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Normas para Auxílio Jovem Pesquisador em Centro Emergente
Atualizadas em 01/07/2010
Conteúdo
1) Finalidade ............................................................................................................. 1 2) Características do Auxílio Jovem Pesquisador .................................................... 2
2.1) Formato ........................................................................................................... 2 2.2) Duração do Auxílio e da Bolsa Jovem Pesquisador ........................................ 3
3) Condições para a solicitação ................................................................................ 4 3.1) Datas para submissão ...................................................................................... 4 3.2) Definições........................................................................................................ 4
3.3) Requisitos do Pesquisador Responsável ......................................................... 4
4) Prazo para análise ................................................................................................ 5
5) Compromissos exigidos ....................................................................................... 6 5.1) Compromissos do Pesquisador Responsável .................................................. 6 5.2) Compromissos da Instituição Sede ................................................................. 8
6) Restrições ............................................................................................................. 9
7) Itens financiáveis ............................................................................................... 10 7.1) Custeio do projeto de pesquisa ...................................................................... 10
7.2) Reserva Técnica ............................................................................................ 11 7.2.1) Benefícios Complementares .................................................................. 11 7.2.2) Parcela para Custos de Infraestrutura Direta do Projeto ........................ 13
7.2.3) Parcela para Custos de Infraestrutura Institucional para Pesquisa ......... 13 7.2.4) Exclusões e outras normas sobre Reserva Técnica ................................ 14
7.3) Auxílio para infraestrutura de pesquisa ......................................................... 14 7.4) Solicitações complementares ........................................................................ 15
8) Formato para apresentação da proposta ............................................................. 16 9) Autorizações exigidas por Lei para emissão da decisão .................................... 19
9.1) Documentos necessários para assinatura do Termo de Outorga ................... 19 10) Questões relativas à Propriedade Intelectual ..................................................... 20 11) Análise e seleção das propostas ......................................................................... 23
11.1) Critérios de análise .................................................................................... 23 11.1.1) Enquadramento ...................................................................................... 23 11.1.2) Análise do mérito ................................................................................... 23
11.2) Procedimentos ........................................................................................... 25 11.3) Política da FAPESP quanto a Potencial Conflito de Interesse .................. 26
11.3.1) Declaração da assessoria ........................................................................ 27 11.4) Solicitações de reconsideração .................................................................. 27
11.4.1) Como enviar Solicitações de Reconsideração ....................................... 28
12) Relatórios científicos exigidos durante a vigência do auxílio ........................... 28 12.1) Normas específicas para o caso em que haja Bolsa Jovem Pesquisador
vinculada ao Auxílio ................................................................................................. 29 13) Prestação de contas ............................................................................................ 29
14) Alterações na concessão .................................................................................... 30 14.1) Solicitações de Aditivo ao Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou
Bolsa justificadas por circunstâncias imprevisíveis e sem concessão de recursos
adicionais .................................................................................................................. 30
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14.2) Solicitações de Aditivo ao Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou
Bolsa para suplementação de recursos, justificadas por circunstâncias imprevisíveis
...................................................................................................................31 Anexo I: Roteiro para a formatação do Projeto de Pesquisa ....................................... 32
Formatação ............................................................................................................... 32 Organização do projeto de pesquisa ......................................................................... 32
Anexo II: Descrição do Parque de Equipamentos científicos da(s) Instituição(ões)
Sede .............................................................................................................................. 36 Anexo III: Informação aprovada pela Instituição Sede sobre infraestrutura
institucional necessária ................................................................................................ 37 Anexo IV: Roteiro para os Relatórios Científicos ....................................................... 38
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1) Finalidade
A finalidade do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes é possibilitar
a criação adequada de oportunidade de trabalho para jovem pesquisador ou grupo de
jovens pesquisadores de grande potencial, de preferência em centros emergentes de
pesquisa. Poderão também se inscrever no programa candidatos que se propõem
a criar novas linhas de pesquisa em instituição com tradição consolidada de pesquisa.
Com este programa a FAPESP espera fortalecer o sistema estadual de pesquisa
favorecendo a nucleação de novos grupos de pesquisa que atuem em temas modernos
e com inserção internacional, temas estes ainda não cobertos por pesquisadores no
Estado de São Paulo.
As propostas selecionadas pelo programa, lideradas por pesquisador ainda em fase de
afirmação profissional, deverão ter projetos cientificamente sólidos dos quais se possa
esperar a criação de novos núcleos de pesquisadores em instituições que ainda não
têm tradição em pesquisa ou a criação de novas linhas de pesquisa em instituições que
já têm tradição consolidada de pesquisa.
Para as propostas aprovadas, os recursos são concedidos de forma a garantir
rapidamente as condições mínimas para o desenvolvimento pleno e autônomo do
projeto. Facilidades em solicitações complementares são asseguradas aos grupos de
pesquisadores, através de agilidade nos processo de análise de solicitações
complementares como apoio à vinda de pesquisador visitante, reparo de equipamentos
e, havendo igualdade de condições na análise de mérito, prioridade na concessão de
bolsas. O Programa permite também o investimento na infraestrutura de pesquisa
desses centros emergentes, visando viabilizar o desenvolvimento dos projetos
aprovados.
O programa apoia projetos de pesquisa selecionados em base competitiva. As
solicitações são avaliadas de forma comparativa, levando-se em conta a realização
pregressa do Jovem Pesquisador, mormente em termos de publicações e realizações
que denotem a execução de pesquisa competitiva internacionalmente em temas
relevantes das respectivas áreas. As propostas selecionadas devem, necessariamente,
ter apresentado um projeto sólido, de qualidade excelente e com fundamentação que
demonstre ser ele passível de execução nas condições em que se pretende operar.
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A FAPESP exigirá como contrapartida que a instituição na qual se desenvolverá o
projeto se comprometa com as metas do programa, oferecendo condições adequadas
de trabalho para o Jovem Pesquisador selecionado, espaço, infraestrutura, tempo de
dedicação à pesquisa, pessoal de apoio técnico e administrativo e liberdade de recrutar
estudantes para o projeto. No processo de análise, a FAPESP levará em conta, além
desse apoio institucional, a política de recursos humanos da instituição no que for
relevante para as finalidades do programa.
2) Características do Auxílio Jovem Pesquisador
2.1) Formato
a) O apoio é dado na forma de concessão de Auxílio à Pesquisa.
b) Aos jovens pesquisadores ainda sem vínculo empregatício com a instituição na
qual desenvolvem a pesquisa pode ser concedida Bolsa Jovem Pesquisador.
b.1) O bolsista da modalidade Jovem Pesquisador não poderá ter vínculo
empregatício.
b.2) A Bolsa Jovem Pesquisador pressupõe vinculação a um Auxílio Jovem
Pesquisador em vigência e exige dedicação exclusiva à pesquisa, exceto nas
condições previstas na Portaria CS - Nº 09/2008.
b.3) O bolsista da modalidade Jovem Pesquisador não poderá receber, durante
toda a vigência da bolsa, bolsa de outra entidade, salário ou remuneração
decorrente do exercício de atividades de qualquer natureza, exceto nas
condições previstas na Portaria CS - Nº 09/2008.
c) A FAPESP permite que um projeto seja encaminhado sem que haja ainda a
manifestação de interesse de alguma instituição de pesquisa. Nesses casos,
havendo uma análise preliminar favorável da proposta, o Pesquisador Responsável
terá um prazo de 90 dias para apresentar o aceite de alguma instituição de
pesquisa interessada em abrigar o projeto. Só então, a FAPESP procederá à
análise final da proposta.
d) Os recursos outorgados dependem da área de pesquisa e dos detalhes do projeto
aprovado e a decisão sobre o orçamento leva em conta as condições operacionais
das instituições. Assim, pesquisadores que queiram desenvolver seus projetos em
instituições mais carentes de infraestrutura poderão receber auxílios superiores aos
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que receberiam para desenvolvê-los em centros melhor equipados. Desta forma a
FAPESP busca criar condições realistas e adequadas para a execução do projeto
aprovado no programa.
2.2) Duração do Auxílio e da Bolsa Jovem Pesquisador
a) O Auxílio à Pesquisa Jovem Pesquisador(Auxílio JP) pode ter duração de até 48
meses, com a possibilidade de prorrogação por até 12 meses adicionais em
condições excepcionais com justificativa aceita pela FAPESP.
b) A Bolsa Jovem Pesquisador (Bolsa JP), quando for concedida, poderá ter sua
primeira concessão por até 24 meses, podendo ser renovada por até mais 24 (vinte
e quatro) meses, desde que a vigência da bolsa não supere a vigência do Auxílio
JP (veja no item 12.1). Em nenhum caso a Bolsa JP terá duração superior a 48
meses.
b.1) No cálculo do prazo máximo possível para a Bolsa JP, será computado o
tempo de bolsas FAPESP já usufruídas em modalidade equivalente a Pós-
Doutorado, sendo que a soma total não poderá exceder 6 (seis) anos. Neste
caso, a Instituição Sede deverá explicitar as circunstâncias que permitirão a
incorporação do pesquisador ao seu quadro permanente.
Regra de transição para bolsistas que tiveram descontado da vigência o tempo de
bolsas de pós-doutorado concedidas por outras agências e instituições
(válida a partir de 23 de junho de 2010)
1. Pesquisadores com bolsa vigente que ainda não entregaram o Relatório
Científico final podem solicitar a renovação da bolsa pelo período descontado,
dentro do limite de vigência da modalidade, mediante a apresentação de plano
de trabalho para o período da prorrogação.
