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Os Municípios e as Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico
Eng. Marcos Helano Montenegro
Lei 11.445/2007
Diretrizes para o saneamento básico
Serviços públicos de saneamento básico (Lei 11445/07 – art. 3º, I)
saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável;b) esgotamento sanitário;c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas
Cap. 1 - Dos princípios fundamentaisCap. 2 - Do exercício da titularidadeCap. 3 - Da prestação regionalizada de
serviços públicos de saneamento básico
Cap. 4 - Do planejamentoCap. 5 - Da regulaçãoCap. 6 - Dos aspectos econômicos e
sociaisCap. 7 - Dos aspectos técnicosCap. 8 - Da participação de órgãos
colegiados no controle socialCap. 9 - Da política federal de
saneamento básicoCap. 10 - Disposições finais
Para ler com
calma!
Lei nº 11.445, de 5/01/2007
Do exercício da titularidadeLei 11.445/2007, Cap. 2, art. 9º.)
O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico, devendo, para tanto:
I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta Lei;
II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de sua atuação;
III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para abastecimento público, observadas as normas nacionais relativas à potabilidade da água;
Do exercício da titularidadeLei 11.445/2007, Cap. 2, art. 9º.)
(continuação)
IV - fixar os direitos e os deveres dos usuários;
V - estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do inciso IV do caput do art. 3o desta Lei;
VI - estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento;
VII - intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos contratuais.
Política Municipal de Saneamento Básico
Os Municípios devem estabelecer por meio de lei:
1.o conteúdo e os procedimentos para elaboração do seu plano de saneamento básico, explicitando as estratégias para atingir a universalização do atendimento com serviços de qualidade e custos módicos;2.a definição dos prestadores de cada serviço ou das atividades deles integrantes, e os procedimentos de contratação daqueles que não integrarem a administração municipal observados o disposto no art. 10 da Lei 11.445/2007 ;3.a definição do(s) ente(s) responsável(is) pela regulação e fiscalização dos serviços, e os procedimentos de sua atuação;
Política Municipal de Saneamento Básico
(continuação)
4.os mecanismos de controle social, entre os quais são usualmente incluídos a Conferência Municipal que trata do tema (da Cidade, de Meio Ambiente ou de Saúde) e o respectivo Conselho Municipal, prevista a obrigatoriedade de disponibilizar as informações e promover audiências e consultas públicas quando de iniciativas de maior importância;5.os parâmetros relevantes para que os serviços públicos sejam prestados em condições adequadas que assegurem a promoção da saúde pública, a proteção do meio ambiente, observando os princípios de regularidade, continuidade, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade de custos;
Política Municipal de Saneamento Básico
(continuação)
6.a explicitação dos direitos e dos deveres dos cidadãos e dos demais usuários, inclusive o de acesso a toda e qualquer informação relativa aos serviços públicos;
7.a definição dos procedimentos e processos decisórios objetivando assegurar transparência na gestão dos serviços, e o acompanhamento do desempenho da prestação dos mesmos por meio de sistemas de informações institucionalizados.
LEI 11.445/2007 Cap. 2 - Do exercício da titularidade
Art. 8o Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos termos do art. 241 da Constituição Federal e da Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005.
Lei 11.445/2007 – Exigência de contrato de prestação
Art. 10. A prestação de serviços públicos de saneamento básico por entidade que não integre a administração do titular depende da celebração de contrato, sendo vedada a sua disciplina mediante convênios, termos de parceria ou outros instrumentos de natureza precária.
...................................................................................
Condições de validade dos contratos de prestação (Lei 11.445/2007, art. 11)
São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico:I - a existência de plano de saneamento básico; II - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de saneamento básico;III - a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização;IV - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato.
