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Este documento é o resultado do trabalho final do Módulo de Processamento de Texto (Microsoft Word 2010), realizado na disciplina de Aplicações de Escritório (Curso de Educação e Formação de Operador de Informática).
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Este documento é o resultado do trabalho final do Módulo de Processamento de Texto (Microsoft Word 2010),
realizado na disciplina de Aplicações de Escritório (Curso de Educação e Formação de Operador de Informática).
Jorge Rocha
Lendas, Contos,
Poemas e Tradições
de Natal Fonte: http://natal.com.pt/
Lendas, Contos,
Poemas e Tradições
de Natal Fonte: http://natal.com.pt/
Índice Lendas ......................................................................................................................................... 2
A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel) ........................................... 3
A Lenda dos Reis Magos ...................................................................................................................... 5
A Lenda da Rosa de Natal .................................................................................................................... 6
A Lenda da Vela de Natal .................................................................................................................... 7
A Lenda da Flor de Natal ..................................................................................................................... 8
A Lenda das Renas do Pai Natal .......................................................................................................... 9
Contos ....................................................................................................................................... 10
O Pinheiro de Natal ........................................................................................................................... 11
O Natal Daquele Ano ......................................................................................................................... 12
O Sonho do Pai Natal ......................................................................................................................... 14
O Atraso do Pai Natal ........................................................................................................................ 15
Poemas ...................................................................................................................................... 17
É Natal ............................................................................................................................................... 18
Neste Natal ........................................................................................................................................ 19
Se Eu Pudesse .................................................................................................................................... 20
Sinos a Tocar ...................................................................................................................................... 21
Chegou o Natal .................................................................................................................................. 22
Tradições ................................................................................................................................... 23
O Presépio ......................................................................................................................................... 24
A Coroa de Natal ............................................................................................................................... 25
A Árvore de Natal .............................................................................................................................. 27
A Estrela de Natal .............................................................................................................................. 29
Os Três Reis Magos ............................................................................................................................ 30
A Flor de Natal ................................................................................................................................... 31
O Azevinho ........................................................................................................................................ 32
O Postal de Natal ............................................................................................................................... 33
Lendas
3
Lendas de Natal A Lenda de São Nicolau
(St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)
icolau, filho de cristãos
abastados, nasceu na
segunda metade do século
III, em Patara, uma cidade portuária
muito movimentada.
Conta-se que foi desde muito
cedo que Nicolau se mostrou
generoso. Uma das histórias mais
conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a
sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado
a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e
atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto
de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval
da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do
comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.
Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra
Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou
rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o
padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar
para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na
pobreza.
Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam
quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite
seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro
homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau
costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem
a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.
S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus
restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É
actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.
N
4
Lendas de Natal S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como
figura lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de
S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a
tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do
calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de
Dezembro)
A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e
simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz
um trenó puxado por renas, que esta carregado de prendas e voa, através dos céus,
na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por
cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé,
e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira.
Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark
More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que
este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora
chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de
More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no
Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C.
More reclamou a autoria desse poema.
Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do
mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde
registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de
Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados
postais desejando Boas Festas aos amigos
e familiares.
Actualmente, Há quem atribuía à
época de Natal um significado meramente
consumista. Outros, vêem o Pai Natal
como o espírito da bondade, da oferta. Os
cristãos associam-no à lenda do antigo
santo, representando a generosidade para
com o outro.
Festas Felizes! Fonte: http://natal.com.pt/lendas-sao-nicolau-pai-natal-papai-noel
Actualmente, Há quem atribuia à
época de Natal um significado
meramente consumista. Outros, vêem
o Pai Natal como o espírito da
bondade, da oferta. Os cristãos
associam-no à lenda do antigo santo,
representando a generosidade para
com o outro.
5
Lendas de Natal A Lenda dos Reis Magos
onta a Lenda que, vindos do Oriente, três Reis Magos, Melchior,
Gaspar e Baltazar, seguiram a Estrela de Belém, que os levou até
ao menino Jesus. Os Magos, ao saber que se tratava do nascimento
de um rei, tinham perguntado ao Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que
de nada sabia, pediu aos Reis Magos que assim que O encontrassem, o
informassem sobre o local do nascimento, de modo a poder também ele
visitá-Lo. É claro que a intenção de Herodes era ver-se livre desse novo Rei,
pois considerava-O uma ameaça.
Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus, celebraram com júbilo o
Seu nascimento oferecendo-Lhe Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como
Rei dos Judeus.
Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes, após serem
alertados em sonhos, da intenção deste em matar Jesus.
Fonte: http://natal.com.pt/lendas-reis-magos
C
6
Lendas de Natal A Lenda da Rosa de Natal
Na noite em que o menino Jesus
nasceu, uma pequena pastora, que no
monte guardava o seu rebanho, viu
passar alguns pastores e três Reis
Magos, que se dirigiam para o estábulo
onde Jesus estava, em palhas deitado,
junto de Maria e José. Os pastores
levavam presentes e, os três reis
magos, levavam ricas ofertas de ouro,
incenso e mirra!
A pequena pastora ficou triste, pois
não tinha nada para oferecer ao
menino Jesus, e começou a chorar. Um
anjo, que por ali passava, ao ver
tamanha tristeza, passou junto da menina e, quando as suas lágrimas
caíram na terra gelada, transformou-as em lindas rosas brancas, que a
menina com o coração carregado de felicidade, rapidamente apanhou e levou
como oferta ao menino Jesus.
Fonte: http://natal.com.pt/lendas-a-rosa-de-natal
7
Lendas de Natal A Lenda da Vela de Natal
ra uma vez um pobre
sapateiro que vivia numa
cabana, na encruzilhada
de um caminho, perto de um
pequeno e humilde povoado. Como
era um homem bom e queria
ajudar os viajantes, que
à noite por ali
passavam, deixava na
janela da sua casa, uma
vela acesa todas as
noites, de modo a guiá-
los. E apesar da doença
e a fome, nunca deixou de acender
a sua vela. Veio então uma grande
guerra, e todos os jovens partiram,
deixando a cidade ainda mais
pobre e triste. As pessoas do
povoado ao verem a persistência
daquele pobre sapateiro, que
continuava a viver a sua vida cheio
de esperança e bondade, decidiram
imitá-lo e, naquela noite, que era a
véspera de Natal, todos acederam
uma vela em suas casas,
iluminando todo o povoado. À
meia-noite, os sinos da
igreja começaram a
tocar, anunciando a boa
notícia: a guerra tinha
acabado e os jovens
regressavam às suas
casas!
Todos gritaram: “É um milagre! É
o milagre das velas!”. A partir
daquele dia, acender uma vela
tornou-se tradição em quase todos
os povos, na véspera de Natal.
Fonte: http://natal.com.pt/lendas-a-vela-de-natal
E
8
Lendas de Natal A Lenda da Flor de Natal
iz a lenda, que uma
menina chamada
Pepita, sendo pobre,
não podia oferecer um presente
merecedor ao menino Jesus, na
missa de Natal. Muito triste,
contou o facto ao seu primo
Pedro, que ia com ela a caminho
da igreja. Este disse-lhe que ela
não tinha que estar triste, pois o
que mais importa quando
oferecemos algo a alguém, é o
amor com que oferecemos,
especialmente aos olhos de Jesus.Pepita lembrou-se então de ir recolhendo
alguns ramos secos que ia encontrando pelo caminho, para Lhe oferecer.
Quando chegou à igreja, Pepita olha para os ramos que colheu e começa a
chorar, pois acha esta oferenda muito pobre. Mesmo assim, decide oferecê-
las com todo o seu amor. Entra na igreja e, quando deposita os ramos em
frente da imagem do menino Jesus, estes adquirem uma cor vermelha
brilhante, perante o espanto de toda a congregação presente. Este facto foi
considerado por todos o milagre daquele Natal.
Fonte: http://natal.com.pt/lendas-milagre-flor-de-natal
D
9
Lendas de Natal A Lenda das Renas do Pai Natal
mito das Renas do Pai Natal foi criado na Europa do séc. XIX, a
partir do costume de nos países como o Canadá (Norte), Alasca,
Rússia, Escandinávia e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve,
usando um trenó puxado por renas.
Porém, as renas do Pai Natal são
especiais pois, apesar de serem
semelhantes às renas que existem
nesses países, são as únicas renas
que conseguem voar, de modo a que
o Pai Natal possa entregar os
presentes no dia certo e sem atrasos
a todas as crianças do mundo
inteiro.
