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Olinda, março de 2012 - ano 02 nº 07 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA Historiador Marcelo Lins Marin D’Olinda de Pernambuco. Pág. 3 Olinda - Patrimônio Cotidiano Oficinas temáticas sobre cultura popular para jovens. Pág. 14 Beto Kaiser Seu Serafim Profissão Herói - Novo disco do guitarrista. Pág. 7 Montreux Jazz Aberta as inscrições para o Montreux Jazz Competitions. Pág. 8 e 9 Perfil ICEI Brasil Musicalidade Festival Historiando Guita Charifker ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMO de Olinda “Minha relação é com a natureza. Ela me emociona sempre”. (Guita Charifker) Find here the best places in Olinda

O Mirante de Olinda Edição nº 08

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Roteiro de Cultura, Turismo, Históra e Gastronomia

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Page 1: O Mirante de Olinda Edição nº 08

Olinda, março de 2012 - ano 02 nº 07 Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA

Historiador Marcelo Lins Marin D’Olinda de Pernambuco. Pág. 3

Olinda - Patrimônio Cotidiano Ofi cinas temáticas sobre cultura popular para jovens. Pág. 14

Beto KaiserSeu Serafi m Profi ssão Herói - Novo disco do guitarrista. Pág. 7

Montreux Jazz Aberta as inscrições para o Montreux Jazz Competitions. Pág. 8 e 9

Perfi l ICEI Brasil

Musicalidade Festival

HistoriandoGuita Charifker

ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMO

de OlindaO MiranteO MiranteO Mirante

“Minha relação é com a natureza. Ela me emociona sempre”.

(Guita Charifker)

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Page 2: O Mirante de Olinda Edição nº 08

EditorialDaniela Câ[email protected]

O tempo da mulher artista é um tempo otimizado por sua obra

Quando se é mulher, sabe-se das agruras de sê-la, ainda mais quando se é mulher e artista. No campo das artes cênicas, antigamente, dizia-se que em

teatro só havia homosexuais e prostitutas. Era desta forma que a sociedade se referia a profissão de atriz. Hoje pensa-se de ou-tro jeito. As atrizes estudam arte dramática dentro das universidades, aprofundam a construção dos seus personagens, falam outros idiomas para enriquecer seu univer-so cultural, aprendem a cavalgar, cantar, nadar, dançar. Assim enchem-se de pos-sibilidades e tornam-se versáteis e capa-citadas a exercer as funções as quais sua profissão exige. Imaginem que ser atriz não é nada fácil. E por não ser, aprendemos a criar filtros em nossas relações profissionais e pessoais. Falo no campo das artes cênicas porque é o que me cabe, mas em outras áreas das artes a coisa se repete. Mulhe-res emancipadas e artistas são quase uma afronta aos padrões comportamentais de uma sociedade machista. Elas não só di-zem o que pensam, como botam a boca no trombone. Isso incomoda. Mas é incrí-vel como o tempo todo diminuem nossa imagem. É como se o reconhecimento aos nossos talentos fosse uma ameaça. Nossas conquistas são reconheci-das à pulso, por causa misoginia que ainda perdura mesmo em tempos contemporâne-os, mas estamos podendo hoje aproveitar a liberdade de expressão, como um direito adquirido. A mulher moderna não precisa mais estar casada por necessidade. As nossas necessidades hoje são outras. A batalha continua e pede paciên-cia. Ajudamos no orçamento da casa, te-mos jornada tripla, estudamos, cuidamos dos filhos e do marido. Nosso salário é in-ferior ao do homem, mesmo a mulher sen-do a abelha e o homem quase um zangão. Acontece que foi o sexo frágil quem ficou cuidando da casa e dos filhos para que os maridos pudessem trabalhar. E quem foi que demandou essa obrigação? Por acaso alguém já nasceu predestinada a cuidar só das bainhas das calças dos seus compa-nheiros? A educação que recebemos, diga-se de passagem machista, nos fez engolir

certos padrões que nos disseram ser de boa conduta. E a violência? Não vale à pena contabilizar a força bruta masculina, nem os números de crimes contra a figura femi-nina, que obrigatoriamente, pela lei dos ho-mens, precisa aguentar a tudo em silêncio. Um silêncio mortal às vezes. A lei Maria da Penha veio em nossa proteção, mas já ten-taram recentemente, tirá-la de cena. E não conseguiram porque estamos fortalecidas e exigimos o que é nosso de direito. Cá estamos em pleno mês de março, o qual comemora-se o dia inter-nacional da mulher, com saldo positivo em nossa história. Uma história de ele-vação e independência artística. Somos produtoras,cantoras, atrizes, comunicado-ras, “pintamos o 7”,como diz o dito popular tão antigo e ao mesmo tempo atual. Naturalmente nos antepomos ao homem. Não só em honestidade, mas em pluralidade de talentos e sustentabilidade. Estamos ganhando o mundo por nossos feitos corretos, dignos e sinceros. Seguimos em frente, sem medo dos enfrentamentos e da felicidade que nos acompanha. Dizem que como a natureza é mulher, ela é ingrata conosco. Por isso dizemos que envelhecemos mais rápido. Na verdade é porque amadurecemos mais rápido. E isso é sabedoria. Aprendemos mais rápido. Nosso tempo tem um reló-gio diferente e desgastante, por conta das obrigações que a sociedade machista nos impôs. Com isso otimizamos nosso tempo com arte espontânea e orgânica. Nos per-mitimos trabalhar com arte e não há mais quem nos vete. As mulheres, ao contrário do que pensam os homens, unem-se e transfor-mam o seu tempo em tempo hábil, para re-alizar grandes obras. Vamos de vento em popa, aproveitando o tempo do reconheci-mento ainda que tardio. Esse mês, homenageamos as mu-lheres que abriram mão dos seus casa-mentos, para serem livres através do seu trabalho, mulheres que disseram não à vio-lência doméstica e que vão à luta em bus-ca de seu sustento e dos seus filhos, para não dependerem dos seus companheiros para sobreviver. Salve as mulheres guerreiras ! Confira a mostra fotográfica Flor do Maracujá, de Saulo de Tarso, no portal:

www.omirantedeolinda.com.br

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Olinda, março de 2012

Marcelo Lins

Historiando

MARIN D’OLINDA de Pernambuco

Ao longo de todo o primeiro século de colonização efetiva do territó-

rio pernambucano, a partir da década de 1530, é rara a iconografi a conhecida, ma-pas e gravuras, represen-tando as costas, as terras e as povoações da nova colô-nia. Podemos citar somente o “Mapa de Olinda e arredo-res” atribuído ao cartógrafo Luís Teixeira, datado en-tre 1573 e 1578; e o mapa existente no “Livro que dá razão do Estado do Brasil” (c. 1616), atribuído ao car-tógrafo português, João Teixeira Albernaz, o Velho. Situação que mu-dou drasticamente com a invasão da Companhia Ho-landesas das Índias Ociden-tais em fevereiro de 1630, e com o governo de João Maurício de Nassau-Siegen (1636-1644). Os vinte e quatro anos de ocupação holandesa, que se esten-deu de 1630 a 1654, é um período rico em represen-tações visuais, mapas, gra-vuras, desenhos e pinturas,

