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Propriedade: A MÓ · Associação do Vale do Neiva (Cultural, Património e Ambiente) | Barroselas Junho 2015 | Mensal · Nº14 · Gratuito · Versão digital Durrães: Obras de alargamento do cemitério a decorrer Durrães e Tregosa Página 6 Durrães: Lançamento do livro “Muitos pecados - poucas virtudes | Contos e crónicas do Vale do Neiva” de Domingos da Calçada Durrães e Tregosa Página 7 Inaugurada antiga Escola do Sião, agora sede da Banda Musical Velha de Barroselas Barroselas e Carvoeiro Página 3 Neves sagra-se campeão distrital de Viana do Castelo Desporto Regional Página 11 PUB. MUJÃES ENTREVISTA à COMISSãO DE FESTA DO CORPO DE DEUS Entrevista Página 18

O Vale do Neiva - Edição Junho 2015

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Page 1: O Vale do Neiva - Edição Junho 2015

Propriedade: A MÓ · Associação do Vale do Neiva (Cultural, Património e Ambiente) | Barroselas Junho 2015 | Mensal · Nº14 · Gratuito · Versão digital

Durrães: Obras de alargamento do cemitério a decorrer

Durrães e Tregosa

Página 6

Durrães: Lançamento do livro “Muitos pecados - poucas virtudes | Contos e crónicas do Vale do Neiva” de Domingos da Calçada

Durrães e Tregosa

Página 7

Inaugurada antiga Escola do Sião, agora sede da Banda Musical Velha de Barroselas

Barroselas e Carvoeiro

Página 3

Neves sagra-se campeão distrital de Viana do Castelo

Desporto RegionalPágina 11

PUB.

MujãesENtrEVista à Comissão dE fEsta do Corpo dE dEus

Entrevista Página 18

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Ficha técnica | Diretora: Ana Patrícia Lima Redação: Domingos Costa · José Miranda · Manuel Lima · José Rafael Soares · Eduarda Alves · Rogério Braga Colabo-radores: Elisabete Gonçalves Design e Paginação: Isabel Queiroga Contacto redação: Rua do Sião, Apartado 20 - Barroselas · [email protected]

Periodicidade: Mensal Formato: Digital Distribuição: Gratuita

Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo ou não estar de acordo com as linhas editoriais deste jornal.

Crónica/Opinião (frase do mês)

“O sentimento de que a história do mundo nos deu razão tem um efeito sedutor. Neste caso, contribuiu para transformar uma teoria da economia política numa visão do mundo que penetra todos os domínios da vida.” Jurgen Habermas (1929 - )

Poesia

Método, ciência, fé.

exemplifiquemoseu crio um método (acabo de criar um método)agora que é meutenho que ter uma ciênciaclaro(já tenho uma ciência).

só me falta uma coisaé ela que cria tudoé ela a deusa-mor da existência(sem ela não existestalvez existas pouco)a fé(mas eu não creio nelameu deuseu não acredito nela).

a ciência é possível(o método é necessário para que a ciência seja possívelmas para acreditares nisto tudopodes começar a rezarrezaó cálculo legitimadoó critério e rigor de fonteó imperativo categóricoó sei lá que coisa existente por verificaret cetera)mas só a humanidade sem ciência é certasó a humanidade.

José Serra

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Barroselas e Carvoeiro

Crianças vão ao Circo festejar o dia mundial da Criança

O Dia Mundial da Criança, 1 de ju-nho de 2015, foi celebrado pelas crianças da União das Fregue-

sias de Barroselas e Carvoeiro de uma forma muito especial pois o executivo ofereceu a cerca de 330 crianças, do pré-escolar e primeiro ciclo de Barrose-las e Carvoeiro, um espetáculo no Circo Cláudio que este fim-de-semana este-ve presente em Barroselas. Estiveram presentes as crianças do Centro Social e Cultural de Barroselas e das escolas da União das Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, pertencentes ao Agrupamen-to de Escolas de Barroselas. Na conti-nuidade dos festejos do Dia Mundial da Criança, a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Barroselas e Carvoei-ro, organiza no dia 07 de Junho, em par-

ceria com a CSIF do Vale do Neiva uma Festa da Criança Solidária, no largo S. Sebastião - Barroselas, com insufláveis e muita animação onde todos devem participar com um bem de higiene pes-soal. A concentração está marcada para as 14:30.

A redação

inaugurada antiga Escola do sião, agora sede da Banda musical Velha de Barroselas

A inauguração da antiga escola primária de Sião decorreu no dia 30 de maio (sába-do) com a presença de muitos populares e do Presidente da Câmara, a quem foi de-dicada uma marcha de concerto, tocada pelos músicos da Banda Musical Velha de Barroselas.A empreitada de “Recuperação e Adapta-ção da Antiga Escola Primária de Sião” foi consignada pelo valor de 149 mil euros. A

autarquia avançou para a qualificação do espaço no ano em que a Banda Musical Velha de Barroselas assinalou 150 anos de existência, sendo que a grande aposta está na formação musical, pelo que as sa-las foram também adaptadas para apoio do ensino da música.Na cerimónia, o responsável máximo da banda teceu rasgados elogios ao exe-cutivo municipal, tendo mesmo a banda

elaborado e tocado uma marcha dedica-da ao Presidente da Câmara que, por seu lado, aproveitou para deixar palavras de agradecimento e lembrar que são as au-tarquias que estão a investir na cultural, numa altura em que a política nacional esquece a cultura.A Banda Musical Velha de Barroselas é a mais antiga associação cultural de Barro-selas e do concelho de Viana do Castelo e foi classificada como Pessoa Coletiva de Utilidade Pública por despacho governa-mental em 19 de Dezembro de 2008. Nos últimos anos, graças a um lote de músi-cos jovens e competentes da Banda que frequentaram a Escola Superiores e Con-servatórios de Música do país, imprimi-ram uma nova dinâmica à escola de mú-sica da Banda, procurando captar novos valores, aceitando alunos com idade a partir dos seis anos, quer venham ou não a integrar o elenco da Banda.

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Barroselas recebe Circuito Nacional de ultra trail A Vila de Barroselas volta a estar, pelo segundo ano consecutivo, no Circuito Nacional de Ultra Trail promovido pela Associação Portuguesa de Trail Running (ATRP).Com o apoio da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Barroselas e Car-voeiro e da Câmara Municipal de Viana do Castelo, a Padela Natural organizará o Hard Trail Monte da Padela (HTMP), , no próximo dia 13 de junho, e terá a sua base nas Piscinas Municipais em Barroselas. São esperados 450 atletas provenientes de todo o país e de Espanha que percor-rerão a correr os montes e os trilhos das freguesias vizinhas.O maior desafio será a prova de 66 km que sairá de Barroselas, percorrerá o monte da Padela, o monte de Roques, regressa-rá à Padela em direção à serra da Nó (ou Nora), nesta serra subirá ao posto de vi-gia e depois voltará novamente ao monte da Padela para terminar nas piscinas em Barroselas. Será um grande desafio físico para os atletas participantes. Estima-se que os primeiros participantes concluirão esta prova em cerca de 7 horas. O Diretor de Prova, Nuno Peixoto, indicou como pontos de referência “o carrossel técnico da Padela, o pico de Roques e a sua descida vertiginosa, as paisagens no

topo de Agros, a descida à Facha e a du-ríssima subida à casinha branca da Nó e o desafio da enorme Lage Negra, entre outras novidades”. Refira-se também que o HTMP é uma pro-va de qualificação para o Ultra Trail Mont Blanc, a meca das provas de trail e o sonho de milhares de atletas em todo o mundo,A par da prova de 66 km, também decor-rerão as provas mais acessíveis de 35 km e 15 km. Além da competição, também existirão duas caminhadas (uma notur-na e outra diurna), o Junior Trail para os mais jovens e animação noturna garanti-da com o Hard Night Music. O HTMP também será um evento solidá-rio, em que, de cada inscrição, um euro reverte para a Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo de Neiva e através do dorsal so-lidário, o custo acrescido de cinco euros reverte na totalidade para o GAF – Gabi-nete de Apoio à Família.

