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Novos tipos de relações no mundo digital Ano LXXII – n o 95 – setembro-dezembro 2010 9 771413 159005 00095 ISSN1413-1595 Os dez mandamentos do cooperador paulino Paulinos e Paulinas: comunicação é missão Natal e Ano novo: a vida se renova Os jovens querem participar da Igreja

Natal e Ano novo: a vida se renova€¦ · cooperador paulino setembro/dezembro de 2010 3 cp Oração ARQUIVO PAULINAS Estas invocações foram compostas pelo bem-aventurado Tiago

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Novos tipos de relações no mundo digital

Ano LXXII – no 95 – setembro-dezembro 2010

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Os dez mandamentos do cooperador paulino

Paulinos e Paulinas: comunicação é missão

Natal e Ano novo:a vida se renova

Os jovens querem participar da Igreja

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Jovem, existe algo além do prazer, além das explicações, além dos seus sonhos…

Algo maior que você.

Um Amor

maior que eu

Nós, Irmãs Paulinas conquistadas

pelo amor deJesus Cristo,

doamos nossa vida para comunicar

o Evangelho.

Deixe-se envolver por este Amor! Irmãs Paulinas – Centro Vocacional

Comunique-se conosco

Rua Cândido Nascimento, 91Jardim Paulista – CEP 04503-090 – São Paulo – SP

Tel. (11) 3043-8100 – www.paulinas.org.br/vocacionalwww.blogpaulinas.blogspot.com

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Estas invocações foram compostas pelo bem-aventurado Tiago Alberione, em 1955, e publicadas no Boletim “San Paolo”, no mesmo ano, e depois, no Livro das Orações da Família Paulina.

É uma oração na forma de Ladainha, que desenvolve, de forma harmônica, os principais temas da devoção ao Di-vino Mestre, considerando-os na tríplice dimensão – verdade, caminho, vida –, própria da espiritualidade paulina.

Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai minha fé. Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí todos à vossa escola.

Jesus Mestre, livrai-nos do erro, dos pensamentos vãos e das trevas eternas.Ó Jesus, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereçoe de vós tudo espero.

Ó Jesus, caminho de santidade, fazei que eu seja vosso fiel imitador. Ó Jesus caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está no Céu.

Ó Jesus vida, vivei em mim para que eu viva em vós.Ó Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.

Ó Jesus vida, fazei-me viver eternamente no gozo de vosso amor.Ó Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.

Ó Jesus caminho, que eu sirva de exemplo e modelo para as almas.Ó Jesus vida, que minha presença leve em toda a parte graça e consolação.

Invocações a Jesus Mestre

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O Cooperador PaulinoPublicação quadrimestral da Família Paulina

Ano LXXII – Nº 95Setembro – Dezembro de 2010ISSN 1413-1595

Sumáriocp

O Cooperador Paulino é uma revista fundada pelo bem-aventurado Tiago Alberione em 1918. Sua missão é servir o Evangelho, a cultura humana e a ca-tequese do povo de Deus na cultura da comunicação, bem como informar sobre a vida, espiritualidade e atividade missio-nária da Família Paulina, que procura manter viva, no mundo moderno, a obra evangelizadora do apóstolo Paulo.

Editora:Pia Sociedade de São Paulo (Paulus)

18Institutos: O despertar vocacional

10Catequese Paulina: Um dia para o Divino Mestre

12Palavra e Comunicação: As relações na cultura digital

Oração ...................................... 03Família Paulina .......................... 06Entrevista .................................. 08Espiritualidade .......................... 14Formação .................................. 16Testemunho .............................. 17Recado de Paulo ....................... 20Caminhar com a Igreja .............. 21

Interatividade ............................ 22 Santidade Paulina ..................... 24Notícias ..................................... 26Atualidades ............................... 30 Tiago Alberione ........................ 32Cartas ....................................... 33Passatempo .............................. 34

18Institutos:O despertar vocacional

12Palavra e Comunicação:As relações na cultura digital

Jornalista responsável e editor:Augusto Ferreira, sspMTb 11099/MG

Revisores:Iranildo Bezerra LopesTiago José Risi LemeAndré Tadashi Odashima

Projeto gráfi co: Pia Sociedade Filhas de São Paulo

Diagramação:Revista Família Cristã/PaulinasCapa – arquivo Paulus

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ele precisa de pessoas amantes da escrita, do rádio, da televisão, da internet... pessoas dinâ-micas e criativas, que sejam capazes de traduzir a mensagem de justiça e fraternidade para os meios modernos de comunicação. Mas estamos conscientes de que não basta conhecer somen-te a técnica, por isso apresentamos na editoria Palavra e Comunicação uma reflexão sobre as relações nesta nova cultura. A cultura da Co-municação.

Amigo(a) Cooperador(a), não podemos fi-nalizar o ano sem dizer que é uma alegria ter você conosco. É gratificante receber cartas com críticas e elogios sobre o trabalho da equipe da revista. Isso nos ajuda e compromete na elabo-ração de material cada vez melhor. Continua-mos com o propósito de, em 2011, apresentar artigos que ajudem você na catequese, no gru-po de jovens e mesmo na família.

Nossos sinceros votos de Feliz Natal, e que o ano que se aproxima seja repleto de paz, amor e saúde.

Amigo(a) Cooperador(a),

Chegamos à última edição de “O Coopera-dor Paulino” de 2010. Dois eventos agitaram o ano. A Copa do Mundo e as Eleições. Não ga-nhamos o título de Hexa. Faltaram gols. Mas de-sejamos que os novos governantes do país mar-quem muitos gols na erradicação da pobreza, do analfabetismo e toda forma de marginalização. Se a luta for nesse sentido, ganharemos títulos mais importantes que o de Hexa e poderemos nos orgulhar do nosso time de políticos.

Para ajudar nesse desafio, imploramos as bên-çãos do Divino Mestre, em cujo mês de outubro o celebramos. E para os amigos(a) que desejam aprofundar mais sobre a espiritualidade da Famí-lia Paulina, indicamos a leitura do artigo: “Um dia para o Divino Mestre”. É também indispen-sável: “Paulo, Místico e Apóstolo”. O padre Al-berione viveu intensamente os passos do Divino Mestre, na pessoa de Paulo. Para conhecer como se deu essa vivência, acompanhe a Entrevista, concedida por quem conviveu com o Fundador.

O projeto de Alberione é ousado. Anunciar o evangelho através da comunicação. Para isso,

Graça e paz!

Augusto Ferreira, sspEditor

Redação:O Cooperador PaulinoCaixa Postal 2.53401060-970 São Paulo – SP

Página na internet:http://www.paulinos.org.br/

Endereço eletrônico:[email protected]

Anselmo C.Pâmela Aparecida Braz de Lima

Impressão:Paulus GráficaVia Raposo Tavares, Km 18,5São Paulo (SP)Tiragem:12.000 exemplares

Equipe de redação:Ir. Clotilde Prates de Azevedo, apIr. Inês Creusa do Prado, sjbpIr. Ivonete Kurten, fspIr. Maria Rogéria, fspIr. Terezinha Lubiana, pddm

Colaboraram:Pe. Antonio F. da Silva, ssp Pe. Claudiano Avelino dos Santos, sspPe. Ricardo MoralesIr. Joana Puntel, fspIr. Sandra M. Pascoalato, sjbpIr. Rosa Ramalho, fsp

Editorialcp

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Família Paulina padre Claudiano Avelino dos Santos, ssp

Família Paulina é Comunicação

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Padre Alberione sentiu-se fortemente chamado a fazer alguma coisa pelos homens do século que estava para co-

meçar. Com o passar do tempo, percebeu que poderia ajudar as pessoas de seu tempo usando os novos instrumentos de comunicação para anunciar as boas notícias do reino de Deus.

Falar em anunciar o evangelho com os meios de comunicação ou na cultura da co-municação hoje parece coisa simples e até trivial. Ninguém de bom senso questiona o fato de as pessoas cristãs deverem se va-

ler dos meios de comunicação que a ciên-cia proporciona na missão evangelizadora. Hoje, mesmo os católicos considerados mais retrógrados, que chegam a questionar a le-gitimidade do Concílio Vaticano II, se va-lem de meios como a internet para dar o seu recado. Pe. Alberione, porém, proclamou o bom uso dos meios de comunicação em um tempo no qual, em geral, a hierarquia cató-lica os olhava mais como risco do que como oportunidade, pois era por meio deles que os inimigos da fé propagavam sua mensagem.

