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Aqui está o tão aguardado nº 2 com o devido destaque dado à vitória no II Concurso de Conhecimentos Clínicos!
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Pharma Newsletter nº 2
In
Conteúdos
Concerto Solidário | ENEF | Seminário de Prática Farmacêutica | CCC
| Final Nacional do CAD | Hospital Faz de Conta | Congresso: Da Conceção
à Idade Pré-escolar | Entre outros...
Final Internacional do CCC: nós estamos lá!
Destaque Página 6 - CCC:
vencedores! Pág. 4 - ENEF Pág. 5 - Congresso de 5º ano
Universidade da Beira Interior, Faculdade de Ciências da Saúde
Av. Infante D. Henrique, 6200-506 Covilhã email: [email protected]
Sofia Maximiano
DIREÇÃO
DIREÇÃO EDITORIAL Patrícia Marvanejo
COORDENAÇÃO
Patrícia Marvanejo
Ricardo Madeira
Patrícia Marvanejo
DESIGN
Mensal
PERIODICIDADE
REDAÇÃO Patrícia Marvanejo
Ricardo Madeira
Catarina Ramos
Luís da Silva
Daniela Marques
Inês Tabarra
Núcleo de Estudantes de Ciências
Farmacêuticas da Universidade da
Beira Interior (UBIPharma)
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UBIPharma In Pharma 3
Dia Mundial da Saúde e Concerto Solidário
N o início de abril, a Faculdade de Ciências da Saúde da
Universidade da Beira Interior (UBI) deu início às ses-
sões mensais de atividades, em parceria com os núcleos dos
quatro cursos de Ciências da Saúde. Estas não poderiam ter
começado de forma mais especial, com uma palestra realiza-
da pela Professora Doutora Vaz Patto, seguida de jogos de
estimulação cognitiva, ambos dirigidos a idosos provenientes
de alguns lares. Consistiu numa tarde de boa disposição, em
que estes tiveram oportunidade de aprender com os mais
novos, utilizando computadores e pequenos jogos virtuais.
Uma das voluntárias, Alexandra Afonso, aluna de Ciências
Farmacêuticas declarou à InPharma que foi uma experiência
“ótima para perceber que o atendimento ao público sénior
tem de ser muito individualizado e quase pessoal, pois cada
um tem limites e perceções diferentes, tornando, por vezes, a
interação mais difícil e desgastante”. Acrescentou também
que os “acompanhou na utilização pela primeira vez de um
computador e que alguns até gostaram e foram muito receti-
vos” a esta nova experiência.
Para concluir da melhor forma a semana, no dia 9 de abril
ocorreu um Concerto Solidário com parte dos lucros a rever-
terem para o Observatório Solidário da FCS, que existe com o
intuito de “assegurar que nenhum aluno com sucesso escolar
abandone os seus estudos devido a dificuldades financeiras
ou outras”.
37th EPSA Annual Congress - Budapeste
M ais uma vez, o UBIPharma
está presente no Congres-
so Anual da European Pharmaceuti-
cal Students’ Association (EPSA), a
decorrer de 25 de abril a 1 de maio,
em Budapeste, na Hungria.
Com a APEF e a Associação de Estu-
dantes da Faculdade de Farmácia
da Universidade de Lisboa
(AEFFUL), o UBIPharma forma os
três membros portugueses da
EPSA, sendo o único núcleo.
À data do lançamento desta news-
letter, o UBIPharma está a ser re-
presentado pela sua Liaison Ana
Rita Francisco em todas as Assem-
bleias Gerais, dando voz ativa a
todos os alunos de Ciências Farma-
cêuticas da UBI.
Por último, a 47th General Assembly
foi marcada pelas eleições para o
executivo da EPSA. Com Portugal a
estar bastante presente nas mes-
mas, apesar dos seus elementos
não terem sido eleitos.
In Pharma 4 UBIPharma
XVI Encontro Nacional de Estudantes de Farmácia (ENEF)
A nualmente a Associação Portuguesa de Estudantes de
Farmácia (APEF) organiza um encontro nacional, onde
pretende reunir o maior número de estudantes de Ciências
Farmacêuticas para um fim-de-semana de lazer e formação.