Sexta:14h00- Abertura do secretariado21h30- Saída da caminhada noturna

Sábado06h30 – Secretariado07h30 – Partida da prova de 66km09h00 – Partida da prova de 35km

09h30 – Partida da prova de 15km09h35 – Saída da caminhada diurna11h00 – Chegada da prova de 15km12h30 – Chegada da prova de 35km14h00 – Chegada da prova de 66km15h00 – Júnior Trail16h00 – Entrega de prémios17h00 – Aula de zumba17h30 – Aula de bokwa21h00 – Hard Night Music

Mais informações em: http://padelanatu-ral.blogspot.pt/p/htmp-2015.html

O Cruzeiro Paroquial situado jun-to ao cemitério de Barroselas, foi finalmente transferido para um

novo local, em frente à Igreja Matriz de Barroselas no antigo logradouro da casa das Máximas, hoje requalificada e am-pliada para instalar o novo Quartel Terri-torial da GNR de Barroselas. Refira-se, que em 1874 data da autorização da colocação do Cruzeiro, a realidade do local era com-pletamente diferente da atual, como se compreende. Estamos a falar de um local hoje muito movimentado, onde o cruzeiro situado no centro da via criava sérios pro-blemas de segurança a veículos e peões, pois encontram-se muito próximas as es-colas do ensino Básico e Secundário.

Barroselas: Cruzeiro paroquial muda de localManuel [email protected]

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Câmara municipal e associação desportiva de Barroselas assinaram protocolo para financiar requalificação do campo de jogos

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e o Presidente da As-sociação Desportiva de Barroselas assi-naram um protocolo de colaboração des-portiva para permitir o financiamento da empreitada de requalificação do campo de jogos, que se encontra em construção.Depois de ter sido aprovada a candidatu-ra da Associação Desportiva de Barrose-las ao ON2 O Novo Norte para a requalifi-cação do campo de jogos da Associação Desportiva de Barroselas com uma com-participação de 70 por cento, é assinado um protocolo de colaboração desportiva onde a autarquia comparticipa a em-preitada em cerca de 126 mil euros, cor-respondente à componente nacional da candidatura.De sublinhar que a Associação Despor-tiva de Barroselas tem registado uma crescente procura por parte da população em geral, pelo que está a requalificar e a aumentar os equipamentos existentes, adequando-os às novas necessidades e melhorando a qualidade da oferta dos es-paços para a prática desportiva.O complexo Desportivo da Associação Desportiva de Barroselas tem atualmen-te um recinto desportivo em “terra batida” e, com a requalificação, vai melhorar as condições para a prática do futebol, sen-do que irá servir todas as camadas des-portivas da freguesia de Barroselas, mas também das freguesias confinantes de Carvoeiro, Mujães, Vila de Punhe, Trego-sa, Durrães, Fragoso, Balugães e Aldreu.Com a presente intervenção pretende-se ainda aumentar o número de praticantes de futebol quer ao nível associativo quer ao nível escolar melhorar a qualidade da atividade desenvolvida, reforçar as con-dições de acesso à prática desportiva, as-

sim como permitir utilização das futuras instalações por outras entidades públicas e associações, nomeadamente escola, la-res de apoio ao idoso e infantário, etc.Na sessão, o autarca José Maria Costa aproveitou para lembrar o forte investi-mento que está a ser efetuado no Vale do Neiva e no âmbito desportivo, assim como a projeção nacional e internacio-nal do trabalho desenvolvido, designa-damente com a náutica nas escolas., mas também na aposta na formação das camadas mais jovens, da qual a Associa-ção Desportiva de Barroselas é “excelen-

te exemplo”.Viana do Castelo, 01 de Junho de 2015

Gabinete de ImprensaCâmara Municipal de Viana do Castelo

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Durrães e Tregosa

Durrães: obras de alargamento do cemitério a decorrer

No dia 24 de abril de 2015 foi atribuido o subsídio, em reunião ordinária do Executivo da Câmara Municipal de Barcelos, no valor de 25.000,00 € à União de Freguesias de Durrães e Tregosa para proceder ao alargamento do cemitério (Durrães).

1º Encontro de bicicletas antigas em tregosaNo passado dia 10 de maio às 15h, a Tor-go - Associação de apoio às artes, orga-nizou o 1º encontro de bicicletas antigas em Tregosa - Barcelos. O desfile das bici-cletas percorreu as mais embelemáticas ruas de Tregosa.

N.º participantes total: 28N.º participantes masculinos: 19N.º participantes femininos: 9

Participante masculino mais velho: João Faria, 56 anos, BarcelosParticipante masculino mais novo: Diogo Cunha, 15 anos, Carapeços-BarcelosParticipante feminino mais velho: Leonor Pinto, 56 anos, Tregosa-BarcelosParticipante feminino mais novo: Maria Eduarda, 6 anos, Barcelos

Melhor representação em grupo: Equipa “Digo-te Depois”, de Fragoso-BarcelosMelhor traje: Emanuel Cunha, de Carapeços-Barcelos

Organização: Torgo, Associação de Apoio às Artes

Institucional: Junta de Freguesia de Durrães e Tregosa

Apoio:Castanheira & Castanheira, LdaRoda Vinte e OitoConstruções Ilidio Carvalho

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Na manhã de 31 de maio pelas 10:30, a sede da União das Fre-guesias de Durrães e Tregosa acolheu a apresentação do li-vro “Muitos pecados – poucas virtudes | Contos e crónicas do Vale do Neiva” do autor Domingos da Calçada.O livro retrata a história, cultura, usos e costumes do Vale do Neiva com diversos atores de um meio social marcadamen-te rural, descrevendo as suas virtudes e defeitos, a sua luta pela sobrevivência material e denuncia os abusos cometidos contra os pobres e os simples, de que a pungente história dos criados de servir é exemplo.Marcaram presença o Dr. Fernando Pinheiro, Sr. José Dias Presidente da União das Freguesias de Durrães e Tregosa, Dr. Porfírio Silva, Veredora Dra. Arminda, Diretor da Biblioteca de Barcelos e de Viana do Castelo, entre outras personalidades de renome literário e muitos amigos e simpatizantes de uma personagem da terra.

Segundo o Sr. Mota Leite, foram convidados cerca de 50 pes-soas em todo o Vale do Neiva de diversas idades para colabo-rarem na realização deste livro. O mesmo refere que sempre colaborou em todas os livros editados pelo autor. Sobre o autorDomingos da Calçada nasceu em Durrães (1931), fez provas de exame da 4ª classe na escola Gonçalo Pereira, Barcelos, donde partiu para o Porto, onde se tornou aprendiz de caixei-ro nas lojas de fazendas da rua dos Clérigos. De regresso ao vale do Neiva, tornou-se trabalhador do comércio e gerente, enquanto se iniciou na avaliação de propriedades rústicas e urbanas. Ao longo de várias décadas foi registando ocor-rências passadas na Ribeira, escritas numa linguagem pura, plena de autenticidade e de termos caídos em desuso. Tais narrativas encontram-se publicadas em Seroeira, colecção compostas de trêslivros de contos. Escreveu vários trabalhos monográficos sobre costumes e tradições do vale do Neiva, e tem poesia édita e inédita.

Durrães: Lançamento do livro “muitos pecados - poucas virtudes | Contos e crónicas do Vale do Neiva” de domingos da Calçada A redação

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DIA 6 - SáBADO

08:00h - Alvorada Festiva08:15h - Entrada das amplificações sonoras da Casa Pereira - Vila Verde10:00h - Abertura da FAM-Mujães (Feira de Artesanato) - Orga-nizada pela MÃOS10:30h – Zumba Solidário - CARPE14:00h - Entrada dos Grupos de Bombos14:15h - Abertura da Exposição de Bordados e Workshops (gra-tuitos) na sede da Junta de Freguesia - Organizado pela Asso-ciação Cultural de Mujães14:30h - Saída dos Grupos de Bombos pelos lugares da Freguesia18:30h - Chegada e actuação dos Grupos de Bombos ao recinto da festa19:00h - Missa solenizada por todos os colaboradores e Emigran-tes, vivos e falecidos, cantada pelo Coro Jovem da Freguesia21:00h - Despique de Bombos, que darão início ao ArraialDemonstração da escola Flash Li DanceActuação do Rancho Folclórico da Associação Cultural e Re-creativa de Vila FrancaProjecção do Filme “Mujães – A Nossa Terra”, realizado pelos alunos de Multimédia da Escola Secundária de MonserrateActuação do Grupo de Cavaquinhos da Associação Cultural de MujãesActuação da Banda Plástica de Barcelos00:00h - Grande Sessão de Fogo de Artificio a cargo de Carlos Ribeiro00:30h - Sessão de D.J.

