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GEOGRAFIA 1 NOÇÕES DE CARTOGRAFIA 1. Localização e Orientação Localizar-se e orientar-se no espaço geográfico foi uma das preocupações iniciais do ser humano, devido a várias necessidades: encontrar recursos naturais para garantir a sobrevivência, traçar rotas comerciais, planejar estratégias de batalha, etc. Essa necessidade de localização explica a importância da cartografia, que pode ser definida como o conjunto dos conhecimentos científicos, artísticos e técnicos (desenho geométrico, projeções, fotos aéreas, imagens de satélite, etc.) voltados para a elaboração e interpretação de mapas e plantas. As informações contidas nos mapas estão dispostas de maneira sistematizada, representando o espaço geográfico de um determinado ponto de vista. Assim, quando analisamos um mapa devemos procurar entender a intenção do autor, sempre levando em consideração: orientação, coordenadas geográficas, escala, legenda e a projeção cartográfica. Pontos cardeais: N = Norte E = Leste S = Sul W = Oeste Pontos colaterais: NE = Nordeste SE = Sudeste SW = Sudoeste NW = Noroeste Pontos subcolaterais: NNE = Norte-nordeste ENE = Leste-nordeste ESE = Leste-sudeste SSE = Sul-sudeste SSW = Sul-sudoeste WSW = Oeste-sudoeste WNW = Oeste-noroeste NNW = Norte-noroeste 2. Coordenadas Geográficas Para que fosse possível a localização em um mapa, convencionou-se dividir o globo terrestre por meio de um sistema de linhas imaginárias, chamado sistema de coordenadas geográficas, que permitem localizar qualquer ponto na Terra. Essas linhas determinam dois tipos de medidas: a latitude e a longitude. As coordenadas geográficas funcionam como um plano cartesiano, onde a localização de um ponto é determinada pelo cruzamento das coordenadas x e y. Como a Terra é esférica, as coordenadas são medidas em graus. LATITUDE: é a distância medida em graus de qualquer ponto da Terra até a linha do Equador. O Equador corresponde ao círculo máximo da esfera terrestre, que determina a divisão do globo em dois hemisférios: norte (ou setentrional) e sul (ou meridional). A partir do Equador, traçam-se círculos paralelos que diminuem de diâmetro à medida que se afastam para o norte ou para o sul. Esses círculos são chamados de paralelos, e são identificados por sua distância, em graus, ao Equador. A latitude pode variar de 0º a 90º tanto para norte quanto para sul. A área limitada por dois paralelos é uma zona geográfica. LONGITUDE: é a distância em graus de qualquer ponto da Terra até o Meridiano de Greenwich. Como referência, adotou-se como meridiano 0º o que passa pela cidade de Greenwich, perto de Londres (Inglaterra). Este meridiano também divide a Terra em dois hemisférios: Ocidental (a oeste) e Oriental (a leste). Os meridianos são, portanto, linhas semicirculares que vão de um pólo ao outro da Terra e cruzam os paralelos perpendicularmente. Todos os meridianos têm o mesmo tamanho e são identificados por sua distância, em graus, ao Meridiano de Greenwich. Cada meridiano possui o seu antimeridiano, isto é, um meridiano oposto que, junto com ele, forma uma circunferência. A longitude varia de 0º a 180º tanto para leste quanto para oeste. A área limitada por dois meridianos é um fuso geográfico. Por exemplo: o ponto “A” está situado no cruzamento entre um paralelo que está à 30º sul do Equador, e um meridiano que está à 60º oeste de Greenwich. Portanto, as coordenadas do ponto Aserão as seguintes: PONTO “A”: Latitude = 30º S; Longitude = 60º W Da mesma forma, o ponto “B” está situado no cruzamento entre um paralelo que está à 45º norte do Equador, e um meridiano que está à 90º leste de Greenwich. Portanto, as coordenadas do ponto “B” serão as seguintes: PONTO “B”: Latitude = 45º N; Longitude = 90º E . . A B NORTE SUL LESTE OESTE Rosa dos Ventos

NOÇÕES DE CARTOGRAFIA - pvprestinga.weebly.compvprestinga.weebly.com/uploads/6/9/8/9/6989204/nocoes_de... · como desastres naturais, político-adminitrativo; 4. Fins temáticos,

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GEOGRAFIA

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NOÇÕES DE CARTOGRAFIA

1. Localização e Orientação Localizar-se e orientar-se no espaço geográfico foi uma das preocupações iniciais do ser humano, devido a várias necessidades: encontrar recursos naturais para garantir a sobrevivência, traçar rotas comerciais, planejar estratégias de batalha, etc. Essa necessidade de localização explica a importância da cartografia, que pode ser definida como o conjunto dos

conhecimentos científicos, artísticos e técnicos (desenho geométrico, projeções, fotos aéreas, imagens de satélite, etc.) voltados para a elaboração e interpretação de mapas e plantas. As informações contidas nos mapas estão dispostas de maneira sistematizada, representando o espaço geográfico de um determinado ponto de vista. Assim, quando analisamos um mapa devemos procurar entender a intenção do autor, sempre levando em consideração: orientação, coordenadas geográficas, escala, legenda e a projeção cartográfica.

