43
O desafio da doença de Chagas na Amazônia O desafio da doen O desafio da doen ç ç a de a de Chagas na Amazônia Chagas na Amazônia 59 59 ª ª . Reunião anual da SBPC . Reunião anual da SBPC

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O desafio da doença de Chagas na Amazônia

O desafio da doenO desafio da doençça de a de Chagas na AmazôniaChagas na Amazônia

5959ªª. Reunião anual da SBPC. Reunião anual da SBPC

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Ciclo de vida do Ciclo de vida do TrypanosomaTrypanosoma cruzicruzi entre entre animais e insetos vetores animais e insetos vetores

= SILVESTRE= SILVESTRE

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Fase Fase agudaaguda

Fase Fase

indeterminadaindeterminada??

CoraCoraççãoão

Fase Fase

crônicacrônica

IntestinoIntestinoEsôfagoEsôfago

CuraCura MorteMorte

TRATAMENTOTRATAMENTO

HistHistóória Natural da Doenria Natural da Doençça de Chagasa de Chagas

Sem Sem evoluevoluççãoão

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••HistHistóórico na Amazôniarico na Amazônia

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““Agora, em região do extremo norte do Brasil, Agora, em região do extremo norte do Brasil, onde não consta tenha sido verificada a infeconde não consta tenha sido verificada a infecçção ão

humana, outro animal silvestre se apresenta humana, outro animal silvestre se apresenta com a mesma infeccom a mesma infecççãoão””

Carlos Chagas, 1924Carlos Chagas, 1924

A Amazônia brasileira nunca foi livre da presenA Amazônia brasileira nunca foi livre da presençça do a do TrypanosomaTrypanosoma cruzicruzi

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Sobre a verificaSobre a verificaçção ão do do TrypanosomaTrypanosoma

cruzicruzi em macacos em macacos do Pardo Paráá

Carlos Chagas, 1924Carlos Chagas, 1924

AbenAben--AtharAthar, , 19221922

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Poucos dados atPoucos dados atéé 19401940

•• SEGE SEGE –– Carlos Chagas FilhoCarlos Chagas Filho

T. T. rubrofasciata rubrofasciata -- 19121912R. R. brethesibrethesi –– Barcelos (AM) Barcelos (AM) –– 19191919P. geniculatus P. geniculatus -- TefTeféé (AM)(AM)–– 19251925R. R. robustus robustus -- Boca do TefBoca do Teféé (AM)(AM)–– 19271927P. P. lignariuslignarius -- Abaetetuba (PA) 1938Abaetetuba (PA) 1938R. R. pictipespictipes -- IgarapIgarapéé MiriMiri (PA) 1938(PA) 1938C. pilosa C. pilosa –– MarajMarajóó (PA) 1942(PA) 1942

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Rodrigues e Melo , 1942Rodrigues e Melo , 1942

Instituto de Patologia Experimental do Norte Instituto de Patologia Experimental do Norte (IPEN) (IPEN) ÁÁrea de estudo: região do rea de estudo: região do AurAuráá

•• 1117 pessoas 17 pessoas –– exames negativosexames negativos•• Animais silvestres Animais silvestres –– 7,8% e 31,9% (115 7,8% e 31,9% (115

examinados)examinados)•• Mucuras Mucuras –– 91,6% (12 examinadas)91,6% (12 examinadas)•• TamanduTamanduáá•• 1 cão infectado1 cão infectado•• TriatomTriatomííneos dentro das residênciasneos dentro das residências

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““Por outro lado, o encontro de um animal infectado Por outro lado, o encontro de um animal infectado e precisamente no domice precisamente no domicíílio em que foi verificada lio em que foi verificada

maior infestamaior infestaçção pelos transmissores com ão pelos transmissores com elevado elevado ííndice de infecndice de infecçção, indica a possibilidade ão, indica a possibilidade

do aparecimento de casos humanosdo aparecimento de casos humanos””

Rodrigues e Melo, 1942Rodrigues e Melo, 1942

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•• DeaneDeane , 1947, 1961, 1963, 1964, 1976, 1947, 1961, 1963, 1964, 1976--reservatreservatóóriosrios

•• Shaw, Lainson & Fraiha, 1969 Shaw, Lainson & Fraiha, 1969 –– 11ºº. surto . surto familiar na Amazônia familiar na Amazônia –– Transmissão oral?Transmissão oral?

