-presidente: I.Auxiliar o Presidente no exerccio de suas funes; II.Substituir o Presidente em suas ausncias ou impedimentos. SEAO III DA DIRETORIA EXECUTIVA Art. 30 A ORGANIZAO ser administrado por uma Diretoria Executiva, nomeada pelo Conselho de Administrao e composta pelos seguintes cargos: I.Um Diretor Executivo; II.Um Gerente Administrativo; III.Agentes de Crdito; IV.Um Auxiliar Administrativo; V.Um Auxiliar de Servios Gerais. Pargrafo nico: Ser instituda remunerao para os dirigentes da entidade que atuem efetivamente na gesto executiva e para aqueles que a ela prestem servios especficos, respeitadas, em ambos os casos, os valores praticados pelo mercado, na regio correspondente a sua rea de atuao. Art. 31 Compete Diretoria Executiva: I.Executar as polticas da, ORGANIZAO, em sintonia com as deliberaes do Conselho de Adminis-tra-o e Assemblias Gerais; II.Cuidar dos valores da ORGANIZAO, executando receitas e despesas e apresentando ao Conselho de Administrao, aps o fim de cada trimestre, os relatrios financeiros; III.Apresentar, ao Conselho de Administrao, Balano e Relatrio de Atividades, at o dcimo dia til do ms de fevereiro relativo ao ano civil anterior; IV.Posicionar-se, perante o Conselho de Administrao, sobre a admisso e demisso de empregados; V.Promover ou autorizar o pagamento das despesas e das contas da ORGANIZAO; VI.Apresentar, ao Conselho de Administrao, at 30 de novembro, a proposta de trabalho do ano subseqente e a respectiva previso oramentria; VII.Aprovar os financiamentos s atividades amparadas por este Estatuto com base nas diretrizes do Conselho de Administrao; VIII.Elaborar oramento, proposta de gastos e investimentos para submeter ao Conselho de Administrao. Art. 32 Compete ao Diretor Executivo: I.Dirigir a Diretoria Executiva; II.Planejar, coordenar e/ou executar as atividades da Organizao, de acordo com a poltica e as diretrizes emanadas do Conselho de Administrao; III.Coordenar as aes financeiras, informando ao Conselho de Administrao sobre as questes que dizem respeito aos assuntos financeiros da Organizao; IV.Apresentar, at 30 de novembro, o Plano de Trabalho do ano subseqente, bem como a respectiva previso oramentria; V.Dar parecer sobre convnios e contratos propostos; VI.Celebrar, em conjunto com o Conselho de Administrao, convnios, contratos, acordos e emprstimos com entidades pblicas e privadas, nacionais ou internacionais, para ampliao de atividades compatveis com os objetivos da Organizao;

VII.Secretariar as reunies do Conselho de Administrao, bem como de outras a que porventura seja convidado, mas sempre sem direito a voto. Art. 33 Compete ao Gerente Administrativo: I.Auxiliar o Diretor na direo administrativa e financeira da ORGANIZAO; II.Coordenar e orientar os trabalhos dos agentes de crdito, auxiliar administrativo e auxiliar de servios gerais. Art. 34 Compete aos Agentes de Crdito: I.Analisar os pedidos de financiamento; II.Proceder os levantamentos necessrios fundamentao da anlise do crdito; III.Orientar o beneficirio ou indicar onde buscar apoio; IV.Verificar a aplicao dos recursos; V.Colher informaes sobre o andamento do negcio e de suas iniciativas para sanar as dificuldades j diagnosticadas. SEO IV DO CONSELHO FISCAL Art. 35 O Conselho Fiscal o rgo de controle da Organizao. Pargrafo Primeiro A Assemblia Geral ordinria eleger o Conselho Fiscal, composto por 3 (trs) membros titulares e igual nmero de suplentes, para um perodo de 1 (um) ano, podendo ocorrer reconduo. Pargrafo Segundo Os mandatos dos membros do Conselho Fiscal no so remunerados. Pargrafo Terceiro Para auxiliar o Conselho Fiscal podero ser contratadas auditorias externas independentes. Art. 36 Compete ao Conselho Fiscal: I.Examinar, semestralmente, as contas, livros, registros e demais documentos da Organizao, emitindo parecer que ser anexado ao relatrio do Conselho de Administrao, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade; II.Manifestar-se em todas as situaes assim determinadas por este Estatuto Social, em especial extraordinariamente Assemblia Geral, se detectar irregularidade ou desvirtuamento dos negcios da Organizao; III.Opinar sobre os relatrios de desempenho financeiro e contbil e sobre as operaes patrimoniais realizadas, emitindo parecer para o Conselho de Administrao; IV.Organizar, para que se d publicidade, no encerramento do exerccio fiscal, relatrio de atividades e das demonstraes financeiras da entidade, incluindo-se as certides negativas de dbitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os disposio para exame de qualquer cidado. CAPTULO IV Dos Beneficirios Art. 37 ilimitado o nmero de Beneficirios da Organizao; Pargrafo nico Caracteriza-se como beneficirio a pessoa jurdica ou fsica que se utiliza dos servios da ORGANIZAO, para a constituio ou crescimento de pequena unidade econmica com objetivo lcito, instalada no mbito geogrfico da microrregio a que se refere a Clusula 7 acima e que atenda aos critrios estabelecidos nos programas e/ou atividades da ORGANIZAO.

