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PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
CLAUDIA SANTOS WIEDMER
PROPOSTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E
ESCRITA EM ALUNOS DA EJA, ENSINO FUNDAMENTAL II
CURITIBA
2008
PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
CLAUDIA SANTOS WIEDMER
PROPOSTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E
ESCRITA EM ALUNOS DA EJA, ENSINO FUNDAMENTAL II
CURITIBA
2008
Material Didático a ser utilizado na aplicação do Projeto de Intervenção no Programa de Desenvolvimento da Educação – PDE – do Governo do Estado do Paraná, apresentado à Professora Drª Tatiana de Sá Riechi - UFPR
RESUMO
São muitos os problemas de aprendizagem apresentados pelos alunos que
ingressam na EJA vindos do 5º e 6º ano do Ensino Fundamental. Muitos vêm
despreparados, sem os pré-requisitos básicos para continuar seus estudos
com a qualidade desejada. Uma grande parte destes alunos tem em seu
currículo muitos fracassos escolares, evasões, repetências, entre outros
problemas e tem sua vida escolar profundamente marcada por suas
dificuldades de aprendizagem. Um dos problemas diagnosticados pelos
professores das diversas disciplinas é a falta de habilidade suficiente para
trabalhar com textos, devido a deficiências na aquisição e desenvolvimento da
leitura e escrita da Língua Portuguesa. Pensou-se assim, em criar meios para
que se possam sanar dificuldades de leitura e escrita para que estes alunos
possam prosseguir seus estudos de maneira satisfatória, atendendo aos
anseios de toda a comunidade escolar por uma educação de qualidade. Dentre
estes meios estão a criação de oficinas para letramento dos alunos,
embasamento teórico por parte dos professores da escola e acompanhamento
contínuo dos alunos com dificuldades de aprendizagem devido a dificuldades
em leitura e escrita.
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...........................................................................................05
2 APRENDIZAGEM .......................................................................................06
3 PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM .........................................................07
4 DISLEXIA, DISORTOGRAFIA, DISGRAFIA E DISCALCULIA ...............12
5 O ADULTO E A EDUCAÇÃO ....................................................................16
6 ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR ...........................................................18
7 ATIVIDADES ..............................................................................................19
1 – Preenchimento da ficha cadastral...........................................................20
2 – Árvore Genealógica................................................................................ 23
3 – Leitura e interpretação de poesia............................................................25
4 – Incentivo à comunicação entre colegas..................................................27
5 – Análise de filme.......................................................................................31
6 – Lendas brasileiras...................................................................................35
7 – Analisando uma obra de arte..................................................................38
8 – Leitura e interpretação de poesias afro-brasileiras.................................42
9 – História em quadrinhos...........................................................................45
10 – Planejamento de atividades cotidianas................................................ 50
11 – Produção de textos informativos...........................................................54
12 – Pesquisa e produção de texto...............................................................57
13 – Escrita de textos a partir da observação de gravuras......................... .60
14 – Trabalhando com notícias de jornal..................................................... 63
15 – Exercício da criatividade e ampliação do vocabulário.......................... 65
16 – Produção de texto narrativo-descritivo a partir de
temas geradores........................................................................................ 68
17 – Escrevendo cartas, bilhetes e convites................................................ 71
18 – Criação de jornal falado e escrito........................................................ 73
19 – Escrita de texto instrucional................................................................. 75
20 – Escrevendo biografias......................................................................... 78
8 CONTEÚDOS QUE PODEM SER EXPLORADOS ....................................81
8.1 Oficina de textos...................................................................................... 81.
8.2 Análise linguística.....................................................................................81
8.3 Expressão oral..........................................................................................81
8.4 Ortografia..................................................................................................82
9 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLV IDAS
NO MANUAL ............................................................................................. 83
10 ANEXOS................................................................................................ 86
10.1 Fichas para avaliação das atividades desenvolvidas
no manual............................................................................................. 87
Ficha 1 – Acompanhamento do desempenho dos alunos após assistirem
aos filmes propostos.................................................................................. 87
Ficha 2 – Acompanhamento das atividades escritas propostas
no manual................................................................................................. 88
Ficha 3 – Acompanhamento das atividades de leitura propostas
no manual.................................................................................................. 89
Ficha 4 – Acompanhamento das atividades de produção de textos
propostas no manual.................................................................................. 90
Ficha 5 – Acompanhamento das atividades orais propostas
no manual.................................................................................................... 91
10.2 Modelos dos discos com os temas geradores ..................................... 92
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 94
Este manual contém textos para embasamento do professor que atua no
Ensino Fundamental, Fase II, independentemente da disciplina que leciona.
São esclarecimentos, à luz da neuropsicologia, sobre como se dá a
aprendizagem e quais são os problemas de aprendizagem mais recorrentes
apresentados pelos alunos em nossas escolas. Também são abordadas
questões sobre a dislexia, a disortografia, disgrafia e discalculia, bem como se
faz um apanhado geral sobre a educação de adultos no Brasil e de como se dá
a aprendizagem no adulto. Nas orientações para o professor estão as
explicações de como o professor pode utilizar o Manual em sala de aula, de
acordo com as especificidades da turma em que trabalha.
São vinte atividades, na maioria produção de textos, trabalhadas de
forma interdisciplinar. A partir do conteúdo apresentado em cada uma das
atividades, o professor poderá adaptar, modificar ou ampliar o teor de cada
encaminhamento para que as necessidades de seus alunos sejam atendidas e
suas dificuldades sanadas.
Espera-se que o professor possa trabalhar com estas atividades com
seus alunos, levando-os a superarem suas dificuldades em leitura e escrita,
para que possam prosseguir seus estudos com mais preparo e, principalmente
com o domínio destas habilidades tão necessárias para a aquisição do
conhecimento.
1 INTRODUÇÃO
É notório que o cérebro é o órgão que comanda a aprendizagem, sendo
assim, qualquer alteração que aconteça em sua formação ou desenvolvimento
pode afetá-la. Toda aprendizagem é processada no cérebro, que tem a função
de analisar, armazenar, reformular e reutilizar as informações em novas
situações. Se não há uma organização cerebral adequada não é possível uma
aprendizagem normal, apesar de não se estar afirmando que não possam
ocorrer modificações no comportamento a partir de transformações no
processo de aprendizagem, já que mudanças nas condições exteriores de
aprendizagem podem operar mudanças interiores na mesma. Cada vez mais,
fica comprovada a capacidade plástica cerebral dos seres humanos. A
modificabilidade cognitiva pode ser alcançada através do uso de estratégias
diferenciadas para aquisição da aprendizagem, segundo as necessidades de
cada sujeito. Para isto é necessário que o diagnóstico da dificuldade de
aprendizagem seja conhecido prematuramente para que possam ser utilizadas
medidas eficazes de intervenção.
A aprendizagem pode ser entendida como mudança adquirida de
comportamentos, promovida por interações internas e externas ao indivíduo,
não podendo assim, as dificuldades de aprendizagem, serem analisadas
baseando-se em um único fator causal, seja ele social, biológico, psicológico,
econômico ou pedagógico. As variáveis sócio-culturais, psicológicas e
biológicas devem ser levantadas para que se possam compreender as
dificuldades de aprendizagem, o diagnóstico precoce e o plano de intervenção
são vitais para a compreensão e superação destas dificuldades.
Somente com o trabalho conjunto entre os diversos segmentos da
sociedade, como governo, família, estruturas sócio-educacionais e de saúde é
que se podem criar meios de prevenir as dificuldades de aprendizagem, para
que um grande potencial humano não se perca. E isto deve acontecer
precocemente, antes que as dificuldades se agravem. É imperativo trabalhar
com a prevenção, com a intervenção precoce, para que seja resguardado o
“desenvolvimento motor, lingüístico, emocional, perceptivo, cognitivo e social
das crianças”. (FONSECA, 1995, p.120)
2 APRENDIZAGEM
Todo o comportamento do ser humano é processado no cérebro e a
aprendizagem é uma das suas principais funções, surgindo a partir de
operações complexas que envolvem toda a estrutura cerebral. Como nos diz
FONSECA(1995:128):
A aprendizagem é uma mudança na capacidade humana, que se
manifesta através de uma mudança de comportamento...” (GAGNÉ,1982, in
RIECHI, 1996), porém esta mudança deve ter caráter de relativa permanência
e não pode ser atribuída somente ao processo de maturação do indivíduo, pois
acontece a partir das suas interações com o meio em que vive. Segundo
VYGOTSKI, (1984), a aprendizagem inicia-se muito antes da entrada do
indivíduo no sistema escolar , por conseguinte não pode-se esquecer que este
não chega à escola com um grau de aprendizagem nulo, cabendo à instituição
escolar sistematizar o conhecimento acumulado e prepará-lo para participar
ativamente nas decisões da sociedade em que vive.
A aprendizagem, assim como toda a atividade mental dos seres
humanos depende das ligações neuronais. Uma vez que os neurônios se
conectam, dão-se as sinapses, a partir de experiências vividas pelo indivíduo
em seu meio e em interação com ele e estas jamais serão apagadas, podendo
entrar em desuso se não forem acessadas, porém nunca desaparecendo.
Sendo assim, entende-se que as experiências vividas por cada indivíduo fazem
com que sejam criadas novas redes neuronais que a partir de sua criação,
modificam a estrutura cerebral inicial.
A escola é o lugar onde o indivíduo entra em contato com a produção
cultural de sua sociedade, onde ela é transmitida e onde ele busca os meios
adequados para viver numa sociedade mais adaptada aos anseios do seu
tempo. É na escola também que busca a instrumentalização para conviver com
os crescentes desafios que lhe são apresentados, como por exemplo, o
convívio com as novas tecnologias que estão em constante desenvolvimento e
A aprendizagem é uma resultante de complexas operações neurofisiológicas. Tais operações associam, combinam e organizam estímulos com respostas, assimilações com acomodações, situações com ações,...
3 PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM
transformação. Com a tecnologia em franco crescimento, como podemos
presenciar em nossos dias, surge a necessidade cada vez maior do indivíduo
se especializar e buscar meios para se adaptar às mudanças da sociedade.
FONSECA (1987:13) citado por RIECHI (1996) nos fala muito bem sobre isto:
As exigências impostas pela sociedade e pelo sistema educacional para
que o indivíduo esteja preparado para participar da sociedade em que vive
podem gerar fracassos provocados pelo não acompanhamento e assimilação
das novas formas de ver e entender o mundo. O fracasso escolar pode ser
entendido como incapacidade do indivíduo de se apropriar do conhecimento
acumulado por sua sociedade e de se adequar às demandas exigidas para sua
total adaptação e sobrevivência no seu meio. FONSECA (1995:11), citado por
RIECHI, (1996), diz:
São muitos os fatores que podem levar o indivíduo a apresentar
problemas de aprendizagem. E não se pode pretender estudar os problemas
de aprendizagem sem que se tenha em mente que o indivíduo é um ser bio-
psico-social, ou seja, em seu modo de pensar, agir, compreender e analisar o
mundo, recebe interferências do meio em que vive e foi criado, como também
dos fatores genéticos presentes em seu organismo, dos fatores biológicos,
afetivos e sociais. Todos estes fatores interagem e formam o ser. Se
pensarmos o indivíduo apenas a partir de uma das partes que o compõem, ou
somente o fator sócio-econômico, ou o biológico, ou psicológico, ou qualquer
que seja o parâmetro utilizado, caímos inevitavelmente numa visão muito
restrita de sua formação.
Para que se possa definir com mais clareza os problemas de
aprendizagem pelos quais passam os alunos durante seu processo de
educação precisamos saber a que se devem estas dificuldades. Segundo
Com o advento do desenvolvimento tecnológico, sem o correspondente desenvolvimento humano, a inadaptação surge com maior evidência, consubstanciando um mecanismo de discriminação social e cultural.
Desde o primeiro trimestre de desenvolvimento intrauterino até os primeiros 30 meses de vida, o cérebro está em formação, razão pela qual qualquer lesão direta ou indireta, mínima ou severa, neste período, poderá comprometer irreversivelmente o potencial de aprendizagem, quer verbal, quer não-verbal.”
Vigotsky, (1979), citado por FONSECA, (1984), p.81, a criança é o objeto de
estudo mais complexo que se conhece, visto que traz consigo um conjunto de
valores e atitudes, competências e pré-requisitos de aprendizagem, de níveis
diferenciados de elaboração e comunicação das informações de que dispõe, de
processamento visual, motor, auditivo, próprios; de conhecimentos e
estratégias de aprendizagem que devem ser analisados sob a perspectiva das
potencialidades e não de forma estática, evidenciando o que tem de
dificuldade.
Se o estudo das dificuldades de aprendizagem da criança é visto como
complexo, certamente este conceito se estende e se amplifica quando se trata
de alunos jovens e adultos, já que sua bagagem de vida é maior, tanto quanto
maior é a sua idade. O jovem ou adulto já faz parte da comunidade em que
vive, é influente na família, em seu trabalho e meio social.
FONSECA E SANTOS, (1971), citado por FONSECA, (1984),
argumentam que a aprendizagem deve ser vista como modificação de
comportamento, construção ativa de idéias, processamento de informações
diversificado, devendo ocasionar uma modificação estrutural no cognitivo e não
meramente a acumulação de conhecimentos por parte do indivíduo.
Temos que ter em mente que há muitas diferenças entre os sujeitos e
entre elas estão as oportunidades de acesso aos bens culturais, exposição e
envolvimento diferenciados nas questões lingüísticas, qualidade da
estimulação simbólica envolvendo letras e números e das experiências
adquiridas antes da entrada para a escola, privação sócio-cultural.
FONSECA, (1984), reforça que as crianças com problemas de
aprendizagem podem, a partir de intervenções pedagógicas adequadas,
desbloquear suas dificuldades e superá-las, podendo modificar cognitivamente
seu potencial de aprendizagem. Deste grupo também podem fazer parte as
crianças com histórico escolar com várias repetências e privação sócio-cultural.
As crianças com desordens ou disfunções cerebrais mínimas, requerem
processos, instrumentos e alternativas diferenciadas de educação. Seus
problemas de aprendizagem são reflexos de lesões cerebrais, fazendo-as
apresentar comportamentos diferenciados não somente na escola. A
diferenciação entre disfunção e dificuldades faz-se necessária para que se
possa entender a diversidade de indivíduos que estão presentes em sala de
aula, sendo que alguns apresentam dificuldades psicomotoras, outros
comportamentais, emocionais, de capacidades de captação e retenção
neurosensorial, tudo isto repercutindo nas capacidades cognitivas e
metacognitivas. Vaughn e Bos, (1988), apresentados por FONSECA, (1984),
em seus estudos diagnosticaram por aproximação a seguinte distribuição da
população escolar: 25% das crianças apresentariam dificuldades de
aprendizagem e 5% teriam desordens ou disfunções cerebrais mínimas; 25%
das crianças teriam histórico marcado por repetências em uma ou mais
disciplinas curriculares, 20% apresentariam necessidades educacionais
específicas, vinculadas a deficiências e as crianças consideradas normais
seriam 20%. FONSECA, (1984), continuando nos diz:
Aqui no Brasil, muitos são os relatos dos professores do Ensino
Fundamental Fase II e Ensino Médio sobre alunos, aparentemente muito
inteligentes tendo suas acuidades sensoriais e seus comportamentos motores
e socioemocionais adequados, não aprendem normalmente ou têm muitas
dificuldades para ler, escrever e contar. Muitas vezes por trás de fracassos
escolares constantes e de evasão escolar, há indícios de dificuldades de
aprendizagem relacionadas à linguagem. Por isso, é necessário que os alunos
com dificuldades recebam o diagnóstico precoce para que possam ser
trabalhados de maneira que possam desenvolver suas potencialidades.
Infelizmente a questão não é tão simples, já que grande parte dos professores
não tem conhecimento sobre os motivos que levam os alunos a terem
problemas desta ordem. Sabe-se que para aprender as pessoas precisam ter
habilidades perceptivas, de compreensão, análise, armazenamento,
elaboração e expressão do pensamento, assim para que seja feita uma análise
criteriosa dos motivos que levam às dificuldades de aprendizagem, convém
que sejam observadas as seguintes funções nos indivíduos: atenção,
percepção, memória, planificação e psicomotricidade, para que as estratégias
...a criança ou jovem com dificuldades de aprendizagem apresenta um QI dentro ou acima da média, todavia apresenta um rendimento escolar abaixo da média em algumas áreas, mas não em outras, mas também, em termos específicos pode ser identificada em crianças ou jovens superdotados, com QI acima da média, que não raras vezes demonstram dificuldades significativas na leitura, na escrita e no cálculo.
de intervenção sejam eficazes. Estima-se que, no Brasil, cerca de 15 milhões
de pessoas têm algum tipo de necessidade especial e estas podem ser de
diversos tipos: mental, auditiva, visual, físico, conduta ou deficiências múltiplas.