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Família Paulina é ComunicaçãoO caráter de vanguarda da obra de Pe. Alberione, ou melhor, da obra que Deus realizou por meio dele, se percebe pelo fato de levar a mensagem do evangelho às pessoas quando essas não estavam mais frequentando a Igreja.

ApostolinasDiscípulasPaulinasPaulinosPastorinhas

Para trabalhar especialmente com os meios de comunicação, Pe. Alberione criou a Sociedade de São Paulo, dos padres e ir-mãos paulinos, em 1914, e a Sociedade das Filhas de São Paulo, conhecidas como Irmãs Paulinas, em 1915. O caráter de vanguarda da obra de Pe. Alberione, ou melhor, da obra que Deus realizou por meio dele, se percebe pelo fato de levar a mensagem do evangelho às pessoas, quando essas não estavam mais frequentando a Igreja. No entanto, seu es-pírito de vanguarda se manifesta de modo

mais forte quando confia essa missão às Ir-mãs Paulinas, mostrando que o ministério de evangelização não pode ser entendido como algo reservado a pessoas do sexo masculi-no. É essa outra ideia que parece ser aceita sem grandes discussões hoje, mesmo que as mulheres ainda não tenham acesso ao sacer-dócio ordenado. No entanto, a presença de religiosas divulgando o evangelho por meio de revistas e livros nas primeiras décadas do século passado certamente escandalizou a muitos que pensavam as religiosas apenas como mulheres reclusas nos conventos.

Quase cem anos depois da fundação da Fa-mília paulina, o desafio de anunciar o evange-lho no mundo da comunicação social tomou novas formas. Paulinas e Paulinos são desa-fiados a pensar modos, linguagens, formas de traduzir o evangelho em linguagem que seja entendida e que transforme o coração das pessoas, de modo a praticarem os valores do evangelho: o amor, a justiça, o perdão, a soli-dariedade... São valores perenes, mas que re-querem nova linguagem, novas formulações. Que, inspirados em seu pai, o apóstolo Paulo, Paulinos e Paulinas sejam fiéis ao ousado ca-risma herdado de Pe. Alberione!

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Entrevista por Augusto Ferreira

O Cooperador Paulino, em vista da festa do Bem-aventurado Padre Tiago Alberione, que celebramos em novembro, conversou com o

padre Zolferino Tonon, Diretor Multimedial da PAU-LUS Editora. Pe. Tonon nos fala sobre os momentos marcantes e inesquecíveis que teve com o Fundador da Família Paulina.

Você teve oportunidade de morar em Roma no tempo em que Alberione ainda estava vivo. Qual era o contato entre vocês (estudantes de teologia) e o Fundador?

Tonon: Morei em Roma de 1965 a 1970: 4 anos de teologia e 1 ano de Psicopedagogia no Pontifício Ateneu Salesiano. Éramos um grupo bastante nu-meroso, em torno de 90, pois, por vontade de Al-

berione, os paulinos de todas as casas do mundo deviam estudar teologia em Roma, no Colégio Teológico Interna-cional, da Pia Sociedade de São Paulo. Aulas de manhã e apostolado à tarde. Naquele tempo, ainda não havia os computadores para digitar e diagramar as publicações. Havia as linotipos e intertipos, máquinas grandes onde se fazia a composição em chumbo. Eu tra-balhava numa dessas máquinas, com-pondo livros, artigos, revistas. Esse tra-balho diário me ajudou naturalmente no aprendizado da língua italiana. A casa onde Pe. Alberione morava e a

Uma experiência inesquecível

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apostólica, outra fonte de inspiração de Alberione foi sem dúvida Maria, Rainha dos Apóstolos.O horizonte eclesial e apostólico de Padre Albe-rione era muito amplo. Dizia: “... orientados para o mundo inteiro, em todos os apostolados, para todas as classes de pessoas, todas as questões... todas as necessidades públicas e individuais... Nossa paró-quia é o mundo”.

Qual a cena que você presenciou do Fundador, que con-tinua bem viva ainda hoje?

Tonon: Há pessoas que são inspiração perene. Al-berione foi e continua sendo uma dessas pessoas, sobretudo para aqueles que o conheceram pesso-almente. Qual o segredo dessa inspiração e desse fascínio? Ao menos para mim foi seu testemunho de fé, e seu anseio de evangelizar com os modernos

meios da comunicação social. Imagem mar-cante que guardo dele: logo de manhã, ver sua figura frágil, recolhida, imóvel, no primeiro banco de uma das ca-

pelas laterais do Santuário Rainha dos Apóstolos. Outra imagem que tenho bem presente: Alberione celebrando a eucaristia. Ainda não existia o cos-tume da concelebração. Por isso, durante a missa principal no altar central da cripta, cada sacerdote – Padre Alberione também – celebrava a sua missa em um pequeno altar lateral, com a presença ape-nas de um “coroinha”. Tive a oportunidade várias vezes de ajudar Alberione na sua missa particular, naturalmente ainda em latim. Impressionava-me a devoção e o profundo recolhimento com que ele celebrava. Parecia imerso em Deus. Cenas que fi-cam e edificam.

O centro de sua vida era Cristo Mestre, Caminho, Verdade e Vida.

nossa eram geminadas, por isso o víamos praticamente todos os dias, sobretudo logo cedo, no momento da missa na cripta do Santuário Rainha dos Após-tolos. Além disso, uma vez por semana Alberione vinha até nossa grande sala de estudo, e nos fazia a meditação, que durava em torno de 45 minutos.

Como você descreveria para os Cooperado-res a imagem de Alberione?

Tonon: Padre Alberione era uma pes-soa simples, humilde, cuja santidade resplandecia nas palavras, no olhar, nas obras. Seu grande modelo huma-no foi Paulo, apóstolo incansável que, enquanto inicia a fundação de uma co-munidade cristã, já está com a mente voltada para outra que deseja fundar, e defende sua missão e os seus pontos de vista contra tudo e contra todos. Alberione assemelhava-se a Paulo nos aspectos positivos e também nalgum ponto mais fraco, como a dura intole-rância para com tudo o que lhe atraves-sasse o caminho na realização de seus planos apostólicos.Alberione era sobretudo homem de oração, um místico moderno, sem ma-nifestações extraordinárias. Sua in- ten síssima atividade e suas decisões fun damentais baseavam-se em longas horas de oração diante do taberná- culo. O centro de sua vida era Cristo Mestre, Caminho, Verdade e Vida. A- lém de Paulo, o intérprete mais pro-fundo de Cristo e modelo de atividade

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Catequese Paulina Livro Catequese Paulina*cp

“Devemos honrar Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida e unir-nos a ele com toda a mente, a vontade e o coração.”

Um dia para o Divino Mestre

A Família Paulina dedica o primeiro Do-mingo do mês a Jesus Mestre, em adesão a uma vontade Divina revelada a Tiago Albe-rione, seu fundador.

Numa carta de 28 de outubro de 1936, enviada a todas as casas então existentes, Tiago Alberio­

ne escrevia: “Proponhamo­nos dedicar o primeiro domingo do mês ao Divino Mes­tre; essa prática é da vontade divina, disso temos sinal físico, sensível aos olhos, aos ouvidos, ao tato. Tão logo chegue esta carta, peço aos sacerdotes, aos professos, às professas que queiram receber este cor-dialíssimo convite da parte de Jesus Mestre e, tanto quanto possível, comecem imediata­mente a pô­lo em prática”.

Indica também o modo de viver esse con­vite: “Substancialmente, devemos hon­ rar Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vi­da, e unir­nos a ele com toda a mente, a vontade e o coração. Seria ótimo se fosse feito nesse dia o retiro mensal. Não sendo pos sível, faça­se instrução evangélica, mis­sa solene, hora de adoração dedicada ao

exame do mês e aos propósitos… O Divino Mestre virá entre seus filhos e discípulos com luz, conforto e efusão de graças. Em Cris­to Caminho, Verdade e Vida”, completa o fundador.

Diríamos que o texto da carta contém algumas afirmações presunçosas, se não estivéssemos convencidos de que as pala­vras do Fundador, padre Tiago Alberione, foram sempre comedidas e de que, na sua vida, em diversas ocasiões, houve sinais claros da vontade divina. Por ser uma von­tade divina tão evidente (“disso temos si­nal físico, sensível aos olhos, aos ouvidos, ao ta to”), deve ter visto, ouvido e tocado aquele que se apresentou para comunicar a vontade divina.

Paralelamente a esse fato – que talvez não possamos jamais comprovar – perma­nece o “cordialíssimo convite” para viver como Família Paulina o primeiro domin­go do mês, dedica do ao Mestre Divino.

