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    Norma Tcnica da Federao N3

    Pontos de enfoque:- Definio de Arma de Softair- Tipos de Armas de Softair- Tipos de Munies- Tipos de Carregadores- Propelentes Gasosos- Pirotecnia e Acessrios de Deflagrao- Equipamento Colectivo

    Equipamento

    Federao Portuguesade Airsoft - APDApartado 5268164251-901PortoPORTUGAL

    [email protected]

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    1. In t rodu o1.1 Objectivo

    A presente norma pretende definir e apoiar os regulamentos existentes e futuros quanto reade equipamento quer individual, quer colectivo.

    O propsito desta norma restringe-se aos eventos desportivos conduzidos com conhecimento eapoio da Federao Portuguesa de Airsoft.

    1.2 Leitura / Interpretao

    A norma estabelece dentro de um domnio de aplicao dentro da modalidade obrigaes,recomendaes e conselhos. Assim:Obrigao O que a norma apresente como obrigatrio tem carcter vinculativo devendo serrespeitado por todos os intervenientes na prtica desportiva da modalidade.Recomendao O que a norma apresente como recomendvel, no tem qualquer carctervinculativo, porm pode ser utilizado como elemento para a organizao autorizar oudesautorizar determinado preceito conforme descrito na norma.Conselho O que a norma apresente como conselho, no tem qualquer carcter vinculativo, eo seu cumprimento no pode ser fiscalizado ou forado por nenhum interveniente em jogo,

    sendo uma deciso do interveniente interessado em uso prprio.

    O domnio de aplicao relativamente s disciplinas desportivas da modalidade esto definidasnos pontos desenvolvidos de forma simbolgica da seguinte forma:

    X.Y.Z Descrio do PontoEm que a simbologia representa a disciplina desportiva a que se aplica o disposto.Na ausncia de simbologia relativa ao domnio de aplicao, o desenvolvido no ponto refere-se modalidade no global, conforme definida no Regulamento Geral da Prtica de Airsoft.

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    2. Def ini es Term inologi a - Simbolog ia2.1 Definies gerais

    a) Conselho O que a norma apresente como conselho, no tem qualquer carcter vinculativo,e o seu cumprimento no pode ser fiscalizado ou forado por nenhum interveniente em jogo,sendo uma deciso do interveniente interessado em uso prprio.b) Recomendao O que a norma apresente como recomendvel, no tem qualquer carctervinculativo, porm poder ser utilizado para a organizao autorizar ou desautorizar determinadopreceito conforme descrito na norma.c) Obrigao O que a norma apresente como obrigatrio tem carcter vinculativo devendo serrespeitado por todos os intervenientes na prtica desportiva da modalidade.d) Envergadura Medida de comprimento desde o trmino do cano coronha, ou na ausnciadesta o trmino do corpo

    2.2 Terminologia - Simbologia utilizada:

    - Jogo Tctico em Equipe

    - Tiro de Preciso

    - Tiro Prtico

    - Tiro Desportivo

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    3. Equipament o indiv idual em jogoO diverso equipamento existente a nvel de airsoft sofre uma constante evoluo e cada vezmais h uma componente desportiva que advm de inovaes tcnico-comerciais. Porm estastem de ser categorizadas segundo princpios bases para a sua aceitao ou no na prticadesportiva do airsoft.

    Acima de tudo, este captulo pretende estabelecer esses princpios que limitam/definem asespecialidades/categorias dentro das diversas disciplinas do airsoft.Excluda desta norma encontra-se o equipamento individual ou colectivo considerado desegurana, sendo alvo da Norma Tcnica da Federao Segurana.

    3.1. Armas de softair (airsoft) e seu funcionamento

    A definio legal da arma de airsoft delimita a uma arma da categoria "G", integral ouparcialmente pintado com cor fluorescente, amarela ou encarnada apta unicamente a dispararesfera plstica cuja energia sada da boca do cano no seja superior a 1,3 joules.

    A presente norma pretende definir e dividir os diferentes tipos de armas pelo seu modo defuncionamento. Estas so as armas admitidas na prtica de airsoft.

    3.1.1. Armas de mola ou springers:

    Estas armas podem ter diferentes configuraes, mas com um elemento comum umaoperao de dois tempos.O princpio de funcionamento o mais bsico e o que serve de base para os restantes tipos demecanismos automticos/semi-automticos elctricos.

