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Plano de Actividades 2011 »3
Sumário Executivo
A APA vai continuar a evoluir em 2011 para uma organização moderna na linha dos princípios da
nova gestão pública, investindo num reforço da capacidade de liderança e num modelo de gestão
por objectivos, com enfoque na obtenção de resultados, assente num modelo hierárquico para as
suas actividades operacionais e de suporte.
De forma a operacionalizar esta nova aposta elaborou um Plano Estratégico para o período 2010-
2012, recorrendo ao Balanced Scorecard, ligado ao QUAR como instrumento de planeamento
estratégico e de apoio à monitorização da estratégia, ambos suportados numa abordagem por
processos e para processos.
O Plano de Actividades da APA para 2011 encontra-se estruturado em projectos/actividades
agrupadas em domínios/objectivos prioritários, direccionados para o cumprimento das obrigações
consignadas na sua lei orgânica, tendo como base, tal como em anos anteriores, a prossecução da
sua missão e visão: Mais Sustentabilidade, Melhor Ambiente.
Para uma maior eficiência e eficácia na sua operacionalização, numa conjuntura nacional e
internacional restritiva, dispondo de recursos escassos tanto a nível financeiro como de recursos
humanos, o Plano está desenhado de modo a assegurar o papel da APA na sociedade, honrando os
compromissos internacionais de representação do Estado português, apostando numa maior
qualidade e um elevado grau de satisfação do cidadão/parceiro/cliente da APA :
Os objectivos estratégicos, integrados no QUAR e que irão nortear em 2011 a gestão da APA são os
seguintes:
OE 1 - Integrar o Ambiente nas Políticas sectoriais
OE 2 - Ser reconhecido como referencial de excelência nas áreas da sua competência
OE 3 - Promover a cidadania ambiental
»4 Plano de Actividades 2011
ÍNDICE
1. Introdução…………………………………………………………………………………………………………….. 5
2. Apresentação da APA……………………………………………………………………………………………. 5
2.1. Estrutura organizacional………………………………………………………………………….. 5
2.2. Missão e Atribuições………………………………………………………………………………… 5
2.3. Serviços e Clientes/parceiros…………………………………………………………………. 8
3. Enquadramento……………………………………………………………………………………………………. 9
3.1. Internacional……………………………………………………………………………………………13
3.2. Nacional……………………………………………………………………………………………………15
3.3. Interno…………………………………………………………………………………………………….16
3.3.1. Plano Estratégico da APA (2010-2012) …………………………………….16
3.3.2. QUAR 2001…………………………………………………………………………………18
4. Recursos disponíveis em 2011……………………………………………………………………………21
4.1. Recursos Humanos…………………………………………………………………………………21
4.2. Recursos Financeiros………………………………………………………………………………22
4.2.1. Orçamento de Receita……………………………………………………………………..22
4.2.2. Orçamento de Despesa……………………………………………………………………23
4.2.3. PIDDAC 2011 ……………………………………………………………………………………23
5. Actividades a desenvolver em 2011…………………………………………………………….……24
Plano de Actividades 2011 »5
1. Introdução
A elaboração do Plano de Actividades constitui uma obrigação definida pelo Decreto-Lei nº 183/96 de 27 de
Dezembro. A estrutura de Plano de Actividades 2011 da APA segue o modelo determinado pela Resolução de
Conselho de Ministros no 34/87, de 8 de Julho, com algumas alterações resultantes da sua inserção num
ciclo de gestão mais vasto e sofisticado, incluindo, para além dos objectivos estratégicos (orientações e
objectivos de curto e médio prazo e estratégia para o seu cumprimento), as actividades e recursos previstos
(programas anuais e plurianuais, listagem de objectivos, estrutura de programas e respectivas actividades,
actividades não enquadradas em programas, e respectiva afectação de recursos humanos e financeiros).
Na elaboração deste Plano houve a preocupação de inserir elementos que garantissem a articulação com o
Plano Estratégico 2010-2012 e o QUAR2011 da APA, de forma a permitir acompanhar, ao longo do ano, a
evolução dos diferentes indicadores de gestão e elaborar o subsequente Relatório de Actividades de 2011,
que incluirá a auto-avaliação.
A sua concepção assenta numa estrutura de grandes áreas ou domínios de Intervenção, seleccionados de
acordo com as competências da APA, os quais integram um conjunto de actividades, às quais estão afectos
os recursos existentes, humanos, financeiros e materiais, afectos aos diferentes Departamentos e Gabinetes
que a constituem.
Integrou-se ainda a proposta apresentada à Tutela do QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilidade da
APA para 2011, resultante da aplicação da Lei no 66-B/2007, de 28 de Dezembro.
2. Apresentação da APA
2.1. Estrutura Organizacional
A APA é um serviço central da administração directa do Estado, integrado no Ministério do Ambiente e do
Ordenamento do Território, na dependência funcional do Secretário de Estado do Ambiente (cf. lei orgânica
do XVIII Governo Constitucional, aprovada pelo DL nº 321/2009, de 11 de Dezembro).
A actual Lei Orgânica da APA, aprovada pelo Decreto Regulamentar nº 53/2007, de 27 de Abril de 2007, no
âmbito do PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado), redefiniu a missão e a
estrutura funcional da Agência, e reforçou as suas atribuições.
»6 Plano de Actividades 2011
A Agência é um serviço dotado de autonomia administrativa e cuja organização interna obedece ao modelo
de estrutura hierarquizada, dirigida por um Director-geral, coadjuvado por três Subdirectores Gerais e 27
Dirigentes Intermédios.
Tendo por base a estrutura funcional e orgânica tradicional, definida com base na missão e atribuições
definidas no referido Decreto Regulamentar nº 53/2007, adoptou-se um modelo organizacional que tem
permitido, de uma forma evolutiva, ir cumprindo os objectivos estratégicos plurianuais e operacionais
anuais, objecto de monitorização periódica rigorosa.
Esta estrutura dinâmica permite identificar competências específicas mas é suficientemente flexível,
possibilitando uma fácil adaptação a novos desafios, originários da necessidade de reorganização interna por
alterações conjunturais, bem como responder eficazmente a solicitações tanto da tutela como do exterior.
Para além de Departamentos, equivalentes a Direcções de Serviços, cujas competências se retiram da lei
orgânica, a APA dispõe de unidades orgânicas flexíveis dependentes directamente da Direcção, que
conjuntamente com as unidades orgânicas de 2º nível, Divisões, garantem a concretização prática das
atribuições da APA. Actualmente dispõe de oito chefias intermédias a um primeiro nível que constituem a
estrutura nuclear dos serviços, e 19 Divisões, chefias intermédias de 2º nível.
A correspondência entre atribuições da APA e a concretização prática é assegurada por um conjunto de
unidades orgânicas flexíveis, chefias intermédias de primeiro nível, oito Departamentos, que constituem a
estrutura nuclear dos serviços, e ainda cinco Gabinetes, directamente dependentes da Direcção:
Unidades Orgânicas Operacionais:
Departamento de Políticas e Estratégias de Ambiente(DPEA)
Departamento de Alterações Climáticas, Ar e Ruído(DACAR)
Departamento de Avaliação e Licenciamento Ambiental(DALA)
Departamento de Operações de Gestão de Resíduos(DOGR)
Departamento de Fluxos Especiais e de Mercados de Resíduos(DFEMR)
Departamento de Promoção e Cidadania Ambiental(DPCA)
Laboratório de Referência do Ambiente(LRA)
Gabinete de Avaliação de Impacte Ambiental
Gabinete de Emergências e Riscos Ambientais
Unidades orgânicas com funções transversais:
Departamento de Gestão de Recursos Humanos, Financeiros e Patrimoniais(DGRHFP)
Gabinete de Tecnologias de Informação e Comunicação
Gabinete de Divulgação e Acesso à informação
Gabinete de Planeamento Estratégico
Plano de Actividades 2011 »7
Para além destas oito unidades orgânicas de primeiro nível A APA dispõe de 14 Chefias de Divisão, na
dependência de unidades orgânicas de primeiro nível, tal como se apresenta no quadro seguinte.
Garantir a gestão da informação de
referência do ambiente e desenvolver e
coordenar a aplicação de estratégias,
planos e programas de acção sectoriais
Assegurar o licenciamento e seu
acompanhamento no domínio de
resíduos sectoriais e solos contaminados,
assim como resíduos urbanos
Avaliar e coordenar a execução de estudos de
avaliação de impacte ambiental
Avaliar e monitorizar os riscos ambientais e garantir a
prevenção de emergências com impacto ambiental
Garantir a disponibilidade de ferramentas informáticas
para a operacionalização da actividade da APA
Garantir o acesso à informação ambiental assim como
garantir a divulgação de temas ambientais
Gerir o processo de licenciamento das
instalações abrangidas pelo controlo
integrado de poluição e garantir o
desempenho e qualificação ambiental
dos sistemas implementados
Director
Sub-Director Sub-Director Sub-Director
Gabinete de Avaliação de Impacte
Ambiental
Gabinete de Emergências e Riscos
Ambientais
Gabinete de Tecnologias de Informação
e Comunicação
Gabinete de Divulgação e Acesso à
Informação
Departamento de políticas e
Estratégias do Ambiente
Departamento de Alterações
Climáticas, Ar e Ruído
Departamento de Operações de
Gestão de Resíduos
Departamento de Avaliação e
Licenciamento Ambiental
Departamento de Fluxos
Especiais e Mercado de
Resíduos
Departamento de Promoção e
Cidadania Ambiental
Laboratório de Referência do
Ambiente
Departamento de Gestão de
Recursos Humanos,
Financeiros e Patrimoniais
Garantir a monitorização de alterações
climáticas e a prevenção e controlo da
poluição atmosférica, assim como a
gestão da qualidade do ar e a prevenção
e controlo do ruído
Assegurar a gestão do licenciamento dos
fluxos de resíduos especiais, assim como
o acompanhamento das entidades
gestoras e mercados de resíduos
Promover a qualidade analítica do
ambiente e assegurar a gestão
operacional do laboratório de referência
Promover a educação, formação e
sensibilização ambiental
Garantir a gestão dos recursos humanos,
financeiros e patrimoniais e o apoio
jurídico a toda a organização
Divisão de Gestão de Informação Ambiental
Divisão Jurídica
Divisão de Gestão d e Recursos Financeiros
Divisão de Gestão de Recursos Humanos
Divisão de Medidas e Ensaios
Divisão de Entidades Gestoras e Mercados de Resíduos
Divisão de Licenciamento de Fluxos de Resíduos
Divisão de Estratégias de Ambiente
Divisão de Poluição Atmosférica e Alterações Climáticas
Divisão de Resíduos Urbanos
Divisão de Resíduos especiais e Solos Contaminados
Divisão de Desempenho e Qualificação Ambiental
Divisão de Controlo Integrado da Poluição
Divisão de Resíduos Sectoriais
Gabinete de Planeamento
Estratégico
Divisão de Ar e Ruído
Esta estrutura dinâmica identifica competências específicas expressas, mas é suficientemente flexível,
permitindo fácil adaptação a novos desafios, originários da necessidade de organização interna, ou de
solicitações tanto da tutela como do exterior.
De forma a responder às novas exigências a nível de gestão, foi recentemente criado um Gabinete de
Planeamento Estratégico( GPE), junto da Direcção, responsável por áreas tão diversas como Gestão da
Qualidade, Gestão Estratégica, Gestão previsional, Auditoria e Controle e elaboração de Planos e Relatórios
»8 Plano de Actividades 2011
de Actividades, que reflecte a grande preocupação da APA com o cumprimento de directivas do Governo no
âmbito da Reforma Administrativa.
Este gabinete é também responsável pela articulação com uma sociedade ROC contratada externamente
ainda no ano de 2010, como consequência da preocupação com o rigor e controle dos processos, através da
operacionalização de auditorias, designadamente os de maior risco, em resposta a necessidades internas e à
exigida monitorização do Plano Prevenção da Corrupção e Infracções Conexas. Apresenta-se seguidamente o
organigrama actualizado da APA.
3.2. Missão e Atribuições
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA), tem por missão propor, desenvolver e acompanhar a execução
das políticas de ambiente e desenvolvimento sustentável, nomeadamente no âmbito da qualidade do ar,
emissão de poluentes atmosféricos e o combate às alterações climáticas, da avaliação de impacte ambiental,
da prevenção e controlo integrado da poluição, dos resíduos, da recuperação e valorização dos solos e locais
contaminados, da responsabilidade ambiental, da prevenção de riscos industriais graves e da segurança
ambiental e das populações, da educação ambiental, assegurando a participação e a informação do público e
das organizações não governamentais de ambiente, rotulagem ecológica, compras ecológicas e sistemas
voluntários de gestão ambiental.