MARTINS, (2003) aponta que, pelo menos, 90% das crianças, na educação
básica, sofram com algum tipo de dificuldade de aprendizagem relacionada à
linguagem, dentre as causas pode-se citar a dislexia, disgrafia e disortografia.
A escrita pode nos esclarecer sobre os problemas do aluno, pois a partir da
análise de seus escritos, podemos compreender como este decodifica e
codifica a linguagem escrita. Se a palavra é lida com inversões, substituições,
adições, na maioria dos casos, é escrita da mesma forma.
DISLEXIA
A dislexia se caracteriza pela dificuldade na aprendizagem da leitura e
da escrita e na aquisição de seu mecanismo, sem que se percebam ou sejam
detectadas perturbações sensoriais, como problemas auditivos ou de visão, ou
intelectuais, assim como doenças neurológicas e psiquiátricas, problemas
motores ou de ajustamento emocional e pode ocorrer em 5% a 10% dos
alunos. Destes casos, 70 a 80% são de alunos do sexo masculino que podem
também apresentar disortografia ou disgrafia. Geralmente o disléxico tem
dificuldades para aprender a ler, porém, pode apresentar desempenho escolar
regular, principalmente nas disciplinas ou conteúdos que necessitar menos de
leitura para demonstrar seus conhecimentos. Ele apresenta características
próprias em relação à leitura e escrita como: troca e inversão de letras com
som ou grafia parecida, troca de sílabas ou ordem nos números (valor relativo
ou absoluto), não aprende seqüências como dos dias da semana, lê
lentamente e com dificuldade, pode também apresentar distração, falta de
concentração, sem que isto esteja relacionado a saúde, envolvimento familiar,
oportunidades sócio-culturais e educacionais.
É importante que se tome cuidado para diagnosticar a dislexia em tempo
oportuno para que a criança seja tratada e encaminhada a serviços de apoio
especializado para superar suas dificuldades, já que o diagnóstico tardio
poderá implicar em desajustes na aprendizagem, em especial na aquisição dos
conteúdos relacionados à linguagem.
Existem algumas características gerais do comportamento que muitas
vezes estão presentes no aluno disléxico como dificuldades na interpretação e
diferenciação de palavras; dificuldades na memorização de palavras; confusão
na configuração de palavras; freqüentes inversões, omissões e substituições
de letras ou sílabas; problemas de comunicação não verbal; confusão de letras,
sílabas ou palavras que se pareçam graficamente; inversão de letras com
grafia similar; inversão de sílabas; dificuldades em relacionar a linguagem
falada com a linguagem escrita; dificuldades de análise e síntese e em resumir
4 DISLEXIA, DISORTOGRAFIA, DISGRAFIA E DISCALCULIA
textos. Possui leitura lenta e silabada e sua entonação é inadequada, mesmo já
tendo freqüentado alguns anos a escola. Geralmente a criança disléxica tem
dificuldades em montar quebra-cabeças e em copiar figuras geométricas e
grafismos rítmicos. Tem dificuldades de controle visual como perseguição,
fixação e rotação de objetos e em diferenciar forma, cor, tamanho e posição.
Pode apresentar problemas de organização espacial, de seqüência visual e de
memorização de figuras e imagens, assim como dificuldades em identificar
letras e palavras e usar plurais e tempos verbais.
Porém, antes que seja feito um diagnóstico de dislexia e que sejam
atribuídos a ela os problemas apresentados pela criança, jovem ou adulto, é
necessário que sejam descartados fatores como imaturidade para a
aprendizagem, problemas emocionais e métodos inadequados para a
aprendizagem.
DISORTOGRAFIA
A disortografia pode estar associada à dislexia, já que o aluno que não
pode ler, provavelmente não possa escrever. Ela consiste na escrita com
inúmeros erros e se manifesta logo que a criança começa a adquirir os
mecanismos da leitura e da escrita. Estes erros podem ter várias causas dentre
elas atraso na aquisição e/ou no desenvolvimento e utilização da linguagem,
junto a um escasso nível verbal, com pobreza de vocabulário. Dentro desta
área estão os erros originados por uma alteração específica da linguagem. Os
erros na percepção, tanto visual como auditiva estão baseados geralmente na
dificuldade para memorizar os esquemas gráficos ou para discriminar os
fonemas. As características mais comuns apresentadas pelo aluno podem ser
a troca de letras que se parecem sonoramente; confusão de sílabas e emprego
de regras gramaticais de maneira incorreta; adições de sílabas nas palavras,
inversão ou fragmentação de sílabas e junção de palavras. Outro problema que
certamente afeta a aprendizagem da leitura e da escrita é a falta de atenção,
pois faz com que a criança não fixe os grafemas ou fonemas. A aprendizagem
incorreta da leitura e da escrita, especialmente na fase inicial, pode originar
lacunas de base e tornar a criança insegura para escrever, sendo que numa
etapa posterior a deficiência na aprendizagem pode levar à realização de erros
ortográficos persistentes.
DISGRAFIA
A disgrafia é uma alteração da escrita caracterizada por problemas com
a linguagem escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motores, que
dificulta a comunicação de idéias e de conhecimentos através desse específico
canal de comunicação. Há disléxicos sem problemas de coordenação
psicomotora, com uma linguagem corporal harmônica e um traçado livre e
espontâneo em sua escrita, embora possam ter dificuldades com leitura e/ou
com a interpretação da linguagem escrita. Mas há disléxicos com graves
comprometimentos no traçado de letras e de números. Eles podem cometer
erros ortográficos graves, omitir, acrescentar ou inverter letras e sílabas. Sua
dificuldade é observada na falta de domínio do traçado das letras, podendo não
seguir as linhas quando escreve. Há disgráficos com letra mal grafada, porém
inteligível, porém outros cometem erros e borrões que quase não deixam
possibilidade de leitura para sua escrita cursiva, apesar de serem capazes de
ler o que escreveram. Podem apresentar dificuldade na paragrafação, utilizar o
espaço do papel de maneira inadequada e seus textos podem ser escritos de
maneira desordenada. A escrita, para o disgráfico pode tornar-se uma tarefa
muito difícil, extremamente cansativa e trabalhosa fazendo com que a criança
deixe de escrever, prejudicando seu futuro escolar. Assim, o diagnóstico
precoce é imprescindível, juntamente com o encaminhamento adequado para
apoio psicopedagógico.
DISCALCULIA
A discalculia caracteriza-se pela dificuldade do aluno para compreender
os processos matemáticos. Apesar de conseguir automatizar as quatro
operações e a tabuada, ele pode apresentar dificuldades na solução de
problemas, cometer erros na solução de problemas verbais, na contagem
numérica, nas operações de cálculos e ter dificuldade na compreensão dos
números e em fazer cálculos mentais. As dificuldades podem aparecer
também na nomeação de quantidades matemáticas, dos números, símbolos e
termos; na enumeração, comparação entre quantidades; na leitura e escrita de
símbolos matemáticos;
É muito importante que o professor esteja preparado para identificar
estes problemas de aprendizagem, porém não se descarta a necessidade de
realização de uma avaliação por equipe multiprofissional que inclui
neurologista, fonoaudiólogo, psicólogo, entre outros, pois não se determina um
diagnóstico apenas com a avaliação pedagógica. Somente após a avaliação
pela equipe multiprofissional é que se pode saber quais recursos devem ser
utilizados para que o aluno supere suas dificuldades, dentre eles o
acompanhamento em sala de recursos e utilização de adaptações curriculares
ou pedagógicas.
Já no século XIX, Kapp, um professor primário alemão, sentiu a
necessidade de em sua prática aplicar uma metodologia diferenciada para a
educação de adultos que devido à grande industrialização da época
necessitavam voltar à escola para terminar seus estudos. Foi ele o primeiro a
chamar os estudos sobre a aprendizagem de adultos de Andragogia.
Foi após a Primeira Grande Guerra, que nos Estados Unidos e Europa
começam a ser desenvolvidas teorias sobre aprendizagem de adultos e que
esta modalidade de educação começou a ganhar vulto.
Segundo MADEIRA, (1995), citado por SILVA, (2005), a Andragogia
estuda o adulto por completo, levando em conta sua vida, trabalho,
sentimentos, habilidades, conceitos, seus gostos, comportamentos e tudo o
que se relaciona a ele. A Andragogia propõe a reformulação dos métodos,
técnicas e de todo o currículo escolar para que as especificidades dos adultos
sejam atendidas, ou seja, que sejam reformulados a partir das características ,
interesses, motivações, condições de vida e aspirações futuras.
Para que seja possível construir um currículo que atenda os adultos em
suas principais características é necessário que sejam estipulados parâmetros
para que uma pessoa possa ser chamada de adulto e dentre estas
características pode-se apontar a autonomia, capacidade de assumir
responsabilidades, tomar decisões para si e para sua família, não esquecendo-
se de que experiências em sua vida sexual e social o distanciam muito do
universo da criança. Não pode ser deixado de lembrar que o adulto está
envolvido com trabalho, lazer, família, comunidade e que começa a aprender a
partir deste ponto.
Segundo OLIVEIRA, (2003), citado por SILVA, (2005), os adultos são
motivados a aprender quando suas necessidades e interesses são atendidos,
principalmente se satisfizerem seus anseios pessoais e profissionais. Como o
adulto vem à escola trazendo uma gama muito grande de experiências é a
partir delas que deverá desenvolver-se o conteúdo escolar, sempre
respeitando-se as diferenças individuais de cada sujeito, sendo estas distintas,
devido a diferenças de estilo, tempo, lugar e ritmo de vida e aprendizagem,
5 O ADULTO E A EDUCAÇÃO
inclusive não deve ser esquecido que o adulto que procura a escola para
estudar não busca somente sua satisfação pessoal e profissional, mas também
qualidade de vida e auto-estima.
O educador da EJA, aponta DINIZ, (2002), citado por SILVA, (2005),
deve ser facilitador da aprendizagem, buscando criar um ambiente de
investigação mútua e não apenas de transmissão de conteúdos para posterior
avaliação. O educador também não pode esquecer-se das frustrações pelas
quais muitos educandos passam durante sua vida escolar, o que os obriga a
superarem traumas antigos para somente após concentrarem-se na sua tarefa
de buscar o conhecimento sistematizado, renovando suas expectativas com
relação à escola.
Porém, OLIVEIRA, (1999), alerta para que saibamos como considerar a
maturidade do indivíduo e para isto sugere que sejam observados aspectos
sócio-econômicos, biológicos (características físicas, capacidade para
procriação, etc); psicológicos, avaliando sua capacidade de auto-administração
e o aspecto jurídico que indicará se o indivíduo pode responder por seus atos,
sendo que estes diferem de pessoa a pessoa.
A educação de adultos, diz OLIVEIRA, (1999), deve acima de tudo
respeitar a maioridade da pessoa adulta, levando-a a ser sujeito de sua própria
educação, sendo que o professor assumindo a postura de facilitador da
aprendizagem deve buscar a lógica entre seu discurso verbal e suas ações, já
que o adulto sempre estará atento a sua coerência com a verdade.
O adulto busca um nexo entre o que aprende e a aplicação prática em
sua vida e tem grande motivação para aprender sozinho o que precisar ou
necessitar aprender. Esta motivação vem da própria vontade de crescer,
tendendo a aumentar na medida em que suas necessidades são satisfeitas.
Assim, para o adulto a educação deve ser um processo ativo levando-o
frequentemente a indagações e jamais ser somente mera repetição de
conteúdos transmitidos por um professor.
As atividades deste Manual contêm assuntos e conteúdos destinados a
qualquer etapa de desenvolvimento do aluno e servem como base para outras
atividades a serem desenvolvidas em sala de aula. Foram estruturadas de
maneira que permitem grande flexibilidade e adaptações conforme a realidade
de cada classe.
A partir das atividades apresentadas, na grande maioria produção de
textos de diversos tipos, o professor poderá trabalhar todas as questões que
envolvem a aprendizagem da Língua Portuguesa como ortografia, coesão
textual, paragrafação, pontuação, acentuação, estrutura gramatical, uso de
sinônimos e antônimos, estruturação e tipos de textos, ampliação do
vocabulário, leitura, análise e interpretação de textos, entre outros. Para isto
deverá adequar a atividade ao momento de aprendizagem de seus alunos e
abordar as dificuldades mais presentes na turma no momento em que se
apresentam, podendo não seguir a ordem das atividades apresentadas no
manual, já que estas não seguem um modelo predeterminado.
As atividades foram desenvolvidas também com o intuito de explorar a
criatividade e a sensibilidade do aluno, fazendo com que desenvolva a fluência
e a desinibição ao escrever e falar, expondo suas idéias por escrito e oralmente
sem dificuldade. Assim, espera-se que o aluno possa desenvolver suas
habilidades na escrita, leitura ou oralmente, melhorando o nível geral de sua
expressão oral e escrita, ampliando sua capacidade de expressão e
compreensão, desenvolvendo o prazer pela leitura, ampliando sua capacidade
de opinião e de senso crítico.
Em cada atividade o professor encontrará os objetivos, introdução,
procedimentos, material indicado e tempo sugerido, avaliação/resultado
esperado e também informações complementares para enriquecimento do
conteúdo. No final do Manual o professor encontrará as fichas que servem de
base para a avaliação dos alunos, bem como as orientações de como utilizá-
las. Encontrará também critérios para avaliação do desenvolvimento dos
alunos durante o processo de aprendizagem e uma listagem de conteúdos da
Língua Portuguesa que poderão ser trabalhados.
6 ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR
ATIVIDADE 1 - Preenchimento de ficha cadastral
INTRODUÇÃO
Para quem sabe ler e escrever, as palavras que aparecem no dia a dia
passam despercebidas, já que podem ler, interpretar e entender o que lhes
aparece e o fazer mesmo sem sentir. Muitas vezes ignoram o sofrimento das
pessoas analfabetas ou que têm dificuldades de entender o que leem ou de
escrever o que desejam.
Há muitas pessoas que sofrem por não saberem assinar seu nome.
Sofrem por terem vergonha de dizer que não sabem escrever, sofrem
preconceito quando precisam assinar algum documento e não conseguem,
restando-lhe marcar o papel com suas digitais, inclusive nos dias de eleição.
Sofrem por não entenderem o que dizem as placas, nomes de produtos no
supermercado. São impossibilitadas de assinar o boletim dos filhos e precisam
de auxílio até para tomar um ônibus, já que não podem ler seu itinerário. Não
podem ter carteira de motorista e nem mesmo preencher uma ficha cadastral
para um emprego. Não podem ler bulas de remédios e nem as receitas
prescritas pelo médico. São pessoas que têm sua vida comprometida, já que
nos dias de hoje há todo momento nos deparamos com a necessidade da
leitura e da escrita.
_______________________________________________________________
MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO
Folha impressa A4 2h
PROCEDIMENTOS
1. Solicitar antecipadamente para que os alunos tragam sua documentação para a sala de aula. 2. Solicitar que façam uma lista, mostrando onde a leitura e a escrita são utilizadas no dia a dia.
OBJETIVO
Preencher uma ficha com seus dados de maneira correta.
3. Perguntar se já precisaram preencher fichas com seus dados, quais suas dificuldades e onde é que precisaram preencher ou viram alguém preenchendo alguma ficha. 4. Explicar a necessidade de preencher fichas com letra legível, com dados corretos. 5. Insistir na necessidade de se ler antecipadamente toda a ficha antes de preenchê-la e pedir informações caso não entenda alguma pergunta ou citação. 6. Distribuir a ficha impressa para que cada aluno a preencha com seus dados.
_______________________________________________________________
AVALIAÇÃO OU RESULTADO ESPERADO
Cada aluno deverá preencher a ficha com seus dados pessoais, sem rasura e com letra legível. _______________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Leitura Complementar: História infantil sobre a aprendizagem da leitura e sobre
ética. LIVRO: “O menino que aprendeu a ver” de Ruth Rocha. 36 p.
Modelo de ficha cadastral em anexo
IDENTIDADE
Nome:..................................................................................................................
Data de nascimento:........................... Cidade:...................... Estado:.................