2. Pesquisadores com bolsa vigente que já entregaram o Relatório Científico
final podem encaminhar uma solicitação de renovação, para análise em caráter
excepcional, dentro do limite de vigência da modalidade e acompanhado de
plano de trabalho para o período solicitado.
3. Para bolsas já encerradas em que o desconto de bolsas PD anteriores de
outras agências/instituições tenha sido de, no mínimo, seis meses, o
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pesquisador pode entrar com novo projeto, respeitando as normas da
modalidade e com vigência dentro do limite máximo estabelecido para a
modalidade.
3) Condições para a solicitação
3.1) Datas para submissão
As solicitações serão recebidas pela FAPESP, em fluxo contínuo, durante todo o ano.
3.2) Definições
a) Pesquisador Responsável (PR): é o pesquisador que assume a responsabilidade
pela preparação, submissão da proposta e pela coordenação científica e
administrativa do projeto caso seja aprovado pela FAPESP. O Pesquisador
Responsável é sempre um dos Pesquisadores Principais do projeto.
b) Pesquisador Principal (PP): são os pesquisadores da equipe, designados pelo
Pesquisador Responsável e aprovados pela FAPESP, com excelente histórico de
pesquisa e cuja participação seja bem especificada no Projeto de Pesquisa
submetido e essencial para o desenvolvimento deste. Os PP’s podem fazer jus a
Benefícios Complementares nos Auxílios aprovados.
b.1) Nos Auxílios Jovem Pesquisador em Centros Emergentes só se admite um
PP, que é o próprio Pesquisador Responsável.
c) Pesquisador Associado (PA): os pesquisadores da equipe, designados pelo
Pesquisador Responsável e aprovados pela FAPESP, que assumem a
responsabilidade de contribuir para partes do projeto de pesquisa submetido.
d) Instituição Sede: é a instituição que sedia o projeto e, em geral, a instituição a que
se vincula o Pesquisador Responsável. O vínculo não necessariamente é
empregatício, mas em qualquer caso é necessário haver uma formalização do
vínculo que estabeleça, de forma satisfatória para a FAPESP, os compromissos do
Pesquisador Responsável e da Instituição Sede com o projeto. A Instituição Sede
deve assumir compromissos com a guarda e acesso de materiais e equipamentos,
com apoio institucional ao projeto de pesquisa e sobre a gestão da propriedade
intelectual eventualmente criada.
3.3) Requisitos do Pesquisador Responsável
a) Ter título de doutor ou qualificação equivalente.
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b) Obter o aceite para sua vinculação a instituição de pesquisa no Estado de São
Paulo.
b.1) A FAPESP permite que um projeto seja encaminhado sem que haja ainda
a manifestação de interesse de alguma instituição de pesquisa. Nesses casos,
havendo uma análise preliminar favorável da proposta, o Pesquisador
Responsável terá um prazo de 90 dias para apresentar o aceite de alguma
instituição de pesquisa interessada em abrigar o projeto. Só então, a FAPESP
procederá à análise final da proposta.
c) Ter expressiva produção científica ou tecnológica.
4) Prazo para análise
O prazo médio esperado para análise pela FAPESP nesta modalidade de apoio, para
propostas cuja análise transcorra sem intercorrências como diligências ou devolução
sem emissão de parecer pela assessoria, é de aproximadamente 120 dias.
a) Este dado não deve ser entendido como significando que solicitações apresentadas
com antecedência de 120 dias em relação à data de início terão decisão emitida em
tempo, pois sendo o prazo médio esperado de 120 dias certamente haverá casos
nos quais o prazo para decisão será maior do que este.
b) Solicitações de Auxílio Jovem Pesquisador são enviadas a três ou mais assessores.
Por essa razão, podem ter um tempo de tramitação bem superior ao esperado pela
FAPESP nesta modalidade.
c) Em 2007 o prazo médio para análise e emissão da decisão foi de 130 dias, tendo o
prazo mediano sido 119 dias.
d) Em 2007 80% das solicitações tiveram a decisão emitida em menos de 180 dias.
e) Propostas apresentadas em Novembro e Dezembro podem sofrer demora adicional
devido às férias coletivas da FAPESP.
f) Para cada linha de fomento, é definido o prazo tipicamente necessário para que se
complete o processo de análise e seleção das solicitações submetidas. A FAPESP
assume o compromisso de empenhar-se pela observância desse prazo, embora não
possa comprometer-se a cumpri-lo em todos os casos, visto que este se submete ao
compromisso superior com a qualidade do processo de análise e seleção de
propostas.
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g) Com efeito, a etapa mais importante do processo de análise e seleção de propostas
não pode ser inteiramente controlada pela FAPESP: todos os processos são
enviados a assessores ad hoc para que emitam parecer, e nem sempre a FAPESP,
apesar de seus esforços, consegue obter a devolução do processo dentro do prazo
regularmente estipulado.
h) Além disso, frequentemente os assessores, antes de emitirem um parecer
conclusivo, solicitam maiores informações e, por vezes, a própria FAPESP toma a
iniciativa de consultar mais de um assessor, em casos em que o parecer
inicialmente examinado não é julgado suficiente para a tomada de uma decisão
bem fundamentada.
i) Não obstante, a experiência demonstra que os prazos médios previstos são
respeitados na grande maioria dos casos, conforme se pode verificar mediante
consulta ao estudo Tempos/FAPESP, disponível no site da FAPESP na página
www.fapesp.br/temposfapesp.
j) Considerando o descrito nos itens acima e visando permitir o planejamento
conveniente ao pesquisador, sugere-se fortemente que propostas nesta modalidade
sejam submetidas com 12 meses de antecedência à data desejada para o início do
projeto de pesquisa.
5) Compromissos exigidos do Pesquisador Responsável e da
Instituição Sede
5.1) Compromissos do Pesquisador Responsável
Os compromissos serão estabelecidos através de Termo de Outorga e Aceitação de
Auxílio ou Bolsa. Dentre os compromissos assumidos destaca-se:
a) No momento da apresentação da proposta o Pesquisador Responsável deverá:
a.1) Estar em dia com seus compromissos com a FAPESP (não estar em
débito na apresentação de Prestação de Contas e Relatórios Científicos de
outros Auxílios ou Bolsas, e não estar devendo pareceres de assessoria).
a.2) Informar se está pleiteando ou recebendo auxílio de outras fontes para a
mesma finalidade da proposta de pesquisa apresentada.
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b) Caso a solicitação seja aprovada, para a concessão o Pesquisador Responsável
deverá assumir, através de Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa a
ser assinado, os seguintes compromissos:
b.1) Examinar o Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa para
certificar-se dos direitos, deveres e obrigações.
b.2) Tomar todas as providências para garantir o sucesso do Plano de
Atividades aprovado.
b.3) Fazer referência ao apoio da FAPESP em todas as formas de divulgação
(teses, dissertações, artigos, livros, resumos de trabalhos apresentados em
reuniões, páginas na Web e qualquer outra publicação ou forma de divulgação
de atividades) que resultem, total ou parcialmente, de auxílio ou bolsa objeto
deste Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa;
b.3.i. O Pesquisador Responsável deve garantir que em toda publicização
de materiais (incluindo páginas WWW) que resultem total ou
parcialmente do auxílio ou bolsa objeto de Termo de Outorga e
Aceitação de Auxílio ou Bolsa FAPESP, exceto artigos científicos
publicados em revistas científicas ou técnicas com revisão por pares,
conste a seguinte declaração de responsabilidade: "As opiniões,
hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são
de responsabilidade do autor(es) e não necessariamente refletem a
visão da FAPESP”.
b.4) Caso o projeto de pesquisa a que concerne o auxílio concedido tenha
recebido apoio financeiro de qualquer outra fonte de financiamento, pública
ou privada, o pesquisador obriga-se a informar a FAPESP e fazer referência
expressa a esse apoio, com a identificação clara de sua fonte, em todas as
formas de divulgação mencionadas.
b.5) Consultar a FAPESP antes de aceitar qualquer apoio financeiro de
qualquer outra fonte de financiamento, pública ou privada, para o
desenvolvimento do mesmo projeto de pesquisa a que concerne o auxílio
concedido.
b.6) Consultar a FAPESP antes de assumir compromissos que requeiram
afastamento da Instituição Sede por período superior a 90 dias.
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b.7) Zelar pela adequada proteção dos direitos de propriedade intelectual que
possam resultar do projeto apoiado pela FAPESP.
b.8) Emitir pareceres de assessoria gratuitamente e no prazo especificado pela
fundação em assuntos de sua especialidade, quando solicitados pela FAPESP.