O mesmo Decreto Regulamentar estipula as respectivas atribuições:
a) Propor, desenvolver e acompanhar a execução das políticas de ambiente, nomeadamente no
âmbito do combate às alterações climáticas, da protecção da camada do ozono e qualidade do
ar, da avaliação de impacte ambiental, dos resíduos, da recuperação e valorização dos solos e
outros locais contaminados, da prevenção e controlo integrados da poluição, da prevenção e
controlo do ruído, da prevenção de riscos industriais graves, da segurança ambiental e das
populações, da rotulagem ecológica, das compras ecológicas e sistemas voluntários de gestão
ambiental;
b) Exercer as funções de Autoridade Nacional de Resíduos, nomeadamente assegurar e
acompanhar a implementação de uma estratégia nacional para os resíduos, mediante o
exercício de competências próprias de licenciamento, da emissão de normas técnicas aplicáveis
às operações de gestão de resíduos, do desempenho de tarefas de acompanhamento das
actividades de gestão de resíduos, de uniformização dos procedimentos de licenciamento e dos
assuntos internacionais e comunitários no domínio dos resíduos;
c) Assegurar, em cooperação com as entidades competentes, o acompanhamento das questões e a
transposição e o cumprimento do direito internacional e comunitário em matéria de ambiente;
d) Desenvolver e manter o Sistema Nacional de Informação do Ambiente, garantindo a
estruturação e divulgação de dados de referência para apoio ao desenvolvimento e avaliação de
políticas ambientais;
Plano de Actividades 2011 »9
e) Assegurar, manter e divulgar o centro de referência para os dados ambientais e promover a
análise integrada dos resultados da monitorização do grau de execução de políticas e medidas
tomadas, produzindo relatórios demonstrativos do estado e das pressões a que o ambiente está
sujeito;
f) Desenvolver e acompanhar a execução das políticas de educação e formação dos cidadãos no
domínio do ambiente, promover e acompanhar formas de apoio às organizações não
governamentais de ambiente, bem como promover e garantir a participação do público e o
acesso à informação nos processos de decisão em matéria de ambiente;
g) Participar, ao nível técnico e científico, na definição e promoção das estratégias de protecção
das áreas marinhas, definidas a nível nacional, internacional ou comunitário e coordenar a
participação nacional na Convenção para a Protecção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste
(OSPAR), aprovada pelo Decreto n.o 59/97, de 31 de Outubro;
h) Exercer as competências próprias de licenciamento, qualificação, produção de normas técnicas e
uniformização de procedimentos em matérias ambientais específicas;
i) Assegurar a gestão do laboratório de referência do ambiente e colaborar na acreditação de
outros laboratórios e de novas técnicas analíticas;
j) Promover e apoiar a formação técnica nos diversos domínios das políticas de ambiente.
2.3. Serviços e Clientes/Parceiros
Tendo em atenção a missão e atribuições definidas na lei orgânica, destacam-se os principais
serviços e produtos fornecidos pela APA:
Para fundamentar a formulação, desenvolvimento e acompanhamento das políticas de
ambiente, a APA é responsável pelo SNIAmb, Sistema Nacional de Informação de
Ambiente, alicerçado num conjunto de parcerias estratégicas de âmbito nacional e
internacional. Neste âmbito a APA assegura, mantém e divulga o centro de referência
para os dados ambientais e promove a análise integrada dos resultados da
monitorização da execução de políticas e medidas tomadas, produzindo relatórios,
demonstrativos do estado e das pressões a que o ambiente está sujeito;
Através do SIRAPA, Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do
Ambiente, a APA disponibiliza um conjunto crescente de serviços desmaterializados de
registo de informação com inúmeras vantagens para os utilizadores, permitindo o
tratamento interno da informação, com consequente utilização da mesma em
instrumentos de planeamento e em reporting nacional e internacional, entre outros.
A APA exerce também as funções de Autoridade Nacional de Avaliação de Impacte
Ambiental; neste âmbito desenvolve e acompanha as normas técnicas de avaliação de
impacte ambiental, coordena as actividades das CCDR enquanto Autoridades de
»10 Plano de Actividades 2011
Avaliação de Impacte Ambiental e realiza a avaliação de impacte ambiental dos
grandes projectos.
A APA é também a Autoridade Nacional de Avaliação Ambiental de Planos e Programas
(avaliação ambiental estratégica).
A APA é a Autoridade Nacional para a Prevenção e Controlo Integrados da Poluição;
neste âmbito administra o processo de licenciamento ambiental das grandes
instalações, e acompanha e avalia a conformidade das condições do licenciamento.
A APA é, ainda, a autoridade competente para o registo europeu de emissões e
transferências de poluentes, PRTR (European Pollutant Realease and Transfer
Register).
A APA é a Autoridade Nacional de Resíduos; neste âmbito propõe, desenvolve e
acompanha a execução das estratégias para a prevenção e a gestão de resíduos, e
exerce as competências próprias de licenciamento das operações de gestão de
resíduos e das entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos, de controlo
operacional e administrativo das transferências de resíduos e de gestão do sistema
integrado de registo electrónico de resíduos. A APA é responsável pela autorização e
acompanhamento da actividade das plataformas integradas no mercado organizado de
resíduos (MOR).
A APA é responsável pela preparação do quadro estratégico e normativo em matéria
de solos contaminados e pelo acompanhamento da sua aplicação.
A APA é também a autoridade competente para efeitos de aplicação do regime da
responsabilidade por danos ambientais.
No domínio da segurança ambiental, compete à APA garantir a adopção das medidas
de necessárias à protecção da saúde humana e do ambiente, elaborar e adoptar
quadros de referência para a gestão de riscos, designadamente assegurando a
consideração dos riscos tecnológicos nos instrumentos de planeamento territorial, e
proceder à avaliação dos riscos associados aos produtos químicos e organismos
geneticamente modificados, e propor medidas de gestão de riscos ambientais. A APA
é, neste âmbito, a autoridade nacional competente para a prevenção de acidentes
graves que envolvam substâncias perigosas.
A APA assegura a operação da rede de alerta em contínuo da radioactividade no
ambiente, a gestão da resposta a emergências radiológicas e nucleares, de que resulte
ou possa resultar risco para o ambiente e para a população.
A APA é responsável pelo Registo Português de Licenças de Emissão (RPLE) que entrou em
funcionamento em Novembro de 2005, tendo-se mantido em operação ininterrupta desde essa
data, assegurando a participação das empresas portuguesas no comércio europeu de licenças
de emissão e contribuindo para o cumprimento de todos os compromissos de Portugal
decorrentes da Directiva 2003/87/CE e do Regulamento (CE) nº 2216/2004 alterado pelos
Plano de Actividades 2011 »11
Regulamentos (CE) nº 916/2007 e nº 994/2008 e mais recentemente do Regulamento (CE) nº
920/2010. O CELE – Comércio Europeu de Licenças de Emissão constitui o primeiro instrumento
de mercado intracomunitário de regulação das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE).
Nos termos deste Decreto-Lei, à Agência Portuguesa do Ambiente foi atribuído o papel de
Autoridade Competente a nível nacional, com responsabilidades de coordenação geral do
processo CELE.
A APA é responsável pela promoção dos vários instrumentos voluntários de gestão
ambiental, nomeadamente o Rótulo Ecológico Comunitário, a Agenda 21 Local e o
Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, EMAS. No caso do EMAS a APA é o
Organismo Competente Nacional responsável pelo registo das organizações aderentes
e pela qualificação dos verificadores, entidades responsáveis pela verificação e
validação das declarações ambientais.
No domínio dos instrumentos voluntários, a APA é, ainda, Organismo de Normalização
Sectorial para a gestão ambiental e qualidade do ar.
A APA também desenvolve e acompanha a execução das políticas de educação
ambiental, promove e acompanha formas de apoio às organizações não
governamentais de ambiente, e promove a participação do público e o acesso à
informação nos processos de decisão em matéria de ambiente.
No âmbito das matérias ambientais específicas a APA exerce competências próprias de
licenciamento, qualificação, produção de normas técnicas e uniformização de
procedimentos.
O Laboratório de Referência do Ambiente, integrado na APA desenvolve, aplica e
colabora na acreditação das metodologias analíticas no domínio do ambiente e nos
métodos de referência para avaliação da qualidade do ar.
Dos clientes dos serviços prestados pela APA, salientam-se num primeiro grupo os organismos da
administração pública, central, regional e local, as associações e agentes económicos e sociais, as
empresas privadas, as organizações sem fins lucrativos e o público em geral.
Num segundo grupo de clientes e parceiros incluem-se interlocutores APA tais como organizações
comunitárias e internacionais, como a Comissão Europeia, a OCDE, a Agência Europeia do
Ambiente, a Agência Europeia dos Químicos, a Organização Mundial de Saúde e outras.
Apresenta-se na imagem seguinte uma síntese dos principais clientes e parceiros da APA.
»12 Plano de Actividades 2011
Administração Pública
Operadores/
Empresas
Instâncias
Comunitárias e
Internacionais
Tutela
ONGA’s
Fornecedores
Cidadãos
Direcção
Colaboradores
Sociedade Civil
Universidades
Agência Portuguesa do Ambiente
Clientes e Parceiros
A preocupação da Instituição com a satisfação das expectativas destes clientes e parceiros aos seus
diferentes níveis, que se ilustra na figura seguinte, tem-se reflectido na actividade desenvolvida pela APA
desde a sua criação continuando em 2011 a ser um objectivo prioritário.
Agência Portuguesa do Ambienteexpectativas dos clientes e parceiros
CidadãosServiços de Qualidade;
Def inição sustentada de
políticas ambientais;
Rigor na implementação de
políticas ambientais;
Monitorização dos descritores
ambientais;
Ef iciência e ef icácia nas
politicas ambientais;
Disponibilização de informação,
com qualidade e de fácil
acesso;
Promoção de educação e
sensibilização ambiental.
Operadores/Empresas Celeridade, qualidade e
clareza nas pronúncias;
Disponibilização de
informação, com qualidade e
de fácil acesso; Oferta variada
de parâmetros e matrizes de
análise;
Apoio f inanceiro;
Desmaterialização de
documentos;
Simplif icação de
procedimentos;
Ef icácia e Ef iciência na
resposta aos pedidos, num
contacto único.
ColaboradoresCoerência e clareza nas
orientações e
procedimentos;
Menor grau de
centralização de decisões
e maior empowerment;
Formação adequada ao
seu conteúdo funcional;
Reconhecimento
individual do valor
acrescentado à
organização.
TutelaGrau de cumprimento dos
objectivos estratégicos; Promover
e desenvolver políticas de
ambiente.
Instâncias Comunitárias e
Internacionais Acompanhamento e implementação
das politicas comunitárias de
ambiente; Monitorização da
implementação das políticas de
ambiente; Reporting dos dados à
comissão Europeia das diferentes
políticas de ambiente.
FornecedoresCumprimento de prazos de pagamento;
Clareza na elaboração de especif icações;
Celeridade no processo de contratação;
Clara def inição de interlocutores;
Simplif icação de procedimentos.
DirecçãoClareza de objectivos da
Tutela.
Orçamento adequado às
necessidades
Excelência dos
colaboradoresAdministração Pública
Celeridade, qualidade e clareza
nas pronuncias;
Disponibilização de informação,
com qualidade e de fácil
acesso;
Apoio jurídico e f inanceiro;
Apoio na def inição e
implementação das políticas de
Ambiente. Qualif icação e
modernização dos processos da
Administração Pública
Plano de Actividades 2011 »13
Destaca-se a grande preocupação da APA em elevar o grau de satisfação dos seus parceiros/clientes, a qual
tem sido avaliada através do lançamento de Questionários de Satisfação, aos diversos níveis, desde as
diferentes unidades orgânicas operacionais sobre os serviços específicos prestados, quer de índole
transversal, nomeadamente aos colaboradores, cidadãos/clientes e parceiros da APA, no âmbito da Auto-
Avaliação do serviço.
Os resultados obtidos através destes questionários, têm integrado os Relatórios de Actividades e Auto-
Avaliação, e têm servido de base a algumas medidas previstas nos respectivos Planos de Melhorias, que
visam colmatar algumas das deficiências detectadas.