Na tradição Anglo-saxónica original
só existem oito renas, número
habitualmente utilizado para puxar
os trenós tradicionais. Os seus
nomes são: Dasher, Dancer, Prancer,
Vixen, Comet, Cupid, Donner e
Blitzen ou em português, Corredora,
Dançarina, Empinadora, Raposa,
Cometa, Cupido, Trovão e
Relâmpago. A rena Rudolph ou
Rodolfo, que acabou por ser a mais
conhecida, só mais tarde integrou o
grupo
(1939).
Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas
para entregar os presentes, encontrou por acaso a
rena Rodolfo, que era diferente das suas outras
renas pois tinha um nariz vermelho e luminoso.
Como nessa noite o nevoeiro era muito intenso, o
Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as suas renas de
modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo passou a
ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.
Fonte: http://natal.com.pt/lendas-renas-do-pai-natal
O
Contos
11
Contos de Natal O Pinheiro de Natal
onta a história que na noite de Natal,
junto ao presépio, se encontravam três
árvores: Uma tamareira, uma oliveira
e um pinheiro. As três árvores ao verem Jesus
nascer, quiseram oferecer-lhe um presente. A
oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao
menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira,
logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces
tâmaras. Mas o pinheiro como não tinha nada
para oferecer, ficou muito infeliz.
As estrelas do céu, vendo a tristeza do
pinheiro, que nada tinha para dar ao menino
Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus
galhos, iluminando e adornando o pinheiro que assim se ofereceu ao menino
Jesus.
Fonte: http://natal.com.pt/contos-pinheiro-de-natal
C
12
Contos de Natal O Natal Daquele Ano
Francisco frequentava o terceiro ano de escolaridade com muito
bom aproveitamento. Era um miúdo admirável! Já vivera
razoavelmente mas, actualmente, sofria as consequências da quase
indigência do pai por, no início daquele ano, ter perdido o emprego. Era um
bom trabalhador, mas a oficina fechara.
Andava o miudinho muito triste e amargurado porque a fome, o frio e a
tristeza eram o pão-nosso de cada dia naquela casa.
Como habitualmente, ao aproximarem-se as férias do Natal, a professora
mandou que os alunos fizessem uma redacção sobre essa quadra festiva.
O Francisco debruça-se sobre o papel e, numa letra mais adulta que infantil,
intitula a sua composição de APELO e escreve:
O
“Menino Jesus: não acredito no que tenho ouvido dizer a teu
respeito, ou seja, que só dás a quem já tem, e nada dás a quem
nada tem! Explico-te porquê: eu sei que são os pais a darem essas
prendas e não tu, que tens mais que fazer; se fosses tu, de certeza
que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres.
Sim, eu tenho certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro
lugar aos mais pobres. Sim, eu tenho a certeza que seria assim,
pois nunca te esqueces que também nasceste pobre e pobre
morreste.
Não venho pedir nada para mim. Quero lembrar-me que o meu pai
está há um ano sem trabalho e precisa de ganhar dinheiro para
nos sustentar. Por isso, não te esqueças de lhe arranjar um
emprego. Eu sei que Natal quer dizer nascimento e, olha, nós
também nascemos e, com certeza, não foi para que morrêssemos
já, sem dar testemunho sobre a terra. Se assim fosse, como é que
poderíamos dar os parabéns pelo teu aniversário?! Já agora podes
ficar a saber que eu nasci no mesmo dia: nasci no Natal”
13
Contos de Natal
Pouco antes de as
férias começarem, a
professora chamou o
Francisco e disse-lhe
que tinha arranjado
trabalho para o seu pai
e, que já poderia
começar a trabalhar no
princípio de Janeiro do
próximo ano. Foi tal a
alegria dele que chorou
copiosamente e, então,
passou a andar tão
contente, que os pais não sabiam que dizer. No entanto ele não disse porque
é que andava assim.
Na véspera de Natal todos se deitaram cedo, pois a consoada consistiria em
sopa e pão, por o dono da mercearia, atendendo ao dia que era, ter
condescendido em acrescentar ao rol do livro das dívidas.
O Francisco não adormeceu logo. Depois de ter verificado que toda a gente
estava a dormir, foi colocar o seu sapatinho à porta do quarto dos pais, com
um bilhete dentro.
No dia de Natal, a mãe, que era sempre a primeira a levantar-se, ao sair do
quarto tropeçou no sapato do filho. Baixou-se, pegou nele, e leu o bilhete:
"Pai, a partir de Janeiro vai ter trabalho. Foi a minha professora que lho
arranjou, por causa da minha redacção ao Menino Jesus. É a nossa prenda
de Natal".
