30
Boas festas Natal 2013

Natal (Lendas; Contos; Poemas)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Livro de trabalho sobre o natal (Lendas; Contos; Poemas)

Citation preview

Page 1: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

Boas festas Natal

2013

Page 2: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

1

Índice

Lendas ........................................................................... 2

A Lenda da Flor de Natal ........................................................................................................... 3

A Lenda da Rosa de Natal .......................................................................................................... 3

A Lenda da Vela de Natal .......................................................................................................... 4

A Lenda das Renas do Pai Natal ................................................................................................ 5

A Lenda de São Nicolau ............................................................................................................. 6

A Lenda dos Reis Magos ............................................................................................................ 9

Contos ......................................................................... 10

O Atraso do Pai Natal .............................................................................................................. 11

O Natal Daquele Ano ............................................................................................................... 12

O Pinheiro de Natal ................................................................................................................. 13

O Sonho do Pai Natal............................................................................................................... 14

Poemas ....................................................................... 15

A Manjedoura Pequenina ....................................................................................................... 16

A Última Árvore de Natal ........................................................................................................ 16

Árvore de Natal ....................................................................................................................... 19

Cartinhas pro Senhor .............................................................................................................. 20

Chegou o Natal ........................................................................................................................ 22

É Natal ..................................................................................................................................... 22

Estrelas Cintilantes .................................................................................................................. 23

História Antiga ......................................................................................................................... 23

Na Quadra Que Se Aproxima .................................................................................................. 24

Nasce Uma Criança Divina....................................................................................................... 25

Natal - Tempo de Alegria ......................................................................................................... 25

Neste Natal .............................................................................................................................. 26

Repicam os Sinos com Fervor.................................................................................................. 26

Se Eu Pudesse .......................................................................................................................... 27

Semente Cultivada .................................................................................................................. 27

Sinos a Tocar ........................................................................................................................... 28

Sonho de Natal ........................................................................................................................ 29

Page 3: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

2

Lendas

Page 4: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

3

A Lenda da Flor de Natal

Diz a lenda, que uma menina chamada Pepita, sendo pobre, não podia oferecer um presente merecedor ao menino Jesus, na missa de Natal. Muito triste, contou o facto ao seu primo Pedro, que ia com ela a caminho da igreja. Este disse-lhe que ela não tinha que estar triste, pois o que mais importa quando oferecemos algo a alguém, é o amor com que oferecemos, especialmente aos olhos de Jesus.Pepita lembrou-se então de ir recolhendo alguns ramos secos que ia encontrando pelo caminho, para Lhe oferecer.

Quando chegou à igreja, Pepita olha para os ramos que colheu e começa a chorar, pois acha esta oferenda muito pobre. Mesmo assim, decide oferecê-las com todo o seu amor. Entra na igreja e, quando deposita os ramos em frente da imagem do menino Jesus, estes adquirem uma cor vermelha brilhante, perante o espanto de toda a congregação presente. Este facto foi considerado por todos o milagre daquele Natal.

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-milagre-flor-de-natal

Fonte: http://www.google.com/search?num=10&hl=pt-

PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1280&bih=933&q=lendas&oq=lendas&gs_l=img.3..0l10.1

7426.19455.0.20069.6.6.0.0.0.0.82.431.6.6.0...0.0...1ac.1.U8bdHD6Z5Bk#hl=pt-

PT&site=imghp&tbm=isch&sa=1&q=A+Lenda+da+Flor+de+Natal&oq=A+Lenda+da+Flor+de+Natal&gs_

l=img.3...1863968.1863968.6.1864834.1.1.0.0.0.0.148.148.0j1.1.0...0.0...1c.1.fhLN9yw7Ryc&pbx=1&b

av=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=91253997a1283af&bpcl=38897761&biw=1280&bih=933

Page 5: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

4

A Lenda da Rosa de Natal

Na noite em que o menino Jesus nasceu, uma pequena pastora, que no monte guardava o seu rebanho, viu passar alguns pastores e três Reis Magos, que se dirigiam para o estábulo onde Jesus estava, em palhas deitado, junto de Maria e José. Os pastores levavam presentes e, os três reis magos, levavam ricas ofertas de ouro, incenso e mirra!

A pequena pastora ficou triste, pois não tinha nada para oferecer ao menino Jesus, e começou a chorar. Um anjo, que por ali passava, ao ver tamanha tristeza, passou junto da menina e, quando as suas lágrimas caíram na terra gelada, transformou-as em lindas rosas brancas, que a menina com o coração carregado de felicidade, rapidamente apanhou e levou como oferta ao menino Jesus.