•• 1977 1977 –– LaboratLaboratóório de Doenrio de Doençça de Chagas do a de Chagas do IECIECFoco de trabalho: reservatFoco de trabalho: reservatóórios e vetores de rios e vetores de T. T. cruzicruzi

•• Lainson, 1980Lainson, 1980

•• MilesMiles etet al, 1981 al, 1981 –– focos de triatomfocos de triatomííneos em neos em BelBeléémm

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TRIATOMTRIATOMÍÍNEOS VETORES DENEOS VETORES DETrypanosomasTrypanosomas NA AMAZÔNIANA AMAZÔNIA

T. T. rubrofasciatarubrofasciata P. P. geniculatusgeniculatus P. P. lignariuslignarius P. P. rufotuberculatusrufotuberculatus

E. E. mucronatusmucronatus R. R. pictipespictipes R. R. robustusrobustus R. R. milesimilesi R. R. brethesibrethesi

M. M. trinidadensistrinidadensis

Fonte: Fonte: LabchagasLabchagas/IEC/SVS/IEC/SVS

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RESERVATRESERVATÓÓRIOS SILVESTRES DE RIOS SILVESTRES DE TRYPANOSOMASTRYPANOSOMAS

Mucura, GambMucura, Gambáá

D. D. marsuapialismarsuapialisM. M. cinereacinerea

D. D. novemcinctusnovemcinctus

Tatu verdadeiro, tatu galinhaTatu verdadeiro, tatu galinhaou tatuou tatu--etêetê

T. T. tetradactylatetradactyla

Tatu coleteTatu colete

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SoroSoroprevalência prevalência dda Infeca Infecçção Chagão Chagáásica sica --InquInquéérito Sorolrito Sorolóógico Nacional, Brasil, 1975/80gico Nacional, Brasil, 1975/80

ModificadoModificado de de CAMARGO ME, SILVA GR, CASTILHO EA, CAMARGO ME, SILVA GR, CASTILHO EA, SILVEIRA AC, 1984SILVEIRA AC, 1984

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

RS MG GO SE BA PI PR PB MT PE AL MS AC AM RN RJ SC CE PA RO ES RR MA AP

Prevalência (%)Prevalência (%)

MMéédia nacional (4,2%)dia nacional (4,2%)

Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica

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2,39%2,39%

1,88%1,88% 0,56%0,56%

0,31%0,31%

0,41%0,41%

Camargo Camargo etet alal. 1984. 1984

InquInquéérito sorolrito sorolóógico nacionalgico nacional

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AmazôniaAmazônia

Ciclo enzoCiclo enzoóótico silvestre completo esttico silvestre completo estáávelvel

Instabilidade do ciclo silvestreInstabilidade do ciclo silvestreMaior exposiMaior exposiçção humanaão humana

Aumentaria a freqAumentaria a freqüüência de casosência de casos

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HistHistóóricorico

•• Rodrigues Rodrigues etet al,al, 1988 1988 –– AmapAmapáá –– 22ºº. . surto familiarsurto familiar

•• Viana Viana etet alal, 1994 , 1994 –– Rio Branco/AC Rio Branco/AC ––Grave Grave –– R. R. pictipespictipes no peridomicno peridomicíílio lio 55% infectados55% infectados

•• 1995 1995 –– Iniciativa do Iniciativa do LabchagasLabchagas/IEC de /IEC de tentativa de implantatentativa de implantaçção da Vigilância ão da Vigilância EpidemiolEpidemiolóógica em DC na Amazôniagica em DC na Amazônia

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Rio Bispo Rio Bispo –– Serraria Monte Serraria Monte Castelo /Castelo /MagazãoMagazão (AP)(AP)26 habitantes, 17 com 26 habitantes, 17 com

ssííndrome febril de durandrome febril de duraçção ão varivariáável e exames vel e exames

parasitolparasitolóógicos diretos gicos diretos positivos para positivos para T. T. cruzicruzi..

