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PERCEPÇÕES SOBRE O LETRAMENTO CRÍTICO NA ESCOLA PÚBLICA: UM ESTUDO COM OS DOCENTES DE LÍNGUA INGLESA DO
PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA - PIBID/UFPR
Katia Bruginski Mulik – Mestrado
Clarissa Menezes Jordão (Orientadora)
Programa de Pós-graduação em Letras - Estudos LinguísticosLinha: Ensino, aquisição e aprendizagem de línguas estrangeirasIII FÓRUM DE PRODUÇÃO DISCENTE – 28 maio a 01 de junho de 2012
INTRODUÇÃO
O programa PIBID- UFPR de língua inglesa;
A parceria universidade-escola pública Primeiro contato com o PIBID
JUSTIFICATIVA
O ensino do inglês na escola pública: crenças negativas.
DCE (2008) – formação de alunos críticos e transformadores.
Escassez de pesquisas sobre letramento crítico voltadas para a formação inicial e para o ensino de língua estrangeira.
OBJETIVOS
Objetivo geral: Identificar as percepções sobre o
letramento crítico dos alunos de Letras participantes do PIBID/UFPR de inglês e como essas percepções impactam no ensino de inglês no contexto da escola pública e na formação de professores.
OBJETIVOS
1) Identificar as concepções de língua, ensino de língua e letramento crítico dos acadêmicos participantes;
2) Analisar os materiais didáticos produzidos por esse grupo;
3) Observar a receptividade dos alunos da escola pública, no caso aqueles que participam das aulas ministradas pelos docentes do PIBID, diante do ensino por letramento crítico .
4) Discutir o impacto do letramento crítico na escola pública, bem como na formação de professores, seus desafios e possibilidades.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Concepções de letramento crítico Andreotti (2008, p. 42) o letramento crítico
“ajuda os alunos a analisarem as relações entre língua, poder, práticas sociais, identidades e desigualdades”, dentro dessa concepção de ensino o conhecimento é “parcial e incompleto, construído em seus contextos, culturas e experiências”
Souza (2011, p.1) acredita que “preparar os aprendizes para confrontos com diferenças de toda espécie se torna um objetivo pedagógico atual e premente, que pode ser alcançado através do letramento crítico”.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Jordão e Fogaça (2007) – língua enquanto discurso.
“implica o entendimento de nossas práticas de linguagem como práticas de (re) significarmos o mundo [...]. Uma mudança em nossas práticas discursivas nos leva a uma mudança de identidade e a diferentes leituras de mundo”.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Aspectos da formação inicial Van Fleet (1979 apud. OLIVEIRA, 2004) –
como os professores formam suas percepções e crenças:
3 processos:I. Aculturação (ideias sobre o que e como
ensinar)II. Educação (experiências próprias e
interação com outros professores)III. Escolarização (instituições que fornecem
conhecimentos teórico a respeito das ações didáticas)
METODOLOGIA
Pesquisa etnográfica: “uma forma de captar as mudanças que acontecem ao longo do tempo em comunidades de prática específicas (RODRIGUES - JUNIOR e PAIVA, 2009, p. 16)”.
Instrumentos: -entrevistas gravadas; -questionários para alunos; -coleta dos materiais didáticos produzidos; -diário de bordo dos pibidianos (site) -anotações de campo das aulas observadas.
REFERÊNCIAS
ABRAHÃO, Maria Helena Vieira. Metodologia na investigação das crenças. In: BARCELOS, Ana Maria Ferreira; ABRAHÃO, Maria Helena Vieira. Crenças eensino de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas, SP: Pontes Editores, 2006.ANDREOTTI, Vanessa. Innovative methodologies in global citizenship education: the OSDE initiative. In: Gimenez, T.; Sheehan, S.. (Org.). Global citizenship in the English language classroom. 1 ed. : , 2008, v. 1, p. 40-47. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. DONNINI, Lívia; PLATERO, Luciana; WEIGEL, Adriana. Ensino de Língua Inglesa. Cengage Learning: São Paulo, 2010. EDMUNDO, Eliana Santiago. O ensino de inglês na escola pública sob a perspectiva do letramento crítico. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Linguísticos, 2010. Disponível em: http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/24961/DISSERTACAO%20ELIANA%20SANTIAGO.pdf?sequence=1 Acesso em: 10 de outubro de 2011.
REFERÊNCIAS
JORDÃO, Clarissa Menezes. A Língua inglesa como “commodity”: Direito ou obrigação de todos?.VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, Coimbra. Setembro de 2004. Disponível em: http://www.ces.uc.pt/lab2004/inscricao/pdfs/grupodiscussao32/ClarissaJordao.pdf Acesso em: 28 de setembro de 2011. _____. O ensino de línguas estrangeiras: de código a discurso. In VAZ BONI, V. Tendências Contemporâneas no Ensino de Línguas. União da Vitória: Kaygangue, 2006. Disponível em: http://people.ufpr.br/~marizalmeida/celem_06/o_ensino_de_lem.pdf Acesso em: 28 de setembro de 2011. _____. As lentes do discurso: letramento e criticidade no mundo digital. Trab. Ling. Aplic., Campinas, 46(1): 19-29, Jan./Jun. 2007._____; FOGAÇA, Francisco Carlos. Ensino de inglês, letramento crítico e cidadania: um triângulo amoroso bem-sucedido. Línguas e Letras, 2007, v. 8, n. 14, p. 79 – 105.
GRATA PELA ATENÇÃO!