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Diminui o custo do transporte de produtos químicos Página 8 Ano 33 - nº 387 - Julho/2010 Ricardo Guimarães com o novo CD Página 11 Campanha do agasalho mobiliza saneparianos Página 14 Hudson Calefe assume presidência da Sanepar O Conselho de Administração da Sanepar empossou os novos membros da diretoria. Hudson Calefe é o novo presidente, Heitor Wallace de Melo e Silva assumiu a diretoria Financeira, Eduardo Guidi a diretoria de Investimentos, Erivelto Luiz Silveira a diretoria de Meio Ambiente e Ação Social e Evandro Dalmolin a diretoria Administrativa. Páginas 2 e 3 Maringá atinge 92,76% de atendimento com esgotamento sanitário Página 9

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Diminui o custo dotransporte de

produtos químicosPágina 8

Ano 33 - nº 387 - Julho/2010

Ricardo Guimarães com o novo CDPágina 11

Campanha do agasalhomobiliza saneparianos

Página 14

Hudson Calefe assumepresidência da Sanepar

O Conselho de Administração da Sanepar empossou os novos membros da diretoria. Hudson Calefe é o novo presidente,Heitor Wallace de Melo e Silva assumiu a diretoria Financeira, Eduardo Guidi a diretoria de Investimentos,

Erivelto Luiz Silveira a diretoria de Meio Ambiente e Ação Social e Evandro Dalmolin a diretoria Administrativa.Páginas 2 e 3

Maringá atinge 92,76%de atendimento com

esgotamento sanitárioPágina 9

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EDITORIALED

ITO

RIA

L

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuído aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3940 - E-mail: [email protected] Edição: jornalista Ana Cecília Pontes de Souza (MTb 2000) - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Claudia Cardoso Adkins, Diangela Menegazzi,

Ediane Battistuz, Emanuele Campos Miranda, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson, Thays Poletto e ValtemirSoares Jr - Repórter fotográfico: João Henrique Stahlke - Diagramação: Celso Arimatéia - Tiragem: 6.700 exemplares

Assumi a pre-sidência da Sane-par no dia 15 dejulho, depois desete anos à fren-te da diretoria Fi-nanceira. Partici-po intensamentedo Governo quetem investido naqualidade de vidae saúde dos para-naenses. Umaprova é a atenção

que o governador Orlando Pessuti tem dado aosaneamento básico. Somente como exemplo, Pes-suti autorizou para quatro municípios da GrandeCuritiba obras que totalizam investimentos na or-dem de R$ 32,2 milhões. Muitos outros municípiosforam contemplados.

Quero junto com o corpo funcional manter acompanhia sólida e em patamares elevados, entreas congêneres. Ressalto que o nosso quadro defuncionários é de alta capacidade técnica e juntosvamos fazê-la, cada vez mais referência em sanea-mento básico não só no Brasil, como na AméricaLatina.

Com certeza, vamos enfrentar alguns desafios.Entre esses, o de melhorarmos nossos processos,garantindo o atendimento de 100% da populaçãocom água tratada. Em alguns municípios já ultra-passamos o índice recomendado pela OrganizaçãoMundial da Saúde, de 60%, em esgotamento sani-tário. Agora, queremos elevar os índices de coleta etratamento de esgoto nos demais municípios. Paraisso, vamos concentrar esforços na captação derecursos financeiros, sem esquecer da populaçãocarente, que continuará sendo beneficiada pelo pro-grama da Tarifa Social.

Conto com todos vocês para mantermos aSanepar sempre como uma empresa de sucesso.

Um forte abraço.

Hudson CalefeDiretor Presidente

O Conselho de Administração da Sanepar, reunido no dia 15de julho, fez alterações na diretoria da companhia. Hudson Calefe,diretor financeiro da empresa desde 2003, assumiu a Presidênciano lugar de Stênio Jacob.

Heitor Wallace de Melo e Silva também tro-cou de diretoria. Saiu da Diretoria de Investimen-tos para a Financeira. No lugar dele entrou Eduar-do Guidi, funcionário de carreira aposentado daSanepar, e que estava como presidente da Ambi-ental Paraná Florestas.

Maria Arlete Rosa foi substituída na Diretoriade Meio Ambiente e Ação Social pelo colega daSanepar, Erivelto Luiz Silveira, que ocupava o cargo de assessorda Diretoria de Relações com Investidores.

Hudson Calefe, formado em Economia, foi diretor de Trans-portes da Prefeitura de Curitiba, diretor administrativo financeirodo IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curiti-ba), supervisor administrativo financeiro da Famepar, diretor ad-ministrativo financeiro do Departamento de Construção de Obras

e Manutenção do Estado do Paraná, di-retor geral do Departamento de Adminis-tração de Materiais do Estado do Paraná,e foi diretor administrativo financeiro daSanepar, entre 1994 e 1995.

O Conselho Administrativo da Sane-par (CAD) também empossou, emreunião anterior, do dia 29 de junho,Evandro Marcos Dalmolin como o novodiretor Administrativo da companhia.

Evandro é administrador de empre-sas e estava na gerência da Unidade Regional de Guarapuava(URGA).

O seu ingresso na Sanepar aconteceu em 1988 como progra-mador de serviço e, desde então, já ocupou cargos como chefe deescritório regional e gerente de unidade de receita. Em 2003 as-sumiu a gerência da URGA. “Como empregado há 22 anos, é umahonra receber a missão de fazer parte da diretoria da nossa em-presa. Estou consciente da minha responsabilidade e mesinto preparado para representar junto com os demais diretoresda casa os empregados da nossa Sanepar”.

Conselho deAdministração

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EMP

RES

AEMPRESA

Eduardo Felipe Guidié engenheiro agrônomo,com especialização emAdministração pela FGV/RJ. De 2003 a 2006 esta-va na Secretaria de Esta-do da Agricultura e doAbastecimento, de 2006 a 2010 foi diretor técnico de classifi-cação da Claspar e no início deste ano foi nomeado diretorpresidente da Ambiental Paraná Florestas. “Tenho uma gran-de consideração pela Sanepar e pelos empregados da empre-sa. Ouvi do ministro Paulo Bernardo elogios sobre a Sanepar,afirmando que esta é a melhor empresa de saneamento doBrasil. É bom estar numa empresa com este nível de aceitabili-dade”, disse Guidi.

Erivelto Luiz Silveira é geólogo, com especiali-zação em Auditoria de Recursos Hídricos. Ele en-trou na Sanepar em 1987. Durante cinco anos cru-zou o Paraná como responsável pelos Sistemas deAbastecimento de Água Subterrânea. Depois pas-sou por diversas áreas da empresa e mais recente-mente, de 2007 a 2009, foi assessor da Diretoria de

Meio Ambiente e Ação Social, e desde o ano passado era as-sessor da Diretoria de Relações com Investidores.

“Tenho consciência da importância dos processos destacompanhia e dos trabalhos desenvolvidos pela DMA, mas te-nho necessidade primordial de resgatar alguns programas etornar eficientes todos os processos, lembrando que esta em-preitada terá êxito fundamentalmente a partir da harmonia comoutras diretorias, especialmente com a Diretoria de Operações”,afirmou.

Heitor Wallace já presidiu o Banestado, o Banco Del Para-ná, foi diretor-geral da Secretaria do Planejamento, secretáriode Finanças da Prefeitura de Curitiba, diretor técnico da Ferro-este, diretor Administrativo e depois diretor de Investimentosda Sanepar.

“Espero manter o entrosamentocom o processo desenvolvido dentro daDiretoria Financeira, colaborando como bom desempenho da área e visando aadministração do fluxo financeiro dacompanhia em consonância com as di-retrizes já implantadas e com as nor-mas legais vigentes”, disse.

da Sanepar empossa novos diretores

Primeira reunião da nova diretoria

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AMBIENTEM

EIO

O aproveitamento energético dos ga-ses resultantes do processo de tratamen-to de esgoto nas Estações de Tratamentoda Sanepar foi discutido em Londrina en-tre o consultor Márcio Schittini, da AcesaBioenergia, e representantes da Sanepar.Schittini está percorrendo várias Unida-des da empresa no Estado para avaliar aspotencialidades de aproveitamento ener-gético nas ETEs.