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-a-rosa-de-natal

Fonte: http://www.google.com/search?num=10&hl=pt-

PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1280&bih=933&q=lendas&oq=lendas&gs_l=img.3..0l10.174

26.19455.0.20069.6.6.0.0.0.0.82.431.6.6.0...0.0...1ac.1.U8bdHD6Z5Bk#hl=pt-

PT&site=imghp&tbm=isch&sa=1&q=A+Lenda+da+Rosa+de+Natal&oq=A+Lenda+da+Rosa+de+Natal&gs_

l=img.3...358754.358754.8.360060.1.1.0.0.0.0.741.741.6-

1.1.0...0.0...1c.1.gxT0ydinD_g&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=91253997a1283af&bpcl=388977

61&biw=1280&bih=890

Page 6: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

5

A Lenda da Vela de Natal

Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e queria ajudar os viajantes, que à noite por ali passavam, deixava na janela da sua casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los. E apesar da doença e a fome, nunca deixou de acender a sua vela. Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade ainda mais pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acederam uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas!

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-a-vela-de-natal

Fonte: http://www.google.com/search?num=10&hl=pt-

PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1280&bih=933&q=lendas&oq=lendas&gs_l=img.3..0l10.174

26.19455.0.20069.6.6.0.0.0.0.82.431.6.6.0...0.0...1ac.1.U8bdHD6Z5Bk#hl=pt-

PT&site=imghp&tbm=isch&sa=1&q=A+Lenda+da+Vela+de+Natal&oq=A+Lenda+da+Vela+de+Natal&gs_l

=img.3...7972.140808.11.142029.2.2.0.0.0.0.168.240.1j1.2.0...0.0...1c.1.B5V3YP1ROQ8&pbx=1&bav=on.

2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=91253997a1283af&bpcl=38897761&biw=1280&bih=890

Page 7: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

6

A Lenda das Renas do Pai Natal

O mito das Renas do Pai Natal foi criado na Europa do séc. XIX, a partir do costume de nos países como o Canadá (Norte), Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve, usando um trenó puxado por renas.

Porém, as renas do Pai Natal são especiais pois, apesar de serem semelhantes às renas que existem nesses países, são as únicas renas que conseguem voar, de modo a que o Pai Natal possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos a todas as crianças do mundo inteiro.

Na tradição Anglo-saxónica original só existem oito renas, número habitualmente utilizado para puxar os trenós tradicionais. Os seus nomes são: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen ou em português, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago. A rena Rudolph ou Rodolfo, que acabou por ser a mais conhecida, só mais tarde integrou o grupo (1939).

Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas para entregar os presentes, encontrou por acaso a rena Rodolfo, que era diferente das suas outras renas pois tinha um nariz vermelho e luminoso. Como nessa noite o nevoeiro era muito intenso, o Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as suas renas de modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo passou a ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-renas-do-pai-natal

Fonte: http://www.google.com/search?num=10&hl=pt-

PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1280&bih=933&q=natak&oq=natak&gs_l=img.3..0i19l10.15

15.6284.0.6529.9.6.3.0.0.0.205.548.5j0j1.6.0.ckjrth..0.0...1.1.xzbQ3Nk6jkg#hl=pt-

PT&site=imghp&tbm=isch&sa=1&q=A+Lenda+das+Renas+do+Pai+Natal&oq=A+Lenda+das+Renas+do+P

ai+Natal&gs_l=img.3...1100939.1103410.2.1105360.12.7.0.0.0.2.204.507.4j0j1.5.0.ckjrth..0.0...1.1.FT2_s

71RqMI&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=935179bb4384afc0&bpcl=39314241&biw=1280&bih=

890

Page 8: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

7

A Lenda de São Nicolau

Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.

Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.

Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.

Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.

S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.

S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de Dezembro)

A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que esta carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema.

Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam

Page 9: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

8

as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.

Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro.