No opúsculo “São Paulo”, de outubro de 1956, o Fundador sugeria as disposições, para cele brar o primeiro domingo do mês, que são as atitudes indicadas e resumidas

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na breve oração Creio, meu Deus: em ado-ração ao Verbo Divino feito homem; em reparação dos pecados cometidos contra ele: com a imprensa ou através da impren-sa, do cinema, do rádio, da televisão; em agradecimento pela vocação de poder coo-perar com a pregação da Igreja através dos meios mais céleres e efi cazes; em súplica e consagração do estudo e da missão, da re-dação, da técnica e da pro paganda.

Se a Família Paulina assumir esse com-promisso, torna-se explícita a promessa do Mestre Divino de estar presente no meio dela com: luz¹; conforto²; efusão de graças³.

* Texto: Tradução parcial do livro Catequese Pauli-na, organizado pela equipe de for mação dos Padres Paulinos, da Província da Itália, em 1986, p. 27. Tra-dução: Irmã Regina Tagliari, fsp.

Oração:Creio, meu Deus

Creio, meu Deus, que estou na vossa presença,

que me amais e atendeis as minhas orações.

Sois infi nitamente grande e santo: eu vos adoro!

Vós me destes tudo: eu vos agradeço!Fostes ofendido por mim: eu vos peço

perdão de todo o coração!Sois bom e misericordioso: eu vos peço

todas as graças que sabeis serem necessárias para mim.

1. Como Luz“Houve tempo em que ele [Alberione],

durante as horas de adoração, recebia maior luz acerca de um grande tesouro que Deus queria dar à Pia Sociedade Filhas de São Paulo. A difusão do Evangelho às nações, de vários modos, particularmente com os ‘Dias do Evangelho”, AD 136.

2. Como Conforto“Teve consciência bem clara da própria

nulidade, mas, ao mesmo tempo, sentiu em si o ‘Estarei convosco até o fi m dos séculos’ (Mt 28,20), na Eucaristia. Compreendeu que só em Jesus-Hóstia encontrar-se-ia luz, alimento, conforto e vitória sobre o mal”, AD16.

3. Como efusão de graças“Membros do Instituto e pessoas externas

supriram às inúmeras defi ciências. Mais: – ainda que obrigado a guardar segredo – [ele deve dizer que] a Família Paulina teve inú-meros e evidentes sinais de ser querida por Deus e contar com a intervenção sobrena-tural de sua sabedoria e bondade”, AD 32.

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Palavra e Comunicação irmã Joana Puntel, fspcp

As relações na Cultura DigitalAs novas tecnologias de comunicação, como a internet, propiciam

novos vínculos de proximidade entre as pessoas.

As relações sempre foram um ele-mento essencial no ser humano e, portanto, a comunicação, na sua

definição básica, envolve as relações. Um movimento dinâmico de comunicação con- sigo, com o outro, com a dimensão da es-piritualidade, e com a dimensão sociocul-tural. Enfim, costumamos dizer que a co-municação é um processo relacional.

Na revolução silenciosa (mas sempre revolução!) da comunicação, nestas últi-mas décadas, assistimos ao surgimento de uma nova antropologia, talvez uma antro-pologia moderna, provocada pelas novas tecnologias da comunicação. As relações já não são mais as mesmas. Como essên-cia do ser humano, elas sempre existirão, mas percebemos uma mudança considerá-vel na sua forma, isto é, nas maneiras de desenvolvê-las.

Já afirmava o filósofo e pesquisador da comunicação na América Latina, Jesús Martín Barbero: o que a revolução tecno-lógica introduz em nossa sociedade não é apenas uma quantidade inusitada de novas tecnologias, criativas, potentes e abran-gentes, mas um novo modo de relacionar

processos simbólicos e formas de produção e distribuição dos bens e serviços.

Novos relacionamentos – Longe de pensar ou admitir um “determinismo tecnológico”, pois o ser humano deve ser sempre educado para a consciência e a po-tencialidade de suas escolhas, o fato é que constatamos maneiras diferentes de nos relacionarmos, em família, no comércio, nas compras, no emprego, nas maneiras de gerenciar etc. É só pensar, por exemplo, “se você é adulto, portanto, migrante digi-tal, perceba a sua própria trajetória, isto é, como fazia antes e como faz agora as mes-mas coisas, mas com modalidades diferen-tes. Se você é jovem, portanto, nativo digi-tal, nem pode imaginar que seja diferente do que está fazendo neste momento, isto é, do modo como se comporta “relacional-mente” agora.

É que estamos vivendo na Cultura Digi-tal. Sem entrar no mérito de explanações mais complicadas e inusitadas das novas tecnologias, nos atemos ao fator relacio-nal; entendo por cultura a nossa cotidia-nidade (nossas crenças, comportamentos,

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estilo de vida...) tecida pela cultura midi-ática. Neste cenário de sociedade atual, as novas tecnologias de comunicação estão propiciando o surgimento de novas socia-bilidades, novos vínculos de proximidade (por exemplo, as comunidades virtuais). Há uma nova forma “de estar junto”, de nos relacionarmos através do que as tecno-logias de comunicação nos propiciam, seja pelo e-mail, ou por muitas outras formas de comunicação que a internet nos propicia. Talvez, o que mais nos deveria levar a re-fl etir é que surgem novos pertencimentos, ou seja, já não mais tanto enraizados num território, identifi cado a partir da terra, do sangue, mas com “novas formas de estar junto” (Pierre Levy), as novas comunida-des virtuais.

Tendências – A sociedade contemporâ-nea rege-se pela midiatização, quer dizer, pela tendência à virtualização das relações humanas, à excitação de todos os sentidos e emoções, à provocação do imaginário e dos desejos. Hoje, o indivíduo é solicitado a viver pouco autorrefl exivamente e mais na superfi cialidade do que percebe, sabe e sente. Isso acontece porque, da mídia para o público, não parte apenas a infl uência re-fl exiva e normativa, mas emocional, sen-sorial e estética, que por sua vez direciona a cotidianidade das pessoas, dos relaciona-mos humanos, da sociedade e da sede de consumo.

É a partir e dentro dessa realidade que somos chamados a criar as possibilidades para que o Reino de Deus aconteça.

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Espiritualidadecp

Os dez mandamentos do cooperador

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1. Dedica-se à sua maior perfeição, segundo o próprio estado, no seguimento de Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, sob o olhar de Maria, Rainha dos Apóstolos, e no espírito de são Paulo Apóstolo.

2. Lê, medita e difunde o Evangelho.

3. Possui o sentir de Cristo: conhece, crê, ama.

4. Proclama e testemunha, como são Pau-lo: “Não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”.

5. Vive a Eucaristia e derrama o amor rece-bido em todas as várias formas de apostolado.

6. Distingue-se por amor profundo à Igre-ja: segue e vive as obrigações de sua comuni-dade cristã.

7. Vive em união de mente e de coração com a Família Paulina, com a qual reza, age, colabora.

8. Atento aos sinais dos tempos, faz chegar a todos a Palavra de luz e de verda-de, através dos instrumentos da comuni-cação social.

9. Como Maria, Rainha dos Apóstolos e primeira cooperadora da redenção, dá ao mundo o Filho Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, Mestre e Pastor, crucifica-do e ressuscitado.

10. Em união íntima com Cristo, como são Paulo, enfrenta com coragem e esperança as dificuldades e os sacrifícios da missão.

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“Nós fizemos todo o possível para que a publicação seja bonita e acertada, mas se Deus não der sua bênção, de nada valerá a nossa criatividade; com a bênção de Deus, ao contrário, se espalharão e se produzirão frutos.”

Missão do cooperador paulino

Formação padre Antônio da Silva, ssp

Para responder sobre quem é o coopera-dor paulino no pensamento do padre Tiago Alberione, é preciso considerar

aquilo que na Família Paulina é indicado como “espírito paulino”, ou seja, um modo de ser e viver que comporta ao mesmo tempo ideia, vivência e ação.

Trata-se de uma proposta inspirada no após-tolo Paulo e codificada pelo bem-aventurado Tiago, como ele mesmo afirma no memorial de sua vida, conhecido como abundantes di-vitiae gratiae suae: “O espírito de São Paulo adquire-se da sua vida, das suas cartas, do seu apostolado” (AD 94).

O padre Alberione deu início às suas fundações constituindo o ramo masculino em 1914 – mais tarde chamado Sociedade de São Paulo –, o ramo feminino em 1915 – chamado depois Filhas de São Paulo – e aguardava o momento oportuno para fundar o ramo dos cooperadores.