Com as lágrimas nos olhos, de contentamento já se vê, aquele casal entrou,
pé ante pé, no quarto do filho. Ao vê-lo profundamente adormecido e a sorrir,
ambos disseram: eis aqui o nosso Menino Jesus!
[Enviado em Outubro de 2011 por Joaquim dos Santos Marinho]
Fonte: http://natal.com.pt/contos-o-natal-daquele-ano
14
Contos de Natal O Sonho do Pai Natal
Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria
acordar. Era véspera de Natal e todos estavam felizes!
Ninguém estava sozinho! Todos tinham
família, e uma casa onde estar, com a mesa
pronta para a ceia de natal e com comida para
todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras.
Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões
nem má educação, e o Pai Natal via como todos
eram carinhosos uns com os outros. As pessoas
que se encontravam nas ruas, a caminho de casa,
cantarolavam alegremente músicas de natal,
levando as últimas prendas para colocar debaixo
do pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos
nesta noite fria. Todos tinham um lugar
aconchegado onde ficar.
E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de
tanta felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!
Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho
maravilhoso, e ficou triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes,
capazes de celebrar o natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de
terem um lar, comida, roupa e amor.
Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a
ter um Natal Feliz!
Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribui-
las esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no
coração de todos nós!.
E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que
um dia possa ver o seu lindo sonho concretizado.
Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!
Fonte: http://natal.com.pt/contos-sonho-do-pai-natal
O
15
Contos de Natal O Atraso do Pai Natal
odos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena
aldeia levar os presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma
desgraça: O Pai Natal atrasou-se, e as crianças da aldeia ficaram
preocupadas, pois ainda não receberam os presentes.
- Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus
amigos.
- Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal ainda não foi à nossa
casa!
- O Pai Natal atrasou-se?! – Perguntou uma das crianças.
- Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra.
- Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – falou entusiasmada uma criança.
- Boa ideia! – Disseram todos – Vamos à casa dele!
T
16
Contos de Natal Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal, e
quando lá chegaram bateram à porta e disseram:
- Pai Natal! Somos nós, as crianças da aldeia.O Pai Natal foi abrir a porta e
disse:
- Entrem crianças, entrem. Desculpem-me eu tenho uma rena doente e tive
de arranjar outra, ia agora mesmo para a aldeia…
- Pai Natal, nós não sabíamos o que tinha acontecido e ficámos preocupados,
mas agora já estamos mais descansadas. – Interromperam as crianças.
- Agora podemos ir todos no meu trenó para a aldeia! – Sugeriu o Pai Natal.
- Sim! Nós íamos adorar.
- Então vamos!
Foram todos para a aldeia, mas quando lá chegaram encontraram as mães
muito preocupadas com o desaparecimento dos seus filhos, e com o atraso do
Pai Natal.
- Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as nossas mães, e elas agora estão
preocupadas.
- Olhem – disse uma das mães – não são os nossos filhos e o Pai Natal?
- São! Mas como é que os nossos filhos estão com o Pai Natal?
- Pois não sabemos!
Já era muito tarde, e já passava muito da hora de abrir os presentes.
- Fomos ver o Pai Natal, porque ele estava atrasado e esquecemo-nos de vos
avisar, desculpem! – Disseram todas as crianças, envergonhadas.
Uma das mães respondeu:
- Não faz mal, o que importa é que todos estão bem. Vamos abrir as
prendas?
O Pai Natal deu então os presentes às crianças e prometeu nuca mais se
atrasar.
[Enviado em Dezembro de 2011 por Luísa Silva]
Fonte: http://natal.com.pt/contos-o-atraso-do-pai-natal
Poemas
18
Poemas de Natal É Natal
É Natal e por esse Mundo,
Quantos Corações sem Esperança
Quantas Lágrimas Rolando
Num Rostinho de Criança
Quanta Criança Descalça,
Rotinha, Magra, Faminta,
Apelando para o Mundo
Na Rua Estende a Mãozita...
Ah se eu fosse Poderosa
Bem Mais do que um Simples Ser,
Não Haveria no Mundo
Uma Criança a Sofrer
Por isso meu Bom Jesus
Quando o Sino Badalar
Vou fazer uma Oração
Tua Imagem Adorar
Pedirei Paz para o Mundo
Muito Amor para os Pequeninos
Alegria para os que Choram
E Pão para os Pobrezinhos
E Ajudando os que Sofrem
A Cada um Dando a Mão
Passaremos um Natal
Com mais Paz no Coração.