Pontos cardeais:

N = Norte E = Leste S = Sul W = Oeste Pontos colaterais:

NE = Nordeste SE = Sudeste SW = Sudoeste NW = Noroeste

Pontos subcolaterais:

NNE = Norte-nordeste ENE = Leste-nordeste ESE = Leste-sudeste SSE = Sul-sudeste SSW = Sul-sudoeste WSW = Oeste-sudoeste WNW = Oeste-noroeste NNW = Norte-noroeste

2. Coordenadas Geográficas Para que fosse possível a localização em um mapa, convencionou-se dividir o globo terrestre por meio de um sistema de linhas imaginárias, chamado sistema de coordenadas geográficas, que permitem localizar qualquer ponto na Terra. Essas linhas determinam dois tipos de medidas: a latitude e a longitude. As coordenadas geográficas funcionam como um plano cartesiano, onde a localização de um ponto é determinada pelo cruzamento das coordenadas x e y. Como a Terra é esférica, as coordenadas são medidas em graus.

LATITUDE: é a distância medida em graus de qualquer ponto da Terra até a linha do Equador. O Equador corresponde ao círculo máximo da esfera terrestre, que determina a divisão do globo em dois hemisférios: norte (ou setentrional) e sul (ou meridional). A partir do Equador, traçam-se círculos paralelos que diminuem de diâmetro à medida que se afastam para o norte ou para o sul. Esses círculos são chamados de paralelos, e são

identificados por sua distância, em graus, ao Equador. A latitude pode variar de 0º a 90º tanto para norte quanto para sul. A área

limitada por dois paralelos é uma zona geográfica.

LONGITUDE: é a distância em graus de qualquer ponto da Terra até o Meridiano de Greenwich. Como referência, adotou-se como meridiano 0º o que passa pela cidade de

Greenwich, perto de Londres (Inglaterra). Este meridiano também divide a Terra em dois hemisférios: Ocidental (a oeste) e Oriental (a leste). Os meridianos são, portanto, linhas semicirculares que vão de um pólo ao outro da Terra e cruzam os paralelos perpendicularmente. Todos os meridianos têm o mesmo tamanho e são identificados por sua distância, em graus, ao Meridiano de Greenwich. Cada meridiano possui o seu antimeridiano, isto é, um meridiano oposto que, junto com ele, forma uma circunferência. A longitude varia de 0º a 180º tanto para leste quanto para oeste. A área limitada por dois meridianos é um fuso geográfico.

Por exemplo: o ponto “A” está situado no cruzamento entre um paralelo que está à 30º sul do Equador, e um meridiano que está à 60º oeste de Greenwich. Portanto, as coordenadas do ponto “A” serão as seguintes:

PONTO “A”: Latitude = 30º S; Longitude = 60º W

Da mesma forma, o ponto “B” está situado no cruzamento entre um paralelo que está à 45º norte do Equador, e um meridiano que está à 90º leste de Greenwich. Portanto, as coordenadas do ponto “B” serão as seguintes:

PONTO “B”: Latitude = 45º N; Longitude = 90º E

.

.

A

B

NORTE

SUL

LESTE OESTE

Rosa dos Ventos

GEOGRAFIA

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3. Mapas

Os mapas (ou cartas) são as representações da superfície curva da Terra sobre uma superfície plana, no papel. O mapa é sempre uma representação muito reduzida de uma determinada área real. O objetivo fundamental de um mapa é o de permitir o registro e a localização dos elementos da paisagem e nossa orientação no espaço geográfico. Um mapa pode representar uma parte da superfície terrestre, ou mesmo toda ela. Os avanços tecnológicos permitiram um grande progresso e muita precisão na elaboração dos mapas. Eles devem conter elementos tais como: título, legenda, escala, coordenadas geográficas, orientação, sistema de projeção, convenções, símbolos e cores. Mapas políticos, históricos, econômicos, geomorfológicos, hidrográficos, paisagens, relevo e clima são alguns exemplos de informações que podem ser analisadas.