Salientam-se algumas medidas emblemáticas neste âmbito, que se irão iniciar em 2011, designadamente o
Novo Modelo de Atendimento para a APA, com recurso a ferramentas como CRM e baseado numa nova
estrutura mais eficaz e eficiente, suportado financeiramente por uma candidatura SAMA aprovada no final de
2010.
3. Enquadramento
3.1. Internacional
Prevê-se que o enquadramento internacional em 2011 seja mais favorável do que em 2010. Segundo a
Comissão Europeia (CE), o PIB mundial, excluindo a União Europeia (UE) deverá crescer cerca de 5 por
cento em 2010, o que perspectiva alguma evolução positiva..
Iniciou-se em 2009 e continuou em 2010 1 a recuperação da maior recessão económica desde a Segunda
Guerra Mundial. O ritmo de crescimento diferiu substancialmente entre as várias regiões mundiais, com as
economias de mercado emergentes a revelarem uma dinâmica mais forte. Existe ainda um nível elevado de
incerteza sobre a sustentabilidade da recuperação mundial. Resultante das dúvidas sobre a sustentabilidade
das finanças públicas, com destaque para algumas economias europeias, conforme atestado pela turbulência
nos mercados financeiros na primeira metade de 2010.
A APA, insere-se nesta conjuntura internacional, ao interagir com diversas Organizações Internacionais,
ligadas ao domínio do ambiente e não só, e irá com certeza sofrer as consequências de políticas e situações
conjunturais que ocorrerem em 2011.
Destaca-se a transversalidade da APA na sua colaboração com organismos internacionais, de que se
salientam algumas Instituições em que a APA assume responsabilidades e até a liderança de projectos,
nomeadamente a nível Comunitário:
1 Elementos retirados do Boletim Económico do Banco de Portugal – Outono de 2010
»14 Plano de Actividades 2011
Agência Europeia do Ambiente (EEA) - A Agência Europeia do Ambiente (AEA) é uma agência da
União Europeia. A sua missão consiste em fornecer informação consistente e independente sobre o
ambiente. Somos a principal fonte de informação para todos aqueles que, de alguma forma,
participam no desenvolvimento, adopção, implementação e avaliação de políticas ambientais, bem
como para o público em geral. Actualmente, a AEA é constituída por 32 países membros. O mandato
da AEA consiste em:
prestar apoio aos países da União Europeia e aos restantes países membros para que estes
possam tomar decisões fundamentadas sobre a melhoria do ambiente, a integração de
considerações de carácter ambiental nas políticas económicas e a evolução rumo à
sustentabilidade
coordenar a Rede Europeia de Informação e de Observação do Ambiente (Eioneten)
Os principais clientes da AEA são as instituições da União Europeia — a Comissão Europeia,
o Parlamento Europeu, o Conselho — e os seus países membros. Além deste grupo central
de actores políticos europeus, a Agência presta igualmente serviços a outras instituições
comunitárias como, por exemplo, o Comité Económico e Social e o Comité das Regiões.
As comunidades empresarial e universitária, as organizações não governamentais e outros membros
da sociedade civil são também importantes utilizadores desta informação. É objectivo da AEA
assegurar uma comunicação bidireccional com os seus clientes, de modo a que as suas necessidades
ao nível de informação sejam correctamente identificadas e que a informação fornecida seja
compreendida e bem utilizada.
Comissão Europeia - é a instituição politicamente independente que representa e defende os
interesses da União Europeia (EU) na sua globalidade, propõe a legislação, política e programas de
acção e é responsável por aplicar as decisões do Parlamento Europeu e o Conselho da União
Europeia. A Comissão é o motor do sistema institucional comunitário, elabora propostas legislativas
e garante que as decisões da União Europeia se apliquem correctamente e supervisiona o modo de
utilização dos fundos da União. Também vigia o respeito pelos tratados europeus e o direito
comunitário.
Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA), que também faz parte do conjunto de
Agências da União Europeia, e tem por objectivo a gestão dos processos de registo, avaliação,
autorização e restrição de substâncias químicas, tendo em vista assegurar a coerência em toda a
União Europeia sendo a sua missão:
Gerir todas as tarefas englobadas nos processos REACH através da realização ou
coordenação das actividades necessárias
Garantir uma aplicação coerente a nível comunitário
Proporcionar aos Estados-Membros e às instituições comunitárias pareceres científicos da
maior qualidade possível sobre questões relativas à segurança e aos aspectos
socioeconómicos da utilização de substâncias químicas.
OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, de carácter
intergovernamental, integra trinta países membros comprometidos com a democracia e a economia
de mercado. A OCDE, fundada em 1961, constitui um fórum multilateral de discussão,
desenvolvimento, e reforma de políticas económicas e sociais, tanto a nível nacional como
Plano de Actividades 2011 »15
internacional. O objectivo fulcral da OCDE é o de promover políticas que assegurem o crescimento
económico sustentável e o emprego, qualidade de vida e a liberalização do comércio. A APA participa
em diversos Grupos de Trabalho, nomeadamente o Grupo de Trabalho sobre Política Nacional de
Ambiente (Working Party on National Environment policy), o Grupo Conjunto do Comité dos
Produtos Químicos e do Grupo de Trabalho Químicos, Pesticidas e Biotecnologia (Joint Meeting
Chemicals Committee and Working Party on Chemicals, Pesticides and Biotechnology).
No quadro das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) e do Conselho Económico para a
Europa (UNECE), existe um conjunto vasto de Acordos Multilaterais de Ambiente (AMA) que têm por
objectivo a protecção global do ambiente através do controlo e redução da produção, do consumo e
do transporte de poluentes perigosos para o ambiente e a saúde humana. A APA participa na
negociação e gestão destes instrumentos, bem como é responsável, a nível nacional, pelo
cumprimento das disposições legais de transposição para direito interno.
Ver-se-á reflectido no Plano de Actividades 2011 o peso que têm estas responsabilidades internacionais,
constituindo-se como objectivo prioritário e obrigando a uma participação permanente de representantes da
APA em Comissões e Reuniões internacionais.
3.2. Nacional
Pela sua importância na redução das disponibilidades orçamentais dos Organismos da Administração Pública
para 2011, com impactes na actividade das Instituições, salientam-se as cativações resultantes da aplicação
do artº 2º da referida Lei do orçamento 2011:
Cativação de 12,5 % das despesas afectas ao capítulo 50 do Orçamento do Estado em
financiamento nacional.
Cativação da rubrica «Outras despesas correntes — Diversas — Outras — Reserva»
correspondente a 2,5 % do total das verbas de funcionamento dos orçamentos dos serviços
e organismos da administração central.
Cativação, nos orçamentos de funcionamento dos serviços integrados e dos serviços e
fundos autónomos:
10 % das dotações iniciais das rubricas 020201 — «Encargos das instalações»,
020202 — «Limpeza e higiene», 020203 — «Conservação de bens» e 020209 —
«Comunicações»;
20 % das dotações iniciais das rubricas 020102 — «Combustíveis e lubrificantes»,
020108 — «Material de escritório», 020112 — «Material de transporte — peças»,
020113 — «Material de consumo hoteleiro», 020114 — «Outro material —
peças», 020121 — «Outros bens», 020216 — «Seminários, exposições e
similares» e 020217 — «Publicidade»;
30 % das dotações iniciais das rubricas 020213 — «Deslocações e estadas»,
020220 — «Outros trabalhos especializados» e 020225 — «Outros serviços»;
»16 Plano de Actividades 2011
60 % das dotações iniciais da rubrica 020214 — «Estudos, pareceres, projectos e
consultadoria»
Prevêem-se ainda medidas de aumento da receita, das quais se salienta o aumento de receita não fiscal
através da revisão geral do sistema de taxas, multas e penalidades no sentido da actualização dos seus
valores e do reforço da sua fundamentação jurídico-económica.
Juntam-se a estas medidas de contenção, como factores condicionantes da actividade a desenvolver, os
procedimentos já em curso, consignados na Portaria nº 4-A/2011, de 3 de Janeiro, que regulamenta os
termos e a tramitação do parecer prévio vinculativo dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das
Finanças e da Administração Pública que se aplica a todos os contratos de aquisição de serviços.
Há medidas sancionatórias previstas no novo sistema de controlo trimestral da despesa pública em 2011, já
aprovado em Conselho de Ministros. Estas sanções "poderão levar, por exemplo, à redução ou corte das
transferências orçamentais para os serviços incumpridores" e "eventualmente, poderão levar ao
accionamento de procedimentos disciplinares e de responsabilização dos dirigentes e dos responsáveis dos
serviços [que se encontrem] nas situações de incumprimento. Quadro legal existente que será aplicado".
Neste enquadramento nacional e internacional, de contenção para recuperação do défice excessivo das
contas públicas, construiu-se para a APA um Plano de Actividades de 2011 conservador, apostado no
aumento da qualidade da prestação de serviços, na qualificação dos Recursos Humanos internos, em
acréscimos de produtividade conseguida através da inovação e modernização, preocupado com a
concretização de medidas de redução de custos, a simplificação e a desmaterialização de procedimentos.
3.3. Interno
3.3.1 – Plano Estratégico da APA (2010 – 2012) 2:
A gestão do desempenho dos serviços públicos deve ser vista como um conjunto de actividades
desenvolvidas numa sequência lógica. A preocupação da APA com o desenvolvimento de um pensamento
estratégico levou à construção de um BSC – Balanced Scorecard para os anos de 2010-2012,
consubstanciado no seu Plano Estratégico.
A opção por este instrumento de gestão, baseou-se no facto do BSC se ter vindo a transformar num sistema
reconhecido de gestão estratégica na Administração Pública, contemplando o tema de maior enfoque actual
―o alinhamento‖.
Sendo que a gestão e controlo do desempenho não constituem um fim em si mesmos mas são um passo
intermédio importante, a partir do qual são desencadeadas as acções de melhoria que constituem o
2 De forma a documentar melhor este ponto, retiraram-se alguns elementos teóricos do livro de: Pinto, Francisco - “Balanced Scorecard - alinhar mudança, estratégia e perfomance dos serviços públicos” (2007), edições Sílabo
Plano de Actividades 2011 »17
objectivo final do processo, cada um dos níveis envolve um conjunto de actividades, que suportarão a
Dinâmica da Organização.
Tendo por base a sua missão, liderada por uma Visão que passa necessariamente por ser reconhecida como
Entidade de referência da área, através de abordagens eficientes e inovadoras em prol de uma maior
sustentabilidade e melhor ambiente a APA construiu um Mapa Estratégico para o período 2010-2012:
Vectores
Estratégicos
Propor, Desenvolver e acompanhar a execução das políticas de ambiente e desenvolvimento sustentável
MIS
SÃ
O
Integrar o Ambiente nas Políticas
sectoriais
Ser reconhecido como referencial de
excelência nas áreas da sua
competência
Melhorar a
actividade como
Autoridade Administrativa e
de Regulação Ambiental
Promover a cidadania ambiental
Aumentar a
disponibilidade
da informação ambiental
Promover a
qualificação dos
actores do ambiente
Promover a
sensibilização
ambiental
Desenvolver
políticas,
estratégias e planos
Melhorar os Serviços
Prestados
Melhorar a Eficiência
da Organização
Gerir
estrategicamente
os Sistemas de Informação
Qualificar e
Valorizar os
Recursos Humanos
Racionalizar os
Recursos
Financeiros
Dinamizar
parcerias
Promover e
partilhar o
conhecimento
Potenciar as
Receitas
Perspectivas
APRENDIZAGEM
Trabalhadores motivados e
preparados
FINANCEIRA
Optimização financeira
PROCESSOS
Inovadores
eficientes
eficazes
INTERESSADOS
Interessados satisfeitos
I1
P1 P2
A1
F1F2
A2A3
PA1
I2 I3 I4 I5
O Balanced Scorecard (BSC) associado centra-se em três vectores estratégicos, os quais se articulam com a
política de ambiente consignada no Programa do XVIII Governo Constitucional, a sua missão e atribuições,
tal como definidas na lei orgânica:
Vector Estratégico 1 - Integrar o ambiente nas políticas sectoriais
Vector estratégico 2 - Ser reconhecida como referencial de excelência nas áreas da sua
competência
»18 Plano de Actividades 2011
Vector estratégico 3 - Promover a Cidadania Ambiental
Vectores estratégicos que se desenvolvem ao redor de quatro perspectivas (ver diagrama apresentado
anteriormente):
Perspectiva 1 - Interessados – Interessados satisfeitos
Perspectiva 2 - Processos – Inovadores, eficientes e eficazes
Perspectiva 3 - Aprendizagem – Trabalhadores motivados e preparados
Perspectiva 4 - Financeira – Optimização Financeira
A conjuntura restritiva, desde as limitações aos gastos da Administração Pública consignados
definitivamente na Lei do orçamento de 2011, às restrições económicas a nível nacional e internacional, bem
como às limitações de recursos materiais e humanos da Agência, traduz-se em novas oportunidades e
desafios, apostando a APA em 2011, numa gestão mais eficiente, de forma a atingir um nível de
desempenho elevado no caminho da sua visão.