(Insufláveis de utilização gratuita para as crianças das 21:00h às 23:30h)

DIA 7 - DOMINGO

07:15h - Missa pelo Povo08:00h - Entrada da Banda Velha de Barroselas08:30h - A referida Banda, juntamente com mordomia e fes-teiros acompanharão a Juíza da festa da sua residência até à Igreja Paroquial de Mujães10:00h - Missa em Honra do Corpo de Deus, cantada pelo Coro Paroquial de Mujães14:30h - Actuação da Banda Velha de Barroselas15:30h - Entrada da Fanfarra dos Escuteiros de Mujães16:00h - Grandiosa Procissão Solene em Honra do Corpo de Deus17:30h - Continuação da actuação da Banda Velha de Barrose-las18:15h - Sorteio da Meia Libra em Ouro18:30h - Despedida da Banda Velha de Barroselas, juntamente com a Comissão de Festas e Mordomia.19:00h - Sessão de Fogo do Ar, anunciando o encerramento da festa

PARCeIROSInserir Logo ACM, CARPE, MAOS e FAM

programa Corpo de deus

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Mujães

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No âmbito do plano de ação da Comis-são Social Interfreguesias do Vale do Neiva (CSIF), a Junta de Freguesia de Vila de Punhe, em cooperação com os restantes parceiros, associou-se à ca-minhada solidária ao Castro de Roques (Monte Santinho).Na tarde de sábado, dia 23 de maio, um numeroso grupo de vilapunhenses, in-cluindo as crianças da catequese, junta-ram-se no adro da Igreja Paroquial, local onde se iniciou a caminhada. Chegados ao Castro de Roques, onde se encontrou com outro grupo saído do adro da Igre-ja de Mujães, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o local, pois contaram com a experiência que o pro-fessor e arqueólogo Dr. Tarcísio Maciel detém acerca do referido povoado cas-trejo, recentemente alvo de uma ligeira intervenção arqueológica na sua acrópo-le (junto à Pegada do Santinho). No final

foi distribuído um ligeiro lanche e uma lembrança, a todos os participantes.Esta caminhada solidária teve como fi-nalidade angariar bens de primeira ne-cessidade que, depois de recolhidos pela

organização, foram distribuídos pelas várias instituições de solidariedade so-cial locais para fazer face às necessida-des mais prementes sentidas pela popu-lação carenciada.

Caminheiros solidários oferecem bens de primeira necessidadeAdão Lima

Vila de Punhe

Cidade [Viana do Castelo]

dia mundial da Criança: Câmara municipal reabriu parque infantil do jardim da marina

A Câmara Municipal de Viana do Caste-lo reabriu hoje, Dia Mundial da Criança, o parque infantil do jardim da marina, que sofreu obras de requalificação orça-das em 77 mil euros.A empreitada con-

sistiu na substituição integral do piso amortecedor, a colocação de dois novos equipamentos oscilantes, a reparação e substituição de diversas peças e par-tes dos equipamentos lúdicos e ainda a montagem de oito novos equipamentos destinados a manutenção física.

Câmara Municipal de Viana do Castelo

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Cidade [Barcelos]

Barcelos Cidade medieval atraiu milhares de pessoas ao Centro Histórico

O centro histórico encheu-se de gente e a dinamização foi contagiante. O Barce-los Cidade Medieval foi, mais uma vez, um grande sucesso que trouxe à cida-de as rememorações e recriações das práticas mercantis da idade medieval. Foram muitas as pessoas que não per-deram a oportunidade de viver outros tempos durante este fim de semana, de 28 a 31 de maio, usufruindo de todas ati-vidades realizadas.Pelo Largo do Município encontravam-se dispostas as tendas de venda, o acampamento militar, a falcoaria, as di-versões e jogos medievais, as tabernas e as lojas que conferiam às ruas todo o ambiente necessário para nos levar a viajar no tempo.Recriaram-se jogos e brincadeiras, es-petáculos de dança, de música, e ainda cuspidores de fogo, que fizeram as delí-cias de centenas e centenas de pessoas

que visitaram Barcelos Cidade Medie-val, particularmente nas noites de sex-ta-feira e de sábado.Na tarde de domingo, o Cortejo Medieval, que contou com a entrega do Foral Novo ao Presidente de Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e a Ba-talha/Recriação do Cerco ao Castelo de Faria atraíram centenas de pessoas ao centro histórico, que pararam para admi-rar e contemplar a incrível performance

realizada por todos os figurantes prove-nientes de várias associações, na Frente Ribeirinha.A animação promovida ao longo destes dias resultou num evento de grande in-teresse, que atraiu milhares de pessoas, que se sentiram convidadas a virem revi-ver o ambiente típico da idade medieval, apreciar a decoração, degustar iguarias, a participar na animação e sentirem-se ele-mentos integrantes e essenciais do evento.

Câmara Municipal de Barcelos

programação de junho do teatro Gil Vicente

A Câmara Municipal de Barcelos apre-senta uma programação bastante diver-sificada ao longo do mês de junho com muita música, teatro e cinema.No dia 6 estará em exibição a peça “Mo-mentos de Paródia 1” e no dia 12 o Centro Dramático de Viana apresenta “24A74 Sal-gueiro Maia”, ambos com início às 21h30.Inspirado no livro “Capitão de Abril - Crónicas da Guerra do Ultramar e do 25

de Abril”, “24A74 - Salgueiro Maia” é uma dramaturgia exploratória das memórias do mítico capitão, assente num monólo-go intenso e repleto de histórias reais das experiências de guerra e de preparação do 25 de Abril vividas por Salgueiro Maia.Relativamente ao cinema, haverá proje-ções no Teatro Gil Vicente, dia 4 de junho com “Aqua Cávado - O Rio que nos Une”, às 21h30.A ZOOM organiza também três noites de-dicadas à sétima arte. No dia 11 de junho

com “Stromboli ”; dia 18 com “Europa 51” e, por fim, dia 25 com “Índia”, todos do Ciclo Roberto Rossellini. As sessões decorrerão às 21h30.Na música, contamos com vários mo-mentos, dois deles inseridos nas cele-brações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Para iniciar as comemorações atua o “Coro de Câmara de Barcelos”, no dia 09 de junho, às 21h30, e no dia 10 de junho a “Orques-tra do Norte”, às 17h00, ambas realizadas no exterior do Teatro Gil Vicente - Largo Martins Lima.O espetáculo “High Flying Bird”, acontece no dia 5 às 22h00, e no dia 13 às 21h30, atua o “Cantus Manuelinus”. No dia 20, às 22h00, decorre o concerto com “Lula Pena”.Os bilhetes para assistir aos espetácu-los no Teatro podem ser adquiridos no local, ou através de reserva por e-mail ([email protected]) ou telefone (253 809 694).

Câmara Municipal de Barcelos

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Desporto Regional

Neves sagra-se campeão distrital de Viana do Castelo

Na tarde de sábado, 31 d emaio, em Pon-te de Lima, o Neves venceu o Atlético dos Arcos por 2-1, sagrando-se campeão dis-trital da A.F. de Viana do Castelo. Na pró-xima época disputará o campeonato na-cional de séniores (3º escalão nacional).Ao intervalo, o Neves estava a vencer por 2-1 mas, após uma grande penalidade fa-lhada no início da 2.ª parte, acabou por ver o Atlético dos Arcos empatar. No pe-ríodo de descontos, o árbitro auxiliar aca-ba por assinalar uma outra penalidade, que suscitou muitas dúvidas, esta a favor do Neves.Contudo, a contestação dos atletas dos Arcos levou a que se registassem vários cartões vermelhos e a equipa de arbitra-gem tivesse de sair com proteção policial.Portanto, o Nacional de Séniores passa a ter, do Alto Minho, duas equipas do con-celho de Viana do Castelo – Sport Clube Vianense e Neves Futebol Clube.Segundo o presidente do Neves FC, David Pereira esta vitória obviamente tem um enorme sabor histórico e desportivo. Nun-ca será apagada da história do clube e da região, bem como de todos os que partici-param ao longo da época para o atingir. Desportivamente foi o culminar de uma época de trabalho que se iniciou em 15 de Julho de 2014, com a subida da equipa de juniores ao Campeonato Nacional, a sua manutenção passou a ser imediatamen-te o objectivo na época seguinte, esta que agora termina em que esse objectivo foi atingido. Focados em que todas as equi-pas de formação mantivessem a sua es-tabilidade foi definido como prioritário a manutenção dos juniores no Campeonato Nacional e a construção de uma equipa sénior, que honrasse o clube durante o campeonato distrital, na expecativa que na época 2015/2016 aí sim, tivéssemos um plantel mais forte, com uma base já con-sistente e com os novos valores pudés-semos subir de divisão. A construção da equipa sénior foi feita de um modo lento mas muito sério, com elementos que nos dessem garantias da sua vontade de tra-balhar em prol do clube, não tendo ainda o plantel totalmente fechado os juniores trabalharam com os seniores, como já o tinham feito na época anterior, os resul-tados foram positivos e a qualidade do