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-sao-nicolau-pai-natal-papai-noel

Fonte: http://www.google.com/search?num=10&hl=pt-

BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1280&bih=933&q=A+Lenda+de+S%C3%A3o+Nicol

au&oq=A+Lenda+de+S%C3%A3o+Nicolau&gs_l=img.3..0i24.445.445.0.1226.1.1.0.0.0.0.66.66.1

.1.0...0.0...1ac.1.2Zy3WrlUUj8

Page 10: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

9

A Lenda dos Reis Magos

Conta a Lenda que, vindos do Oriente, três Reis Magos, Melchior, Gaspar e Baltazar, seguiram a Estrela de Belém, que os levou até ao menino Jesus. Os Magos, ao saber que se tratava do nascimento de um rei, tinham perguntado ao Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que de nada sabia, pediu aos Reis Magos que assim que O encontrassem, o informassem sobre o local do nascimento, de modo a poder também ele visitá-Lo. É claro que a intenção de Herodes era ver-se livre desse novo Rei, pois considerava-O uma ameaça.

Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus, celebraram com júbilo o Seu nascimento oferecendo-Lhe Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como Rei dos Judeus.

Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes, após serem alertados em sonhos, da intenção deste em matar Jesus.

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-reis-magos

Fonte:http://www.google.com/search?num=10&hl=pt-

PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1280&bih=933&q=natak&oq=natak&gs_l=img.3..0i19l10.15

15.6284.0.6529.9.6.3.0.0.0.205.548.5j0j1.6.0.ckjrth..0.0...1.1.xzbQ3Nk6jkg#hl=pt-

PT&site=imghp&tbm=isch&sa=1&q=A+Lenda+dos+Reis+Magos&oq=A+Lenda+dos+Reis+Magos&gs_l=i

mg.3...131603.131603.4.132552.1.1.0.0.0.0.144.144.0j1.1.0.ckjrth..0.0...1.1.YdEedQpV5UU&pbx=1&bav

=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=935179bb4384afc0&bpcl=39314241&biw=1280&bih=890

Page 11: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

10

Contos

Page 12: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

11

O Atraso do Pai Natal

Todos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena aldeia levar os

presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma desgraça: O Pai Natal atrasou-

se, e as crianças da aldeia ficaram preocupadas, pois ainda não receberam os

presentes.

- Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus amigos.

- Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal ainda não foi à nossa casa!

- O Pai Natal atrasou-se?! – Perguntou uma das crianças.

- Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra.

- Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – falou entusiasmada uma criança.

- Boa ideia! – Disseram todos – Vamos à casa dele!

Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal, e quando lá

chegaram bateram à porta e disseram:

- Pai Natal! Somos nós, as crianças da aldeia.

O Pai Natal foi abrir a porta e disse:

- Entrem crianças, entrem. Desculpem-me eu tenho uma rena doente e tive de arranjar

outra, ia agora mesmo para a aldeia…

- Pai Natal, nós não sabíamos o que tinha acontecido e ficámos preocupados, mas

agora já estamos mais descansadas. – Interromperam as crianças.

- Agora podemos ir todos no meu trenó para a aldeia! – Sugeriu o Pai Natal.

- Sim! Nós íamos adorar.

- Então vamos!

Foram todos para a aldeia, mas quando lá chegaram encontraram as mães muito

preocupadas com o desaparecimento dos seus filhos, e com o atraso do Pai Natal.

- Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as nossas mães, e elas agora estão preocupadas.

- Olhem – disse uma das mães – não são os nossos filhos e o Pai Natal?

- São! Mas como é que os nossos filhos estão com o Pai Natal?

- Pois não sabemos!

Já era muito tarde, e já passava muito da hora de abrir os presentes.

- Fomos ver o Pai Natal, porque ele estava atrasado e esquecemo-nos de vos avisar,

desculpem! – Disseram todas as crianças, envergonhadas.

Uma das mães respondeu:

- Não faz mal, o que importa é que todos estão bem. Vamos abrir as prendas?

O Pai Natal deu então os presentes às crianças e prometeu nuca mais se atrasar.

Fonte: http://natal.com.pt/contos-o-atraso-do-pai-natal

Page 13: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

12

O Natal Daquele Ano

O Francisco frequentava o terceiro ano de escolaridade com muito bom

aproveitamento. Era um miúdo admirável! Já vivera razoavelmente mas, actualmente,

sofria as consequências da quase indigência do pai por, no início daquele ano, ter

perdido o emprego. Era um bom trabalhador, mas a oficina fechara.

Andava o miudinho muito triste e amargurado porque a fome, o frio e a tristeza eram o

pão-nosso de cada dia naquela casa.

Como habitualmente, ao aproximarem-se as férias do Natal, a professora mandou que

os alunos fizessem uma redacção sobre essa quadra festiva.