Este ano, o evento realizou-se de 11 a 13 de abril, sendo o
local escolhido a solarenga costa algarvia, mais propriamente
a zona de Olhos de Água, em Albufeira.
Aos participantes, a APEF proporcionou inúmeras atividades
para todos os gostos, entre as quais workshops de Suporte
Básico de Vida, bem como uma variedade de trainings da
EPSA focados em soft skills. Este evento englobou também
uma série de festas, que permitiu a convivência de todos os
estudantes presentes, vindos das mais diversas partes do país.
Uma das participantes, Daniela Marques, tesoureira do
UBIPharma, aceitou prestar declarações à InPharma:
- Daniela, como descreverias o que foi para ti o ENEF?
Foi uma experiência única. A viagem fez-se num ambiente de
alegria e descontração, repleta de gargalhadas e uma vontade
crescente de passar um fim-de-semana em grande.
- O que achaste quanto ao local escolhido? Como foram pas-
sados estes três dias?
Agradou-me bastante. Assim que chegámos ao hotel, fomos
surpreendidos pela localização e vista privilegiadas. Nada se
opunha entre nós e o mar. O início do evento deu-se na pisci-
na com a receção de boas vindas e seguiu-se uma ida à disco-
teca. Não sem antes jantar entre amigos e elevar os ânimos
para mais tarde. Assim se seguiram mais dois fantásticos dias,
cheios de praia, sol, muitos mergulhos e boa disposição.
Voltarias a repetir a experiência?
Claro que sim! E aconselho todos vós a irem assim que pos-
sam, pois certamente não se irão arrepender!
Antes do regresso a casa, no dia 14 de abril, o UBIPharma ain-
da marcou presença na Terceira Assembleia Geral Ordinária
da APEF no Complexo Pedagógico do Campus de Gambelas -
Faro.
VII Hospital Faz de Conta (HFC)
N o dia 25 de abril, no seguimento de anos anteriores o
UBIPharma colaborou com o Núcleo de Estudantes de
Medicina da Universidade da Beira Interior (MedUBI) na reali-
zação do VII Hospital faz de conta na FCS, onde foram convi-
dadas diversas escolas da região para participar. Cada criança
levou o seu boneco "doente" ao hospital, sendo que após a
consulta o médico reencaminhava para os locais necessários
para fazer o tratamento, acabando o percurso de todas estas
crianças na Farmácia UBIPharma .
Desta forma, todo o processo permite o contato com o ambi-
ente hospitalar e de farmácia para, de certa forma, erradicar o
medo existente à bata branca e aos hospitais. Carlos Silva, um
dos voluntários e aluno do 4º ano de Ciências Farmacêuticas
falou da importância da atividade e do papel do farmacêutico
na mesma, referindo que é “uma forma de nós nos pormos à
prova perante as crianças que também são um público que vai
UBIPharma In Pharma 5
Congresso: “Da Conceção à Idade Pré-escolar”
C omo já se tem visto nos últimos anos, os alunos finalis-
tas do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
(MICF) da UBI, realizaram um congresso científico afeto ao
tema “Da Conceção à Idade Pré-Escolar”.
Este evento decorreu nos passados dias 24 e 25 de abril na
FCS e foi caraterizado pela presença de prestigiados oradores,
assim como por um dia dedicado a workshops direcionados
não só para profissionais de saúde mas também para a popu-
lação em geral, grávidas e pais recentes. Nas palestras, foram
abordados assuntos de elevada importância para os primei-
ros, por exemplo “Diagnósticos genéticos e problemas associ-
ados” e “Farmacologia e gravidez (ênfase nos MNSRM)”, com
o intuito de auxiliar no exercício das respetivas profissões ao
fornecer novos conceitos e estratégias de transmitir informa-
ção à população em geral.
Nos workshops, debateram-se temas como “Células Estami-
nais” e “Socorrismo Pediátrico”, mais úteis para a população
em geral, principalmente para grávidas e puérperas.