42 assintom42 assintomááticos ticos -- exames exames parasitolparasitolóógicos e sorolgicos e sorolóógicos gicos

para para T. T. cruzicruzi negativosnegativos..

Surto de doenSurto de doençça de Chagas aguda a de Chagas aguda em em MazagãoMazagão, Amap, Amapáá: evidências da : evidências da transmissão acidental por via oral*transmissão acidental por via oral*

*Valente VC, Pinto AYN, C*Valente VC, Pinto AYN, Céésar MJB, sar MJB, Santos MP, Miranda COS, Valente SAS, Santos MP, Miranda COS, Valente SAS,

2007. No prelo2007. No prelo

OBS: Publicado como resumo do XXIII Congresso da SBMT em 1997 OBS: Publicado como resumo do XXIII Congresso da SBMT em 1997 –– premiado.premiado.

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Coleta de triatomColeta de triatomííneos na serraria Monte Castelo neos na serraria Monte Castelo ((MazagãoMazagão) e taxas de infec) e taxas de infecçção por ão por T. T. cruzicruzi. .

Rio Bispo, Rio Bispo, MazagãoMazagão/AP, 1996./AP, 1996.

11 4 armadilhas de luz por 12 dias 4 armadilhas de luz por 12 dias 22Examinadas 27 palmeiras, das quais 11 estavam infestadas.Examinadas 27 palmeiras, das quais 11 estavam infestadas.

67,767,7444465656868Total capturadoTotal capturado

63,663,6353555555858R. R. pictipespictipesS. S. martianamartiana((UrucuriUrucuri)) 22

100100222222P. P. geniculatusgeniculatus

100100222222R. R. pictipespictipesArmadilha de luzArmadilha de luzno peridomicno peridomicííliolio11

83,383,3556666R. R. pictipespictipesArmadilhas de luzArmadilhas de luzna cozinhana cozinha11

%%PositivosPositivosExamiExami--nadosnados

ColetaColetadosdos

EspEspééciecieLocal de coletaLocal de coleta

Valente VC, Pinto AYN, CValente VC, Pinto AYN, Céésar MJB, Santos MP, Miranda COS, Valente SAS, sar MJB, Santos MP, Miranda COS, Valente SAS, 2007. No prelo2007. No prelo

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Captura de mamCaptura de mamííferos silvestres na feros silvestres na serraria Monte Castelo e taxas de infecserraria Monte Castelo e taxas de infecçção ão por por T. T. cruzicruzi. Rio Bispo, . Rio Bispo, MazagãoMazagão/AP, 1996./AP, 1996.

50,050,0112222M. M. murinamurina

50,050,0224444M. M. cinereacinerea

50,050,0336666D. D. marsupialismarsupialis

% % PositivosPositivosExaminadosExaminadosColetadosColetadosEspEspééciecie

Local de coleta: Armadilhas de arame no peridomicLocal de coleta: Armadilhas de arame no peridomicíílio lio

Valente VC, Pinto AYN, CValente VC, Pinto AYN, Céésar MJB, Santos MP, Miranda COS, sar MJB, Santos MP, Miranda COS, Valente SAS, 2007. No preloValente SAS, 2007. No prelo

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Surto de doenSurto de doençça de Chagas aguda a de Chagas aguda em em MazagãoMazagão, Amap, Amapáá: evidências da : evidências da transmissão acidental por via oraltransmissão acidental por via oral

Os autores sugerem que Os autores sugerem que insetos infectados, insetos infectados,

cacaííram acidentalmente ram acidentalmente na mna mááquina, quina,

contaminando os frutos contaminando os frutos do ado aççaaíí durante a durante a extraextraçção do vinhoão do vinho

Valente VC, Pinto AYN, CValente VC, Pinto AYN, Céésar MJB, Santos MP, Miranda COS, Valente sar MJB, Santos MP, Miranda COS, Valente SAS, 2007. No preloSAS, 2007. No prelo

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Potencial de domiciliaPotencial de domiciliaçção do ão do P. geniculatus P. geniculatus MuanMuanáá, , MarajMarajóó, Par, Paráá**

*Valente VC, Valente AS, *Valente VC, Valente AS, NoireauNoireau F, Carrasco HJ, F, Carrasco HJ, MilesMiles MA, 1998. J MA, 1998. J MedMed EntomEntom, , 58 (5). 58 (5).