Idade: ..................................................................................................................
Nome dos pais:.....................................................................................................
......................................................................................................
Nome dos irmãos:.................................................................
...................................................................
...................................................................
Nome dos avós maternos:...................................................................................
...................................................................................
Nome dos avós paternos: ...................................................................................
...................................................................................
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Cor dos olhos:................................................. Cor do cabelo:............................
Cor da pele: ....................................................Tipo de sangue:..........................
Sinais particulares:.......................................... Altura: .......................................
EVENTOS RELIGIOSOS
Evento:................................................................ Data:......................................
Evento:................................................................ Data:.......................................
Evento:................................................................Data:........................................
VIDA ESCOLAR
Escola:....................................................................Ano:......................................
Escola:....................................................................Ano:......................................
Escola:...................................................................Ano:.......................................
VIDA ADULTA
Esposo/Esposa: .................................................................................................
Filhos:..................................................................................................................
..................................................................................................................
Endereço:.............................................................................................................
Profissão:.............................................................................................................
Escolaridade:.......................................................................................................
RG:........................................................CPF:.....................................................
ATIVIDADE 2 - Árvore Genealógica
INTRODUÇÃO
Ler o texto abaixo sobre a origem dos nomes e sobre nomes
Pequena história dos nomes e sobrenomes Apelidos, sobrenomes ou nomes de família já eram utilizados na
antigüidade. Na Idade Média o nome de batismo distinguia e caracterizava as pessoas, que eram praticamente todas cristãs. Porém, com o crescimento da população, os nomes se repetiam com freqüência o que tornava difícil a distinção. A partir do momento que somente os nomes não eram suficientes, foram adicionadas a eles características como ascendência, profissão ou origem. A partir daí, surgiram os sobrenomes, que deram origem às ramificações familiares.
A maior parte dos sobrenomes que circulam no Brasil é de origem portuguesa e chegou aqui com os colonizadores. Alguns têm origem geográfica, ou seja, o nome do local em que a pessoa nasceu ou em que morava. Desta forma, pessoas vindas de cidades ou localidades portuguesas como Coimbra, Varela, Aragão, Cardoso, Araújo, Abreu, Lisboa, Barcelos, Faro, Guimarães, Braga, Valadares, Barbosa e Lamas, receberam este sobrenome. Assim, também ocorreu com as pessoas que cultivavam oliveiras que passaram a ser conhecidos como Oliveira, o mesmo acontecendo com Pereira, Amoreira, Macieira e outros.
Outra origem de sobrenomes foram os apelidos atribuídos a uma pessoa para identificá-la e que depois era incorporado a seu nome. É o caso de sobrenomes como Louro, Moreno, Guerreiro, Bravo, Pequeno, Calvo e Severo. Muitos nomes de família se originaram também de nomes de animais como Lobo, Carneiro, Aranha, Leão e Canário. Alguns sobrenomes que aparecem no Brasil têm origem no nome de outras pessoas como Alves, que tem origem em Álvaro; Martins em Martin ou Martino; Mendes em Mendo ou Mem; Rodrigues em Rodrigo e Domingues em Domingos. Texto adaptado de: http://saibahistoria.blogspot.com/2007/08 http://br.geocities.com/genwebnovais/sobrenomesdiversos.htm _______________________________________________________________
OBJETIVOS
Completar sua árvore genealógica observando o uso de letras maiúsculas no início de nomes próprios. Interagir oralmente com os colegas apresentando as características relevantes sobre os nomes e sobrenomes de sua família.
PROCEDIMENTOS
1. Após os alunos fazerem leitura silenciosa do texto acima, a professora deverá lê-lo em voz alta e comentar com eles a origem de seus sobrenomes. 2. Perguntar se sabem a origem de seus sobrenomes e se sabem o que significam. 3. Promover interação entre os alunos, para que contem aos outros sobre a história de sua família. 4. Distribuir a árvore genealógica impressa para que cada aluno a preencha com seus dados. 5. Explicar sobre a regra da Língua Portuguesa para escrita de nomes próprios com letra maiúscula. 6. Socializar com os outros a sua árvore genealógica, se há parentesco entre os alunos, se há nomes e sobrenomes iguais e se algum deles tem o nome de algum antepassado. _______________________________________________________________ MATERIAL INDICADO TEMP O SUGERIDO Folha impressa com a árvore 2h genealógica em folha A4 _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Modelo de árvore genealógica em anexo.
_______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/ RESULTADO ESPERADO
Cada aluno deverá preencher sua árvore genealógica, sem rasura e com letra legível, usando letras maiúsculas ao escrever o nome de seus parentes. Espera-se que cada aluno participe ativamente nas apresentações orais referentes a sua árvore genealógica ou fatos relevantes sobre o nome de sua família, interagindo com seus colegas. _______________________________________________________________
ATIVIDADE 3 - Leitura e interpretação de poesia
INTRODUÇÃO
Leia a poesia e reflita sobre a infância. Após comente com a turma sobre a
impressão que teve ao lê-la.
SABOR DE INFÂNCIA
Casa da avó
Geléia de uva
Cavalos brancos no açucareiro
Pé de caqui
Ferro-velho
Bicicleta antiga
Rosa branca
Mimosas alaranjadinhas
O ovo azul da galinha
Eucalipto no chão
Mas que vida!
Jabuticabeira imensa
Casamento no quintal
Casinha de boneca
Barro amassado, castelo do rei
Árvores de tansagem
Serragem
Escadas imensas para subir e
descer
Tantas coisas pra ver e rever.
Cascalho
Cabritinhos no pasto
Barreiro,
Galinhas
Pedras de moinho
Goiabeira
Terreno varrido
Galpão e celeiro
Folhas de chorão
Margaridas, miosótis
Jardim de beijos
Cores sem fim.
Amorinhas verdes, laranjas e limas
Rua imensa
Trepadeiras na varandinha
Sofá azul
Janelas para o pátio
Pé de jerivá
Coquinhos, cocadas
Embaixo do sarandi
Vida sem fim
Saudade em mim.
(ClaudiaWiedmer,2001)
OBJETIVOS
Enriquecer seu vocabulário a partir da leitura de textos diversos. Refletir sobre sua vida desde a infância até os dias atuais. Escrever poesias simples a partir de suas vivências cotidianas. Ler em voz alta com entonação e altura de voz adequada
MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO
Textos de Helena Kolody 3h Folha impressa A4 com a poesia acima _______________________________________________________________
1. Solicitar aos alunos que falem sobre experiências de sua infância como fatos inusitados, travessuras, vida escolar, vida no sítio, etc. 2. Perguntar se conhecem histórias verídicas de algum conhecido que mereceriam virar um filme. 3. Contar aos colegas onde nasceram, como foi sua infância, quantos irmãos tiveram, como foi sua juventude... 4. Apresentar poesias de autores diversos, que falem da infância, como por exemplo, Helena Kolody. 5. A partir das poesias lidas, cada aluno deverá criar uma poesia sobre a idade que mais lhe traz recordações. 6. Após correção da poesia pela professora, ler em voz alta para os colegas. 7. As poesias dos alunos poderão ser reunidas num livreto para serem lidas por todos os alunos e até integrar o acervo da biblioteca da escola. 8. Cada aluno poderá ilustrar a página que contém a sua poesia. _______________________________________________________________
AVALIAÇÃO / RESULTADO ESPERADO
Os textos produzidos pelos alunos poderão ser avaliados com base na fichas de avaliação em anexo, podendo assim ser avaliadas a leitura e a escrita. A participação oral também poderá ser avaliada considerando-se os parâmetros expostos na ficha respectiva, em anexo. _______________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Há muitos autores que se utilizam de suas experiências pessoais para escrever suas poesias e dentre eles pode-se citar a poetisa paranaense Helena Kolody que morreu em 15/02/2004, em Curitiba. Leia e repasse a seus alunos algumas poesias desta grande paranaense, como: Retorno, Retrato Antigo, Carroça de Tolda, Infância, que você pode pesquisar: Site: http://www.blocosonline.com.br/literatura
PROCEDIMENTOS
Livro:
KOLODY, Helena. Sinfonia da Vida . Pólo Editorial do Paraná, D.E.L. Editora/Letraviva.. Curitiba, PR. 1997
A poesia Meus Oito Anos , do poeta brasileiro Casimiro de Abreu também poderá ser utilizada nesta atividade.
ATIVIDADE 4 - Incentivo à comunicação entre coleg as
INTRODUÇÃO
Leia com atenção o texto abaixo
Mudanças na comunicação
A história do telefone é um exemplo das mudanças pelas quais a vida
das pessoas tem passado nos últimos anos. O telefone foi inventado na
segunda metade do século 19 e no século 20 cresceram muito as redes
urbanas, interurbanas e internacionais. Os primeiros aparelhos telefônicos
eram acionados por uma campainha, à distância e tinham uma manivela. Nos
primeiros anos do século 20 surgiu o telefone manual, onde as ligações só
eram possíveis com a participação de uma telefonista. Este modelo não tinha
manivela, disco e nem teclado e geralmente era preto. Somente com a
invenção do telefone de disco passamos a não necessitar mais da ajuda de
telefonistas para completar as ligações locais e mais tarde também as
interurbanas e internacionais. Somente a partir dos anos de 1980 é que surgiu
o telefone com teclado, como temos hoje, podendo ser conectado à internet.
Aqui no Brasil, somente no final da década de 80 e início da década de 90 é
que apareceram os celulares. Primeiramente usado por poucas pessoas, hoje
tornou-se muito popular e através dele podemos acessar a internet, a televisão,
rádio e enviar mensagens escritas.
(Adaptação do texto de Renato Pompeu, publicado na Coleção Cadernos de EJA,
MEC)
_______________________________________________________________
OBJETIVOS
Propiciar aos alunos momentos para que interajam com seus colegas de classe.
Discutir a importância da comunicação entre as pessoas no mundo atual,
destacando o papel dos meios de comunicação mais utilizados.
Incentivar a participação individual dos alunos nas entrevistas com os colegas e
sua participação no grupo.
MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO Folha impressa com a atividade 4h em folha A4 Pequenas tiras de papel Caderno do aluno _______________________________________________________________
PROCEDIMENTOS
1. Solicitar antecipadamente para que os alunos tragam sua documentação para a sala de aula. 2. Explicar a necessidade de preencher fichas com letra legível, com dados corretos. 3. Insistir na necessidade de se ler antecipadamente toda a ficha antes de preenchê-la e pedir informações caso não entenda alguma pergunta ou citação. 4. Distribuir a ficha impressa para que cada aluno a preencha com seus dados. 5. Para que possa preencher a ficha, o aluno deverá entrevistar todos os outros colegas e anotar os dados recolhidos. 6. Após o preenchimento da ficha individualmente, promover uma análise conjunta dos dados sobre aniversários, nomes, times preferidos, etc. 7. Com a inicial do nome de cada colega escrever o maior número de palavras, que podem ser nomes de frutas, cidades, objetos, etc . Pode-se promover um pequeno campeonato para apurar quem conseguiu escrever mais palavras corretamente. 8. Após observarem e estudarem a maneira correta de escrever uma carta e endereçá-la, fazer com que troquem correspondências entre si. 9. Simular o uso do telefone celular enviando mensagens para os colegas utilizando bilhetes feitos em pedaços de papel. 10. Analisar as mensagens recebidas por cada um e a maneira com que foram escritas. _______________________________________________________________
AVALIAÇÃO/ RESULTADO ESPERADO
Preencher a ficha com seus dados pessoais, sem rasura e com letra legível. Observar a participação individual dos alunos nas entrevistas com os colegas e sua participação no grupo. Reescrever as palavras que não escreveu corretamente no exercício com o nome dos colegas, com a ajuda da professora ou com o uso do dicionário. _______________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Modelo de ficha para atividade individual em anexo.
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FICHA PARA ATIVIDADE
1- Qual o seu nome completo?
.............................................................................................................................
2- Escreva o nome de 4 colegas de sua classe:
............................................ ..............................................
............................................ ..............................................
3- Pergunte a data de nascimento de cada um e escreva aqui, inclusive a data
de seu aniversário:
............................................ ...............................................
............................................ ...............................................
............................................ ...............................................
4- Para qual time de futebol eles torcem? E você? Escreva o nome de cada
colega e ao lado o time para qual torce.
..................... - ..................... ......................- .........................
......................- ...................... ......................- ........................
...................... ....................... ..................... .........................
5- Escreva o nome da mãe e do pai de cada um deles:
............................................- .......................................e ..................................
............................................ ........................................e..................................
............................................ ....................................... e....................................
............................................- .......................................e ...................................
6- Qual o endereço de cada um?
............................................- ............................................................................
............................................- ...........................................................................
............................................- ............................................................................
............................................- ............................................................................
7- Em qual cidade eles nasceram? E o Estado? Alguém nasceu em outro
Estado?
............................................- ............................................................................
............................................- ..............................................................................
............................................- .............................................................................
............................................- .............................................................................
A partir do que conversaram responda:
8- Há alguém com o nome igual ao seu?
...............................................................................................................................
9- Quem faz aniversário no mesmo mês que você?
..............................................................................................................................
10- Há alguém cujos pais têm os mesmos nomes? Quem?
..............................................................................................................................
11- Alguém torce para o mesmo time? Qual?
..............................................................................................................................
12- Qual o time que tem mais torcedores entre seus colegas?
..............................................................................................................................
Agora uma brincadeira!
• Escreva o maior número de palavras que comecem com a sílaba inicial do
nome de cada um dos colegas com quem conversou. Comparando com seus
colegas veja quantas palavras diferentes vocês escreveram.
• As palavras podem ser nomes de frutas, flores, pessoas, cidades, objetos,
carros, etc.
• Quem escreveu mais palavras? Quem escreveu mais palavras corretamente?
Ex: CARLA - carne cartão Carlinda
Carvão carta Carvalho
Carteiro Carlos cardápio... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ........................... ......................... .......................... ........................... ...........................
INTRODUÇÃO Você já ouviu a história de vida de alguém e ficou surpreso? Alguma vez a
história de vida de algum conhecido fez você pensar que o relato mereceria
virar um filme?
Para pensarmos sobre o assunto assistiremos a um filme que conta a vida de
um menino, cujo nome é Oliver Twist.
FILME: Oliver Twist é um romance de Charles Dickens que relata as aventuras
e desventuras de um rapaz órfão. É um dos romances onde o autor trata do
fenômeno da delinquência provocada pelas condições precárias da sociedade
inglesa da época. Destaca-se a adaptação para cinema de David Lean de 1948
e a versão de Roman Polansky, lançada em 2005. Este filme já ganhou 5
Oscars por melhor filme.
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MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO
Filme OLIVER TWIST 5 horas Aparelho de DVD Televisor Fichas com atividades A e B _______________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. Antes do início do filme falar sobre a história e distribuir a sinopse do filme para os alunos lerem. 2. Incentivar os alunos para que observem as cenas sobre a infância do menino, suas dificuldades, alegrias, tristezas e problemas e a maneira como Oliver sobrevive naquela sociedade. Também peça que vão traçando mentalmente um paralelo entre o filme e cenas de nosso cotidiano, para que
ATIVIDADE 5 – Análise de filme
OBJETIVOS Assistir a um filme para posterior análise. Analisar o filme visto a partir das questões apresentadas pelo professor. Análise dos fatos ocorridos no filme fazendo um paralelo com acontecimentos atuais. Produção de texto narrativo.
percebam o que mudou e o que continua o mesmo nas relações entre pessoas, tratamento dado às crianças, leis, vestimentas, alimentação, higiene, etc. 3. Iniciar o filme. 4. Após o término da exibição do filme incentivar para que falem do que mais gostaram, o que observaram, se notaram semelhanças entre a época apresentada no filme e os dias de hoje. 5. Formar equipes de quatro alunos e pedir para que juntos respondam as questões da ficha A apresentadas pelo professor, escolhendo um membro da equipe para ser redator e um para apresentar suas conclusões para os outros colegas no grande grupo. 6. Individualmente os alunos responderão as questões apresentadas na ficha B. 7. Após responderem as questões da ficha B, os alunos escreverão um texto contando sobre a trajetória de sua vida, desde seu nascimento até os dias de hoje, contando as passagens que mais lhe deixaram marcas, seus anseios, frustrações e conquistas. 8. Os alunos farão a leitura do texto que produziram sobre sua vida.em voz alta. 9. Após as leituras os alunos poderão interagir relatando suas impressões sobre os textos lidos. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO A participação oral dos alunos nos grupos pode ser avaliada conforme parâmetros definidos na ficha de acompanhamento de atividades orais, nº 4, em anexo. A produção do texto narrativo poderá ser avaliada com base na ficha nº 5. Para avaliar a participação durante e após a exibição do filme, utilizar a ficha nº 1, em anexo. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Com base nas atividades acima, o professor poderá abordar outros assuntos que ache relevantes para a turma, inclusive podendo utilizar o mesmo roteiro para trabalhar com outros filmes que apresentem a mesma temática, envolvendo a desenvolvimento da identidade do aluno. FILMES INDICADOS
“Billy Elliot” é um menino de onze anos, filho de mineiro de carvão do norte da Inglaterra, que, em plena greve dos mineiros de 1984, decide ter aulas de balé. Billy se escondendo do pai viúvo e do irmão, ambos participantes ativos do movimento grevista começa a dançar, mas logo seu segredo vem a tona e suas esperanças são barradas. Entretanto a paixão de Billy pela dança e seu talento são reconhecidos pelo pai que o leva a inscrever-se no Royal Ballet, em Londres.