3.3.2. QUAR 2011
A Lei 66-B/2007, de 28 de Dezembro consagra o SIADAP – sistema integrado de gestão e avaliação do
desempenho na Administração Pública.
Este sistema articula-se com o sistema de planeamento de cada ministério, constituindo um instrumento de
avaliação do cumprimento dos objectivos estratégicos plurianuais determinados superiormente e dos
objectivos anuais e planos de actividades, baseando-se em indicadores de medida dos resultados a obter
pelos diferentes serviços.
A avaliação de desempenho de cada serviço assenta num quadro de avaliação e responsabilização (QUAR),
sujeito a avaliação permanente e actualizado a partir dos sistemas de informação de que dispõe.
A proposta de QUAR da APA para 2011, já enviada para aprovação da tutela, apresenta-se seguidamente, e
é uma das peças fundamentais do ciclo de gestão, em conjunto com os outros Instrumentos tais como o
Plano de Actividades, o Orçamento (de Funcionamento e PIDDAC), e o Mapa de Pessoal.
Plano de Actividades 2011 »19
Ministério: Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAOT)
Organismo : Agência Portuguesa do Ambiente
OE 1 Integrar o Ambiente nas Políticas sectoriais
OE 2 Ser reconhecido como referencial de excelência nas áreas da sua competência
Superou AtingiuNão
atingiu
EFICÁCIA 30,00% -70,0%
OB 1 Ponderação de 30%
Ind 1
<4/5/>6 #VALOR!
Peso 15% #VALOR!
Ind 2
<3/4/>5 #VALOR!
Peso 20% #VALOR!
Ind 3
<4/5/>6 #VALOR!
Peso 15% #VALOR!
Ind 4
≤45/50/≥55 #VALOR!
Peso 25% #VALOR!
Ind 5
≤95/100/≥105#VALOR!
Peso 25% #VALOR!
OB 2 Ponderação de 70%
Ind 6
<6/7/>8 #VALOR!
Peso30%
#VALOR!
Ind 7
<5/6/>7 #VALOR!
Peso35%
#VALOR!
Ind 8
<9/10/>11 #VALOR!
Peso 35% #VALOR!
EFICIÊNCIA 40,00% -60,00%
OB 3 Ponderação de 100%
Ind 9
≤40%/45%/≥50% #VALOR!
Peso 40% #VALOR!
Ind 10
≤-/1/≥2 #VALOR!
Peso 30% #VALOR!
Ind 11
≤9%/10%/≥11%
#VALOR!
#VALOR!
Peso 30%
Resultado
Meta
Ano N-1
Última actualização: (2011/01/19)
OE 3 Promover a cidadania ambiental
Instrumentos legislativos
(1)
Ano N
Concretização
Desvios Meta Ano
N
Objectivos estratégicos (OE):
Objectivos operacionais Classificação
Abertura dos concursos decorrentes da
implementação da Portª TGR a nível
nacional e regional
Número de Decisões de LA -
Licenciamento Ambiental
Número de acções de formação aos
agentes do ambiente
Missão:
Melhorar a
Gestão de
Recursos Internos
1. Propor, desenvolver, executar e monitorizar a execução das políticas de ambiente e de desenvolvimento sustentável, nomeadamente nos domínios
do combate às alterações climáticas, da protecção da camada do ozono, da protecção do meio marinho, da qualidade do ar, do ruído, dos resíduos, da
recuperação e valorização dos solos e locais contaminados e da prevenção de riscos industriais graves e da segurança ambiental e das populações.
2. Promover a cidadania ambiental.
Visão: Mais Sustentabilidade, Melhor Ambiente
Intervenções em Planos e Estratégias
(2)
Reforçar e
melhorar os
instrumentos
normativos e
estratégicos em
matéria de
Ambiente
Contribuir para a
Qualificação dos
Agentes do
Ambiente
Número de procedimentos de AIA
concluídos, cujo prazo legal seja
anterior a 31 de Dezembro de 2011
QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2011
Número de acções de Divulgação e de
Promoção em matéria de Ambiente (3)
Número de auditorias e verificações (4)
Implementação do novo modelo de
Atendimento da APA (5)
Criação de novas fontes de Receita da
APA - documentos produzidos(6)
Redução dos custos de funcionamento
(7)
»20 Plano de Actividades 2011
Superou AtingiuNão
atingiu
QUALIDADE 30,00% -70,00%
OB 4 Ponderação de 60%
Ind 12
#DIV/0!
≤3,3/4/≥4,3 #DIV/0!
Peso 35%
Ind 13
#DIV/0!
≤27%/30%/≥33% #DIV/0!
Peso 35%
Ind 14
≤3/3,5/≥4 #VALOR!
#VALOR!
Peso 30%
OB 5 Ponderação de 40%
Ind 15
<1/2/≥3 #VALOR!
#VALOR!
Peso 40%
Ind 16
≤75%/80%/≥85% #VALOR!
#VALOR!
Peso 60%
CRITÉRIOS (LEGENDA)
(3) Green Project Awards, semana da Mobilidade, semana europeia de prevenção de resíduos, semana Europeia de Prevençãod e Resíduos, prémios EBAE(4) Auditorias Técnicas e Financeiras, auditorias a entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos e Auditorias, presenciais e documentais a verificadores
(7) Implementação de medidas resultantes de documento interno que define as medidas de redução de custos para 2011, designadamente ao nível dos gastos
gerais(consumos de luz, água, comunicações…) e elaboração de documento com avaliação de efeitos de implementação destas medidas de redução.(8) Operacionalização das eGAR (Guias de Acompanhamento de Resíduos), desenvolvimentos das funcionalidades relacionadas com a "Prevenção de Acidentes
Graves" e Integração da Assinatura Digital (candidatura SAMA ainda sem decisão)
(5)Implementação do Novo Modelo de Atendimento da APA de acordo com a candidatura SAMA aprovada em Dez/2010, sendo que em 2011 serão operacionalizados
45% do projecto
Resultado
Classificação
(1) Revisão de instrumentos legislativos na óptica da simplificação e modernização administrativa; Elaboração/revisão de Instrumentos legislativos no âmbito das
atribuições da APA, nomeadamente conclusão do novo Decreto-Lei relativo ao EMAS III, Decreto-lei que transpõe a Directiva Emissões Industriais, Resolução CM
referente à Estratégia Nacional de Compras Públicas (em conjunto com AMA), Revisão da Portª 455/99 relativa às taxas EMAS, Revisão de legislação vs Directiva
Quadro de Resíduos (DQR), Elaboração de proposta de portaria relativa ao artº 5º do DL nº 254/2007, proposta de Portª relativa aos VLE sectoriais e Projecto de DL
para adequação ao novo Regulamento Comunitário relativo aos ODS
Desvios Meta Ano
N
Concretização
Justificação para os desvios: …
Melhorar os
sistemas de
Informação do
Ambiente
(6) Elaboração de norma que inclua toda a tipologia de receitas resultantes de serviços que a APA presta e que constituirão fontes de receita não explicitadas em
legislação publicada; a superação refere-se a um primeiro relatório de monitorização.
Alcançar níveis de
Qualidade de
referência
(2) Estratégia de Implementação do REACH, Revisão do Plano Estratégico de Resíduos Industriais 2011 – 20XX (PESGRI 2011-20XX), integrando o Plano de
Prevenção (PNAPRI), Monitorização e Implementação do PNGR 2011-2020, Conclusão da Estratégia de Compras Públicas Ecológicas para o triénio 2011-2013
Ano N
Índice de Satisfação do clliente da APA
(entre 1- mínimo e 5- máximo)
Participação de colaboradores em
acções de formação/ano, conforme
Resolução do Conselho de Ministros n.º
89/2010 de 17.11
Índice de satisfação das acções de
formação aos agentes do ambiente
(entre 1- mínimo e 5- máximo)
Número de novos desenvolvimentos do
SIRAPA(8)
Novos desenvolvimentos do SNIAmb –
Sistema Nacional de Informação do
Ambiente- carregamento de fichas de
metadados
Objectivos operacionais Meta
Ano N-1
Plano de Actividades 2011 »21
4. Recursos Disponíveis em 2011
4.1. Recursos Humanos
4.1.1. – Situação em 2011
À data da última actualização, final de 2010, o Mapa de Pessoal da Agência Portuguesa do Ambiente era
constituído por 269 trabalhadores conforme se observa no quadro que se apresenta seguidamente:
Mapa de pessoal – APA (2011)
DirigenteTécnico
Superior
Especialist
a de
Informática
Técnico de
Informática
Coordenador
Técnico
Assistente
Técnico
Encarregado
geral
Operacional
Encarregado
Operacional
Assistente
Operacional
Nº Postos
de
Trabalho
TOTAL 31 154 9 6 2 50 0 0 17 269
Constata-se que a maioria dos trabalhadores da APA se enquadra na carreira técnica superior (conforme Lei
nº 12-A/2008 inclui os anteriormente denominados técnicos superiores e técnicos), 57,2%, o que evidencia
o grau de tecnicidade dos seus recursos humanos, fruto do leque e complexidade de atribuições técnicas
acometidas a este Organismo.
Assinala-se no entanto, que destes 269 lugares no mapa de pessoal, estão efectivamente ocupados 237,
fundamentalmente resultado de reformas antecipadas e regulares concretizadas, o que se traduz numa
percentagem de ocupação de 88% .
4.1.2. – Política de Recursos Humanos
Em relação à Política de Recursos Humanos que se pretende desenvolver em 2011, destacam-se medidas já
programadas, algumas das quais iniciarão a sua implementação no início do ano:
Ocupar através de mobilidade lugares do mapa de pessoal, com trabalhadores de outros
Organismos, criando-lhes novas oportunidades de valorização na carreira;
Promover acções de formação tanto a nível interno com externo, destacando-se a preocupação com
o cumprimento da Resolução CM 89/2010, de 17 de Novembro;
»22 Plano de Actividades 2011
Relevar a ―auto-formação‖, assegurada por trabalhadores da APA;
Criar mecanismos de organização e divulgação do conhecimento interno;
Procurar estímulos de forma a motivar os trabalhadores para novas tarefas e
Desenvolver métodos para incrementar o espírito de equipa.
4.2. Recursos Financeiros
Os recursos financeiros da APA, apresentam-se sinteticamente nos quadros seguintes, Orçamento de
funcionamento (Receita e Despesa) e PIDDAC para 2011.
4.2.1 - Orçamento de Receita
A APA construiu o seu orçamento 2011 baseado numa receita própria de € 10.467.599,00 (fonte 123),
resultado da cobrança de taxas e outras prestações de serviços.
Acrescem, € 1.384.710,00 por contrapartida do OE (fonte 111), o que somado a outras fontes de
financiamento, descritas no quadro seguinte, atinge um valor de Receita Total de € 13.492.678,00.
ORÇAMENTO DE RECEITA DA APA (2011)
FF DESIGNAÇÃO OF2011_RECEITA POR FF
(Valores do Orçamento Inicial)
111 Total RECEITAS GERAIS NÃO AFECTAS A PROJECTOS CO-FINANCIADOS 1.384.710,00
112 Total RECEITAS GERAIS AFECTAS A PROJECTOS CO-FINANCIADOS 90.587,00
123 Total RECEITA PRÓPRIA DO ANO COM POSSIBILIDADE DE TRANSIÇÃO 10.467.599,00
129 Total TRANSFERÊNCIAS DE RECEITA PRÓPRIA ENTRE ORGANISMOS 800.000,00
212 Total FEDER - PO FACTORES DE COMPETITIVIDADE 37.582,00
222 Total FEDER - COOPERAÇÃO TRANSNACIONAL 176.250,00
280 Total OUTROS 535.950,00
Total Geral 13.492.678,00
Quaisquer revisões em baixa nos pressupostos que serviram de base à construção deste Orçamento de
Receita da APA, com forte dependência de Receitas Próprias, que atinge os 78%, poderão prejudicar a sua
capacidade de concretização das actividades a desenvolver em 2011.
Plano de Actividades 2011 »23
Saliente-se que estão já cativos, no OE 2011 da APA, via lei do Orçamento de Estado, € 941.005,00.