5.2) Compromissos da Instituição Sede
a) A Instituição Sede deve se comprometer a oferecer condições adequadas de
espaço, infraestrutura, tempo de dedicação à pesquisa, pessoal de apoio técnico e
administrativo e liberdade para recrutar estudantes, conforme previamente
informada por escrito pelo Pesquisador Responsável e que constará como Anexo
do Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa.
a.1) Os compromissos da Instituição Sede serão formalizados no Termo de
Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa, o qual deverá ser assinado pelo
Dirigente da instituição com autoridade para comprometer o apoio necessário,
pelo Pesquisador Responsável e pela FAPESP.
b) Em particular, a Instituição Sede deverá garantir ao Pesquisador Responsável e à
equipe constante do projeto aprovado, permissão de uso de todas as instalações
(laboratórios, rede de computação, biblioteca, base de dados, etc.) e acesso a todos
os serviços (técnicos de laboratório, de oficinas, administrativo, de importação,
compras e prestação de contas, etc.) disponíveis na instituição e relevantes para
sua execução.
b.1) Se a realização do projeto vier a ser obstada ou inviabilizada por não
cumprimento desta cláusula e da anterior e sem prévia anuência da FAPESP, a
Instituição Sede se compromete a reembolsar a FAPESP por todo o
investimento realizado.
c) A Instituição Sede deverá estar em condições de assumir os compromissos com a
FAPESP para o Aceite de Cessão de Uso e/ou Aceite de Doação dos
equipamentos e materiais permanentes adquiridos com recursos do projeto.
c.1) Deve também garantir o acesso a estes pelo Pesquisador Responsável e
pela equipe do projeto, a manutenção em bom estado e a contratação de seguro
para proteção dos equipamentos e materiais, durante a vigência do projeto e
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por pelo menos 10 anos após o término deste, exceto quando acordado
diferentemente com a autorização da FAPESP.
c.2) Nos Auxílios do Programa Jovem Pesquisador em Centros Emergentes a
doação só é efetivada após o encerramento do Auxílio, conforme resolução de
7 de março de 2006 do Conselho Técnico Administrativo.
d) A Instituição Sede se compromete a fazer seu melhor esforço institucional para
garantir e facilitar o acesso aos equipamentos adquiridos pela FAPESP a
pesquisadores de instituições do Estado de São Paulo e de fora, para fins de
projetos de pesquisa científica qualificados.
e) O descumprimento dos termos do Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou
Bolsa poderá prejudicar o andamento de futuras solicitações apresentadas à
FAPESP por pesquisadores associados à Instituição Sede.
f) Em caso de falta ou impedimento do Pesquisador Responsável, cabe à Instituição
Sede notificar imediatamente a FAPESP.
6) Restrições
a) É vedado ao Pesquisador Responsável:
a.1) Ser Pesquisador Responsável por mais de um Auxílio à Pesquisa -- Jovem
pesquisador em vigência ou por Auxílio Regular à Pesquisa.
a.2) Ser, simultaneamente, Pesquisador Principal em Projeto Temático.
a.3) Efetuar despesas fora do período de vigência do Termo de Outorga e
Aceitação de Auxílio ou Bolsa.
a.4) Realizar modificações no projeto aprovado (plano inicial, datas, etc.) ou
na utilização dos recursos concedidos sem prévio consentimento da FAPESP.
a.5) Utilizar recursos da FAPESP para fins outros que não os aprovados.
a.6) Utilizar saldo de recursos concedidos sem a prévia autorização da
FAPESP.
a.7) Fazer aplicações financeiras com os recursos do projeto.
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7) Itens financiáveis
O orçamento do projeto de pesquisa apresentado à FAPESP deverá ser detalhado e
cada item justificado especificamente em termos dos objetivos do projeto proposto.
Não são financiáveis salários de qualquer natureza, serviços de terceiros que não de
natureza técnica e eventual, obras civis, aquisição de publicações, viagens (exceto
para pesquisa de campo e apresentação de trabalhos em conferências científicas),
materiais e serviços administrativos.
Recomenda-se a leitura do Manual de Prestação de Contas:
www.fapesp.br/materia/1416.
Os itens financiáveis incluem os componentes descritos a seguir.
7.1) Custeio do projeto de pesquisa
a) Material permanente adquirido no país e importado;
b) Material de consumo adquirido no país e importado;
c) Serviços de Terceiros adquirido no país e fora: somente os do tipo especializado e
de curta duração;
d) Despesas de Transporte e Diárias para atividades diretamente ligadas à realização
da pesquisa proposta, inclusive para vinda de Pesquisadores Visitantes;
e) Bolsas: pagamento de Bolsas de Iniciação Científica, de Treinamento Técnico, e
de Doutorado Direto, conforme as normas da FAPESP;
e.1) Para cada bolsa solicitada deverá ser apresentado, com a proposta inicial,
um Plano de Trabalho com até duas páginas, incluindo Título do Projeto de
Bolsa, Resumo e Descrição do Plano (suficiente para permitir a análise pela
assessoria). Não é necessário indicar o nome do bolsista na proposta, mas,
caso o projeto seja aprovado, o Pesquisador Responsável deverá providenciar
processo seletivo anunciado publicamente para selecionar os bolsistas por
mérito acadêmico.
e.2) Bolsas de Treinamento Técnico: as normas específicas do Programa
Bolsas de Treinamento Técnico estão disponíveis no endereço
www.fapesp.br/bolsastt.
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e.3) Bolsas de Iniciação Científica: as normas do Programa de Bolsas de
Iniciação Científica estão disponíveis no endereço www.fapesp.br/normasic.
e.3.i. O aluno já deve ter concluído um número suficiente de disciplinas
relevantes para o desenvolvimento do projeto de pesquisa.
e.4) As Bolsas de IC poderão também ser solicitadas separadamente,
vinculadas a Auxílios à Pesquisa – Temáticos e Auxílios à Pesquisa – Jovem
Pesquisador em propostas específicas, seguindo os procedimentos tradicionais
dos Programas de Bolsas da FAPESP.
e.5) Bolsas de Doutorado Direto: as normas do Programa de Bolsas de
Doutorado Direto estão disponíveis no endereço
www.fapesp.br/materia/5315.
e.5.i. O estudante indicado deve ter sido aceito no Programa de pós-
graduação da Instituição Sede do projeto.
7.2) Reserva Técnica
a) A Reserva Técnica é composta de três parcelas:
a.1) Benefícios Complementares
a.2) Parcela para Custos de Infraestrutura Direta do Projeto
a.3) Parcela para Custos de Infraestrutura Institucional para Pesquisa.
b) A descrição nesta seção tem caráter informativo e não normativo. As normas
detalhadas para o uso da Reserva Técnica estão disponíveis em
www.fapesp.br/rt.
7.2.1) Benefícios Complementares
a) Os Benefícios Complementares são concedidos aos Pesquisadores Principais de
projetos nas seguintes modalidades de Auxílio à Pesquisa: Temático, Regulares,
Pesquisa em Políticas Públicas, Pesquisa para Melhoria do Ensino Público, e
Jovem Pesquisador, com a finalidade de cobrirem despesas com a participação em
reuniões científicas ou tecnológicas e estágios de pesquisa de curta duração fora
do Estado de São Paulo.
12
a.1) Nos Auxílios à Pesquisa – Jovem Pesquisador só pode haver um
Pesquisador Principal em cada Auxílio, e este será sempre o Pesquisador
Responsável.
a.2) A FAPESP não concederá BCs múltiplos a uma mesma pessoa, mesmo
que ela seja PP em mais de um projeto.
a.3) O valor dos Benefícios Complementares pode ser diferente conforme a
modalidade do auxílio e será definido no Termo de Outorga e Aceitação de
Auxílio.
b) A participação em reunião científica ou tecnológica pressupõe a apresentação de
trabalho científico ligado ao projeto.
b.1) A participação em eventos sem a apresentação de trabalhos poderá ser
apoiada apenas em circunstâncias excepcionais, devidamente justificadas no
relatório anual e sujeitas a análise de mérito.
c) Estágios de pesquisa em instituições fora do Estado de São Paulo ou no exterior
com duração inferior a 60 dias poderão ser financiados desde que justificados
pelas necessidades do projeto.
c.1) Durante a vigência do projeto, os pesquisadores principais não poderão se
afastar de suas instituições por período superior a 90 dias consecutivos sem
autorização prévia da FAPESP.
d) Tendo em vista a concessão automática dos Benefícios Complementares, fica
vedado aos Pesquisadores Principais a solicitação de recursos à FAPESP usando
os programas de Auxílio para Participação em Reunião Científica ou, em
situações ordinárias, Bolsa de Pesquisa no Exterior.
d.1) Em caráter extraordinário, poderá ser analisada solicitação de Bolsa de
Pesquisa no Exterior para a realização de estágio de pesquisa por período
superior a um mês, que se revele, a juízo da FAPESP, imprescindível para a
realização adequada do projeto; nesse caso, a bolsa cobrirá a manutenção pelo
período que exceder um mês, devendo a passagem e um mês de manutenção
serem custeados com os Benefícios Complementares.
d.2) Caso haja Pesquisadores Associados estes poderão apresentar solicitações
de Auxílio à Pesquisa – Participação em Reunião Científica ou de Bolsa
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Pesquisa no Exterior, vinculados ao Auxílio à Pesquisa – Jovem Pesquisador
do qual participem. A vinculação deve ser atestada em carta do Pesquisador
Responsável pelo Auxílio à Pesquisa – Jovem Pesquisador, mencionando o
número do processo FAPESP e o título do projeto.
e) Quando um projeto em modalidade que faz jus a Benefícios Complementares for
prorrogado, automaticamente serão concedidos Benefícios Complementares no
montante proporcional ao número de meses de prorrogação concedidos e ao
número de pesquisadores principais do projeto, desde que o prazo total do projeto,
incluindo a prorrogação, não ultrapasse o número máximo de meses previsto em
cada programa.
e.1) Na eventualidade de um projeto em modalidade que faz jus a Benefícios
Complementares ter seu prazo estendido além do número máximo de meses
previsto na modalidade, os Benefícios Complementares não serão concedidos.
f) O uso dos Benefícios Complementares deve respeitar os limites estabelecidos pela
FAPESP para o pagamento de diárias, manutenção e seguro saúde. Esses valores
podem ser consultados em www.fapesp.br/valores.
g) Em cada um dos Relatórios Anuais de Progresso e no Relatório Científico Final o
Pesquisador Responsável deverá discriminar e justificar, em seção específica do
Relatório, a aplicação dos recursos dos Benefícios Complementares, que será
analisada pela assessoria quanto à sua adequação face às necessidades do projeto.
g.1) Esta informação nos Relatórios Científicos não deve ser confundida com
a Prestação de Contas Anual, a qual deve também ser feita nos prazos
previstos no Termo de Outorga.