representando a cartogra-fi a, as vilas, a fauna e fl ora do Brasil e de Pernambuco. Para citar apenas alguns, lembramos dos acurados mapas do cartógrafo Cor-nelis B. Goliath, os dese-nhos de Zacharias Wagner e, não esquecendo, é claro, as pinturas de Frans Post e Albert Eckhout, entre tantos outros. Abundância icono-gráfi ca que iniciou-se já em 1630, com as gravuras de Claes Janszoon Visscher e Joan Blaeu largamente usadas nos panfl etos que noticiavam a bem sucedi-da invasão de Pernambuco pela frota holandesa em fe-vereiro daquele ano. Estas gravuras mostravam bem o relevo da vila de Olinda e o porto do Recife do ponto de vista do invasor embarcado em navio ao largo da costa, diante de Olinda. Esta mesma pers-pectiva voltou a ser utili-zada mias de uma década depois, na gravura “Marin D’Olinda de Pernambuco” publicada no livro de Jo-

hannes de Laet “Historie ofte iaerlijck verhael van de verrichtinghen der ge-octroyeerde West-Indische Compagnie, zedert haer begin, tot het eynde van ‘t jaer sesthien-hondert ses-en-dertich”, ou seja “Histó-ria ou Anais dos feitos da Companhia Privilegiada das índias Ocidentais des-de o seu começo até o fi m do ano de 1636”, publicado no ano de 1644, em Laiden, pela casa Bonaventure & Abraham Elsevier. Sendo uma das vis-tas mais importantes pro-duzidas da vila de Olinda em meados do século XVII. Através das suas legendas podemos identifi car as prin-cipais edifi cações, igrejas, templos e fortifi cações da vila, com alto grau de fi de-lidade em relação à planta da vila e localização das construções. Nas palavras do próprio De Laet, “Esta cidade esta muito bem si-tuada perto do mar e se apresenta muito formosa e agradável para quem chega de fora”.

D i f e r e n t e m e n t e das suas semelhantes de 1630, reproduzem as cons-truções, principalmente as igrejas e conventos, em es-tilo arquitetônico do norte da Europa com suas altas tor-res de perfi l reto e alonga-do. Nesta gravura de Marin d’Olinda, algumas igrejas já são representadas com ar-quitetura mais próxima do estilo lusitano adotado no Brasil. Com exceção para a igreja Matriz do São Sal-vador apresentada ainda de forma estilizada e situ-ada no ponto mais alto do relevo da cidade, quando na realidade é o colégio dos jesuítas que se localiza no morro mais alto de Olinda, como fi ca claro pelo texto do próprio De Laet, “na par-te mais alta da cidade um belo e bem construído con-vento dos jesuítas”. Podemos ver ainda o convento dos francisca-nos, o mosteiro beneditino, a igreja e hospital da Mise-ricórdia e a igreja de São Pedro. Além dos marcos da vida religiosa, a gravura exi-

be diversos outros edifícios da vida cotidiana, política e econômica olindense. Na parte central da vila encon-tramos a casa de Câmara e o tribunal; na fralda do morro o prédio da fundição e, mais além, nas proximi-dades do Beberibe, a olaria ou cerâmica. Ao pé do morro, do lado do mar , o sistema defensivo formado pelos fortes da Companhia e de João Albuquerque ligados pela trincheira que se es-tende ao longo de toda a praia “desde São Francisco até São Bento”. A gravura do livro de De Laet exibia uma cida-de viva, rica e opulenta que não mais existia. Quando da sua publicação em 1644, a vila de Olinda encontrava-se abandonada e em ruínas, depois de ter sido incendia-da por ordem das autorida-des holandesas treze anos antes, em 1631.

A – Grande Igreja de São SalvadorB – Convento dos JesuitasC – Convento São FrancsicoD – Hospital e Igreja (Misericórdia)E - Mosteiro de São Bento

F – Forte da CompanhiaG – Forte de João AlbuquerqueH – FundiçãoI – CerâmicaK – Casa da Câmara

L – Igreja de São PedroM – Arrecife submersoN – Drenagem na praiaO – TribunalP – Farol no alto do morro

Q – Caminho para o RecifeR – Convento dos Carmelitas

Legenda da Imagem

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Projeto Cultura da Terra Chega à Su-rubim.

O Projeto Cultura da Terra tem como objetivo fo-mentar a leitura em lugares distantes. A iniciativa é do poeta Alberto Oliveira, que tem disponibili-zado salas de leitura nas câmaras de vereadores de diversos municípios, estimulando a leitura das obras dos fazedores de cultura locais. O projeto é um marco no nosso meio cul-tural, porque tem a possibilidade de solucionar certos entraves que se verifi cam entre a mostra e comercialização de produtos culturais, abrindo a possibilidade desses fazedores de cultura viabili-zarem seus produtos. A prática da disponibilização do projeto tem aberto espaços de discussão entre os municípios, para que os vereadores de cada lugar, determi-nem seus fazedores de cultura, deixando-os res-ponsáveis pela aplicação das ações. Os produtos disponíveis nos projetos serão: cordéis, livros, livretos, revistas, jornais, fanzines, CD’d, DVD’s e jogos educativos que abordem os temas da cultura de cada um desse municípios. O projeto chega à Surubim, através de con-tato prévio com a poetisa Fátima Almeida e será implantado e contextualizado de acordo com a cultura da cidade. Os consumidores dos produtos culturais será a sociedade, os turistas que visitam o município, crianças e alunos de escolas públi-cas e privadas.

Olinda, março de 2012LiteraturaO MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

Serviço:E-mail: [email protected]

Fone: (81) 3423.9068 Rua Amaro Bezerra 500 Derby- Recife

Site: www.livrariaexpressa.com.br

Projeto Cultura da Terra

Foto - Modelo do equipamento / sugestão 01

Foto - Modelo do equipamento / sugestão 02

Eu peço publicaçãoMuito penhoradamenteCultura da minha TerraFaz juras solenemente

Ela, Eu, e Todos NósA gritar numa só voz

Traz a Cultura Pra Gente!!!Alberto Oliveira - Poeta

Page 5: O Mirante de Olinda Edição nº 08

05O Mirante de OlindaContos e Crônicas

As normas que regem o siste-ma de cotas raciais

e outros benefícios do gênero no Brasil foram criadas, talvez, em um momento em que seus idealizadores passavam por uma crucial amnésia ou por total conivência dos achismos e imedia-tismos administrativos que acabou por empurrar estudantes no vale do retrocesso educacional e que, ao fim de tudo, permite-lhes concluir um ter-ceiro grau ainda mais decadente.

Essa pode ser uma estratégia benefi-cente para o marketing político, cheio de as-sistencialismos exagerados que neutralizam e sacodem o senso crítico do brasileiro, a ponto de muitos torcerem e vibrarem por alguém que assina leis para assegurar ao povo um atestado de boçalidade, mas não para o aluno.

