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MSc Elizabeth Cox - UNILINS
IDENTIFICAÇÃO DO
PROBLEMA TÉRMICO
POR CALOR
MSc Elizabeth Cox - UNILINS
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CALOR E ERGONOMIA
• A exposição ao calor em conjunto com a umidade e a velocidade do ar (ventilação) possui uma abordagem específica na NR-17 (Ergonomia) que trata de conforto térmico no ambiente de trabalho.
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• 17.5 Condições ambientais de trabalho.– 17.5.2 Nos locais de trabalho onde são
executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:
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b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados):c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.d) umidade relativa do ar não inferior a 40ºC (quarenta) por cento.
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CALORCALOR Forma de energia que se transfere de um
sistema para outro em virtude de uma diferença de temperatura entre os mesmos.
É um agente físico presente em uma série de atividades como:
Siderurgia;Fundição;Indústria de Vidro;Indústria Têxtil ...
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O homem exposto a altas temperaturas tem o rendimento físico e mental diminuído.
É sabido que a exposição, não controlada, ao calor induz a erros de percepção e raciocínio, o que pode desencadear acidentes
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CALOR Reações do Organismo ao Calor
Equilíbrio TérmicoO organismo humano no sentido de promover
um aumento da perda de calor, processa uma série de reações fisiológicas buscando o equilíbrio térmico.
O organismo só estará em equilíbrio térmico quando S for igual a zero.
S = M ± C ± R - E
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Calor Mecanismos de Troca Térmica
(perda e ganho de calor) S = M ± ± R – E
Calor ganho ou perdido por condução-convecção.
C
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CONDUÇÃO – quando existe um fluxo de calor de um corpo de temperatura maior para outro de temperatura menor.
CONVECCÇÃO – Trata-se do mesmo processo anterior só que pelo menos um dosCorpos é um fluído, o que provoca um movimentoAscendente em função do resfriamento ou Aquecimento do referido fluído
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Reações do Organismo ao Calor Mecanismo de defesa do organismo humano
quando submetido a calor intenso1. VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA É a primeira ação processada pelo
organismo. Implica num maior fluxo de sangue na
superfície do corpo, com conseqüente aumento de temperatura na pele.
O fluxo de sangue transporta o calor do núcleo do corpo para a superfície, onde ocorrem as trocas térmicas
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2. SUDORESEÉ a atividade das glândulas sudoríparas.
Proporcionalmente ao desequilíbrio térmico.
A quantidade de suor em curtos períodos pode atingir até 2 litros por hora.
Em períodos de várias horas não excede a 1 litro por hora, o que representa uma transferência de 600 Kcal/h para o meio ambiente.
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MECANISMO DE TROCA TÉRMICA
(PERDA E GANHO DE CALOR)
S = M ± C ± - ECalor ganho ou perdido por radiação.
RADIAÇÃO – Quando um corpo de temperatura mais elevada transfere calor, por emissão de radiação infravermelha, para um corpo de temperatura menor. Este mecanismo é denominado CALOR RADIANTE.
RR
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S = M ± C ± R - Calor perdido por evaporaçãoEVAPORAÇÃO – Quando um Líquido que
envolve um sólido transforma-se em vapor.
• Influência neste fenômeno a quantidade de vapor existente no meio, velocidade do ar na superfície do sólido e a quantidade de calor absorvida pelo líquido.
E
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MECANISMO DE TROCA TÉRMICA(PERDA E GANHO DE CALOR)
EQUAÇÃO DO EQUILÍBRIO HOMEOTÉRMICO
= M±C±R-E
CALOR ACUMULADO NO ORGANISMO
S
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S = ± C ± R – E
CALOR PRODUZIDO PELO METABOLISMO• Proporcional ao esforço físico despreendido
pelo trabalhador.• Existem tabelas com estimativa de taxa de
metabolismo, em função das atividades desenvolvidas pelo trabalhador.