Há, no entanto, uma diferença quando se fala em mapa e carta. Mapa é a representação no plano, normalmente em escala pequena, dos aspectos geográficos naturais, culturais e artificiais de uma área tomada na superfície de uma figura planetária. Carta é a representação no plano em escala media ou grande, dos aspectos artificiais e naturais de uma área tomada da superfície subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais - paralelos e meridianos - com finalidade de possibilitar a avaliação em pormenores, com um grau de precisão compatível com a escala. Diante da complexidade do espaço geográfico, porém, algumas informações são sempre priorizadas em detrimentos de outras. Por isso, um mapa é sempre uma simplificação da realidade, feita para atender ao interesse do usuário.

Os mapas podem ser de dois tipos. Os mapas topográficos procuram representar o espaço geográfico mais próximo possível da realidade. As variáveis da superfície da Terra são representadas com detalhes e localização precisa, o que torna possível identificar a posição planimétrica e a altimétrica de qualquer elemento do espaço geográfico. Já os mapas temáticos contêm informações selecionadas sobre determinado fenômeno ou tema do espaço geográfico: aspectos naturais (geologia, relevo, vegetação, clima, etc.) ou sociais (população, agricultura, indústrias, urbanização, etc.). Nesses mapas a representação quantitativa e qualitativa dos temas selecionados é mais relevante.

4. Projeções Cartográficas São técnicas que se destinam a representar um objeto esférico e com três dimensões – o globo terrestre – numa folha de papel plana e com duas dimensões. As projeções foram desenvolvidas para permitir a representação da esfericidade da Terra num plano, cada uma priorizando determinado aspecto da representação. As projeções podem ser: equivalentes (que valorizam o tamanho, mas prejudicam o formado das áreas) e conformais (que sacrificam as proporções, mas valorizam as formas). Quanto à superfície, as projeções podem ser: planas, cônicas ou cilíndricas.

Projeção Plana Polar Projeção Cônica de Albers Projeção Cilíndrica de Mercator

Mapa Carta

1. Representação plana; 2. Escala pequena; 3. Destinado para assuntos

como desastres naturais, político-adminitrativo;

4. Fins temáticos, culturais ou ilustrativos.

1. Representação plana; 2. Escala media ou grande; 3. Destinada à avaliação precisa

de direções e distância, localização de pontos, áreas e detalhes.

Exemplo de mapa topográfico Exemplo de mapa temático

GEOGRAFIA

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a) Projeções cilíndricas: usadas para representar planisférios, os paralelos e meridianos são projetados sobre um

cilindro que é planificado. Os paralelos retos e horizontais e os meridianos retos e verticais formam ângulos retos. Neste tipo de projeção, as formas terrestres (ilhas e continentes) são representadas sem distorção, porém com a alteração de suas áreas. O principal problema é apresentar deformações nas áreas de altas latitudes. Porém conservam as proporções das superfícies próximas do Equador. Destacam-se as projeções de:

• Mercator (conforme) – não deforma os ângulos, e as áreas do hemisfério norte

ficam muito ampliadas. Essa representação foi elaborada na época em que os europeus

comandavam a expansão marítima, conquistando assim novos territórios. No mapa-mundi de

Mercator, a Europa está numa posição central, superior e, por se situar em altas latitudes,

proporcionalmente maior do que era na verdade. Esta representação acabou expressando

cartograficamente a visão eurocêntrica do mundo.

• Peters (equivalente) – distorce as formas, mas

mantém a proporção das áreas. A projeção de Peters trata-se de uma projeção cilíndrica

equivalente que acabou dando destaque aos países de baixa latitude, cujas áreas eram

visualmente diminuídas na projeção de Mercator. Esta representação expressou

cartograficamente as aspirações dos países subdesenvolvidos (após a 2ª Guerra Mundial)

de receberem o mesmo tratamento dado aos Estados

desenvolvidos.

• Mollweide (equivalente elíptico) – Nesta projeção os paralelos são linhas retas e

os meridianos, linhas curvas. Sua área é proporcional à da esfera terrestre, tendo a forma

elíptica. A distorção das formas é menor do que Peters.

b) Projeções planas (azimutais): a área mapeada restringe-se ao centro da projeção.

São elaboradas a partir de um plano tangente sobre a esfera terrestre. Meridianos e paralelos são projetados sobre um plano

apoiado em um ponto que geralmente está no Equador ou nos pólos, mas pode aparecer em qualquer ponto da superfície

terrestre. Pode ser: oblíqua, polar ou azimutal.

c) Projeções cônicas: o globo terrestre á projetado em um cone tangente, que depois é planificado. São usadas

principalmente para representar zonas temperadas, isto é, latitudes médias do globo terrestre.