Em Londrina, o estudo será feito nasETE Norte e Sul, com prazo de 12 meses.Com o levantamento, será definido se o aproveitamento será na produção de energiaelétrica, de energia térmica para a secagem de lodo ou de combustível para a frotaautomotiva.

Maria Arlete Rosa, quando estava à frente da Diretoria de Meio Ambiente e AçãoSocial da Sanepar, ressaltou a importância da parceria com o Parque TecnológicoItaipu (PTI) para o desenvolvimento, controle e monitoramento do projeto de energiarenovável nas ETEs. A expectativa da DMA é que em Londrina haja um maior avançona área de energia renovável por causa da gestão operacional e ambiental que se fazna cidade. “Londrina já é pioneira no inventário de Gases de Efeito Estufa e tambémserá a primeira a ter em seus indicadores a meta de redução desses gases, ressaltou.

O gerente da Unidade de Serviço Industrial de Londrina (USIDLD), Roberto Arai,lembra que a ETE Bom Retiro em Londrina, hoje desativada, já foi vanguarda quandona década de 1980 criou uma usina que gerava combustível, a partir dos gases doesgoto, para abastecer nove veículos. “Esse processo foi idealizado pelo engenheiroNelson Okano, hoje aposentado, em função da crise mundial do petróleo na época.Com o fim da crise, a alternativa ficou antieconômica e o projeto foi abandonado.Agora este novo projeto vai possibilitar agirmos com mais responsabilidade ambien-tal em nossas ETEs”, afirma.

O Comitê do Voluntariado da Unidade Re-gional de Francisco Beltrão (URFB) definiurecentemente que dedicará um dia por mêsao plantio e manutenção de mudas de árvo-res nativas e de outras espécies nas estaçõesde tratamento de esgoto de toda a Unidade.

O objetivo é formar e preservar as cha-madas “cortinas verdes”, que contribuempara evitar problemas com mau cheiro nasestações de esgoto, além de conservar a ve-getação às margens dos mananciais.

A primeira ação do projeto foi desenvol-vida na ETE Marrecas, em Francisco Bel-trão, onde os membros do Comitê e outrosempregados foram à estação fazer a manu-tenção de mais de duas mil mudas planta-das no local ano passado.

A meta da URFB é padronizar a arbori-zação e jardinagem em todas as ETE´s, epara isso contará com a colaboração doComitê, que entre outras ações, também tempromovido trabalhos de conscientizaçãodo uso correto da rede de esgoto junto àpopulação.

O Lar das Vovozinhas Balbina Branco,de Ponta Grossa, recebeu a doação de 76cobertores da Coordenação Regional deMeio Ambiente e Ação Social (CRMA-PG).Os cobertores foram doados por visitan-tes do Ecomuseu e estação de tratamentode água ao longo de um ano. “Quando sãoagendadas visitas de alunos de cursos téc-nicos ou de universidades, públicas e par-ticulares, os convidamos a contribuir comcobertores, novos ou usados”, explica Ro-sângela Mello, coordenadora da CRMA-PG.A diretora do Lar das Vovozinhas, TelmaDivardim, disse que oscobertores são de extre-ma utilidade, especial-mente porque as pes-soas idosas sentemmuito frio.

A restauração e a proteção das áre-as de preservação permanente (APP)em Arapongas são os principais avan-ços obtidos pelo Grupo Gestor do Ri-beirão dos Apertados desde sua implan-tação em 2008. Os resultados foramapresentados durante reunião no Fó-rum da cidade.

O Grupo Gestor do Ribeirão Aperta-dos é um projeto-piloto na Sanepar e émodelo dentro do Programa de GestãoAmbiental Integrada em Microbacias(PGAIM), lançado em julho do ano pas-sado pelo governo do Paraná e que visaa melhoria da quantidade e qualidade deágua em 3.600 microbacias do Estado.

O procurador de Justiça do Centrode Apoio Operacional às Promotorias deProteção ao Meio Ambiente, Saint-ClairHonorato Santos, disse que o Ministé-

rio Público quer incluir toda a sociedadenesse processo. “Trabalhamos com ummodelo de economia circular, onde a ci-dade se autossustenta”, destacou.

No campoNa área rural o trabalho foi intensifi-

cado com a visita das 138 propriedadesque não entregaram ficha de inspeção noprazo. Nestas visitas são observadas aconservação do solo, a adequação de car-readores e a recomposição das matas ci-liares. Também está sendo ampliado onúmero de abastecedores comunitáriose realizada a regularização das outorgasdas propriedades que fazem uso da água.

Saint-Clair afirma que deve existirmaior comprometimento dos produtoresrurais. “Creio que eles estão mal infor-mados porque a inexistência de mata cili-

Cortina verde

Lar das Vovozinhasrecebe doações

Sanepar avança em projetos de energia renovável

Participantes da reunião em Londrina

Grupo Gestor do Ribeirão Apertadosé modelo na proteção de mananciais

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AMBIENTE

MEIO

O Grupo Gestor Alagados realizoumais uma reunião para apresentar os úl-timos resultados do plano de ação queenvolve diversas instituições. Um levan-tamento realizado pela Emater, junto coma Secretaria de Agricultura e Meio Ambi-ente (Seab), identificou diversos as-pectos críticos, num raio de 1000mno entorno da represa. Entre os prin-cipais, a ausência de Área de Prote-ção Permanente (APP), dejetos deanimais e efluentes domésticos sen-do lançados em rios da microbacia,abastecimento de pulverizadoresnesses afluentes, entulho, lixo e de-jetos de animais comprometendo osolo, estradas inadequadas e a cres-cente urbanização ao longo da repre-sa, com empreendimentos imobiliáriosinclusive em áreas de APP.

Atendendo ao plano de trabalho esta-belecido pelo Grupo, a Sanepar e o Insti-tuto Ambiental do Paraná (IAP) percorre-ram toda a represa para verificar os pon-tos de erosão. “Foram detectados 19pontos críticos de perda de solo por açãodas marolas”, explicou Rosângela Mello,coordenadora regional de meio ambien-te e ação social da Sanepar. De acordocom o levantamento, a erosão está avan-

ar influi diretamente noclima, causando diversasintempéries. É precisorespeitar o código flores-tal. Eles não podem pra-ticar uma agricultura pre-datória”, comentou.

Na cidadePara a preservação das APPs urba-

nas estão sendo desapropriadas resi-dências e estão realizados mutirõespara recolhimento de lixo em fundos devale. Das 169 empresas convocadaspelo Ministério Público em dezembrode 2009 para apresentar plano de ge-renciamento de resíduos sólidos e lí-quidos, 90 cumpriram o prazo. As de-mais já foram notificadas. A Saneparcontinua monitorando a qualidade da

água na bacia e vistoriando imóveispara checar as ligações de esgoto. Aempresa está priorizando a amplia-ção do serviço de coleta e tratamentode esgoto na bacia. “Estão em anda-mento a implantação de 32 km derede coletora e 2 km de intercepto-res que viabilizarão a interligação decerca de 1700 famílias residentes naurbana da bacia do Apertados”, rela-ta o gerente regional da Sanepar,Antonio Carlos Ajarilla.

çando mesmo em áreas dotadas de mataciliar, o que exige uma intervenção paraconter a ação provocada principalmentepelo vento.

A América Latina Logística (ALL)também está realizando trabalho decampo para verificar problemas quepossam comprometer o Alagados aolongo da via férrea. A empresa já estáremovendo árvores exóticas como oeucalipto e o pinus do entorno da re-presa, e tomará providências para im-

pedir acessos clandestinos, que além decontribuírem para o assoreamento dolago podem causar acidentes com ostrens que passam no local.