Para isso, preparou-se com um curso de exercícios espirituais, durante o qual escre-veu o estatuto, pediu a aprovação do bispo de Alba e, no dia 29 de setembro de 1918, apresentou a nova fundação à comunidade, chamada simplesmente “A Casa”.

Os pontos fundamentais do estatuto eram três: a oração, as ofertas e a ação (escrever, difundir a boa imprensa, combater a má im-prensa). Foram essas três as características que o padre Alberione desenvolveu em seus pensamentos sobre os cooperadores.

Para quem conhece a vida do fundador, não causa maravilha que ele tenha colocado em primeiro lugar a oração, pois via suas funda-ções à luz de uma aliança querida por Deus. E via os cooperadores como fruto de uma ação criadora de Deus que, com sua Palavra, fez o céu e a terra, e agora podia suscitar milhares de cooperadores da boa imprensa.

Diante dos jovens reunidos na capela, com o Santíssimo exposto, padre Alberio-ne mostrou o primeiro número, carinhosa-mente preparado, da revista para os coo-peradores, mas advertia: “Pela primeira vez sai o boletim que deve apoiar a nossa boa imprensa, é importante que saia com a bên- ção do Senhor. Nós fizemos todo o possível para que seja bonito e acertado, mas se Deus não der sua bênção, de nada valerá a nossa criatividade; com a bênção de Deus, ao con-trário, se espalharão e produzirão frutos”.

A partir dessa advertência, Alberione unia estreitamente a missão dos cooperadores à dos paulinos e paulinas consagrados/as em comunidades, que era a santificação e o apos-tolado: “Cooperador paulino é aquele que conhece bem estes dois fins e quer colaborar para que sejam atingidos”.

O bem-aventurado Tiago não hesita em propor forte identidade evangélica ao coope-rador: deve procurar a própria santificação, aprofundar o conhecimento da própria fé e vivenciar o espírito de São Paulo.

Esse espírito se manifestará no trabalho de evangelização unido à Família Paulina, pro-movendo iniciativas, buscando apoio econô-mico para as edições, redigindo artigos, livros e mensagens. Hoje, a gente poderia dizer que o cooperador paulino se torna um comunica-dor do Evangelho em todas as expressões da cultura da comunicação.

Dois pontos muito bonitos do pensamento do padre Alberione sobre os cooperadores paulinos na Família Paulina: os cooperado-res são chamados a promover vocacionados, homens e mulheres, para a vida paulina, e os paulinos e paulinas acompanham os coope-radores em vida e em morte, oferecendo anu-almente pelo menos duas mil e quatrocentas missas pelos falecidos.

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Um trabalho grati� cante

Comecei a trabalhar com as Discí-pulas do Divino Mestre em setem-bro de 2004. Iniciei como recepcio-

nista; atendia com grande carinho padres, irmãs e pessoas de comunidades através de telefones e atendimento no showroom.Tudo no começo era uma novidade para mim. Trabalhei dois anos nesta função. Aos poucos, fui conhecendo a Congrega-ção e vendo a dedicação das irmãs.

Nesse mesmo ano de 2004, iniciei a faculdade de Administração e, quando já tinham se passado dois anos, pensei na possibilidade de fazer meu estágio sobre o Apostolado Litúrgico, senão eu iria ter de sair para arrumar outro serviço para esta-giar. Foi quando conversei com a Ir. Dil za, que na época era coordenadora dos seto-res, e ela disse que podia sim fazer o estágio lá mesmo.

Expliquei para ela que o estágio seria

sobre a história da Congregação e sobre o material fabricado no setor de produção. Em 2006, assumi a função de Auxiliar Ad-ministrativo, a qual exerço até hoje.

Iniciei o meu trabalho de conclusão do curso; foi bem interessante poder apre-sentar para meus colegas e professores o apostolado que as Irmãs realizam, porque poucas pessoas conhecem o trabalho que é desenvolvido dentro de uma Congregação Religiosa.

Já se passaram seis anos e continuo traba-lhando com as Irmãs Discípulas; estou no setor de expedição, com a Ir. Julia e o Ri-cardo, meus companheiros de serviço. Tra-balhamos com a distribuição dos produtos para todo o Brasil: embalagens e vendas.Para mim, é muito gratifi cante esse serviço porque, ao mesmo tempo em que divulgo os produtos, estou evangelizando os clien-tes aos quais atendo.

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“Foi bem interessante poder apresentar para meus colegas e professores o apostolado que as Irmãs realizam”.

Testemunho Pâmela Aparecida Braz de Lima

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Institutos Anselmo C.cp

O despertar vocacionalOs anos da juventude foram importantes

para meu despertar vocacional e para o co-nhecimento do carisma paulino. Nos anos de participação no grupo de jovens em mi-nha paróquia, um dia recebemos o convite de caminharmos juntos com algumas irmãs paulinas que propuseram integrar-se em nos-sas atividades. Foi o início de uma história de descobertas que começaram a me moti-var, fazendo-me refletir cada vez mais seria-mente sobre a possibilidade de eu também viver o carisma da comunicação na Igreja.

A princípio, o dilema próprio de todo jo-vem: De que modo viver essa vocação? Os padres e irmãos paulinos tinham o carisma e a missão que me pareciam ideais, mas eu não tinha a intenção de ser padre. Quando fiquei sabendo, em conversa com a irmã Gervis,

filha de São Paulo, que poderia ser irmão paulino, abriu-se para mim uma esperança, e mesmo sem que as paulinas soubessem, fiz contato, naquela época, com Pe. Mário Pizetta, e iniciei um importante período de conhecimento e aprofundamento sobre a missão evangelizadora dos paulinos. Re- ceber materiais em casa, livros, relatórios dos períodos de convivência, reflexões en-viadas pelo padre, significava para mim ideal tão alto que, ao mesmo tempo, me fascina- va, e também me fazia sentir o medo da necessária tomada de decisão. Veio o ves-tibular, outras experiências vocacionais e, depois a própria existência foi se orientan- do para a vida profissional como professor de História. A vocação paulina para mim, ao menos no sentido da consagração, entrou

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em longo período de espera.Os anos de universidade e, depois, o exercício

docente, o compromisso com a educação para a cidadania e o empenho com as muitas ativida-des na paróquia acabaram me fazendo esquecer, em parte, o ideal vocacional de consagração. Sentia que era possível evangelizar nas realida-des do mundo com os meios disponíveis ao pró-prio universo leigo. Mesmo assim, permanecia dentro de mim uma inquietação no sentido de responder ao chamado recebido, mas agora eu não sabia mais como fazê-lo, pois já não tinha o desejo de ser religioso.

Certa noite, ao chegar em casa, encontrei en-tre as correspondências a revista O Cooperador Paulino, cuja assinatura era ainda uma herança do período de acompanhamento com Pe. Pizet-ta, em meados da década de 1990. Era a mão da Providência atuando através dos meios de co-municação: abri a revista e fiquei sabendo, por meio de um artigo que falava do Instituto São Gabriel Arcanjo, que se abrira no Brasil, assim como já existia na Itália, no seio da Família Pau-lina, a grande possibilidade de responder, enfim, à vocação de consagrado na realidade concreta de uma vida de leigo. Sim, de fato, Deus não me teria posto no coração o chamado para o qual Ele mesmo não me oferecesse a maneira mais adequada de responder a esse convite.

Não decidi imediatamente. Obviamente, o ar-tigo encontrou ressonância dentro de mim, mas procurei dar tempo ao tempo; eu já vinha de uma caminhada de muito estudo e oração e sabia que a decisão de entrar em contato com os Institutos Paulinos de vida secular consagrada exigia mais um pouco de maturação da ideia. Depois, um pri-meiro contato, e mais à frente a confirmação de que entrara pelo caminho certo.

Chegaram as primeiras informações sobre o andamento próprio do itinerário formativo dos

Institutos, onde todas as etapas são vividas no ambiente mesmo da pessoa, sem que ela precise se afastar da família, nem das ocupações profis-sionais. Pelo contrário, a consagração secular reafirmava, nos documentos que me eram en-viados pelo delegado dos Institutos Paulinos, Pe. Vittorio Saraceno, que a boa vivência dessas mesmas realidades concretas já eram, em si, par-te importante do apostolado, pois, a partir desses ambientes, começaria nossa incursão enquanto missionários da Comunicação da Palavra.

