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Este documento é o resultado do trabalho final do Módulo de Processamento de Texto (Microsoft Word 2010), realizado na disciplina de Aplicações de Escritório (Curso de Educação e Formação de Operador de Informática). Jorge Rocha Lendas, Contos, Poemas e Tradições de Natal Fonte: http://natal.com.pt/ Lendas, Contos, Poemas e Tradições de Natal Fonte: http://natal.com.pt/

Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Este documento é o resultado do trabalho final do Módulo de Processamento de Texto (Microsoft Word 2010), realizado na disciplina de Aplicações de Escritório (Curso de Educação e Formação de Operador de Informática).

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Page 1: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

Este documento é o resultado do trabalho final do Módulo de Processamento de Texto (Microsoft Word 2010),

realizado na disciplina de Aplicações de Escritório (Curso de Educação e Formação de Operador de Informática).

Jorge Rocha

Lendas, Contos,

Poemas e Tradições

de Natal Fonte: http://natal.com.pt/

Lendas, Contos,

Poemas e Tradições

de Natal Fonte: http://natal.com.pt/

Page 2: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

Índice Lendas ......................................................................................................................................... 2

A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel) ........................................... 3

A Lenda dos Reis Magos ...................................................................................................................... 5

A Lenda da Rosa de Natal .................................................................................................................... 6

A Lenda da Vela de Natal .................................................................................................................... 7

A Lenda da Flor de Natal ..................................................................................................................... 8

A Lenda das Renas do Pai Natal .......................................................................................................... 9

Contos ....................................................................................................................................... 10

O Pinheiro de Natal ........................................................................................................................... 11

O Natal Daquele Ano ......................................................................................................................... 12

O Sonho do Pai Natal ......................................................................................................................... 14

O Atraso do Pai Natal ........................................................................................................................ 15

Poemas ...................................................................................................................................... 17

É Natal ............................................................................................................................................... 18

Neste Natal ........................................................................................................................................ 19

Se Eu Pudesse .................................................................................................................................... 20

Sinos a Tocar ...................................................................................................................................... 21

Chegou o Natal .................................................................................................................................. 22

Tradições ................................................................................................................................... 23

O Presépio ......................................................................................................................................... 24

A Coroa de Natal ............................................................................................................................... 25

A Árvore de Natal .............................................................................................................................. 27

A Estrela de Natal .............................................................................................................................. 29

Os Três Reis Magos ............................................................................................................................ 30

A Flor de Natal ................................................................................................................................... 31

O Azevinho ........................................................................................................................................ 32

O Postal de Natal ............................................................................................................................... 33

Page 3: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

Lendas

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Lendas de Natal A Lenda de São Nicolau

(St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)

icolau, filho de cristãos

abastados, nasceu na

segunda metade do século

III, em Patara, uma cidade portuária

muito movimentada.

Conta-se que foi desde muito

cedo que Nicolau se mostrou

generoso. Uma das histórias mais

conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a

sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado

a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e

atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto

de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval

da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do

comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.

Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra

Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou

rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o

padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar

para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na

pobreza.

Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam

quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite

seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro

homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau

costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem

a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.

S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus

restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É

actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.

N

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Lendas de Natal S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como

figura lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de

S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a

tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do

calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de

Dezembro)

A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e

simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz

um trenó puxado por renas, que esta carregado de prendas e voa, através dos céus,

na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por

cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé,

e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira.

Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark

More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que

este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora

chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de

More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no

Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C.

More reclamou a autoria desse poema.

Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do

mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde

registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de

Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados

postais desejando Boas Festas aos amigos

e familiares.

Actualmente, Há quem atribuía à

época de Natal um significado meramente

consumista. Outros, vêem o Pai Natal

como o espírito da bondade, da oferta. Os

cristãos associam-no à lenda do antigo

santo, representando a generosidade para

com o outro.

Festas Felizes! Fonte: http://natal.com.pt/lendas-sao-nicolau-pai-natal-papai-noel

Actualmente, Há quem atribuia à

época de Natal um significado

meramente consumista. Outros, vêem

o Pai Natal como o espírito da

bondade, da oferta. Os cristãos

associam-no à lenda do antigo santo,

representando a generosidade para

com o outro.