Com este congresso foi tentada uma aproximação a estas
populações especiais de forma a sensibilizá-las desde cedo
para determinados assuntos e a valorizar o papel vital do pro-
fissional de saúde no seu acompanhamento.
muito à farmácia e, às vezes, não sabe-
mos como agir com elas. E para as crian-
ças pois passam a ver os ''senhores douto-
res da bata branca'' como pessoas que
estão lá para ajudar”. Para rematar, Mar-
ta Diogo, aluna de 1º ano, considerou que
o VII HFC foi uma “experiência para repe-
tir, pois para além de proporcionar algo
diferente da rotina universitária, é uma
mais valia para os mais novos”.
In Pharma 6 UBIPharma
Seminário de Prática Farmacêutica, CCC e CAD
N o último fim-de-semana de abril, a APEF proporcionou
a todos os estudantes um fantástico fim-de-semana
em Lisboa, recheado de atividades. E como não poderia deixar
de ser, o UBIPharma esteve presente não só no Seminário de
Prática Farmacêutica, como também nas finais nacionais do
XVI Concurso de Aconselhamento ao Doente (CAD) e do II
Concurso de Conhecimentos Clínicos (CCC).
Como é lógico, Lisboa sendo a cidade genial e cheia de vida
que todos conhecemos, deu muito mais do que estas ativida-
des aos jovens participantes que representaram a UBI. E entre
noites algo atribuladas e repletas de boa-disposição, viagens
cansativas, palestras e oradores cativantes e uma excelente
organização, os alunos da UBI assistiram e viveram as extraor-
dinárias prestações no CCC e CAD.
O fim-de-semana começou com o Seminário onde um dos
participantes considerou os temas “pertinentes e atuais, com
oradores bastante seguros do que estavam a abordar e que
procuraram que as suas intervenções fossem interativas para
com a audiência”. No dia seguinte, Maria João Ferreira (a ven-
cedora da eliminatória local do CAD) entrou em ação primeiro
na final do CAD, onde atendeu o seu “doente” e nos deixou
muito satisfeitos com o seu desempenho. De seguida juntou-
se a Alexandre Marques para a final do II CCC, formando a
dupla que demonstrou um enorme espírito de equipa, gestão
de conhecimento e de tempo, pois como a primeira referiu “a
adrenalina foi muito grande, mal dava para pensar, funcioná-
mos muito bem e nunca discordámos um do outro”, onde
bem-dispostos admitiram que “não havia tempo para tal”.
Com eles participou outra dupla constituída por Daniela Mar-
ques e Rui Santos e foram os quatro juntos que representa-
ram todos alunos da UBI com distinção, deixando um senti-
mento de orgulho bem presente.
Quando o fim-de-semana chegava ao fim, já no regresso à
Covilhã, chegou a notícia da vitória no CCC por Maria João e
Alexandre, tendo ambos salientado o apoio daqueles “que os
acompanharam, bem como dos que os apoiaram à distância”.
Atendendo à experiência ganha em ambas as competições,
Alexandre declarou que “o CAD dá um feedback de como nos
comportaremos no exercício da nossa profissão e permite-nos
detetar e corrigir erros básicos; quanto ao CCC, obriga-nos a
fazer muito em pouco tempo”.
Com a primeira vitória numa competição deste género, de
certo que todos esperamos que esta se torne motivadora
para participações futuras. Assim sendo, é com enorme satis-
fação que o UBIPharma não só congratula todos os participan-
tes e, em especial, os nossos grandes vencedores e colegas,
mas também a aluna Regina Dias da Faculdade de Farmácia
da Universidade de Coimbra (FFUC) pela vitória no CAD e o
Instituto Superior de Ciências da Saúde - Norte pela melhor
farmácia.
Quando questionados sobre uma participação futura, Maria
João deixou no ar a possibilidade, alegando que “ainda iria
convencer o parceiro a participar no próximo ano”. Até lá e,
apesar da “responsabilidade e dificuldade ser maior”, fica a
certeza de que ambos vão fazer uma grande papel na final
internacional do CCC, que irá decorrer no 60th Institutional
Pharmaceutical Students’ Federation World Congress, que irá
acontecer no Porto, durante o mês de Agosto. E como é ób-
vio, estaremos presentes para os apoiar!