Apresentado como resumo em Congresso da SBMT Apresentado como resumo em Congresso da SBMT -- premiadopremiado

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20002000

IntroduIntroduçção de ão de nova linha de nova linha de

pesquisa:pesquisa:ClClíínica e evolunica e evoluçção ão

de casos de casos agudosagudos

ColaboradoresColaboradoresHUJBBHUJBB

Dr. Geraldo Dr. Geraldo SaburoSaburo HaradaHarada(INCOR)(INCOR)

Hospital Geral de MacapHospital Geral de MacapááFundaFundaçção Luiz ão Luiz DDéécourtcourt

Hospital de ClHospital de Clíínicas Gaspar Viana nicas Gaspar Viana

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CametCametáá, 1999*, 1999*SurtoSurto familiar 3 familiar 3 pessoas pessoas -- 2 2 óóbitosbitos

ColaboraColaboraçção: Centro de Pesquisas Gonão: Centro de Pesquisas Gonççalo Muniz alo Muniz

Dra. Sonia AndradeDra. Sonia Andrade

*Pinto AYN, Valente SAS *Pinto AYN, Valente SAS & Valente VC, 2004& Valente VC, 2004

RarosRaros ninhosninhosparasitparasitááriosrios de de

formasformasamastigotasamastigotas

no no cardiomicardiomióócitocito..

H&E,OM 400xH&E,OM 400x

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BelBeléém/PA, 2000*m/PA, 2000*

•• Outubro/2000Outubro/2000••Bairro: Pedreira Bairro: Pedreira ••NNúúmero de casos: 11 casos mero de casos: 11 casos –– 3 fam3 famíílias vizinhaslias vizinhas•• ApresentaApresentaçção: febril agudoão: febril agudo••DiagnDiagnóóstico: parasitolstico: parasitolóógicogico•• 2 casos de resposta 2 casos de resposta inadequada ao tratamentoinadequada ao tratamento

*Pinto *Pinto etet alal, 2002. Rev , 2002. Rev SocSoc BrasBras MedMed TropTrop,, v.35 (v.35 (suplsupl) p.166) p.166

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ECGECG HolterHolter Ecocardiograma Ecocardiograma

NormalNormal NormalNormal DilataDilataçção VEão VEQRS baixaQRS baixa NormalNormalADRVADRV 34 ESSV34 ESSV Normal (MNormal (Míín. refluxo)n. refluxo)

31 ESV 31 ESV ppóóll..NRNR 2 ESV 2 ESV isolisol.. DisfunDisfunçção diastão diastóólica lica

498 ESV498 ESVNRNR 4 ESSV4 ESSV DilataDilataçção leve VEão leve VE

1271 1271 ppóóll. . QRS baixaQRS baixa BAV 1BAV 1ºº graugrau NormalNormalonda T neg.onda T neg. e BR trans., 14e BR trans., 14inferoinfero--laterallateral ESSV iso/38ESSV iso/38

ESV ESV ppóóll..