Hoje temos, com os programas sociais atrelados à educação, uma casta estudantil “an-tenada” em “bater o ponto” para receber a ajuda do governo, sem se preocupar com a aprendiza-gem. O sistema praticamente ordena a aprova-ção dos alunos no final do ano letivo e faz a ale-gria de um grupo que vai à escola para receber sem aprender.

Quando esses concluem o ensino médio, aí vêm as cotas raciais, ou o Prouni que permite a inserção na universidade. Essa última opção parece mais justa, já que o aluno ingressa por condição social, mediante avaliação. Já as cotas separam os brasileiros entre brancos e negros. Deixa-nos cada vez mais com ímpetos racistas.

Se fossem justas, englobariam todos dentro de critérios de avaliação intelectual firmes, de forma igualitária, pois que brasileiro não tem sangue negro? Mas englobar todos não resol-ve. A solução é reformular o sistema de ensino. O brasileiro formado através da cota vai sofrer preconceito duplo porque, além da cor, vem a questão do favorecimento racial. Não será vis-to como um profissional que batalhou e venceu, mas como alguém que foi fabricado para ser co-baia do sistema do clientelismo.

Cota Racial & Cia

Page 6: O Mirante de Olinda Edição nº 08

Leia mais cordeis no portalwww.omirantedeolinda.com.br

Poesia e Cordel

Misael [email protected]

Olinda, março de 2012

Carnaval deixa saudades... de fantasias, de sorrisos, de piscos de olhos namoradeiros, de alegrias, de ilusões e desilusões, de amores e

de paixões. Esse foi diferente... deixou-me uma Rosa! Uma rosa morena, selvagem, saltitante, sorridente, cantarolante, fugitiva de um jardim

prisão... desejosa de cheiros bem cheirados, de abraços arroxados, de beijos bem molhados,

mesmo que... por uns momentos. Quisera acender as suas cores, realçar os seus sabores,

carinhar a sua tez, sentir os seus espinhos, carregá-la pra meu ninho, para ser seu beija-flor... No ditado há esperança... quem espera sempre

alcança... dar-me-á o seu amor?

Sonhei rosas no meu sonho perfumadoTinha delas muito vivas, mas banaisOutras tinha, que cheiravam muito maisNum jardim a me deixar inebriadoTeve delas que colhi lá no roçadoMil espinhos apontaram a me furarMas a rosa que sonhei em encontrarVi de longe perfumando o horizonteDo sertão eu vim colhê-la cá na fonteMais bonita que as sereias desse mar

Seduzido por beleza tão sem parFui tomado por paixão alucinadaMas a rosa não podia ser tocadaFoi colhida mesmo antes d’eu chegarSou rochedo que não teme nem o marPaciente, vou semana após semanaAcredite, coração não me enganaBatizei o meu desejo com um nomeVou usá-lo como sendo um codinomeMinha rosa, chamarei de Fabiana...

Todos os direitos reservados. Obra registrada no EDA/FBN. Não é permitida a reprodução total ou parcial desta obra, sem o consentimento do autor.

A ROSA

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Quando um artista tem talento ele está apto a exercer sua missão. Sabe-se que sem o ta-lento, nenhum artista

consegue projetar-se na sua carrei-ra. Mas quando se é virtuoso, aí sim, esse artista se sobrepõe a muitos outros dentro de um mesmo univer-so. É o caso de Beto Kaiser. Ouvir sua música, ligar o som para escutar seu novo trabalho, é envolver-se no sentimento colocado em cada acor-de de sua guitarra. Ouvir o rock’n roll nas alturas que o som exige, é também passear pelos sons e ritmos locais com a sensação de aconche-go que só Pernambuco tem. As músicas do repertório do

os solos de guitarra estudados e na maioria das vezes, chato para quem está escutando. No novo trabalho, Beto jun-ta-se a parceiros amigos de longas tocadas. Na banda vem Ebel Perrelli de bateria, Sérgio Eduardo de baixo e Gustavo Bigode, também baixista. Nada mais luxuoso em se tratando de músicos de primeira linhagem que fazem da nossa música, uma das mais ricas e diversifi cadas mun-do afora. O CD tem produção de Bru-no Freire e Djalma Rodrigues, que toca na banda AMP. O estúdio esco-lhido para as gravações foi o Caso-na, que fi ca em Candeias e segundo Beto, é excelente. Os locais previstos para lan-çamento do disco que ainda está em fase de prensagem, são a Livraria Cultura, Festival de Música Instru-mental que acontece no teatro Ar-raial todos os anos, Teatro Maurício de Nassau, que fi ca na sede do mo-vimento Pró Criança, além de outros locais alternativos do Recife e Olin-da. Conversando mais com Beto Kaiser, percebe-se a coerência e maturidade do músico. Ele acorda cedo todos os dias e caminha na praia, gosta de estar em casa, ao in-vés de viver uma vida noturna ilusó-ria, que muitas vezes tira a saúde da maioria dos músicos. “Eu gosto de fi car na minha, viver o mundo real, ao invés de perder minha saúde em noitadas”. Quando peço que ele defi na seu trabalho, completa em meio a boas risadas: “O rock é meu amor e o blues é minha amante”.

disco “Seu Serafi m Profi ssão Herói”, título que ele escolheu em homena-gem ao seu pai, é um passaporte a um encontro entre frevos e maraca-tus. Ele diz que o disco tem o mes-mo DNA do seu primeiro trabalho, “Mensageiro do Vento”, sendo que em um processo diferente do ou-tro, em termos operacionais e sem o virtuosismo. Nesse trabalho Beto dá foco à música e não ao músico. A intenção do CD é passar ao seu público a concepção do trabalho como um todo, apesar de ser um CD de um guitarrista. Geralmente o trabalho de um guitar-rista, tem como frente

Há tempos atrás ele passou por uma fase difícil e resolveu sair do mundo da música para estudar para concurso. Foi aí que começou o processo do novo disco. Durante as aulas ele elaborava na cabeça como seria seu novo trabalho e, em casa, passava tudo para o violão e gravava. “Não houve ensaio para as gravações desse disco, nem pré produção, o que chega a ser uma afronta, no universo da música ins-trumental”. Em dado momento pergun-to ao músico como é fazer um tra-balho musical longe das noitadas.. “Aqui em Recife, se você assume sua personalidade verdadeira, você passa a ser odiado. É como se a gente tivesse que estar sempre em um personagem, rindo e agindo de forma falseada, para agradar a to-dos. Eu não sei ser assim. Eu sei ser honesto comigo mesmo e com meu próximo. Então não fi njo estar bem se não estou, não fi njo estar de bom humor se não estou”. Beto Kaiser é carioca, mas chegou ao Recife quando tinha 12 anos, ainda na infância. Começou a tocar aos 9 e, profi ssionalmente, aos 17 anos de idade. Montou em terras pernambucanas a famosa Banda Cristal, tocou em bailes e em bares, mas foi no Espaço Arte Viva de Lourdes Rossiter, que teve a pri-meira oportunidade de mostrar seu trabalho.