[Maria da Luz Pedrosa]
Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-e-natal
19
Poemas de Natal Neste Natal
Neste Natal não peças só coisas boas porque,
Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu...
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu!
[Enviado por Maria da Luz Pedrosa]
Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-neste-natal
20
Poemas de Natal Se Eu Pudesse
Se eu pudesse
Eu queria
A todo o mundo
dar Alegria
Paz, Pão
e muito Amor
Habitação
E dar valor
ao Ser Humano
em qualquer lugar
sem raça, cor
ou religião descriminar.
Se eu pudesse
Eu fazia
uma grande revolução
Para que ninguém passasse fome
ou outro tipo de privação
Festejaria cada dia
Como algo especial
Reunia as famílias
Como se faz no Natal.
Um intercâmbio de afectos
Eu iria promover
Muitas prendas haveria
dando a todos prazer
Isto tudo e muito mais
Eu faria se pudesse
A todos daria saúde
Para que ninguém morresse.
Mas tudo isto é utopia
A realidade é bem diferente
Não faz mal porém sonhar
A fantasia, ajuda a gente!
[Enviado por: Maria da Piedade Simões Rocha de Matos]
Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-se-eu-pudesse
21
Poemas de Natal
Sinos a Tocar
Sinos a tocar
Alegra-se a alma
O Natal está a chegar
Mesas adornadas de amor
Voz afinada em cânticos de louvor
No calor da lareira
Ou na rua, no silêncio a sonhar
Uma estrela amiga se abeira
O menino nasceu
Para o mundo salvar
E o Natal aconteceu
Na poesia sou leigo
Um Feliz Natal
O que a todos desejo
[Enviado por: José Torres]
Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-sinos-a-tocar
22
Poemas de Natal Chegou o Natal
Chegou o Natal e o Pai natal
Desceu da chaminé e passou pela Guiné,
Deu muitas prendas que foram as agendas.
A cada um dando a mão,
Passaremos um natal
Com mais paz no coração!
[Enviado por Mónica Nunes]
Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-chegou-o-natal
Tradições
24
Tradições de Natal O Presépio
palavra Presépio deriva do latim praesepium, que quer dizer
curral, estábulo ou lugar de recolha de gado.
Conta a tradição católica
que o presépio teve origem
surgiu no séc. XIII, em
Úmbria (região da Itália
central). Foi S. Francisco
de Assis que, com a
permissão do Papa, criou
um presépio com figuras
humanas e animais,
recreando o local de
nascimento de Jesus, que
serviu de pano de fundo
para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso, que
se tornou numa referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o
mundo.
Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por volta do séc.
XVII). É colocado no início do Advento sem a figura do menino Jesus, que
será posta na noite de Natal, após a missa do galo. O presépio é desmontado
no dia seguinte ao Dia de Reis.
Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no presépio, além da
Sagrada família (S. José, Maria e o Menino Jesus), dos pastores e alguns
animais, e dos três Reis Magos, também encontramos figuras como o moleiro
e o seu moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros
personagens típicos da cultura portuguesa. Tradicionalmente feito de barro,
podemos encontrar ainda peças de diversos materiais, desde tecido ou
madeira até porcelana fina.
Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-presepio
A
25
Tradições de Natal A Coroa de Natal
Advento (Adventus: chegada e Advenire: chegar a) traduz-se no
primeiro tempo do ano litúrgico que antecede o Natal (corresponde
às quatro semanas antes do Natal). Os cristãos consideram-no um
tempo de preparação e de alegria que antecede o nascimento de Jesus. É um
tempo para promover o arrependimento, a harmonia e a paz, e celebrar a
vinda de Jesus Cristo à terra.
Entre os vários símbolos do Advento, encontramos a coroa de Natal ou
grinalda do Advento.
O uso de coroas como decoração é um costume antigo. Os romanos usavam
ramos verdes que enrolavam nas suas coroas. Também exibiam coroas de
ramos verdes nas suas portas como sinal de saúde para todos os que lá
habitavam.
A coroa de Natal caracteriza-se por ser feita de galhos verdes entrelaçados,
de cipreste ou abeto, que representam a vida. Os seus galhos verdes, mesmo
no inverno, significa que os cristãos devem manter a fé e a esperança,
apesar de todas as contrariedades.