7.2.2) Parcela para Custos de Infraestrutura Direta do Projeto
A Parcela para Custos de Infraestrutura Direta do Projeto equivale a 15% do valor da
concessão total inicial do projeto em reais. Sua utilização deve ser dedicada a itens de
infraestrutura diretamente ligados ao Projeto de Pesquisa e executada sob a
responsabilidade do Pesquisador outorgado.
7.2.3) Parcela para Custos de Infraestrutura Institucional para Pesquisa
A Parcela para Custos de Infraestrutura Institucional para Pesquisa equivale a 10% do
valor da concessão total do projeto. Sua utilização deve ser dedicada a itens
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especificados e justificados num “Plano Anual de Aplicação da Parcela para Custos
de Infraestrutura Institucional para Pesquisa” que deverá ser aprovado pela
Congregação ou Colegiado Superior da Unidade. Esta parcela será disponibilizada em
projeto de “Apoio à Infraestrutura Institucional para Pesquisa”, no qual serão somados
os valores correspondentes às parcelas de Reserva Técnica para Infraestrutura
Institucional para Pesquisa de todos os Projetos aprovados na Unidade no ano
anterior. Esse projeto será executado sob a coordenação do Diretor da Unidade, ou de
Pesquisador designado por ele com anuência da Congregação ou do Colegiado
Superior da Unidade. Esse processo será aberto nos casos em que o montante
acumulado, no ano anterior, para esta parcela da Reserva Técnica for igual ou
superior a R$ 10.000,00.
7.2.4) Exclusões e outras normas sobre Reserva Técnica
a) No caso de o Auxílio à Pesquisa – Jovem Pesquisador envolver vários
Departamentos, a Reserva Técnica será dividida na proporção sugerida pelo
Pesquisador Responsável pelo projeto.
b) Os valores de eventuais suplementações de verba e recursos para apoio especial à
infraestrutura de Auxílio à Pesquisa – Jovem Pesquisador não serão considerados
para efeito de cálculo dos recursos de Reserva Técnica.
c) Como de praxe, em virtude de restrição estatutária da FAPESP, são vedadas, para
ambas as parcelas, aplicações que, independentemente de seus méritos, não
tenham estreita relação com as atividades de pesquisa. Em particular, não são
financiáveis:
c.1) Aplicações que estejam fundamentadas apenas em atividades de ensino e
extensão;
c.2) Atividades administrativas de qualquer natureza, incluindo despesas com
a contratação de pessoal;
c.3) Despesas com pagamento de pessoal;
c.4) Construções civis que redundem em aumento de área construída.
7.3) Auxílio para infraestrutura de pesquisa
Na solicitação inicial ou por ocasião da apresentação do primeiro Relatório Científico
de Progresso, o Pesquisador Responsável por Auxílio à Pesquisa – Jovem Pesquisador
15
ou Auxílio à Pesquisa – Temático poderá solicitar recursos para pequenas reformas,
visando garantir a infraestrutura necessária ao desenvolvimento do projeto. São
proibidas novas construções. Tal solicitação deve ser detalhadamente justificada e
estar associada a aporte de contrapartida relevante pela Instituição Sede.
7.4) Solicitações complementares
Solicitações Complementares são aquelas associadas aos objetivos de Auxílio JP
vigente e cuja tramitação ou tratamento sofre alguma modificação em consequência
dessa condição. Processos que tramitem como solicitações complementares a Projeto
Temático são chamados de “Processos Vinculados”. O conceito aplica-se a
solicitações de Auxílio à Pesquisa – Pesquisador Visitante, Auxílio à Pesquisa -
Publicação, Auxílio à Pesquisa – Participação em Reunião Científica e/ou
Tecnológica, e a solicitações de Bolsa Pesquisa no Exterior e de Bolsas no País –
Regular de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado, Doutorado Direto e Pós-
Doutorado.
a) As Solicitações Complementares devem ter vigência compatível com aquela do
Auxílio JP a que se vinculam, não podendo, em nenhum caso, exceder o prazo de
vigência desse.
a.1) Para Auxílios à Pesquisa Pesquisador Visitante a duração da estadia deve
ser contida pela duração do Auxílio à Pesquisa Temático a que se vincula.
a.2) Para Bolsas a data de início deve ser tal que haja sobreposição adequada
entre a vigência da concessão inicial da bolsa e a vigência remanescente do
Auxílio ao qual se vincula. A adequação da vinculação será analisada pela
Diretoria Científica considerando itens como a natureza do plano de trabalho e
a vigência do Auxílio em relação à vigência da bolsa.
a.2.i. Caso a sobreposição não seja considerada adequada a solicitação
de Bolsa será analisada, mas não será qualificada como Solicitação
Complementar.
b) As Solicitações Complementares deverão, necessariamente, ser endossadas pelo
Pesquisador Responsável do Auxílio JP a que se vinculem.
16
c) Solicitações submetidas à FAPESP como “Solicitações Complementares” – e que
não se enquadrem na definição acima – serão recebidas, mas tramitarão como
solicitações independentes e não vinculadas.
d) As Solicitações Complementares de Auxílio à Pesquisa – Pesquisador Visitante,
Auxílio à Pesquisa - Publicação, Auxílio à Pesquisa – Participação em Reunião
Científica e/ou Tecnológica associadas a Auxílio JP poderão ser dispensadas de
envio à assessoria externa, sendo analisadas no âmbito das Coordenações de Área.
e) As Solicitações Complementares de Bolsas de Mestrado, Doutorado, Doutorado
Direto, Pós-Doutorado vinculadas a Auxílios JP serão consideradas prioritárias
nas respectivas sessões de análise comparativa, desde que estejam em igualdade
de condições, nos quesitos acadêmicos, com as demais propostas em análise.
f) As Solicitações Complementares deverão ser feitas individualmente, por meio dos
formulários apropriados e acompanhadas da documentação pertinente, como
descrito no respectivo manual. Deverão ainda vir acompanhadas do sumário do
Projeto Jovem Pesquisador, peça indispensável para a análise da atividade
proposta no contexto do projeto, dando destaque para o fato de ser uma solicitação
complementar ao Auxílio Jovem Pesquisador, citando o número do processo.
f.1) Tais solicitações serão novos processos na FAPESP, com relatórios
científicos e prestação de contas próprios. Os recursos concedidos não serão
subtraídos da verba do Auxílio JP.
8) Formato para apresentação da proposta
As propostas podem ser apresentadas em papel (3 vias), sendo enviadas pelo correio,
ou pelo sistema SAGe.
Caso a opção seja pelo envio em papel pede-se que não seja feita a encadernação dos
documentos, pois isso atrasará o processo de autuação do processo.
Os documentos necessários são (Os formulários para apresentação em papel estão
disponíveis em www.fapesp.br/formularios):
1) Formulário de inscrição para solicitação de Auxílio Jovem Pesquisador.
2) Histórico Escolar completo da pós-graduação do Pesquisador Responsável,
emitido pela Instituição, com os nomes das disciplinas por extenso e eventuais
reprovações ou trancamentos de matrícula.
17
2.a) Não serão aceitos os históricos escolares contendo apenas a nota final de
aprovação dos cursos já realizados.
3) Certificado de conclusão do doutorado.
3.a) Este documento pode ser entregue posteriormente, até a data da confirmação
de interesse, caso a proposta seja aprovada.
4) Se o Pesquisador Responsável for estrangeiro, é necessário apresentar cópia do
visto permanente ou temporário compatível com a atividade proposta.
4.a) Este documento pode ser apresentado posteriormente, até a data de assinatura
do Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa, caso a bolsa, se
solicitada, seja concedida.
5) Apresentação da equipe de pesquisa (formulário FAPESP em
www.fapesp.br/formularios)
5.a) Além do Pesquisador Responsável a equipe poderá incluir:
i) Pesquisadores Associados ao projeto;
ii) Pós-graduandos;
iii) Estagiários;
iv) Pessoal de apoio técnico;
v) Pessoal administrativo.
6) Cadastro FAPESP do Pesquisador Responsável e de cada um dos Pesquisadores
Associados.
7) Súmula Curricular do Pesquisador Responsável e de cada um dos Pesquisadores
Associados.
8) Resumo dos resultados obtidos anteriormente com Auxílios ou Bolsas FAPESP,
elencando títulos dos projetos e números de processo (até duas páginas).
9) Projeto de Pesquisa: contendo no máximo 20 páginas para os itens de 9.a a 9.h em
espaço 1,5 e tipo equivalente a Times New Roman 12, sugere-se que o projeto
seja organizado conforme o roteiro do Anexo I contendo:
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9.a) Folha de Rosto (duas, sendo uma em português e outra em inglês) contendo
título do projeto de pesquisa proposto, nome do Pesquisador Responsável,
Instituição Sede e resumo de 20 linhas.
9.b) Enunciado do problema.
9.c) Resultados esperados
9.d) Desafios científicos e tecnológicos e os meios e métodos para superá-los
9.e) Cronograma de execução do projeto.
