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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · sobre o seu significado e extrair da sua ... ‘‘Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ... Apresentação em Slides

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO FICHA PARA CATÁLOGO

Tema de Estudo: Indisciplina

Título: Como Lidar com a (In) Disciplina no Contexto Escolar

Disciplina/Área Pedagogia

Produção Didático-Pedagógico:

Unidade Didática

Escola de Implementação: Colégio Estadual Ministro Petrônio Portela – Ensino Fundamental e Médio

Localização: Rua: Osório Monteiro, número 91.

Município da Escola: São Jorge do Patrocínio – Paraná

Núcleo Regional da Educação:

Umuarama

Público Alvo: Professores de todas as áreas de Ensino, Pedagogos e Diretores.

Autora: Vera Lúcia Rossafa Palmieri

Professora Orientadora: Professora/Mestra Isabel Cristina Ferreira

Instituição de Ensino Superior:

Universidade Estadual do Paraná UNESPAR/FAFIPA - Paranavaí.

Resumo:

A presente Unidade Didática pretende promover estudos e reflexões sobre o problema da indisciplina escolar, através de curso de formação para professores e Equipe pedagógica, num total de 40 (quarenta horas) o mesmo será constituído de textos informativos, documentos, momentos de análise, questionamentos, trocas de experiências, sugestões, pesquisas de diferentes autores, slides, filmes. Esperamos envolver e conscientizar os profissionais através da utilização de materiais significativos e relevantes, para transformar o ambiente escolar, tornando-o mais solidário e participativo. Precisamos nos unir na busca de alternativas para amenizar as situações de indisciplina. Sabemos da complexidade que envolve os problemas disciplinares na escola, por isso precisamos aprofundar em estudos e pesquisas, para compreendermos a complexidade de todo o processo educativo, superando o senso comum e visões preconceituosas, para juntos alcançarmos mudanças significativas nos problemas de indisciplina. Planejando metas, organizando

as estratégias, agindo com cautela e avaliando o papel da escola e o que se espera dela. Podemos superar as dificuldades através de ações concretas que resgatem a função da comunidade escolar para a construção de uma disciplina consciente e uma educação de qualidade com sustentabilidade.

Palavra Chave Disciplina; Indisciplina; Estudo; Análise Reflexiva.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL - PDE

VERA LÚCIA ROSSAFA PALMIERI

UNIDADE DIDÁTICA

COMO LIDAR COM A (IN) DISCILPLINA NO CONTEXTO

ESCOLAR

PARANAVAÍ

2013

VERA LÚCIA ROSSAFA PALMIERI

UNIDADE DIDÁTICA

“COMO LIDAR COM A (IN)DISCILPINA NO CONTEXTO

ESCOLAR”

Unidade Didática apresentada ao PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, como requisito do processo de implementação, sob orientação da Profª. Mestra Isabel Cristina Ferreira, pela Universidade Estadual do Paraná, UNESPAR/FAFIPA, Campus de Paranavaí – PR.

PARANAVAÍ

2013

APRESENTAÇÃO

A presente Unidade Didática se destina a professores e equipe pedagógica

do Colégio Estadual Ministro Petrônio Portela, tendo como objeto de estudo a

Indisciplina que foi sistematizado e apresentado no Projeto de Intervenção

Pedagógica, com o título Como Lidar com a (In) Disciplina no Contexto Escolar.

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE proporcionou durante o

segundo semestre, condições para a elaboração do Material Didático, com o apoio

da Secretaria Estadual de Educação do Paraná (SEED) e UNESPAR/FAFIPA de

Paranavaí, através da orientação da professora mestra Isabel Cristina Ferreira, esse

material servirá de subsídio teórico metodológico que será aplicado junto aos

professores e equipe pedagógica no primeiro semestre de 2014, esta intervenção

consiste em proporcionar momentos de estudos, reflexões e pesquisas a respeito

desse tema tão complexo que é a indisciplina escolar.

Pesquisas mostram professores angustiados e sem condições para

resolverem situações tão complexas. Alunos agitados, reflexos de uma sociedade

dinâmica, consumista e individualista. Muitos pais despreparados para educarem

seus filhos, deixando esta tarefa tão importante para a escola.

Precisamos envolver toda comunidade escolar na busca de uma construção

coletiva da disciplina, desde as primeiras reflexões até sua concretização.

Essa Unidade Didática tem como objetivo fornecer materiais didáticos

pedagógicos a todos os participantes do Curso de Formação e do Grupo de

Trabalho em Rede – GTR, tendo a possibilidade de estudar diversos textos e

documentos, que nos permitirá ampliar nossos conhecimentos possibilitando um

novo olhar aos problemas disciplinares e pedagógicos.

Serão disponibilizados aos professores e equipe pedagógica, durante os

cursos de formação teórico / metodológico os seguintes subsídios:

- Indisciplina na escola, Causas e Efeitos;

- Construção coletiva da disciplina;

- Ensino Aprendizagem significativo e participativo;

- Relação Professor/Aluno.

- Participação dos pais;

INDISCIPLINA NA ESCOLA, CAUSAS E

EFEITOS.