Universidade da Beira Interior In Pharma 7
D urante dois dias, várias empresas e conferências
estiveram à disposição dos alunos da Universidade
da Beira Interior (UBI) num evento proporcionado pelo
Gabinete de Internacionalização e Saídas Profissionais
(GISP).
Os estudantes deram nota positiva a esta atividade consi-
derando que “é uma ferramenta essencial para articular a
Universidade com o mercado de trabalho real que temos à
nossa frente e que muitas vezes em nada tem que ver com
aquilo que é lecionado nas aulas”.
N o dia 7 de abril, a Associação
Académica da Universidade da
Beira Interior (AAUBI) promoveu, no
nas várias Faculdades da Universidade
da Beira Interior (UBI), rastreios a duas
das patologias mais comuns, diabetes e
hipertensão.
No polo principal da UBI, foram analisa-
das cerca de meia centena de pessoas,
sendo que apenas uma pequena per-
centagem acusou desvios aos valores
normais.
Jorge Pereira, coordenador da Secção
de Saúde e Ação Social da AAUBI desta-
ca que estas atividades têm como obje-
tivo “alertar para o tipo de patologias
mais prevalentes”.
AAUBI promove rastreios no Dia Mundial da Saúde
Dias do Emprego na Faculdade de Engenharia
UBI consegue investimento para a FCS
N o âmbito do Programa Operacional Temático de
Valorização do Território (POVT), a Faculdade de
Ciências da Saúde vai receber um investimento de um mi-
lhão de euros para a aquisição de equipamento com vista
ao reforço das várias áreas aí lecionadas por forma a ser
possível um ensino e investigação de excelência, na área
das ciências da saúde .
Aniversário da Universidade da Beira Interior!
A Universidade da Beira Interior (UBI) celebra o seu vi-
gésimo oitavo aniversário no dia 30 de abril e este ano
a cerimónia decorreu no Grande Auditório da Faculdade de
Ciências da Saúde (FCS) da UBI.
Como já é hábito houve uma entrega de prémios, medalhas e
imposição de insígnias, no entanto este ano também foi atri-
buído o título de Reitor Emérito a Passos Morgado, primeiro
reitor desta instituição.
É de destacar que este ano a UBI assinala quatro décadas de
ensino superior, visto que em 1974 iniciou a sua atividade
como Instituto Politécnico da Covilhã, que se converteu em
Instituto Universitário da Beira Interior em 1979 e, finalmen-
te, em Universidade da Beira Interior, em 1986.
In Pharma 8 Setor Farmacêutico
O consumo de fármacos para a concentração e para acalmar pelos jovens
O primeiro estudo realizado em Portugal sobre Medica-
mentos e Consumos de Performance, cujo objetivo era
determinar a prevalência do consumo de medicamentos ou
produtos naturais destinados a melhorar o desempenho pes-
soal, concluiu que cerca de um quarto dos jovens portugue-
ses, com idades compreendidas entre os 18 e 29 anos, conso-
me ou já consumiu este tipo de medicação.
Estes dados foram obtidos por meio de inquéritos aos jovens
portugueses onde se lhes perguntava se consumiam ou já
tinham consumido medicamentos ou produtos naturais com
o intuito de aumentar a concentração, acalmar, dormir, au-
mentar a energia física, emagrecer ou aumentar a massa cor-
poral tendo a resposta sido positiva em 71,9% dos casos.
Também se concluiu que cada vez mais os jovens se estão a
direcionar para os produtos naturais, “um setor sem regula-
ção e sem controlo”, e frequentemente consomem-nos em
alternância com os medicamentos em vez de em substituição
como se via previamente.
No entanto, o consumo de fármacos ou produtos naturais
pelos jovens com estas finalidades é descontínuo e pontual,
ou seja, tomam-nos “durante dois ou três dias e depois inter-
rompem-nos”.
Esta nova realidade de recurso a medicamentos para fins que
estavam fora do campo da saúde e da doença reflete uma
farmacologização do quotidiano, onde se ampliam as funções
dos medicamentos.