Page 6: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Lendas de Natal A Lenda dos Reis Magos

onta a Lenda que, vindos do Oriente, três Reis Magos, Melchior,

Gaspar e Baltazar, seguiram a Estrela de Belém, que os levou até

ao menino Jesus. Os Magos, ao saber que se tratava do nascimento

de um rei, tinham perguntado ao Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que

de nada sabia, pediu aos Reis Magos que assim que O encontrassem, o

informassem sobre o local do nascimento, de modo a poder também ele

visitá-Lo. É claro que a intenção de Herodes era ver-se livre desse novo Rei,

pois considerava-O uma ameaça.

Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus, celebraram com júbilo o

Seu nascimento oferecendo-Lhe Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como

Rei dos Judeus.

Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes, após serem

alertados em sonhos, da intenção deste em matar Jesus.

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-reis-magos

C

Page 7: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Lendas de Natal A Lenda da Rosa de Natal

Na noite em que o menino Jesus

nasceu, uma pequena pastora, que no

monte guardava o seu rebanho, viu

passar alguns pastores e três Reis

Magos, que se dirigiam para o estábulo

onde Jesus estava, em palhas deitado,

junto de Maria e José. Os pastores

levavam presentes e, os três reis

magos, levavam ricas ofertas de ouro,

incenso e mirra!

A pequena pastora ficou triste, pois

não tinha nada para oferecer ao

menino Jesus, e começou a chorar. Um

anjo, que por ali passava, ao ver

tamanha tristeza, passou junto da menina e, quando as suas lágrimas

caíram na terra gelada, transformou-as em lindas rosas brancas, que a

menina com o coração carregado de felicidade, rapidamente apanhou e levou

como oferta ao menino Jesus.

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-a-rosa-de-natal

Page 8: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Lendas de Natal A Lenda da Vela de Natal

ra uma vez um pobre

sapateiro que vivia numa

cabana, na encruzilhada

de um caminho, perto de um

pequeno e humilde povoado. Como

era um homem bom e queria

ajudar os viajantes, que

à noite por ali

passavam, deixava na

janela da sua casa, uma

vela acesa todas as

noites, de modo a guiá-

los. E apesar da doença

e a fome, nunca deixou de acender

a sua vela. Veio então uma grande

guerra, e todos os jovens partiram,

deixando a cidade ainda mais

pobre e triste. As pessoas do

povoado ao verem a persistência

daquele pobre sapateiro, que

continuava a viver a sua vida cheio

de esperança e bondade, decidiram

imitá-lo e, naquela noite, que era a

véspera de Natal, todos acederam

uma vela em suas casas,

iluminando todo o povoado. À

meia-noite, os sinos da

igreja começaram a

tocar, anunciando a boa

notícia: a guerra tinha

acabado e os jovens

regressavam às suas

casas!

Todos gritaram: “É um milagre! É

o milagre das velas!”. A partir

daquele dia, acender uma vela

tornou-se tradição em quase todos

os povos, na véspera de Natal.

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-a-vela-de-natal

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Page 9: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Lendas de Natal A Lenda da Flor de Natal

iz a lenda, que uma

menina chamada

Pepita, sendo pobre,

não podia oferecer um presente

merecedor ao menino Jesus, na

missa de Natal. Muito triste,

contou o facto ao seu primo

Pedro, que ia com ela a caminho

da igreja. Este disse-lhe que ela

não tinha que estar triste, pois o

que mais importa quando

oferecemos algo a alguém, é o

amor com que oferecemos,

especialmente aos olhos de Jesus.Pepita lembrou-se então de ir recolhendo

alguns ramos secos que ia encontrando pelo caminho, para Lhe oferecer.

Quando chegou à igreja, Pepita olha para os ramos que colheu e começa a

chorar, pois acha esta oferenda muito pobre. Mesmo assim, decide oferecê-

las com todo o seu amor. Entra na igreja e, quando deposita os ramos em

frente da imagem do menino Jesus, estes adquirem uma cor vermelha

brilhante, perante o espanto de toda a congregação presente. Este facto foi

considerado por todos o milagre daquele Natal.

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-milagre-flor-de-natal

D

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Lendas de Natal A Lenda das Renas do Pai Natal

mito das Renas do Pai Natal foi criado na Europa do séc. XIX, a

partir do costume de nos países como o Canadá (Norte), Alasca,

Rússia, Escandinávia e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve,

usando um trenó puxado por renas.

Porém, as renas do Pai Natal são

especiais pois, apesar de serem

semelhantes às renas que existem

nesses países, são as únicas renas

que conseguem voar, de modo a que

o Pai Natal possa entregar os

presentes no dia certo e sem atrasos

a todas as crianças do mundo

inteiro.

