Nova Influenza

A (H1N1)

Equipe de Crise

ConceitosConceitos

Endemia: uma doença que ocorre normalmente em um Endemia: uma doença que ocorre normalmente em um lugar, em uma determinada época, que se transmite lugar, em uma determinada época, que se transmite regularmente produzindo um número de casos provável regularmente produzindo um número de casos provável de se estimar.de se estimar.

Epidemia: uma doença se transmite mais intensamente, Epidemia: uma doença se transmite mais intensamente, acima do nível normalmente esperado para um local e acima do nível normalmente esperado para um local e em um período de tempo. Pode ser do tipo explosiva ou em um período de tempo. Pode ser do tipo explosiva ou progressiva.progressiva.

Pandemia: uma epidemia ou doença que tenha ficado Pandemia: uma epidemia ou doença que tenha ficado fora de controle e que se tenha propagada por mais de fora de controle e que se tenha propagada por mais de um continente.um continente.

Influenza A – subtipos virais na natureza

Hemaglutinina Neuraminidase

• Reservatório natural Influenza A: Pássaros aquáticos migratórios• Infectam múltiplas espécies animais

• Humanos• Aves (selvagens, frangos)• Outros: porcos, cavalos, cachorros, mamíferos aquáticos, outros mamiferos

VirusVirusHumanoHumano

Virus Virus ReassociadoReassociado

Cepa Cepa AnimalAnimal

Mecanismos de "Shift" Antigênico do vírus dá Mecanismos de "Shift" Antigênico do vírus dá influenza Ainfluenza A

16 HAs16 HAs9 NAs9 NAs

DIRETODIRETO

Source: CDC e OMS

7

Pan AmericanHealthOrganization

Influenza Pandemics 20th Century

A(H1N1) A(H2N2) A(H3N2)1918: “Spanish Flu” 1957: “Asian Flu” 1968: “Hong Kong Flu”

50-100 million deaths

Credit: US National Museum of Health and Medicine

1-4 million deaths

1-4 million deaths

?

Como a influenza pandêmica se Como a influenza pandêmica se propaga? propaga?

Ocorre da mesma maneira como a gripe Ocorre da mesma maneira como a gripe sazonal, principalmente da transmissão de sazonal, principalmente da transmissão de pessoa para pessoa através de tosse ou pessoa para pessoa através de tosse ou espirro de pessoas infectadas pelo vírus de espirro de pessoas infectadas pelo vírus de influenza. influenza.

As pessoas podem contrair a infecção ao tocar As pessoas podem contrair a infecção ao tocar alguma coisa com o vírus da influenza e logo alguma coisa com o vírus da influenza e logo depois tocar sua boca ou nariz. depois tocar sua boca ou nariz.

Formas de transmissão

SintomáticosSintomáticos adultos – eliminação viral 24-48 horas antes dos sintomasadultos – eliminação viral 24-48 horas antes dos sintomas infecciosidade máxima 24-72 horas da enfermidade – até dia 5infecciosidade máxima 24-72 horas da enfermidade – até dia 5 Crianças sintomáticos – eliminação viral mais precoce e por Crianças sintomáticos – eliminação viral mais precoce e por

mais tempomais tempo Assintomáticos - relato grupo de adultos de Nova Zelândia, 1991Assintomáticos - relato grupo de adultos de Nova Zelândia, 1991

26 adultos que empacotaram fertilizante durante 8 horas26 adultos que empacotaram fertilizante durante 8 horas 16 com enfermidade tipo influenza 16 com enfermidade tipo influenza caso inicial - sentia mal, sem sintomas respiratórioscaso inicial - sentia mal, sem sintomas respiratórios enfermidade tipo influenza 6 horas depois de terminar seu enfermidade tipo influenza 6 horas depois de terminar seu

trabalhotrabalho Transmissão por pessoas infectadas em período de incubaçãoTransmissão por pessoas infectadas em período de incubação

Sheat K. An investigation into an explosive outbreak of influenza - New Plymouth.Communicable Disease New Zealand 1992; 92:18-19.

Secreções e transmissão viralSecreções e transmissão viral

Quais são os quadros da influenza nos Quais são os quadros da influenza nos seres humanos?seres humanos?

Se espera que os quadros da influenza suína nas pessoas sejam Se espera que os quadros da influenza suína nas pessoas sejam semelhantes aos quadros da influenza sazonal humana: semelhantes aos quadros da influenza sazonal humana: Febre = ou > 39º CFebre = ou > 39º C dor de gargantador de garganta tossetosse dor nas articulações -juntasdor nas articulações -juntas

Outros sintomas menos freqüentes Outros sintomas menos freqüentes CorizaCoriza desanimodesanimo falta de apetitefalta de apetite NáuseaNáusea vômitos e diarréiavômitos e diarréia

Situação atualSituação atual

•29 May 2009 -- As of 06:00 GMT, 29 May 2009, 53 countries have officially reported 15,510 cases of influenza A(H1N1) infection, including 99 deaths. • Mexico has reported 4910 laboratory confirmed human cases of infection, including 85 deaths. The United States has reported 7927 laboratory confirmed human cases, including 11 deaths. Canada has reported 1118 laboratory confirmed human cases, including two deaths. Costa Rica has reported 33 laboratory confirmed human cases, including one death.