    Princpio de funcionamento de uma arma de softair de mola ou vulgo Springer.

    Num primeiro tempo o jogador deve fazer um carregamento da mola manual quer atravsde uma corredia mvel, quer por um sistema de ferrolho.Num segundo tempo o disparo que pressupe a libertao da mola e consequente propulso daBB fica dependente depois do accionamento do gatilho pelo jogador.

    Esquema exemplificativo para o disparo com uma pistola springer.

    Mola

    PistoCilindroAr

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    3.1.2. AEG Automatic Electric Gun (Arma Elctrica Automtica):

    A arma de airsoft, vulgarmente conhecida como AEG, uma arma que pode se assemelharexteriormente a uma real ou no, e com capacidade de disparo automtico e semi-automtico.Estas possuem uma gearbox cujo o mecanismo contm um cilindro e um pisto, sendo esteaccionado pela rotao de engrenagens que multiplicam a fora do motor elctrico.

    As BBs so propelidas atravs do cano interno, pela aco da pequena presso de ar

    desenvolvida dentro do cilindro na gearbox.

    Embora possa apresentar diferentes configuraes no seu layout interno, apresentamos a maiscomum a seguir.

    Configurao exemplificativa de uma AEG Compartimento para bateria / Motor+Gearbox / Cano interno (Fonte: ICS)

    Esquema simplificado do princpio de funcionamento de uma AEG (Fonte: Airsplat.com)

    3.1.3. GBB Gas Blow Back (Arma a gs de corredia mvel):

    Estas armas geralmente apresentam-se sob a configurao de arma curta, cujo o sistema depropulso das BBs sob a forma de gs com movimento da corredia.Esta arma ostenta uma cmara especfica que ao ser enchida de gs atira a corredia para trs

    enquanto expele a munio BB pelo cano. Na recuperao da corredia, verifica-se o processode reposio de mais uma BB na cmara, preparada para o disparo seguinte.Todo estes sistema funciona com base numa vlvula, cuja a abertura pontual e enchimentocom gs, depende do accionamento do gatilho.

    Funcionamento bsico de uma arma de softair GBB - propulso / carregamento da BB / movimento da corredia(Fonte: Airsplat.com)

    Engrenagens

    Bateria

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    Exemplo de uma GBB Mac11

    3.1.4. NBB Non Blow-Back (Arma a gs de corredia fixa):

    Estas armas geralmente apresentam-se sob a configurao de arma curta, cujo o sistema depropulso das BBs sob a forma de gs sem movimento da corredia.

    Vista explodida de uma Non-Blowback Gun Ruger Mk1 Exemplo de uma NBB Ruger Mk1

    3.1.5. AEP Automatic Electric Pistol (Pistola Elctrica Automtica):

    Esta arma de softair do tipo curta, possui uma mini gearbox, cujo o funcionamento seassemelha em tudo a uma AEG, mas com menor potncia em geral. No executa o movimentode corredia tal como uma GBB.

    Esquema do interior de uma AEP e exemplo de colocao de bateria (Fonte: Tokyo Marui).

    3.1.6. EBB Electric Blow-Back (Arma Elctrica de corredia mvel):

    Esta arma de softair geralmente do tipo curta, possui um mecanismo que movimenta acorredia contra uma mola, efectuando um disparo com pouca potncia. Executa ummovimento de corredia semelhante uma GBB. Geralmente leva pilhas AAA ou AA como bateria.

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    3.2. Acessrios e consumveis

    3.2.1 BBs (Ball-Bearing) projcteis no airsoft

    Em geral, a munio usada pelas rplicas de airsoft so esferas de dimetro de 6mmdesignadas de bbs. Podem se usar tambm bbs de 8mm, embora no sejam to comuns esusceptveis de alguma discusso acalorada relativamente ao uso destas. Em regra para se

    obter bom desempenho com bbs de 8mm necessria potncia que ronde ou ultrapassemesmo o limite legal Ver Norma Tcnica da Federao Segurana.

