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Plano de Formação 2016-2018
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A melhoria da qualidade do ensino constitui um dos desafios centrais da política do
XIX Governo Constitucional. A valorização profissional dos docentes é,
nomeadamente, através de um investimento na formação contínua, uma das
medidas que, neste âmbito, se consideram prioritárias. (…) Estabelece-se um novo
paradigma para o sistema de formação continua, orientado para a melhoria da
qualidade de desempenho dos professores, com vista a centrar o sistema de formação
nas prioridades identificadas nas escolas e no desenvolvimento profissional dos
docentes, de modo a que a formação contínua possibilite a melhoria da qualidade do
ensino e se articule com os objetivos de política educativa local e nacional. Nesta
perspetiva, a análise das necessidades de formação, visando a identificação das
prioridades de curto prazo, constitui-se como eixo central da conceção dos planos
anuais ou plurianuais de formação, e tem por base os resultados da avaliação das
escolas e as necessidades de desenvolvimento profissional dos seus docentes.
Decreto-Lei n.º 22/2014 de 11 de fevereiro
Plano de Formação 2016-2018
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ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3
2 - ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................................... 4
3 - COMPOSIÇÃO DO AGRUPAMENTO ................................................................................. 5
4 - OBJETIVOS ................................................................................................................................. 6
5 - DESTINATÁRIOS ........................................................................................................................ 7
6 - FORMADORES ........................................................................................................................... 7
7 - MODALIDADES DE FORMAÇÃO .......................................................................................... 7
8 – ÁREAS E DOMÍNIOS DE FORMAÇÃO ................................................................................ 8
9 – PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO......................................................................................... 10
10 - METODOLOGIAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO ............... 13
Plano de Formação 2016-2018
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1 – INTRODUÇÃO
A formação profissional é um processo global e permanente de aprendizagem ao
longo da vida, em que todos os agentes educativos em função da evolução da
sociedade e da necessidade de atualizar e aprofundar conhecimentos e
competências se preparam para o exercício da sua atividade profissional e para a
melhoria do seu desempenho.
Para a construção de uma escola de qualidade é imprescindível que a mesma inclua
recursos de qualidade, nomeadamente ao nível do pessoal docente, que fomente os
percursos formativos dos seus elementos, abertos à implementação de práticas
reflexivas, de trabalho colaborativo, com vista à inovação e construção de projetos
de melhoria conjuntos conducente à melhoria dos processos de ensino-
aprendizagem e, consequentemente, à melhoria dos resultados escolares.
O planeamento da formação deve pois, ser feito de modo a que sejam
consideradas as ações que incidam sobre as necessidades de desenvolvimento
organizacional, bem como as relacionadas sobre conteúdos de natureza científico-
didática, cumprindo as prioridades e as metas estabelecidas na legislação e nos
documentos orientadores do Agrupamento, em particular no Projeto Educativo
operacionalizado com o Plano de Ação Estratégico definido para o biénio 2016-
2018.
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2 - ENQUADRAMENTO LEGAL
Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril; Aprova o regime de autonomia,
administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré -escolar e
dos ensinos básico e secundário.
Despacho nº18038/2008, de 4 de julho; Define o plano de formação das escolas.
Decreto-Lei nº41/2012, de 21 de fevereiro; Estatuto da carreira dos educadores de
infância e dos professores do ensino básico e secundário.
Decreto-Regulamentar nº26/2012, de 21 de fevereiro; Regulamenta o sistema de
avaliação do desempenho do pessoal docente estabelecido no Estatuto da carreira
dos educadores de infância e dos professores do ensino básico e secundário.
Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho; Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei
nº75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2009, de 11 de
setembro, que aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos
estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básicos e
secundário.
Decreto-Lei nº22/2014, de 11 de fevereiro; Estabelece o regime jurídico da formação
continua de professores e define o respetivo sistema de coordenação, administração
e apoio.
Decreto-Lei n.º 127/2015, de 7 de julho; estabelece as novas competências CFAE
Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio; estabelece o processo de avaliação,
certificação e reconhecimento da formação acreditada.
Despacho n.º 5418/2015, de 22 de maio; estabelece a correspondência entre as
áreas de formação previstas no Decreto-Lei n.º 22/2014.