“David Copperfield”
Gênero: Aventura e drama.
Adaptação do romance de Charles Dickens pelo diretor George Cukor em 1935. Duração de 135’ , em preto e branco.
Antes mesmo de David nascer seu pai morre. Ainda criança, vê sua carinhosa mãe casar-se com um homem insensível que o manda para um internato, onde sofre humilhações e castigos. Quando sua mãe morre, o padrasto o tira da escola e o manda para Londres, para trabalhar em condições desumanas. Ele foge e procura sua tia, que passa a educá-lo. Assim David vai crescendo, trabalhando e perseguindo seu sonho de se tornar um escritor de sucesso.
“Madeline” Gênero: Infantil. Duração de 89’. Lançado em 1998 Uma menina de 12 anos cria várias situações para evitar a venda da mansão onde é mantida a instituição em que vive. Paris, anos 50. Uma instituição com 12 meninas é mantida por Lady Covington e administrada pela senhorita Clavell. Quando Lady Covington falece, seu marido, Lorde Covington, decide vender a mansão que abriga as meninas. Porém Madeline, uma garotinha de 9 anos que não tem ninguém no mundo, mas é extremamente capaz de arrumar confusões, provoca diversas situações para que a casa não seja vendida. Madeline é ajudada por Pepito, o filho do embaixador da Espanha, sendo que quando o menino é alvo de seqüestradores a garota faz de tudo para salvá-lo. Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes
FICHA A Escolham dois colegas para representar a equipe, um como redator e outro
pra apresentar oralmente o que foi discutido.
Recapitule o filme com seus colegas de equipe e após apresentem à turma
suas respostas:
- Qual a trajetória da vida do menino?
- O que mais impressiona na vida De Oliver?
- Crianças de hoje são preparadas para enfrentar a vida na idade de Oliver?
- Que impedimentos teria hoje uma criança para passar pelo mesmo que
Oliver passou?
- Qual a época em que se passa a história? Por que havia tantas crianças
órfãs? O trabalho infantil era aceito naquela sociedade?
Apresente suas impressões por escrito para o professor e também oralmente
para os outros colegas.
FICHA B
Após o filme responda em uma folha de papel para apresentar a sua
professora:
1) Qual parte do filme o impressionou mais?
2) Será que esta história poderia ser verdadeira?
3)Você conhece alguém que passou por problemas parecidos com o de
Oliver?
4)Será que é possível que hoje em dia aconteça algo parecido com uma
criança?
5) O que mais gostou?
6) Quais os personagens mais marcantes da história?
7) Já assistiu outro filme que conta a história da vida de alguém? Qual?
8) Já leu algum livro sobre a vida de uma pessoa? O que achou?
7) Escreva um texto contando sobre a sua vida, desde seu nascimento até o
dia de hoje, contando as passagens que mais deixaram marcas, seus
anseios, frustrações e conquistas.
8) Leia para a turma o que você escreveu sobre sua vida.
Após a leitura os alunos poderão interagir relatando suas impressões
sobre os textos lidos.
INTRODUÇÃO
A palavra Folclore, segundo o dicionário significa conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções. (Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, Editora Nova Fronteira)
Folclore é tudo que simboliza os hábitos do povo e que foi transmitido através do tempo, passado de geração em geração, por meio de lendas, canções, mitos, comidas e festas, danças, utensílios, brincadeiras, provérbios, adivinhações, remédios caseiros, crendices e superstições.
Dentre as lendas, as mais conhecidas na Região Sul, que é a nossa, são: O Negrinho do Pastoreio, O Boitatá, O Curupira, O Saci-pererê, entre outras.
Leia com atenção a história do Negrinho do Pastoreio
_______________________________________________________________
ATIVIDADE 6 - Lendas brasileiras
OBJETIVOS Conhecer através da leitura, algumas lendas brasileiras. Saber o modo como as lendas foram repassadas através do tempo, “de pai para filho”. Saber a importância da tradição disseminada oralmente entre a população. Reescrever lendas lidas e ouvidas.
Ainda no tempo em que havia escravidão no Brasil, numa fazenda de criação de gado, muitas pessoas contam que havia um menino escravo que cuidava dos cavalos de seu patrão. O menino era muito devoto de Nossa Senhora e acreditava que ela era sua madrinha. Ele sabia como ninguém procurar os cavalos quando estavam perdidos no mato e sabia também montá-los muito bem. Frequentemente ganhava as corridas montando os cavalos de seu patrão. Um dia seu patrão apostou muito dinheiro em uma corrida, mas montando o cavalo, o menino não ganhou como das outras vezes. O dinheiro se foi e o patrão descontrolou-se totalmente e mandou que o surrassem. Depois ordenou que ele fosse buscar os cavalos que estavam perdidos no mato, mesmo sendo noite alta e estando muito ferido. Como o menino não conseguisse trazer os cavalos perdidos, foi açoitado novamente e levado pelos capatazes para cima de um formigueiro.
O menino, muito crente em Nossa Senhora, fez um pedido para que pudesse escapar dali.
No outro dia não se viu mais o menino no formigueiro e muitos acreditam que foi Nossa Senhora que o salvou.
Hoje em dia há muitas pessoas que creem que se perderem alguma coisa devem fazer um pedido para o Negrinho do Pastoreio que este a encontra rapidinho. (Wiedmer, 2008)
MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO Lenda do Negrinho do Pastoreio 5 horas Impressa em papel A4 DVD Televisor Filme sugerido _______________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. Ler a lenda do Negrinho do Pastoreio. 2. Explicar o que é folclore e como as manifestações folclóricas são transmitidas oralmente através das gerações e a importância delas para nossa cultura. 3. Fazer com que os alunos recontem a história lida de maneira que um comece e logo em seguida outro conte uma parte e um após outro todos deverão contar a história a sua maneira, mesmo que incrementando a história com outros detalhes. 4. Cada aluno deverá reescrever a história lida ou ouvida, de maneira que escreva os fatos na ordem em que ocorreram na história lida. 5. Após, deverão ler para a turma o que escreveram. 6. Dando continuidade, cada aluno escolhe uma lenda brasileira para pesquisar, ler e apresentar um relato para a turma. 7. A lenda deve ser apresentada escrita para o professor, observando-se a correção na escrita (ortografia, pontuação, acentuação e paragrafação). _______________________________________________________________ SUGESTÃO A pesquisa pode ser realizada na internet com o auxílio do professor sendo que o trabalho escrito poderá ser entregue digitado. Com este exercício o aluno poderá corrigir seus erros de escrita diretamente no computador. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/ RESULTADO ESPERADO A atividade onde os alunos recontarão a história em grupo, poderá ser avaliada conforme os parâmetros definidos na ficha 4, em anexo neste manual. O texto produzido pelos alunos para recontar a história poderá ser avaliado seguindo-se a ficha 5, em anexo. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Para saber mais sobre folclore e lendas brasileiras pesquisar as obras de Luís da Câmara Cascudo, como o Dicionário de Folclore Brasileiro. Para ampliar mais o conhecimento dos alunos e incentivá-los mais a escrever e ler, pode-se passar o filme brasileiro “Netto e o domador de Cavalos”. Este filme poderá ser utilizado para outras atividades , inclusive para a atividade 5, já que conta a história da vida de um menino, o Negrinho do Pastoreio.
SINOPSE DO FILME
“ Netto e o Domador de Cavalos”, de Tabajara Ruas (Brasil, 95min, 2008) O filme reconta, sob um novo prisma, a mais popular lenda Rio-Grandense - o Negrinho do Pastoreio. No início da guerra dos farrapos, o General Antonio de Souza Netto descobre que um antigo parceiro das guerras do sul, Índio Torres, está preso. Para libertá-lo, busca a ajuda de escravos rebelados, entre eles, o Negrinho, o melhor montador de cavalos da fronteira sul do Brasil. Este filme foi apresentado no Festival da Lapa, ocorrido de 5 a 9 de novembro de 2008 , na cidade da Lapa, PR, sendo contemplado com o Prêmio Especial do Júri.
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BOITATÁ Na língua indígena tupi, "mboi" significa cobra e "tata" fogo . O
Boitatá é conhecido como "fogo que corre.
A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, que descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Diz a lenda também que o boitatá pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas. Diz a lenda que quem se depara com o boitatá geralmente fica cego, pode morrer ou até ficar louco. Assim, quando alguém se encontrar com o boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados.
Como a maioria das lendas e crendices populares que são passadas de geração em geração através do “ouvir e contar”, a lenda do boitatá sofreu algumas modificações, sendo que em muitas partes do Brasil a lenda é contada de forma diferente. Em Santa Catarina, por exemplo, o boitatá é descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".
Tiago Dantas, Equipe Brasil Escola,acesso no site http://www.brasilescola.com, em Nov.2008
BICHO- PAPÃO
O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto. Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do monstro.
Tiago Dantas, Equipe Brasil Escola,acesso no site http://www.brasilescola.com, em Nov.2008
INTRODUÇÃO Observe com atenção esta obra de Van Gogh :
Quarto em Arles, 1888 - Vincent Van Gogh - óleo em tela, 72x90cm Van Gogh Museum , Amsterdã http://www.dominiopublico.gov.br/
Van Gogh nasceu em 30/03/1853 e morreu em 29/07/1890. Ele não
conseguia vender sua obra e por isto foi incapaz de ganhar para sua
subsistência. Tinha dificuldades em manter contatos sociais e não constituiu
família. Não superando uma doença mental, suicidou-se. A sua fama póstuma
cresceu principalmente após a exposição de 71 das suas telas em Paris, em
1901. Uma de suas obras retrata o quarto alugado em que morou em Arles e
chama-se “Quarto em Arles”, cena que foi pintada por ele outras vezes. Na
"cópia", que fez a pedido do irmão Téo, nota-se o uso de tons mais azuis que o
original, redução da ênfase das fendas no assoalho, bem como diferenças em
dois porta-retratos nas paredes.
ATIVIDADE 7 – Analisando uma obra de arte
OBJETIVOS Praticar a escrita respondendo as questões referentes à obra selecionada. Exercitar o uso de letras maiúsculas no início das frases e a pontuação adequada para cada situação.
MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO Reprodução da obra de Van Gogh 4 horas Folha impressa com as questões para análise da obra _______________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. Pedir para que os alunos observem atentamente a obra Quarto em Arles, de Van Gogh. 2. Distribuir a cada aluno a ficha, em anexo, onde deverão anotar suas conclusões a respeito da obra observada. 3. Após o preenchimento da ficha de análise, a professora pedirá que façam uma auto-correção do que escreveram e consertem o que escreveram de forma errada, salientando o uso de letra maiúscula no início das frases e em nomes próprios, pontuação no final das frases, uso de vírgulas. 4. Após correção das fichas pela professora os alunos deverão reescrever as palavras e frases escritas de forma incorreta, reescrevendo-as com a pontuação adequada. 5. Pedir para que observem outras obras de Van Gogh e escolham uma delas para fazer uma descrição da cena, observando as cores utilizadas, personagens e outros elementos da obra, podendo utilizar as questões da ficha como base. 6. Após a correção de todos os textos, escolher um para que seja reescrito no quadro-negro com participação de toda a turma. 7. Cada aluno poderá reescrever o seu texto e posteriormente juntando-o com o texto de seus colegas fazer um livreto, incluindo, se possível a pintura descrita em cada texto. 8. O livreto poderá ser digitado, recebendo formatação adequada e repassado aos alunos para que todos possam lê-lo. ______________________________________________________________________ AVALIAÇÃO/ RESULTADO ESPERADO Observar se os alunos observam os detalhes da obra com atenção. Para avaliar seu desempenho na descrição da obra, poderá ser utilizada a ficha nº 5, em anexo. Observar se o aluno participa das atividades para a produção do livreto com empenho e dedicação, colaborando ativamente com o grupo. _____________________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Obras de Vincent Van Gogh , assim como de outros pintores, poderão ser encontradas no site www.dominiopublico.gov.br, podendo ser utilizadas para fins educacionais e não comerciais.
The Raising of Lazarus (after Rembrandt) - Vincent Van Gogh - Van Gogh Museum
An Old Woman from Arles - Vincent Van Gogh - Van Gogh Museum
The Pink Orchard - Vincent Van Gogh - Van Gogh Museum
He Seine with the Pont de la Grande Jatte - Vincent Van Gogh - Van Gogh Museum
FICHA : Análise de uma obra de arte 01- Qual é o título do quadro?
02- Qual é o nome do pintor?
03- Em que ano o quadro foi pintado?
04- Que materiais foram utilizados em sua elaboração?
05- Este quadro pertence a um acervo particular ou a um museu? Qual?
Uma tela é uma superfície plana, porém ao observarm os certas pinturas
podemos notar que há elementos que nos dão a impres são de estarem
mais próximos a nós, ou seja, em primeiro plano e o utros mais afastados,
em segundo plano.
06- Ao observar a obra “Quarto em Arles”, você percebe elementos que dão a
impressão de estarem na frente? Quais? E mais atrás? Quais?
07- Cite alguns elementos que você percebe mais à frente, em primeiro plano.
08- Cite elementos que parecem estar em segundo plano.
Observando as cores e linhas utilizadas no quadro, responda:
09- Que cores predominam no quadro?
10- Que cores foram utilizadas?
11- Você percebe neste quadro contrastes entre tons escuros e claros?
12- Qual tipo de linha predominam no quadro?
13- O que mais chama sua atenção neste quadro?
14- Esta obra de Van Gogh pode ser considerada figurativa, pois representa
objetos de maneira que podemos identificá-los sem dificuldade. Que objetos
você vê nesta cena?
15- Escreva o nome das cores utilizadas por Van Gogh na pintura dos objetos
e escreva-as.
- cama:
- janela:
- assoalho:
- portas:
- mesa:
- toalha de banho:
- travesseiros:
- colcha:
16- Onde fica o Museu Van Gogh?
17- Quais as dimensões desta tela?
18- Quantas telas do artista foram expostas em Paris, em 1901, após sua
morte?
_______________________________________________________________
INTRODUÇÃO
Leia com atenção o trecho da poesia de autoria de Paulo Colina (Paulo Eduardo Oliveira) que nasceu em 1950, em Colina, Estado de São Paulo. TRANSMISSÃO
... Eles foram senhores
E nós fomos escravos.
Eu disse fomos.
(Antologia Contemporânea de Poesia Negra,1982)
MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO Poesias diversas escritas por 2 horas autores afro-brasileiros. _______________________________________________________________
ATIVIDADE 8 – Leitura e interpretação de poesias afro -brasileiras
OBJETIVOS Conhecer a produção de poesias afro-brasileiras . Conhecer autores de poesia brasileiros. Ler poesias. Interpretar poesias. Escrever pequenas poesias utilizando rimas.