*Pinto AYN, *Pinto AYN, Harada Harada GS, Valente VC,GS, Valente VC, AraujoAraujo JEA, Gomes FS, Rodrigues GC, Valente SAS, 2001JEA, Gomes FS, Rodrigues GC, Valente SAS, 2001

Principais achados de avaliaPrincipais achados de avaliaçção cardiolão cardiolóógica de gica de portadores de DC aguda. Abaetetuba/PA*portadores de DC aguda. Abaetetuba/PA*

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ECGECG HolterHolter EcocardiogramaEcocardiogramaTaquicardia sinusal; Taquicardia sinusal; NormalNormal NormalNormalaltalt..inespecinespecííficafica RVRVNormalNormal 16 ESSV16 ESSV NormalNormalBloqueio de ramo DBloqueio de ramo D NormalNormalBAV 1BAV 1ºº grau; grau; 12 ESSV 12 ESSV NormalNormalconduconduçção lenta Ramo D ão lenta Ramo D 16 ESV 16 ESV

2 epis2 episóódios dios TPVTPV

NormalNormal NormalNormal NormalNormal

Pinto Pinto etet alal, 2001, 2001

Principais achados em avaliaPrincipais achados em avaliaçção cardiolão cardiolóógica de gica de portadores de DC em fase aguda. Abaetetuba/PAportadores de DC em fase aguda. Abaetetuba/PA

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MacapMacapáá/AP, 2001*/AP, 2001*

•• Novembro/ 2001Novembro/ 2001•• NNºº de casos: 9 de casos: 9 •• Idades: 2 a 38 anosIdades: 2 a 38 anos•• ApresentaApresentaçção: febrilão: febril

agudo + miocardite agudo + miocardite grave em 3 criangrave em 3 criançças as

*Valente *Valente etet alal, 2002. Rev , 2002. Rev SocSoc BrasBras MedMed TropTrop,, v.36v.36

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Por solicitaPor solicitaçção da SES/AP o IEC ão da SES/AP o IEC foi chamado a auxiliar na foi chamado a auxiliar na investigainvestigaçção de surto febril com ão de surto febril com acometimento cardacometimento cardííaco em aco em moradores da Comunidade moradores da Comunidade IgarapIgarapéé do Fortaleza, a 18 kms de do Fortaleza, a 18 kms de MacapMacapáá..

2005 2005 InvestigaInvestigaçção de surto de DC aguda em Macapão de surto de DC aguda em Macapáá, AP, AP

com posscom possíível transmissão oral vel transmissão oral -- suco de asuco de aççaaíí**

Foram confirmados 27 Foram confirmados 27 casos envolvendo 6 famcasos envolvendo 6 famííliaslias

*Dados não publicados*Dados não publicados

Nota tNota téécnica: www.portal. cnica: www.portal. saudesaude.gov..gov.brbr

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Acometimento Acometimento cardcardííaco grave aco grave

em crianem crianççasas

*Dados não publicados*Dados não publicados

Nota tNota téécnica: www.portal. cnica: www.portal. saudesaude.gov..gov.brbr

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Cachoeira do Cachoeira do ArariArari, 2006*, 2006*••9 casos identificados por demanda espontânea no 9 casos identificados por demanda espontânea no LaboratLaboratóório de Doenrio de Doençça de Chagas do IEC a de Chagas do IEC ––Novembro/2006Novembro/2006

••Todos com exames parasitolTodos com exames parasitolóógicos positivos e doengicos positivos e doençça a febril aguda.febril aguda.

••Considerada a precocidade do diagnConsiderada a precocidade do diagnóóstico foi stico foi demandada uma FORdemandada uma FORÇÇA TAREFA para investigaA TAREFA para investigaçção ão in locoin loco

••Foram identificados mais 3 casos no local Foram identificados mais 3 casos no local –– 12 casos 12 casos no total, pertencentes a mesma famno total, pertencentes a mesma famíília.lia.