4.2.2 - Orçamento de Despesa
Do orçamento de despesa para 2011 retira-se que as despesas com pessoal absorvem 61,5% do total de
despesas previstas, seguidas das transferências correntes, 18%, que se destinam ao financiamento de
candidaturas apresentadas com base nos Avisos de concurso publicados pela APA, ao abrigo do
Regulamento Relativo à Aplicação do Produto da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR), em conformidade com
disposto no artigo 16.º da Portaria n.º 1127/2009, de 1 de Outubro. As Aquisições de bens e serviços
absorvem 15,2%, e integram despesas indispensáveis ao funcionamento corrente da APA.
ORÇAMENTO DE DESPESA DA APA (2011)
AG DESIGNAÇÃO OF2011_DESPESA
(Valores do Orçamento Inicial)
01 Total DESPESAS COM O PESSOAL 8.309.957,00
02 Total AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS 2.055.755,00
03 Total JUROS E OUTROS ENCARGOS 3.000,00
04 Total TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 2.473.173,00
06 Total OUTRAS DESPESAS CORRENTES 330.793,00
07 Total AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL 320.000,00
Total Geral 13.492.678,00
4.2.3 - PIDDAC
O Orçamento de Investimento da APA engloba 11 projectos (um não visado - 7292) e totaliza um montante
de € 3 876 910€, distribuídos em € 3 450 343 de financiamento nacional e € 426 567 de financiamento
comunitário.
Com o objectivo de cumprir as atribuições consignadas na lei orgânica, e consentâneo com as prioridades
estratégicas, internas e externas, destacam-se alguns projectos inscritos, designadamente Sistemas de
informação de ambiente‖ com € 687 000 inscritos, ―Sistemas de Informação da APA” com o valor de € 460
000 ―e ainda Comércio Europeu de Licenças de Emissão com € 400 000.
Na linha do que se tem verificado nos últimos anos, decréscimo dos valores inscritos em PIDDAC, também
em 2011 este orçamento teve uma redução de 21% em relação ao de 2010, o que compromete projectos
»24 Plano de Actividades 2011
fundamentais da APA, nomeadamente algumas iniciativas novas que seriam fundamentais para
concretização das várias politicas de ambiente.
No quadro seguinte apresentam-se os projectos de investimento que constituem o PIDACC 2011 da APA:
PIDDAC 2011 (Projectos)
Agência Portuguesa do Ambiente
CÓDIGO DESIGNAÇÃO DO PROJECTOdotações
aprovadas
PROJECTOF.NAC.
(1) *
F.COM.
(2)
TOTAL
(3)
P15 AMBIENTE e ORDENAMENTO DO TERRITORIO 3.450.343 426.567 3.876.910
M1 Serviços gerais da A.P. - administração geral 909.096 426.567 1.335.663
3098 Remodelação e apetrechamento de instalações da APA 50.000 50.000
7846 Projectos a candidatar ao QREN 150.000 150.000 300.000
3711 Sistemas de Informação da APA 460.000 460.000
7283 REAI - desmaterialização 249.096 276.567 525.663
M33Habitação e serviços colectivos - protecção do meio
ambiente e conservação da natureza2.541.247 0 2.541.247
6607 Desenvolvimento e implementação de metodologias para determinação de contaminantes emergentes273.000 273.000
3055 Recuperação ambiental de areas mineiras degradadas (Argozelo e Jales)246.569 246.569
6564 Sistema de gestão ambiental e sustentabilidade local 347.000 347.000
6598 Sistema de informação de ambiente 687.000 687.000
4836 Comércio Europeu de Licenças de Emissão 400.000 400.000
3053 Prevenção e Controlo Integrados da Poluição 350.000 350.000
7292 Planeamento e Gestão de Políticas de Ambiente ** 237.678 237.678
TOTAL DA ENTIDADE 3.450.343 426.567 3.876.910
As cativações no PIDDAC, atingem já € 431.293, ou seja 11,1% do total previsto para 2011.
6. Actividades a desenvolver em 2011
Apresentam-se seguidamente as Actividades a desenvolver em 2011, agregadas por Domínios Prioritários, e
articuladas com os objectivos/iniciativas do Plano Estratégico 2010-2012 previstas para 2011, bem como
com os Objectivos/Indicadores que constam da proposta de QUAR 2011.
Plano de Actividades 2011 »25
Domínios Prioritários/Actividades
D1 Assegurar a representação nacional em Organizações
comunitárias e internacionais no domínio do Ambiente
A1
Acompanhar e participar em reuniões comunitárias do Grupo de Alto Nível do Plano de Acção
em Tecnologias Ambientais (ETAP), da Convenção de Estocolmo (POPs), do Dossier do
Mercúrio da UNEP, da Abordagem Estratégica da Gestão Internacional de Químicos (SAICM)
e AQUILA (laboratórios nacionais de referência da qualidade do ar).
A2
A2-Assegurar a representação nacional no Climate Change Committee, nos respectivos
Working Group I (Inventários) e III (CELE) e no Forum das Autoridades Competentes, bem
como , acompanhar e participar nos diversos grupos de trabalho comunitários no âmbito do
regime CELE pós-2012 (monitorização, aviação), no âmbito do Comité do Regulamento e do
Grupo de Peritos Nacionais para a Protecção da Camada de Ozono, a nível comunitário , no
Open-Ended Working Group e COP/MOP do Protocolo de Montreal a nível internacional e no
Comité da Qualidade do Ar e acompanhar e participar nos diversos grupos trabalho
comunitários no âmbito da qualidade do ar (Data Exchange Group e FAIRMODE) bem como
no grupo EIONET da Agência Europeia do Ambiente).
A3 A3-Assegurar o acompanhamento e participação nos trabalhos dos Fórum de
Administradores de Registo a nível internacional e comunitário.
A4
Assegurar a representação nacional e acompanhar os trabalhos desenvolvidos no âmbito do
Comité do Regulamento dos Gases Fluorados, no Comitê dos COVs, no Comité do Ruído e na
no âmbito da Convenção sobre Poluição transfronteiriça a Longa Distância (CLRTAP) - Órgão
Executivo da Convenção, EMEP Steering Body e Grupo das Estratégias e Revisão.
A5
Assegurar a actividade de Focal Point Nacional no âmbito do Life +: organização de Sessão
de divulgação, conjunta com a Comissão, sobre as regras de candidatura definidas para o
ano de 2011, análise das candidaturas e envio à Comissão das candidaturas nacionais
apreciadas e de Focal Point Nacional no âmbito do EBAE: Análise das candidaturas e envio à
Comissão Europeia e Realização da cerimónia de entrega dos prémios nacionais.
A6
Apoiar e elaborar pareceres para reuniões comunitárias de implementação da Directiva
Quadro dos Resíduos na vertente EPR e mercado de reciclados, da Directiva Veículos em Fim
de Vida, da Directiva Resíduos de Equipamento Eléctrico e Electrónico, da Directiva
Embalagens e Resíduos de Embalagens, Directiva Resíduos de Pilhas e Acumuladores.
A7
Acompanhar e colaborar no Programa de Trabalhos da OCDE, designadamente no Grupo de
Trabalho de Recursos, Produção e Resíduos.
»26 Plano de Actividades 2011
A8
Elaborar relatórios de cumprimento e de objectivos de gestão das Directivas de fluxos
especificos– reporte anual e trienal e das Directivas de fluxos específicos: reporte anual e
trienal, em cumprimento de obrigações comunitárias da EUROSTAT.
A9
Acompanhar e participar nas reuniões do Conselho da UE para reformulação da Directiva
REEE.
A10
Acompanhar as matérias de resíduos a nível comunitário: participar na definição do método
de cálculo das metas estabelecidas na Directiva-quadro de Resíduos, e acompanhamento do
Regulamento de Estatísticas de Resíduos, no quadro da parceria com o INE.
A11
Assegurar a gestão da informação em matéria de resíduos: Compilação de informação para
resposta às obrigações europeias de reporting: 5ª CN, ODS, Convenção da Basileia,
Regulamento de Estatísticas de Resíduos, entre outras.
A12
Acompanhar os trabalhos da Agência Europeia do Ambiente (AEA) e preparar respostas às
solicitações desta, na qualidade de Ponto Focal Nacional (NFP) e de Centro de Referência
Nacional (NRC) temático e colaborar no Programa de Trabalhos da OCDE, designadamente
ao nível do Grupo de Trabalho de Informação Ambiental e Perspectivas.
A13
Acompanhar os trabalhos da Organização Mundial de Saúde e da UE em matéria de
Ambiente e Saúde, acompanhar o Pan-European Programme on Transport, Health and
Environment (THE PEP), da UNECE e os trabalhos relativos ao 7.º Programa Comunitário de
Acção em matéria de Ambiente.
A14
Assegurar a representação nacional e acompanhar os trabalhos desenvolvidos no âmbito do
comité da Directiva Emissões Industriais, comité do Regulamento Europeu de Emissões e
Transferência de Poluentes, do comité do Regulamento Comunitário de Ecogestão e
Auditorias, comité do Regulamento Comunitário de Rótulo Ecológico e no âmbito dos BREFs.
A15
Assegurar a representação nacional e acompanhar os trabalhos desenvolvidos no âmbito do
Green Public Procurement, dos Padrões Sustentáveis de Consumo e da Política Integrada do
Produto.
A16
Assegurar a participação nas reuniões de Grupo Ambiente para discussão da proposta de
alteração da Directiva Seveso, incluindo a preparação de posições nacionais e garantindo a
articulação com as restantes entidades competentes e consulta aos parceiros bem como a
representação comunitária e o reporting no âmbito da Directiva Seveso II (Autoridades
Competentes e Grupos de Trabalho associados).
A17
Assegurar a participação nas reuniões de Grupo Ambiente Internacional para o Protocolo de
Cartagena sobre Segurança Biológica, com vista ao desenvolvimento das matérias
constantes das decisões resultantes da COP/MOP5 e assegurar o cumprimento da obrigação
de reporting nacional no âmbito do mesmo protocolo sobre Segurança Biológica, incluindo a
articulação e recolha de elementos junto das entidades nacionais relevantes.
Plano de Actividades 2011 »27
A18
Assegurar o acompanhamento dos desenvolvimentos comunitários em sede da Directiva
2001/18/CE, relativa à colocação no mercado de OGM e assegurar o acompanhamento dos
desenvolvimentos do Grupo Ad-Hoc criado com o mandato de analisar a proposta de
Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho para alteração da Directiva 2001/18/CE,
relativo à possibilidade de cada Estado-membro decidir livremente sobre o cultivo no seu
território de OGM autorizados.
A19
garantir a representação nacional nas reuniões do Comité instituído no âmbito desta
Directiva e assegurar representação nacional nas reuniões do Comité, instituído no âmbito da
Directiva 2009/41/CE, relativo à utilização confinada de MGM.
A20
Desenvolvimento dos procedimentos necessários à assinatura do Protocolo Suplementar
Nagoya – Kuala Lumpur sobre responsabilidade e indemnização ao Protocolo de Cartagena
sobre Segurança Biológica.
A21
Assegurar a participação nas discussões verificadas ao nível comunitário, em termos do
procedimento de prévia informação e consentimento de produtos químicos e pesticidas
perigosos (Regulamento (CE) nº 689/2007 e assegurar a participação nas reuniões de Grupo
Ambiente Internacional tendo em vista a preparação da posição comunitária para a COP5 PIC
(convenção de Roterdão relativa ao procedimento de prévia informação e consentimento de
produtos químicos e pesticidas perigosos).
A22 Assegurar a participação na COP5 PIC (Convenção de Roterdão).
A23
Assegurar o acompanhamento dos desenvolvimentos no âmbito da Convenção ETAI,
nomeadamente através da participação nacional nos exercícios dos pontos focais e reporting
(bienal).
A24
Assegurar o acompanhamento dos desenvolvimentos comunitários em sede de Regulamento
REACH e Regulamento CLP, ao nível da Comissão (Comité das Autoridades Competentes,
Comité REACH e subgrupos RIMEDE e GHS) e assegurar o acompanhamento dos
desenvolvimentos comunitários em sede de Regulamento REACH e Regulamento CLP, ao
nível da Agência Europeia de Produtos Químicos (Comité dos Estados-Membros, Comité de
Avaliação de Riscos, Rede de Comunicação de Riscos, entre outros).
A25 Assegurar a participação nas reuniões do Sub-comité GHS (Globally Harmonised System)
/ONU.