9.f) Disseminação e avaliação
9.g) Outros apoios (se houver)
9.h) Bibliografia
9.i) Plano de Trabalho para as Bolsas (Treinamento Técnico, Iniciação Científica)
solicitadas (este item e os seguintes não devem ser incluídos na contagem de
20 páginas mencionada acima).
9.j) Planilhas de orçamento e cronogramas físico-financeiros:
i) Planilha do Orçamento Consolidado, por rubrica e por fonte (FAPESP e
outras fontes como universidade, institutos, outras agências).
ii) Planilhas para itens a serem financiados pela FAPESP, uma para cada
rubrica de despesa.
iii) Cronograma de desembolso de recursos, feito em modelo fornecido pela
FAPESP acessível em
www.fapesp.br/formularios/planilhas/cronogde.xls.
(1) Caso a solicitação seja concedida, no momento da assinatura do Termo
de Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa será necessário que o
Pesquisador Responsável atualize o cronograma conforme os itens que
tenham sido aprovados.
10) Documentos adicionais necessários para a análise da proposta:
10.a) Justificativa do caráter emergente do Centro que se vai ajudar a desenvolver e
de como o projeto efetivamente ajuda a desenvolvê-lo (até 2 páginas).
10.b) Justificativa para cada um dos itens solicitados no orçamento.
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10.c) Orçamento (não é necessário apresentar pró-formas na submissão) para cada
um dos itens de Material Permanente Nacional ou Importado.
10.d) Descrição do apoio institucional e da infraestrutura disponível e a ser
disponibilizada para o desenvolvimento do projeto, incluindo:
i) Serviços acadêmicos, administrativos e de apoio técnico existentes na(s)
instituição(ões) sede, instalações e pessoal contratado pela(s)
instituição(ões) sede para apoio ao projeto.
ii) Descrição do parque de equipamentos científicos existentes na(s)
instituição(ões) sede. A FAPESP sugere que a(s) Instituição(ões) Sede
tenham uma lista pronta, atualizada anualmente, para ser fornecida aos
pesquisadores com a chancela institucional (Veja Anexo II).
10.e) Projeção da necessidade atual de solicitações complementares.
9) Autorizações exigidas por Lei para emissão da decisão
É de responsabilidade do Pesquisador Responsável e da Instituição Sede solicitar,
obter, e possuir todas as autorizações legais e exigíveis para boa execução do projeto,
que deverão ser emitidas pelos Órgãos de controle e fiscalização atinentes à natureza
da pesquisa quando assim for exigido. Caso a proposta seja aprovada, constará do
Termo de Outorga uma cláusula sobre a exigência de que o Pesquisador Responsável
e a Instituição Sede possuam tais autorizações e que as demonstrem à FAPESP
sempre que solicitado.
9.1) Documentos necessários para assinatura do Termo de Outorga
Caso a proposta seja aprovada no mérito, a assinatura do Termo de Outorga e,
consequentemente, o início do uso dos recursos, só será possível depois da
apresentação, análise pela DC e aprovação dos seguintes documentos:
a) Descrição do apoio institucional e da infraestrutura disponível e a ser
disponibilizada para o desenvolvimento do projeto, incluindo:
a.1) Serviços acadêmicos, administrativos e de apoio técnico existentes
na(s) instituição(ões) sede, instalações e pessoal contratado pela(s)
instituição(ões) sede para apoio ao projeto.
a.2) Este documento, que deverá seguir o roteiro descrito no Anexo III,
deverá ser assinado pelo Pesquisador Responsável e pelo Dirigente da
20
Instituição Sede com autoridade para garantir os compromissos ali
constantes e será anexado ao Termo de Outorga, caso a proposta seja
aprovada.
b) Para propostas nas quais o Pesquisador Responsável será bolsista da FAPESP sem
vínculo empregatício com a Instituição Sede deverá ser apresentado um termo de
Vinculação não Empregatícia estabelecendo, entre outros itens considerados
necessários pela Instituição Sede, que:
b.1) Qualquer propriedade intelectual criada durante o estágio do
Pesquisador Responsável na Instituição Sede pertencerá à Instituição Sede;
e
b.2) Havendo benefícios com o licenciamento ou comercialização da
Propriedade Intelectual os inventores farão jus a parcela destes benefícios
de acordo com as normas da Instituição Sede e a Lei 10.973/2004.
10) Questões relativas à Propriedade Intelectual
As normas da FAPESP quanto à propriedade intelectual dos resultados de projetos
apoiados pela fundação estão descritas em www.fapesp.br/papi. Para o caso do
Programa Jovem Pesquisador em Centros Emergentes um resumo informativo, mas
não normativo, é:
a) Considerações Gerais
a.1) Espera-se que os Pesquisadores Responsáveis rapidamente preparem e
apresentem para publicação, com a autoria que melhor reflita as contribuições
de todos os intervenientes, todas as conclusões significativas obtidas a partir
de trabalhos realizados com o apoio de Auxílios e Bolsas FAPESP.
a.1.i. Espera-se que a Instituição Sede de Auxílios ou Bolsas apoiados
pela FAPESP permita e incentive essa publicação por aqueles que
realmente executam os trabalhos.
a.2) Espera-se que os Pesquisadores Responsáveis compartilhem com outros
pesquisadores, por não mais do que os custos incrementais e dentro de um
prazo razoável, os dados primários, amostras, coleções e outros materiais de
apoio criados ou colecionados no decurso de trabalhos no âmbito de Auxílios
ou Bolsas apoiados pela FAPESP.
21
a.2.i. Espera-se que a Instituição Sede de um Auxílio ou Bolsa incentive
e facilite esse compartilhamento.
a.2.ii. Informações confidenciais ou privilegiadas devem ser liberadas
somente em uma forma que proteja a privacidade dos indivíduos e dos
sujeitos envolvidos.
a.2.iii. Ajustes e, quando indispensável, exceções a essa expectativa de
compartilhamento aberto poderão vir a ser especificados pela FAPESP
para salvaguardar os direitos dos indivíduos e/ou objetos da pesquisa, a
validade dos resultados, ou a integridade das coleções ou para
acomodar os interesses legítimos dos pesquisadores apoiados. O
Pesquisador Responsável também pode solicitar um ajuste especial à
FAPESP.
a.3) Espera-se que os Pesquisadores Responsáveis e as Instituições Sede
compartilhem software e inventos criados no âmbito do Auxílio ou Bolsa
concedido pela FAPESP ou que tornem seus produtos amplamente disponíveis
e utilizáveis, seja de forma gratuita ou através de comercialização por
licenciamento a empresas, ou mesmo pela criação de empresas para esta
comercialização.
a.4) Sendo cumpridas certas condições, explicitadas a seguir, a FAPESP
permite que a Instituição Sede retenha os direitos legais de propriedade
intelectual que tenha sido desenvolvida por seus pesquisadores com apoio de
Auxílios ou Bolsas da FAPESP, como forma de incentivar o desenvolvimento
e difusão de invenções, software e publicações e aumentar a sua utilidade,
acessibilidade e desenvolvimento.
a.5) Este incentivo não reduz, contudo, a responsabilidade que os
Pesquisadores Responsáveis e suas equipes e que as Instituições Sede têm,
como membros da comunidade de pesquisa, de colocar os resultados, dados e
coleções à disposição de outros pesquisadores.
b) Sobre a Titularidade
b.1) Quando a Instituição Sede tiver um Núcleo de Inovação Tecnológica
(NIT) qualificado pela FAPESP a Instituição Sede poderá ser a única titular da
22
propriedade intelectual criada desde que assine com a FAPESP um Acordo de
Gestão e Compartilhamento de Propriedade Intelectual.
b.2) Quando a Instituição Sede não tiver um NIT qualificado pela FAPESP a
titularidade da propriedade intelectual será compartilhada entre a FAPESP e a
Instituição Sede.
b.3) Quando o Pesquisador Responsável não for empregado da Instituição
Sede esta deverá providenciar um termo de vinculação não empregatícia cf.
item O.b).
c) Sobre a responsabilidade por identificar as oportunidades para registro de
propriedade intelectual
c.1) Ao Pesquisador Responsável por Auxílios e Bolsas outorgados pela
FAPESP cabe verificar, em qualquer tempo, se a execução do projeto produz
ou poderá produzir resultado potencialmente objeto de Patente de Invenção,
Modelo de Utilidade, Desenho Industrial ou qualquer outra forma de registro
de propriedade intelectual.
c.2) Quando ocorrer de a publicação de resultados de Auxílio ou Bolsa
FAPESP (em periódicos, anais de congressos, dissertações ou teses, ou
qualquer forma de divulgação), a critério do Pesquisador Responsável, poder
prejudicar a obtenção de proteção para a Propriedade Intelectual sobre
conhecimentos criados com o apoio da FAPESP, o Pesquisador Responsável
deverá fazer, conforme especificado a seguir, a devida notificação à FAPESP
ou à Instituição Sede, com antecedência razoável em relação à data de
publicação, para que a Instituição Sede e/ou a FAPESP possam tomar as
providências para garantir a proteção à propriedade intelectual, sem prejudicar
a publicação pretendida.
c.3) A forma de notificação dependerá do caso em que se enquadre a
titularidade e está explicitada na norma completa publicada em
www.fapesp.br/papi.
d) Em qualquer caso, para toda propriedade intelectual resultando de Auxílios e
Bolsas financiados pela FAPESP a fundação poderá exigir, no interesse público,
que:
23
d.1) Os proprietários das patentes licenciem-nas a terceiros; e
d.2) A eventual produção seja feita em São Paulo, em caso de licenciamento
exclusivo.
11) Análise e seleção das propostas
11.1) Critérios de análise
Há duas fases na análise: Enquadramento e Análise do Mérito.
11.1.1) Enquadramento
Nesta fase a proposta é analisada pela Coordenação de Área e pela Coordenação
Adjunta do ponto de vista do enquadramento da adequação do histórico acadêmico do
proponente aos objetivos do programa.
11.1.2) Análise do mérito
As propostas enquadradas são submetidas à análise de mérito usando-se assessoria
externa de pesquisadores experientes na área do conhecimento do projeto. Os itens
que orientam o parecer da assessoria são:
a) Quanto ao Pesquisador Responsável
a.1) Qualidade e regularidade da produção científica e/ou tecnológica.
Elementos importantes para essa análise são: lista de publicações em
periódicos com seletiva política editorial; livros ou capítulos de livros;
patentes em que figure como inventor; outros instrumentos de propriedade
intelectual; resultados de pesquisa efetivamente transferidos e adotados por
empresas ou pelo governo; e outras informações que possam ser relevantes.
a.2) Experiência demonstrada em projetos de pesquisas relacionados ao tema
do projeto proposto.
a.3) Quando couber, os resultados obtidos pelo proponente com
financiamentos anteriores da FAPESP ou outras Agências, incluindo bolsas.
a.4) Segundo as normas do programa, o solicitante deve ser um pesquisador
ainda em fase de afirmação profissional, mas já com uma produção muito boa
para a fase da carreira em que se encontra. Em particular, o candidato deve
estar plenamente apto para coordenar projetos de pesquisa de forma
independente e a implantar novas linhas de pesquisa.
24
b) Quanto às condições institucionais
b.1) A tradição de pesquisa da Instituição.
b.2) Se o projeto se propõe a implantar uma nova linha de pesquisa em
instituição (unidade, departamento) com tradição consolidada em pesquisa.
b.3) Adequação da infraestrutura institucional e física oferecida pela
Instituição em que o projeto será desenvolvido
b.4) Efeitos que o apoio à proposta poderá ter sobre a Instituição. Note que: 1)
A finalidade do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes é
possibilitar a criação adequada de oportunidade de trabalho para jovem
pesquisador ou grupo de jovens pesquisadores de grande potencial, de
preferência em centros emergentes de pesquisa, favorecendo a nucleação de
novos grupos e a descentralização do sistema estadual de pesquisa. Poderão
também se inscrever no programa candidatos que se propõem a criar uma nova
linha de pesquisa em instituição com tradição consolidada de pesquisa; 2)
Tratando-se de instituição com tradição de pesquisa, a proposta será aprovada
somente se: a)Tratar-se de candidato com excepcional desempenho para a fase
da carreira em que se encontra; b) Forem identificadas circunstâncias especiais
(por exemplo, tratar-se de proposta que vise criar novo grupo de pesquisa na
unidade ou departamento) que possam justificar o apoio da proposta neste
programa.
b.5) Compromisso institucional com a proposta, segundo as normas do
programa.
c) Quanto ao Projeto de Pesquisa proposto:
c.1) Definição e pertinência dos objetivos.
c.2) Originalidade e importância da contribuição pretendida para a área de
conhecimento em que se insere.
c.3) Fundamentação científica e dos métodos empregados.
c.4) Adequação dos recursos solicitados face à importância da contribuição
científica ou tecnológica pretendida.
25
c.5) Se o projeto envolve estudantes de Iniciação Científica ou de Pós-
Graduação.
d) Quanto ao Orçamento proposto
d.1) Adequação do orçamento solicitado em relação:
d.1.i. Às necessidades do projeto;
d.1.ii. À experiência do solicitante na sua utilização; e
d.1.iii. À capacidade do Pesquisador Responsável de aproveitar
plenamente os recursos solicitados.
d.2) Existência de justificativa para os itens solicitados.
11.2) Procedimentos
a) A análise das solicitações de auxílios encaminhados à FAPESP obedece ao
sistema de análise por pares, adotado nas mais importantes agências de fomento à
pesquisa de todo o mundo.
b) Cada solicitação é examinada por um ou mais pesquisadores da área do
conhecimento em questão, sem nenhum vínculo formal com a FAPESP, que
emitem pareceres de mérito na qualidade de assessores ad hoc. Tais pareceres
constituem as bases necessárias das decisões da FAPESP
c) Caso a decisão da FAPESP seja pela denegação da solicitação, é garantido ao
solicitante o mais amplo direito de recorrer da decisão negativa, por meio de um
pedido de reconsideração fundamentado na discussão das objeções levantadas
pelo assessor ad hoc.
c.1) O amplo exercício desse direito de recurso – que pode implicar até no
apelo à arbitragem de outros assessores ad hoc – é a contraparte necessária do
peso que têm os pareceres dos assessores externos nas decisões da Diretoria
Científica.
d) A experiência internacional e aquela já acumulada pela FAPESP ensinam que o
bom funcionamento desse sistema de análise e seleção de propostas depende
essencialmente da preservação do anonimato dos assessores ad hoc. O grau de
independência e objetividade das avaliações entre pares é indiscutivelmente
26
proporcional ao grau de fidedignidade da garantia de sigilo oferecida pela agência
quanto à identidade desses assessores.
d.1) Assim, por determinação do Conselho Superior da FAPESP, seu mais alto
órgão decisório, toda solicitação de um parecer a um assessor ad hoc é
acompanhada pelo compromisso expresso de preservação de seu anonimato.
e) Por seu lado, os assessores ad hoc comprometem-se a manter sigilo quanto ao
conteúdo de seus pareceres, de que só tomam ciência as instâncias e assessorias da
FAPESP envolvidas no processo de análise e seleção das solicitações. Estabelece-
se, portanto, entre a FAPESP e seus assessores, um vínculo de confiança que não
pode ser rompido sob nenhum pretexto.
f) Ao encaminhar uma solicitação à FAPESP, o solicitante declara que:
f.1) Tem conhecimento da sistemática adotada para sua análise;
f.2) Autoriza que a solicitação seja analisada segundo essa sistemática e, em
particular, que ela seja submetida à análise de pesquisadores escolhidos pela
FAPESP, cujas identidades serão mantidas em sigilo.
g) A Sistemática de Análise e Seleção de Propostas da FAPESP está descrita de
forma completa em www.fapesp.br/analise.
11.3) Política da FAPESP quanto a Potencial Conflito de Interesse
a) Interessada em preservar o alto grau de credibilidade de seus procedimentos de
análise e seleção de propostas e, ao mesmo tempo, em evitar constrangimentos a
seus assessores científicos, a FAPESP solicita que, antes de iniciar a análise de um
processo, o assessor considere a possibilidade de que esta acarrete seu
envolvimento em conflito potencial de interesse. As seguintes situações
configuram, segundo a FAPESP, conflito potencial de interesse:
a.1) Participação atual ou anterior no projeto;
a.2) Colaboração regular, em atividades de pesquisa ou publicações, com um
dos pesquisadores solicitantes nos últimos anos;
a.3) Relação orientador/orientado com o solicitante;
a.4) Interesse comercial do assessor na pesquisa proposta;
a.5) Relação familiar do assessor com um dos proponentes;
27
a.6) Qualquer relação anterior com o solicitante que possa ser percebida como
impeditiva para um parecer isento.
b) Verificando-se uma ou mais das circunstâncias mencionadas, ou outras que
possam caracterizar conflito potencial de interesse, o assessor deverá efetuar
imediatamente a devolução do processo. Caso o assessor se sinta em dúvida
quanto à existência ou não de conflito potencial de interesse, ele poderá consultar
a Diretoria Científica da FAPESP.
11.3.1) Declaração da assessoria
Ao assinar o seu parecer, o assessor ad hoc declara formalmente “não haver nenhuma
circunstância caracterizando situação de potencial conflito de interesse ou que possa
ser percebida como impeditiva para um parecer isento. Compromete-se, também, a
manter sob sigilo todas as informações constantes do processo em análise, em
particular, a sua condição de assessor e o teor do parecer emitido.”
11.4) Solicitações de reconsideração
a) Em todos os seus programas regulares, a FAPESP garante ao solicitante, mediante
apresentação de solicitação de reconsideração da decisão inicial, direito a uma
nova análise de sua solicitação. Para que uma solicitação de reconsideração possa
ter andamento breve e eficiente, é importante que sua apresentação respeite os
procedimentos adotados pela FAPESP nesses casos.
b) Em todos os casos, solicitações de reconsideração são enviadas à consideração do
assessor cujo parecer fundamentou a decisão da FAPESP. Por essa razão, é muito
importante que a contestação do parecer inicial seja feita em termos estritamente
técnicos, para que ela possa ser adequadamente analisada pelo assessor.
b.1) Em particular, solicitações de reconsideração nas quais a resposta ao
parecer tente desqualificar o trabalho da assessoria não serão processados pela
FAPESP.
c) Se, por qualquer razão, o solicitante entender como necessário e cabível contestar
a qualidade do parecer ou a própria adequação do assessor, isto deverá ser feito
em carta à parte, dirigida ao Diretor Científico, justificando o pedido para que seja
ouvido um segundo assessor.
