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AMAI OS VOSSOS INIMIGOSPagar o mau com o bem
Capítulo XII
Tendes ouvido o que foi dito: Amarás ao teu próximo e
aborrecerás ao teu inimigo. Mas eu vos digo: Amai os vossos
inimigos, fazei bem ao que vos odeia, e orai pelos que vos
perseguem e caluniam, para serdes filhos de vosso Pai, que está
nos céus, o qual faz nascer o seu o seu sol sobre bons e maus, e
vir chuva sobre justos e injustos. Porque, se não amardes senão
aos que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem os
publicanos também assim? E se saudardes somente aos vossos
irmãos, que fazeis nisso de especial? Não fazem também assim
os gentios? – Eu vos digo que, se a vossa justiça não for maior e
mais perfeita que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino
dos Céus. (Mateus, V: 20, 43-47).
Se o amor ao
próximo é o
princípio da
caridade, amar
aos inimigos é a
sua aplicação
sublime, porque
essa virtude
constitui uma das
maiores vitórias
conquistadas
sobre o egoísmo e
o orgulho.
A vingança nos torna iguais ao
inimigo; o perdão faz-nos
superiores a ele.
Devemos perdoar sem segunda
intenção e incondicionalmente,
pelo mal que nos fizeram. E não
opor nenhum obstáculo à
reconciliação.
Desejando-lhe o bem em vez
do mal. E alegrar-nos em
lugar de aborrecer-nos com o
bem que os atinge. É
estender-lhes a mão
prestativa em caso de
necessidade. É abster-
nos, por atos e palavras, de
tudo o que possa prejudicá-
los.
Deve também agradecer a mão que
lhe oferece a ocasião de mostrar a
sua paciência e a sua resignação
O amor
incondicional é
aquele que doa o
melhor de si,
mesmo que esteja
recebendo o pior
de alguém, porque
ele não depende
de ser querido,
nem de ser aceito
e não esmorece se
for ignorado.
O Monge e o Escorpião
Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma
ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu
pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem
deixou-o cair novamente no rio.
Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a
correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o
monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena
e o receberam perplexos e penalizados.
- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e
venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu
à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.
E Jesus não vos ensinou a
pedir a Deus que vos perdoe
as ofensas como houverdes
vós mesmos perdoados?
L.E- Questão 764
Convido vocês a fazerem um Jogo de Faz de Conta:
- Vivenciem um dia inteiro fazendo de conta que sabem amar
incondicionalmente.
- Sejam pacientes e tolerantes.
- Relevem as pequenas mágoas, os pequenos ressentimentos.
- Olhem nos olhos do outro.
- Exercitem a solidariedade, a compaixão, o companheirismo.
- Evitem a autocrítica negativa e a crítica ao outro.
- Priorizem atividades que visem ajudar o próximo.
- Se permitam ter tempo para si mesmo e para o outro.
- Façam de conta que estão perdoando a si mesmo, a tudo e a todos.
- Façam de conta que vocês se amam e se respeitam e que também
amam e respeitam o outro.
- Imaginem que amam a humanidade além dos interesses do ego.
- Sorriam, sejam gentis e atenciosos.
- Expressem através da palavra e dos gestos calma, alegria, esperança e
carinho.