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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 678. 20 de Outubro de 2009 . 0,75 euros Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426 ARGOZELO Quentes, boas e rentáveis AUTÁRQUICAS Os verdadeiros bastiões Estado reclama 300 mil euros da Junta de Freguesia Conheça as freguesias onde PS e PSD alcança- ram as maiores votações Saiba em que aldeias o poder mudou de mãos, quase 30 anos depois Sortegel abre as portas da empresa para divulgar novos projectos. Câmara de Vinhais promete reforçar comercialização na Rural Castanea 2009. Suplemento NORCAÇA Câmara defende gestão profissional nas zonas de caça

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 678. 20 de Outubro de 2009 . 0,75 euros

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1ºTel: 273 333 883 - BRAGANÇA

IMOPPI Nº 50426

ARGOZELO

Quentes, boas e rentáveis

AUTÁRQUICAS

Os verdadeiros bastiões

Estado reclama 300 mil euros da Junta de Freguesia

Conheça as freguesias onde PS e PSD alcança-ram as maiores votações Saiba em que aldeias o poder mudou de mãos, quase 30 anos depois

Sortegel abre as portas da empresa para divulgar novos projectos. Câmara de Vinhais promete reforçar comercialização na Rural Castanea 2009.

Suplemento NORCAÇA

Câmara defende gestão profissional nas zonas de caça

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� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOX POP

CIN oferece abrigos florestaisCIN oferece 150 abrigos aos Bombeiros Voluntários portugueses

Os Bombeiros Voluntários de Vila Flor foram contemplados com cinco abrigos florestais no âmbi-to da campanha “Ao proteger a sua madeira está a proteger a de todos”, implementada pela CIN e pela Liga dos Bombeiros Portugueses, durante

o Verão.Ao todo foram distribuídos 150

abrigos por 30 corporações de bom-beiros de norte a sul do País.

O sorteio considerou as 436 cor-porações de Bombeiros Voluntários de Portugal. Os bombeiros seleccio-nados receberam cinco abrigos flo-restais, o número necessário para proteger toda a equipa.

O presidente da Liga dos Bom-beiros Portugueses, Duarte Caldeira,

refere que “o abrigo florestal é um artigo obrigatório do equipamento de protecção individual do bombei-ro, mas é muito dispendioso para as corporações, ficando em cerca de 300 euros cada um e não é reutilizá-vel. Por isso, constitui uma das prin-cipais necessidades dos bombeiros, especialmente dos voluntários, que dispõem de menos verbas”.

Sobre os resultados desta cam-panha, o director de Marketing, Es-

tratégia & Business Development da CIN, Reinaldo Campos, afirma que “a CIN está muito satisfeita com o su-

António Machado, um empresário sempre muito bem acompanhado

BRUNO MATEUS FILENA

1 @ Ao longo das últimas três décadas, esta cidade evolui em que sentido?

R: Evoluiu em tudo, sobretudo, nos últimos 20 anos! Não há razões de queixa! Ainda me lembro quando vim para Bragança à 40 e tal anos, só existiam 10 ou 15 carros. Em termos de ambiente nocturno, tenho a im-pressão de que se o IPB não existisse, a noite também não existia. Excepto, talvez, ao fim de semana. No entan-to, à 25, 30 anos, havia uma grande noite nesta cidade e não havia IPB.

“Seria o patrão!”

Quanto ao centro, penso que não vol-tará a ter o mesmo movimento pois, actualmente, está tudo muito mais dividido. Os bairros estão bem servi-dos e as pessoas optam por ficar no seu meio.

2 @ Esta questão seria um cliché se não entrevistasse o “dirigente máximo” de um res-taurante, qual o prato “mais vo-tado” em sua casa?

R: Tenho vários mas o prato com mais saída é a posta à mirandesa!

3 @ E qual a bebida que faz o favor de o acompanhar nas suas saídas?

R: Whisky! Sempre!

4 @ Acredita que o Whisky seja mais eficiente que o famoso “Tamiflu”?

R: Acredito!

5 @ O que considera ser ina-ceitável num cliente? E em qual-quer empregado?

R: Um indivíduo que não tenha respeito pelas pessoas, que chegue

aqui e pense que é tudo dele. Num empregado, aparecer ao trabalho sem estar devidamente preparado, sem banho tomado ou barba por fazer.

6 @ Se a vida selvagem fosse um filme, e corremos esse risco, que animal interpretaria?

R: Teria de escolher um animal feroz como eu. O leão! Do meu Spor-ting.

7 @ Uma viagem de sonho consigo teria que país como destino?

R: Brasil

8 @ Se pudesse jantar com uma personalidade mundial, seja política, desportiva, artísti-ca ou outra, em quem recairia a sua escolha?

R: Com o Sócrates talvez, pois é uma pessoa que eu admiro.

9 @ Se o Planeta Azul se ex-tinguisse em 24 horas, de que forma aproveitaria o pouco tempo que lhe restasse?

R: Teria muita coisa para fazer!

Gostaria que me avisassem antes que era para gozar mais. Mas combinava uma saída com os amigos!

10 @ Três características obrigatórias numa mulher para, em potência, ser alvo do sexo masculino?

R: Ser alta, loira e de olhos azuis!

11 @ O seu género de filmes contempla mais comédia, ac-ção, terror ou drama?

R: Gosto de filmes dramáticos, com história! Épicos, por exemplo.

12 @ Se houvesse uma Máfia na restauração, seria o padri-nho?

R: Não! Seria o patrão!

13 @ Como um dos principais impulsionadores da noite bri-gantina à 20 anos atrás, alguma vez pensou regressar, investin-do num novo espaço, no sentido de renovar o ambiente noctur-no existente em Bragança?

R: Isso tinha que ser algo muito bem pensado. Primeiro, já estou um bocado ultrapassado. Em segundo, foram muitos anos na noite. Agora, também de dia! Tem sido uma vida muito cansativa. Gosto muito de sair à noite mas é como cliente. Como pa-trão, não contem comigo.

14 @ Se não trabalhasse na restauração, que carreira ou empreendimento gostaria de ter conseguido?

R: Passear que foi algo que eu nunca fiz! Partiria com a minha mu-lher sem destino!

15 @ Para terminar, o que é que lhe dá maior prazer e satis-fação?

R: Tenho muitos amigos. Aquilo que me dá mais prazer, talvez seja mesmo falar e sair com eles. O con-vívio! Com amigos ou amigas que eu conheço muita gente e não tenho es-ses problemas.

Nascido em Lisboa, Antó-nio Machado adoptou Bragan-ça como a sua cidade. Come-çou por trabalhar no Centro de Educação Especial, jogou futebol pelo Grupo Desportivo de Bragança e foi treinador do mesmo desporto no Académico.

Com o casamento, deixou de lado as lides do futebol e aven-turou-se na noite Brigantina. Com o já falecido Romeu, fez sociedade durante 5 anos com a discoteca REP. Seguiu-se a Moderno, durante 18 meses.

Após essa curta aventura no seio da cidade, moveu-se para o espaço onde existe, ac-tualmente, o Moda. Primeiro como Dimabri, um salão de jo-gos como ainda hoje não se en-contra nesta cidade, com uma famosa pista de carros e gran-des máquinas, com outro sa-lão a funcionar na praça da Sé.

Depois converteu-se em Bô Discoteca, numa sociedade de António Machado com o ago-ra deputado Mota Andrade, Pita e Paulo Xavier. No local onde apareceu depois a sau-dosa Embaixada. Depois da Bô Discoteca, surgiu o convite por parte da direcção do Aca-démico para ficar à frente do Restaurante e já vão lá 16 anos, com inúmeras participações em certames do todo o País.

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE �

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Devolução da verba compromete investimentos da Junta de Freguesia

300 mil euros ameaçamJunta de Argozelo

RectificaçãoNo título da notícia “PS vence em Mirandela e Alfândega”, publicada na

pág. 3 da edição nº 677, de 13 de Outubro, onde se lê “Mirandela” deve ler-se Miranda do Douro. Pelo lapso apresentamos as nossas desculpas.

TERESA BATISTA

Presidente recém-eleito considera que a dívida ao Ministério da Agricultura é o principal obstáculo ao de-senvolvimento da freguesia

Cerca de 300 mil euros é o valor que a Junta de Freguesia de Argozelo (JFA), no concelho de Vimioso, po-derá ter que pagar ao Ministério da Agricultura (MA). O processo remon-ta a Setembro de 2008, altura em que a autarquia foi notificada por aquele organismo depois de ter sido detec-tado um incumprimento das regras da contratação de um projecto de florestação financiado no âmbito do Programa Agro.

O MA alega que para o montan-te base do concurso de 258 mil eu-ros “não poderia ter sido adoptado como procedimento para efeitos de

cumprimento da legislação regula-mentadora da contratação pública a ‘consulta prévia’ com convites a cinco empresas fornecedoras, mas antes o ‘concurso público limitado por prévia qualificação’”.

Perante isto, aquele organismo considera que “os actos relativos aos procedimentos de consulta prévia são nulos, não produzindo efeitos ju-rídicos e, em consequência a despesa total do projecto não é elegível para efeitos de financiamento no Progra-ma Agro”.

Em consequência do procedimen-to escolhido pela autarquia, aquele organismo determinou a devolução das ajudas pagas no valor de 229.447 euros, acrescidas de juros à taxa legal em vigor. Em 2008, este montante já ascendia aos 283.539 euros, com os juros calculados entre 2002 e 2008.

O presidente da JFA, Francisco Lopes, afirma que a dívida, que já ascende aos 300 mil euros, vai com-prometer o desenvolvimento da fre-

guesia.O autarca recém-eleito recorda

que se trata de um projecto de flo-restação na zona do Rio Sabor, que foi executado quando o PS estava no poder. “Quem assinou o contrato de financiamento foi o presidente da

altura, José Sena, pelo que abertura do concurso era da responsabilidade dele. Durante o meu mandato só fiz a candidatura, pelo que não tive res-ponsabilidade no que aconteceu”, en-fatiza Francisco Lopes.

José Sena rejeita responsabili-dades no processo e considera que a Junta ainda não tem uma dívida

O autarca afirma que impugnou a

decisão do MA quando José Sena lhe deu conhecimento, mas afirma que não há grandes hipóteses da Junta se ver livre da dívida. “A dívida vai che-gar à repartição de Finanças para ser cobrada e a Junta de Freguesia vai fi-car sem acesso a declarações de não dívida, o que compromete qualquer tipo de candidatura”, salienta Fran-cisco Lopes.

Na óptica do presidente da JFA, a única solução é negociar a forma de pagamento em prestações. “A única porta aberta é negociar”, acrescenta o autarca.

Confrontado com esta situação, José Sena afirma que este montante ainda não se pode considerar uma dí-vida, visto que ainda não é conhecida a decisão final. Além disso, conside-ra que a Junta agiu dentro da legali-dade, convidando 4 ou 5 empresas e optando pela via mais barata. “Só em época de eleições é que se falou disto, quando há um recurso feito por Fran-cisco Lopes, datado de 6 de Outubro de 2008, que refere que a Junta ac-tuou dentro da legalidade”, remata José Sena.

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� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETÁRIA DE REDACÇãO E ADMINISTRAÇãO: Cidália M. CostaDEPARTAMENTO DE MARkETING E PUBLICIDADE : Orlando Bragança e Bruno Lopes - REDACTORES PRINCIPAIS: Fernando Cordeiro, Toni Rodrigues, Francisco Pinto, Rui Miranda, Bruno Mateus Filena, Vanessa Martins,Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006)FOTOGRAFIA: Studio 101CORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Macedo de Cavaleiros: Rui Miranda - Mirandela: Fernando CordeiroPropriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Sede,Redacção,Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 5.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

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AUTÁRQUICAS 2009

VOZESAldeia de França dividida

Três freguesias repetem eleições Está marcada para o próximo domingo a repetição das eleições nas fre-

guesias de França (Bragança), Mós (Torre de Moncorvo) e Lavandeira (Car-razeda de Ansiães).

Recorde-se que nestas freguesias houve um empate no número de votos entre socialistas e sociais-democratas. Depois da recontagem dos votos e da confirmação dos empates, os eleitores são chamados, novamente, a votar para escolherem o representante.

Recorde-se que em França o PS e o PSD empataram com 48,29 por cen-tos dos votos, o que corresponde a 141 votos. Em Mós, os socialistas e a coligação PSD/CDS tiveram 110 votos (49,33 por cento da votação). Já em Lavandeira, o PS e a coligação PSD/CDS conseguiram 49,72 por cento da votação (88 votos).

David Figueiredo – 52 anos“Os turistas podem

visitar a própria aldeia que é bonita, mas que tem perdido jovens e alguns habitantes. O viveiro está abandona-do e era importante recuperá-lo em prol de França, pois é um patrimó-nio muito valioso”.

José Fernandes – 68 anos

“O que havia de mais bonito em França, que era o viveiro, foi destruído. A

nossa freguesia tem sido falada pelo empate que houve nas eleições que se repetem no dia 25. Eu vou votar, porque é um acto importante para a população”.

José Afonso – 73 anos

“Fiquei surpreendido com o empate nas elei-ções, mas eu vou votar de novo sem dúvida. No Ve-rão, vem muita gente a França por causa do rio, mas é pena que se te-nha perdido o viveiro, porque rece-bia imensa gente de todo o lado. Era um movimento constante”.

Maria Gorete – 54 anos

“Não estava à espe-ra deste resultado, mas o que importa é que, inde-pendentemente, do par-

tido que ganhe, trabalhe pela nossa freguesia. O vencedor deverá apoiar mais os idosos que bem precisam”.

SANDRA CANTEIRO

Freguesia tem sido notícia pelo empate nas eleições autárquicas

Fazendo analogia ao rio que a atravessa, França mostrou-se divi-dida na escolha do presidente para a Junta de Freguesia nas eleições do passado dia 11, quando ambas as lis-tas concorrentes alcançaram 141 vo-tos cada.

A situação, ainda que possível, surpreendeu a população e candida-tos. “Não estava à espera do empate, pois previa que ganhasse. O trabalho feito nestes últimos anos fez-me pen-sar que vencia as eleições”, avançou Amândio Costa, candidato pelo PSD.

Segundo o social-democrata, “lu-tamos para ganharmos e conhecemos os eleitores das três aldeias, onde te-mos representantes, ao contrário do que foi dito”.

Já Alberto Fernandes, candidato pelo PS, adianta que este resultado “não foi uma completa surpresa, pois sabíamos que estava mais ou menos equilibrado, uma vez que temos uma relação próxima com a população, mas, mesmo assim, foi inédito”.

Para o socialista, “as pessoas já têm o seu voto definido. Contudo, de-vem ponderar e escolher o candidato que, na sua óptica, apresenta melho-res ideias”.

Já nas eleições para a Câmara de

Rio divide a freguesia, do mesmo modo que os partidos dividem a eleitorado

Bragança, não houve emptae, tendo vencido o PSD com 157 votos, contra 103 do PS.

População reclama mais investimentos para a aldeia

Em tempos, local de passagem e de visita para centenas de pessoas, França foi perdendo, ao longo dos anos, parte do fulgor que a tornava numa das mais afamadas freguesias de Bragança.

Perfeitamente enquadrada na paisagem e riqueza do Parque Natu-ral de Montesinho, a aldeia assume uma localização estratégica devido à proximidade com a sede de conce-

lho e capital de distrito, bem como a Espanha. A par da excepcional pai-sagem, França era conhecida pela quantidade de minas integradas na freguesia.

No total, eram quatro de estanho, conhecidas por Chaira da Cruz, Vale da Formiga e Portela da Lameira, três de ouro e prata, denominadas de Covas Altas, Fonte Cova e Vale do Cancelo, e outra de outro, apelidada por Pingão dos Quintais. Estruturas que chegaram a empregar centenas de pessoas das redondezas, respon-sáveis pelo movimento diário da lo-calidade.

França era procurada, ainda, por um sem-número de turistas que queria conhecer o Viveiro de Trutas, actualmente abandonado para tris-teza da população.

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE �

CASOS DE POLÍCIA

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Parque do Feira NovaBRAGANÇA

AUTÁRQUICAS 2009

Zona Verde de Miran-dela. Um cavalo pasta calmamente com um restaurante de topoali bem perto. Será que os donos estavam a fazer a sua refeição e o cavalo também decidiu matar a fome?

Ameaças marcarameleições em RabalTERESA BATISTA

Apesar do elevado número de candidaturas, Paulo Her-menegildo foi reeleito com 55,71 por cento dos votos

O candidato do PSD à Junta de Freguesia de Rabal (Bragança), Paulo Hermenegildo, diz ter sido ameaçado durante a campanha e no próprio dia das Eleições Autárquicas.

Sem citar nomes, o autarca apon-ta o dedo aos elementos das listas ad-versárias, acusando-os de fazer uma campanha de “bota à baixo” e de ata-ques pessoais.

“De há dois meses para cá estava a ser feito um ataque cerrado à minha pessoa. Eu e a minha família fomos enxovalhados na freguesia”, lamenta o presidente eleito.

Os ataques ao candidato do PSD culminaram no próprio dia das elei-ções. “Às 8:30h do dia 11 recebi ame-

Autarca denuncia ataques pessoais

aças que punham em causa a minha integridade física. Alguém chamou a GNR. Ainda não apresentei queixa, mas estou a ponderar essa situação”, afirmou Paulo Hermenegildo.

Apesar da pressão, Paulo Her-menegildo foi reeleito com 55,71 por cento dos votos e parte para o terceiro mandato à frente da freguesia. O au-tarca considera, até, que as atitudes dos adversários tiveram um efeito dominó. “Essas atitudes menos dig-nas foram positivas para o meu lado, porque foi tal a humilhação e a má educação de algumas pessoas, que os eleitores souberam dar a resposta na hora certa”, recorda.

Presidente reeleito apela aos membros da oposição da As-sembleia de Freguesia para fazerem política pela positiva

Durante os próximos quatro anos, Paulo Hermenegildo conta com uma equipa renovada. “Tenho uma equipa nova, jovem, qualificada e honesta. A equipa anterior fez um excelente tra-balho. As pessoas saíram por opção própria, à excepção do presidente da Junta de Agricultores, Virgílio Este-

ves, que vai continuar a trabalhar co-migo”, realçou o presidente da Jun-ta.

Com quatro elementos na Assem-bleia de Freguesia, o PSD vai contar com a oposição de dois membros do PS e um independente. “Faço um apelo aos elementos eleitos para te-rem uma atitude positiva, que façam política pela positiva e para agirem com sentido de responsabilidade. Todas as ideias válidas dos membros da oposição serão bem-vindas. Tem é que haver colaboração de parte a par-te”, alerta o social-democrata.

A primeira obra que Paulo Her-menegildo gostaria de ver arrancar na freguesia é a construção do Lar de Idosos. “É um projecto complicado. Vou reunir com os restantes mem-bros para decidir a localização da in-fra-estrutura”, enalteceu o autarca.

Depois de tomar posse, Paulo Hermenegildo garante que vai reu-nir, de imediato, com o executivo camarário para terminar as obras de saneamento na freguesia e construir a mini-ETAR depuradora.

Recorde-se que numa freguesia com 330 eleitores, foram a votos 4 listas de candidatos, apoiadas pelo PSD, PS, CDU e por um movimento independente.

Vila RealMais duas mortes na caça

Dois caçadores perderam a vida em mais um domingo de caça, na se-quência de dois acidentes registados nos concelhos de Chaves e Vila Real.

Um indivíduo de 62 anos foi en-contrado morto com um tiro no ab-dómen, na localidade de Tanha (Vila Real), após um telefonema anónimo para a GNR. O acidente terá ocorri-do na sequência de uma queda, visto que o homem andava a caçar num terreno inclinado. A outra vítima terá sido atingida acidentalmente por outro caçador, enquanto tirava a arma do estojo, em Vila de Oura (Chaves). O homem, de 32 anos, teve morte imediata. Esta é a ter-ceira morte em actividades de caça ocorrida nos últimos 15 dias.

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� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

AUTÁRQUICAS 2009

O que mudou nas AssembleiasT.B.

Bloco de Esquerda elege um elemento em Vila Flor e Macedo. CDU estreia-se em Vila Flor e regressa a Vinhais

Nas Autárquicas 2009, os par-tidos mais pequenos ganharam voz nas Assembleias Municipais (AM) do distrito de Bragança.

O Bloco de Esquerda conseguiu eleger mais dois elementos, um em Vila Flor e outro em Macedo de Ca-valeiros, e manteve um membro na assembleia da capital de distrito. Já o PCP perdeu um elemento em Bra-

gança, mas elegeu dois deputados em Vila Flor, outro em Vinhais e conse-guiu manter a presença nas AM de Alfândega da Fé, Mirandela e Mace-do de Cavaleiros.

Os grupos de cidadãos também se estrearam nas assembleias, visto que em 2005 só foram apresentadas can-didaturas afectas a partidos políticos. No distrito, 14 lugares vão agora ser ocupados pelos deputados indepen-dentes.

O PS conquistou mais 10 lugares nas AM, ao passo que o PSD e o CDS perderam deputados, visto que nal-guns municípios se coligaram para apresentar candidaturas.

Analisando os resultados na capi-tal de distrito, os sociais-democratas perderam sete elementos para outras

cores políticas, ao passo que os so-cialistas deixaram fugir um lugar na Assembleia.

A candidatura independente ele-geu sete membros, o CSD conquistou um lugar, os comunistas perderam um deputado, ao passo que o Bloco manteve a representação.

Em Mirandela, a novidade é o re-forço de deputados do PS (de 5 para 9 elementos) e a diminuição da re-presentação do CDS, que perdeu seis membros na Assembleia.

Na AM de Macedo, destaque para a conquista dos bloquistas. Em Mogadouro, o CDS obteve o melhor resultado, com cinco deputados elei-tos. Seguindo para Carrazeda, a can-didatura de Olímpia Candeias elegeu sete deputados, ao passo que o PSD

coligado com o CDS e o PS perderam representantes.

Em Alfândega da Fé, o resulta-do do PS e do PSD inverteu-se face a 2005. No passado dia 11, os socia-listas elegeram 11 elementos e o PSD coligado com o CDS elegeu 10.

Já em Vinhais, o PS reforçou a vo-tação e conseguiu mais seis deputa-dos (25), ao passo que o PSD perdeu sete representantes (10). Miranda as-sistiu a um empate, com o PS e o PSD a dividirem o assento na Assembleia (9 deputados para cada).