A indisciplina na escola é reflexo de uma crise de valores que se forma em

nossa sociedade. Neste mundo globalizado onde a informação está diariamente nos

lares, apresentando uma infinidade de cenas de violência, trapaça e falta de

respeito, acaba encontrando na juventude um enorme campo para fomentar

comportamento irregular. Esses problemas são hoje, desafios para a comunidade

escolar, pois se constituem um dos principais obstáculos ao ensino-aprendizagem,

demonstrando a ausência de limite, ética e respeito por parte dos adolescentes.

Falar de indisciplina é muito complexo, assunto que vem ocupando espaço

cada vez maior na sociedade. Deve ser fator primordial da comunidade escolar,

ambiente destinado a repassar conhecimentos científicos, éticos e valores que

refletem na boa formação do ser humano. É um enorme desafio para gestores e

professores, que encontram dificuldades para lidar com estes conflitos que se

manifestam nas relações de aluno para aluno, de aluno para professor, no convívio

familiar e no meio físico.

As causas da indisciplina podem ter diferentes origens. Giglio (1999, p. 187)

apresenta como origem mais comum o sentimento de injustiça entre os jovens. O

autor acredita que os alunos, quando acham que tenham sido tratados de forma

injusta, ou submetidos a regras injustas, tendem a defenderem-se de modo

explosivo, indisciplinado, podendo agredir fisicamente outrem. Ainda que, o docente,

utilizando-se de sua autoridade, tente coibir e prevenir tais manifestações, não

obtém êxito. Isto porque, os alunos estão diante de um professor com autoridade

que eles não reconhecem. Garcia (1999) nos adverte que:

A indisciplina escolar tem sido intensamente vivenciada nas escolas, apresentando-se como uma fonte de estresse nas relações interpessoais, particularmente quando associada a situações de conflito em sala de aula. Mas, além de constituir um “problema”, a indisciplina na escola tem algo a dizer sobre o ambiente escolar e sobre a própria necessidade de avanço pedagógico e institucional. Trata-se de uma questão, portanto, a ser debatida e investigada amplamente. (GARCIA, 1999, p. 101).

Precisamos investigar e estudar os problemas indisciplinares, ir além das

aparências, descobrir quais as reais necessidades e carências dos alunos.

Muitos professores concordam que a indisciplina e a falta de autoridade são

grandes problemas enfrentados em sala de aula. Porém, não consegue indagar

sobre o seu significado e extrair da sua própria ocorrência, não a solução, mas a

transformação do cotidiano escolar que a engendra.

Para Vasconcellos (2004), a educação não se faz sem autoridade, o

educando precisa de um referencial do professor para ter base, na construção do

seu próprio conhecimento.

A autoridade e a formação do professor são imprescindíveis no manejo da

sala de aula, por isso precisamos utilizar essa autoridade em prol dos alunos, não

baseada em satisfazer desejos pessoais e autoritários, mas com foco no processo

educativo. A indisciplina frente à autoridade se transformaria em oportunidade de

amadurecimento dos sujeitos escolares, de uma oportunidade para se aproximar

efetivamente as promessas constitucionais quanto à educação democrática e de

qualidade.

Luna (1991) nos adverte que a autoridade do professor precisa superar o

senso comum, é preciso atingir os domínios intelectuais, científicos e éticos para

conduzir um processo educativo eficaz.

O professor com autoridade é também aquele que deixa transparecer as razões pelas quais a exerce: não por prazer, não por capricho, nem mesmo por interesses pessoais, mas por um compromisso genuíno com o processo pedagógico, ou seja, com a construção de sujeitos que conhecendo a

realidade, disponha-se a modificá-la em consonância com um projeto comum (LUNA, 1991, p. 69)

Objetivo/Metodologia:

- Promover estudos, reflexões, investigações e levantamentos dos reais

problemas de indisciplina do Colégio Estadual Ministro Petrônio Portela, buscando

uma compreensão mais profunda e comprometida através dos referenciais teóricos

metodológicos, para a construção de um ambiente solidário.

Faremos uma discussão e um levantamento de dados estáticos mostrando a

real situação dos problemas de indisciplina. Para nos aprofundar nesse problema

utilizaremos textos para estudos e análise como: “Os Desafios da Indisciplina em

Sala de Aula e na Escola” de Celso dos Santos Vasconcellos (1996).

Atividades Propostas:

Acolhimento;

Reflexão do Texto: ‘‘Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser

milho para sempre’’. Extraído do livro "O amor que acende a lua", de

Rubem Alves. Disponível em: http://www.sitedopastor.com.br/artigos/pipoca.htm

Acesso em : 02 de Dez. de 2013.

Apresentação em Slides do conteúdo do texto acima;

Para ampliar a reflexão dos professores será aplicado um questionário, onde

as respostas devem estar embasadas em sua vivência de sala de aula:

1. Qual sua visão de indisciplina escolar?

2. Em sua sala de aula a indisciplina acontece? Justifique.

3. Em sua opinião quais as causas dos problemas de indisciplina em sala de

aula?

4. O que contribui para manifestação da indisciplina?

5. A indisciplina escolar pode ser trabalhada de maneira a ser minimizada ou

até extinta? Como?