O Francisco debruça-se sobre o papel e, numa letra mais adulta que infantil, intitula a

sua composição de APELO e escreve:

«Menino Jesus: não acredito no que tenho ouvido dizer a teu respeito, ou seja, que só

dás a quem já tem, e nada dás a quem nada tem! Explico-te porquê: eu sei que são os

pais a darem essas prendas e não tu, que tens mais que fazer; se fosses tu, de

certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres.»

Sim, eu tenho certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais

pobres. Sim, eu tenho a certeza que seria assim, pois nunca te esqueces que também

nasceste pobre e pobre morreste.

«Não venho pedir nada para mim. Quero lembrar-me que o meu pai está há um ano

sem trabalho e precisa de ganhar dinheiro para nos sustentar. Por isso, não te

esqueças de lhe arranjar um emprego. Eu sei que Natal quer dizer nascimento e, olha,

nós também nascemos e, com certeza, não foi para que morrêssemos já, sem dar

testemunho sobre a terra. Se assim fosse, como é que poderíamos dar os parabéns

pelo teu aniversário?! Já agora podes ficar a saber que eu nasci no mesmo dia: nasci

no Natal»

Pouco antes de as férias começarem, a professora chamou o Francisco e disse-lhe

que tinha arranjado trabalho para o seu pai e, que já poderia começar a trabalhar no

princípio de Janeiro do próximo ano. Foi tal a alegria dele que chorou copiosamente e,

então, passou a andar tão contente, que os pais não sabiam que dizer. No entanto ele

não disse porque é que andava assim.

Na véspera de Natal todos se deitaram cedo, pois a consoada consistiria em sopa e

pão, por o dono da mercearia, atendendo ao dia que era, ter condescendido em

acrescentar ao rol do livro da dívidas.

O Francisco não adormeceu logo. Depois de ter verificado que toda a gente estava a

dormir, foi colocar o seu sapatinho à porta do quarto dos pais, com um bilhete dentro.

No dia de Natal, a mãe, que era sempre a primeira a levantar-se, ao sair do quarto

tropeçou no sapato do filho. Baixou-se, pegou nele, e leu o bilhete: "Pai, a partir de

Janeiro vai ter trabalho. Foi a minha professora que lho arranjou, por causa da minha

redacção ao Menino Jesus. É a nossa prenda de Natal".

Page 14: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

13

Com as lágrimas nos olhos, de contentamento já se vê, aquele casal entrou, pé ante

pé, no quarto do filho. Ao vê-lo profundamente adormecido e a sorrir, ambos disseram:

eis aqui o nosso Menino Jesus!

Fonte: http://natal.com.pt/contos-o-natal-daquele-ano

O Pinheiro de Natal

Conta a história que na noite de Natal, junto ao presépio, se encontravam três árvores:

Uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro. As três árvores ao verem Jesus nascer,

quiseram oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao

menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas

doces tâmaras. Mas o pinheiro como não tinha nada para oferecer, ficou muito infeliz.

As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao menino

Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e adornando o

pinheiro que assim se ofereceu ao menino Jesus.

Fonte: http://natal.com.pt/contos-pinheiro-de-natal

Page 15: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

14

O Sonho do Pai Natal

O Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria acordar. Era véspera

de Natal e todos estavam felizes!

Ninguém estava sozinho! Todos tinham família, e uma casa onde estar, com a mesa

pronta para a ceia de natal e com comida para todos. Não havia pobreza, nem ódio,

nem guerras. Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões nem má educação, e o

Pai Natal via como todos eram carinhosos uns com os outros. As pessoas que se

encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de

natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do pinheiro. Nem cão nem

gato estavam sozinhos nesta noite fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde

ficar.

E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de tanta felicidade ao ver o mundo cheio

de paz, amor e harmonia!

Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho maravilhoso, e ficou

triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o natal em

alegria, paz e comunhão com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor.

Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a ter um

Natal Feliz!

Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribui-las esta

noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no coração de todos

nós!.

E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que um dia

possa ver o seu lindo sonho concretizado.

Fonte: http://natal.com.pt/contos-sonho-do-pai-natal

Page 16: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

15

Poemas

Page 17: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

16

A Manjedoura Pequenina

Repara a Manjedoura pequenina

E entenderás, na benção que te invade,

Que Jesus nos impele à disciplina

Pelo rude caminho da humildade.

