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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3Cadernos PDE
I
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL: construindo os caminhos para
superar as dificuldades
SUELI TEREZINHA FILIPAKI GADENS1
MIRIAM ADALGISA BEDIM GODOY2
RESUMO: O movimento acerca da inclusão escolar vem sendo intensamente discutida no cenário educacional. Considerando que o estado do Paraná, através de suas políticas públicas ampliou o atendimento educacional especializado nas escolas da rede pública, de forma a garantir que os alunos sejam atendidos dentro das suas especificidades, urge a necessidade de se abordar o tema relativo à Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, pois na prática, percebe-se que o(s) professor(es) da sala do ensino comum, funcionários e, também, a família apresentam algumas dificuldades e incertezas no que diz respeito ao entendimento sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido nas referidas salas. Desta forma, o proponente teve o objetivo de caracterizar as ações e atividades realizadas neste atendimento educacional especializado junto à comunidade educacional de uma escola pública da região centro-sul do estado do Paraná. Destacamos que todas as etapas, encontros e atividades possibilitaram por meio de cada tarefa ampliar e ressignificar a educação especial e inclusiva, bem como, elucidar as questões iniciais deste estudo como, por exemplo, a função da Sala de Recursos Multifuncional; as diretrizes e legislações que embasam o fazer pedagógico neste espaço educacional; a população que deve ser atendida e o tipo de trabalho a ser realizado com estes educandos, dentre outros. Dentro desse contexto, acredita-se que a intervenção pedagógica subsidiou a ação do professor, abrindo-se a um leque de entendimento na prática no que se refere a novas tendências pedagógicas com vistas à inclusão de fato e de direito para todos os escolares. Ademais, é mister em um futuro próximo realizar capacitação e encontros junto aos pais/responsáveis para ampliar o debate acerca da educação inclusiva e o papel da família para a promoção de aprendizagens significativas a essa população escolar.
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Sala de Recursos. Atendimento Especializado.
INTRODUÇÃO
A experiência em educação especial, mas, especificamente, a partir do
primeiro concurso para professores em educação especializada nas salas de
recursos de 5ª a 8ª séries (nomenclatura utilizada em 2004 - época do
concurso) tem mostrado, na prática, que o(s) professor(es) da sala do ensino
comum e, também, a família apresentam algumas dificuldades e incertezas no
que diz respeito ao entendimento sobre o trabalho que vem sendo
1 Professora da Rede Pública de Educação do Estado do Paraná em Educação Especial -
Colégio Estadual Duque de Caxias - Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Licenciatura em Pedagogia (UNICENTRO); Especialização em Deficiência Mental. 2 Professora do Curso de Pedagogia Presencial e à Distância da Universidade Estadual do
Centro-Oeste - UNICENTRO/PR - Campus de Irati.
desenvolvido nas Salas de Recursos Multifuncional do Tipo I, para os alunos
com necessidades educacionais especiais.
Por desconhecer este trabalho, o professor confunde e, muitas vezes,
entende-o como reforço escolar, solicitando ao professor da Sala de Recursos
que termine atividades e/ou realize avaliações daquele aluno que apresenta
necessidades educacionais especiais, matriculado na Sala de Recursos, que
por algum motivo não terminou em tempo hábil, durante as aulas no ensino
comum.
Muitos profissionais contestam a inclusão e reforçam que não sabem
trabalhar com as dificuldades apresentadas pelos alunos, sentem-se
despreparados e, ainda, ressaltam que não sabem lidar com este “tipo de
aluno”; somam-se a isso, as escolas, que não oferecem acessibilidade, entre
outros.
E os pais/responsáveis das crianças matriculadas no ensino comum que
por ventura, necessitam de um atendimento na Sala de Recursos também não
têm claro como se dá o processo para o atendimento deste escolar. Muitos
reclamam que a professora “só brinca com a criança” no dia que ela vai à
escola, em contraturno. “É uma perda de tempo...” E por esses e outros
motivos, as famílias, muitas vezes, desistem da escolarização de seus filhos
porque muitas escolas não aceitam crianças com deficiência e os alunos
abandonam as instituições de ensino que não respondem às suas
necessidades.
Embora saibamos da necessidade de melhores esclarecimentos acerca
da Sala de Recursos Multifuncional junto aos pais, este artigo tem como foco,
neste momento, os professores e funcionários de uma escola pública estadual.