Além disso, a Sanepar dará conti-nuidade ao trabalho de vistoria nas mo-radias, iniciado em 2009, para verificaras condições de lançamento dos eflu-entes domésticos na bacia do Alagados,bem como ao estudo de solo em parce-ria com o Instituto Agronômico do Pa-raná (IAPAR).

Reunião do grupo gestor

Para acompanhar a obra de construção da ETEEsperança e depois a operação do sistema, o GrupoGestor da Bacia do Esperança vai se reunir todos osmeses em Londrina, conforme definição da reuniãoentre os integrantes do Grupo. O engenheiro Luis Cé-sar Barea, da Unidade de Serviços de Projetos Especi-ais (USPE), de Curitiba, apresentou o projeto de con-trole e tratamento de odores da Estação Esperançaaos moradores das Chácaras São Miguel, que estavamna reunião e haviam se oposto à construção da ETEpróximo de suas residências. Também foram apresen-tadas as adequações do projeto Cortina Verde cujoplantio está previsto para o início da Primavera.

A exemplo do que ocorreu no litoral, Maria Arle-te Rosa, então diretora de Meio Ambiente e AçãoSocial da Sanepar, sugeriu que as residências queestiverem com as ligações de esgoto adequadas, nasBacias do Espe-rança, do Cambé edo Cafezal, rece-bam um adesivoAmigo do Rio. Elatambém sugeriuuma parceria entrePrefeitura e Uni-versidade Esta-dual de Londrina.

ETE Esperança

Maria Arlete se reúnecom grupo em Londrina

Apresentaçãodos resultados

Bacia de Alagados

Grupo identifica pontos críticos da Bacia de AlagadosGrupo identifica pontos críticos da Bacia de Alagados

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EMPRESAEM

PR

ESA

As saneparianas Simone Cristi-ne Alves, da DMA, e Célia ReginaAvanci Ribeiro, da DA, participaramde visita técnica ao Ecomuseu deItaipu em Foz do Iguaçu, com o ob-jetivo de implantar, juntamente coma UNISAN (Universidade do Sanea-mento), o Museu Tecnológico doSaneamento, que funcionará na an-tiga Estação de Tratamento de Água- ETA Tarumã. O museu terá umaproposta contemporânea, com avalorização do patrimônio institu-cional e regional, por meio do res-gate, preservação e valorização dopatrimônio histórico-cultural, técnico-científico e ambiental dasáreas de influência da Sanepar.

O encontro foi realizado no Ecomuseu de Itaipu, porque,além de ser o primeiro ecomuseu do país, é referência na Amé-rica Latina pelas atividades desenvolvidas, tendo como objetivo

Cinco profis-sionais intercam-biários do Rotaryvisitaram a Sane-par de Cascavel.Os americanosdo estado da Ca-rolina do Sul Jen-nifer Elliot, Blake-ly Jenkins, JohnMcCain, Ben Jo-hnson e JudyBurnstein assis-tiram a um vídeoinstitucional da

Sanepar e a uma palestra sobre a produção de biogás na ETE Ouro Verde,ministrada pelo coordenador industrial, Nilto Pereira, da Unidade Regionalde Foz do Iguaçu (URFI).

Os profissionais americanos que trabalham na área de comércio, recur-sos humanos, saúde e controle do meio ambiente receberam cartilhas,folders e folhetos sobre a Sanepar e sobre os programas apresentados. Naseqüência, visitaram a principal Estação de Tratamento de Água da cidade,onde conheceram todas as fases do tratamento realizado pela Sanepar,acompanhados pelo técnico químico João da Silva.

A comitiva americana, acompanhada de seis rotarianos cascavelen-ses, foi recepcionada pelo gerente da Unidade Regional de Cascavel (URCA)e pela equipe da Unidade de Comunicação (USCS). A tradução das apre-sentações esteve a cargo da estagiária da USCS de Cascavel, Camila NayaraDalavechia.

Uma comitiva decinco representan-tes do governo daRepública da Coréiaesteve em Foz doIguaçu para conhe-cer o sistema deágua e esgoto da Sa-nepar. Compostapor diretores do de-partamento de águae esgoto do Ministé-rio do Desenvolvi-mento e deputadosda Assembléia Naci-onal da Coréia, a mis-são foi recepcionada pelo coordenador Industrial, Nilto Pereira.

O maior interesse da comitiva foi, além de conhecer o sistemade água e esgoto do município, verificar como a Sanepar estáestruturada e planeja os investimentos no setor de saneamentobásico. Eles também mostraram interesse em saber como a em-presa é fiscalizada pelos órgãos públicos em relação à qualidadeda água e das obras de engenharia.

Os diretores coreanos também demonstraram grande in-teresse na estrutura tarifária e aplicação da Tarifa Social daempresa. Segundo o diretor do departamento de água e esgo-to e chefe da missão coreana, Byoung Og Cho, naquele país osistema é totalmente descentralizado e com pouca regulamen-tação, por isso o interesse em conhecer a estrutura das empre-sas brasileiras, entre elas a Sanepar, que é reconhecida inter-nacionalmente.

Saneparianas desenvolvem proposta para museubásico representar as ligações en-tre o homem (comunidade), suaobra (patrimônio) e o meio ambien-te (território). Ele possui espaçoscom exposições permanentes etemporárias, dispondo de recursosaudiovisuais, espaços interativos,oficinas educativas, auditório, bibli-oteca, laboratórios para estudos epesquisas, loja e área externa pararecreação e lazer.

Esta proposta associativa entreterritório, patrimônio e comunidadeé a base para o desenvolvimento doMuseu Tecnológico do Saneamen-

to, que pretende não apenas contar a história do saneamentono Paraná como desenvolver atividades inovadoras de educa-ção socioambiental, contribuindo na formação de multiplicado-res de ações educativas, na busca do resgate da cidadania e davalorização do saneamento no desenvolvimento do estado.

Célia, Elder Luzia Bedendo, de Itaipu, e Simone

Cascavel recebe intercambistas

da Carolina do SulMissão coreana visita

Sanepar em Foz do Iguaçu

Intercambistas americanos

Coreanos visitam ETA Vila C

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EMPRESA

EMP

RES

A

A Associação dos Empregados da Sanepar-As-sesa realizou em Curitiba uma assembléia extra-ordinária para avaliar a modernização do seu es-tatuto e discutir o regulamento do 15º Encontrode Integração e Motivação, que novamente serárealizado na Associação Banestado, na Praia deLeste.

Segundo o presidente da entidade, Hamilton Gi-menez, o estatuto tem mais de 10 anos e já há algumtempo deveria ser reavaliado. “Ouvimos todas asponderações e agora vamos concretizar o que pre-

Quando da criação das Unidades deProjetos e Obras (Uspos), a Uspo-CT foi aúltima a ser estruturada, em 2004. Hojecomemora a execução de cerca de 1.300empreendimentos. Destes, mais de 1.000são obras. A equipe da unidade não rejeitaserviço. Não importa se é a construção deum sistema completo de abastecimentopúblico, como o complexo Miringuava, queatende 700 mil pessoas, ou um pequenosistema encravado no interior do Paraná.“Executamos ainda mais de 400 ações,como projetos, obras, ou treinamento dacomunidade para o saneamento rural”,afirma o gerente Manoel Mussi Augusto.O valor global dos investimentos executa-dos pela Unidade, entre 2004 e 2010, su-pera a casa dos R$ 650 milhões.

A unidade foi estruturada com ape-nas 14 pessoas para atender 31 municí-pios da Região Metropolitana de Curiti-ba e Litoral. Segundo Manoel, o maiordesafio era executar obras difíceis, degrande complexidade, como eliminarpontos de lançamento de esgoto in na-tura, remodelar coletores tronco e cons-truir grandes coletores tronco, como oPalmital e o Maracanã, um dos maioresdo Estado.

“Os feitos da Uspo-CT são resultadodo comprometimento de toda a equipe coma saúde da população.Desde as grandes obrasaté a menor de todas, to-das têm o viés da saúdepública. Essa responsa-bilidade foi assumida portodos que trabalham naunidade”, disse.