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-a-manjedoura-pequenina

A Última Árvore de Natal

Eu vi um camião cheio de árvores de Natal

E cada uma tinha uma história para contar,

O motorista colocou-as numa fileira

Esperando que as pessoas as viessem comprar.

Ele pendurou umas luzinhas brilhantes

E uma placa em que se podia ler

"ÁRVORES DE NATAL"

e em vermelho escrevia

"ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER"

Ele serviu-se de chocolate quente

Numa garrafa térmica fumegante,

E assim começou a nevar

Enquanto uma família estacionava esfuziante,

Uma mãe, um pai, e um menino

Pararam o carro, rapidinho

Vieram, caminhando, e começaram a procurar

A perfeita árvore para se decorar.

O garotinho ia à frente,

com seu olhar reluzente, a exclamar:

"Elas têm cheiro de Natal, mamã!

Sinto o cheiro de Natal em todo lugar."

"Vamos comprar uma árvore de quilômetros de altura!

A maior que pudermos encontrar!

Uma árvore que encoste no tecto!

Uma que nem se possa carregar!"

"Uma árvore tão grande

Que até mesmo o Pai Natal, quando olhar,

Vai se admirar:

“Esta é a árvore mais bela

Page 18: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

17

Que já vi neste Natal!”.

Para achar o pinheirinho perfeito

Procuraram com muita prontidão

Aqui e ali, e até mais de uma vez,

O papa examinou e balançou mais de seis!

"Mamã, mamã encontrei, encontrei!

O pinheirinho que mais gostei!

Tem um galhinho quebrado

Mas que pode ficar disfarçado."

"Do anjinho da vovó tiraremos o pó

E lá no alto esperando

Ficará nos guardando.

Podemos comprá-la? Por favor, por favor!

Pediu com fervor."

"Que tal tomarmos chocolate quente?"

Perguntou o vendedor indulgente.

Enquanto abria a garrafa para aquela gente.

"Isto sim vai aquecer o ambiente!"

Em três pequenos copos de papel

Ele serviu o chocolate espumante,

Enquanto brindavam, esperançosos,

Por mais um Natal esfuziante.

"Você escolheu certinho", disse ele,

"Este é realmente o melhor dos pinheirinhos".

Mas o garotinho estava agoniado,

Pois o preço, para o pai, era muito elevado “Feliz Natal", disse o homem,

Amarrando o pinheirinho com um cordão.

"A árvore é sua com uma condição:

Manter uma promessa de Natal."

"Na noite de Natal,

Quando for deitar e rezar,

Prometa no seu coraçãozinho guardar

O encanto do Dia de Natal!"

"Agora corra para casa!

Pois este vento gelado

Suas bochechas têm queimado.

E peça ao papai para com todo cuidado

Enfeitá-la com os ornamentos comprados.

E que, no fim da empreitada,

Mate-lhe a sede, coitada!"

E assim foi com o vento zunindo

Durante a noite gelada

Tendo o homem dado árvore,

Após árvore,

Após árvore...

Page 19: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

18

Para cada pessoa que apareceu,

Brindou com o chocolate espumante

Nos pequenos copos, tão quentes,

Para manter aconchegante o ambiente.

Quem jurou manter a promessa

De guardar no coração o encanto do Natal,

Saiu na noite contente

Cantando canções alegremente.

E quando tudo acabou

Só uma árvore restou:

Mas ninguém estava lá

Para esta árvore adotar.

O homem que vendia árvores, então,

Vestiu seu grosso casacão

E partiu para a floresta

Com a última árvore da festa.

Ele deixou o pinheirinho

Perto de um pequeno riachinho.

Para que as criaturas, sem pousada,

Pudessem fazer dela sua morada.

Ele sorria enquanto tirava os flocos de neve

Que na sua barba encontrava.

Foi aí que de trás de um arbusto

Uma rena quase lhe pregou um susto.

Olhou para ela e sorriu.

Fazendo um carinho na grande criatura,

Pensou com brandura:

"Parece que o Natal chegou novamente!."

"Ainda temos muito chão,

E muitas coisas por fazer!

Vamos para casa, amigo, trabalhar

Neste Natal que vai começar.

Ele olhou para o céu,

Ouviu os sinos a tocar,

E, num pestanejar...

O vendedor desapareceu!

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-a-ultima-arvore-de-natal

Page 20: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

19

Árvore de Natal

Quisera Senhor, neste Natal, armar uma árvore

dentro do meu coração e nela pendurar em vez de

presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e de perto. Os antigos e

os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os

que raramente encontro. Os sempre lembrados

e os que às vezes ficam esquecidos.