Inauguração do 1º Centro de En-saios Clínicos de fase I no CHUC
F oi inaugurado pelo Centro Hospitalar e Universitário
de Coimbra (CHUC), no dia 4 de abril de 2014, o pri-
meiro Centro Nacional de Ensaios Clínicos do Serviço Naci-
onal de Saúde onde se pretende realizar ensaios de fase I.
Nesta fase dos ensaios, visa-se determinar a segurança e
tolerância ao novo fármaco sendo que é nesta fase que
pela primeira vez os fármacos são usados em seres huma-
nos, sendo selecionados apenas indivíduos saudáveis.
Esta infraestrutura vai permitir a empresas portuguesas,
assim como estrangeiras, realizar os seus estudos em Por-
tugal apostando desta forma na riqueza para o país que
este centro pode criar.
Vários laureados presenciaram esta inauguração e presidi-
ram conferências sobre diversas temáticas.
Antiepilético da Bial disponível nos EUA
P ela primeira vez um medicamento de origem portu-
guesa é vendido nos Estados Unidos da América
(EUA), este feito foi conseguido pela Bial que no fim de 2013
assinou um acordo a Sunovion Pharmaceuticals Inc de forma
a este poder ser introduzido nas farmácias norte-
-americanas após ter sido submetido a padrões de exigência
extremamente elevados.
António Portela, CEO da Bial, considera que este feito é um
“testemunho claro de que a aposta em investigação consti-
tui uma condição importante para a sustentabilidade e para
o futuro das empresas portuguesas”.
Setor Farmacêutico In Pharma 9
Antidiabético associado a risco de cancro usado em Portugal
O fármaco pioglitazona, comercializado sob o nome
de Actos, é usado no tratamento de diabetes do
tipo 2 em situações que requeiram a diminuição da insuli-
norresistência e foi associado ao risco de desenvolvimento
de cancro da bexiga.
Apesar de já ter sido retirado do mercado em vários países,
continua a ser comercializado em Portugal, pois o INFAR-
MED invocou um parecer da Agência Europeia do Medica-
mento (EMA) que considera que o benefício da sua utiliza-
ção compensa o risco, devendo ser feita uma monitoriza-
ção mais regular. No entanto, a EMA adverte que este não
deve ser usado em doentes que tenham, ou já tiveram,
cancro da bexiga ou outros fatores de risco (tabagismo,
exposição a certos químicos, entre outros).
Indústria arrisca nova redução de margens
C om a finalidade de reduzir as dívidas acumuladas deste
setor, o Governo pretende instaurar uma redução adici-
onal nas margens de lucro da Indústria Farmacêutica e a cria-
ção de uma nova taxa sobre produtos nocivos para a saúde
como componentes da estratégia orçamental para 2015.
Nem o esforço que poderá vir a ser exigido à Indústria nem os
produtos que poderão estar na mira de mais pesadas taxas
foram explicitados. É de destacar que ainda não foi tomada
uma decisão tendo apenas sido veiculada esta possibilidade.
Investigação permite criar fárma-cos mais eficazes na doença de Alzheimer
U ma equipa de investigadores do Centro de Neuroci-
ências e Biologia Celular da Universidade de Coim-
bra demonstrou que a Proteína Precursora da beta-amilóide
(APP), que origina a proteína tóxica responsável por desen-
cadear da patologia, se concentra na região pré-sináptica e
nos neurónios glutaminérgicos, sendo estes responsáveis
pela libertação de glutamato que assegura a ligação do sis-
tema nervoso.
Esta descoberta permite ajudar a tornar o diagnóstico da
doença de Alzheimer mais claro assim como desenvolver
novos fármacos que sejam mais eficazes na fase inicial des-
ta doença.
Ordem dos Farmacêuticos cria categoria de Membro Estudante
F oi aprovada esta semana a criação da categoria de
Membro Estudante, com o objetivo de promover uma
aproximação dos futuros farmacêuticos à profissão.