O orgulho pelo tra-balho realizado é confir-mado pelos empregadosVitor José Brochonski,

Uspo-CT comemora execução de 1.300 empreendimentos

com 32 anos de Sanepar, e por AndersonPresznhuk, com 5 anos. Vítor foi fiscal emmais de 100 obras e participou indireta-mente de todas as outras. “Quando novoscolegas foram contratados, fui designadopelo Manoel a repassar a cultura da Sane-par, o jeito de fazer do saneamento. Já trei-nei mais de 300 pessoas, com as quaispude somar, descobrir técnicas novas etambém nossos vícios. É muito bom ver otrabalho que executamos em tão poucotempo”, conta.

Para Anderson, um dos grandes apren-dizados na Uspo-CT foi trabalhar com pes-

soas com ritmo diferente. “A di-nâmica é tal que o que se faz apa-rece na forma de um rio commelhor qualidade da água, oupela qualidade de vida que pro-porciona às pessoas”, afirma.

Apenas no ano passado, An-derson foi o gestor de cerca de50 empreendimentos que ultra-passam R$ 20 milhões em inves-timentos. Ele chama a atençãopara o modelo de trabalho. “Nos-so contato é com o cliente. AsUnidades nos apresentam o pro-

blema e juntos cons-truímos a solução,desde o projeto, emparceria com a Uspeou com a terceirizada,até a conclusão daobra. É interessante,aliás, muito interessan-te o que fazemos aquina Uspo-CT,” declaraorgulhoso que nemtenta disfarçar.

Outras obras executadas pela Uspo-CTReforma do prédio da ContabilidadeReforma da ETA Tarumã, que vai abrigar a UnisanCentro de Treinamento na SedeReforma das duas câmaras do Reservatório São FranciscoReforma da câmara 3, do Corte BrancoAmpliações dos sistemas de esgoto: Colombo, Almirante Tamandaré, Pi-nhais, Piraquara, Campo Largo, Campo Magro, São José dos Pinhais, QuatroBarras, Campina Grande , Balsa Nova, Araucária e Curitiba.Implantação de reservatórios de água e de elevatórias de esgoto bruto.

Assesa faz assembléia para discutir estatuto e evento de integraçãosidentes de associações e diretores indicaram comomelhorias”, disse. Sobre o evento no litoral, Hamil-ton confirmou novamente a parceria com a CaixaEconômica Federal para trazer um show com umgrande nome da música popular brasileira. Váriosnomes estão sob consulta.

O diretor administrativo da Sanepar, EvandroMarcos Dalmolin, disse que vai colaborar com aAssesa em tudo o que estiver ao alcance de sua pas-ta. “Estou à disposição para atender a entidade querepresenta todos os saneparianos”, afirmou.

Evandro participada assembléia

Empregados da unidade

Anderson Presznhuk

Manoel Mussi Augusto

Vitor José Brochonski

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EMPRESAEM

PR

ESA

O Laboratório Descentralizado da Unidade deServiço Industrial da Regional Londrina (USIDLD)passou a ser um dos quatro da Sanepar, no Estado, arealizar análises hidrobiológicas. Além dele, apenasCuritiba, Maringá e Ponta Grossa realizam este pro-cedimento.

Em novasinstalaçõesdesde o finalde junho, o la-boratório rea-liza mensal-mente aproxi-madamente4.800 análi-ses físico-químicas (cloro, flúor, turbidez, Ph e cor) e700 análises bacteriológicas (coliformes totais e coli-formes termotolerantes). A área de hidrobiologia re-alizará análises mensais de microcistina e semanaisde cianobactérias, com a possibilidade destas análi-ses serem realizadas diariamente, caso severifique algum problema nos mananciais da região.

De acordo com a gestora do Setor de Qualidadede Tratamento de Água (SEQTA) e responsável pelolaboratório de hidrobiologia, Rosimére de Castro, aunidade passa a ter uma nova possibilidade de análi-se e controle da água produzida. Ela lembra da criseno abastecimento de água em Londrina, em setem-bro de 2006, em função da proliferação de algas noTibagi, quando foi necessário levar amostras até Ma-ringá e Curitiba. “Agora temos maior agilidade na res-posta e até podemos prestar serviços para outrasunidades, se necessário”, afirma.

Para o gerente da USIDLD,Roberto Arai, o laboratóriotraz maior segurança e agili-dade ao processo. “A reformae ampliação do laboratório vematender uma necessidade an-tiga da unidade e dar mais tran-quilidade e eficiência opera-cional”, destaca.

A Usma (Unidade de Serviço deMateriais) está implantando no Pa-raná uma nova modalidade detransporte de produtos químicos-incompatíveis (oxidante), confor-me tabela 5.1 da ANTT (AgênciaNacional de Transportes Terres-tres). O projeto desenvolvido emLondrina está em fase de implan-tação em Curitiba, Cascavel e Ma-ringá e irá permitir o transportedeste material num mesmo veícu-lo, junto de outras cargas.

O responsável pela Usma /Lon-drina e pelo desenvolvimento doprojeto, João Mota, conta que fo-ram feitas inúmeras consultas até chegar ao produto final: uma caixa metáli-ca adaptada num aramado, com tampa e travas de segurança, em formatocúbico de 1 metro, que pode ser travada no assoalho do veículo transporta-dor. “Até hoje, para cumprir a legislação, seria necessário manter dois veícu-los transitando pelo mesmo caminho para separar as demais cargas dosprodutos químicos-incompatíveis. O contêiner que criamos já foi aprovadopela Polícia Rodoviária Federal, o órgão fiscalizador”, explica.

Dentre os produtos que já são transportados nestes containeres na re-gião Norte estão hipoclorito de cálcio (hipocal), cloreto férrico, tricloro.

CustosDe acordo com Mota, foram investidos R$ 1.200 para fabricação de cada

contêiner. Para o coordenador de Logística da Usma , Ênio César Ceccon, odispositivo que irá permitir otimização do uso da frota terá o custo recupera-do rapidamente. “Estamos certos de que o impacto financeiro será muitopositivo já que o novo procedimento irá reduzir custos indiretos como des-pesas de viagens e com funcionários”, argumenta.

Para o gerente da Usma , Juvenílio Gonçalves de Oliveira, além da impli-cação evidente com a redução dos custos logísticos, a nova modalidade detransporte também garante segurança com o melhor acondicionamento

dos produtos. “Esta-mos levantando omontante total de quan-to a Sanepar irá econo-mizar com esta mu-dança. Percebemosque teremos tambémmenores riscos comacidentes ou perdasdestes produtos quí-micos”, destaca.

Londrina játem laboratóriode hidrobiologia

Equipe de Londrina

Novos equipamentos

Projeto reduz custo comtransporte de produtos químicos

Oliveira, Ceccon e João Mota

Transporte seguro

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EMPRESA

EMP

RES

A

Maringá superou, na primeira quin-zena de junho deste ano, a marca de 310mil moradores atendidos com coleta etratamento de esgoto. Isto representa umatendimento de 92,76%, muito acima damédia nacional que é de 49,4%, de acor-do com dados da Fundação Getúlio Var-gas. Até o final deste ano a meta da em-presa é chegar a 96% de esgoto coleta-

As obras de melhorias no sistemade abastecimento de água de FranciscoBeltrão já começaram. Elas contemplamo centro da cidade, além dos bairros SãoCristovão, Cango, Kennedy, Industrial,Miniguaçu, Marrecas, Guanabara e Nos-sa Senhora Aparecida. O valor total daobra é de R$ 856 mil, com recursos daCaixa Econômica Federal.

Os trabalhos consistem na execuçãode 17.421 metros de rede, sendo que

Francisco Beltrão recebe R$ 856 mil para sistema de águaaproximadamente 12 mil são de substi-tuição das tubulações de ferro existentesna área central. Os demais 5.421 metrosserão utilizados para a execução de me-lhorias e adequações na rede de dis-tribuição de água dos bairros.