futebol praticado é imensa, o que nos per-mitiu após a entrada de outros elemen-tos, de jovem idade, assumir o comando do campeonato em Novembro de 2014 à 7ª jornada e sermos campeões de forma justa, como todos o reconhecem. O traba-lho realizado permitiu assim, antecipar uma época o previsto.São colocados desafios e dificuldades principalmente ao nível financeiro e lo-gístico. Os problemas de logística só são resolvidos com a ajuda de um conjunto de pessoas que diariamente trabalha em prol do clube e da comunidade, dispensando o seu tempo pessoal e recebendo como pa-gamento os títulos e as conquistas que o Neves FC faz ano após ano. Lutamos com clubes, sendo muitos deles localizados em sede de Concelho como o Melgacen-se, o Monção, o Courense, o Valenciano, o Ponte da Barca e o Arcos de Valdevez, em que nada falta, excepto o espírito que o nosso clube incute, fruto da região em que está inserido, em que as pessoas tem que trabalhar e lutar arduamente pelas coisas, para progredirem. Nada é fácil na região e no Neves FC. Os desafios finan-ceiros passam por reduzir as despesas do clube, que se reflete em custos que os pais dos atletas terão que vir a suportar cada vez mais, para que os seus filhos possam praticar futebol, e leva-nos a nem sequer pensar em atrair jogadores, para a equi-pa sénior, pelo seu nome ou estatuto, mas sim a tentar formar ou evoluir as qualida-

des do jogador no clube, algo que temos feito e que quem está atento sabe. O Neves FC, o Vila Franca, o Fragoso, o Forjães su-biram de divisão e tem no seu plantel ele-mentos que fizeram a formação no Neves FC. Tentamos cada vez mais realizar um trabalho sério de modo que as entidades, que connosco tem trabalhado, nomeada-mente as Juntas de Freguesias, a Camara Municipal e os patrocinadores, o façam ainda mais, de modo a que os desafios e dificuldades sejam ultrapassados. Temos a consciência que somos um clu-be com 77 anos, de uma pequena região, que representa as freguesias de Vila de Punhe, Mujães e a União das Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, com cerca de 10 000 habitantes, que tem como ponto de encontro comum a todas elas o Largo das Neves. Nada nos impede de tentar organi-zar o clube de uma forma cada mais pro-fissional sem esquecer a essência do seu nascimento, (o futebol Sénior), a fórmula ideal é ter uma estrutura humana exten-sa, com grandes estruturas físicas e com atletas da região e de freguesias vizinhas, sabemos que é algo muito difícil de atin-gir e demorado. Nem toda a gente está disponível para colaborar com associa-ções, os elementos físicos demoram tem-po a ser realizados, os meios financeiros são escassos, e a oferta de actividades desportivas no Conselho e na região fe-lizmente são amplas, o que leva a que a quantidade de atletas tenda a diminuir e

A redação

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a qualidade terá que ser mais trabalha-da. O futuro sustentado do Neves FC, é o objectivo, e passa por contrariar as difi-culdades acima expostas, melhorando as estruturas físicas, como aconteceu com a construção do relvado sintético no campo nº2, e com a continuação da construção do projecto de uma forma urgente, encon-trando novas formas de diminuir os cus-tos, como por exemplo, passando para a responsabilidade dos pais os transportes e aumentando o pagamento das despe-sas do atleta na formação, criar parcerias como fizemos com algumas empresas que nos fornecem materiais, atrair mais pessoas para ajudar nas diversas activi-dades do clube, e trabalhar arduamente e de uma forma séria na evolução dos joga-dores, para que possam jogar na equipa sénior ou noutras equipas maiores ainda que o Neves FC, e quem sabe um dia obter rendimentos derivados da formação.Em nome do Neves FC, deixo uma palavra de gratidão a todos aqueles que de uma forma discreta nos ajudam todos os dias, mês após mês, nos transportes dos atle-tas, na organização dos jogos, nos trei-nos, nas actividades desenvolvidas, nas obras, aos treinadores e adjuntos e seus diretores de escalão, aos Pais que estão presentes para nos ajudar, a todos os que vão deixando outras coisas por fazer para se dedicarem ao Neves FC. Às entidades, patrocinadores e sócios, que continuem a ajudar como tem feito, pois o clube tam-bém é deles e tem que ser estimado. Aos atletas que vestem a camisola, que res-peitem o símbolo no jogo, nos treinos e sempre que se fale do clube. Em espe-cial, sem esquecer os outros treinadores, que desenvolvem um trabalho de mérito dentro das capacidades que o clube pode disponibilizar, ao conjunto de pessoas responsáveis pelos juniores, que atingi-ram o objetivo proposto, (manutenção no Campeonato Nacional de Juniores) e nos seniores que à data conseguiram levar o clube à próxima edição da Taça de Portu-gal, ao Campeonato Nacional de Seniores, à Final da Taça da AFVC, ( 7 de Junho na Correlhã contra o Piães) à Supertaça da AFVC ( 10 de Junho em Valença de novo com o Piães) e à Taça do Minho, ( 14 de Junho em Joane com o Trocatense ), José Rego, Nelson Correia, Fernando Rego, Professor Domingos, Francisco Pita, Do-mingos Rego, Morense. E à nossa menina Flávia Peixoto, Fisioterapeuta, por acredi-tar em nós e pela disponibilidade que tem com todos os atletas do clube na sua re-cuperação. Deixo uma especial homena-gem ao sócio Sebastião Mouta, cujo fune-ral ocorreu na hora em que o Neves FC se sagrou campeão, sempre nos deu alento e defendeu o Neves FC.

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Comunicado da associação de futebol de Viana do CasteloA direcção da AFVC e o respectivo Con-selho de Arbitragem, lamentam os in-cidentes ocorridos na finalíssima  do Campeonato Distrital da AFVC realizada no passado dia 31 de Maio no Campo do Cruzeiro em Ponte de Lima.Um jogo brilhantemente disputado, que foi de festa (apesar do carácter decisivo do mesmo), que teve um comportamento

exemplar por parte das massas associa-tivas dos 2 clubes, de convívio entre os dirigentes, ficou manchado por atitudes inqualificáveis de alguns atletas do Atlé-tico dos Arcos, na parte final do jogo.Ao árbitro auxiliar agredido expressa-mos a nossa solidariedade e o apoio que tiver necessidade.Aguardaremos o desenrolar dos acon-

tecimentos, sendo certa que lutaremos para que esta Associação de Futebol seja reconhecida sempre pelo fairplay  dos seus agentes desportivos e pela verdade desportiva das suas competições. 

A Direcção da AFVC e o Conselho de Arbitragem da AFVC

patinagem: João rodrigues e ana Lopes tricampeões regionais

João Rodriges e Ana Lopes sagraram-se tricampeões regionais de patina-gem artística. Nas provas que decor-reram em Braga, a 31 de Maio, o par voltou a ser o mais forte e consistente, fruto do muito trabalho desenvolvido com a treinadora Raquel Ferreira.

Hóquei: Quatro atletas da EdV ajudam ap minho a vencer torneio Luso GalaicoMiguel Lopes, Edgar Barbosa, Gonçalo Neto e Pedro Martins, atletas da Escola Desportiva de Viana, ajudaram a selec-ção sub 16 da AP Minho a conquistar, pela terceira vez consecutiva, o Torneio Luso Galaico. Este ano a competição decorreu em Cerceda, Corunha, e os quatro atletas foram importantes na manobra de Pau-

lo Machado, seleccionador da equipa, em conseguir o pleno, vencendo a AP Minho os três jogos por 3-1 (AP Porto), 9-3 (selecção Galega) e 5-4 (AP Aveiro) Classificação final 1º AP Minho 9 pontos 2º AP Porto 4 pontos 3º Sel Galega 4 pontos 4º AP Aveiro 0 pontos

Natação: Catarina ferreira medalha de ouro aos 50 LivresCatarina Ferreira conquistou a medalha de ouro nos 50 livres, no VIII Meeting In-ternacional de Coimbra. A prova dispu-tou-se a 30 e 31 de Maio, na Piscina do Complexo Olímpico de Coimbra.A brilhante prestação dos nossos atletas ficou marcada pela conquista da meda-lha de ouro alcançada por Catarina Fer-reira aos 50L. São de destacar a presen-ça em 7 finais A e 8 finais B. Marcaram presença nas finais A, os atletas: Catari-na Ferreira aos 50L e 100L e 50C; Julia-na Freixo aos 50C, Rafael Ribas aos 50L; Miguel Passos aos 100C e a estafeta de 4x50L Feminina; Nas finais B participa-ram: Tiago Alves aos 100B e 200B; Ana

Sofia Afonso aos 50C; Lara Vaz aos 100L; Rafael Ribas aos 100L; Nuno Graça aos 50M; Juliana Freixo aos 200C e Miguel Passos também aos 200C.Esta prova contou com a presença de 70 clubes/seleções num total de 427 atletas. Destaque para a presença da seleção de Portugal, da Arménia, da Islamic Repu-blic of Iran, de Espanha vieram o Club Natation de Mallorca e Federacion Cas-tilla la Mancha, da Finlândia o Cetus e da Holanda o TriVia.A Escola Desportiva de Viana fez-se re-presentar pelos atletas Rafael Ribas, Tia-go Alves, Miguel Passos, Nuno Graça, Juliana Freixo, Lara Vaz, Ana Sofia, Ma-

riana Silva e Catarina Ferreira. A comiti-va Edevista contou, ainda, com os técni-cos José Lima e Nuno Carvalho.