    3.2.1.1 BBs NormaisO aspecto mais importante a ter em conta a massa destas. A massa varia das 0,12g at0,43g, sendo as gramagens mais comuns 0.12g, 0.20g, 0.25g, 0.3g, 0.36g, 0.4g e 0.43g.Como bvio estas afectam a trajectria da bb, consoante a potncia a que so propelidas, omomento com que o ar/vento actua nesta e o atravessamento de pequenos e frgeis objectosno caminho.Em regra nas AEGs de origem usa-se 0,20g a 0,25 g.Massas maiores so normalmente usadas em rifles de sniping que possuam uma potncia

    acima dos 350 fpss, de modo a obter uma trajectria mais controlada, com preciso adequada.A escolha da gramagem e qualidade das BBs da inteira responsabilidade do jogador.

    Invlucro plstico comum para transporte comercial de BBs.

    3.2.1.1 BBs tracejantesAs bbs utilizadas para unidades tracer, usadas em jogos nocturnos, no so obrigatrias nosmesmos. Estas unidades tendem a parecer uns silenciadores outros acessrios de fixao aoguarda-mos, ou carregadores prprios. Esta unidade funciona como uma luz strobe queilumina cada bb que passa atravs desta. Esta iluminao carrega o material florescenteutilizado nas bbs citadas. A organizao pode aconselhar, mas nunca obrigar ao uso destas.

    BBs para utilizao com unidades tracer.

    3.2.1.2 BBs Biodegradveis Ainda existem as BBs biodegradveis ou designadas por BBBs, cuja a utilizao aplica-seessencialmente em jogos Outdoor. Na verdade o efeito ecolgico deste materialpretensamente biodegradvel, no propriamente reconhecido, pois as BBs normais,(conhecidas altura) no so txicas, nem constituem perigo para a fauna ou a flora. Oprincipal benefcio o aspecto paisagstico. Posteriormente estas so absorvidas pelo solo emmenos de 1 ano. As normais, conforme sua composio, podem levar at uma dezena ou mais

    de anos a serem parcialmente decompostas. Assim a sua utilizao fica ao critrio do jogadorseno houver posio justificada da organizao do jogo relativamente ao uso destas.3.2.2 Carregadores de BBs (Magazines)

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    Uma das bvias atraces do airsoft o realismo das rplicas e de muitos aspectos funcionaisdestas. Evidentemente cada srie de AEGs tem os seus carregadores tpicos.Com algumas excepes, os carregadores de uma marca, funcionam noutra, desde que sejamda mesma srie embora se recomende que se usem os carregadores da mesma marca que a

    AEG.

    Ainda assim, para as AEGs, existem diversos tipos de carregadores classificados, quanto capacidade (valores aproximados e dependentes da srie):

    Tipo Capacidade(BBs)

    Funcionamento Imagem exemplificativa

    LOW-CAP 50 70 Um orifcio longitudinal, dedimetro das bbs carregadocom estas, comprimindo amola existente, com a ajudade uma vareta ou BB-loader.

    MID-CAP 90 180 O mesmo princpio anterior,

    excepto que a mola d duasvoltas ao carregador. A mola naturalmente mais forte.

    HI-CAP 200 600 Carregamento atravs de umaportinhola que se abre,permitindo rapidamenteinsero de BB's sem recorrera uma vareta.

    As BB's so alimentadasnuma especie de mecanismo

    "elevador" que tanto pode serde mola como elctrico.

    Drum-mag/ Box-mag

    500-5000 O princpio dos HI-CAPSnormais, s que com maiscapacidade, podendo ser demola ou elctrico.

    REALCAP 20 30 Um orifcio longitudinal, dedimetro das bbs carregadocom estas, comprimindo amola existente, com a ajudade uma vareta, mais pequena.

    De origem algumas marcas providenciam as suas AEGs com LOW-CAPS, outras , preferementregar os seus produtos j com HI-CAPS.

    Os carregadores de pistola usam o mesmo princpio dos LOW-CAPS (ou contrrio ser maiscorrecto), sendo a mola mais curta e de menor resistncia. O carregamento de bbs nonecessita de qualquer acessrio.Nos carregadores das GBBs e NBBs muito comum estes albergarem tambm o depsito degs. Assim alm do orifcio com a mola, para armazenar as bbs, o carregador possui umapequena entrada de gs, estilo isqueiro, na base do carregador.