Os constantes e os intermitentes. Os

das horas difíceis e nos das horas alegres,

os que sem querer, eu magoei, ou,

sem querer me magoaram. Aqueles a quem

conheço profundamente e aqueles de quem não me

são conhecidos , a não ser as aparências. Os que

pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus

amigos humildes a meus amigos importantes. Os nomes

de todos os que já passaram pela minha vida.

Uma árvore

de muitas raízes muito profundas para que seus nomes nunca

mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos,

para que novos nomes vindos de todas as partes, venham

juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis

para que nossa amizade, seja um aumento de repouso nas lutas

da vida.

Que o natal esteja vivo dentro de nós em cada dia do ano

que se inicia, para que possamos viver sempre o amor

e a fraternidade.

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-arvore-de-natal

Page 21: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

20

Cartinhas pro Senhor

Me disseram que já passei da idade

De cartinhas pro Senhor, eu escrever.

Mas a vida me ensinou tantas coisas

E uma elas é ...

Nunca deixar um sonho esmorecer.

Lembro quando ainda menina

Minha alegria em poder enviar minha cartinha,

E aguardava ansiosa pela noite

Em que este meu Bom Velhinho,

Lindo e Amado

Com seu trenó voando pelas alturas

Encontraria tempo de em minha janela passar

Deixando sob meus sapatinhos

Dentro do que pedi, o que ele podia me dar.

Há tempos que nada lhe escrevo

Há tempos que nada lhe peço ...

Pois acho que chega uma certa hora

Que devemos dar chance

A tantas outras criaturas

Que assim como eu, também o amam

E tem seus pedidos a fazer,

Na esperança de muitos de seus sonhos

Com a sua valiosa ajuda, realizar.

Aprendemos com nossos pais

No transcorrer de nossas vidas,

Que nem sempre podemos receber o que pedimos

E o mais importante não é só o aprender,

Mas aceitar com muita resignação

O que nos pode ser ofertado.

Tudo tem uma hora para acontecer

E se ainda não aconteceu, é porque não é o momento

De em nossas vidas este "algo mais" chegar.

Mas como disse antes, Querido Pai Natal!

Hoje me sinto como naqueles tempos de menina,

Ao parar, para uma carta lhe escrever

Onde o papel e o lápis se uniam como porta-voz

De todos os meus desejos e sonhos.

E me vi cheia de esperança

Com a alegria de uma criança

Que irá esperar nesta Noite de Natal

O seu presente mais especial.

Page 22: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

21

Não mais deixarei os pequenos sapatinhos

A espera de acordar, e vê-los cobertos de presentes.

Deixarei sim, as janelas abertas

Com flores espalhadas por todos os cantos

Numa demonstração de felicidade e alegria

Pela sua chegada e

Por ser merecedora de visita tão ilustre.

Segue nesta cartinha, o meu pedido tão sonhado!

Ele vem do fundo do meu coração,

Que com tamanha emoção

Lágrimas deslizam de meus olhos

E já começam a molhar este papel.

Meu Bom Velhinho ...

Hoje, voltando aos velhos tempos,

Venho fazer um pedido muito especial.

O Senhor mais do que ninguém

Conhece este coração,

Que bate sempre no ritmo de uma

Grande e única paixão.

Se não for pedir muito Pai Natal

Faça que esta Noite de Natal

Seja a mais feliz dos últimos tempos.

Traga para junto de mim o outro coração

Que também vive desta mesma emoção

Para que possamos nos unir e deixar para a eternidade

Marcas do que é a força de um sonho, e mais ...

A força de um Grande Amor.

Desculpe tomar seu tempo, com todas estas palavras.

Mas além da saudade de escrever para o Senhor

Este sonho é por demais esperado realizar.

E gostaria de para sempre,

Esta Noite de Natal eternizar.

Querido Pai Natal...

Se não nos encontrarmos na madrugada,

Deixo um beijo carinhoso e o desejo

De que o seu Natal seja tão maravilhoso,

Quanto tenho a certeza, de que o meu

Também " O Será ".

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-cartinhas-pro-senhor

Page 23: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

22

Chegou o Natal

Chegou o Natal e o Pai natal

Desceu da chaminé e passou pela Guiné,

Deu muitas prendas que foram as agendas.

A cada um dando a mão,

Passaremos um natal

Com mais paz no coração!