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Casos de policia | bombeiros

detidos por posse de armas e munições de calibres proibidos

A GNR de Viana do Castelo, nas fregue-sias de Barroselas e Mujães, levou a cabo uma operação que incluiu o cum-primento de três mandados de busca domiciliária e quatro buscas a veículos automóveis, na sequência de uma inves-tigação por suspeita dos crimes de furto e recetação.Foi na manhã de 22 de abril que dois

homens, entre os 22 e os 62 anos, foram apanhados em flagrante delito, «na pos-se de diversas armas e munições de ca-libres proibidos, as quais não estavam autorizados a possuir», anunciou à Lusa fonte daquela força policial. Os deti-dos  possuiam «antecedentes criminais, por posse ilegal de arma de fogo e de arma ilegal». Foi apreendido diverso armamento como uma pistola de calibre 7,65 milímetros

(mm), quatro armas de fogo (caçadeiras) de calibre 12 mm, cinco carabinas de va-riados calibres, dois revólveres de calibre desconhecido, diversos componentes de arma, incluindo uma mira telescópica, 230 munições de diversos calibres, e 53 munições calibre de guerra. Os detidos foram constituídos arguidos, sujeitos a Termo de Identidade e Resi-dência (TIR), e notificados a comparecer nos tribunais.

Fonte: tVI24

Saúde

alguns cuidados a ter na medição da pressão arterial

A hipertensão arterial é umas doen-ças mais comuns da humanida-de, atingindo cerca de 20% da po-

pulação adulta e mais de 50% dos idosos.Como habitualmente não há sintomas, a correta aferição da pressão arterial é a forma mais segura de saber como an-dam os níveis de pressão arterial de um indivíduo. Apesar de ser um procedimento sim-ples, frequentemente, a medição da

pressão arterial costuma ser feita de forma incorreta, inclusive por médicos.Situações simples e triviais, tais como ter fumado ou ter feito algum grau de esforço físico antes da aferição dos va-lores, podem provocar elevações artifi-ciais da pressão arterial, levando a uma interpretação errada do grau de hiper-tensão do doente. Outro erro comum é medir a pressão arterial mais de uma vez seguida, sem dar pelo menos um minuto de intervalo entre cada aferição.Os doentes devem estar sentados e cal-mos pelo menos 5 minutos antes da afe-rição.Devem abster-se de fazer esforço físico, fumar ou ingerir cafeína durante os 30 minutos que precedem a medição.Não se deve medir a pressão arterial se o doente tiver vontade de urinar.

A medição correta da pressão arterial requer o uso de uma braçadeira adequa-da à circunferência do braço do doente. Doentes obesos podem precisar de um aparelho com uma braçadeira maior. Pessoas com braços grandes, com mais de 45 centímetros de circunferência, podem exigir que a pressão arterial seja medida no antebraço, e não no braço, como é habitual. Outra opção é usar um aparelho com braçadeira grande, feito para medir a pressão na coxa. Esse ta-manho de braçadeira, porém, não cos-tuma ser tão fácil de encontrar.Qualquer uma das situações acima pode levar à medição de valores incor-retos, superestimando o valor da pres-são arterial. Uma braçadeira pequena em relação à circunferência do braço, por exemplo, pode provocar leituras er-radas, dando valores até 30/10 mmHg

Dr. Jorge Neves

PUB.acima do correto (ex: um doente com pressão de 130/80 mmHg pode apre-sentar valores de até 160/90 mmHg, se for obeso e a braçadeira for pequena). A parte da braçadeira que insufla deve co-brir, pelo menos, 40% da circunferência do braço.O oposto também é verdade. Doentes pequenos e com braços muito finos pre-cisam de uma braçadeira menor, caso contrário os seus valores da pressão ar-terial podem ficar subestimados.

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Num comunicado de 19 de Março de 2015, a União Internacional para a Conser-vação da Natureza, alerta para a extin-ção da abelha selvagem uma em cada dez abelhas morre. O estudo mostra que 9,2% estão ameaçadas de extinção, 5,2% num futuro próximo estarão ameaçadas. Numa percentagem 56,7% das espécies classificadas como informação deficien-te, por esse motivo põe em risco a esti-mativa de avaliação da extinção. O rela-tório mostra que 7,7% das espécies tem as suas populações em declínio, 12,6% estão estáveis e 0,7% estão a aumentar. Para os restantes 79% das populações de abelhas não se conhecem as tendências. A espé-cie Bombus cullumanus está criticamente em perigo, depois temos uma das maio-res abelhas da Europa a Xylocopa violacia, por último a abelha do género Halictus Sp, esta faz a seu ninho no solo. A agricultura intensiva, assim como o uso de insectici-das, levou ao declínio de 30% das popula-ções das várias espécies em determina-dos países. Os abelhões género (Bombus)

num total de 25,8% das espécies de abe-lhões estão ameaçados de extinção se-gundo a avaliação efetuada. As atenções pública e científica estão mais focadas nas abelhas melíferas, no entanto, fala-mos de polinizadores no essencial, 35% do volume global da produção agrícola. A Lista Vermelha Europeia das Abelhas, procura implementar uma Estratégia para travar a perda de Biodiversidade na meta União Europeia 2020, alargando os planos de intervenção. Urge mudar com-portamentos nocivos, que põe em causa fauna e flora do Planeta Terra.

abelhas selvagens na Europa em vias de extinçãoManuel [email protected]

Ambiente

Bombus Cullumanus

halictus Sp Xylocopa Violacea

Convite › ação de limpeza rio Neiva mais limpo

No próximo dia 27 de Junho sábado pelas 9h da manhã, acção de limpeza

no rio Neiva em Tregosa junto à Pon-te Velha. Esta iniciativa é apoiada pela União de Freguesias Durrães e Trego-sa, ao abrigo do protocolo em vigor. A coordenação é da responsabilidade do

«EcoNeiva» Secção ambiental da Mó As-sociação do Vale do Neiva. Estão todos convidados a colaborar nesta iniciativa ambiental.

Manuel [email protected]

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Opinião

Quando ouvimos falar de bullying associamos a várias notícias que ouvimos constantemente nos

jornais, na televisão e nas capas das re-vistas. Esta palavra pode ser definida como um conjunto de comportamentos agressivos que se repetem ao longo do tempo, no qual se verifica um grande desequilíbrio em termos de poder e na qual os agresso-res e as vítimas tem idade semelhante. É importante que estejamos atentos a este problema e não olhemos para ele como uma fase normal do desenvolvimen-to das crianças. Estes comportamentos provocam na vítima baixa autoestima e mesmo traumas irreversíveis. Nestas vítimas as questões do sono, da interação social, da autoestima e da concentração encontram-se deficitá-rias levando assim a que estas crianças desenvolvam posteriormente compor-tamentos associados a questões trau-máticas. Apesar de por vezes isto poder

parecer estranho quer o agressor quer a criança ambos precisam de ser apoiados e acompanhados. Sempre que verificar alguma anomalia no comportamento do seu filho tente per-ceber o que realmente se está a passar e quais são os motivos para que a criança esteja a ter aquele comportamento.É importante perceber até que ponto o bullying interferiu/marcou esta criança para prevenir/atenuar eventuais seque-las na idade adulta que possam interferir com o bom funcionamento da criança. Sinais de bullying · A criança demonstra frequentemente comportamentos de ira; · A criança demonstra ataques de fúria; · A criança apresenta irritabilidade ex-trema e frustra facilmente; · A criança apresenta-se muito impulsi-va e demonstra ter poucos amigos; · A criança provoca frequentemente au-toagressões e falta de concentração para a realização das tarefas; · A criança é alvo de brincadeiras menos simpáticas por parte dos amigos; · A criança tem várias alcunhas prejora-tivas; · A criança recusa-se ir para a escola; · A criança refere que não tem amigos; · A criança apresenta piores resultados na escola; · A criança reage agressivamente e chora com muita facilidade;