Seu Serafi m Profi ssão HeróiSegundo CD do guitarrista Beto Kaiser une sons de Pernambuco ao Rock’nroll

“Não houve ensaio para as gravações desse disco, nem pré produção, o que, chega a ser uma afronta, no universo da música instrumental”.

MusicalidadeO MiranteO MiranteO Mirante de Olinda Olinda, março de 2012

Page 8: O Mirante de Olinda Edição nº 08

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Músicos de todo o mundo têm até o dia 21 de março para realizar as inscrições na Mostra Competitiva do

Montreux Jazz Festival 2012. O festival que completa este ano sua 40ª edição, acontece anualmente na Suiça. Artistas como João Gilberto, Elis Regina, Hermeto Pascoal e Alceu Valença, ajudaram a fazer de Montreux, um dos mais prestigiados festivais de música do mundo. O módulo competitivo abre se-leção para as categorias Piano Jazz e Vocal Jazz. Desde 1999, o festival introdu-ziu mostras competitivas com o objetivo de revelar novos talentos para a música internacional. Apesar da presença cons-tante dos artistas brasileiros na progra-mação, poucos jovens valores de nossa música têm o hábito de se inscrever no concurso. Com a iminente realização de uma edição brasileira do Festival, pre-vista para acontecer em Recife, no final deste ano, a diretora executiva de Mon-

treux, Stephanie Moretti, convida jovens músicos brasileiros a tomar parte no concurso para a próxima edição inter-nacional do Festival, a ser realizada em junho de 2012, em Montreux, na Suíça. Durante todo o festival o parque Vernex transforma-se em uma festa de descobertas musicais. São 15 dias de evento que junta todos os estilos musicais e de todas as nacio-nalidades. O público amante da música, jun-ta-se a diversos grupos distintos para as apresentações. Uma oportunidade úni-ca para quem está disposto a conhecer um festival de música de alta qualidade, que reúne grandes personalidades da música e ainda é gratuito. Além das apresentações e da mostra competitiva, os músicos podem participar das diversas oficinas do mó-dulo formação que o festival oferece. As inscrições estão disponíveis no link: www.montreuxjazzfestival.com/2012/fr/festival/foundation2

Festival Olinda, março de 2012

Abertas inscrições para o Montreux Jazz Competitions

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09O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

As inscrições estão disponíveis no link: www.montreuxjazzfestival.com/2012/fr/festival/foundation2

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O Bar e Restaurante Ma-risqueira tem 22 anos de sucesso na orla de Olin-da. É um dos mais bem

frequentados restaurantes olinden-ses. O excelente atendimento e a comida sempre fresca, o torna um dos preferidos da cidade. As insta-lações da casa, seguem todas as exigências necessárias ao seu fun-cionamento fazendo do Marisqueira uma empresa exemplar. O empresário Piauí, pro-prietário do restaurante é natural de Parnaíba, mas mora em Pernambu-co desde 1984, quando chegou em Barreiros, após pedir demissão do Banco do Brasil, o qual ele era fun-cionário há 14 anos.

O pedido de demissão veio com a possibilidade de queda sala-rial, na época em que Collor estava no poder. A ideia do empresário era, inicialmente, trabalhar com comer-cialização de pescados vindos do litoral sul para venda aqui. O em-preendimento não deu certo. A ma-neira primitiva e desonesta de fazer negócio, não combinou com o jeito dele. Chegando a Olinda, o em-presário encontrou um bar de um português, que funcionou por 3 me-ses e estava desativado. O bar já tinha o nome de Marisqueira. De pronto, ele assumiu a compra e a administração do restaurante jun-to a um sócio. Hoje o bar é de sua

propriedade e seu antigo sócio, já tem outro negócio no ramo de ali-mentação. No começo foi muito difícil chegando quase a fechar o restaurante, pela falta de knowhow do empresário na época. Hoje já é uma empresa consolidada ao gosto da população olindense. “O mercado é complexo, mas com o tempo e a experiência, a gente entende a operacionalização. É um trabalho constante”. O espaço conta com lan house para crianças, loja de arte-sanato e parque infantil. Não é um bar de agito e tem uma caracterís-tica bem familiar. Os dias de maior movimento são os sábados e do-mingos, onde as famílias vão ao

restaurante para almoçar. Todo domingo de carnaval, o bloco da Marisqueira sai às ruas e contempla um percurso pelas la-deiras do sítio histórico, guiado por uma orquestra de frevo. Esse ano além da orquestra, foram contrata-dos passistas para abrilhantar ain-da mais a festa do Marisqueira. A cada ano é confeccionado um novo estandarte para a folia do bar. Piauí tem uma relação com a cidade de Olinda para além da perspectiva comercial. “Eu amo Olinda. É uma cidade diferente, al-ternativa. Aqui tudo se mistura. Ra-ças, gosto pela arte, música. Costu-mo dizer que sou olindense”.

Marisqueira - restaurante ao gosto da população olindenseGastronomia Olinda, março de 2012

Page 11: O Mirante de Olinda Edição nº 08

Daniela CâmaraPerfi l

Guita Charifker

“Minha relação é com a natureza. Ela me emociona

sempre”.(Guita Charifker)

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Guita C h a r i f k e r nos recebeu no terraço

amplo de sua casa em Olinda, que tem como pano de fundo um belís-simo quintal, cheio de fl ores e frutei-ras naturais. Isso justifi ca o fato da pintora externar seu amor à nature-za, em suas aquarelas e seus dese-nhos mágicos. A artista é pintora, desenhis-ta, gravadora e escultora. O sobre-nome Charifker vem da família do marido, que tem origem na Romê-nia. Guita nasceu em Recife, onde teve uma infância maravilhosa. Sua família, a família Greiber era com-posta por judeus tradicionalistas, que migraram para o Recife. Ela Possui 2 fi lhos e 4 netos. Desde pe-quena já tinha aptidão e talento para o desenho. Um dia passou pela Rua do Sossego e conheceu Abelardo da Hora. Nessa época tinha apenas 16 anos. Lá teve a oportunidade de conhecer Samico, Zé Cláudio e Wellington Virgulino. Tempos depois a artista estudou no famoso Atelier Coletivo da Rua de São Bento em Olinda, onde o seu mestre de de-senho e escultura foi Abelardo da Hora, seu mais recente amigo.

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

“Gosto de aquarela porque é leve. Eu desenho e depois

aquarelo. Não faço nenhum quadro sem desenhar antes, mas

meu processo criativo cresce organicamente

como a natureza. Eu não planejo nada”.