A coroa de Natal forma um círculo que representa a união existente entre
Deus e os Homens, símbolo contínuo e eterno de amor a Deus e ao próximo e
Dele pelos Homens.
O
26
Tradições de Natal
Tradicionalmente, é decorada com quatro velas que representam as quatro
semanas do Advento. As velas são acesas, uma a uma, a cada domingo, até
estarem todas acesas. As velas indicam a proximidade do nascimento de
Jesus, o Salvador, que trará luz ao mundo. Representam também a fé, a
celebração e a alegria pelo Seu nascimento. A primeira vela a ser acesa
representa o perdão que Deus concedeu a Adão e Eva; a segunda vela
representa a fé de Abraão, a quem se anunciou a terra prometida; a terceira
vela recorda a alegria do rei David quando Deus prometeu eterna aliança; a
quarta e última vela lembra os ensinamentos dos profetas, que anunciaram
a vinda do Salvador. Normalmente, as cores das velas acompanham as cores
das vestes litúrgicas do sacerdote nesta época (cor roxa para as velas que
correspondem ao primeiro, segundo e quarto domingo, e a cor rosa para a
vela do terceiro domingo).
A colocação da fita e do laço vermelho, envolvendo a grinalda, simbolizam o
amor de Deus por todos nós, renascido pela vinda de Jesus.
As bolas, frutas ou pinhas que se podem colocar na coroa representam o
fruto do Espírito Santo que sai dos corações de cada cristão.
A colocação da coroa de Natal numa casa representa a presença de Jesus
nesse lar. É costume ser posta na porta de entrada, mas pode também pode
ser colocada dentro de casa.
Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-coroa-de-natal
27
Tradições de Natal A Árvore de Natal
uso de uma árvore como símbolo remonta desde o segundo milénio
antes de cristo. Os Indo-europeus consideravam as árvores expressão
de fertilidade, prestando-lhe culto. Por outro lado, a civilização
Egípcia atribuía à tamareira o significado vida, representando os vários
estágios da vida humana (árvore da vida). Esta era enfeitada com doces e
frutas. Também os Gregos usavam as árvores como “intermediários” entre o
céu e a terra, fazendo através delas, reverência aos deuses. Os Romanos
costumavam enfeitar pinheiros com máscaras de Baco, o deus do
vinho, para venerar o deus Saturno, que era o deus da
agricultura, da justiça e da força. A festa era chamada de
“Saturnália” e coincidia com o nosso Natal. Já na China, o
pinheiro significa longevidade, enquanto no Japão simboliza
imortalidade.
A primeira referência à árvore de Natal
aparece no séc. XVI, na Alemanha
(Straßburg), que é hoje território francês
(Strasbourg), e conhecemos por
Estrasburgo. As famílias de lá
costumavam enfeitar os pinheiros, na
época de Natal, com luzes, flores de
papel colorido, doces e frutas. Esse
costume foi-se espalhando
primeiro por França (séc.
XIX), Inglaterra (séc. XIX),
Estados Unidos e,
no séc. XX, tornou-se
tradição em Espanha e
na maior parte dos países
da América Latina.
Também se conta que
a origem da árvore de
natal foi quando o
sacerdote Martinho Lutero, também no
séc. XVI, adornou uma árvore com luzes no dia de Natal, de modo a
simbolizar o nascimento de Jesus, luz do mundo.
No início, a Igreja Cristã negou-se a adoptar esta tradição pagã. O pinheiro
de Natal só passou a fazer parte das decorações natalícias nos lares cristãos
há cerca de 100 anos. Quando os missionários adoptaram o costume da
árvore de Natal, escolheram o abeto, de forma triangular, para representar
a Santíssima trindade, de modo a apagar a simbologia pagã associada.
O
28
Tradições de Natal Segundo a tradição alemã, ao decorar árvore de Natal, deveremos incluir
doze adornos, de modo a garantir a felicidade desse lar, que passamos a
nomear:
- Uma casa, que significa protecção;
- Um coelho, que significa esperança;
- Uma chávena, que significa hospitalidade;
- Um pássaro, que significa alegria;
- Uma rosa, que significa afecto;
- Um cesto de frutas, que significa generosidade;
- Um peixe, que significa a bênção de Cristo;
- Uma pinha, que significa abundância;
- Um pai Natal, que significa generosidade;
- Um cesto de flores, que significa bons desejos;
- Um coração, que significa amor;
- Luz, que significa a vida (Cristo).