Em Vimioso, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta os resulta-dos não sofreram grandes alterações face a 2005, com os partidos do po-der a manterem a liderança no nú-mero de deputados.

PSD destrona “feudos” do PSTERESA BATISTA

Em S. Salvador (Mirandela) e Espinhosela (Bragança) os sociais-democratas mu-daram a cor do poder insti-tuído há décadas

A crise económica está a originar Telmo Afonso, em Espinhosela (Bra-gança), e Cristina Passas, em S. Sal-vador (Mirandela), ambos candidatos pelo PSD, conseguiram virar a cor do poder instituído desde o 25 de Abril de 1975. Estes são dois exemplos emblemáticos de freguesias onde os sociais-democratas destronaram os socialistas com maioria absoluta.

No concelho de Bragança, Telmo Afonso, enfermeiro de profissão, não imaginava vencer com uma diferença de 51 votos, numa freguesia onde vo-taram 302 dos 419 eleitores inscritos. “Quando aceitei ser candidato sabia que iria ser difícil, mas sempre senti, através do contacto com as pessoas, que era possível vencer as eleições”, conta o presidente eleito.

O seu adversário socialista já assumia os comandos da freguesia há 20 anos e já tinha feito parte do executivo, como tesoureiro, há oito. Foram muitos anos no poder em re-presentação do PS, mas o voto da po-pulação, no passado dia 11, determi-nou a mudança de cor no poder. “ Na Junta de Freguesia de Espinhosela, o PSD só esteve no poder um mandato depois do 25 de Abril, a partir daí es-teve um ano o CDS e depois sempre os socialistas”, constata Telmo Afon-so.

Depois de conquistar a confiança

Cristina Passas é a nova autarca de S. Salvador

da população, o presidente recém-eleito lembra as prioridades para a freguesia, nas quais pretende come-çar a trabalhar depois de tomar posse. “Vamos cumprir aquilo que prome-temos. As pessoas escolheram-nos a nós e não as vamos deixar defrauda-das”, vinca o social-democrata.

Encetar negociações para que o autocarro suba à aldeia de Cova de Lua, evitando a deslocação das pes-soas, recuperar edifícios que se en-contram degradados, como a Casa do

Povo de Vilarinho, a escola primária de Cova de Lua ou a Casa Lagar em Espinhosela são algumas das pro-messas que o PSD quer cumprir du-rante os próximos quatro anos.

PS perdeu força ao longo dos anos, facilitando a vitória do PSD com maioria absoluta

Em S. Salvador, no concelho de Mirandela, Cristina Passas conseguiu implementar uma nova cor no poder. Apesar da freguesia ser governada pelo PS desde o 25 de Abril, a social-democrata afirma que estava à espe-ra de vencer, até porque, como diz o ditado popular, “quem vai para o mar prepara-se em terra”.

Natural daquela freguesia, Cris-

tina Passas afirma que no contacto com as pessoas sentiu que havia ne-cessidade de mudança. “O poder es-tava instituído há muitos anos, mas estava muito afastado da população”, salienta a presidente recém-eleita.

Cristina Passas lembra que a vi-tória de uma maioria absoluta é fruto de uma “campanha honesta de uma equipa fantástica”, que uniu em tor-no do projecto “São Salvador em Pri-meiro”.

Para os próximos quatro anos, a social-democrata aponta como prio-ridades implementar serviços de pro-ximidade, desenvolver projectos de desenvolvimento local, dotar a fre-guesia de equipamentos sociais, bem como fixar população em S.Salvador, uma freguesia situada a 5 quilóme-tros de Mirandela.

Telmo Afonso sucede a Hélder Rodrigues, um autarca do PS que estava no poder há 28 anos

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE �

AUTÁRQUICAS 2009

Os bastiões rosa e laranja

Partido Terra é o segundo maior em Ventozelo

Depois das eleições do passado dia 11, o Movimento Partido Terra (MPT) passou a ser a segunda for-ça política de Ventozelo, no conce-lho de Mogadouro, com 25,41 por cento da votação (47 votos).

Numa região predominante-mente socialista ou social-demo-crata, este partido ficou em segun-do lugar, atrás do PSD, que, com 35,14 por cento da votação (65 votos), conquistou a Junta de Fre-guesia.

O MPT ultrapassou, assim, o PS e o CDS-PP, que obtiveram 24,86 (46 votos) e 9,73 por cento (18 votos), respectivamente.

SANDRA CANTEIRO

PS e PSD alcançam quase 100 por cento da votação em Moutouto e Saldanha

No concelho mais socialista do distrito de Bragança, Vinhais, o PS alcançou 96 por cento da votação para a Junta de Freguesia de Mon-touto (JFM), traduzidos em 96 votos. Já para a Câmara Municipal de Vi-nhais, 91 eleitores repetiram o gesto, sendo que, apenas, três pessoas de Montouto votaram no PSD e duas no CDS-PP.

O resultado da Junta de Freguia, obtido em lista unica, não surpreen-deu Alberto Martins, presidente da JFM há 34 anos. “Não fiquei admira-do, pois sempre tive bons resultados, apesar deste ser o mais expressivo de sempre”, sublinhou.

Recorde-se que, em 2005, o PS obteve 76,42 por cento da votação, com 94 votos, contra os 21,95 por cento do PSD que alcançou os 27 vo-tos.

Já em Saldanha, no concelho de Mogadouro, dos 177 eleitores que fo-

ram às urnas, 173 pessoas votaram a favor do PSD, que venceu a Junta de Freguesia (JFS) com 97,74 por cento da votação.

“Os habitantes já nos conhecem e estão satisfeitos com o nosso tra-balho. Não prometemos obras, mas

dedicação e honestidade”, justificou o presidente da JFS, Manuel Fernan-des.

Também para a Câmara Munici-pal de Mogadouro, 157 eleitores de Saldanha apostaram no PSD, que ob-teve a percentagem de 88,7, contra os

9,04 alcançados pelo CDS e 1,69 por cento do PS.

Em 2005, os sociais-democratas conseguiram 87,17 por cento da vo-tação, enquanto que os socialistas se ficaram pelos 10,16 por cento.

Casares é uma das aldeias da freguesia de Montouto onde o PS obteve uma esmagadora maioria

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� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

“Novos pobres” aumentam na regiãoTERESA BATISTA

Refeitórios sociais registam um aumento que varia entre os 30 e os 40 por cento

A crise económica está a origi-nar uma vaga de “novos pobres” no distrito de Bragança. A informação é avançada pelo coordenador distri-tal da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAPN), Pedro Guerra, que fala da existência de uma nova pobreza en-vergonhada.

“São pessoas que, aparentemente, não têm nada de pobres, mas estão a passar graves dificuldades”, constata o responsável.

Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros são as cidades do dis-trito onde há um maior número de problemas sociais. “A pobreza nota-se mais na cidade, porque nas aldeias há aquele espírito solidário e de en-treajuda entre as pessoas”, realçou o responsável.

Pedro Guerra fala mesmo numa revolução na pobreza e exemplifica

que há pessoas que trabalham e não têm dinheiro para comprar uma sim-ples bata para o colégio dos filhos. “Os salários são baixos e estão en-dividados de tal forma, que não têm dinheiro para comprar o material es-colar e estão constantemente a pedir a revisão da mensalidade no colégio”,

salienta o coordenador da REAPN.Apesar de não haver registo do

número de pobres ou excluídos no distrito, Pedro Guerra afirma que se registou um aumento da procura do refeitório social de algumas institui-ções entre os 30 e os 40 por cento.

Para que haja dados sobre a po-breza no distrito, a REAPN, em par-ceria com a Escola Superior de Edu-cação de Bragança, vai realizar um

estudo para apresentar no próximo ano, no âmbito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.

Para consciencializar a socieda-de civil dos fenómenos da pobreza, a REAPN organizou, na passada quin-ta-feira, uma marcha pelo centro da cidade de Bragança, que contou com a participação de cerca de 150 pesso-as.

Escola Superior de Educação vai estudar fenómeno da pobreza no distrito

De t-shirt preta e com mensa-gens a alertar a população para não ficarem indiferentes à exclusão social gravadas em cartazes, os participan-tes na marcha percorreram as ruas em nome do combate a esta proble-mática. “Contamos com o apoio de várias instituições de solidariedade social, agrupamentos de escolas e cidadãos que se associaram à nossa causa”, salientou Pedro Guerra.

Recorde-se que o Dia Europeu da Erradicação da Pobreza se comemo-rou no passado sábado, mas as acti-vidades em Bragança foram anteci-padas.

Jovens erguem a sua voz contra a pobreza

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Escolas do distrito entreas piores do PaísSANDRA CANTEIRO

Ranking visa 483 estabele-cimentos de ensino públi-cos e 121 privados

No ranking elaborado pelo Jornal de Notícias (publicado na edição da passada quarta-feira), as 13 escolas secundárias do distrito de Bragança estão entre as piores de todo o País.

A lista, ordenada segundo a mé-dia das classificações obtidas nos exames das disciplinas com maior número de inscritos: Português B, Física e Química A, Biologia e Geo-logia, Matemática A, Geografia A, Matemática Aplicada às Ciências So-ciais, História e Economia A, integra 604 escolas, das quais 483 são públi-cas e 121 privadas.

A Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro aparece em 243º lugar, com a classificação média de 10,85 valores, subindo mais de 150 posições relativamente ao ranking de 2008.

Já a Escola Básica e Secundária de Carrazeda de Ansiães surge dez lugares abaixo, com 10,81 valores, passando da 499ª classificação, al-cançada em 2008, para a 253ª de 2009. Sensivelmente a meio da tabe-la, na 308ª posição, destaca-se a Es-cola Básica e Secundária de Macedo de Cavaleiros com a média de 10,58, subindo 51 posições comparativa-mente a 2008.

A Escola Básica e Secundária de Vila Flor aparecendo no 343º lugar, com a classificação de 10,46, sendo que em, 2008, surgia no 113º posto.

Na cidade de Bragança, a Escola Secundária Abade de Baçal é a que ocupa a melhor posição, surgindo na 386ª posição, com 10,29 valores. Re-

corde-se que esta é a pior classifica-ção obtida por este estabelecimento de ensino desde há quatro anos, sen-do que, em 2006, chegou a ocupar o 23º posto e, em 2008, o 109º.

A Escola Secundária de Mirande-la, depois de subidas consecutivas ao longo dos últimos quatro anos para o 264º lugar, em 2008, volta a cair para a 430ª posição com a média de 10,04.

Escola de Mogadouro tem as piores médias da região e de todo distrito

Na 449ª posição destaca-se o Ex-ternato Liceal Torre Dona Chama, no concelho de Mirandela, o único esta-belecimento de ensino privado do distrito de Bragança a integrar este ranking. Assim, com 9,97 valores, a escola subiu 98 lugares relativamen-te ao ano transacto.

A Escola Secundária Miguel Tor-ga, em Bragança, caiu 13 lugares na

tabela, passando da 485ª posição, em 2008, para a 498ª com a avalia-ção negativa de 9,61.

Segue-se a Escola Secundária Emídio Garcia, também na capital de distrito com 9,4 valores, passando do 320º posto para o 531º de 2009.

Sete posições abaixo, surge a Es-cola Básica e Secundária Visconde de Vila Maior, em Torre de Moncorvo. Com a média de 9,32 em 2009, este estabelecimento de ensino caiu do 312º lugar, obtido em 2008, para o 531º.

Com a diferença de, apenas, um posto, aparecem as Escolas Básica e Secundária D. Afonso III, em Vi-nhais, e a de Alfândega da Fé, nas 579ª e 581ª posições, com as médias de 8,69 e 8,64, respectivamente.

Entre os dez piores classificados, surge a Escola Básica e Secundária de Mogadouro, com 7,46 valores. Já em 2008, este estabelecimento de ensi-no tinha ficado no 591º lugar, caindo dez lugares no ranking de 2008.

Escola Básica e Secundária de Mogadouro está na cauda do ranking

BragançaAlimentaçãoequilibrada

O Instituto Politécnico de Bra-gança (IPB), através do Curso de Licenciatura em Dietética, em con-junto com o Gabinete de Imagem e Apoio ao Estudante e dos Serviços de Acção Social, comemorou, dia 16 de Outubro, o Dia Mundial da Alimentação na Escola Superior de Saúde.

Com a professora de Dietética, Vera Ferro Lebres, a servir de anfi-triã às duas escolas do 1º Ciclo, Es-cola da Estação e do Loreto, os alu-nos foram convidados a participar em actividades lúdicas no âmbito da temática Alimentação Equili-brada. Entre elas, a promoção do consumo da sopa, ensinar às crian-ças as porções que um prato deve ter, bem como o fraccionamento da alimentação em várias refeições ao longo do dia, terminando com uma prova de degustação de legu-mes e frutas.

Simultaneamente, foi levada a cabo uma recolha de alimentos para a instituição de solidarieda-de Reaprender a Viver, nas insta-lações das escolas do IPB. Foram também disponibilizadas informa-ções sobre Refeições Equilibradas e de Baixo Custo, indo de encontro à temática proposta pela Organi-zação das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que pretende fomentar uma refle-xão sobre o actual quadro de Inse-gurança Alimentar no mundo.

Crianças em actividades lúdicas

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�0 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Energy Bus em Trás-os-MontesSensibilização paraeficiência energética abrange concelhosabrangidos pelas barragens

A EDP inicia, hoje, um périplo pela região das barragens de Bempos-ta, Picote e Sabor com o Energy Bus,

um autocarro de exposição sobre a utilização racional da electricidade.

Depois de Miranda do Douro, o Energy Bus percorre os concelhos de Mogadouro (até 22 de Outubro), Torre Moncorvo (24 a 28 Outubro), Alfândega da Fé (1 a 4 Novembro) e Macedo de Cavaleiros (5 a 8 Novem-bro), proporcionando uma viagem

diferente e interactiva pelo mundo da energia e do ambiente.

Com esta acção pretende-se que mais de 6 mil jovens possam ter con-tacto com as medidas, informação e experiências relacionadas com a uti-lização racional da energia eléctrica.

No âmbito da política de respon-sabilidade social, este périplo abran-

ge as zonas mais carenciadas do País, combatendo a exclusão e visando aprofundar, de forma sustentada e prolongada, a relação da EDP com as regiões onde está presente através de centros electroprodutores hidroeléc-tricos.

O Energy Bus funcionará entre as 10h às 19h.

Gorazes animam MogadouroFRANCISCO PINTO

Certame acolheu 140 ex-positores de todo o País e recebeu cerca de 30 mil visitantes

Durante quatro dias, Mogadou-ro acolheu já tradicional Feira dos Gorazes que, este ano, contou como a presença de 140 expositores oriun-dos de todo o País e representantes de diversos sectores, como máquinas agrícolas e industriais, vestuário, ar-tesanato, agricultura e pecuária, me-talomecânica e gastronomia.

A iniciativa custou cerca de 120 mil euros e incluiu a Feira Franca de Produtos da Terra e Feira de Artesa-nato.

No que toca à gastronomia, a res-tauração teve um lugar de destaque, já que o espaço oficial da Feira dos Gorazes, explorado pela Comissão de Festas Nossa Senhora do Caminho 2010, serviu cerca de 1.600 refeições ao longo dos quatro dias. Iguarias como a tradicional marrã, posta à mi-randesa, fumeiro, queijos e vinhos de qualidade atraíram comensais oriun-dos de vários pontos do país.

“Apesar de o espaço da feira ter condições boas para a instalação dos mais diversos expositores, começa a ser pequeno, já que há uma grande procura por parte dos empresários. Este ano, tivemos de deixar de fora potenciais expositores, pelo que já foi feito o apelo à autarquia para avan-

çar com uma intervenção com vista a aumentar o número de lugares”, alega o responsável do departamen-to de feiras da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro (ACISM), João Pires.

O presidente da Câmara Munici-pal de Mogadouro, Morais Machado, anunciou que, para a próxima edição da Feira dos Gorazes, está a avançar o projecto da construção de um novo espaço coberto, o que vai albergar

Abertura oficial da Feira dos Gorazes 2009

cerca de 300 pessoas sentadas para degustar o melhor da gastronomia local. Um investimento de cerca de meio milhão de euros que vai dar lugar a um novo e moderno espa-ço com vista à criação de melhores condições para a restauração.

Já ao longo do ano, este novo equipamento poderá acolher outro tipo de eventos.

O autarca também não colocou de lado a necessidade de aumentar

a área destinada aos expositores. “A Feira dos Gorazes é um importante ponto comercial com vista ao desen-volvimento económico do concelho de Mogadouro.

Este ano, os empresários come-çam a falar em sinais de retoma, já que se verificou um aumento no vo-lume de negócios”, sublinhou.

A média de visitantes que passam anualmente pelo recinto da feira ron-da os 30 mil.

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE REGIONAL

VOZES“Pandemia ou histeria?”BRUNO MATEUS FILENA

A primeira pandemia do sé-culo XXI criou oportunida-des de negócios sem para-lelo num ano de acentuada crise económica

Na definição dada pela Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), uma pandemia está em curso sempre que uma doença contagiosa – neste caso, a gripe A – demonstre ter uma con-siderável capacidade de transmissão entre os seres humanos, com focos epidémicos independentes a decla-rarem-se simultaneamente, pelo menos, em duas regiões geográficas distintas do planeta. O que tem acon-tecido com mais incidência em países como México, EUA e Canadá.

Em Portugal, a gripe A provocou a terceira vítima mortal. Uma mulher grávida que andou de hospital em hospital, teve de fazer uma cesariana, não resistiu e morreu devido ao vírus da gripe A. O bebé encontra-se em perfeito estado de saúde.

De acordo com dados apresenta-dos pelo Ministério da Saúde, o nú-mero de novos casos parece ter esta-bilizado, já que, na semana de 28 de Setembro a 4 de Outubro, os serviços nacionais de saúde contabilizaram, com gripe A, 1772 doentes. Igual ce-nário tem tido o palco internacional, na comparação com números verifi-cados em pleno mês de Junho.

No dia 26 de Outubro, um grupo que ronda os 49 mil portugueses será vacinado, sendo que, até ao final de 2009, um milhão de pessoas deverá estar na fileira dos imunizados. Desta forma, a grande maioria das vacinas (dois milhões) só terá destino marca-do a partir de Janeiro.

Lucros astronómicos das grandes multinacionais do ramo farmacêutico

Entrados recentemente no Outo-no, as temperaturas altas terão adia-do o pico de novos casos. Um que se fará sentir com o rigor climatérico adverso que se avizinha, que causa medo e paranóia infundada ao pen-

sar-se que a saúde pública estará em causa.

Por isso, convêm estabelecermos certos paralelismos, não com o intui-to de aumentar o pânico, mas antes para verificarmos que, mesmo sendo real, a gripe A não será uma pande-mia tão mortífera e letal como o cida-dão médio é conduzido a pensar.

A morbilidade e a mortalidade causadas pela gripe A são muito mais reduzidas do que aquelas verificadas por acção da influenza sazonal, tanto que, esta última mata meio milhão de pessoas todos os anos. Um número que coloca a “tão temida” pandemia do século XXI na prateleira das do-enças infecto-contagiosas de mortali-dade reduzida.

Com a Gripe A, a Roche, a Relen-za e a GlaxoSmithKline, as principais empresas responsáveis pela venda dos anti-virais e detentoras das suas patentes, nomeadamente, do Tamiflu (disponível nas farmácias pelo “sim-bólico” preço de 25 euros e 17 cênti-mos) obtiveram lucros na ordem dos milhares de milhões de euros.

O mesmo medicamento, apesar de ver o seu uso recomendado, não foi criado especificamente para a Gripe A, e já fora utilizado em outras pandemias, como a Aviaria (H5N1). Ainda que seja de eficácia duvidosa, milhões foram vendidos aos países asiáticos e mesmo o governo britâni-co comprou, como medida preventi-va, mais de 50 milhões de doses.

O medo pandémico instalou-se e, perante alguns casos de resistência

aos medicamentos, desenvolveu-se uma nova vacina, que poderá render 1700 milhões de euros a cada multi-nacional que a produza. Num ano de acentuada crise económica, os gran-des laboratórios não podiam estar melhor financeiramente, e as suas re-animadas cotações na bolsa mantêm-se altíssimas.

Até finais de Setembro, o cresci-mento da Roche e da GlaxoSmithKli-ne – ambas produtoras de anti-virais e esta última também da vacina en-comendada por Portugal – não ate-nuou.

Apesar de analistas questionarem esta prosperidade, bem como o facto de se desenvolver uma vacina em tão pouco tempo quando antes seriam necessários anos de experimentações e ensaios clínicos, a verdade é que as acções da Roche subiram 19 por cen-to e as da GlaxoSmithKline 27 por cento. A Novartis, produtora de uma outra vacina aprovada na União Eu-ropeia, subiu 32 por cento.

Outros negócios privilegiados com Gripe A

As vacinas para a gripe sazonal não são eficazes contra a gripe A, mas este ano há mais gente a procurá-las por receio. Só na primeira semana, entre 15 e 20 de Setembro, as farmá-cias já administraram mais de um terço das vacinas, num total de quase 420 mil doses – um número superior ao registado em 2008, segundo da-dos na Associação Nacional de Far-mácias.

Protagonismos de Verão man-têm-se, é o caso do gel desinfectan-te, máscaras, toalhetes anti-sépticos e bactericidas. Uma súbita obses-são com a higiene? Não. A primeira pandemia do século XXI - a gripe A (H1N1) - trouxe oportunidades de ne-gócio sem paralelo num ano de acen-tuada crise económica.

Um contexto que as empresas souberam capitalizar. Até porque as grandes compras não foram cen-tralizadas e cada escola, empresa ou serviço público, de forma solitária, tentou encontrar a melhor solução, negociando um preço mais baixo com os seus fornecedores.

Do lado dos particulares, as

compras também tiveram aumentos astronómicos no número de emba-lagens e no valor. Se em 2009 olhar-mos para as vendas mês a mês, per-cebemos que há um claro aumento em Julho. Em média, de Janeiro a Junho, foram vendidas 3200 emba-lagens por mês. Em Julho, o número passou para 45.000 (mais 1300 por cento). Isto traduziu-se numa pas-sagem de uma venda média de cerca de 12.000 euros para 277.000 (mais de 2200 por cento), de acordo com dados emitidos pela consultora IMS Health Portugal.