Como devo agir:· Não deve ignorar a situação, mas tam-bém não assuste ainda mais a criança, tenha calma e pondere corretamente as decisões que tenciona tomar face à si-tuação; · Não faça com que a criança tenha medo ou vergonha da situação; · Não faça o seu filho ficar indiferente às agressões; · Chame à atenção aos professores e aos diretores de turma; · Tente dar o acompanhamento necessá-rio ao seu filho e tente que a outra parte também tenha acompanhamento, para que assim ambas as partes possam evo-luir no sentido positivo e ainda terminar com as escaladas de agressão. Como pai/mãe não deixe para a escola a competência de vigiar os sintomas do seu filho, esteja atento as questões que podem surgir. Relembre-se que a escola não tem só o seu filho. Aprender a prevenir, o bullying constitui uma mais valia para que os problemas que lhe estão associados possam ser an-tecipados evitando assim a escalada de violência emocional e física relacionada com estes comportamentos.

Cristiana Félix Psicóloga Clínica e Formadora

o que é afinal o bullying?

Cristiana Félix

Belezas do Vale do Neiva

Legenda:A exploração da Estação Ferroviária de Barroselas foi aberta em 24 de Feverei-ro de 1878.É uma interface da  Linha do Minho, que serve a freguesia de  Barroselas, em Portugal.Situa-se em frente ao Largo da Estação, na localidade de Barroselas.Em 2010, contava com 2 vias de circu-lação, tendo ambas 468 metros de com-primento; são servidas por duas plata-formas, ambas com 35 centímetros de altura e 223 metros de extensão.Foto › Redação |Abril de 2015

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Ana Lima Tlm. (351) 939 530 171Viana do [email protected]/dogtyby

Uns dizem que a beleza vem de dentro, outros dizem que vem de fora. Com a DOGTYBY vem dos dois lados.

Considerações de uma poesia de VerãoJosé Rafael Soares

1. O poeta veste sempre mal. Não vai pelas estações. Aprendeu, ainda muito pequenino, que de estações

só as folhas, caídas ou energicamente suspensas, percebem. Mas o poeta tem sempre ambição de vestir bem, de con-dizer um certo afastamento do mundo a uma aproximação ténue ao espaço pú-blico. Tem sempre vontade de ouvir um elogio, ainda que não dependa muito dele. Quando o ouve, pensa que quem o disse tem pouca metafísica.

2. O poeta tem que estar só. Para estar poeta, precisa da solidão. A solidão está sempre aberta, como uma porta por fe-char. Às vezes isso nem é muito claro. Mas o poeta persegue-a sempre. Preci-sa de se esconder no universo cheio de nada, precisa que este o absorva - em boa verdade, precisa que o absolva. To-dos os crimes são absolvidos, quando se está só. Claro que o cadastro nunca se apaga. Não; escreve-se. O cadastro es-creve-se. O poeta escreve o seu cadas-tro nas folhas imaginadas, nas páginas brancas. A solidão não é a prisão dele. É a única liberdade que o poeta deixa que se outorgue a um estado de espírito. Todos os estados de espírito corroem a alma do poeta. A solidão amacia-a, acal-ma-a. O poeta tem mesmo que estar só.Não exageremos, poetas: nem sempre é preciso estar só. Mas é preciso treinar a solidão. A solidão treina-se vagamen-te, sem grande plano. Basta sair à rua e não falar muito, cumprimentar um ou outro doido que pensa ser nosso amigo - e que na maior parte das vezes é, mas naquele momento o poeta desconhece esse poder imenso que é a amizade. É preciso afinar a solidão, não deixar

que ela se torne hábito. O poeta é o me-cânico da sua própria solidão. Nunca tem uma mesa só para ele. Procura vá-rios espaços para ter poiso. Nunca está devidamente confortável - talvez isso nem sequer exista. Vaguear entre me-sas: processo pelo qual se verifica a ne-cessidade da solidão por parte do poeta.

3. O que é que o poeta bebe? Água às refeições, por vezes um ou outro refri-gerante provavelmente nocivo à saúde. O álcool é o seu compagnon de route - cerveja em ocasiões muitas e diversas; gin’s quando sente uma necessidade in-génua de socializar com o copo cheio de adereços como paus desfeitos de canela, pimenta rosa por esmagar, cascas de li-mão cuidadosamente retorcidas, e no fi-nal um nome em inglês; whisky quando pressente a podridão do ser e do estar e então engole a podridão do malte, sem-pre mais novo - há-os de 12 e 18 anos -, quase como uma pedofilia alcoólica do instinto de matar a alma. O álcool nun-ca renova. Mas a bebida que torna o poeta intima-mente ligado consigo mesmo é a água tónica. Quantos louvores devem ser en-comendados a Jakob Schweppes por ter acedido a fazer o que fez: uma água que é tónica. Nesse ano de 1787 Jakob resol-veu patentear um líquido amargo e sem sabor, transparente e duro de se beber. A água tónica não tem álcool. Deve be-ber-se fria e com duas a três pedras de gelo, acompanhadas com uma bruta ro-dela de limão. Em situações de charme, o poeta adiciona-lhe o interior suculen-to de um maracujá, para efeitos visuais, mas diz “não” às preparações morosas do barman. É tudo feito com brutalida-de de quem precisa mesmo de dar um primeiro gole. Claro, recomenda-se que

se acompanhe com um café. O primeiro gole, aliás, sabe sempre melhor depois do café. O poeta é rijo nos olhares e ri-goroso nos beberes. O primeiro gole na tónica perdurará a visão robusta e cép-tica. Depois disso, já se sabe: Bom dia, é um café e uma água tónica.

4. Importa que o poeta saiba estar pró-ximo da realidade, para devidamente fugir dela, isto é, que não seja o produto final do seu próprio alheamento.

5. O poeta não acredita em viver bem. Acha que a vida saudável é um enga-no. Mais: acha que viver saudavelmente seria trágico para quem desacredita, ir-redutivelmente, na estabilidade das coi-sas e dos seres.

6. O poeta desconfia dos dias de sol. Ale-gra-se com a cor azul do céu, a luz re-flectida nas árvores sacudidas ao ven-to. Alegra-se igualmente com a nudez propositada das meninas bonitas. Mas desconfia sempre da possibilidade de incêndio, do refúgio das pessoas às ca-lorosas horas do dia e do amolecimento generalizado.

7. Não se transtornem pelas frases ina-cabadas, a ciência da poesia é não ter ciência alguma, por isso o inacabado pode ser animado: “Ai / se não houves-se vento / (não consigo olhar para outra coisa que não o nada / o prazo criou a pressa / e meu corpo urge em se balan-çar para o nada) / o sol já lá vem em for-ma de azul / e eu não tenho rumo nem trouxe remos / e há nisto em mim um erguer lento de um troféu despejado na rua / e estou segurando nestes versos a poeira que ele levantou / então bufa / di-z-me o vento ao ouvido.”

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Entrevista

PReSIDeNteNome: Álvaro Marçal Silva de QueirósData de nascimento: 20/10/1978Naturalidade: MujãesProfissão: Professor na Escola Secundá-ria de Monserrate

eLeMeNtOS DA COMISSãOSecretário - Artur Aparecida Couto;Tesoureiro - António Alberto Correia da SilvaVogal - Carlos Miranda

QUANtAS VezeS O SR. PReSIDeNte PARtICIPOU NAS FeStAS DO CORPO De DeUS?Como frequentador da festa participo desde sempre. Como elemento organi-zador é a primeira vez. Apesar disso, já tinha colaborado com várias comissões de festas quando fazia parte da direcção da Associação Cultural de Mujães, orga-nizando eventos que eram incluídos no respectivo programa de festas. Feliz-mente, esta situação ainda acontece com a actual direcção da Associação Cultural de Mujães.

eM QUe MOLDeS é QUe FOI FORMA-LIzADO O CONVIte PARA SeR PReSI-DeNte?Não nos foi endereçado qualquer convite ou consulta prévia, fomos todos nomea-dos pela comissão anterior. Deste tipo de situação resulta sempre a aceitação ou não de vários elementos que são nomea-dos. Por vezes as pessoas até gostavam de servir, mas o ano em que são nomea-das coincidem com situações profissio-nais ou pessoais que inviabilizam essa vontade.