M
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FLUXOGRAMA 1Avaliação da exposição ao calor
MEDIR AS TEMPERATURAS
DEFINIR TIPO DEEXPOSIÇÃO
SEM CARGA SOLARIBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
COM CARGA SOLAR IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
DEFINIR REGIME DE TRABALHO (VIDE QUADRO Nº 1)
NOTA: Se os valores excederem aos estabelecidos no quadro nº 1 seguir fluxo-2.
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FLUXOGRAMA 2
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CALOREFEITOS ADVERSOS À SAÚDEINTERMAÇÃO DESIDRATAÇÃOCÂIBRAPERDA ELETROLÍTICATONTURA E DESFALECIMENTO
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DOENÇAS DO CALORSão distúrbios fisiológicos que ocorrem quando os mecanismos de troca térmica não são suficientes para remover a troca
adequada de calor.
- EXAUSTÃO DO CALOR Decorre de uma insuficiência do
suprimento de sangue do córtex cerebral, resultante da dilatação dos vasos sanguíneos. Uma baixa pressão sanguínea é
o evento crítico resultante.
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- CÂIBRAS DE CALORSão os espasmos musculares, seguindo-se uma redução do cloreto de sódio no sangue.
- CHOQUE TÉRMICOQuando a temperatura do núcleo do corpo põe em risco algum tecido vital.
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Mecanismos de Regulação Quanto a Exposição ao CALOR
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LIMITAÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO Regime de trabalho/descanso; Revezamento de pessoal; Reestudo de procedimentos.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Óculos de segurança com lentes especiais; Luvas, mangas, aventais, capuzes; Tecido leve; Tecido aluminizado; Cor clara.
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ACLIMATIZAÇÃOAdaptação fisiológica do organismo a um
ambiente quente;Aclimatização parcial de 4 a 6 dias;Aclimatização total de 14 dias.
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CALORMEDIDAS DE CONTROLE Barreiras Ventilação/Refrigeração Pausas Aclimatação Reposição Hídrica Controle MédicoTreinamento
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MEDIDAS DE CONTROLERELATIVAS AO MEIO AMBIENTE
MEDIDA ADOTADA FATOR ALTERADOInsuflação de ar fresco no local onde
permanecer o trabalhadorTemperatura do ar
Maior circulação do ar existente no local de trabalho.
Velocidade do ar
Exaustão do vapor d’agua emanados de um processo,
Umidade relativa do ar
Barreiras refletoras (alumínio polido e aço inoxidável).
Barreiras absorventes (ferro e aço oxidado).
Barreiras contra radiação infra-vermelha
Calor radiante
Automatização do processo Calor produzido pelo metabolismo
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MEDIDAS DE CONTROLE RELATIVAS AO PESSOAL
MÉDICASExames médicos pré-admissionais;Exames médicos periódicos.
REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICAReposição de água e de sal;Sob controle médico.
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PARA ELIMINAR O STRESS TÉRMICO CALOR LABORAL, DEVE-SE:
ELIMINAR OS MATERIAIS E PROCESSOS QUE GERAM CALOR
OU ENCLAUSURÁ-LOS E ASSIM CONTROLAR A EXPOSIÇÃO DO
TRABALHADOR AO CALOR.
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Identificação do Problema Térmico -
CalorElizabeth Spenpler Cox de Moura Leite
Engenheira de Segurança do TrabalhoDiretora Técnica da ASMESTVice-Presidente da ANESTPerita Judicial – [email protected]
OBRIGADA!
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NR-15 Atividades e operações insalubresAnexo-3 Limite de tolerância para
exposição ao calorRegime de trabalho intermitente com descanso no próprio local de trabalho
Para cada hora de trabalho
Tipo de Atividade – Temperatura (C º)LEVE MODERADA PESADA
TRABALHO CONTÍNUO
Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0
45 min TRABALHO15 min DESCANSO
30,1 à 30,6 26,8 à 28,0 25,1 à 25,9
30 min TRABALHO30 min DESCANSO
31,5 à 32,2 29,5 à 31,1 28,0 à 30,0
NÃO PERMITIDO TRABALHO SEM MED. DE CONTROLE
ACIMA 32,2 ACIMA 31,1 ACIMA 30,0