6. Que atitudes devem ser tomadas diante de comportamentos indisciplinados

dos alunos?

7. O que pode ser feito para prevenir a indisciplina?

Assistir o vídeo: Entre os muros da escola – reunião pedagógica e

indisciplina.

Sinopse: O trecho apresenta uma reunião pedagógica, e tem início com uma

discussão sobre a ideia de alguns professores para conter a indisciplina dos alunos.

Todos opinam e apresentam outras sugestões, mas antes que se decida o que

fazer, o diretor corta a discussão e inicia outro assunto. O trecho permite refletir

sobre a prática de reuniões pedagógicas nas escolas, e as ações tomadas por

professores para conter a indisciplina. Disponível em:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules. Acesso: 10 de Out. de 2013.

Sugestões para análise e discussão sobre o vídeo:

a) Como são as Reuniões Pedagógicas?

b) O que fazer para conter a indisciplina?

c) Como é a relação da escola com a família?

d) Quais são as expectativas dos alunos em relação à escola?

Leitura Complementar:

ANTUNES, Celso. Indisciplina na Escola: alternativas teóricas e práticas. Disponível

em: http://www.historiaemperspectiva.com/2011/09/indisciplina-na-escola-alternativas.html

Acesso em 03 de Out. de 2013.

GARCIA, Joe. Texto ‘‘Indisciplina na Escola: uma reflexão sobre a dimensão

Preventiva’’. Disponível em:

http://www.ipardes.pr.gov.br/ojs/index.php/revistaparanaense/article/view/275/229

Acesso em 27 de nov. de 2013

Concluindo esta Unidade:

Após organizar as respostas obtidas, abrir para um amplo debate

comparando as opiniões entre os participantes em relação aos seguintes aspectos:

conceito de indisciplina; características de alunos indisciplinados; interferência de

atos de indisciplina no processo de ensino aprendizagem; as principais causas de

indisciplina em sala de aula; sugestões para evitar atos de indisciplina na escola. Por

fim elaborar uma síntese de toda a discussão.

CONSTRUÇÃO COLETIVA DA

DISCIPLINA

Precisamos pensar a disciplina, não aquela antiga, autoritária, silenciosa e

obediente, mas uma disciplina que agrega esforços, movimentos, discussões,

vontades e participação ativa.

Atualmente a falta de disciplina escolar tem sido um dos principais problemas

pedagógicos enfrentados pelos professores em sala de aula, mas afinal o que seria

disciplina e o que seria indisciplina? Segundo o dicionário Aurélio disciplina significa:

Regime de ordem imposta ou livremente consentida; Ordem que convém ao

funcionamento regular duma organização (militar, escolar, etc.); Relações de

subordinação do aluno ao mestre ou ao instrutor; Observância de preceitos ou

normas; Submissão a um regulamento; E o termo indisciplina refere-se à

desobediência, desordem. Para Tiba (1996):

Disciplina é um conjunto de regras que devem ser obedecidas para o êxito do aprendizado escolar. Portanto, ela é uma qualidade de relacionamento humano entre o corpo docente e os alunos em uma sala de aula e, consequentemente na escola. (TIBA, 1996, p. 99).

Estudos mostram que a disciplina é importante na escola, não apenas como

um conjunto que organiza o ambiente escolar, mas também, com um objetivo

educacional que leva o aluno à construção do conhecimento, da liberdade e

principalmente da autonomia. Segundo Vasconcellos (2010):

A questão da disciplina é bastante complexa, uma vez que um grande número de variáveis influencia o processo de ensino aprendizagem. No entanto, apesar dessa complexidade, a verdade é que há um consenso sobre o fato de que sem disciplina não se pode fazer nenhum trabalho pedagógico significativo (VASCONCELLOS, 2010, p. 45).

Partindo desta premissa a escola necessita de normas e preceitos para

nortear suas relações, favorecendo o diálogo e a cooperação, respeitando as

diferenças e individualidade de cada um. Tereza Rego (1995, p. 87.) nos mostra que

aluno indisciplinado não é aquele que questiona, pergunta e se agita, mas aquele

que não tem limites, não respeita ninguém, não consegue compartilhar, dialogar e

conviver de forma cooperativa com seus colegas.

Diante da complexidade deste tema se faz urgente à construção de uma nova

disciplina com o objetivo de:

Conseguir o autogoverno dos sujeitos participantes do processo educativo, e dessa forma as necessárias condições para o trabalho coletivo em sala de aula (e na escola), onde haja o desenvolvimento da autonomia e da solidariedade, ou seja, as condições para uma aprendizagem significativa, crítica, criativa e duradoura. (VASCONCELOS, 2006, p. 49.).

A escola precisa refletir todo o seu trabalho de maneira abrangente e responsável, segundo Franco (1986):

[...]a disciplina está indissoluvelmente ligada ao processo de transmissão e assimilação dos conhecimentos elaborados historicamente pelo homem. Deixa, assim de ser alguma coisa que diz respeito somente ao aluno, para transformar-se em preocupação permanente da comunidade escolar, em uma exigência da escola. (FRANCO, 1986, p. 63).

O processo educativo não se dá de maneira espontânea e natural, ele se

efetiva através de estudos profundos, discussões, e reflexões envolvendo todos os

profissionais que atuam na comunidade escolar.