A26
Garantir a participação comunitária em matérias radiológicas e nucleares, no quadro das
competências da APA, designadamente, ao nível das Autoridades Competentes do ECURIE e
EURDEP e garantir a participação internacional em matérias radiológicas e nucleares, no
quadro das competências da APA, designadamente, ao nível das Autoridades Competentes
da Convenção ENAC e do Sistema INES/NEWS, no quadro da AIEA.
A27 Acompanhar os desenvolvimentos ao nível da OCDE em matéria de produtos químicos,
acidentes químicos, biosegurança e emergências nucleares e radiológicas.
»28 Plano de Actividades 2011
D2 Melhorar os sistemas de Informação do Ambiente
A28
Implementar a plataforma dos Certificados de destruição dos Veículos em fim de vida a nível
nacional e definir Requisitos de Base para novos formulários de reporte de informação –
OAU; PA e novas EG.
A29
Elaborar e carregar as Fichas de Metadados no Portal de Metadados do Sistema Nacional de
Informação de Ambiente e divulgar ao público as funcionalidades do Sistema Nacional de
Informação de Ambiente – SNIAmb (Portal de Metadados, Portal IDS e GeoVisualizador).
A30
Implementar acções no âmbito da Estratégia Nacional para a Qualidade do AR e melhorar a
ferramenta de divulgação da informação da Qualidade do Ar (QualAr) e os modelos de
previsão da Qualidade do Ar.
A31
Actualizar os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável no Portal IDS do Sistema Nacional
de Informação de Ambiente – SNIAmb.
A32
Promover a comunicação da Sustentabilidade Ambiental – Promoção de acções de divulgação
e elaboração de publicações (Ex:REA 2011, Newsletter INDICARE, entre outras).
A33
Desenvolver metodologias de recolha e tratamento de informação em matéria de resíduos,
produção de estatísticas alicerçadas em dados representativos, fiáveis e de qualidade e
elaboração de relatórios/brochuras.
A34
Elaborar Relatórios Temáticos (Ex: ONC/MTR/AIA/Fluxos específicos de Resíduos/eGAR/MIRR
/MRRU).
D3
Consolidar Estratégias e Instrumentos de Gestão e
Planeamento de Ambiente a nível nacional e internacional
A35 Implementar acções no âmbito da Estratégia Nacional para a Qualidade do AR e Elaborar de
notas técnicas no âmbito da garantia da qualidade da Rede Nacional da Qualidade do Ar.
A36
Concluir o estudo para identificação de medidas equivalentes de redução a aplicar às
pequenas instalações (<25Kton) no âmbito da regra de exclusão prevista na nova Directiva
CELE.
A37
Assegurar o lançamento e acompanhamento do Concurso Nacional (previsto para Setembro
de 2011) relativo à aplicação das verbas do produto da Taxa de Gestão de Resíduos, nos
termos da Reg. Relativo à Aplicação do Produto da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) –
Portª n.º 1127/2009, de 1/10, alterada e republicada pela Portª n.º 1324/2010 de 29/12.
Promover e aplicar as novas metodologias de alocação de licenças de emissão gratuitas com
vista à preparação da lista de instalações CELE pos-2012 e respectiva alocação dando
cumprimento à nova Directiva CELE no que respeita às Medidas de Implementação Nacional
Plano de Actividades 2011 »29
A38 (NIM).
A39 Elaborar notas técnicas no âmbito da PCIP relativas aos subprodutos de origem animal e
curtumes e elaborar a metodologia nacional para análise, por parte das autoridades
competentes, do PRTR 2011.
A40 Concretizar o projecto piloto de aplicação do Guia A 21 Local em MORA.
A41
Assegurar o cumprimento do DL 46/2008 relativo à Estratégia de RCD e
acompanhamento/coordenação na Operação Resíduos – RCD e do DL 267/2009, a nível
nacional para garantia do cumprimento de obrigações de produtores de produtos e de gestão
de resíduos.
A42
Assegurar a abertura, acompanhamento e elaboração de pareceres no âmbito dos concursos
decorrentes da implementação da da Portaria nº 1127/2009, de 1 de Outubro, alterada e
republicada pela Portaria nº 1324/2010, de 29 de Dezembro, a nível nacional e regional.
A43
Proceder à revisão/renovação de licenças de entidades gestoras nos fluxos específicos de
resíduos de OU, REEE e ERE - Sogilub, AMB3E, ERP-PT, Sociedade Ponto Verde, Valormed,
Valorfito e de entidade de registo ANREEE e proceder à análise dos relatórios de actividades
anuais, trimestrais e de relatórios&contas das entidades gestoras, entidades de registo e
sistemas individuais.
A44 Assegurar a Análise de Planos de Acompanhamento (PAPERSU) e a análise de planos anuais
de cumprimento dos PAPERSU e elaboração do relatório anual de monitorização do PERSUII.
A45 Desenvolver o PNGR 2011-2020 e respectiva avaliação ambiental estratégica e implementar
e monitorizar o PERH 2011-2016.
A46 Coordenar e promover a realização de reuniões CAFLUXOS e GAP – SIGRE, conforme
estabelecido nos Regulamentos de Funcionamento.
A47
Elaborar relatórios de avaliação de desempenho dos sistemas integrados de gestão e dos
fluxos emergentes, designadamente RCD e garantir a aplicação da estratégia de gestão para
fluxos emergentes de resíduos: Consumiveis informáticos.
A48
Assegurar a supervisão das plataformas de negociação no âmbito do MOR e elaborar e
analisar indicadores de desempenho de entidades gestoras (fluxos e MOR) e de registo, com
avaliação individualizada, por fluxo e consolidada.
A49 Proceder ao licenciamento de novas entidades gestoras de sistemas de fluxos específicos de
resíduos e ou de sistemas individuais.
A50 Assegurar a aplicação do regime legal do Mercado Organizado de Resíduos (MOR) e analisar
pedidos de autorização de plataformas de negociação no seu âmbito.
A51
Proceder à avaliação das propostas de revisão ordinárias e extraordinárias das prestações
financeiras e das taxas de registo aplicadas pelas entidades gestoras e de registo,
respectivamente.
»30 Plano de Actividades 2011
A52 Definição dos critérios ambientais para a lista de produtos/serviços definidos na Estratégia
Nacional de Compras Públicas para o triénio 2011-2013 .
A53 Acompanhar a execução dos instrumentos financeiros no âmbito da Política de Gestão de
Resíduos- analisar e emitir parecer a candidaturas ao eixo III e VIII do POVT.
A54
Garantir a concretização da Estratégia de Implementação do Diploma da Responsabilidade
Ambiental (Decreto–Lei n.º 147/2008, de 29 de Julho) e assegurar a elaboração e
implementação da ESTRATÉGIA DO COMPOSTO.
A55
Assegurar a implementação da ESTRATÉGIA dos CDR, a ESTRATÉGIA para Solos
Contaminados,
A56
Assegurar as obrigações da APA no âmbito dos Protocolos APA – INE e APA – DPP,
contemplando nomeadamente o desenvolvimento do SNIAmb e a vertente resíduos, entre
outras iniciativas conjuntas e gerir a informação em matéria de resíduos: Compilação de
informação para resposta às obrigações nacionais de reporting: PNAC.
A57 Estabelecer e assegurar as parcerias: Assegurar as obrigações da APA no âmbito do
Protocolo APA – VALORCAR.
A58 Consolidar a estratégia da TGR.
A59 Garantir a revisão do Plano Estratégico de Resíduos Industriais 2011 – 20XX (PESGRI 2011-
20XX), integrando o Plano de Prevenção (PNAPRI).
A60 Promover a implementação do Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde – PNAAS.
A61 Consolidar a Estratégia de Implementação do REACH, desenvolver uma Estratégia de
Implementação do CLP e uma estratégia de monitorização ambiental de OGM.
A62 Desenvolvimento do quadro de cooperação com as autoridades competentes de Espanha em
matérias radiológicas e nucleares, designadamente através da celebração e implementação
do novo Protocolo no âmbito do Acordo Bilateral sobre Instalações nucleares de fronteira.
A63 Implementar a Estratégia de Qualidade do Ar no âmbito da garantia da qualidade.
A64
Acompanhar, em articulação com o DALA, o Projecto BATFARM: Evaluation of best available
techniques to decrease air and water pollution in animal farms, INTERREG/Atlantic Area e
garantir a implementação de metodologias e avaliação das emissões para o ar no âmbito do
Projecto BATFARM.
A65 Participar no GO ENDS e promover a elaboração do Roteiro ETAP.
A66 Implementar e executar as acções do Acordo em Eco-Inovação entre a APA e a AdI.
A67 Implementar a calibração de sonómetros utilizando a plataforma acústica (padrão
secundário).
Plano de Actividades 2011 »31
A68
Assegurar o controlo de, metais e cancerígenos em PM10, inorgânicos em PM2,5 na Estação
de Referência da Qualidade do Ar e monitorizar metais e compostos orgânicos na deposição
seca e húmida (APA e Monte Velho).
A69 Acompanhar e executar os Projectos de I&D (WWW4Environment (Life), CRUDE, Antibióticos,
Sedimentos do Rio Minho) e participar no Programa de monitorização de fungos em areias de
praias.
A70 Colaborar com a entidade coordenadora na implementação da DQEM.
A71 Cumprir as obrigações para com a Convenção de Estocolmo.
D4
Contribuir para a Integração de Políticas Sectoriais a nível
nacional e internacional
A72 Acompanhar o Projecto ECOINNOVERA (ERA-NET ON ECO-INNOVATION) e acompanhar e
implementar o Projecto ECOPOL (Public innovation partnership for better policies and
instruments in support of eco-innovation.
A73 Acompanhar o Plano de Acção Europeu Ambiente e Saúde e acompanhar e participar na
elaboração do Plano Nacional de Saúde 2011-2016.
A74 Acompanhar o Plano Nacional de Prevenção e Controle das Doenças Oncológicas e
Acompanhar e participar na elaboração do Plano de Acção para a Segurança Infantil - Fase
II.
A75 Acompanhar e participar na elaboração do Plano Nacional de Promoção da Bicicleta e Outros
Modos de Transporte Suaves.
D5
Garantir a continuidade e consolidar o Sistema Integrado de
Registo da APA (SIRAPA)
A76
Complementar o Relatório Único (RU) com a componente do Relatório Ambiental Anual
A77 Definir a Estratégia de Registo de produtores de produtos
A78 Desenvolver funcionalidades relacionadas com a "Prevenção de Acidentes Graves
A79 Integrar a Assinatura Digital no SIRAPA e SGD(candidatura SAMA ainda sem decisão) e
certificar ISO 27001.
A80 Definir procedimentos de articulação e de comunicação das plataformas MOR vs SIRAPA.
A81 Melhorar e integrar o SILOGR - Sistema de Informação do Licenciamento de Operações de
Gestão de Resíduos.
A82 Implementar o MTR - Movimento Transfronteiriço de Resíduos (transferências de resíduos -
lista verde).
»32 Plano de Actividades 2011
A83 Optimizar funcionalidades no âmbito dos Formulários MIRR (A, B, C e D) e acompanhar a sua
implementação.
A84 Acompanhar os testes de carga das eGAR (Guias de Acompanhamento de Resíduos).
A85 Acompanhar e coordenar a implementação o Projecto Operação Global 5655 ―Regime de
Exercício da Actividade Industrial – desmaterialização‖.
D6 Garantir as competências na vertente jurídica
A86 Elaborar os projectos de DL para transposição da Directiva 2010/79/CE, Directiva Emissões
Industriais, Directiva 2009/71/EURATOM.
A87 Concluir o novo Decreto-Lei relativo ao Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS
III).
A88 Alteração da Portª 455/99 relativa às taxas do Sistema Comunitário de Ecogestão e
Auditoria .
A89 Elaborar proposta de Resolução CM referente à Estratégia Nacional de Compras Públicas no
seio do Grupo Interministerial.
A90 Rever a legislação vs Directiva Quadro de Resíduos (DQR).
A91 Elaborar projecto de DL para adequação ao novo Regulamento Comunitário relativo aos ODS.
A92 Elaborar as propostas de portarias relativas ao artigo 5º do Decreto-Lei nº 254/2007 e ao
artigo 6º do Decreto-Lei nº 254/2007 e de Portaria regulamentadora das taxas pela
apreciação das notificações MGM.
A93 Rever a legislação relativa aos OGM - alteração do Decreto-Lei nº 72/2003 e aos MGM –
alteração do Decreto-Lei nº2/2001.
A94 Elaborar as Propostas de Portarias previstas para 2011, subsequentes à Portaria de VLE
sectorial elaborada em 2010 e à Portaria para Emissões Atmosféricas .