As várias farmácias e lojas de produtos naturais são também das primeiras a admitir que há outros beneficiários com a gripe A, como produtos com vitamina C ou outros que reforcem o sistema imunitário, analgésicos e antipiréticos. E nem as vacinas para doenças do foro respira-tório escaparam à febre consumista e ao medo infundado.

Há mesmo quem tenha compra-do botas de cirurgião para calçar à entrada de casa, não vá a Gripe A in-vadir o conforto familiar e deitar por terra todos os esforços para manter o H1N1 bem longe de casa.

Maria José Genésio, directora técnica, Farmácia Confiança

“Este ano, antecipan-do já o nível de preo-cupação das pessoas relativamente à gripe A, aumentámos a pré-venda em cerca de 30 % e, nos primeiros 15 dias, vendemos quase tanto como nos três meses de vacinação do ano anterior.”

Maria Isabel Gomes, directora técnica, Farmácia Atlântico

“Tivemos de nos reorganizar para a eventualidade de uma epidemia. Assim, tomámos algumas me-didas adicionais como, por exemplo, a higie-nização das mãos. Na vacinação da gripe sazonal é onde essa interferência é maior, com um incremento de 50% nas vendas.”

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�� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

União Ibérica S.C.

Bragança foi a cidade es-colhida para a constituição do terceiro Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial

Dar competitividade e riqueza ao território fronteiriço, contribuindo para a fixação de jovens, de modo a revitalizar o território é, apenas, um dos objectivos inerentes ao Agrupa-mento Europeu de Cooperação Ter-ritorial (AECT) constituído na sede da Fundação Rei Afonso Henriques (FRAH), em Bragança, na passada terça-feira.

Este organismo, que junta as As-sociações da Terra Fria do Nordeste Transmontano, da Terra Quente e do Douro Superior ao município e dipu-tación de Zamora e a de Salamanca (ambas de Espanha), visa “apostar na criação de emprego e riqueza, através de uma nova dimensão política para estimular a proximidade e fomentar a cooperação entre agentes económi-cos”, explicou o presidente da Câma-ra Municipal de Bragança e vice-pre-sidente da FRAH, Jorge Nunes.

Para tal, Portugal e Espanha de-verão aproveitar ajudas comunitárias

de apoio à coesão económica dos ter-ritórios, de modo a apresentar pro-postas aos Governos ibéricos. “Por exemplo, podemos actuar conjunta-mente nas áreas protegidas da bacia do Douro, a ligação de Bragança para norte e a Zamora, bem como projec-tos ao nível de competências cientí-ficas e inovação para a economia”, sublinhou Jorge Nunes.

Já segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Rui Baleiras, “o Governo defende uma cooperação transfronteiriça virada para a gestão conjunta de estrutu-ras e equipamentos colectivos, bem como para a construção e financia-mento de programas que valorizem economicamente recursos territoriais singulares, como o Douro e a oliveira, entre outros”.

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

Sortegel a todo o vapor

Os números da SortegelVolume de vendas nas campanhas:

- 2006: 14,12 milhões de euros;- 2007: 13,35 milhões de euros;- 2008: 8,55 milhões de euros. Média anual de trabalhadores durante campanha:

- 2006: 70 temporários + 17 efectivos;- 2007: 60 temporários + 16 funcionários efectivos; - 2008: 50 temporários + 15 trabalhadores efectivos.

- Das 30 a 40 mil toneladas de castanha produzidas na Terra Fria Transmontana, a Sortegel transformará mais de seis mil.

SANDRA CANTEIRO

Empresa defende associação entre agricultores transmontanos

Basta uma vista às instalações da Sortegel, no concelho de Bragança, para se perceber que arrancou mais uma campanha da castanha. Apesar de o armazém já receber produtos e de alguns fornos estarem acesos, só daqui a algum tempo é que a fábrica estará a laborar em pleno. Nessa al-tura, não restará um metro quadrado livre no armazém tal é a quantida-de de castanhas que chega todos os dias, assim como não haverão mãos a medir para darem conta de todos os serviços. No total, serão cerca de 150 pessoas a trabalhar afincadamente para que a melhor castanha seja in-troduzida, em fresco ou congelada, no mercado nacional ou exportada.

Sendo uma das maiores empresas de toda a Europa no que toca à trans-formação deste fruto e a mais moder-na do País, a Sortegel já tem verbas para adquirir cerca de oito toneladas de castanhas. “Da produção da Terra Fria Transmontana, que ronda as 30 a 40 mil toneladas, devemos trans-formar acima das seis mil”, explicou o administrador da Sortegel, Vasco Veiga.

Um negócio que, na óptica do res-ponsável, poderia ser impulsionado caso os produtores se associassem ou criassem uma cooperativa. “Gostava que houvesse um circuito de recolha. Se, por freguesia, existisse uma asso-ciação de concentração de castanhas, era muito mais fácil para a Sortegel e os agricultores ganhavam mais”, su-blinhou Vasco Veiga.

De forma a combater a sazona-lidade da empresa, os responsáveis prevêem avançar com a introdução de novos produtos nos mercados, como cremes e purés. “Nós fornece-

Empresa prevê transformar 6 mil toneladas de castanha transmontana

mos a castanha e eles transformam, para que o fruto tenha mais valor e que permitirá que trabalhemos du-rante todo o ano”, adiantou o admi-nistrador da Sortegel.

Sortegel prevê apostar na criação de novos produtos

Mas a aposta da empresa passa, também, pela transformação de fru-tos regionais, como a amora silvestre, figos, cerejas e mirtilo, entre muitos outros. “Há produtos que se estragam porque não são aproveitados. Assim, basta que nós os concentremos aqui, os congelemos e levemos para as fá-bricas de sumos, por exemplo, que serão rentabilizados”, salientou.

De modo a terminar com os ru-mores que davam conta da venda da Sortegel, Vasco Veiga revelou que, nos últimos três anos, foram investi-dos cerca de oito milhões de euros na modernização da empresa e na cria-ção de novas estruturas. “Esta aposta visa aumentar a capacidade da fábri-

ca, de modo a obter maior rentabi-lidade e mais partido da castanha”, salientou.

Assim, se há oito anos só se la-borava uma tonelada deste fruto por hora, actualmente a Sortegel trabalha cinco toneladas. Uma mudança que “permite que o produto não se es-trague, pois é transformado de ime-diato, fazendo com que diminuísse o tempo que espera para ser trabalha-

da”, acrescentou. Outra das novidades é a insta-

lação de caldeiras que funcionam a partir da casca da própria castanha, substituindo os antigos equipamen-tos a gás.

A Sortegel apostou, ainda, na cria-ção de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais, orçada em 500 mil euros.

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�� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Em busca das riquezas micológicasS.C.

Centro de Ciência Viva de Bragança levou 30 pessoas por pinhais da região

O dia começou cedo com um workshop que focava as principais espécies de cogumelos no Nordes-te Transmontano, apresentado por Paula Baptista da Escola Superior Agrária de Bragança.

Já depois do almoço, os 30 par-ticipantes da iniciativa, promovida pelo Centro de Ciência Viva (CCVB), puderam colocar em prática os co-nhecimentos adquiridos de manhã nos pinhais próximos das localidades de Formil e Alimonde, onde, ao lon-go de toda a tarde, colheram diversas espécies de fungos.

“Com a terceira edição deste evento, queremos dar a conhecer o potencial micológico desta região, onde existe uma grande variedade de cogumelos”, explicou o director do CCVB, José Paulo Matias. Segundo o responsável, há cada vez mais adep-tos e curiosos nesta temática. “De

ano para ano, aumenta o número de interessados na micologia o que pode ser mau, pois verifica-se mais recolha de cogumelos”, sublinhou.

Apesar do aumento da procura de fungos, Paula Baptista explicou que,

em Trás-os-Montes, ainda não há ne-nhuma espécie em risco de extinção. Contudo, adianta, “com a intensidade da colheita que verificamos ao longo dos anos, pode ser que, num futu-ro próximo, isso venha a acontecer

principalmente ao nível de espécies comestíveis e muito procuradas”.

A responsável alerta para os cui-dados a ter durante a apanha de fun-gos, uma vez que deverá ter-se em conta a segurança do próprio consu-midor e a preservação do habitat.

“Só devem colher as espécies que têm a certeza que são comestíveis. Já a nível ambiental, é importante que não se apanhem cogumelos jovens e devem deixar-se alguns exemplares para que se possam perpetuar e fru-tificar”, asseverou.

Apanha de cogumelos deverá ser feita com especial cuidado e em segurança

Conhecida pela riqueza micoló-gica, a região exporta quase todos os fungos colhidos. “Empresas trans-fronteiriças da zona de Zamora vêm buscar os cogumelos aos colectores e ajuntadores, que os recolhem junto das populações, sendo que, também, são exportados para Itália e França”, explicou Paula Baptista.

A

Participantes puseram em prática os conhecimentos teóricos

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE RURAL

“Quentes e boas”SANDRA CANTEIRO

Celeste Ferro percorre o centro de Bragança a vender castanhas

O som da corneta anuncia mais um dia de trabalho. Rua acima, rua abaixo, Celeste Ferro empurra o car-rinho que, a pouco e pouco, vai im-pregnando o centro de Bragança com o cheiro de castanhas assadas à moda antiga.

Aos 70 anos, Celeste Ferro dedi-ca-se a este negócio há, apenas, qua-tro anos, depois de passar décadas a vender tremoços e rebuçados à porta do Estádio Municipal de Bragança.

“A minha vida sempre foi como vendedora, mas há quatro anos que decidi começar a vender castanhas”, recordou Celeste Ferro.

Com uma irmã aprendeu a “arte” de bem assar este fruto e de lhe dar um sabor tradicional. Depois de “pen-sar” numa forma de as transportar, a

vendedora arrancou o negócio que a leva a percorrer, às tardes, as ruas de Bragança.

“Comecei com um carrinho de bebés que foi adaptado. Agora tenho outro com o qual dou a volta à Praça da Sé e pelo centro da cidade”, expli-cou.

Assim, de Outubro a Dezembro, Celeste Ferro faz da venda das casta-nhas a sua actividade principal, ape-sar de nem sempre ser rentável.

“Ganha-se pouco com isto e te-nho muitas despesas com o carvão que é muito caro, as castanhas e o pa-pel para os cartuchos. Mas é uma for-ma de me distrair, passear pelas ruas e ver gente, com quem vou falando”, sublinhou a vendedora.

Negócio mal dá para fazer face às despesas

Vendidos a 1,50 euros, cada car-tuxo leva mais de uma dúzia de casta-nhas da melhor qualidade. “Escolho as que não têm defeitos e ainda ofe-

Celeste Ferro percorre as ruas de Bragança a vender castanhas

reço algumas, pelo que acabo por não ter muito lucro, mas nos dias soalhei-ros é quando consigo vender mais”, acrescentou.

Enquanto caminha, vai sacudin-do o “púcaro de barro” que, segundo Celeste Ferro é o que dá o verdadeiro sabor às castanhas. “O truque é gol-pear as castanhas e, depois de acen-der o fogareiro, meto-as no púcaro e espalho sal sobre elas. Quando estão assadas mudo-as de lugar para se

manterem sempre quentinhas”, ex-plicou a vendedora.

Apesar de ser procurada por bra-gançanos e já ter clientes fixos entre a gente da terra, Celeste Ferro vende, sobretudo, a estrangeiros que, curio-sos, tentam compreender o como funciona o carrinho ambulante. “Per-guntam-me como e onde acendo o lume, como se assam as castanhas e acham tudo muito engraçado”, sa-lientou.

Castanha reina em Vinhais T.B.

Edição deste ano da Rural-Castanea vai ter mais quantidade de fruto à venda

A castanha, fresca ou associada a pratos gastronómicos típicos da re-gião, é o cartão de visita de Vinhais de 30 de Outubro a 1 de Novembro. A edição deste ano da RuralCasta-nea- Festa da Castanha conta com uma maior quantidade deste fruto de Outono, que, juntamente com outros produtos locais, faz as delícias dos vi-sitantes.

Recorde-se que Vinhais é um dos concelhos com maior produção de castanha do País, graças ao aumen-to registado ano após ano, fruto do investimento que os produtores têm feito em plantações de novos soutos

e em tecnologia para impulsionar o sector.

No certame marcam presença várias empresas do ramo, produtos confeccionados à base de castanha, colheitas de Outono, gastronomia as-sociada à castanha, artesanato e um magusto permanente aliado a espec-táculos e muita animação.

Durante a Semana Gastronómica da Castanha, que decorre em parale-lo à feira, os restaurantes aderentes vão servir receitas tradicionais onde entra o fruto de Outono aliado a co-gumelos silvestres. Os fungos que re-bentam nos soutos vão, ainda, estar em destaque num workshop, seguido de degustação de várias receitas com cogumelos silvestres.

Para quem visitar o certame há oferta de castanhas assadas no maior assador do mundo, vinho, jeropiga e animação musical.

Sopas e Merendas à mesa F.P.

Freixo de Espada à Cinta volta a ser ponto de para-gem obrigatório

Freixo de Espada à Cinta acolhe, de 22 a 25 de Outubro, a III edição do Festival de Sabores - Sopas e Meren-das. A iniciativa gastronómica é da responsabilidade da Câmara Munici-pal local (CMFEC) e pretende reunir, na mesma ementa, os sabores mais genuínos da gastronomia do Douro Superior.

A ideia passa, agora, por trans-formar o Festival de Sabores num evento regional à semelhança do que acontece com outros certames do gé-nero espalhados um pouco por Trás-os-Montes, como a Feira do Fumeiro em Vinhais ou Feira de São Pedro em

Macedo de Cavaleiros. Ao longo quatro dias, os comen-

sais poderão degustar num dos seis restaurantes aderentes saborosas so-pas de tomate, de espargos e de bata-ta, fumeiro, queijos ou doçaria con-ventual, sempre acompanhados com vinhos da região do Douro.

Segundo o vice – presidente da CMFEC, Pedro Mora, este ano estão reunidas as melhores condições para os visitantes e restauração, já que toda a iniciativa irá decorrer no novo Espaço Multiusos da localidade.

A animação musical será uma constante, com destaque para a ac-tuação da banda mirandesa Pica To-milho e os Anda Camino.Recorde-se que, para dar “um certo aval” à ini-ciativa, foram convidadas a Confraria de Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Confraria do Mar de Matosinhos.

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�� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Produtos da região na AlemanhaTERESA BATISTA

Empresas que integram o projecto “Internacionalizar Trás-os-Montes e Alto Dou-ro Gourmet” participaram na primeira acção de pro-moção conjunta

As 11 empresas da região que in-tegram o projecto “Internacionalizar Trás-os-Montes e Alto Douro Gour-met” participaram na primeira ac-ção de promoção externa conjunta na Feira de Alimentação e Bebidas ANUGA, na Alemanha.

As empresas transmontanas as-sociadas à produção e comercializa-ção de azeite, vinho, enchidos, paste-laria e panificação mostraram os seus produtos num espaço de 72 metros quadrados no maior certame do sec-

tor, que contou com cerca de 6 607 expositores de 95 países e com 163 mil visitantes profissionais.

Na ANUGA, os aderentes ao pro-jecto promoveram e divulgaram os seus produtos, evidenciando as pro-priedades intrínsecas de produtos de excelência de Trás-os-Montes e Alto Douro, com degustações diárias apre-sentadas por João Escoval, o chefe de cozinha do restaurante Flor de Sal, em Mirandela. Entre as iguarias apre-sentadas, destaque para o bolo de ar-roz, pastel de nata, pudim de azeite, vinho gelatinado, tostado de alheira, folhado de alheira e gelado de azeite, esparguete de mel, mousse de frutos em vinho do Porto, broa de milho e aromas de azeites.

Durante cinco dias, as empresas tiveram oportunidade de se mostra-rem num mercado internacional com grande potencial.

O projecto “Internacionalizar

Trás-os-Montes e Alto Douro Gour-met” vai, ainda, promover uma prova de degustação, em Bruxelas, no pró-ximo mês, em parceria com todas as empresas aderentes.

Recorde-se que este é um projec-to da tipologia conjunta do Sistema de Incentivo à Qualificação e Interna-cionalização, apoiado pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional.

Agro-Indústria da Terra Quente na busca de novos mercados

Pão faz bem à saúdePadaria Grão-a- Grão co-memorou Dia Mundial da Alimentação com a oferta da mais recente variedade aos clientes

Com pouco sal e muito sabor, o pão é um alimento indispensável numa dieta saudável. Por isso, a pa-nificadora Grão-a-Grão, em Bragan-ça, comemorou o Dia Mundial da Alimentação com a oferta da mais recente variedade da casa a todos os clientes.

O pão de mistura chegou à mesa de todos os clientes da panificadora, que também receberam um desdo-brável onde são enaltecidas as mais-valias do alimento mais antigo e mais popular.

Além disso, são dadas a conhecer as origens do pão, bem como a his-

tória da padroeira dos panificadores, que é Santa Isabel.

Preocupada com a saúde das pes-soas e tendo em conta que Portugal consome o dobro do sal recomenda-do pela Organização Mundial de Saú-

de, a Grão-a-Grão decidiu reduzir à quantidade de sal, mantendo o sabor do pão.

Sob o lema “pouco sal, muito sa-bor”, a panificadora definiu 1,2 gra-mas de sal por 100 gramas de pão

como o teor máximo de sal para a confecção. Desta forma, contribui para a promoção da saúde, visto que o sal provoca hipertensão arterial, que é o principal factor de risco de doenças cardiovasculares.

Dado que o pão é um forte con-tributo para que as pessoas ingiram o dobro do sal recomendado, a pani-ficadora bragançana escolheu o Dia Mundial da Alimentação para passar a mensagem da redução do sal neste produto essencial para quem adopta hábitos alimentares saudáveis.

Fundada em 2003, a Padaria e Pastelaria Grão-a-Grão confecciona, diariamente, diversos tipos de pães e bolos, apostando na inovação. Neste sentido, criou o pão cozido em con-junto com produtos adicionais, como cebola, nozes, passas e sementes, ofe-recendo uma variedade de sabores indescritíveis.

Neste momento, a Grão-a- Grão está a trabalhar no processo de certi-ficação, tendo em vista o desenvolvi-mento ao nível da qualidade, compe-titividade e inovação e procurando a liderança no mercado preferencial.

Clientes receberam o novo pão de mistura e um desdobrável com conselhos saudáveis

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

Norcaça & Norpesca – 8ª Feira Internacional do NorteEm Bragança, “no cimo de Portugal”, nasceu em 2002 a NORCAÇA. Em 2005, no mes-mo “cimo”, nasceu a NOR-PESCA.

Ambas com a mesma preten-são de ser:

- Um projecto de valorização do património cinegético, pis-cícola, gastronómico e turísti-co do Norte.

- Um desafio a todos os ca-çadores, pescadores, agentes económicos e amantes da na-tureza.

- Um chamamento à melhor

gestão dos nossos recursos hí-dricos e piscícolas.

- Uma evidência de que os nos-sos muitos rios necessitam de urgente protecção da sua va-riada, mas já escassa, fauna ictiológica.

- Uma resposta aos que crêem, e sempre acreditaram, no fu-turo da sua terra.

- Um espaço de reflexão e con-vívio sobre novas tecnologias, novas estratégias de protecção da caça, da pesca e do ambien-te e sobre a identificação das agressões ilícitas à fauna cine-gética e piscícola.

- Um encontro de todos com a

natureza, a arte e a cultura de um povo.

- Um compromisso com a ju-ventude, determinada a defen-der o seu património natural.

- A consciencialização de que a utilização racional dos nossos ricos recursos naturais é gera-dora de riqueza para todos.

- A determinação em apresen-tar estratégias técnicas para o aproveitamento da riqueza cinegética e piscícola do Norte de Portugal.

- O assombro de sentir com-binada a ciência infusa de temperar com o Maior Pote do Mundo.

- A consciência social do di-reito do Homem à utilização racional dos recursos vivos e ecosistemas.

Por tudo isto, e parafraseando o escritor transmontano Miguel Torga, quem não tem medo das alturas, depois de atingir a crista do sonho (o cimo de Por-tugal), contemplará a própria bem-aventurança.

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ESPECIAL NORCAÇA & NORPESCA 2009

Caça e Pesca bem no cimo de Portugal8ª Feira Internacional do Norte demonstra a capacidade organizativa de Bragança

Poucos serão os certames na re-gião com um programa tão vasto como a Norcaça & Norpesca. As ac-tividades não se esgotam no que se pode ver, comprar e provar no pavi-lhão do NERBA, mas ultrapassam, até, os limites do concelho de Bra-gança.

Tomemos como exemplo a prova embarcada de Pesca ao Achigã, que terá como cenário a barragem do rio Douro, bem perto da barragem da Valeira e da Foz do Sabor.

O mesmo acontece com o Con-curso de Pesca de margem ao achigã, que decorrerá em Vilarelhos (Alfân-dega da Fé), umas das melhores con-cessões pesqueiras da região.

No âmbito da caça, é a I Taça de Santo Huberto FACIRC – Norcaça & Norpesca 2009 que transportará as emoções para a zona de Outeiro (Bragança).

Trata-se duma prova muito aguar-dada e que contará com dezenas de participantes de toda a 1ª Região Ci-negética do País, incluindo um grupo de Bragança, que tem obtido bons re-sultados mesmo a nível europeu.

A montaria ao javali, o Torneio de Hélices no Clube de Caça e Pesca de

Norcaça & Norpesca garante um programa recheado de actividades

Bragança e Passeio Todo-o-Terreno completam o leque de iniciativas re-alizadas no exterior.

No interior do pavilhão do NER-BA, além de se encontrar uma linha completa de artigos de caça e pesca,

pode apreciar a exposição de fauna viva, assistir a demonstrações de ce-traria ou à exposição e avaliação de cães de caça e matar a fome nas tas-quinhas regionais ou no restaurante associado ao Maior Pote do Mundo.

Uma das actividades de referência nos últimos anos são as provas e de-monstrações de técnicas de pesca ao achigã e truta em lago artificial, que costumam envolver amantes destas modalidades, mas também inúme-ras crianças das escolas de Bragança, não fosse a Norcaça & Norpesca um espaço de preservação e sensibiliza-ção ambiental.

Outro dos pontos altos da feira é a VIII Passagem de Modelos Norcaça, que põe em palco as últimas tendên-cias em acessórias de caça e pesca. E é neste mesmo palco que são julgadas as falhas no gatilho durante a monta-ria ao javali, já que os baptismos e o leilão de javalis fazem-se no recinto do certame.