“As expressões ‘literatura negra’ e literatura ‘afro-brasileira’ são empregadas para nomear alguns tipos de produções artístico-literárias que podem estar relacionadas tanto com a cor da pele de quem as produz, com a motivação dada por questões específicas de segmentos sociais de predominância negra e ou mestiça, e com o fato de nelas serem trabalhadas, com maior intensidade, questões que dizem respeito à presença de tradições africanas disseminadas na cultura brasileira. “ Poesia afro-brasileira – vertentes e feições. Maria Nazareth Soares Fonseca , PUC Minas. http://www.letras.ufmg.br, acesso em Nov. 2008
PROCEDIMENTOS 1. Cada aluno deverá pesquisar na internet o nome de autores de poesias afro-brasileiros. 2. Cada aluno selecionará duas poesias com as quais mais se identificou e fará uma cópia, não se esquecendo de anotar o nome do autor, data e nome do livro onde se encontra como também o site de onde foi retirada. 3. Ler as poesias escolhidas e repassá-las para os outros alunos lerem. 4. Conversar sobre a temática presente nas poesias e sobre suas impressões sobre o que leram. 5. O professor poderá apresentar as poesias intituladas “Navio Negreiro” escritas pelos poetas Castro Alves, Solano Trindade e Sônia Fátima da Conceição e apontar as semelhanças e diferenças entre elas, a maneira de retratar a escravidão em cada uma delas e a condição do negro em diferentes épocas. 6. Após, cada aluno poderá escrever pequenas poesias sobre o tema pesquisado e apresentá-las aos colegas. 7. Confeccionar cartazes com as poesias escritas pelos alunos e expô-las na sala. 8. Os alunos poderão expor as poesias pesquisadas no mural da escola. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO As poesias escritas pelos alunos poderão ser avaliadas segundo critérios expostos nas fichas 2 e 5 , em anexo. As atividades de leitura e as orais poderão ser avaliadas conforme critérios das fichas 3 e 4, em anexo. O professor poderá avaliar questões trabalhadas na sala de aula, como pontuação, ortografia, rimas, substantivos, adjetivos, acentuação, etc. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Não deixar de apresentar aos alunos os poetas afro-brasileiros como: - Sônia de Fátima da Conceição – “Navio Negreiro” - Solano Trindade – “Navio Negreiro” - Paulo Colina – “Transmissão” - Oliveira Silveira – “Outra Nega Fulo” - Jorge de Lima – Nega Fulô - Miriam Alves – “Mahin amanhã” - Celinha – “ Cantiga” - Esmeralda Ribeiro – “América” - Ana Cruz – “Registro de um tempo” e “Raízes” - Ana Célia da Silva – “O Zé” - Nei Lopes – “História para ninar Cassul-Buanga”
Bem como outros poetas e romancistas nacionais e internacionais como: - Castro Alves – “Navio Negreiro” - Maria Firmina dos Reis – Romancista maranhense. Escreveu “Úrsula” - Ana Maria Gonçalves - “Um defeito de cor” - Geni Guimarães – (livro) “ A cor da ternura” - Agostinho Neto (Angola) – “Confiança” Sites sugeridos para pesquisa: http://www.letras.ufmg.br http://www.palmares.gov.br/_temp/sites/000/6/download/brasil/artigo-literatura-02.pdf http://www.afroasia.ufba.br/pdf/afroasia_n19_20_p183.pdf http://geografiassuburbanas.blogspot.com/2007/08/histria-para-ninar-cassul-buanga.htm Livros sugeridos para pesquisa: - Cadernos Negros, Poemas. Vol 11 - Antologia Contemporânea da Poesia Negra Brasileira. Editora Global, São Paulo, 1982 - Raça e Cor na Literatura Brasileira, Mercado Aberto, 1983 ______________________________________________________________________
INTRODUÇÃO Leia atentamente os textos a seguir e aponte as diferenças entre eles:
ATIVIDADE 9 – História em Quadrinhos
OBJETIVOS Entender o que é discurso direto na construção de textos. Reconhecer o discurso indireto em textos diversos. Escrever uma história em quadrinhos. Transformar textos com discurso direto em indireto. Conhecer as onomatopéias e tipos de balões utilizados em histórias em quadrinhos. Estudar as regras básicas de pontuação de textos.
TEXTO 1 As crianças têm cada uma...
Felipe, de quatro anos falou para a irmã de dois anos que fazia uma atividade da escola:
_ Bibi, se eu fosse você eu colava uns papéis coloridos nesta atividade para ficar bem bonita!
E Beatriz, bem rapidinho, colocando as duas mãozinhas em cima do trabalho, responde muito convicta:
_ Não! Daí vai ”itagá” minha “atividadi”! *( itagá = estragar)
TEXTO 2 O passeio
A avó e o avô perguntaram aos netos se gostariam de fazer um passeio diferente nas férias de dezembro. Todos concordaram e, já entusiasmados, quiseram saber para onde iriam e quando. Foi uma festa quando os avós contaram que haviam planejado fazer um passeio em um parque próximo da cidade. Iriam a pé, cada um levaria sua mochila com água e guloseimas para a hora do lanche. Ficou combinado que iriam no sábado à tarde, se não chovesse.
No dia marcado lá estavam as crianças. Cada um ia chegando já preparado para o passeio. Imaginem só o alvoroço e ansiedade dos sete netos que esperaram o ano todo pelas férias, para irem para a casa da avó. O dia do passeio estava lindo e ensolarado. Tudo correu como esperado: fizeram a caminhada de quarenta minutos sem reclamação, lancharam debaixo das árvores, subiram a encosta do morro, pela trilha, visitaram a gruta, chuparam picolé e correram a vontade pelo parque.
À noitinha chegaram à casa dos avós muito cansados, porém felizes e maravilhados pelo dia tão especial.
TEXTO 3
_______________________________________________________________ MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO Histórias em quadrinhos de 8 horas diversos autores e temas Folhas sulfite Lápis de cor, régua PROCEDIMENTOS 1. Ler os textos apresentados na introdução da unidade.
2. Observar as características da escrita de cada texto.
3. Perceber as características da história em quadrinhos, apontando as
onomatopéias e balões utilizados.
4. Pesquisar onomatopéias e estilos de balões que aparecem nas histórias em
quadrinhos pesquisadas, desenhá-los, pintá-los e apresentá-los em uma folha
de papel sulfite.
O que será que o Léo está fazendo?
LÉÉOOO!!!!
Eu estava... “arrumando” meu quarto!
O que você está fazendo? Venha aqui!
Em casa com o pai...
BUMBUMBUMBUM
BUM BUMBUMBUMBUM
CRASH
???? Tem certeza?
POF
O que, p aaiiiii ...!
FIM
TCHUM
BOMPBOMPBOMPBOMP
5. Criar um personagem a partir de figuras simples como, por exemplo, figuras
geométricas, dar-lhe um nome e atribuir a ele características psicológicas e
físicas, inventando uma data de nascimento, idade, detalhes de sua vida.
6. Escrever uma pequena história em quadrinhos utilizando o personagem
criado, onomatopéias, recursos gráficos e balões.
7. Apresentar a história em uma folha de papel. A história deverá ser lida por
todos os alunos para ser revisada.
8. Reunir as histórias feitas pela turma e formar uma revista em quadrinhos.
9. Fazer uma capa para a revista onde poderá constar o título, nome dos
autores, ano da criação e outros detalhes que acharem necessário.
10. Individualmente, transformar o texto escrito em forma de história em
quadrinhos em um texto escrito sob a forma de diálogo indireto.
11. Escrever, também individualmente, um texto utilizando o diálogo direto,
porém sem uso de balões.
_______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO Avaliar os textos propostos com base nos parâmetros especificados nas fichas
nº 2,3 e 5, anexas neste manual.
_______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Propor leituras de revistas de tirinhas ou histórias em quadrinhos.
Estimular o empréstimo das revistas entre os alunos.
Propor que os alunos façam suas histórias a partir do uso de outras já
existentes, utilizando os personagens, balões, onomatopéias e recursos
gráficos, porém modificando a história escrita ( como no exemplo em anexo).
______________________________________________________________
PERSONAGEM CRIADO
1. Seu nome é........................................................................................................
2. .............................. tem .............anos.
3. Nasceu em ........................................................................................................
4. Mora ..................................................................................................................
5.Chegou aqui porque...........................................................................................
6. Precisa de ajuda, pois ......................................................................................
...............................................................................................................................
7. Características físicas:
Olhos.................................................
Cabelos.............................................
Pés....................................................
Boca..................................................
Orelhas.............................................
8. Características psicológicas:
..........................................................
..........................................................
..........................................................
..........................................................
..........................................................
..........................................................
..........................................................
......................................................
9. Seu maior desejo é........................................................................................... ............................................................................................................................. 10. Esta é sua foto: CRIE UMA HISTÓRIA COMPLETANDO OS BALÕES: Não esqueça o nome do autor, data, título, a pontuação, as onomatopéias e os recursos gráficos. Você poderá fazer a ambientação de cada quadrinho colocando mais detalhes ou elementos.
INTRODUÇÃO
Muitas pessoas concordam que é muito bom quando podemos reunir a
família, os amigos ou companheiros de trabalho para uma confraternização.
Em todas as culturas ao redor do mundo são muitas as manifestações
realizadas para a reunião de pessoas e os motivos são os mais variados:
Batizados, Casamentos, Natal, Ano Novo, Dia das Mães e dos Pais, Ação de
Graças, encerramento escolar ou do trabalho, entre outros.
E não importa se são festas simples ou suntuosas, o que realmente
importa é que cada um divirta-se e sinta-se fortalecido em seus laços
familiares, de amizade ou nas relações de trabalho.
_______________________________________________________________
MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO
4 horas
_______________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. Mostrar vários trechos de filmes ou novelas que apresentem cenas de reuniões para confraternização de pessoas.
ATIVIDADE 10 – Planejamento de atividades cotidiana s
OBJETIVOS Socializar idéias entre colegas. Escrever textos em forma de roteiro de atividades. Debater sobre a questão das dificuldades enfrentadas por pessoas que possuem alguma deficiência, na sociedade atual.
Fotos ou gravuras das mais variadas Manifestações envolvendo reunião de pessoas para confraternização, de várias culturas. Folha impressa com as questões a serem respondidas – atividades 1, 2. Vídeos com cenas de novelas ou filmes que mostram reuniões para confraternização.
2. Conversar sobre as reuniões das quais os alunos participam e observar se têm semelhanças com as cenas vistas nos vídeos. 3. Ouvir relatos de uma reunião da qual cada aluno gosta ou costuma participar. 4. Preencher a ficha sobre a preparação de uma festa para confraternização de pessoas, em equipes de 4 alunos. 5. Propor aos alunos que ao prepararem o roteiro para a festa, lembrem-se de incluir pessoas que possuem alguma deficiência, como cego, surdo, usuário de cadeira de rodas, muletas, entre outros. 6. Conversar sobre as mudanças que devem ou não acontecer na preparação da festa devido à presença de pessoas com dificuldades de locomoção, apoio, acesso ou com necessidade de acompanhamento constante. 7. Apresentar as dificuldades pelas quais os deficientes físicos ou sensoriais passam na sociedade atual. 8. Escrever individualmente um pequeno texto simulando o acontecimento da festa preparada no roteiro, contando o que aconteceu, se tudo ocorreu como planejado. 9. Ler o texto para os colegas, ou repassar os textos entre eles para que cada um leia o texto dos colegas. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO Observar se os alunos participam do debate sobre as dificuldades enfrentadas por deficientes físicos ou sensoriais em nossa sociedade, podendo avaliar seu desempenho com base na ficha nº 4, em anexo. A ficha com o roteiro das atividades poderá ser avaliada com base nas fichas 2 e 5, em anexo, bem como o texto feito individualmente. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Para enriquecimento da aula poderá ser apresentada a poesia de Mário Quintana “Deficiência” (Deficiente - é aquele que não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições...) que pode ser encontrada no site http://oestadodasartes.blogspot.com/2008/, acesso em dez. Para aprofundamento sobre as deficiências físicas ou sensoriais, questões de acessibilidade, inclusão pessoas com deficiência em nossa sociedade pesquise nos sites: portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/experienciaseducacionaisinclusivas.pdf http://www.crfaster.com.br/CONV%20INTER.pdf . Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/plano1.pdf . Plano Nacional de Educação – Capítulo 8 – Educação Especial) _______________________________________________________________
Roteiro para preparação de uma festa entre família ou amigos. 1. Qual o motivo da reunião? ______________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Qual a realidade? Qual a cidade? É zona rural ou urbana? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. O que se pretende com esta reunião? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4. Quem serão os convidados? Quantos serão? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5. Quando vai ser e onde? ______________________________________________________________________________________________________________________________ 6. O que será preciso providenciar? Alimentos:_______________________________________________________ Decoração:______________________________________________________ Fotógrafo:_______________________________________________________ Flores:__________________________________________________________ Louças/talheres:__________________________________________________ Bebida: _________________________________________________________ Móveis: mesas, cadeiras:___________________________________________ Música: _________________________________________________________ 7. Qual o cardápio? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8. Quanto vai custar aproximadamente? _______________________________________________________________
9. Escreva as etapas ou ordem dos acontecimentos desta confraternização: -_____________________________________________________________ -_______________________________________________________________ -_______________________________________________________________ -_______________________________________________________________ -_______________________________________________________________ 10. Quem vai pagar a festa? O custo será dividido? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 11. Você terá convidados com deficiência. Será necessário alguma modificação no local, no cardápio ou nas etapas da festa devido a sua presença ou nada mudará? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 12. Escreva um texto simulando o acontecimento desta festa e conte como foi, se tudo ocorreu como preparado e planejado, o que mudou:
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INTRODUÇÃO Pedir para que os alunos tragam várias bulas de medicamentos para que a partir da leitura das mesmas possam debater sobre as dificuldades de se entender a linguagem técnica geralmente empregada nestes informativos e faça os seguintes questionamentos:
• Devemos ler as bulas dos medicamentos antes de fazer uso deles ou dá-los a nossos filhos?
• Devemos fazer uso de medicação sem consultar um médico? • Acham perigoso ou não tomar medicamentos sem prescrição médica? • Já haviam lido a bula de algum medicamento? Entenderam o que
leram? • Buscaram saber o que significam os termos desconhecidos que
encontraram nas bulas? • Notaram que há bulas com linguagem mais acessível para o consumidor
e outras com a linguagem formal utilizada por profissionais da saúde? • Como uma pessoa que não sabe ler e nem escrever poderá saber se o
medicamento que está usando serve mesmo para a doença que tem? • Conhece alguém que se automedicou e teve complicações? Sabe de
alguém que apresentou efeitos colaterais provocados por medicamentos?
_______________________________________________________________ MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO Bulas de diversos tipos de medicamentos 4 horas Dicionários Cartolina, lápis de cor Régua, tesoura, canetinhas coloridas Caixinhas de medicamentos _______________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. Solicitar antecipadamente que os alunos tragam bulas de medicamentos e caixinhas diversas para servirem de modelo para o trabalho a ser realizado.
ATIVIDADE 11 – Produção de textos informativos
OBJETIVOS Produzir textos informativos a partir de temas dados. Inventar um medicamento fictício, escrever uma bula com explicações sobre ele. Confeccionar o modelo de embalagem escolhido para acondicionar o medicamento inventado e escrever as informações necessárias na mesma.
2. Fazer a leitura de bulas de medicamentos, em equipes, escolhendo pelo menos uma que apresente linguagem mais acessível aos consumidores e outra escrita com termos técnicos utilizados somente por profissionais de saúde. 3. Cada equipe deverá fazer uma listagem com algumas palavras que não compreenderam e buscar seus significados no dicionário. 4. Após a leitura das bulas fazer um debate sobre as impressões que cada um teve ao ler as bulas, principalmente observando a linguagem utilizada nos dois modelos lidos. 5. Socializar com os colegas o significado das palavras encontradas no dicionário. 6. Individualmente, criar um medicamento fictício, construindo sua embalagem e escrevendo nela as informações necessárias para esclarecimento de um consumidor imaginário. 7. Escrever uma bula utilizando termos explicativos mais simples e palavras de uso mais cotidiano, podendo utilizar como base uma das bulas lidas. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/ RESULTADO ESPERADO Observar o envolvimento dos alunos nas atividades propostas, anotando as participações orais de cada aluno, podendo acompanhar seu desenvolvimento com base na ficha nº 4, em anexo. Observar seu desempenho nas atividades escritas, podendo avaliá-los conforme critérios sugeridos na ficha nº 2 anexa a este manual. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Para confecção das embalagens dos medicamentos inventados poderão ser utilizadas caixinhas de medicamentos ou outras que o aluno desejar. Cada aluno poderá desmontar sua caixinha, virá-la do outro lado e escrever o que desejar, como: nome do medicamento, quantidade, validade, fabricação, farmacêutico responsável, fabricante, lote, etc., podendo pintá-la como preferir e montá-la novamente. Se o professor ou os alunos desejarem poderão confeccionar as caixinhas a partir dos modelos sugeridos, que poderão ser desenhados em cartolina, recortados e montados (podem ser ampliados caso queiram caixas maiores). Para mais esclarecimentos sobre a confecção das caixinhas acessar o site: http://web.educom.pt/pr1305/mat_geometri_solidos.ppt _______________________________________________________________
SUGESTÕES DE MODELOS PARA CONFECÇÃO DAS CAIXINHAS
INTRODUÇÃO
O mundo do conhecimento é maravilhoso e hoje em dia é muito simples
pesquisar sobre assuntos que nos deixam intrigados.