A95 Acompanhar e participar nos três grupos de trabalho constituídos para a revisão da
legislação relativa ao SCE.
A96 Elaborar proposta de Portaria relativa ao Amianto prevista no n.º 2 do artigo 14.º do DL
46/2008 de 2008.
A97 Elaborar propostas legislativas no âmbito dos fluxos não EPR, nas vertentes técnica e ou
financeira, Elaborar proposta de revisão da legislação nacional relativa a pneus usados,
proposta de revisão da legislação nacional relativa a embalagens e resíduos de embalagens.
A98 Elaborar estudos comparativos de legislação comunitária (benchmarking) para suporte de
revisão da legislação nacional no domínio da Política de resíduos.
A99 Assegurar a actualização do SIDDAMB.
A100 Preparar projectos legislativos em colaboração com os Serviços da APA.
Plano de Actividades 2011 »33
A101 Elaborar proposta de diploma para adequação do Regulamento CE/102/2008 de 28 de
Outubro.
A102 Prestar apoio juridico á decisão.
D7
Garantir o cumprimento das atribuições como Autoridade
Competente Nacional
A103 Organizar e gerir o Registo Nacional de ONGA e Equiparadas.
A104 Assegurar a aplicação do regime legal do Mercado Organizado de Resíduos (MOR e a
supervisão das plataformas de negociação licenciadas; analisar pedidos de autorização de
plataformas de negociação no âmbito do MOR.
A105 Acompanhar a vertente EPR na implementação da DQR a nível nacional.
A106 Assegurar auditorias técnicas e económico-financeiras para sustentação dos balanços de
actividade das entidades gestoras e de registo de fluxos específicos de resíduos.
A107 Assegurar a gestão e a boa aplicação do Regime CELE 2008-2012, a nível nacional,
nomeadamente no que respeita à concessão anual de LE, à análise e validação de REGEE e à
gestão da lista de acesso à reserva e à gestão e manutenção do RPLE.
A108 Assegurar competências como autoridade nacional de resíduos na implementação e
licenciamento de sistemas individuais e integrados de fluxos específicos de resíduos e de
registo e ainda, de acompanhamento e monitorização dos sistemas de gestão.
A109 Promover, elaborar e assegurar o cumprimento da lei nas consultas públicas em sede de AIA,
promover a pós-avaliação em sede de AIA com a elaboração do respectivo relatório técnico.
A110 Realizar Auditorias Técnicas e Financeiras no âmbito dos Resíduos.
A111 Desenvolver os procedimentos e garantir o 1º período de reporting no contexto da aviação
no CELE.
A112
Acompanhar o desenvolvimento e promover a implementação dos novos aspectos das
matérias ambientais de carácter global relacionadas com a protecção da camada de ozono e
os gases fluorados e assegurar o processo de renovação dos certificados de qualificação de
técnicos que manuseiam substâncias que destroem a camada de ozono no âmbito do DL
nº35/2008.
A113
Assegurar a boa aplicação da legislação relativa à prevenção e controlo das emissões
atmosféricas, nomeadamente no que respeita à análise e acompanhamento dos resultados
do autocontrolo das grandes fontes pontuais, dos planos de gestão de solventes, do Plano
Nacional de Redução das emissões das GICS (PNRE) e elaborar os relatórios para a
submissão de 2011 no âmbito das Directivas COVs nas actividades e COvs nos produtos.
»34 Plano de Actividades 2011
A114
Assegurar, a nível nacional a boa aplicação da legislação relativa à qualidade do ar, com
coordenação do Grupo Técnico e elaboração de notas técnicas de suporte à aplicação da
legislação, preparar a informação da avaliação da qualidade do ar relativa a 2010, elaborar
os respectivos relatórios mensais e anuais para submissão à CE e à EEA e analisar e aprovar
os Planos de Acção Correctiva da Qualidade do Ar Interior.
A115
Assegurar as actividades inerentes à supervisão, na vertente QAI, do Sistema de Certificação
Energética e da Qualidade Ar Interior e coordenar as actividades de 2011 da Comissão
Tripartida do RSECE.
A116 Analisar e aprovar os Mapas Estratégicos de Ruído e os Planos de Acção no âmbito do DL nº
146/2006.
A117 Assegurar a gestão do SNIERPA (Sistema Nacional de Inventário de Emissões por Fontes e
Remoção por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos) desenvolvendo melhorias
metodológicas para o cálculo de emissões de diversos sectores e garantindo as submissões
nacionais anuais dos inventários de emissões de poluentes atmosféricos e de GEE e
respectivos relatórios – IIR (informative Inventory Report) e NIR (National Inventory
Report).
A118 Assegurar a actividade de Autoridade Competente Nacional no âmbito da PCIP e PRTR.
A119 Garantir os processos de decisão de LA- Licenciamento Ambiental.
A120 Elaborar o relatório nacional PRTR a apresentar à tutela com a avaliação do PRTR dos anos
anteriores.
A121 Assegurar a actividade de Autoridade Competente Nacional no âmbito do EMAS.
A122
Garantir a realização das auditorias EMAS, CELE e SGSPAG, acompanhar a implementação
do EMAS no sector da Defesa, da Administração Pública (INA) e assegurar a actividade de
Autoridade Competente Nacional no âmbito da qualificação de verificadores CELE, EMAS e
SGSPAG.
A123 Assegurar a realização das três acções de formação que garantem a manutenção da
qualificação dos verificadores EMAS, CELE e SGSPAG.
A124 Promover a correcta gestão de resíduos através do licenciamento, acompanhamento e
elaboração de relatórios relativos a OGR.
A125 Garantir o cumprimento do regime da responsabilidade ambiental.
A126
Analisar e emitir pareceres sobre a documentação submetida pelos operadores em
cumprimento do D.L. nº 254/2007, designadamente, notificações, relatórios de segurança e
planos de emergência internos e assegurar a avaliação do risco na localização de novos
estabelecimentos ou alterações em estabelecimentos existentes abrangidos pelo Decreto-lei
nº 254/2007 (avaliação de compatibilidade de localização e avaliação de impacte ambiental).
Plano de Actividades 2011 »35
A127
Emitir pareceres técnicos no âmbito do processo de ―Avaliação Ambiental Estratégica‖ de
planos de ordenamento do território de municípios e regiões com estabelecimentos
abrangidos pelo Decreto-lei nº 254/2007.
A128
Análise técnica de acidentes/incidentes e preparação da informação a comunicar à Comissão
Europeia no âmbito do artigo 26 do Decreto-lei n.º 254/2007 e coordenar o Grupo de
Trabalho de Análise de Acidentes no âmbito do Decreto-lei n.º 254/2007.
A129
Assegurar a participação nos processos de tomada de decisão no âmbito dos Regulamento
REACH e CLP, nomeadamente, sobre: propostas de identificação de substâncias SVHC,
prioritização de substâncias para inclusão no anexo XIV do REACH (substâncias sujeitas a
autorização) e propostas de restrição, propostas de classificação e rotulagem harmonizada
no âmbito do Regulamento.
A130
Emitir pareceres sobre projectos de decisão relativos à verificação da conformidade do dossiê
de registo de substâncias e propostas de ensaios de substâncias no âmbito do Regulamento
REACH.
A131
Articular posições entre as autoridades competentes e envio de posições nacionais aos
órgãos pertinentes enquanto autoridade competente coordenadora e assegurar a
representação na CCREACH e articulação entre esta e as autoridades competentes.
A132
Analisar e emitir pareceres sobre notificações de colocação no mercado de OGM submetidas
de acordo com a Directiva 2001/18/CE e análise e emissão de pareceres sobre notificações
de utilização confinada de MGM submetidas de acordo com a Directiva 2009/41/CE.
A133
Analisar e emitir pareceres sobre pedidos para colocação no mercado de OGM, submetidos
ao abrigo do Regulamento 1829/2003, relativamente à avaliação da segurança ambiental
prevista na Directiva 2001/18/CE.
A134
Assegurar a implementação a nível nacional do Protocolo Suplementar Nagoya – Kuala
Lumpur sobre responsabilidade e indemnização ao Protocolo de Cartagena sobre Segurança
Biológica, em função da data de entrada em vigor.
A135
Análise e emissão de pareceres sobre decisões de importação comunitárias/notificações de
exportação e pedidos de consentimento explícito no âmbito da PIC, incluindo a gestão do
sistema EDEXIM e analisar e emitir parecer, em termos do risco para o ambiente, de
substâncias activas ou produtos biocidas.
A136
Acompanhar as discussões relevantes a nível nacional, no quadro das competências da APA,
em matéria de colocação no mercado de produtos biocidas, designadamente no âmbito da
Comissão de Avaliação Técnica dos Produtos Biocidas e da Comissão Consultiva de Biocidas.
A137 Analisar projectos transfronteiriços no quadro da Convenção ETAI.
»36 Plano de Actividades 2011
A138
Gerir e manter operacional uma rede de medida em contínuo para detecção de aumento
anormal de radioactividade no ambiente (RADNET), actuar como ponto de contacto nacional
para situações de emergência radiológica ou nuclear ocorridas no estrangeiro e actuar como
Autoridade Técnica de Intervenção em todas as situações de emergência radiológica ou
nuclear de que resulte ou possa resultar risco para a população e o ambiente.
A139
Coordenar o Grupo de Trabalho INES, com vista à avaliação e reporting de eventos
radiológicos ou nucleares nacionais e assegurar a representação no Conselho Nacional de
Planeamento Civil de Emergência, assim como a presidência e operacionalização da
Comissão de Planeamento de Emergência de Ambiente.
A140
Assegurar a participação, enquanto representante da APA ou do MAOT, nos seguintes
órgãos: Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC) e Comissão Nacional de Emergências
Radiológicas (CNER).
A141
Assegurar a participação, enquanto representante da APA ou do MAOT, nos seguintes
órgãos: Comissão Nacional de Transporte de Mercadorias Perigosas (CNTMP), Observatório
dos Mercados Agrícolas e Importações Agro-Alimentares (OMAIA) e Conselho Nacional de
Protecção da Produção Vegetal (CNPDV).
A142
Assegurar o cumprimento do Decreto-Lei n.º 45/2008, de 11 de Março, que garante a
execução e o cumprimento, na ordem jurídica interna, das obrigações decorrentes para o
Estado Português do Regulamento (CE) n.º 1013/2006 relativo à fiscalização e ao controlo
das transferências de resíduos, no interior, à entrada e à saída da Comunidade Europeia.
A143
Assegurar as atribuições da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no âmbito da avaliação
ambiental estratégica (AAE), conferidas Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho - Elaborar
pareceres sobre processos de AAE.
A144 Desenvolver e consolidar a Plataforma Colaborativa de AIA.
A145 Assegurar as atribuições da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no âmbito da avaliação
de Impactes ambientais (AIA), conferidas pelo Decreto-lei nº69/2000, de 3 de Maio alterado
pelo Decreto-lei nº 197/2005 de 8 de Novembro - Elaborar pareceres sobre processos de
AIA.
D8 Melhorar a Gestão de Recursos Internos
A146 Operacionalizar um Modelo de Gestão das Carreiras da APA.
A147 Monitorizar cumprimento das medidas de contenção orçamentais definidas pelo Governo.
A148 Proceder à realização de auditorias internas, com apoio da SROC contratada, de forma a
melhorar o sistema de controle interno.
Plano de Actividades 2011 »37
A149
Assegurar o controle, acompanhamento e auditorias no âmbito dos concursos nacionais
lançados, relativos à aplicação das verbas do produto da taxa de Gestão de Resíduos, nos
termos da Regulamento Relativo à Aplicação do Produto da Taxa de Gestão de Resíduos
(TGR) - Portaria n.º 1127/2009, de 1 de Outubro, alterada e republicada pela Portaria n.º
1324/2010 de 29 de Dezembro.
A150 Garantir a participação de colaboradores em acções de formação/ano, conforme Resolução
do Conselho de Ministros n.º 89/2010 de 17.11.
A151
Monitorizar o Plano de Actividades 2011 e o QUAR 2011 da APA, garantindo a elaboração do
Relatório de Actividades de 2010, bem como a definição de acções de melhoria para o ano
2011.
A152
Garantir o acompanhamento financeiro no âmbito dos concursos âmbito dos concursos
nacionais lançados, relativos à aplicação das verbas do produto da taxa de Gestão de
Resíduos, nos termos da Regulamento Relativo à Aplicação do Produto da Taxa de Gestão de
Resíduos (TGR) - Portaria n.º 1127/2009, de 1 de Outubro, alterada e republicada pela
Portaria n.º 1324/2010 de 29 de Dezembro.