A princípio, cheguei a pensar que, por causa das ocupações normais do cotidiano, não seria capaz de realizar todos os compromissos propos-tos: adoração ao Santíssimo Sacramento, fre- quência à missa, oração do terço, exame de consciência, confissão mensal, meditação, estu-do, leitura, liturgia das horas (laudes e vésperas), retiro mensal e o apostolado. Aos poucos, po-rém, fui constatando que o tempo é questão de prioridade e, quando as ocupações de trabalho me impedem de participar da missa, entrego ao Senhor o sacrifício da minha indisponibilidade.

Creio ser importante destacar que, mesmo atuando nas realidades da vida secular, nem por isso me sinto separado da Família Paulina. Des-de sempre, a comunidade das Irmãs Paulinas me tem acolhido, e também as irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. Mesmo que não haja uma co-munidade dos padres e irmãos paulinos em mi-nha cidade, comungo sempre da espiritualidade e da missão evangelizadora do carisma deixado à Igreja por Pe. Alberione. O apostolado é exi-gente, fascinante e frutuoso, tanto na paróquia quanto na realidade da escola onde desenvolvo minha profissão. Há muito chão pela frente. Eu creio em Deus, sou feliz nesta escolha que fiz e desejo ajudar muitas outras pessoas a serem feli-zes mediante o anúncio de Jesus Cristo Mestre, Caminho, Verdade e Vida.

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Recado de Paulo irmã Sandra M. Pascoalatocp

Paulo, Místico e Apóstolo

Tudo começou na estrada de Damas-co, quando uma luz intensa e uma voz penetrante abrem uma brecha

no coração de Saulo, fervoroso e intransi-gente fariseu. Capturado por Cristo, inun-dado pelo mistério de Deus, ele se percebe confuso em suas crenças, deixando espaço para que o Espírito do Ressuscitado faça a verdade da sua vida. Inicia-se um trabalho “esmerilhador”, intenso e continuado de configuração a Cristo, que o Espírito realiza-rá nele ao longo de suas viagens, pregações, lutas, perseguições, prisões, enfermidades, naufrágios, incessante oração e renovada confiança. É o caminho de transfiguração de Paulo, Místico e Apóstolo.

Em Paulo encontramos a singular vivên-cia de quem se sente totalmente abraçado e absorvido pelo mistério de Deus, assim como a encontramos em João da Cruz ou em Teresa de Jesus. Escrevendo aos Coríntios, ele comunica sua extraordinária experiên-cia: “fora arrebatado ao terceiro céu” (2Cor 12,1ss). Não é fácil acompanhar Paulo nessa viagem ao terceiro céu, mas acompanhá-lo em sua busca de continuamente deixar-se amar por Cristo e a Ele se entregar total-mente – mente, vontade, coração e todas as energias – é possível e estimulante.

A íntima fusão de Paulo com Cristo, a tal ponto que já não era possível distinguir en-tre a sua vida e a de Cristo nele (cf. Gl 2,20), foi o fruto da busca cotidiana que inspirou o pensamento e a vida do Apóstolo. Foi esta a mística de Paulo; não uma teoria, um sonho, uma abstração, um desejo inconsequente,

mas a experiência concreta, constante e apaixonante de não desejar outra coisa se-não Jesus Cristo e Jesus Cristo Crucificado (cf. 1Cor 2,2), razão da vida de Paulo, e to-das as suas consequências.

A afirmação que faz, escrevendo aos Fili-penses, “Para mim, o viver é Cristo” (1,21), é o ponto culminante do seu caminho espiri-tual, da experiência do mistério de Deus em sua vida, que se concretiza em consolação, em profunda alegria e paz, mesmo em meio a tribulações; em capacidade de reconhecer e agradecer pelo bem; em relevar, antes de tudo, os aspectos positivos das suas comu-nidades; em incansável trabalho apostólico; em retomar o caminho sempre com renova-da esperança; em transparência e liberdade de espírito, aquela própria de quem busca a verdade e se sente servo de Cristo.

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A íntima fusão de Paulo com Cristo, a tal ponto de não se distinguir entre a sua vida e a de Cristo nele, é a mística de Paulo.

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O1º Congresso Continental e Lati-no-americano das Vocações acon-teceu na cidade de Indaiatuba/SP,

Itaici, em 1994 com o lema “A Pastoral Vocacional no Continente da Esperança”. Aqueles dias de comunicação, reflexão e sonho em comum sobre o fenômeno vo-cacional em nossa América foi de grande estímulo para a animação vocacional. Este evento respondeu a um desejo do papa João Paulo II, que advertia, em carta en-viada aos organizadores e participantes do congresso, sobre “a necessidade de uma pastoral vocacional renovada e concebida, como uma dimensão obrigatória de todo plano global pastoral”.

O 2º Congresso acontecerá na cidade de Cartago, na Costa Rica, entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro de 2011 com o tema “chamados a lançar as redes, para alcançar vida plena em Cristo” e o lema “Mestre, em teu nome lançaremos as re-des” (cf. Lc 5,5).

Em sintonia com a Conferência de Apa-recida, que nos pede sermos “discípulos e missionários” aprofundando na potencia-lidade da vocação batismal (DAp, 184) neste novo contexto latino-americano (DAp, 185), este 2º congresso tem como objetivos: examinar a consciência que os batizados têm da cultura vocacional; refle-tir o projeto do Pai para o ser humano nas circunstâncias atuais; apresentar a vocação batismal como o eixo transversal de toda a ação pastoral da Igreja; elaborar pistas concretas da dimensão evangelizadora da animação vocacional para a Missão Con-tinental; marcar critério para processos de

itinerários vocacionais que respondem às circunstâncias atuais.

O Instrumento de Trabalho, preparado por membros dos vários Institutos de Pasto-ral Vocacional do continente, é estrutura-do: A Voz da Palavra – a realidade da nossa América Latina; O Rosto da Palavra – uma meditação sob o texto de Lc 5,1-11, que inspira toda a iluminação do Congresso; A Casa da Palavra – uma reflexão ampla da Pastoral Vocacional, ad intra; Os caminhos da Palavra – a multiplicidade de formas de concreção da Pastoral Vocacional na Pas-toral de Conjunto nas nossas Igrejas.

Com o objetivo de ir criando “uma cul-tura vocacional” como experiência con-creta e prevendo que os participantes es-tejam em sintonia com a celebração deste evento, estão sendo realizados Congressos Regionais com o objetivo de aprofundar as questões referentes à situação vocacional (estruturas, desafios e perspectivas), socio-política e eclesial de cada região. Na região Cone-sul (Brasil, Argentina, Chile, Uru-guai e Paraguai) será aproveitada a ocasião do 3º Congresso Vocacional do Brasil para se realizar este congresso regional.

Caminhar com a Igreja padre Ricardo Moralescp

2º Congresso Latino-americano das Vocações

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Interatividadecp

a Podem disponibilizar suas energias para teste-munhar o amor e o serviço de Jesus, despertando outros jovens a descobrir seus valores. Silvânia Freire da Silva Belém – PA

a Os jovens têm muita criatividade e força de vontade. Podem ajudar outros jovens a caminhar com Cristo, mostrando que ser jovem cristão é muito bom. Layse SoeiroBelém – PA

a O jovem é alegria. Sua presença e entusiasmo dentro da Igreja representam o próprio Cristo, que evangelizava não somente com as palavras, mas, com sua maneira, tão singular, de cativar os que encontrava com um simples e profundo olhar. Dayana RebouçasManaus - AM

a Podem fazer diferença se, a partir de valores de Jesus Cristo, colocarem o Evangelho como cen-tro de tudo; se tiverem no sangue Jesus Caminho, Verdade e Vida e concretizarem a Palavra de Deus: “Sereis sal da terra e luz para o mundo”. Daiana Souza da SilvaManaus – AM

a A juventude tem muitas capacidades para co-locar a serviço da Igreja. Tem influência na socie-

Nesta edição perguntamos aos jovens o que eles podem fazer pela Igreja. As reflexões foram muito ricas, e você pode lê-las de forma resumida. O que é uma pena! A Igreja deseja melhorar a evange-lização dos jovens, que vivem tudo com grande ardor, amam com intensidade e sofrem também. Eles gostam de desafios, e servir a Deus é um grande desafio, pois, quando os que não participam da Igreja veem os que a seguem, os chamam de “caretas”. E continuar na missão, para muitos, é opção por Jesus. Parabéns aos jovens por nunca desistirem de ser discípulos missionários de Jesus.