Felizmente não é difícil encontrarmos bibliotecas, por menor que sejam,
para que possamos começar a nossa busca. E, se dispusermos de bibliotecas
grandes, mais comuns em grandes centros, aí sim... encontraremos
conhecimentos que não acabam mais!
Hoje também podemos contar com uma maneira rápida e eficiente de
pesquisa através da internet. Mesmo que não tenhamos computador ou acesso
a internet, poderemos encontrar o que buscamos em uma * lan house. Nestas
casas, que oferecem computadores e acesso à internet, para uso por um
período e por preços acessíveis, poderemos entrar em contato com o mundo
virtual e pesquisar sobre qualquer assunto. ( Wiedmer, 2008)
• Lan House é um estabelecimento comercial onde as pessoas podem pagar para utilizar um computador com acesso à internet e a uma rede local. (http://www.tiosam.net/enciclopedia)
_______________________________________________________________
MATERIAL INDICADO T EMPO SUGERIDO
Computador com acesso à internet 4 horas Ficha técnica para apresentação da pesquisa Livros sobre animais _______________________________________________________________
ATIVIDADE 12 – Pesquisa e produção de texto
OBJETIVOS Pesquisar sobre um tema escolhido, na internet ou em livros, na biblioteca. Organizar a pesquisa para que seja apresentada ao professor. Escrever texto informativo narrativo sobre o tema escolhido. Procurar palavras desconhecidas no dicionário.
PROCEDIMENTOS 1. Levar os alunos até o computador com acesso à internet. 2. Conforme o domínio que tiverem para uso desta ferramenta, o professor deverá auxiliá-los para que abram um arquivo para si e que o salvem para que possam guardar os itens pesquisados. 3. Ajudá-los a acessar a internet, explicando-lhes como buscar um assunto, tema, título, enfim, a pesquisa que querem fazer. 4. Os temas sugeridos aqui são os hábitos e costumes alimentares, tamanho, local onde vive, entre outras características de um animal escolhido pelo aluno. 5. Mostrar-lhes como fazer a pesquisa e transferir os dados relevantes para a sua pasta de arquivo. 6. Insistir para que leiam bem o que encontrarem, para não fazerem a pesquisa incompleta, com dados não reais, etc. 7. Pedir para que encontrem uma gravura do animal escolhido e a transfiram para seu arquivo salvo. 8. Responder todas as questões apresentadas na ficha roteiro para pesquisa, mesmo que precisem utilizar vários sites e reformular sua busca se não encontrarem o que querem. 9. Pesquisa feita, os alunos irão organizar as respostas e colocar a figura do animal pesquisado, no seu arquivo salvo para este fim. 10. Se for possível criar um arquivo com a ficha modelo e repassar aos alunos, para que possam responder as questões diretamente no computador e apresentar as questões digitadas e impressas. 11. Orientá-los para que não se esqueçam de citar as fontes pesquisadas para o trabalho, inclusive de onde tiraram a gravura. 12. Após o trabalho pronto, cada aluno fará um texto informativo narrativo sobre tudo o que pesquisou sobre o animal de sua escolha. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADOS ESPERADOS A produção do texto informativo narrativo feitas pelos alunos poderá ser avaliada segundo parâmetros descritos nas fichas 2 e 5, anexas a este manual. A ficha preenchida durante a pesquisa poderá ser avaliada como atividade de leitura e escrita e a avaliação basear-se nas fichas 2 e 3, anexas. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Para pesquisar sobre a vida dos animais sugerem-se os sites: http://www.infolobo.org/Raposa.html http://pt.wikipedia.org/wiki http://golfinhos.paginas.sapo.pt/ http://www.saudeanimal.com.br http://www.bichosbrasil.com.br http://web.educom.pt/pr1305/animlist.htm http://www.pucrs.br/edipucrs/online/ganhatempo/classificacoes/classifica1.html _______________________________________________________________
Ficha roteiro para pesquisa em livros ou na interne t, sobre o animal escolhido pelo aluno: Seu nome é:______________________________ 1. Qual o nome do animal pesquisado? ________________________________________ 2. Qual família a que ele pertence? ________________________________________ 3. Onde vive? Qual seu habitat? ________________________________________ 4. Quantas espécies deste animal são conhecidas? ________________________________________ 5. Quais seus predadores? ______________________________________________________________________________________________________________________________ 6. Características principais: * Qual seu tamanho?______________________________________________
* Quantos anos vive?______________________________________________
* Quantos filhotes têm de cada vez?__________________________________
* Do que se alimenta?_____________________________________________
* Vive em grupos ou isolado?________________________________________
* Como é seu corpo? ______________________________________________
* Geralmente, qual a sua cor? _______________________________________
7. A partir das características pesquisadas, este animal pode ser classificado como: anfíbio, ave, mamífero, peixe ou réptil? ______________________________________________________________________________________________________________________________ 8. Quais as fontes de pesquisa que você utilizou? ______________________________________________________________________________________________________________________________ 9. Este animal é fantástico porque... ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 10. Escreva um texto informativo sobre o animal que você escolheu para pesquisar:
(Cole a foto do animal pesquisado aqui....)
ATIVIDADE 13 -
INTRODUÇÃO Leia e comente com seus alunos:
A escrita nos dias de hoje
Você já escreveu sobre seus sentimentos mais íntimos? E já pensou em
escrevê-los e postá-lo num *blog, na internet? Pois hoje esta prática é muito
comum entre as pessoas, principalmente entre os jovens.
Tenho lido alguns blogs que falam sobre sentimentos e tenho me
deparado com textos muito bons. São nossos novos escritores! Que escrevem
por prazer, mesmo sem saber se alguém vai ler o que escreveram ou se vão
querer conhecê-lo. Até mesmo sem pretensão de tornar-se um grande escritor,
de renome internacional, as pessoas escrevem...
Isto seria impensável há alguns anos atrás! Quem diria que o texto que
se escreve num blog percorre o mundo e é lido por tanta gente? São os novos
tempos... (Wiedmer, 2008)
• Blog: Um weblog , blog ou blogue é um página na internet cujas postagens são organizadas como num histórico ou diário. As postagens, muitas vezes textos, podem ou não pertencer ao mesmo gênero de escrita, referir-se ao mesmo assunto ou ter sido escritos pela mesma pessoa. Na maioria dos blogs os blogueiros ( assim chamados os escritores dos blogs) escrevem com total liberdade. (http://www.tiosam.net/enciclopedia/) _______________________________________________________________ MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO Gravuras diversas sobre o tema 3 horas escolhido. Papel colorido para recorte Tesoura, cola, lápis, régua ______________________________________________________________
ATIVIDADE 13 – Escrever textos a partir da observaç ão de gravuras
OBJETIVOS Escrever um texto a partir do tema de uma gravura escolhida. Aplicar os conhecimentos sobre pontuação de textos. Expor seus sentimentos por escrito. Ressaltar a importância de expor suas idéias através da escrita, observando pontos negativos e positivos de uma situação.
PROCEDIMENTOS 1. Combinar antecipadamente com os alunos o tema para a realização da atividade. 2. Procurar em revistas, gravuras relacionadas com o tema escolhido, com mais ou menos 14cmx12cm. 3. Colar a gravura no centro de uma folha sulfite e construir sobre ela, com papel para recorte na cor preta, uma “janela”. 4. Colar papéis vermelhos ou alaranjados com dimensão de 1cmx4cm, como se fossem tijolos formando a parede ao redor da “janela”. 5. Quando as “janelas” estiverem prontas, conversar com os alunos sobre o que estão vendo nas gravuras e conforme o tema explorá-lo oralmente para que todos tomem conhecimento do assunto abordado. 6. Cada aluno, após discutir o assunto/tema escolhido em conjunto com a turma, deverá escrever um pequeno texto a partir do que está observando na gravura escolhida, tendo como incentivo a frase “Através desta janela eu vejo...” 7. Depois de realizada a correção dos textos pelo professor, cada aluno deverá digitá-lo, imprimi-lo e colá-lo logo abaixo da sua “janela”. 8. Todos os alunos devem ler os textos escritos por seus colegas e comentar sobre o que escreveram, do que mais gostaram, com o que se identificaram, etc. 9. As “janelas” confeccionadas e os respectivos textos podem ser expostos no mural da escola. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO A avaliação dos textos escritos pelos alunos poderá ser feita com base nas fichas de avaliação nº 2 e 5, anexas a este manual ou conforme o conteúdo explorado pelo professor em sala de aula. A avaliação das discussões realizadas oralmente pelos alunos poderá ser feita com base na ficha de avaliação nº 4, anexas. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Os temas escolhidos podem estar de acordo com o assunto que está sendo abordado em sala de aula, como também assuntos relevantes sobre a sociedade atual. Poderão ser sobre notícias veiculadas em jornais e revistas e também temas que façam com que os alunos reflitam sobre sentimentos como amizade, amor, compaixão, perdão, tristeza, indignação, intolerância, etc. Na folha a seguir há um modelo desta atividade para que o professor possa a partir dele adaptar a atividade que se adéqüe a sua realidade. Alguns temas sugeridos: • Cultura Afro • Magia das flores • Conflitos internacionais • Animais de estimação • Amizade • Laços familiares
• Sexualidade, entre outros. “Através desta janela eu vejo...”
Hoje em dia não percebemos como a natureza é bela e tão cheia de vida. Vamos parar para refletir : será que a beleza das flores dos jardins não merece um pouco mais da nossa atenção? Pensando melhor: temos feito um jardim?(C.S.W)
Olhando esta paisagem nota-se o capricho da natureza. Mas para que as gerações futuras possam apreciar estas maravilhas é preciso que cada um de nós faça a sua parte, preservando nossos recursos naturais.(C.S.W)
Diga não à guerra! Vamos construir um mundo melhor! (C.S.W)
INTRODUÇÃO
A escola é um ótimo local para que sejam identificados e formados
novos leitores. A leitura deve fazer parte em todos os momentos de nossas
vidas, pois o ser humano tem em si um crescente desejo de decifrar e
interpretar o mundo que o cerca e tentar entendê-lo sob diferentes
perspectivas. Quando a compreensão do que se lê é alcançada, a leitura se
torna prazerosa e há uma ampliação da imaginação do leitor, já que este
constrói a sua própria visão sobre as coisas que lê , inclusive aguçando sua
curiosidade. A leitura é uma atividade muito proveitosa, pois por meio dela,
além de adquirirmos mais conhecimentos e cultura e ampliarmos nossa
capacidade de diálogo e entendimento, podemos enriquecer nosso
vocabulário, dinamizar o raciocínio e a interpretação e experimentarmos novas
experiências o que é muito útil para que possamos encarar as necessidades do
mercado de trabalho atual. Acima de tudo passamos a nos conhecer melhor, já
que a leitura nos possibilita infinitos momentos de reflexão.
O contato diário com periódicos, impressos ou virtuais, nos mantém em
dia com o que acontece no mundo nos fornecendo informações úteis para o
trabalho, negócios, lazer. Se for lido com atenção, seletividade e senso crítico o
jornal tem grande influência na formação do conhecimento profissional, técnico,
científico e também literário.
A leitura de jornais constitui-se numa forma de interação das pessoas de
qualquer área do conhecimento, sendo que os conteúdos que tratam das
questões sociais e do momento histórico, ao mesmo tempo em que promovem
a interação dos saberes, atualizam o debate, promovem a reflexão.
A leitura é importante em todos os níveis educacionais, devendo ser
iniciada no período de alfabetização e continuar por toda a vida, sendo
Atividade 14 – Trabalhando com notícias de jornais
OBJETIVOS Ampliar a capacidade de síntese de textos informativos. Reescrever textos informativos lidos. Utilizar a pontuação correta em textos. Ampliar seu vocabulário através da leitura de textos informativos.
necessário que condições sejam criadas para o favorecimento da prática da
leitura, pesquisa, informação e reflexão.
_______________________________________________________________ MATERIAL INDICADO TEMP O SUGERIDO Jornais diversos contendo 4 horas notícias atuais sobre o tema a ser desenvolvido. Tesoura, cola e papel sulfite _______________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. O professor deve falar sobre a importância da leitura, principalmente se o texto lido for compreendido. 2. Pedir que os alunos procurem nos jornais, notícias atualizadas sobre o assunto escolhido para o trabalho, podendo ser sobre meio ambiente, alimentação, recursos naturais, reciclagem e coleta de lixo, enchentes, seca, economia, artes, etc. 3. Pedir que recortem uma das notícias escolhidas e a leiam várias vezes para que a idéia central do texto seja apreendida. 4. Explicar como fazer um resumo, comentando que é uma maneira de reescrever um texto de forma clara e precisa, para que possa ser lido e compreendido por outra pessoa. Salientando que utilizamos o resumo quando contamos a alguém sobre filmes, novelas, notícias ou histórias que lemos em livros ou jornais, ou quando narramos aos outros fatos ocorridos a nossa volta. 5. Comentar que para que o resumo seja claro e preciso é necessário que ele contenha as informações principais, o que fica muito simples de ser feito se perguntarmos a nós mesmos durante a escrita: Onde? Quando? Quem? Como? Por quê? 6. Cada aluno deverá anotar as informações importantes do texto e fazer um resumo da notícia lida. 7. O resumo pode ser digitado, utilizando-se letras maiores, e colocado no mural da escola para ser lido por todos os alunos. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO Observar se os resumos são sintéticos, claros e precisos e contêm o título. Analisar se fizeram uso da pontuação adequada e se grafaram as palavras de maneira correta. ______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Os alunos poderão ser divididos em equipes, selecionar notícias sobre acontecimentos variados, fazer o resumo das mesmas, digitá-las e reunindo todas as produções dos alunos da sala, confeccionar um jornal mural com atualidades, para que seja lido por todos os alunos da escola.
INTRODUÇÃO Apresentar aos alunos o texto abaixo e após a leitura pedir para que desenhem em uma folha o que o texto lhes sugeriu.
Criatura Medonha
Vivia na encosta de uma cadeia de montanhas um ser muito diferente.
Tinha uma carantonha enorme, membros longos, orelhas disformes, unhas
pontiagudas e o corpo recoberto por uma fina película lisa e transparente e
onde se encontravam incrustadas pequenas pedrinhas furta-cor. Tinha também
alguns pelos, porém, era calvo. Andava mancando devido a um defeito nas
ancas. Tinha o nariz oblongo, nas costas uma curvatura descomunal e as
vísceras do abdômen à mostra. Rastejava de vez em quando, mas também
podia movimentar-se utilizando mãos e pés. Sua boca oblíqua e carnuda
deixava entrever dentes largos, opacos e grandes. Sua cor pendia para o
carmesim, sendo que seus dedos eram ocres... ( Wiedmer, 2008)
_______________________________________________________________
Atividade 15 – Exercício da criatividade e ampliaçã o do vocabulário
OBJETIVOS Desenvolver a criatividade na escrita. Usar o dicionário. Ampliar o vocabulário. Grafar corretamente as palavras. Escrever de forma descritiva, utilizando corretamente os adjetivos.
Segundo o Mini Aurélio,(2000), o significado de algumas palavras do texto: Oblongo: que tem mais comprimento que largura; oval. Víscera: nome comum a qualquer grande órgão alojado nas cavidades craniana, abdominal ou torácica. Opaco: denso, obscuro, sombrio. Disforme: desconforme, descomunal, monstruoso e horrendo. Incrustado: adornado com embutidos ou incrustações. Furta-cor: que apresenta cor diversa projetada conforme a luz. Carantonha: cara grande e feia. Carmesim: cor vermelha muito viva. Ocre: várias tonalidades pardacentas: vermelhas amarelas, castanhas.