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    3.2.3 GsConforme referido nos pontos 3.1.3. e 3.1.4. alguns modelos de armas de airsoft funcionamcom auxlio de um gs que serve de propulsor dos projcteis esfricos de airsoft (bbs). comum referir-se aos gases pelas marcas, designaes comerciais ou mesmo pelas cores dasembalagens. Nenhuma destas formas de designao correcta em termos tcnicos.

    Por exemplo a designao Green Gas que normalmente uma forma comercial de designargases que sejam pouco danosos em termos ambientais normalmente adoptada para os gasespermitidos pela legislao europeia, que se enquadra nas propostas dos protocolos de Montreal,Quioto e demais tratados e resolues de proteco da camada de ozono. No airsoft designao muito comum para designar o gs HFC-22, que um gs de efeito de estufa.

    Assim, e para o princpio prtico da modalidade e mbito da presente Norma, no feitaqualquer observao em termos de presso/fora destes mesmos, pois o resultado finaldepende da utilizao destes nas respectivas armas de airsoft, sob aspectos variveis como atemperatura. O cumprimento dos limites estabelecidos pela legislao e preceitos de seguranaso alvo da Norma Tcnica da Federao Segurana.

    A presente norma prev que a organizao possa sinalizar, estabelecer regras de seguranaprprias ao local, situao e jogo que enquadrem o armazenamento e uso deste gnero deconsumveis.

    A utilizao de um ou outro gs no depende s normalmente da composio qumica, mastambm da adio e presena de leo de silicone. Assim, a presente norma recomenda aescolha de gases especialmente vocacionados para o airsoft.Existem algumas opes mais comuns a nvel de airsoft em termos de utilizao de gs comopropulso de bbs. Nem todas se adequam a determinadas armas de softair, pelo que cabe ao

    jogador estar informado a fim de utilizar o gs mais correcto.

    3.2.3.1 HFC-134aO gs HFC-134a (frmula qumica: CH2FCF3) um gs enquadrado na classe dosHidrofluorocarbonetos. comumente designado de Duster Gas, Jet Gas ou simplesmente

    134a no airsoft. o gs de uso mais corrente a nvel de airsoft.

    Exemplos de um recipientes de gs 134a

    No entanto est includo nas proibies de colocao no mercado nos termos do artigo 9. doregulamento (CE) n. 842/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17 de MAIO DE2006, relativo a determinados gases fluorados com efeito de estufa, a partir da data de 4 deJulho de 2009 (Hidrofluorocarbonetos previstos no mesmo regulamento utilizados comoaerossis ldicos e decorativos).

    A comercializao destes tipo de gs e consequente utilizao continua a ser permitidarelativamente a recipientes postos no mercado anteriormente a esta data.

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    3.2.3.2 HFC-22 (Green Gas)O gs clorodifluorometano ou HFC-22 (frmula qumica: CHClF2) no semelhante a um gspropano (CH3H8) conforme erroneamente se insinua muitas das vezes. comumentedesignado de Top Gas no airsoft, possivelmente por ser uma das marcas de comercializaodo mesmo. Tambm frequente se designado como Green Gas.

    tido como mais potente que o anterior e algumas armas de airsoft no esto preparadaspara a utilizao deste.

    Exemplos de recipientes de gs HFC-22

    No existe, altura, qualquer limitao legislativa na comercializao ou uso deste tipo de gs.

    3.2.3.2 CO2So poucas as armas de airsoft cujo o funcionamento preveja este tipo de gs. Este possuialgumas propriedades que se traduzem numa potncia muito mais significativa que asanteriores. Assim a maioria destas armas possuem vlvulas que diminuem grandemente o fluxoe presso disponvel no circuito e consequente propulso da bb.

    Cpsulas de 12g de CO2

    No existe, altura, qualquer limitao legislativa na comercializao ou uso deste tipo de gs.

    3.2.3.4 - Substncias proibidas de uso como gs para o airsoft

    Com base na regulamento (CE) n. 2037/2000 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 deJulho de 2000 relativo s substncias que empobrecem a camada de ozono, so proibidas asseguintes composies de gases na prtica do airsoft:

    a) Clorofuorocarbonos (CFC);b) Outros clorofuorocarbonados totalmente halogenados;c) Halons;d) Tetracloreto de carbono;e) Tricloroetanof) Hidrobromofluorocarbonosg) Bromoclorometano Deciso 2001/C 205/03

    O regulamento (CE) n. 2037/2000 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Julho de2000 relativo gases fluorados com efeitos de estufa, acrescenta lista os Perfluorocarbonetos(PFC), a partir de 4 de Julho de 2007.