•The following countries have reported laboratory confirmed cases with no deaths - Argentina (37), Australia (147), Austria (1), Bahrain (1), Belgium (7), Brazil (14), Chile (165), China (30), Colombia (17), Cuba (4), Czech Republic (1), Dominican Republic (2), Denmark (1), Ecuador (32), El Salvador (11), Finland (3), France (21), Germany (19), Greece (3), Guatemala (5), Honduras (1), Iceland (1), India (1), Ireland (1), Israel (11), Italy (26), Japan (364), Republic of Korea (33), Kuwait (18), Malaysia (2), Netherlands (3), New Zealand (9), Norway (4), Panama (104), Peru (31), Philippines (6), Poland (4), Portugal (1), Russia (2), Singapore (4), Slovakia (1), Spain (143), Sweden (4), Switzerland (4), Thailand (2), Turkey (2), United Kingdom (203) and Urguay (2).

13398

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Confirmados Mortes

Evolução dos CasosEvolução dos CasosDia 29 maio 2009 – 09:00h BrasíliaDia 29 maio 2009 – 09:00h Brasília

• OMS IA(H1n1) - UPDATE 41• OMS IA(H1n1) - UPDATE 41

•Fonte CDC

Sinais de alertaSinais de alerta

Evidência de circulação de uma nova cepa, Evidência de circulação de uma nova cepa, não detectada previamente em suínos ou em não detectada previamente em suínos ou em humanos: A/H1N1humanos: A/H1N1

Transmissão de humano a humanoTransmissão de humano a humano Casos confirmados, informados desde Casos confirmados, informados desde

diferentes focosdiferentes focos

Fases de Pandemia de Influenza (2009)Fases de Pandemia de Influenza (2009)

Fases PandêmicasFases PandêmicasPeríodo Interpandêmico Período Interpandêmico

Fase 1. Fase 1. Nenhum vírus de Nenhum vírus de influenza animal que está influenza animal que está circulando entre animais foi circulando entre animais foi notificado como causador de notificado como causador de doença em humanos.doença em humanos.

Fase 2. Um vírus de Fase 2. Um vírus de influenza animal que influenza animal que está circulando em está circulando em animais domésticos ou animais domésticos ou silvestres silvestres reconhecidamente reconhecidamente causou infecção em causou infecção em humanos e, portanto, é humanos e, portanto, é considerada uma considerada uma potencial ameaça potencial ameaça pandêmica.pandêmica.

Fases PandêmicasFases PandêmicasPeríodo de Alerta Pandêmico Período de Alerta Pandêmico

Fase 3. Um vírus de Fase 3. Um vírus de influenza animal ou novo influenza animal ou novo subtipo animal-humano subtipo animal-humano gerou casos esporádicos gerou casos esporádicos ou pequenos ou pequenos aglomerados da doença aglomerados da doença em humanos, mas não em humanos, mas não resultou em transmissão resultou em transmissão inter-humana suficiente inter-humana suficiente para manter surtos no para manter surtos no nível comunitário.nível comunitário.

Fase 4. Verificação de Fase 4. Verificação de transmissão inter-transmissão inter-humana de um de vírus humana de um de vírus de influenza animal ou de influenza animal ou novo subtipo animal-novo subtipo animal-humano capaz de manter humano capaz de manter surtos no nível surtos no nível comunitário.comunitário.

Fases PandêmicasFases PandêmicasPeríodo de Alerta PandêmicoPeríodo de Alerta Pandêmico

Fase 5. O mesmo vírus identificado Fase 5. O mesmo vírus identificado causou surtos persistentes no nível causou surtos persistentes no nível comunitário em pelo menos dois países comunitário em pelo menos dois países em uma única Região da OMS.em uma única Região da OMS. (Risco (Risco pandêmico considerável).pandêmico considerável).

Fases PandêmicasFases PandêmicasPeríodo pandêmico Período pandêmico

Fase 6. Em acréscimo aos critérios definidos na Fase 6. Em acréscimo aos critérios definidos na fase 5, o mesmo vírus identificado causou surtos fase 5, o mesmo vírus identificado causou surtos persistentes no nível comunitário em pelo menos persistentes no nível comunitário em pelo menos um outro país em outra região da OMS.um outro país em outra região da OMS.