Gestão
Serviços públicos de saneamento básico
Abastecimento de
água
Esgotamento
sanitário
Manejo de
resíduos sólidos
Manejo das águas
pluviais
Planejamento Indelegável
Regulação Direta ou delegável à entidade reguladora constituída dentro dos limites do
respectivo Estado
Fiscalização Direta ou delegável a órgão ou ente público
Prestação Direta (lei 8.666, no caso de terceirização) ou delegada (leis 8.987, 11.079, 11.107)
Controle social Indelegável
Funções da gestão dos serviços públicos de saneamento básico
A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano, que poderá ser específico para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo:
I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas;II - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais;III - programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento;
O Plano Municipal (Lei 11.445/2007, Cap. IV, art. 19)
IV - ações para emergências e contingências;V - mecanismos e procedimentos para a avaliação
sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas.
O Plano Municipal (Lei 11.445/2007, Cap. IV, art. 19)
Parágrafo único. Incumbe à entidade reguladora e fiscalizadora dos serviços a verificação do cumprimento dos planos de saneamento por parte dos prestadores de serviços, na forma das disposições legais, regulamentares e contratuais.
O Plano Municipal (Lei 11.445/2007, Cap. IV, art. 20)
Gestão
Serviços públicos de saneamento básico
Abastecimento de
água
Esgotamento
sanitário
Manejo de
resíduos sólidos
Manejo das águas
pluviais
Planejamento Indelegável
Regulação Direta ou delegável à entidade reguladora constituída dentro dos limites do
respectivo Estado
Fiscalização Direta ou delegável a órgão ou ente público
Prestação Direta (lei 8.666, no caso de terceirização) ou delegada (leis 8.987, 11.079, 11.107)
Controle social Indelegável
Funções da gestão dos serviços públicos de saneamento básico
Instrumentos da regulação do titular
Lei do titular – elaboração não delegável
Plano de saneamento básico – elaboração não delegável
Contrato de delegação – não delegável
Regulamento – elaboração delegável para entidade reguladora
A regulação (Lei 11.445/2007, Cap. V, art. 21)
Princípios para o exercício da função de regulação:
I - independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora;II - transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.
A regulação (Lei 11.445/2007, Cap. V, art. 22)
Objetivos da regulação:
I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários;II - garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.
A regulação (Lei 11.445/2007, Cap. V, art. 23, § 1º)
A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituída dentro dos limites do respectivo Estado, explicitando, no ato de delegação da regulação, a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas.
A regulação (Lei 11.445/2007, Cap. V, arts. 24 e 25)
Em caso de gestão associada ou prestação regionalizada dos serviços, os titulares poderão adotar os mesmos critérios econômicos, sociais e técnicos da regulação em toda a área de abrangência da associação ou da prestação.
Os prestadores de serviços públicos de saneamento básico deverão fornecer à entidade reguladora todos os dados e informações necessários para o desempenho de suas atividades, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais.
A regulação (Lei 11.445/2007, Cap. V, art. 26)
Deverá ser assegurado publicidade aos relatórios, estudos, decisões e instrumentos equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores, a eles podendo ter acesso qualquer do povo, independentemente da existência de interesse direto.
A regulação (Lei 11.445/2007, Cap. V, art. 27)
É assegurado aos usuários de serviços públicos de saneamento básico, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais:I - amplo acesso a informações sobre os serviços prestados;II - prévio conhecimento dos seus direitos e deveres e das penalidades a que podem estar sujeitos;III - acesso a manual de prestação do serviço e de atendimento ao usuário, elaborado pelo prestador e aprovado pela respectiva entidade de regulação;IV - acesso a relatório periódico sobre a qualidade da prestação dos serviços.