Segundo a gerente regional da Sa-nepar em Beltrão, Rita Camana, com aconclusão desta obra, haverá menor in-cidência de vazamentos e serão elimi-nadas todas as redes que hoje se en-

contram no meio das ruas, reduzindopossíveis transtornos aos moradoresdo Centro.

Atualmente mais de 60 mil morado-res são beneficiados com o abastecimen-to de água, por meio de um sistema commais de 340 mil metros de extensão. “Nãoé apenas o benefício do acesso ao sanea-mento que a Sanepar leva à população,mas sim a garantia de qualidade de vida”,ressaltou Camana.

Mais de 310 mil maringaensesestão ligados à rede de esgoto

do, sendo 100% tratado. Em 1980, quan-do a Sanepar assumiu o sistema, apenas32% da população era atendida pelo ser-viço de esgotamento sanitário.

Segundo estudo do Instituto TrataBrasil, a cidade é considerada a melhorem saneamento básico do Sul do país,entre as que têm população acima de 300mil habitantes. No período de 2003 a

2010, os recursos aplicados na cidadeem obras para os sistemas de água e deesgoto somam R$ 114,5 milhões.

ObrasMaringá conta hoje com um dos mai-

ores números de obras de saneamentobásico em execução ou programadas. Nosetor de abastecimento estão sendo fei-tas a reforma e ampliação da estação detratamento de água, a substituição de 130quilômetros de rede de ferro fundido porPVC, a construção de uma nova subesta-ção transformadora na captação, locali-zada às margens do Rio Pirapó, e a ope-racionalização de um poço em Iguatemi.

Segundo o gerente de Projetos eObras da Sanepar, Reinaldo Antônio Fer-nandes, também serão realizadas obrasnas estações elevatórias, implantação demais 46 quilômetros de anéis de distri-buição e construção do reservatório naregião do Maringá Velho.

Já na área de esgotamento sanitário aSanepar executa 72 mil metros de rede einterceptores para implantação de 3.600novas ligações prediais. Também serãoreformadas e ampliadas as Estações deTratamento de Esgoto Mandacaru e Al-vorada.

A meta da empresa é chegar a 96%de esgoto coletado e 100% tratado

até o final deste ano

A meta da empresa é chegar a 96%de esgoto coletado e 100% tratado

até o final deste ano

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VOLUNTARIADOV

OLU

NTA

RIA

DO

Apesar do cotidiano atarefado, mui-tas pessoas conseguem organizar aagenda e ajudar o próximo. O sanepari-ano Rui Tamarandurgo Dias da Rosa,empregado da Unidade de Avaliação eConformidades (USAV), no laboratórioquímico de Cascavel, é exemplo disso.É membro do Observatório Social deCascavel e do Conselho Municipal dosDireitos da Criança e do Adolescente,no qual já exerceu a presidência porduas vezes, além de participar de ou-tras entidades filantrópicas.

Para Rui, que é formado em Ciên-cias, com habilitação em Química,e também em Direito, trabalhar paraa ajudar o outro é um grande prazer.“Poderíamos ficar em casa, maspor que não usar esse o tempo paraajudar as pessoas? E nisso há uma

O laboratório central da Unidade de Avaliação e Conformidades de Cascavelrecebeu integrantes da diretoria do Observatório Social da cidade, em um dosencontros que acontecem sempre nas últimas sextas-feiras de cada mês.

O presidente, José Alexandre Polasek, o diretor administrativo e financeiro,Aloísio Mazurek, e o secretário executivo, Alexandre Galo, foram recebidos pelacoordenadora da USAV, Denise de Cássia Binder, e por todos integrantes dolaboratório de Cascavel. “Somos também participantes da comunidade e acredi-tamos que essa é uma importante ferramenta para que busquemos uma socieda-de melhor”, disse Denise.

HistóriaO Observatório Social de Cascavel foi criado em novembro de 2008, mas suas

atividades tiveram início em março do ano passado. Congrega 53 entidades e écomposto por uma diretoria, com cinco integrantes, e por um conselho fiscal doqual seis membros fazem parte. Tem como missão buscar a promoção da socie-dade em defesa da cidadania, éticae transparência no uso dos recur-sos públicos.

No Brasil existem 45 Observa-tórios em 8 estados. O Paraná, porenquanto, é o estado que conta como maior número de unidades.

O incansável Rui da Rosarealização verdadeira”, comenta.

No Conselho, Rui faz parte da comis-são de Finanças e na comissão de Leis.Os encontros são mensais nas formasordinária e extraordinária, além das reu-niões das comissões. Os integrantes fa-zem ainda visitas nas entidades e parti-cipam de fóruns específicos, com assun-tos correlatos. O Conselho é uma enti-dade fiscalizadora, normativa, consulti-va e deliberativa, que desde 2002, traba-lha junto a outras entidades de apoio eatendimento a crianças e adolescentesem Cascavel. Rui explica que para fazerparte do Conselho a pessoa já deve tertido vínculo com outra entidade que pres-ta trabalho direto à criança ou adoles-cente ou participar de alguma associa-ção de apoio. Os recursos que são re-passados pelo Conselho às entidades

por ele assistidas são arrecadadospela Campanha Tributo a Cidadania.

Já no Observatório Social Rui exer-ce a função de Conselheiro Fiscal. Asreuniões nesta entidade são semanaise tratam de assuntos relacionados aosgastos públicos. “É uma forma de in-centivar a comunidade a estar mais pró-xima dos atos administrativos”.

Rui da Rosa

Observatório Social na USAV

Encontro na USAV

Creche recebematerial de limpeza

Empregados da Sanepar de Londrina doarammaterial de limpeza para o Centro de Educação In-fantil Padre Domingos Rovedatti, que atende 88crianças de 2 a 5 anos de idade. A creche atendecrianças moradoras dos bairros Santa Fé, MonteCristo, Marabá e Jardim Ideal.

Os produtos de limpeza – 34 litros detergente e20 litros de água sanitária – foram adquiridos comocontrapartida da empresa Big Frango Ambiental,que faz a coleta e reciclagem do óleo de cozinhatrazido pelos empregados.

Crianças atendidas no Centro de Educação Infantil

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OUTRAS

ATI

VID

AD

ES

A maturidade atrás do rosto de me-nino é percebida logo aos primeirosminutos de conversa. Ricardo VieiraGuimarães, operador da estação de tra-tamento de água em Teixeira Soares, aos23 anos, é pai de uma menina de três –Anahly – e casado com Franciele. Filhodo também sanepariano Miguel VieiraGuimarães, traz do berço o valor pelotrabalho na empresa. Em paralelo, tri-lha a carreira de compositor e cantor.

“Sou realista, sei que é muitodifícil viver de músi-

ca sem ter

Bailão em boa companhiacondições de patrocinar o início da car-reira para divulgar o trabalho”, avalia.

Ricardo define sua música como re-gionalista/nativista, mas também segueo viés sertanejo em algumas composi-ções. “A gente tem que tocar aquilo queo público pede e gosta”, considera. Can-tando desde os 14 anos, começou “porbrincadeira”, num festival de clube emIrati. “Depois disso montei o Grupo Tra-dição Gaúcha, passando para o Herdei-ros da Tradição, Garotos da Querência,Cheiro de Galpão, Companhia do Bailãoe agora parti para carreira solo”, conta.

Em abril, lançou seu primeiro disco –Cia. do Bailão. O trabalho reúne 10músicas, todas composições do

próprio Ricardo. A habilidade nagaita-de-botão (acordeão), bateria e

percussão ajudaram a compor as 46músicas que assina. “Entre essas já es-

tão escolhidas as que farão parte do pró-ximo disco”, mostra. Para compor, diz quenão tem muita hora ou lugar. “Hoje estátudo mais fácil. Quando surge a ideia, jágravo no celular pra não esquecer e de-pois vou trabalhando em cima daquilo”,explica.

Fã do grupo Os Serranos, Ricardoatualmente não faz shows, mostra seutrabalho onde é convidado.”Chamo unsamigos e tocamos o baile. Se um dia mi-nha música for gravada por alguém e elativer uma repercussão maior, já vou es-tar realizado”, afirma. Quanto ao sonhode seguir a carreira artística, ele afirma:“Eu quero ser reconhecido”.