“Este certame é reconhecido como o segundo melhor do País no sector da Caça e o único que apresenta a Pesca nas vertentes da sensibilização e do ensino da arte de pescar”

São estas algumas das iniciativas que fazem da Norcaça & Norpesca uma feira que ganha terreno em Por-tugal e Espanha. A edição deste ano contará com 5 expositores do ou-tro lado da fronteira, resultantes da grande procura que se fez sentir por parte de “nuestros hermanos”. “Este certame é reconhecido como o segun-do melhor do País no sector da Caça e o único que apresenta a Pesca nas vertentes da sensibilização e do ensi-no da arte de pescar”, salienta o vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro.

De 22 a 25 de Outubro, a Caça e Pesca têm encontro marcado em Bra-gança bem “no cimo de Portugal”, na 8ª Feira Internacional do Norte.

Passagem de Modelos Norcaça foi um dos momentos altos da edição 2008

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

ESPECIAL NORCAÇA & NORPESCA 2009

“Temos que gerir a caça como um negócio” Câmara de Bragança defende profissionalização nas zonas de caça

Após o ordenamento do territó-rio, falta apostar na formação e na profissionalização para transformar a caça numa verdadeira fonte de ri-queza para as populações.

É esta a convicção do vice-pre-sidente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro, que apela à participação de todos no Seminário Norcaça 2009, que decorre na próxi-ma 6ª feira, pelas 21horas, no auditó-rio do NERBA (ver programa na pág. seguinte).

Para o autarca, o facto da região estar praticamente ordenada não sig-nifica ter mais e melhor caça, nem planos de gestão cinegética elabo-rados de forma profissional e eficaz. “Temos espaços onde a caça tem um dono, mas esse dono ainda não fez o suficiente para ter uma oferta mais atractiva e competitiva, capaz de atrair mais gente do que o território vizinho”, lamenta Rui Caseiro.

Na óptica do autarca, há que iden-tificar as espécies para saber o que se vai caçar ou que não se pode caçar. “Em comparação com o Alentejo te-mos excelentes condições de terre-nos, maior diversidade de alimento para os animais e donos das terras receptivos à presença dos caçadores. Falta-nos é gerir a caça como um ne-gócio que tem que ser rentável e criar postos de trabalho, pois todos têm que ganhar, desde a aldeia com os produtos que vende aos restaurantes e hotéis”, alega o responsável.

A realidade, no entanto, dá con-ta de um desaproveitamento destas condições naturais.

“Há caçadores que vinham para

Rui Caseiro tem várias propostas para tornar a caça numa fonte de riqueza

cá há 20 anos atrás que hoje vão para Espanha ou Alentejo, porque sabem que caçam. Aqui às vezes andam o dia inteiro, não vêem caça e nem têm oportunidade de dar um tiro. Temos que dar a volta a isto, tornando a nos-sa caça mais atractiva”, considera Rui Caseiro.

As Federações das Associações de Caçadores têm um papel decisivo na prossecução destes objectivos, princi-palmente na cedência de apoio técni-

co às suas associadas. “Não podemos ter Federações só para tirar licenças de caça”, observa o autarca.

“Há caçadores que vinham para cá há 20 anos atrás e que hoje vão para Espanha ou Alentejo”

Tendo em conta que há cada vez mais terrenos agrícolas por cultivar, a tarefa das zonas de caça ainda é mais decisiva. “Antes as terras estavam

mais cultivadas e havia mais alimen-to para a caça menor. As pessoas iam mais para o campo e limpavam os be-bedouros. Hoje já não é assim, pelo que a gestão da zona de caça tem que ter conhecimento técnico e cientifico para fazer as sementeiras certas e no local certo, bebedouros e refúgios”, sustenta o responsável.

Para tal, é preciso que os gesto-res façam mais gestão, e de forma profissional. “Só temos profissionais nas zonas de caça turísticas, pois as associativas e as municipais não têm conseguido gerar recursos para pro-fissionalizar a gestão”, reconhece o vice-presidente da CMB.

Zona de Caça da Lombada: potencial continua por explorar

Para ganhar escala e garantir sus-tentabilidade financeira, o autarca defende o agrupamento de zonas de caça, a par da elaboração de planos de gestão conjuntos. “Em zonas de caça sem dimensão é impossível criar zonas de refúgio ou de repovoamen-to, é impossível interditar a caça em determinada área. Ou seja, é impos-sível cumprir um plano de gestão”, alega Rui Caseiro.

Infelizmente, o caminho tem sido o inverso e, no lugar de zonas de caça com dimensão e capacidade para contratar um gestor profissional, as-siste-se à divisão do que já está feito. “A Zona de Caça Municipal da No-gueira, por exemplo, foi dividida em 5-6 zonas, tal como também houve divisões na Zona de Caça Municipal do Sabor, que tinha 2 freguesias, hoje só tem uma e até essa já foi dividida”, constata o autarca.

Este ano, a tutela autorizou a caça de 5 veados na Zona de Caça Nacional da Lombada, mas sabe-se que há po-tencial para mais. Para ter certezas, os serviços oficiais já estiveram a fa-zer levantamento das populações de veados e aguardam-se medidas ao ní-vel da exploração cinegética, que não tem conhecido grandes avanços. “A Zona de Caça da Lombada tem con-dições para atrair caçadores de todo o País e render mais em termos de actividade económica. Tem diversi-dade de espécies e dimensão, 20 mil hectares, para ser auto-sustentável”, defende Rui Caseiro.

A CMB continua a manifestar a sua disponibilidade para colaborar com o modelo de gestão, atenden-do ao peso da caça no município. “Quando lançámos esta feira foi para potenciar este recurso. Esta vai para 8ª edição e houve várias localidades do género que ficaram pelo caminho passado 1 ano ou 2. Não é fácil man-tê-la com o nível que nós temos e com um orçamento de 66 mil euros”, con-sidera o autarca.

Demonstrações de pesca nos lagos artificiais cativam a atenção das crianças que passam pelo certame

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

Tierra, Giente i Lhéngua

La lhéngua ye la mie bandeira

Habiemos passado la nuite an Santiago, assi cume a modos de ua fujida nos ampre-cípios de Agosto i aspuis dua última mirada a la

Praça de l Obradoiro alhá botemos caras a Finisterra: esse sítio mítico a la borda de un mar sien fin, tierra de lhumes adonde árden cousas einutles que cada pelegrino chiçca na hora dun nuobo reampeço.

Cuonta deiqui, stória deilhi, iba tentando çtrair i amboubar la garotada más anteressa-da an barquechos de “regalo” de ls tendeiros arresquinados naquel cachico de tierra antre

dous arribanços do que an bejitar menumien-tos ou rincones difrentes. You bien fuorça fazie para quedar más un die ou dous por aqueilhes lhugares, mas un puxaba las calças, l outro resmungaba antre dientes i ls dous parecien dues bacas a quien le acabórun de zmamar ls bitelos. Se le pudisse poner ua ta-bra nas bentas para nun acháren l camino …

Bien me amolei, you a pensar que le iba a fazer ua surpresa tan buona quando salimos de biaije i nun parórun de rezingar quaije todo l tiempo que andubírun fuora de Pertual. Pus se nun querien tierras galhegas eirien para Ci-

cuiro trés sumanas an beç de dues cume staba treminado. “Anda que bos ides a fartar, bos l digo you”, pensares mius …

Rodaba sien priessa l carro strada abai-xo, quando al chegar al pie de la paraige de la carreira oubo ua boç atrás de mi meio a modos de un grito de lhibardade: “Chegámos ao paraíso!!” Bá! l Paraíso? Quedei cume l carambelo: anton nun ye que un garoto de quinze anhos habie çcubierto l Paraíso no sí-tio adonde you naci i adonde bibi la maior parte de la mocidade? I diç l outro más pe-queinho: “vai ser este ano que aprendo uas palabricas an mirandés”.

Anton para eilhes l Paraíso quedaba adonde se fala mirandés: nos lhugares al re-dor dua cidade a que nun chamában Paraíso porque oubien “hablar en rebajas”, oubien saludos cun roçar de beiços i un “como vai você cridaaa?”, ou oubien “ça ba? Oh! didon, tu é tré bien desde la dernier fuá que te bi”. Dei cumigo a matutar cume serie esse cielo que todos búscan sien l sítio que le dá l nome: Miranda de l Douro.

Serie possible? Buono, tanto era possi-ble que essa própia cidade pouco ou quaije nada fazie para que aquel Praino único, antre l Douro, l Angueira i las tierras de Mogadou-ro, nun fusse ancolhendo até puntos de poder passar a ser un Purgatório anfernizado.

Als poucos, Miranda fui dando agari-mo a las personas salidas de ls lhugares al redor, fui-las aculturando por antermédio de ls curas, de ls porsores, de ls guardas, de las personas de las Repartiçones, de la Cámara i de todos aqueilhes que siempre bírun la lhén-gua mirandesa cume ua maneira anferior de quemunicar. I son essas personas que alhá no fondo de la rezon nun quieren perder l sou Paraíso: l mirandés! I se l perdíren? Quédan más probes. I se Miranda l perde? Perde la sue eidentidade, l sou ser, la sue rezon de ei-sistir, perde l sou maior bien, deixa rumper, filo por filo, la sue maior bandeira i seinha de çtinçon an Pertual i no Mundo: falar l mi-randés!

Que proua puode tener ua pessona de l cunceilho de Miranda, biba eilha nua aldé, na cidade ou nua bila, quando nun fala miran-dés? Se cada un falar quatro “palabricas “ por die, al fin de l anho fala más de mil i cua-trocientas i nun son necessairas tantas para abraçar ua bandeira.

Alcides Meirinhos

Hai que falar i ansinar a falar

Yá fui dito muitas bezes por quien ye conhecedor destes temas, que qualquiera lhéngua que nun seia falada, inda que se scriba, muorre-se. Ye amportante screbi-la, i deberan aparecer mais pessonas a çponé-se a fazé-lo porque ye la forma de quedar grabado para siempre l que mos fui ansinado puls nuossos antrepassados. Assi i todo esso nun chega, se nun se fa-lar.

Cada un ten que mantener l fachuco siempre aceso pa la alhumbrar, i alhum-brá-la ye falá-la. Adónde se ajuntaren dous mirandeses la lhéngua ousada para quemunicar ten que ser l mirandés, stéian an família, na aldé ou na cidade. Qual-quiera mirandés que deseie que la cultura de la sue tierra nun se muorra cun el pró-pio, ten que ansinar a falar ls familiares mais nuobos i estes por sue beç ansináren ls sous filhos, sien que la cadena de trans-misson nunca seia anterrumpida.

Assi i todo, nun se ye capaç de dar un ampuxon sério a esse zembulbimien-to sien que ls uorganos de l poder local, nomeadamente la Cámara Munecipal, ampóngan l sou crecimento dua forma porfissional i planiada, atrabeç de progra-mas sérios para que la lhéngua se stenda tamien als serbícios i a la populaçon de Miranda an giral.

Nun hai que tener bergonha de fa-lar mirandés, pul cuntrário hai que tener proua. Ye essa lhéngua que mos define cumo pobo, fui l nuosso bércio. Hai inda un punto que me parece de grande am-portáncia, que a nible de l poder central, se deia un maior i melhor apoio als por-sores de Mirandés, mais horas de miran-dés no currículo de ls alunos, sien deixar de arreferir que deberie ser ampeçado l studo nas ounibersidades cumo deçiplina de scuolha, ua beç que ye tanien lhéngua oufecial.

Adelaide Monteiro

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LA FUOLHA MIRANDESA

Amadeu Ferreira

Reglas de scritaLA FUOLHA MIERANDESA faç

parte antegrante de l Jornal Nordeste i respeita l sou statuto eiditorial.

Neilha solo se publícan testos que séian screbidos an mirandés, cunsante la Cumbençon Ourtográfica de la Lhéngua Mirandesa i las sues Adendas.

Quien screbir an sendinés, cunsante la 1ª Adenda, ten que andicar esso al fin de l testo, querendo dezir que nun se usa lh- an ampeço de palabra.

Cordenador - Amadeu Ferreira - [email protected]

Abrir la puerta a la lhéngua Çque dou de caras cul pertués, ende

pul seclo XVI, l mirandés defeniu la raia de ls sítios adonde habie de ser falada: na família i na quemunidade, deixando-le l campo anstitucional al pertués. Puode dezir-se que esta defeniçon de terreno fui ua de las percipales rezones que ajudó-run a que l mirandés chegasse bibo als nuossos dies.

Assi i todo, hoije essa raia yá nun bonda para s’aguantar deiqui palantre. Antoce, hai que tornar a defenir ls territó-rios de cada ua de las lhénguas, partindo dua rialidade que ye la de ls dies de hoi-je: l pertués antrou an todos ls domínios i quaije todos ls mirandeses se tornórun bi-lhingues purfeitos. Al ber l pertués antrar an todos ls terrenos adonde solo el an-

traba, l mirandés acanhou-se i arreculou inda mais pa l sou castielho, que fui que-dando cada beç mais pequeinho. Ye por esso que tenemos que le abrir la puortas de las muralhas adonde stá ancundesado, para que puoda respirar, lhebando-lo até adonde nunca cunseguiu chegar, las ans-tituiçones.

Podemos dezir que la lhéngua yá ga-nhou un cachico nua amportante anstitui-çon, la scuola (adonde, mesmo als uolhos de ls cunceilhos eisecutibos ten un statu-to de menoridade), mas inda nun chegou a las anstituiçones políticas, al menos de modo a ser lhebado a sério. Para alhá de las anstituiçones políticas, tenemos de cumpletar la sue biaige puls stradas i las rues, ponendo toda la toponímia an mi-

randés i an pertués, i hai que poner l rá-dio a falar cada beç mais mirandés, assi cumo la telbison. Cuido que l camino a seguir stá bien a la bista, mas hai precun-ceitos que ténen que ser arrepassados i subre esso muito hai que pensar i muitas einicitibas hai que tomar.

Hai uns dies, na fin de Setembre, an-trei nun soto de la cidade de Miranda i staba la duonha a falar mirandés cun un tiu. Antrei, dei la buolta i eilhes cuntinó-run a falar mirandés. A las tantas, derigi-me a la tie an mirandés, mas eilha res-pundiu-me an pertués, ateimei, mas nun adelantrei nada. Cuido que ye yá muita la giente de las aldés que se fui para Miran-da i lhebou cun eilha la fala, cuntinando a ousá-la cun pessonas de la mesma tierras

i outras que conhécen, bonda passar i star cun atento. Agora pregunto you: i cumo ye que se arrepássan estes precunceitos de solo se falar mirandés cun quien se conhece?

Cuido que hai todo un camino a lhebar palantre, mas que ten de salir de riba, ser ancentibado pulas anstituiçones i cunquistar la mocidade para ua nuoba atitude delantre de la fala. Ye este camino que hai que defenir i lhebar palantre sien çcanso, antes que seia tarde. I podemos inda ir muito a tiempo, se quejirmos.

Porreiro, bá!Si sei l que ye ua “abóbora”, mas

queda-me mais a jeito la palabra “bóbe-da”. Si sei que an pertués se diç “bocadi-nho”; nun ye que ache (mui) amaricado, mas “cacho”, “cachico” stá-me cume pan pa la boca, stá mais acerca de la boca, ó de l celebro que quemanda l que la boca diç. Antre las palabras “cochino” i “por-co”, nun tengo dúbedas la que mais me gusta i la que mais gusto d’ousar. Ne ls tiempos berbales an pertués nunca bi la pessona, seia singular, seia plural, “você / vocês”. Bós, falantes de mirandés, peç-me que me antendereis.

Un amigo miu diç que nun se le dá falar mirandés. Mui bien, nun se puode oubrigar a naide. Cuntaba el:

-“Havia um ribeiro no caminho e o HOME…”.

You anterrompo-lo i pregunto-le an-ton “O que é um home?”.

-“Homem, pronto. O homem vai e com o saTcho desvia o ribeiro pa mi-nha terra. EL é cada uma. Ai JASUS! O HOME é BOUBO, BÁ!”.

Nun se le dá anton falar mirandés?Pregúntan-me que eideia ye esta de

gustar de l Mirandés. La berdade ye que gustamos até de l mirandés i achamos-lo porreiro. Talbeç téngamos dúbedas se ls que nun fálan mirandés l áchan tan por-

reiro assi. Cuidaran que mirandés ye mei Spa-

nhol, mas naide ye mais patriota que you (i cada un achará tamien esso del própio). Até se puode preguntar se l mirandés nun ye mais pertués que l pertués!? cuontas doutros rosairos. Cuidaran que ye de bielhos mas you tengo pouco mais dun quarto de seclo d’eidade. Cuidaran que ye de pastores mas you trabalho an An-

genharie de Software.Cul miedo, stamos a mei camino an-

tre l pertués i l mirandés. Hai palabras que mos sálen naturalmente pulas ousar-mos mais ó pulas acharmos mais própias ó porreiras. Agarra-se ne l melhor de ls dous mundos: al pertués nun le podemos dezir que nó; la bida assi l ampon, i al mirandés solo le botamos meia mano.

Assi tamien se camina, a meia f…

Cristovão Pires

fartura. Mas l mirandés merece que nun solo se agarre pul que ten mais grácia, por ua palabra suolta, por palabras cume “al-manecha”, “zgraciado”, “anzona” i miles doutras. Hai que cada beç mais spurmen-tar, falar mirandés cumpleto. Poner l mi-randés i l pertués ne l sou lugar. Habeis de ber: l mirandés ye porreiro, bá!

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

CULTURA

AGENDA CULTURALBRAGANÇACinemaForum TheatrumDistrito 9Até dia 21 de Outubro, Sala 1Millenium 1Os homens que odeiam as mulheresAté dia 21 de Outubro, Sala 2Assalto ao Metro 1 2 3Até dia 21 de Outubro, Sala 3

MúsicaTeatro MunicipalXII Encontro Inernacionalde Grupos CoraisDia 24 de Outubro, às 17h30

MACEDO DE CAVALEIROSMúsicaGralhósActuação do Grupo Cultural e Recreativo da Casa do PovoDia 24 de Outubro, às 21h00BagueixeActuação da Banda 25 de MarçoDia 25 de Outubro, às 16h00MelesActuação do Grupo Coral MacedenseDia 25 de Outubro, às 18h00

DiversosSede da AJAMGala do 5o Aniversário da AJAMDia 24 de Outubro, às 21h30

MIRANDELACinemaCinemaAssalto ao Metro 123Dias 23 e 24 de Outubro, às 21h30Hannah MontanaDia 25 de Outubro, às 15h30

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-TeatroInimigos PúblicosDias 22 e 24 de Outubro, às 21h30

TeatroCeleiroAMATORREFestival de Teatro Amadorde Torre de MoncorvoDe 23 de Outubro a 1 de Novembro

ExposiçãoMuseu do FerroVestígios... Património Arqueológico e Arquitectónico da Região de MoncorvoAté dia 31 de Outubro

VIMIOSOExposiçõesCasa da CulturaArtesanato LocalExposição permanente

VILA REALExposiçõesMuseu do Som e da ImagemCinco décadas de televisores em PortugalDe 2 de Agosto a 31 de OutubroTeatro de Vila RealSala de ExposiçõesDouro Jazz 2008Exposição de Fotografiade José Luís SantosAté dia 31 de OutubroBiblioteca MunicipalSete séculos de livrosAté dia 31 de Outubro

MúsicaTeatro de Vila Real - Café ConcertoThe PortugalsDia 22 de Outubro, às 23h00Teatro de Vila Real - Grande AuditórioGrupo Coral da Justiça do PortoDia 24 de Outubro, às 22h00Orquestra do NorteAnatomia da OrquestraDia 27 de Outubro, às 10h30 e 15h00Teatro de Vila Real - Pequeno AuditórioDavid Fonseca - ShowcaseDia 24 de Outubro, às 22h00

CinemaTeatro de Vila Real - Pequeno AuditórioFomeDia 26 de Outubro, às 22h00

Mês Internacionaldas Bibliotecas EscolaresAgrupamentos Paulo Quintela e Augusto Moreno organizam actividades em Bragança

Os Agrupamentos de Escolas de Paulo Quintela e Augusto Moreno, de Bragança, estão a comemorar o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares com diversas actividades lúdico-pedagógicas em torno da obra do escritor Alexandre Parafita, reco-mendada pelo Plano Nacional de Lei-tura (PNL).

Subordinado ao tema “School Libraries: The Big Picture”, Outu-bro foi designado pela International Association of School Librarianship (IASL) como o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, uma iniciativa que procura motivar toda a escola e a comunidade envolvente para a im-portância da leitura.

No âmbito desta comemoração, o escritor foi convidado pelos dois Agrupamentos para diversas sessões com as crianças e jovens nos próxi-

mos dias 26 e 27, onde serão apre-sentados os trabalhos realizados em torno da sua obra, tais como dramati-zação de histórias, recitações, narra-ções musicadas, exposição de traba-lhos e ilustrações, caracterização de personagens, etc. No dia 26, em que se assinala o Dia Nacional das Biblio-tecas Escolares, terão lugar, a partir

das 10h30, três sessões com os alunos na Escola EB 2.3 do Agrupamento Augusto Moreno. No dia 27, a partir das 9h15, será a vez do Agrupamento Paulo Quintela que realizará quatro sessões com o autor, duas durante a manhã na escola-sede e duas durante a tarde com as crianças das escolas de Campo Redondo e Mãe de Água.

Biblioteca vão mostrar todo o seu potencial

Biblioteca aberta à noite FRANCISCO PINTO

Alunos do curso de forma-ção para adultos conheceram a vida e obra de Trindade Coelho

A Biblioteca Municipal de Moga-douro abriu as portas à comunidade para dar a conhecer o seu funciona-mento, nomeadamente a bibliografia e o espólio do escritor mogadourense Trindade Coelho, que ali se encontra guardado.

Aquele espaço cultural esteve aberto, excepcionalmente, à noite, para um curso vocacionado para for-mação de adultos (EFA), para que os formandos pudessem ter o primeiro contacto com um equipamento mo-derno e funcional dentro da área do conhecimento e novas tecnologias.

Segundo a bibliotecária, Marta Madureira, os alunos do curso EFA demonstraram vontade em visitar a biblioteca e tveram oportunidade de conhecer os mais diversos espaços e todo o circuito do livro, bem como obras de mais diversos autores.