Gestão
Serviços públicos de saneamento básico
Abastecimento de
água
Esgotamento
sanitário
Manejo de
resíduos sólidos
Manejo das águas
pluviais
Planejamento Indelegável
Regulação Direta ou delegável à entidade reguladora constituída dentro dos limites do
respectivo Estado
Fiscalização Direta ou delegável a órgão ou ente público
Prestação Direta (lei 8.666, no caso de terceirização) ou delegada (leis 8.987, 11.079, 11.107)
Controle social Indelegável
Funções da gestão dos serviços públicos de saneamento básico
Centralizada
Direta
autarquiaDescentralizada (outorga) empresa pública
soc. econ. mistafundação
Prestação de Serviço Público
Indireta licitação contrato de concessão (delegação)
consórcio público contrato de
Gestão associada convênio de cooperação programa
Prestação e contratação dos serviços públicos de saneamento básico
Lei nº11.107/2005 – Decreto 6.017/2007
Consórcios públicos e gestão associada de serviços públicos de saneamento básico
Lei 11.107/2005 - Possibilidade de criação de novo
tipo de órgão público
Consórcio público
de direito público
Órgão autárquico integrante da administração pública,
contratado entre os entes federados consorciados.
O consórcio público pode ser adotado na cooperação
horizontal e na cooperação vertical.
Consórcio público com personalidade de direito privado?
Constituição de consórcios públicos (Lei 11.107/2005)
Protocolo de Intenções
O protocolo de intenções é o projeto de lei uniforme de criação do consórcio como órgão público e seu conteúdo mínimo deve obedecer ao previsto na Lei.
O protocolo de intenções deve ser subscrito pelos Chefes do Poder Executivo de cada um dos entes federados consorciados e ser publicado.
Novos tipos de contrato criados pela Lei 11.107
Contrato de Consórcio, celebrado entre os entes
consorciados por ocasião da constituição do consórcio
Contrato de Rateio, para transferência de recursos dos
consorciados ao Consórcio
Contrato de Programa que regula a delegação da prestação
de serviços públicos por ente da Federação para outro ou
entre entes e o Consórcio Público
Gestão associada de serviços públicos na
Lei nº11.107/2005
Gestão associada de serviços públicos (CF, art. 241 - EC nº. 19, de 1998)
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
Gestão associada de serviços públicos (CF, art. 241 - EC nº. 19, de 1998)
Lei da União,dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios
os consórcios públicos e os convênios de
cooperação entre entes federados
a gestão associada de
serviços públicos
disciplina
autorizando
Gestão associada de serviços públicos (Dec. 6.017/ 2007, art. 2º, IX)
exercício das atividades de planejamento, regulação ou fiscalização de serviços públicos por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação entre entes federados, acompanhadas ou não da prestação de serviços públicos ou da transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos;
Contrato de programa (Lei 11.107/2005 , art 13)
Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de
programa, como condição de sua validade, as
obrigações que um ente da Federação constituir para
com outro ente da Federação ou para com consórcio
público no âmbito de gestão associada em que haja a
prestação de serviços públicos ou a transferência total
ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens
necessários à continuidade dos serviços transferidos.
Contrato de programa (Lei 11.107/2005, art 13, § 1º)
O contrato de programa deverá:
I – atender à legislação de concessões e permissões de serviços públicos e, especialmente no que se refere ao cálculo de tarifas e de outros preços públicos, à de regulação dos serviços a serem prestados; e
II – prever procedimentos que garantam a transparência da gestão econômica e financeira de cada serviço em relação a cada um de seus titulares.
Contrato de programa (Lei 11.107/2005, art 13, § 3º
e 4º)
É nula a cláusula de contrato de programa que atribuir ao contratado o exercício dos poderes de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.
O contrato de programa continuará vigente mesmo quando extinto o consórcio público ou o convênio de cooperação que autorizou a gestão associada de serviços públicos.
Contrato de programa (Lei 11.107/2005, art 13, § 5º
e 6º)
Mediante previsão do contrato de consórcio público, ou de convênio de cooperação, o contrato de programa poderá ser celebrado por entidades de direito público ou privado que integrem a administração indireta de qualquer dos entes da Federação consorciados ou conveniados.
O contrato celebrado na forma prevista no § 5º deste artigo será automaticamente extinto no caso de o contratado não mais integrar a administração indireta do ente da Federação que autorizou a gestão associada de serviços públicos por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação.