MATERIAL INDICADO TEMP O SUGERIDO Dicionários. 3 horas Folhas de papel para desenho. Texto “Criatura Medonha” impresso Lápis de cor, lápis e borracha. ______________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. Cada aluno deverá fazer uma leitura silenciosa do texto ”Criatura Medonha”. 2. O professor lerá o texto mais uma vez em voz alta e distribuirá um texto para cada aluno, sem o significados das palavras. 3. Cada aluno deverá desenhar o que lhe vem à imaginação, mesmo que não saibam o significado de algumas palavras, tentando representar através do desenho suas impressões sobre o texto, após a leitura, sem que os colegas saibam como é seu desenho. 4. Os alunos irão pintar o desenho sem que a professora lhes dê pistas sobre as cores citadas no texto, evitando ao máximo que os alunos conversem entre si, para que cada um possa criar sem interferências. 5. Sem que sejam colocados os nomes dos alunos nos desenhos, afixá-los na sala de aula e não tecer nenhum comentário sobre erros ou equívocos. 6. Após o desenho pronto, os alunos se reunirão em equipes para que anotem e procurem no dicionário as palavras do texto que desconhecem, fazendo uma lista com seus significados. 7. Agora sim, deverão observar os desenhos e notar os equívocos cometidos nos desenhos devido ao desconhecimento do significado das palavras. 8. Se desejarem, os alunos poderão desenhar sua “criatura” novamente incluindo ou modificando suas características conforme o que foi pesquisado no dicionário. 9. Promover debate sobre a importância do uso do dicionário e do domínio do vocabulário da língua portuguesa para a compreensão de textos diversos. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO A avaliação poderá ser feita a partir da lista escrita pelos alunos para a busca das palavras desconhecidas, no dicionário, bem como se escreveram os significados corretamente, grafando as palavras de maneira correta. Se optar por desenvolver a atividade opcional 1, o professor poderá avaliá-la com base na ficha nº 2, em anexo. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Atividades opcionais 1- Aproveitando o envolvimento dos alunos na atividade anterior, pode-se aproveitar sua motivação para que escrevam um texto descrevendo um personagem fictício, criado por eles, para que seus colegas o desenhem, sendo que os desenhos e os textos podem ser agrupados para formar uma pequena coletânea.
2- Além do uso do dicionário, ampliação do vocabulário, desenvolvimento da
criatividade, uso de adjetivos e contato com o texto descritivo esta atividade é
excelente para desenvolvimento da imaginação, criatividade artística,
percepção, observação de detalhes e exploração de recursos gráficos, bem
como para incentivar a descontração e a socialização dos alunos.
Em hipótese alguma deve ser incentivada a apreciação dos trabalhos
para definir qual o mais belo, mas sim incentivar para que percebam quais os
detalhes lembrados pelos alunos; quais alunos tinham conhecimento do
significado de mais palavras, inclusive estimulando para que estes comentem
onde as conheceram; quem ousou mais na criação do “ser”, etc.
INTRODUÇÃO O texto abaixo é um ensaio sobre um assunto escolhido aleatoriamente, escrito apenas como exercício de produção de texto. Faça a leitura e conte a seus colegas o que sentiu ao lê-lo. A vida de uma ár vore...
Nunca pensei que ser árvore era tão bom! Crescer no meio da mata, cercada por outras árvores, umas grandes, outras pequenas; umas frondosas, outras miúdas. Eu era muito feliz e não sabia! Respirava ar puro e recebia a brisa da manhã como se fosse um beijo, crescia a cada dia com mais vigor e me sentia dona do mundo. O que eu poderia desejar mais para minha vida de árvore? Mas eu queria conhecer outros lugares, me aventurar por mundos desconhecidos e vivia deslumbrada pensando nisto. Absorta em meus devaneios nem percebi quando um caminhão parou perto de mim e dele desceram alguns homens. Fiquei feliz por estar conhecendo coisas que nunca tinha visto e nem imaginava que era o começo de meu fim. Começaram a me cortar, colocaram-me no caminhão e eu, ainda com a ilusão de que seria uma aventura. E que aventura me esperava!
Ao chegar à cidade, debaixo de um calor infernal, eu já não agüentava mais de sede, mas tentei me distrair vendo tudo de novo que me aparecia à frente. Descarregaram-me e fui posta num canto, perto de outros troncos como eu. Depois me cortaram em pedaços, cozinharam com água muito quente, me amassaram e também as minhas companheiras. Fomos passadas por rolo, prensas, caldeirões, compartimentos e isso parece que durou uma eternidade. Senti que meus dias de árvore estavam acabando e que meus sonhos de conhecer o mundo estavam ficando distantes. Eu me sentia tão fraca... Fui transformada em uma fina folha de papel, enrolada numa grande bobina e levada para outra empresa. Passei novamente por rolos e prensas, cortes e impressões. Recebi tinta e mais tinta, letras e mais letras. Pronto! Não era mais uma árvore, mas agora juntamente com minhas companheiras árvores de todos os lugares e espécies, era uma folha de jornal. Fui vendida para uma distribuidora e me colocaram bem na frente da loja. Todas as pessoas passavam, olhavam, liam as palavras impressas em mim e continuavam seu caminho. Até que alguém me comprou, leu, releu, amassou-me e jogou-me no lixo.
Daí em diante a história foi rápida. Do lixo fui para o caminhão, do caminhão para o lixão. Fui triturada, amassada, pisada e já quase decomposta me lembrei da brisa suave da manhã que um dia senti e que agora ficava cada vez mais distante... distante ...distante...distante...distante... (Wiedmer, 2008) ____________________________________________________________________________
Atividade 16 – Produção de texto narrativo -descritivo a partir de temas geradores
OBJETIVOS Exercitar a criatividade e a produção de textos a partir de temas geradores. Ampliar conhecimentos da gramática e da ortografia da língua portuguesa.
MATERIAL INDICADO TEMP O SUGERIDO Disco com temas geradores 2 horas Computador com impressora Papel para impressão Pasta de textos do aluno _______________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. Falar sobre o valor da imaginação na hora da escrita e sobre a liberdade de criação, ressaltando a importância da leitura para o desenvolvimento da criatividade e ampliação do vocabulário. 2. Cada aluno deverá girar o disco com os temas geradores e fazer a combinação que quiser para conseguir o tema de sua produção escrita. 3. Os alunos escreverão textos utilizando narração e descrição a partir do tema escolhido. 4. Após a escrita, o professor poderá rever com os alunos o que foi estudado sobre pontuação e ortografia. Cada um fará a autocorreção do seu texto antes de apresentá-lo. 5. Cada aluno digitará seu texto depois de feita a autocorreção, para corrigi-lo novamente observando correção ortográfica realizada pelo programa do próprio computador. 6. O professor poderá corrigir o texto e reestruturá-lo ainda no arquivo do computador, juntamente com o aluno para que este observe a reescrita de seu texto. 7. Imprimir os textos já corrigidos e colocá-los na pasta do aluno, para formar uma coletânea de suas produções textuais. 8. Os alunos trocarão os textos entre si e lerão para a turma o texto que lhe coube, ou seja, o texto de um dos seus colegas. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO Os alunos deverão apresentar o texto na primeira vez, com o mínimo de erros ortográficos e de pontuação possíveis, já que farão a autocorreção antes da entrega ao professor. _____________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Os temas dos discos geradores poderão ser escolhidos pelos alunos que, sempre que quiserem podem trocá-los. Os discos com os temas podem ser confeccionados pelos próprios alunos, o que servirá como incentivo para a criação de textos com assuntos de seu interesse. Outros temas geradores:
1. Animais brasileiros em risco de extinção
2. O mundo visto a partir ... Gota d’água Pantanal Árvore seca Oceano Atlântico Pinheiro Cataratas do Iguaçu
Gota de orvalho Amazônia
Folha de árvore Sertão do Nordeste
Grão de areia
Pampas gaúchos
3. A vida de... Um sapato furado Na praça Uma mosca cega No circo Um pacote plástico Na rua Uma boneca sem cabeça No lixo Uma lata amassada Na lama Uma bola furada Na chuva 4. Seres fantásticos Lula gigante Na Lua Macaco voador Em Marte Peixe terrestre Em Saturno Aranha branca Na Terra Leão listrado Em Júpiter Como utilizar o disco de temas geradores: Girando os discos e combinando os temas que aparecem no retângulo e no trapézio podem-se formar diversos temas. Como por exemplo, o disco com o tema 1 ”Animais brasileiros em risco de extinção”: Tema1 – Onça pintada na reserva Tema 2 – Onça pintada no cativeiro Tema 3 – Onça pintada na floresta Tema 4 – Onça pintada num filme Tema 5 – Onça pintada em uma gravura E assim sucessivamente, utilizando-se o nome dos animais e o local onde se ambientará a história.
Onça pintada Reserva
Mico-leão-dourado Cativeiro Tatu-canastra Floresta Tucano Filme Tigre Zoológico Anta Gravuras
INTRODUÇÃO
A escrita está presente em quase todos os momentos de nossa vida. Diariamente nos deparamos com documentos, convites, cartas, mensagens enviadas pelo celular, bilhetes, e-mail, informativos, receitas, jornais, revistas, panfletos, livros, etc. Todos eles são formas de comunicação escrita utilizadas pelas pessoas. Cada uma destas formas de comunicação escrita tem características específicas como tipo de linguagem utilizada, formalidade, informalidade. Podem ser informativos, ficcionais, narrativos, descritivos, simples, curtos, longos, divertidos, dirigidos ao coletivo ou íntimos, entre outras. Nesta unidade você vai conhecer as partes componentes de cartas, bilhetes e convites e redigir um modelo de cada um. _______________________________________________________________ MATERIAL INDICADO TEMPO SUGERIDO Cartas, convites e bilhetes de 4 horas Diversos tipos e destinado a várias finalidades. _______________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. Ler e observar as características principais de cada tipo de texto trazido para a sala de aula. 2. Conversar sobre os tipos de texto, suas finalidades e características principais. 3. Perceber e marcar os componentes imprescindíveis de uma carta, de um convite e de um bilhete. 4. Escrever bilhetes para os colegas de turma, utilizando os componentes necessários como data, horário, nome, mensagem, local. 5. Em equipes de 3 alunos, escrever um convite para a comunidade para uma apresentação de teatro na escola. 6. Escrever uma carta para o Presidente da República explicando seus motivos e fazendo suas reivindicações sobre um assunto de seu interesse.
Atividade 17 – Escrevendo cartas, bilhetes e convit es
OBJETIVOS Reconhecer as partes componentes de cartas, bilhetes e convites. Ampliar a capacidade de perceber diversos estilos de escrita: formal, informal e semi-informal. Utilizar corretamente os verbos no passado, presente e futuro. Reconhecer a partir de suas características específicas um texto literário de um não-literário.
7. Digitar a carta obedecendo a forma, linguagem adequada, componentes imprescindíveis, grafia das palavras, pontuação, entre outros. 8. Preencher um envelope de maneira correta, dobrar a carta e enviá-la a um colega como se fosse ao Presidente da República. 9. Cada aluno, ao receber a carta do colega deverá respondê-la, também observando as características deste tipo de correspondência e enviar a resposta ao colega. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO Os alunos deverão escrever a carta, bilhete e convite observando as normas corretas para cada um dos tipos de texto, utilizando a linguagem adequada para cada situação, escrevendo as palavras de maneira correta e pontuação adequada. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES O professor pode orientar os alunos que não possuem e-mail para que criem um para si e o registrem. Sugere-se que sejam feitas mensagens, bilhetes e avisos por e-mail. Nesta unidade poderão ser trabalhadas mensagens escritas para celular apontando-se a forma de comunicação rápida e informal utilizada, ressaltando-se a importância de saber o momento correto para a utilização deste tipo de texto e a não reprodução deste estilo em outros tipos de texto, pelas suas principais características como a informalidade e rapidez de comunicação. Poderão ser listadas as formas de abreviação ou simplificação mais utilizadas neste meio de comunicação como:
Vc…………………..você tbm………………...também tdb………………….tudo de bom Bjus………………..beijos. Hahaha……………riso msn ……………….mensagem add………………..adicionar tc ………………….teclar bm.........................bom td ..........................tudo q........................... que plo........................ pelo dv........................ de ver akbei................... acabei c.......................... se pq........................ porque pr......................... para +........................... mais - .......................... menos hj......................... hoje d......................... de fds....................... fim de semana
INTRODUÇÃO
Os jornais em circulação no país poderão servir de exemplo para a criação de jornais pelos alunos. Dicas para a criação de um jornal também poderão ser encontradas em livros e na internet. A elaboração de um jornal pode contribuir muito para incentivar o gosto pela pesquisa e pela leitura. _______________________________________________________________ MATERIAL INDICADO TEMP O SUGERIDO Jornais locais e regionais 8 horas Jornais escolares e comemorativos Computador e impressora Papel para impressão _______________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. Em equipes definir nomes para o jornal a ser criado e depois fazer a votação para escolher o melhor nome. 2. Definir quais assuntos serão abordados no jornal como: natureza, conhecimentos gerais, recursos naturais, viagens, etc.
Atividade 18 – Criação de jornal falado e escrito
OBJETIVOS Praticar a grafia de palavras que ofereçam dificuldade. Perceber o tipo de linguagem utilizado na mídia jornalística. Escrever manchetes de jornal. Escrever textos informativos para jornal falado e escrito. Produzir textos de diferentes tipos e gêneros para interlocutores diferentes, em situações e condições diferentes de vida.
O jornal é um meio de comunicação escrita dos mais lidos no Brasil e pode ser muito proveitoso criar um jornal na classe ou na escola. Porém, é necessário que alguns passos sejam seguidos para que ele realmente agrade e sirva para o fim determinado, alcançando sucesso entre os leitores.
3. Observar vários tipos de jornais trazidos para a sala de aula, marcando seus componentes principais, tipos de letras, formatação, estilo, tamanho, formato, etc. 4. Dividir a classe em equipes e distribuir as tarefas para que cada equipe faça uma parte como: editorial, notícias, eventos, piadas, artigos, manchetes, charges, fotos, frases de impacto, dicas, crônicas, datas importantes, cartas do leitor, etc. 5. Solicitar a identificação dos principais elementos de uma notícia: O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê? 6. Pesquisar na internet e em livros sobre o assunto escolhido como tema do jornal, não se esquecendo de citar as fontes de onde foram retiradas as pesquisas. 7. No computador fazer a editoração em conjunto. Cada equipe deverá preparar o material encontrado, digitando, corrigindo, ilustrando, enfim, deixando-o pronto para ser impresso. 8. A princípio não cobrar dos alunos a formatação convencional de um jornal, já que esta demanda maior domínio da computação. Neste primeiro momento preocupar-se com a correção dos textos e apresentação clara e objetiva dos assuntos escolhidos. 9. Após criteriosa correção das matérias a serem veiculadas, imprimir o jornal, não se esquecendo de citar o nome dos responsáveis pela criação do mesmo. 10. O jornal poderá ser distribuído aos alunos da escola ou ser impresso em tamanho grande e exposto no mural da escola. 11. Em sala, os alunos poderão apresentar em forma de telejornal as matérias escritas para o jornal, fazendo-se as adaptações necessárias devido às diferenças entre os dois formatos. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO Os alunos deverão fazer a pesquisa de maneira consciente, indicando as fontes consultadas, escrever com grafia correta, utilizando pontuação adequada e linguagem acessível e específica de texto jornalístico. No jornal falado observar o desempenho do aluno, o qual poderá ser avaliado a partir dos critérios expostos na ficha em anexo, nº 4. Os textos produzidos coletivamente poderão ser avaliados conforme avaliação contida no anexo, ficha nº 5. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Para que os alunos leiam diversos tipos de jornal, poderão ser acessados via internet, pois muitos jornais brasileiros já possuem a versão online de seus jornais. Os alunos poderão utilizar textos retirados de livros e jornais, citando suas referências. Para auxiliar no uso do jornal em sala de aula você poderá consultar os livros de Maria Alice Faria : O jornal na sala de aula e Como usar o jornal na sala de aula ou Para ler e fazer o jornal na sala de aula, escrito em parceria com Juvenal Zanchetta Jr.
INTRODUÇÃO Você gosta de dobradura? Sabe fazer alguma? Tente fazer a dobradura cuja explicação está logo abaixo: DOBRADURA DO COPINHO 1. Para esta dobradura você necessitará de papel quadrado com qualquer dimensão. 2. Dobre o quadrado de papel de modo que forme um triângulo. 3. Coloque o triângulo na mesa com a base para baixo. 4. Vire a ponta da direita até a extremidade oposta. 5. Faça o mesmo com aponta da esquerda. 6. Acima das dobras deve aparecer um triângulo. 7. Dobre as pontas do triângulo, uma para frente e outra para trás do copinho. 8. Está pronto! Se você quiser poderá fazê-lo bem grande e enchê-lo de pipoca. Tente fazer o copinho baseando se nesta explicação e depois conte para o professor e para seus colegas se foi difícil ou fácil. Agora siga as instruções das gravuras e tente fazê-lo novamente. 1 2 3 4 5 6 Foi mais fácil, ou mais difícil?