5. Escala

Um mapa é sempre uma representação diminuída da realidade. Assim, precisamos saber a proporção entre o tamanho real da área e a sua representação no mapa. Para isso utilizamos a escala, que é a razão entre as dimensões reais do terreno e as dimensões que este terreno representa no mapa. Ou seja, a escala nos informa quantas vezes o objeto real foi reduzido graficamente. As escalas podem ser:

Numérica: a proporção aparece, geralmente, comparando-se cm com cm.

Neste exemplo, vemos que 1 cm no mapa equivale a 50.000 cm na realidade. Podemos com isso calcular a distância real, por exemplo, entre dois pontos.

Gráfica: a proporção aparece, geralmente, comparando-se km (realidade) com cm (mapa).

Neste exemplo, vemos que a relação de proporção já está representada nas linhas e números. 1 cm no mapa equivale a 5 km na realidade.

Observe que o numerador (o número 1) não varia. O denominador, que vem depois do sinal e à direita do numerador (no caso da escala numérica), varia bastante, dependendo do tamanho da escala.

1:50.000 ou 1 (cm, no desenho) 50.000 (cm, na realidade)

0 5km 10km 15km 20km 1cm

Projeção de Mercator

Projeção de Peters

Projeção de Mollweide

Projeção Azimutal Oblíqua Projeção Azimutal Polar Projeção Cônica

GEOGRAFIA

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Classificação da escala Escala grande: as escalas grandes são aquelas que possuem uma menor redução do espaço representado pelo mapa

e, por essa razão, é possível um maior detalhamento dos elementos existentes. São escalas apropriadas para mapas urbanos e plantas arquitetônicas, por exemplo, pois mostram um grande detalhamento, mas abrangem uma área pequena na realidade. Em uma escala grande, o denominador é um número considerado pequeno na cartografia (ex.: 1:2.000). Escala pequena: as escalas

pequenas são aquelas que possuem uma maior redução do espaço representado pelo mapa, ou seja, apresenta pouco detalhamento dos elementos. São apropriadas para mapas topográficos, mapas de países e planisférios, pois mostram um pequeno detalhamento, mas abrangem uma área grande na realidade. Em uma escala pequena, o denominador é um número considerado grande (ex.: 1:10.000.000). Observe que o tamanho da escala é inversamente proporcional ao tamanho do denominador. Quanto maior for o denominador, maior a redução aplicada para sua elaboração e menores serão os detalhes da área mapeada, ou seja, menor será a escala. Quanto menor for o denominador, menor a redução aplicada e maiores serão os detalhes da área mapeada, ou seja, maior será a escala. Cálculos de distância e escala Ao observar um mapa, podemos perceber alguns elementos deste: a distância real (D), a distância gráfica (d) e o denominador da escala (E). Através desses elementos, podemos calcular a distância entre dois pontos. Para isso, utilizamos as

fórmulas a seguir.

D = distância real d = distância gráfica E = escala

Conversão de unidades Para realizar o cálculo de distância, geralmente é necessário converter as unidades de medida. Existe uma regra muito simples para fazer essas transformações (olhe a tabela ao lado). Para transformar quilômetros em centímetros, precisamos deslocar a vírgula cinco casas decimais à direita e acrescentar um zero para cada casa, se necessário. Por outro lado, para transformar centímetros em quilômetros, basta deslocar a vírgula cinco casas decimais para a esquerda e colocar um zero para cada casa, se necessário.

Km hm dam m dm cm mm

70 0 0 0 0 0

Ou seja, 70 km = 7.000.000 cm

Km hm dam m dm cm mm

0 0 0 0 3 5

Ou seja, 35 cm = 0,00035 km

Para saber a distância real, conhecendo a distância gráfica e o denominador da escala:

D = d x E

Para saber a distância gráfica, conhecendo a distância real e o denominador da escala:

d = D / E

Para saber o denominador da escala, conhecendo a distância real e a distância gráfica:

