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Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de ciências Humanas e Sociais Departamento de Educação Pedagogia introdução à Educação Leticia Sousa alunos: Daniel Rocha, Daiane Carvalho, Viviane Gonçalves, Ananda oliveira, Régis Albano, Aline Silva, Mariana Carioca Luciane Sakaki Ogawa Waleska Medeiros Pedagogia Hospitalar Conceitos e Praticas Pedagógicas em ambientes não escolares

Pedagogia Hospitalar

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Universidade Federal de Ouro PretoInstituto de ciências Humanas e SociaisDepartamento de EducaçãoPedagogiaintrodução à EducaçãoLeticia Sousaalunos: Daniel Rocha,

Daiane Carvalho,

Viviane Gonçalves,Ananda oliveira, Régis Albano, Aline Silva, Mariana CariocaLuciane Sakaki OgawaWaleska Medeiros

Pedagogia HospitalarConceitos e Praticas Pedagógicas em ambientes não escolares

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O que é Saúde?

“Saúde é a união do bem estar físico, social e emocional” (OMC, 2000)

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Histórico

1935 na França – Henri Sellier cria aos redores de Paris a primeira Classe

Hospitalar.

1939 – Cria-se o CNEFEI )Centro Nacional de Estudos e de formação para a

Infância Inadaptadas de Suresnses.

Chegou ao Brasil por volta de 1950

A pedagogia Hospitalar se firmou no Brasil depois dos Anos de 2003, isso

por que foi criado a campanha humaniza SUS, com objetivo de interagir os

funcionários, usuários e gestores. Esta campanha preconiza um

atendimento que vise o bem estar físico, social e emocional dos clientes.

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Conceito de Pedagogia Hospitalar

A Pedagogia Hospitalar é um ramo da educação que proporciona à criançae ao adolescente hospitalizado uma recuperação mais aliviada, através deatividades lúdicas, pedagógicas e recreativas. Além disso, previne o fracassoescolar, que nesses casos, é gerado pelo afastamento da rotina escolar.Pretende integrar o doente no seu novo modo de vida tão rápido quantopossível dentro de um ambiente acolhedor e humanizado, mantendo contatoscom o meio exterior privilegiando as suas relações sociais e reforçando os laçosfamiliares. A pedagogia hospitalar é capaz de promover um elo da criança oudo adolescente hospitalizado com o mundo que ficou fora do hospital. ParaFonseca (s/d apud Revista Crescer 2002, p.58), “a sala de aula do hospital é ajanela por onde a criança se conecta com o mundo.” Um ambiente quepoderia ser frio e desconfortante, acaba sendo transformado com a vinda dapedagogia hospitalar.

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Função do Pedagogo Hospitalar

A função do pedagogo hospitalar é procurar e trilhar caminhos

pedagógicos entre a educação e a saúde, contribuindo para uma

educação de qualidade de crianças e jovens que se encontram em

tratamento de uma enfermidade.

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As classes Hospitalares

Na legislação vigente Lei 10.685 de 31\11\2000, que amparam e legitimam odireito à educação, os hospitais devem dispor às crianças e adolescentes umatendimento educacional de qualidade de condições de desenvolvimentointelectual e pedagógico.

No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e doAdolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, noitem 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas deeducação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante suapermanência hospitalar”.

A concepção de classes escolares em hospitais é consequência daimportância formal de que crianças hospitalizadas, independentemente doperíodo de permanência no estabelecimento, têm necessidades educativas edireitos de cidadania, onde se abrange a escolarização. A Educação é direitode todos e dever do Estado e da família. O direito a educação se expressacomo direito à aprendizagem e a escolarização.

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As classes hospitalares

Pretendem integrar a criança doente no seu novo modo de vida tão

rápido quanto possível dentro de um modo de vida acolhedor e

humanizado, privilegiando suas relações sociais e familiares.

Foi criada para assegurar as crianças e adolescente hospitalizados, a

continuidade dos conteúdos regulares possibilitando um retorno após a

alta sem prejuízos a sua formação escolar.