Na tradição Anglo-saxónica original

só existem oito renas, número

habitualmente utilizado para puxar

os trenós tradicionais. Os seus

nomes são: Dasher, Dancer, Prancer,

Vixen, Comet, Cupid, Donner e

Blitzen ou em português, Corredora,

Dançarina, Empinadora, Raposa,

Cometa, Cupido, Trovão e

Relâmpago. A rena Rudolph ou

Rodolfo, que acabou por ser a mais

conhecida, só mais tarde integrou o

grupo

(1939).

Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas

para entregar os presentes, encontrou por acaso a

rena Rodolfo, que era diferente das suas outras

renas pois tinha um nariz vermelho e luminoso.

Como nessa noite o nevoeiro era muito intenso, o

Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as suas renas de

modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo passou a

ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.

Fonte: http://natal.com.pt/lendas-renas-do-pai-natal

O

Page 11: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

Contos

Page 12: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Contos de Natal O Pinheiro de Natal

onta a história que na noite de Natal,

junto ao presépio, se encontravam três

árvores: Uma tamareira, uma oliveira

e um pinheiro. As três árvores ao verem Jesus

nascer, quiseram oferecer-lhe um presente. A

oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao

menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira,

logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces

tâmaras. Mas o pinheiro como não tinha nada

para oferecer, ficou muito infeliz.

As estrelas do céu, vendo a tristeza do

pinheiro, que nada tinha para dar ao menino

Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus

galhos, iluminando e adornando o pinheiro que assim se ofereceu ao menino

Jesus.

Fonte: http://natal.com.pt/contos-pinheiro-de-natal

C

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Contos de Natal O Natal Daquele Ano

Francisco frequentava o terceiro ano de escolaridade com muito

bom aproveitamento. Era um miúdo admirável! Já vivera

razoavelmente mas, actualmente, sofria as consequências da quase

indigência do pai por, no início daquele ano, ter perdido o emprego. Era um

bom trabalhador, mas a oficina fechara.

Andava o miudinho muito triste e amargurado porque a fome, o frio e a

tristeza eram o pão-nosso de cada dia naquela casa.

Como habitualmente, ao aproximarem-se as férias do Natal, a professora

mandou que os alunos fizessem uma redacção sobre essa quadra festiva.

O Francisco debruça-se sobre o papel e, numa letra mais adulta que infantil,

intitula a sua composição de APELO e escreve:

O

“Menino Jesus: não acredito no que tenho ouvido dizer a teu

respeito, ou seja, que só dás a quem já tem, e nada dás a quem

nada tem! Explico-te porquê: eu sei que são os pais a darem essas

prendas e não tu, que tens mais que fazer; se fosses tu, de certeza

que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres.

Sim, eu tenho certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro

lugar aos mais pobres. Sim, eu tenho a certeza que seria assim,

pois nunca te esqueces que também nasceste pobre e pobre

morreste.

Não venho pedir nada para mim. Quero lembrar-me que o meu pai

está há um ano sem trabalho e precisa de ganhar dinheiro para

nos sustentar. Por isso, não te esqueças de lhe arranjar um

emprego. Eu sei que Natal quer dizer nascimento e, olha, nós

também nascemos e, com certeza, não foi para que morrêssemos

já, sem dar testemunho sobre a terra. Se assim fosse, como é que

poderíamos dar os parabéns pelo teu aniversário?! Já agora podes

ficar a saber que eu nasci no mesmo dia: nasci no Natal”

Page 14: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Contos de Natal

Pouco antes de as

férias começarem, a

professora chamou o

Francisco e disse-lhe

que tinha arranjado

trabalho para o seu pai

e, que já poderia

começar a trabalhar no

princípio de Janeiro do

próximo ano. Foi tal a

alegria dele que chorou

copiosamente e, então,

passou a andar tão

contente, que os pais não sabiam que dizer. No entanto ele não disse porque

é que andava assim.

Na véspera de Natal todos se deitaram cedo, pois a consoada consistiria em

sopa e pão, por o dono da mercearia, atendendo ao dia que era, ter

condescendido em acrescentar ao rol do livro das dívidas.

O Francisco não adormeceu logo. Depois de ter verificado que toda a gente

estava a dormir, foi colocar o seu sapatinho à porta do quarto dos pais, com

um bilhete dentro.

No dia de Natal, a mãe, que era sempre a primeira a levantar-se, ao sair do

quarto tropeçou no sapato do filho. Baixou-se, pegou nele, e leu o bilhete:

"Pai, a partir de Janeiro vai ter trabalho. Foi a minha professora que lho

arranjou, por causa da minha redacção ao Menino Jesus. É a nossa prenda

de Natal".