O aspecto mais relevante foi o contacto com objectos que fizeram

parte do espólio do escritor moga-dourense Trindade Coelho.

“Um dos aspectos que mais cha-mou a atenção dos formandos foram as digitalizações de jornais da época, que davam como notícia a morte do autor de ‘Os Meus Amores’”, frisou a bibliotecária.

A vida e obra do escritor foi, igual-

Alunos do Curso de Formação de Adultos centraram atenção nos jornais da época

mente, dada a conhecer, um ponto alto que ajudou os frequentadores do curso EFA a compreenderem melhor a bibliografia de um dos autores mais representativos do conto rústico por-tuguês. Os alunos, com idades entre os 20 e os 70 anos, tiveram, ainda, contacto com as primeiras edições de livros do autor mogadourense.

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OPINIãO

Paula Romão

«A primeira interrogação que fiz a mim próprio quando tive conhecimento da publica-ção do e-mail foi a seguinte: “porque é que é publicado ago-ra, a uma semana do acto elei-toral, quando já passaram 17 meses?”. Liguei imediatamente a publicação do e-mail aos ob-jectivos visados pelas declara-ções produzidas em meados de Agosto.»

Declaração feita pelo Presidente da República Portuguesa, em 29 de

Setembro de 2009

Ainda está em exibição em Por-tugal. Chama-se “Sacanas sem Lei”. É o mais recente filme do americano Quentin Tarantino e tem um factor em comum com o – à época faladís-simo – “Call Girl”, de António Pedro Vasconcelos. Ambos são traídos pela respectiva campanha de promoção. Ou despromovidos a uma sequência de imagens angariadoras de pulsões mais ou menos básicas junto de es-pectadores sedentos dos efeitos vi-suais do costumes. No caso de “Call Girl”, a mulher fatal, etc e tal. No caso

Sacanas sem Lei, ou como a vida é sempre mais um filmede “Sacanas”, os rambos de serviço com metralhadora em punho, lide-rados por um actor fotogenicamente hollywoodesco que cai bem a toda a gente.

Mas “Sacanas sem lei” é bem mais do que isso. O actor cabeça-de-cartaz do filme dilui-se entre o talento de uns quantos, sobretudo o do inex-cedível austríaco Christoph Waltz que assume o papel de um meloso e cínico coronel nazi. As metralhadoras ficam reduzidas a momentos pontuais. E as cenas de violência capazes de cortar o fôlego não são as mais histriónicas, mas aquelas que o próprio especta-dor imagina ou recria.

O filme é constituído por cin-co capítulos, contínuos, onde o fio condutor faz alternar situações tão chocantes como cómicas, no cenário da França ocupada pela Alemanha. A bucólica cena inicial – a mais dra-mática de todo o filme – constitui um ponto de partida tão imprevisível que o espectador se sente perdido entre aquilo que lhe parece ser e tudo aqui-lo que acabará por acontecer.

No segundo capítulo, chegam os “índios”, na figura dos “Sacanas”, um grupo de guerrilha miliciana consti-tuída por soldados americanos, de origem judaica, que levam muito a

sério a missão de dizimar nazis. À boa maneira do velhinho Far West e tudo. E dificilmente o espectador deixará de saltar da cadeira, quando o primeiro escalpe nazi começa a ser afoitamente desatarraxado com uma faca de mato. Assim o exige aos seus homens o tenente Aldo Raine, que se auto-intitula “o Apache”. A acompa-nhar, a banda sonora lembra os clás-sicos filmes “western spaghetti”, com música de Ennio Morricone, seguin-do os gestos lentos da câmara nos grandes planos.

Mas aqui não entra a “cavalaria”. Os bons da fita não foram contratados para esta produção. Os americanos divertem-se. Esmagando, com um bastão de basebol, o crânio dos nazis que os olham sem medo. E humilhan-do os outros, os cobardes, poupando-lhes a vida e cravando-lhes, a ferro, a cruz suástica na testa. Os nacionais socialistas surgem como figuras bo-çais (veja-se um grotesco Goebbels, ministro da propaganda; e o alienado Hitler, com tiques esquizofrénicos), mas os aliados cumprem um papel colectivo de que se destaca a ignorân-cia e a bestialidade. A substância de uns e de outros parece a mesma.

É a vida. É o cinema. E Taranti-no, de olho nessa afinidade, faz cho-

ver referências cinematográficas ao longo de toda a acção, num discurso quase circular. É o universo dos wes-terns; é a alusão a Leni Riefenstahl, cineasta associada à propaganda do regime nazi; é o agente infiltrado britânico que é crítico de cinema; é a imagem de uma cena de “Sabo-tagem”, de Hitchcock; é o jogo com que as personagens se divertem, na taberna, descobrindo figuras da sé-tima arte, como King Kong ou Mata Hari. E é, sobretudo, a omnipresen-ça de uma sala de cinema onde se vai construir, sobre bobines altamente inflamáveis, a destruição do filme-propaganda “orgulho da nação”, de um regime demente e, afinal, de toda uma humanidade reduzida a mons-tros que ela própria criou.

O final é tão imprevisível como inverosímil como impossível. Mas há muitas formas de contar uma Histó-ria, porque ela é formada por muitas histórias. E os dois erros ortográfi-cos deliberados no título original de “Sacanas sem lei” (“Inglourious Bas-terds”) indicam o caminho tortuoso com que a realidade sempre imita a ficção.

Como se dizia na série de culto dos anos noventa, “Ficheiros Secre-tos”, a verdade anda algures por aí…

Armando Fernandes

O agora regressado e poeta maior – Jorge de Sena – dizia que Portugal é um país de amadores. Por sermos, temos a ilusão de antecipar o futuro a modos das pitonisas, apesar de nos faltar nos currículos um cursilho de aperfeiçoamento tirado no templo de Delfos.

Os vencedores do último prélio autárquico que por força da lei ficam impedidos de novo cometimento nos respectivos concelhos (não noutros) são gostosos iscos proporcionadores de conjecturas acerca dos putativos sucessores.

Já estive em Delfos, tenho estu-dado as premissas da ambiguidade respondona dos oráculos, daí respei-tosamente pedir licença ao poeta da “Peregrinatio ad loca infecta” para atrever-me a escrever sobre temática tão em voga.

Em Bragança candidatos à su-cessão não faltam desde emproados

Os Sucessoresa acreditarem na eficácia das popas ondeadas a outros mais timoratos escondidos na modéstia das palavras e dos gestos, passando pelos afoitos quanto baste de modo a serem nota-dos. Cabe a pergunta: qual vai ser o papel de Jorge Nunes?

Tranquilamente tentará indicar, defender e levar ao palco um suces-sor capaz de, caso vença, garantir a continuidade do projecto por ele con-cebido e em execução. Por muito que custe aos seus adversários terá sem-pre uma importante palavra a dizer na referida escolha.

Na orla socialista os presumíveis sucessores de Jorge Gomes acotove-lam-se, nesta altura não vislumbro a existência de nenhum janota local em condições de ganhar Bragança – o recurso a uma figura mediática de extracção regional pode ser a solução –, as restantes candidaturas não con-tam.

A independente de Humberto Rocha acabará por se diluir, as outras nunca o foram.

Na exuberante Mirandela, de-

pois da retumbante vitória de José Silvano, os sociais-democratas estão condicionados pelas suas indicações, enquanto os socialistas podem trans-ferir João Teixeira a iniciar terceiro mandato em Murça, o qual durante alguns anos trabalhou na cidade mi-randelense.

Nas bandas de Macedo de Cava-leiros a friagem da perda de um vere-ador em Outono quente trouxe silên-cios na hoste laranjinha, o animoso Carlos Barroso tenderá a fazer muitas contas, tal como os socialistas afiados pelo resultado obtido.

O prudente Artur Vaz Pimentel ganha sucessivas eleições sem estron-do apesar dos resultados o serem, de degrau em degrau, construiu obra saliente sem jactâncias espúrias, mas fiel ao seu modo de estar na vida.

Não vai ser fácil encontrar um sucessor à altura das percentagens por ele conseguidas, estivessem os sociais-democratas livres de ilaquea-ções afagadoras do ego de cada um e aproveitavam a oportunidade, mas as vaidades costumam impedir raciocí-

nios claros. Por Moncorvo as amêndoas tor-

radas continuam na posse de Aires Ferreira, sem enjoos muito menos vertigens procurará suster a queda a favor do adversário, compete a este último trabalhar denodamente os quatro anos de mandato a fim de lo-grar a vitória que agora lhe escapou por pouco.

O exemplo de Berta Nunes está e vai continuar bem vivo no significan-te de quão importante é sermos pre-serverantes a inteligentes no aprovei-tamento dos erros dos outros.

No referente a sucessores o jovial João Henriques apesar do chauvinis-mo latente de mentes enevoadas pelo despeito, terá todas as condições para suceder a Moraes Machado, dando assim continuidade ao projecto en-cetado, além de transformar em re-alidade o desejado há um taleigo de anos.

Em política é fundamental saber lidar com a memória. Não se pode nem deve sacudir, muito menos re-volver.

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

7 16 20 30 40 48

11 29 46 4 77 50

1

Taça de Portugal 4 0BEIRA MAR

MONCORVO

Estádio Municipal de AveiroÁrbitro – Hugo Pacheco (AF Porto)

EQUIPAS

PalatsiHugo

Sidnei(Fary 74´´)

Ishmael YarteyRui Varela(Cuco 68´´)

Pedro MoreiraDjamal

Pedro AraújoIgor Pita

KanuFangueiro

(Wang Gang 62´´)

CarlitosPedro BorgesTeixeira(Teixeira 56´´)GlauberZé BorgesFernandoPaulo Dores(Filipe Mesquita 45´´)FlávioElísioJaimeBaba

TREINADORES

Leonardo Jardim Sílvio Carvalho

Golos: Ishmael Yartey 28´´ e 45´´+2´´; Kanu 31´´; Fary 81´´ (GP)Disciplina: Amarelos: FAmarelos – Baba 23´´; Hugo 26´´ e Glauber 81´´.

Penalty foi o lance capital

VITOR ALEIXO/F. CORDEIRO

A grande penalidade fa-lhada por Fernando, aos 26 minutos, foi o lance capital do jogo, já que poderia ter dado um rumo diferente à partida. Contudo, o atleta moncor-vense chamado a converter atirou por cima e, logo a se-guir, o Beira – Mar inaugurou o marcador colocando grande

pressão sobre a equipa trans-montana. O Moncorvo ia ex-plorando o contra – ataque, mas sem consequências, já que eram os aveirenses que iam ampliando o marcador, indo para o intervalo a vencer por três bolas a zero.

Na segunda parte, o téc-nico moncorvense ainda colocou em campo Filipe Mesquita para tentar trazer

“ar fresco” à equipa. Nesta segunda etapa, a equipa de Leonardo Jardim tirou o “pé do acelerador” e o Moncorvo ia criando perigo e, em duas ocasiões, teve oportunidade para reduzir o marcador, mas sem sucesso. Mais tarde, um golo dos homens da casa viria a caminho, com Fary a mar-car através de uma grande penalidade, a nove minutos do fim, estabelecendo o re-sultado final.

O Beira – Mar carimbou, assim, o passaporte para a IV eliminatória da Taça, sendo a melhor equipa, embora o G.D. Moncorvo tivesse a pri-meira grande oportunidade para chegar à vantagem ao minuto 27 com a grande pe-nalidade desperdiçada por Fernando.

A equipa de arbitragem chefiada por Hugo Pacheco teve uma actuação tranquila.

Com esta derrota do moncorvo, não restam mais equipas de região na Taça de Portugal

Em cima, a defesa de Carlitos. Em baixo, grupo de apoiantes do Moncorvo

Camp. Dist. AFB 1 6MILHÃO

ARGOZELO

Campo do CEEÁrbitro � Carlos Meco (AF Bragança)

EQUIPAS

Bruno Faria(Rui 10”)

Julien(David 44”)

FevereiroCândido

DanielTito

MárcioRuben

TinoCarlos Mendes

(Paulo 72”)Marcolino

Pedro VilaAdolfoSerginho(Jorginho 46”)Joel Jarrete(Pedro 30”)NunoKitaRicardo(Vitinho 71”)PaletasSamuelLuizinho

TREINADORES

Luís Filipe Santos Fernando Teixeira

Golos: Ricardo 26”, Daniel 30” (gp), Pedro 31”, Serginho 45”, Jorginho 68”, Adolfo 88”90+1”Disciplina: amarelo – Ricardo 57”; vermelho directo – Cândido 66”. 50�, Pedro Moreira 63�, Pinto 86”, Alexandre 90+2

Argozelo enche CEE

A enchente no CEE con-trasta com a grave lesão do guarda-redes do Milhão, Bru-no Faria, que, segundo indi-cações do clube, fracturou o tornozelo e poderá ficar 6 meses fora dos relvados.

Durante a partida regis-taram-se outras lesões, como a de Joel Jarrete (Argozelo) e Julien (Milhão), mas sem gravidade.

O Milhão apresentou-se muito jovem, cheio de força e com vontade de bater o pé a qualquer equipa. Na verdade, o guardião Rui acabou mes-mo por ser um dos melhores em campo no último quarto e hora, perante a velocidade de Jorginho e a arte de Kita.

Já fora do campo, Ricardo foi o “senhor” do jogo, depois de ter marcado “um golo” de bandeira. Reacção com um penalti claro e golo de Daniel, perante o experiente Pedro Vila. Não demorou um minu-to e 2-1 por Pedro para os visi-tantes tomarem o controle do jogo. Depois deste golo viu-se mais bola no Argozelo, muita irreverência no Milhão, mui-ta animação nas bancadas e

uma grande arbitragem.Com a vinda do terceiro

golo, o jogo, em termos de pontuação, ficou decidido. Mais tarde, a velocidade de Jorginho acabou com a defe-sa local.

Já a expulsão de Cândido foi infeliz. O jogador tentou a antecipação a Jorginho, che-gou tarde e, desportivamen-te, desabafou “Não podia fa-zer nada”.

Goleada na estreia do Milhão

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�� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAÇÕES

Clubes P J

Classificação

1 Sp. Braga 21 72 Benfica 19 73 FC Porto 16 74 Sporting 11 75 Rio Ave 10 76 Nacional 8 67 Marítimo 8 78 Leixões 8 79 U. Leiria 7 710 P. Ferreira 7 711 Naval 7 712 V. Guimarães 6 713 Olhanense 6 714 Belenenses 6 615 V. Setúbal 4 716 Académica 3 7

7ª. JornadaLiga Sagres

Sp. Braga 2-0 V. SetúbalAcadémica 2-4 MarítimoSporting 0-0 BelenensesOlhanense 0-3 FC Porto

Leixões 3-2 U. LeiriaNaval 3-2 Rio Ave

Nacional 2-0 V. GuimarãesP. Ferreira 1-3 Benfica

Próxima JornadaV. Guimarães 25/10 Sporting

V. Setúbal 25/10 LeixõesBenfica 25/10 NacionalU. Leiria 25/10 Naval

FC Porto 25/10 AcadémicaBelenenses 25/10 OlhanenseMarítimo 25/10 P. FerreiraRio Ave 25/10 Sp. Braga

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Fafe 9 42 Vila Meã 8 43 Joane 7 44 Serzedelo 7 45 Rebordosa 7 46 Torre Moncorvo 7 47 Amarante 5 48 Leça 4 49 AD Oliveirense 4 410 Famalicão 4 411 Infesta 2 412 Pedrouços 1 4

4ª. JornadaIII Divisão Série B

Rebordosa 3-2 LeçaSerzedelo 1-1 Infesta

Famalicão 4-1 AmaranteTorre Moncorvo 3-1 PedrouçosVila Meã 3-0 AD Oliveirense

Fafe 3-0 Joane

Próxima JornadaInfesta 25/10 Rebordosa

Amarante 25/10 SerzedeloAD Oliveirense 25/10 Famalicão

Fafe 25/10 Torre MoncorvoJoane 25/10 Leça

Pedrouços 25/10 Vila Meã

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Varzim 17 72 Padroense 15 73 Freamunde 15 74 V. Guimarães 13 75 Rio Ave 12 76 Sp. Braga 11 77 Diogo Cão 11 78 Vizela 10 79 Régua 7 710 Fafe 6 711 Limianos 3 712 GD Cachão 0 7

7ª. JornadaNacional Juniores B

V. Guimarães 5-0 FafeRio Ave 3-1 VizelaRégua 1-3 Varzim

Padroense 2-2 Sp. BragaDiogo Cão 6-0 GD CachãoLimianos 1-3 Freamunde

Próxima JornadaFafe 01/11 Limianos

Vizela 01/11 V. GuimarãesVarzim 01/11 Rio AveSp. Braga 01/11 Régua

GD Cachão 01/11 PadroenseFreamunde 01/11 Diogo Cão

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Mirandela 12 42 Maria da Fonte 10 43 Macedo de Cavaleiros 9 44 Amares 7 45 Limianos 7 46 Valenciano 6 47 Bragança 6 48 Marinhas 4 49 Montalegre 4 410 Fão 1 411 Morais FC 1 412 Santa Maria FC 0 4

4ª JornadaIII Divisão Série A

Limianos 3-1 MontalegreMorais FC 1-1 Valenciano

Bragança 1-0 MarinhasSanta Maria FC 0-3 MirandelaFão 2-3 Macedo de Cavaleiros

Maria da Fonte 1-0 Amares

Próxima JornadaLimianos 25/10 Morais FCValenciano 25/10 Bragança

Marinhas 25/10 Santa Maria FCMirandela 25/10 Fão

Macedo de Cavaleiros 25/10 Maria da FonteMontalegre 25/10 Amares

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Portimonense 13 62 Feirense 11 63 Santa Clara 11 64 Gil Vicente 11 65 Sp. Covilhã 9 66 Beira-Mar 9 67 Oliveirense 8 68 Desp. Aves 8 69 Carregado 8 610 Freamunde 8 611 Estoril Praia 6 612 Chaves 6 613 Penafiel 6 614 Fátima 5 615 Varzim 5 616 Trofense 4 6

6ª. JornadaLiga Vitalis

Oliveirense 1-3 ChavesEstoril Praia 2-0 Beira-MarDesp. Aves 2-2 Gil Vicente

Fátima 1-2 CarregadoSp. Covilhã 2-1 Trofense

Portimonense 1-0 FreamundeFeirense 1-1 Penafiel

Varzim 1-2 Santa Clara

Próxima JornadaGil Vicente 25/10 Varzim

Penafiel 25/10 PortimonenseCarregado 25/10 Sp. Covilhã

Desp. Aves 25/10 FátimaBeira-Mar 25/10 Chaves

Freamunde 25/10 FeirenseTrofense 25/10 Oliveirense

Santa Clara 25/10 Estoril Praia

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 15 52 Bragança 12 53 Sp. Braga 11 54 Vizela 9 55 Varzim 9 56 Gil Vicente 7 57 Famalicão 6 58 AD Barroselas 6 59 Marinhas 6 510 Ribeirão 4 511 Chaves 3 512 ARC Paçô 0 5

5ª. JornadaNacional Juniores C

Marinhas 0-2 FamalicãoRibeirão 2-3 Gil Vicente

Sp. Braga 2-0 ChavesBragança 0-3 Varzim

V. Guimarães 3-0 AD BarroselasVizela 3-0 ARC Paçô

Próxima JornadaFamalicão 18/10 Vizela

Gil Vicente 18/10 MarinhasChaves 18/10 RibeirãoVarzim 18/10 Sp. Braga

Bragança 17/10 AD BarroselasARC Paçô 18/10 V. Guimarães

Resultados

5ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 15 52 Mogadouro 12 53 Benfica 9 34 Sporting 9 45 AD Fundão 9 56 Ins. D.João V 9 57 Freixieiro 6 5

8 AAUTAD/Real Fut 5 59 Onze Unidos 4 510 Boticas 4 411 FJ Antunes 4 512 Alpendorada 4 513 SL Olivais 3 514 Vila Verde 3 5

Clubes P J

Boticas 1-2 BelenensesFreixieiro 2-3 MogadouroSL Olivais 3-1 Vila Verde

Onze Unidos 4-2 AlpendoradaAAUTAD/Real Fut 5-5 FJ Antunes

Ins. D.João V 3-5 SportingBenfica 3-0 AD Fundão

Próxima JornadaBelenenses 17/10 BenficaMogadouro 17/10 BoticasVila Verde 17/10 Freixieiro

Alpendorada 17/10 SL OlivaisFJ Antunes 17/10 Onze Unidos

Sporting 17/10 AAUTAD/Real FutAD Fundão 17/10 Ins. D.João V

Resultados

Futsal - III Divisão - Série A1ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Junqueira 3 12 Chaves Futsal 3 13 Guimarães Futsal 3 14 Monte Pedras 3 15 Macedense 3 16 Paredes 3 17 Mondim de Basto 3 1

8 Barranha SC 0 19 Merelinense 0 110 Pioneiros Bragança 0 111 Contacto 0 112 A.R.C.A. 0 113 Amanhã Criança 0 114 Santa Luzia 0 1

Clubes P J

A.R.C.A. 17/10 Amanhã CriançaSanta Luzia 17/10 Guimarães Futsal

Barranha SC 17/10 JunqueiraMacedense 17/10 Mondim de BastoParedes 17/10 Pioneiros Bragança

Contacto 17/10 Merelinense

Próxima JornadaA.R.C.A. 24/10 Santa Luzia

Guimarães Futsal 24/10 Barranha SCJunqueira 24/10 Macedense

Mondim de Basto 24/10 ParedesPioneiros Bragança 24/10 ContactoMerelinense 24/10 Chaves Futsal

Resultados

Camp. Dist. AFB 2 1VIMIOSO

POIARES

Estádio Santa Luzia (Miranda)Árbitro – Rui Mouta (AF Bragança)

EQUIPAS

Luís MárioTó-Zé

SamuelCavaleiroCamanéVitinho

PedrinhaRicardo

BifeNeneKina

Miguel ÂngeloVictor GasparRemédiosSérgio RamosNuno TeixeiraTavaresJoão CarrascoDiogo SilvaPedro BotelhoCristiano PiresJorge DiasV MadeiraFilipe PortelaBata

TREINADORES

V. Reis Scolari V. Rentes

Golos: Kina 35”, João Carrasco 36”, Vitinho 69”

Vimioso levou a melhor

O Poiares apresentou-se na primeira jornada com uma nova moral, perdendo, ape-nas, por 2-1 e deitando fora resultados muito pesados do outro campeonato. Esta se-gunda participação está mais preparada, com tempo, jo-gadores utilizados no futsal e futebol, que já sabem fazer o sua própria gestão física e com V Rentes a tirar mais rendimento dos seus atletas.