Quem quiser conhecer o trabalho deRicardo Guimarães, pode entrar em con-tato com ele pelo telefone (42)9923-4809.O CD custa R$10.

Ricardo Guimarães

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QUEMQ

UEM

É

Franciele CristinaPicolo Carreira

Unidade de Serviços deProjetos e Obras Noroeste

(USPONO)

Luci Aparecida RibasProfissionais em destaque

Paulo Cesar NogueiraDesde que ingressou na

Sanepar, em maio de 1988,Paulo Cesar Nogueira atua naárea Comercial. Já foi gestor decorte, cobrança e por anos li-derou as equipes de leitura emLondrina. Em maio de 2010,assumiu a Coordenação de Cli-entes da Regional de Arapon-gas. A mudança possibilitouseu retorno para a cidade ondemoram seus pais e irmãos, ondeconheceu e casou-se com An-

gela, há 20 anos. O casal tem dois filhos: Pedro Henrique, 19, eLetícia de 15 anos.

Paulão, como é conhecido na Sanepar, fez história na Associa-ção dos Empregados da Sanepar em Londrina e Região (Aeslo).Ao longo dos últimos 15 anos, ele foi presidente e diretor de Es-portes da entidade e colecionou muitas premiações nos jogos daempresa e mesmo fora dela. “Sou apaixonado por esportes, masnão sou bom atleta, por isto gosto de coordenar equipes. Jogoapenas truco e malha”, conta.

Com os amigos, tudo é festa! Quando não está em casa organi-zando jantares e partidas de baralho, Paulão está na beira do rio.“Na verdade quando vamos pescar o que eu mais faço é cuidar dachurrasqueira”, brinca.

Luci Aparecida Ribas atua na Unidade de Serviços Recursos Humanos(USRH). Formada em Serviço Social pela PUC-PR, em 1982, ela foi uma dasprimeiras assistentes sociais em Guarapuava e a primeira profissional daárea a atuar na prefeitura do município.

Luci é funcionária concursada da Sanepar desde 12 de junho de 1992,mas, bem antes disso, já tinha contato com a família sanepariana, pois traba-lhou na Fundação, de setembro de 1988 até passar no concurso. Luci sem-pre trabalhou na Unidade Regional de Guarapuava (URGA). Como assisten-te social, atende a URGA, a Unidade Regional de Ponta Grossa (URPG), aUnidade Regional de Telêmaco Borba (URTB), além da USEM-SD e da USPO-SD. “Viajo bastante, já cheguei a fazer mais de mil quilômetros em menos deuma semana”, conta ela.

A sanepariana é apaixonada por flores e plantas. Cultiva várias espéciesem sua casa. “Para mim é um lazer, umagradável passatempo”, revela. Esse cui-dado todo fez com que Luci trouxessevárias mudas para a URGA. Roseiras ale-mãs, orquídeas e muitas outras estão es-palhadas pela unidade e pela captação.

Outra herança sua dentro da Sane-par é o Grupo Escoteiro Ita’y, fundadoem 2000 por ela, por seu marido, RovanRamos Pinto, e pelo ex-gerente da URGAe hoje gerente da GMCT, Antonio Car-los Gerardi. O grupo se reúne aos sába-dos, na Tertúlia e na captação.

Ingredientes1 copo de requeijão2 peitos de frango cozidos e desfiados1 lata de milho1 lata de ervilhaAzeitonaPalmitoBaconExtrato de tomateManjericãoAlho (ou cebola)Sal e pimenta a gosto300 gramas de mussarelaBatata palha

Chefdo mês

Fricassé de FrangoModo de preparo

Em uma panela coloque o bacon, o alho (oucebola), o peito de frango desfiado e deixe

fritar. Em seguida coloque o mi-lho, a ervilha, a azeitona picada, opalmito picado, o manjericão, o sal,a pimenta e o extrato de tomate.Misture tudo e deixe ferver. Em umrefratário espalhe o requeijão. As-sim que o molho estiver consisten-te coloque em cima do requeijão.

Espalhe a mussarela por cima e decore coma batata palha. Leve ao forno por uns 10minutos para que o requeijão possa pene-trar no frango e o queijo derreta.Acompanhamento: arroz branco e saladaverde.

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SamuelNasceu no dia 22 de junho Samuel Borica da Rosa, filho da

sanepariana Jeane Maria de Souza Borica da Rosa. O papai,Marcelo, está feliz da vida com o novo herdeiro.

2

HenriqueHenrique é o filho primogênito do colega Ricardo Luiz

Borges, agente técnico administrativo na Unidade Regionalde Guarapuava, e de Debora de Rocco Borges. O pequenino jánasceu em data importante, veio ao mundo no Dia do MeioAmbiente, 5 de junho.

3

Maria EduardaMaria Eduarda é filha de Sebastião da Silva, que trabalha

na Coordenação Industrial da Unidade Regional de Maringá(URMA), e de Márcia da Luz Moreira. Ela mudou a rotina dafamília, trazendo muito mais alegria e brilho em suas vidas.

4

CláudioCláudio Aparecido da Silva Júnior completou cinco meses

em 23 de julho. Ele é filho de Keila e do atendente comercialCláudio Aparecido da Silva, de Cornélio Procópio.

5

MiguelMiguel de Oliveira Nogueira nasceu no dia 28 de junho,

durante o jogo do Brasil e Chile. Ele é filho de Marli e dotécnico em saneamento da Unidade de Serviço Industrial daRegional Londrina/Coordenação de Esgoto, Hércules Joa-rez Nogueira.

6

GENTE

GEN

TE

5

6

1

RafaelRafael completa um aninho em setembro. O simpático ga-

rotinho é filho do casal Gelson Roberto Galleli e GiovannaMigotto da Fonseca Galleli, assistente de comunicação e im-prensa da USCS/Londrina.

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DA COMPANHIAP

OR

DEN

TRO

Com 16 empregados, o setor de Produção e Controle de Qualidade da UnidadeRegional de Foz do Iguaçu (Urfi) é responsável pela captação e tratamento de águapara cerca de 318 mil habitantes de Foz do Iguaçu. O setor é subordinado àcoordenação Industrial e abrange operadores de estação de tratamento de água etécnicos de produção.

Nas duas estações de tratamento de água do município, que funcionam 24 horas,os operadores trabalham em regime de escala, produzindo aproximadamente 65.700metros cúbicos de água por dia. Para garantir o abastecimento e a qualidade da água,que chega na casa de cada morador da cidade, eles realizam diariamente 7.528 análi-ses, sendo 1.098 na rede de distribuição e 6.430 nas estações de tratamento.

Eles também fazem, diariamente, o controle de reservação, tanto em relação àquantidade de água nos reservatórios da empresa, quanto em relação à qualidade daágua distribuída. A equipe de controle de qualidade de água monitora mais de milquilômetros de redes de distribuição existentes no município.

Para o coordenador Industrial da Urfi, Nilto Pereira, o trabalho realizado pelas equi-pes de produção e controle de qualidade de água, além de ser a atividade principal daempresa que é fornecer água tratada de qualidade para a população, é peça fundamentalpara o Masp-p, ferramenta de gestão para o controle de perdas de água.

Produção e Controle de Qualidade da URFIgarante água para mais de 300 mil pessoas

Equipe da unidade de Foz

Várias unidades realizaram campanhas paraarrecadar agasalhos. Em Cascavel, os represen-tantes dos empregados da Sanepar, da FundaçãoSanepar e da Sanepar Oeste Clube de Cascavelentregaram mais de 700 peças para duas insti-tuições da cidade: Lar dos Bebês Pequeno Pere-grino e Programa Família Acolhedora.

UsegA Useg arrecadou 591 agasalhos e calçados.

As contribuições em dinheiro, R$ 114,00, foramusadas para a compra de cobertores. As roupas ecalçados infantis serão doados à Creche Campo

Serrado, que a USEG ajuda desde 2004, localizada na Vila Os-ternack.