Estudos apontam que escolas que possuem baixos índices de indisciplina,

não são pelo acaso, mas pelo trabalho organizado e uma postura comum entre

todos os profissionais, estabelecendo assim, uma diretriz apropriada, visando à

melhoria nos relacionamentos e a qualidade do ensino-aprendizagem.

Objetivo/Metodologia:

- Buscar o envolvimento dos profissionais do Colégio na construção de uma

disciplina consciente, eficiente, crítica e produtiva, visando à melhoria na qualidade

do ensino.

As atividades propostas nesta unidade apresentam alternativas de estudos e

reflexões aos professores, pedagogos e diretores para que façam uma análise e

reflitam suas práticas, seus valores, no sentido de ampliar a compreensão faremos

leitura do texto: Limites e Disciplina na Escola do Livro Disciplina, limite na medida

certa de Içami Tiba, 1996, São Paulo.

Atividades Propostas:

1 - Apresentação do conteúdo da Unidade de estudo em PowerPoint;

2 - Leitura e discussão de um texto do Livro de Celso Vasconcellos - ‘‘(In)

Disciplina Construção da Disciplina Consciente e Interativa em Sala de Aula e na

Escola’’ – o item ‘‘A Disciplina que desejamos’’ (paginas 48-51);

3 – Proposta para rever, discutir e implementar, alguns Documentos como:

Proposta Pedagógica, Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar;

4 - Vídeo sugerido “Disciplina e indisciplina na sala de aula” coleção Celso

Antunes I, disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=Gfa3XlA7mUI>. Acesso

em 10 de Out de 2013;

5 - Palestra com a Psicóloga Luciane Tejada Carreira – Tema: ‘‘A importância

da disciplina’’. – ‘‘Limites na medida certa’’.

Leitura Complementar:

Leitura e reflexão do texto de Celso Antunes ‘‘A disciplina em sala de aula’’,

disponível em: <http://www.celsoantunes.com.br/pt/textos_exibir.php?tipo=TEXTOS&id=18>,

acesso em 10 de Out. de 2013.

Concluindo esta Unidade:

Após a reflexão dos assuntos acima citados e do trabalho desenvolvido na

escola hoje, percebemos a grande necessidade de partilhar opiniões e compartilhar

experiências pessoais, no sentido de melhorar a integração e ampliar o

conhecimento de todos os profissionais da escola.

Precisamos trabalhar a disciplina na escola incessantemente, na busca da

qualidade do ensino, visando transformar o aluno, num indivíduo capaz de pensar e

agir, sendo capaz de analisar tudo que acontece a sua volta de forma consciente e

eficiente.

ENSINO APRENDIZAGEM

SIGNIFICATIVO E PARTICIPATIVO

O professor precisa se constituir como agente ativo no processo ensino-

aprendizagem, observando as diferenças existentes entre os educandos, para que

todos contribuam e participem da construção do conhecimento científico,

respeitando seus limites e potencialidades. O trabalho pedagógico deve ser

amplamente refletido, é necessário organizar as atividades didáticas de maneira

dinâmica e articulada, para despertar o interesse dos alunos em participarem das

aulas. Quando as atividades não são criativas e interessantes dificilmente os alunos

prestam atenção.

Outro ponto importante a destacar é a respeito da atuação dos profissionais

da escola, que na maioria das vezes não comungam dos mesmos ideais,

desrespeitando muitas vezes o que foi estabelecido. A própria organização escolar

não contribui para uma discussão aberta, dos reais problemas existentes no âmbito

escolar. Precisamos implantar uma conduta única, para toda a comunidade escolar.

Vasconcellos (2010, p.74) destaca a necessidade de: ‘‘construir uma postura comum

entre os educadores (professores, equipe técnica, auxiliares, direção) e educando,

estabelecendo determinados parâmetros comuns para a escola (o que pode, o que

não pode, o que é grave, etc.)’’.

Percebemos que existe uma grande preocupação dos profissionais da

educação, nas questões políticas e estruturais, que envolvem todo o setor

educacional, é preciso aprofundar estudos e pesquisas, para termos uma

compreensão total do processo educativo, superando o senso comum e algumas

visões preconceituosas, alcançando mudanças necessárias, relacionadas ao ensino

aprendizagem a indisciplina e a outros problemas pedagógicos.

A direção e a equipe pedagógica, precisa organizar para os professores

momentos de estudos, pesquisas, discussão e planejamento de diversos aspectos

importantes no ambiente escolar. Segundo Franco (2003), a equipe pedagógica

pode providenciar momentos de trabalho com os professores, tais como:

Momento de estudo de textos de autores que discutam a problemática da indisciplina na escola, práticas pedagógicas, adolescência, etc. É de fundamental importância que as reflexões sejam pautadas em estudos, procurando superar o senso comum, os chavões e a visão estereotipada comum entre o corpo docente acerca dos temas acima citados; momentos de análise e reflexão de situações concretas, vivenciadas pelos professores em sala de aula, procurando buscar alternativas para a intermediação de situações de conflitos, bem como de propostas e de posturas e ações em

grupo, tendo como referência os estudos dos textos trabalhados anteriormente; Troca de experiências bem-sucedidas em situações de relacionamento interpessoal em sala de aula, como também de propostas didáticas adequadas às diferentes faixas etárias e conteúdos. (FRANCO, 2003, p. 174).