Page 13: O Mirante de Olinda Edição nº 08

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Guita separou-se muito cedo, porque escolheu um caminho de dedicação à arte. “Me separei muito jovem. Eu gostava de desenhar, mas ele não gostava do meu desenho”. Com a memória frágil, não consegui retirar muita informação da aquarelista. Nos entendemos como foi viável naquele momento. Enquanto conversávamos, ela mes-ma nos serviu uma água de coco retirada do seu quintal. Nosso fotó-grafo perguntou se tinha água e ela respondeu: só água de coco. be-bemos e continuamos nosso papo. Introspectiva, ela não conseguia lembrar-se dos prêmios conquista-dos ao longo de sua carreira, mas disse-me que obteve vários deles. Da pesquisa a qual acessei consta-vam várias exposições coletivas e individuais, colaborações e criações de ateliers e envolvimento em diver-sos movimentos de arte, além dos cursos que ministrou. Ela diz que o que mais mar-cou sua vida foi a própria vida, que foi maravilhosa e feliz. “Trabalho com a temática da natureza. Em minha obra você irá encontrar árvores, bichos, gente e todo o ser vivo que encontramos no universo natural”. Guita é caseira. De vez em

desenho que está esboçando para aquarelar. Quando sobra tempo ela gosta de ler. Segundas, terças e quintas conta com a ajuda do Sr. paulo e nos outros dias, tem uma moça que vem em casa, para fazer o almoço. Sua saúde vai bem, fuma três cigarros ao dia liberados pelo médico e seu coração está ótimo. “Só não posso andar muito porque posso cair. Estou sem equilíbrio e minha memória anda falhando”. Falei de Zé de Barros, ami-go de longas datas, um artista que tinha uma amizade especial com Guita Charifker.“A gente trabalhava cada qual seu quadro. Eu pintava cá e ele lá. De-pois almoçávamos aqui em casa. Até hoje tenho uma memória muito boa de nossa amizade. Zé era uma pessoa especial e um grande artis-ta, uma pessoa rara”. Guita ouve música para tra-balhar e diz que não sofre infuên-cias externas. “Minha relação é com a natureza. ela me emociona sem-pre”. Dentre tantas viagens pelo mundo afora, ela gosta de citar que conheceu Fernando de Noronha e que morou seis meses no México em um sítio de um casal. Lá adquiriu o gosto pelas cores e suas possibili-

quando sai para ver uma exposi-ção, mas depende da fi lha para dar esses passeios culturais. Ela mora em Olinda há 35 anos. A aquarelista descobriu a casa que mora através de um amigo arquiteto, que a res-taurou mantendo sua estrutura e arquitetura originais. perguntei sobre quanto ganha quando vende um quadro. “Nunca me interessei pela venda dos meus quadros. Hoje não vendo nenhum. Irão fi car para meus fi lhos e netos”. Em seguida ela mostrou os saguis que corriam por entre as árvores do quintal, que cheirava a jasmim e fi quei admirada como ela sensibilizou-se ao ver os pequenos macacos. Daí passei a entender mais sua obra. Mas ela também se refere aos seus amigos artistas com um carinho especial. Apesar de ser caseira e de gostar do silêncio e da calma do lar, fi ca muito contente quando seus amigos vão visitá-la. Citou Tiago Amorim, Eduardo Araújo e Zé Cláudio. Disse que se dá muito bem com todos. “Raramente vou até eles. Mas todos sempre aparecem por aqui”. Sobre sua rotina ela diz que ao acordar cuida das plantas e as rega. Além disso, trabalha o dia todo. Vimos em sua mesa um novo

dades. Dos grandes pintores que admira, disse que gosta de um que teve a vida parecida com a dela. No mesmo momento em que tenta lembrar o nome do artista, corre em sua estante de livros para checar o nome. “Paul Gaugin”. Fico curiosa para saber por-que sua preferência por aquarelas. “Gosto de aquarela porque é leve. Eu desenho e depois aquarelo. Não faço nenhum quadro sem desenhar antes, mas meu processo criativo cresce organicamente como a natu-reza. Eu não planejo nada”. Nossa conversa foi curta e agardável, suscinta e muito prazero-sa. Em seu lugar mágico, a artista cria e inspira-se sem maiores esfor-ços. Guita Charifker foi feliz em sua escolha.Seu caminho tinha que ser traçado no universo das artes plásticas, mais especifi camente em suas lindas aquarelas e desenhos. Dessa forma ela é uma mu-lher plena, realizada. Para ser ainda mais generosa consigo, com seus fi -lhos e netos, deixa uma obra ímpar, incomparável, onde tem como tema principal, a obra divina que é a natu-reza.

Olinda, março de 2012

“Trabalho com a temática da natureza. Em minha obra você irá encontrar árvores, bichos, gente e todo o ser vivo que encontramos no universo natural”

Page 14: O Mirante de Olinda Edição nº 08

Percorrendo a orla ma-rítima temos um le-que de opções. Para

quem quer curtir um namoro à beira-mar degustando dos seus frutos fresquinhos, co-meçamos o passeio pelo Ma-risqueira, que tem uma ex-celente cozinha e está para além das comidas marítimas. No restaurante do empresá-rio Piauí, o casal pode apre-ciar uma costela de porco ou carne de sol, dentre tantas outras delícias. O interessan-te é que lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à beira-mar, de onde se vê o quebrar das ondas, degus-tando um bom vinho.

Walking along the shoreline have a wide range of options. For those who want to enjoy dating in front of the ocean while tasting a fresh seafood, we started the tour with the Marisqueira Restaurant, which has an ex-cellent cuisine going beyond the sea food. In the Piaui’s Reastaurant, the couple can enjoy a pork chop or a deli-cious “Carne de Sol”, among

Roteiro Olindense

Olinda é para quem gosta de dançar, ouvir MPB, degustar da alta

gastronomia, ou passear descompromissadamente pela

orla ou pelo sítio histórico. Neste roteiro, o turista

encontra as melhores opções.

many other delights. Interest-ingly, there we can ask the waiter to set the table by the seaside, where you see the breaking waves, enjoying a good wine.

Ainda à beira-mar de Olinda, encontramos o Hotel Costeiro. Esse hotel tem 79 partamentos climatizados e cozinha internacional. O hós-pede desfruta de banho de piscina, enquanto pode so-licitar um drink a sua borda. Além dessas características, fica próximo ao Centro de Convenções, Veneza Water Park, Chevrolet Hall, shop-pings centers, bancos e sítio histórico, o que torna ainda mais favorável a estada do turista.

Still on the ocean front, we find the Hotel Costeiro. This hotel has 79 air-conditioned suites and international cuisine. There you can enjoy a swimming pool, while sipping on your favorite drink. Besides these features, it’s near the Con-ventional Center, Veneza

Water Park, Chevrolet Hall, shopping malls, banks and historical sites. Adiante, na altura do Fortim do Queijo, A Fábrica Bar tem promoções todas as terças-feiras com clone de cerveja e nas quintas, de whisky. Tem espaço para se dançar, além de poder es-cutar MPB. Os proprietários da casa, Robson e Gustavo, cuidam da programação cul-tural. A Fábrica Bar tem um público fiel e “habituée”. Os frequentadores dos clubes não deixam de dar aquela passada semanal na casa.

Soon after, next to the Fortim do Queijo we’ll find the Fábrica Bar with its famous Tuesdays Special buy one and get one free beer and on Thursdays buy one get one free whisky. It has space for dancing, in ad-dition to being able to listen to MPB. The owners, Gusta-vo and Robson are in charge of the cultural program. The Factory bar has a loyal and “habitué” clientele.