O processo de admissão é efetuado online através do Portal
mediante preenchimento de um formulário para os alunos
que comprovadamente frequentem o 4º ou 5º ano do MICF, e
deve ser renovado anualmente até à conclusão do Mestrado
Integrado. Os membros estudantes estão isentos do paga-
mento de quotas, mas não gozam da capacidade eleitoral
ativa e passiva.
Esta categoria permite o acesso à informação periódica, de
cariz eletrónico, da atividade da OF, a participação em even-
tos com condições especiais, o acesso a publicações de cariz
técnico-científico e o acesso à Bolsa de Oportunidades.
Na conjuntura atual é cada vez mais importante para os estu-
dantes do MICF conhecerem desde cedo a realidade do mun-
do profissional. O UBIPharma congratula a OF pela iniciativa
da criação da categoria de Membro Estudante.
In Pharma 10 Setor Farmacêutico
OF cria bolsas de oportunidades
N o dia 24 de abril, a OF lançou uma plataforma que
junta os perfis dos profissionais e as oportunidades de
emprego nos vários setores de atividade farmacêutica
(farmácia comunitária e hospitalar, distribuição, indústria,
investigação e análises clínicas), tentando assim dar resposta
aos elevados números de desemprego neste setor.
Esta plataforma é de acesso gratuito e exclusivo aos membros
da ordem e foi concebida com a finalidade de ser um espaço
onde as entidades empregadoras poderão encontrar farma-
cêuticos desempregados ou à procura de novo emprego, as-
sim como analisar os perfis disponíveis e fazer a gestão das
candidaturas recebidas.
Por sua vez, os candidatos podem criar o seu perfil profissio-
nal personalizado, que estará visível para os empregadores, e
procurar oportunidades de emprego, criadas por entidades
inscritas ou com origem externa a esta plataforma, podendo
ainda receber alertas da existência de oportunidades que
correspondam aos seus critérios.
Também será possível aceder a oportunidades de estágios
profissionais, bolsas, incentivos e prémios a projetos realiza-
dos por farmacêuticos.
APEF reúne-se com grupos parla-mentares
A direção da APEF reuniu a 27 e 28 de março, em
audiência com alguns partidos políticos com assento
na Assembleia da República, com o intuito de apresentar e
discutir preocupações dos estudantes de Ciências Farma-
cêuticas.
Um dos temas abordados foi o sistema educacional atual-
mente implementado que afeta as escolhas dos estudantes
e se reflete posteriormente na saturação do mercado de
trabalho resultando na emigração de recém-formados.
Por outro lado, foram também abordados assuntos, como
a valorização do farmacêutico em ambiente hospitalar e a
inserção das farmácias nos cuidados primários de saúde.
DGS equaciona vacinas obrigatórias
A nova emergente de pais que se recusam a vacinar e
imunizar os seus filhos é algo de preocupante para as
autoridades de saúde, no entanto este fenómeno ainda é de
diminutas dimensões em Portugal sendo mais relevante
noutros países.
Ao contrário da maioria dos países a vacinação não é legal-
mente obrigatória em Portugal mas segundo o diretor-geral
da Saúde, Francisco George, “estamos a equacionar o tornar
obrigatório o Programa Nacional de Vacinação. Esta é uma
questão que tem sido muitas vezes analisada. Mas há mui-
tas contradições sobre os princípios constitucionais e os
direitos”
Farmácias recebem incentivos pela venda de genéricos
A s farmácias portuguesas vão receber incentivos do
Estado para venderem mais medicamentos genéricos.
Este acordo com a Associação Nacional de Farmácias visa au-
mentar a quota de fármacos não patenteados no mercado
nacional. O procedimento de aviar a receita ao utente esco-
lhendo a versão mais barata do princípio ativo prescrito já
estava previsto na lei, mas agora pretende-se que seja cum-
prido com mais vigor.
Farmácia pelos tempos... In Pharma 11
N a edição de abril da InPharma, levamos-te a conhe-
cer a história da Farmácia através de uma viagem
pelos tempos, na forma de pequenas curiosidades. Este artigo
surge no seguimento da visita ao Museu da Farmácia, sediado
na Associação Nacional de Farmácias.
Neolítico. A mó neolítica foi o primeiro
registo daquilo que hoje chamamos de
almofariz.