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    3.2.3 Equipamento pirotcnicoO enquadramento legal a nvel nacional da generalidade dos engenhos e materiais de origempirotcnica utilizados no airsoft, no simples.

    Assim preciso precauo pois o anexo B do Dec. Lei 376/84 define o Regulamento sobre oFabrico, Armazenagem, Comrcio e Emprego de Produtos Explosivos

    Segundo o decreto de lei 376/84 de , Anexo I , definido como Produtos explosivos asseguintes substncias:

    a) Substncias explosivas: plvoras (fsicas e qumicas), propergis (slidos e lquidos) eexplosivos (simples e compostos).

    b) Objectos carregados de substncias explosivas: munies, espoletas, detonadores, cpsulas,escorvas, estopins, mechas (rastilhos), cordes detonantes, cartuchos e outros de natureza ouuso equiparados.

    c) Composies pirotcnicas: luminosas incendirias, fumgenas, sonoras e txicas.

    d) Objectos carregados de composies pirotcnicas: artifcios pirotcnicos (inflamadores,brinquedos pirotcnicos, fogos-de-artifcio e artifcios de sinalizao) e munies qumicas(incendirias, fumgenas e txicas).

    O decreto de lei 139/2002 de 17 de Maio (Regulamento de Segurana dos Estabelecimentos deFabrico ou de Armazenagem de Produtos Explosivos,), que revoga parcialmente o anteriortambm define como Produtos explosivos as seguintes substncias:

    a) Matrias explosivas: matrias slidas ou lquidas (ou misturas de matrias) susceptveis, porreaco qumica, de libertar gases a uma temperatura, a uma presso e a uma velocidade taisque podem causar danos nas imediaes;

    b) Matrias pirotcnicas: matrias ou misturas de matrias destinadas a produzir um efeitocalorfico, luminoso, sonoro, gasoso ou fumgeno, ou uma combinao destes efeitos, nasequncia de reaces qumicas exotrmicas auto-sustentadas no detonantes;

    c) Objectos explosivos: objectos que contm uma ou vrias matrias explosivas e ou matriaspirotcnicas;

    d) Matrias e objectos no mencionados nas alneas anteriores e que so fabricados com vistaa produzir um efeito prtico por exploso ou com fins pirotcnicos.

    Com este abrangimento de substncias e classes de objectos e materiais pirotcnicos relativamente seguro dizer que a grande maioria de equipamento pirotcnico de uso publicitadoa nvel nacional ou internacional se enquadra nesta definio.

    A presente norma estabelece que o emprego de qualquer equipamento pirotcnico na disciplinadesportiva de mbito colectivo (Jogo Tctico de Equipe) ser deciso da Organizao, desdeque esta comprove que cumpre todos os requisitos imposto pelo enquadramento legal disposto,nomeadamente as licenas, cartas e autorizaes emitidas pelas autoridades competentes,apresentando cpia destes Federao Portuguesa de Airsoft, bem como justificao escrita danecessidade e situao de emprego destes mesmos materiais no jogo.

    A presente norma recomenda tambm a no utilizao dos mesmos nas seguintes situaes:- Mato, floresta ou qualquer ambiente com uma vegetao algo densa e propensa

    rpida propagao de incndios especialmente em alturas de Vero ou grande calor;- Zonas com presena de materiais facilmente comburentes;

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    - Zonas que no apresentem meio ou condies para extino de fogo;- Alturas de feriados e romarias regionais/locais, festas populares ou poca de caa;- Zonas densamente habitadas tanto em meio urbano como rural.

    3.2.4 Equipamento de indicao laser

    altura a presente norma no estabelece qualquer preceito para a utilizao ou no dedispositivos de pontaria laser ou semelhantes, deixando isto ao critrio da organizao.