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-chegou-o-natal

É Natal

É Natal e por esse Mundo,

Quantos Corações sem Esperança

Quantas Lágrimas Rolando

Num Rostinho de Criança

Quanta Criança Descalça,

Rotinha, Magra, Faminta,

Apelando para o Mundo

Na Rua Estende a Mãozita...

Ah se eu fosse Poderosa

Bem Mais do que um Simples Ser,

Não Haveria no Mundo

Uma Criança a Sofrer

Por isso meu Bom Jesus

Quando o Sino Badalar

Vou fazer uma Oração

Tua Imagem Adorar

Pedirei Paz para o Mundo

Muito Amor para os Pequeninos

Alegria para os que Choram

E Pão para os Pobrezinhos

E Ajudando os que Sofrem

A Cada um Dando a Mão

Passaremos um Natal

Com mais Paz no Coração.

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-e-natal

Page 24: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

23

Estrelas Cintilantes

São tão brilhantes,

Tão cintilantes,

A piscar no céu,

Mesmo em cima do nosso chapéu.

Certo dia,

Caiu uma estrelinha,

Que precisava de companhia,

De uma rapariguinha.

Encontrou uma menina,

Já a dormir,

Era pequenina,

Mas começou a sorrir.

A menina estava encantada,

Assim como a estrelinha,

Ficou aconchegada,

Com a nova amiguinha.

Num outro dia,

tinha a estrelinha de partir,

despediu-se da sua companhia,

que estava a sorrir.

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-estrelas-cintilantes

História Antiga

Era uma vez, lá na Judeia, um rei.

Feio bicho, de resto:

Uma cara de burro sem cabresto

E duas grandes tranças.

A gente olhava, reparava e via

Que naquela figura não havia

Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.

Porque um dia,

O malvado,

Só por ter o poder de quem é rei

Por não ter coração,

Sem mais nem menos,

Mandou matar quantos eram pequenos

Nas cidades e aldeias da nação.

Page 25: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

24

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu

Que, num burrinho pela areia fora,

Fugiu

Daquelas mãos de sangue um pequenito

Que o vivo sol da vida acarinhou;

E bastou

Esse palmo de sonho

Para encher este mundo de alegria;

Para crescer, ser Deus;

E meter no inferno o tal das tranças,

Só porque ele não gostava de crianças.

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-historia-antiga

Na Quadra Que Se Aproxima

Na Quadra que se aproxima

De Paz e Fraternidade

É maior minha tristeza

Mais me dói a saudade

Tão longe dos Entes Queridos

Tão longe da minha Angola

Recordo e tenho saudades

dos nossos Natais d'outrora

Quem dera voltar atrás

Ao tempo que já passou

A felicidade é fugaz...

Só a saudade ficou.

Enviado por Maria da Luz Pedrosa:

Quero dedicar este poema aos meus irmãos que se encontram em Angola e que eu já

não vejo há mais de 30 anos, minhas cunhadas, sobrinhos, tias e primos.

Feliz Natal para todos e que continue viva a esperança de vos abraçar um dia.

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-quadra-que-se-aproxima

Page 26: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

25

Nasce Uma Criança Divina

E nesta noite de alegria, o amor nasceu ...

O amor de um homem e de uma mulher ..

O amor universal ...

Nascia uma criança de luz,

de muita luz ...

Uma criança que seria a esperança do mundo ..

Uma criança vinda dos Céus ...

Uma criança que nos ensinaria por todos os séculos o Amor,

o perdão ..

Uma criança que traria para nós a felicidade interior ... a paz interior ...

Com esta criança aprenderíamos a sorrir, a sermos dignos, a sermos eternamente

felizes ...

No seu grande Amor...

Na sua infinita Paz!!

Nessa noite, uma estrela cruzou os céus,

Anunciando a sua chegada ..

E brilhou nos nossos olhos,

Nos nossos corações!!

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-nasce-uma-crianca-divina

Natal - Tempo de Alegria

Natal

Tempo de alegria e esperança,

Que no presépio irradia,

Dos olhos duma Criança.

Natal

Luz que veio da gruta,

Apelando a uma vida pura,

A uma nova humanidade.

Porque esta se envolveu nas trevas,

Semeando a fome e as guerras,

Em vez da justiça, paz e amor.

Natal

Seja pois o prenúncio duma nova primavera,

Em todos os lugares da Terra

Que resplandeça em cada lar, em cada família,

Page 27: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

26

O fruto perene desta magia,

Desta quadra divinal.