Antiguidade egípcia. Pela primeira vez se
descobre como é constituído o corpo hu-
mano e aquando da morte de uma pessoa,
tiravam-se todos os órgãos, menos o cora-
ção, pois era a fonte do saber. A cara não
podia ser danificada pois a alma não reconheceria o corpo na
outra vida, assim o cérebro era removido pelo nariz.
Início da Cosmética. A primeira pasta de dentes era feita de
cinzas e acreditava-se que o pó de múmia tinha propriedades
dérmicas.
Mundo clássico, Grécia antiga. Surgiu a primeira escola médi-
ca. Nascia a noção de que o exercício físico era importante,
falavam de nutrição e dos 4 humores. O conceito de beleza
era muito valorizado e as embalagens de medicamentos ti-
nham a forma do
órgão para o qual
serviam para que
não houvesse enga-
nos.
Império romano. A
profissão farmacêu-
tica era superior à
do médico dado que este é que manipulava o medicamento.
Islão. Surge um grande avanço científico, com a abertura de
um hospital e farmácia em Damasco e Bagdad.
Arte tibetana. Foi feita uma carta do corpo humano, que
ainda hoje é a base para os pontos da acupunctura. O primei-
ro europeu a chegar ao Tibete foi o Padre António de Andra-
de.
Idade Média. Houve um incentivo à profissão de boticário:
não ir à guerra e não pagar impostos. E decorreu aqui a sepa-
ração entre médico e farmacêutico. O ato de tomar banho era
tido como algo perigoso para a saúde, pois os poros dilatavam
e acreditava-se que a doença “entrava”.
Iluminismo. Surgiu o primeiro microscópio que permitiu ao
Homem ver a célula pela primeira vez. Os certificados das far-
mácias eram através de umas ampolas gigantes representan-
do os 4 elementos.
Revolução farmacêutica. Nasce aqui o
primeiro instrumento para fazer eletro-
encefalogramas e também há registos
de caixas para todas as substâncias ne-
cessárias à preparação dos medicamen-
tos.
Ano de 1929. Alexandre Fleming desco-
bre a penicilina e curiosamente no Mu-
seu da Farmácia existe uma amostra
real da mesma, doada pela família Fleming. No ano seguinte,
há registo do primeiro preservativo. Este era feito de tripa de
animal e à morte do homem que o usava, passava para o seu
filho, e era símbolo de um elevado estrato social. As farmácias
tinham lugar em conventos, possuíam zona de atendimento e
zona de plantação das ervas necessárias.
Século 18. Há uma atualização do espaço físico das farmá-
cias, com a criação de um laboratório, separado do atendi-
mento, e a preocupação com os diferentes tipos de vidro para
guardar os medicamentos.
Período das luzes. Surge a primeira cadeira de rodas.
Por último e para além de dois tipos de farmácias reais, pode-
mos também encontrar a primeira farmácia portátil feita pelo
Rei Dom Carlos, e a farmácia levada para o espaço pela tripu-
lação do Space Shuttle.
Sabias que:
Até à época de Adão e Eva, a cobra era um animal “bom”,
pois se era através do seu veneno que se fazia o antídoto,
ela tinha capacidade de curar. Daí estar presente no símbolo
da farmácia.
Na série Equador, foram filmadas cenas numa das farmácias
do museu.
A Farmácia servia para tertúlias clandestinas no tempo de
Salazar.
“as embalagens de medi-
camentos tinham a forma
do órgão para o qual ser-
viam para que não hou-
vesse enganos”
“tomar banho era tido co-
mo algo perigoso para a
saúde, pois os poros dila-
tavam e acreditava-se que
a doença “entrava” ”
In Pharma 12 Programação do Mês
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4
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II Sarau
Cultural
22 24 23 25
Opcionais
de 5º ano
6 5 7
Palestra:
Sono e
Musicoterapia
Opcionais
de 4º ano
13 12 14
20 19 21
29 31 30 27 26 28 Assembleia
Geral da APEF
O calendário pode sofrer alterações.
Segue-nos em:
www.facebook.com/Ubipharma @UBIPharma
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