Os dirigentes escolares devem motivar seus professores a uma constante

reavaliação da proposta de trabalho, visando o vínculo à realidade e às

necessidades dos alunos. Enfim, todos os envolvidos no processo escolar devem

rever os seus planos, recolocar seus objetivos e rever a sua postura diante dos

alunos. Deve-se ter a ideia de que a disciplina é importante na escola, não apenas

como um conjunto que organiza o ambiente escolar, mas também, como um objetivo

educacional que leva o aluno à construção do conhecimento, da liberdade e

principalmente da autonomia. Para Vasconcellos (2010):

Há necessidade de darmos um sentido novo ao conhecimento: conhecer não simplesmente para ‘‘ser alguém na vida’’, mas para ajudar a necessária transformação estrutural da sociedade; os alunos, desde cedo, precisam ser orientados nesta direção. A nosso ver, este sentido se encontra na tríplice articulação entre compreender o mundo que vivemos usufruir do patrimônio acumulado pela humanidade, e, sobretudo, transformar este mundo, qual seja, colocar este conhecimento a serviço da construção de um mundo melhor, mais justo e solidário. (VASCONCELLOS, 2010, p. 72).

Consideramos essencial a participação de todo o coletivo escolar, na busca

de alternativas que venham contribuir para num ensino significativo, participativo e

de qualidade. Mas discutir, estudar, trocar informações, somente não basta. É

preciso elaborar ações eficientes, participar ativamente da construção do Projeto

Político Pedagógico, da Proposta Pedagógica e do Plano de Ação da escola, pois se

supõe que as primícias presente nestes importantes documentos sejam analisadas,

discutidas e reformuladas sempre que for necessário.

Objetivo/Metodologia:

- Compreender todo do processo educativo, refletir suas práticas e buscar

melhorias na qualidade do ensino-aprendizagem.

Uma boa instituição escolar envolve ensino e aprendizagem, não basta

termos a maioria dos alunos na escola, é preciso qualidade, para que os alunos

possam se apropriar do conhecimento historicamente produzido pela humanidade

(PARO, 1998).

Atividades Propostas:

1.Apresentação em PowerPoint do conteúdo desta Unidade de estudo:

‘‘Ensino Aprendizagem Significativo e Participativo’’;

2.Leitura e discussão do texto ‘‘Adequação Curricular’’ do Livro de Celso

Vasconcellos. (In) Disciplina Construção da Disciplina Consciente e Interativa em

Sala de Aula e na Escola.

3.Proposta de construção de um Plano de Ensino Aprendizagem Significativo

e Participativo no Colégio.

Leitura Complementar:

Texto: Teorias da Educação: Qual teoria da educação fundamenta meu cotidiano

docente? Disponível em:

<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/view/11220/8588>

Acesso em: 8 de Nov. de 2013.

Artigo: A Gestão da Educação ante as exigências de qualidade e produtividade da

Escola Pública. De Vitor Henrique Paro. Disponível em:

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/fev_2010/a_gestao_da_

educacao_vitor.pdf Acesso em: 2 de Dez. de 2013.

Concluindo esta Unidade:

Para aprofundar os estudos em torno desse tema, precisamos buscar os

conhecimentos teóricos metodológicos, com o intuito de conhecer toda a

engrenagem que envolve o sistema educacional, a sociedade e a comunidade

escolar, desta forma, é necessário envolvimento e comprometimento de todo o

coletivo da escola. A intenção deste trabalho é promover estudos e reflexões, sobre

as práticas educativas desenvolvidas atualmente na escola, para estabelecer quais

as mudanças serão necessárias e eficientes para construir um ensino-aprendizagem

de qualidade.

RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO

A escola não pode esquecer seus princípios, e estes devem nortear todo o

saber escolar, pois é neste espaço que o conhecimento é construído, refletido e

cultivado. A sala de aula exerce um lugar de destaque onde professor e aluno se

encontra para a construção e reconstrução do processo ensino- aprendizagem.

O professor deve ser um intelectual comprometido com seu trabalho de

ensinar, para isto é necessário ter domínio do conhecimento científico e dos

aspectos políticos da educação. Ele tem papel fundamental, no processo educativo

como educador e transmissor do conhecimento historicamente produzido. Aquino

(1996) salienta que:

Tendo como premissa a proposta de que a relação professor-aluno se paute no estatuto do próprio conhecimento, é possível entrever que a temática disciplinar deixe de figurar como um dilema crucial para as práticas pedagógicas, ou então, que adquira novos sentidos mais produtivos. A isto denominamos nova ordem pedagógica. O curioso é a necessidade da

qualificação ‘‘nova’’ quando esta ordem nada mais é que o restabelecimento da função epistêmica autentica e legitima da escola. (AQUINO 1996, p. 53).