Hoje em dia encontramos a árvore de Natal em quase todas as casas, quer se
trate de famílias cristãs ou não, como elemento decorativo da época de
Natal.
Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-arvore-de-natal
29
Tradições de Natal A Estrela de Natal
estrela de Natal, também conhecida como a estrela de Belém, tornou-
se num ornamento típico das nossas casas, na época de Natal.
É colocada no topo da árvore de Natal ou no presépio e lembra-nos a
estrela que guiou os três Reis Magos até ao local onde o menino Jesus
nasceu.
A estrela característica possui
quatro pontas que representam
os pontos cardeais (norte, sul,
este, oeste) e uma cauda
luminosa, fazendo lembrar um
cometa. Também se usa a estrela
de cinco pontas lembrando o ser
humano (Cabeça, braços e
pernas).
A estrela de Natal para além de
ter orientado os reis magos,
representa a Luz do Mundo,
Jesus Cristo.
Cientificamente, Johannes
Kepler, astrónomo, matemático e
astrólogo alemão do séc. XVII,
explica o aparecimento da estrela de Belém com o facto de ter havido, na
altura, uma conjunção entre o planeta Júpiter e o planeta Saturno, na
constelação de peixes, que levou a formação de uma luz intensa, fora do
normal, e que deu origem a esta “estrela”.
A referência bíblica da estrela de Natal é feita no Evangelho de Mateus,
onde relata a vinda de sábios do oriente para visitar o Messias recém-
nascido. Como não sabiam onde se encontrava Jesus, os três Reis Magos
perguntaram na corte do Rei Herodes, mas sem sucesso. Herodes ao saber
do nascimento do Rei dos Judeus, pediu-lhes que assim que encontrassem
Jesus, o informassem.
Os reis magos, vendo surgir no céu uma luz intensa, seguiram-na,
encontrando em Belém o menino Jesus. Estes ofereceram a Jesus prendas
mas não voltaram à corte do Rei Herodes.
Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-estrela-de-natal
A
30
Tradições de Natal Os Três Reis Magos
s três Reis Magos surgem como sábios vindos do Oriente com o
propósito de venerarem o Menino Jesus, o novo Rei dos Judeus que
tinha nascido.
O caminho até Belém onde se
encontrava o Menino, é-lhes indicado
por uma estrela, a Estrela de Belém e
devido à grande distância percorrida
pelos Reis Magos até lá, diz-se que a
visita destes se fez no dia 6 de
Janeiro.
É no Evangelho de S. Mateus que
encontramos a única referência à
existência dos Reis Magos. Foi no séc.
V que Orígenes, erudito da igreja antiga e Leão Magno, sacerdote e mais
tarde Papa e Santo, lhes conferem o título de Reis Magos. E só no séc. VII é
que lhe foram atribuídos nomes: Gaspar ("aquele que vai inspeccionar),
Baltazar ("Deus manifesta o Rei") e Belchior/Melchior/Melquior ("meu Rei é
luz"). No séc. XV é associada uma raça a cada um dos Reis Magos, de modo a
representar toda a raça humana que se conhecia na época.
Por tradição diz-se que são três devido aos três presentes oferecidos: Ouro,
Incenso e Mirra. Crê-se que não seriam propriamente Reis mas talvez
Sacerdotes, Conselheiros ou até Astrónomos.
Na antiguidade, era costume oferecer-se ouro a um Rei, incenso a um
Sacerdote e mirra a um Profeta. Por isso Belchior, de raça branca, ofereceu
ouro reconhecendo-Lhe realeza; Gaspar, representando a raça amarela,
ofereceu-Lhe incenso atribuindo-lhe divindade e, finalmente Baltazar, de
raça negra, ofereceu mirra que representava a imortalidade.
É na idade média que começa a devoção aos Reis Magos e, no séc. VI as suas
relíquias são levadas de Istambul para Milão. Sendo já considerados Santos
em 1164, foram levados para a catedral de Colónia, na Alemanha.
Actualmente, os Reis Magos fazem parte das tradições de Natal,
nomeadamente pelas suas figuras, que são colocadas junto ao presépio.