    3.2.5 Equipamento de disparo autnomo A utilizao de minas ou claymores ou granadas de airsoft, ter de ser alvo dehomologao por parte da Federao Portuguesa de Airsoft nomeadamente o Conselhodesportivo, com ratificao pela Direco.Desde j a norma s permite a homologao dos seguintes tipos de equipamentos de disparo:

    - Elctrico desde que no ultrapasse a voltagem de 12 volts- Mola desde que a potncia das mesmas no ultrapasse os 0,7Joules- Qumico (desde que comprovadamente inerte em termos de segurana e ambientais)

    Cabe Federao avaliar a segurana dos equipamentos que pode ser posta avaliao pelasdiversas entidades intervenientes no airsoft.

    A organizao soberana relativamente ao uso dos equipamentos homologados pela FPA nosseus jogos. Equipamentos no homologados no podero ser admitidos em jogo.

    Nota: Os equipamento que emitam apenas sons de alarme no se consideram abrangidos pelanecessidade de homologao por parte da Federao, cabendo organizao deciso finalrelativamente ao uso destes e regras adicionais que enquadrem estes em jogo.

    3.2.6 Equipamento de radiocomunicaes

    Este equipamento alvo aprofundado da Norma Tcnica da Federao Comunicaes. Nestapode se encontrar que equipamentos e em que moldes so autorizados nas disciplinas dembito colectivo/misto.

    3.2.7 Equipamento de navegao/posicionamentoO uso de aparelhos receptores GPS tornou-se comum numa srie de actividades, sendocrescente a sua utilizao na modalidade.Este equipamento alvo de breve referncia da Norma Tcnica da Federao Cartografia. Apresente Norma Tcnica recomenda que este gnero de aparelhos no sejam de forma algumaobrigatrios, mas sim complementares em moldes definidos pela organizao de jogos nasdisciplinas de mbito colectivo/misto.

    Assim a organizao livre de proibir/permitir o uso de aparelhos receptores GPS ousemelhantes.

    No caso de permitir o uso de GPS, da responsabilidade da organizao facultar decoordenadas correctas para o jogo, no sendo estas alternativas cartografia - esta sim dembito obrigatrio nas disciplinas de mbito colectivo/misto.

    A cartografia impressa (cartas / plantas / fotografias areas) alvo aprofundado da NormaTcnica da Federao Cartografia.

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    3.3. Categorias de equipamento

    3.3.1 Categorias das armas de softair (airsoft)

    A lei 05/2006 vincula a prtica de airsoft utilizao de armas de softair (airsoft) que noultrapassem a potncia de 1.3 Joules. Para poder haver utilizao e limites de potncia deacordo com o uso/tipo de arma essencial categorizar em 3 tipos definidos a seguir:

    Arma principal (Assault) definida Nesta categoria como arma que a envergadura(comprimento desde o trmino do cano coronha, ou na ausncia desta o trmino do corpo)desta seja superior a 35 cm e inferior a 170 cm.

    Arma de apoio ou curta (Sidearm) arma de softair (airsoft) cuja a envergadura noultrapasse os 35 cm.

    Arma de alcance (Sniper) arma de mecanismo de disparo a dois tempos ou semi-automtico, cuja a envergadura seja superior a 85 cm e inferior a 200 cm.

    Os limites recomendados em termos da prtica de airsoft segundo estas mesmas categoriaencontram-se na Norma Tcnica da Federao Segurana.

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    4. Equipament o Colect ivo de J ogoEste equipamento que se pretende normalizar da responsabilidade da organizao eenquadra-se num s

    Assim, a organizao para estas situaes, e alm do cumprimento do regulamentado nestassituaes, deve ter um plano de contingncia preparado para lidar com estas.

    4.1 Equipamento de Sinalizao

    A sinalizao deve ser simblica, acompanhada de uma breve descrio em Portugus. Asimbologia desenhada deve ser o mais representativa e informativa possvel.

    Este ponto encontra-se devidamente explanado na Norma Tcnica da Federao - Sinalizao

    4.2. Equipamento em jogo

    4.2.1. Objectivos

    O seguinte ponto s tm aplicao para as disciplinas desportivas de mbito colectivo e misto,cujo o regulamento omita ou redirecciona para a presente norma, o formato dos alvos eobjectivos similares.