*Não publicado em fase de an*Não publicado em fase de anááliseslises

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DoenDoençça de Chagas na Amazônia Brasileiraa de Chagas na Amazônia BrasileiraResumo da casuResumo da casuíística com registro no IECstica com registro no IEC

1968 1968 –– 20072007•• 592 casos 592 casos •• DoenDoençça de Chagas Aguda : 587 a de Chagas Aguda : 587 •• 15 15 óóbitos na vigência da fase agudabitos na vigência da fase aguda•• Crônicos Crônicos –– MegacMegacóólonlon chagchagáásico: 2 sico: 2

Fase/forma indeterminada: 3Fase/forma indeterminada: 3

Fonte: LaboratFonte: Laboratóório Doenrio Doençça de Chagas/IEC/SVSa de Chagas/IEC/SVS

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DoenDoençça de Chagas auta de Chagas autóóctonectonena Amazônia Brasileirana Amazônia Brasileira

PA 66,38PA 66,38

AP 22,12%AP 22,12%

AM 8,27%AM 8,27%

MA 1,84%MA 1,84%AC 1,35%AC 1,35%

393393

131131

4949

DistribuiDistribuiçção por UFão por UF

Fonte: Fonte: LabchagasLabchagas IEC/SVS IEC/SVS –– Maio 2007Maio 2007

Zimodemas de Zimodemas de T. cruziT. cruzi isolados: TC1isolados: TC1--Z1Z1 9696Z3 9Z3 9

*TC1*TC1--Z1+ Z1+ T. rangeliT. rangeli -- 0101

* Interpretado como TC2* Interpretado como TC2--Z2 de Z2 de T. cruziT. cruzi inicialmente, hoje esclarecido como inicialmente, hoje esclarecido como TC1TC1--Z1 por genotipagem com gene de MiniZ1 por genotipagem com gene de Mini--Exon.Exon.

881111

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DoenDoençça de Chagas auta de Chagas autóóctonectonena Amazônia Brasileirana Amazônia Brasileira

Percentual de casos associados a surtos familiaresPercentual de casos associados a surtos familiares

MMéédia de casos por surto: 5,43dia de casos por surto: 5,43

AssociadoAssociado440 440

(74,95%)(74,95%)

Não associadoNão associado147147

(24,05%)(24,05%)

Fonte: Fonte: LabchagasLabchagas IEC/SVS IEC/SVS –– Maio 2007Maio 2007

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FreqFreqüüência de casos de Doenência de casos de Doençça de Chagas aguda na Amazônia brasileira a de Chagas aguda na Amazônia brasileira registrados no Laboratregistrados no Laboratóório de Doenrio de Doençça de Chagas. Instituto Evandro a de Chagas. Instituto Evandro

Chagas/SVS, 1968 a 2004Chagas/SVS, 1968 a 2004

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Total Pará AmapáMaranhão Acre Amazonas

Total 4 3 5 9 9 3 5 9 7 3 3 29 12 31 31 48 31 73 52 59

Pará 4 3 4 0 9 2 5 9 1 1 3 12 8 30 29 35 19 67 45 32

Amapá 0 0 0 9 0 1 0 0 0 0 0 17 4 0 0 13 11 6 7 27

Maranhão 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0

Acre 0 0 1 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0

Amazonas 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1968 1982 1983 1984 1988 1989 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

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SURTOS DE SURTOS DE DOENDOENÇÇAA

DE CHAGAS DE CHAGAS DESCRITOSDESCRITOS

NO BRASIL/UFNO BRASIL/UF

2 61

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üü Regiões originalmente de risco para a transmissão vetorial Regiões originalmente de risco para a transmissão vetorial

• Vigilância entomolVigilância entomolóógica (estratificagica (estratificaçção)ão)

•• Detectar e prevenir colonizaDetectar e prevenir colonizaççãoão

ü Amazônia LegalAmazônia Legal

•• Vigilância de casos apoiada na malVigilância de casos apoiada na malááriaria

•• IdentificaIdentificaçção e mapeamento de ão e mapeamento de

marcadores ambientaismarcadores ambientais

•• Suspeita de domiciliaSuspeita de domiciliaçção incipiente ão incipiente

de vetoresde vetores

Duas áreas geograficamente distintas com padrões de transmissão diferenciados

Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica

Amazônia legalAmazônia legalAmazônia LegalAmazônia legalAmazônia legalAmazônia Legal

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••EstruturaEstruturaçção da Vigilância Epidemiolão da Vigilância Epidemiolóógica e gica e EntomolEntomolóógicagica