Os jovens e a Igreja

dade, pode formar grupos de jovens, equipes de líderes na Igreja, de crianças e promover retiros. Diany GomesManaus – AM

a O jovem é o rosto novo da Igreja. Atua nela de forma direta e integrada. Reflete o Evangelho de maneira dinâmica e criativa.Acalane BenícioFortaleza – CE

a Jovens atraem outros jovens. Eles podem animar a liturgia, fazer acolhida na comunidade, participar da catequese. São o futuro do mundo, da Igreja. A Igreja precisa da teimosia juvenil para uma relação maior com a sociedade e se tornar dinâmica e engajada nos movimentos sociais.Natália MesquitaFortaleza – CE

a Não é discurso dizer que o jovem é o futuro do Brasil e do mundo. Basta observar os projetos sociais e educacionais direcionados à juventude.

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O Cooperador PaulinoCaixa postal 2.53401060-970 – São Paulo – SPOu: [email protected].

Veja os próximos temas e participe com sua opinião

1. Você acha importante o Ensino Religioso nas escolas?

2. Deus age no sofrimento humano?

As respostas serão publicadas nos próximos nú-meros da revista, de forma resumida.

Na religião não é diferente. Há projetos que pro-curam preparar os jovens, pois é dos grupos da Pastoral da Juventude e movimentos juvenis que saem líderes para os cargos que estruturam a Igreja: Conselho Pastoral Paroquial, Conselho de Assuntos Econômicos e, também, os presbíteros e as religiosas. Daniela Geovana Freitas Bom Sucesso – PR

Tenho certeza de que a Igreja iria crescer mui-to se contasse mais com os jovens, porque muitos deles vivem com intensidade tudo aquilo em que acreditam. Se a Igreja conseguir uma forma nova de atraí-los, teria muito mais vocações religiosas. O jovem pode fazer muito pela Igreja, mas a Igreja precisa investir, acreditar, acolhê-lo, não somen-te como prioridade, mas pensando no futuro da própria Igreja.

Jovem de Rolândia - PR

O jovem é a força de qualquer comunidade, traz vigor e vida, novas ideias. Pode usar a arte a favor da refl exão, mostrando Deus com seu tes-temunho. Amanda Perbeline dos SantosMaringá – PR

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Santidade Paulina pastorinhas

Uma vida pronta para a missão.Uma vida pronta para partir.Uma vida pronta para o céu!

Irmã Rosária Nazzari, a primeira Pas-torinha missionária!Pelo Batismo, todo cristão foi cha-

mado à santidade. O próprio Jesus con-vidou muitas vezes seus discípulos a se-rem santos como o Pai do céu é Santo. Assim também na literatura profética encontramos muitos homens e mulheres que assumiram plenamente o chamado à santidade, pois tinham a consciência do chamado de Deus já desde o ventre materno (cf. Jr 1,4-5).

Enquanto Deus nos conservar em vida, somos motivados a responder a este chamado de ser e viver como verda-deiros filhos e filhas de Deus, nosso Pai eterno.

Quem não valoriza a memória de seus entes queridos que passaram por este mundo, realizaram uma missão e agora contemplam a Face de Deus, vivendo na sua glória?

Então nós, Pastorinhas, plenas de gratidão, fazemos a memória de nos-

Nazzari, que foi enviada pelo Fundador, Pe. Alberione, para dar início à primei-ra comunidade missionária das Pastori-nhas no Brasil.

Ir. Rosária Nazzari nasceu na Bréscia-itália e foi uma das primeiras vocações das Pastorinhas italianas. Algum tempo depois, o Senhor chamou de sua família outra jovem, a sua irmã Gemma Nazza- ri, também Pastorinha e que já faz parte da comunidade do céu.

No dia 21 de setembro de 1943, Ir. Rosária emitiu os votos religiosos e con-tinuou atuando na pastoral, sobretudo cuidando da juventude feminina.

No ano de 1946 foi escolhida pelo Fundador para partir em missão ao Bra-sil, o primeiro país de abertura missioná-ria. Ela veio para esta nova terra já com a sua saúde precária, mas soube suportar com imensa paciência, com abertura e amor os passos do processo da incultu-ração. Após três anos começou a sentir

Nos caminhos da santidade!

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Jesus Bom Pastor acolheu a oferta de sua vida pelas vocações brasileiras, pois, como testemunharam algumas Irmãs que ao seu lado estavam nos últimos momentos, escutaram de seus lábios este oferecimento vocacional.

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os primeiros sintomas da leucemia que a consumiu num período de 15 meses, vindo a falecer no dia 2 de janeiro de 1950 aos 37 anos de vida.

Jesus Bom Pastor acolheu a oferta de sua vida pelas vocações brasileiras, pois, como testemunharam algumas Irmãs que ao seu lado estavam nos últimos momentos, escu-taram de seus lábios este oferecimento vo-cacional.

Ao receber a notícia de sua morte, o pró-prio Pe. Alberione expressou estas palavras: “Era de saúde frágil, porém espiritualmen-te robusta e com uma fé sólida”.

Na sua carta que enviou de condolências

para a comunidade das Irmãs, escreveu esta mensagem: “Desta irmã eu sempre escutei os elogios pelo seu espírito reto, pela sua perseverança religiosa, pela sua profunda piedade. A sua paciência em tantos sofri-mentos, o seu coração de verdadeira Pasto-rinha, o seu senso prático foram percebidos por todas as Pastorinhas: uma alma que pertencia toda a Deus e foi purificada por tantos sofrimentos e penso que agora seja a protetora celeste das Irmãs Pastorinhas. Do céu fará para vocês mais e melhor do que na terra” (cf. Carta de Pe. Alberione às Pastorinhas, 3 de janeiro de 1950, conserva-da nos arquivos da Casa Geral - Roma).

As Irmãs Pastorinhas, fiéis ao Carisma recebido do fundador, colocam no centro de suas vidas e missão, a pessoa

de Jesus Bom Pastor, conforme o Evangelho de Jo. 10:

“Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida por suas ovelhas”.

A característica fundamental e especifica do carisma das Pastorinhas é a participação na missão

pastoral de Cristo Pastor, no edificar as comunidades cristãs em comunhão com os pastores da Igreja.

PROVÍNCIA JESUS BOM PASTOR Centro Vocacional – Caixa Postal 138 CEP 95001-970 / Caxias do Sul/RS Fone (54) 3211-9380 e-mail: [email protected] site: www.pastorelle.org

PROVÍNCIA PADRE ALBERIONE Rua Pepiguari, 302 – Alto da Lapa CEP 05059-010 / São Paulo/SP Fone (11) 3834-5906 e-mail: [email protected] site: www.irmaspastorinhas.com.br

As Irmãs Pastorinhas, fiéis ao Carisma recebido do fundador, colocam no centro de suas vidas e missão, a pessoa

de Jesus Bom Pastor, conforme o Evangelho de Jo. 10:

“Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida por suas ovelhas”.

A característica fundamental e especifica do carisma das Pastorinhas é a participação na missão

pastoral de Cristo Pastor, no edificar as comunidades cristãs em comunhão com os pastores da Igreja.

PROVÍNCIA JESUS BOM PASTOR Centro Vocacional – Caixa Postal 138 CEP 95001-970 / Caxias do Sul/RS Fone (54) 3211-9380 e-mail: [email protected] site: www.pastorelle.org

PROVÍNCIA PADRE ALBERIONE Rua Pepiguari, 302 – Alto da Lapa CEP 05059-010 / São Paulo/SP Fone (11) 3834-5906 e-mail: [email protected] site: www.irmaspastorinhas.com.br

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Notíciascp

Encontro dos juniores

Semana de formação

ApostolinasDiscípulasPaulinasPaulinosPastorinhas

De 9 a 11 de julho os formandos (juniores) dos Paulinos se reuniram em Campos do Jordão – SP, para estudar e partilhar as experiências da caminhada. A província do Brasil tem sete juniores. Quatro moram em São Paulo e três em Belo Ho-rizonte. O provincial padre Valdecir Conte e o Coordenador de Pasto-ral e Formação, padre Claudiano, acompanharam e motivaram os juniores durante esses dias.

Na semana de 12 a 16 de julho de 2010, a província dos Paulinos do Brasil se reuniu para estudar e aprofundar temas que dizem respeito ao apostolado; dentre eles, pode-se destacar a questão dos Direitos Humanos na perspectiva jurídica, bem co-mo a juventude brasileira. As ex posições nos ajudaram a per-ceber o quanto precisamos nos preparar para atuar na realidade brasileira com o apostolado da Comunicação.