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3 - COMPOSIÇÃO DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa, criado e homologado em 24 de abril de
2013, é constituído pelas seguintes escolas:
- Jardim de Infância e Escola Básica de 1º Ciclo de Bordeira;
- Jardim de Infância e Escola Básica de 1º Ciclo de Conceição de Faro;
- Jardim de Infância e Escola Básica de 1º Ciclo Santa Bárbara de Nexe;
- Escola Básica de 1º Ciclo de Estoi;
- Escola Básica de 1º Ciclo nº5 de Faro;
- Jardim de Infância e Escola Básica de 1º Ciclo da Lejana;
- Escola Básica de 2º e 3º Ciclos Poeta Emiliano da Costa;
- Escola Básica de 2º e 3º Ciclos Dr. José de Jesus Neves Júnior;
- Escola Secundária Pinheiro e Rosa.
Sede do agrupamento - Escola Secundária Pinheiro e Rosa
MISSÃO E VISÃO
O Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa tem por missão prestar à comunidade
um serviço educativo de qualidade, garantindo um ambiente participativo, aberto e
integrador, numa escola reconhecida pelo seu Humanismo e por elevados padrões
de exigência e responsabilidade, valorizando o prosseguimento de estudos e a
integração na vida ativa.
Para isso, assume a ambição de ser uma instituição pública de referência:
- pelo sucesso académico/profissional e cívico dos alunos;
- pela promoção de cidadãos bem sucedidos, membros ativos e intervenientes na
sociedade;
- pelo envolvimento dos alunos e famílias;
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- pela qualidade do ambiente interno e das relações externas;
- pela otimização dos recursos.
4 - OBJETIVOS
O Projeto Educativo deste Agrupamento tem a divisa “Despertar sonhos, alcançar
metas, construir o futuro”. Assim, indo ao encontro deste princípio definem-se os
seguintes objetivos fundamentais para o Plano de Formação:
- Diagnosticar as necessidades de formação do pessoal docente, técnicos
especializados e restante pessoal não docente do Agrupamento;
- Garantir a formação contínua de docentes e a atualização permanente por parte
dos profissionais de educação;
- Contribuir para o aperfeiçoamento do desempenho profissional do pessoal
docente e não docente permitindo o aprofundamento de conhecimentos e
competências nas diversas áreas do saber;
- Melhorar a qualidade dos serviços prestados ao Agrupamento;
- Responder às necessidades atuais da Escola, face à revisão e organização
curricular em curso e aos desafios que se colocam no presente aos profissionais da
educação;
- Promover o sucesso educativo e a qualidade das experiências de ensino e das
aprendizagens;
- Apoiar o aparecimento e desenvolvimento de projetos de formação;
- Divulgar experiências, ideias e materiais, possibilitadores do desenvolvimento de
uma prática investigativa e de inovação educacional;
- Programar parcerias que possibilitem a promoção da formação do pessoal
docente, não docente e famílias;
- Estimular processos de mudança na Escola, suscetíveis de gerar dinâmicas
formativas;
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- Valorizar a Escola enquanto local de trabalho e de formação/investigação.
5 – DESTINATÁRIOS
Este plano de formação destina-se aos educadores de Infância, professores do
ensino básico e secundário, outros profissionais de educação: assistentes técnicos,
assistentes operacionais e pais/encarregados de educação.
6 – FORMADORES
Os possíveis formadores serão professores deste e de outros Agrupamentos que
possam dinamizar ações de formação (em parceria estreita com o Centro de
Formação Ria Formosa); outros formadores externos; profissionais de educação, de
saúde, ou de psicologia.
7 - MODALIDADES DE FORMAÇÃO
De acordo com Decreto-Lei nº 22/2014, de 11 de Fevereiro, que estabelece o regime
jurídico da formação contínua de professores e define o respetivo sistema de
coordenação, administração e apoio, as modalidades de formação existentes são:
a) Cursos de formação;
b) Oficinas de formação;
c) Círculo de estudos;
d) Ações de curta duração;
Nas ações de curta duração poderão surgir propostas de formação em formato de
workshop, seminários e palestras.