Sendo assim, aborda uma proposta de intervenção pedagógica, como uma das
ações referentes ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE do
Estado do Paraná, o qual se constitui como uma política pública de formação
continuada que tem o compromisso de auxiliar os profissionais da educação no
enfrentamento dos problemas de ensino e aprendizagem nas escolas de
Ensino Fundamental e Médio3.
3 Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br
Tendo em vista a relevância deste atendimento aos alunos com
necessidades educacionais especiais e sobre o programa de Educação
Especial das Salas de Recursos, faz-se necessário realizar um trabalho junto à
comunidade escolar, com o intuito de esclarecer os pontos que geram esta
insegurança, adotando ações e construindo os caminhos para superar as
dificuldades.
Podemos verificar que a inclusão escolar vem sendo intensamente
discutida no cenário educacional. E, considerando que o estado do Paraná,
através de suas políticas públicas ampliou o atendimento educacional
especializado nas escolas da rede pública, de forma a garantir que os alunos
sejam atendidos dentro das suas especificidades, urge a necessidade de se
abordar o tema relativo à Sala de Recursos Multifuncional do Tipo-I, levantando
as seguintes questões: O que é uma Sala de Recursos Multifuncional do Tipo
I? Como os professores do ensino comum veem o trabalho realizado na Sala
de Recursos Multifuncional do Tipo I no Colégio Estadual Duque de Caxias?
Quais as diretrizes para o atendimento dos alunos na Sala de Recursos
Multifuncional do Tipo I? Quem é o aluno atendido na Sala de Recursos
Multifuncional do Tipo I? Como o professor do ensino comum deve proceder ao
suspeitar que um aluno apresente necessidades educacionais especiais?
CARACTERIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Segundo Mazzota (1996, p.27), a história da educação especial passou
por dois grandes períodos: de 1854 a 1956 as Iniciativas oficiais e particulares
isoladas, tendo este período à fundação do “Imperial Instituto para Meninos
Cegos”, atual (Instituto Benjamin Constant), o Imperial Instituto dos Surdos-
Mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos; de 1957 a 1993 as
ações oficiais foram definidas no âmbito nacional.
A educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento
educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando
diferentes compreensões, terminologias e modalidades que levaram à criação
de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais.
Essa organização, fundamentada no conceito de
normalidade/anormalidade, também determina formas de atendimento clínico
terapêuticos fortemente ancorados nos testes psicométricos que, por meio de
diagnósticos, definem as práticas escolares para os alunos com deficiência.
A partir da reorganização da legislação e reafirmado o compromisso em
prol da educação para todos em escolas regulares, a educação especial
tornou-se uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e
modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os
recursos e serviços e orienta quanto a sua no processo de ensino e
aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.
O atendimento educacional especializado tem como função identificar,
elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as
barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas
necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento
educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula
comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento
complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia
e independência na escola e fora dela.
É importante destacar que:
[...] o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”. Ao estabelecer objetivos e metas para que os sistemas de ensino favoreçam o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, aponta um déficit referente à oferta de matrículas para alunos com deficiências classes comuns do ensino regular, à formação docente, à acessibilidade física e ao atendimento educacional especializado.(BRASIL, 2001).
Dentre as atividades de atendimento educacional especializado são
disponibilizados programas de enriquecimento curricular, o ensino de
linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia
assistiva. Ao longo de todo o processo de escolarização esse atendimento
deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. O
atendimento educacional especializado é acompanhado por meio de
instrumentos que possibilitem monitoramento e avaliação da oferta realizada
nas escolas da rede pública e nos centros de atendimento educacional,
especializados públicos ou conveniados.
No estado do Paraná, muitas conquistas aconteceram dentro da
educação especial, promovendo a inclusão de alunos com
deficiência/necessidades educacionais especiais nas escolas. A existência das
Salas de Recursos de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental, administradas
pelas redes municipais de educação; a abertura das Salas de Recursos da
rede estadual de 5ª a 8ª séries, que aconteceu a partir do ano de 2004 e a
realização do primeiro Concurso Público para a Educação Especial da história
do Paraná, com a nomeação de 4.555 professores especializados ao Quadro
Próprio do Magistério. Todas essas ações contribuíram para mudar a
concepção de atendimento especializado em dois aspectos: na expansão de
apoios na rede pública e na melhor qualificação dos professores da rede
conveniada.