A relação professor aluno deve ser dinâmica e humana propiciando um clima

de liberdade/responsabilidade despertando nos alunos a vontade de aprender com

confiança em sua capacidade. Num clima de liberdade é possível promover atitudes

essenciais como: satisfação, aceitação, alegria, confiança. Para Vasconcellos

(2010):

A construção do relacionamento humano é fundamental para o processo educativo. Os próprios alunos percebem que uma classe unida, onde há calor humano, respeito, aceitação, é motivo de ‘‘dar gosto de vir para a escola’’, ajudando, inclusive, cada um a lidar com seus ‘‘defeitos’’, com seus limites. Não podemos perder de vista que a construção do conhecimento em sala de aula necessita da construção da pessoa e esta depende da construção do coletivo, base de toda construção. (Vasconcellos, 2010, p.100).

Outro fator que interfere na relação professor/aluno são os métodos de

ensino, é preciso desenvolver metodologias que possibilitem a participação ativo dos

alunos, a reflexão, a troca de ideias, e a compreensão dos conteúdos trabalhados,

chegando à aprendizagem. Para um bom relacionamento entre professor e aluno, é

necessário um diálogo sincero, respeito e confiança.

O professor é o organizador das condições de ensino, sendo dele a

responsabilidade de escolher que ações e atitudes são necessárias para que o

processo ensino-aprendizagem se desenvolva. Deve trabalhar ativamente na

mediação e negociação das normas e limites estabelecidos, na administração

efetiva de seu cumprimento. Aquino (1996) salienta:

[...]não é possível imaginar que a saída para a compreensão e o manejo da indisciplina resida em alguma instância alheia à relação professor-aluno, ou que permaneça sempre a reboque das determinações extraescolares. Este relacionamento precisa ser bom, consciente, pois ele é a mola propulsora de grande parte do processo educativo e da interação dos alunos em sala de aula. A saída possível está no coração mesmo da relação professor-aluno, isto é, nos nossos vínculos cotidianos e, principalmente, na maneira com que nos posicionamos perante o nosso outro complementar. (AQUINO, 1996, p. 50).

Outro ponto importante a destacar é a influencia das redes de comunicações

que oferece informações numa velocidade impressionante, a internet, por exemplo,

permite o diálogo, o estudo, a pesquisa, é a interação das pessoas mediadas pela

tecnologia. Percebemos que poucos professores possuem intimidades no uso das

tecnologias digitais, até porque o que está a disposição nas escolas nem sempre

funcionam corretamente. Por outro lado nossos alunos nasceram na era da internet,

possuem facilidade no manuseio das tecnologias que o cercam de forma intensa e

natural.

O professor deve buscar formação, para se integrar na cultura digital e na

linguagem utilizada nestes ambientes, favorecendo a convivência e o diálogo com os

alunos, é preciso diversificar a metodologia, pois nossos alunos são conectados ao

mundo por diferentes redes e ferramentas. Precisamos buscar possíveis mudanças

nas práticas educativas.

Objetivo/Metodologia:

- Construir uma relação de cooperação e respeito entre professor-aluno,

através de incessantes questionamentos, estudos científicos e reflexões.

O estudo desta unidade apresenta subsídios para os professores refletirem

suas práticas e relacionamentos em sala de aula, buscando construir uma relação

de respeito mútuo, proporcionando um ambiente propício para a ação educativa.

Atividades Propostas:

1.Acolhida aos participantes com o vídeo: ‘‘Ser Professor, uma reflexão

cantante’’ Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Se1_Z-jDFYM Acesso em: 02

de dez. de 2013.

2.Apresentação em slides desta unidade de estudo: ‘‘Relação

Professor/Aluno’’;

3. Apresentação do vídeo: ‘‘Aprender a ser’’ de Rubem Alves (neste vídeo o

autor fala da importância do professor saber falar, ouvir e olhar). Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=ykTVjILFy-I Acesso em: 02 de dez. de 2013.

4. Leitura e discussão do texto ‘‘A desordem na relação professor-aluno:

indisciplina, moralidade e conhecimento’’ de Júlio R. Groppa Aquino.

Questões para debate:

a) Como está o seu relacionamento com os seus alunos?

b) Em sua sala de aula existem casos de indisciplina?

c) O texto fala ‘‘Por uma nova ordem pedagógica’’. Qual sua compreensão

sobre esta proposta?

d) Aquino salienta sobre a ‘‘construção negociada’’. Em sua prática docente

você faz uso de algum acordo ou Contrato Pedagógico com sua turma?

Vídeos sugeridos:

a) Indisciplina: O professor e a ética.

Sinopse: Neste vídeo, a professora Terezinha Rios, do departamento de pós-

graduação da Universidade 9 de Julho, fala sobre o papel da escola na formação

ética dos alunos. Comenta a respeito das diferentes concepções de professores

sobre uma boa aula, um bom aluno. Disponível em:

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=16341>. Acesso

em 10 de Out. de 2013.

b) Alunos Problemáticos.

Sinopse: Vídeo de uma entrevista com a diretora pedagógica da Secretaria de

Educação do Rio Grande do Sul, Sônia Balzano que fala sobre como lidar com

crianças problemáticas na escola. Disponível em:

< http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=51804&channel=41>. Acesso em:

10 de Out. de 2013.

c) O saber e o sabor.