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8 - ÁREAS E DOMÍNIOS DE FORMAÇÃO
Na elaboração do Plano de Formação foram consideradas as propostas
apresentadas pelos diferentes agentes educativos decorrentes das necessidades
sentidas pelos mesmos, sendo intenção deste plano abranger, o mais
equilibradamente possível, todos os grupos disciplinares e membros desta
comunidade educativa. No caso do pessoal docente, quando os temas das ações
são específicos de uma determinada disciplina, são referenciados os grupos a que se
destinam. A omissão deste fator indica que o tema da ação é transversal a todos os
docentes.
No âmbito da operacionalização das candidaturas dos docentes do Agrupamento a
novos projetos europeus financiados pela ANPROALV – Agência Nacional Programa
de Aprendizagem ao Longo da Vida, foi elaborado um Plano de Desenvolvimento
Europeu. Este Plano prevê a possibilidade dos docentes se candidatarem a
mobilidades individuais para fins de aprendizagens, tendo como objetivo a
promoção de boas práticas e inovação.
Para o pessoal não docente, foi feita uma distinção entre assistentes operacionais e
técnicos, uma vez que o tipo de necessidades de formação é diferente. As
necessidades de ambos estão elencadas por ordem de preferência.
O presente Plano de Formação baseia-se no pressuposto de que as ações de
formação a efetuar, nas diferentes áreas temáticas, proporcionem aos formandos
que as frequentarem, a aquisição de competências, que possam integrar na sua
prática letiva e profissional, de modo a melhorar o seu desempenho e a qualidade
dos serviços prestados, contribuindo, deste modo, para a melhoria da qualidade da
educação.
Recursos humanos e físicos a mobilizar / Custos
As ações de formação externas, com recurso a formadores externos e dependentes
da oferta formativa do Centro de Formação Ria Formosa e outros CF, serão
Plano de Formação 2016-2018
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autofinanciadas pelos docentes, sem prejuízo de poderem vira a ser
comparticipadas pelo Agrupamento.
A formação interna será realizada por docentes e não docentes do Agrupamento,
eventualmente com a colaboração de formadores externos. Caberá ao Diretor, em
articulação com os formadores internos, estabelecer os mecanismos de
compensação destes pela sua colaboração na dinamização da formação.
Privilegiar-se-ão as escolas do Agrupamento para a concretização da formação
constante no Plano, bem como os recursos materiais a utilizar, embora se possa
recorrer a outros espaços sempre que os do Agrupamento não se revelem
adequados.
Pessoal docente
Áreas prioritárias em que se englobam as ações solicitadas
- Áreas científicas e didáticas dos diferentes grupos de
recrutamento;
- Organização e supervisão pedagógica;
- Gestão e administração escolar.
Pessoal não docente
Áreas prioritárias em que se englobam as ações solicitadas
- Atendimento e relações interpessoais;
- Aquisição de competências no ensino básico e
secundário;
- Prevenção e intervenção em problemas e
comportamentos disruptivos;
Comunidade
educativa em geral
Áreas prioritárias em que se englobam as ações solicitadas
- Tecnologias de informação e comunicação;
- Prevenção, primeiros socorros e outras situações de
emergência nos estabelecimentos escolares;
- Necessidades Educativas Especiais;
- Disciplina, dentro e fora da sala de aula.