A partir de 2003, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná
(SEED) retomou sua função social de fazer políticas públicas em Educação
Especial, de maneira que desenvolveu ações estruturais para a mudança sobre
a compreensão da oferta do atendimento especializado, e preencheu muitas
lacunas existentes na rede pública, causadas pela pouca efetividade das ações
desencadeadas pelo Estado nos últimos anos.
Várias ações passaram a ser então, implementadas, sob o fundamento
de que o processo de inclusão se dá gradativamente, conforme se estruture
uma sólida rede de apoio ao aluno, aos profissionais da educação e à família.
Assim, a SEED trabalhou ardualmente para atender as necessidades
educacionais especiais dos alunos, preferencialmente no contexto regular,
como preveem as principais referências legais da educação.
Tal período teve como perspectiva a retomada do diálogo com
representantes dos diferentes segmentos que, historicamente, colocam em
prática a educação especial no estado do Paraná, a fim de resgatar-se o
princípio do trabalho conjunto e articulado entre o poder público e a sociedade
civil. A principal barreira foi atenuar a forte resistência dos profissionais da
educação em relação à inclusão escolar, em decorrência da política anterior
que se manifestou, quase exclusivamente, em nível retórico, incentivando a
inserção física dos alunos em classes comuns, sem a necessária rede de
sustentação político-pedagógica que propiciasse sua permanência.
A ação mais contundente em relação à mudança na perspectiva do trato
das políticas inclusivas, ao longo dos últimos trinta anos, foi a contratação da
grande maioria dos professores que atuava nas instituições especializadas,
mediante repasse de recursos financeiros, através de Convênio de Cooperação
Técnica e Financeira entre a SEED e as entidades filantrópicas, a fim de
cumprir o preceito constitucional que obriga a oferta gratuita de educação
especializada aos alunos que dela necessitam.
O concurso público possibilitou que o quadro profissional das
instituições se tornasse mais estável pela substituição, gradual, do repasse
financeiro pela cessão de profissionais concursados às escolas especiais, em
função do convênio. Há, ainda, nos municípios que não ofertam atendimento
educacional para os alunos com graves comprometimentos intelectuais e
múltiplas deficiências, uma política de formalização de novos convênios, que
também implicam cessão dos professores aprovados no concurso público.
Em relação à rede pública, muitos professores ocuparam vagas
destinadas aos apoios e serviços especializados do ensino comum, sob um
suporte técnico pedagógico mais efetivo à inclusão dos alunos com
necessidades educacionais especiais.
Este fato contribuiu para a expansão da Educação Especial no Estado, em
pouco mais de três anos (2003-2006) com oferta de atendimento especializado,
na rede pública, aos 399 municípios.
Assim, a realização do concurso público contribuiu para uma
significativa expansão da Educação Especial que passou de 52.139 alunos
atendidos, em 2002, para 79.375, em 2006, o que representa 52,32% de
acréscimo no número de matrículas. Deste total, o crescimento mais efetivo
ocorreu na rede pública de ensino que passou de 17.796, em 2002, para
40.760 alunos, em 2006, o que equivale a 129,04% de crescimento. Por outro
lado, no mesmo período, as matrículas na rede conveniada cresceram apenas
12,5%. Com a clara mudança no atendimento especializado, sinalizada pelo
aumento de matrículas na rede pública, foi preciso reorganizar a rede de apoio
e serviços especializados. Enquanto os da rede conveniada não ultrapassaram
6,8% de expansão, nos últimos três anos, os apoios pedagógicos
especializados, representados pela autorização de funcionamento de salas de
recursos, a contratação de intérpretes de LIBRAS e professores de apoio
permanente, entre outros, cresceu 118,2%. Esses dados indicam claro
compromisso com a expansão do atendimento na rede pública de ensino, com
prioridade à escola comum como o espaço preferencial para atender alunos
com necessidades educacionais especiais. Esse avanço se deu, no entanto,
sem apregoar o “desmonte” da educação especial – princípio avalizado em
algumas políticas inclusivistas nacionais - negando o indiscutível papel histórico
que as instituições especializadas exerceram nesse processo de mudança de
concepções e práticas em relação às necessidades educacionais especiais das
pessoas com deficiência, altas habilidades e condutas típicas. (PARANÁ,
2006).