28
d) Nos solicitações de reconsideração em que a Diretoria Científica decide consultar
um segundo assessor, isso só é feito depois de ser ouvido o assessor inicial do
processo. Por essa razão, nesses casos os prazos de análise podem ser
substancialmente maiores do que aqueles regularmente praticados pela FAPESP.
e) Nas solicitações de reconsideração, a FAPESP se empenha em criar um espaço
para um diálogo entre a assessoria e o pesquisador solicitante. Em alguns casos
esse diálogo tem resultado em alteração da decisão inicial ou em reformulação de
projetos que, com suas versões modificadas, têm sua aprovação recomendada.
Essa possibilidade tem sido considerada um fator de qualidade na atuação da
Fundação.
11.4.1) Como enviar Solicitações de Reconsideração
a) Para processos tramitando em papel: as solicitações de reconsideração devem ser
enviadas pelo serviço Converse com a FAPESP, no endereço
www.fapesp.br/converse > Para pesquisadores > Solicitações > Solicitação de
Reconsideração.
b) Para propostas que tramitam pelo sistema SAGE: as solicitações de
reconsideração só podem ser apresentadas usando-se a funcionalidade específica
do sistema SAGe.
12) Relatórios científicos exigidos durante a vigência do auxílio
a) As datas para apresentação dos Relatórios Científicos estão definidas no Termo de
Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa. A sua apresentação nos prazos
estipulados é indispensável para a liberação das parcelas remanescentes do auxílio
já concedido.
b) Ordinariamente (o Pesquisador Responsável deve verificar sempre no Termo de
Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa, pois valem as datas ali especificadas) as
datas para apresentação dos Relatórios Científicos de Progresso e do Relatório
Científico Final são:
b.1) 1º Relatório Científico de Progresso até o 20º dia do 18º mês de vigência
do Auxílio.
b.2) 2º Relatório Científico de Progresso até o 20º dia do 34º mês de vigência
do Auxílio.
29
b.3) Relatório Científico Final até 20 dias após o último dia do 48º mês de
vigência do Auxílio.
c) Os saldos dos recursos existentes serão cancelados automaticamente na data
estipulada no Termo de Outorga para o término da vigência do projeto.
d) Sugere-se que o Relatório Científico Final e cada um dos Relatórios Científicos de
Progresso sejam feitos seguindo-se o modelo constante no Anexo IV desta norma.
12.1) Normas específicas para o caso em que haja Bolsa Jovem Pesquisador
vinculada ao Auxílio
a) Caso o Auxílio inclua Bolsa Jovem Pesquisador, o Relatório Científico do Auxílio
será considerado como sendo também Relatório Científico da Bolsa concedida.
a.1) Quando o beneficiário de Bolsa Jovem Pesquisador tiver se beneficiado
da Portaria CS nº 09/2008, o Relatório Científico deverá incluir uma seção que
descreva as atividades extra-bolsa realizadas no período, informando a carga
horária.
a.1.i. Tratando-se de atividades remuneradas, deve ser anexada
declaração da fonte pagadora que especifique a natureza dos serviços
prestados, o número de horas semanais trabalhadas, o período da
prestação dos serviços e a remuneração percebida, para fins de
acompanhamento.
b) O 1º Relatório Científico de Progresso do Auxílio, a ser apresentado no 18º mês,
servirá de base para a análise sobre a primeira prorrogação da bolsa por 12 meses.
c) O 2º Relatório Científico de Progresso do Auxílio, a ser apresentado no 34º mês,
servirá de base para a análise sobre a segunda prorrogação da bolsa por 12 meses.
d) Caso a prorrogação seja denegada, o interessado deverá encaminhar Relatório
Científico Complementar do período restante (6 meses, no caso da primeira
solicitação, e 2 meses no caso da segunda).
13) Prestação de contas
a) A data para apresentação da Prestação de Contas será especificada no Termo de
Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa.
b) A Prestação de Contas deve ser preparada conforme instruções disponíveis em
www.fapesp.br/materia/1416.
30
14) Alterações na concessão
a) A assinatura do Termo de Outorga e Aceitação de um Auxílio ou Bolsa implica no
reconhecimento por parte do pesquisador responsável que os recursos concedidos
pela FAPESP são suficientes, salvo circunstâncias imprevisíveis, para viabilizar a
realização do projeto aprovado.
b) Por essa razão, recomenda-se aos pesquisadores que somente assinem o Termo de
Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa após terem se certificado de que os itens
e valores do orçamento aprovado pela FAPESP sejam, nas circunstâncias
previsíveis, suficientes para garantir plenamente o bom desenvolvimento do
projeto em questão.
c) Não havendo essa certeza, recomenda-se ao pesquisador que não assine o Termo
de Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa e apresente imediatamente uma
solicitação de reconsideração do orçamento aprovado, devidamente
fundamentado, que será analisado pela assessoria da FAPESP.
d) Reconhecendo que em certos casos podem ocorrer circunstâncias imprevisíveis no
momento da concessão inicial que requeiram alteração das condições contratadas,
a FAPESP aceita que possam ser feitas solicitações de alteração do Termo de
Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa através da emissão de um Aditivo ao
Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou Bolsa, nas condições expostas a
seguir.
14.1) Solicitações de Aditivo ao Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou
Bolsa justificadas por circunstâncias imprevisíveis e sem concessão de
recursos adicionais
a) Solicitações de aditivos para extensão do prazo de vigência do auxílio por
circunstâncias imprevisíveis, sem concessão de recursos adicionais, podem ser
analisadas pela FAPESP, desde que encaminhadas pelo menos 30 dias antes da
data final da vigência inicialmente aprovada.
b) Solicitações de aditivos para outras alterações justificadas por circunstâncias
imprevisíveis, sem concessão de recursos adicionais, podem ser analisadas pela
FAPESP, desde que encaminhadas pelo menos 30 dias antes da data em que a
alteração será efetivada.
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c) As solicitações devem ser apresentadas, com a competente justificativa, através do
serviço para isso disponível no “Converse com a FAPESP” ou no sistema SAGe.
14.2) Solicitações de Aditivo ao Termo de Outorga e Aceitação de Auxílio ou
Bolsa para suplementação de recursos, justificadas por circunstâncias
imprevisíveis
a) Solicitações de aditivos para suplementação de recursos justificados por
circunstâncias imprevisíveis podem ser analisadas pela FAPESP, desde que
encaminhadas no momento da apresentação de um Relatório Científico.
a.1) Solicitações de aditivos para suplementação de recursos encaminhadas
fora dessas ocasiões serão analisadas em caráter excepcional apenas se ficar
demonstrado que os itens e valores orçamentários em questão não poderiam
ter sido previstos no momento da assinatura do Termo de Outorga e Aceitação
de Auxílio ou Bolsa ou da apresentação dos Relatórios Científicos anteriores.
b) As solicitações devem ser apresentadas, com a competente justificativa, através do
serviço para isso disponível no “Converse com a FAPESP” ou no sistema SAGe.
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Anexo I: Roteiro para a formatação do Projeto de Pesquisa
O Projeto de Pesquisa deve demonstrar claramente os desafios científicos ou técnicos
a serem superados pela pesquisa proposta, os meios e métodos para isso e a relevância
dos resultados esperados para o avanço do conhecimento na área.
Formatação
Para facilitar a leitura pelos revisores o texto deve ser impresso com espaçamento 1.5
e tipo equivalente a Times New Roman 12 com margens de 3,5 cm à esquerda e 1,5
cm à direita. As figuras e tabelas, se houver, devem ter uma legenda explicativa e
devem ser numeradas para serem referenciadas no texto.
Organização do projeto de pesquisa
a) Esta é apenas e tão somente uma recomendação – a aderência a ela não garante a
aprovação do projeto.
b) Sugere-se fortemente a leitura do formulário para parecer de assessoria científica
(http://www.fapesp.br/materia.php?data[id_materia]=577) o qual esclarece quais
os pontos que serão analisados pela assessoria consultada pela FAPESP.
c) Recomenda-se que o projeto seja estruturado conforme descrito no quadro a
seguir. Sugere-se usar os títulos listados em (1) a (7), abaixo, como títulos de
seções.
d) Os itens de (1) a (7), abaixo, devem estar em no máximo 20 páginas, usando tipo
de tamanho equivalente a Times New Roman 12 e espaçamento 1.5.
Roteiro sugerido para formatação do Projeto de Pesquisa
Programa Jovem Pesquisador em Centro Emergente
0) Folhas de rosto (duas, sendo uma em português e outra em inglês) contendo título
do projeto de pesquisa proposto, nome do Pesquisador Responsável, Instituição
Sede e resumo de 20 linhas.
1) Enunciado do problema: Qual será o problema tratado pelo projeto e qual sua
importância? Qual será a contribuição para a área se bem sucedido? Cite trabalhos
relevantes na área, conforme necessário.
2) Resultados esperados: O que será criado ou produzido como resultado o projeto
33
proposto? Como os resultados serão disseminados?
3) Desafios científicos e tecnológicos e os meios e métodos para superá-los:
explicite os desafios científicos e tecnológicos que o projeto se propõe a superar
para atingir os objetivos. Descreva com que meios e métodos estes desafios
poderão ser vencidos. Cite referências que ajudem os assessores que analisarão a
proposta a entenderem que os desafios mencionados não foram ainda vencidos (ou
ainda não foram vencidos de forma adequada) e que poderão ser vencidos com os
métodos e meios da proposta em análise.
4) Cronograma: Quando o projeto será completado? Quais os eventos marcantes
que poderão ser usados para medir o progresso do projeto e quando estará
completo? Caso o projeto proposto seja parte de outro projeto maior já em
andamento, estime os prazos somente para o projeto proposto.