Olinda is for those who like to dance, listen to MPB, taste of haute cuisine, or simply stroll

along the seashore, or historic site. In this tour, tourists find the

best options.

Olinda, março de 2012Find here the best places in Olinda

Page 15: O Mirante de Olinda Edição nº 08

15O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

O c a l d i n h o d o Dogão também é um bada-lado point da orla marítima. Com música ao vivo e boas promoções, a casa está sem-pre cheia.

The soup of the Dogão is also a pop point of the coastline. With live music and good deals, the house is always full.

O Sargação é uma ótima opção para quem quer fazer um lanche antes ou de-pois da diversão. A lanchonete abre no come-ço da noite e vai até a madru-gada. São diversas opções em sanduíches e sucos e fi ca no Carmo em Olinda.

The Sargação is a great option for anyone looking to make a snack be-fore or after the fun. The coffee shop opens in the evening and goes until dawn. There are several options on sandwiches and juices and is located in Carmo in Olinda.

No Alto da Sé come-se bem, bebe-se das me-lhores cachaças do país e vê-se a mais linda paisagem de Olinda, além da boa mú-sica de Pernambuco. O bar também serve um excelente churrasco. Para quem gosta de frutos do mar, o Olinda Art & Grill tem também diversas opções e para a sobremesa, peça uma cartola tropical, que é servida com abacaxi e mel de engenho. Ao lado, na cachaçaria, o turista pode levar na bagagem o melhor do artesanato regional e das mais famosas “Branquinhas” da região Nordeste.

At Alto da Sé we can eat well, drink the better “ca-chaça” of this country, see the most beautiful landscape of Olinda and listen the good music of Pernambuco as well. The bar also serves an excellent barbecue. For who likes of seafood, the Olinda Art & Grill also have several options and to des-

sert, ask for a “cartola tropi-cal”, which is served with pi-neapple and honey wit. Next, at Cachaçaria, the tourist may take in your baggage the better of regional handicraft and the most famous “bran-quinhas” of northeast.

Muito interessante também é conhecer o Bar Estação Maxambomba, que tem cenário retrô e está local-izado em frente ao prédio dos correios na orla olindense. O prédio antigo era uma antiga estação ferroviária. Lá o cli-ente conhece a harmoniza-ção de cervejas e petiscos.

It is also interesting to know the Maxambomba Bar Station, which has retro setting and is located opposi-te the post offi ce building on the edge of Olinda, the old building was an old railway station. There the client kno-ws the harmonization of be-ers and snacks.

Lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à

beira-mar, de onde se vê o quebrar das ondas.

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Há mais de 40 anos, o Bar e Restaurante Cantinho da Sé, mantém a tradição da comedoria regional. No car-dápio caldinhos deliciosos, regados a uma cerveja gela-díssima, além de uma vista do mais belo cenário da cida-de alta.

For over 40 years, the Corner Bar e Restaurante See, maintains the tradition of regional eater. The menu delicious broth, washed down with an ice-cold beer, and a view of the most beautiful scenery of the upper city.

Um lugar agradável para o turista visitar e comprar lem-branças é a Galeria São Sal-vador, que fi ca no Alto da Sé e tem os artesanatos mais engraçados e interessantes, além de poder conhecer as melhores cachaças brasilei-ras.

A nice place for tou-rists to visit and buy souvenirs is the Gallery São Salvador, located in the Alto da Sé and has the funniest and interes-ting crafts, also you can learn the best Brazilian cachaça.

Um bom almoço re-gional pode ser saboreado no Cangaço 34. A comida é maravilhosa e o espaço é amplo e agradável. Fica ao lado do Mercado da Ribeira. O restaurante está com uma programação interessante e atrativa para quem quiser

curtir Olinda, em um dos mais badalados lugares do sítio histórico.

A good regional lunch can be enjoyed in Cangaço 34. The food is wonderful and the space is ample and plea-sant. Situated next Mercado da Ribeira. The restaurant is planning a carnival interes-ting and attractive, because it offers cabins for those who want to enjoy the revelry of Olinda, in one of the hottest places in the historic site.

São inúmeras as op-ções. Nas sextas-feiras ain-da pode-se caminhar pelas ladeiras de Olinda, ao som de uma típica seresta, que nos remete aos tempos de outrora.

There are a wide range of options. On Fridays you can still walk the hills of Olinda, enjoying the sound of a typical songs, which takes us back in time.

RoteiroRoteiroRoteiro OlindenseOlindenseOlindense16

A Fábrica Bar comentou seu próprio link.

A FÁBRICA BAR - PROGRAMAÇÃO:

SEGUNDA - CLONE de CERVEJA por R$ 4,00 + MPB ao vivo as 19h TERÇA - TERÇA do VINIL com DJ 440 as 20h QUARTA - STAND UP COMEDY + MPB ao vivo as 20h QUINTA - CLONE de WHISKY e CAIPIROSCA + EMERSON COLLOR as 20h SEXTA - RODA DE SAMBA (abertura SANDRO LIMA) as 19h SÁBADO - POP ROCK BRASIL (Banda CADILLAC ‘65) + MPB ao vivo as 19h DOMINGO - SANDRO LIMA & BANDA as 18h

À Fábrica BarCurtam nossa fan page no facebook, em breve lançaremos promoções exclusivas para nossos fãs!

A Fábrica Bar fi ca localizado naPraça do Fortim, 09 / Carmo, Olinda-PE

Maiores informações pelo telefone: (81) 3439.6755

Page 17: O Mirante de Olinda Edição nº 08

Entre elas, a criação do Sistema Municipal de Preservação. Uma briga vencida por uma cidade pobre, contra a forte repressão do re-gime ditatorial militar brasileiro, que na época, pensou-se em intervir em nível federal. O pioneirismo dessa ação, que por um lado exercia sua função local de preservação, também era visto a bons olhos pela UNESCO, que enxergava que além da cultura em seu termo mais amplo, agora possuía um forte elemento de defesa constitucio-nal apoiado e sancionado pela prefeitura em 12 de março de 1980.

Elementos políticos tratados com cuidado, apoiados por obras de restauração pelo então diretor geral da Fundação Centro de Pre-servação de Sítios Históricos de Olinda e Secretário do Conselho de Preservação, Professor Antenor Vieira, restaurando o Mercado Eufrásio Barbosa, Câmara de Vereadores, Igreja de São Sebastião, Palácio dos Governadores, Escola Duarte Coelho, 23 ruas no Sítio Histórico, entre outras obras, através de trabalhadores locais tra-tando com o máximo de respeito o patrimônio, foram também res-ponsáveis pelo título, mostrando que a cidade de Olinda é antes de qualquer obra arquitetônica, um sítio vivo de cultura extraordinária.