Com as lágrimas nos olhos, de contentamento já se vê, aquele casal entrou,

pé ante pé, no quarto do filho. Ao vê-lo profundamente adormecido e a sorrir,

ambos disseram: eis aqui o nosso Menino Jesus!

[Enviado em Outubro de 2011 por Joaquim dos Santos Marinho]

Fonte: http://natal.com.pt/contos-o-natal-daquele-ano

Page 15: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Contos de Natal O Sonho do Pai Natal

Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria

acordar. Era véspera de Natal e todos estavam felizes!

Ninguém estava sozinho! Todos tinham

família, e uma casa onde estar, com a mesa

pronta para a ceia de natal e com comida para

todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras.

Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões

nem má educação, e o Pai Natal via como todos

eram carinhosos uns com os outros. As pessoas

que se encontravam nas ruas, a caminho de casa,

cantarolavam alegremente músicas de natal,

levando as últimas prendas para colocar debaixo

do pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos

nesta noite fria. Todos tinham um lugar

aconchegado onde ficar.

E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de

tanta felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!

Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho

maravilhoso, e ficou triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes,

capazes de celebrar o natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de

terem um lar, comida, roupa e amor.

Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a

ter um Natal Feliz!

Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribui-

las esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no

coração de todos nós!.

E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que

um dia possa ver o seu lindo sonho concretizado.

Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!

Fonte: http://natal.com.pt/contos-sonho-do-pai-natal

O

Page 16: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Contos de Natal O Atraso do Pai Natal

odos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena

aldeia levar os presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma

desgraça: O Pai Natal atrasou-se, e as crianças da aldeia ficaram

preocupadas, pois ainda não receberam os presentes.

- Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus

amigos.

- Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal ainda não foi à nossa

casa!

- O Pai Natal atrasou-se?! – Perguntou uma das crianças.

- Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra.

- Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – falou entusiasmada uma criança.

- Boa ideia! – Disseram todos – Vamos à casa dele!

T

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16

Contos de Natal Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal, e

quando lá chegaram bateram à porta e disseram:

- Pai Natal! Somos nós, as crianças da aldeia.O Pai Natal foi abrir a porta e

disse:

- Entrem crianças, entrem. Desculpem-me eu tenho uma rena doente e tive

de arranjar outra, ia agora mesmo para a aldeia…

- Pai Natal, nós não sabíamos o que tinha acontecido e ficámos preocupados,

mas agora já estamos mais descansadas. – Interromperam as crianças.

- Agora podemos ir todos no meu trenó para a aldeia! – Sugeriu o Pai Natal.

- Sim! Nós íamos adorar.

- Então vamos!

Foram todos para a aldeia, mas quando lá chegaram encontraram as mães

muito preocupadas com o desaparecimento dos seus filhos, e com o atraso do

Pai Natal.

- Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as nossas mães, e elas agora estão

preocupadas.

- Olhem – disse uma das mães – não são os nossos filhos e o Pai Natal?

- São! Mas como é que os nossos filhos estão com o Pai Natal?

- Pois não sabemos!

Já era muito tarde, e já passava muito da hora de abrir os presentes.

- Fomos ver o Pai Natal, porque ele estava atrasado e esquecemo-nos de vos

avisar, desculpem! – Disseram todas as crianças, envergonhadas.

Uma das mães respondeu:

- Não faz mal, o que importa é que todos estão bem. Vamos abrir as

prendas?

O Pai Natal deu então os presentes às crianças e prometeu nuca mais se

atrasar.

[Enviado em Dezembro de 2011 por Luísa Silva]

Fonte: http://natal.com.pt/contos-o-atraso-do-pai-natal

Page 18: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

Poemas

Page 19: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

18

Poemas de Natal É Natal

É Natal e por esse Mundo,

Quantos Corações sem Esperança

Quantas Lágrimas Rolando

Num Rostinho de Criança

Quanta Criança Descalça,

Rotinha, Magra, Faminta,

Apelando para o Mundo

Na Rua Estende a Mãozita...

Ah se eu fosse Poderosa

Bem Mais do que um Simples Ser,

Não Haveria no Mundo

Uma Criança a Sofrer

Por isso meu Bom Jesus

Quando o Sino Badalar

Vou fazer uma Oração

Tua Imagem Adorar

Pedirei Paz para o Mundo

Muito Amor para os Pequeninos

Alegria para os que Choram

E Pão para os Pobrezinhos

E Ajudando os que Sofrem

A Cada um Dando a Mão

Passaremos um Natal

Com mais Paz no Coração.