O QUe O MOtIVOU A ACeItAR O CAR-GO?São vários factores que nos levam a acei-tar um desafio destes. Um dos factores é porque sentimos que acaba por ser um “dever” servir a terra onde vivemos. Ou-tro é porque as pessoas que comigo fo-ram nomeadas, e que decidiram levar este desafio até ao fim, são pessoas que estimo, e que permitiram formar uma equipa capaz de levar a “água ao moi-nho”.

teNDO eM CONtA O PROGRAMA DAS

FeStAS:· O QUe DeStACA?As festividades do Corpo de Deus na fre-guesia de Mujães sempre se pautaram por ser uma festa mais de cariz religio-so, e assim sendo o destaque irá sempre para a procissão do Corpo de Deus, onde iremos retomar a tradição do sermão no calvário.

· QUAIS AS MAIOReS PReOCUPAçõeS?A nossa maior preocupação é mesmo com a parte religiosa. Queremos que a procissão tenha a importância que me-rece, que as pessoas se envolvam com estas comemorações religiosas.

· Há ALGUMA NOVIDADe QUe QUeIRA PARtILHAR COM OS NOSSOS LeItO-ReS QUe NãO Se eNCONtRA NO PRO-GRAMA?Temos consciência que a nossa festa não pode ser equiparada a outras festas da região, no entanto todas as alterações que efectuamos ao programa foram no sentido de aproximar os habitantes quer de Mujães, quer das freguesias vizinhas, a esta festividade. Uma novidade que não está naturalmente no programa é o facto de este ano a ornamentação dos altares estar a cargo de um conjunto de pessoas que estão a realizar uma UFCD (Unidade de Formação de Curta Dura-

ção) de Arranjos Florais, tutelado pelo IEFP e desenvolvido em parceria com a Associação Cultural de Mujães. A nível do programa propriamente dito, optamos pela realização de um programa diversi-ficado no sábado à noite, onde será tam-bém projectado um pequeno filme sobre Mujães, trabalho realizado pelos alunos do Curso Profissional de Técnico de Mul-timédia da Escola Secundária de Mon-serrate. Se nos pergunta se temos algum truque na manga, o que lhe podemos di-zer é que neste momento não…

· QUAIS AS DIFICULDADeS?A maior dificuldade, e penso que de qualquer comissão de festas, é gerirmos e conciliarmos as actividades pessoais/profissionais com todas as actividades inerentes à organização da festa. O facto de não haver um registo das tarefas ne-cessárias à realização das festas, e ape-sar da colaboração da comissão anterior, não nos permite por vezes adaptar as si-tuações à realidade actual. Outra dificul-dade é a (quase) constante mudança nos procedimentos na obtenção de licenças e afins, o que nos obriga por vezes a um trabalho suplementar.QUAL A eStIMAtIVA De VISItANteS? Ainda não fizemos essa estimativa, e será sempre difícil neste momento efec-

Mujães › Entrevista à comissão de festa do Corpo de deus

Comissão de Festas do Corpo de DeusÀ frente - Carlos Miranda | Da esquerda para a direita - António Silva; Álvaro Queirós; Artur Couto 

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tuar qualquer tipo de previsão. Existem alterações no programa dito “habitual” que esperemos que resultem e que com isso tragam mais visitantes.

O QUe ACHA DA PReStAçãO DOS eLe-MeNtOS DA COMISSãO QUe PReSIDe?Apesar de já ter uma expectativa eleva-da em relação a cada um deles, confesso que estou agradavelmente surpreendido, a cada dia que passa e a cada situação que nos aparece fico cada vez mais sa-tisfeito por fazer parte desta equipa.

OS FUNDOS ANGARIADOS PeLA SUA eQUIPA SeRãO SUFICIeNteS PARA CUMPRIR O PROGRAMA?A nossa estimativa aponta nesse senti-do, mas caso essa situação não se venha a verificar arranjaremos forma de anga-riar os fundos necessários para honrar os compromissos assumidos. Isso é pon-to de honra para esta comissão de festas.

QUAL teM SIDO A ReAçãO DAS PeS-SOAS AOS PeDItóRIOS?As pessoas encaram bem esta festa e re-cebem-nos bem. As que connosco “dis-cutem” o programa dão-nos um parecer bastante positivo e mostram-se expec-tantes em relação ao desenrolar das fes-tividades.

GOStARIA De AGRADeCeR A ALGUéM eM eSPeCIAL?Entre os vários parceiros que fomos conquistando para a elaboração des-te programa, queremos agradecer o apoio incansável à Associação Cultu-ral de Mujães, pelos motivos atrás re-feridos; à Escola Flash Li Dance – que tem desenvolvido um trabalho notável nesta freguesia junto dos mais novos; à MAOS que se responsabilizou pela or-ganização da Feira de Artesanato, e à Junta de Freguesia pelo apoio logístico que nos deu.

GOStARIA De DeIXAR UMA PALAVRA De APReçO A tODOS OS HABItANteS De MUJãeS!As pessoas de Mujães tem sido fantás-ticas no apoio e incentivo a esta comis-são, facto que muito nos sensibiliza. Es-tamos naturalmente gratos por todo o apoio e incentivo que nos dão, e reitera-mos o convite que já pessoalmente fize-mos de porta a porta aquando o peditó-rio – Venham à Festa, ela é para vocês!

e AOS NOSSOS CONteRRâNeOS e LeI-tOReS DO JORNAL O VALe DO NeIVA?Antes de terminar, queremos agradecer naturalmente a oportunidade que o Vale do Neiva nos deu de promover a festa do Corpo de Deus, e sabendo que a sua abrangência é enorme, aproveitamos este meio para convidar todos os leito-res do Vale do Neiva a nos visitarem nos dias 6 e 7 de Junho.

Sociedade

2015 – ano europeu para o desenvolvimento: o nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro

O ano de 2015 foi designado como o «Ano Europeu para o Desenvolvimento» a fim de proporcionar uma oportunidade para aumentar a sensibilização do público em geral para a atual orientação da política de desenvolvimento da União. É necessária informação sobre a forma como a União, atenta ao que se passa fora das suas fronteiras, pode contribuir para garantir sustentabilidade a nível mundial. Isto inclui aumentar a sensi-bilização para a questão da interdepen-dência global e esclarecer que o desen-volvimento é mais do que a mera ajuda.São objetivos do Ano Europeu 2015:Informar os cidadãos da União sobre a cooperação para o desenvolvimento da União e dos respetivos Estados-Mem-bros, realçando os resultados que a União, juntamente com os Estados-Membros, já alcançou e que continuará a procurar alcançar como ator a nível mundial, em consonância com os mais recentes de-bates sobre o quadro geral pós-2015;Fomentar a participação direta, o pen-samento crítico e o interesse ativo dos cidadãos da União e dos interessados na cooperação para o desenvolvimento, inclusive na formulação e execução das respetivas políticas; e Sensibilizar para os benefícios decor-rentes da política de cooperação para o

desenvolvimento da União não apenas para os beneficiários da ajuda ao desen-volvimento da União mas também para os cidadãos da União, alcançar uma mais ampla compreensão da coerência das políticas numa perspetiva de desen-volvimento, e promover junto dos cida-dãos da Europa e dos países em desen-volvimento um sentimento comum de responsabilidade, solidariedade e opor-tunidade, num mundo em mutação e cada vez mais interdependente.A União Europeia, desde 1983, anual-mente ou de dois em dois anos, escolhe um tema com o objetivo de sensibilizar o cidadão europeu e de chamar a atenção dos governos nacionais para as questões relacionadas com esse tema.Os temas são escolhidos com alguns anos de antecedência o que permite um bom planeamento e permite assegurar o êxito das campanhas. Cada ano euro-peu é, assim, objeto de uma campanha de sensibilização a nível europeu e a ní-vel nacional. São organizados uma série de acontecimentos sobre o tema esco-lhido. Por muito diversos que sejam os temas escolhidos, são sempre o reflexo das preocupações das organizações eu-ropeias e dos Estados-Membros.Por isso se tiver alguma sugestão, para a criação de um evento do qual precise da

nossa colaboração, não se esqueça que Centro Europe Direct de Ponte de Lima tem à sua disposição uma equipa qua-lificada que poderá colaborar. Estamos também disponíveis para responder a questões gerais, duvidas sobre a União Europeia, por contacto direto pessoal, te-lefónico ou por correio electrónico.Por isso contacte-nos, exponha as suas questões, duvidas que nós o ajudaremos!