ToledoA campanha foi diferente na Uni-

dade Regional de Toledo (URTO), coma promoção de uma gincana entre ascoordenações. Em paralelo, foi reali-zada uma festa junina solidária. Oseventos resultaram em recorde de

doações para o Centro de Socioeducação de Toledo, com aarrecadação de mais de 1.800 peças nos cerca de dois meses.

Campanha do AgasalhoTambém foi doada tinta para a pintura deduas salas de aula da instituição. O Cense aten-de 22 adolescentes que cumprem medidas socioeducati-vas privativas de liberdade, cinco deles têm bolsa auxílio, partedo Projeto Aprendiz, e trabalham na Sanepar.

Francisco BeltrãoA campanha do agasa-

lho de Francisco Beltrão foifeita junto com a festa juni-na. A Associação dos Em-pregados (Aesbel) estabe-leceu que a entrada da fes-ta era a doação de uma peça

de roupa. Mais de 100 empregados participaram.

CuritibaOs 4.084 agasalhos e os 345

cobertores doados pelos empre-gados de Curitiba e Região Metro-politana foram entregues às comu-nidades pelo Serviço Social daUSRH e pelas equipes daURCTN,URCTS,URCTL e pelaUSEG.

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LIVROS & VÍDEOSA sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

BrOffice.org-ImpressQuando criamos uma apresentação e se desejamos que todos os slides tenham o mes-

mo tipo de letra (fonte), as mesmas cores e configurações, layout, cor de fundo, figurascomo um logotipo que deve aparecer em vários slides, podemos usar o slide mestre.

Para visualizamos o slide mestre vá em: exi-bir --> mestre --> slide mestre

Tudo que fizermos no mestre será comum atodos os slides inseridos na apresentação. Se de-sejarmos fazer uma alteração global na aparên-cia dos slides, não é necessário alterar cada sli-de individualmente, basta fazer a alteração umaúnica vez no mestre.

Mais de um slide mestreÉ possível criar mais de um slide mestre

em suas apresentações, podendo assim di-vidi-las em diversas partes, cada uma com seu padrão próprio. Para isso, clique nobotão inserir slide mestre.

Padronize sua apresentação através do slide mestre BrOffice.org-CalcImpressão reduzidaPara imprimir uma

planilha, há dois recursospara ajustar as dimen-sões do documento, dis-poníveis no comando for-matar/página. Na aba pla-nilha, opção escala.

O primeiro recurso é reduzir ou aumentar a impressão.Na caixa ao lado, indique a porcentagem desejada. O padrãoé 100%. Valores maiores ampliam e menores reduzem o tra-balho impresso.

O outro recurso é ajustar impressão ao número de pági-nas. O usuário deve informar o número desejado.

Os dois comandos servem para forçar que a planilhaimpressa caiba em uma, duas ou mais páginas, sem sobrarnenhuma coluna ou linha solitária para a página seguinte.

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

Eu Recomendo

Onde os Fracos Não Têm Vez

Cláudio Aparecido da SilvaUnidade Regional de Cornélio Procópio

Onde os Fracos Não Têm Vez é vencedor de quatro Oscars,inclusive de melhor filme. Ele mostra a perseguição de um as-sassino enlouquecido a um caçador, que se aproveitou de umconfronto entre traficantes de drogas para se apoderar de umamaleta cheia de dólares. Investigando as mortes ocorridas noconfronto, para chegar ao chefão do tráfico, o xerife completaa perseguição. O roteiro e a competência dos atores e diretores

fazem com que este filme seja diferenciado dos demais do mesmo gênero e justificaos prêmios que ganhou. “O filme realmente prendeu minha atenção, pois não épossível prever o que vai acontecer na cena seguinte. E o final é surpreendente, masnão vou contá-lo para não estragar a surpresa”, conta Cláudio.

Autor: Adilson de OliveiraUSTI – Suporte ao Usuário

Como uma rainha louca, um príncipemedroso e uma corte corrupta engana-ram Napoleão e mudaram a história dePortugal e do Brasil

Autor: Laurentino Gomes, para-naense de Maringá, nasceu em 1956. Éjornalista formado pela UniversidadeFederal do Paraná, com pós-graduaçãoem Administração pela Universidade deSão Paulo e cursos na Universidade deCambridge, na Inglaterra, e Vanderbilt,nos Estados Unidos. Em trinta anos deprofissão trabalhou como repórter e edi-tor para algunsdos princi-pais veícu-los de comu-nicação doBrasil, inclu-indo o jornalO Estado de S.Paulo e a revis-ta Veja.

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HISTÓRIAN

OSSA

Há mais de 35 anos, no dia 10 de dezembro de 1973, foifirmado o contrato de concessão para exploração dos servi-ços públicos de abastecimento de água e coleta e tratamentode esgoto entre a Sanepar e a Prefeitura de Pato Branco. Assi-naram o contrato, autorizado pela Lei Municipal 127/1973, oentão prefeito Milton Popija e o diretor presidente da Compa-nhia, Mario Brandalise.

A partir desse período foram iniciados os estudos sobre aimplantação do sistema de esgotamento sanitário. Em 1989,foi concluída a primeira obra de rede de esgoto e no ano se-guinte foi iniciada a elaboração do projeto da Estação de Tra-tamento de Esgoto (ETE) Ligeiro, com sistema anaeróbico(RALF), que seria concluída no ano de 1992.

Diversas obras de ampliação da rede coletora foram exe-cutadas, e em 2002 a ETE Ligeiro recebeu obras de amplia-ção da capacidade de pós-tratamento, com a construção defiltro biológico, decantador secundário e câmara de conta-to para desinfecção.

Sistema de esgotamento sanitário de Pato Branco

Na época de sua construção, a ETE Ligeiro foi projetada eexecutada em local isolado, mas, como acontece em muitas cida-des, em decorrência do crescimento populacional e da expan-são do município, ocorreram construções no seu entorno, eatualmente há bairros residenciais nas proximidades. Há poucomais de um ano, alguns moradores registraram reclamaçõessobre problemas com mau cheiro. Foram feitos então novosinvestimentos e melhorias foram implementadas para solucio-nar o problema.

Atualmente, estão em andamento obras para a construçãode 13 leitos de secagem para melhorar ainda mais a operaçãoda ETE Ligeiro. Para isso, R$ 285.272,00 estão sendo investi-dos. Desde o ano de 2003, Pato Branco recebeu mais de 67quilômetros de rede coletora de esgoto, levando o município aalcançar a marca de 83,30% da população atendida com o ser-viço de esgotamento sanitário.

ETE Ligeiro

A diretora presidente da FundaçãoSanepar de Previdência e Assistência So-cial (Fusan), Claudia Trindade, recebeuno dia 28 de junho um abaixo-assinadocom 245 assinaturas de empregados quesolicitam a realização de estudos paraalteração das atuais regras que nortei-am o resgate total das contribuições,

Diretoria da Fusan recebe abaixo-assinadocom reivindicações dos participantes

quando da aposentadoria. Também par-ticiparam da reunião de entrega do abai-xo-assinado os diretores administrativoe financeiro e de seguridade, respecti-vamente Dirceu Wichnieski e JosildoRodrigues de Lima e ainda o presidentedo Conselho Deliberativo da Fusan, Ma-rio Penna Guedes Junior.

No abaixo-assinado é reivindicada arealização de dois estudos: alteração dopercentual máximo de resgate do mon-tante referente à participação da Compa-nhia na contribuição normal do partici-pante, pois dependendo do ano de ingres-so na Fusan, o máximo que o empregadopode resgatar – referente ao valor depo-sitado pela Sanepar – é de 75%.

O segundo estudo é sobre a possi-bilidade de resgate da contribuição fei-ta pelo empregado para o fundo de pe-cúlio por morte.