Sinopse: Vídeo da TV Escola que traz depoimentos de educadores a respeito

dos professores que fizeram diferença em suas vidas. Comentários de Terezinha

Rios, Rubem Alves e Madalena Freire. Disponível em:

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=11131>. Acesso

em: 11 de Out. de 2013.

d)Profissão Repórter – Completo – Alunos e professores enfrentam

dificuldades em sala de aula. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=poI_mJlE8pI Acesso em: 2 de Dez. de 2013.

Leitura Complementar:

VASCONCELLOS, Celso dos Santos (In)Disciplina Construção da Disciplina

Consciente e Interativa em Sala de Aula, Libertad, 2010, São Paulo. (3 parte do

Livro ‘‘Perspectivas de Ação’’).

Concluindo esta Unidade:

A relação professor-aluno é de suma importância para a ação educativa, pois

facilita os caminhos para o processo ensino e aprendizagem. Esta interação não

está somente vinculada à construção ou reconstrução do conhecimento, mas

envolve afetividade, motivação, compromisso, bem estar, sentimentos importantes

para estabelecer uma relação de cooperação, e respeito mútuo, proporcionando um

ambiente favorável para a assimilação dos conteúdos.

Para Libâneo:

O ato pedagógico pode ser então definido como uma atividade sistemática de interação entre seres sociais tanto no nível do intrapessoal como no nível de influencia do meio, interação esta que se configura numa ação exercida sobre os sujeitos visando provocar neles mudanças tão eficazes que os tornem elementos ativos desta própria ação exercida. Presume-se aí, a interligação de três elementos: um agente (alguém, um grupo, etc,), uma mensagem transmitida (conteúdos, métodos, habilidades) e um educando (aluno, grupo de alunos, uma geração) (LIBÂNEO, 1994, p. 56).

PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

Os alunos refletem em sala de aula comportamentos adquiridos no convívio

familiar, por isso é muito importante à participação dos pais na educação dos seus

filhos, pois é desse convívio que a criança aprende valores éticos, morais e culturais,

portanto a escola e a família precisam estar interligadas na formação integral da

criança. Na perspectiva de Vygotsky:

A educação recebida, na escola, na sociedade de um modo geral cumpre um papel primordial na constituição dos sujeitos, a atitude dos pais e suas práticas de criação e educação são aspectos que interferem no desenvolvimento individual e consequentemente o comportamento da criança na escola. (VYGOTSKY, 1984, p. 87).

Segundo Vasconcellos (2010, p. 79) “os alunos vêm para a escola com

menos limite trabalhados pela família”. É preciso mostrar que existem alternativas,

mas é preciso superar o autoritarismo e o espontaneísmo. Os pais precisam saber

como e quando usar sua autoridade, agirem de maneira clara e honesta em suas

decisões, deixando os limites bem estabelecidos.

A escola infelizmente não possui condições de fazer um amplo trabalho com

os pais, mas é possível criar espaços de discussão, diálogo e conscientização,

ficando bem claro a todos os envolvidos no processo educativo, as regras e normas

que precisam ser estabelecidas para um bom trabalho em sala de aula. Para

Vasconcellos (2010):

Devemos esclarecer aos pais a concepção de disciplina da escola, de forma a minimizar a distância entre a disciplina domiciliar e a escolar. Diante de toda crise, as famílias estão desorientadas. Muitos Educadores argumentam que não seria tarefa da escola este trabalho com as famílias. De fato, só que concretamente se não fizermos algo já, enquanto lutamos por

mudanças mais estruturais, nosso trabalho com as crianças ficará muito mais difícil. (VASCONCELLOS, 2010, p. 79).

A educação familiar é de suma importância na formação da personalidade da

criança, sabemos o quanto a educação e os costumes da família, influenciam o

comportamento e a conduta, por isto é imprescindível que os pais acompanhem

todas as etapas da vida de seus filhos.

Tiba (1996, p. 178) destaca que: ‘‘A educação familiar é um fator bastante

importante na formação da personalidade da criança desenvolvendo sua criatividade

ética e cidadania refletindo diretamente no processo escolar’’.

A escola e a família tem um grande compromisso no desenvolvimento da

criança, cabe a cada uma cumprir sua tarefa da melhor maneira possível. É preciso

que escola e família caminhem juntas sem perder sua identidade e características,

para garantir a consolidação dos objetivos comuns: a formação integral da criança.

Objetivo/Metodologia:

- Possibilitar a participação das famílias na escola, oportunizando momentos

de integração, diálogo e reflexão, sobre a importância de seu acompanhamento nas

atividades desenvolvidas, no desempenho escolar, e no comportamento dos alunos.

Quando escola e família mantem uma relação de parceria, é possível criar

vínculos de amizade e estabelecer um maior comprometimento de ambas.

Pesquisas mostram que a boa comunicação entre a escola e a família tem

contribuído na melhoria do desempenho escolar, no comportamento dos alunos e no

relacionamento pessoal. Desta forma podemos constatar o quanto é importante os

pais, acompanharem a vida escolar de seus filhos, pois eles se sentem mais

seguros e estimulados em seu processo de escolarização.