Contactos:

Centro europe Direct de Ponte de LimaAssociação Portuguesa de Criadores de Bovinos da Raça MinhotaLargo Conselheiro Arnaldo Norton de Matos, 374990-144 PONTE DE LIMATelf.: 258 938 405 Email [email protected]

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Agenda do mês [Concelho Viana do Castelo]

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Agenda do mês [Concelho Barcelos]

Agenda do mês [Concelho Ponte de Lima]

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Ingredientes

12 ramos de hortelã12 ramos de oregãos6 dentes de alho, fatiados2 limões, fatiados1kg de robalo (ou outro peixe que goste)1 chávena de vinho branco2 colheres de sopa de azeite

Preparação

Aqueça o forno a 180º. Prepare uma as-sadeira. Coloque uma folha de papel ve-getal por cima. Disponha metade da hor-telã, oregãos, alho e limão. Cubra com o peixe. Tempere bem com sal e pimenta. Recheie o interior do peixe com a restan-te hortelã, oregãos, alho e limão. Polvilhe com mais sal e pimenta. Regue com o vi-nho e azeite. Embrulhe bem com o papel. Leve ao forno por 30 minutos, abra o em-brulho e deixe dourar por uns minutos ou ate estar cozinhado. Sirva.

Fonte: www.diascommafalda.com

Culinária

roBaLo assado Com orEGãos E HortELã [Serve 6]

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Nova rúbrica!

Belezas do Vale do Neiva

Dê asas à imaginação! Quer ver as suas fotos publicadas no jornal? Envie-nos [email protected]

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Viana do Castelo

Camara Municipal de Viana do Castelo - 258 809 300Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo - 258 800 840Bombeiros Municipais de Viana do Castelo - 258 840 400Guarda Nacional Republicana - 258 840 470Polícia de Segurança Pública - 258 809 880Polícia Marítima - 258 822 168Unidade de Saúde Local do Alto Minho (ULSAM) - 258 802 100Cruz Vermelha - 258 821 821Centro de Saúde - 258 829 398Hospital Particular de Viana do Castelo - 258 808 030Unidade de Saúde Familiar Gil Eanes - 258 839 200Interface de Transportes - 258 809 361 Caminhos de Ferro (CP) - 258 825 001/808208208Posto de Turismo de Viana do Castelo - 258 822 620Turismo do Porto e Norte de Portugal, Entidade Regional - 258 820 270Viana Welcome Center - Posto Municipal de Turismo - 258 098 415 CIAC - Centro de Informação Autárquico ao Consumidor - 258 780 626/2Linha de Apoio ao Turista - 808 781 212Serviço de Estrangeiros - 258 824 375Defesa do Consumidor - 258 821 083 Posto de Fronteiras do SEF - 258 331 311Arquivo Municipal de Viana do Castelo - 258 809 307Centro de Estudos Regionais (Livraria Municipal) - 258 828 192Biblioteca Municipal de Viana do Castelo - 258 809 340Museu de Artes Decorativas - 258 809/305Museu do traje - 258 809/306Teatro Municipal Sá de Miranda - 258 809 382 VianaFestas - 258 809 39

Barcelos

Câmara Municipal de Barcelos - 253 809 600Bombeiros Voluntários de Barcelos- 253 802 050Hospital Sta. Maria Maior Barcelos - 253 809 200Centro de Saúde de Barcelos - 253 808 300PSP Barcelos -253 823 660Tribunal Judicial da Comarca de Barcelos - 253 823 773

Necrologia Contactos úteis

AGRADeCIMeNtOMaria Fernanda esteves de MeloAguiar - Barcelos Sua Família, profundamente enlutada pela perda do seu ente querido, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram to-mar parte no funeral e missa de 7.º dia, bem como aquelas que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu pesar.

A FAMÍLIA

AGÊNCIA FUNERÁRIA TILHEIRO, LDA.Tel: 258971259 Tm: 962903471 - BARROSELAS www.funerariatilheiro.com

AGRADeCIMeNtOAcídalia Barbosa Gonçalves Barroselas – V. Castelo Sua Família, na impossibili-dade de o fazer pessoalmente, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que parti-ciparam no funeral e missa de 7.º dia, ou que de outro modo lhes apresentaram condolên-cias e manifestações de pesar.

A FAMÍLIA

AGÊNCIA FUNERÁRIA TILHEIRO, LDA.Tel: 258971259 Tm: 962903471 - BARROSELAS www.funerariatilheiro.com

Sugestão ao leitor

Sugestão cinematográfica

Êxodo: deuses e reis

Lançamento25 de dezembro de 2014 (2h31min) RealizaçãoRidley ScottAtoresChristian Bale, Joel Edgerton, John TurturroGéneroÉpico, AçãoNacionalidadeEUA , Reino Unido , Espanha

A história vem do Antigo Testamento e já todos a conhecem: Moisés é adoptado em bebé pela família real egípcia, e em adulto recebe a palavra de Deus, revolta-se contra o irmão, o faraó Ramsés II, e lidera o povo judeu no êxodo do Egipto em direção à Terra Prometida.

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JUNHO 2015

Património

Memórias do Nosso Povoo Cozer do pão

Foi no lugar da Foz, Barroselas, que recolhi o cozer do pão. A descrição é feita por minha Mãe, Beatriz Mar-

tins da Silva, que com a bonita idade, ainda faz hoje todo o cerimonial de cozer o Pão, estamos a 30 de Maio de 1984. A farinha é moída na Azenha do Caneiro, proprieda-de nossa, onde o meu Pai, Delfim Miranda da Costa Pereira, passa alguns momentos moendo, não deixando assim ir por água abaixo, mais uma peça do nosso patrimó-nio local. Manhã cedo começam os prepa-rativos, veste uma saia, blusa, avental, e um lenço na cabeça, atado á velha, no momen-to que vai meter o pão, põe um chapéu de palha ou felpo sobre o lenço, acende o lume na cozinha, onde um pote com água, aque-ce para amassar, ao mesmo tempo enche o forno de lenha grossa, a primeira fogueira, põe o forno preto, a segunda fogueira deixa o forno branco, e é nesse momento que o forno está pronto a receber o pão. O pão é feito de farinha milha (cerca de 30kl) e cen-teia (cerca de 3kl). Mãe descreva-me como se coze o pão? Primeiro peneira-se para dentro da masseira, deita-se água morna,

sal e fermento, (este ficou da última forna-da) imberbe-se tudo com a rapadeira, (uten-sílio de ferro) com as mãos apezunha-se, amassa-se dando-lhe três voltas, alivia-se a seguir a massa para ficar estufadinha. A seguir junta-se a um canto da masseira, onde foi feita na massa uma cruz, é tapada a massa com um pano esta fica a levedar. Estando levedada a massa, e o forno bem quente, limpa-se o forno com uma férria (peça de ferro com um cabo comprido) ti-ra-se as brasas, com um varredoiro (com trapos que se molham) limpa-se de todas as brasas e borralha, fica á boca do forno brasas, para evitar do forno arrefecer. Es-tando limpo, deita-se bolos, (pão baixo, que é geralmente recheado de sardinhas ou chouriço) que se comem na primeira refei-ção, não se tapa a boca do forno. Tirando os bolos, segue o pão de broas. Com a aju-da da gamela (peça concava de madeira) apadeja-se, e sobre a pá (peça de madeira com cabo comprido) deita-se a broa, que se leva ao forno, cada broa tem cerca de 4 a 5 k. Geralmente o forno leva cerca de seis broas, estando cheio, antes de fechar faz-se

com a pá uma cruz á boca do forno e diz-se, (Deus te acrescente dentro do forno e fora do forno, e que deias pão para os pobres to-dos, ámen Jesus). Põe-se a porta, (que é de madeira) tapa-se as frestas com bosta de gado. Leva cerca de 2 horas a cozer, abre-se com o cabo da vassoira, dá-se um toque em cada broa, que é para (acordar) o pão. O pão dura cerca de 10 a 15 dias, depois ganha bo-lor. Não é bom cortar o pão quando quente com uma faca, mas sim parti-lo á mão. È de costume, quando o pão está quente fa-zer sopas de vinho, ou de leite. Dá-se tam-bém sopas de vinho aos pitinhos e perus, quando pequenos. Não é bom comer pão, quando se anda a vindimar, pois dizem os antigos que azeda o vinho. O pão broa, é também comido entre nós, misturado com mel. À minha mãe que faz em Outubro 75 anos, felicidade e longos anos de vida com saúde e carinho de todos. Muito obrigado. Manuel Delfim da Silva PereiraIn Jornal Vale do Neiva Setembro 1984A Direção