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YIÈ, O GUERREIRO DA TRADIÇÃO.Roteiro de Curta-Metragem de

Jonas de Jesus.

Argumentos de Gilvan de Sousa

com adaptação de Jonas de Jesus

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YIÈ, O GUERREIRO DA TRADIÇÃO.Fortaleza, 04 de fevereiro de 20!

1 EX. !"#AR $E J!%! & '!(E

João) negro ou pardo) cerca de *+ anos)o ol,o da

cmera e o de João ue camin,a em direção a uma parada

de /ni0us) sua respiração o2egante ele est3 agitado)

ao se apro4imar do ponto de /ni0us ver uma mul,er 0em

vestida na 2ai4a de 56 anos) com uma 0olsa de lado) ao

ver João ela vai logo segurando 2irme sua 0olsa) João

para cerca de um metro e meio de distancia da mul,er e

d3 um grito) a mul,er se distncia mais) pouco tempo

depois ela pega um /ni0us dando 7 perce0er seu medo.

2 ('. '! 8AR & '!(E

Risos) m9sica de 'oel Rosa tocando no r3dio e

converseiro. 'um 0alcão de 0ar est3 João virando ocopo) seu sem0lante srio) as imagens do lugar com

0astante gente e de João 0e0endo são intercaladas

entre elas.

3 EX. R:A $ESERA - '!(E

João ue estava em0riagando-se no 0ar vem andando pela

rua da peri2eria de ;ortale<a cam0aleando de um lado

para outro. Camin,a por entre algumas ruas do0rando

esuinas) sua camin,ada dinmica. Em uma

encru<il,ada ele cai em cmera lenta.

4 EX. ':MA E'CR:=("#A$A & '!(E

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(magem do rosto de João suado com respiração o2egante)

ele est3 >ogado ao c,ão) ,3 tam0m outra 2igura) sua

imagem intercalada com a de João) a 2igura ue est3

vestida de terno 0ranco e c,apu 0ranco) dando

gargal,adas) com um cigarro em uma mão e um copotransparente de 0e0ida na outra seu = ?elintra) um

mestre da um0anda) João de in@cio não consegue ver

uem est3 ali) ver apenas os ps mostrando o sapado de

ga2ieira) t@pico de 0omioBmalandro) a mão ue segura

o cigarro e a 0oca dando gargal,ada) uando João tenta

2itar a pessoa ue est3 ali) sua visão 2ica em0açada)

Seu = em p derrama a 0e0ida pr4imo ao rosto de

João.

SE: =D

SorridenteF Como ue tu 0e0i tanto pra

cair desse >eito e nem o2erece nada pra

mim

João começa a levantar-se tem di2iculdade) pois ele

est3 em0riagado) mas com um pouco de euil@0rio tam0m

para 2icar de p) >3 tarde da noite e as portas das

casas estão todas 2ec,adas) somente eles dois na rua)

Seu = est3 pr4imo de João) camin,ando ao seu redor.

J!%!

Huem voc Eu l,e con,eço s se ouve

risos do outroF Responde seu 2ela da

puta 3 2rescando com a min,a cara

Começa a tocar um toue de 0erim0au) Seu = d3

gargal,adas e começa a cantar uma m9sica de capoeira

lentamente.

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SE: =D

Huem não sa0e andar) pisa no massap)

escorrega = en2ati<a a palavra

ESC!RREGA) dando uma rasteira em João ue

se deseuili0ra e cai de novo) Seu = d3

mais gargal,adaF

J!%!

Col a tua ,eim cumpadi levantando-se

mais r3pidoF) t3 vacilando Eu sou

perigoso (ndo para cima de =) uerendo

atac3-lo) mas o outro desaparece e

reaparece dois metros atr3s dele) dando

gargal,adas. João ol,a) recuando para

tr3s) com medoF. Iai te 2uder porra) o

ue tu uer comigo

SE: =D

Apro4imando-se com um riso nos l30ios)

ol,ando 2irmemente para João e 2ala

srioF. Eu uero ue voc se lem0re.

J!%!