Claudia Trindade disse que as su-gestões sempre são bem recebidas peladiretoria da Fusan. “É uma oportunida-de para abrirmos mais um canal de es-clarecimento aos participantes”, disse.Ela enfatizou sobre a importância de oempregado, ao longo dos anos de tra-balho, informar-se e acompanhar a evo-lução dos recursos depositados “quepropiciarão melhor qualidade de vidapara o trabalhador quando se aposen-tar. As contribuições feitas ao planodevem ser vistas como de caráter soci-al e não meramente como investimentofinanceiro”.

Josildo Lima afirmou que a expectati-va é concluir os estudos em cerca de 30dias. Ele também destacou a necessida-de de cada participante conhecer o regu-lamento e as normas que regem o planode previdência privada da Sanepar.

Obras no leito de secagem

Entrega do documento

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DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

O documento Agenda 21 foi um dosprincipais resultados da conferência Eco-92 ou Rio-92, ocorrida no Rio de Janeiro,Brasil, em 1992. É um documento que es-tabelece a importância do compromissode cada país na reflexão, em níveis globale local, sobre a forma pela qual governos,empresas, organizações não-governamen-tais e todos os setores da sociedade po-dem cooperar no estudo de soluções paraos problemas socioambientais.

Historicamente a Agenda 21 já passoupor dois processos de revisão e monito-ramento de resultados, sendo os eventosconhecidos mundialmente como Rio+5,fórum de discussão das Nações Unidasrealizado em 1997, no Rio de Janeiro, eRio+10, realizado em 2002 em Johanes-burgo, África do Sul, que teve como obje-tivo principal discutir soluções já propos-tas na Agenda 21 de 92.

No Brasil, Agenda 21 está voltada aosprogramas de inclusão social (com o aces-so de toda a população à educação, saúdee distribuição de renda), a sustentabilida-de urbana e rural, a preservação dos re-cursos naturais e minerais e a ética políti-ca.

Na Sanepar, a Agenda 21 se expressapor meio das Políticas Socioambientaisassumidas pela empresa voltadas à ges-tão socioambiental de seus processos, àinclusão social, à adoção de tecnologiaslimpas e sustentáveis, à gestão dos recur-sos hídricos e à participação e controlesocial, por meio da Educação Socioambi-ental, caracterizando seu alinhamento às

ANO 33 - Nº 387 - JULHO DE 2010

Construindo a Agenda 21 Escolar -Professores, alunos e sociedade, 6 anos cuidando da água

diretrizes da Agenda 21 Global. Dentre suas práticas, merece desta-

que o compromisso da Sanepar junto àSeed (Secretaria de Estado de Educação),em contribuir na qualificação de seus pro-

fessores para a construção da Agenda 21Escolar, compromisso este firmado pormeio de um Termo de Cooperação Técni-ca Financeira com a Seed (Secretaria deEstado de Educação), com vigência no pe-

A s etapas propostas para a construçãoda Agenda 21 Escolar compreende:

1º. Mobilização (motivação e reflexão): para estimular a comunidade escolar a participar daação e compreender a concepção de educação da escolar.

2º. Criação do Fórum Permanente de Discussões: espaço de discussão, participação e en-volvimento de todos os responsáveis e/ou interessados na Agenda 21 Escolar (A21E)(princípio da gestão democrática), visando estabelecer metas e acompanhar a execuçãodos trabalhos, viabilizar a participação de todos os segmentos da comunidade escolar e,através de reuniões pré-definidas, avaliar as atividades realizadas e definir os passos aserem dados no processo de implementação.

3º. Diagnóstico: é o processo de identificação, tanto de problemas quanto de potencialida-des da comunidade escolar. Neste momento, consideramos a totalidade de tais defini-ções, ou seja, os aspectos naturais, sociais, econômicos, culturais e políticos, a partir docontexto da Microbacia. Constitui-se, também, em um momento para integração das di-versas disciplinas à temática da Educação Ambiental e, conseqüentemente, da Agenda21 Escolar (A21E). A elaboração das questões, o tratamento dos dados levantados, aanálise dos mesmos, dentre outros instrumentos necessários, podem ter a participaçãodos alunos.

4º. Plano de Ações: organizado de forma democrática dentro do Fórum e abrangendo o diag-nóstico, procura elencar quais as prioridades para o trabalho, estabelecendo metas acurto, médio e longo prazo.

5º. Avaliação/Acompanhamento/Revisão: faz-se necessário a definição de indicadores paramensurar os resultados obtidos, visando não só a coleta de informações, mas a interpre-tação das mesmas de forma quantitativa e qualitativa. É muito importante divulgar osresultados obtidos, tanto no interior quanto no exterior da escola (comunidade escolar).

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Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]

ríodo de 2004 a 2007, e que resultou naqualificação de aproximadamente 1200professores.

Deste então, a elaboração da Agenda21 Escolar (A21E) tornou-se um proces-so de educação continuada pautada comoum instrumento de planejamento que re-quer a participação da comunidade esco-lar em um processo de construção coleti-va, fundamentado no princípio da gestãodemocrática. Suas ações são problemati-zadas a partir de diagnósticos que levamem consideração o território da bacia hi-drográfica como referência de ação, a atu-ação de todos os segmentos da sociedadepara a busca das soluções, o cotidianoescolar e a estrutura da própria escola.Possui um caráter interdisciplinar, portan-to integra-se aos conteúdos escolares, deacordo com as Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná.O caráter inovador da Agenda 21 Es-

colar no Paraná está centrado em sua inte-gração ao Programa de Gestão Ambientalem Microbacias – PGAIM. Com o PGAIM,abriu-se uma nova possibilidade de traba-lho, tendo em vista que a escola não estáencerrada em si mesma, abrangendo todaa comunidade no seu entorno (familiarese moradores da região, comerciantes,empresários, produtores rurais etc.). Destaforma, a Agenda 21 Escolar (A21E) surgecomo norteadora das discussões da Edu-cação Ambiental baseada no conceito desustentabilidade, que integra e assume ocaráter de controle social, das práticas detodos os segmentos.

Tendo a microbacia, onde a escolaestá inserida, como espaço de ação inte-grada à Agenda 21 Escolar (A21E) am-

plia as possibilidades de análise da reali-dade socioambiental local e na buscade soluções transcendendo às frontei-ras políticas, como o bairro ou mesmo omunicípio. Neste sentido, a escola pas-sa a atuar na minimização de seus im-pactos na microbacia e contribui para oreconhecimento de sua totalidade pro-movendo o diálogo entre instituições eempresas de governo, cooperativas e asociedade civil organizada. Numa açãointegrada se estabelece, de acordo comsuas atribuições, planos de trabalho queresultam nas melhorias das condiçõessocioambientais que refletem direta-mente na qualidade de vida da comuni-dade escolar, como um todo.

Ped. Wanderléia A. C. MadalenaAss.Social Harumi Mori

Resultados obtidos:1200 Professores capacitados para a “Construção da Agenda 21 Escolar”nas escolas, até 2007;750 Agendas 21 Escolar elaboradas;Elaboração pela SEED dos Cadernos Temáticos da Diversidade – Educa-ção AmbientalRevisão e proposta de Continuidade do Projeto Agenda 21 Escolar (2008),Integração do Programa com o PGAIM e elaboração do Plano de AçõesIntegrado (2009);Implantação do projeto piloto do Programa Agenda 21 Escolar integradoao PGAIM na microbacia de Alto Mourão no município de Luiziania – PR;Realização de 06 encontros (Curitiba, Foz do Iguaçu e Maringá) com aparticipação de 900 professores, gestores municipais e estudantes paraimplementação da metodologia proposta que prevê a construção dasAgendas vinculado ao Projeto Político Pedagógico das escolas (2010);Realização de encontros de capacitação da “Agenda 21 Escolar” em micro-bacias dos municípios de Corbélia, Telemaco Borba, Ortigueira, Luiziania eregião metropolitana de Curitiba (APA do Iraí);Referencial para Elaboração da Política Estadual de Educação Ambientaldo Estado.

Maria Arlete na ETE Ouro Verde

Palestra em Foz do Iguaçu

Turma de Foz do Iguaçu