Art. 38 So direitos do beneficirio: I.Solicitar crdito; II.Participar das atividades desenvolvidas pela Organizao; III.Sugerir polticas de atuao da Organizao. Art. 39 dever dos beneficirios da ORGANIZAO, cumprir e fazer cumprir as obrigaes assumidas com a Organizao; Pargrafo Primeiro O beneficirio s usufruir de seus direitos se estiver em dia com seus deveres com a Organizao. Pargrafo Segundo Alm da restrio consagrada no pargrafo anterior deste artigo, o descum-primento das obrigaes assumidas com a ORGANIZAO ensejar ao beneficirio penalidades a serem definidas em regulamento prprio. CAPTULO V Do Exerccio Social Art. 40- O exerccio social coincide com o ano civil e ao seu final sero elaboradas as demonstraes financeiras, para a apreciao do Conselho Fiscal e juntamente com relatrio do Conselho de Administrao, ser encaminhado Assemblia Geral Ordinria. Art. 41 A ORGANIZAO no distribuir lucros, vantagens ou bonificaes a dirigentes, associados ou mantenedores, sob forma alguma. Pargrafo nico Todo o eventual supervit ser reaplicado nos objetivos fins da ORGANIZAO. CAPTULO VI Da Extino Art. 42 A ORGANIZAO extinguir-se- nos casos legais ou por deliberao da Assemblia Geral, pelo voto de, pelo menos 2/3 (dois teros) dos associados, em pleno gozo dos seus direitos sociais, nomeando, neste mesmo momento, o liquidante que dever atuar durante o perodo de liquidao. Pargrafo Primeiro Em caso de dissoluo da ORGANIZAO e na hiptese de haver resduo patrimonial, este ser destinado a entidades congneres, sem fins lucrativos e devidamente registradas no Ministrio da Justia, respeitados os casos previstos e compromissos e convnios firmados na legislao vigente. Pargrafo Segundo: Na hiptese da ORGANIZAO perder a qualificao de organizao civil sem fins lucrativos, o respectivo acervo patrimonial disponvel, adquirido com recursos pblicos durante o perodo em que perdurou aquela qualificao, ser transferido a outra pessoa jurdica qualificada nos termos da Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social. CAPTULO VII Das Disposies Gerais Art. 43 As propostas de alterao estatutria somente podero ser apresentadas ao Conselho de Administrao se detentoras de subscrio de, no mnimo, um tero dos scios.

Art. 44 Sero adotadas prticas de gesto administrativa, necessrias e suficientes a coibir a obteno, de forma individual ou coletiva, de benefcios ou vantagens pessoais, em decorrncia da participao no respectivo processo decisrio. Art. 45 Os indcios fundados de malversao de bens ou recursos de origem pblica, sero levados ao conhecimentos do Tribunal de Contas respectivo e ao Ministrio Pblico, sob pena de responsabilidade solidria. Art.46 Sem prejuzo da medida a que se refere o artigo anterior, havendo indcios fundados pela malversao de bens ou recursos de origem pblica, os responsveis pela fiscalizao representaro ao Ministrio Pblico, Advocacia Geral da Unio, para que requeiram ao juzo competente a decretao da indisponibilidade dos bens da entidade e o seqestro dos bens de seus dirigentes, bem como de agente pblico ou terceiro, que possam ter enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimnio pblico, alm de outras medidas consubstanciadas na Lei n. 8.429 de 02 de junho de 1992, e na Lei Complementar n.64 de 8 de maio de 1990. Pargrafo Primeiro O pedido de seqestro ser processado de acordo com o disposto nos artigos 822 e 825 do Cdigo de Processo Civil. Pargrafo Segundo Quando for o caso, o pedido incluir a investigao, o exame e o bloqueio de bens, contas bancrias e aplicaes mantidas pelo demandado no Pas e no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais. Pargrafo Terceiro At o trmino da ao, o Poder Pblico permanecer como depositrio e gestor dos bens e valores seqestrados ou indisponveis e velar pela continuidade das atividades sociais da organizao parceira. Art. 47 Os casos omissos no presente Estatuto sero resolvidos pela Assemblia Geral da Organizao. OBS: recomendvel que a instituio desde a fundao proceda sua qualificao como OSCIP, evitando problemas posteriores com a Lei da usura.