[Maria da Luz Pedrosa]

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-e-natal

Page 20: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

19

Poemas de Natal Neste Natal

Neste Natal não peças só coisas boas porque,

Quem passou pela vida em branca nuvem

E em plácido repouso adormeceu

Quem não sentiu o frio da desgraça,

Quem passou pela vida e não sofreu...

Foi espectro de homem, não foi homem,

Só passou pela vida, não viveu!

[Enviado por Maria da Luz Pedrosa]

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-neste-natal

Page 21: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Poemas de Natal Se Eu Pudesse

Se eu pudesse

Eu queria

A todo o mundo

dar Alegria

Paz, Pão

e muito Amor

Habitação

E dar valor

ao Ser Humano

em qualquer lugar

sem raça, cor

ou religião descriminar.

Se eu pudesse

Eu fazia

uma grande revolução

Para que ninguém passasse fome

ou outro tipo de privação

Festejaria cada dia

Como algo especial

Reunia as famílias

Como se faz no Natal.

Um intercâmbio de afectos

Eu iria promover

Muitas prendas haveria

dando a todos prazer

Isto tudo e muito mais

Eu faria se pudesse

A todos daria saúde

Para que ninguém morresse.

Mas tudo isto é utopia

A realidade é bem diferente

Não faz mal porém sonhar

A fantasia, ajuda a gente!

[Enviado por: Maria da Piedade Simões Rocha de Matos]

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-se-eu-pudesse

Page 22: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Poemas de Natal

Sinos a Tocar

Sinos a tocar

Alegra-se a alma

O Natal está a chegar

Mesas adornadas de amor

Voz afinada em cânticos de louvor

No calor da lareira

Ou na rua, no silêncio a sonhar

Uma estrela amiga se abeira

O menino nasceu

Para o mundo salvar

E o Natal aconteceu

Na poesia sou leigo

Um Feliz Natal

O que a todos desejo

[Enviado por: José Torres]

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-sinos-a-tocar

Page 23: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

22

Poemas de Natal Chegou o Natal

Chegou o Natal e o Pai natal

Desceu da chaminé e passou pela Guiné,

Deu muitas prendas que foram as agendas.

A cada um dando a mão,

Passaremos um natal

Com mais paz no coração!

[Enviado por Mónica Nunes]

Fonte: http://natal.com.pt/mensagens-poemas-chegou-o-natal

Page 24: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

Tradições

Page 25: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

24

Tradições de Natal O Presépio

palavra Presépio deriva do latim praesepium, que quer dizer

curral, estábulo ou lugar de recolha de gado.

Conta a tradição católica

que o presépio teve origem

surgiu no séc. XIII, em

Úmbria (região da Itália

central). Foi S. Francisco

de Assis que, com a

permissão do Papa, criou

um presépio com figuras

humanas e animais,

recreando o local de

nascimento de Jesus, que

serviu de pano de fundo

para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso, que

se tornou numa referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o

mundo.

Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por volta do séc.

XVII). É colocado no início do Advento sem a figura do menino Jesus, que

será posta na noite de Natal, após a missa do galo. O presépio é desmontado

no dia seguinte ao Dia de Reis.

Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no presépio, além da

Sagrada família (S. José, Maria e o Menino Jesus), dos pastores e alguns

animais, e dos três Reis Magos, também encontramos figuras como o moleiro

e o seu moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros

personagens típicos da cultura portuguesa. Tradicionalmente feito de barro,

podemos encontrar ainda peças de diversos materiais, desde tecido ou

madeira até porcelana fina.

Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-presepio

A

Page 26: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

25

Tradições de Natal A Coroa de Natal

Advento (Adventus: chegada e Advenire: chegar a) traduz-se no

primeiro tempo do ano litúrgico que antecede o Natal (corresponde

às quatro semanas antes do Natal). Os cristãos consideram-no um

tempo de preparação e de alegria que antecede o nascimento de Jesus. É um

tempo para promover o arrependimento, a harmonia e a paz, e celebrar a

vinda de Jesus Cristo à terra.

Entre os vários símbolos do Advento, encontramos a coroa de Natal ou

grinalda do Advento.

O uso de coroas como decoração é um costume antigo. Os romanos usavam

ramos verdes que enrolavam nas suas coroas. Também exibiam coroas de

ramos verdes nas suas portas como sinal de saúde para todos os que lá

habitavam.