Na verdade, o Poiares tem sido um exemplo de espírito de sacrifício ao estar sempre presente em todos os jogos e com viagens longas. Em Miranda, devido a obras no campo do Vimioso, o clube de V Reis Scolari entrou bem, jogou já com Néne, um atleta que sabe muito bem guardar a bola, mas precisa de cuidar do físico.

Com um bom apoio no miolo da turma de negro, jogou sempre com o pensa-mento em resolver a partida, o que não aconteceu antes de-vido à boa réplica do Poiares, que esteve bem organizado e com determinação. Mas, aos 35”, Kina fez o golo, esperan-do-se mais controle de bola, o que não aconteceu, porque no minuto seguinte os visi-tantes, num contra ataque,

colocaram outra vez o em-pate no marcador e deram dores de cabeça ao Vimioso. Foi necessário muita paciên-cia perante um bom sistema defensivo, e acima de tudo, a equipa que jogou em casa acabou por não ter a pressão do público, o que ajudou mui-to, visto que puxar pela equi-pa era necessário, apesar de falhar golos também colocar a cabeça fora do lugar.

Queixas para o juiz, que não validou um golo, que sur-giu de um chapéu de Vitinho, que o auxiliar acabou por dar como legal, mas o juiz man-dou seguir.

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Camp. Dist. Iniciados 2 3MONCORVO

CACHÃO

Complexo Desportivo Eng.º José Aires Árbitro � Rui Paulo (AF Bragança)

EQUIPAS

FilipeMarco

João TrigoPedro Pinto

Miguel(Tiago Félix 66´´)

Tiago CardosoPedro Miguel

SamuelJorginho

MárioRui Manuel

MiguelFernandoZé PedroRubenRukaChicoKevinKevin JúniorZé MiguelJoãoDavid

TREINADORES

Tomás Dias

Golos: Pedro Miguel 24´´; Chico 28´´ e 64´´; João 26´´ e Mário 35´´;

Juniores A 3 2MOREIRENSE

BRAGANÇA

Sintético Moreira CónegosÁrbitro � Fernando Nunes (Porto)

EQUIPAS

GilInácio

HélderAndré

Rui CostaSérgio

MarceloBruno

LuísManúPedro

MonteiroTeixeira

Chico

NelsonNélioCastilhoGuerraFranciscoV HugoValentinCapelloPadrãoRubenJaimeEdrasValdoFilipe

TREINADORES

Leandro Alves Marcelo e Genésio

Golos: Manu 23”, 32”, Jaime 35”, Edras 72”, Teixeira 82”

Camp. Dist. AFB 3 0TALHAS

LAMAS

Campo ddo TalhasÁrbitro � Rui Sousa (Bragança)

EQUIPAS

BalelaAvelino

XanaCareca

ChapinhaFeija

MichelAndré

Luís PauloRicardinho

Ricardo Bruninho

Marco

YtotaEduardoLuísVenturaOlivierEmanuelManteigasMarcoLuzinhasKákáPiresSarmentoJoão Paulo

TREINADORES

Valdemar Afonso Jekas

Golos: Ricardo 34”, André 80” (gp), Luís Paulo 90+4

O Cachão entrou com uma vitória no campeonato distrital de Iniciados. 2-3 foi o resultado alcançado num campo tradicionalmente di-fícil, mas, mesmo assim, foi Pedro Miguel que abriu o activo para o Moncorvo com um pontapé de canto.

Mas, dois minutos vol-vidos, surge o empate com o melhor elemento do Cachão, Chico, autor de dois golos, a

Candidato? É melhor esperarO jogo não foi muito bom

por parte das duas equipas. O Talhas não soube desembara-çar-se da teia do Lamas e só aos 34”nasceu uma grande jogada pela direita, com fi-nalização depois de um cru-zamento de Ricardo, a fazer um belo golo. 80” foi o mi-nuto da discórdia na partida e da revolta dos dirigentes do Lamas, numa pretensa agres-são a Káká, por Careca. Não foi marcado livre e no contra

- ataque penalti e conversão por André, fazendo o 2-.

O presidente do Lamas, Leonel Pires, ficou desa-pontado, afirmando que “ a agressão pode ser na disputa da bola e desde que não haja intenção clara, mas a falta não pode deixar de ser mar-cada”.

Já na compensação, o 3-0 por Luís Paulo, num jogo muito pobre por parte das duas equipas, que só mais

para a frente deverão vincar as suas pretensões.

Outro bom jogo da jor-nada foi o Rebordelo 2 - Vila Flor. Os locais entraram na partida forte a meio campo, pressionando e acabando por marcar aos 13”, por Ivan. Com este golo de vantagem, a equipa ganhou confiança e foi levando a partida até ao in-tervalo com bom futebol, mas sempre sujeito a uma pressão normal de quem joga em casa

e tem um grupo organizado já há muito tempo.

Aos 50 segundos, depois do intervalo, Nelo foi infeliz e deixou entrar aquilo que na gíria da bola se chama “fran-go”, pois Luby só teve a sorte do lance.

O Vila Flor passou por alguma aflição, recompôs-se, mas, a 6” do final, Melão fez o 2-1 para a equipa da casa e acabou com o sofrimento dos locais.

igualar a partida. Embalado com o golo, os

forasteiros voltaram a mar-car e colocaram-se na frente do placard.

Os pupilos da casa bem tentavam reagir, mas tinham alguma dificuldade em sair para o ataque. No último minuto antes do intervalo, Mário empata o jogo, esta-belecendo alguma justiça no marcador.

Na segunda parte, as equipas tentaram-se encaixar

Jogo bem delineado

O primeiro salto para um grande jogo de futebol é da parte da equipa de arbitra-gem. Fernando Nunes já nos habituou a grandes jogos e neste ganhou mais uma me-dalha de mérito por saber es-tar em campo, numa partida diabólica por parte dos atle-tas.

O Moreirense foi, apenas, mais feliz, entrou bem e mar-cou por duas vezes. Os canari-nhos não se fizeram rogados, responderam com ambição, fizeram o 2-1 por Jaime e ata-caram o miolo da equipa do concelho vimaranense.

Mais tarde, já com a par-tida dividida com bonitos lances das duas turmas, o Bragança empatou por Edras e parecia que vinha a sorte. Mas, foi numa jogada bem delineada pela equipa da casa, que Teixeira deu o golo da vitória justa aos minhotos. Se o Bragança vencesse não

tinha outro caminho, senão a justiça perante o dilema de repartir os pontos, que aca-baria com algum sofrimento d0 Bragança, que jogou com a melhor equipa desta série.Com uma vitória na próxima jornada, o Bragança até pode subir 5 lugares na tabela. fute-bol na qualidade dos atletas, e acima de tudo, numa equi-valência clara de plantéis.

Chico foi a arma do Cachão

praticar um futebol mais di-recto, mas as oportunidades de golo eram escassas, e o em-pate teimava em manter-se. Mas, a seis minutos do final, o melhor elemento em cam-po, Chico remata forte para a vitória do Cachão, que sofreu para arrancar os três pontos ao Torre de Moncorvo.

Rui Paulo, árbitro do en-contro, esteve em bom plano.

Está dado o pontapé de saída no Campeoanato Dis-trital de Iniciados.

Moncorvo não começou bem

VITOR ALEIXO

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�� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 678 de 20 de Outubro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quinze de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de vinte e dois a folhas vinte e três verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A” AMILCAR AUGUSTO MORGA-DO AFONSO e mulher MARIA DE FÁTIMA DA IGREJA AFONSO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia e concelho de Miranda do Douro e

ela da freguesia de Malhadas, concelho de Miranda do Douro, residentes na referida freguesia de Malhadas, NIFS 174 837 267 e 180 833 847, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai con-forme o original.Bragança, Cartório Notarial, quinze de Outubro de dois mil e nove.

A Colaboradora Autorizada, Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de ou-trem, do prédio urbano, sito na rua do Vale da Fonte, freguesia de Malhadas, concelho de Miranda do Douro, composto por casa de res do chão e primeiro andar, com a área de trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Rua, do nascen-te com Rua, do sul com o próprio e do poente com Emílio Falcão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mirando do Douro, mas inscrito na matriz respectiva sob o ar-tigo 158, sendo de 650,71 euros, o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de seiscentos e cinquenta e cinco euros.Que entraram na posse do referido prédio em mil novecentos

e oitenta e quatro, ainda no estado de solteiros, por compra verbal que dele fizeram a Armando da Cruz Mora e mulher Teresa Antão Mora, residentes na referida freguesia de Ma-lhadas, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fazendo obras de melho-ramento e habitando-o, guardando ali os seus haveres e di-versos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de me-lhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informa-ção Nº 678 de 20 de Outubro de 2009

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas vinte e nove a folhas trinta do respectivo livro número cen-to e quarenta e um, VALDEMAR MENDES DOS SANTOS, NIF 227 449 894, solteiro, maior, natural da freguesia de Bragança (Sé), onde reside no Bairro Fundo Fomento Habitação, Entrada 3, Bloco F, 3º Dtº, concelho de Bragança; Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do prédio urbano, composto por parcela de terreno para construção, com a área de duzentos e sessenta e quatro metros quadrados, sito no Bair-ro do Sol, Rua de Diu, freguesia de Bragança (Sé), concelho de Bragança, a confrontar de norte com Rua de Diu, sul com Manuel Pais, nascente com António Albino Bernardo e poente com António Gomes Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz em seu nome sob o artigo 6886, com o valor patrimonial tributário de € 14.955,60 e idêntico atri-buído. Que o identificado prédio foi-lhe doado no ano de mil novecentos e setenta e dois, por Manuel de Jesus Preto e mulher Fernanda de Jesus Pires, residentes na freguesia de Espinhosela, concelho de Bragança, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura públi-ca, e, assim, antes da entrada em vigor da primeira Lei dos loteamentos urbanos, nunca tendo sofrido desde esse ano até presente data qualquer alteração na sua configuração. Que, as-sim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e setenta e dois, começou a usu-fruir o terreno, gozando de todas as suas utilidades, começando por ocupá-lo, limpando-o, efectuando a sua terraplanagem, aí depositando os mais diversos materiais de construção, como cimento, areia, ferro e tijolos com os quais edificou um muro de vedação, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe per-tencer e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sen-do reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, por-que sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira ins-crição no registo predial. Está conforme. Bragança, 16 de Outubro de 2009.

A colaboradora autorizada,(Elisabete Maria C. Melgo)

Leões resolvem na etapa final

O derby entre o Felgar e o Sporting foi um dos jogos que abriu o campeonato distrital de Futsal, mas a qualidade nem sempre foi a melhor.

As duas equipas inicia-ram o jogo na expectativa, daí que os golos só começassem a aparecer no minuto 17. Pri-meiro foi Bruno, seguido de um auto – golo que dava a vi-tória, no intervalo, aos leões de Moncorvo.

O Felgar entrou com ou-tra disposição para a segunda parte e a espaços ia criando perigo até que Jójó reduziu e trouxe novo alento aos felga-renses, que viriam a chegar à igualdade.

Com o golo sofrido, os sportinguistas tiveram de assumir as despesas do jogo e, nos três minutos finais, chegariam à vitória. Eis um triunfo arrancado a ferros pe-los os leões de Moncorvo.

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal III Divisão 4 6MACEDENSE

MONDIMPavilhão Municipal de Macedo de Cavaleiros Árbitros � Francisco Costa (A.F.Viseu) e Artur

Chaves (A.F.Vila Real)

EQUIPAS

PauloPatrick

Leonardo (cap)Play

RubenPaxa

CamanéCapulho

DiogoDiogo

PicaLino

Ricardinho

BriosoToni (cap)VilaçaMiguel ÂngeloKukes GigioNunoLuísCarlos LeiteRuben

TREINADORES

Costinha Kukes

Golos: Miguel Ângelo, Kukes, Ruben, Tony, Kukes, Diogo, Diogo

Fernando Gomes reeleito noAcadémico de Bragança

“Midas” do golo

Não é nada fácil analisar este jogo, atendendo aos vá-rios factores em causa que de-terminaram a vitória do forte candidato a vencer a prova. Por um lado, a forte compe-tição física dos mondinenses e a disponibilidade para fa-zerem vincar a sua força, por outro a entrada atípica, nas duas metades, do jovem con-junto macedense. Além disso, os altos índices de concreti-

zação forasteira, em oposição aos, anormalmente, baixos dos locais.

Com cinco minutos em cada metade para esquecer, os locais “entregaram o ouro todo ao bandido”, o que foi fatal para o resultado final, principalmente porque, nos forasteiros, o keeper Brio-so fez uma “exibição do ou-tro mundo” e Kukes parecia o “midas do futsal” e quase

sempre que tocava na bola fazia golo.

Aos macedenses, que até se exibiram em níveis muito altos de atitude e desenvolve-ram um futsal bonito, compe-titivo e objectivo, à excepção dos minutos iniciais, só faltou a concretização.

Todas as equipas têm o seu jogo menos consegui-

Sorte não esteve do lado do MacedensePela primeira vez desde a

sua fundação, o clube reali-zou a assembleia em instala-ções próprias, cumprindo um desejo que acompanha a ins-tituição desde 8 de Dezembro de 1968, ou seja 41 anos de-pois.

Estiveram três pontos em cima da mesa. O primeiro, que era sobre a passagem da quota mensal de 1 euro para 1,5 euros, passou sem qual-quer objecção dos 50 sócios.

Houve outros assuntos do clube que decorreram em tom de amena cavaqueira sorrisos e um sócio aclamou mesmo uma menção honrosa ao pre-sidente Fernando Gomes, que foi reeleito por unanimidade.

O presidente quer um pa-vilhão para o desenvolvimen-to da modalidade mãe deste clube, que é o hóquei. Além disso, promete continuar a lutar para levar mais longe o nome do Académico.

Futsal I Divisão 6 2AC MOGADOURO

BOTICAS

EQUIPAS

PinaMancuso

RicardinhoBoi

FreitasB PereiraNeyzinho

PinWallace

KákáPaulo Faria

Piracha

KleberLinconIssacDuduDavideLuísEstrelaSimasDouglasTiaguinhoPadilha

Quem pára o Académico?ticas. Seguiu-se uma toada de parada e resposta, depois de mais de 12” com emoção mas sem golos, com o Boti-cas a virar o marcador antes do intervalo. Foi mesmo no melhor período, aos 18” e 19”, não havendo reacção do clu-be local. O intervalo estava à porta e a equipa de Vila Real guardou a bola.

Mal sabia o que esperava o Boticas, uma entrada for-te no ataque nas transacções de bola e um parcial de 5-0 a mostrar a vibração deste des-porto. O clube transmontano mantém a 2ª posição, à frente de 3 candidatos habituais ao

título: Benfica, Freixieiro e Sporting. A questão é saber onde vai parar este Mogadou-ro, que leva 5 triunfos conse-cutivos e ninguém o consegue parar.

No final, o técncio do Aca-démico de Mogadouro, Artur Parreira, comentou o jogo com estas palavras: “Foi um jogo difícil como prevíamos. O Boticas lutou do princí-pio ao fim e dificultou-nos muito a vitória. Na primeira parte, começámos melhor,

chegámos ao 1-0, mas depois de uma reacção forte do Bo-ticas levou à cambalhota no marcador. Na segunda parte, tivemos mais frieza, fomos mais fortes e não demos hi-pótese ao Boticas”.

Um jogo, uma vitória

Mais uma tarde grande para a equipa de Artur Pe-reira , que começou em gran-

de com um golo logo aos 6”, por Neyzinho, que apanhou desprevenida a defesa do Bo-

Sócios reconduziram Fernando Gomes (ao centro na fila da frente)

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�0 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVOFutsal Distrital 6 5SANTO CRISTO

CARRAZEDA

EQUIPAS

EspertoCascais

AmadeuRudi

Luís DiasLuís Rodrigues

TiagoIogan

Treinador:João Rodrigues

1ToméFinãoJoelBarataPelesVítorArturBaltazarMartinsSchmichelTreinador:Artur Araújo

Entrar com o pé direitozeda com muito perigo por diversas vezes.

Os livres da marca dos dez metros fizeram com que Barata reduzisse a contenda para 4-2 ao intervalo, dando nova esperança ao Carraze-da.

Na segunda parte, mais do mesmo, com os moncor-venses a criarem inúmeras oportunidades de golo. Con-tudo, persistia a teimosia dos pupilos da casa, que não acer-tavam com a baliza adversá-ria.

Até ao final do jogo, o Carrazeda ainda assustou, re-duzindo para 6-5. Aquilo que

poderia parecer um triunfo fácil por tudo que se tinha passado até então, passou a ser mais complicado, com os forasteiros a aparecerem mais vezes perto da baliza do Santo Cristo nos instantes fi-nais.

A vitória acaba por pen-der, e bem, para o lado do

Foram os golos que de-ram brilho e ânimo a um jogo de futsal que nem sempre foi bem jogado, com o Santo Cristo a entrar melhor, mas com grande inoperância na hora de marcar.

A equipa liderada por João Rodrigues cedo chegou

ao golo e rapidamente cons-truiu uma sólida vantagem de quatro golos, com um Car-razeda irreconhecível, que praticava um futsal ineficaz e com muitos erros a nível defensivo. Lacunas que per-mitiam aos homens da casa chegarem à baliza do Carra-

Nuno Miranda vence a Maratona BTT VIMONT

250 aficionados do BTT passaram, anteontem, por Vi-lar do Monte, no concelho de

Macedo de Cavaleiros, onde disputaram a 7ª Maratona BTT VIMONT, integrada no

Sócios reconduziram Fernando Gomes (ao centro na fila da frente)

Open Regional de Marato-nas de Trás-os-Montes,.

O percurso, com 70 qui-lómetros, arrancou em Vilar do Monte e levou os atletas por trilhos integrados na paisagem protegida da albu-feira do Azibo e da Serra de Bornes.

O ciclista da equipa Sko-da Irmãos Leite Bicicar Tou-rencinho, Nuno Miranda, foi o primeiro a completar todo o trajecto, tendo Rui Madu-reira terminado na 14ª posi-ção. Recorde-se que, esta foi a segunda vitória de Nuno Miranda no Open Regional de BTT, tendo alcançado, também este ano, o primei-ro lugar na Maratona de Vila Flor e o terceiro na marato-na BTT de Chaves.

A próxima maratona pontuável para o Open Re-gional de BTT de Trás-os-Montes será o 6.º Tour da Castanha, no próximo dia 1 de Novembro, em Vinhais, e surge integrado na Feira Rural Castanea, que decorre de 30 de Outubro e 1 de No-vembro.

A próxima prova pontuável decorre em Vinhais, a 1 de Novembro

Clássicos saem à rua no S. Martinho

O Nordeste Automóvel Clube orgulha-se de apresen-tar o IV Passeio S. Martinho de Automóveis Antigos a 7 de Novembro.

Incluído na Feira In-ternacional da Castanha (NORCASTANHA), só será permitida a participação de viaturas antigas fabricadas até 31 de Dezembro de 1984, devidamente conservadas. Por questões logísticas, este passeio estará limitado a 50 participantes e conta com um programa que começa, logo pela manhã, por volta das 10h30, com a concentração de todos no parque de esta-cionamento junto à Câmara Municipal (onde decorre a

NORCASTANHA). Às 11h30, dar-se-á início ao passeio com passagem por Gimonde, Milhão e Quintanilha.

Por volta das 13 horas, decorrerá o almoço em Espa-nha, na localidade de Grisue-la, logo a seguir a Alcañices. Depois de bem abastecidos, os participantes rumarão de regresso a Portugal, desta fei-ta, com um trajecto diferente, em direcção à freguesia de Alfaião, para um tradicional magusto de S. Martinho, pa-droeiro da Aldeia.

Já em Bragança, haverá um jantar no restaurante Rota dos Sabores, no Mercado Mu-nicipal de Bragança, inserido no programa da feira.

Carros antigos partem à descoberta da Rota da Castanha

Santo Cristo, pois foi a equi-pa que mais oportunidades de golo criou.

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

CORREIO DO LEITOR

Em nome e memória da TâniaNascida a 15 de Outubro de 1977

na Maternidade da Misericórdia, em Chaves.

Falecida a 24 de Setembro de 2009, às 19 h (na medicina Mulhe-res) no Hospital de Bragança.

Natural de Vinhais com residên-cia no Bairro do Carvalhal.

É nosso dever deixar publicamen-te esta mensagem de memória e gra-tidão, especialmente aos inúmeros e bons amigos que nos acompanha-ram na sua preciosa presença e soli-dariedade sobretudo nos momentos mais difíceis e penosos da nossa vida. Agradecer quanto eles merecem é impossível, mas temos a certeza que Deus os recompensará generosamen-te, por tanto bem que nos fizeram. Bem hajam. Deus lhes pague.

Não vamos lembrar todos nem mencionar seus nomes pessoais, vamos incluí-los nas instituições e grupos a que recorremos e nos servi-ram.

- À maternidade de Chaves onde a Tânia nasceu, abriu os olhos para o mundo e recebeu os primeiros sor-risos da Mãe Inês, da parteira que a acolheu.

- A todos os membros das famí-lias Gomes e Pinto que desde logo a acarinharam e sempre a ajudaram a crescer e a ser feliz, alegre e comuni-cativa.

- A todos os maravilhosos amigos da comunidade do Carvalhal e Vi-nhais que a viram desabrochar para a vida e com quem trocou sorrisos, olás, palavras e gestos de amizade e ternura.

- À Igreja local que a recebeu no dia dos eu baptismo, às catequistas e ao Agrupamento 827 do Corpo Na-cional de escutas que a ajudaram a crescer na fé e nos valores cristãos, morais e sociais.

- À Escola Primária, Ciclo Pre-paratório e Escola Secundária, pro-fessores, funcionários e colegas, que tanto a estimaram, acolheram e acompanharam mesmo quando mu-dou da sua vida normal de criança e adolescente, alegre e feliz, até aos 15 anos, para vida de dor e sofrimento que, durante 16 anos, suportou em sofrimento e dor com todos os que a cuidaram e mimaram com uma ter-nura e amor inexcedíveis.