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9 - PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
Direção
Dimensão Propostas de intervenção
Transdisciplinar
Liderança e motivação de equipas
Sistema de autoavaliação
Comunicação e gestão de conflitos
Gestão de projetos
Processos e instrumentos para a
monitorização do SIADAP
Departamento
do Pré-Escolar
Dimensão Propostas de intervenção
Transdisciplinar
Gestão de comportamentos em contexto
educativo
Noções básicas de primeiros socorros
Curricular
Grupo 100
A importância da música na Educação
Pré-Escolar
A importância do jogo dramático e do
teatro no desenvolvimento da criança
em idade pré-escolar
Orientações Curriculares Pré-Escolar
Departamento
do 1.º Ciclo
Dimensão Propostas de intervenção
Transdisciplinar
Gestão e dinamização da Biblioteca
Escolar
Ferramentas Google
Saúde vocal
Gestão de diferentes grupos de nível na sala
de aula
Dinâmica de Grupo
Quadros interativos
Excel
Curricular
GR 110
Técnicas de Expressão Plástica
A importância da música no 1.º Ciclo
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Novas estratégias no ensino da
Matemática
Departamento
de Línguas
Estrangeiras
Dimensão Propostas de intervenção
Curricular
GR 210, 220, 300,
330 e 350
A escrita criativa
Transdiciplinar
GR 210, 220, 300,
330 e 350
Como melhorar as aprendizagens dos alunos
Avaliação de alunos com NEE
Tutoria na Escola: construção e
desenvolvimento de planos de
acompanhamento - Coaching
Diferenciação pedagógica na sala de aula
Bem estar docente
Mediação e resolução de conflitos
Gestão de conflitos em sala de aula
Redes sociais e ferramentas digitais na aula
de LE
Apresentações em Prezi
Excel
Departamento
de Ciências
Experimentais
Dimensão Propostas de intervenção
Curricular
GR 230, 510 e 520
Geologia na prática – saídas de campo no
concelho de Faro
Construção de fornos solares
Transdisciplinar
GR 230, 510 e 520
Ensino colaborativo
Saúde mental no corpo docente
Avaliação interna de escolas
Supervisão pedagógica
Programação no sistema operativo Android –
Desenvolvimento de APPs de FQ
Ferramentas Google
Noções básicas de primeiros socorros
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Departamento
de Expressões
Dimensão Propostas de intervenção
Curricular
GR 240, 530 e 600
As tecnologias nas Artes Visuais
Técnicas de expressão plástica
O valor da Imagem na Cultura Visual
Transdisciplinar
GR 240, 250, 260,
530, 600, 610 e 620
Relacionamento interpessoal em contexto
educativo
Gestão de conflitos na sala de aula
As tecnologias nas Artes Visuais
Dispositivos móveis e aplicações
Utilização das TIC nas disciplinas de
Expressões
Edição de vídeo – Movie Maker
Edição de imagem
Excel
Departamento
de
Matemática e
Informática
Dimensão Propostas de intervenção
Transdisciplinar
GR 230, 500 e 550
Projeto MILAGE – Criação de vídeos de
resolução de exercícios
Departamento
de Educação
Especial
Dimensão Propostas de intervenção
Transdisciplinar e
Curricular
GR 910
Adequações Curriculares Individuais
Organização e dinâmicas em Unidades de
Apoio Especializado à Multideficiência
Genética
Aprender a aprender: autorregulação e
estratégias de estudo
Educação para a saúde e bem estar em
contexto escolar
Atitudes e valores
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SPO
Dimensão Propostas de intervenção
Curricular
Tutorias Autorregulatórias
Aprendizagem da Matemática:
enquadramento e propostas de
intervenção
Aprendizagem da Leitura e da Escrita:
contextualização e propostas de
intervenção
Bibliotecas
Dimensão Propostas de intervenção
Transdisciplinar Gestão e dinamização da Biblioteca Escolar
Não docentes
Dimensão Propostas de intervenção
Assistentes Técnicas
Lei do trabalho em funções públicas
Código do procedimento administrativo
Bem estar não docente e inteligência
espiritual
Gestão de conflitos
Assistentes
Operacionais
Indisciplina – Relações interpessoais
Trabalho com crianças com NEE
Comunicação interpessoal e assertividade
Noções básicas de TIC
10 - METODOLOGIAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
O Plano de Formação será avaliado anualmente, através de fichas de avaliação / inquéritos
por questionário, acerca da satisfação dos formandos participantes, e, decorrente dessa
avaliação, poderão ser feitos reajustes para garantir o cumprimento dos seus objetivos.
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Compete ao Conselho Pedagógico, acompanhar a execução do Plano de Formação,
produzir e aplicar os instrumentos necessários à avaliação da sua execução, apresentar o
relatório final de avaliação, evidenciando o grau de concretização dos objetivos propostos e
o impacto da formação na melhoria das práticas educativas.
“Só ensina quem aprende e quem aprende, ensina”.
Paulo Freire
Aprovado em 17 de novembro de 2016
O presidente do Conselho Pedagógico
Francisco Manuel Conde Soares