A coroa de Natal caracteriza-se por ser feita de galhos verdes entrelaçados,

de cipreste ou abeto, que representam a vida. Os seus galhos verdes, mesmo

no inverno, significa que os cristãos devem manter a fé e a esperança,

apesar de todas as contrariedades.

A coroa de Natal forma um círculo que representa a união existente entre

Deus e os Homens, símbolo contínuo e eterno de amor a Deus e ao próximo e

Dele pelos Homens.

O

Page 27: Lendas, Contos, Tradições e Poemas de Natal

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Tradições de Natal

Tradicionalmente, é decorada com quatro velas que representam as quatro

semanas do Advento. As velas são acesas, uma a uma, a cada domingo, até

estarem todas acesas. As velas indicam a proximidade do nascimento de

Jesus, o Salvador, que trará luz ao mundo. Representam também a fé, a

celebração e a alegria pelo Seu nascimento. A primeira vela a ser acesa

representa o perdão que Deus concedeu a Adão e Eva; a segunda vela

representa a fé de Abraão, a quem se anunciou a terra prometida; a terceira

vela recorda a alegria do rei David quando Deus prometeu eterna aliança; a

quarta e última vela lembra os ensinamentos dos profetas, que anunciaram

a vinda do Salvador. Normalmente, as cores das velas acompanham as cores

das vestes litúrgicas do sacerdote nesta época (cor roxa para as velas que

correspondem ao primeiro, segundo e quarto domingo, e a cor rosa para a

vela do terceiro domingo).

A colocação da fita e do laço vermelho, envolvendo a grinalda, simbolizam o

amor de Deus por todos nós, renascido pela vinda de Jesus.

As bolas, frutas ou pinhas que se podem colocar na coroa representam o

fruto do Espírito Santo que sai dos corações de cada cristão.

A colocação da coroa de Natal numa casa representa a presença de Jesus

nesse lar. É costume ser posta na porta de entrada, mas pode também pode

ser colocada dentro de casa.

Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-coroa-de-natal

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Tradições de Natal A Árvore de Natal

uso de uma árvore como símbolo remonta desde o segundo milénio

antes de cristo. Os Indo-europeus consideravam as árvores expressão

de fertilidade, prestando-lhe culto. Por outro lado, a civilização

Egípcia atribuía à tamareira o significado vida, representando os vários

estágios da vida humana (árvore da vida). Esta era enfeitada com doces e

frutas. Também os Gregos usavam as árvores como “intermediários” entre o

céu e a terra, fazendo através delas, reverência aos deuses. Os Romanos

costumavam enfeitar pinheiros com máscaras de Baco, o deus do

vinho, para venerar o deus Saturno, que era o deus da

agricultura, da justiça e da força. A festa era chamada de

“Saturnália” e coincidia com o nosso Natal. Já na China, o

pinheiro significa longevidade, enquanto no Japão simboliza

imortalidade.

A primeira referência à árvore de Natal

aparece no séc. XVI, na Alemanha

(Straßburg), que é hoje território francês

(Strasbourg), e conhecemos por

Estrasburgo. As famílias de lá

costumavam enfeitar os pinheiros, na

época de Natal, com luzes, flores de

papel colorido, doces e frutas. Esse

costume foi-se espalhando

primeiro por França (séc.

XIX), Inglaterra (séc. XIX),

Estados Unidos e,

no séc. XX, tornou-se

tradição em Espanha e

na maior parte dos países

da América Latina.

Também se conta que

a origem da árvore de

natal foi quando o

sacerdote Martinho Lutero, também no

séc. XVI, adornou uma árvore com luzes no dia de Natal, de modo a

simbolizar o nascimento de Jesus, luz do mundo.

No início, a Igreja Cristã negou-se a adoptar esta tradição pagã. O pinheiro

de Natal só passou a fazer parte das decorações natalícias nos lares cristãos

há cerca de 100 anos. Quando os missionários adoptaram o costume da

árvore de Natal, escolheram o abeto, de forma triangular, para representar

a Santíssima trindade, de modo a apagar a simbologia pagã associada.