E = D / d

D

d E

GEOGRAFIA

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EXERCÍCIOS

01. No quadro a seguir, estão indicadas as coordenadas geográficas de diferentes localidades.

Com base nestes dados, é correto afirmar: I - Todas as localidades estão situadas entre o Trópico de Câncer e a linha do Equador. II - As localidades A e E estão situadas na zona intertropical, no Hemisfério Sul. III - As localidades mais próximas da linha do Equador são F e A. IV - A localidade D está a noroeste da localidade F. Quais estão CORRETAS? (A) Apenas I (D) Apenas III e IV (B) Apenas II (E) I, II, III e IV (C) Apenas II e III 02. (UECE) Considerando a organização de um mapa, três condições fundamentais devem ser consideradas. Indique a opção correta: (A) cores, representação gráfica e estética. (B) sistema de projeções, legenda representativa e escala. (C) topografia, relevo e rede hidrográfica. (D) sistema de coordenadas, rios e lagos (E) representação gráfica, sistema de coordenadas e cores. 03. (PUC – MG) De acordo com a escala, os mapas ou cartas podem ser classificados em cartas cadastrais ou plantas, mapas ou cartas topográficas, mapas ou cartas geográficas. Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira. 1. cartas cadastrais ou plantas 2. mapas ou cartas topográficas 3. mapas ou cartas geográficas ( ) São de média escala, mostram as características ou os elementos naturais e artificiais da paisagem, com um certo grau de precisão ou de detalhamento. ( ) Exigem o emprego de escalas pequenas, mostram as características ou elementos geográficos gerais ( ) São cartas de grande escala, destinam-se à representação de cidades, bairros etc., com elevado grau de detalhamento e de precisão. Assinale a sequencia CORRETA encontrada: (A) 2, 1, 3 (D) 2, 3, 1 (B) 1, 2, 3 (E) 3, 2, 1 (C) 1, 3, 2 04. (UFPB) Considerando a ideia de que os mapas são concebidos como instrumentos utilizados para representar o planeta Terra, é correto afirmar que: (A) os mapas do século XII, feitos pelos europeus, já representavam a Cordilheira dos Andes. (B) o primeiro mapa a considerar a Terra redonda foi feito por Ptolomeu. (C) o mapa-múndi feito por Mercator privilegia a represen-tação do continente europeu por exagerar a sua extensão territorial. (D) a última porção do território africano a ser representado pelos cartógrafos europeus foi a da África Setentorial. (E) os mapas temáticos trabalham com diversos temas ao mesmo tempo.

05. (UFPB 2008) Escala gráfica, segundo Vesentini e Vlach (1996, p. 50), “é aquela que expressa diretamente os valores da realidade mapeada num gráfico situado na parte inferior de um mapa”. Nesse sentido, considerando que a escala de um mapa está representada como 1:25000 e que duas cidades, A e B, nesse mapa, estão distantes, entre si, 5cm, a distância real entre essas cidades é de: (A) 25.000m (D) 500m (B) 1.250m (E) 250m (C) 12.500m 06. (UDESC 2008) Sobre as coordenadas geográficas, assinale a alternativa correta. (A) A longitude é determinada pelo ângulo formado pela posição de um determinado ponto e o plano meridional, podendo variar de zero a 90 graus. (B) Coordenada geográfica é o ponto em que duas latitudes se cruzam. (C) Tanto as latitudes quanto as longitudes são medidas em graus, minutos e segundos. (D) Os principais paralelos e meridianos que cortam o território brasileiro são: Equador e Tordesilhas (E) O paralelo é uma circunferência imaginária, que pode ser traçado até 180 vezes sobre a superfície terrestre. 07. (UFMA 2009) A figura ao lado repre-senta uma rede geo-gráfica de uma deter-minada área da super-fície terrestre. Quais as coordenadas geográfi-cas das cidades A e B, respectivamente? (A) 20° 30’ de longitude leste; 2° 00’ de latitude sul e 22° 00’ de longitude leste; 0° 30’ de latitude sul (B) 20° 30’ de latitude oeste; 2° 00’ de longitude sul e 22° 00’ de latitude oeste; 0° 30’ de longitude sul (C) 20° 30’ de longitude leste; 2° 00’ de latitude norte e 22° 00’ de longitude leste; 0° 30’ de latitude norte (D) 20° 30’ de longitude oeste; 2° 00’ de latitude norte e 22° 00’ de longitude oeste; 0° 30’ de latitude norte (E) 20° 30’ de latitude leste; 2° 00’ de longitude norte e 22° 30’ de latitude leste; 0° 30’ de longitude norte 08.Observe a figura abaixo: I - O Brasil é o único país sul-americano que tem suas terras distribuídas por três hemisférios: o Norte, o Sul e o Oeste. II - Santa Catarina está situada totalmen-te ao Sul do Trópico de Capricórnio, o que influencia na sua ca-racterização climática. III - O ponto "A" tem como coordenadas geográficas 0° de longitude e 60° de latitude Oeste. Quais estão CORRETAS? (A) Apenas I (D) Apenas I e II (B) Apenas II (E) I, II e III (C) Apenas III