Mais amedrontado se esuiando para

tr3sF. $o ue ue tu t3 2alando

cumpadi Se lem0rar de u meu irmão

SE: =D

$ando as costas) camin,ando devagar para

2rente e tragando seu cigarro com um riso

misterioso e 0ai4oF $ei4a ue dessa parte

cuido eu. vira-se rapidamente para João)

com ol,ar srio estira uma mão 2a<endo

com ue João comece a se contorcer e

entrar em transe. Agora com uma cmera

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instalada um metro de cima para 0ai4o na

ca0eça da cena) o ol,ar de cima para

0ai4o da cena) a imagem vai girando

progressivamente gan,ando rapide<) um

<oom 2undindo-se dentro do ol,o de João

ao som das gargal,adas do mestre de

:m0andaF.

5 ('. CASA $E J!%! & $(A

A casa apenas um c/modo) e um 0an,eiro sem porta)

apenas um pano de rede serve de porta) pode se ver nacasa um 2ogão) uma geladeira vel,a) uma pia no canto

da parede) um arm3rio de co<in,a improvisado escorado

na parede) em cima do arm3rio ela guarda alguns

vasil,ames improvisados com colorau) pimenta) um saco

de sal a0erto) pratos) col,eres e copos organi<ados em

uma prateleira. João e sua mãe estão sentados na ponta

da cama) a mãe de João uma mul,er parda mais escura)

de cerca de K anos) tivera João com *K anos) mas

aparenta ser mais vel,a. João tem cerca de 16 anos.

M%E

;alando com carin,oF ! ue ue t3

acontecendo meu 2il,o) ue voc não uer

mais ir pra escola

J!%!

$e ca0eça 0ai4a >3 est3 arrumado para ir

7 escolaF 'ada) eu s não uero ir maisL

M%E

Mas voc num ueria tanto estudar

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J!%!

D mas agora eu não uero mais.

M%E

Iamos) eu vou com voc.

J!%!

'ão c,orosoF

A mãe de João entra para o 0an,eiro para mudar de

roupa) uando escuta a 0atida da porta) ela ?e a

ca0eça de 2ora do 0an,eiro atravs da cortina de rede

e não ver mais ningum.

N EX. !"#AR $E J!%! & $(A

A imagem a0re) o ol,ar de João ol,ando para 0ai4o)

c,agando na escola) ver o c,ão da escola e seus

prprios ps calçados em c,inelos dando passos

r3pidos) a imagem intercalada com a de sua mãe

andando na rua apressada em direção 3 escola de João

tentando encontr3-lo.

J!%! I!= A$:"A EM !;;F

Esse sou eu) uer di<er) meu ol,ar. D

como eu ve>o as coisas e como me sinto.

o ol,ar vai levantando) tudo 2ica lento)

7 sua 2rente vai se a0rindo um corredor

de criança rindo apontando o dedo em sua

direção e 2a<endo mango2a a respeito de

seus aspectos 2@sicos como a cor) a 0oca)

a roupa e etc. !s ol,os piscam uma ve<) a

ca0eça gira para um lado e outro.F E essecorredor ue não aca0a nuncaL

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'a entrada da escola est3 a mãe de João) parada

emocionada) com os ol,os c,eios de l3grimas ao ver as

crianças 2a<endo mango2a de João) a imagem tam0m

intercalada com a cena) ue agora 2unciona

dinamicamente lenta. As crianças) na 2ai4a de umas

de<) agora estão ao redor de João) apontando o dedo e

2alando coisas contra ele.

CR(A'OA 61 - ME'('A

RindoF 8oca de 0od.

CR(A'OA 6* - MA'('!

RindoF 'egro do cão.

CR(A'OA 6 - ME'('A

RindoF 8oca de sacola.

CR(A'OA 6K - MA'('!

RindoF ol,a a c,inela rea dele

CR(A'OA 6K

Roupa su>a.

João est3 no meio do circulo de criança) ao redor Seu

= aparece com uma 2isionomia sria por tr3s do

circulo de crianças) João est3 com a ca0eça a0ai4ada

ol,ando para o c,ão) de repente ele ol,a para cima e

2ita o ol,ar no ol,ar de Se =.