O

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Tradições de Natal Segundo a tradição alemã, ao decorar árvore de Natal, deveremos incluir

doze adornos, de modo a garantir a felicidade desse lar, que passamos a

nomear:

- Uma casa, que significa protecção;

- Um coelho, que significa esperança;

- Uma chávena, que significa hospitalidade;

- Um pássaro, que significa alegria;

- Uma rosa, que significa afecto;

- Um cesto de frutas, que significa generosidade;

- Um peixe, que significa a bênção de Cristo;

- Uma pinha, que significa abundância;

- Um pai Natal, que significa generosidade;

- Um cesto de flores, que significa bons desejos;

- Um coração, que significa amor;

- Luz, que significa a vida (Cristo).

Hoje em dia encontramos a árvore de Natal em quase todas as casas, quer se

trate de famílias cristãs ou não, como elemento decorativo da época de

Natal.

Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-arvore-de-natal

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Tradições de Natal A Estrela de Natal

estrela de Natal, também conhecida como a estrela de Belém, tornou-

se num ornamento típico das nossas casas, na época de Natal.

É colocada no topo da árvore de Natal ou no presépio e lembra-nos a

estrela que guiou os três Reis Magos até ao local onde o menino Jesus

nasceu.

A estrela característica possui

quatro pontas que representam

os pontos cardeais (norte, sul,

este, oeste) e uma cauda

luminosa, fazendo lembrar um

cometa. Também se usa a estrela

de cinco pontas lembrando o ser

humano (Cabeça, braços e

pernas).

A estrela de Natal para além de

ter orientado os reis magos,

representa a Luz do Mundo,

Jesus Cristo.

Cientificamente, Johannes

Kepler, astrónomo, matemático e

astrólogo alemão do séc. XVII,

explica o aparecimento da estrela de Belém com o facto de ter havido, na

altura, uma conjunção entre o planeta Júpiter e o planeta Saturno, na

constelação de peixes, que levou a formação de uma luz intensa, fora do

normal, e que deu origem a esta “estrela”.

A referência bíblica da estrela de Natal é feita no Evangelho de Mateus,

onde relata a vinda de sábios do oriente para visitar o Messias recém-

nascido. Como não sabiam onde se encontrava Jesus, os três Reis Magos

perguntaram na corte do Rei Herodes, mas sem sucesso. Herodes ao saber

do nascimento do Rei dos Judeus, pediu-lhes que assim que encontrassem

Jesus, o informassem.

Os reis magos, vendo surgir no céu uma luz intensa, seguiram-na,

encontrando em Belém o menino Jesus. Estes ofereceram a Jesus prendas

mas não voltaram à corte do Rei Herodes.

Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-estrela-de-natal

A

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Tradições de Natal Os Três Reis Magos

s três Reis Magos surgem como sábios vindos do Oriente com o

propósito de venerarem o Menino Jesus, o novo Rei dos Judeus que

tinha nascido.

O caminho até Belém onde se

encontrava o Menino, é-lhes indicado

por uma estrela, a Estrela de Belém e

devido à grande distância percorrida

pelos Reis Magos até lá, diz-se que a

visita destes se fez no dia 6 de

Janeiro.

É no Evangelho de S. Mateus que

encontramos a única referência à

existência dos Reis Magos. Foi no séc.

V que Orígenes, erudito da igreja antiga e Leão Magno, sacerdote e mais

tarde Papa e Santo, lhes conferem o título de Reis Magos. E só no séc. VII é

que lhe foram atribuídos nomes: Gaspar ("aquele que vai inspeccionar),

Baltazar ("Deus manifesta o Rei") e Belchior/Melchior/Melquior ("meu Rei é

luz"). No séc. XV é associada uma raça a cada um dos Reis Magos, de modo a

representar toda a raça humana que se conhecia na época.

Por tradição diz-se que são três devido aos três presentes oferecidos: Ouro,

Incenso e Mirra. Crê-se que não seriam propriamente Reis mas talvez

Sacerdotes, Conselheiros ou até Astrónomos.

Na antiguidade, era costume oferecer-se ouro a um Rei, incenso a um

Sacerdote e mirra a um Profeta. Por isso Belchior, de raça branca, ofereceu

ouro reconhecendo-Lhe realeza; Gaspar, representando a raça amarela,

ofereceu-Lhe incenso atribuindo-lhe divindade e, finalmente Baltazar, de

raça negra, ofereceu mirra que representava a imortalidade.

É na idade média que começa a devoção aos Reis Magos e, no séc. VI as suas

relíquias são levadas de Istambul para Milão. Sendo já considerados Santos

em 1164, foram levados para a catedral de Colónia, na Alemanha.

Actualmente, os Reis Magos fazem parte das tradições de Natal,

nomeadamente pelas suas figuras, que são colocadas junto ao presépio.