    Os objectivos no podem ser susceptveis de causar dvida no jogador quanto aos mesmos,nem to pouco formarem alguma situao de ambiguidade na contabilizao dos mesmos.Como princpio os objectivos comuns devem possuir uma tonalidade branca neutra indicativaque so para serem concretizados por qualquer jogador/equipe em campo.J os objectivos exclusivos devero ter a cor designada para a equipe que esteja incumbida deconcretizar este.

    A presente norma define os parmetros de concretizao fsica para objectos (objectivos-JTE) presentes em campo. Alguma especificidade relativa aos mesmos nomeadamente de

    pontuao e afins alvo de regulamento prprio ou indicao da organizao.

    4.2.1.1. Alvos (Supresso): Estes devem obrigatoriamente ser do formato circular, comdimenses iguais para todos e que sejam iguais ou superiores a 30 cm de dimetro e inferioresa 100 cm de dimetro. Deve ser executado em papel sobre uma camada de cartolina e/oucarto, possuindo um pano a 8 cm desta camada (para impedir a progresso do projctil). O

    Alvo deve estar numa moldura de madeira.Os alvos devem estar pintados com a cor do jogador/equipe a que se destina, no fundo exteriorao crculo.

    Se houver hipteses de chuva, recomenda-se o revestimento com uma fina pelcula de papelautocolante transparente, podendo ser protegido o topo da frente do alvo com um telhado deextenso de 8 cm este pode ser complementado com umas abas laterais na mesma extenso.

    Esquema da execuo recomendada para os alvos (alado, perfil e perspectiva)

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    Os alvos devero estar fixados de alguma forma, cravados no solo ou sobre uma estrutura desuporte prpria, que no coloque o alvo a mais de 180 cm do solo.

    4.2.1.2. Bandeiras (Conquista/ Captura/ Localizao):Na sua essncia so em material txtil ou plstico malevel com uma cor a todo o fundo, ou

    branca com n. ou outra referncia identificativa.As bandeiras devem ser simples sem recurso a qualquer simbologia proibida pelo regulamentogeral da prtica de airsoft.

    Se forem para ser transportadas, os mastros devem ser obrigatoriamente de madeira ouplstico rgido, sendo o comprimento deste no excedente de 120 cm.

    No caso de serem fixas podero ser de madeira ou de metal, devendo ter um comprimentosuperior a 180 cm. Ambas tem de estar cravadas a 15-20% do seu comprimento total, ou entoancoradas de forma a no poderem derrubadas pelo peso prprio ou por aco do vento.

    Esquema da execuo recomendada para as bandeiras (transportvel / fixa / fixa identificada)

    Fotografia de um objectivo de conquista - bandeira fixa

    4.2.1.3. Objectos permitidos como sendo objectivos (captura/insero):Os objectos utilizados como objectivos no contexto de captura e/ou insero devem serfacilmente manipulveis e seguros do ponto de vista de formato e distribuio de peso.Para alm das bandeiras referidas anteriormente, so permitidos os seguintes objectos parautilizao em objectivos nos jogos de mbito colectivo ou misto:

    - Mochilas de duas alas, de material txtil, plstico malevel, com uma carga nosuperior 2 quilogramas, inerte e no pontiaguda ou perfurante. Deve ser da cor daequipe/jogador a que se destina, originalmente ou pintada e sem refernciaspublicitrias ou simbologias proibidas pelo regulamento geral da prtica de airsoft.

    - Arcas ou semelhantes de madeira, com pelo menos duas asas e com um peso nosuperior a 2 quilogramas.

    - Outros objectos devero ter aprovao prvia da Federao Portuguesa de Airsoft.

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    De uma maneira geral a presente norma recomenda que os objectos contrastem tanto emforma como em cor do ambiente inserido, como em termos de volume, de modo a no permitiralguma forma de dvida ou ambiguidade quanto concretizao de determinado objectivo.Sempre que possvel prefervel referir, apresentando imagem do objecto na altura do briefing,de modo a haver uma ideia pr-estabelecida, por parte do jogador, referente ao forma efigura empregue em determinada situao como objectivo.