Foi a 19 de Setembro, após o aci-dente, assistida no Hospital de Bra-gança, a quem agradecemos tantos tratamentos e cuidados que médicos,

enfermeiros, auxiliares, funcionários e visitas dispensaram à “nossa me-nina”, “menina de muita gente”, nas inúmeras consultas e internamentos, desde o princípio ao fim da sua “vida de dor”.

- Ao Hospital de Santo António, no Porto, onde entrou no mesmo dia do acidente, transportada de heli-cóptero. Ao seu então Director, Dr. Paulo Mendo, e a todos os que con-tribuíram para a manter viva e as melhoras da Tânia, informando, no entanto, que seria uma possível vida vegetativa de sofrimento que poderia durar décadas de anos. Apesar disso, não permitimos que desligassem as máquinas a que esteve ligada durante algum tempo.

- Ao Hospital da Prelada, nome-adamente os Doutores Gonçalo Bor-ges, Couto Moniz e Paulo Baldaque, e a tantos(as) enfermeiros(as), auxilia-res, funcionários da recepção, visitas e companheiras de internamento, o nosso profundo agradecimento. Bem hajam. Bem hajam. Que Deus lhes pague.

- Ao Hospital de Macedo de Ca-valeiros, nomeadamente ao seu Di-rector Administrativo, Alfredo Pinto,

Director Clínico, Fisiatra, Assistente Social, enfermeiros (as), auxiliares, visitas, doentes que mimaram a “nos-sa menina”. Bem hajam, que Deus vos pague.

- Ao Centro de Saúde Vinhais, nomeadamente ao seu Director, Dr. Amaral, à Doutora Manuela, que a acolheu no momento dos eu interna-mento, ao Dr. Gonçalves, seu dedi-cado e zeloso Médico de Família, às enfermeiras, auxiliares, funcionários, doentes e inúmeras visitas, que tanto nos mimaram e sentiram connosco a paixão, sofrimento e amor pela Tâ-nia.

- Ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, especialmente à amiga Gra-cinda, que nos ajudou no contacto e equipa do Dr. Lobo Antunes, que analisou minuciosamente a situação da Tânia e nos aconselhou sensata-mente nos cuidados e seu tratamen-to.

- Ao Centro de Reabilitação do Alcoitão, por onde a Tânia passou algumas horas, suficientes para reco-nhecer que a situação da Tânia deixa-va poucas esperanças de recuperação significativa.

- Ao Hospital de Larzuela, em

Madrid, onde o Dr. Anciones Rodri-gues analisou o processo e situação e nos informou que, definitivamente, não havia qualquer possibilidade de grandes melhoras e nos aconselhou a não sujeitar a “nossa menina” a maiores tratamentos (Nomeadamen-te em Cuba, onde tencionávamos ir), que lhe proporcionássemos conforto, carinho, boa alimentação e cuidados permanentes e pontuais, adequados às necessidades. E assim foi.

- Aos Bombeiros Voluntários de Vinhais, inexcedíveis em disponibi-lidade e competência, boa vontade e delicadeza. Bem hajam! Deus lhes pague com muitas bênçãos e protec-ção na sua vida por vida.

- À Santa Casa da Misericórdia de Vinhais, ao seu Provedor, António Alberto, e à Mesa, aos funcionários que diariamente faziam a higiene da manhã à nossa Tânia, com sorrisos e muita ternura. Bem hajam. Deus as abençoe e especialmente às suas fa-mílias/filhos.

- À Dona Olinda e à avó Maria Teresa, que muito tempo a acompa-nharam no dia a dia, mais de perto, na dor e amor, com esmerados cuida-dos, alegrias e sofrimento.

- A todos os que participaram no seu funeral e nas missas de 3º e 7º Dia, particularmente ao senhor Pa-dre Luís, que orou, a abençoou neste momento solene. Ao Grupo Coral e aos Irmãos Escutas e a todos os que nos mimaram com tantas flores e lá-grimas.

A todos cujos nomes não é pos-sível mencionar aqui, mas que a Tânia guarda no coração, agora, no esplendor da luz perpétua do eter-no descanso, junto de Deus, da mãe Inês e dos que lhe são queridos. A todos manifestamos a nossa gratidão nestas singelas mas profundamente sentidas palavras. Aceitem-as com a imagem linda do seu rosto sereno, tão semelhante ao da mãe que tam-bém recordaremos sempre com eter-na saudade.

Louvor e graças ao Senhor nosso Deus pela força e presença que nos concedeu nestes tempos de provação. Seja para Sua glória e conversão dos nossos corações.

Pela Família

Bárbara Gomes

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�� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

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- Bragança - Hoje: Atlântico

Amanhã - Vale d’Álvaro

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Sexta - M. Machado

Sábado - Mariano

Domingo - Confiança

Segunda- Atlântico

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 678 de 20 de Outubro de 2009

TRIBUNAL DO TRABALHODE BRAGANÇA

Secção Única

ANÚNCIO2ª e última Publicação

Processo: 122/09.2TTBGCAcção de Processo ComumN/Referência: 280189 Data: 06-10-2009Autor: Nuno Miguel Afonso PereiraRéu: Hidromapa, Lda- Topografia Hidrografia Unipessoal

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ré(u) Réu: Hidromapa, Lda- Topografia Hidrografia Unipessoal, NIF - 505322668, domicílio: Sante, Paderne, 4960-270 Melgaço com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada/s), para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, que-rendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) sendo logo proferida sentença a julgar a causa conforme for de direito e que em substância o pedido consisteI-a) ser declarado ilícito o despedimento de que a autor foi vítimab) serem os réus condenados a pagar ao autor a retribuição corres-pondente aos 30 dias que antecederam a propositura da acçãoc) as retribuições que se vencerem até á data da douta sentençad) e a pagar a indemnização de ? 1.350,00, a que alude o art° 439° n° 1 e 2 CPT.II-Subsidiariamente, para a hipótese de não proceder o pedido em I (despedimento ilícito), tem então o autor direito a receber os dois meses de aviso prévio em falta e a compensação, a que alude o n° 3 do art°. 401 aplicável ex vi do art°. 432° ambos CPT.III-a) - € 426,00 de retribuições de férias vencidas em Janeiro de 2008b) - € 225,00 relativo a diferenças de férias de 2009c) - € 145,23 referente à retribuição do proporcional de férias e inerente subsídio pelo trabalho prestado no ano da cessação do contratod) - juros de mora à taxa legalTudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.

O Juiz de Direito,Dr(a). Clementina de Jesus Ferreira

O Oficial de Justiça,Manuel Ressurreição Neves

Sudoku

Soluções do Passatempo de 13/10/2009

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 677 de 13 de Outubro de 2009

ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação)

Processo 924/06.1TBBGC-ABragança - Tribunal Judicial - 2° JuízoExecução Comum Ref. lnterna: PE/288/2006 Data: 10-09-2009

Exequente: Banco Espírito Santo, S.A. Executado(s): José da Cruz Gonçalves Afonso

Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança.

Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

Bens em VendaTIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: 7084 - Finanças de BragançaDESCRIÇÃO: Prédio urbano destinado a habitação, composto por cave com uma arrecadação; rés-do-chão com quatro divisões asso-alhadas, uma cozinha , duas casas de banho, um hall, uma varanda, uma garagem e um logradouro; águas furtadas com uma divisão para arrumos. Tem um anexo, destinado a cozinha regional, com área de 84m2, tendo o referido prédio a área de 284m2 mais logra-douro com 1 1760,00m2, sito em Quinta da Granja - Vale de Alvaro de Baixo, inscrito na matriz sob o art.° 7084 e descrito na Con-servatória do Registo Predial de Bragança sob o n° 2786/020998. Confronta a Norte com Inácio Rodrigues; a Sul com Francisco Gomes; a Nascente com Inácio Rodrigues e a Poente com Estrada Nacional 103.PENHORADO EM : 2007-02-03.INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADO: José da Cruz Gonçalves Afonso. Estado civil: Casado, NIF - 125718276, Endereço: Av. João da Cruz , n°162 - 5300 Bragança.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencio-nado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 04 de Novembro de 2009, pelas 14:00 Horas.VALOR BASE DA VENDA: 61.200,00 €Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 42.840,00 furos, correspondente a 70% do valor base.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Solicitador de Execução,Alexandra Gomes

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CARTÓRIO NOTARIALALAMEDA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA NÚMERO 8

MACEDO DE CAVALEIROS

Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis

Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório Notarial no dia nove de Outubro de dois mil e nove, no livro de notas cento e cinquenta e cinco traço A com início a folhas oitenta e seis ALBERTO DOS SANTOS LÁZARO, (N.I.F. 167 649 868) e mulher SERAFINA ROSA TABOADA, (N.I.F. 167 649 876), casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele, do Brasil, ela, da freguesia de Carvalho de Egas, concelho de Vila Flor, onde residem, declararam que com exclusão de outrem são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio sito na freguesia de Car-valho de Egas, concelho de Vila Flor, omisso na Conservatória do Registo Predial de Vila Flor:Prédio rústico composto de terra para centeio com uma figueira, com a área de trinta e quatro mil e quinhentos metros quadrados, sito no lugar de “Nogueirinhas”, inscrito na matriz sob o artigo 439, com o valor patrimonial de 117,47 €, a que atribuem igual valor, a confrontar de norte com Termo de Samões, de sul com José dos Santos Nery, de nascente com Maximino António Gil, e de poente com José António Nery.O referido prédio veio à posse e domínio dos justificantes, por com-pra verbal a Alfredo de Jesus Maduereira e Elisa Águeda Vaz de Almeida, residentes em Samões, aquisição que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e setenta, não tendo sido formalizada por documento autêntico.Que desde então, portanto há mais de vinte anos, têm possuído o referido prédio, em nome próprio, retirando as utilidades pelo mesmo proporcionadas, cultivando-o e colhendo o cereal, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.Que dadas as características de tal posse, os justificantes adqui-riram o prédio referido, por usucapião, título esse que pela sua natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios extra-judiciais normais.Esta conforme o original. Macedo de Cavaleiros, nove de Outubro de dois mil e nove.

A NotáriaAna Maria Gomes dos Santos Reis

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CARTÓRIO NOTARIAL DE VIMIOSOEXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que, no dia seis de Outubro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Vimioso, a cargo da Notária Ivete da Piedade Lopo Montês Ferreira, foi lavrada uma escritura de justificação, exarada de folhas quarenta e sete e seguin-tes do Livro de Notas Para Escrituras Diversas número “trinta e cinco-D” em que foi justificante:FRANCISCO JOSÉ PRETO MIRANDA, NIF 163 278 083, ca-sado com Otília Vicente Fernandes, NIF 108 991 075, segundo o regime de comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Caça-relhos, concelho de Vimioso, residente na Rua Dr. Manuel de Ar-riaga, número 37, Bairro São João de Brito, na cidade de Bragança, tendo declarado que:Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos se-guintes prédios rústicos, ambos sitos na freguesia de Caçarelhos, concelho de Vimioso, inscritos na respectiva matriz, em nome do justificante, ainda não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, prédios que somam o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de vinte e nove euros e sessenta e três cêntimos:UM - Prédio composto por terra de cultura de trigo e pastagem, com a área de mil duzentos e oitenta metros quadrados, sito em Lagonita, que confronta do norte com caminho, do sul com Fran-cisco Manuel Bartolomeu, do nascente com Félix Augusto Lhano, e do poente com José Abílio Formariz, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 110, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de treze euros e vinte cêntimos; eDOIS - Prédio composto por lameiro com negrilhos, com a área de seiscentos e oitenta e um metros quadrados, sito em Orreta Barrei-ro, que confronta do norte com caminho, do sul com Augusto Estê-vão Afonso, do nascente com Manuel Joaquim Martins Pires e do poente com Casimiro Augusto Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2839, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de dezasseis euros e quarenta e três cêntimos.Que entrou na posse dos mencionados prédios, que são seus bens próprios, por acordo de doação meramente verbal, feito em dia e mês que não pode precisar do ano de mil novecentos e setenta e dois – ainda no estado de solteiro, tendo o seu único casamento, com o cônjuge supra referido, sido celebrado em seis de Dezembro de mil novecentos e setenta e cinco -, com seu pai, José Joaquim Miranda, então viúvo e residente no dito lugar de Caçarelhos, doa-ção essa nunca formalizada por título válido.Que, porém, desde essa data, portanto há mais de vinte anos, o jus-tificante se encontra na posse dos ditos prédios, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, praticando sobre eles todos os actos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como lavrando-os, semeando-os e adubando-os, colhendo os produtos semeados, apascentando o gado, recolhendo a lenha, aproveitando, assim, deles todas as suas correspondentes utilidades e pagando todos os encargos por eles devidos, agindo sempre como seu proprietário, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, de forma continuada e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sem-pre no convencimento de o fazer em coisa própria, tendo, assim, exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriu os mesmos por usucapião, que expressamente invoca para efeitos de primeira inscrição no registo predial, não dispondo, todavia, dado o modo de aquisição, de título que, pelos meios normais, lhe permita fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita..Cartório Notarial de Vimioso, seis de Outubro de dois mil e nove.

A Ajudante,Maria do Céu Ramos de Freitas Paredes

Em memória e nome da Tânia Sofia Pinto

O Senhor a chamou dia 24 de Setembro com 31 anos (15 de vida normal, feliz, e 16 de sofrimento e vida vegetati-va, mas muito amor, ternura e cuidados esmerados).Aos médicos, enfermeiros, funcionários e visitas dos Hospitais e Instituições por onde passou;Aos muitos e excelentes amigos que tanto a mimaram durante a sua vida e nos acompanharam, sobretudo nos momentos mais difíceis, com a sua presença e solida-riedade.

O nosso muito obrigado. Bem hajam. Deus lhes pague.Informamos que a missa de 30º dia será celebrada no dia 23/10 às 17.40 horas na Igreja do Seminário, em Vinhais.

A Família

Leia, assine e divulgue

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 678 de 20 de Outubro de 2009

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas oitenta e oito a folhas oitenta e nove do respectivo livro número cento e quarenta, LÁZARO FERNAN-DES, NIF 203 354 460, e mulher MARIA OCTÁVIA DE JESUS MATIAS, NIF 246 036 648, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Picote, onde reside na Rua do Tombar, n.º 12, concelho de Miranda do Douro, ela da freguesia e concelho de Vagos;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto por parcela de terreno para constru-ção urbana, com a área de quatrocentos e sessenta e três metros quadrados, sito em Santa Cruz, freguesia de Picote, concelho de Miranda do Douro, a confrontar de norte, sul e nascente com cami-nho publico e poente com André dos Anjos Meirinhos Madureira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, conforme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva sob o artigo 948, com o valor patrimonial tributário de € 7.050,00 e idêntico atribuído.Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecen-tos e setenta e um, pela Junta de Freguesia de Picote, por contra-to de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública, e, assim, antes da entrada em vigor da primeira Lei dos loteamentos urbanos, nunca tendo sofrido desde esse ano até presente data qualquer alteração na sua configuração.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio do mencionado prédio.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e oitenta, começaram a usufruir o terreno, gozando de todas as suas utilidades, começando por ocupá-lo, limpando-o, efectuan-do a sua terraplanagem, aí depositando os mais diversos materiais de construção, como cimento, areia, ferro e tijolos com os quais edificou um muro de vedação, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe perten-cer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há muito mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natu-reza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.Bragança, 12 de Outubro de 2009.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

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EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada neste Cartório, no dia de hoje, de folhas cento e quarenta e cinco a folhas cento e quarenta e sete, do livro de notas para escrituras diversas número, Cinquenta e Cinco - A, JOÃO VASCO PEREIRA e mulher MARIA CÂNDIDA SILVA PEREIRA, casados sob o regime da comunhão geral, ele natu-ral da freguesia de Edral e ela da freguesia de Quirás, ambas do concelho de Vinhais, residentes no lugar de Cisterna de Lomba, freguesia de Quirás, concelho de Vinhais, fizeram as declarações constantes da certidão anexa, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Paços de Ferreira e Cartório Notarial, nove de Outubro de dois mil e nove.

Notária,Lic. Sónia de Jesus Pires Fernandes

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte bem imóvel:Prédio rústico, composto de centeio, com a área de sete mil quinhentos e cinquenta metros quadrados, sito no lugar de Ar-riada, da freguesia de Quirás, concelho de Vinhais, a confrontar de norte com Caminho, de nascente com José Quaresma, de sul com Floripes Ferreira e de poente com Maria Pura, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 5018, sendo de 33,30 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de CEM EUROS.Que não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio.Que entraram na posse do referido prédio, por compra e venda que fizeram a Alípio dos Santos Alves e mulher Dulce do Carmo Rodrigues, residentes que foram na aldeia de Vilarinho de Lom-ba, freguesia de Quirás, concelho de Vinhais, entretanto ele já falecido, em data que não podem precisar mas sabem ter sido no ano de mil novecentos e oitenta e dois, sem que no entanto ficas-sem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo regis-to na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-tação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do pré-dio, adubando-o, amanhando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respecti-vos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel por usucapião, que invocam, jus-tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qual-quer outro título formal extrajudicial.

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Cartório NotarialNotária: Ana Paula Ferreira Neves de Castro

Rua de Camões, n°. 219,1°. Esq.4000-145 PORTO

Tel. 222085424 Fax 222085426

CERTIFICO, nos termos do artigo 100.° do Código do Notariado que: por escritura de 15 de Outubro de 2009, exarada a folhas 26, do livro de notas 247, deste Cartório:JOSÉ MANUEL DE MORAIS, natural da Guiné - Bissau, e esposa ALDA DE CARVALHO PEREIRA PADRÃO MORAIS, natural da freguesia de Santa Maria Maior, concelho de Chaves, casados sob o regime da comunhão geral de bens, e residentes na Rua da Giesta, n° 40, freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, NIFs 108.584.674, e, 108.625.044, declararam que, com exclusão de ou-trem, são donos do seguinte imóvel: prédio rústico, composto de terra de vinha e cultura, com a área de quatrocentos e quarenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com Fernando dos Santos Gonçalves e outros, do sul com o próprio e caminho, do nascente com Rita da Assunção Fernandes e caminho e do poente com Maria Emília Carvalho e outro, sito na Rua Frades, da fregue-sia e concelho de Vinhais, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, e inscrito na matriz sob o artigo 5981, com o valor patrimonial tributário de 4,47€.Que este prédio veio à sua posse por lhes ter sido doado por seus pais e sogros Domingos Alexandre Morais e mulher Albertina Ce-leste France, casados sob o regime da comunhão geral de bens e residentes que foram na dita freguesia e concelho de Vinhais, já falecidos, no ano de mil novecentos e senta e seis, em dia e mês que não podem precisar, não tendo, porém, sido reduzido a escritura pública esse contrato de doação. Que a partir desse ano, em que se operou a tradição material do bem, vêm exercendo em nome próprio uma posse pacífica, continua e pública, sem interrupção e ostensivamente com conhecimento de toda a gente, murando o prédio em conjunto do prédio contíguo ( art 985 urbano) de que são proprietários, suportando os encargos de limpeza, pagando as respectivas contribuições e impostos, pelo que adquiriram o seu direito de propriedade por usucapião, o que invoca para efeitos de primeira inscrição no registo predial.É certidão narrativa sob a forma de extracto, que vai conforme o original na parte reproduzida.CARTÓRIO NOTARIAL DE ANA PAULA CASTRO, na Rua de Camões, n.° 219, 1º esquerdo, na cidade do Porto, em 15 de Ou-tubro de 2009.