Celebram o nascimento de Jesus, através da sua visita e da oferta de

presentes, criando-se a tradição de trocar prendas nesta época festiva. Daí

que, em países como a Espanha, se proceda à troca de prendas só no dia 6 de

Janeiro.

Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-tres-reis-magos

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Tradições de Natal A Flor de Natal

lanta de cor vermelha muito usada para fins decorativos na época de

Natal, a flor-de-natal, estrela-de-natal ou poinsétia é uma planta de

origem mexicana. O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que

significa “a mais bela das eufórbias”.

Esta planta floresce no solstício de inverno, coincidindo com a época de

Natal, no hemisfério norte, e por isso pouco conhecida em países do

hemisfério sul.

Também se associa ao Natal devido a uma lenda mexicana que transforma

os ramos secos de uma menina em lindas folhas vermelhas, que são

oferecidas ao menino Jesus.

Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-flor-de-natal

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Tradições de Natal O Azevinho

rbusto de folha persistente, o azevinho nasce espontaneamente na

Europa, perdurando todo o inverno.

Pertence à família das Aquifoliaceae, cujos ramos verdes constituídos

por folhas brilhantes possuem espinhos afiados, contrastando com os seus

frutos verm elhos, bagas ou azevinhos. É um arbusto de crescimento

bastante lento que pode durar cerca de 100 anos. Possui flores brancas de

pequena dimensão.

Hoje em dia é uma planta muito

utilizada nas decorações natalícias,

simbolizando amor e esperança.

Também é colocada à porta das casas

como sinal de protecção.

O seu uso teve origem na Europa, no

paganismo pré-cristão. Para os

druidas, o azevinho era considerado

sagrado. Os celtas usavam a sua

madeira para fabricar as pontas das

lanças, pela sua dureza, considerando-o também símbolo de firmeza.

Na antiga Roma atribuía-se ao azevinho poderes mágicos, principalmente

através do uso das suas flores brancas.

O azevinho também era conhecido em alguns países europeus, como árvore

dos sátiros, útil para afastar os espíritos da noite. Também os monges

medievais o usavam para espantar os espíritos malignos. Acreditava-se que

ter plantada uma árvore de azevinho numa propriedade, a protegia de

feitiços negros e maus-olhados.

Em certas regiões da Alemanha o azevinho era utilizado para limpar a

chaminé das casas, considerada o centro sagrado da casa, isentando-a de

maus espíritos.

Os ingleses, além de o utilizarem como elemento decorativo na época

natalícia, usavam a madeira do azevinho para fabricar as asas das

chaleiras.

Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-azevinho

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Tradições de Natal O Postal de Natal

a época de Natal, o inglês Sir Henry Cole costumava escrever a todos

os seus conhecidos e familiares, a desejar-lhes Boas Festas. Director

do South Kensington Museam, escritor e editor de vários livros e

jornais, entre os quais contos para crianças, livros de arquitectura e

escultura, além de assistente no “Public Records Office” (uma das três

organizações que formam o arquivo nacional no Reino Unido), Sir Cole

costumava enviar na época de Natal, cartas desejando Boas Festas a um

elevado número de pessoas. Como isso se tornava um trabalho cada vez

mais moroso e tendo pouco tempo para o fazer, lembrou-se de criar um

postal em que tivesse escrita uma mensagem de Natal, e que pudesse ser

copiado o número de vezes necessárias para enviar a todos os seus contactos.

A criação deste postal foi entregue ao pintor John Callcott Horsley, em

Dezembro de 1843.

Os primeiros postais foram impressos num cartão por Jobbins em Londres, e

pintados à mão. Continham a mensagem de “Feliz Natal e Próspero Ano

Novo” acompanhada de uma imagem onde se via uma família a fazer um

brinde com um copo de vinho tinto, incluindo as crianças, à pessoa a quem

se dirigia o postal, juntamente com outras imagens de gestos de

generosidade. Os postais não usados por Sir Henry Cole, foram publicados

no jornal Summerly’s Home Treasury do qual era sócio e vendidos por um

xelim.

A imagem utilizada nos postais foi motivo de várias críticas, devido a

mostrar as crianças a beber vinho. Por isso, foram retirados do mercado,

tendo sido vendidos ao todo cerca de mil postais.

Sir Henry Cole não voltou a usar este método para desejar boas festas aos

seus conhecidos mas criou um hábito, que rapidamente se espalhou em

quase todo o mundo.

Fonte: http://natal.com.pt/tradicoes-postal-de-natal

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