••CapacitaCapacitaçção de profissionaisão de profissionais

••Estabelecimento de parcerias Estabelecimento de parcerias

setor de DTA, por exemplosetor de DTA, por exemplo

••ProposiProposiçção/Desenvolvimento de Pesquisasão/Desenvolvimento de Pesquisas

Atividades desenvolvidas pelo Atividades desenvolvidas pelo PNCDChPNCDCh

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DesafiosDesafios

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Pesquisa operacional Pesquisa operacional

••DiagnDiagnóóstico rstico ráápidopido••Boas respostas imediatas ao tratamento Boas respostas imediatas ao tratamento especialmente em crianespecialmente em criançças as –– são necesssão necessáários rios estudos de seguimento de pacientes apestudos de seguimento de pacientes apóós s tratamentotratamento••Continuada busca por casos crônicos Continuada busca por casos crônicos -- qual qual a real magnitude?a real magnitude?•• InquInquééritos sorolritos sorolóógicos nos municgicos nos municíípios pios considerados problemaconsiderados problema

AssistênciaAssistência

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PesquisaPesquisa

••Respostas ao tratamento especRespostas ao tratamento especííficofico••CaracterizaCaracterizaçção parasitão parasitáária x correlaria x correlaçção com a ão com a clclíínicanica••Estudo dos mecanismos de infecEstudo dos mecanismos de infecçção da via ão da via oraloral••Estudos entomolEstudos entomolóógicos e de reservatgicos e de reservatóórios de rios de forma focal forma focal –– comportamento vetorialcomportamento vetorial

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EvoluEvoluççãoão dada áárearea de de dispersãodispersão de de TriatomaTriatoma infestansinfestans no no BrasilBrasil. 1989/92, 1996, 2000*. 1989/92, 1996, 2000*

1989/92 1996

1975-83

Em junho de Em junho de 2006 o Brasil 2006 o Brasil

recebeu da OPAS recebeu da OPAS a certificaa certificaçção de ão de eliminaeliminaçção do T. ão do T.

festansfestans

2000*SILVEIRA, 2005*SILVEIRA, 2005

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ParceirosParceirosSecretarias Municipais de SaSecretarias Municipais de SaúúdedeSecretarias de SaSecretarias de Saúúde do Estado do de do Estado do

AmapAmapáá e Pare ParááFundaFundaçção Nacional de Saão Nacional de Saúúdede

FIOCRUZ/ IOCFIOCRUZ/ IOCFundaFundaçção Luiz ão Luiz DDéécourtcourt

Hospital de ClHospital de Clíínicas Gaspar Vianna nicas Gaspar Vianna Hospital UniversitHospital Universitáário João de Barros rio João de Barros

BarretoBarretoHospital FundaHospital Fundaçção Santa Casa de ão Santa Casa de

MisericMisericóórdiardiaHospital dos Servidores do EstadoHospital dos Servidores do Estado

Instituto do CoraInstituto do Coraçção Belão Beléém (INCOR)m (INCOR)

Fotos: CD Fotos: CD RoomRoom: A biodiversidade e a comunidade de pescadores na Ilha de Canel: A biodiversidade e a comunidade de pescadores na Ilha de Canela a –– BraganBragançça/PA a/PA –– DirkDirk SchoriesSchories & Inocêncio & Inocêncio GorayebGorayeb (Museu Paraense Em(Museu Paraense Emíílio lio GoeldiGoeldi))

Arquivos de fotos IEC/SVSArquivos de fotos IEC/SVS

EquipeEquipePesquisadoresPesquisadores

Sebastião Aldo Valente, Vera Sebastião Aldo Valente, Vera Costa ValenteCosta Valente

Ana Yecê das Neves PintoAna Yecê das Neves Pinto

Assistentes de pesquisaAssistentes de pesquisa

Francisco Gomes, Aguinaldo Francisco Gomes, Aguinaldo Freitas, Raimundo Nivaldo Freitas, Raimundo Nivaldo

Almeida,Almeida, EdinaldoEdinaldo Ribeiro, Max Ribeiro, Max Oliveira JOliveira Júúniornior