A153
Elaborar e executar o Plano de Formação da APA para 2011 e aferir da taxa de execução do
Plano de Formação do ano anterior.
A154
Criar um sistema de Indicadores para avaliar o impacto das medidas de redução de custos e
acompanhar trimestralmente os desvios negativos verificados, impondo medidas de
correcção.
A155
Desenvolver metodologias de controle interno e promover a realização de auditorias internas
a processos da APA, designadamente aos processos de aquisição.
A156 Elaborar o Relatório síntese sobre processo e resultados de Avaliação de Desempenho de
2010(S2 e S3).
A157 Coordenar a implementação do Sistema de Avaliação do Desempenho em 2011, de acordo
com as disposições legais aplicáveis.
A158
Actuar de forma a incrementar as receitas da APA - Introduzir melhorias na interacção com
fornecedores - criar um sistema de contabilização e controle do Prazo Médio de Pagamento
para reduzir os Prazos de pagamento a fornecedores.
A159
Elaborar norma que inclua toda a tipologia de receitas resultantes de serviços que a APA
presta e que constituirão fontes de receita não explicitadas em legislação publicada;
elaboração de um primeiro relatório de monitorização.
A160
Implementar medidas de redução de custos para 2011, designadamente ao nível dos gastos
gerais(consumos de luz, água, comunicações…) e elaboração de documento com avaliação
de efeitos de implementação destas medidas .
A161 Implementar o SINGAP, na componente do aprovisionamento, em todos os Departamentos e
promover a sua utilização generalizada.
»38 Plano de Actividades 2011
D9
Alcançar níveis de Qualidade de referência
A162
Lançar e tratar os resultados do Questionário de satisfação aos clientes da APA disponível no
sítio da APA no final de 2010, para obtenção de nível de satisfação em resposta a indicador
do QUAR 2010.
A163 Lançar e tratar os dados resultantes dos questionários de satisfação previstos na Lei nº 66-
B/2007, aos clientes, parceiros e colaboradores da APA, lançados no final de 2010.
A164 Implementar sistemas inteligentes de eficiência energética.
A165 Realizar acções de monitorização e respectivos relatórios de controle quadrimestrais
manutenção e segurança das Instalações da APA.
A166
Lançar questionário de satisfação dos clientes internos, efectuar a análise dos dados e propor
Plano de Melhorias e ao cliente externo da APA ao nível de serviços prestados cuja
coordenação é da sua competência: Atendimento (contact centre e formação de associações
e empresas no âmbito da utilização do SIRAPA) e disponibilização de Resultados no portal.
A167 Lançar Questionário ao nível de Satisfação do Cliente do Centro de Documentação e elaborar
relatórios de diagnóstico e melhorias.
A168 Assegurar a coordenação e gestão do Portal da APA com os outros
Departamentos/Gabinetes, propondo Planos de melhorias baseados em questionários de
satisfação e recolha de informação estatística.
A169 Garantir o desenvolvimento, implementação, validação e aplicação de novas metodologias
analíticas no domínio do ambiente.
A170 Desenvolver a Estratégia de Gestão para o laboratório de Referência do Ambiente e garantir
medidas que introduzam melhorias na relação de clientes.
A171 Implementar a I fase do novo Modelo de Atendimento da APA (candidatura SAMA aprovada
mas não contratualizada).
A172 Assegurar a gestão da infraestrutra de suporte às TI da APA , lançar Questionário ao nível de
Satisfação do Cliente do Help desk interno e Iniciar a implementação do Plano Estratégico de
Sistemas de Informação da APA.
A173 Reduzir o tempo Médio de Resposta de Atendimento do Help desk nterno.
A174 Realizar questionário de satisfação a Organizações EMAS e Verificadores ambientais – EMAS ,
CELE e SGSPAG.
A175
Colaborar na implementação e articulação de ferramentas de Gestão e de sistemas de
informação suportadas nas TI, designadamente a BPM- Business Process Management
(candidatura SAMA, SGD - Sistema de Gestão Documental, o REAI (candidatura da AMA),
nomeadamente na garantia de interoperabilidade.
Plano de Actividades 2011 »39
A176 Implementar o sistema de garantia da qualidade no âmbito da qualidade do ar (acreditação).
A177 Assegurar a manutenção do sistema de gestão da qualidade do LRA.
A178 Co-coordenação dos projectos de harmonização de metodologias relacionais com fitoplancton
no âmbito da DQA.
D10
Qualificar os agentes do ambiente e promover acções de
divulgação, promoção e formação nas áreas do ambiente
A179 Organizar seminário para apresentação da Directiva Emissões Industriais.
A180 Assegurar sessões de formação no âmbito do MIRR, no quadro do Protocolo SAMA, com as
―Lojas do cidadão‖.
A181 Organizar 2 seminários (Lisboa e Porto) para apresentação e divulgação do Relatório Único.
A182 Assegurar sessões de formação sobre fluxos específicos de resíduos, quer em entidades
parceiras quer por solicitações externas.
A183 Organizar 1 Seminário (Lisboa) de âmbito nacional para preparação da implementação das
Directivas REEE e RoHs.
A184 Elaborar Guias Técnicos e Harmonização de Procedimentos no âmbito dos Resíduos.
A185
Assegurar e desenvolver o Plano de Actividades de Promoção e Cidadania Ambiental,
Promover acções de divulgação e de promoção da Educação ambiental e assegurar e
desenvolver a Estratégia de Educação Ambiental para a Sustentabilidade.
A186 Organizar Acções da Formação SEPNA/PSP/Marinha.
A187 Elaborar Guia/Manual sobre Acções de Formação realizadas/promovidas pela APA.
A188 Avaliar e acompanhar projectos e materiais pedagógicos de parceiros públicos e privados.
A189 Apoiar as ONGA e Equiparadas enquanto entidade intermediária de financiamentos externos
e difundir informação ambiental junto destas organizações.
A190 Emitir parecer para processos de reconhecimento de pessoa colectiva de utilidade pública e
processos de reconhecimento de pessoa colectiva beneficiária de mecenato ambiental
A191 Promover e implementar a Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento.
A192 Participar no Grupo de Coordenação da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações
Climáticas, na sua vertente de sensibilização e divulgação.
A193 Compilar e coordenar informação para relatórios de âmbito nacional e internacional: REA,
EPR OECD, CEE/ONU (Convenção de Aarhus), EU.
A194 Promover o Ano Europeu do Voluntariado/ Participar na Comissão Nacional de
Acompanhamento e no Conselho Nacional do Voluntariado.
»40 Plano de Actividades 2011
A195 Participar na INIA – Iniciativa Nacional para a Infância e Adolescência.
A196 Coordenar a Bolsa de Docentes, em regime de mobilidade, que desenvolvem projectos de
educação ambiental em colaboração com ONGA e outras entidades.
A197
Participar na iniciativa local ―Zambujal Melhora‖ com actividades de educação para o
desenvolvimento sustentável como parte da responsabilidade social da APA e assegurar a
resposta da APA às solicitações que lhe sejam feitas no âmbito da promoção da cidadania
ambiental e da educação para o desenvolvimento sustentável.
A198 Coordenar a elaboração de Guias e relatórios Técnicos no âmbito da AIA e da AAE.
A199 Operacionalizar e garantir a Newsletter externa da APA (portal da APA e digital).
A200 Promover a harmonização e actualização das fichas EPS dos Portais do Cidadão, Empresa e
Empreendedorismo no âmbito da Directiva serviços.
A201 Garantir a realização de acções de formação no âmbito das competências do Gabinete de
Emergências Radiológicas.
A202 Elaborar Guias Técnicos e Harmonização de Procedimentos.
A204 Garantir a realização de acções de formação no âmbito das competências do Laboratório de
Referência do Ambiente
A203 Garantir a orientação de estágios curriculares e profissionais.
A204 Acompanhar e organizar eventos inseridos nas competências da APA, nomeadamente o
Green Project Awards/2011, a semana da Mobilidade, semana europeia de prevenção de
resíduos, prémio EBAE e outros.
Plano de Actividades 2011 »41
Lista de siglas mais utilizadas pela APA
AAE Avaliação Ambiental Estratégica
AIA Avaliação de Impacte Ambiental
AIEA Agência Internacional de Energia Atómica
APA Agência Portuguesa do Ambiente
APIRAC Associação Portuguesa da Indústria de Refrigeração e Ar Condicionado
ARH Administrações das Regiões Hidrográficas
BCH Biosafety Clearing-House
BREF Best Available Techniques Reference Document
CCDR Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
CCPCIP Comissão Consultiva para a Prevenção e Controlo Integrados da Poluição
CE Comissão Europeia
CECAC Comité Executivo para as Alterações Climáticas
CELE Comércio Europeu de Licenças de Emissão
CEN /TC Comité Europeu de Normalização/Comissão Técnica
CITL Community International Transaction Log
CLRTAP Convenção sobre Poluição Atmosférica Transfronteiras a Longa Distância
COP Conferência das Partes
COV Compostos Orgânicos Voláteis
COVNM Compostos Orgânicos Voláteis não Metânicos
CQNUAC Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas
CR Community Registry
CRER Centro de Resposta a Emergências Radiológicas
CSN Consejo de Seguridad Nuclear (Espanha)
DALA Departamento de Avaliação e Licenciamento Ambiental
DCIP Divisão do Controlo Integrado de Poluição
DDQA Divisão de Desempenho e Qualificação Ambiental
DEG Data Exchange Group
DIA Declaração de Impacte Ambiental
»42 Plano de Actividades 2011
ECURIE European Community Urgent Radiological Information Exchange
EDEXIM Base de Dados Europeia sobre Importação e Exportação de Produtos Químicos Perigosos
EFMA Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva
EIA Estudo de Impacte Ambiental
EMAS Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria
EPAr Equipa de Projecto ―Ar ― do PNAAS
EPER/PCIP European Pollutant Emission Register / Prevenção e Controlo Integrado de Poluição.
E- PRTR European Pollutant Realease and Transfer Register
ERR Estratégia de Redução de Riscos
EURANOS European Approach to nuclear and radiological emergency management and rehabilitation
strategies
EURDEP European Union Radiological Data Exchange Platform
FCT/UNL Faculdade de Ciências e Tecnologia/ Universidade Nova de Lisboa
GAIA Gabinete de Avaliação de Impacte Ambiental
GEE Gases com Efeito de Estufa
GHS Global Harmonized System
GIC Grandes Instalações de Combustão
IGAOT Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território
IMI Iniciativa para a Modernização da Indústria Têxtil
INEM Internacional Network for Environmental Management
INERPA nventário Nacional de Emissões e Remoção de Poluentes Atmosféricos
INES International Nuclear Event Scale
IPQ Instituto Português da Qualidade
ISO/TC Organismo Internacional de Normalização/Comissão Técnica
ITL International Transaction Log
MAPE Medida de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Energético e Racionalização de Consumos
MMVA Majoração Mais Valia Ambiental
NEWS Nuclear Events Web-Based System
ODS Ozone Depleting Substance
ONGA Organização não Governamental de Ambiente
ONS Organismo de Normalização Sectorial
PAAADS Programa de Apoio a Acções na Área do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável
PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
PDA Proposta de Definição de Âmbito do EIA
PDA Planos Desempenho Ambiental
RAA Relatórios Ambientais Anuais
PEI Plano de Emergência Interno
PIDDAC Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central
PIP Política Integrada do Produto
PNAAS Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde
PNAC Programa Nacional para as Alterações Climáticas
Plano de Actividades 2011 »43
PORD Pedidos de derrogação para fins de investigação e desenvolvimento
PPAG Política de Prevenção de Acidentes Graves
PRIME Programa de Incentivos à Modernização da Economia
QCA Quadro Comunitário de Apoio
RADNET RADioactive NETwork
RCP Relatório de Consulta Pública
REA Relatório do Estado do Ambiente
RECAPE Relatório de Conformidade Ambiental com o Projecto de Execução
REUE Rótulo Ecológico da União Europeia
RNT Resumo Não Técnico
RODOS Real-time On-line DecisiOn Support system
RS Relatório de Segurança
SEPNA/GNR Serviço Especial de Protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana
SGS Sistema de Gestão de Segurança
SGSPAG Sistema de Gestão de Segurança Prevenção de acidentes Graves
SIDDAMB Sistema de Informação Documental sobre Direito do Ambiente
SIDS Sistema de Informação sobre Desenvolvimento Sustentável
UNECE United Nations Economic Commission for Europe