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7 EX. :MA E'CR:=("#A$A & '!(E

Iolta para a cena de João e seu = na encru<il,ada)

João não est3 encontra em transe) est3 cansado se

apoiando nos >oel,os com as mãos e pernas 2le4ionadas.

J!%!

levantando a ca0eça em direção 7 Seu =F

Ioc estava l3L

SE: =D

Eu sempre estive ao seu lado) sou seu

guardador.

J!%!

E porue nunca 2e< nada pra aliviar

min,as doresSE: =D

Ioc tin,a ue aprender por si s. 3 se

lem0rando

J!%!$e u) de u

SE: =D

$o ue voc L $e uem voc

J!%!Eu sou João) eu sou JoãoL

SE: =D

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Iai dar mais tra0al,o do ue eu imaginei)

mas vai ser interessante dando

gargal,ada e voltando 3 dei4ar João em

transeF.

8 EX. ?R!C:RA'$! EM?REG! & $(A.

Corte de cenas de João levando nãos em

esta0elecimentos comerciais) ele tem ca0elos grandes

espati2ados 0em 8lacP maltratado) as pessoas ol,am

para ele ue veste roupas simples) uma calça >eans)

camisa de time do cear3 0em vel,a e di<em não) algunspega o curr@culo ol,a) mas tam0m dispensa) at ue

na ultima tentativa ele consegue em um supermercado.

9 INT. A DEMISSÃO – NOITE

?assaram-se alguns meses) João est3 tra0al,ando no

supermercado de repossitor. Iandin,o um rapa< negro

>ovem cerca de *5 anos) ele o gerente do

supermercado) se apro4ima de João ue est3 organi<ando

as prateleiras com uma 2ol,a na mão.

IA'$('#!

Meio sem >eito) con2erindo o papelF !l,a

s João) voc sa0e ue o supermercado

est3 2a<endo redução do uadro de

2uncion3rios.

J!%!

?arando de 2a<er o ue estava 2a<endo)ol,a surpreso para Iandin,oF E o ue eu

ten,o com isso

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IA'$('#!

em ue seu nome est3 na lista.

J!%!

"evantando-seF Como assim t3 na lista$ei4a eu ver isso aui pegando o papel

de Iandin,oF Mas por u ol,ando para

Iandin,o com o papel na mãoF

IA'$('#!

?egando o papel de voltaF As vendasca@ram e...

J!%!E...o ue Responde porraL se e4altandoF

Seu Ro0rio) altura mediana cerca de K6 anos) meio

amarelo e gordo segurança do supermercado ue est3

atr3s de Iandin,o e o0serva de longe a movimentação

IA'$('#!

Calma João) não 2iue nervoso.

SEG:RA'OA

3 tudo 0em a@ seu Iandim

IA'$('#!

vira-se para tr3sF Sim t3 tudo so0recontrole seu Ro0rio

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J!%!Com a mão na cinturaF 3) desculpa pela

a2o0ação Iandin,o. se apro4imando) ol,a

para um lado e o outro e 2ala 0ai4in,oF

;ala l3 com os cara) pede pra tirar meu

nome da listaL

IA'$('#!

João) algumas in2ormaçes suas não 0atia.

J!%!;alando 0ai4o e se alterado gesticulando

com os 0raçosF Claro ue não 0atia) uem

ia me dar um emprego se desco0risse ue

eu moro em uma das 2avelas mais 2ulerage

de 2ortale<a ?orra Iandin,o) s uma

0esteirin,a de nada cara) e alm disso eu

sou um dos primeiros 7 c,egar) 2aço at

,ora e4tra.

IA'$('#!

! negcio ue voc não est3 rendendo...

Ioc vai rece0er tudo direitin,o João.

J!%!Rece0er o u se num 2a< nem seis meses

ue eu tou aui ?orue ser3 isso ,eim

Iandim) por ue eu moro na 2avela) sou

negro Eu num cortei o ca0elo como eles

pediram

IA'$('#!

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'ão João s pol@tica da empresa.

J!%!E essa pol@tica tem ue 2uder com os mais

2udidos cara Empurrando o peito de

Iandin,o com o dedo e 2alando mais altoFIoc sa0e como 2oi di2@cil de conseguir

esse trampo aui Mentir ue eu morava

num 0airro<in,o mel,or

SEG:RA'OA

Se apro4imando dos doisF Algum pro0lemaa@

J!%!Se direcionando para seu Ro0riioF Hu

ue seu Ro0rio) o sen,or ue vai me

0otar pra 2ora daui

SEG:RA'OA

Calma rapa<) calma gesticulando com os

0raços para ue ele se controleF

IA'$('#!

Agora c,ega João) pode ir em0ora.

J!%!João vira-se para Iandin,o camin,a em

sua direção e para 7 sua 2renteF #o>e sou

eu uem t3 indo) mas uando seu patrão

não precisar mais de voc) a@ voc vai

sa0er o ue eu tou sentindo.

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João vai camin,ando para a 3rea de serviços do

supermercado.

IA'$('#!

meio sem >eitoF João) preciso ue voc

dei4e o uni2orme.

J!%!João para de ca0eça a0ai4ada puto) vira-

se para Iandin,oF u uer o teu uni2orme

?ois toma vai tirando a roupa ali

mesmo) enuanto alguns cliente ue estãonauele corredor 2icam vendo a cena e o

segurança Ro0rio corre para impedi-lo

ue ele continue tirando as vestes) a

cena vai 2inali<ando em cmera lenta.

10 EXT. ANDANDO NA RUA SEM DESTINO – NOITE

João est3 na rua) seus ol,os estão vermel,os e

l3grimas ue não cai) ele t3 puto porue 2oi demitido)

com vandin,o)com o dono do supermercado e com sigo

mesmo) no seu camin,ar apressadamente passa por

igre>as evanglicas di2erentes) umas trs uase

vi<in,a da outra. Aparece metade de seu corpo

camin,ando) mostrando seu sem0lante.

11 EX. ?ARA$A $E Q'(8:S & '!(E

Iolta a cena do in@cio 61F da parada de /ni0us) agora

podemos ver João) ele vem c,egando na parada de /ni0us

de maneira apressada transparecendo estar 0astante

a0orrecido) a respiração o2egante e movimentos

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agitados passando as mãos na ca0eça no rosto limpando

o suor) os ol,os avermel,ados de raiva misturado com

vontade de c,orar) sempre de ca0eça 0ai4a meio

descon2iado) ol,a algumas ve<es para a mul,er) para a

0olsa dela) isso 2a< com ue a mul,er ten,a medo dele.

J!%!

Grito de desa0a2oFa,,,..

A mul,er se distncia mais) mostrando o medo e depoisde alguns instantes pega seu /ni0us apressadamente.

Essa cena para 2a<er o linP do motivo porue João

estava com auele ol,ar e auela respiração do in@cio.

1* ('. '! 8AR & '!(E

Iolta tam0m acena do 0ar mostrando João 0e0endo)

porm com menos tempo ue a primeira) essa cena para

2a<er o linP do motivo porue João estava 0e0endo.

1 EX. ':MA E'CR:=("#A$A & '!(E

Iolta para a cena da encru<il,ada) João est3 em p com

os 0raços paralelo ao corpo) om0ros rela4ado e ca0eça

0ai4a.

SE: =D

!l,ando para JoãoF "em0rou de uem voc

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J!%!ca0is0ai4o) vo< triste sem ser c,orosoF

Eu sou apenas mais um negrin,o da 2avela)

2orçado a ser duas ve<es mel,or) tendo as

condiçes cada ve< pior.

SE: =D

Rison,oF Mel,orou) mas ainda pode ser

mais. enta dar outra rasteira em João

ue se sa2a dando um A9 & estrelin,aF 3

2icando 0omL $ando gargal,adaF

14 EX. CA?!E(RA & '!(E

Em um espaço a0erto) João est3 >ogando capoeira com

seu mestre) trata-se de seu 0ati<ado como angoleiro)

ao redor est3 os demais capoeiristas cantando) 0atendo

palmas e tocando) por tra< da roda de capoeira tem

toc,as ue ilumina. A cena intercalada com a sena

seguinte.

15 EX. :M ERRE(R! $E H:('A" $E CASA & $(A ;('A" $E

AR$EF

A imagem a0re com uma mul,er >ovem negra ou parda com

um 0e0 no colo) João) a mul,er ue o carrega sua

mãe ue vai lavando at outra mais idosa ue est3

sentada em uma cadeira de destaue no terreiro) ela

a av de João) ao seu da av em um circulo) se perce0e

pessoas ue estão vestidos de 0ranco com cordes de

contas no pescoço. 'ão aparece o rosto mãe) apenas o

lado direito de seu corpo) do pescoço para 0ai4o dando

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destaue na ca0ecin,a da criança ue est3 no colo.

odo o 2oco das pessoas est3 na criança.

($!SA

udo 0em com voc criança ErL 2alando

0ai4in,o com a criançaF Esse o João) o

mais novo integrante dessa 2am@lia) o

,erdeiro da tradição levantando a

criança para cima) se dirigindo ao povoF.

:m salve para o ErL

!$!S

GritamF Salve.

(nicia uma 0atucada com pessoas cantando e dançando no

meio do terreiro) a criança passada de mãos em mãos.

M:S(CA $E ERRE(R! $E :M8A'$A

Criança er

Criança er

?ara rece0er

:ma graça.

1N EX. :MA E'CR:=("#A$A $E ?ER(;ER(A :R8A'A& '!(E

A imagem posicionada portas de Seu =) no canto

esuerdo da tela ver-se apenas a parte direita docorpo dele) da cintura at o >oel,o) 7 sua 2rente do

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lado direito da tela est3 João) em p em posição de

ataue) em 0ase de capoeira) mas meio t@mida) perna

esuerda na 2rente com o p todo no c,ão e a direita

atr3s em ponta de p am0os pouco 2le4ionado) om0ros

para dentro do corpo parecendo ser um pouco corcunda)

mãe esuerda estirado paralelo ao corpo e direita

pr4imo ao rosto no movimento de proteger o rosto emum >ogo de capoeira) seu ol,ar 2irme para Seu =. A

imagem agora dos dois) um ol,ando para o outro) seu

= começa a se movimentar para sua direita enuanto

João se movimenta ao mesmo tempo para sua direita

tam0m) Seu = d3 uma tragada em seu cigarro ue est3

na mão direita e depois com a outra ue est3 segurando

o copo de 0e0ida aponta para João e pergunta devagar.

SE: =D

Huem voc mulato

1 EX. CA?!E(RA & '!(E

Iolta para a cena da capoeira) o mestre com o 0erim0au

na mão) e João a>oel,ado aos seu ps.

1+ EX. :MA E'CR:=("#A$A $E ?ER(;ER(A :R8A'A& '!(E

(magem do rosto de João.

J!%!

i) o Guerreiro da radição.

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Em um <oom a saindo do rosto de João) ele est3

vestido com mesmos tra>es de Seu =. João perce0e ue

est3 com os mesmo tra>es) a0re o palito ol,ando por

dentro uando em c,egando dele uma 0atucada tocando

uma m9sica de maracatu cearense tri0al) 2eito por

0atuueiros do maracatu 'ação 8ao03 do 8airro 8ela

Iista e do maracatu 'ação ?ici do 8airro ?ici am0osde ;ortale<a) e as guitarras eletri<antes da 0anda

!co do Mundo. João est3 no meio do circulo s) pois a

entidade mestre de :m0anda Seu = ?elintra

desapareceu) João rir e grita.

J!%!

Eu sou i) o Guerreiro da radição.

19 EX. R:A & $(A

$es2ile de um 0loco a2ro na rua) com o mesmo som da

cena anterior) pois esta cena intercalar3 com a cena

acima) no 0loco t@pico de des2ile de maracatu) Joãoanda pelo meio saudando a alas de ori43s) @ndios)

0aianas) pretos vel,os) mestres da um0anda vestidos

igual 7 ele) capoeiristas etc. João aparece tam0m em

cima do trio eltrico com a vocalista da m9sica ue t3

sendo tocada cantando tam0m com um micro2one.

;(M

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