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Momentos de estudo, festa, fraternidade e troca de experi-ências marcam o encontro entre os junioristas Paulinos.

Paulinos se reúnem na Cidade Paulina para aprofundar temas pertinentes ao apostolado.o

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A celebração dos 25 anos de presença Apostolina em terras brasileiras foi marcada, entre outras coisas, pela visita fraterna da ir. Franca Laratore (superiora-geral) e ir. Marina Beretti (conselheira-geral) no mês de junho. Durante este período as irmãs tiveram a oportu-nidade de estar na comunidade de São Paulo e Balsas. Realizaram-se momentos de partilha fraterna e avalia-ção destes três últimos anos de caminhada. O tempo de visita fraterna foi oportunidade para projetar o fu-turo, a fim de que possamos, na fidelidade criativa do Espírito, continuar a sermos fiéis ao carisma vocacional deixado pelo pe. Alberione.

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Tempo de partilha e avaliações

Irmãs Franca e Marina, com jovens vocacionadas apostolinas

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NotíciascpApostolinasDiscípulasPaulinasPaulinosPastorinhas

Profissão perpétua gera impulso missionário nas comunidades

Em 2 de maio de 2010 realizou-se a primeira profissão dos votos das jovens Eliete da Silva Bezerra, Elivânia Ferreira dos Santos, Fabíola Medeiros de Araújo, Josélia Maria de Freitas Pereira, Ro-berta Carla Ferreira, Roseane Welter e Solange da Silva.

As comunidades paulinas de Recife (PE) e Belém (PA) celebraram com grande animação missionária a profissão perpétua das irmãs Elizete Moura, Cristiane R. de Melo, Roseane do Socorro Barbosa e Ana Gleicy Tavares Silva. Em preparação à profissão foram realiza-das semanas vocacionais com a participação ativa das comunidades e paróquias. Em Dona Inês (PB), cidade natal de irmã Elizete, a semana vocacional contou com o apoio e o incentivo do padre Robinho, pároco da cidade, e da comunidade. Para concluir, no dia 8 de agosto, dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, bis-po da diocese de Guarabira (PB), presidiu a missa da entrega total de irmã Elizete.

Neste mesmo dia, 8 de agosto, irmã Roseane celebrou a sua profissão perpétua na paróquia São Miguel, em Belém (PA). Esse momento foi precedido por um tríduo vocacional, que levou muitos jovens a refletirem sobre a sua missão e vocação na Igreja e

na sociedade, além da paróquia conhecer melhor a missão Paulina. Padre Moacir, pároco, deu apoio e incentivo à comunidade na realização do trabalho. Dom Vicente Zico, bispo emérito de Belém, presidiu a celebração.

Já em Goiana (PE), cidade da irmã Cristiane, a semana em preparação à profissão se deu de 9 a 14 de agosto. Foi um momento permeado da partici-pação da juventude. A equipe missionária de Pauli-nas contou com a dedicação e o incentivo do padre Artur, pároco de Goiana, de Tiago R. de Melo, se-minarista Paulino e irmão de irmã Cristiane, das Ir-mãs Franciscanas do Amparo e de alguns jovens da PJ. A celebração da profissão, no dia 15 de agosto, foi marcada pela fé e muita emoção. Estiveram pre-sentes membros da Família Paulina, representando as Irmãs Discípulas do Divino Mestre, Gabrielinos, Anunciatinas, Jesus Sacerdote, Cooperadores Pau-linos e colaboradores. A celebração foi presidida por padre Valdecir Conte, provincial dos paulinos, acompanhado por outros sacerdotes.

E no dia 25 de setembro a comunidade de Belém celebrou, na diocese de Castanhal (PA), a profissão de irmã Ana Gleicy, que foi precedida de uma semana vocacional. Contou com a presença de dom Carlos Verzeletti, bispo da diocese.

Irmã Roseane, profissão perpétua em 8 dea agosto, Belém (PA).

Irmã Cristiane, profissão perpétua em 15 de agosto, Goiana (PE).

Irmã Elizete, profissão perpétua em 8 de agosto, Dona Inês (PB).

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De 15 de abril a 1º de junho, atendemos a um pedi-do de formação litúrgica na paróquia de Pari, da Dioce-se de São Gabriel da Cachoeira, a pedido de D. Edson Damian. A paróquia tem 900 habitantes na sede, um povoado rural e mais 45 aldeias. O curso foi realizado em 6 lugares. Um total de 262 pessoas participaram. “Não é possível imaginar um povo indígena sem terra. Desenvolvimento para eles é viver na própria terra com saúde e comida. Senti que quando eles dizem terra, es-tão falando de solo e subsolo, a flora e a fauna, a água e o ar. São os lugares sagrados. Por isso aprendi com eles que a terra não é coisa que se vende e se compra. Ela é dada por Deus como a vida ou a mãe da gente”, diz Ir. Isabel Tono.

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Testemunho

“Discípulos e missionários a serviço das vocações”, este foi o tema da 6ª Feira Vocacional ocorrida no dia 2 de agosto na paróquia Senhor do Bonfim da dioce-se de Santo André. As irmãs Apostolinas, ir. Paula e ir. Clotilde, marcaram presença. De acordo com irmã Paula, este “foi um momento de encontro e conhe-cimento de uma realidade nova (diocese e congrega-ções), além de uma ótima organização do ambiente e acolhida de todos”. Dois momentos marcantes: a visita incentivadora de D. Nelson Westrupp, bispo dio-cesano, a todos os estandes e a celebração eucarística presidida por ele, onde foram instituídos os ministé-rios de leitor e acólito a 4 seminaristas diocesanos.

Nos dias 31 de julho e 1º de agosto, cerca de 60 jovens da paróquia de Vargem Grande/SP foram marcados pelo desejo de busca e encontro com o Senhor. Eles se reuniram para o retiro vocacional, que nasceu da iniciativa de dois jovens, Jéssica e Ademir. O retiro foi orientado pelas irmãs Susana e Luciana e contou com a colaboração do pe. Fernando, da dio-cese de Osasco. Os jovens ficaram muito marcados pela beleza do espaço físico que ajudou a encontrar Deus, divertir-se e fazer novas amizades.

Jovem em tempo de busca

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Expo Vocacional em Santo André

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Tendo como tema “Vigiai sobre vós mesmos e so-bre todo o rebanho de Deus” (At 20,28), na perspectiva da cura pastoral, as irmãs Pastorinhas da Província Je-sus Bom Pastor, Caxias do Sul/RS, organizadas em dois grupos, vivenciaram os Exercícios Espirituais anuais, no último mês de julho. O Retiro foi orientado pela Ir. Elena Bosetti, biblista, da província Centro-Norte da Itália, cujo livro sobre os Atos dos Apóstolos foi traduzido recente-mente pela Paulus com o título “O Espírito e a missão nos Atos dos Apóstolos”. A partir da metodologia do Itinerário espiritual apostólico da Família Paulina, sinte-tizado pelo Pe. Alberione em Donec Formetur Christus in vobis, aprofundou-se a missão de cura pastoral da Congregação.

Pastorinhas vivenciam os Exercícios Espirituais anuais

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Pastorinhas em preparação ao VIII Capítulo Geral

Nós, Pastorinhas, temos uma belíssima missão que o Senhor nos confiou através de nosso pai Albe-rione. Para que essa missão seja cada dia mais bem

Dia 11 de abril de 2010, na cidade de Tomé-Açu - PA, a Ir. Ana Patrícia Reinaldo de Oliveira emitiu seus votos perpétuos na Paróquia de Santa Maria, onde nasceu. A Celebração Eucarística foi presidida pelo Pe. Célio Torresan, Missionário Xaveriano. Durante o tríduo vocacional organizado pela Paróquia, percor-remos as várias comunidades para juntos darmos gló-ria ao Senhor pelo dom da vocação da Ir. Ana Patrícia e pelo dom da vida religiosa. Foi uma oportunidade para a comunidade local conhecer os vários carismas existentes na Igreja.

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Profissão perpétua

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vivida e atualizada, conforme os sinais dos tem-pos, de 10 a 20 de junho aconteceu em Roma um Seminário Pastoral com Irmãs representantes de todos os países, em que nos encontramos. As irmãs Fátima, Gerlândia e Cristiane, que lá estive-ram, com muita dedicação e carinho fizeram um breve repasse às Irmãs coordenadoras de nossas comunidades e a todas que residem no estado de São Paulo. Esse repasse será feito também às Irmãs dos Regionais Centro-Oeste e Nordeste. Que o Senhor continue nos abençoando e nos conduzindo em preparação ao Capítulo Geral de 2011.