Paris, 17 de dezembro de 1982.Dez litografi as (técnica de pintura que surge através

do acúmulo de gordura sobre a superfície de uma matriz), realizadas a partir de fotografi as aéreas da cidade de Olinda e concebidas no Mercado da Ribeira pelo pintor, pioneiro no design gráfi co no Brasil e defensor do patrimônio cultural nacional, que exerceu os cargos de diretor do IPHAN, presidente da Fundação Nacional de Arte e posteriormente conduzido ao cargo de Secretário da Cultura, Aloísio Magalhães, foram postas diante da comissão da UNESCO, realiza-da na capital francesa, que ao entardecer do mesmo dia concedeu à cidade o título de “Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade”.

O maior número de artistas por metro quadrado, envolvendo música, teatro, escultura, pintura e as diversas vertentes do artesanato local, além da vegetação que permeia todo o sítio histórico, tornando-a uma cidade única, onde traduzidas pelas palavras divertidas do pro-fessor Antenor Vieira como “Uma arquitetura com gente debaixo de um pé de árvore”, envolveu uma séria de articulações, planejamen-tos, discussões e manobras políticas benéfi cas, para que a cidade pudesse de fato, receber o título.

OLINDA - PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL DA HUMANIDADE

Secretário do Conselho de Preservação, Professor Antenor Vieira, restaurando o Mercado Eufrásio Barbosa, Câmara de Vereadores, Igreja de São Sebastião, Palácio dos Governadores, Escola Duarte Coelho, 23 ruas no Sítio Histórico.

Site: www.turismodagente.com.br / Fone: (81) 3493.9990 / E-mail: [email protected]ço: Ladeira da Misericórdia, N° 58, Carmo, Olinda

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Page 18: O Mirante de Olinda Edição nº 08

18 Musicalidade

Louro Castro tem 30 aos de carreira. Começou a tocar na noi-

te quando adolescente, aos 14 anos. Sua música é autoral mas seu trabalho na tocada de bares noturnos tem nunces na MPB. A escolha das músicas permite uma grande variedade e pretende agradar a todo o público, justamente pela diversi-dade de repertório. Quem quiser apreciar o trabalho do músico e compo-sitor, pode vê-lo tocar no Bar Casa Grande em Piedade, onde lá poderá encontrar seus fãs e trocar ideias, além de poder conhecer pessoas novas e tomar uns bons drinques ao som de uma música boa. Além do trabalho em bares, Louro Castro também toca em eventos fechados. No carnaval, o cantor tocou em um dos palcos do pólo carnavalesco de Guadalupe pela Prefei-tura de Olinda. Recentemente a Rádio Universitária tem feito programas especiais com o compo-sitor, os quais tem levantado uma excelente audiência. Um desses programas aconteceu durante todo o carnaval de 2012 e irá esten-der-se ao longo do ano. Outra rádio que ele concedeu entrevista foi a Tabocas de Vitória de Santo Antão. As músicas de Louro também tem sido inspiradoras e o grupo Coral Edgard Moraes, gravou duas de suas composições, a exemplo das músicas “Recife Espelho D’água” e “Ao Meu Público Fiel”. Para quem ama a boa música e quer conhecer o trabalho do artista é só acessar seus vídeos e músicas pelo Facebook ou pelo Orkut. O contato do cantor para shows é o: 86483183 ou o e-mail: [email protected]

Natural de Pernambuco ele canta, compõe e já cresceu tendo forte relação com a literatura de cor-del. Não é à toa que já vendeu

cerca de 50 mil cópias do seu CD, onde as faixas preferidas do seu público, são as mú-sicas “Gotas do Pensamento”, “Enigma” e “Só-lidão”. O cantor e poeta tem uma música baseada no universo popular e, dentro do seu gênero musical, tem sido requisitado para shows e festas. Dentre as bandas que já gravaram suas composições, destacam-se: Magnífi cos, Edu e Maraial e Cia do Ca-lipso. Em 2011 lançou seu primeiro CD in-titulado “Pelas Ruas do Brasil”, com repertó-rio diferenciado, fazendo um mix de música regional com a música universal, propondo assim, um conteúdo mais cultural e menos comercial.

Neste disco, Abimael faz uma ho-menagem ao escultor Francisco Brennand, com a faixa “O Éden de Brennand”. Para contratação de shows os con-tatos do cantor são: 86538016 e 88036405 ou pelo e-mail:[email protected]

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda Olinda, março de 2012

Louro Castro - CD com músicas autorais

O cantor tocou em um dos

palcos do pólo carnavalesco

de Guadalupe pela Prefeitura

de Olinda.

Abimael Gomes - Forte relação com a literatura de cordel

Neste disco, Abimael faz uma homenagem ao escultor Francisco Brennand, com a faixa “O Éden de Brennand”.

RECIFE ESPELHO D’ÁGUA - Louro Castro

Page 19: O Mirante de Olinda Edição nº 08

19Cultura Olinda, março de 2012

O coco de roda é uma manifestação popu-lar que originou-se entre a divisa de Per-

nambuco e Alagoas, estados litorâneos nordestinos. Com infl uência africana e indígena, este ritmo local tem sido cada vez mais valorizado no Estado de Pernambuco. Em Olinda, um grupo de produtores têm promovido eventos que estimulam o pú-blico a prestigiar o ritmo, bem como dançá-lo, no Espaço Cultural Quintal Coletivo, que fi ca localizado à Rua Joaquim Cavalcante Nº 204 próximo ao lado da igreja da Boa Hora. Na edição do mês de março, o Quintal Coletivo e Coco da Lua apresentam aos seus brincantes o grupo Bojo da Macaíba, manifestação da cultura popular fundada em 2009, no Terreiro do Coco de Roda de Pontezinha em Cabo de Santo Agostinho-PE. O grupo é composto por Morgana (percussão e voz), Clovis Miguel (percussão e

voz), Silvio Zion (percussão e voz), Mestre Soares (caixa de guerra) e Nino Souza (violão, percussão e voz). Ainda na mesma data, o Quintal Coletivo traz uma exposição dos artistas plásticos Carbonel e Ganjarts Pessoa, que são contribuido-res do espaço e criadores das imagens que fazem as paredes artísticas do Quintal. Nesta edição mais que especial, os artistas prometem refazer a arte do espaço. Vale à pena conferir. Os evento Coco da Lua, do espaço Quintal Coletivo, acontecem sempre nas últimas sextas- feiras de lua cheia e cada mês. O grupo de produtores é formado por Fernanda Limão, Diego Ferreira, Chico Simões, Katarina Barbosa, Olívia Ugar-te, e Eliberto Borba. Os eventos realizados pelos produtores tem sido su-cesso e têm trazido um público maior à cidade patrimônio.

Coco da Lua - Manifestação da Cultura Popular

Os artistas plásticos Carbonel e Ganjarts Pessoa, são contribuidores do espaço e criadores das imagens que fazem as paredes artísticas do Quintal.

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

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Page 21: O Mirante de Olinda Edição nº 08

21Olinda ClassificadosOlinda, março de 2012

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Serviço:(81) 9756.4249 – Geovâ[email protected]

SCRIPTUM - EDITORAÇÃO

Page 22: O Mirante de Olinda Edição nº 08

Olinda, março de 2012Entrevista22

Artista da escrita, Adriana Perruci faz uma poesia ge-nial e contemporânea. Por alguns anos tentou

classifi cação no concurso de poesia da Prefeitura do Recife, mas nunca obteve êxito. Vamos nesta entrevista conhecer um pouco o trabalho da artista.