5) Disseminação e avaliação: Como os resultados do projeto deverão ser avaliados
e como serão disseminados?
6) Outros apoios: Demonstre outros apoios ao projeto, se houver, em forma de
fundos, bens ou serviços, mas sem incluir itens como uso de instalações da
instituição que já estão disponíveis. Note que os autores das propostas
selecionadas deverão apresentar carta oficial assinada pelo dirigente da instituição,
comprometendo os recursos e bens adicionais descritos na proposta.
7) Bibliografia: liste as referências bibliográficas citadas nas seções anteriores.
8) Plano de Trabalho para as Bolsas (Treinamento Técnico, Iniciação Científica
e Doutorado Direto) solicitadas (este item e os seguintes não devem ser
incluídos na contagem de 20 páginas mencionada acima): Para cada bolsa
solicitada deverá ser apresentado, com a proposta inicial, um Plano de Trabalho
com até duas páginas, incluindo Título do Projeto de Bolsa, Resumo e Descrição
do Plano. Não é necessário indicar o nome do bolsista na proposta. Caso o projeto
seja aprovado, o Pesquisador Principal deverá providenciar processo seletivo
anunciado publicamente para selecionar os bolsistas por mérito acadêmico.
9) Planilhas de orçamento: planilhas disponíveis em
http://www.fapesp.br/formularios/planilhas. Uma vez preenchidas, farão parte do
Projeto de Pesquisa, como item 8), mesmo que a submissão seja pelo sistema
34
SAGe. Em qualquer caso as planilhas deverão compor, com o “Projeto de
Pesquisa”, um único documento.
9.a) Planilha do Orçamento Consolidado, por rubrica e por fonte (FAPESP e
outras fontes como universidade, institutos, outras agências)
9.b) Planilhas para itens a serem financiados pela FAPESP:
i) Planilha para itens da rubrica Material Permanente Nacional
ii) Planilha para itens da rubrica Material Permanente Importado
iii) Planilha para itens da rubrica Material de Consumo Nacional
iv) Planilha para itens da rubrica Material de Consumo Importado
v) Planilha para itens da rubrica Serviços de Terceiros no País
vi) Planilha para itens da rubrica Serviço de Terceiros no Exterior
vii) Planilha para itens da rubrica Transporte
viii) Planilha para itens da rubrica Diárias
10) Documentos adicionais necessários para a análise da proposta:
10.a) Justificativa do caráter emergente do Centro que se vai ajudar a desenvolver e
de como o projeto efetivamente ajuda a desenvolvê-lo (até 2 páginas).
10.b) Justificativa para cada um dos itens solicitados no orçamento.
10.c) Orçamento (não é necessário apresentar pro-formas nesta fase) para cada um
dos itens de Material Permanente Nacional ou Importado.
10.d) Descrição do apoio institucional e infraestrutura disponíveis para o
desenvolvimento do projeto, incluindo:
i) Serviços acadêmicos, administrativos e de apoio técnico existentes na(s)
instituição(ões) sede, pessoal contratado pela(s) instituição(ões) sede para
apoio ao projeto.
10.e) Descrição do parque de equipamentos científicos existentes na(s)
instituição(ões) sede. A FAPESP sugere que a(s) instituição(ões) sede tenham
uma lista pronta, atualizada anualmente, para ser fornecida aos pesquisadores
com a chancela institucional (v. Anexo II da Norma para Auxílios a Jovens
35
Pesquisadores em Centros Emergentes).
10.f) Projeção da necessidade atual de Solicitações Complementares.
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Anexo II: Descrição do Parque de Equipamentos científicos da(s)
Instituição(ões) Sede
Deve ser encaminhada a relação de equipamentos existentes na(s) instituição(ões) que
sedia(m) o projeto incluindo os equipamentos cujos valores de compra tenham sido
iguais ou superiores a 20 mil dólares informando para cada um deles:
a) Tipo, fabricante e modelo (ex.: Osciloscópio Tektronix mod. 7904);
b) Características relevantes (ex.: 500 MHz; 1mV; single beam);
c) Procedência (nacional ou importado)
d) Ano de aquisição;
e) Valor quando adquirido;
f) Responsável institucional pelo acesso ao equipamento.
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Anexo III: Informação aprovada pela Instituição Sede sobre
infraestrutura institucional necessária
Descrição da infraestrutura existente e a ser providenciada em prazo que não
comprometa a realização do projeto de pesquisa
Processo No AAAA/NNNNN-D
Pesquisador Responsável: <<Nome>>
Instituição Sede: <<Nome da IS>>
1) Pessoal
1.a) Pessoal disponível
1.b) Pessoal adicional necessário que será providenciado pela Instituição Sede em
prazo que não comprometa o andamento do projeto.
2) Instalações
2.a) Instalações disponíveis
2.b) Instalações (ou alterações de instalações) adicionais necessárias que serão
providenciadas pela Instituição Sede em prazo que não comprometa o
andamento do projeto
3) Serviços
3.a) Serviços disponíveis
3.b) Serviços adicionais necessários que serão providenciados pela Instituição
Sede em prazo que não comprometa o andamento do projeto
Data
Assinaturas
________________________
Pesquisador Responsável
________________________
Dirigente da Instituição Sede
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Anexo IV: Roteiro para os Relatórios Científicos
O Relatório Científico Final e cada um dos Relatórios Científicos Anuais devem
conter os itens elencados a seguir, preferencialmente nessa ordem, de tal modo que os
itens de 1 a 7 não ocupem mais de 30 páginas.
1. Formulário para Encaminhamento de Relatório Científico de Auxílios,
constante em http://www.fapesp.br/formularios/, devidamente preenchido e
assinado.
a. Somente o Pesquisador Responsável deve assinar o formulário e
Relatório Científico
2. Folha de rosto (1 página) com:
a. Título do projeto;
b. Nome do Pesquisador Responsável;
c. Instituição(ões) Sede do projeto;
d. Equipe de pesquisa, incluindo nomes, qualificações e sedes se forem
diversas.
e. Número do Processo FAPESP;
f. Período de vigência do projeto;
g. Período coberto pelo Relatório Científico em questão.
3. Resumo dos objetivos do projeto proposto (até 2 páginas).
4. Indicadores de criação ou fortalecimento do centro emergente e de impacto
deste na Instituição Sede ou indicadores de criação de nova linha de pesquisa
na instituição, conforme for o caso (até 2 páginas).
5. Realizações no período, referenciadas à lista de publicações do item (g) (até
20 páginas).
6. Descrição e avaliação do apoio institucional recebido no período (1 página).
7. Plano de atividades para o próximo período (não se aplica ao Relatório
Científico Final) (até 2 páginas).
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8. Seção específica com descrição sucinta e justificada da aplicação dos recursos
de Reserva Técnica e Benefícios Complementares no período coberto pelo
Relatório (2 páginas).
a. Quando houver sido usado recurso para participação em evento
científico deverá ser incluída uma cópia de cada um dos trabalhos
apresentados, com anotação pelo Pesquisador Responsável afirmando
que “Este trabalho foi apresentado por [oralmente/em painéis] no
evento científico [nome do evento] ocorrido de [data de início] a [data
final] em [local].”
----- até o item 8 o Relatório deve conter no máximo 30 páginas – os itens a
seguir não contam no limite de 30 páginas -------------------------------------------
-------------------
9. Lista das publicações realizadas (inclusive aceitas para publicação,
informando em cada caso esta situação) no período, agrupadas nas seguintes
categorias:
a. Artigos em revistas científicas indexadas;
b. Artigos em revistas científicas não indexadas;
c. Trabalhos apresentados em conferências internacionais;
d. Trabalhos apresentados em conferências nacionais;
e. Patentes solicitadas ou obtidas;
f. Capítulos de livros publicados;
g. Livros publicados com membros da equipe como autor, organizador ou
editor;
h. Dissertações defendidas;
i. Teses defendidas;
10. Para as publicações listadas no item (8), inclua cópias das primeiras páginas.
a. Para Teses e Dissertações devem ser incluídas cópias das páginas de
rosto contendo o título, resumo e as assinaturas da banca.
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11. Lista dos trabalhos preparados ou submetidos (e ainda não aceitos, pois os
aceitos devem estar listados no item 8) para publicação, acompanhada de
cópias destes trabalhos.
12. Quando o beneficiário de Bolsa Jovem Pesquisador tiver sido autorizado pela
FAPESP a realizar atividades previstas na Portaria CS nº 13/2009, o Relatório
Científico deverá incluir uma seção que descreva as atividades extra-bolsa
realizadas no período, informando a carga horária.
a. Tratando-se de atividades remuneradas, deve ser anexada declaração da
fonte pagadora que especifique a natureza dos serviços prestados, o
número de horas semanais trabalhadas, o período da prestação dos
serviços e a remuneração percebida, para fins de acompanhamento.
13. Caso tenha havido bolsas de Treinamento Técnico ou Iniciação Científica,
concedidas como Item Orçamentário, um apêndice contendo os Relatórios
Sintéticos dos bolsistas, conforme instruções disponíveis respectivamente em
http://www.fapesp.br/materia/bolsastt e http://www.fapesp.br/materia/4729
14. Um apêndice para cada um dos Relatórios Científicos Anuais dos bolsistas de
Doutorado Direto com bolsas concedidas como parte do orçamento do projeto.
15. Não serão aceitas Teses ou Dissertações como substitutos de Relatórios
Científicos de Auxílio à Pesquisa.