A Notária,Ana Paula Ferreira Neves de Castro

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MUNICÍPIO DE BRAGANÇACÂMARA MUNICIPAL

EDITAL N° 280 /2009

ALVARÁ DE LOTEAMENTO URBANO COM OBRAS DE UR-BANIZAÇÃO NÚMERO5/2009.CAMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA: UM – Faz público, em cumprimento do disposto no art.° 78° do De-creto-Lei n° 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações introduzi-das pelo Decreto-Lei 177/2001, de 4 de Junho, e pela Lei n° 60/2007, de 4 de Setembro, que foi concedido o alvará de licenciamento de loteamento urbano com obras de urbanização N.° 5/2009 em nome OLIMPIO DOS SANTOS FERNANDES, contribuinte fiscal número 157.370.933, que titula a aprovação da operação de loteamento com obras de urbanização ocupando uma área de 3124,00m2, que é parte da área total de 5600,00m2, correspondente ao prédio rústico, com artigo matricial n.° 1502 da Freguesia de Nogueira, Concelho de Bragança e descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança sob o n.° 00358/020402, sendo que a parte a lotear se encontra localizada dentro do perímetro urbano da localidade de Nogueira, em Zona de Expansão por Colmatação.. definida pela planta de ordenamento do Plano Direc-tor Municipal à escala 1:10000 apresentada.O loteamento e os projectos das obras de urbanização, foram aprova-dos, respectivamente, em reunião ordinária desta Câmara Municipal de 29 de Abril de 2008 e 23 de Março de 2009, respeitam o disposto na Planta de Ordenamento da Cidade de Bragança, e demais condições técnicas contidas no PDM actualmente em vigor.Respeita também o parecer emitido pela Divisão de Urbanismo desta Câmara Municipal em 22 de Abril de 2008; pareceres favoráveis da E.D.P./EN de 30 de Setembro de 2008; Portugal Telecom de 18 de Fevereiro de 2009; Hotgás de 6 de Março de 2009; da Divisão de Sa-neamento Básico da CMB de 17 de Dezembro de 2008 e da Divisão de Obras da CMB de 11 de Março de 2009.DOIS – O loteador, para cumprimento dos parâmetros de dimensiona-mento constantes na Portaria n.° 216-B/2008, de 3 de Março, deveria ceder uma área total de 252.00m2, somatório da área de 112,00m2 des-tinada a espaços verdes de utilização colectiva e da área de 140,00m2 destinados a equipamento de utilização colectiva.Como o loteador não cede qualquer área destinada a espaços verdes e área destinada a equipamentos de utilização colectiva em virtude de a zona já estar servida destas infra-estruturas compensará o Município, em numerário, pelo valor determinado pela Tabela de Taxas e Licenças correspondente à área de 252,00m2.TRÊS - O loteamento apresenta de acordo com a planta que constitui o anexo I, as seguintes características:QUATRO – São constituídos quatro lotes de terreno para construção urbana identificados da seguinte maneira:LOTE UM – Com a área de 777,00m2 a confrontar de Norte com Lote 2, de Sul com Nuno Diegues, de Nascente com Rua Pública e de Po-ente com os próprios.LOTE DOIS – Com a área de 833,00m2 a confrontar de Norte com Lote 3, de Sul com Lote 1, de Nascente com Rua Pública e de Poente com os próprios.LOTE TRÊS – Com a área de 805,00m2 a confrontar de Norte com Lote 4, de Sul com Lote 2, de Nascente com Rua Pública e de Poente com os próprios.LOTE QUATRO – Com a área de 709,00m2 a confrontar de Norte com Ana da Conceição Galego, de Sul com Lote 3, de Nascente com Rua Pública e de Poente com os próprios.CINCO - As construções a edificar nos lotes formados regulam-se pelo seguinte regulamento:CINCO PONTO UM –Nos lotes 1 a 4 deverão ser construídos imóveis destinados a habitação unifamiliar do tipo isolado compostos de cave, rés-do-chão e andar.CINCO PONTO DOIS – Nos lotes 1 a 4, nos imóveis a construir as caves deverão ser destinadas a garagem e arrumos.CINCO PONTO TRÊS – Nos lotes 1 a 4 a área máxima de implan-tação do imóvel a construir, ao nível do rés-do-chão, deverá ser de 130,00m2, sendo que esta área se reporta também à respectivas cave e andar.CINCO PONTO QUATRO – Nos lotes 1 a 4 poderão ser edificados anexos fechados, de um só piso, localizados no fundo do logradouro respectivo, separados da habitação, conforme implantação indicada em planta de apresentação e destinados a arrumos e/ou garagem e/ou cozi-nha regional cuja área não deverá ultrapassar 54,00m2 (9,00mx6,00m) para os lotes 1 a 3 e 75,90m2 para o lote 4.CINCO PONTO CINCO - Nos lotes 1 a 3 poderão ser edificados al-pendres, localizados no fundo do logradouro respectivo, separados da habitação conforme implantação indicada em planta de apresentação

e destinados a arrumos e/ou estendal e/ou depósito de lenha cuja área não deverá ultrapassar 63,00(14,00mx4,50m).CINCO PONTO SEIS – Nos lotes 1 a 4 nos imóveis a construir, as cérceas devem ser de 7,50m para a habitação e de 2,40m para os ane-xos e alpendres e as cotas de soleira (rés-do-chão), em relação à cota do passeio, medido a meio do respectivo lote, devem ser, no lote 1 de 4,50m na habitação e de 5,15m no anexo e alpendre, no Lote 2 de 4,30m na habitação e de 5,80m no anexo e alpendre, no Lote 3 de 4,OOm na habitação e de 4,35m no anexo e alpendre, que estão indi-cadas e definidas, para cada lote, em peça desenhada correspondente aos perfis e implantação.CINCO PONTO SETE – Nos lotes 1 a 4 não são permitidos corpos avançados (balanços) relativamente à volumetria apresentada nas pe-ças desenhadas e aprovadas. A implantação, alinhamentos e disposição dos pisos dos imóveis a construir em cada lote, devem ser projectados de acordo com o proposto no projecto de loteamento aprovado, dese-nhado na respectiva planta de implantação cotada e respectivos perfis transversais.CINCO PONTO OITO – Nos lotes 1 a 4 os muros de vedação confi-nantes com a via pública deverão ser desnivelados, do tipo escada, não podendo ultrapassar 1,20m de altura nos pontos mais desfavoráveis e poderão ter gradeamento mas nunca ultrapassando a dimensão já refe-rida e os muros não confinantes com a via pública não deverão ultra-passar a altura indicada em perfil apresentado em desenho constante no projecto aprovado e estipulado no Regulamento Municipal de Urbani-zação, Edificação e Taxas, devendo sempre respeitar os alinhamentos e as implantações constantes na planta de loteamento.CINCO PONTO NOVE – Nos lotes 1 a 4 as coberturas dos imóveis a construir para a habitação, deverão ser em telhado, a duas águas, em telha cerâmica à cor natural ou envelhecidas. O telhado virado para o alçado posterior terá um vão de comprimento máximo de 5,60m e inclinação obrigatória de 35° e o telhado virado para o alçado principal terá um vão de comprimento de 9,60m e inclinação obrigatória de 18°. As coberturas dos anexos e alpendres deverão ser em telhado, a uma só água, em telha cerâmica à cor natural ou envelhecidas e inclinação obrigatória de 18°. CINCO PONTO DEZ – Nos lotes 1 a 4 nos imóveis a construir os revestimentos exteriores, como pinturas, devem evitar-se tonalidades fortes ou grande diversidades de tons, devendo ser opção o branco, o creme ou cores equivalentes, ou materiais como o granito e/ou o xis-to, revestimentos que se integram na arquitectura da região, não sendo permitida a utilização de azulejos.CINCO PONTO ONZE – Nos lotes 1 a 4 o acesso da via pública ás ca-ves será executado por rampas, dentro do próprio lote, com localização definida em planta de loteamento aprovado.CINCO PONTO DOZE – A regulação da edificabilidade das constru-ções far-se-á em função da primeira que vier a ser apresentada.CINCO PONTO TREZE – Fica o loteador responsável pela execução das obras de urbanização correspondentes às infra-estruturas necessá-rias e propostas e pelo fornecimento e colocação de contentores.SEIS – A área a lotear é de 3.592,00m2 somatório da área de 3.124,00m2 correspondente à área de lotes formados e da área de 468,00m2 corres-pondente à área de infra-estruturas viárias públicas no que respeita ao alargamento da faixa de rodagem, estacionamentos e passeio.SETE - Foi prestada caução a que se refere o artigo número 54.° do Decreto-Lei n° 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n° 177/2001, de 4 de Junho e pela Lei n° 60/2007, de 4 de Setembro, no valor de 45.883,00 € (quarenta e cinco mil oitocentos e oitenta e três euros). valor fixado em reunião ordinária desta Câmara Municipal realizada no dia vinte e três de Março de dois mil e nove, mediante garantia bancária n.° 72005407807 sob a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Trás-os-Montes e Alto Douro, C.R.L., datada de 13 de Abril de 2009.OITO - A execução das obras de urbanização ficam sujeitas à fiscaliza-ção permanente do Departamento de Obras e Urbanismo e da Divisão de Saneamento Básico desta Câmara Municipal, bem como dar cum-primento às orientações dos pareceres aos projectos de especialidades.NOVE – Deverá o loteador observar e cumprir quaisquer orientações e obrigações que venham a ser-lhe comunicadas pela E.D.P./E.N. e Portugal Telecom.DEZ - Para a completa execução das obras de urbanização é fixado o prazo de doze meses a contar da data do presente alvará.ONZE – A localização e identificação dos lotes vão indicados na planta que se anexa, que rubriquei e fiz autenticar com o selo branco desta Câmara Municipal e que faz parte integrante deste alvará de loteamen-to urbano.Da concessão deste alvará vai ser dada imediata publicidade, para todos os efeitos prescritos no art.° 78° do Decreto-Lei n° 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 177/2001, de 4 de Junho, e pela Lei n° 60/2007, de 4 de Setembro.

O PRESIDENTE DA CÂMARAAntónio Jorge Nunes

REGISTADO NA CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA, EM 5 DE AGOSTO DE DOIS MIL E NOVE.O COORDENADOR TÉCNICO DA DIVISÃO DE URBANISMO, FERNANDO JORGE TEIXEIRA.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 678 de 20 de Outubro de 2009

1ª Publicação

Bragança - Tribunal Judicial, 2º JuízoProcesso: 1473/07.6TBBGCExequente: BES - Banco Espírito Santo, S.A.Executados: Maria Filomena Calvão Guedes e José Francisco Guedes

CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE IN-CERTA (ARTIGOS 248º E 249º DO C.P.C.)

Nos autos acima identificados correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, ci-tando o ausente José Francisco Guedes, com última residência co-nhecida em Fundo do Sapato n.º 14, 5300- Bragança, para no prazo de VINTE DIAS, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra referenciada, nos termos dos artºs 812º nº 6 e 813º nº1, ambos do C.P.C., sob pena de, não o fazendo, segui-rem-se os termos do artº 832 do C.P.C., sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir a quantia exequenda no mon-tante de 41.773,10 € (quarenta e um mil, setecentos e setenta e três euros e dez cêntimos), acrescida de 10%, nos termos do disposto no nº 3 do artigo 821º do C.P.C., honorários do Agente de execução, que nesta data ascendem a 1.380,08 € (mil trezentos e oitenta euros e oito cêntimos), sendo ainda responsáveis por todas as despesas indispensáveis, inerentes à presente execução.Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. é obrigatória a cons-tituição de Advogado quando o valor da execução seja superior à alçada do tribunal de primeira instância.Os duplicados do requerimento executivo e cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na secretaria do tribunal su-pra identificado.

A Solicitadora de Execução,Cristina Moreiras

Cédula Profissional:3550

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 678 de 20 de Outubro de 2009

1ª Publicação

Bragança - Tribunal Judicial, 2º Juízo Processo: 1473/07.6TBBGCExequente: BES - Banco Espírito Santo, S.A.Executados: Maria Filomena Calvão Guedes e José Francisco Guedes

CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE IN-CERTA (ARTIGOS 248º E 249º DO C.P.C.)

Nos autos acima identificados correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, ci-tando o ausente Maria Filomena Calvão Guedes, com última resi-dência conhecida em Fundo do Sapato n.º 14, 5300- Bragança, para no prazo de VINTE DIAS, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra referenciada, nos termos dos artºs 812º nº 6 e 813º nº1, ambos do C.P.C., sob pena de, não o fazendo, seguirem-se os termos do artº 832 do C.P.C., sendo pro-movida a penhora dos bens necessários para garantir a quantia exe-quenda no montante de 41.773,10 € (quarenta e um mil, setecentos e setenta e três euros e dez cêntimos), acrescida de 10%, nos termos do disposto no nº 3 do artigo 821º do C.P.C., honorários do Agente de execução, que nesta data ascendem a 1.380,08 € (mil trezentos e oitenta euros e oito cêntimos), sendo ainda responsáveis por todas as despesas indispensáveis, inerentes à presente execução.Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. é obrigatória a cons-tituição de Advogado quando o valor da execução seja superior à alçada do tribunal de primeira instância.Os duplicados do requerimento executivo e cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na secretaria do tribunal su-pra identificado.

A Solicitadora de Execução,Cristina Moreiras

Cédula Profissional:3550

Cristina MoreirasCédula Profissional: 3550 Cristina Moreiras

Cédula Profissional: 3550

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 678 de 20 de Outubro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quinze de Outubro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de dezanove a folhas vinte verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e um –A”, ANTÓNIO MANUEL BENITES e mulher CARMINDA DOS ANJOS GONÇALVES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e residentes na freguesia de Serapicos, concelho de Bragança, NIFS 107 616 840 e 150 878 320, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, quinze de Outubro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Alvaredo, freguesia de Serapicos, con-celho de Bragança, composto por cultura com uma nogueira, com a área de cento e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Corina Venâncio, do nascente com Corina Venâncio, do sul com Adelaide da Conceição Bártolo e do poente com António José Capitão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 471, sendo de 10,81 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.2- Prédio rústico, sito em Alvaredo, freguesia de Serapicos, con-celho de Bragança, composto por cultura com uma macieira, com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Abílio Maria Benites, do nascente com caminho do sul com caminho e do poente com Reginaldo dos Santos Bonifácio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 474, sendo de 1,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal que dele fizeram, o artigo 471 a Luís dos Ramos Benites e artigo 474 a Adelaide Bartolo, residentes que foram na referida freguesia de Serapicos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados pré-dios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem opo-sição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivan-do-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma corres-pondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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�� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

TECNOLOGIA & INTERNET PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

CARNEIRORoda Fortuna

TOUROPapisa

GÉMEOSJustiça

CARANGUEJOMorte

LEÃOAmantes

VIRGEMEstrela

BALANÇAJulgamento

ESCORPIÃOPapa

SAGITÁRIOMundo

CAPRICÓRNIOForça

AQUÁRIOCarro

PEIXESLouco

HORÓSCOPO Por Maysa

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão peque-no que não possa ensinar.Os seus sentimentos bem como as suas prioridades poderão so-frer alterações súbitas e terá por isso necessidade de mais espa-ço, para explorar novas opções no campo sentimental. Procure utilizar as suas capacidades in-ventivas e práticas, para retirar o máximo partido dos seus re-cursos. Seja prudente, evite situações de risco.

“Quando o coração quer decidir, é melhor que decida a cabeça”. Neste momento sente neces-sidade de alguma adrenalina, dentro da sua relação. Agarre esta roda, mas procurar fazê-lo com recurso ao dialogo, e não simplesmente virando as costa, as situações. Seja correcto na sua actuação.A nível laboral aproveite as oportunidades que lhe possam surgir. Algumas oscilações de humor

Metade dos nossos erros na vida nascem do facto de sentirmos quan-do devíamos pensar e pensarmos quando devíamos sentir.Os seus sonhos estão repletos de fantasias secretas e o desejo de viver algo de deliciosamente diferente no domínio do romance pode incitá-lo a cometer alguma ousadia. Não se preocupe com o que os outros pos-sam pensar, se é isso que pretende avance. “Defina claramente quais são os seus objectivos, pois o período é bom, por isso há que arriscar. Atravessa um momento em que o cansaço, é muito, procure descan-sar.

Nenhum problema pode ser resolvi-do pelo mesmo estado de consciên-cia que o criou”. A confusão reina, e poderá abrir uma brecha na sua vida amorosa. Se clarificar a situação, e procurar ser sincero quanto aos seus senti-mentos, tudo se irá resolverá, com mais facilidade. A nível laboral este não será o me-lhor momento para mudanças radi-cais. Saiba avaliar a suas forças e as suas fraquezas, para poder encontrar equilíbrio entre ambas.

Só é útil o conhecimento que nos torna melhores.Se tinha algumas dúvidas, no que respeita a sua relação, acabou de resolver o mistério. Evite os ressen-timentos, que não o levam a nada, procure sim, abrir novamente o seu coração, e deixe que o novo ciclo na sua vida, lhe traga a sua alma gémea. “Um forte sentimento de competi-ção, volta a fazer parte da sua car-reira, e conseguirá realizar feitos notáveis. Algum desgaste procure aliviar o stress.

“O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a di-recção para a qual nos movemos”.De súbito viu-se envolvido por al-guém dentro do seu local de trabalho, causando-lhe um certo espanto. Pro-cure criar algum equilíbrio interior de modo a poder verificar se há ou não razão para acalentar esperanças. Está disposto, a trabalhar arduamen-te, mas cuidado pois a sua chama poderá extinguir-se se levar os seus esforços demasiado longe. Ingira alimentos ricos em vitamina B para avivar as suas funções mentais.

A prova mais clara de sabedoria é uma alegria constante.Sente uma certa atracção por alguém que neste momento estimula o seu apetite romântico. Mas não deixa de haver da sua parte uma certa re-lutância, em por a descoberto o seu ponto fraco, com medo de não ser correspondido. Tente, os resultados poderão surpreende-lo!. “As actividades criativas podem mostrar-se bastantes lucrativas, e provocar reconhecimentos positi-vos. Procure controlar o seu estado de ansiedade

A sabedoria é saber o que se deve fazer; a virtude é fazê-lo.Conseguir um equilíbrio entre a liberdade e a responsabilidade não é tarefa fácil, mas neste momento traçou novos objectivos, para den-tro da sua relação, e principalmente encontrou resposta para os seus ver-dadeiros sentimentos. “Mantenha-se alerta em relação a todos aqueles que invejem o seu su-cesso, e procure não se deixar enfra-quecer. O seu corpo parece atrair as tensões, procure libertar-se de todo o stress que o envolve.

A bondade é mais importante que a sabedoria, e ter a noção disto é o princípio da sabedoria”.Neste momento as suas palavras são vãs, pois não consegue passá-las para as acções. Fica parado à espera que os outros resolvam as situações por si. A relação é a dois. Como quer que os outros saibam o que quer o que pensa o que sente, é difícil. Avanços ou reconhecimentos rela-tivos à sua carreira encorajam-no a tentar novos objectivos. Procure sair movimentar-se, dar alegria a sua vida.

Não há outro inverno além da so-lidão.A fantasia e o romance são encan-tadores, mas também tem a noção que o caminho é incerto, logo cau-sa-lhe algum receio. Talvez tenha chegado a hora de desfrutar das situações sem questionar o signifi-cado de tudo que acontece na sua vida. A nível laboral, poderão au-mentar as recompensas pelo esfor-ço, que tem empreendido. Participe em actividades de grupo, ajuda a desenvolver a sua confian-ça.

Nada é tão útil ao homem como a resolução de não ter pressa””.Sonhar poderá estimular o seu dese-jo em aprofundar um envolvimento ou compromisso, mas terá que pon-derar, pois a situação tem tendên-cia a tornar-se doentia. Procure ter respeito por si próprio, e acima de tudo, afaste-se de situações que no futuro só lhe complicarão a vida.”Procure controlar gastos impulsivos, e sobretudo tente não por a respon-sabilidade nos outros. Através de uma atitude positiva a sua saúde melhorará substancial-mente.

O melhor profeta do futuro é o passado.Por vezes as discórdias abertas são as mais saudáveis porque você sabe exactamente com o que pode contar. Existem neste momento muitas divergências, que o colocam numa situação de perfeita desorientação. Tal-vez tudo isto sejam reflexos das suas actuações. Mal entendidos a nível profissional podem cau-sar-lhe estragos, que poderão ser irreversíveis. Se parar para pensar escusa de se cansar tanto.

Novidadesde Moncorvohttp://torredemoncorvoinblog.blogspot.com

Histórias, personalidades e figuras ilustres, eventos ou, simplesmente, novidades no concelho de Torre de Moncorvo ganham destaque no endereço http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com.

Com a colaboração de diversos moncorvenses, de nascença ou coração, o blogue é actualizado quase diariamente com diverso tipo de informações.

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20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

PelourinhoINCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

Areia para os olhos - Porque será que, nos últimos dias, o deputado Adão Silva tem arrasado Manuel Ferreira Leite? Irá apoiar publicamente um dos futuros candidatos à liderança (coisa que não fez em 2008 para “es-tar bem com Deus e com o Diabo”), ou com as críticas à líder só pretende desviar as atenções das derrotas em Alfândega e Miranda nas Autárquicas 2009? “Ele lá sabe. Dá-me que só está a atirar-nos areia para os olhos”, diz-me o meu primo Tonho.

Cabeça no cepo – Vale a pena fazer esta leitura: nas eleições para a Câmara de Bragan-ça, o PS teve mais 267 votos do que em 2005, mas para a Assembleia Municipal, o mesmo PS teve menos 70 votações do que há 4 anos. Meu caro Mota Andrade, no distrito correu-lhe tudo de feição, mas assim que pôs a cabe-ça no cepo já foi uma desgraça “O Rochinha é que se ficou a rir, que duma penada meteu logo 7 na Assembleia”, comentava o meu com-padre Zeferino. Ah pois é…

Tubarões – A hora é de festejar, amigo Artur Nunes, mas depois da tomada de posse em Miranda cautela com alguns tubarões do partido, que pouco acreditavam neste triunfo e até desdenhavam: “O Artur é bom rapaz mas não vai lá”, diziam à boca cheia. Enganaram-se, coitados, mesmo com tanta tarimba…

Junta de Freguesiade Argozelo

Depois da polémica na contagem dos votos, a Junta de Freguesia está na eminên-cia de devolver cerca de 300 mil euros de um projecto flo-restal. Muito para uma Junta com tão poucos recursos fi-nanceiros.

Sortegel

A empresa abriu as portas para divulgar os investimentos realizados nos últimos anos e anunciar a aposta numa nova linha de produtos à base de castanha. No mesmo dia anun-ciou que vai alargar o sector da transformação a outros produ-tos da terra, de modo a inten-sificar a laboração. Eis algumas novidades que podem repre-sentar mais postos de trabalho

Adriano, deixa-o vir que nós ainda

somos 4!

O senhor que é mé-dico, a laranja lá em Miranda causou uma azia!!! Há remédio?

Quero-vos dizer que não me importo de

ficar no Governo Civil O tachinho é bô!

“Moraes é fixe”. E quando nos alargar o pavilhão ainda mais! Sr. Governador, nós

vamos hastear a bandeira espanhola,

mas não diga nada ao Sócrates!

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�� 20 de Outubro de 2009 JORNAL NORDESTE

Última Hora

VimiosoPRODER financia fábrica mirandesa

A unidade de transformação de carne de bovino de raça mirandesa, projectada para a zona industrial de Vimioso, já tem luz verde do PRO-DER. A futura unidade fabril, da responsabilidade da Cooperativa Agropecuária Mirandesa, vai custar cerca de quatro milhões de euros, prevendo-se a criação de 30 postos de trabalho.

O projecto, iniciado há cerca de seis anos, está vocacionado para o fabrico de enchidos a partir do aproveitamento de carne de bovino, embalamento e conservação de car-caças. A confecção de refeições pré cozinhadas é outras das novidades, tendo por base a utilização de partes menos nobres da carne de bovino, já que as pessoas preferem a Posta à Mirandesa em detrimento de outros subprodutos, como o redeão ou cer-nelha.

Segundo o secretário técnico da Raça Bovina Mirandesa, Fernando Sousa, a futura unidade é uma ver-dadeira inovação neste sector. Dada a dimensão e custos, todo o projecto teve de ser revisto, uma situação que causou alguns atrasos.

Agora aguarda-se, apenas, a assinatura do contrato para obter financiamento pelo PRODER. O construtor da nova unidade já foi seleccionado através de concurso público, pelo que as obras deverão arrancar dentro de poucos dias.

BragançaHospital sem TAC

A Unidade Hospitalar de Bra-gança está sem TAC há vários dias, uma situação que obriga os doentes a fazer deslocações a Macedo de Ca-valeiros ou a Mirandela para realizar o exame.

O aparelho está avariado, o que obriga ao transporte dos utentes de ambulância para as outras duas uni-dades do Centro Hospitalar do Nor-deste (CHNE).

Em declarações à Lusa, o presi-dente do conselho de administração do CHNE, Henrique Capelas, afir-mou que apesar do aparelho ser re-cente já teve várias avarias.

A administração espera, agora, ter o problema resolvido na próxima semana, visto que a peça necessária para reparar o aparelho tem que vir da Alemanha.