    4.3 Obstculos, delimitaes e afins

    Sempre que possvel a presente norma aconselha utilizao de estruturas e acidentes naturaiscomo formas de delimitao fsica da zona de jogo e safezones. Estas so de mais fcilidentificao quer pela forma quer pela interpretao cartogrfica dos limites no terreno.Podero utilizar as mesmas para a delimitao de bases e objectivos dentro de jogo.No sendo possvel, ou por opo de jogo a organizao ter de proceder delimitao fsica,por diversos meios, das reas relevantes para jogo.

    4.3.1. Delimitaes simples

    Na delimitao de zonas de forma simples, admitida a utilizao dos seguintes materiais:- Fita Sinalizadora (Branca e Vermelha);- Corda de qualquer cor.

    Este gnero de delimitaes pode ser usado para:- balizar percursos;- delimitar a rea de jogo (onde se julgue importante);- delimitar reas, estruturas, elementos ou locais que no faam parte do jogo;

    4.3.2. Delimitaes SafezonePara delimitar as safezones, aconselha-se a utilizao dos seguintes materiais:

    - Fita Sinalizadora (Branca e vermelha)Deve haver a sinalizao referida anteriormente, na zona delimitada que identifique claramente

    esta.

    Exemplo de uma Safezone utilizada como zona de respawn

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    4.3.3. Delimitaes das basesPara delimitar as safezones, aconselha-se a utilizao dos seguintes materiais:

    - Fita Sinalizadora (Amarela e preta)

    Exemplo de uma Base neste caso utilizada tambm como zona de objectivo de insero

    4.3.4. Delimitaes dos objectivosQuando se considerar necessrio delimitar as zonas de objectivos (nomeadamente os de

    insero) aconselha-se a utilizao dos seguintes materiais:- Fita Sinalizadora (Amarela e preta / s amarela)

    Estas podem ser esticadas e colocadas ao nvel do solo ou a poucos centmetros deste, pelomeio de estacas ou elementos naturais existentes no local.

    Nota: As bandeiras so objectivos que pela sua forma e desde que implantadas segundo osregulamentos e presente normas no requerem delimitao fsica.

    4.3.4. Delimitaes proibitivasA organizao ser sempre obrigada a delimitar e sinalizar reas que constituam perigo para osjogadores.

    Sempre que possvel devem ser fechados recintos fsicos que o possibilitem, ou ento acolocao de obstculos fsicos volumosos e pesados de difcil movimentao.No sendo possvel tal, estas reas devem ser delimitadas com duas bandas paralelas de fitavermelha e branca.

    A sinalizao do perigo correspondente deve ser colocada por forma a que se mantenha nomesmo stio, pelo menos durante a durao do jogo, e que seja visvel e compreensvel para o

    jogador que se depare com esta.Para mais informao consultar as Normas Tcnicas da Federao Segurana & Sinalizao,relativamente aos planos e procedimentos em caso de emergncia.

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    Bibliografia

    Legislao Nacional- Portaria 434/83 15 de Abril Uniformizao de Sinalizao de Segurana no trabalho- Decreto de lei 141/95 de 14 de Junho Sinalizao de Segurana no trabalho- Portaria 1456-A/95 11 de Dezembro Sinalizao de Segurana no trabalho

    Legislao Comunitria- Regulamento (CE) n. 2037/2000 de 29 de Julho Substncias que empobrecem a camadade ozono- Regulamento (CE) n. 842/2006 de 17 de Maio Determinados gases fluorados com efeitode estufa

    PublicaesSMITH,J.M. Termodinmica - LTC LIVROS TECNICOS E CIENTIFICOSMesquita, L.- Redes de Gs Instituto Politcnico de Bragana (ESTG) Bragana, 2005

    Fontes adicionais:http://www.airsplat.comhttp://www.tokyo-marui.co.jp

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    Anexo IEquipamentos de disparo autnomo ou diferido homologados pela FederaoPortuguesa de Airsoft

    Foto Designao/m arca Funcionamento Observaes

    Granada AG-01

    Qumico propulsode BBs imposta pelareaco qumica da

    gua com bicarbonatode sdio em p.

    O jogador deve leratentamente o manual

    antes da utilizaodeste equipamento.

    ASC-7 AirsoftClaymore

    Mola/Elctrico -

    Funciona como umacatapulta de BBssendo potncia da

    mola menor que 0,4Joules.

    O jogador deve ler

    atentamente o manualantes da utilizaodeste equipamento.

    Utilizando este apenasao nvel do solo.