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Formação do Pedagogo Hospitalar

Segundo Leodi Ortiz e Soraia Freitas, ¨a formação do professor para a

prática de instâncias pedagógicas hospitalares é uma tarefa a ser

esboçada no dia-a-dia, vendo como modelo a sua identidade com a

aprendizagem, dentro de uma instituição identificada com a saúde... o

educador reafirma o seu que fazer apostando no atendimento das

necessidades intelectuais, sócio interativas, afetivas e escolares da criança

hospitalizada, não esquecendo, contudo, que a vertente lúdica pode se

apresentar como uma ferramenta metodológica para a obtenção de tal

princípio.

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Perfil do Pedagogo Hospitalar

Tranquilidade

Empatia

Pró-atividade

Mediador

Afetividade

Ponderação

Sensibilidade

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As práticas da Pedagogia Hospitalar

A prática do pedagogo se dá através das variadas atividades lúdicas e

recreativas como a arte de contar histórias, brincadeiras, jogos,

dramatização, desenhos e pinturas, a continuação dos estudos no

hospital.

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A Recreação

A recreação é também uma grande aliada quando se trata de descontrair

e ensinar a criança nesse tipo de ambiente. Ela proporciona momentos de

interação entre os pacientes, e aprendizado conjunto.

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O Lúdico

O ambiente hospitalar já é um local rejeitado pela criança naturalmente,

pelo fato de ser frio e muito formal, a criança se sente desprotegida,

sozinha, desamparada, é justamente esta imagem que deve ser mudada

com a presença do pedagogo, inserindo o lúdico juntamente com as

atividades teóricas que seriam aplicadas na sala de aula, lembrando bem,

estas atividades devem ser realizadas no hospital com a participação da

escola, particularmente do professor, manterá contato direto com o

pedagogo que acompanha o aluno-hospitalizado Fonte: Almeida, Paulo

Nunes de-Educação Lúdica. Técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo-

S.P.-1987. Ed. Loyola.

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As Artes

visa resgatar a capacidade de sonhar da criança levando-a ao

esquecimento da dor durante as atividades lúdicas pedagógicas, com

objetivo de levar alegria e harmonizar o ambiente hospitalar. A pintura nas

paredes tornar-se um aliado ao tratamento médico.

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As Brinquedotecas

As brinquedotecas no Brasil atualmente estão se adaptando à nova

realidade porque, pela Lei nº 11.104, tornou-se obrigatória a instalação de

brinquedotecas nos hospitais brasileiros. Esta lei surgiu a partir dos

movimentos de humanização dos hospitais e simboliza que a inclusão do

brinquedo neste ambiente, tem sido concebida como parte da assistência

e do tratamento terapêutico dado às crianças e aos adolescentes

hospitalizados. Neste processo está ocorrendo o reconhecimento das

necessidades infanto-juvenis e do papel da brincadeira para promoção

do bem estar físico e social no ambiente hospitalar.

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Objetivos da Pedagogia Hospitalar

Defender:

o direito de toda criança e adolescente à cidadania;

O respeito às pessoas com necessidades educacionais especiais;

O direito à igualdade de oportunidade

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Transformação Social através da

Humanização

Assim a educação-além de transmitir e construir o saber sistematizado-

assume um sentido terapêutico ao despertar no educando uma nova

consciência que transcenda do eu individual para o eu transpessoal.

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Referencias

PAULA, E. M. A. T.; FOLTRAN, E. P. Brinquedoteca Hospitalar: Direito das crianças e adolescentes hospitalizados. In: Conexão UEPG. Ponta Grossa: UEPG, v. 3, n. 1, 2007. p. 20-23.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: Conceitos. Disponível em: <http://kassi10milla.tripod.com/id1.html> Acesso em 24 mar. 2009.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: Reflexão sobre a atividade dos profissionais da educação no âmbito da pedagogia hospitalar. Disponível em: <http://www.ulsm.pt/fotos/gca/1151491099pedagogia_hospitalar.pdf>. Acesso em 24 mar. 2009.

VAZ, A.; CALEFFI, R. Hora de Alegria: Projeto de extensão leva diversão e conhecimento a crianças hospitalizadas. In: Public Ação. Guarapuava: UNICENTRO, a. 1, n. 1, nov. 2008. p. 03.

WOLF, R. A. P. Pedagogia Hospitalar: A prática do pedagogo em instituição não-escolar. In: Conexão UEPG. Ponta Grossa: UEPG, v. 3, n. 1, 2007. p. 47-51.

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Obrigado, pela Atenção.Tenham uma boa

noite.

Que seja doce;

Grupo de Pedagogia Hospitalar.