Orientações gerais para os planos de Orientações gerais para os planos de contingência contingência

1.1. Intervenções Farmacológicas: vacinas e Intervenções Farmacológicas: vacinas e tratamento tratamento

1.1. Intervenções Não Farmacológicas: medidas Intervenções Não Farmacológicas: medidas internacionais, no nível nacional e no nível internacionais, no nível nacional e no nível comunitário comunitário

Vacina sazonal anti - InfluenzaVacina sazonal anti - Influenza

• A vacina é a medida preventiva mais eficaz para A vacina é a medida preventiva mais eficaz para reduzir a morbidade e a mortalidade nos grupos de reduzir a morbidade e a mortalidade nos grupos de risco cobertosrisco cobertos

• Não será eficaz contra este nova cepa do vírus Não será eficaz contra este nova cepa do vírus A/H1N1A/H1N1

Vacina por cepa pandêmicaVacina por cepa pandêmica

Com os recursos técnicos atuais a produção em Com os recursos técnicos atuais a produção em grande escala de vacinas contra uma nova cepa do grande escala de vacinas contra uma nova cepa do vírus de influenza tardará pelo menos cinco ou seis vírus de influenza tardará pelo menos cinco ou seis meses a partir da decodificação do novo sub tipo de meses a partir da decodificação do novo sub tipo de vírusvírus

Inclusive, a maioria dos paises que não contem com Inclusive, a maioria dos paises que não contem com meios de produção não terão acesso a vacina na meios de produção não terão acesso a vacina na primeira onda pandêmica dada a capacidade limitada primeira onda pandêmica dada a capacidade limitada de produção e de concentração dos meios dos de produção e de concentração dos meios dos paises desenvolvidospaises desenvolvidos

AntiviraisAntivirais

A /(H1N1) resistente a Amantadina, RimantadinaA /(H1N1) resistente a Amantadina, Rimantadina A /(H1N1) sensível a OseltamivirA /(H1N1) sensível a Oseltamivir Os medicamentos antivirais se usam para tratamento Os medicamentos antivirais se usam para tratamento

cedo e profilaxia das pessoas em risco. A profilaxia cedo e profilaxia das pessoas em risco. A profilaxia pode fazer caso por caso, entre grupos de risco e os pode fazer caso por caso, entre grupos de risco e os trabalhadores de serviços básicos.trabalhadores de serviços básicos.

Os medicamentos antivirais reduzem a eliminação do Os medicamentos antivirais reduzem a eliminação do vírus e por isto pode reduzir a propagação da vírus e por isto pode reduzir a propagação da enfermidade a partir de pessoas infectadas. Não existe enfermidade a partir de pessoas infectadas. Não existe prova que respalde o uso generalizado dos prova que respalde o uso generalizado dos medicamentos antivirais pelas pessoas infectadas, com medicamentos antivirais pelas pessoas infectadas, com o único propósito de diminuir a eliminação viral.o único propósito de diminuir a eliminação viral.

Intervenções não-farmacológicasIntervenções não-farmacológicasConceitos fundamentaisConceitos fundamentais

Medidas para limitar a propagação internacional Medidas para limitar a propagação internacional QuarentenaQuarentena TriagemTriagem Restrições de viagens Restrições de viagens

Medidas para limitar a propagação nacional e local Medidas para limitar a propagação nacional e local vigilância e quarentena dos expostos vigilância e quarentena dos expostos medidas de distanciamento social (cancelamento de medidas de distanciamento social (cancelamento de

reuniões, fechamento das escolas e outros)reuniões, fechamento das escolas e outros)

Intervenções não-farmacológicasIntervenções não-farmacológicasConceitos fundamentaisConceitos fundamentais

Medidas para limitar o risco individual em áreas afetadas lavagem das mãos uso de máscaras em público Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com

um lenço, descartável Evitar locais com aglomeração de pessoas Não compartinhas alimentos, copos, toalhas e

objetos de usos pessoal Evitar tocar olhos, nariz ou boca

Influenza A (H1N1)Influenza A (H1N1)•Fonte Governo UK

Intervenções não-farmacológicasIntervenções não-farmacológicasConceitos fundamentaisConceitos fundamentais

Medidas voltadas para proteger os profissionais da saúde Educação médica contínua Lavagem das mãos Segurança do paciente Vacina sazonal Quimioprofilaxia com oseltamivir

Comunicação pública de riscos

•Guía de la Organización Mundial de la Salud para planificar la comunicación en caso de brotes epidémicos

•Organización Mundial de la Salud

Que coisa você tem que fazer caso tenha Que coisa você tem que fazer caso tenha sintomas da doençasintomas da doença

•CONSULTAR SEU MÉDICOCONSULTAR SEU MÉDICO•CONSULTAR SEU MÉDICOCONSULTAR SEU MÉDICO• CONSULTAR SEU MÉDICOCONSULTAR SEU MÉDICO

PROTEÇÃO INDIVIDUALPROTEÇÃO INDIVIDUAL

Caso tenha sintomas de doença respiratória aguda:Caso tenha sintomas de doença respiratória aguda: Fique em casaFique em casa Minimize seus contatos com familiares e outras Minimize seus contatos com familiares e outras

pessoas que moram em sua casapessoas que moram em sua casa Informe seus contatos para minimizar seu nível de Informe seus contatos para minimizar seu nível de

interação fora do larinteração fora do lar Isole-se em sua casaIsole-se em sua casa Não envie a seus filhos à escolaNão envie a seus filhos à escola

Influenza A (H1N1)Influenza A (H1N1)

•Fonte Governo UK