Celebram o nascimento de Jesus, através da sua visita e da oferta de
presentes, criando-se a tradição de trocar prendas nesta época festiva. Daí
que, em países como a Espanha, se proceda à troca de prendas só no dia 6 de
Janeiro.
Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-tres-reis-magos
O
31
Tradições de Natal A Flor de Natal
lanta de cor vermelha muito usada para fins decorativos na época de
Natal, a flor-de-natal, estrela-de-natal ou poinsétia é uma planta de
origem mexicana. O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que
significa “a mais bela das eufórbias”.
Esta planta floresce no solstício de inverno, coincidindo com a época de
Natal, no hemisfério norte, e por isso pouco conhecida em países do
hemisfério sul.
Também se associa ao Natal devido a uma lenda mexicana que transforma
os ramos secos de uma menina em lindas folhas vermelhas, que são
oferecidas ao menino Jesus.
Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-flor-de-natal
P
32
Tradições de Natal O Azevinho
rbusto de folha persistente, o azevinho nasce espontaneamente na
Europa, perdurando todo o inverno.
Pertence à família das Aquifoliaceae, cujos ramos verdes constituídos
por folhas brilhantes possuem espinhos afiados, contrastando com os seus
frutos verm elhos, bagas ou azevinhos. É um arbusto de crescimento
bastante lento que pode durar cerca de 100 anos. Possui flores brancas de
pequena dimensão.
Hoje em dia é uma planta muito
utilizada nas decorações natalícias,
simbolizando amor e esperança.
Também é colocada à porta das casas
como sinal de protecção.
O seu uso teve origem na Europa, no
paganismo pré-cristão. Para os
druidas, o azevinho era considerado
sagrado. Os celtas usavam a sua
madeira para fabricar as pontas das
lanças, pela sua dureza, considerando-o também símbolo de firmeza.
Na antiga Roma atribuía-se ao azevinho poderes mágicos, principalmente
através do uso das suas flores brancas.
O azevinho também era conhecido em alguns países europeus, como árvore
dos sátiros, útil para afastar os espíritos da noite. Também os monges
medievais o usavam para espantar os espíritos malignos. Acreditava-se que
ter plantada uma árvore de azevinho numa propriedade, a protegia de
feitiços negros e maus-olhados.
Em certas regiões da Alemanha o azevinho era utilizado para limpar a
chaminé das casas, considerada o centro sagrado da casa, isentando-a de
maus espíritos.
Os ingleses, além de o utilizarem como elemento decorativo na época
natalícia, usavam a madeira do azevinho para fabricar as asas das
chaleiras.
Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-azevinho
A
33
Tradições de Natal O Postal de Natal
a época de Natal, o inglês Sir Henry Cole costumava escrever a todos
os seus conhecidos e familiares, a desejar-lhes Boas Festas. Director
do South Kensington Museam, escritor e editor de vários livros e
jornais, entre os quais contos para crianças, livros de arquitectura e
escultura, além de assistente no “Public Records Office” (uma das três
organizações que formam o arquivo nacional no Reino Unido), Sir Cole
costumava enviar na época de Natal, cartas desejando Boas Festas a um
elevado número de pessoas. Como isso se tornava um trabalho cada vez
mais moroso e tendo pouco tempo para o fazer, lembrou-se de criar um
postal em que tivesse escrita uma mensagem de Natal, e que pudesse ser
copiado o número de vezes necessárias para enviar a todos os seus contactos.
A criação deste postal foi entregue ao pintor John Callcott Horsley, em
Dezembro de 1843.
Os primeiros postais foram impressos num cartão por Jobbins em Londres, e
pintados à mão. Continham a mensagem de “Feliz Natal e Próspero Ano
Novo” acompanhada de uma imagem onde se via uma família a fazer um
brinde com um copo de vinho tinto, incluindo as crianças, à pessoa a quem
se dirigia o postal, juntamente com outras imagens de gestos de
generosidade. Os postais não usados por Sir Henry Cole, foram publicados
no jornal Summerly’s Home Treasury do qual era sócio e vendidos por um
xelim.
A imagem utilizada nos postais foi motivo de várias críticas, devido a
mostrar as crianças a beber vinho. Por isso, foram retirados do mercado,
tendo sido vendidos ao todo cerca de mil postais.
Sir Henry Cole não voltou a usar este método para desejar boas festas aos
seus conhecidos mas criou um hábito, que rapidamente se espalhou em
quase todo o mundo.
Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-postal-de-natal
N