Centralizada
Direta
autarquiaDescentralizada (outorga) empresa pública
soc. econ. mistafundação
Prestação de Serviço Público
Indireta licitação contrato de concessão (delegação)
consórcio público contrato de
Gestão associada convênio de cooperação programa
Prestação e contratação dos serviços públicos de saneamento básico
Gestão associada – Modelo A
A contratação individual da CESB por cada município
para os serviços de água e esgotos
Convênio de cooperação
Estado ----------------------------------------------------- Município
| |
| |
| |
Companhia estadual ------------------------------ Contrato de programa
Autarquia estadual
Gestão associada – Modelo AA
A contratação de órgão de município por outro
município Convênio de cooperação
Município -------------------------------------------------- Município
| |
| |
| |
Companhia municipal ------------------------------ Contrato de programa
Autarquia municipal
Outro órgão municipal
Gestão associada – Modelo B
A contratação coletiva da CESB por consórcio público
Consórcio Público ----------- contrato de programa
|
|
Companhia estadual
|
|
|
Município A Município B Município C Estado -------------
Gestão associada – Modelo BB
A contratação coletiva de órgão municipal por
consórcio público
Consórcio Público ----------- contrato de
programa
|
|
Companhia
Municipal
Companhia
Intermunicipal
Autarquia
|
|
Município A Município B Município C ------------- |
Gestão associada – Modelo C
A contratação de consórcio público (prestador)
Consórcio Público contrato contrato
de programa A de programa C
contrato
de programa B
Município A Município B Município C
Modelo D
A contratação de prestador privado por meio de
licitação por consórcio intermunicipalPrestador
contratado
mediante licitação
Consórcio Público ---------- contrato de
concessão
Município A Município B Município C
Regime Instrumento Legal
Prestador Observações
Prestação Direta
Não há contrato de prestação de serviço (Designação do prestador é feita na lei do titular)
Órgão da administração centralizada
Arts. 30 e 175 da CF (*)
Autarquia Municipal Empresa Municipal (pública ou so-ciedade de eco-nomia mista)
Prestação Indireta (Município Contratante)
Contrato de concessão
Empresa vencedora da licitação
Arts. 30 e 175 da CF (*), Leis 8.987/95 e 11.079/04
Prestação e contratação dos serviços
Regime Instrumento Legal
Prestador Observações
Gestão Associada (Município Contratante)
Contrato de Programa
Consórcio Público
Arts. 30 e 241 CF (*) Lei 11.107/05 (*)
Contrato de Programa
Órgão de ente consorciado
Arts. 30 e 241 CF (*) Lei 11.107/05 (*)
Contrato de Programa
Órgão de ente conveniado
Arts. 30 e 241 CF (*) Lei 11.107/05 (*) (neste caso não há consórcio)
Gestão Associada (Consórcio Público Contratante)
Contrato de Programa
Órgão de ente consorciado
Arts. 30 e 241 CF (*) Lei 11.107/05(*)
Gestão Associada (Consórcio Público Contratante)
Contrato de concessão
Empresa vencedora da licitação
Arts. 30, 175 e 241 CF (*) Lei 8.987/95 Lei 11.079/04 Lei 11.107/05
Prestação e contratação dos serviços
Quando o consórcio público é a escolha certa?
Instrumento para a gestão regionalizada dos serviços públicos de saneamento básico
1 - VALORMINHO 2 - RESULIMA 3 - BRAVAL 4 - Amave 5 - Lipor 6 - Valsousa 7 - SULDOURO 8 - RESAT 9 - Vale do Douro Norte10 – Resíduos do Nordeste11 - REBAT12 - RESIDOURO13 - VALORLIS14 - ERSUC15 - Planalto Beirão (Ecobeirão)16 - ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA17 - Raia/ Pinhal18 - RESIOESTE19 - Resiurb20 - VALNOR21 - Resitejo22 – Amtres 23 - VALORSUL24 - AMARSUL25 – Amde (Gesamb)26 – Amagra (Ambilital)27 - Amcal28 - Amalga (Resialentejo)29 - ALGAR
Sistemas de Gestão de RSU em Portugal
Gestão de RSU em Portugal (PERSU II)
Gestão de RSU em Portugal (PERSU II)
A Lei Galli (1994) determina a regionalização dos serviços hídricos (abastecimento de água e esgotamento sanitário), que passam a ser organizados em ATOs – Âmbitos Territoriais Ótimos.