A gradativa remoção das barreiras físicas na escola, com a construção
ou reforma de prédios; a produção de materiais de apoio adaptados; a
substituição da legislação que normatiza a Educação Especial (Deliberação nº
20/86 - (CEE - Conselho Estadual Educação) pela Deliberação nº 02/03 – (CEE
- Conselho Estadual Educação); a equiparação salarial de 6.883 professores
que atuam na rede conveniada aos dos professores QPM, que corrigiu uma
defasagem e distorção histórica que dava àqueles um tratamento injusto e
desiguale a formação continuada dos professores são ações concatenadas ao
objetivo da proposição de políticas educacionais que promovem ingresso,
permanência e progresso do aluno com necessidades educacionais especiais.
Não se deve negar, porém, os desafios relacionados às políticas
públicas que tragam respostas efetivas para uma agenda inclusiva nas escolas
e que rompam a orientação neoliberal, sustentáculo de antigas políticas da
SEED. Tampouco se pretende uma compreensão alienada da inclusão das
pessoas com necessidades educacionais especiais, eliminando-se a discussão
acerca das complexas relações capitalistas, na atualidade, que pela orientação
neoliberal multiplica o número de excluídos do processo de produção e
apropriação dos bens sociais. Uma política pública de inclusão, neste caso,
busca resgatar valores humanos de solidariedade, de colaboração e,
sobretudo, assegurar o direito à igualdade de direitos que por séculos foram
negados a esse grupo de pessoas pelas inúmeras contingências históricas
detalhadas ao longo desse texto.
Sob a perspectiva do compromisso da escola com todos e para todos,
trabalha-se na construção de espaços sociais inclusivos, organizados para
atender ao conjunto de características e necessidades de todos os cidadãos,
inclusive daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais.4
O estado do Paraná, a partir da Deliberação nº 02/03 (CEE - Conselho
Estadual Educação) cria novas normas para a Educação Especial, modalidade
da Educação Básica para alunos com deficiência/necessidades educacionais
especiais no Sistema de Ensino.
Desta forma, em de 2004 o Paraná, fundamentado na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional nº 9394/96, nas Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica Resolução nº 02/01, em seu Parecer
nº 17/2001- CNE (Conselho Nacional de Educação) e na referida Deliberação
nº 02/2003 (CEE - Conselho Estadual Educação), implanta também as Salas
de Recursos da rede estadual de 5ª a 8ª séries, cujo objetivo essencial é
trabalhar com alunos que apresentam, conforme já dito, deficiência
mental/intelectual, altas habilidades/superdotação, transtornos globais do
desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, de forma a apoiar,
complementar ou suplementar o processo de apropriação de conhecimentos
das salas comuns/regulares.
Segundo a Instrução nº 013/08 - SUED/SEED, no Estado do Paraná, no
segundo segmento do Ensino Fundamental, 5ª a 8ª séries, são atendidos em
Sala de Recursos alunos egressos de outros programas de Educação Especial
como classes especiais e sala de recursos de 1ª a 4ª séries ou aqueles que
apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico
significativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos
Funcionais Específicos. A referida Instrução traça as diretrizes necessárias
para o funcionamento das Salas de Recursos, desde sua definição, população
elegível a ser atendida, como se dá sua identificação ainda na sala comum,
trabalho pedagógico especializado a ser desenvolvido, formas de organização
do trabalho na sala de recursos até o desligamento do aluno dessa sala.
Assim, a população de alunos atendidos pelas Salas de Recursos no
Paraná é a que apresenta: Deficiência Mental/Intelectual; Transtornos
Funcionais Específicos (DDA - Distúrbio do Déficit de Atenção; TDAH –
4 Texto fundamentado nas DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA
A CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS INCLUSIVOS – Curitiba – 2006 – Secretaria de Estado da Educação – SEED.
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade; Distúrbios de
Aprendizagem: dislexia, discalculia, disgrafia, e disortografia).
SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM X SALAS DE RECURSOS
Percebemos que ainda existe uma falta de clareza quanto ao
entendimento dos programas educacionais de apoio à inclusão, oferecidos
pelas escolas brasileiras, representados pelas Salas de Apoio e Salas de
Recursos, ofertadas em Contraturno Escolar.
SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM5
O programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender
às dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam a 5.ª série ou o
6.º ano, e a 8.ª série ou 9.º ano do Ensino Fundamental. Esses alunos
participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no contraturno, que
têm como finalidade trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos
conteúdos nessas disciplinas.
A Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de
capacitação para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando
esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre
metodologias.
Além disso, o programa é permanentemente avaliado pela Secretaria,
procurando sempre seu melhor funcionamento e eficiência, como por exemplo,
por meio da Instrução nº. 007/2011 - SUED/SEED.
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS – TIPO I6
O Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008, define a Sala de
Recursos Multifuncionais no Artigo 3º, Parágrafo 1º: “As salas de recursos
multifuncionais são ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e
materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento educacional
especializado”. Portanto, a Sala de Recursos Multifuncional é o espaço físico
da escola onde será ofertado o Atendimento Educacional Especializado.
5 Fonte: Portal Dia-a-Dia Educação – Secretaria de Estado da Educação – Paraná.
6 www.mec.gov.br.
A denominação Sala de Recursos Multifuncionais se deve ao fato de
esse espaço destinar-se a diferentes necessidades educacionais especiais.
Dessa forma, a sala de recursos dispõe de materiais pedagógicos e
equipamentos que visam complementar e/ou suplementar o ensino regular de
alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, facilitando a aprendizagem desses sujeitos.
O professor do AEE (Atendimento Educacional Especializado) utilizará
esse espaço para trabalhar em turno inverso ao do ensino comum de acordo
com a necessidade específica de cada aluno. No trabalho com um aluno com
paralisia cerebral com comprometimento na fala e motor, por exemplo, poderá
ser trabalhada a comunicação aumentativa e alternativa e o professor
estabelecerá quais adaptações serão necessárias para que esse aluno possa
construir seu aprendizado. Evidentemente, essa é apenas uma ilustração, pois
nem todos os alunos com paralisia cerebral precisarão dessas adaptações e
recursos citados. O professor, conhecendo os recursos pedagógicos e de
acessibilidade, pensará caso a caso quais estratégias utilizará.
A Sala de Recursos é um espaço também de avaliação pedagógica, de
forma que o professor do AEE (Atendimento Educacional Especializado) avalia
quais as possibilidades desse aluno e quais os recursos a serem utilizados,
caso o aluno precise do atendimento educacional especializado. O atendimento
na Sala de Recursos Multifuncionais será organizado de acordo com o
planejamento do professor que organizará o cronograma. Esses atendimentos
podem ser individuais ou em pequenos grupos, dependendo dos objetivos do
trabalho. Há alunos que se beneficiarão de um trabalho mais individualizado
em razão das suas dificuldades; outros poderão trabalhar em grupo e com isso
socializar a aprendizagem.
No que se refere a Sala de Recursos Multifuncionais destacamos, ainda,
a importância desse espaço de AEE (Atendimento Educacional Especializado),
uma vez que essa oferta de trabalho é algo que vai além de uma garantia de
acesso à escola dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. O AEE poderá ser um lugar
onde esse aluno falará de si e das suas especificidades como sujeito em
constante processo de aprendizagem.
O Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais: é um
programa do Ministério da Educação (MEC) que apoia a implantação da Sala
de Recursos Multifuncionais com equipamentos, mobiliários e materiais
didático-pedagógicos e de acessibilidade para atender às necessidades
educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Essas salas são destinadas
a escolas das redes estaduais e municipais em que haja esses alunos
registrados no Censo Escolar MEC/INEP (Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais). A Secretaria de Educação Especial (SEESP) destina
as Sala de Recursos Multifuncionais de acordo com as demandas
apresentadas pelas secretarias de educação em cada Plano de Ações
Articuladas (PAR)7.
ATENDIMENTO NO MUNICÍPO DE IRATI/PR 8
O Núcleo de Educação de Irati – Paraná realiza assessoramento a todas
às escolas, sejam elas municipais, estaduais, particulares e às Escolas
Especiais (APAES). No momento, a Rede Estadual conta com 39 (trinta e
nove) Salas de Recursos Multifuncional Tipo I na Área Deficiência Intelectual, e
Transtornos Globais do Desenvolvimento, Transtornos Funcionais Específicos
e Deficiências Físico Neuromotor, 05 (cinco) professores de Apoio à
Comunicação Alternativa, 03 (três) Auxiliares Operacional, 01 (hum) CAEDV
(Centro de Atendimento Educacional Especializado na Área da Deficiência
Visual), 01 (hum) CAES (Centro de Atendimento Educacional Especializado na
Área da Surdez, 04 (quatro) intérpretes de Língua Brasileira de Sinal -
LIBRAS), Atendimento do SAREH (Serviço de Atendimento à Rede de
Escolarização Hospitalar), 03 (três) alunos em atendimento domiciliar.
- Salas de Recursos: é um Serviço de Apoio Especializado, de natureza
Pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do Ensino Fundamental para atendimento de alunos regularmente
matriculados no Ensino Fundamental nas séries finais e que apresentam
7 Para aprofundar os conhecimentos entre no site: www.mec.gov.br.
8 Fonte: Núcleo Regional da Educação de Irati/Departamento de Educação Especial – Irati –
Paraná.
dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo,
decorrentes de Deficiência Intelectual, Transtornos Funcionais Específicos,
Transtornos Globais do Desenvolvimento e Deficiência Física-Neuromotora.
- Professor de Apoio à Comunicação Alternativa: é um profissional de apoio
especializado, que atua no contexto da sala de aula, nos estabelecimentos de
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos, para
atendimento de alunos com deficiência física/neuromotora acentuada, com
limitação na fala e escrita.
- Auxiliar Operacional: é um profissional cujas funções compreendem o apoio à
locomoção, higiene, alimentação de alunos e professores com mobilidade
reduzida, devido ao uso de cadeira de rodas, ou auxiliares de locomoção, que
inviabilizam a marcha independente, e daqueles que dependem de outros para
se alimentarem e realizarem sua higiene pessoal.
- CAEDV: Centro de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Visual é um atendimento que atende alunos cegos, de baixa visão e
outros acometimentos visuais (ambliopia funcional, distúrbios de alta refração e
doenças progressivas), que funcionam em estabelecimentos do ensino regular
da Educação Básica, das redes: estadual municipal e particular de ensino, no
turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns,
podendo, ser realizado também em instituições comunitárias ou filantrópicas
sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão
equivalente.
- CAES: Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez, que atende
alunos com deficiência Auditiva.
- INTÉRPRETE: O Tradutor e intérprete de Libras/ Língua Portuguesa-TILS é o
profissional bilíngue que oferece suporte pedagógico à escolarização de alunos
surdos matriculados na Educação Básica, da rede regular de ensino, por meio
da mediação linguística entre aluno(s) surdo(s) e demais membros da
comunidade escolar, de modo a assegurar o desenvolvimento da proposta de
educação bilíngue (Libras/ Língua Portuguesa).
- SAREH: O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar o
objetiva o atendimento educacional de educandos que se encontram
impossibilitados de frequentar a escola, em virtude de situação de internamento
hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo
de escolarização, a inserção e a reinserção no ambiente escolar.
TESSITURA METODOLÓGICA DA PESQUISA
As atividades de Intervenção Pedagógica ocorreram ao longo do 1º
Semestre de 2015, tendo como público alvo os professores (do 6º ao 9º ano) e
os funcionários, do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional, por meio de três momentos cruciais, a saber:
A) ENCONTRO COM PROFESSORES NA HORA ATIVIDADE
Nestes encontros com professores, durante a sua hora atividade, foi
repassado que o Núcleo de Educação de Irati, propicia assessoramento à
todas as escolas, sejam elas municipais, estaduais, particulares e às Escolas
Especiais (APAEs), com o acompanhamento e oferta dos Serviços e Apoios
Especializados que se realizam no contexto da sala de aula ou em contraturno,
por meio, da oferta de recursos humanos, técnicos, tecnológicos, físicos e
materiais e têm por objetivo possibilitar o acesso e a complementação do
currículo comum ao aluno.
Quando realizados em classes especiais ou em instituições
especializadas da rede pública ou conveniada, são denominados serviços
especializados, conforme previsto na legislação (Resolução CNE/CEB n. 01/02
e Deliberação CEE 02/03).
Destacam-se alguns serviços de apoio pedagógico especializados
ofertados pela SEED/DEE, no contexto regular de ensino para os alunos com
necessidades educacionais especiais a serem atendidos na escola regular9:
profissional intérprete de libras/língua portuguesa para surdos; instrutor surdo
de libras; professor de apoio permanente para alunos com deficiência física
neuromotora, com graves comprometimentos na comunicação e locomoção;
sala de Recursos para alunos com deficiência mental, distúrbios de
aprendizagem e altas habilidades e superdotação, matriculados no ensino
fundamental; centro de atendimento especializado (CAE), nas áreas da surdez
e deficiência visual; centro de apoio pedagógico para atendimento às pessoas
9 Resolução CNE/CEB n. 01/02 e Del. CEE 02/03.
com deficiência visual (CAP); classes de educação bilíngue para surdos,
matriculados nas série iniciais, denominadas Programa de Escolaridade
Regular com Atendimento Especializado (PERAE); classe especial para alunos
com deficiência mental e condutas típicas; escolas especiais; classes
hospitalares; atendimento domiciliar.
Ainda trabalhamos o significado de uma escola inclusiva, os documentos
legais e as dificuldades encontradas para se trabalhar com alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais.
B) CURSO DE EXTENSÃO (GRUPO DE ESTUDOS)
Com base na estrutura e cronograma do Plano Integrado de formação
continuada – PDE, os professores participaram, no decorrer de 2014, em
encontros como: seminários de integração, eventos, cursos do IES - Instituição
de Ensino Superior (Gerais e específicos), grupos de estudos e encontros de
orientação.
Com a contribuição deste processo de formação, foi elaborada uma
Produção Didático-Pedagógica que orientaram as atividades de implementação
do Projeto de Intervenção na Escola, como forma de validação pedagógica do
mesmo. Este material foi organizado e repassado à Direção, Equipe Técnico-
Pedagógica, Professores, Funcionários e Pais e/ou Responsáveis dos alunos
de 6° ao 9° ano do Colégio Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, situado em Irati – Estado do Paraná, através de um Curso de
Extensão (Grupo de Estudos), composto por 05 (cinco) unidades. Cada
unidade apresentou um objetivo determinado e atividades relacionadas com a
temática estudada.
Esta atividade extencionista (Grupo de Estudos) foi organizada da
seguinte forma:
Módulo I -. Os caminhos do deficiente na história: como era visto o deficiente
Módulo II - Os caminhos da Educação Especial no Brasil: breve histórico
Módulo III - Os caminhos da inclusão escolar - suas bases legais
Módulo IV - O cenário da educação inclusiva – espaços de inclusão
Módulo V - Identificando os alunos com necessidades educacionais especiais
A comunidade escolar foi informada da realização do Curso de Extensão
(Grupo de Estudos), através de convites e via e-mail. O participante
interessado realizou sua inscrição, cujo objetivo foi ampliar o conhecimento da
política da inclusão na rede pública para, posteriormente, melhor atender os
alunos com necessidades especiais, inseridos no contexto escolar.
Através da entrevista com os professores pode-se perceber que, estes
responderam o questionário, pesquisando na internet, apenas “copiaram”, mas
não têm claro o trabalho realizado na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I,
suas diretrizes, que alunos são atendidos e como o professor deve proceder ao
suspeitar que o aluno apresenta necessidades educacionais especiais.
Somente a pedagoga conhece realmente e faz uma ampla divulgação a
respeito do trabalho da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, reforçando a
importância das adaptações curriculares e das avaliações diferenciadas para
os alunos inclusos.
C) GTR – GRUPO DE TRABALHO EM REDE10
O GTR constitui uma das estratégias utilizadas pelo programa para
socializar, com os demais Professores da Rede, os estudos que os professores
PDE realizam no programa.
Além disso, as produções apresentadas e discutidas no GTR constituem
mais uma possibilidade pedagógica que o professor poderá utilizar em suas
práticas. Inscreveram-se neste Curso 24 (vinte e quatro) profissionais que
fazem parte da Rede Pública Estadual de Ensino, sendo que, 13 (treze)
concluíram o GTR.
A questão acerca da inclusão é um tema bastante complexo que aflige o
professor da rede pública estadual. Aí estão incluídas inúmeras variáveis:
aluno, professor, família, concepção, organização curricular, metodologias,
estratégias, recursos, avaliação, resistência, despreparo do profissional,
ansiedade, entre outros.
Pode-se verificar, a partir dos comentários postados, que novos
contextos devem ser criados para se trabalhar a individualidade dos alunos,
minimizando grande parte dos problemas.
A operacionalização e a divulgação das atividades desenvolvidas em
uma Sala de Recursos Multifuncional foi a abordagem mais frequente. Diante
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Texto retirado http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=273
disto, várias sugestões foram dadas pelos participantes do GTR para
divulgação dos trabalhos. Entre elas, podemos destacar: socialização das
atividades desenvolvidas individualmente; recreio pedagógico; conselho de
classe; caderno pedagógico – registros das informações relevantes sobre o
desempenho de cada aluno incluso; informes mensais; feedback com
professores do ensino comum; ficha de acompanhamento; sugestões de
material didático acessível; intercâmbio pedagógico; feira pedagógica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Secretaria de Educação do Estado do Paraná vem trabalhando em
prol de uma educação básica de qualidade, numa visão política de inclusão de
direito, transformadora, onde se inclui um sujeito que atue na sociedade,
mesmo essa sendo tão diversa de classes sociais, econômicas, políticas e
étnicas, uma postura de formação e do sujeito com necessidade especial.
Com a proposta do PDE, a comunidade escolar, tem um ganho
significativo e histórico, onde se consolida oportunidades de estudos, numa
postura de revisão da prática educacional inclusiva banindo as ações
excludentes, pois só levam ao desestímulo e ao fracasso do processo de
ensino e aprendizagem.
Destacamos que todas as etapas, encontros e atividades possibilitaram
por meio de cada tarefa ampliar e ressignificar a educação especial e inclusiva,
bem como, elucidar as questões iniciais deste estudo como, por exemplo, a
função da Sala de Recursos Multifuncional; as diretrizes e legislações que
embasam o fazer pedagógico neste espaço educacional; a população que deve
ser atendida e o tipo de trabalho a ser realizado com estes educandos, dentre
outros.
Dentro desse contexto, acredita-se que a intervenção pedagógica
subsidiou a ação do professor, abrindo-se a um leque de entendimento na
prática no que se refere a novas tendências pedagógicas com vistas à inclusão
de fato e de direito para todos os escolares.
Ademais, é mister em um futuro próximo realizar capacitação e
encontros junto aos pais/responsáveis para ampliar o debate acerca da
educação inclusiva e o papel da família para a promoção de aprendizagens
significativas a essa população escolar.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
BRASIL. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – PNE – Lei Nº 10.172/2001 - estabelecendo objetivos e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº.10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –LIBRAS e dá outras providências. Brasília: MEC, 2002.
BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 01 e 02/02. Conselho Nacional de Educação - Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, graduação plena. Brasília: MEC/SEESP, 2002.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva - Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
BRASIL. DECRETO n 6.571/2008. Dispõe sobre o atendimento educacional especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
PARANÁ. Deliberação nº 02/03– implanta as Salas de Recursos de 5ª a 8ª séries. Curitiba: CEE, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Ensino fundamental na rede pública de ensino da educação básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 2005. Mimeog.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes da Educação Especial para a construção de currículos inclusivos. Curitiba: SEED.SUED, 2006. Disponível em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/deein/arquivos/File/dce_ed_especial.pdf>. Acesso em: 10 de outubro de 2015.
PARANÁ. Instrução 013/08. Traça as diretrizes para o funcionamento das Salas de Recursos. Curitiba: CEE/SEED, 2008.
PARANÁ. Instrução Nº. 007/2011. Determina os critérios para a abertura da demanda de horas-aula, do suprimento e das atribuições dos profissionais das Salas de Apoio à Aprendizagem do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual de Educação. Curitiba: SEED/SUED, 2011.
PARANÁ. INSTRUÇÃO Nº 07/2011. Estabelece os critérios para a abertura da demanda de horas-aula, do suprimento e das atribuições dos profissionais das Salas de Apoio à Aprendizagem do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual de Educação. Curitiba: SUED/SEED, 2011.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - Dia a Dia Educação. Parceria com mantenedoras de escolas de educação especial será permanente. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>. Acesso em: 12 de outubro de 2014.