O Mirante de Olinda: Quando começou a escrever? Adriana Perruci: Na adolescência, de maneira intuitiva. Eu ain-da não tinha consciência de que era poesia. Aos 22 anos escre-vi a minha primeira poesia, a pedidos.OM: Desde então continuou sua carreira na escrita? AP: Aos 23 anos de idade eu casei e parei de criar durante os 16 anos de casamento. Foi uma fase de minha vida que me anulei.OM: Até aqui, onde você publicou suas poesias? AP: Foram 3 publicações em jornais e uma publicação de seis poesias no livro Marginal Recife 4. Tenho dois livros já manuscritos. Um é “O Ser que Incomo-dou a Todos” e o outro “ Cabeças em Versos”.OM: Quais são seus autores preferi-dos? AP: William Blake, Rabindanaz Tagore, Joaquim Cardoso e Ericsson Luna.OM: Qual a sua formação? AP: Sou técnica em nutrição e trabalho com alimentos funcionais, integrais e ve-getarianos.OM: Você se considera uma poetisa marginal?AP: A poesia marginal não é publicável. A minha nem marginal é. Vivo à margem da margem. Minha poesia é contemporânea. Ela pode variar de tom e nuances de uma para a outra, permi-tindo até a construção de um haikai abrasileirado.OM: Você não acha curioso uma poesia de alta qualidade como a sua, nunca ter sido classifi cada na recitata competitiva? AP: Acho isso uma grande piada, porque quando saio do palco após recitar, meu público aplaude e acrescenta o comentário que é muito signifi cativo eu perder por 3 anos consecutivos.OM: Você está vindo morar em Olinda, depois de muitos anos morando em Casa- Forte. Como está sendo a mudança?AP: Nasci e fui criada em Recife, mas tenho uma cumplicidade com Olinda. A cidade respira cultura e lá tem o mar, além da cidade ser uma janela para quem trabalha com arte. Em Olin-da, os olhares voltados para o artista são naturais. Em Recife, somos marginalizados e observados com olhares preconceituo-sos. Olinda tem muito mais a ver com a minha personalidade.OM: Você tem experimentado um trabalho em artes plásticas. Como tem sido ?AP: São pinturas expressionistas e também desenhos em de-senvolvimento.OM: Gostaria de saber qual é a pergunta que você sempre faz a alguns dos ouvintes da sua poesia. Deseja fazer a mim ? AP: Você já tomou no racional? Porque eu já levei na intuição.

Contato Adriana Perruci: 97476378.

POESIAS DE ADRIANA PERRUCI

FêmeaGarganta ardenteComo a larga elástica lava lânguida do vulcãoProfunda na imensidão e orgástica na erupçãoNovo Nexo Vou onde você quiserEmpregarei a linguagem do ambienteEntrarei e sairei na dignidadeMas o que sou e quero é o fi no o delicado o belo e o mistérioE muito além da transcendência delesDo amor e no amorTranscender o sexo é o mínimoSereno e claro é transcender o amorEsse estado só se revela amando muito

* Novo Nexo é de autoria de Adriana, mas foi intitulada pelo poeta Ericsson Luna.

Adriana PerruciO MiranteO MiranteO Mirante de Olinda

A poesia marginal não é publicável. A minha nem

marginal é. Vivo à margem

da margem. Minha poesia é

contemporânea.

Poesia Contemporânea

Page 23: O Mirante de Olinda Edição nº 08

Classifi cArte

ExpedienteEdição / Diagramação: Emanuel Sacramento

Editoria / Redação: Daniela CâmaraDesenvolvimento / Arte: Saulo de Tarso

ColaboradoresFotografi a: Saulo de TarsoHistoriador: Marcelo Lins

Cronistas: Gilberto Marques, Célia Labanca, Sivaldo Venerando

Cordelista: Misael Godoy, Jessier Quirino, Alberto Oliveira

Tradutor: Gabriel SacramentoRevisão: Rubens Sacramento

Agenciadores Cassius Sacramento

9116.6144 / 9654.9845Gabriel Sacramento

9449.9770 (Tim) / 8552.2919 (Oi) / 9309.1890 (Claro)

Pontos de distribuição (Olinda):EMPETUR / Secretarias de Turismo e Cultura da

Prefeitura de Olinda / Pontos de Informação Turística da Praça do Carmo e dos Quatro Cantos / Lojas Moto

Mais Honda de Olinda e Abreu e Lima Bibliotecas:

Biblioteca Pública de Olinda / Biblioteca da FacoturMuseus:

MAC / Museu do Mamulengo - Espaço Tiridá Bares, restaurantes e pousadas:

Marisqueira, Blues Bar, Tribuna Bar e Restaurante, A Fábrica Bar, Restaurante Flor do Coco, Dogão,

Estação Maxambomba, Sargação, Olinda Art e Grill, Gomes Cachaçaria e Artesanato, Pousada do Amparo,

Pousada D’Olinda, Hotel Costeiro dentre outros.Bancas de Revista:

Banca Visão Comercial / Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 236 (Bairro Novo / Olinda) - Banca Ler e Lazer / Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 “A” (Bairro Novo / Olinda) - Banca Olinda Revistas / Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 (Bairro

Novo / Olinda) - Banca Circular / Av. Getúlio Vargas, 166 (ao lado da Sorveteria Bacana /

Olinda) - Banca Varadouro / Largo do Varadouro, 35 (Varadouro / Olinda) - dentre outras.

Pontos de distribuição (Recife):AABB / Aeroporto Gilberto Freyre / Casa da Cultura

Recife Antigo / Livraria Jaqueira / PassadiscoE-mail: [email protected]

Telefone: (81) 3083.2588

O MiranteO MiranteO Mirante de Olinda 23

Olinda agora dispõe de um novo serviço em propaganda.

O jornal O Mirante de Olinda disponibiliza o serviço de classifi cados para quem quer anunciar seu negócio. O site Olinda Clas-sifi cados, tem por função ampliar o que já é publicado no impresso a preços módicos

e acessíveis. O site conta com atualiza-ção diária de anúncios. Entre os segmen-tos destacam-se os serviços de Delivery, Negócios e Classifi carte, este último, para artistas e serviços ligados aos segmentos culturais e de eventos.

acesse o site: www.omirantedeolinda.com.br/olindaclassifi cados

Olinda agora tem classifi cados on-line

ImóveisDelivery

Olinda, março de 2012

Comedoria

Page 24: O Mirante de Olinda Edição nº 08

Reservamo-nos o direito de não aceitar publicações que, ao nosso critério,

julguemos inadequadas ou inconvenientes.4 CANTOSCOMUNICAÇÃO & ARTE

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13.

992.

630/

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-31

Um empreendimento daFones: (81)3083.25889810.28228787.0020

Os artigos assinados ou declarações aqui veiculadas, não refletem necessariamente

a opinião do informativo.

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