Para que todos possam sentir

A mensagem do Senhor,

A paz, a solidariedade, o amor

E todos possam cantar com alegria,

Em plena sintonia:

É NATAL! É NATAL! É NATAL!

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-natal-tempo-de-alegria

Neste Natal

Neste Natal não peças só coisas boas porque,

Quem passou pela vida em branca nuvem

E em plácido repouso adormeceu

Quem não sentiu o frio da desgraça,

Quem passou pela vida e não sofreu...

Foi espectro de homem, não foi homem,

Só passou pela vida, não viveu!

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-neste-natal

Repicam os Sinos com Fervor

Repicam sinos, com fervor, nos campanários,

alvoroçados com notícia que os seduz;

gritam aos povos e aos recantos solitários:

Nasceu Jesus! Nasceu Jesus! Nasceu Jesus!

A boa nova vem dos magos legendários,

aqui trazidos pela estrela que conduz:

bichos, pastores, anjos, todos solidários,

reverenciam o pequenino rei da LUZ!

Menino Deus que se fez homem por bondade,

doou-se a nós, livrando-nos de todo o mal,

e ensinou-nos que a maior felicidade

é ser fraterno, amando a todos por igual.

Enquanto houver alguém que viva essa verdade,

ao relembrar o nascimento divinal,

a voz dos sinos se ouvirá na Eternidade:

Feliz Natal! Feliz Natal! Feliz Natal!

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-repicam-sinos-com-fervor

Page 28: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

27

Se Eu Pudesse

SE eu pudesse

Eu queria

A todo o mundo

dar Alegria

Paz, Pão

e muito Amor

Habitação

E dar valor

ao Ser Humano

em qualquer lugar

sem raça, cor

ou religião descriminar.

Se eu pudesse

Eu fazia

uma grande revolução

Para que ninguém passasse fome

ou outro tipo de privação

Festejaria cada dia

Como algo especial

Reunia as famílias

Como se faz no Natal.

Um intercâmbio de afectos

Eu iria promover

Muitas prendas haveria

dando a todos prazer

Isto tudo e muito mais

Eu faria se pudesse

A todos daria saúde

Para que ninguém morresse.

Mas tudo isto é utopia

A realidade é bem diferente

Não faz mal porém sonhar

A fantasia, ajuda a gente!

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-se-eu-pudesse

Semente Cultivada

Semente cultivada,

Em terra adoentada,

Longe de água,

Seio longínquo;

Crente na vida,

Page 29: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

28

Semente geminaste,

Tornas-te pinheiro,

Nunca antes sonhado,

Tamanha dimensão,

A luz cativou,

Era ela a estrela

Do nosso senhor;

Pinheiro manso,

Que tornas-te bravo,

Foste a via infante,

Dos três reis magos;

Mapa do menino,

Caminho do senhor,

Mapa ancestral,

Do filho do criador;

Entre ramos,

E o teu tronco,

A luz da lua, encaminhava,

Os incansáveis perseguidores

Demandas tradições ancestrais,

Sempre conhecidas,

Comungas a fé,

Em nós…

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-semente-cultivada

Sinos a Tocar

Sinos a tocar

Alegra-se a alma

O Natal está a chegar

Mesas adornadas de amor

Voz afinada em cânticos de louvor

No calor da lareira

Ou na rua, no silêncio a sonhar

Uma estrela amiga se abeira

O menino nasceu

Para o mundo salvar

E o Natal aconteceu

Page 30: Natal (Lendas; Contos; Poemas)

29

Na poesia sou leigo

Um Feliz Natal

O que a todos desejo

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-sinos-a-tocar

Sonho de Natal

Que este Sonho de Natal

No seu sentido integral

Traga uma esperança contida

de amor e fraternidade

e recíproca amizade

p'ra ter mais sentido a vida.

Que termine o sofrimento

Daqueles cujo tormento

É de dor e opressao

Aos tristes dê alegria

E volte a dar companhia

A quem vive em solidão.

Do que o Natal nos traz

Que traga sem falta a paz

De que o mundo bem carece

P'ra que não permita a guerra

Nem haja fome na terra

E um Novo Mundo comece.

Que o Menino da bondade

Permita a realidade

De todos sermos iguais

Em sentimentos unidos

Faça que os dias vividos

Possam ser todos Natais.

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-que-este-sonho-de-natal