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Atualidadescp

Livros

O tema Enviado do Pai é o eixo do evangelho segundo João. A missão de Jesus na terra foi revelar o Pai. João condensa toda a sua mensagem nisto: dar a conhecer o que é Deus. Deus quis mostrar o que ele é realmente. Ele tem uma palavra que tudo diz, e essa palavra é Jesus. A vida de Jesus na terra mostra o que é Deus: “Quem me vê, vê o Pai”. Pois Jesus não lhe dá o nome de Deus, mas o nome de Pai, o que já anuncia a grande diferença em relação a todas as religiões do mundo. O Pai está com Jesus e em Jesus, e tudo o que Jesus fez mostra o que é o Pai. A verdadeira glória de Deus está na vida de Jesus, na cruz e na ressurreição. O leitor encontrará aqui algumas meditações sobre os diversos aspectos do Pai que a vida de Jesus mostrou. Com elas, po-deremos corrigir nossos erros ou melhorar nosso conhecimento do verdadeiro Deus, e não do Deus inventado pela imaginação ou pela razão humana.

Jesus, enviado do PaiJosé ComblinPreço: R$ 15,50 Onde achar: Paulus Livraria

A paixão no Evangelho de Marcos começa com o relato da unção de Jesus por uma mulher, em Betânia. Malzoni esmiúça essa passagem e seus diversos significados.

Jesus em Betânia (Mc 14,3-9) – Um gesto de generosidade e ternura no início do relato da paixãoCláudio Vianney Malzoni – 120 págs. Preço: R$ 23,50Onde achar: Paulinas Livraria ou www.paulinas.org.br

Em linguagem acessível e ricamente ilustrado, este importante subsídio para a catequese e a família responde a uma série de perguntas básicas rela-cionadas à Sagrada Escritura

Conheça a BíbliaAlexander Weihs e Ute Thonissen – 78 págs.Preço: R$ 35,80Onde achar: Paulinas Livraria ou www.paulinas.org.br

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Trata-se de um cristão leigo que fez de sua vida uma missão em ple-na autenticidade evangélica. Um professor universitário que deixou entre seus alunos uma marca de profunda admiração. Ele é um homem de ciên-cia célebre pela sua contribuição científi ca em nível internacional. Nasceu em Benevento em 25 de julho de 1880 e faleceu em Nápoles em 12 de abril de 1927 aos 46 anos. É um dos poucos cristãos leigos a ser declarado santo pela Igreja Católica. Neste fi lme biográfi co veremos sua trajetória de vida e ajuda no tratamento de pessoas que contraíram cólera. Outro pon-to emocionante é a dedicação dele diante das pessoas que sofreram com a erupção do vulcão Vesúvio e na condução das investigações que levaram à descoberta da insulina como tratamento para a diabetes. Moscati é um testemunho de vida.

Moscati

Grupo se reúne em uma viagem para o estudo da Bíblia. Suas canções e textos falados facilitam a aprendizagem e deixam a aventura bem divertida.

DVD

CDs

Cinema

Adquira os produtos PAULUS pelo site: www.paulus.com.br

O CD Ofício das Glórias é um disco acústico que foi gravado, não apenas com a preocupação imediata do aprendizado, mas com sensibilidade artística, poética e espiritual, o que permite, inclusive, bons momentos de apreciação musical e meditação profunda. Com direção musical do Maestro Duda e di-reção artística do próprio Reginaldo Veloso, membro da Equipe do Hinário Litúrgico da CNBB desde 1984.

Ofício das GlóriasReginaldo VelosoPreço: R$ 23,00Onde achar: Paulus Livraria

O barco da Bíblia – Filme em três episódiosEric Raingruber102 min. – seleção de episódios – dublado em portuguêsPreço: R$ 25,90Onde achar: Paulinas Livraria ou www.paulinas.org.br

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Meios para o Anúncio do Evangelho

Tiago Alberionecp

Como São Paulo, Tiago Alberione foi um homem sempre à frente de seu tempo. Para ele, os meios de comunicação tinham um poder imenso, por isso deviam ser usados para a evangelização.

Ele sabia que, para uma missão tão desafi adora, era necessá-ria uma espiritualidade forte.

Vocês devem rezar sempre e amar muito

Nossa Senhora.

A espiritualidade deixada por padre Alberione para a Famí-lia Paulina está centrada em Jesus Mestre, Caminho, Verda-de e Vida, em Maria, Rainha dos Apóstolos, e em São Paulo Apóstolo. A Eucaristia e a Palavra são fontes para a espiritu-alidade paulina.

Padre Tiago Alberione visitou por diversas vezes suas co-munidades missionárias espalhadas pelo mundo. No Brasil ele esteve pela primeira vez em 1946.

A vida desse incansável apóstolo da comunicação veio a se concluir no dia 26 de novembro de 1971, em Roma.

Em 1989, uma cura milagrosa, em favor da mexicana Ma-ria Librada, é atribuída ao padre Tiago Alberione. E no dia 27 de abril de 2003 o Papa João Paulo II o proclama “bem-aventurado”. Este é um reconhecimento da Igreja ao grande apóstolo da comunicação.

É preciso chegar a todos com a mensagem de

Jesus!

Ei-lo: humilde, silencioso,

incansável...

“Viver e dar ao mundo Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida.”

Tiago Alberione

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Equipe de O Cooperador Paulino, recebo a revista há mais de três anos. É para mim motivo de alegria a cada edição. Na última achei excelente a Entre-vista com o Professor Daniel Seidel. Creio que a revista está colaborando muito para a reflexão. Pa-rabéns a todos.

Marina Rodrigues FeitosaFeira de Santana – BA

Parabenizo a equipe que prepara esta maravilhosa revista. Gostaria de saber como colaborar para que esta revista nunca acabe, pois nos últimos anos ela tem apresentado artigos valiosíssimos para discus-são na catequese, no grupo de jovens e mesmo em família.

Gerson Morais Piracicaba – SP

Leio a revista O Cooperador Paulino há muito tempo. Esta revista é uma bênção. Obrigado pelos momentos de reflexão que vocês proporcionam.

Emanuel de CastilhosGaranhuns – PE

Olá, eu sou Larissa, tenho 10 anos. Minha mãe tem a revista e eu gosto muito de ler a História em quadrinhos sobre a vida de Tiago Alberione. Eu estou recortando todas as historinhas e guardando em uma pasta. Eu rezo por vocês.

Larissa Galdino de SouzaContagem – MG

A revista faz parte da minha rotina de leituras e tem contribuído muito no meu trabalho pastoral. Agradeço a Deus todos os dias e a vocês por esta linda revista que me traz muitas novidades. Só te-nho a agradecer a todos.

Joeder Gonçalves da RochaSanta Rita de Cássia – BA

Cartascp

Respostas da página 34

O Cooperador PaulinoCaixa Postal 2.53401060-970 – São Paulo – [email protected]

Caros Cooperadores, o Gerson Morais, de Piracicaba, nos pergunta a forma de colaborar com a revista. Salientamos que O Cooperador Paulino é uma publicação gratuita, todavia estamos disponibilizando uma conta bancária para receber contribuições espontâneas à revis-ta, a fim de cobrir custos postais e de impressão.

Conta para depósito: Banco do Brasil – Ag.: 0646-7 – Conta Corrente: 5555-7Ao efetuar sua contribuição, informe ao atendente o código de assinante.Envie-nos comprovante de depósito.

Jogo dos 7 erros

Jogo do código: Maria vamos ao circo

Labirinto

Paulo apóstolo, a luz de Damasco

Maria, mulher de fé e serviço

Ano LXXI – n 94 – maio-agosto 2010

3o Congresso Vocacional, venham para a vinha

Eleições, que Brasil queremos?Eleições, que Brasil

a Pastoral no mundo digital

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Passatempocp

Labirinto

Jogo dos 7 errosJogo do códigoDescubra o que eles estão conversando…

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= A = I = P = O = C

= R = V = E

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Jovem, nossa missão é vocacional.Junte-se a nós,

SEJA UMA IRMÃ APOSTOLINA!

Escolhidas e chamadas paraviver e oferecer a vida pelas vocações!

Av. Pedro Bueno, 298 Parque Jabaquara04342-000 São Paulo/SP( (11) 2578-0272

[email protected]

R. Bom Jesus, 25 Centro65800-000 Balsas/MA( (99) 3541-7658

: [email protected]:

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