Atividade 19 – Escrita de texto instrucional
OBJETIVOS Perceber diferenças entre os vários tipos de texto. Escrever texto instrucional observando a seqüência dos acontecimentos ou etapas do processo. Reconhecer a possibilidade de formação de palavras em Português a partir da derivação ou de acréscimo de prefixos e sufixos.
MATERIAL INDICADO TEMP O SUGERIDO Papel para dobradura. 3 horas Computador com impressora Livros de dobraduras simples. Regras de jogos de tabuleiro. ___________________________________________________________ PROCEDIMENTOS 1. Cada aluno fará a dobradura do copinho seguindo as instruções dadas. Depois de construídos os copinhos, tentar fazer mais um baseando-se nãos desenhos (linguagem não-verbal). 2. Os alunos falarão para a turma as suas dificuldades para compreender as instruções escritas. 3. Cada equipe receberá um jogo de dominó e jogarão várias vezes para se inteirar de suas regras. 4. Cada aluno escreverá as regras do jogo de dominó em uma folha, fará a autocorreção e passará seu texto para um colega para que ele dê sua opinião sobre o que está faltando. 5. Reescrever o texto se necessário. 6. Os alunos observarão várias instruções de jogos de tabuleiro como xadrez, damas, dominó e farão a comparação com a sua, fazendo os ajustes necessários para ser mais claro e objetivo se for o caso. 7. Cada aluno fará uma dobradura que conhece e oralmente cada um tentará explicar o modo de fazê-la, oralmente. 8. Quando todos terminarem de fazer as dobraduras, cada um escreverá o texto instrucional correspondente ao processo para construção da sua dobradura. 9. O texto deverá ser corrigido pelo aluno e pelo professor e poderá ser digitado, para que possa ser apresentado aos colegas e guardado na pasta de textos do aluno. 10. Aproveitar as palavras utilizadas nesta aula para falar sobre a derivação na formação das palavras e também dos sufixos e prefixos que formam as palavras e o que significam. ... Exemplo de palavras com adição de sufixo: copinho, oralmente, Exemplo de palavras formadas com adição de prefixo: tri ângulo, extr emidade, reescrever, ... Exemplo de palavras derivadas: inteirar, instrucional, digitado, construção, dificuldades, ... _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO O aluno deverá escrever o texto instrucional levando em conta a seqüência em que se dá o processo para que possa ser entendido pelo leitor. A escrita poderá ser avaliada seguindo parâmetros descritos na ficha em anexo, nº 2. _______________________________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Os alunos poderão fazer outros textos instrucionais baseados em jogos que estão acostumados a jogar como: jogo de cartas, Jogo da Vida, Banco Imobiliário, futebol, vôlei, ou explicando os passos de outras dobraduras. Os conhecimentos de informática também poderão ser utilizados fazendo com que escrevam os passos para acessar uma página da internet, por exemplo, como se escrevessem para alguém que não sabe acessar. Também poderão escrever textos instrucionais explicando os passos necessários para fazer uma ligação de energia elétrica, algum procedimento específico de seu trabalho, entre outros.
INTRODUÇÃO
A biografia é um tipo de texto que conta a história de vida de uma pessoa. Nela são escritos todos os fatos relevantes por quais passou a pessoa durante seus anos de vida, suas vitórias, percalços, problemas e realizações. Também pode se falar de sentimentos, pessoas e entidades vinculadas a ela. Nas biografias encontramos a descrição de obras deixadas pela pessoa como legado a novas gerações, sejam elas proveitosas ou não, relevantes ou nem tanto.
Há biografias de escritores, estadistas, militares, poetas, médicos, artistas, religiosos, professores, empresários... Porém biografias podem ser escritas sobre a vida de pessoas comuns, que estão a nossa volta e que fazem parte da história de nossa comunidade. Pessoas que apesar de não alcançarem projeção social, são conhecidas por seus feitos em favor do bem comum. Abaixo, trechos de textos biográficos sobre pessoas comuns como você e eu... “... e assim era D. Tide. Amável com todos e muito compreensiva. Se alguém sofria por algum problema não hesitava em procurá-la. Ela tinha a cura para todos os males: desde uma dor no corpo até uma dor causada por uma paixão não correspondida...” “... Belê era o melhor jogador do campinho do Seu Gregório. Com ele não tinha tempo chuvoso, ensolarado, frio ou quente, ele sempre era o goleador dos torneios realizados na vila. Além de ser bom jogador sempre foi excelente aluno e um ótimo filho. D. Conceição era sua protetora e quando falava dele ela sempre repetia: ‘este menino é meu tesouro!’...” “... diziam que ele era o doutor dos pobres. Sua casa vivia cheia de gente vinda de várias localidades em busca de remédios homeopáticos, manipulados por ele mesmo na sua velha botica. Como as pessoas vinham de longe em busca de auxílio, acabavam ficando hospedadas, passando-se dias até que se sentissem melhor para encarar a viagem de volta a casa. Além de homeopata era Pastor de uma igreja com sede na cidade, mas pregava também em cidades vizinhas, indo sempre montado em seu cavalo que era muito conhecido por todos devido a uma mancha branca em sua testa que mais parecia uma cruz...
Atividade 20 – Escrevendo biografias
OBJETIVOS Pesquisar para recolher subsídios para escrever uma biografia. Escrever sua autobiografia. Utilizar corretamente a conjugação dos verbos. Usar adequadamente o porque, por que, por quê e porquê.
“... ele nasceu numa família de nove irmãos. Morou até ir para o exército na mesma cidade, mudando-se para a capital com dezoito anos. Morava com a irmã mais velha, já casada. Casou-se com vinte e um anos e teve três filhos: uma menina e dois meninos...” (Wiedmer, 2008) _______________________________________________________________ MATERIAL INDICADO TEMP O SUGERIDO Livros contendo biografias 4 horas Biografias pesquisadas na internet ____________________________________________________________ PROCEDIMENTOS Como preparação para a escrita de textos, nesta unidade reforce os conteúdos de verbos, seu emprego e sua conjugação correta, bem como o uso do porque, em suas várias formas. 1. Ler os trechos de biografias apresentadas na introdução desta atividade. 2. Ler algumas biografias de personalidades da nossa História. 3. Escolher uma personalidade conhecida e pesquisar sobre sua vida, na internet ou em livros 4. Escrever um texto com a biografia da pessoa escolhida, arquivando a pesquisa para posterior impressão. 5.. Fazer a autocorreção da biografia escrita e apresentá-la ao professor, impressa e contendo uma foto da pessoa pesquisada. 6. Montar um mural com as biografias pesquisadas por todos os alunos. 7. Escrever sua autobiografia, digitá-la e apresentá-la ao professor e aos colegas. 8. Arquivar a biografia na pasta de textos de cada aluno. _______________________________________________________________ AVALIAÇÃO/RESULTADO ESPERADO Para avaliar os conteúdos estudados o professor poderá se basear na ficha nº 2, em anexo neste manual, que contém critérios para avaliação da produção escrita. As atividades de leitura poderão ser avaliadas segundo critérios apresentados na ficha nº 3, em anexo. Para avaliação das atividades de produção de texto poderá ser usada a ficha nº 5. _______________________________________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES O professor poderá sugerir para pesquisa bibliográfica o livro Coleção Personalidades Negras, onde se encontram as biografias de Aleijadinho, Pelé e Machado de Assis.
Para dirigir a pesquisa de biografias na internet, o professor poderá sugerir aos alunos os seguintes sites:
http://www.suapesquisa.com/biografias/, onde se encontram biografias de personalidades como Castro Alves, Napoleão Bonaparte, Charles Darwin, Pablo Neruda, Nero, Sigmund Freud.
http://www.raizesdosul.com.br/biografias.htm, onde se encontram biografias de personalidades históricas do Rio Grande do Sul.
nchê • Poema • Narrativa • Diário • Descrição • Mensagem publicitária • Biografia • História em quadrinhos • Auto-descrição • Cartão, convite
• Roteiro para teatro • Entrevista • Bilhetes, cartas, mensagens • Avisos • Diálogo • Notícia jornalística • Monólogo • Dissertação •Relatório
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
• Alfabeto, ordem alfabética • Encontros vocálicos e consonantais • Letras maiúsculas e minúsculas • Dígrafos • Sílaba tônica • Acentuação • Sinônimos e antônimos • Singular e plural em frases e textos. • Classes das palavras: substantivo, adjetivo, advérbio, preposição, conjunção, pronomes, artigos, verbo, numeral em frases e textos. • Concordância nominal e verbal • por que, porque, por quê • Para eu, para mim • Bom e bem; mal e mau • Tem, têm; vem vêm • ouve e houve • Atrás, traz • Há, a • Verbo pôr • por e pôr • dá, da... EXPRESSÃO ORAL • Jornal falado • Jogral • Leitura dos textos produzidos • Dramatização de textos e histórias lidas • Apresentações musicais • Entrevistas • Improvisações teatrais • Debates
8 CONTEÚDOS QUE PODEM SER EXPLORADOS
OFICINA DE TEXTOS
• Dinâmicas de grupo • Encenações ORTOGRAFIA
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h inicial g, j s, z finais d, t b, p f, v lh , li u, l am, ão sc , xc b/d,p/b,b/q
Após anotar os nomes dos alunos, o professor poderá criar seus
próprios critérios de avaliação de atividades propostas neste manual. Os
critérios podem ser somatórios, atribuindo-se parte da nota a cada item
avaliado, ou podem ser através de conceitos que o professor poderá atribuir
pelo desempenho do aluno, como por exemplo:
A – ótimo ou notas entre 71 a 100%
B _ bom ou notas entre 51 a 70 %
C _ regular ou notas entre 36 a 50%
D _ insuficiente ou notas entre 10 a 35%
FICHA 1: Ficha para acompanhamento do desempenho do s alunos após
assistirem aos filmes propostos:
Com as atividades utilizando a apresentação de filmes, espera-se que o aluno
desenvolva atitudes e habilidades como:
- Participar das discussões e questionamentos.
- Demonstrar interesse pelo filme.
- Demonstrar interesse pelo assunto abordado.
- Participar com empenho das atividades propostas.
- Analisar criticamente o filme apresentado.
- Relatar oralmente ou por escrito os fatos do filme.
- Compartilhar com os colegas suas impressões sobre o filme assistido.
FICHA 2 : Ficha para acompanhamento das atividades escritas propostas
neste manual:
Espera-se que nas atividades escritas o aluno desenvolva habilidades como:
- Conhecer o alfabeto e empregar corretamente as letras maiúsculas.
- Empregar corretamente a pontuação nos textos.
- Escrever as palavras de maneira correta.
- Escrever as palavras sem omissão, troca ou acréscimo de letras.
- Escrever sem repetição de palavras.
9 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVID AS
NESTE MANUAL
- Empregar corretamente a acentuação das palavras.
- Escrever com letra legível.
- Fixar a leitura e grafia das palavras apresentadas.
- Empregar corretamente as palavras dependendo da classe a qual pertence.
- Flexionar os verbos corretamente.
- Fazer flexão de gênero, grau e número em substantivos.
- Empregar sinônimos e antônimos adequadamente..
- Redigir com clareza.
- Escrever obedecendo a ordem dos fatos.
- Redigir para comunicar-se, entre outras.
FICHA 3 : Ficha para acompanhamento das atividades de leitura
propostas no manual:
Com o desenvolvimento das atividades deste manual espera-se que o aluno
desenvolva habilidades como:
- Ler com entonação, ritmo e altura adequados.
- Seguir as linhas sem pular nenhuma.
- Utilizar a respiração conforme a pontuação do texto.
- Ler silenciosamente para encontrar as informações contidas no texto.
- Estabelecer relações entre as idéias do texto e suas experiências de vida.
- Ampliar o vocabulário.
- Relatar oralmente ou por escrito o que leu.
- Desenvolver o prazer pela leitura dos diferentes tipos de textos.
- Ler sem omitir, pular, repetir ou acrescentar palavras.
- Ler sem demonstrar nervosismo ou vergonha...
FICHA 4: Ficha para acompanhamento das atividades o rais propostas no
manual:
O aluno deverá desenvolver habilidades como:
- Expressar idéias com clareza.
- Ter expressão na voz e boa entonação.
- Saber ouvir e esperar sua vez de falar.
- Compartilhar suas idéias com os colegas.
- Comunicar o que pensa.
- Justificar suas idéias e posições sobre determinado assunto.
- Interpretar adequadamente o que leu e ouviu.
- Ter senso crítico.
- Narrar histórias oralmente.
- Organizar as idéias e exprimi-las com seqüência e clareza.
- Reproduzir histórias e fatos.
- Desenvolver a expressão oral e corporal.
- Expor suas idéias ao público.
FICHA 5: Ficha para acompanhamento das atividades d e produção de
textos propostas no manual:
As atividades de produção de diversos tipos de textos têm como objetivo
desenvolver habilidades como:
- Escrever com clareza de idéias.
- Estabelecer uma organização cronológica na apresentação dos fatos.
- Escrever sem omitir, repetir ou acrescentar letras às palavras.
- Estabelecer uma ordem lógica na apresentação dos fatos.
- Utilizar letras maiúsculas quando necessário.
- Utilizar a pontuação de maneira correta.
- Escrever em períodos não muito longos e nem muito curtos.
- Escrever sem repetir demasiadamente as palavras.
- Analisar personagens, fatos e situações descritas nos textos.
- Perceber as idéias contidas nos textos.
- Entender e opinar sobre a mensagem expressa pelo autor do texto.
- Enriquecer o vocabulário.
- Transformar poesia em prosa.
- Transformar textos com discurso direto em indireto e vice-versa.
- Desenvolver a imaginação e criatividade.
- Escrever textos coerentes.
- Organizar relatórios e entrevistas.
- Resumir textos, entre outras
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Modelos dos discos com os temas geradores para sere m montados.
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Como montar o disco de temas: Antes de tudo desenhe o disco 1 com as mesmas medidas do disco 3. 2. Recorte os modelos dos 3 discos e cole-os sobre uma cartolina ou papel cartaz. 3. Recorte-os após estarem secos. 4. Recorte apenas um retângulo do disco 3 e 1 trapézio do disco 2. 5. Sobreponha os discos da seguinte maneira: disco 1 embaixo, disco 3 e disco 2 por cima. 6. Prenda-os com um grampo bem no centro de modo que possam girar. 7. Está pronto o disco de temas geradores que pode ser montado pelos próprios alunos com temas sugeridos por eles mesmos.
DISCO 1
DISCOS 2 e 3
ANTOLOGIA Contemporânea da Poesia Negra Brasileira . Global Editora.
São Paulo, 1982.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. 10ª Edição. Scipione,
São Paulo, 1997.
COLEÇÂO CADERNOS DE EJA. Tecnologia e Trabalho . Ministério da
Educação – SECAD – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, 2007.
DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Distúrbios da Aprendizagem . 4ª Edição.
Ática, São Paulo, 2006
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre Alfabetização. 21ª Edição. Cortez,
São Paulo, 1985.
FONSECA, Vitor da. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem . Artes
Médicas, Porto Alegre, 1995.
FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos – Relato de uma
experiência construtivista. 11ª Edição. Editora Vozes, Rio de Janeiro, 2007.
GEEMPA. Alfabetização em Classes Populares. 4ª Edição. Kuarup, Porto
Alegre, 1990
LAJOLO, Marisa. Do Mundo da Leitura para a Leitura do Mundo . 3ª Edição.
Ática, São Paulo, 1997.
MEC. Salto Para o Futuro – TV Escola . Nº 31.
MORAIS, António Manuel Pamplona. Distúrbios da Aprendizagem – Uma
Abordagem Psicopedagógica . 12ª Edição. Edicon, São Paulo, 2006.
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Ribeiro]. — São Paulo: Ação Educativa; Brasília: MEC, 1997 - acesso em
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http://contexto-educativo.com.ar/2003/3/nota-06.htm MARTINS, Vicente,
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http://saibahistoria.blogspot.com/2007/08/ Nomes e sobrenomes . Acesso em Nov. 2008 http://br.geocities.com/genwebnovais/sobrenomesdiversos.htm A origem dos sobrenomes. Acesso em Nov. 2008