Atividades Propostas:

1.Apresentação em slides sobre o conteúdo da Unidade de estudo:

‘‘Participação dos Pais’’;

2.Refletir junto aos participantes o texto ‘‘Família/Escola’’ disponível em:

http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/25823/escola-e-familia-a-

participacao-dos-pais-no-processo-ensino-aprendizagem. Acesso em: 09 de Out. de

2013.

3. Abrir espaço para discussão levando o grupo a refletir sobre a participação

dos pais em nosso Colégio;

4. Sugerir a elaboração de um Projeto para ampliar a participação dos pais no

colégio;

5. Apresentação do Vídeo: ‘‘A importância da participação dos pais na

educação dos filhos’’. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=eAt9f82NfZA

Acesso em 2 de Dez. de 2013.

6. Palestra com a Assistente Social Maria Alice Mazzei – Tema: ‘‘A

importância da educação Familiar’’.

Leitura Complementar:

VASCONCELLOS, Celso dos Santos (In) Disciplina Construção da Disciplina

Consciente e Interativa em Sala de Aula, Libertad, 2010, São Paulo. (Cap.I Trabalho

com a Família e Cap. IV Por parte da Família).

Artigo: A importância da participação familiar no rendimento escolar da criança de

Edna Aparecida dos Santos Estevão. Disponível em:

http://www.redentor.inf.br/arquivos/pos/publicacoes/04122012Edna%20Aparecida%20Estevao%20

-%20TCC.pdf Acesso em: 10 de Nov. de 2013.

Concluindo esta Unidade:

A escola deve manter uma relação direta com os alunos, pais e comunidade

escolar, para que todos se sintam partes integrantes nas decisões e nos problemas

que devem ser enfrentados. Muitas vezes se desconsidera o que diz a própria Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)- Lei n. 9394/96: “A educação, dever

da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de

solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Título

II, Artigo 2º, p.1).

Estudos e pesquisas mostram que quando os pais participam da vida escolar

de seus filhos, eles se sentem mais seguros, motivados, apresentando melhores

condições para o ensino aprendizagem. Tiba (1996) salienta:

O interesse e participação familiar são fundamentais. A escola necessita saber que é uma instituição que completa a família, e que ambos precisam ser um lugar agradável e afetivo para os alunos/filhos. Os pais e a escola devem ter princípios muitos próximos para o beneficio do filho/aluno (TIBA, 1996, p. 140).

Todos os estudos e pesquisa realizados para desenvolver esta Unidade

Didática, com certeza não se esgotam aqui, muito mais será aprofundado,

oferecendo condições e novas contribuições de estudos sobre o tema ora abordado.

Espera-se que as atividades apresentadas e desenvolvidas nesta Unidade

Didática, colaborem com as instituições de Ensino da Rede Estadual do Paraná. A

avaliação do trabalho será contínua, por meio do registro dos relatos, que comporão

a análise do artigo final.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Ulisses Ferreira de. Respeito e autoridade na escola. In: AQUINO, Júlio Groppa (Org.). Autoridade e Autonomia na escola: Alternativas teóricas e práticas. 4. ed. São Paulo: Summus, 1999. p. 31-48.

AQUINO, Júlio Groppa. A desordem na relação professor-aluno: Indisciplina moralidade e conhecimento. In: AQUINO, Júlio Groppa (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 14. Ed. São Paulo: Summus, 1996. p. 39-55.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96 de 20/12/1996. MEC. Brasília.

DE LA TAILLE, Yves. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In: AQUINO, Júlio Groppa (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 14. Ed. São Paulo: Summus, 1996. p. 9-24.

DE VRIES, Rheta; ZAN, Betty. A ética na educação infantil: o ambiente sócio moral na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

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FRANCO, Francisco Carlos. A indisciplina na escola e a coordenação pedagógica. In: O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

GARCIA, Joe. Indisciplina na escola: por que isso ainda não está resolvido? In: SEMINÁRIO PEDAGOGIA EM DEBATE, 9, 2009. Curitiba. Anais... Curitiba, UTP, 2009. p. 01-07.

______. Indisciplina na escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva. Revista Paranaense de desenvolvimento, Curitiba, n. 95, jan/abr., p. 101-108. 1999.

OLIVEIRA, Melo, Ivan. Indisciplina escolar: determinações, consequências e ações. Brasília: Liber-Livro-Editora, 2005.

PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? 15. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.

PARO, Vitor Henrique. A gestão da educação ante as exigências da qualidade e produtividade da escola pública. Disponível em: http://www.escoladegestores.Inep.gov.br/downloads/artigos/gestao_da_educacao/a_ gestao_da_educacao_Vitor_Paro.pdf.

REGO, Tereza Cristina R. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 2 ed., Petrópolis: Vozes 1995. p. 87.

TIBA, I. Disciplina: o limite na medida certa. São Paulo: Gente, 1996, p. 99.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Os desafios da Indisciplina em Sala de Aula e na Escola. Ideias. São Paulo, n. 28, p. 227-252, 1997.

______.(In)Disciplina Construção da Disciplina Consciente e Interativa em sala de Aula e na Escola. São Paulo: Libertad, 2004.

VYGOTISKY L. S. A Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

p. 87.