O Decreto Ronchi (1997) que estende a concepção dos ATOs à gestão dos resíduos sólidos urbanos.
Gestão dos serviços públicos de saneamento básico na Itália
SC – Distribuição dos municípios por classe de população total
Mesorregiões de Santa Catarina (IBGE)
No. Mun. Pop. Total1 Grande Florianópolis 21 924.080 2 Norte Catarinense 26 1.141.018 3 Oeste Catarinense 118 1.152.777 4 Serrana 30 406.765 5 Sul Catarinense 44 876.513 6 Vale do Itajaí 54 1.365.334
293 5.866.487
Mesorregião
Totais
EXEMPLO DE UM CENÁRIO DE REGIONALIZAÇÃO
Estrutura do Protocolo de Intenções para Consórcio Público de Saneamento Básico
PREÂMBULO
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DO CONSÓRCIO
TÍTULO III - DA GESTÃO ADMINISTRATIVA
TÍTULO IV - DA GESTÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA
TÍTULO V – DA SAÍDA DO CONSORCIADO
TÍTULO VI - DA EXTINÇÃO DO CONSÓRCIO
ANEXO I – QUADRO DE EMPREGOS PÚBLICOS E CARGOS EM COMISSÃO
Proposta para as leis municipais uniformes de gestão dos serviços públicos de saneamento básico
CAPÍTULO I - DAS DEFINIÇÕES
CAPÍTULO II - DOS SERVIÇOS E DE SEU PLANEJAMENTO, PRESTAÇÃO, REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Proposta para as leis municipais uniformes que instituem as taxas municipais de coleta, tratamento e destinação final de resíduos sólidos domiciliares
CAPÍTULO I - DA TAXA DE COLETA, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES
CAPÍTULO II - DA TAXA DE REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO
CAPÍTULO - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Proposta das leis municipais uniformes de gestão dos resíduos da construção civil e dos resíduos volumosos
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
CAPÍTULO II - DO SISTEMA DE GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E RESÍDUOS VOLUMOSOS
CAPÍTULO III - DAS RESPONSABILIDADES
CAPÍTULO IV - DA DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS
CAPÍTULO V - DA GESTÃO E FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO VI - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
CAPÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
As competências constitucionais
Prestação direta ou indireta de serviços públicos (CF, art. 175)
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;II - os direitos dos usuários;III - política tarifária;IV - a obrigação de manter serviço adequado.
Competência para prestação de serviços públicos locais (CF, art. 30)
Compete aos Municípios:.........................................................................................
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;.........................................................................................
Competência para regionalização de serviços públicos locais (CF, art. 25)
Compete aos Estados:...............................................................................
§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
Competência da União (CF, art. 21)
Compete à União:...................................................
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;...................................................
Competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (CF, art. 23)
...................................................
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;..................................................
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;...................................................
Legislação relevante
Lei nº 8.666, de de 21 de junho de 1993
Dispõe sobre normas gerais de licitação e contratação para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 .
Estabelece normas para a concessão de serviços públicos pela União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Lei n° 11.079, de 30 de dezembro de 2004.Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública.
Decreto nº 5.977, de 1º de dezembro de 2006.Dispõe sobre a aplicação, às parcerias público-privadas, do art. 21 da Lei no 8.987, de 1995, e do art. 31 da Lei no 9.074, de 1995, para apresentação de projetos, estudos, levantamentos ou investigações, a serem utilizados em modelagens de parcerias público-privadas no âmbito da administração pública federal, etc.
Lei nº 11.107, de 6 de Abril de 2005Dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.
Decreto nº 6.017, de 17 de Janeiro de 2007.Estabelece normas para a execução da Lei Nº 11.107, de 6 de Abril de 2005.
Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico.